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JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Demonstrações Financeiras Individuais (controladora) elaboradas

de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e,

Demonstrações Financeiras Consolidadas elaboradas de acordo

com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) em 31 de

dezembro de 2010, 2009 e de 1º de janeiro de 2009 e relatório dos

auditores independentes.

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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Aos

administradores e acionistas da

JSL S/A

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da JSL S/A (“Companhia”),

identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço

patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado e do

resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício

findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas

explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e

das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório

financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e, de acordo com

as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou

como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção

relevante, independente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras com

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a

auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

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Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a

respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os

procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos

de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude

ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a

elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar

os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de

expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria

inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como avaliação da apresentação das

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa

opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da JSL S/A

em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o

exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada

da JSL S/A em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de

caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais

de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standars Board (IASB) e as

práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme descrito na Nota Explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foram

elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da JSL S/A, essas

práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se

refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial,

enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.

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Outros assuntos

Demonstração do valor adicionado

Examinamos, também, as Demonstrações (individual e consolidada) do Valor Adicionado (DVAs),

referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela

legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas

IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos

mesmos procedimentos de auditoria descritas anteriormente e, em nossa opinião, estão

adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

As demonstrações financeiras da JSL S/A referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de

2009 foram examinadas pela Terco Grant Thornton Auditores Independentes (Terco), entidade

separada legalmente da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., que emitiu relatório em 29

de janeiro de 2010. Em 01 de outubro de 2010, a Terco foi incorporada pela Ernst & Young

Auditores Independentes S.S. Após essa incorporação, a Ernst & Young Auditores Independentes

S.S. passou a ser denominada Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S.

São Paulo, 23 de março de 2011.

ERNST & YOUNG TERCO

Auditores Independentes S.S.

CRC 2SP-015.199/O-6

Alexandre De Labetta Filho

Contador CRC 1SP-182.396/O-2

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JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S/A)

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010, 2009 e de 01 de janeiro de 2009

(Em milhares de Reais)

Controladora (em CPC's) Consolidado (em IFRS)

Ativo Nota 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado)

01/01/2009

(Reapresentado) 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado)

01/01/2009

(Reapresentado)

Circulante

Caixas e equivalentes de caixa 4 288.861 100.534 74.592 476.215 110.905 80.131

Contas a receber 6 257.763 197.658 178.630 344.505 231.105 187.654

Almoxarifado 7 8.163 9.160 16.634 12.536 12.738 16.634

Impostos a recuperar 9 30.875 44.592 22.162 49.893 45.716 24.841

Outros créditos 10 26.355 54.039 15.637 25.255 54.521 18.037

Despesas antecipadas 11 6.382 10.137 1.110 6.781 10.230 1.109

618.399 416.120 308.765 915.185 465.215 328.406

Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) / Ativos de

operações descontinuadas 8 31.238 21.835 233.842 31.238 23.705 236.140

Não circulante

Realizável a longo prazo

Títulos e valores mobiliários 5 12.030 27.000 - 12.030 27.000 -

Contas a receber 6 106.835 6.253 33.645 145.735 9.762 33.645

Impostos a recuperar 9 26.844 9.885 14.309 26.844 9.885 14.309

Depósitos judiciais 23 15.720 10.837 17.372 18.838 10.837 17.372

Imposto de renda e contribuição social diferidos 25.1 47.008 45.593 33.175 51.749 45.593 33.667

Partes relacionadas 22.1 4.831 59.768 79.835 16 59.344 40.907

Outros créditos 10 8.193 3.473 - 8.932 4.062 -

221.461 162.809 178.336 264.144 166.483 139.900

Investimentos 12 421.796 76.833 26.361 1.634 10 200

Imobilizado 13 1.312.678 1.054.857 970.832 1.590.686 1.119.166 1.041.838

Intangível 14 121.989 121.476 121.203 125.596 125.418 121.232

1.856.463 1.253.166 1.118.396 1.717.916 1.244.594 1.163.270

Total do ativo não circulante 2.077.924 1.415.975 1.296.732 1.982.060 1.411.077 1.303.170

Total do ativo 2.727.561 1.853.930 1.839.339 2.928.483 1.899.997 1.867.716

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S/A)

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010, 2009 e de 01 de janeiro de 2009

(Em milhares de Reais)

Controladora (em CPC's) Consolidado (em IFRS)

Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado)

01/01/2009

(Reapresentado) 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado)

01/01/2009

(Reapresentado)

Circulante

Empréstimos e financiamentos 16 210.592 245.208 320.006 223.560 246.153 321.186

Debêntures 17 20.503 44.951 - 20.503 44.951 -

Arrendamento financeiro a pagar 18 107.634 101.693 124.882 128.631 103.208 129.120

Fornecedores - 37.597 48.337 50.404 54.461 50.749 52.798

Obrigações trabalhistas 19 50.534 33.029 36.513 71.037 50.302 63.314

Obrigações tributárias 20 17.986 12.981 26.908 33.930 26.382 36.505

Contas a pagar e adiantamentos 21 78.618 109.027 54.921 95.329 115.601 63.108

Partes relacionadas 22.2 7.995 26.459 6.208 756 804 1.477

Imposto de renda e contribuição social a pagar 25.3 5.935 - - 12.704 1.927 -

537.394 621.685 619.842 640.911 640.077 667.508

Passivos de operações descontinuadas - - - 150.761 - - 150.761

Não circulante

Empréstimos e financiamentos 16 684.505 563.808 367.648 735.842 565.399 370.845

Debêntures 17 345.842 33.713 - 345.842 33.713 -

Arrendamento financeiro a pagar 18 82.279 42.992 89.790 101.448 43.347 90.348

Obrigações tributárias 20 35.391 31.206 23.078 44.180 46.973 47.389

Provisões para perdas em investimentos - 5.093 12.431 65.547 - - -

Provisão para demandas judiciais e administrativas 23 28.349 19.666 30.084 33.277 21.579 38.738

Imposto de renda e contribuição social diferidos 25.2 182.854 148.699 106.583 194.037 161.799 115.916

Contas a pagar e adiantamentos 21 12.708 19.719 17.001 19.734 27.051 17.179

1.377.021 872.234 699.731 1.474.360 899.861 680.415

Patrimônio líquido

Capital social 24.1 601.221 139.152 196.134 601.221 139.152 196.134

Avaliação patrimonial 24.6 103.491 136.482 172.871 103.491 136.482 172.871

Reservas de lucros - 108.434 84.377 - 108.434 84.377 -

813.146 360.011 369.005 813.146 360.011 369.005

Participação de não controladores - - - - 66 48 27

Total do patrimônio líquido 813.146 360.011 369.005 813.212 360.059 369.032

Total do passivo e patrimônio líquido 2.727.561 1.853.930 1.839.339 2.928.483 1.899.997 1.867.716

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Demonstrações do resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009

(Em milhares de Reais)

Controladora (em CPC's) Consolidado (em IFRS)

Nota 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado) 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado)

Receita líquida de prestação de serviços e de venda de

ativos utilizados na prestação de serviços 29 1.635.644 1.327.887 2.028.459 1.477.770

( - ) Custo das prestações de serviços 30 (1.139.795) (991.256) (1.379.818) (1.096.009)

( - ) Custo de venda de ativos utilizados na prestação de

serviços - (213.169) (112.282) (293.555) (143.322)

(1.352.964) (1.103.538) (1.673.373) (1.239.331)

( = ) Lucro bruto 282.680 224.349 355.086 238.439

Despesas administrativas e comerciais 31 (104.099) (87.053) (119.404) (103.873)

Despesas tributárias - (1.478) (962) (2.362) (1.825)

Despesas financeiras 33 (133.453) (110.389) (148.802) (115.039)

Receitas financeiras 33 44.989 31.198 48.483 40.071

Outras receitas operacionais, líquidas 32 36.248 36.378 7.896 31.376

Resultado com equivalência patrimonial 12 14.951 5.939 - -

(142.842) (124.889) (214.189) (149.290)

