PROFA. MSC. THAYS PERASSOLI BOIKO
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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Professora Msc. THAYS PERASSOLI BOIKO
IV O ENGENHEIRO
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EMENTA:
IV O ENGENHEIRO4.1 ATIVIDADES PROFISSIONAIS4.1.1 Caracterização e exercício das profissões
- A Engenharia e a Sociedade4.1.2 Atribuições profissionais e coordenação de suas atividades4.1.2.1 Atuação quanto à forma de trabalho4.1.2.2 Setores de Atuação4.1.2.3 Atividades ou funções4.2 QUALIDADES DO PROFISSIONAL4.2.1 Conhecimentos Gerais4.2.2 Conhecimentos objetivos4.2.3 Relações humanas
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4.2.4 Experimentação e Medição4.2.5 Comunicação4.2.6 Trabalho em grupo4.2.7 Aperfeiçoamento contínuo4.2.8 Criatividade4.2.9 Ética profissional
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O QUE É SER ENGENHEIRO????
QUAL O JEITO DO ENGENHEIRO??
A VIDA DE ENGENHEIRO É FÁCIL???
VOCÊ JÁ PENSOU NISTO???
http://www.youtube.com/watch?v=WprXJE1fgwc&feature=related
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4.1 ATIVIDADES PROFISSIONAIS
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4.1.1 Caracterização e exercício das profissões – A Engenharia e a Sociedade
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BRASIL. Lei nº 5.194, de 24 dez 1966. Disponível em: <http://www.crea-rs.org.br/fontes2/Contents/ldr/l5194.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2007 às 17 hs 45.
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Característica da profissão de engenheiro:
REALIZAR EMPREENDIMENTOS DE INTERESSE SOCIAL E HUMANO.
a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;
b) meios de locomoção e comunicações;
c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;
d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres;
e) desenvolvimento industrial e agropecuário.
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4.1.2 Atribuições Profissionais e Coordenações das Atividades Desempenhadas por Engenheiros
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BRASIL. Lei nº 5.194, de 24 dez 1966. Disponível em: <http://www.crea-rs.org.br/fontes2/Contents/ldr/l5194.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2007 às 17 hs 45.
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4.1.2.1 Atuação do Engenheiro quanto à forma de
trabalho
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Atuação do Engenheiro quanto àforma de trabalho:
- autônomo;
- empregado;
- empresário (quando contrata pessoas com vínculo trabalhista).
http://www.youtube.com/watch?v=t6Yx8d6k2Kg&feature=related
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Atribuições do Engenheiro enquanto empregado:
- Exercício de cargos;
- Exercício de funções;
- Membro em comissões.
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4.1.2.2 Setores de Atuação – Setores em que os
Engenheiros podem atuar
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Setores em que os Engenheiros podem atuar:
- entidades estatais;
- entidades paraestatais;
- entidades autárquicas;
- entidades de economia mista;
- entidades privadas.
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4.1.2.3 Atividades ou funções que os Engenheiros
podem exercer
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CONFEA. Resolução nº 1010, de 22 ago 2005.Disponível em: <http://normativos.confea.org.br/downloads/1010-05.pdf>. Acesso em: 20 de março de 2009 às 13 hs 47.
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• As atividades são atribuídas aos Engenheiros de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, às profissões regidas pelo Sistema Confea/CREA.
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o EXEMPLO 1 - Atividades atribuídas de forma integral:
“Art. 3º - Compete ao ENGENHEIRO AERONÁUTICO:I. o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º
desta Resolução, referentes a:
- aeronaves, seus sistemas e seus componentes; - máquinas, motores e equipamentos; - instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade; - infra-estrutura aeronáutica; - operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte aéreo; - seus serviços afins e correlatos;”
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o EXEMPLO 2 - Atividades não atribuídas de forma integral:
Art. 6º - Compete ao ENGENHEIRO CARTÓGRAFO ou ao ENGENHEIRO DE GEODÉSIA E TOPOGRAFIA ou ao ENGENHEIRO GEÓGRAFO:
I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos;
elaboração de cartas geográficas; seus serviços afins e correlatos.
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MAS QUAIS SÃO ESTAS ATIVIDADES 1 A 18 DESCRITAS NA RESOLUÇÃO 1010 DE 2005???????????
