Download pdf - Jornal de junho 2014

Transcript

O CruzinhasCentro Escolar de Santa Cruz/Trindade

AssociAção de PAis e encArregAdos de educAção dA escolA BásicA de sAntA cruz/trindAde - AgruPAmento de escolAs dr. Júlio mArtins - Junho 2014 - número 4

Editorial Doação de livrosà Escola Básica de Sta. Cruz Trindade

Torneio de Futebol

Já diz a canção…. “Eu gosto é do Verão, de passear de prancha na mão, saltar e rir na praia e quem sabe apanhar um escaldão… Parou! Parou a música!! Apanhar um escal-dão é que não!! As queimaduras dão cabo da diversão. Por isso não nos podemos es-quecer de tomar precauções: o boné na ca-beça, para que o juízo não desapareça, no corpo o protetor solar para a pele não esfolar e na alma a boa disposição para podermos apoiar a nossa Selecção!!! Viva Portugal!! No Brasil até à final!!! É nosso, este Mundial!

Boas férias!APEEEBSCT

Educaruma tarefa difícil

A segunda edição do piquenique do Agru-pamento de Escolas Dr. Júlio Martins decorreu no dia 10 junho, em Sanjurge, no Santuário de Nossa Senhora da Aparecida, excelente e gracio-so espaço religioso e de lazer.

No Dia de Portugal, manhã luminosa e soa-lheira, mais uma vez, pais, filhos e amigos cele-braram o convívio e a amizade, ao longo de um magnífico dia que perdurará na memória de todos.

Neste sentido, a APEEEBSCT agradece à Co-missão Fabriqueira da Igreja de Sanjurge por ter consentido o uso das instalações do Santuário e

Alojamentos Web: http://host.tugatech.com.pt

Patrocinador do Jornal Cruzinhas

Mega piqueniqueAgrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins

A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica de Santa Cruz-Trindade, tendo conhecimento das diversas Campanhas de Solidariedade promovidas através da Fundação Monte-pio, formalizou um pedido para a recolha

pela amabilidade com que nos receberam.Bem-haja a todos e até para o ano!

APEEEBSCT

Educar é uma tarefa maravilhosa, mas difícil.

Cada criança é um ser único e singular. Enquanto pais, é essencial conseguirmos que se tornem crianças mais autónomas e seguras e assumirmos o nosso papel de educadores, perseverantes e firmes.

Devemos atuar com convicção, mas sem-pre com calma, privilegiando o diálogo. Também é esencial transmitirmos confian-ça aos nossos filhos, potenciarmos as suas aptidões e incentivá-los a interessarem-se pelas áreas em que são mais fracas., salien-tando a importância do valor e do esforço.

Devemos ainda potenciar a capacidade da criança para ouvir, para partilhar, para gerar sentimentos de amizade e respeito pelo próximo.

Por fim, é igualmente importante fomen-tarmos a sua capacidade de superação e de esforço, e potenciarmos o seu equilíbrio, a sua estabilidade e a sua tranquilidade, atra-vés do estabelecimento de orientações, nor-mas e limites que lhe ofereçam um marco estável, transmissor de segurança.

As crianças aprendem por modelos, atra-vés do que veem, do que lhes ensinamos - "lento é ensinar por meio de teoria, breve e eficaz por meio de exemplo".

Joana Barreira

de livros, junto daquela instituição, a qual acolheu a iniciativa, tendo para o efeito desenvolvido uma campanha a nível na-cional, dirigida nos seus Balcões.

Com esta campanha, o Montepio reco-lheu e doou a esta associação 185 livros em ótimo estado de conservação, ade-quados às faixas etárias, em suporte e for-mato apropriado, com qualidade e atuais. Esta oferta foi integrada na doação que a Associação fez no dia da Criança à Bi-blioteca da Escola Básica de Santa Cruz/Trindade.

A Associação também adquiriu 39 li-vros, com verba própria, para integrarem a doação, que decorreu nas comemora-ções do Dia da Criança no polivalente da EBSCT, momento em que a presidente desta Associação Júlia Monteiro, doou simbolicamente um livro a cada delegado de turma do Centro Escolar.

