ÁREAS DE ATUAÇÃOSENAC EM JUNDIAÍ
João Gama Godoy Técnico de Segurança do
TrabalhoSenac - 2009
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RISCOS NA SILVICULTURA
RISCOS NA SILVICULTURADEFINIÇÕES
• É a ciência que trata do cultivo de florestas.
• é a ciência dedicada ao estudo dos métodos naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos florestais com vistas a satisfazer as necessidades do mercado e, ao mesmo tempo, é aplicação desse estudo para a manutenção, o aproveitamento e o uso racional das florestas.
RISCOS NA SILVICULTURA
• As florestas cultivadas podem ser plantadas ou nativas.
• A silvicultura de florestas nativas abrange:– tratamentos de transformação,– manutenção,– colheita e– regeneração (natural ou artificial).
RISCOS NA SILVICULTURA
• A silvicultura de florestas plantadas abrange:– produção de sementes ou de clones,– produção de mudas, – preparo de terreno, – plantio, – manutenção, – colheita, – condução de brotação (quando for talhadia) e – renovação dos povoamentos (reforma).
RISCOS NA SILVICULTURA
• A silvicultura brasileira pode ser considerada uma das mais ricas em todo o planeta, tendo em vista a biodiversidade encontrada, as variações dos fatores edafo-climáticos e a boa adaptação de materiais genéticos introduzidos.
• EDAFO=SOLO
RISCOS NA SILVICULTURA
• Entretanto, todas estas vantagens podem também se manifestar como verdadeiras armadilhas, quando o conjunto destes fatores não são devidamente analisados na tomada de decisão.
RISCOS NA SILVICULTURA
• No Brasil, onde a variação climática é muito grande, uma das tarefas mais difíceis é a escolha do gênero e da espécie a serem cultivados.
RISCOS NA SILVICULTURA
• Etapas da Silvicultura:• Definição do Material Genético • Produção de Mudas • Preparo da Área • Controle de Formigas • Preparo do Solo • Plantio• Tratos Culturais
RISCOS NA SILVICULTURA
EQUIPAMENTOS PERIGOSOS• Roçadora movida a gasolina:• a) o protetor da lâmina não tenha imperfeições e que esteja
bem preso, na devida posição;
• b) a lâmina esteja corretamente fixada, afiada e sem falhas e que a porca que prende a lâmina esteja bem apertada;
• c) a posição da serra é a mais adequada para a operação que esteja se efetuando;
• d) a empunhadura permite trabalhar comodamente, o peso é dividido igualmente nos dois ombros e a lâmina é bem colocada diante do corpo do operário;
• e) a lâmina não se move quando o motor está em baixa rotação.
RISCOS NA SILVICULTURAMOTO SERRAS
• As moto serras deveriam ser projetadas e fabricadas de acordo com os seguintes requisitos:
• a) uma empunhadura para cada mão quando se usam luvas;
• b) um interruptor que possa ser manuseado com a mão direita, no acelerador, mesmo no caso de uso de luvas
RISCOS NA SILVICULTURA
• c) uma trava de acelerador que impeça que a motosserra funcione bruscamente devido à necessidade de as duas alavancas serem pressionadas ao mesmo tempo;
• d) um protetor na empunhadura traseira para a mão direita;
• e) um sistema antivibratório com amortecedores de borracha entre o bloco de motor e as empunhaduras;
RISCOS NA SILVICULTURA
• f) um freio de corrente que seja ativado pelo protetor da empunhadura dianteira e por meio de um mecanismo não manual nos casos de rebote;
• g) um agarrador de corrente;• h) uma barra dentada que permita que
a serra seja apoiada firmemente na tora durante o corte de traçamento;
RISCOS NA SILVICULTURA
• i) um protetor da empunhadura dianteira para proteger a mão esquerda da corrente;
• j) uma capa para a corrente com objetivo de evitar lesões durante o transporte.
RISCOS NA SILVICULTURADerrubada de árvores
enganchadas• Ao derrubar árvores que estejam enganchadas, não
se deveria (como se indica nas figuras 7a e 7b):• a) trabalhar debaixo da árvore enganchada;• b) cortar a árvore que a esteja sustentando;• c) subir na árvore enganchada;• d) fazer cortes na base da árvore enganchada, a não
ser nos• casos em que o diâmetro da base seja inferior a 20
cm;• e) derrubar ou cortar outra árvore em cima da árvore
enganchada.
