Download pdf - Jornal EXPRESSO 19ª Edição

Naiara Barroso: princesa formosa desce a Serra da Ibiapaba PÁG. 28

camila lima

Fortaleza, 2 a 8 de julho de 2010

Ano I - Edição 19

após cinco anos e meio, gestão afunda Fortaleza em mar de problemas PÁG. 24

CompaCto e CompletoexpressoJo

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lúcio e marcos cals podemlevar disputa para 2º turno

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Eleições 2010

Falta de energia prejudica atendimento no curió

Saúde

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Fidelidade pelos arestucanos de bico mole “erram”pouso na convenção do PsB

Pol

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Xyco Theophilo

caldeirã[email protected]

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EscanteioBate e volta entre luizianne e cid repercute além da viceO não comparecimento da prefeita Luizianne Lins (foto) à convenção go-vernista, atribuído a uma “forte enxaqueca”, deu margem a outro raciocínio que foi bem além de uma cefaleia. Está sendo interpretado como um recado a Cid Gomes, de que estaria insatisfeita com o não atendimento à reivindicação quanto à composição da chapa. Todo mundo sabe que ela lutou até a última hora para empurrar o nome do seu assessor político Waldemir Catanho como vice, mesmo percebendo que a proposta não levava nenhum entusiasmo. Ocorre que, ao ficar à frente da batalha para impor a presença do deputado José Pimentel numa das vagas para o Senado, Luizianne acabou dando a Cid uma saída para não destinar a vice aos petistas. Com isso, ele pôs fim a um impasse gerado no PT (onde, além de Catanho, o vice atual, Francisco Pinhei-ro, e o ex-secretário Joaquim Cartaxo também cobiçavam a vice) e foi buscar um nome para o lugar no PMDB, Domingos Aguiar, que, aparentemente, não tinha nada a ver com a história, como no poema famoso de Carlos Drummond de Andrade. Pelo visto, Cid fez que se conformou, mas não engoliu a perda do estaleiro, projeto que a prefeita, abertamente, botou para escanteio...

Onde estão nossas pesquisas para o Senado? Os números disponíveis são ainda de fevereiro, um período remoto

que não retrata mais a realidade. Ali, o papão dos votos era Tasso Senador Jereissati. Colado a ele, Lúcio ex-governador Alcântara. Seguido de Eunício PMDB Oliveira. Agora, tem o Zé da Previdência Pimentel e Aguiar Maguary Jr. Tem Patrícia Sobral Saboya (arrependeu-se e quer ser de novo). Só não tem pesquisas. Perguntei à minha ex-aluna muito querida, do mestrado de marketing político, Norma Oliveira Silva, da Zaytec: cadê os sujeitos das pesquisas? E ela, prontamente respondeu: “Estão ocultos, professor”. Em campanha eleitoral, sujeito-candidato-oculto é a coisa mais inútil da política.

PrEFErido PrEtEridoO conterrâneo deputado Ciro Gomes era o nome preferido do presidente Lula para ser o vice na chapa da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência da República. Teve uma pedra no caminho: o PMDB, de Michel Temer. Lula demonstra eterna gratidão a Ciro, pois no mensalão, enquanto ele abria a boca, os petistas e aliados se escondiam para não falar. Vai ter que esperar para talvez, quem sabe, ser rival de Lula em 2014.

comEçou o BEstEirolA propaganda eleitoral já está dando indícios do que vai ser, a partir da propaganda de um dos presidenciáveis, que diz ser filho de um vendedor de frutas. No bairro que morei, tinha um respeitável vendedor e todos chamavam o filho dele de “frutinha”. Isso traumatizou a criança. A vida nos indica que nem todo vendedor de frutas produz bons frutos. E, em todo balaio de frutas há boas e podres (que passaram do ponto de amadurecer). E as boas acabam, pelo simples contágio,

apodrecidas pelas podres. Há um ditado popular: “basta uma fruta podre para estragar toda a caixa”.

ÁGua Fria Enquanto na federal, disputa Serra tem a opção de 21 vices, que nem time de futebol e Grêmio Recreativo, aqui uma “meia dúzia de três ou quatro” vices embaralham as coalizões. Isso levou o governador Cid Gomes para a África, jogando água fria na fogueira do Caldeirão. Sabe-se que um ex-Duda vai cuidar de sua campanha, e o próprio Duda Mendonça, pode comandar a de Tasso. Será que criador e criatura estão alinhados nos bastidores? Chamem O Príncipe Alan Neto, autor do “quem viver, verá....”

Na convenção do PSB para homologação da chapa encabeçada por Cid Gomes à sucessão estadual, um fato que chamou atenção foi o comparecimento de três prefeitos, cuja presença passaria desperce-bida, não fossem eles filiados ao PSDB. Tratava-se de Junior Tavares, de Caridade; Afonso Sampaio, de Nova Olinda; e Antônio Dorival, deAltaneira, provocando uma interrogação: “Teriam errado de pouso?” Na realidade, eles acabaram lembrando a advertência que o deputado tucano Neném Coelho havia feito, numa recente reunião do PSDB, para tratar do lançamento de um candidato do partido à sucessão ce-arense. Naquela oportunidade, o parlamentar disse, em alto e bom tom, sem errar no Português, que somente votaria no candidato tuca-no a governador se este fosse o senador Tasso Jereissati. Pelo visto, nas bases tucanas, tem mais gente seguindo o posicionamento manifesta-do por Neném Coelho na presença do dono do partido no Ceará, Tasso Jereissati. Talvez para não ser chamado, posteriomente, de traidor, mas simplesmente de dissidente...

“Nossa maior tragédia é não

saber o que fazer com a vida.“

(José saramago)

Nos meios políticos, a opção pelo nome de Marcos Cals para

a chapa tucana e a inclu-são do nome de Domingos Aguiar para a chapa en-cabeçada por Cid Gomes está sendo recebida como sendo de natureza estraté-gica. Isto é, ambos contam com muito prestígio entre os parlamentares estadu-ais, com quem convivem há muitos anos, um na condi-ção de ex-presidente do Po-der Legislativo por quatro anos e o outro, Domingos, na situação de quem se en-contra no quarto ano con-secutivo como ocupante do mesmo cargo.

Do lado dos tucanos e do lado do governador, o raciocínio é de que, para qualquer candidato a go-vernador, uma condição importante, estratégica, é uma boa articulação com os deputados, principal-mente os estaduais. São eles que convivem mais assiduamente e com maior proximidade com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e outras lideranças políticas e da própria sociedade ci-vil, tendo, por isso mesmo, um inegável grau de influ-ência em cada cidade no processo eleitoral.

QuEstÃo dE articulaçÃo dEtErmiNaEscolHa dE PErFis como cals E domiNGos

opinião Por Ossian Lima | EDiTOr DE POLíTiCA

O que diferencia Cid de Marcos Cals, pelo menos, durante o período de cam-panha eleitoral, é que, no contexto da própria Assem-bleia, haverá diferenças es-tratégicas. Aos apoiadores de Cid na Casa, começando por Domingos Aguiar, ca-berá ali a incumbência de neutralizar ou contestar críticas e outras iniciativas que representem questio-namento de algum tipo en-

volvendo a administração estadual. Da parte dos tuca-nos, o propósito é exatamen-te o contrário: intensificar a oposição a Cid, analisando deficiências do seu governo, denunciando, agindo como “oposição de verdade”, para usar a expressão de Lúcio Alcântara. Uma oposição ainda que tardia, parafra-seando a frase famosa dos que fizeram a Inconfidência Mineira...

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divulGaçÃo/al-cE

CALS E DOMINGO: perfis estratégicos


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Para analistas, um outro ponto que poderá atrair votos para as coliga-ções é a postura de PSDB e Pr em relação ao governo Cid Gomes. Os tucanos aliados, até bem pouco tempo atrás, do governador, estão intensificando as críticas e outras atitudes.

Já esta semana, o PSDB, na in-tenção de demonstrar que entrou no páreo da sucessão estadual “para valer”, anunciou, na Assem-bleia, apoio ao pedido do deputado Heitor Férrer, de que seja formada, na Casa, uma CPi para apurar de-núncias de supostas irregularidades na concorrência para a reforma do Estádio Castelão.

Os pronunciamentos de par-lamentares tucanos no plenário também têm sido na mesma linha, ou seja, de questionamentos sobre políticas adotadas no governo, prin-cipalmente as que dizem respeito à segurança e aos problemas sociais.

PsdB e Pr adotampostura mais crítica

O lançamento das candidaturas de Marcos Cals (PSB), inicialmente tida como “leve” a ponto de não incomodar o governador Cid Gomes, e de Lúcio Alcântara (PL), que se posiciona como “oposição de verdade”, estão sendo avaliadas como detentoras de potencial para levar sucessão estadual ao desafio do segundo turno

Duas frentes

candidaturas de cals e lúcio podemlevar a eleição para o segundo turno

“Pesquisas que vinham sen-do feitas nas últimas semanas, para uso interno dos parti-dos, indicavam uma margem de pontuação a favor tanto de Lúcio, como a Marcos Cals”, dizia esta semana, fonte do EX-PRESSO, com trânsito entre assessores de ambos.

O entendimento dos bastido-res políticos é de que, depen-dendo de sua evolução, inclusi-ve no horário eleitoral, Lúcio e Cals poderão crescer na disputa pela Chefia do Executivo esta-dual, a ponto de impedir em uma vitória de Cid, antes tido como franco favorito para ven-cer logo no primeiro turno.

Entre outros aspectos analisa-dos, está o fato de que os tucanos (muito mais por meio do sena-dor Tasso Jereissati do que, pro-priamente, de Cals) estão subin-do o tom do seu discurso sobre a atual administração estadual. O

ricardo stuckErt/Pr

outro é a postura de Lúcio que, antes mesmo de formalizar sua candidatura, vinha fazendo opo-sição sistemática ao governo Cid Gomes, por meio do seu blog e nas entrevistas à imprensa.

Outro trunfo de Marcos Cals e Lúcio Alcântara, para esses analistas de bastidores, é que os dois são detentores, hoje, de muita visibilidade, inclusive no interior. No caso de Lúcio,

por ter uma longa carreira na política, em que foi de prefei-to de Fortaleza a governador, passando por mandatos na Câmara Federal e Senado. Por sua vez, Marcos vinha há muito

tempo exercendo mandatos de deputado estadual, tendo sido, durante quatro anos consecu-tivos, presidente da Assembleia Legislativa, com um bom índice de aprovação no cargo.

O lançamento dos nomes de Lú-cio Alcântara e Marcos Cals veio trazer um sentimento de alívio aos candidatos do PSDB e do PR às eleições proporcionais. Eles acreditam que, com os dois par-tidos tendo candidatos próprios, Lúcio e Marcos irão cumprir ou-tra missão estratégica, que é a de atuarem como puxadores de votos para vagas na Câmara Federal e Assembleia Legislativa.

Ainda esta semana, na Assem-bléia, os 14 deputados tucanos re-conheciam essa mudança de pers-pectivas, com Fernando Hugo afirmando que a candidatura Cals “veio fortificar a chapa encabeça-da pelo PSDB”.

Antes de se concretizar esta candidatura, os atuais parlamen-tares tucanos estavam desanima-dos. Na Assembleia, a avaliação vinha sendo a de que, sem candi-

dato a governador, o PSDB, quan-do muito, somente conseguiria a metade das cadeiras que possui e, com relação à Câmara, o qua-dro seria ainda mais complicado. Agora, reconhecem que há difi-culdades para que mantenham o mesmo espaço, mas vêem a possi-bilidade de menor redução, nota-damente na banca estadual.