( = ) Lucro antes das provisões tributárias 139.838 99.460 140.897 89.149

Impostos e contribuições sobre o lucro 25.3 (46.832) (38.293) (47.856) (27.969)

( = ) Lucro antes de operações descontinuadas e

participações dos administradores 93.006 61.167 93.041 61.180

Operações descontinuadas

Lucro do exercício proveniente de invest. em

descontinuidade - - 1.771 - 1.771

( = ) Lucro líquido do exercício 93.006 62.938 93.041 62.951

Atribuível a:

Participação de não controladores - - - (35) (13)

Acionistas controladores 93.006 62.938 93.006 62.938 ( = ) Lucro por ação básico e diluído no final do exercício

(em Reais) 34 0,51 0,35

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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JSL S.A.(Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009

(Em milhares de Reais)

Controladora (em CPC's) Consolidado (em IFRS)

31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado) 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado)

Das atividades operacionais

Lucro líquido 93.006 62.938 93.006 62.938

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas 317.824 119.399 362.737 220.722

pelas atividades operacionais

Depreciações 81.495 66.692 88.916 69.399

Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços - imobilizado 213.169 103.061 222.828 134.101

Resultado de equivalência patrimonial de investimentos em continuidade (14.951) (5.939) - -

Lucro do período proveniente de investimentos em descontinuidade - (1.771) - (1.771)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 40.896 29.698 34.197 35.883

Impostos diferidos sobre gastos com IPO - - - -

Provisão/reversão para demandas judiciais e administrativas 8.683 (10.418) 11.698 (17.159)

Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa 527 (1.094) 5.080 3.294

Perdas de investimento de operações em continuidade (11.995) (57.784) - -

Perdas de investimento de operações descontinuadas - (3.046) - (3.046)

Participação de não controladores - - 18 21

Variações nos ativos e passivos circulantes e não circulantes (102.240) 3.316 (165.388) (97.932)

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Títulos e valores mobiliários 14.970 (27.000) 14.970 (27.000)

Contas a receber (161.214) 9.458 (254.453) (22.862)

Estoques 997 7.474 202 3.896

Tributos a recuperar (3.242) (18.006) (21.136) (16.451)

Partes relacionadas 54.937 20.067 59.328 (18.437)

Depósitos judiciais (4.883) 6.535 (8.001) 6.535

Outros créditos 22.964 (41.875) 24.397 (40.546)

Despesas do exercício seguinte 3.755 (9.027) 3.449 (9.122)

(Decréscimo) acréscimo em passivos

Fornecedores (10.742) (2.067) 3.711 (2.051)

Obrigações trabalhistas e tributárias 26.694 (9.283) 25.490 (23.551)

Contas a pagar (33.947) 46.789 (24.074) 52.330

Partes relacionadas (18.464) 20.251 (48) (673)

Provisões tributárias 5.935 - 10.777 -

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 308.590 185.653 290.355 185.728

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Investimentos de operações em continuidade (213.177) (39.865) (1.624) 190

Ativo imobilizado (32.507) (29.019) (41.953) (29.019)

Intangível (513) (1.377) (179) (4.735)

Outros - 2.433 - 2.433

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento (246.197) (67.828) (43.756) (31.131)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Aumento de capital 453.912 - 453.912 -

Dividendos pagos (105.414) (4.915) (105.414) (4.915)

Redução em empréstimos e financiamentos, líquidos (222.564) (86.968) (229.787) (118.908)

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 125.934 (91.883) 118.711 (123.823)

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 188.327 25.942 365.310 30.774

Caixa e equivalentes de caixa

No início do período 100.534 74.592 110.905 80.131

No final do período 288.861 100.534 476.215 110.905

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 188.327 25.942 365.310 30.774

Informações suplementares:

Juros pagos (126.995) (113.087) (130.546) (114.059)

Imposto de renda e contribuição social pagos - - (8.711) (3.536)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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JSL S.A.(Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Demonstrações do valor adicionado consolidadas

para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009(Em milhares de Reais)

Controladora (em CPC's)

31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado) 31/12/2010

31/12/2009

(Reapresentado)

Vendas e prestação de serviços 1.829.013 1.481.128 2.259.674 1.650.675

Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (527) 1.094 (5.080) (3.294)

Outras receitas operacionais 50.276 20.684 26.150 9.682

1.878.762 1.502.906 2.280.744 1.657.063

Insumos adquiridos de terceiros

Custo das prestação de serviços 759.405 605.313 966.835 676.371

Materiais, energia, serv. de terceiros e outros 189.949 114.348 203.877 143.029

949.354 719.661 1.170.712 819.400

Valor adicionado bruto 929.408 783.245 1.110.032 837.663

Retenções

Depreciação e amortização 81.495 66.692 88.916 69.399

Valor adicionado líquido produzido pela Companhia 847.913 716.553 1.021.116 768.264

Valor adicionado recebido em transferência

Result. de equivalência patr. - invest. em continuidade 14.951 5.939 - -

Result. de equivalência patr. - invest. em descontinuidade - 1.771 - 1.771

Receitas financeiras 44.989 31.198 48.483 40.071

59.940 38.908 48.483 41.842

Valor adicionado total a distribuir 907.853 755.461 1.069.599 810.106

Distribuição do valor adicionado

Pessoal e encargos 345.018 302.759 431.594 338.693

Federais 193.985 171.382 233.788 178.110

Estaduais 85.118 63.090 99.619 73.642

Municipais 23.768 26.062 29.126 27.096

Juros e aluguéis 166.958 129.230 182.431 129.614

Dividendos 22.089 14.950 22.089 14.950

Participação de não controladores - - 35 13

Lucros retidos do exercício 70.917 47.988 70.917 47.988

907.853 755.461 1.069.599 810.106

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado (em IFRS)

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JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009(Em milhares de Reais)

Atribuível aos Acionistas Controladores

Reserva de lucros

Notas Capital social Reserva legal Lucros retidos

Lucros

acumulados

Ajuste de

avaliação

patrimonial

Total do

patrimônio

líquido dos

acionistas

controladores

Participação

dos não

controladores

Patrimônio

líquido total

Saldos em 01 de Janeiro de 2009 196.134 - - - 172.871 369.005 27 369.032 -

Lucro líquido do exercício - - - - 62.938 - 62.938 21 62.959

Redução de capital social - cisão parcial para a CS Brasil 24.1 (92.212) - - - - (92.212) - (92.212)

Aumento de capital social para a CS Brasil da JSP S/A 24.1 68.254 - - - - 68.254 - 68.254

Aumento de capital social para a CS Brasil das Pessoas Físicas 24.1 23.958 - - - - 23.958 - 23.958

Redução de capital nas investidas Original Veículos, Ponto, Avante e Vintage 24.1 (56.982) - - - - (56.982) - (56.982)

Realização do custo presumido ("deemed cost") - - - 36.389 (36.389) - - -

Distribuição de lucros - dividendos mínimos obrigatório 24.4 - - - (14.950) - (14.950) - (14.950)

Constituição de reserva legal 24.4 - 3.147 - (3.147) - - - -

Retenção de lucros - - - 81.230 (81.230) - - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2009 139.152 3.147 81.230 - 136.482 360.011 48 360.059

Lucro líquido do exercício - - - - 93.006 - 93.006 18 93.024

Distribuição de lucros complementar - aprovados AGO em 08 de fevereiro 2010 24.4 - - (44.851) - - (44.851) - (44.851)

Distribuição de lucros intermediarios - referente aos exercícios anteriores 24.4 - - (35.000) - - (35.000) - (35.000)

Aumento de capital social com emissão de ações - IPO 24.2 446.511 - - - - 446.511 - 446.511

Aumento de capital social com emissão de ações suplementares - IPO 24.2 31.392 - - - - 31.392 - 31.392

Custos de transação, líquidos - IPO 24.3 (15.834) - - - - (15.834) - (15.834)

