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Amadora, Loures e Odivelasa
Jornal Regional | Diretor: José Vaz | Mensal | Preço: 0.01€
ribuna de Loures
Ano XVII - N.º 283 - 22 de julho de 2014
Em mês de comemorações, estivemos à conversa com Bernardino Soares
Concelho de Loures festeja o128º aniversário
pág.8 e 9
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A Cuidar dos seus olhos
Amadora
IProjeto Orquestra Geração integra crianças e jovens provenientes de zonas socialmente complicadas
pág.10 pág.13
Loures
A Fábrica de Papel da Abelheira, um pedaço de história perdido nas margens do rio Trancão
pág.3
Amadora, Loures e Odivelas
Em período critico para incêndios, os municípios disponilizam medidas preventivas para evitar fogos.
2 Tribuna 22 de julho de 2014
Editorial
Nesta edição, publicamos algumas noticias e entrevistas que refletem o
empreendorismo de cidadãos e instituições que têm como objetivo o bem
comum e a atividade cultural e social das comunidades onde estão inse-
ridos.
Em primeiro lugar destacaria o trabalho das corporações de bombeiros
que neste período de verão, em que os incêndios acidentais ou criminosos
crescem de forma abrupta, vêm o seu trabalho prolongar-se por horas e
dias intermináveis, percorrendo por vezes centenas de quilómetros para
longe de suas casas, pondo em risco a própria vida que por vezes é ceifa-
da de forma incompreensível como tem acontecido nos últimos anos. Um
bem haja a todos estes homens e mulheres que tem como lema “Vida por
Vida”.
Não podia também deixar de destacar o projeto Orquestra Geração que
se iniciou no concelho da Amadora e graças ao seu sucesso se expandiu
aos concelhos de Loures, Lisboa, Vila Franca de Xira, Sintra, entre outros. Di-
rigido a jovens entre os seis e os dezoito anos, promove o ensino de vários
instrumentos musicais, ajudando a combater o insucesso e o abandono es-
colar entre as crianças e jovens provenientes das zonas socialmente mais
problemáticas.
Quero aqui saudar a comemoração do centenário dos Recreios da Ama-
dora cuja atividade tem trazido àquela instituição, hoje espaço municipal,
diversas expressões artísticas e que este ano vai acolher vários artistas e
iniciativas abertas a toda a população.
Saliento ainda o trabalho desenvolvido por um jovem casal, que conseguiu
com imaginação e muito empenho, pôr, literalmente, a correr centenas de
seguidores da internet, com o projeto “Correr Lisboa”. Este casal, residente
na Amadora, desenvolveu aquilo que inicialmente seria um hobbie para
quem fazia corridas ou caminhadas sem companhia, numa iniciativa que
hoje junta centenas de “atletas” em diversas zonas de Lisboa e do país,
promovendo o convívio e o bem-estar dos seus seguidores.
Por último quero realçar 128º aniversário de Loures que decorre na sede
do concelho com diversas iniciativas institucionais, culturais, musicais e gas-
tronómicas e ao qual nos quisemos associar com a entrevista ao presi-
dente da câmara, Bernardino Soares, publicada nesta edição. No âmbito
destas comemorações, quero salientar o Festival do Caracol Saloio que vai
na sua 15ª edição, e que todos os anos traz a Loures milhares de visitantes
para degustar aquele petisco que ali é apresentado com novos sabores.
Poderia realçar outras iniciativas no âmbito dos aniversários da cidade de
Odivelas, de Frielas, da Cooperativa Musical de Sacavém, do G.D. Águias
de Camarate, do CRPI da Póvoa de Santo Adrião, da Sociedade Recreativa
Catujalense mas pareceu-me mais importante destacar alguns casos de
pessoas e instituições que movendo vontades se destacam nesta edição
pelo alcance social e cultural que o seu trabalho atinge.
A todos os nossos leitores e colaboradores um desejo de Boas Férias.
bOnS ExEmPlOS
EdiTOr: EDITRIBUNA - PUBLICAÇÕES E EDIÇÕES, UNIPESSOAL Lda. N. Cont. 510
122 825 MOrAdA: Lg. Engenheiro Armando Bandeira Vaz, n.º 3, 1º ANDAR, 2680-103
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N.º registo no iCS: 120769depósito Legal Nº 105904/96
Ficha Técnica
Tiragem deste número: 15.000
por José Vaz
Este ano, as comemorações do 128º aniversário do concelho vão andar pelas ruas do concelho durante três dias.
O concelho de Loures foi criado em 1886,
por Decreto Real de 26 de julho.
Era então constituído por freguesias, que
tinham anteriormente pertencido aos, en-
tretanto extintos, concelhos dos Olivais e
de Belém. A área que forma o concelho
esteve desde sempre ligada à evolução da
cidade de Lisboa e do seu termo. A fertili-
dade das terras, a abundância das águas e
a pureza dos ares do campo deram corpo
a esta região saloia que, desde D. Afonso
Henriques até ao reinado de D. Maria II, se
englobou no termo da cidade de Lisboa.
É por isso natural que muitos monarcas e
nobres elegessem estas terras como locais
de lazer, de descanso e de fuga às doenças
e pestes, como testemunham as inúmeras
quintas aqui existentes.
As características culturais desta região re-
sultam da prolongada ocupação muçulma-
na e da progressiva miscigenação entre as
várias etnias e religiões, de que nasceram
os moçárabes, que ao longo dos tempos
preservaram traços culturais próprios.
Em 1886, e dada a crescente importância
económica do território, Loures passa a
concelho (constituído por freguesias que
pertenciam aos, entretanto extintos, con-
celhos dos Olivais e de Belém).
Desde essa data, passaram-se 128 anos e
hoje Loures é um dos concelhos mais po-
voados do país e com uma grande impor-
tância no panorama nacional. Para come-
morar este aniversário, durante três dias,
25, 26 e 27 de julho, Loures vai celebrar
esta data com animação, música, exposi-
ções e atividades desportivas.
A apresentação da obra de restauro do
Comemorações dos 128 anos de Loures
Festejar Louresatualidade
Loures
Monumento aos Combatentes do Conce-
lho de Loures mortos na Grande Guerra,
no dia 25 de julho, às 17h30, nos Paços
do Concelho, vai abrir a programa de ati-
vidades, que decorrem em vários locais ao
longo da Rua da República, desde o Jardim
Major Rosa Bastos até ao Pavilhão Paz e
Amizade.
Tribuna 322 de julho de 2014
Em período crítico para incêndios, Câmaras Municipais disponibilizam
medidas de prevenção
A portaria do Ministério de Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Ordenamento
do Território define anualmente aquele
que será o período crítico para fogos flo-
restais, conhecido também como a Fase
de Charlie. Este ano compreende a altura
entre 1 de junho e 30 de setembro. Esta
é uma altura durante a qual vigoram
medidas e ações especiais de preven-
ção contra os incêndios, uma vez que
as condições meteorológicas acarretam
cuidados especiais. Perante este cenário
é imperativo que também as Câmaras
Municipais se disponibilizem no sentido
de precaverem os acidentes florestais.
Amadora: A proteção Civil da Amadora em conjun-
to com a câmara municipal elabora um
programa anual de sensibilização junto
dos mais novos. O programa de infor-
mação e sensibilização para a redução
do risco de desastre do município da
Amadora” começou desde de outubro
junto dos mais novos, nas escolas. “Se
as crianças crescerem informadas dos
perigos, serão adultos mais responsáveis
e ativos na prevenção de acidentes”,
afirma Luís Carvalho, comandante ope-
racional da Proteção Civil da Amadora.
Este concelho não dispõe de uma área
florestal de grande dimensão, no en-
tanto, durante o mês de maio, o serviço
municipal de Proteção Civil, com o apoio
da Divisão de Equipamentos Mecânicos,
procedeu à limpeza do espaço florestal
da Quinta da Fonte Santa e Fonte das
Avencas. Os trabalhos consistiram no
desbaste, desramação, limpeza de mato
e reposição de caminhos florestais, com
o objetivo de impedir a propagação do
fogo e inflamabilidade dos combustí-
veis.
Loures: Por ser o município com a maior área
florestal, Loures dispõe do Posto de Vigia
do Cabeço de Montachique que sofreu
obras de manutenção e que está ope-
racional desde o dia 1 de junho até ao
dia 30 de setembro. Para fazer frente às
chamas dispõe também de 2 equipas de
sapadores florestais que desempenham
um papel importante quer na dissuasão
quer na sensibilização dos acidentes
florestais. A proteção civil de Loures
em conjunto com a câmara municipal
procedeu à limpeza e manutenção das
vias integradas na rede de área florestal
no sistema de defesa da floresta contra
incêndios. Este concelho conta ainda
com 5 reservatórios de água, situados
em pontos estratégicos, para o abaste-
cimento, principalmente dos meios aé-
reos mas também dos meios terrestres.
Para além disto foram distribuídos folhe-
tos à população para assim esclarecer e
prevenir contra os acidentes florestais.
“Há sempre um trabalho feito durante
Corporações em Alerta
Já começou o combate às chamasatualidade
todo o ano. Durante o inverno previne-
-se o verão e durante o verão previne-se
o Inverno” conclui Fernando Gouveia do
departamento de comunicação da Câma-
ra Municipal de Loures.
Odivelas: No combate às chamas a Câmara Mu-
nicipal de Odivelas em cooperação com
as Juntas de Freguesia têm procedido à
limpeza de terrenos, em particular junto
a aglomerados populacionais e à rede
viária.
As faixas de gestão de combustível da
rede viária foram também limpas pe-
las entidades competentes (Estradas de
Portugal, BRISA) bem como as linhas de
transporte de energia (REN, EDP). Assim
como se tem verificado em anos ante-
riores, foi publicado um edital sobre as
medidas de prevenção de fogos flores-
tais. Junto da população, “Foi distribuído
um folheto informativo e recentemente
foi divulgado através do site da câmara
municipal um vídeo produzido pela ICNF
(Instituto da Conservação da Natureza e
das Florestas) no âmbito da campanha
“Portugal sem fogos depende de todos”
para sensibilização da população” garan-
te o gabinete de comunicação da CM de
Odivelas.
Fumar, fazer lume ou realizar fogueiras para recreio ou lazer;
Fazer queimas ou queimadas;
Queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração;
Lançar foguetes e balões de mecha acesa;
Fumigar ou desinfetar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dis-
positivos de retenção de faúlhas;
A circulação de tratores, máquinas e veículos de transporte de pesados que não possuam
extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape
ou chaminés.
Durante o PeríoDo CrítiCo nos esPaços FLorestais e agríCoLas não é PermitiDo:
Quando fizer piqueniques em espaços florestais leve comida já confecionada e faça re-
feições que não necessitem ser aquecidas. Deposite o lixo nos contentores e papeleiras
e adote sempre normas de conduta preventivas;
Não deite fósforos ou cigarros para o chão;
As fogueiras só podem ser feitas em locais próprios para o efeito e com cuidados es-
peciais, como manter por perto um recipiente com água, vigiar atentamente o lume,
apagar bem com água e terra, nunca fazer fogueiras em dias muito ventosos.
CuiDaDos a ter:
ContaCtos úteis:Contacto das corporações de bombeiros:Amadora: 21 498 1100 | Loures: 219 839 999 | Odivelas: 21 934 82 90Número nacional de emergência – 112SOS 24 horas SMPC – 924 486 966 / N.o verde – 800 966 112Intoxicações e envenenamentos – 808 250 143Saúde 24 – 808 242 424 O risco de incêndio florestal diário, pode ser consultado no site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (www.ipma.pt).
PUB
AGÊNCIA FUNERÁRIA DE LOURES, LDA.ALCINDO MANUEL DE ALMEIDA
Escritório: Rua da República, 63-A • 2670-473 • Tel: 219 832 023Residência: Rua Arnaldo Jesus Gomes n.º 4 • 2670-413 Loures • Tel: 219 835 534
www.funerariadeloures.pt • e-mail: [email protected]
FunERáRia dE BucElas Rua Infante Dom Henriques, n.º 10 - 2670 - BucelasTel: 219 694 533 • www.funerariadebucelas.pt • e-mail: [email protected]
Filial Em santo antónio dE cavalEiRosRua Comandante Sacadura Cabral, N.º 5 B - Bairro Flamenga2660-325 S. António dos Cavaleiros • Tel: 219 887 118
FUNERAIS TRANSLADAÇÕES
CREMAÇÕESserviço Permanente: 919 317 250
Tel: 219 830 665 • Fax: 219 838 126 • Telm: 917 234 636
Amadora
Condenados por raptoForam condenados, no passado dia 18 de julho, os autores de rapto na Amadora que ocorreu a 10 de agosto de 2013. O Juízo de Grande Instância Crimi-nal condenou, a penas que variam entre os quatro e os seis anos de prisão, os três arguidos acusados do rapto de um cidadão. Segundo informação da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), ficou provado que os arguidos, tinham na sua intenção obter um resgate dos fami-liares da vítima, tendo-a sequestrado nas traseiras do Centro Comercial Babilónia, na paragem de au-tocarros, no decorrer do dia. Tendo levado a vítima para o rés-do-chão de um prédio em Massamá, onde a mantiveram em clausura, sujeitando-a a ameaças e agressões físicas durante três dias. A ví-tima acabou por ser libertada, sem que os raptores tivessem cobrado o resgate (8.900 euros), depois de uma promessa de entrega parcial daquele valor e de posterior pagamento do restante.