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• “Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
• Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
• Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
• Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
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• Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
• Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;
• Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
• Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
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• Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
• Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
• Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
• Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
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• Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
• Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
• Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
• Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
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• Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
• Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”
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• “Análise – atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um todo, buscando conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos.
• Arbitragem – atividade que constitui um método alternativo para solucionar conflitos a partir de decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da confiança das partes envolvidas, versados na matéria objeto da controvérsia.
• Assessoria – atividade que envolve a prestação de serviços por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao auxílio técnico para a elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço.
• Assistência – atividade que envolve a prestação de serviços em geral, por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo de atuação profissional, visando suprir necessidades técnicas.
GLOSSÁRIO DAS DEFINIÇÕES DESTAS ATIVIDADES
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• Auditoria – atividade que envolve o exame e a verificação de obediência a condições formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos.
• Avaliação – atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento.
• Coleta de dados – atividade que consiste em reunir, de maneira consistente, dados de interesse para o desempenho de tarefas de estudo, planejamento, pesquisa, desenvolvimento, experimentação, ensaio, e outras afins.
• Condução – atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado por si ou por outros.
• Consultoria – atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame de questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho técnico pertinente, devidamente fundamentado.
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• Controle de qualidade – atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos.
• Coordenação – atividade exercida no sentido de garantir a execução de obra ou serviço segundo determinada ordem e método previamente estabelecidos.
• Desempenho de cargo ou função técnica - atividade exercida de forma continuada, no âmbito da profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de trabalho.
• Desenvolvimento – atividade que leva à consecução de modelos ou protótipos, ou ao aperfeiçoamento de dispositivos, equipamentos, bens ou serviços, a partir de conhecimentos obtidos através da pesquisa científica ou tecnológica.
• Direção – atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na consecução de obra ou serviço.
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• Divulgação técnica – atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo técnico.
• Elaboração de orçamento – atividade realizada com antecedência, que envolve o levantamento de custos, de forma sistematizada, detodos os elementos inerentes à execução de determinado empreendimento.
• Ensaio – atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária de aspectos técnicos e/ou científicos de determinado assunto.
• Ensino – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimento de maneira formal.
• Equipamento – instrumento, máquina ou conjunto de dispositivos operacionais, necessário para a execução de atividade ou operação determinada.
• Especificação – atividade que envolve a fixação das características, condições ou requisitos relativos a materiais, equipamentos, instalações ou técnicas de execução a serem empregados em obra ou serviço técnico.
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• Estudo – atividade que envolve simultaneamente o levantamento, a coleta, a observação, o tratamento e a análise de dados de natureza diversa, necessários ao projeto ou execução de obra ou serviço técnico, ou ao desenvolvimento de métodos ou processos de produção, ou à determinação preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica, econômica ou ambiental.
• Execução – atividade em que o Profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, realiza trabalho técnico ou científico visando àmaterialização do que é previsto nos projetos de um serviço ou obra.
• Execução de desenho técnico – atividade que implica a representação gráfica por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico.
• Experimentação – atividade que consiste em observar manifestações de um determinado fato, processo ou fenômeno, sob condições previamente estabelecidas, coletando dados, e analisando-os com vistas à obtenção de conclusões.
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• Extensão – atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos pela utilização de sistemas informais de aprendizado.
• Fiscalização – atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto e às especificações e prazos estabelecidos.
• Gestão – conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepção, elaboração, projeto, execução, avaliação, implementação, aperfeiçoamento e manutenção de bens e serviços e de seus processos de obtenção.
• Instalação – atividade de dispor ou conectar convenientemente conjunto de dispositivos necessários a determinada obra ou serviço técnico, de conformidade com instruções determinadas.
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• Laudo – peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado, como perito, relata o que observou e apresenta as suas conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou empreendimentos.
• Manutenção – atividade que implica conservar aparelhos, máquinas, equipamentos e instalações em bom estado de conservação e operação.
• Mensuração – atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos de determinado fenômeno, produto, obra ou serviço técnico, num determinado período de tempo.
• Montagem – operação que consiste na reunião de componentes, peças, partes ou produtos, que resulte em dispositivo, produto ou unidade autônoma que venha a tornar-se operacional, preenchendo a sua função.