Realização do custo presumido ("deemed cost") - - - 32.991 (32.991) - - -

Constituição de reserva legal - - 4.650 - (4.650) - - - -

Distribuição de lucros - dividendos mínimos obrigatório - - - - (22.089) - (22.089) - (22.089)

Retenção de lucros - - - 99.258 (99.258) - - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2010 601.221 7.797 100.637 - 103.491 813.146 66 813.212

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010

1) Mensagem da Administração

O ano de 2010 foi de grandes conquistas e marcante na trajetória de 55 anos da JSL. Demos um importante passo à perpetuação da companhia com a abertura de capital no mês de abril, aderindo às normas do Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da BM&FBovespa. A oferta captou R$ 477,9 milhões, visando principalmente ao fortalecimento da posição financeira da companhia, para suportar o crescimento esperado nos próximos anos. Ainda nesse sentido, formamos um Conselho de Administração composto por cinco membros, dois dos quais independentes, com reconhecimento e diversidade de experiências, bem como se criou o Comitê Financeiro e de Suprimentos. Tal padrão de governança colocou a empresa numa posição de destaque ainda maior no segmento logístico. Na frente comercial, com os clientes ainda mais seletivos em sua busca por alianças comerciais que assegurassem, com o melhor custo-benefício, a operação de sua cadeia logística com qualidade, eficiência e agilidade, a JSL se beneficiou de sua história e reconhecido modelo de gestão e de governança, agora com o selo do Novo Mercado, e se posicionou de forma diferenciada para atender a tais exigências. Esses fatores levaram a JSL, em 2010, a adicionar ao seu portfólio novos contratos com receita no valor global de R$ 2,5 bilhões, a ser capturada ao longo dos próximos 10 anos. A maior parte desses contratos teve origem em clientes em que já estávamos presentes com algum tipo de serviço (65% do total), sendo que a demanda de novos clientes também foi representativa, respondendo por 35% do montante total, muitos deles atuantes em importantes setores da economia, o que poderá proporcionar excelentes oportunidades de expansão das atividades da JSL. Em 2010, os investimentos totalizaram R$ 799,8 milhões, 212,9% superior a 2009, sendo mais de 96% relacionados à aquisição de ativos operacionais (veículos leves e pesados, máquinas e equipamentos) para a expansão de nossas atividades, principalmente em Serviços Dedicados e Gestão e Terceirização de frotas e equipamentos. Tal movimento proporcionou à JSL ganhos de escalas ainda maiores, potencializando sua posição como a maior compradora de veículos pesados do país. O reflexo de tudo isso, é termos, em 2010, atingido um faturamento recorde de R$ 2,3 bilhões em receita bruta anual, dando continuidade a um vigoroso histórico de crescimento, com taxa média anual superior a 27% nos últimos 10 anos, período no qual a companhia consolidou sua liderança no Brasil, posição que mantém desde 2002¹, com o diferencial de atuar com foco em serviços de alto valor agregado. No mesmo período, o EBITDA registrou R$ 330,1 milhões, 41,4% superior a 2009, e o lucro líquido foi de R$ 93,0 milhões, 52,0% maior do que o registrado no ano anterior. A criação da marca JSL veio para consolidar a integração de suas operações, até então, representada por 3 marcas distintas – Julio Simões, Lubiani e Grande ABC, e com isso fortalecermos a presença da marca em âmbito nacional. Aderimos formalmente ao slogan “Entender para Atender”, o qual traduz de forma precisa a filosofia que praticamos dia a dia no relacionamento com nossos clientes, justificando assim o fato de termos o maior portfólio de serviços logísticos do país. Acordamos a cada dia pensando que ainda temos muito a fazer e que podemos fazer ainda melhor. A junção de todos esses fatores nos proporcionou a construção de bases sólidas, estando preparados para o contínuo desenvolvimento e perpetuação da companhia. Iniciamos 2011 altamente motivados, com uma plataforma de serviços validada pelos clientes e em sintonia com as necessidades do mercado, o que nos possibilita no curto prazo, avanços ainda maiores em meio a um ambiente econômico favorável, ampliando as demandas dos contratos existentes, abrindo possibilidades em novos setores

¹Fonte: Revista Transporte Moderno – Novembro de 2010

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e, acima de tudo, com a certeza de que o desenvolvimento da infraestrutura de serviços logísticos é e será essencial para o desenvolvimento de todos os setores da economia nos quais nossos clientes estão inseridos, e que será essencial para que nosso país assuma sua posição estratégica no cenário mundial. Agradecemos nossos fornecedores, parceiros, investidores e instituições financeiras, por acreditarem em nosso trabalho e darem suporte ao nosso crescimento. Agradecemos especialmente aos nossos quase 13 mil colaboradores, distribuídos em nossas 119 filiais em 15 estados brasileiros e em mais de 15 setores da economia. Acima de tudo, agradecemos imensamente aos nossos clientes pela confiança e oportunidade de ocuparmos posição estratégica dentro de sua cadeia logística, com sua disponibilidade de interagir construtivamente conosco na busca pelo melhor. E tem sido o seu alto nível de exigência um dos propulsores do desenvolvimento de um padrão operacional diferenciado, nos capacitando para novos e maiores desafios. A todos os que contribuíram e contribuem para a perenidade e sustentabilidade de nossa organização, o nosso Muito Obrigado. Fernando Antonio Simões Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente JSL S.A.

2) Portfólio de Serviços

Há 55 anos no mercado, a JSL é a empresa com o mais amplo portfólio de serviços logísticos do Brasil e líder em seu segmento em termos de receita líquida¹. Atua em todo o território brasileiro e opera em toda a cadeia do processo produtivo, desde o transporte de carga até a completa terceirização das cadeias logísticas. Possui 119 filiais em 15 estados e atualmente é a maior compradora de veículos pesados no país, possuindo cerca de 24 mil ativos operacionais.

» 119 filiais em 15 estados

» 11 lojas de seminovos

» Cerca de 13.000 colaboradores

Atuação em todo o território nacional

3,5 mil caminhões

14,0 mil veículos leves

1,5 mil equipamentos

900 ônibus

Ativos Operacionais Próprios¹

3,9 mil carretas

¹ Base: 31/01/2011

PAAM

RR

AC RO

MT

MS

PR

SCRS

AP

MA

PI

CE

PBPE

ALSEBA

TO

GO

DF

MG

SP

RJ

ES

RN

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A JSL opera através de 4 principais linhas de negócios: Serviços Dedicados à Cadeia de Suprimentos: A JSL oferece serviços de forma integrada e customizada, incluindo desde a gestão do fluxo de insumos/matérias primas (operações inbound), passando pela logística interna, até a saída do produto acabado para o consumidor final (operações outbound). Também desenvolve projetos de logística integrada e faz a gestão da informação de toda a cadeia logística do cliente. Gestão e Terceirização de Frotas/Equipamentos: A JSL presta serviços de Gestão e Terceirização de frotas compostas de veículos leves e pesados, além de atuar no aluguel de máquinas e equipamentos. Este serviço diferencia-se por adicionar aos alugueis atividades de gestão de ativos, como dimensionamento de frotas e serviços agregados (motorista, manutenção e reposição de veículos e equipamentos e garantia de disponibilidade). Transporte de Passageiros: Essas atividades compreendem a prestação de serviços de fretamento de ônibus para transporte de funcionários de empresas clientes, além do transporte público municipal e intermunicipal, todos oriundos de licitações públicas e com características contratuais de longo prazo. Transporte de Cargas Gerais: Consiste no transporte de insumos ou produtos acabados do “ponto A” para o “ponto B”. A empresa utiliza principalmente motoristas terceiros e agregados para execução destas atividades, dada a alta variação da demanda inerente a esta linha de negócio, garantindo maior flexibilidade, menores custos fixos e menor índice de reposição de ativos. Segue abaixo, a composição da receita bruta de Serviços da JSL:

Venda de Ativos Para suportar o crescimento consistente de suas operações, a companhia está investindo na ampliação da estrutura voltada à revenda de ativos que são retirados das operações. Durante 2010, foram lançadas 4 novas lojas, passando de 5 para 9 revendas ao final do ano, sendo uma de veículos leves.