4 Tribuna 22 de julho de 2014
Parece que chegou o verão... será??
A temperatura não aumentou por aí além, o trânsito não diminui, as escolas permanecem abertas, as pessoas não vão de férias, o Pau-lo Portas ainda não se depilou e o Benfica perdeu com o Sporting. Deste período a que alguns dão o nome de silly season, só conse-guem preservar-se os festivais de verão - que, ainda assim, têm sido tão frios como o tempo, na qualida-de dos artistas e na quantidade dos participantes - e os disparates que derivam da dilatação da estupidez de alguns habituais protagonistas desta época.
O termómetro político está algures entre a neblina londrina (com os dis-lates de David Cameron, a propósito da eleição do novo Presidente da Comissão Europeia e a inutilidade de o cabelo do príncipe George, filho de William e Kate Middleton, ter sido eleito o mais bonito, de acordo com o “Female First”); o fim de tarde da linha de Cascais (onde nasceu Ricardo Salgado, há 70 anos - e também eu, por sinal... há menos tempo... -) e onde a Brisa É Suave; e o frio siberiano, em cujos arredores explodiu algo impensável, na me-dida da possível eclosão de uma tensão - arredada há anos - que nos deixou no limbo de um tercei-ro grande conflito mundial, durante mais de 40 anos, até à queda do Muro de Berlim.
Em Berlim (e arredores), a tempe-ratura aumentou, quiçá motivada pelo calor tropical de terras de Vera Cruz, de onde a Mannschaft trou-xe o cetro de campeã do mundo, “roubado” às Pampas dos orgulho-sos representantes de emblemas clubísticos lusitanos. E, porque, reis do mundo do futebol, continuam a governar, a seu bel prazer, os des-tinos da Europa (a menos que ain-da haja ingénuos que achem que Jean-Claude Juncker, o apagado ex-primeiro ministro luxemburguês, chegou a Presidente da Comissão Europeia por ser louro).
Regressando aqui ao nosso canti-nho, à beira mar plantado, a única coisa que eu queria que este verão nos trouxesse, não era calor, mas sim um destino - e não são os tró-picos -. Que, tal como a mão invi-sível de Adam Smith, alguém nos guiasse o caminho e que, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse nacio-nal (está bem de ver que assim é), a interação dos indivíduos pudesse resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma “mão invi-sível” que nos orientasse.
Como é bem de ver, o meu termó-metro está estragado ou, então, pa-deço de uma febre delirante.
Boas férias!
O Festival do Caracol Saloio abriu portas, dia 10, e mais uma vez a população aderiu em força para
degustar este petisco.TErmómETrO
15ª edição do Festival do Caracol Saloio
Cidade recebe Caracolatualidade
Loures
Loures
Loures Fashion Design castingA Câmara de Loures está à procura de jovens, entre os 16 e os 30 anos, rapazes e ra-
parigas, para um casting de moda que vai realizar-se já dia 24 de julho, no Pavilhão
Paz e Amizade. Os escolhidos irão desfilar, em setembro, no Loures Fashion Design.
O casting vai realizar-se entre as 14h00 e as 17h00, com o objetivo de selecionar os
“modelos” que irão desfilar no Loures Fashion Design.
Este evento, promovido pela Câmara de Loures, terá o seu ponto alto no dia 20 de
setembro, no largo Monumental, em Santo Antão do Tojal, dedicado à modernidade
e à tradição.
Dividido em duas fases, o Loures Fashion Design, irá contar com um desfile em traje
saloio, evocativo da cultura e tradições no concelho de Loures, e um outro em traje
moderno, onde estarão presentes as tendências atuais da moda.
Se os trajes saloios serão, em grande parte, cedidos por um rancho folclórico do
Concelho, as propostas modernas que irão ser apresentadas durante o desfile terão
a marca da ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação, bem como dos alunos
do curso de Design de Moda e Inovação, futuros jovens criadores.
Amadora
grávidas chegam com fome à maternidade
Segundo denúncia por parte do serviço de urgência do Hospital Amadora-Sintra, há grá-
vidas a chegarem com fome ao serviço de urgências e bebés que não recebem alta
porque as famílias não têm condições para os acolher.
É uma realidade que ganhou força no último ano e que revolta quem atende os utentes.
Segundo informações da urgência da maternidade, nos últimos dois anos, aumentou
de forma significativa o número de pessoas que estão a passar fome. Existem grávidas,
bébes, crianças e idosos que estão a deixar de comer porque a alimentação deixou de
ser uma prioridade para muitas famílias afetadas pela crise.
As parturientes e recém nascidos só têm alta, depois de alguns dias internados para que
desta forma possam ser alimentados.
Na abertura ao público as dez tasquinhas
que, todos os anos, brindam os aprecia-
dores com novas especialidades, já es-
tavam a postos e não foi preciso esperar
muito para começarem a ser servidos os
primeiros pratos de caracol.
Mas como nem só de caracol vive esta
festa, os visitantes poderão ainda apre-
ciar um pouco do artesanato da região,
nos cerca de cinquenta stands de arte-
sãos que se associaram a este festival da
cultura saloia.
A Associação Nossa Senhora dos Anjos,
de Camarate, também quis participar e,
por isso, irá assegurar a dinamização do
espaço infantil, onde os mais novos po-
derão realizar trabalhos de pintura e de-
senho ou disfrutar dos insufláveis.
Bernardino Soares, presidente da Câmara
Municipal de Loures, acompanhado por
Fernanda Santos, presidente da Assem-
bleia Municipal, e pelos vereadores Maria
Eugénia Coelho, Tiago Matias, Fernando
Costa e Nuno Botelho, fizeram questão de
estar presentes na abertura deste even-
to e cumprimentar, pessoalmente, todos
aqueles que, durante as próximas duas
semanas, irão receber os milhares de vi-
sitantes que todos os anos se deslocam a
Loures por esta ocasião.
Marcaram ainda presença os presidentes
da Junta de Freguesia de Bucelas, Élio
Matias, da União de Freguesias de Santo
Antão e São Julião do Tojal, João Florindo
e Domingos Ivo, secretário da Junta de
Freguesia de Loures.
O Festival decorre até 27 de julho, de se-
gunda a sexta-feira, das 17h às 24h, e aos
fins de semana, das 16h às 24h, junto ao
Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.
Com os anos, o festival tem vindo a ga-
nhar importância na região sendo já uma
Amadora
alfornelos já tem Centro social e Paroquial
No passado dia 14 de julho foi inaugurado o Centro Paroquial de Alfornelos. A cerimó-
nia contou com a presença de D.Manuel Clemente, Cardeal Patriarca de Lisboa, a pre-
sidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares, acompanhada pelo executivo municipal
e pelo presidente da Assembleia Municipal.
A edil visitou o centro, cujas infraestruturas foram agora concluídas e há muito ambi-
cionadas pelos seus utentes. O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e o
pároco Sidónio Peixe, inauguraram as infraestruturas, no qual se destaca o seu auditó-
rio, dois gabinetes de acolhimento, e seis salas para catequese.
Recorde-se que a bênção da primeira Pedra deste edifício efetuou-se no dia 18 de Maio
de 2003, tendo sido iniciada a sua construção em Outubro de 2007. A obra foi progra-
mada para ser executada em três fases. A 1ª fase incluiu os trabalhos referentes a Mo-
vimentação de Terras, Fundações, Estruturas, Alvenarias e infraestruturas enterradas
de todo o edifício. A 2ª fase contemplou os Acabamentos Exteriores de todo o edifício,
os Acabamentos Interiores da Igreja e das Capelas Mortuárias e os Arranjos Exteriores
e a 3ª fase abrange todos os acabamentos Interiores do Centro Paroquial e da Resi-
dência, cuja conclusão, devido à falta de verbas, teve de ser adiada para mais tarde.
por nuno campilho
TRIBUNA DE HONRA
referência em Loures. No ano passado fo-
ram consumidos cerca de 85.000 caracóis
o que equivale a 18.000 quilos de cara-
cóis e para acompanhar os ditos bebe-
ram-se 39.000 litros de bebidas, tendo-se
registado um aumento de quase 20% nas
vendas, em relação a 2012.
Se é um amante deste petisco, este fes-
tival é para si. Aqui vai encontrar caracóis
para todos os gostos. Além dos tradicio-
nais caracóis, há especialidades que vão
desde os rissóis de caracol até ao paté
de caracol e bacalhau com caracoleta à
moda do chefe, entre outros.
Odivelas
Plasticina criativa na Casa da JuventudeA Casa da Juventude está a ser palco de di-versos workshops de plasticina durante este mês de julho. As atividades decorrem entre as 11h00 e as 12h00 para crianças dos 4 aos 10 anos, tendo um custo de quatro euros (pagos à formadora no dia do workshop).O objetivo é despertar o gosto, a criatividade e estimular o desenvolvimento cognitivo das crianças, através de atividades diversas com massa de modelagem que salta, seca ao ar e, através da qual, as cores misturam-se.Os workshops começaram no dia 2 de julho e em cada dia, há um tema diferente e os pró-
ximos serão nos dias 23, 25, 28 e 30 de julho.
Tribuna 522 de julho de 2014
A Câmara Municipal de Odivelas inaugura, no próximo dia 25 de julho, pelas 15h00, a
Incubadora Start InOdivelas, na Rua Comandante Sacadura Cabral, lote 31 e 32, subca-
ve, letra “E”e “B”, Ramada (antiga USF). A Incubadora que tem como objetivo apoiar e
fomentar a criação de microempresas, proporciona as condições necessárias para que
as empresas incubadas possam preparar-se e fortalecer-se para o mercado e superar
as barreiras existentes nos primeiros anos da sua atuação, a custos de instalação bas-
tante reduzidos e num ambiente onde possam prosperar.
O lançamento desta incubadora permite apoiar os empreendedores no processo de
crescimento sustentado de ideias de negócio e empresas contribuindo para o desen-
volvimento e rejuvenescimento do tecido empresarial do Município de Odivelas. A
Start In Odivelas estará de portas abertas de 2ª a 6ª feiradas 9h00 às 12h30 e das
14h00 às 17h30 e destina-se a pessoas singulares ou coletivas.
Mais empreendorismo
start in odivelas
PUB
Odivelas
simas assinam aCeeP
Amadora
Decorreu no dia 7 de julho, a assinatura
do Acordo de Entidade Empregadora Pú-
blica (ACEEP) entre os SIMAS de Oeiras e
Amadora (SIMAS) e os representantes do
SINTAP – Sindicato dos Trabalhadores da
Administração Pública e de Entidades com
Fins Públicos e os representantes do STAL
- Sindicato Nacional dos Trabalhadores da
Administração Local e Regional, Empresas
Públicas, Concessionárias e Afins.
A cerimónia de assinatura contou com a
presença de Carla Tavares, presidente da
Câmara Municipal da Amadora e presiden-
te do Conselho de Administração, Paulo
Vistas, presidente da Câmara Municipal
de Oeiras e José Agostinho Marques, ve-
reador da Câmara Municipal da Amadora.
Esta presença de todos os membros do
Conselho de Administração dos SIMAS,
representa um claro sinal da importância
conferida pelo órgão de gestão dos SIMAS
às matérias relativas à gestão de recursos
humanos.
O ACEEP agora subscrito pelas partes, regu-
la diversos aspetos das relações laborais,
designadamente em matéria de organi-
zação do tempo de trabalho e segurança,
higiene e saúde no trabalho.
No encerramento da sessão de assinatura,
Carla Tavares reforçou o compromisso da
administração com a prossecução de uma
política de gestão de recursos humanos
conciliadora entre o superior interesse
do serviço público prestado pelos SIMAS
às populações de Oeiras e Amadora e as
legitimas expectativas dos trabalhadores.
Inauguração da Start In Odivelas irá ajudar a fomentar a criação de microempresas a custos reduzidos
Organização do tempo de trabalho e segurança, higiene e saúde no trabalho ficam salvaguardadas com este acordo
6 Tribuna 22 de julho de 2014
A Sandra e o Bruno são os fundadores de um projeto que está a dar que falar. Se costuma correr no Parque das Nações ou no Estádio Universitário, então é provável que já se tenhas cruzado com os vicentes do Correr Lisboa. A Tribuna esteve à conversa com este casal da Amadora e conta-lhe tudo.