Por seu lado, no PR, a inquie-tação não estava sendo diferente. No Ceará, o partido conta hoje com quatro deputados federais (Gorete Pereira, Léo Alcântara, Marcelo Teixeira e Vicente Ar-ruda) e dois estaduais, Adahil Barreto e Vasques Landim. Sem candidato ao governo, eles tam-bém entendiam que o partido iria enfraquecido para a briga por vagas no Legislativo. Agora, veem chances reais de que Lúcio impulsione a votação.

Candidatostêm visibilidade

no interior

do estado

Potencial eleitoral sustenta hipótesesNesta linha de raciocínio, já agora, nasce uma expectativa de que a disputa pelo governo possa ser de-finida apenas no segundo turno, ao final de novembro. “De qual-quer modo, indo ou não para o se-gundo turno, o importante é que a eleição, com o surgimento das candidaturas Lúcio e Marcos Cals, saiu daquele negócio de W.O, ou seja, do “já ganhou”. Com a nova situação, haverá, concretamente, uma briga pelo cargo, em razão exatamente do potencial eleito-ral de que Lúcio e Marcos Cals são possuidores”, acentuou uma fonte que, durante muito tempo, teve li-gações políticas com os dois.

Com relação a Lúcio, lembrou que, mesmo tendo perdido a elei-ção para governador em 2002, em outras eleições, obteve vota-ções expressivas para deputado federal e para senador. Quanto a Marcos Cals, observou que, nas quatro legislaturas mais recentes, ele sempre ficou entre os mais vo-tados para a Assembleia.

Bancadas aliviadas com perspectivas de reeleição

MARCOS CALS traz boa avaliação parlamentar e Lúcio, experiência no Executivo e Legislativo


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É gente demais?

Mesmo com o discurso da unidade que procurou passar, nas entrevistas e nas convenções do PSB e partidos aliados no último final de semana, a coligação formada em torno da candidatura de Cid Gomes à reeleição convive com algumas dissidências, rebeldias e até, em certos momentos, “lapsos de memória” ou ausências não suficientemente explicadas

Na convenção do PSB, por exemplo, Cid procurou re-correr a um estilo concilia-tório não somente com os aliados, mas até mesmo com os adversários, poupando críticas, inclusive, aos tuca-nos. Porém esqueceu (com aspas ou sem aspas) de fazer menção à candidatura Dil-ma Rousseff à Presidência

“Blocão” de cid Gomes convivecom rebeldias e divergências

Para completar o quadro, nas bases cidis-tas e de aliados, o sentimento em relação às candidaturas José Pimentel e Eunício Oliveira permanecem divergentes. As bases do PSB, conforme ficou claramente evidenciado nos recentes encontros regionais de suas lideran-ças, foi manifestada abertamente preferên-cia, quanto ao Senado, pela dobradinha Tasso Jereissati-Eunício Oliveira. Naturalmente, não se sabe se a tendência persiste, diante do lan-çamento, pelos tucanos, de um candidato para enfrentar Cid nas eleições.

Pelo lado de Eunício, as complicações não são menores. Além de prefeitos peemedebistas que, abertamente, declaram não apoiar Eunício para o Senado, mesmo sendo ele o presidente do PMDB no Ceará, agora é o deputado federal Aníbal Gomes que assume o mesmo posicio-namento. Aníbal, que tem ligações políticas com prefeitos e outras lideranças políticas em diversos municípios, advertiu que, só após uma conversa com o presidente da Assembleia, de-putado Domingos Aguiar, é que decidirá, em definitivo, se dará ou não o seu apoio a Eunício.

candidaturas ao senado já abrigam dissidências

da República, que ele jura apoiar incondicionalmen-te, juntamente com o irmão Ciro Gomes e demais aliados.

Na oportunidade, prometeu apoiar tanto José Pimentel, quanto Eunício Oliveira para

o Senado, mas não conseguiu disfarçar a falta de entusiamo que tem no que se refere à candidatura do petista. Tam-bém não recebeu da prefeita Luizianne Lins, a deferência, digamos assim, do compare-

cimento dela ao evento, sob a alegação de que fora acome-tida de uma forte enxaqueca, problema que, ultimamente, parece não atacar apenas Cid, mas também alguns dos seus aliados.

Cid nãodisfarçou faltade entusiasmocom pimentel

CONVENçãO homologou chapa majoritária nas eleições de outubro

Fotos: divulGaçÃo


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de quem?Quem teve a brilhante ideia de sugerir o nome de Ama-rílio Macêdo (foto) para disputar a sucessão cearense, se o homem só quer saber de São Paulo?

visibilidadeA ida do jornalista Francisco Bilas para a assessoria de comunicação do CIC é esperança de que a entidade recupere a visibilidade, debilitada de uns tempos para cá.

de que adianta?Gabam-se na gestão “Tartaruga Bela” de um novo aumento na sua arrecadação tributária, o que não muda, no entanto, a ineficiência da Prefeitura.

ruins de pontariaQuebraram a cara assessores do Governo quando previram uma grande safra agrícola no Ceará este ano. São Pedro não deixou e o que houve foi uma perda de 60%.

Empresariado divididoEmpresariado cearense está dividido em termos de sucessão estadual, se considerarmos as declarações de algumas de suas lideranças.

cadê a novidade?Deu na imprensa: vários ex-prefeitos cearenses na lista de gestores com contas desaprovadas no Tribunal de Contas da União (foto). Qual é a novidade nisso, hein?

Que desastre!Mais acidentes no trânsito envolveram viaturas do Ronda do Quarteirão. Nesse quesito, o Ronda, decididamente, vem se constituindo num desastre...

rumaEm apenas uma semana, a Câmara Municipal entregou três títulos de Cidadão de Fortaleza. Será que Chico Capote também não merece o dele, Neno Cavalcante?

“arFora”Na greve dos motoristas de

ônibus na cidade, alguém teve notícia da Agência Reguladora de Fortaleza (Arfor)? Foi mais cômodo ficar de fora, longe do abacaxi...

desprestígioSecretário Roberto Monteiro (foto) foi à Câmara Municipal, atendendo a convite do Comitê de Imprensa. Não aceitou ir à Casa quando chamado pelos vereadores.

lobbyTeve um político que fez um imenso lobby visando ser vice na chapa de Cid Gomes, porém perdeu tempo, pois nem cotado esteve para a posição.

tão bonzinhoO governador Cid Gomes mandou antecipar o paga-mento da primeira parcela do 13º salário ao funcionalismo estadual para o início desta semana. Seria só em 15 de julho.

colégios de calsNão disputando novo man-dato na Assembléia, Marcos

Cals abre vários redutos seus para quem anda desesperado em busca de voto para depu-tado estadual.

sem surpresaQuem lê o EXPRESSO não se surpreendeu com a escolha do nome de Domingos Aguiar (foto) para vice na chapa de Cid, possibilidade aqui antecipada muitas semanas atrás.

convergênciaApesar das divergências, Cid Gomes e Luizianne Lins se entendem pelo menos num ponto: quando faltam a um compromisso alegam o mesmo motivo: enxaqueca.

olho grandeJá pensam em disputar a Prefeitura de Fortaleza, em 2012, Roberto Pessoa, Ferrucio Feitosa, Marcos Cals, José Pimentel, Artur Bruno,

Paulo Oliveira (foto) e vários outros.

café nãoVereador Marcelo Mendes criticando a realização de cafés da manhã no Comitê de Imprensa da Câmara Municipal. Ele não gosta da rubiácea ou dos jornalistas?

somando apoiosAlém de Luizianne Lins, Acrísio Sena (foto) já teria apoio de José Pimentel e outros correligionários para disputar a presidência da Câmara Municipal.

Frase i“Como é que o PT pode esquecer o que sempre foi? O que fará de sua história? – Professor e médico Antônio Mourão Cavalcante

Frase ii“Política é como carrada mal arrumada: precisa de um freio de arrumação” – Manoel de Castro (1912-1995), governador do Ceará em 1982

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“Blocão” de cid Gomes convivecom rebeldias e divergências


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atendimento ao leitor - contatosEndereço: avenida 13 de maio, nº 255, Bairro de Fátima, Fortaleza- ceará - cep : 60.040-530

tiragem: 100 mil exemplaresGráfica: Jornal do Commercio

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Quaisquer opiniões e pontos de vista expressos nesta edição são de responsabilidade de seus autores, e não representam a opinião do Jornal ExPrEsso e sua direção

Presidente de Honra: Alfredo de Abreu Pereira Marques (in memoriam) - Presidente: Marcos Conceição Lelis ([email protected]) - Editor chefe: Wilton Bezerra Júnior ([email protected]) - Editor adjunto: Marcel Bezerra ([email protected]) diretora de recursos Humanos: Geórgia Diógenes Marques de Abreu - diretora Financeira: Flávia Diógenes Marques de Abreu - diretor de marketing: Marcelo Diógenes Marques de Abreu. - departamento Jurídico: ricardo Lemos (OAB -13597) secretário de redação: Guillermo Antonioli ([email protected]) - designer Gráfico: Flávio Marques ([email protected]) e Glauber Martins - colunistas: ivonildo Lavôr, Xyco Theophilo, João Saraiva, Wilton Bezerra. Fotógrafa: Camila Lima - reportagem: Viana Júnior e Jair Melo

Hostilidades ameaçam acordode cavalheirosPor J. ciro saraiva - Jornalista

a notícia e a prestação de serviço

Ler jornal parece um ato muito simples, e deveria ser, porém infelizmente para nós brasileiros ainda constitui uma grande dificuldade em função

do alto nível de analfabetismo alem da baixa renda da população. Se a informação e conseqüente domí-nio sobre o conhecimento libertam e geram autonomia, concluímos tristemente que ainda temos um longo caminho a percorrer sendo imprescindível lucidez e objetividade para não perdermos o trem da nossa própria história de lutas, aonde a imprensa escrita historicamente se destaca, contribuindo efetivamente para os processos de construção das liberdades democráticas, progressos no campo da cidadania e acesso à informação.