Composição da Receita Bruta de Serviços em 2010

Por setor da economia Por linha de negócio

ServiçosDedicados

53,3%

Outros2,1%

¹ Alimentício: 2,3% Bens de capital: 2,3%, Laboratorial e Farmacêutico:1,1% Energia Elétrica: 0,8% e Outros: 3,2%

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3) Cenário Setorial

A participação dos Provedores de Serviços Logísticos (PSLs) no PIB de logística do Brasil é pequena se comparada a outros países. Segundo estimativas do Banco Mundial¹, o faturamento com atividades logísticas representa cerca de 20% do PIB brasileiro, sendo que 6% deste faturamento é gerado pelos PSLs. Resultados de pesquisas² realizadas junto às empresas brasileiras mostram que grande parte dos serviços logísticos ainda não é terceirizada, sugerindo um enorme mercado potencial para a JSL, empresa com o maior portfólio de serviços logísticos no país, o qual inclui, em sua linha de negócios Serviços Dedicados (que representa 53,4% de seu faturamento de Serviços), atividades como gestão de estoques, gestão integrada de logística, desenvolvimento de projetos, armazenagem e transporte, dentre outros. Adicionalmente, outro mercado com grande potencial de crescimento é o de gestão e terceirização de frotas e equipamentos, valendo mencionar que, enquanto a penetração de frotas terceirizadas em países como o Reino Unido supera os 40%, no Brasil apenas 5,4% é terceirizado³. Esta linha de negócios representa 23,5% do faturamento de Serviços da JSL, sendo que a mesma diferencia-se do mercado por adicionar serviços customizados à terceirização de frotas. As empresas contratantes estão cada vez mais criteriosas na seleção de PSLs, já que, de certa forma, atrelam a marca de seus produtos e serviços aos mesmos. As avaliações vão além das condições técnicas e abrangem, dentre outros, itens como solidez financeira, capacidade de investimentos a curto e longo prazos, expertise reconhecida, práticas trabalhistas, sustentabilidade e segurança jurídica. Isso se traduz em um mercado mais seletivo na busca de alianças comerciais, gerando mais oportunidades para empresas com boas práticas de governança e que deem segurança às operações que lhe são confiadas, com serviços diversificados, atuação em vários setores, equipes preparadas e serviços já validados por grandes empresas. Adicionalmente, há uma tendência do cliente para contratos de mais longo prazo (acima de 5 anos), com o objetivo de atrelar estrategicamente empresas sólidas ao seu quadro de fornecedores e, assim garantir, o suprimento de sua cadeia logística, melhorando a qualidade de suas operações e otimizando sua estrutura de custos. Na JSL, temos trabalhado fortemente para que possamos atender, de forma customizada, a todas as demandas do mercado e assim estarmos prontos para capturar as oportunidades existentes. Pesquisas recentes realizadas pela Associação Brasileira de Logística (ASLOG) junto a empresas que atuam no Brasil identificaram que os custos totais com logística (transporte, movimentação, armazenagem de materiais e estoques) representaram de 2% a 5% do faturamento de 37% das empresas e de 5% a 8% para 25% das empresas. Segundo a mesma pesquisa, para 89% das empresas, a estratégia é terceirizar parcial ou totalmente os serviços logísticos. E essa escolha passa pela busca de fornecedores que assegurem a melhor qualidade e segurança, com a capacidade de acompanhar o crescimento do cliente com soluções integradas para toda a cadeia de suprimentos, garantindo a execução pelo melhor custo-benefício. Muitos setores da economia têm gerado oportunidades para a terceirização de serviços logísticos, a exemplo do setor de bens de consumo, principalmente no que tange a distribuição urbana. Para agregar mais valor a esta atividade, a companhia pretende se utilizar das estruturas do Terminal Intermodal de Itaquaquecetuba - cuja primeira fase está prevista para ser concluída em 2011 - localizado estrategicamente no eixo RJ-SP, uma das regiões com maior atividade econômica do país. Outro exemplo é o de locação de equipamentos para setores como o agronegócio, o qual deverá , entre outros fatores, ser beneficiado pela legislação atual e por iniciativas do próprio setor, que estabelecem um prazo máximo para a mudança na forma da colheita, suprimindo a queima da palha, o que deverá impulsionar a mecanização das lavouras. Na JSL temos trabalhado fortemente para que possamos atender a todas as demandas apresentadas pelo contratantes, investindo em novas tecnologias, capacitação de equipes, desenvolvimento de novos negócios em diversos segmentos para que desta forma, além de mantermos níveis de satisfação positivos em clientes atuais, nos desenvolvermos continuamente para estarmos preparados para o atendimento das necessidades dos clientes e do mercado.

³ Fonte: Data Monitor, Unidas

² Fonte: ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain)

¹ Base: 2008

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4) Desempenho Operacional – Receita Bruta

Em 2010, a JSL registrou receita bruta total recorde de R$ 2,259,7 bilhões, crescimento de 36,9% na comparação anual, praticamente 5 vezes maior do que a variação do PIB brasileiro no mesmo período. Contribuiu para este desempenho o aumento de 25,0% na receita bruta de Serviços e de 156,4% na receita bruta da Venda de Ativos. A receita bruta de Serviços totalizou R$ 1,878 bilhão no período, liderada por Serviços Dedicados, foco estratégico da companhia pelo seu alto valor agregado ao cliente. As Receitas com os Mesmos Contratos - RMC (que considera as receitas provenientes dos mesmos serviços prestados relativos apenas a contratos existentes em ambos os períodos de comparação), cresceram a um ritmo de 16,5%, e os novos contratos, contribuíram com R$ 169,3 milhões ao final de 2010.

A receita bruta de Venda de Ativos totalizou R$ 381,8 milhões em 2010, principalmente pelo reconhecimento de fluxos de pagamentos de contratos de alugueis de máquinas e equipamentos em conformidade com a CPC 06, ao valor presente de R$ 141,8 milhões. Essa receita também foi impactada pelo aumento de R$ 71,7 milhões na venda de ativos para clientes que utilizam os serviços de gestão de frota (Venda de Ativos com Gestão). Adicionalmente, a revenda dos ativos utilizados nas operações apresentou crescimento de R$ 19,3 milhões no período.

5) Destaques Financeiros

De forma a proporcionar uma maior comparabilidade entre os períodos, os dados referentes ao exercício de 2009 foram reclassificados, com a realocação entre algumas contas de custos e despesas, seguindo os mesmos critérios adotados em 2010.

Receita Bruta de Serviços

(R$ milhões)2009 2010

Var.

2010x2009

Serviços Dedicados 742,9 1.002,0 34,9%

Gestão e Terceirização 322,9 388,3 20,3%

Transporte de Passageiros 245,7 251,1 2,2%

Transporte de Cargas Gerais 158,8 196,3 23,6%

Outros 31,4 40,2 27,9%

Total 1.501,8 1.877,9 25,0%

Receita Bruta de Vendas de Ativos

(R$ milhões)2009 2010

Var.

2010x2009

Revenda de Ativos utilizados na prestação de

serviços139,9 159,2 13,8%

Venda de Ativos com Gestão 9,0 80,7 796,7%

Aluguel de Máquinas e Equipamentos

(valor presente)- 141,8 -

Total 148,9 381,8 156,4%

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Receita Líquida Acompanhando a mesma tendência da receita bruta, em 2010, a JSL registrou crescimento anual de 37,3% de receita líquida, que totalizou de R$ 2,029 bilhões, recorde da companhia.