Sandra e Bruno Claro, um casal da Amadora são os fundadores do projeto “Correr Lisboa”
“Juntos vamos pôr Lisboa a correr!”Em
entrevista
Se não tivesse chegado aos 87kg o Correr Lisboa existia? Sandra: Sim. Claramente. O facto de ter engordado ou de estar mais pesada nessa altura, não foi isso que levou a começarmos o projeto. O Correr Lisboa nasceu como uma aplicação que o Bruno criou para um concurso. Como ele não ganhou achámos que o trabalho já estava todo feito portanto avançámos e criámos o Correr Lisboa.
Se não houvesse a necessidade de correr, tinha demorado mais tempo a avançar com o projeto?Sandra: Não sei, a ideia partiu do Bruno. Se calhar, o facto de a aplicação já estar feita ajudou. Eu já tinha começa-do a fazer caminhadas e corridas sozinha. Queixava-me de correr sozinha e achava que acompanhada seria tudo mais fácil, se calhar isso foi uma das razões para que a ideia avançasse. Mas não foi pelo meu excesso de peso que isto começou. O projeto começou por causa da aplicação. Tudo fez sentido na altura, tudo teve razão de ser.
Existe algum sentimento de desdém em relação à corrida? Ainda acontece? Sandra: Acontece um bocadinho. Costumo dizer que não corro por prazer, corro porque sei que me faz bem. Foi isso que me ajudou a perder peso e é isso que me vai levar a atingir os meus objetivos. Eu não sou viciada em corrida, nunca fui. O Bruno sim tem essa necessidade mas eu não. Gosto muito quando acabo de correr. Daquela sensação de ter atingido os objetivos, de dever cumprido. Normalmente eu vou por objetivos. Eu dispus-me a correr 10 km e fiz a corrida. Agora o grande objetivo é correr a meia maratona. Até Fevereiro tenho de me preparar para isso.
Licenciou-se em relações públicas e publicidade, quando acabou a faculdade alguma vez imaginou que um dia iria estar ligada ao desporto?
Sandra: Não. Na altura em que acabei a faculdade, estava solteira, disponível, sem filhos, sem marido, achava que relações públicas era organizar eventos e festas. Não tinha nada a ver com desporto, nada. Se há 10 anos atrás me dissessem que eu ia estar a correr e a preparar-me para correr uma maratona, eu não ia acreditar.
Que importância teve o apoio do Bruno? Sandra: Tudo, se não fosse ele eu jamais correria. Nunca tinha comprado uns ténis sequer.
O Bruno é daqueles que se levanta para ir correr? Bruno: Sim, mas já fui mais. Antes do Correr Lisboa conseguia fazer isso, agora já não consigo.Sandra: Isto parece que não mas cansa-nos imenso, nós estamos sempre em atividade. Não paramos, não temos férias, nem dias de descanso. Bruno: Eu trabalho muito mais agora do que antes. Sandra: Eu sempre disse isso, a partir do momento que me despedi para ficar em casa, eu nunca trabalhei tanto como agora. Trabalhar para nós próprios é muito mais cansativo. Bruno: Tenho que desenvolver os três sites, preparar as secret runs, tudo passa por nós.Sandra: Não temos férias há mais de dois anos. Não temos fins-de-semana. Nunca temos tempo livre. As pessoas aos fins-de-semana saem com as famílias, nós saímos para ir para corridas.
E levam as vossas filhas? Sandra: Às vezes sim. Bruno: Agora optamos por fazer algumas corridas fora de lisboa para ir passear. Sandra: Ainda este fim-de-semana marcámos uma corrida em Leiria porque havia lá uma meia-maratona. Mar-camos hotel e passámos lá dois dias.
E o grupo, segue-vos? Sandra: Sim, tivemos pessoas lá connosco.Bruno: Houve pessoas que estiveram connosco em Lisboa e às 21h estavam connosco em Viseu e no Porto.Sandra: Nós tínhamos treinos de preparação para a meia maratona de Lisboa. Nós fazíamos os treinos de manhã aqui em Lisboa e à noite íamos fazer secret runs ou em Viseu ou no Porto, ou em Leiria e havia pessoas a fazer as duas coisas connosco. Bruno: Vamos agora fazer um encontro em Cinfães e somos capazes de ter 20 ou 30 pessoas daqui.
“O Correr Lisboa nasceu como uma aplicação que o Bruno criou para um concurso. Como ele não
ganhou achámos que o trabalho já estava todo feito portanto avançámos e criámos o Correr Lisboa.”
Amadora
O correr Lisboa nasceu em Abril de 2013. Inicialmente com o objetivo de ser apenas uma rede social destinada a corredores onde é possível partilhar treinos, conhecer novos sítios para correr, encontrar grupos de corrida, entre outras coisas. Em www.correrlisboa.com encontra a página gerida pela Sandra e pelo Bruno. Lá poderá ficar a saber tudo sobre este projeto como as próximas corridas, dicas de alimentação, concursos.
As corridas Duas vezes por semanas o grupo reúne-se para treinos semanais: - Às terças-feiras às 19:15, no Estádio Universitário de Lisboa, o ponto de encontro é a escadaria da cantina.- Às quintas- feiras às 19h30 Treinos Correr Lisboa só para mulheres, no Parque das Nações, o ponto de encontro: torre vasco da gama/ hotel myriad
As corridas são gratuitas e sem inscrição prévia, basta aparecer.
o ProJeto
Os elementos do correr lisboa são frequentemente chamados de vicentes, porquê? Sandra: O corvo que está no nosso logotipo é representativo do corvo de Lisboa que tem o nome do santo pa-droeiro de Lisboa que ao contrário do que as pessoas pensam não é o Santo António mas sim São Vicente de Pádua. Se repararem no brasão de Lisboa, tem dois corvos numa caravela. Na história diz-se que São Vicente foi encontrado em alto mar, morto numa caravela e foram os corvos que acompanharam a caravela até o corpo ser encontrado. Os corvos ficaram sempre associados a S. Vicente e esse é o símbolo de Lisboa. Pegámos no corvo e usámo-lo como logotipo por isso é que os membros do grupo são os “vicentes”.
Têm pessoas que vos acompanham desde a 1ºcorrida do Correr Lisboa? Sandra: Temos pessoas que nos acompanham desde o 1º dia em que abrimos o site, o que é engraçado. Fundámos o site a 8 de Abril, houve muita gente que se inscreveu no momento. Rebentou o servidor. Nos estávamos a contar ter no máximo 100 registos num mês. Na primeira hora tivemos 300. Não estávamos preparados. Foi um choque. Foi o indicativo do impacto deste projeto. Achávamos que aquilo ia ser um hobbie, uma brincadeira. O Bruno teve de reformular o site rapidamente. Sempre tivemos muita gente. No primeiro treino solidário tínhamos como objetivo 100 pessoas, tivemos o dobro. Está sempre acima das nossas expectativas. Tem sido sempre assim ao longo de mais de um ano. Pediram-nos para começar os treinos semanais que não eram de todo o nosso objetivo. Não pensámos o Correr Lisboa com o objetivo de fazer treinos. Começámos como uma plataforma on-line onde as pessoas pudessem partilhar os seus treinos, interagir entre elas. Uma espécie de facebook para corredores. Isso nunca aconteceu. Isto transformou-se num movimento.
O Correr Lisboa já mudou a vida de outras pessoas? Sandra: Felizmente sim. Eu sei que há um ano havia pessoas que não corriam 5 minutos e hoje em dia têm obje-tivos de correr uma meia maratona por exemplo. Isso é notório. Há pessoas que se conheceram aqui e já criaram namoros. Espero que haja casamentos também. Criam-se muitas amizades. Eu vejo isso pela corrida das mulheres. Muitas raparigas conhecem-se aqui e combinam encontros, combinam correr juntas. Eu acho que para além de um grupo de corrida, isto tornou-se também um ponto de encontro de amigos. Há pessoas que se tornaram minhas amigas ao longo, pessoas que eu conheci aqui e que hoje são minhas amigas.
Por Liliana Silva
Tribuna 722 de julho de 2014
A Comissão Executiva Metropolitana de Lisboa foi
empossada no dia 17 de julho, na Fundação Cidade de Lisboa,
pelo Presidente do ConselhoMetropolitano de Lisboa, António
Costa, perante o ConselhoMetropolitano.
As assembleias municipais dos 18 con-
celhos da Área Metropolitana de Lisboa
(AML) realizaram no passado dia 15 de
julho a eleição para a comissão executiva
da AML, que será liderada por Demétrio
Alves (do PCP, ex-presidente da Câmara
de Loures).
Este foi o penúltimo passo (dando a vitória
como adquirida, pois comunistas e socia-
listas, que lideram 15 dos 18 municípios,
estão de acordo com a lista) de um longo
e arrastado processo, iniciado em 29 de
setembro de 2013, quando se realizaram
as eleições autárquicas.
O último passo foi no dia 17 de julho, com
a tomada de posse. Para além de De-
métrio Alves, a comissão terá mais dois
elementos executivos: João Pedro Domin-
gues (antigo vereador do PS em Loures)
e Filipe Ferreira (indicado pelas autarquias
do PSD). Nos lugares não executivos estão
Carlos dos Santos (PCP, ex-vereador na
Moita) e Emanuel Costa (PS).
O Presidente do Conselho Metropolitano
felicitou os empossados, tendo referido
que foi dado “um novo passo na estabi-
lização do funcionamento da Área Metro-
A saga termina após dez meses
Demétrio alves lidera na amLPolítica
politana de Lisboa, de acordo com o novo
quadro legal” criando condições para que
se possam exercer plenamente as novas
competências que a lei lhe atribui.
O primeiro Secretário da Comissão Execu-
tiva Metropolitana de Lisboa, Demétrio Al-
ves referiu que a Comissão Executiva Me-
tropolitana está disponível para cumprir
a missão que lhe foi proposta, fazendo-o
com “dedicação, trabalho competente,
espírito cooperante, com atenção perma-
nente às opções políticas e estratégicas
definidas pelo Conselho Metropolitano”.
Nas autárquicas, a CDU foi a força com
mais câmaras (nove), seguida do PS
(seis), do PSD (duas) e do independente
Paulo Vistas, em Oeiras. Os comunistas, in-
vocando a qualidade de partido com mais
presidências, reclamavam a liderança do
conselho metropolitano (o órgão delibe-
rativo).
Está desta forma concluído o processo de
instalação dos órgãos metropolitanos de
Lisboa. Ao conselho metropolitano, pre-
sidido por António Costa, junta-se a co-
missão executiva, liderada por Demétrio
Alves.
Loures
487.º aniversário de Frielas
A cidade de Odivelas assinalou o seu 24º ani-
versário no dia 13 de julho. Durante esta tarde
de domingo, teve lugar a Sessão Solene que
assinalou o aniversário da data de elevação
de Odivelas à categoria de cidade. No mo-
mento, estiveram presentes Hugo Martins,
presidente em exercício da Câmara Municipal
de Odivelas e os Vereadores Edgar Valles, Rui
Francisco, Maria da Luz Nogueira e Sandra Pe-
dreira. Na cerimónia foram homenageados os
funcionários da autarquia que completaram
15, 20 e 25 anos de serviço. Ainda no âmbito
do 24º aniversário da elevação de Odivelas, a
Junta de Freguesia, organizou, no dia 12 de
julho a 13º Légua Noturna Cidade de Odivelas
com partida e chegada junto ao Pavilhão Mul-
tiusos, nas Colinas do Cruzeiro. Paralelamente
realizou-se, também, a Caminhada da Família.
Paulo César Teixeira, Vereador do Desporto,
marcou presença nesta iniciativa, onde parti-
cipou na entrega dos prémios aos vencedores.
Contra a privatização de EGF/Valorsul
Loures avança com nova providência cautelar
O executivo defende que os seus interesses enquanto acionista da Valorsul são postos
em causa pelo processo de privatização da EGF, detentora da maioria do capital daquela
empresa responsável pelo tratamento dos resíduos sólidos urbanos de 19 concelhos da
Área Metropolitana de Lisboa e da zona Oeste. Loures considera ainda que a recente
publicação de diplomas que alteram o regime jurídico dos sistemas multimunicipais e
da alteração dos estatutos da Valorsul permitem uma melhor fundamentação da sua
oposição à privatização da EGF. Uma primeira providência cautelar, entregue no final
de março, foi rejeitada pelo Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, por ainda não
terem sido produzidos atos administrativos lesivos para o Município de Loures.