A APCESCT agradece à Flávia d´Ouro Pa-pelarias a contribuição na oferta dos livros entregues no dia 30/05/2014 ao Centro Es-colar Santa Cruz Trindade.

Agradecimento

Este ano, as turmas do 1.º ano do Centro Escolar participaram num torneio organiza-do pela Escola do Benfica.

Parabéns a todosos que participaram, es-pecialmente ao 1.º B pelo troféu conquistado.

Sabias que, antes de 25 abril de 1974, Portugal vivia havia 48 anos numa ditadura!

E o que é uma ditadura? É uma forma de governo sem li-berdade.

Para que percebas melhor, vou comparar aquela época aos dias que hoje vivemos, com alguns exemplos:

• Naquela altura a escola só era obrigatória até à 4.º classe e era muito complicado poder continuar a estudar, por isso só alguns o faziam;

• Os professores podiam dar castigos muitos severos aos seus alunos;

• Havia escolas de rapazes e de raparigas, não havia turmas mistas;

• Os homens eram obrigados a ir quatros anos para a tro-pa, dois dos quais na Guerra do Ultramar (guerra nas colónias africanas);

• Existia muita pobreza e injustiças, todos estavam descon-tentes, não podendo publicamente dizê-lo, pois quem o fizesse era preso;

• Nesses tempos só existia um partido político, o que apoia-va o Governo, e apesar de haver eleições, estas não eram livres, já que só se podia votar no partido do Governo. As mulheres só podiam votar se tivessem concluído o ensino secundário, o que raramente acontecia;

• As mulheres necessitavam de autorização escrita do mari-do para, por exemplo, viajar sozinhas para o estrangeiro ou ter um negócio próprio;

• Cada empresa pagava o que queria aos seus trabalhadores, não havendo salário mínimo;

• A Censura, conhecida como o lápis azul, é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na televisão, no teatro, nas músicas, etc.

Os estudantes manifestavam-se querendo que as condições de acesso ao ensino fossem iguais para todos, que houvesse li-berdade de expressão e que fosse posto fim às guerras travadas com as agora ex-colónias.

Ora os militares, cansados da guerra e da falta de liberdade, criaram o Movimento das Forças Armadas, conhecido como

o “Movimento dos Capitães”. O ma-jor Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 abril, a opera-ção “Fim- Regime” tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa.

Foi assim: no dia 24 abril às 5 para as 11 da noite, passou na rádio a canção "E Depois do Adeus", de Paulo de Car-valho, a primeira senha para o início das operações do MFA e, à meia-noite e vinte, foi pas-sada na rádio a segunda senha "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, por isso ainda hoje essas músicas represen-tam tanto para todos os Por-tugueses.

Tendo escutado as senhas, uma coluna militar de tan-ques, comandada pelo Ca-pitão Salgueiro Maia sai da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, em direção a Lisboa, onde tomou posição junto aos ministérios do go-verno da altura e depois cer-cou o Quartel do Carmo onde se tinha refugiado o chefe do Governo, Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de es-tado militar foi bem recebido

pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.

Diz-se que foi a “Revolução dos Cravos”, porque a política do nosso País alterou-se sem a violência que se praticou em outras revoluções, manchadas pela destruição e pela morte. O povo feliz ofereceu cravos vermelhos aos militares que os puseram nos canos das ar-mas.

VIVA O 25 ABRIL!

Os dias estão mais claros,As andorinhas cruzam os ares,Ouvem-se os pássaros cantar,Alegremo-nos, a Primavera está a chegar.

Vem depressa ó PrimaveraAlegrar a naturezaTrás o sol, traz as floresE tudo será beleza.

Nos dias primaverisOs idosos vão p’rós jardinsE sentam-se a recordar…Andam crianças em grupos,A correr e a saltar.

Pássaros brincam em bandosE pares vão ali namorarTrocam juras de eterno amorE dão beijinhos para selar.

Tudo nos fala d’ amorAproveitemos a PrimaveraP’ra amar, passear e sorrir,Pois só daqui a um anoÉ que ela torna a vir.

Já o nosso povo canta:Ó Primavera, que tão linda ésTu é que escutas os meus muitos ais.A Primavera vai e volta a virA mocidade vai e não volta mais.

O 25 de abril...