O Jornal EXPRESSO no seu pouco tempo de existência integra com clareza a proposta libertária em favor da maior abrangência e socialização da notícia conseqüente, esclarece-dora e com vistas à produção lúcida de diálogos tornando o cidadão não um mero receptor, mais um agente desse nosso universo de convívio. Longe das intenções panfletárias, e

não obstante o respeito ao tempo de existência e atuação dos parceiros da comunicação, encaramos o trajeto temporal do Jornal EXPRESSO como sua promissora fase de semeadura, na perspectiva serena e eficaz da colheita. O tempo cronológico jamais deverá ser encarado como um entrave e sim como um movimento a mais, oxige-nando o universo da notícia que rom-pe o silêncio e propicia a participação. Juventude nunca foi sinônimo de in-capacidades, pelo contrário, referenda o vigor e sede de crescimento profícuo e integral. A experiência para nós está lastreada no comprometimento e seriedade profissional para com o leitor e não com o conservadorismo que apregoa ser a antiguidade um re-ferencial de superioridade qualitativa. Temos consciência da importância da maturidade como fator relevante no percurso dos conhecimentos acumu-lados e, exatamente com bases nesta afirmativa, é que cremos na inviabili-dade da ação destrutiva. Apostamos sim, na superação de obstáculos a partir de uma interlocução proposi-tiva e parceira, capaz de acrescentar no atendimento a iniciativas mais nobres. A sugestão é nova mais a pres-tação de serviço à comunidade leitora é obra constitutiva e pertinente a um

órgão da imprensa com o finalidade evidente de somar e acumular graus crescentes de fortalecimento com os demais veículos informativos. Acre-ditamos em uma Imprensa plural, assim como no embate permanente e salutar que eleve o nível da prestação de serviços, não contra o poder cons-tituído seja ele político ou econômico, pelo contrário, na busca de elementos elucidativos em prol da autonomia das idéias e de um jornalismo forjado na imparcialidade. Já não convivemos com os tempos em que era comum se argumentar: “Quem não está comigo está contra mim” principalmente quando nos referimos aos canais e meios de informação. Acesso à leitura, participação e acréscimos nos processos de desenvolvimento social são nossos parâmetros. Entendemos que oportunizar a leitura do Jornal Expresso constitua forma de prestar serviço à comunidade leitora, para tanto contamos com a perseverança e seriedade da equipe de profissionais empenhados conosco nesta tarefa, as-sim como a boa vontade e consciência ética de todos aqueles que se dedicam aos projetos de comunicação, compre-endendo e compactuando o alcance dos nossos ideais. Boa leitura!

a imprensa se alimenta e cresce a partir da liberdade de opinião, e a democracia, vence barreiras, fortalecida pelo profissionalismo e consciência daqueles que promovem a notícia como sustentáculo da expressão livre e indispensável às formas de comunicação. Fatores como a intransigência ou a competitividade sem o devido senso dos interesses sociais, afetam de forma contundente o alcance dos conteúdos expressos ao promoverem interpretações errôneas ou reducionistas, lançadas sem o devido compromisso, que no lugar de investirem conjuntamente na função primordial de informar, rompendo os obstáculos do autoritarismo, desrespeitam a ética, prejudicando dessa maneira o alargamento do campo da difusão e acessibilidade dos princípios da comunicação jornalística.

marcos lelis - diretor Presidente

opinião

Vão ser necessárias mais reuniões entre Ciro Gomes e Tasso Jereissati, para manter a “sintonia fina”, pela qual se pretende reger o “acordo” que visa reeleger o senador. O bate-boca está ficando forte. Tasso já disse que está no tempo de acabar com a “era Jereissati-Ferreira Go-mes” e o deputado ivo Go-mes rebateu, com a versão de que seus “irmãos nada tem a ver a com a era Tasso.”

Duas inverdades: se Tasso quisesse de fato, acabar com o “tassismo”, começaria por não ser candidato à reelei-ção (Só ai são mais oito anos !) e o deputado ivo deve sa-ber que sem Tasso, não teria havido o grupo sobralense. A escolha de Marcos Cals, cujo nome é produto visível do primeiro “cochicho” entre Tasso e Ciro, não foi suficien-te para segurar a barra.

imaginava-se que a mis-são atribuída ao filho do coronel e governador Cesar Cals - durante muito tem-

po considerado “força do atraso”-pudesse ser cum-prida, graças às suas quali-dades pessoais. Não é bem assim. O santo é bom, mas não faz milagres.

Uma campanha eleitoral, seja qual for e que objetivos tenha, é algo surpreendente. E ainda existe a candidatura de Lucio Alcântara, que, so-mada às màgoas do PSDB, pode levar as coisas aparen-temente doces a se fazerem amargas. O próprio Marcos Cals andou falando do “reta-lhamento” do governo entre os políticos.” E prometeu não fazer o papel de “menino besta”.

Campanhas eleitorais, se são úteis para homologar alianças que o povo não conhece, servem também para a clarificação dos sub-terrâneos do poder. Os pro-gramas eleitorais, que pare-ciam destinados a dar sono, prometem mostrar ao Ceará, o que se anda fazendo, por aí, em seu nome.

([email protected])


Fortaleza, 12 a 18 março de 2010

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E agora, sem Cals e Domingos?

Até poucos dias antes das convenções para homologação dos candidatos às eleições de novembro, a expectativa era de que os deputados Domingos Aguiar e Marcos Cals seriam apenas candidatos à reeleição. Nesse quadro que se desenhava, já vinham sendo cotados para a Presidência da Assembleia, na eleição da nova Mesa da Casa, em janeiro do próximo ano

Agora, Cals se apresenta como candidato a governador e Domingos foi pessoalmen-te convidado por Cid Gomes para ser seu vice. Alguns po-deriam indagar se, em termos de presidência da Assembleia, seria a vez, então, de o PT ser contemplado. Acontece que o próprio Cid deixou bem cla-ro ter sido o PT contemplado na sua chapa com uma vaga para o Senado, permitindo a conclusão de que não será um petista o sucessor de Domin-gos Aguiar na Presidência do Legislativo.

Nesse novo quadro que se prefigura, a tendência que volta é de que a presidência do Legislativo Estadual, a par-tir de janeiro, fique nas mãos de um deputado do partido

PsB tem preferência na sucessão da assembleia legislativa

de Ciro, o PSB. Se assim for, como já informamos aqui, o primeiro da fila, dentro do PSB, é o deputado Zezinho Al-buquerque, que já tinha desis-tido de se eleger presidente da Casa, atendendo a solicitação de Cid, para viabilizar, já em 2007, a primeira eleição, para o cargo, de Domingos Aguiar, que, para ele, seria reeleito para o biênio 2009-2010.

Contudo, mesmo que fique cogitado para a principal po-sição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, Al-buquerque sabe que, em pri-meiro lugar, precisa aguardar o resultado das eleições, para conhecer o tamanho das ban-cadas de cada partido na pró-xima legislatura.

Em segundo lugar, não des-

conhece que outros parlamen-tares do PSB que, a exemplo de Zezinho, contam com a re-eleição, também estão de olho no cargo. Tudo isso trabalhan-do eles com aquilo que os te-óricos do planejamento estra-tégico chamam de “cenário Xangrilá”, ou seja, em que Cid

consiga um novo mandato no Governo. Claro que, otimistas, não estão olhando muito para um cenário em que Cid não seria reconduzido, aquele em que os especialistas em plane-jamento estratégico chamam de “Nostradamus”. Nem pre-cisa explicar por que...


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Cesaf Terezinha Parente

Consultas estão sendo realizadas em outros postos e o funcionamento noturno foi suspenso. A superlotação e o número limitado de fichas também têm gerado muita insatisfação em quem depende deste serviço público

Falta de energia limita atendimento em posto de saúde do conjunto curió

Pacientes que procuram o Centro de Saúde da Família (Cesaf ) Terezinha Parente, no Conjunto Curió, são surpre-endidos há quase duas sema-nas quando chegam ao local. Um problema causado na rede elétrica limitou o atendi-mento a algumas especialida-des médicas e reduziu o horá-rio de funcionamento para os turnos manhã e tarde. Como o posto funciona interligado a uma creche e uma escola, a demanda de energia no pré-dio é elevada, o que contri-buiu para que a caixa de força terminasse não suportando a sobrecarga.

Por dia, são distribuídas 224 fichas para consultas com clí-

Projeto SBBrasil 2010

saúde bucal dos fortalezenses é avaliada em pesquisaA capital cearense deu início na semana passada às atividades do Projeto SBBrasil 2010 – Pesquisa Nacional de Saúde Bucal. O levantamento prossegue até o dia 15 de agos-to e tem como meta aplicar questionários e exames odontológicos junto a 1.500 pacientes. A pesquisa é feita por meio de visitas domi-ciliares, com equipes percorrendo 24 bairros de Fortaleza. A participação é voluntária e os dados coletados serão mantidos em sigi-lo, sem identificar o nome dos pesquisados. O Projeto SBBrasil pretende, a partir deste trabalho, criar um banco de dados permanente para auxiliar no planejamento das políticas e serviços da área. A seguir a relação dos bairros visitados, por Regional:

nicos gerais, ginecologistas, dentistas e pediatras. O posto atende ainda grupos de hiper-tensos e diabéticos, faz coleta de sangue, imunização e man-tém uma farmácia. Enquanto a energia não é restabelecida por completo, o atendimento prossegue em caráter parcial. Estão em funcionamento ape-nas a farmácia, o setor de imu-nização e o plantão emergen-cial, porém, com um número reduzido de médicos.

Somado a esta dificuldade, existe a superlotação diária, sobretudo pela manhã. Com a interdição do Centro de Saúde Galba de Araújo, na Lagoa redonda, para refor-mas na instalação, coberta e pintura desde o mês passado, vários pacientes passaram a procurar o Cesaf no Curió.

A doméstica Sandra Maga-lhães Santiago Oliveira, 36, disse que o número de fichas é muito reduzido e muitas ve-zes têm que madrugar para conseguir uma consulta. “Eu moro na Sabiaguaba e tenho sempre que me deslocar até aqui pra ser atendida, sem falar no gasto com as passa-gens. Se lá tivesse um posto de saúde seria bem melhor”, lamentou. Outros pacientes reclamam da falta de infra-estrutura e da demora para a realização das consultas, após a marcação.

clientela da lagoa redondasuperlota unidade há um mês

*sEr i: Vila Velha, Pirambu, Álvaro Weyne.*sEr ii: Joaquim Távora, Papicu, Praia do Futuro.*sEr iii: Presidente Kennedy, Parquelândia, João XXiii, Pici.*sEr iv: Parreão, Serrinha, Vila Pery.*sEr v: Conjunto Ceará, Siqueira, Bom Sucesso, Manoel Sátiro,Maraponga, Mondubim. *sEr vi: Cidade dos Funcionários, Edson Queiroz, Jardim das Oliveiras, Paupina, Dias Macêdo.

Fotos: camila lima

uNIDADE presta vários serviços, mas apenas alguns foram mantidos


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Fortaleza, 4 a 10 de junho de 2010 9expressoJor

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Quando não há condições de serem atendidos du-rante o dia, os pacientes estão sendo encaminhados para o Centro de Saúde de Messejana. Enquanto se resolve o problema, o atendimento noturno perma-necerá suspenso. Caso precisem do serviço durante a noite, aqueles que moram nas imediações têm que

se dirigir a outro posto no bairro mais próximo.A auxiliar-administrativa do Cesaf Terezinha Pa-

rente, Ana Maria da Silva rocha, afirmou que téc-nicos da Secretaria Executiva regional (SEr) Vi já estiveram no local para verificar as necessidades. Segundo ela, está faltando apenas a Coelce vir e fa-

zer o devido reparo. “Esta paralisação tem prejudica-do muito o nosso trabalho. Estamos tentando resol-ver da melhor forma possível. Depois que a energia estiver totalmente restabelecida o funcionamento voltará ao normal”, disse. A promessa é que no de-correr desta semana tudo seria resolvido.

atendimento norturno suspenso

A praça da Capela São José, na Lagoa redonda, é outro espaço público do bairro que necessita de atenção por parte do gover-no municipal. Dos brinquedos antes instalados para o lazer de crianças e adolescentes, restaram apenas algumas partes que-bradas. Além disso, a sujeira e a insegurança também tomaram conta da área. Moradores que residem nos arredores denun-ciam a falta de manutenção e o descaso. A SEr Vi, através do Distrito de infraestrutura, informou que o projeto de licitação para a reforma da praça está em fase final. Após esse processo, ocorrerá a homologação da empresa que executará a obra e posteriormente será dada a ordem de serviço.

Falta de sinalização gerainsegurança na lagoa redondaPrincipal via de acesso ao bairro Lagoa Redonda, a ave-nida Professor José Arthur de Carvalho, apresenta irregula-ridade comum a várias outras da Capital. Atualmente, não existe sinalização horizontal em toda a sua extensão, o que dificulta a atenção e põe em risco pedestres e motoristas.