Nos últimos meses, a Câmara de Loures desenvolveu um processo de contestação à
privatização de EGF, em sintonia com os restantes municípios abrangidos pela Valorsul,
sindicatos e a população, por considerar que a privatização não serve nem os interesses
das autarquias nem das populações, provocando o aumento significativo das tarifas de
tratamento do lixo e diminuindo a segurança e qualidade ambientais, áreas demasiado
importantes para serem entregues a uma entidade privada.
Na mesa de honra estiveram presentes, Maria Eugénia Coelho, vereadora da Câmara Municipal de Loures, Glória Trindade, presidente
da União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, e João Bernardino, presidente da Assembleia de Freguesia.
As intervenções tiveram início com os representantes das forças políticas da freguesia, que se manifestaram em unanimidade contra
a lei da reorganização administrativa do território das freguesias, em vigor desde 28 de janeiro de 2013
Todos os partidos reivindicaram a retoma da separação das freguesias de Frielas e Santo António dos Cavaleiros.
Glória Trindade, reportando-se à recente reorganização das freguesias, referiu “sinto da parte dos frieleiros um grande carinho, num
caminho que nenhum de nós escolheu”.
A cerimónia terminou com os tradicionais parabéns e um brinde a Frielas.
Odivelas
Comemorações do 24º aniversário da Cidade
A Câmara de Loures entregou no dia 7 de julho, no Supremo Tribunal Administrativo, uma nova providência cautelar e a respetiva ação principal, com o objetivo de travar o processo de privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF) e da Valorsul.
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8 Tribuna 22 de julho de 2014
freguesia e com várias entidades. Vamos alargar esse debate à população para perceber como podemos me-lhorar este serviço. É preciso ter claro que os parquímetros existem não para darem receita à câmara mas sim para fazer a re-gulação do estacionamento e são necessários para as zonas com maior incidência comercial ou de serviços. Se não houver parqueamento, os estacionamentos fi-cam ocupados desde de manhã até à noite e isso sig-nifica que as pessoas que querem usufruir dos serviços e do comércio, deixam de ter estacionamentos. Os parquímetros existem para que haja uma rotativida-de dos lugares. No caso de Moscavide, se puséssemos metade das ruas sem parquímetro, essas ficariam to-talmente ocupadas durante todo o dia e isso afetaria os residentes.
Moscavide tem metro. O estacionamento taxado não impede que muitos não usem o metro porque não têm onde deixar o carro?O próprio metropolitano de Lisboa devia ter equacio-nado a existência de parques de estacionamento que depois garantissem o acesso ao metro. O tipo de urba-nização daquela freguesia e o espaço limitado que tem não permite fazer esses parques e essa é uma grande dificuldade, mas eu penso que ela não se resolve dei-xando de haver parquímetros porque isso significaria que as pessoas que lá vivem e o comércio deixariam de ter a utilização dos seus serviços pela população que ali se dirige. O parque de estacionamento para acesso ao metro não pode ser as ruas de Moscavide.
Pretende reforçar os transportes nomeadamente no acesso ao hospital. Que tipo de reforço é este?Aqui não intervimos com meios próprios. Resta-nos pressionar o governo e as operadoras para melhorar o serviço de transportes que hoje existe. Um serviço que é muito insuficiente na ligação entre as várias áreas do concelho e na ligação em particular ao Hospital. Mesmo as freguesias próximas têm carência de transporte. Nós continuamos a intervir neste sentido, realizámos um seminário para debater estas ques-tões e é uma matéria que iremos continuar a dar atenção nos próximos meses. Temos que encontrar so-luções para mais ligações, para que o transporte seja mais direto e para que os custos sejam mais baixos.
O PDM esteve em discussão até abril. Como se encontra o processo neste momento?Estamos na fase em que os nossos serviços estão a analisar as mais de 600 reclamações e propostas que foram apresentadas e que têm que ter resposta oficial através da preparação de um relatório que reflita sobre todas essas propostas e se pronuncie sobre elas. Esse relatório será conhecido e face disso depois alterar-se-á ou não a proposta de revisão que está com os desenvolvimentos posteriores.
Muitas das questões passam pela legalização das AUGI’S. Como está a ser gerida esta questão?A revisão do PDM permitirá avançar numa série de processos de legalização. Em muitos casos, com esta aprovação, removem-se
obstáculos que existiam em relação à sua legalização, isto é, neste momento com o atual PDM um con-junto de bairros não tem possibilidade de se legalizar, com a revisão, alguns terão.
A EGF caminha para a privatização. Quais as principais consequências desta privatização para a po-pulação?
Com a privatização da Valorsul, as nossas expectativas são negativas pois o privado que vier a assumir vai reduzir a qualidade do serviço e ao mesmo tempo aumentar o tarifário, como aliás o governo já confirmou com as contas que tem vindo a apresentar. Será negativo para a população e para todo os concelhos envolvidos que irão perder uma série de contra-partidas que temos vindo a usufruir.
Que mais se pode fazer para impedir que a privatização avance?O fundamental é o combate politico a esta ideia, nós temos tido um papel muito ativo nesta matéria e vamos continuar a fazê-lo, através de uma providência cautelar, através de uma carta para todos os concorrentes fazendo-os sentir que querem entrar num negócio que vai ter a oposição dos municípios que são os principais clientes, os fornecedores da matéria prima e acionistas muito relevantes.
Defendeu que era necessário mais investimento para o concelho. Que medidas estão a ser tomadas para atrair mais investidores?
Estamos a trabalhar proativamente com muitas empresas e potenciais investidores que nos têm procu-rado com grande frequência. O nosso trabalho é disponibilizar imediatamente não só a capacidade de indicarmos localizações para os investimentos que pretendem fazer como do ponto de vista urbanístico podemos encaminhá-los para os sítios onde isso é mais viável e adequado como também procurando si-nergias para que esses investimentos venham para o concelho. Outro aspeto importante é o envolvimen-to de entidades do ensino superior. Avançámos com um trabalho conjunto com o Mercado Abastecedor e a Universidade Nova no sentido de criar um polo de inovação tecnológica e uma incubadora de empresas no próprio MARL. Temos estado a trabalhar com o Instituto Superior Técnico que tem já relações com
Na véspera do 128º aniversário de Loures, Bernardino Soares, presidente da Câmara Municipal de Loures, esteve à conversa com o Jornal a Tribuna e falou sobre os seus nove meses de mandato e sobre as perspetivas futuras para o concelho.
Em entrevista
A CDU é diferente. Foi algo que reforçou durante a sua candidatura. Falou da importância de um projeto para a população, com a população. As ses-sões de esclarecimento e participação que têm existido permitem estar mais próximos da população?
Sim. As sessões que fizemos sobre o PDM e as iniciativas com a população dão--nos a oportunidade para explicar as opções que vamos tomando e para dar a conhecer a situação que temos encontrado e as dificuldades que existem. Por outro lado permite-nos apreender quais são as prin-cipais dificuldades sentidas pelas pessoas, procurando a resposta para elas sempre que isso seja possível. É um trabalho muito enriquecedor e que melhora a gestão que se faz aqui do município.
Sempre defendeu a importância de um entendimento entre Loures e Odivelas no que toca aos SMAS. Como chegaram a este entendimento em cerca de seis meses?
Começámos o trabalho nos primeiros meses de mandato e depois, a partir do início do ano, começámos a conversar com Odivelas. Este entendimento foi possível a partir de uma base de relacionamento honesta e franca. Cada um pôs em cima da mesa as suas dificuldades, os seus pontos de vista e os seus descon-tentamentos e daí fomos resolvendo cada um dos problemas que nos impediam de chegar a um acordo. Trabalhou-se numa base séria, com vontade de entendimento e isso acabou por resultar num acordo que foi assumido pelos dois municípios.
Quais as cedências de Loures para que o acordo fosse possível?Não foram propriamente cedências. Houve duas questões muito importantes. Primeiro reconhecer que tinha havido um tratamento pouco adequado do município de Odivelas nos últimos anos quer em termos de prioridades de investimento e de atenção dos serviços municipalizados quer na questão da gestão financeira. Em segundo lugar admitir, como ponto de partida, que, para integrar Odivelas, era preciso que o concelho também estivesse integrado na gestão. Precisámos de encontrar uma solução em que Loures e Odivelas estivessem a participar na gestão e que Odivelas não fosse um mero cliente dos serviços municipalizados mas parte ativa na gestão desses mesmos serviços. Desbloqueados estes dois pontos, algo que não aconteceu no passado, seguimos para o acordo e para a criação da empresa intermunicipal.
Justifica-se que a Louresparque tenha, em todas as ruas, inclusive as sem comércio, parquímetros, como é o caso de Moscavide?
Em relação a Moscavide estamos a começar a fazer encontros com os comerciantes, com a junta de
Por Daniela Santos Silva
“A revisão do PDM permitirá avançar numa série de processos de legalização”
Criação da nova empresa intermunicipal e PDM foram alguns dos temas desta conversa
saúde e transporte públicos são necessidades do concelho
Tribuna 922 de julho de 2014
algumas empresas do concelho, procurando com isto ligar todas as forças no sentido de apoiar as nossas empresas e atrair mais empresas. Sentimos que há uma apetência especial pelo concelho, independen-temente da situação económica do país.
Associações, coletividades, bombeiros, são entidades fundamentais num concelho. Como apoiam estas instituições?
Renegociámos os protocolos com os bombeiros, aumentando o apoio em cerca de 60 mil euros e também estamos a trabalhar com eles no programa dos serviços municipalizados, “Cada Gota Conta”. Em relação ao associativismo tomámos a decisão de pagar os subsídios que estavam atrasados dos anos anteriores, o que aconteceu no primeiro trimestre do ano, num esforço muito considerável da câmara de Loures pois foram mais 150 mil euros, procurando pôr o contador a zero. Foi também lançado o portal do associativismo que nos permite ter uma ferramenta de contacto com a administração municipal e de desburocratização do relacionamento com o município mas ao mesmo tempo divulgar o que de muito e bom se faz no nosso concelho.
Loures é um concelho onde o urbano e o rural se juntam. Como se vai atrair mais turistas e dina-mizar o concelho neste sentido?
A nossa estratégia passa por tentar captar públicos de fora do concelho, designadamente da região e em particular aqueles que fazem turismo em Lisboa. A estratégia é ter uma posição de complemen-taridade e fazer com que pessoas que veem a lisboa possam vir a Loures visitar os nossos museus ou a nossa zona norte do concelho. Temos algumas iniciativas que podem ser muito atrativas no plano regional como é o caso do festival do caracol saloio que está a acontecer, a festa do vinho e das vindimas e a feira setecentista. Voltámos a aderir à entidade regional do turismo para termos um relacionamento maior com os operadores turísticos da cidade de Lisboa e para também utilizar os meios que eles têm em toda a região para divulgar iniciativas e acredito que isso vai ser muito positivo para Loures.
Qual a política deste executivo para a juventude?Estamos a reativar o Conselho Municipal da Juventude. A nível associativo estamos a acompanhar as asso-ciações juvenis e acima de tudo, procuramos ter um conjunto de ofertas a nível cultural que visem a área da juventude, por exemplo um festival de bandas de música moderna nos próximos meses.
E para a terceira idade?Temos uma política muito forte em relação à ter-ceira idade, com as iniciativas que já se conhecem e de trabalho intenso com as associações, respei-tando a sua autonomia mas trabalhando com eles procurando ter mais atividades e mais iniciativas. As academias séniores continuam a ser um grande sucesso. Procuramos ter os nossos idosos ativos e interventivos na sociedade, essa questão é muito importante e dá vida ao concelho.
Aproxima-se o aniversário do concelho. Como vão festejar estes 128 anos?A nossa ideia é que o aniversário seja um conjunto de animações do mais diverso tipo, com poucos gastos, animando o espaço público na cidade de Loures e com a prata da casa, mobilizando para isso as nossas bandas, os nossos artistas. Penso que isso vai renovar o apelo para que as pessoas venham comemorar o aniversário do concelho.Também vai arrancar a animação dos espaços públicos e do património. A nossa ideia é convidar as coletividades a fazer com que aconteça cinema, teatro, musica nas nossas ruas e que isto seja vivido pela população. Não podemos ter as nossas ruas vazias nem os equipamentos municipais sem utiliza-ção. Queremos animar os espaços públicos, dar-lhes vida.
O que faz falta em Loures?Precisamos evoluir muito em equipamentos que têm a ver com a administração central. Reforçar os transportes públicos como já falámos e insistir nos equipamentos de saúde, que são indispensáveis. Está praticamente pronto o novo centro de saúde de Moscavide. Estamos a pressionar para que o cen-tro de saúde de Santa Iria avance o mais rapidamente possível, ainda este ano se possível e também já disponibilizámos um terreno em Santo Antão do Tojal para que possa ser equacionada a construção de um novo centro de saúde naquela freguesia. Estamos muito atentos às situações de Camarate e Catujal onde sempre houve perspetiva de criação de novas unidades de saúde, uma vez que a de Ca-marate encerrou há uns anos atrás e estamos a exigir do governo que estas questões sejam mantidas como prioridade. Finalmente, estamos a lutar para que seja reaberto o centro de saúde da Bobadela, encontrámos três localizações alternativas para que possa realizar-se lá o centro de saúde, a adminis-tração regional de saúde garantiu que viria fazer uma visita técnica a essas instalações que até agora não aconteceu. Saúde e transportes públicos são necessidades muito importantes no nosso concelho.