Custos Os custos totais registraram R$ 1,673,4 bilhão no período, sendo composto por: R$ 1,379,8 bilhão em custo de Serviços e R$ 293,6 milhões em custo da Venda de Ativos. Em 2010, os custos totais representaram 82,5% da receita líquida, melhora de 1,4 p.p. em relação ao registrado em 2009, beneficiada pela diluição proporcionada pelas maiores vendas de ativos no período. O crescimento anual de 25,9% no custo de Serviços reflete principalmente o crescimento verificado da receita bruta de Serviços, que foi de 25,0% no ano. Os custos da Venda de Ativos cresceram 104,8%, função das maiores vendas de ativos no período, conforme explicado anteriormente. Pelos motivos expostos, o lucro bruto totalizou R$ 355,1 milhões em 2010, 48,9% maior em relação a 2009. Na mesma comparação, a margem bruta apresentou melhora de 1,4 p.p., registrando 17,5% no período.

Despesas Operacionais Antes do Resultado Financeiro

As despesas operacionais antes do resultado financeiro totalizaram R$ 113,9 milhões em 2010, crescimento de 53,2% em comparação a 2009, passando de 5,0% da receita líquida total em 2009, para 5,6% em 2010. O aumento está relacionado, principalmente, à maior estrutura administrativa para suporte ao crescimento das unidades de negócio e pela redução de 74,8% em outras receitas operacionais, em função do aumento de R$ 15,3 milhões de ajustes referentes a provisões para contingências em 2010 e pelo impacto positivo de R$ 15,2 milhões em 2009, decorrente da reversão de parte dos juros e multas já contabilizadas de tributos migrados para o REFIS (Programa de Recuperação Fiscal), instituído pelo governo federal, o qual proporcionou o parcelamento desses débitos.

Destaques Financeiros

(R$ milhões)2009¹ 2010

Var.

2010x2009

Receita Bruta 1.650,7 2.259,7 36,9%

Receita Bruta de Serviços 1.501,8 1.877,9 25,0%

Receita Bruta da Venda de Ativos 148,9 381,8 156,4%

Receita Líquida 1.477,8 2.028,5 37,3%

Receita Líquida de Serviços 1.328,8 1.653,6 24,4%

Receita Líquida de Venda de Ativos 148,9 374,8 151,7%

Lucro Bruto 238,5 355,1 48,9%

Margem Bruta 16,1% 17,5% +1,4 p.p.

Lucro Antes dos Impostos 89,1 140,9 58,2%

Lucro Líquido 61,2 93,0 52,0%

Margem Líquida 4,1% 4,6% +0,4 p.p.

EBITDA-A 367,6 553,0 50,4%

Margem EBITDA-A 24,9% 27,3% +2,4 p.p.

EBITDA 233,5 330,1 41,4%

Margem EBITDA 15,8% 16,3% +0,5 p.p.

¹Reclassificado

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Resultado Financeiro Líquido O resultado financeiro líquido correspondeu a uma despesa financeira líquida (receita financeira “menos” despesa financeira) de R$ 100,3 milhões em 2010, aumento de 33,8% em relação ao exercício anterior, principalmente em função do aumento de 25,6% dos juros sobre empréstimos e financiamentos, basicamente pelo aumento da dívida bruta entre os períodos.

Lucro Líquido, EBITDA e EBITDA-A Em 2010, a JSL registrou lucro líquido de R$ 93,0 milhões, 52,0% maior do que o registrado em 2009. A margem líquida do período foi 4,6%, aumento de 0,4 p.p. na mesma comparação. O EBITDA tradicional totalizou R$ 330,1 milhões, avanço de 41,4% na comparação anual. A margem EBITDA registrou 16,3% no período, melhora de 0,5 p.p. em relação a 2009. No mesmo período, o EBITDA-A foi de R$ 553,0 milhões, aumento de 50,4% na mesma comparação, enquanto a margem EBITDA-A atingiu 27,3%, 2,4 p.p. maior. O “EBITDA-A” ou “EBITDA Adicionado” é o EBITDA acrescido do custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, o qual não representa desembolso operacional de caixa, uma vez que se trata da mera representação contábil da baixa dos ativos no momento de sua alienação. Desta forma, a Administração da companhia acredita que o EBITDA-A é a medida prática mais adequada do que o EBITDA tradicional como aproximação da geração de caixa, de modo a aferir a capacidade da companhia de cumprir com suas obrigações financeiras.

6) Endividamento

Ao final do exercício de 2010, o endividamento líquido da JSL totalizou R$ 1.067,6 bilhão, aumento de 18,8% em relação ao fechamento de 2009, principalmente vinculado aos maiores investimentos para a expansão da companhia. Em 31/12/2010, 93,2% do endividamento líquido era vinculado à aquisição de ativos utilizados na prestação de serviços (Finame para veículos pesados, máquinas e equipamentos e leasing financeiro para carros). A JSL vem aprimorando continuamente seu perfil de endividamento, através da captação de recursos por meio de operações no mercado financeiro que resultem no alongamento do cronograma de amortizações. Em dezembro de 2010, a empresa emitiu R$ 250,0 milhões em debêntures, em 3 tranches, com vencimentos ao final do 4º, 5º e 6º anos. Desta forma, a parcela do endividamento bruto vincenda no longo prazo ao final do exercício era de 76,0%, 14,0 p.p. maior em relação a 2009. A companhia fechou 2010 com uma posição de liquidez bastante adequada, com caixa e aplicações financeiras de R$ 488,2 milhões, 254,0% maior na comparação anual, primordialmente pela entrada dos recursos provenientes da oferta pública de capital realizada no mês de abril. Em 31/12/2010 a posição de caixa e aplicações financeiras era 1,3 vezes superior à parcela do endividamento de curto prazo.

Endividamento (R$ milhões) 30/12/2009 31/12/2010Var.

2010x2009

Caixa e aplicações financeiras¹ (137,9) (488,2) 254,0%

Dívida Curto prazo 394,3 372,7 -5,5%

Dívida Longo prazo 642,5 1.183,1 84,1%

Dívida bruta 1.036,8 1.555,8 50,1%

Divida líquida 898,9 1.067,6 18,8%

¹Considera o montante de aplicações financeiras classificadas como ativo não circulante (Títulos e Valores Mobiliários), o

qual é vinculado à amortização de uma proporção do saldo não quitado de debêntures

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No mês de dezembro, a Fitch Ratings atribuiu à JSL rating corporativo de longo prazo em escala nacional ‘A(bra)’ e um rating em escala internacional ‘BB-’ tanto em moeda local como em moeda estrangeira, ambos com perspectiva Estável. Adicionalmente, para a emissão de debêntures sem garantia de R$ 250,0 milhões e com vencimento final em 2016, a Fitch atribuiu o rating ‘A-(bra)’.

7) Investimentos

Em 2010, a JSL investiu R$ 799,8 milhões, aumento de 212,9% em relação a 2009, quando houve os impactos da crise financeira mundial. Tais investimentos foram primordialmente direcionados para a expansão dos negócios (80,7%), sendo 95,8% do total alocado em Serviços Dedicados e Gestão e Terceirização, alinhado com a estratégia da companhia de ampliar sua atuação em serviços logísticos com maior valor agregado. O Centro Logístico Intermodal, localizado em Itaquaquecetuba, recebeu investimentos de R$ 17,6 milhões no período. Com localização privilegiada no eixo Rio-São Paulo, o terminal tem como foco os segmentos industrial e distribuição urbana e já recebeu investimentos acumulados de R$ 39,2 milhões, desde o início de sua construção. A primeira fase, voltada para o setor industrial, tem sua conclusão prevista em 2011. Os demais módulos, na segunda fase, serão construídos conforme a demanda.