RISCOS NA SILVICULTURA
• Para eliminar, em condições de segurança, as árvores enganchadas, um dos seguintes métodos deveria ser utilizado (ver a figura 8):
• a) cortar desigualmente a dobradiça para deixar um apoio, girando a árvore enganchada com ganchos ou um cabo do tamanho e da resistência necessários para separar a sua copa da árvore na qual está enganchada de modo que possa deslizar ao longo de seu tronco;
• b) afastar a árvore enganchada da direção da inclinação com uma vara bastante sólida ou outro tipo de alavanca até que a árvore caia em terra;
RISCOS NA SILVICULTURA
Extração com forwarder• Agente de Cargas ou forwarder:• Principais cuidados:• A garra não deveria ser operada quando uma
parte da máquina estiver a menos de 15 metros da rede elétrica;
• Ao carregar em um terreno inclinado, a máquina deveria estar parada no sentido do declive, morro acima ou morro abaixo.
RISCOS NA SILVICULTURAExtração com cabo aéreo
• O sistema de cabo aéreo deve ter cabos e elementos que se ajustem às recomendações do fabricante e estar em boas condições de uso.
• Não deve ser realizada nenhuma outra operação a uma distância de 20 metros do cabo aéreo enquanto os cabos do guincho estiverem em movimento.
• Extração com helicóptero• Antes de começar as operações, o
piloto e o pessoal de terra deveriam falar da segurança com todos os membros da equipe de trabalho para expor-lhes os riscos inerentes às atividades realizadas com um helicóptero.
RISCOS NA SILVICULTURA
• O helicóptero não deveria voar diretamente sobre os trabalhadores ou sobre áreas habitadas ao transportar uma carga de toras ou qualquer outra carga suspensa.
RISCOS NA SILVICULTURA
Extração com helicóptero
RISCOS NA SILVICULTURA
• Os pilotos deveriam seguir rigorosamente em todo momento as instruções do pessoal em terra, por rádio e/ou sinais manuais, quando os dirigem para a área de carga e de liberação da carga.
Extração com helicóptero
RISCOS NA SILVICULTURA
• Durante as operações de vôo, somente deveria efetuar-se na plataforma de descarga o trabalho estritamente necessário, por exemplo,o desprendimento dos estropos e o posicionamento seguro das toras. Quando não for possível soltá-los com segurança, os estropos deveriam ser deixados nos seus locais.
Extração com helicóptero
RISCOS NA SILVICULTURA
Transporte Hidroviário Natural:• Este tipo de transporte é realizado em
canais fluviais naturais (rios ou conjunto de rios cuja profundidade e largura possibilitam o tráfego de balsas, barco e navios, bem como em jangadas formadas pelas próprias toras a serem transportadas e puxadas por um rebocador.
TRANSPORTE FLORESTAL
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
• Vantagens do sistema:• - não há a necessidade de aquisição de
equipamentos onerosos;• - o empilhamento, a seleção e o
carregamento são atividades relativamente simples;
• - o transporte é realizado em grande quantidade e com pequeno investimento.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
• Desvantagens do sistema:• - nem todas as espécies são possíveis
de serem transportadas;• - existe a dependência da estação do
ano (época de chuvas);• - é necessária a construção de estradas
até a barranca do rio;• - ocorrem perdas de madeira.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Hidroviário Artificial• Vantagens do sistema:• - o baixo custo de transporte;• - o método apresenta instalação
simples;• - não necessita utilizar grandes pátios;• - este independe das condições
topográficas, climáticas, etc.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
• Desvantagens do sistema:• - exige grande quantidade de madeira
para ser viável;• - requer um elevado investimento
inicial.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Ferroviário• Este tipo de transporte normalmente é
utilizado para transporte de grandes quantidades de carga em grandes distâncias.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
• Vantagens do sistema:• - ocupa pouco espaço da área
produtiva;• - há grande capacidade de transporte;• - transporta grande diversidade de
materiais.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
• Desvantagens do sistema:• - imobilidade da estrada de ferro;• - transporte interrompido (pré-
transporte até a estação de carregamento);
• - altos custos fixos, pois a viabilidade fortemente dependente do volume transportado.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTALTransporte por Teleféricos
• No Brasil a retirada de madeira em regiões montanhosas ainda é feita basicamente através da utilização de equipamentos não adequados o que acarreta em alto custo operacional e baixa produtividade.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTALTransporte por Teleféricos
• Vantagens do sistema:• - não depende das condições