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• Monitoramento - atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verificar a obediência a condições previamente estabelecidas para a perfeita execução ou operação de obra, serviço, projeto, pesquisa, ou outro qualquer empreendimento.
• Normalização – Ver Padronização.
• Obra – resultado da execução ou operacionalização de projeto ou planejamento elaborado visando à consecução de determinados objetivos.
• Operação – atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcionamento de instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos.
• Orientação técnica – atividade de proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento.
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• Padronização – atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de características ou parâmetros, visando àuniformização de processos ou produtos.
• Parecer técnico – expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado assunto, emitida por especialista.
• Perícia – atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado evento, ou da asserção de direitos, e na qual o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando a emissão de um parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamento de dados, realização de análise ou avaliação de estudos, propostas, projetos, serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem.
• Pesquisa – atividade que envolve investigação minudente, sistemática e metódica para elucidação ou o conhecimento dos aspectos técnicos ou científicos de determinado fato, processo, ou fenômeno.
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• Planejamento – atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, e que explicita os meios disponíveis ou necessários para alcançá-los, num dado prazo.
• Produção técnica especializada – atividade em que o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua qualquer operação industrial ou agropecuária que gere produtos acabados ou semi acabados, isoladamente ou em série.
• Projeto – representação gráfica ou escrita necessária àmaterialização de uma obra ou instalação, realizada através de princípios técnicos e científicos, visando à consecução de um objetivo ou meta, adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade da decisão.
• Reparo – atividade que implica recuperar ou consertar obra, equipamento ou instalação avariada, mantendo suas características originais.
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• Serviço Técnico – desempenho de atividades técnicas no campo profissional.
• Supervisão – atividade de acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano funcional superior, o desempenho dos responsáveis pela execução projetos, obras ou serviços.
• Trabalho Técnico – desempenho de atividades técnicas coordenadas, de caráter físico ou intelectual, necessárias àrealização de qualquer serviço, obra, tarefa, ou empreendimento especializados.
• Treinamento – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de competências, habilidades e destreza, de maneira prática.
• Vistoria – atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o motivaram.”
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4.2 QUALIDADES PROFISSIONAIS NECESSÁRIAS AOS ENGENHEIROS
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• No Parecer CNE/CES 1.362/2001, os relatores afirmam:
“O novo engenheiro deve ser capaz de propor soluções que sejam não apenas tecnicamente corretas, ele deve ter a ambição de considerar os problemas em sua totalidade, em sua inserção numa cadeia de causas e efeitos de múltiplas dimensões.”
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1 Conhecimentos gerais2 Conhecimentos objetivos3 Relações humanas4 Experimentação e Medição5 Comunicação6 Trabalho em grupo7 Aperfeiçoamento contínuo8 Criatividade9 Ética profissional
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4.2.1 Conhecimentos Gerais
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• O ENGENHEIRO PRECISA ENTEDER E COMPREENDER DOS ASPECTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS, POLÍTICOS, AMBIENTAIS, CULTURAIS E RELIGIOSOS que envolvem:
o Economia;
o Administração/Gestão;
o Política;
o Psicologia;
o Cultura;
o Artes;
o Sociologia;
o Desenvolvimento Sustentável;
o Direito (Consumidor, Civil, Trabalhista, Tributário e Internacional);
o Relações Internacionais;
o Comércio Exterior;
o Uso da internet – redes sociais;
o Outros.
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4.2.2 Conhecimentos Objetivos
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• TODO ENGENHEIRO DEVE SABER IDENTIFICAR, INTERPRETAR, MODELAR E SOLUCIONAR PROBLEMAS, utilizando-se dos seguintes conhecimentos objetivos:
o Fundamentos das leis da mecânica;
o Fundamentos das leis da estrutura da matéria;
o Fundamentos das leis do comportamento dos fluidos;
o Fundamentos das leis das ligações químicas;
o Fundamentos das leis da eletricidade;
o Informática: linguagem de programação;
o Outros.
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4.2.3 Relações Humanas
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• TODO ENGENHEIRO DEVE SER CAPAZ DE MANTER BOAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS;
• Os Engenheiros se relacionam com diversos tipos de pessoas, com as mais variadas formações educacionais e mais variados perfis socioeconômicos, tais como seus subordinados, clientes, chefes, pessoas da comunidade, etc;
•Além disso, geralmente, todo Engenheiro gerencia pessoas.