Durante os finais de sema-

na, por exemplo, é intenso o trânsito de veículos que se-guem para praias como Cofeco e Porto das Dunas. Moradores que residem às margens recla-mam da inexistência de fotos-sensores, lombada eletrônica e semáforos. “Seria muito útil se ela fosse mais sinalizada, principalmente nesse ponto próximo à entrada do Conjun-to Curió”, disse a comerciante Tarsila Bezerra Falcão (foto à esquerda), 25. Ela conta que é comum ouvir freadas dos veículos nesta área.

Já o comerciante José Deu-simar Claudino (foto à di-reita), 42, que mora há mais de 12 anos nas proximidades, afirma que de vez em quan-do acontecem batidas no tre-cho citado. “A população e os carros aumentaram com o tempo e o espaço da via não acompanhou o crescimento, o que acabou gerando um movi-mento constante de veículos, sobretudo, pela manhã e nos

finais de tarde”.A Autarquia Municipal de

Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC) informou que, de acordo com a Divisão de Engenharia do órgão, a avenida José Arthur de Carvalho está dentro do cronograma de atividades e começará a ser sinalizada a partir desta semana. Antes, uma equipe irá ao local para fazer a verificação e posterior-mente executar o serviço.

Praça da capela são Joséem estado de abandono

Brinquedos quebrados,sujeira e insegurança

compõem cenário do lugar

Fotos: camila lima

MOTORISTAS e pedestres


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Desde janeiro de 2010, a Prefeitura suspendeu o custeio direcionado ao pa-gamento de profissionais como médicos, enfermei-ras, fisioterapeutas, auxi-liares de enfermagem e de pessoas contratadas espe-

cificamente para manter os cuidados domésticos dos idosos. Desde então, as despesas aumentaram, o que levou a instituição a depender ainda mais da ajuda da sociedade.

Neste ano, a verba fede-

Prefeitura suspende recursospara profissionais de saúde

Despesa mensal de R$ 270 mil

Para manter todas as suas atividades em dia, a instituição depende das doações de pessoas físicas e jurídicas

lar torres de melo sobrevive comapenas 10% de verba pública

Fundado há 104 anos, o Lar Torres de Melo é uma das instituições mais tradicio-nais que promove a assis-tência ao idoso no Ceará. A capacidade total do abrigo em regime de internato é de

240 vagas para pessoas ca-rentes a partir de 60 anos. Atualmente, 230 idosos, entre homens e mulheres, são assistidos pela ONG. Além desta quantidade, to-dos os dias, mais 100 ido-sos das comunidades vizi-nhas do bairro Jacarecanga vêm até ao local e recebem cuidados especiais.

Por mês, as despesas com alimentação, profissionais e as diversas atividades chegam a R$ 270 mil. Se-gundo a gestora de Recur-sos Humanos e Prestação de Contas do Lar, Lúcia Severo (foto), a soma dos recursos vindos dos go-vernos federal e estadual e da Prefeitura de Fortaleza não passa de 10% do gas-to mensal com os inter-nos. Para complementar, o restante das contribuições

vem da arrecadação conse-guida através do serviço de telemarketing, de doadores

fixos, de 70% da aposenta-doria dos que são aposen-tados (conforme o Estatuto

do Idoso) e de eventos pro-movidos com finalidade fi-lantrópica.

ral chegou a atrasar em quatro parcelas, o que le-vou a instituição a passar por mais uma crise finan-ceira. Após denúncias, os recursos foram liberados. “Nós que trabalhamos no Lar Torres de Melo nos sentimos não como me-ros funcionários, mas sim como voluntários. A nos-sa luta tem sido constante para manter este abrigo em dia, tanto financeira quanto humanamente”, disse Severo.

Diariamente, os ido-sos realizam atividades socializantes e praticam exercícios de ginásticas acompanhados por pro-fissionais, fazem visitas externas programadas

a lugares como museus e teatros, além de passarem manhãs na praia. Neste mês, o abrigo promoverá o I São Julino, um evento beneficente com o objetivo de arrecadar fundos para a manutenção do Lar. No dia 10 de agosto, data em que completará 105 anos, será realizada uma festa come-morativa.

Funcionáriosda instituição

se sentem

voluntários

diante das

dificuldadesIDOSA faz fisioterapia no Lar Torres de Melo

ENTIDADE completa 105 anos em agosto

Fotos: camila lima


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Perfil do idoso no cearáNúmeros

técnicos são capacitados para sistema municipal do idosoDe 28 de julho a 1º de julho, assistentes sociais de cerca de 80 municípios cearenses esti-veram reunidos para partici-par da segunda etapa do Curso para Implantação do Sistema Municipal do Idoso. O obje-tivo do encontro é capacitar cada técnico para que, em sua região de atuação, estruture e fortaleça a política pública mu-nicipal direcionada para este público específico.

A ideia é priorizar a divul-gação da imagem do idoso

participativo e apoiar as capa-cidades locais. A Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ce-ará (Apdmce) está a mobilizar as cidades do Estado para que possam implantar seus siste-mas de atenção à pessoa idosa, de forma que possa garantir seus direitos e o seu pleno de-senvolvimento. As etapas da capacitação prosseguem até novembro deste ano e deverão ser implantados no decorrer de 2011.

IDOSOS praticam atividades lúdicas

• segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), no Ceará, existem 881 mil idosos, o que representa 10,5% da po-pulação no Estado.

• 50,4% dos idosos acima de 60 anos não têm instrução ou pos-suem menos de um ano de estudo.

• Grau de escolaridade: 20,9% dessas pessoas frequentaram de um a três anos a escola; 18,7% passaram entre quatro e oito anos; 9,8% têm nove anos ou mais de instrução.

• condição financeira: 21,6% da população idosa do Ceará rece-bem até meio salário mínimo; 45,1% entre meio e um salário mí-nimo.

• condição previdenciária: 7,6% são pensionistas; 6,3% rece-bem aposentadoria e pensão; 21,3% contam com outra forma de obtenção de renda.


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Cobrança à Prefeitura

A Prefeitura alega que o parque não foi construído porque não existe orçamento disponível. Há mais de 10 anos, moradores do Parreão lutam pela construção do equipamento em uma Área de Proteção Permanente (APP), localizada na rua Júlio da Silveira.Em março de 2000, o decreto municipal nº 10.762 determi-nou que a área fosse desapro-priada para posteriormente ser construído o Complexo de Urbanização Parreão/Opaia. Porém, a Prefeitura de For-taleza não indenizou o pro-prietário com o valor de R$ 200.852,76, autorizado pela Justiça a ser pago a partir de janeiro de 2005, referente ao terreno de 12.078 m2.

Em 2005 e 2007, a comuni-dade se mobilizou, juntamen-te com Associação do Com-plexo Parreão (Ascopa), e fez abaixo-assinados solicitando a Secretaria Executiva Regio-nal (SER) IV maior celerida-de na resolução do problema. Neste último ano, aconteceu uma assembleia deliberativa

do Orçamento Participativo (OP) em que a proposta para a urbanização e construção do parque foi a mais votada entre as outras discutidas, com 245 pontos.

No OP de 2008, ficou então assegurada que a quantia de R$ 250 mil seria direcionada para o investimento na obra. Somado a este valor, o verea-dor Guilherme Sampaio (PT) também garantiu, através de emenda parlamentar, R$ 150 mil. “Nosso interesse é que

aqui fique semelhante ao par-que Parreão II. Os recursos já estão garantidos, resta apenas a Prefeitura fazer a sua parte”, disse Hauston Barbosa de Al-meida (foto abaixo), síndico do Edifício Fiore dei Campi.

desapropriação e falta de verbaimpedem obra do Parque Parreão iii

A demora na resolução deste impasse já trouxe vários prejuízos para quem reside nos arredores. Como o terreno é aberto, recentemente foi invadido por famílias, que armaram seus barracos e passaram a habitar na área verde. Aos poucos foi descoberto que assaltantes, arrombadores e homicidas também haviam se instalado no local, o que preocupou os moradores dos condomínios vizinhos.

Os assaltos nas proximidades eram constantes, assim como o uso de drogas e as brigas entre os invasores. Há cerca de um mês foram retirados do local. “Como não há fiscalização, o principal desrespeito ambiental que temos hoje é o despejo constante de lixo e entulho”, reclama o comerciante Eilson Gon-çalves valentim (foto), 50.

Após duas reuniões realizadas no mês passado entre os representan-tes do bairro e da SEr iV para reava-liar a questão, a Prefeitura se mos-trou interessada em regularizar a área, resolver as pendências e aten-der as reivindicações. A assessoria de imprensa da regional iV infor-mou que a área é de propriedade do município. Já em relação à obra, os trabalhos não tiveram início por indisponi-bilidade de verba no or-çamento.

o que diz o código FlorestalSão consideradas Áreas de Proteção Permanente (APP), segundo definição do Códi-go Florestal (Lei no 4.771, de 15/09/65, alterada pela Lei no 7.803, de 8/08/93), no seu Artigo 2º, aquelas de grande importância ecológica, co-bertas ou não por vegetação nativa. Elas têm como função preservar os recursos hídricos, a paisagem natural, a esta-bilidade geológica, a biodi-versidade, proteger a fauna e a flora local, o solo e garantir o bem estar das populações humanas. A manutenção da vegetação natural contribui para o controle de processos erosivos e de assoreamento dos rios. Tais áreas não devem ser modificadas para outros tipos de ocupação.

Área de Proteção Permanente (aPP)invadida é ameaça a condomínios

Fotos: camila lima

HAuSTON: falta a Prefeitura fazer sua parte


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João Saraiva

Bolso da gentePesquisas eleitorais divulgadas pela imprensa essa semana dão

conta de que Dilma rousseff ultrapassou José Serra na corrida pela Presidência. Ao contrário de oito anos atrás quando Lula ganhou as eleições e provocou uma neura geral ao se antever uma catástrofe e uma corrida desenfreada de investidores estrangeiros, os ânimos atuais dos brasileiros e a opinião da crítica especializada vêem com serenidade o sobe e desce das pesquisas. Demonstração inequívoca de que o país amadureceu e que o mercado segue suas leis próprias de regulação e de equilíbrio. imensas diferenças conjunturais atuais distanciam o Brasil de hoje do daquela época. reservas de mais de U$ 240 bilhões, desemprego em queda, inflação controlada, PiB com indicação de alta, crédito em abundância e políticas de desenvolvimento consistentes tranqüilizam o cenário econômico atual e futuro. Qualquer que seja o vitorioso de outubro, a sociedade brasileira e a comunidade internacional acreditam que acima das diferenças ideológicas dos candidatos, prevalecerão os ideais democráticos. ideais esses que deverão priorizar toda uma conquista de liberdade que passa por políticas consistentes de desenvolvimento sustentável em que as variáveis econômicas como, emprego, renda, inflação, balança comercial, juros, diminuição de gastos governamentais e investimentos estimulem e proporcionem um crescimento continuado e diminuam a brutal concentração de renda atual.

[email protected]

sEca No marNão é só na terra que falta comida. Os pescadores estão na mesma situação dos sertanejos: têm água, mas não têm comida, ou seja, falta peixe, segundo depoimento do presidente da Colônia de Pescadores. Quem freqüenta as barracas do calçadão da beira-mar e conversa com os vendedores de peixe ouve seus queixumes e explicações quanto ao aumento do preço do pescado. Pargo, cioba, arabaiana - os preferidos dos consumidores fortalezenses - estão caros e cada vez mais escassos, em razão da pesca indiscriminada e predatória.