Nove meses passaram desde a tomada de posse. Como está a ser?Está a ser muito intenso mas também muito recompensador por vermos que as pessoas confiam em nós. Encontrámos uma situação muito difícil do ponto de vista financeiro, que não está resolvida e que não vai estar nos próximos tempos. Vamos procurar gerir da melhor maneira possível os recursos
públicos, mostrar às pessoas que tentamos dar o melhor uso ao dinheiro pú-blico mesmo sabendo que não é suficiente para as necessidades que existem.
Como idealiza Loures daqui a 10 anos? Devia ter resolvidos alguns dos problemas estruturais que hoje encontramos. Espero que a autarquia consiga dar uma resposta melhor aos munícipes, que a relação com a população seja mais próxima e que tenhamos um conce-lho que, do ponto de vista do desenvolvimento, aproveite áreas económi-cas como a da saúde, a da recuperação de resíduos, procurando ter nestes
investimentos um concelho sustentável e com postos de trabalho e riqueza. Um concelho com uma marca cultural muito mais forte do que temos hoje e gostaria de ter um concelho em que o acesso a zonas de lazer fosse muito mais alargado, seja a nível da Várzea do Trancão, seja a nível do rio Tejo e toda aquela zona ribeirinha que hoje está completamente vedada à população e que gostaria que se encontrassem perspetivas para que a população pudesse usufruir daquele território junto ao rio.
“Procuramos ter os nossos idosos ativos e interventivos na sociedade, essa questão é
muito importante e dá vida ao concelho””
10 Tribuna 22 de julho de 2014
orquestra geração sociedade
por augusTo lopes
QuInTA dAS CArrAFOuChAS, O VInhO dE lOurES
O ENTUsIAsTA DO VINHOAmadora e Loures são concelhos onde o projeto existe
Inspirada nas Orquestras Juvenis e Infantis da Venezuela, que
integra crianças e jovens prove-nientes de bairros problemáticos,
com problemas de insucesso e abandono escolar, a Orquestra Geração é, hoje, um dos me-
lhores exemplos de projetos de inclusão social.
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Situada em A-das-Lebres, Freguesia de Santo Antão do Tojal, o solar da quinta é um dos exemplares do perí-odo Barroco existentes no Concelho de Loures. Foi comprada a 8 de Abril de 1872 ao Marquês de Valada e foi por Joaquim Franco Cannas perma-necendo na família até aos dias de hoje. É a quinta mais próxima de Lis-boa, estando a cerca de 10 minutos e 15 segundos do centro da cidade. Uma quinta onde a vinha se encon-tra entre muros estando no seu topo uma casa do séc. XVIII. Reza a história que a casa foi construída sobre um edifício já existente desde o séc. XV. Na sua antiga adega nota-se que ali se fazia vinho por altura da sua edificação. Aquando das invasões francesas o General Junot passou largos períodos de tempo nesta casa. Foi pela estrada que passa à porta da quinta que passaram os carrilhões para o Convento de Mafra e as pedras para a sua construção, que eram descarregadas em Santo Antão do Tojal trazidas de barco no leito do Rio Trancão, na altura nave-gável até ali.Em 2002 António Maria Cannas Henriques da Silva resolveu abraçar um novo projecto e reconverteu a vinha existente na Quinta das Car-rafouchas. Desde que se formou em Eng. Zootécnica pela Utad esteve sempre ligado à agricultura. Apesar dos vinhedos estarem licen-ciados desde 1932 a produção só se iniciou em 1954. A princípio a fruta era vendida e o vinho comercializa-do a granel utilizando métodos tradi-cionais de vinificação. Por vicissitudes diversas interrompeu-se a produção, tendo sido retomada em 2008 nas-cendo para o mercado em Dezem-bro de 2009. Inspirado na forma tradicional de fa-zer vinho, o Quinta das Carrafouchas resulta do trabalho apaixonado das suas gentes pela terra e pela arte de tratar a vinha e o vinho. Os vinhedos estão plantados em encostas ligeiras com inclinação de 2% a 3%. Os solos são franco-arenosos que acolhem 3,5 héctares de Tinta Roriz, Touriga Nacional e meio héctare de Arinto. As plantas são regadas quando ne-cessário com a mais pura água da mina. Para optimização da qualida-de, a vindima é executada manual-mente e os cachos depositados em caixas de plástico com capacidade para 20 kg com o propósito de evitar fermentações precoces e garantir o correcto transporte até à adega. Os tintos resultam da fermentação em madeira francesa e americana usa-da que recebe 60% do mosto, sen-do os restantes 40% fermentados em inox. No Arinto, 30% é fermen-tado em madeira francesa usada e 70% em inox. Este néctar nasce de um conceito de máxima qualidade e só vê a luz do dia quando os critérios de estilo estabelecidos pelo António Maria estejam “au point”.As colheitas actualmente disponíveis no mercado são o Tinta Roriz/Touri-ga Nacional de 2008 e 2009, bem como o Arinto 2012. São vinhos alta-mente gastronómicos que reflectem a austeridade e rudeza da vida no campo, requerendo iguarias fortes de raíz tradicional e regional, para sua companhia.Podem ser adquiridos à porta da adega ou em retalhistas seleccio-nados pelo António no districto de Lisboa. Recomendo aos leitores uma visita a este reduto, onde serão muito bem acolhidos por um homem extrema-mente interessante e interessado, dotado de uma humildade genero-sa, com grande paixão pelo que faz. Desejo-vos umas excelentes férias com Baco por perto entre copos e pratos.Bem hajam!
CARTÓRIO NOTARIAL DE ODIVELAS DE CATARINA SILVA
PUBLICAÇÃO
Catarina Sofia Martins da Costa Silva, Notária com Cartório sito na Rua Alfredo Roque Gameiro, 20
A, em Odivelas, faz saber que no dia vinte e cinco de Junho de dois mil e catorze, no referido Cartório
Notarial, foi celebrada escritura pública de Justificação, lavrada a folhas 72 e seguintes do Livro 247-A:
JUSTIFICANTES: Aurora Lopes Soares Mendes, contribuinte fiscal número 118932721, natural da
freguesia de Touro, concelho de Vila Nova de Paiva, viúva, residente na Rua D. Afonso Henriques
número 79, Póvoa de Santo Adrião, Odivelas, é dona e legítima possuidora do seguinte bem imóvel:
PRÉDIO: Prédio urbano, composto por armazéns para actividade industrial, composto de duas divisões,
sito em Casal do Bagulho, Ponte de Frielas, freguesia de Frielas, concelho de Loures, a confrontar a norte
e sul com Aurora Lopes Soares Mendes, a poente com Caminho, e a Nascente com Estrada A8, omisso na
Conservatória de Registo Predial de Loures, inscrito na matriz predial urbana da União de freguesias de
Santo António dos Cavaleiros e Frielas sob o artigo P1174.
MODO DE ADQUISIÇÃO: compra meramente verbal, já no estado de viúva, feita a José Faustino de
Figueiredo, há mais de vinte anos.
TESTEMUNHAS: Maria Antonieta Moreira Simões de Almeida, casada, natural da Guiné Bissau,
residente na Rua Alves Redol, nº 6, 3º esquerdo, Póvoa de Santo Adrião, Rosália Virgínia Fernandes
Maia, solteira, maior, natural da freguesia de Évora de Alcobaça, concelho de Alcobaça, residente no
Largo António Aleixo, nº 6, 1º frente em Odivelas, e Maria Jesus Soares Gomes Ferreira, casada,
natural da freguesia de Frielas, concelho de Loures, residente na Rua Comandante Sacadura Cabral, nº 24,
Flamenga, Santo António dos Cavaleiros.
A notária, Catarina Sofia Martins da Costa Silva TELEFONE: 219 480 138
A sua implementação em Portugal foi um
dos 50 projetos identificados enquanto
Boas Práticas da Comissão Europeia (RE-
GEA) e fez com que a Câmara da Amadora
fosse distinguida com o prémio Excelência
na Educação, em 2011.
A primeira orquestra geração teve início
na Amadora em 2007, na escola Miguel
Torga, por iniciativa conjunta da Câmara
Municipal, da escola de Música do Conser-
vatório Nacional e da Fundação Calouste
Gulbenkian, com o apoio do Programa
EQUAL.
O alcance dos resultados obtidos, quer ao
nível do envolvimento das escolas e dos
parceiros, quer ao nível da participação das
crianças, jovens e suas famílias, lançou o
desafio de alargar e disseminar esta boa
prática não só à Amadora, como a outros
municípios.
O projeto foi tão bem recebido pela co-
munidade e o seu sucesso com as crian-
ças foi tão notável, que atualmente está
expandido para os concelhos de Amadora,
Lisboa, Loures, Vila Franca de Xira, Sintra,
Sesimbra, Coimbra e Oeiras. Consideran-
do apenas a zona da área metropolitana
de Lisboa, estão envolvidas cerca de 550
crianças e jovens dos seis aos dezassete
anos de idade, distribuídos pelos vários
instrumentos da orquestra sinfónica, das
cordas aos sopros, passando pela percus-
são.
Para o professor António Wagner Diniz,
responsável pelo projeto, “este é um
projeto de ordem social, não de ordem
musical. Nós trabalhamos é com a músi-
ca e com a orquestra. Vamos para zonas
onde o ensino artístico não é geralmente
acessível. Temos uma abordagem simples
de contacto direto com as crianças e o ob-
jetivo é captar a criança e não a afastar.
O simples facto de se começar logo com
um instrumento faz com que ela queira
explorar esse instrumento e que ganhe
interesse. “
Com os objetivos de promover a inclusão
social e combater o abandono e o insuces-
so escolar, este projeto trabalha a auto-
estima das crianças, aproximando os pais
do processo educativo dos filhos, promo-
vendo o acesso a uma formação musical,
formação essa que seria impossível para a
maioria destas crianças e jovens.
“Estamos a contribuir para a reconstrução
do tecido social daquela zona e temos re-
latórios independentes que provam que
contribuímos positivamente para a quebra
do abandono escolar, disciplina e para o
aumento das notas”, reforça António Wag-
ner.
A frequência é gratuita e os instrumentos
são cedidos aos alunos, mediante apoios
quer da autarquia, quer de outros finan-
ciadores. O programa comporta uma carga
horária de 7 horas semanais e decorre no
período após as atividades letivas e de en-
riquecimento curricular.
Todas as orquestras são apoiadas pelo
Ministério da Educação e a coordenação
pedagógica e artística é da responsabilida-
de da escola de Música do Conservatório
Nacional.
Escolas do Projeto Orquestra GeraçãoAMADORAEscola EB 2+3 de Miguel Torga, Casal de S. Brás, Boba
Escola EB 1 do Alto do Moinho, Estrada do Zambujal
Agrupamento de Escolas Pedro D’Orey, Damaia
LOURESEscola Básica 1+2 da Apelação, Apelação
Escola Básica de Mário de Sá Carneiro, Camarate
Escola Básica de Bartolomeu Dias, Sacavém
Tribuna 1122 de julho de 2014
PUB
Com o Verão aumenta o número de abandono de animais domésticos. Em Loures existe uma associação que luta contra esta realidade.
A Chão dos Bichos é uma associação fun-
dada em 2011 com o objetivo de recolher
o maior número de animais abandonados
e maltratados. Atualmente conta já com
250 animais, 150 cães e 100 gatos. Recebe
animais durante todo o ano mas segundo
Ana Sousa, responsável pela associação, o
Verão continua a ser uma época em que o
fenómeno mais se acentua: “Nós recebe-
mos mais animais no Verão. Todos os dias
as pessoas deixam animais à porta.”.
Esta associação que não recebe qualquer
tipo de ajuda da câmara municipal ou da
junta de freguesia, sobrevive com dona-
tivos de particulares. Os voluntários são
uma parte importante uma vez que para
além de assegurarem os cuidados para
com os animais e a limpeza do local, con-
tribuem também monetariamente. Os cui-
dados médicos são prestados pela clínica
veterinária TojalVet a um custo mais baixo,
através de uma parceria feita com a as-
sociação. Para a responsável da Chão dos
Bicho as atitudes de abandono face aos
animais domésticos só mudarão se forem
acompanhadas de uma mudança de men-
Escassez de espaço e o crescimento dos animais são algumas das desculpas que levam ao abandono
necessário mudar mentalidades
talidade: “As pessoas continuam com a
mentalidade de que o animal é para levar
para o quintal, prender à corrente e para
comer o que sobra das refeições. Quando
nós falamos em vacinas, em chips e na
esterilização, as pessoas desistem da ado-
ção. Quando fazemos as campanhas de
adoção, se as pessoas puderem, todas le-
vam um animal, quando falamos de todas
as responsabilidades, as pessoas desistem.