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4.2.4 Experimentação e Medição
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• OS ENGENHEIROS DEVEM SABER USAR EXPERIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO, para:
o Verificação de algum resultado teórico;
o Obtenção de dados;
o Análise do comportamento de sistemas, métodos, programas, etc.
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4.2.4.1 Técnicas estatísticas
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• TODO ENGENHEIRO DEVE DOMINAR O USO DE TÉCNICAS ESTATÍSTICAS;
• Os resultados obtidos em experimentos e medição são processados e interpretados por meio de técnicas estatísticas;
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4.2.5 Comunicação
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• TODO ENGENHEIRO DEVE SABER SE COMUNICAR, nas seguintes formas:
o Escrita: técnica; científica;
o Representação matemática;
o Representação Gráfica;
o Representação tabular;
o Oral: reuniões; debates; seminários; treinamentos; apresentação tipo venda pessoal.
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4.2.5.1 Fluência em língua estrangeira
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• Fluência na leitura, escrita e fala/conversação da língua inglesa, atualmente, é considerada uma qualidade básica e essencial a todo e qualquer Engenheiro;
• O diferencial para os Engenheiros reside hoje na fluência numa terceira língua.
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4.2.6 Trabalho em Grupo
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• TODO ENGENHEIRO DEVE SER CAPAZ DE TRABALHAR EM GRUPOS MULTIDISCIPLINARES COMO MEMBRO E/OU LÍDER;
• O trabalho em grupo é uma tendência atual;
• Grupos multidisciplinares: grupos formados por profissionais de diversas áreas para a solução de problemas.
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4.2.6.1 Liderança
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• TODO ENGENHEIRO PRECISA TER LIDERANÇA;
• Liderança é a capacidade de atuar como gerente de grupos multidisciplinares.
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4.2.7 Aperfeiçoamento contínuo
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• TODO ENGENHEIRO PRECISA TER A HABILIDADE DE SE APERFEIÇOAR CONTINUAMENTE, ou seja, ter a CAPACIDADE DE:
o aprender;
o absorver;
o e até mesmo, desenvolver:
• novas tecnologias;
• e/ou, métodos de gestão;
• e/ou, novas formas de utilizar as tecnologias;
• e/ou novas formas de utilizar métodos de gestão existentes.
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4.2.8 Criatividade
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• TODO ENGENHEIRO DEVE TER CRIATIVIDADE, ou seja, a capacidade de criar, inovar.
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4.2.9 Ética Profissional
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• TODO ENGENHEIRO PRECISA SEGUIR A ÉTICA, ou seja, ter uma postura correta na aplicação de seus conhecimentos técnicos.
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SEMINÁRIO1. Dividir a sala em 9 equipes. Cada equipe fica com uma qualidade profissional;
2. Estas devem preparar um seminário com o tema: “O que deve-se fazer para conseguir obter a qualidade profissional X.”;
3. Cada equipe tem de 8 a 10 minutos para apresentar;
4. As equipes deverão utilizar os seguintes recursos: data show; power point; retroprojetor; transparências; quadro negro ou branco; giz ou caneta para quadro branco; apagador.
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REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
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BAZZO; PEREIRA. Introdução à Engenharia. 5 ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 1997.
BRASIL. Lei nº 5.194, de 24 dez 1966. Disponível em: <http://www.crea-rs.org.br/fontes2/Contents/ldr/l5194.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2007 às 17 hs 45.
CNE/CES. Parecer CNE/CES 1.362/2001 – Homologado: Despacho do Ministro em 22/02/2002: Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de fevereiro de 2002. Seção 1, p. 17. Disponível em: < http://www.nepet.ufsc.br/Diretrizes/Dir_Curr.doc>. Acesso em: 20 de março de 2009 às 15 hs 00.
CONFEA. Resolução nº 218, de 29 jun 1973. Disponível em: <http://www.confea.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1561&pai=8&sid=193>. Acesso em: 10 de maio de 2007 às 17 hs 30.
_____. Resolução nº 1010, de 22 ago 2005. Disponível em: <http://normativos.confea.org.br/downloads/1010-05.pdf>. Acesso em: 20 de março de 2009 às 13 hs 47.
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