O Jornal EXPRESSO continua a inovar com o lançamento de produtos que logo se agregam ao corpo do jornal devido ao imediato sucesso na praça. Após duplicar a tiragem de 50 mil para 100 mil exemplares, distribuídos gratuitamente em 113 bairros de Fortaleza, lançamos há um mês o EXPRESSO IMOBILIÁRIO. Um jornal que veio para preencher

lacunas existentes na cadeia produtiva do mercado imobiliário do Ceará, entre construtoras, imobiliárias e corretores. Um veículo ansiado pelo segmento que há tempos reivindicava uma publicação impressa com qualidade e grande alcance. Que conseguissem, afinal, atingir as expectativas comerciais do setor

Lançamento

classificado do corretor agita mercado imobiliário

E como se não fosse pouco, no último dia 17, prepara-mos uma grande festa no restaurante Parque Recreio, para uma platéia composta por mais de 350 corretores. O almoço com os convida-dos marcou o lançamento do Classificado do Corretor. Uma publicação que trará as últimas novidades do mer-cado imobiliário. Você vai saber melhor, onde, como e quando comprar as melho-res unidades habitacionais em nosso Estado.

Os corretores foram re-cebidos pelo diretor pre-sidente do EXPRESSO Marcos Lelis, acompanha-do do editor Geral, Wilton Bezerra Júnior, do editor adjunto, Marcel Bezerra, do editor do EXPRESSO IMOBILIÁRIO, Guillermo Antonioli, da Gerente de Negócios, Suleny Braga, e

aluGa-sE uma profissão em alta parece ser a dos pintores de placa e paredes que passam o dia pintando as plaquetas de aluga-se ou vende-se que são fixadas nas portas e janelas de residências, postes e muros de nossa cidade. A demora em alugar esses imóveis sugere um conselho aos senhores proprietários: talvez seja mais tranqüilo continuar alugando seus imóveis ao bom inquilino atual, mesmo mantendo o preço ou até reduzindo-o, do que ficar com imóvel desocupado por tempos, ou alugado a um novo inquilino por um preço maior, que talvez não seja tão bom pagador quanto o atual.

de toda a equipe comercial do jornal.

Para Marcos Lelis, o Classificado do Corretor é a mais nova e eficaz ferra-menta de trabalho disponi-bilizada para os corretores cearenses. “O caderno con-

ta com a solidez e o incrível aparato de distribuição que só o EXPRESSO pode pro-porcionar. O EXPRESSO, hoje, é o jornal mais lido de toda Fortaleza. Nós che-gamos para ficar”,garante o presidente do EXPRESSO.

Segundo Paulo Angelim, sócio-presidente da VIVA Imóveis, “é mais um pro-duto do EXPRESO IMO-BILIÁRIO que vem a so-mar e ocasionar mudanças significativas no processo de comunicar as oportu-nidades imobiliárias no mercado cearense”. Após o almoço, houve sorteio de brindes entre os partici-pantes do encontro.

O primeiro número do Classificado do Corretor está previsto para lança-mento oficial no dia 2 de julho, junto com o EX-PRESSO IMOBILIÁRIO.

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Apolo Scherer, Marcos Lelis e Paulo Angelim

Antonieta Marques, Marcos Lelis, Cláudia Carvalho e Salim Ary


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O British Council, organização internacional do reino Unido, está com inscrições abertas até 8 de julho de 2010 para o programa Climate Ge-neration. Serão selecionados 100 jovens ativistas da América Latina e Caribe, sendo 25 do Brasil. Os candidatos devem ter de 16 a 35 anos de idade. A ideia é reunir jovens de todo o mundo que compartilhem o interesse pela busca de soluções sustentáveis para os impactos das mu-danças climáticas. Os participantes do programa têm acesso ao conhe-cimento necessário para promover o debate sobre o tema em suas co-munidades e elaborar projetos de adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Também têm a oportunidade de solicitar apoio financeiro para seus projetos e candidatarem-se para participar de eventos nacio-nais e internacionais, como a Conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP16), no México. Para mais informações sobre o projeto e como participar, acesse www.britishcouncil.org/Br/brasil-climate-generation.

Até 8 de julho

Empr

ego

Nível superior

Funasa abre seleção para 51 vagas temporárias

rede internacional seleciona25 jovens engajados em questões ambientais

A Vale, maior mineradora brasileira, está ofertando uma especialização com bolsa mensal de r$ 3 mil e contratação garantida depois de três meses de curso. É o Pro-grama de Especialização Profissional da Vale que oferece 30 vagas para o curso de pós-graduação na área portuária. Quem gostou da ideia já pode ir se preparando: as inscrições estão abertas no site www.vale.com/oportunidade, até o dia 11 de julho. O curso tem carga horária de 360 horas (aproximadamente três meses). Ministrada em parceria com a Universidade Federal do rio de Janeiro, a especialização tem aulas teórico-práticas em aulas expositivas, complementadas por visitas técnicas às áreas de negócios da Vale, com enfoque nos processos da cadeia produtiva. Para se candi-datar, o profissional deve ter até três anos de formado nos seguintes cursos: enge-nharia civil, mecânica, mecatrônica, elétrica, eletroeletrônica, eletrônica, produção e automação. É preciso ainda disponibilidade para morar em Vitória, no Espírito Santo, onde acontecerão as aulas, possuir inglês intermediário e foco na carreira técnica.

Especialização

vale oferece 30 vagas paraengenheiros

confira as vagas disponíveis em Fortaleza e região metropolitana

São 48 vagas são para engenharia de saúde pública (especialidades de engenharia civil, engenharia sanitária, geologia, bioquímica, biologia ou química) e três para controle interno (engenharia civil ou engenharia sanitária). As inscrições podem ser feitas no site www.institu-tocetro.org.br até o dia 16 de julho. A taxa é r$ 65. O salário é de r$ 6.130. As provas objetivas serão realizadas nas cidades de Aracaju, Belém, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Ma-capá, Manaus, Porto Velho, recife, rio Branco, rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Teresina, na data prevista de 29 de agosto. As contratações terão validade de um ano, podendo ser prorrogadas por até no máximo cinco anos. As vagas são para os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, rio de Janeiro, rondônia, roraima, Sergipe e São Paulo, além do Distrito Federal.

Procurando emprego?

Fortaleza - Sine/ iDT – (85) 3101.2774

maracanaú - (85) 3101.3031

aquiraz - (85) 3101.2822

Pessoa com deficiência (85) 3101.2719 vagas para empregado

doméstico

12 para cozinheiro de restaurante

12 para garçom

7 para motoboy

6 vagas para zelador

3 para empacotador

3 para auxiliar de vendas

2 para auxiliar de depósito

30 vagas para auxiliar de

linha de produção

10 para pedreiro


linha de produção

6 para auxiliar de limpeza

6 para bombeiro hidráulico



linha de produção

6 para auxiliar de limpeza

6 para bombeiro hidráulico

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Ivonildo Lavôr

A aviação regional começa a tomar fôlego e tem tudo para favorecer o turismo entre os estados

nordestinos. recentemente, começou a operar a pernambucana Noar Linhas Aéreas. Agora, aparece a Mais Linhas Aéreas, empresa com sede em Salvador, que recebeu semana passada autorização de funcionamento jurídico da ANAC. A companhia planeja voar com Boeing 737-300 para as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do País.

Expresso [email protected]

Maior imagem do Mundo

Nova estátua amplia espaçodo turismo religioso no Nordeste

Para entrar nesse nicho de mercado do turismo re-ligioso, o Rio Grande do Norte acaba de inaugurar, na cidade de Santa Cruz, a cerca de 120 quilômetros de Natal, uma estátua de Santa Rita de Cássia, que está sendo considerada a maior imagem religiosa do mundo. Mede 56 metros de altura.

Guias de turismo de Na-tal já estão sendo treinados para orientar os turistas em relação à vida de Santa Rita de Cássia e ao potencial da região. Já há projetos de

O Rio Grande do Norte quer fisgar uma fatia do turismo religioso na região. A idéia do vizinho Estado é explorar a religiosidade em torno de Santa Rita de Cássia.

casa BrasilA Casa Brasil, espaço mon-tado na África do Sul para propagandear a Copa de 2014, anda cheia. Passam por lá cerca de 700 pessoas por dia. Segundo o Minis-tério do Turismo, o local recebeu visitantes de 47 nacionalidades. JaNGada...O exemplo vem de Alago-as. Esta semana partiu da praia de Pajuçara, para as piscinas naturais de Maceió, a primeira jangada acessível do Brasil. ...acEssÍvElA bordo da embarcação, ca-deirantes que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de conhecer o maior cartão postal da capital alagoana, com segurança e conforto.

oPortuNidadEAs empresas aéreas estão na cola da chamada “nova classe média”. A Gol prepara a abertura de cinco novas lojas com esse perfil ainda para este ano em São Paulo.

Essa “nova classe média”

brasileira, que ainda é

desconhecida para o segmento

de turismo, começa a ser estimulada a

trocar o ônibus pelo avião

como meio de transporte.

A imagem de Santa Rita de Cássia é parte do complexo Alto de Santa Rita, que possui auditório para 225 pessoas, restaurante e capela. O Governo do Rio Grande do Norte informou que a obra representa um inves-timento de cerca de R$ 6 milhões (recur-sos municipais, estaduais e federais) e deve incrementar o turismo religioso na cidade.

Devoto de Santa Rita de Cássia, o fun-dador de Santa Cruz, foi quem construiu a primeira capela em homenagem à santa em 1825. Anualmente, em 22 de maio, dia da padroeira, mais de 60 mil pessoas visi-tam a cidade em peregrinação. Santa Rita de Cássia é louvada como santa das causas impossíveis.

pousadas para a cidade.E até mesmo um telefé-

rico para levar ao alto da imagem da santa começa a ser projetado. Por en-quanto, porém, o turismo será bate-e-volta, quer dizer: puro veraneio, por-que não existe pernoite. Algumas agências de re-ceptivo de Natal vão in-cluir o programa em sua relação de passeios.

No Nordeste, poucos lugares tem uma cultura regional tão rica quanto o Cariri, no sul do Ceará. A região é conhecida pela adoração religiosa em tor-no da figura, santificada pelo povo, do Padre Cíce-ro Romão Batista, que por si próprio atrai turistas durante o ano inteiro. Ca-nindé, no Sertão Central, é outro local de romaria também conhecido nacio-nalmente pela devoção a São Francisco.

visitação estimada em 60 mil pessoas e investimento público de r$ 6 milhões


camila lima

cuidados com a eletricidade nasdecorações para a copa do mundo

África 2010

A seleção brasileira joga hoje contra a Holanda sua classificação para as semifinais da Copa da África. E, como é tradicional, a empolgação e o otimismo crescem e tornam as ruas mais coloridas a cada triunfo do Brasil. No entanto, é preciso estar atento a alguns cuidados com relação à energia elétrica na hora de decorar logradouros.

A tarefa de colocar as bandei-rinhas, por exemplo, oferece grande riscos. Jamais se deve, por exemplo, utilizar a fiação elétrica da rua como sustenta-ção. Se o cabo onde as forem co-locadas incorretamente estiver descoberto, o torcedor tem dois sérios riscos: o choque elétrico e a queda que podem ser fatais. Caso o cabo esteja coberto, as bandeirinhas podem danificar a isolação, além de prejudicar o fornecimento de energia. Em cabos de média tensão, os peri-gos se multiplicam, em virtude da alta voltagem.