8) Eventos Societários

Abertura de Capital e Adesão ao Novo Mercado Em abril de 2010, a JSL realizou sua Oferta Pública Inicial (IPO) através de emissão 100% primária, visando principalmente ao fortalecimento de sua posição financeira para suportar o crescimento esperado para os próximos anos. A oferta captou um valor bruto de R$ 477,9 milhões, com a emissão de 59.737.853 novas ações, ao preço de subscrição de R$ 8,00 por ação. Desta forma, a composição do capital social da JSL passou de 139.151.803 ações ordinárias para 198.889.656 ações ordinárias pós IPO, sendo que as ações em circulação (free float) correspondiam a 28,2% deste total na data da oferta. Como parte desse processo, a companhia estreou suas ações na BM&FBOVESPA em 22 de abril de 2010, aderindo formal e voluntariamente às regras do Novo Mercado, o segmento de listagem com o mais alto nível de governança corporativa do mercado brasileiro. Alteração da Denominação Social

No mês de dezembro de 2010, a companhia centralizou suas atividades, anteriormente desenvolvidas com as marcas Julio Simões, Lubiani e Grande ABC, em uma só marca: JSL. Alinhado a esse processo, em Assembléia Geral realizada em 30 de dezembro de 2010, foi aprovada a alteração da denominação social da companhia, anteriormente denominada Julio Simões Logística S.A., para JSL S.A. Programa de Recompra de Ações

O Conselho de Administração, em reunião realizada no dia 16/12/2010, autorizou programa de recompra de até 2.000.000 de ações ordinárias emitidas pela companhia, com o objetivo principal de lastrear o plano de opções de compra de ações aprovado em Assembleia Geral realizada em 08 de fevereiro de 2010. As recompras deverão ser realizadas em até 365 dias a contar da data da aprovação do programa e as ações serão mantidas em tesouraria para posterior cancelamento ou alienação. Na data deste relatório, a companhia possuía 1.763.700 ações em tesouraria, adquiridas no âmbito do programa.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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9) Mercado de Capitais

Performance das Ações Em 22 de abril de 2010, as ações da JSL começaram a ser negociadas na BM&FBovespa sob o código JSLG3, sendo o preço de abertura R$ 8,00. Em 31 de dezembro de 2010, a ações JSLG3 estavam cotadas a R$ 11,15, valorização de 39,4% desde o IPO, significativamente superior à performance do Ibovespa, que foi estável no mesmo período. A JSLG3 está presente na carteira do ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado) e do IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada).

Dividendos

O Estatuto Social da JSL determina que, pelo menos 25% do lucro líquido contábil da companhia deve ser distribuído como dividendo anual obrigatório. Será proposta à Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em 29/04/2011, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório, no montante de R$ 22,1 milhões na forma de dividendos relativos aos resultados de 2010.

10) Capital Humano

Acreditamos que um dos diferenciais da JSL em seu mercado de atuação é a capacidade de atrair, desenvolver e reter profissionais qualificados e comprometidos com os objetivos da organização.Motivado principalmente pelo crescimento de suas operações, em 31 de dezembro de 2010, a JSL registrou um significativo aumento de 12,5% de seus colaboradores, se comparado ao mesmo período de 2009. Cerca de 96,0% do quadro, que contava com 12.966 colaboradores, estava alocado nas atividades operacionais.

A composição do quadro de colaboradores da JSL está apresentada a seguir.

Ramo de Atividade 2009 2010Var.

2010 x 2009

Administrativo 330 443 34,2%

Comercial 44 80 81,8%

Corporativo 8 18 125,0%

Seminovos 34 62 82,4%

Operacional 11.147 12.443 11,6%

Serviços Dedicados 5.408 6.822 26,1%

Gestão e Terceirização 1.681 1.958 16,5%

Transporte de Passageiros 3.205 2.591 -19,2%

Transporte de Cargas Gerais 360 459 27,5%

Outros Serviços 493 613 24,3%

Total 11.521 12.966 12,5%

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

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11) Responsabilidade Sócio-Ambiental

O Instituto Julio Simões realiza as ações de responsabilidade social corporativa, bem como fomenta e apóia práticas de sustentabilidade dentro da JSL S/A. O Instituto mantém um asilo para 37 idosos de baixa renda em Mogi das Cruzes. Além disso, uma série de programas sociais, como o “Projeto Cereias”, que reintegra animais selvagens à natureza em Aracruz - ES, e instituições, como por exemplo, a APAE, são apoiados pela empresa e atendem aos mais diversos públicos e necessidades das comunidades onde a JSL atua. A empresa também realiza ações de conscientização com seus motoristas para o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas do Brasil, através do Programa “Na Mão Certa”, do qual é signatária. A preocupação com o meio ambiente está inserida na cultura organizacional da companhia, o que se traduz em práticas sistemáticas. Programas de treinamento de motoristas visando à redução do consumo de combustíveis e lubrificantes, melhor disposição de resíduos e testes de opacidade e ruídos, garantem o equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade e o controle sistemático do impacto ambiental. Não obstante, a JSL possui a certificação ISO 14001 com o escopo Transporte Rodoviário de Produtos Não Perigosos com Frota Própria e Agregados. A companhia também está realizando um projeto de gestão de carbono que visa identificar e reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a melhora da qualidade do ar e para a preservação dos recursos naturais.

12) Auditoria Independente

A Ernest Young Terco Auditores Independentes foi contratada pela Companhia para prestação de serviços de auditoria externa relacionados aos exames de suas demonstrações financeiras. Em atendimento à instrução CVM no. 381/03 informamos que essa empresa de auditoria não prestou, em 2010, serviços não relacionados à auditoria externa cujos honorários fossem superior a 5% do total dos honorários correspondentes a esses serviços.

13) Declaração da Diretoria

Em observância às disposições constantes da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010.

14) Cláusula Compromissória

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante no Estatuto Social.

Conselho de Administração

Fernando Antonio Simões Presidente

Diretoria Executiva

Fernando Antonio Simões Filho Conselheiro

Fernando Antonio Simões

Presidente

Mauro Tomaz Postali

Diretor

Denys Marc Ferrez

Diretor Administrativo, Financeiro e de Relações com

Investidores

Fábio Albuquerque Marques Velloso

Diretor

Adriano Thiele

Diretor

Adalberto Calil Conselheiro

Álvaro Pereira Novis Conselheiro Independente

David Barioni Neto Conselheiro Independente

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

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1. Informações sobre a Companhia

A JSL S.A. (anteriormente Julio Simões Logística S/A.), (doravante denominada como “Companhia”) é

uma sociedade anônima de capital aberto com sede social localizada na Av. Angélica, nº 2.346, conjunto

161, parte B, 16º andar em São Paulo no estado de São Paulo, tendo suas ações negociadas na

BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

A Companhia e suas controladas têm como atividades preponderantes a prestação de serviços em

operações de logística, transporte rodoviário de cargas, transporte coletivo de passageiros, coleta e

transporte de lixo domiciliar, comercial ou industrial, locação de máquinas, equipamentos e veículos,

novos e usados e a exploração de transporte fluvial de cargas.

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia foram aprovadas na Reunião do

Conselho de Administração realizada em 23 de março de 2011.

A Companhia, com a aprovação de seus acionistas em ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada

em 30 de dezembro de 2010, alterou sua razão social para JSL S.A..

2. Políticas contábeis

As demonstrações financeiras da controladora para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e

2009 e 1º de janeiro de 2009 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações financeiras consolidadas foram

preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos

Contábeis (CPC) e estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International

Financial Reporting Standards – IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB.

As demonstrações financeiras da controladora e consolidada foram elaboradas com base em diversas

bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na

preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base

no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas

demonstrações financeiras. Os itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a

seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos

ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, as estimativas do valor

recuperável dos terrenos e edificações, análise do risco de crédito para determinação das perdas

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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estimadas com créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para

determinação de outras provisões, inclusive para as contingências.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos

registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de

estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.

A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo Comitê de

pronunciamentos contábeis (CPC), pelo IASB e órgãos reguladores que estavam em vigor em 31 de

dezembro de 2010. As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como

base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os

quais são mensurados pelo valor justo.

2.1 Base de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e das

empresas nas quais mantém o controle acionário detalhadas abaixo:

% Participação

Razão Social País sede 2010 2009

JP Tecnolimp S/A Brasil 99,00 99,00

Mogipasses Comércio de Bilhetes Eletrônicos Ltda. Brasil 99,99 99,99

Transportadora Grande ABC Ltda. Brasil 99,99 99,99

Yolanda Logística Armazém Transporte e Serviços Gerais Ltda. Brasil 99,99 99,00

CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda. Brasil 99,99 99,99

Riograndense Navegação Ltda. (1) Brasil 99,99 99,99

(1) Companhia se encontra em fase pré-operacional

As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a

Controladora obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de

existir. Os exercícios sociais das controladas são coincidentes com o da Controladora, e as

demonstrações financeiras são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Controladora,

utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e

perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por completo.