Enquanto pensarmos assim as associações
vão continuar a acumular animais”, conclui
Ana Sousa.
As Conversas com Barriguinhas voltaram à Amadora, com mais uma sessão que ambiciona
ajudar os pais a preparar a chegada do seu bebé. A iniciativa decorreu no Centro Médico da
Amadora no dia 16 de julho, tendo como temas Segurança no Primeiro Ano de Vida e A Im-
portância da Criopreservação de Células Estaminais do Sangue e do Tecido do Cordão Umbilical
– Aplicação Clínica.
Recorde-se que o projeto foi lançado em 2009 e tem vindo a percorrer Portugal de norte a sul,
estimando-se que tenha impactado até o momento 4 mil pais.
O projeto é pioneiro e tem contribuído para um maior conhecimento dos futuros pais sobre
temas úteis para o período da gravidez, apoiando-os numa altura tão especial e delicada como
é a maternidade. Um espaço de conversas destinado a grávidas, onde estas podem esclarecer
as suas dúvidas e partilhar experiências sobre vários temas relacionados com a maternidade.
Nesta fase decisiva da vida de uma mulher, a Conversas com Barriguinhas quer apoiá-la em
tudo o que precise e por isso reúne as informações mais importantes, enviadas por parceiros de
referência na sua área de atuação. Além disso, cria passatempos, organiza fóruns e disponibiliza
os melhores especialistas de diferentes áreas dedicadas à maternidade.
Odivelas
mais informação para imigrantes
A Câmara Municipal de Odivelas, promoveu, durante 4 dias, palestras dirigidas aos alunos que
frequentam as três ações de formação em língua portuguesa no âmbito do Programa Por-
tuguês para Todos (PPT). Assim, na Escola Secundária de Caneças, nos dias 9 e 10 de julho,
foram ministrados os temas “Acesso ao Serviço Nacional de Saúde” e “Direitos e Deveres dos
imigrantes em termos laborais, higiene e segurança no trabalho”. Por seu lado, nos dias 11 e
14 de julho, na Escola Secundária de Odivelas, as mesmas temáticas voltaram ser abordadas,
em mais uma sessão bastante participada, tendo-se contabilizado, no total das 4 sessões, 130
participantes, de 14 nacionalidades (Cabo Verde, Camarões, China, Costa do Marfim, Guiné
Bissau, Guiné Conacri, Índia, Nigéria, Nepal, Paquistão, Roménia, Rússia, Senegal e Ucrânia).
As palestras foram dinamizadas pela enfermeira Teresa Figueiredo da UCC “Nostra Pontinha”
e pelo inspetor Carlos Montemor, da Autoridade das Condições de Trabalho. Estas ações in-
formativas, dinamizadas pelo Gabinete de Saúde, Igualdade e Cidadania, têm como objetivo
esclarecer os imigrantes sobre os seus direitos e deveres em várias áreas, melhorando a sua
integração social na comunidade.
Outras Soluções Hoteis: Os hotéis para cães são uma ideia que tem vindo a crescer. Aqui são apresentados múltiplos serviços que visam cuidar
do seu animal quando não puder. A Quinta do Sol em Bucelas é um exemplo de um hotel para animais. Em http://
www.quintadosol.com/ tem toda a informação que precisa.
Canis: O concelho de Loures dispõe de um canil municipal localizado no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia que acolhe de momento cerca
de 120 cães. Para mais informações, T: 211 150 740.
No Concelho de Odivelas existe um centro oficial de recolha de animais conhecido por Parque dos Bichos, situado na Estrada da Paiã,
perto da Pontinha. Para mais informações a Câmara de Odivelas tem ao seu dispor o seguinte website: http://www.cm-odivelas.
pt/extras/gvm/parque_bichos.htm#8. Por telefone tal procedimento também é possível: 96 679 53 23 / 21 932 08 35.
Ainda no Concelho da Amadora, existe o CROAMA que tal como a sigla indica é conhecimento por Centro de Recolha Oficial de Animais
do Município da Amadora, encontrando-se na Avenida do Regimento de Comandos. Para mais informações é possível contactar
através de telefone pelo 214 928 412 ou visitar o website http://www.cm-amadora.pt/componentes/componente-contacto/
croama, onde irá encontrar tudo de forma mais detalhada.
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Amadora
Conversas com Barriguinhas
12 Tribuna 22 de julho de 2014
Póvoa de Santo Adrião
CrPi comemorou 27 anos
Em dia de aniversário, 15 de julho, o Centro de Reformados, Pensionistas e Idosos da
Póvoa de Santo Adrião organizou uma festa com a presença de dezenas de associados,
entidades parceiras, amigos e do Presidente em exercício da Câmara Municipal de Odive-
las, Hugo Martins. A festa começou com a atuação do Grupo Coral do CRPI e de seguida
deu-se início à sessão solene com diversas intervenções. Hugo Martins, Presidente em
exercício, disse que se sentia “em casa, muito orgulhoso, honrado em ver a casa cheia de
pessoas alegres e felizes”. O resto da tarde foi dedicada à música e dança com a Banda
Maior da Câmara Municipal de Odivelas, danças de salão, baile com música ao vivo e o
tradicional bolo de aniversário.
Na festa esteve também presente o Presidente da União das Freguesias da Póvoa de
Santo Adrião e Olival Basto, Rogério Breia.
Amadora
“amadora empreende” apoia 16 novas ideias A Câmara da Amadora apresenta, no dia 22 de julho, os 16 projetos apoiados
na quinta edição do programa municipal de empreendedorismo social, que visa
combater o desemprego através do lançamento de novas ideias de negócio no
mercado. Este ano dos 64 projetos que se candidataram, foram aprovadas para a
fase final 16 ideias de negócio.
O Amadora Empreende é um programa de promoção de atividade económica e
social criado em 2008, em colaboração com o Audax -- Centro de Empreendedo-
rismo do ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa.
O AUDAX/ISCTE delineou em conjunto com a Câmara Municipal da Amadora a es-
tratégia de atuação e as linhas de ação deste Programa que prevê essencialmente
a promoção de ações de informação, formação e acompanhamento dos projetos
de potenciais empreendedores daquela localidade.
Tratando-se de um programa de empreendedorismo social, os principais desti-
natários são pessoas individuais que se encontram em situação de dificuldade
de acesso ao mercado de trabalho, em risco ou situação de exclusão, que têm
competências de base e um desejo genuíno de empreender para alterar a sua
condição profissional.
Loures
“Já Foste show” ajuda crianças com paralisia cerebral O centro cultural de Moscavide foi o palco escolhido para a última gala do progra-
ma. O dinheiro das entradas converteu para os tratamentos de cinco crianças.
O programa Já Foste Show organizou no dia 6 de Junho a Gala Final da Acão de
Solidariedade. A iniciativa teve lugar no Centro Cultural de Moscavide e contou com
a participação de alguns dos ex-concorrentes do reality show “Casa dos Segredos”.
Sofia Sousa, Diogo Marcelino, Jéssica Gomes, Vanessa Ferreira e Nuno Mota, foram
os ex-participantes do programa que estiveram presentes. À entrada foram cobra-
dos 2 euros que reverteram a favor das crianças apadrinhadas pelos convidados. Os
meninos, Rodrigo, Tiago, Pedro, Hélio e Érica, sofrem de paresia cerebral. A quantia
até agora angariada, cerca de 700 euros, irá servir para ajudar as cinco famílias nos
tratamentos destas crianças.
Esta foi a última gala do programa mas dia 12 de Setembro terá início o Já
Foste Talante Show, um programa dedicado à música. As inscrições já estão abertas
e destinam-se a participantes com idades compreendidas entre os 5 e os 50 anos.
O objetivo deste programa será igualmente apoiar os mais pequenos.
Todas as iniciativas contam com o apoio da Junta de Freguesia Moscavide e
Portela.
cRóNIcA
por Jorge barroso
umA nOVA VISãO, umA nOVA ESPErAnçA nO FuTurO
Precisamos urgentemente
de uma nova visão, um su-
plemento de confiança, uma
energia motivadora, uma mu-
dança política e um governo
forte, que nos leve para além
da escuridão em que conti-
nuamos mergulhados. Já Sa-
lomão, há quase 3 mil anos,
dizia “onde não há visão o
povo perece”, facto é que o
nosso país continua mergu-
lhado numa crise sem fim à
vista, e à qual se junta agora
o caso BES, cujos contornos
ainda não são todos conhe-
cidos. Os cidadãos estão des-
motivados, a perder a paciên-
cia e já deram sinais de que é
necessária uma rutura com a
atual maioria e a sua política.
O empobrecimento e a fra-
gilização de direitos não são
uma base sustentável para
o crescimento do país, como
muito bem afirma António
Costa, candidato às eleições
primárias do Partido Socia-
lista, e com o qual concordo
quando refere que “É preciso
romper com a visão do curto
prazo, com o ciclo vicioso e
precário em que o Governo
se bloqueou e bloqueou o
país, subindo impostos para
aumentar a receita ou cortan-
do salários e pensões para
baixar a despesa”. Urge des-
pertar para a realidade.
Portugal precisa de se mo-
bilizar em torno desta nova
visão, para que voltemos a
ter esperança no futuro. Há
quem tente fazer acreditar
aos portugueses que não
existem alternativas para me-
lhorar a vida dos portugueses.
Enganam-se, em democracia,
há sempre alternativas. Ela
existe, e ninguém pode ficar
indiferente, todos temos que
nos mobilizar. “O futuro per-
tence aqueles que acreditam,
na beleza dos seus sonhos”
(Eleanor Roosevelt).
Loures
sociedade
A Sociedade Recreativa Catuja-lense comemorou, no passado dia 13 de julho, o seu 55º aniver-sário na presença dos seus asso-ciados e de ilustres convidados, que não quiserem deixar de pres-tigiar uma das mais importantes coletividades da freguesia.
Sociedade Recreativa Catujalense
Comemoração do 55º aniversário
Alberto Santos, um dos fundadores desta
sociedade, abriu a sessão com a leitura de
um pequeno texto sobre a história desta co-
letividade, dando depois a palavra à mesa
de honra constituída por Bernardino Soares,
presidente da Câmara Municipal de Loures,
Arlindo Cardoso, presidente da união das
freguesias de Camarate, Unhos e Apelação,
Nuno Lobo, presidente da Associação de
Futebol de Lisboa, Ivo Santos, representante
da Confederação Portuguesa das Coletivida-
des de Cultura, Recreio e Desporto e, respe-
tivamente, os presidentes da direção e da
assembleia da Sociedade Recreativa Catuja-
lense, Fernando Lopes e Ricardo Rodrigues.
O representante da Confederação Portugue-
sa das Coletividades, Ivo Santos, fez questão
de salientar o trabalho meritório desenvolvi-
do pelos dirigentes associativos voluntários,
e Nuno Lobo destacou a autarquia de Loures
como exemplo a seguir no que diz respeito
ao apoio às atividades desportivas.
Bernardino Soares felicitou o Catujalense
pelos seus cinquenta e cinco anos de his-
tória e agradecer o empenho e dedicação
dos dirigentes deste clube que, ao longo de
mais de cinco décadas, têm desenvolvido
um importante trabalho em prol da comuni-
dade, principalmente, junto dos mais novos.
No final foi pedido aos presentes que fizes-
sem um minuto de silêncio em memória de
todos aqueles que contribuíram para o de-
senvolvimento e manutenção da Sociedade
Recreativa Catujalense, e foram apagadas
as velas do 55º aniversário.
Odivelas
abertas as inscrições para grupo teatro A Casa da Juventude tem abertas as inscrições para a formação do Grupo de Teatro Ama-
dor “Expressões & Impressões”. Podem inscrever-se os jovens com mais de 13 anos e
que gostem do desafio de representar.
Pretende-se que o Grupo comece a ter aulas, gratuitas, em regime pós-laboral, na Casa
da Juventude, a partir do mês de setembro, coincidindo com a abertura do novo ano
letivo.
O projeto tem a colaboração da empresa municipal Municipália que gere espaços cultu-
rais e desportivos do Município, nomeadamente, o Teatro da Malaposta.
Inscrições e Informações na Casa da Juventude através do número 21 932 04 80 ou para
o e-mail: [email protected].
Tribuna 1322 de julho de 2014
Não é fácil ajustar a nossa vida a uma realidade, que esmaga as nossas expectativas e os sonhos dos nossos filhos.