Como consequência secun-dária do fato de colocar ban-deirinhas em fiação elétrica, está o risco de o cabo do poste cair por conta do peso e dei-xar a localidade sem energia.

Mesmo que os fios de energia elétrica, telefonia ou de outros serviços não sejam utilizados para “ajudar” na decoração

para a Copa do Mundo, é ex-pressamente perigoso e total-mente desaconselhável colocar enfeites com barbantes, cordas

e cabos de aço na fiação. Mes-mo a aproximação desses ele-mentos também oferece sérios perigos.

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RuAS DECORADAS podem comprometer segurança


cuidados com a eletricidade nasdecorações para a copa do mundo

* concentrar num ponto só a intensidade de correntes muito elevadas, podem provocar um aquecimento, chegar ao ponto do derretimento do objeto e causar um princípio de incêndio. sendo um ponto quente, ele automaticamente aumenta o consumo de energia. ou seja, significa desperdício, já que a energia é transformada em calor sem nenhuma utilidade.

dicas sobre evitar acidentesvalem para a sala de tv

* Na hora de reunir os amigos ou a família para assistir aos jogos, vale ficar atento também a outros cuidados dentro de casa. Nada de ligar, por exemplo, a tv, o ventilador, o som, tudo na mesma tomada por meio de benjamim, os conhecidos “ts”. sobrecarregar um “t” pode trazer sérios danos.

* Quanto ao consumo de energia das tvs, depois de assistir aos jogos, replays e tudo que o torcedor tem direito, desligue a televisão na tomada, uma vez que, quando ficam ligadas, aquela luz do “stand by” consome energia diretamente

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Há mais de um mês no ar, o infantil Jangadeiro Kids, da TV Jangadeiro, já provou que chegou para ficar. A atração começou devagarzinho sendo exibida apenas nas terças e quintas. Com o sucesso e a consolidação do segundo lugar de audiência, agora, o programa passou a ser diário

TV Jangadeiro

Jangadeiro kids é interatividade e descontração para a criançada

vencedora do oscar aparece pela 1a vez depois do divórcio

DuPLA DE SuCESSO: Vinícius e Pedrinho animam garotada

Japa uS$ 1,017 bilhão

sabrina sato diz que não quer casar tão cedo

morte de michael completa um ano a gerar lucros

A humorista Sabrina Sato (foto), do Pânico na TV, da Rede TV!, declarou que se acha muito jovem para assumir um compromisso matrimonial com o namorado, o deputado federal Fábio Faria (PMN-RN) (foto). “Está ótimo o nosso namoro, mas as coisas precisam acontecer devagar. Ainda sou nova e temos que nos conhecer mais”, disse ela em entrevista ao portal R7. O namoro já dura dez meses. Enquanto o “tempo” não chega para a artista, Sato continua se dedicando às gravações do programa humorístico e às campanhas publicitárias. Nesses dias, ela fotografou para a coleção de bolsas que leva seu nome e posou para linha de cosméticos de sua grife.

Após o falecimento do rei do pop, em 25 de junho de 2009, as vendas dos produtos que levam sua voz e imagem multiplicaram-se e pagaram as dívidas que atormentavam o as-tro. Além destas consequências, as causas da parada cardíaca que sofreu ainda são discu-tidas nos tribunais. Seu legado gerou lucros que chegam a US$ 1,017 bilhão de dólares, segundo os cálculos da Billboard, citando os estúdios de música, cinema e a corporação AEG, responsável por organizar a volta de Jackson na turnê “This Is It”. Até hoje, não teve início o julgamento do médico particular Conrad Murray, acusado de homicídio culpo-so por sua morte.

A fórmula do Jangadei-ro Kids é simples: dese-nhos, sorteios de brindes e brincadeiras para diver-tir ainda mais as manhãs da criançada. O programa exibido ao vivo conta com a interação das crianças por telefone. E um detalhe que faz toda a diferença, o apresentador é o desinibi-do Vinícius Coelho, de 11 anos. Uma criança falando para crianças. Logo na es-treia, as linhas telefônicas ficaram congestionadas.

Foram mais de quatro mil ligações do público ligado nas promoções da atração.

Vinícius foi descoberto

pela repórter Ian Gomes durante uma transmissão ao vivo do Gente na TV (TV Jangadeiro), no bair-

ro Aracapé. Quando ela entrevistou o menino, fi-cou entusiasmada com a descontração com que ele falava frente às câmeras. Daí, foi chamado pela di-reção da emissora para fa-zer testes. Como Vinícius imitava os trejeitos do Nil-son Fagata, apresentador do programa, então todo mundo começou a chamá--lo de Fagatinha. Assim, ele entrou na TV.

“O povo diz que sou pa-recido com o Fagata. Pen-sam até que eu sou filho dele”, conta Vinícius. O apresentador mirim faz o sexto ano do ensino fun-damental. É filho de Lu-cilene dos Reis e Martô-nio Coelho. “Meu sonho é continuar apresentando,

sempre crescendo cada vez mais na profissão”, afir-ma. A diretora Danielle Araújo revela que o me-nino tem futuro. “Eu não preciso passar um roteiro para ele ou passar infor-mações sobre a atualida-de. Por exemplo, no início da Copa e no São João, ele já estava por dentro do as-sunto. Ele desenrola muito bem”, disse.

“avise aos amiguinhos” Jangadeiro Kids – segundaa sexta-feira – Horário: 10h30 às 10h50

apresentadorfoi descobertopela repórter

Ian Gomes

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O início das férias de julho será bem agitado. Logo na primeira semana, a banda Tribo de Jah será a principal atração no Centro Cul-tural Dragão do Mar, no dia 3 de julho, às 21 horas. A banda está com um show totalmente novo e com várias músicas antigas repagi-nadas. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Informa-ções: (85) 3251.1105.

div

ersã

o Teatro Infantil

insetos mostram o respeito às diferenças Na peça “A Casa Verde”, a Minhoca Bia, após ter sua horta destruída pela poluição, encon-tra a Traça Bel, assombrada com a demolição da biblioteca da escola. As duas conhecem a Formiga Bob, que as leva até a Casa Verde, onde encontram a Aranha Teteia e a Pulga Júnior que lutam contra os chinelos e insetici-das gigantes. Muita coisa acontece até que os insetos reconstróem suas vidas em conjunto, respeitando suas diferenças e valorizando a paz. As apresentações acontecem neste sába-do, dia 3, e domingo, dia 4, às 17 horas, no Te-atro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia).

Cinema

Depois de várias aventuras, Shrek virou um ho-mem de família. Ao invés de ficar assustando os moradores locais, agora, o ogro verde vive dando autógrafos. Mas o que aconteceu com o valente marido de Fiona? Pensando no passado, quando realmente se sentia como um ogro, Shrek assina um contrato com o falante Rumplestiltskin, que resulta em uma tragédia. Sua vida muda com-pletamente, ele passa a viver em mundo que é o oposto do Reino Tão Tão Distante, em que os ogros são caçados. Agora, só Shrek pode des-fazer seu erro, salvando seus amigos, sua terra que corre risco e mostrar a sua esposa Fiona que realmente a ama.

aGENda cultural

Uma homenagem ao Mestre Manoel Graciano, um dos mais prestigiados escultores ainda vivos do Ceará. Ele é reconhecido como uma das maiores expres-sões artísticas da sua região, o Cariri. Devido a problemas de saúde, ele já não pode mais es-culpir. A exposição mostra uma retrospectiva de seus trabalhos, reunindo peças do acervo do Memorial da Cultura Cearense e de outras coleções particulares. Além das suas próprias realiza-ções, constam obras de fami-liares, filhos e netos, ilustrando como a sua semente criativa é

Gol de placa

Quem gosta de torcer no meio da galera tem uma boa opção nesta sexta-feira, dia 2 de julho, no Kangalha (Aveni-da Washington Soares, 6257, Cambeba). Em jogo valendo pelas quartas de final, o Bra-sil entra em campo para mais

um desafio rumo ao hexa. Um telão de alta definição será montado para ninguém perder nenhum lance da par-tida. Depois, o forró rola solto, a partir das 14 horas. Serão 12 horas de muita festa. Para comandar toda essa folia foi

escalada uma seleção de cra-ques do forró: Noda de Caju, Lagosta Bronzeada, Balan-cear e Forró Styllo. E na pista, muito agito sob o comando dos DJs residentes. ingres-sos: r$ 15. Mais informações: (85) 3230.5558.

tribo de Jah dá a largada das férias no dragão do mar

memorial da cultura cearense

solteirões e convidados

show

“mestre Graciano e Família” fica em cartaz até o final de agosto

Quinta-feira dia: 01/07 no “danadim”

copa do mundo com forró animafortalezense

ogro volta às telonas em “shrek Para sempre”

capaz de atravessar gerações. A visitação pode ser feita de terça a quinta, das 9 horas às 19 ho-ras, e de sexta a domingo, das 14 horas às 21 horas. A exposição fica em cartaz até 29 de agosto.

Mais Informações: 8792.2010 // 3295.7868 // 3230.5558 // Danadim: 8512.3435Local: DANADIM - Endereço: Av. Godofredo Maciel, 1179 Maraponga (Próx. Ao 1° Pinheiro Supermercado)

Horário: a partir das 22h valor: r$ 15,00onde comprar: No local


divulGaçÃo

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lWilton Bezerra

No couro

Esp

ort

e

[email protected]

Pronto. Sem o contra-ataque, não há salvação. Essa é a conclusão a que se chegou na Copa do Mundo da África, principalmente

para a Seleção Brasileira. Nas preleções, o Dunga certamente está falando e fazendo o grupo repetir: “O contra-ataque é o nosso guia, e nada nos faltará”. Nossa inquietação reside aí. O contra-ataque é uma das várias movimentações de jogo, e não um paradigma abra-çado como grande novidade. As jogadas pelos flancos, com Maicon e Michel Bastos, são frágeis. O time se defende bem, destaque para Lúcio e Juan, à espera de espaço para atacar, só que as “vacas sagra-das” Kaká e robinho não têm intensidade criativa. Vivem apenas de lampejos insuficientes e privam Luís Fabiano de melhores oportuni-dades. O Brasil passou para as quartas de final, mas ganhou de quem, mesmo? Da soma dos quatro jogos se extrai muito pouco, ou quase nada de um bom futebol. Que venham adversários de maior catego-ria, potencializadores das nossas qualidades.

mama ÁFricaDepois de ver Gana, minúscula nação africana, despachar Estados unidos, poderosa superpotência, fomos encontrar nas preliminares do livro Veneno Remédio – o futebol e o Brasil, de José Miguel Wisnik, uma análise interessante do escritor Pierre Brochand: “O mapa geopolítico do futebol inverte, em boa parte, a ordem das potências econômicas”. Estados unidos e Ásia são “mini-potências periféricas”, Europa e América do Sul, as “superpotências consagra-das”. E a África, graças ao futebol, e só nele, uma “potência emergente”, inserida simbolicamente no “jogo do poder e da influência”. Vejam do que esse esporte é capaz. Peque-

nas vitórias no futebol dão uma singela contribuição para evitar que o mundo continue dando as costas ao continente africano, tão pródigo em mazelas de toda sorte.

Dinheiro jogado no ralo

castelão pode virar “elefante branco” depois de 2014Dos 12 estádios a serem construídos ou reformados para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil, ao menos sete podem virar “elefantes brancos”, ou seja, subutilizados, após o evento, incluindo o Castelão. O alto custo das obras, conjugado a uma estimativa irreal da demanda no pós-Copa, poderá afastar eventuais investidores e deixar uma conta salgada para os cofres públicos.