As práticas contábeis são consistentemente aplicadas em todas as empresas consolidadas.

Na consolidação são eliminados os investimentos nas sociedades controladas, assim como os saldos a

receber e a pagar e as receitas e as despesas, decorrentes de transações entre as sociedades.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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2.2 Estruturação societária

Durante o transcorrer dos anos, buscando sinergia na estrutura comercial de prestação de serviços,

mercantil, operacional e administrativa, a Companhia realizou diversas operações societárias,

consolidando em uma única empresa todas as participações societárias alinhadas com sua atividade

operacional, bem como descontinuou investimentos em controladas cuja operação não estava alinhada

com sua estratégia de negócios. Neste mesmo sentido, em cumprimento do seu planejamento

estratégico, ampliou negócios em atividades similares ou complementares, realizando aquisições de

outras empresas iniciando novas operações.

Em setembro de 2009, a Companhia publicou a decisão de descontinuar os investimentos nas suas

controladas Original Veículos Ltda., Avante Veículos Ltda., Ponto Veículos Ltda. e Corretora e

Administradora de Seguros Vintage Ltda., alienando o controle das mesmas para seus acionistas (Julio

Simões Participações e pessoas físicas da Família Simões), mediante redução do seu capital social. Os

investimentos descontinuados estão apresentados a seguir:

Empresa Atividade desenvolvida

Original Veículos Ltda. Comércio de veículos novos e peças da marca

Volkswagen e usados de multimarca.

Avante Veículos Ltda. Comércio de veículos novos e peças da marca Ford e

usados de multimarca.

Ponto Veículos Ltda. Comércio de veículos novos e peças da marca Fiat e

usados de multimarca.

Corretora e Administradora

de Seguros Vintage Ltda.

Administração e corretagem de seguros.

2.3 Moeda funcional

A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das

demonstrações financeiras.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto

prazo e não para investimentos. O caixa e os equivalentes de caixa compreendem os saldos de caixa,

depósitos bancários e os investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de

mudança de seu valor de mercado, no momento do resgate. Para fins da demonstração de fluxo de

caixa, o caixa e os equivalentes de caixa são demonstrados deduzidos de contas garantidas. Caixa e

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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equivalentes de caixa são classificados na categoria “Ativos financeiros ao valor justo por meio do

resultado”.

2.5 Contas a receber de clientes

Contas a receber são registradas pelo valor líquido estimado realizável e não incluem juros. A provisão

para perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa é constituída com base no histórico de

inadimplência e análise individual dos clientes, em montante considerado suficiente pela

Administração para a cobertura de perdas na realização das contas a receber.

2.6 Investimentos em controladas

Os investimentos da Companhia em suas controladas são avaliados com base no método da

equivalência patrimonial, conforme CPC18 (IAS 28), para fins de demonstrações financeiras da

controladora.

Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na controlada é contabilizado no

balanço patrimonial da controladora ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição das

participações societárias na controlada.

A participação societária na controlada é apresentada na demonstração do resultado da controladora

como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da coligada.

Após a aplicação do método da equivalência patrimonial para fins de demonstrações financeiras da

controladora, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável

sobre o investimento da Companhia em sua coligada. A companhia determina, em cada data de

fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos em controladas

sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da

perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o

valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controladora.

2.7 Títulos e valores mobiliários

Representam aplicações financeiras vinculadas à linha de financiamentos. As aplicações financeiras

inclusas como títulos e valores mobiliários são classificadas na categoria “Ativos financeiros ao valor

justo por meio do resultado”.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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2.8 Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração subsequente

(i) Ativos Financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração

Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado,

empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis

para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A

Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento

inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento.

Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos

não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente

atribuíveis à aquisição do ativo financeiro.

Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de

clientes e outras contas a receber de curto e longo prazo, empréstimos e outros recebíveis e títulos e

valores mobiliários.

Mensuração subsequente

A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da

seguinte forma:

a. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para

negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do

resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos

com o objetivo de venda no curto prazo. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são

apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas

reconhecidos na demonstração do resultado. A Companhia designou caixa e equivalentes de caixa e

títulos e valores mobiliários à categoria de valor justo por meio do resultado.

b. Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou

determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros

são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva),

menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização

do método de juros efetivos é incluída na linha de despesa ou receita financeira na demonstração de

resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no

resultado. A Companhia designou nessa categoria as contas a receber de clientes e outros créditos.

c. Investimentos mantidos até o vencimento

Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são

classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e

capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos

mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros

efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em

consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou custos incorridos. A

amortização dos juros efetivos é incluso na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado.

As perdas originadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no

resultado. A Companhia não registrou investimentos mantidos até o vencimento durante os exercícios

findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009.

d. Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não

são classificados como (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou

(c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem

instrumentos patrimoniais e de títulos de dívida. Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que se

pretende manter por um período indefinido e que podem ser vendidos para atender às necessidades de

liquidez ou em resposta às mudanças nas condições de mercado.

Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com

ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente na reserva de disponíveis para venda

dentro dos outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por

redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos

ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no

resultado do período. A Companhia não registrou ativos financeiros disponíveis para venda durante os

exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009.

e. Desreconhecimento (baixa)

Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de

ativos financeiros semelhantes) é baixado quando:

Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem;

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma

obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a

um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu

substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferiu

nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu

o controle sobre o ativo.

Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver

executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e

benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da

Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo

transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a

Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é

mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida

da Companhia, dos dois o menor.

(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros

A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo

financeiro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos

financeiros é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de

ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do

reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto

no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que possa ser

estimado. Evidência de perda por redução ao valor recuperável pode incluir: i) indicadores de que as

partes tomadoras do empréstimo estão passando por um momento de dificuldade financeira relevante;

ii) probabilidade de que as mesmas irão entrar em falência ou outro tipo de reorganização financeira; iii)

“default” ou atraso de pagamento de juros ou principal; iv) e quando há indicadores de uma queda

mensurável do fluxo de caixa futuro estimado, como mudanças em vencimento ou condição econômica

relacionados com “defaults”.

f. Ativos financeiros ao custo amortizado

Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, a Companhia avalia

individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo

financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam

individualmente significativos. Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor

recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor

presente dos fluxos de caixa futuros estimados.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão e o valor da perda é reconhecido na

demonstração do resultado. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor

recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por

redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-

se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é

reconhecida na demonstração do resultado.

(iii) Passivos financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração

Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado,

empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge,

conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento

do seu reconhecimento inicial.

Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e

financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado.

Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar,

contas garantidas (conta-corrente com saldo negativo), empréstimos, financiamentos e debêntures.

Mensuração subsequente

A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

a. Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado

Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação

e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado.

Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o

objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados

pela Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC38 (IAS

39). Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 a Companhia não onerou nenhum

passivo financeiro a valor justo por meio do resultado.

b. Empréstimos e financiamentos

Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados

subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem

como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.

c. Debêntures

As debêntures emitidas pela Companhia estão contabilizadas a valor de custo, atualizados

monetariamente de acordo com o método de taxa efetiva, acrescidos de variações monetárias,

conforme índices de fechamento de cada período.

d. Desreconhecimento (Baixa)

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar.

Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos

substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados,

essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo

passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do

resultado.

(iv) Instrumentos financeiros – apresentação líquida

Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se,

houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a

intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.9 Almoxarifado

Os itens de almoxarifado são avaliados pelo custo médio de aquisição, sendo constituída, quando

aplicável, provisão para perda de valor recuperável em montante considerado pela Administração como

suficiente para cobrir eventuais perdas.