Sentimo-nos alvo de uma injusti-ça relativa e a revolta domina as nossas mentes, sobretudo quan-do entendemos que somos víti-mas dos erros de terceiros ou da sociedade em geral.
Este tipo de sentimentos tem do-minado as mentes de muitas fa-mílias portuguesas.
Mentalmente vamos tentando encontrar algum indício de erro ou de responsabilidade individual no estado a que chegou esta na-ção com quase novecentos anos de história.
Invariavelmente, os políticos são os primeiros bodes expiatórios de tudo, são a válvula de escape mais fácil das sociedades demo-cráticas.
Na verdade, os dirigentes espe-lham a qualidade do seu povo, enquanto representantes de uma entidade coletiva, legitimados, livremente, por aqueles que as-sumiram a responsabilidade de exercer o seu direito de voto.
Ninguém gosta de se ver ao es-pelho e os nossos políticos são, basicamente, o reflexo do que somos.
A alternativa passa por encetar-mos um processo de aperfeiçoa-mento individual.
Se melhorarmos como indivídu-os, isso refletir-se-á na sociedade como um todo e nas instituições que regulam o funcionamento do Estado.
Parece simples e, de facto é, mas nem é rápido, nem fácil.
Em público, condenamos, rapida-mente, atitudes menos éticas, en-quanto, em privado, praticamos “pequenos” desvios ao caminho, que enaltecemos para a socie-dade.
Exigimos mais dos serviços pres-tados pelas instituições públicas, queixamos nos das elevadas taxas de fiscalidade, mas, em contrapartida, achamos louvável e sinal de grande sagacidade qualquer fuga ao pagamento de impostos.
Como dizia Frei Tomás “Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”
A crise que Portugal vive parece, eminentemente, económica, mas reflete também uma grave crise de valores, que abalaram as ins-tituições, supostamente, acima de qualquer suspeita de práticas me-nos éticas.
Embora o sentimento dos portu-gueses oscile, frequentemente, entre o estado de desânimo e a euforia, nenhum deles se ajusta à situação que vivemos.
Portugal, apesar das dificuldades, é um caso de sucesso. Temos a obrigação de melhorar este le-gado e entrega-lo às próximas gerações como exemplo de um povo que ultrapassa os momen-tos difíceis com trabalho e mérito.
Os filhos são a esperança de qualquer sociedade num futuro melhor.
GEOmETRIA VARIáVEl
por rui lourenço
OS FIlhOS dA nAçãO
Loures
A Fábrica de Papel da Abelheira, hoje Fábrica de Papel do Tojal – FAPAJAL – é um pedaço de história perdido nas margens do rio Trancão. Situada em São Julião do Tojal, a história da Quinta da Abelheira remonta a 1755, ano do terramoto de Lisboa, altura em que os cónegos vicentinos começam a trabalhar no fabrico de papel.
São Julião do Tojal acolhe uma das fábricas mais antigas do concelho
Locais com História
Após anos e anos com esta atividade centra-
da nos monges, em 1834 dá-se a extinção
das ordens religiosas e é-lhes confiscada a
Quinta da Abelheira que é vendida em has-
ta pública a João Gualberto de Oliveira, Con-
de do Tojal e personalidade importante, ten-
do sido quatro vezes Ministro das Finanças.
Este homem dinâmico e empreendedor,
inicia a construção da Fábrica de Papel da
Abelheira, no local onde ainda hoje se en-
contra. Consegue apetrechá-la com a mais
moderna tecnologia que existia na altura e
num curto espaço de tempo, alcança boas
performances de produção, tendo sido o pri-
meiro a trazer a primeira máquina de papel
contínuo para Portugal.
Em 1899, a Casa Graham compra a fábrica e
é com esta administração que esta indústria
conhece o seu apogeu, não só em termos
de dimensão económica e social, mas tam-
bém tecnológica, sendo pioneira na instala-
ção de diversos mecanismos e conseguindo
assegurar uma grande cota de mercado na
área do papel, fazendo desta fábrica uma
referência neste sector.
Socialmente a Quinta da Abelheira teve um
papel fundamental na vida das gentes de
São Julião e zonas envolventes… Inserida
numa zona maioritariamente rural, esta
fábrica veio permitir que muitas famílias
tivessem outro meio de subsistência e foi
o pulmão, durante anos, de mais de 800
trabalhadores.
Apesar de todo o dinamismo e moderniza-
ção, a Casa Graham começa a dissipar todos
os seus negócios no país e em 1965 deixa
por completo a fábrica. Estes são os anos
negros da Abelheira. A fábrica entra em de-
clínio, as centenas de trabalhadores vêm o
seu ganha-pão a afundar-se e em janeiro de
1973 a fábrica encerra ficando em risco os
postos de trabalho. Durante esta altura ins-
tável os trabalhadores continuaram a picar o
ponto e a apresentar-se na fábrica não arre-
dando pé enquanto a situação da mesma,
não fosse esclarecida. Foram meses difíceis
em que muitos se sensibilizaram com a cau-
sa, como foi o caso do compositor e cantor
Zeca Afonso que se juntou a esta luta e che-
gou a ir à fábrica cantar para os trabalhado-
res, tendo sido na Abelheira que se cantou
pela primeira vez “ O que faz falta”. Foi esta
resistência dos trabalhadores que impediu o
encerramento da fábrica mas não foi sufi-
ciente e não conteve o despedimento cole-
tivo de centenas de funcionários. Perante tal
realidade toda a região foi afetada uma vez
que a maioria da população estava direta ou
indiretamente ligada à fábrica.
Em abril de 1973, é constituída a FAPAJAL
com base num pedido de um dos credores
e em 1975 a fábrica é nacionalizada e passa
a ser propriedade do Estado.
Em 1997 a Quinta da Abelheira é separada
da fábrica, sendo vendida a uma empresa
de urbanização e em 1999 dá-se a privatiza-
ção da FAPAJAL, com dois acionistas, sendo
estes os atuais proprietários: Helen Gray de
Castro e Luís Pereira da Cunha.
Hoje, a empresa continua a laborar, não
com os cerca de 800 trabalhadores que em
tempos teve, mas com cerca menos de uma
centena de funcionários e indicando sinais
de vitalidade e progresso. Direcionada para
os mercados institucionais, da restauração e
doméstico. A empresa aposta num alto pa-
drão de qualidade de produto e serviço pós-
-venda para transformar a fábrica fundada
há quase 300 anos pelos frades vicentinos
num nome de referência na produção de
papel.
Embora a dimensão seja outra, todos os in-
dicadores abonam sucesso para a FAPAJAL,
o mesmo não se pode dizer da Quinta da
Abelheira que após a sua separação da fá-
brica, foi saqueada e abandonada restando,
atualmente, o esqueleto, paredes devolutas
com centenas de anos de história perdidas
no meio de São Julião do Tojal.
Amadora
Centro para a Qualificação e o ensino Profissional
No final do mês de junho, o CQEP (Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional) da
Amadora iniciou a sua atividade, criando assim mais um centro de formação e oportuni-
dades aos jovens do concelho.
A autarquia Amadora viu agora a sua candidatura a ser aprovada depois de se apresen-
tar estando neste momento a receber candidaturas prevendo-se que esteja a funcionar
em pleno em Setembro.
A candidatura apresentada pela Câmara Municipal da Amadora, em parceria com as
escolas Dr. Azevedo Neves, Gustave Eiffel, Seomara da Costa Primo e Escola Intercultural,
tem como objetivo identificar as necessidades de formação e/ou qualificação e posterior
encaminhamento para as respostas mais adequadas aos perfis identificados.
O centro procura ainda, através de uma rede de parcerias com várias entidades formati-
vas, valorizar a diferença como fonte de criatividade, inovação e competitividade.
Destina-se aos jovens com idade igual ou superior a 15 anos, ou a frequentar o último
ano de escolaridade do ensino básico, bem como os adultos com idade igual ou superior
a 18 anos, com necessidades de aquisição e reforço de conhecimentos e competências.
Os CQEP destinam-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo em vista o pros-
seguimento de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho.
Estes Centros encontram-se igualmente vocacionados para dar resposta aos cidadãos
com deficiência e incapacidade, com o intuito de assegurar a sua integração na vida
ativa e profissional.
Moscavide e Portela
administração da Loures Parque reúne com executivo O conselho de administração da Loures Parque reuniu com o executivo da União
das Freguesias de Moscavide e Portela, no dia 26 de junho, para ouvir as preo-
cupações e as sugestões dos responsáveis autárquicos sobre o serviço de regu-
lação do estacionamento nesta freguesia do concelho.
Desta reunião resultou o compromisso de realizar, já no próximo mês de setem-
bro, uma sessão pública sobre a problemática da regulação do estacionamento,
que contará com a presença da administração da Loures Parque e do executivo
da União das Freguesias de Moscavide e Portela.
Desde a sua instalação que os parquímetros em Moscavide têm sido alvo de
críticas por parte dos moradores e da população em geral que procura ir àquela
vila. Em outras zonas onde esta empresa municipal atua existam locais livres
de estacionamento mas em Moscavide não existe uma única rua que não seja
taxada.
No início da sua instalação, a zona envolvente ao mercado de Moscavide era a
única que não era taxada permitindo à população estacionar o carro nesta zona
sem preocupações. Pouco tempo depois, também este espaço começou a ter
parquímetros deixando de existir um espaço em toda a vila de Moscavide onde
fosse permitido estacionar sem pagar.
Alguns moradores que, na impossibilidade de adquirirem o dístico de residente,
lhes era facilitada a opção de uma autorização de estacionamento em sítios
específicos da vila no valor de cerca de oito euros viram também esta exceção
a ser retirada, restando-lhes apenas a opção de uma autorização de estacio-
namento mensal de cerca de 28 euros ou então de deixar o seu veículo nas
localidades envolventes a Moscavide, nomeadamente, Sacavém, Portela e Par-
que das Nações.
14 Tribuna 22 de julho de 2014
Gosto sempre de ler um bom
livro quando viajo. Nas últimas
semanas tenho andado em via-
gens constantes entre Turquia,
França e Sérvia e nas esperas no
aeroporto ou nos voos sem filmes
decentes fiz-me acompanhar do
magistral “Retrato de uma Senho-
ra” de Henry James, editado pela
“Relógio d’Água” em Portugal.
O “Retrato de uma Senhora” é um
romance elegante centrado na
vida da intrigante Isabel Archer. A
protagonista é uma norte-ameri-
cana sofisticada, independente e
com ideias arrojadas que viaja
pelos meandros da alta socieda-
de e da alta nobreza europeia
deixando um (natural?) rasto de
admiradores apaixonados.
Isabel Archer que procurar a ideia
de “completude”, tal como fez o
poeta Fernando Pessoa, acaba
por se prender ao incompleto. A
heroína arrojada da primeira par-
te do romance surge fragilizada
e antitética na segunda metade,
adensando a curiosidade do lei-
tor. O que aconteceu a Archer
para perder o seu ímpeto?
E enquanto acompanhamos as
viagens de Archer pelo Reino
Unido vitoriano, pela França pós-
-Napoleónica e pela Itália recém-
-unificada vamo-nos cruzando
com outras Senhoras, também
elas portentosas e todas elas ad-
miráveis. Outras Senhoras que na
diferença, no seu agir disseme-
lhante, se complementam.
Henry James consegue, de resto,
com “O Retrato de uma Senho-
ra” retratar Uma Senhora no seu
sentido completo. As várias deu-
teragonistas que vão surgindo ao
lado de Archer são manifestações
da complexidade e da vibrante
diversidade que é ser uma Se-
nhora. Um curioso jogo de somas
e subtrações que seduz o leitor.
Na sua narrativa centrada em
Isabel Archer, o autor não es-
queceu os personas masculinos,
os Cavalheiros, que pululam em
torno da protagonista e das suas
“emanações”. Apesar de vários
personagens masculinos serem
determinantes no decurso da tra-
ma, denota-se uma secundariza-
ção de todos estes… Porque afinal
o que está em causa é o Retrato
de uma Senhora!
“rETrATOS dE um rETrATO”
por Tiago lopes
Amadora
Loures
“Conquistas da revolução”No dia 12 de julho, a Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures, acolheu o
lançamento do livro “Conquistas da Revolução”. Uma obra que espelha os ganhos
que a revolução trouxe à população e que, em muitos casos, se mantêm até aos
dias de hoje.
Batista Alves e Modesto Navarro foram os representantes da Associação Conquis-
tas da Revolução (ACR) que apresentaram um pouco daquilo que aprenderam
com as pesquisas efetuadas mas, sobretudo, com a vasta experiência pessoal que
tiveram neste importante período histórico.