A conclusão é da consultoria Crowe Horwath RCS, que acaba de lançar um estudo sobre a gestão dos estádios. Segundo o levantamento, o Brasil investirá R$ 5,3 bi-lhões nas arenas da Copa, sendo que R$ 4,8 bilhões, ou 92%, virão de financiamento público. Para a Copa de 2006, na Alemanha, a relação foi in-versa. Dos U$ 1,9 bilhão gas-tos com estádios, apenas 38% foram bancados pelo poder público.

Pelos cálculos da consulto-ria, um estádio orçado em R$ 500 milhões deve ter um lu-cro líquido de R$ 10 milhões anuais, durante um período de 15 a 20 anos, apenas para se pagar. Para o negócio se tornar atraente, esse núme-ro deve girar em torno de R$ 18 milhões a R$ 25 milhões. Atualmente, nenhum está-dio brasileiro tem esse re-torno. Em 2008, as receitas com estádios nas séries A e B do Campeonato Brasileiro, principal competição do país, somaram apenas R$ 190 mi-lhões, a maior parte com ven-da de ingressos.

As estimativas são de que, até 2014, esse número possa chegar a R$ 400 milhões, prin-cipalmente pela diversificação de serviços e pelo aumento do preço dos ingressos, que já sobe 15% ao ano desde 2005. Enquanto a média alemã é de 42.565 torcedores por jogo, a brasileira é 17.807 - inferior até mesmo à primeira liga japo-nesa, que atrai 19.278 pessoas, em média, a cada partida.

Além do Castelão, os está-dios de Brasília, Cuiabá, Ma-naus, Natal, Recife e Salvador são fortes candidatos a vira-rem “elefantes brancos” de-pois da Copa.

(Pode parecer a misturade outras frases, mas é minha...)

“a paixão pelo futebol deve

estar acima das circunstâncias do

gramado e do inferno dos resultados”.

Interioranas

Antes e depois de inaugurado o Romeirão, o futebol de Juazeiro do Norte viveu, pelo menos, até 1973 (ano da inclusão no Campeonato Estadual) num regime profissional mitigado, onde havia remuneração, mas o vínculo dos jogadores com os clubes era estabelecido por uma reles ficha na Liga Desportiva Juazeirense (LDJ). Muita gente se imiscuía na vida dos clubes, inclusive este cronista, que dava pitacos no Guarani. José Boaventura (já falecido), da Rádio Iracema, era oráculo do Icasa. Chamado a opinar pelo presidente rubro-negro Rafael Arruda, meu amigo, sobre uma lista de dispensas, incluí o nome do goleiro Manguito, irmão de Manga (que jogou no Sport, Botafogo, Internacional e Seleção

Brasileira). Ele soube, e retornou fulo da vida para Recife. Certo dia, fomos à Veneza Brasileira ao lado do presidente do Guarani à cata de reforços nas pequenas equipes locais (América, Ferroviário e Santo Amaro), sem sucesso nenhum. Para completar, fomos ao Centro de Recife e demos de cara com Manguito, que perguntou: “O que vocês estão fazendo aqui?”. “À procura de jogadores, mas não conseguimos ninguém” lamentou Rafael. “Posso dar uma dica?”, devolveu o goleiro. “Claro”, respondi. Vingando-se da dispensa, Manguito sapecou a sugestão carregada de ironia: “Tostão está brigado com o Vasco da Gama”. O jeito foi engolirmos seco e seguirmos em frente com a gozação do pernambucano... (Por Wilton Bezerra)

a vingança de manguito contra os dirigentes do Guarani

PROJETO do Castelão custará r$ 452 mi


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No caso do estádio de Fortaleza, denúncias de fraude lançam dú-vidas sobre os rumos da licitação e do investimento. O consórcio li-derado pela construtora Marqui-se, que desponta como favorito para a reforma do estádio Caste-lão, teria apresentado atestados técnicos falsos para obter vanta-gem sobre as concorrentes. A de-núncia surgiu em reportagem da edição desta semana passada da revista “Veja”.

De acordo com a publicação, os estudos da Marquise foram elaborados pela construtora CVS, que afirma ter experiência em obras de três estádios: Maracanã e Engenhão, no Rio de Janeiro, e no próprio Castelão. Segundo a

suposta fraude na licitação do castelão é rebatida por cid

reportagem, no entanto, a emprei-teira não terminou as obras nos estádios cariocas e enfrenta pro-cesso. Além disso, no estádio de Fortaleza, detinha 0,5% do con-sórcio que construiu somente uma garagem. As obras do Castelão estão orçadas em R$ 452 milhões.

No último domingo, dia 27 de

junho, o governador Cid Gomes (foto) rebateu as críticas da re-vista e responsabilizou a concor-rência pela polêmica. “Como é que pode fazer acusação de uma licitação que ainda nem foi con-cluída? Cada empresa sabe o que propôs, já sabe as notas técnicas, a qualificação?”, questionou o governador. Cid ainda garantiu que as reformas no estádio serão feitas dentro do previsto, e o pre-ço será fixado em breve: “o fato é que hoje o Ceará é o único, ou um dos poucos estados brasileiros, que está abrindo concorrência e a concorrência é boa porque vai gerar economia.”

(Com informações do Portal da Copa 2014: copa2014.org.)

Denúnciade veja versa

sobre documentação

falsa

ricardo stuckErt/Pr

CID responsabilizou concorrência pela polêmica


Meu reino do futebol

o diaBo só é diabo por ser velho. E não por ser diabo. De onde eu fui tirar isso mes-mo? Bem feito para o leitor. Mas, quero dizer é que o contra-ataque é velho como o diabo. Nessa Copa, parece que a história acabou exaurindo-se, sob o ponto de vista tático, com a apologia feita desta antiga sistematização de jogo. Como disse o grande Jorge Luis Bor-ges, “quando lemos um poema antigo, ele renasce”. Então, pega-se o velho, dá-se uma “guaribada”, e passa-se a encará-lo como novo.

vEJam as Palavras do inglês Herbert Chapman, em 1925, ele criador do revolucio-nário sistema WM, em vigor, com variações, até os anos 60: “Todo time entra em campo com pelo menos um ponto assegurado. Para que se arriscar a perder dois? Vejam que curio-so: você pode ir à frente o tempo inteiro, e mesmo assim deixar o gramado sem o sabor

da vitória. Por que, então, não preservar o tal pontinho que o regulamento nos dá, de graça, e tentar surpreender o oponente no contra--ataque?” Vale registrar: até um dia desses, as vitórias valiam dois pontos. Chapman pode ser considerado, portanto, o pai da retranca como base para o contra-ataque.

tEmPos dEPois, o sistema WM foi alterado, diminuindo a rigidez defensiva, ampliando as atividades individuais dos jogadores. Nessa linha de mudança de cenário tático, um outro treinador inglês, Jock Stein, afirmou: “O melhor lugar para um time se defender é o campo do adversário”. De fato, nada mais chato e insuportável para o futebol que um time todo recuado, à espera de um contragolpe, que muitas vezes não chega. E o adversário, cansa-do com as dificuldades de atacar, achando este esforço sem futuro. Aí, acaba-se a partida. Tem até uma história interessante de um comenta-

rista gaúcho, que as lonjuras do tempo não me permitem recordar o nome, dando conta de que ele chegou a analisar uma vitória do Grê-mio à base do contra-ataque, sem este sequer ter sido atacado. Pode?

Para FiNalizar, recordemos ainda da Gré-cia quando enfrentava a Argentina fechada na defensiva e, num dado momento, precisou ganhar o jogo em função do resultado para-lelo que a tirava da Copa. Os gregos permane-

ceram com a mesma postura, porque simples-mente haviam desaprendido a jogar de forma ofensiva. Foi patético. Não se pode achar que o contra-ataque seja a panaceia para todos os males. Notadamente, em matéria de Seleção Brasileira, cuja capacidade de ser eficiente e artística faz parte das suas potencialidades in-trínsecas. Há muito, Dunga deveria ter contido a hostilidade para apreciar a inteligência. Na minha opinião, o contra-ataque é a arma dos mais fracos, desde que o futebol é futebol.

CrÔNICa expressa

(por Wilton Bezerra)

a novidade do velho contra-ataque

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*chef pela Escola de Gastronomia da universidade de caxias (ucs )/ italian culinary institute for Foreigners - (iciF), Flores da cunha, rio Grande do sul e especialista em Gerenciamento na área de alimentos e Bebidas

Esta semana vamos fazer uma re-ceita, que além de ser super práti-ca de se fazer, é deliciosa. Pode ser servida como um lanche, ou como prato principal, acompanhada de uma saladinha de folha com legu-mes. Essa receita é de passar por baixo da mesa.

torta de frango

ingredientes:(para a massa)

*2 ovos *2 xícaras de

chá de leite *1 xícara de chá de oleo

*2 xícaras de chá de

farinha

de trigo *1 colher de sopa de fermento em pó*4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado*sal a gosto

*1 unidade de peito de frango bem picadinho (para não precisar desfiar) *2 unidades de tomate picado*1 unidade de cebola picada *1 unidade de tablete de frango*1 colher chá de alho

*1 colher de sopa de extrato tomate *1 colher de sopade óleo *1 lata de milho verde *2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado*coentro e cebolinha a gosto *sal a gosto

1. Em uma panela, aqueça o óleo e coloque a cebola, o alho, um tomate, o extrato de tomate e acrescente os pedaços de frango e refogue bem. coloque um pouco de água e deixe cozinhar o frango, ficando sempre com um pouco de molho.2. Quando o frango cozinhar, acrescente o outro tomate, o milho verde e deixe ferver. apague o fogo e coloque o coentro e a cebolinha. verifique o sal.

1. Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura

homogênea. reserve.

1. Em uma forma refratária untada e polvilhada com farinha de trigo, coloque a metade da mas-sa, cubra com todo o recheio. coloque o restante da massa por cima e o queijo ralado. decore a torta com pimentão ou tomate em rodelas, azeitona, milho verde ou de acordo com sua criatividade.2. leve ao forno pré-aquecido em temperatura moderada (180º) por 45 minutos. sirva fria ou morna.

receita*Por Ana Elisa Marques

expresso

(para o recheio)

recheio

massa

montagem

modo dE PrEParo:


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Gestão luizianne: quase seis anosdepois, uma Fortaleza sem rumoUm ano e meio após se reeleger no primeiro turno, a prefeitura Luizianne Lins não consegue imprimir sequer uma marca à sua gestão. Problemas nas áreas de Saúde, Educação, Transporte, Infraestrutura e atrasos em obras evidenciam uma administração perdida e uma Fortaleza sem rumo até 2012, apesar do apoio estadual e federal

Na primeira entrevista coletiva após a confirmada sua reeleição, ainda no primeiro turno de 2008, a prefeita Luizianne Lins anunciou entre as prioridades para o segundo manda-

to que iria avançar nos serviços de média complexidade nas áreas da saúde e da educação e que sua meta seria atingir a “excelência no serviço público”.

Entre as cinco principais promes-sas de campanha, estavam concluir o Hospital da Mulher, obra orçada em cerca de R$ 57 milhões, cons-truir mais 15 mil casas populares e concluir obra para reduzir em 40% as áreas de risco, duplicar o número de creches para 200, construir Cen-tros Urbanos de Cultura, Arte, Ciên-cia e Esporte (Cucas) em cada uma das seis regionais, reformar 82 qui-lômetros de malha viária, construir 30 mil metros de ciclovias e 200 no-vos ônibus articulados.

