IZABEL SADALLA GRISIPINO
Quanta aparência no ser humano!Marionetes de falso sorriso,
Drapeados que escondem o dono,Mas que não iludem, apesar disso.
Se a dor que punge e corrói a alma,Se o câncer da inveja se mostrasse,O desespero, que implora calma,Negaria a placidez da face.
Quanta infelicidade escondidaE felicidade mascarada!
O aroma, que exala da bebida, Inebria a heroína de fachada.
Se o mal da alma, o rosto estampasse,Se o homem se mostrasse por inteiro,
Piedade, então ele nos causasse, Por só ter alegria de letreiro!
Autora:Izabel Sadalla GrispinoFormatação:Francisco Graciano Grispino