Foi com base nos diplomas produzidos entre o 25 de abril de 1974 e a entrada do
primeiro governo constitucional que Batista Alves, coautor desta obra, conseguiu
compilar informação pormenorizada sobre o que foi e como decorreu todo o
processo revolucionário. “O que procuramos trazer para este livro é um conjunto
de informação sobre um período riquíssimo da nossa história, de forma factual e
sempre tendo por base a legislação”, as conquistas imediatas, como o foi o caso
da libertação dos presos políticos e a extinção da PIDE, bem como as grandes
conquistas que foram sendo legitimadas pela legislação produzida durante este
período.
Recreios da Amadora em festa
Centenário da Casa da Cultura
De forma a marcar esta data, a autarquia promove nos próximos meses um vasto programa de atividades, como os “Bailes Centenário”, a Exposição. Fazendo ainda uma retrospetiva do Centenário
dos Recreios, ou ainda a Gala do Centenário dos Recreios da Amadora, entre outras.
No próximo dia 27 de julho irá realizar-se o Baile do centenário um momento a não perder dada a promessa de muita animação. Um evento no qual se procura recuperar tradições festivas e co-
memorativas de outras épocas. Uma oportunidade de revisitar um passado, não tão distante, recheado de boa música, muita dança e boa disposição, numa seleção musical que acompanhou várias
gerações, do Samba e POP latino de Santana e Lou Bega, passando pelo Rock de Elvis Presley e dos Queen, pelo Cha Cha Cha de R. Mitchell, até chegarmos ao Soul e aos Blues de Ray Charles.
Recorde-se que os Recreios da Amadora datam do primeiro quartel do século XX, tendo o seu edifício principal sido inaugurado em agosto de 1914, por iniciativa dos industriais José Santos Mattos e
António Correia, proprietários da Fábrica de Espartilhos Santos Mattos.
Ao longo dos anos foi objeto de diversas remodelações, das quais se destacam a de 1943, da autoria de Raul Lima, que o dotou de um auditório para espetáculos e cinema, com capacidade para
600 pessoas.
Em finais dos anos 80 do século XX, e após ter funcionado como cinema comercial, é adquirido pela Câmara Municipal da Amadora, passando a funcionar como espaço polivalente. Em 1997, e após
profundas obras de remodelação, que mantiveram a sua fachada principal e foyer e deram lugar a um moderno auditório construído de raiz, reabre ao público como espaço cultural.
Loures
academia recreativa musical de sacavém No dia 1 de julho, a Academia Recreativa Musical de Sacavém celebrou 87 anos
de existência, com a sala nobre repleta de sócios e amigos, que assistiram à
sessão solene, com concertos da Banda da Academia, homenagem aos sócios e
intervenções da mesa de honra.
Mais de uma centena de pessoas levantou-se para ouvir o hino da Academia
pelas mãos do maestro José Ribeiro e da Banda. Deram-se as tradicionais boas-
-vindas aos novos alunos e homenagearam-se os sócios com 25 e 50 anos de
filiação.
A mesa de honra foi constituída por Fernanda Santos, presidente da Assembleia
Municipal de Loures, Maria Eugénia Coelho, vereadora da Câmara Municipal de
Loures, Mário Rui Pina, presidente da Assembleia de Freguesia da União das
Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Filipe Santos, presidente da Junta de Fre-
guesia da União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, e representantes da
assembleia e da direção de coletividades e forças vivas do concelho.
A encerrar a sessão, o maestro agradeceu aos jovens músicos e aos pais, diri-
gindo “os parabéns” tocados pela banda e cantados por todos.
Este ano os Recreios da Amadora celebram o seu cen-tenário (1914-2014). Este é um espaço municipal que acolhe variadas expressões artísticas e que ano após ano, traz à cidade da Amadora diversos artistas e muitos visitantes e espetadores.
Cultura
As ruas da Amadora têm uma nova
vida neste verão. Devolver a cidade às
pessoas, tornando-a palco de vivên-
cias e ambientes diferentes, é o obje-
tivo do Programa Musical e Cultural de
Verão promovido durante os meses de
julho e agosto pela Câmara Municipal
da Amadora, em parceria com as jun-
tas de freguesia da Falagueira-Venda
Nova, Mina de Água e Venteira.
Durante as próximas semanas, várias
ruas, parques e jardins da Amadora
serão os anfitriões de um verão que
se quer de festa, onde várias iniciati-
vas de cariz musical tomarão conta da
cidade, prometendo aos espetadores
muito ritmo e diversão!
Dia 17, na Praceta Quinta da Concei-
ção, (freguesia de Falagueira-Venda
Amadora
Verão é música
Amadora
reutilização de manuais escolares Se tem manuais escolares em bom estado pode entregá-los no agrupamento escolar
mais próximo para que os mesmos possam ser utilizados por quem mais precisa. Esta é
uma iniciativa do município da Amadora que procura ajudar as muitas crianças que têm
dificuldades em adquirir os seus manuais escolares.
Nova), haverá “Jazz ao Luar”. No dia
18, no Jardim da Biblioteca Municipal
Fernando Piteira Santos (Academia) o
Grupo Coral AURPIR brindará os pre-
sentes com Cantares Tradicionais e às
no Coreto do Parque Central (fregue-
sia de Mina de Água), atuará a Banda
da SFCIA – Sociedade Filarmónica de
Comércio e Indústria da Amadora.
No dia 19, a música continuou, com
a atuação do Grupo de Danças e Can-
tares da Associação Cultural Recreati-
va e Desportiva (ACRD) de Carenque.
Logo a seguir, foi momento de concer-
tinas a tocar com canto à desgarrada,
e, em simultâneo, no Largo da Escola
(Venda Nova) os presentes poderão
dar um pezinho de dança no Micro
Baile.
Tribuna 1522 de julho de 2014
Arrendamento de quartos a estudantes
cONsUlTóRIO JURÍDIcO
Antes de mais queremos agradecer a questão que o nosso caro leitor nos coloca, pois sabemos que a mesma traduz uma dúvida comum a muitos dos nossos leitores.Respondendo directamente à pergunta, diremos que a lei prevê que os prédios urbanos possam ser ob-jecto de arrendamento na sua totalidade ou apenas parcialmente; pelo que o arrendamento de quartos é perfeitamente possível.
Requisitos GeraisO arrendamento de quartos como qualquer arrendamento obedece a alguns requisitos, designadamente:Deve ser celebrado por escrito; identificando-se as partes, pelos seus nomes, moradas, números de identi-ficação civil e de identificação fiscal e, quando aplicável, naturalidade, data de nascimento e estado civil;Deve identificar claramente o imóvel (no caso, os quartos);Deve mencionar a existência da licença de utilização, bem como do certificado energético; Deve mencionar o quantitativo da renda e a data da celebração.Tal como em relação aos demais arrendamentos, deverá ser apresentada uma cópia do contrato de arren-damento no serviço de finanças, onde deverá ser pago o imposto de selo (10% de uma renda).
Particularidades no arrendamento de quartos Antes de mais não esquecer que devem existir tantos contratos de arrendamento quanto os estudantes, in-quilinos. Finalmente, cabe-nos chamar a atenção para que ao celebrar o contrato de arrenamento de um quarto, deve-se ter particular atenção com a identificação clara dos locais de uso privativo do arrendatário, assim como, dos de uso comum a que ele tenha acesso (cozinha, casa de banho, sala de estar, arrecadação etc.), como forma de evitar futuros problemas.
Questão colocada por: Julio Martins – LouresVou estar uns tempos no estrangeiro e para ajudar nas despesas estou a pensar alugar a minha casa a estudantes, mas já me disseram que é proibido alugar quartos. Gostava que me esclareces-sem sobre isto.
HORóscOpORá (Deus do Sol)16 de Julho a 15 de AgostoCarta: PreocupaçãoMais um mês complicado para todos os nativos de Rá. Não deixe que os nervos o façam dizer/fazer o que não quer. Momento ideal para se isolar na companhia de um bom livro…
Neit (Deusa da Caça)16 de Agosto a 15 de SetembroCarta: PrudênciaCautela! Conte com muita incerteza ao longo do mês. O plano social e o plano familiar serão os mais tensos. Na dúvida escute sempre o coração e evite duvidar de todos e de tudo…
Maat (Deusa da Verdade)16 de Setembro a 15 de OutubroCarta: SonhosA maré positiva continua para todos os nativos de Maat. Sonhar é sempre um acto de coragem; por isso este mês pede-se coragem para dar vida aos sonhos…
OSíRiS (Deus da Renovação)16 de Outubro a 15 de NovembroCarta: SabedoriaSe duvidar é a chave para o Saber, os nativos de Osíris são Sábios por natureza. Mas não deixe que a força de duvidar o impeça de fazer. Tenha cuidado com os escaldões!
HatOR (Deusa da adivinhação) 16 de Novembro a 15 de DezembroCarta: EsperaMês impróprio para tomar decisões importantes. Este será um momento de “ilusões veraneantes” que podem induzir em erro. O plano social irá estar em claro destaque positivo!
aNúbiS (Guardião dos Mortos)16 de Dezembro a 15 de JaneiroCarta: SinceridadeO ciclo positivo continuará, mas este mês os nativos de Anúbis terão que enfrentar alguns medos do passado. É hora de fechar assuntos. Cuidado com excesso de açúcares.
baStet (Deusa Gato)16 de Janeiro a 15 de FevereiroCarta: EsbanjamentoCarta bastante clara. O mês está para poupanças e cuidado nos gastos, já que se avizinham (mais para o final do ano) momentos turbulentos. É o mo-mento de planear e precaver!
tauRet (Deusa da Fertilidade)16 de Fevereiro a 15 de MarçoCarta: SorteMês extraordinário para os nativos de Tauret. Bom momento em todos os planos, com excepção na Saúde com a hipótese de uma gripe de Verão lhe estragar as férias… Proteja-se!
SekHMet (Deusa da Guerra) 16 de Março a 15 de AbrilCarta: ViagemMovimento... Esta será a palavra de ordem ao longo do mês. Aproveite para conhecer, explorar, descobrir e no meio do processo descubra-se. É o momento de trancar o passado!
PtaH (Deus dos artesãos)16 de Abril a 15 de MaioCarta: HerançaBom augúrio no plano económico e profissional para os nativos de Ptah. O mês trará, contudo, algum stress e nervosismo no plano familiar. Bom momento para rever amigos!
tOt (Deus da escrita)16 de Maio a 15 de JunhoCarta: ConquistaDepois de um mês tenso, um mês de glória. Gradualmente os planos irão entrar todos em terreno positivo e as lutas dos últimos meses farão todo o sentido. Hora de desfrutar!
íSiS (Deusa da Magia)16 de Junho a 15 de JulhoCarta: HarmoniaMês sereno para os nativos de Ísis, sem grandes conturbações. No plano amo-roso pede-se coragem para dizer o que sente a quem ama. No plano social, cuidado em quem confia.
Hoje em dia, todos nós nos preocupamos com o Sol. Será que apanhar sol faz mal?À medida que a ciência evolui conseguimos perceber de forma mais clara os efeitos do sol no corpo humano.
Apesar de existirem factores que contribuem para uma relação pouco saudável com o sol (excesso de exposição, fraca hidratação, pouca protecção cutânea, dieta pobre…), apanhar sol de forma responsável pode ter um efeito mui-to positivo e nós estamos a perder este factor chave para uma vida saudável.O Sol é o centro do sistema solar, providenciando energia e vida para a Terra e para os seus habitantes. Há milhares de anos que os humanos sabem que o sol é fundamental para a saúde e de grande beleza, desde que seja respei-tado o seu poder magnífico.
Muito mais do que o aspecto superficial de um bronzeado atraente, os benefícios de apanhar sol de forma respon-
sável são numerosos. A luz do sol aumenta a energia, hu-mor, libido, equilibra as hormonas e o sistema imunitário.Sonhe com este Verão, apanhe Sol, prepare-se para o In-verno, mas de uma forma responsável!
Sonhos de verãoSonhos de amor e de paixão.Sem culpa, sem perdão, além do sim e do não.Sonhos de esperança.Sonhos de criança.Mundo colorido, carrossel.Sonhos dos sonhos.Vidas que cruzam.Amizade, carinho e satisfação.Sonhos de verão. Gleidson Melo
por Dr. paulo Felicíssimo
BENEfÍcIOs DE ApANHAR sOlOpinião
16 Tribuna 22 de julho de 2014
PROGRAMA MUSICAL E CULTURAL DE VERÃO
JULH
O
AG
OST
O
As ruas da cidade da Amadora vão ter uma nova vida neste
verão. Devolver a cidade às pessoas, tornando-a palco
de vivências e ambientes diferentes, é o objetivo do Programa
Musical e Cultural de Verão que vai ser promovido nos meses
de julho e agosto pela Câmara Municipal da Amadora, em
parceria com as juntas de freguesia da Falagueira-Venda Nova,
Mina de Água e Venteira.
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