Administração em xeque

iJF em curto, frotinhas superlotados e postos de saúde sucateadosQuase dois anos depois, a For-taleza projetada por Luizianne não é bem a daquela entrevis-ta. A administração municipal parece atordoada em meio aos diversos problemas nas mais variadas áreas. Para uma gestão que se comprometeu a “cuidar bem das pessoas”, um dos ca-pítulos mais recentes se dá na área da saúde.

Na segunda-feira, 28 de ju-nho, a Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Ceará (OAB-CE) considerou o Frotinha de Mes-sejana a segunda pior unidade hospitalar de Fortaleza, atrás apenas do Frotinha da Paran-gaba. Entre os problemas, es-trutura física precária, pacien-tes atendidos na emergência

em ‘bancos de praça’, su-porte de soro improvisado e até esgoto a céu aberto no jardim da unidade.

A superlotação dos hos-pitais da rede secundá-ria de saúde de Fortaleza se agravou depois que o IJF sofreu panes elétricas e chegou a interromper os atendimentos. Depois disso, o hospital passou a fazer triagem dos pacien-tes e encaminhá-los a ou-tras unidades. A demanda do Frotão diminuiu, ao mesmo tempo em que as unidades secundárias pas-saram a vivenciar quadros de superlotação. As reclamações da população vão desde o mau atendimento, passando pela falta ou precariedade de equi-pamentos e laboratórios, até a falta de profissionais, princi-palmente médicos especializa-dos.

O atendimento nos postos de saúde espalhados pela Ca-

pital também é deficiente. A própria Prefeitura admite que o atual quadro da Saúde em Fortaleza se deve à falta de re-cursos financeiros, e a cidade está com 40 postos de saúde a menos que o satisfatório. Entre as deficiências mais comuns, estão falta de médicos, as filas e até falta de água nas unidades. (Continua na próxima página)

a superlotaçãodos hospitais

se agrava a cada

dia em

Fortaleza

HOSPITAL DA MuLHER: 40% em 2 anos

PACIENTE do Frotão espera do lado de fora

ENTRADA DO IJF: hospital passou maus bocados

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Meio Ambiente

Educação: Fortaleza entre os piores desempenhos do Estado

lixo toma conta da cidade em 1.800 pontos

No setor de Educação, a dor de cabeça para a Pre-feitura veio com a divulga-ção dos dados do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece-Alfa). Em 2009, o nível de desempe-nho dos alunos da Capital ficou entre os 14 piores, perdendo para 170 muni-

cípios. Comparando com a última edição do Spaece--Alfa, Fortaleza caiu 67 po-sições no ranking.

Além disso, nenhuma das escolas administradas pela Prefeitura está entre as 150 que foram premiadas pelo Governo do Estado como Escola Nota Dez. O prêmio é dado aos colégios que ob-

Em abril, o Jornal EXPrESSO na sua sétima edição dava dimensão do problema am-biental e da capital cearense na gestão Luizianne Lins. Com a manchete “Fortaleza toma-da por 1.800 pontos de lixo”, o jornal chamava a atenção para a gravidade do problema

na cidade. Dois meses depois, a situação não mudou e nem a Prefeitura anunciou qualquer plano ou iniciativa para re-solver o problema que atinge todos os bairros. Não é preciso andar muito para constatar que as rampas de lixo, entu-lho e dejetos continuam a se

A Educação infantil também vive realidade semelhante na gestão Fortaleza Bela. O diag-nóstico inclui acesso precário, qualidade do ensino ofertado comprometida devido à falta de infraestrutura tanto dos prédios quanto da oferta de material pedagógico e de profissionais. Pelo Plano Nacional de Educa-ção proposto em 2001, a cidade deveria atingir, em cinco anos, 30% das crianças em idade en-tre zero e três anos; e, no interva-lo de dez anos, 50%. No Brasil, o índice não chegou a 18% e, na Capital cearense, 10%.

De acordo com o Plano Na-

cional de Educação (PNE), 30% das crianças de zero a três anos de idade deveriam estar ma-triculadas em creches. Porém, segundo o último Censo Escolar da Educação Básica de 2009, Fortaleza tem apenas 6,73% desta população matriculadas, ou seja, das 151.753 crianças, só 10.217 estão em creches. Outra pesquisa, da Fundação Carlos Chagas divulgada em junho, re-velou que Fortaleza está entre as cidades onde as pré-escolas obtêm menos de 5 pontos numa escala de 1 a 10, garantindo ape-nas o “básico” ou nem isso para atender as crianças.

apenas 10% das crianças na Educação infantil

enquanto investe quase meiomilhão de reais por mês em limpeza

urbana, prefeitura culpa população

repetir por toda a cidade.No final de 2009, Fortaleza

foi vice-campeã como cidade mais mal educada referente ao lixo do país, ficando atrás de Salvador. A capital cearen-se produz 95 mil toneladas de resíduos por mês, 55 mil são lixos domiciliares e 40 mil são dejetos sem identidades.

Fortaleza há anos anseia por uma polícia de gerencia-mento de resíduos sólidos efetiva. Catadores de mate-riais recicláveis e carroceiros se multiplicam pela cidade e contribuem para o agrava-mento do problema. Enquan-to investe quase meio milhão de reais por mês em limpeza urbana, a Prefeitura assiste derrotada, e por meio da Em-presa de Manutenção e Lim-peza Urbana (Emlurb) credita 80% do problema à falta de educação ambiental da po-pulação. Por outro lado, garis

insatisfeitos são explorados e vivem sob o manto da invisi-bilidade social, sem acesso a

direitos básicos e trabalhistas, conforme mostrou o EXPrES-SO em sua edição 16.

ALuNOS da Educação infantil

1.800 pontos de lixo espalhados pela cidade

LIXO toma calçadas e ruas

tiveram os melhores resul-tados de alfabetização.

Para piorar, o número de escolas de Fortaleza que fi-caram entre as 150 com os piores resultados mais do que dobrou. Cinquenta e três em 2009, contra 25 no ano de 2008.

No ano passado, a média de proficiência (habilida-de) dos alunos da Capital foi de 118,5 pontos, 111 a menos do que na cidade com melhor desempenho (Deputado Irapuan Pi-nheiro). No ano anterior, a média de Fortaleza havia sido de 122,3 pontos. Tan-tos dados negativos podem significar menos dinheiro para a Capital. Ainda em 2009, quando essa medida entrou em vigor, a Prefei-tura de Fortaleza perdeu R$ 28 milhões de repasse, em relação ao valor recebi-do em 2008.

BloG BErliNdaBracadaBra

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Buracos, crise no transporte e trânsitocaótico infernizam motoristas e pedestresAndar por Fortaleza, defi-nitivamente, virou exercício de paciência. Primeiro pelos enormes congestionamentos, principalmente em horários de pico, seja nas grandes ave-nidas ou nas vias secundá-rias. Depois, pela situação da malha viária da cidade. Os buracos infernizam a vida de motoristas e usuários do transporte público. Nos últi-mos dias, a Prefeitura ensaiou o início de uma operação para combater o problema, mas o braço do poder público mu-nicipal se mostra ineficien-te para abarcar a demanda. Nem as vias de maior movi-mento estão sendo prioriza-das, numa situação que pare-ce não ter fim.

Para complementar o já caótico quadro de trânsito intenso e buracos, Fortaleza

vivenciou no mês de junho uma das mais graves crises no transporte público em toda a sua história. Com um sistema de transporte já con-siderado insuficiente para atender à demanda, a cidade se viu aterrorizada durante duas semanas por greves e paralisações de motoristas e cobradores de ônibus. Numa atitude de inércia em se tra-tando do poder concedente do serviço de transporte, a Prefeitura se omitiu de me-diar e ou mesmo de regular o impasse entre trabalhadores, patrões e Justiça do Traba-lho. O que se viu foi um ce-nário de desespero, incerteza e violência nos terminais de ônibus da capital, paralisa-ções-relâmpago e prejuízos incalculáveis para milhões de pessoas.

Administração em xeque (continuação)

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BuRACOS nas principais vias da Capital

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26 Fortaleza, 2 a 8 de julho de 2010

“Tartaruga Bela”

canteiros de obras a passos lentosAs obras da gestão Fortale-za Bela são exemplos em-blemáticos de ineficiência administrativa. Uma das principais bandeiras da campanha de reeleição de Luizianne Lins, o Hospi-tal da Mulher, com apenas 40% concluído depois de dois anos, ainda não tem previsão de entrega. Com uma estrutura de trânsito dos anos 90 inchada por 60 mil novos veículos a cada ano, a Prefeitura se agarra a uma única obra de vulto – o Transfor – na ten-tativa de solucionar o pro-blema de toda a cidade. As ciclovias – com 30 novos quilômetros prometidos –, tiveram um plano mal lan-çado e sem data de término estipulada. Durante o go-verno Luizianne, nenhuma grande nova via foi aberta ou planejada.

Dos seis Cucas prometi-dos para as regionais, ape-nas o da Barra do Ceará foi inaugurado. O projeto Vila do Mar, que prevê conjun-

tos habitacionais e requa-lificação da orla oeste de Fortaleza, ainda não tem data prevista para termi-nar. Por falar em revita-

lização, a da Praia de Ira-cema também não saiu do papel. Se o assunto é Copa do Mundo, o Estádio Pre-sidente Vargas, fechado há

mais de dois anos, tem en-trega prevista para o final de 2010, após sucessivas promessas não cumpridas. Se não sair, vai comprome-ter o futebol local no ano que vem. Para ficar em ou-tro emblema do atraso das obras, a do jardim japonês, na Beira Mar, levou dois anos para ser feita, e ainda não foi entregue.

Diversasobras ilustramdescompasso

administrativoda gestão

após 5 anose meio

ESTÁDIO PRESIDENTE VARGAS: mais de 2 anos fechado

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Gar

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da serra da ibiapaba desce uma princesinha formosa

Ficha técnicamodelo: Naiara Barrosotexto: Guillermo Antonioli Fotos: Camila Lima

O clima fresco (17-28ºC) da sua cidade natal, Ubajara, brindou sua pele de uma delicada cor alva, como a neblina que banha diariamente o pé de serra. Assim como Ubajara é um verdadeiro oásis verde, Naiara Barroso, nossa 19ª Garota Expresso, é sem sombra de dúvida uma miragem dentro desse oásis. De rosto e curvas perfeitas, Naiara deixou sua Ubajara aos dez anos de idade para desembarcar na vizinha Tianguá. E foi por lá que ingressou no mundo das passarelas e holofotes. Da menina de 13 anos que ganhou o concurso Garota Colegial traz consigo a simplicidade, a simpatia e o respeito pelas pessoas. “Sou muito solícita e me doou fácil, Agora, sou difícil de perdoar quem me machuca”, revela.

Anos depois, em Fortaleza, começou a preparação com o corpo. “Sou vaidosa na medida certa. Faço musculação, alimentação balanceada e uso creme para o corpo todo. Meu maior hobbie é me cuidar”, revela. Cuidados estes que lhe renderam mais de sete comerciais de televisão, vários desfiles e sessões de fotos. Fã de música eletrônica - ela já foi DJ - e tem como foco principal na vida não ser modelo profissional, o que seria natural, e sim formar-se em Direito para logo a seguir prestar concurso para delegada da Polícia Federal. Sendo assim, vamos ter respeito com a futura autoridade.

Naiara Barroso

www.agencianewfaces.com.brcontato: 3371.8816/87179616