A Primavera

O Zequinha era um menino que gostava de jogar futebol e to-dos os meninos da turma dele esperavam que ele chegasse com a bola para o jogo começar.

Era uma equipa, mas ninguém queria ir à baliza, todos que-riam marcar golos como o Cristiano. Só o Zequinha dizia “Eu vou! Fico na baliza!”.

E começava o jogo, e o Zequinha ria, voava, caia de lado, caia de frente, caia com pernas para o ar e dançava com a bola na mão. Todos os meninos e meninas que viam o Zequinha e a sua alegria na baliza a defender, gritavam “Viva o Zequinha ,o Guar-da-redes!!”

Zéquinha, o guarda-redes

A Mascote do Mundial de Futebol 2014 do Brasil Chama-se Fuleco, este nome foi criado pela união das pala-vras "futebol" e "ecologia". O Fuleco é um animal mascote do país do fute-bol que precisa do carinho de todos!

Para colorir

Copo, copo, jericopo,Jericopo, copo cá;Quem não disser três vezesCopo, copo, jericopo,Jericopo, copo cá,Por este copo não beberá!

Lengalenga

Sopa de letrasDescobre na "sopa de letras" as seguintes palavras:- livro - lombada - narrador- autor - título - página- história - editora - ilustrador- capa - obra

A MENINA QUE ESTÁ NO MEIO

Faz-se uma roda com as mãos dadas, ficando uma pessoa no centro. A roda anda em volta do seu centro cantando:

"A menina que está no meiotem uma trança dourada,tem um avental bonitoe a saia remendada."

A pessoa do meio escolhe uma da roda, dançando ao pé-coxinho e com o seu braço direito dado ao braço esquerdo da colega. Todos cantam, batendo palmas:

"Ora bate chula,com a perna torta,a dançar o virasalta mariota."

Trocam de braços e continuam a dançar, en-quanto os restantes batem palmas cantando:

"Lá vai o S. Pedro, com a perna fina,vai dançar o virasalta Catarina."

A pessoa que foi escolhida fica agora no meio, iniciando de novo a dança de roda.

Colocam-se as pessoas em fila, com cinco a doze elementos. As pessoas dispõem-se de forma a apoiar os braços nos ombros da pessoa em frente. A primeira da fila é a mãe.

Fora desta fila, duas pessoas são os bar-queiros, que se colocam um em frente ao outro, com os braços levantados, e as mãos dadas, formando uma ponte ou arco. Atribuem a cada uma um nome, combinado entre si e sem os outros es-cutarem: um nome de fruta, flor, cor, etc.

A fila já formada passa por baixo da pon-te dos barqueiros, enquanto cantam:

"Bom barqueiro, bom barqueiro,deixai-me passar,tenho filhos pequeninos,não os posso criar".

(Ou, em substituição dos dois últimos versos: “Tenho muitos filhinhos/Para acabar de criar”).

Os dois barqueiros respondem, cantan-do:

"Passarás, passarás,mas algum ficará,se não for o da frente,há-de ser o de trás".

Quando passa o último elemento da fila, fica preso entre os braços dos barqueiros, que os baixam e prendem esta pessoa por cima dos ombros. Os barqueiros pergun-tam à pessoa presa, em voz baixa, qual dos nomes (anteriormente combinados por eles) é que ela escolhe, não mencio-nando, qual o barqueiro correspondente a cada nome. Consoante a escolha, a pes-soa vai para trás do barqueiro, correspon-dente ao nome que ele escolheu.

O jogo continua, até que todos os ele-mentos da fila se coloquem atrás dos bar-queiros, formando dois grupos. Então, desenha-se um risco no chão, entre os dois barqueiros. Estes, agarram-se pelos pulsos e as pessoas que estão atrás deles, agarram-se umas às outras pela cintura. Cada barqueiro e seus companheiros pu-xam o outro grupo a fim de que este atra-vesse o risco. Ganha o jogo, o grupo do barqueiro que não transpôs o risco.

Diverte-te com os teus amigosPara ocupares os tempos livres que agora nas férias terás descrevemos dois jogos que muito te poderão entusiasmar!

O BOM BARQUEIRO

Ano Letivo 2013 - 2014*

*A APEEEBSCT agradece ao professor António Chaves, pela cedência das fotografias.