meteorológicas;• - utilização da gravidade;• - existe a mobilidade no uso de máquinas
móveis;• - há pequeno atrito e pouco gasto de energia;• - o investimento relativamente baixo em
longo prazo.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTALTransporte por Teleféricos
• Desvantagens do sistema:• - o transporte é interrompido com a
necessidade de grande força de empilhamento;
• - capacidade de transporte relativamente baixa por unidade de tempo;
• - altos custos relativos à mão-de-obra, que deve ser especializada;
• - altos custos fixos para montagem e desmontagem.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTALTransporte por Teleféricos
Teleférico utilizado na extração e no transporte florestal
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Aeroviário• Nas regiões ou nos sistemas de
manejo onde o tráfego não justifica a construção de rodovias, ferrovias ou dutovias, o transporte aéreo pode ser uma opção, desde que o produto florestal pague o elevado custo deste tipo de transporte.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Aeroviário• Vantagens do sistema:• - habilidade para a movimentação de cargas
verticalmente;• - facilidade na colocação da carga ou gancho
de maneira precisa;• - ciclos rápidos;• - capacidade de vôo com ventos de até 90
Km/h;• - facilidade de pouso ou aguardo em caso de
visibilidade reduzida ou tempestades.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Aeroviário• Desvantagens do sistema:• - elevado custo de investimento;• - elevado custo operacional.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Este é o meio de transporte
predominante no país e, atualmente 65% do transporte de madeira é realizado por meio de rodovias.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Vantagens do sistema:• - baixo investimento inicial;• - garantia de abastecimento da
fábrica;• - rapidez no transporte;
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• - versatilidade transporta diversos
tipos de carga;• - mobilidade a carga vai para
qualquer lugar;• - reduz o tempo e o custo de carga
e descarga transporte direto na floresta;
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• - possui grande facilidade no
contrato de pessoal para o serviço.• - possibilidade de escolha de rotas
e diferentes capacidades de cargas.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Desvantagens do sistema:• - depreciação rápida dos veículos;• -pouca segurança risco de
acidentes na atividade e durante o trajeto até a fábrica;
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• - pouca utilização integral da
capacidade instalada;• - necessita ter uma rede viária
florestal compatível;• - está sujeito a intempéries;
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• - está sujeito à Legislação Lei da
Balança;• - o custo da atividade é o mais caro na
colheita de madeira;• - o custo de manutenção é mais caro
(quebras, pneus furados, etc.);
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal
Veículo utilizado no transporte florestal rodoviário
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Veículos Utilizados
no Transporte Florestal
• Caminhão
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Reboque• É um veículo de
dois ou mais eixos, que é tracionado por um veículo automotor.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Semi-reboque• É um veículo de um
ou mais eixos, localizados na parte traseira, que se move articulado e apoiado em uma unidade tratora.
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Transporte Rodoviário Florestal• Veículo articulado• Também denominado de carreta. É
composto por uma unidade tratora e um semi-reboque.
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Transporte Rodoviário Florestal• Veículo conjugado• É um veículo composto de duas ou
mais unidades, sendo a primeira uma unidade tratora e as outras podem ser compostas por reboques ou semi-reboques.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Biminhão• Também denominado de Romeu e
Julieta. Este conjunto é composto por uma unidade tratora e um ou mais reboques ou semi-reboques. É a combinação de um caminhão + um reboque.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Bitrem• É a combinação de um cavalo
mecânico + dois semi-reboques.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Tritrem• É a combinação de um cavalo
mecânico + três semi-reboques.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Rodotrem• É a combinação de um cavalo
mecânico + um semi-reboque + um reboque.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal• Treminhão• É a combinação de um caminhão +
dois reboques.
RISCOS NA SILVICULTURATRANSPORTE FLORESTAL
Transporte Rodoviário Florestal
Tipos de caminhões e formas de carroceria