2.10 Bens disponibilizados para venda em virtude de renovação de frota

Para atendimento dos seus contratos de prestação de serviço a Companhia precisa renovar

constantemente sua frota após um determinado período de uso. Os veículos, máquinas e

equipamentos disponibilizados para venda são reclassificados da rubrica imobilizado para “bens

disponibilizados para venda”.

Uma vez classificados como bens disponibilizados para venda os ativos não são depreciados e seu

registro se dá pelo menor valor entre seu valor residual e seu valor de mercado.

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29/80

2.11 Imobilizado

Registrados pelo custo de aquisição ou construção, adicionado dos juros e demais encargos incorridos

durante a construção. As depreciações acumuladas são computadas pelo método linear às taxas

mencionadas na nota 13, levando em consideração as taxas de vida útil dos bens e o seu valor de

recuperação e sendo reconhecidas no resultado do exercício.

A Companhia pratica valores de venda diferenciados para os veículos e, portanto, estima as

respectivas taxas de depreciação e ou aplica linearmente sobre a frota de veículos e máquinas para

compensar ganhos e perdas entre o valor estimado de venda e o custo do veículo no momento da

venda desse ativo.

Os valores residuais e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revisados e ajustados pela

Administração ao final de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando necessário. A

depreciação dos veículos e demais bens que compõem o custo dos serviços prestados é reconhecida

no resultado do exercício, de acordo com as taxas informadas na nota 13.

O valor contábil de um ativo é imediatamente reduzido para seu valor recuperável quando o valor

contábil do ativo é maior do que sua expectativa de benefício econômico futuro.

2.12 Arrendamentos

A caracterização de um contrato como arrendamento está baseada em aspectos substantivos relativos

ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data

do início da sua execução.

Companhia como arrendatário

Arrendamentos financeiros que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefícios

relativos à propriedade do item arrendado são capitalizados no início do arrendamento pelo valor justo

do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento.

Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os

pagamentos de arrendamento financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de

arrendamento financeiros de forma a obter taxa de juros constante sobre o saldo remanescente do

passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado. Os bens

arrendados são depreciados ao longo da vida útil estimada pela Companhia.

Os pagamentos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa na demonstração do

resultado de forma linear ao longo do prazo do arrendamento.

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Companhia como arrendador

Arrendamentos para os quais a Companhia transfere substancialmente todos os riscos e benefícios da

propriedade do ativo são considerados uma venda, com a baixa do item relacionado e reconhecimento

da receita financeira pelo prazo do contrato.

Arrendamentos para os quais o grupo não transfere substancialmente todos os riscos e benefícios da

propriedade do ativo são considerados arrendamentos operacionais, sendo as receitas registradas de

forma semelhante a uma receita de aluguel, de forma linear, segundo o prazo contratual.

2.13 Intangível e ágio

Os ativos intangíveis estão compostos substancialmente pelos ágios (“goodwill”) pagos em aquisições

de empresas, fundamentados em expectativa de rentabilidade futura, os quais foram amortizados até

31 de dezembro de 2008, sendo que a partir de 01 de janeiro de 2009 são submetidos anualmente a

avaliação do valor recuperável conforme nota 14. Somente o ágio decorrente de mais valia de ativo

imobilizado é amortizado, levando em consideração a estimativa de vida útil dos ativos a que deram

origem e respectivas baixas do período.

2.14 Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”)

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido de seus principais ativos, com o objetivo de

avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas e operacionais, que possam indicar

deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor

contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor

contábil líquido ao valor recuperável. Não foram identificados indicadores de impairment para os

exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009.

2.15 Reconhecimento de Receita

A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados

para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com

base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou

encargos sobre vendas e prestação de serviços. A Companhia avalia as transações de receita de

acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao

final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita.

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31/80

Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de

receita:

a. Receita de prestação de serviços

A receita de prestação de serviços é reconhecida com base na execução dos serviços previstos nos

contratos de prestação de serviços celebrados entre as partes ou na própria conclusão dos serviços.

Quando o resultado do contrato não puder ser medido de forma confiável, a receita é reconhecida

apenas na extensão em que as despesas incorridas puderem ser recuperadas.

b. Receita de venda de ativos utilizados na prestação de serviços

A receita de venda de ativos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade

dos produtos são transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega.

c. Receita de juros

Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem

juros, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta

exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do

instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil

líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na

demonstração do resultado.

d. Receita de aluguel

A receita de aluguel é reconhecida como arrendamento operacional de forma linear pelo prazo do

contrato.

2.16 Impostos

a. Imposto de renda e contribuição social correntes

O imposto de renda e a contribuição social são calculados, observando os critérios estabelecidos pela

legislação fiscal vigente. Na controladora, são calculados pelas alíquotas regulares de 15%, acrescida

de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Conforme facultado

pela legislação tributária, determinadas controladas, com faturamento anual do exercício anterior

inferior a R$ 48.000, optaram pelo regime de lucro presumido. Para estas controladas, a base de

cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% e a da contribuição social à razão de 12% sobre

as receitas brutas (32% quando a receita for proveniente da prestação de serviços e 100% das receitas

financeiras), sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição.

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b. Impostos diferidos

Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre bases fiscais de ativos e

passivos e seus valores contábeis.

Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto:

• quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo

em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro

contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

• sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que

o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças

temporárias não sejam revertidas no futuro próximo.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e

perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que lucro tributável esteja

disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas

tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto:

• quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no

reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios

e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e

• sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos

diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças

temporárias sejam revertidas no futuro próximo e lucro tributável esteja disponível para que as

diferenças temporárias possam ser utilizadas.

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na

extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo

ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado.

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser

aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto

(e lei tributária) que foram promulgadas até a data do balanço.

Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é

reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são

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reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou

diretamente no patrimônio líquido.

Impostos diferidos ativos e passivos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma

autoridade tributária.

c. Imposto sobre receitas

Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto:

• quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto

às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de

aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e

• quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre

vendas; e

• o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos

valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.

2.17 Provisões

Geral

Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não

formalizada) em conseqüência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam

requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita.

Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por

exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas

apenas quando o reembolso for praticamente certo.

A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de

qualquer reembolso.

Provisões para demandas judiciais e administrativas

A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para

todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de

recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A

avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis,

as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento

jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para

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levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de

inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de

tribunais.

2.18 Operações descontinuadas

As receitas e despesas de operações descontinuadas mencionadas na nota 2.2 são divulgadas em

separado das demais receitas e despesas, após a rubrica de lucros após impostos. O lucro ou prejuízo

resultante (após os impostos) é divulgado separadamente na demonstração do resultado.

2.19 Operações controladas em conjunto (Consórcios)

A Companhia mantém operações em consórcios (1 2 3, Unileste e Metropolitano de Transportes), na

qual os empreendedores mantém acordo contratual que estabelece o controle conjunto das operações.

As operações controladas em conjunto envolvem a utilização de ativos e outros recursos da

Companhia, assim como dos outros participantes do Consórcio em contrapartida à constituição de uma

entidade jurídica. A Companhia registra os ativos por esta controlados, os passivos e as despesas por

esta incorridos, bem como a sua parcela relacionada à receita de prestação de serviços.

2.20 Custos de empréstimos

Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo

que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são

capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos

são registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem

juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.

A Companhia capitaliza custos de empréstimos para todos os ativos elegíveis quando a construção

tenha sido iniciada a partir de 1º de janeiro de 2009. A Companhia continua a contabilizar em despesa

os custos de empréstimo relativos a projetos de construção iniciados antes de 1º de janeiro de 2009.

2.21 Lucro por ação

A Companhia efetua os cálculos do lucro por ação – utilizando o número médio ponderado de ações

ordinárias totais em circulação, durante o período correspondente ao resultado conforme

pronunciamento técnico CPC41 (IAS 33).

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2.22 Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes)

Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos

futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com

segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma

obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso

econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes

encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como

base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável

que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

2.23 Informações por segmento

A Companhia está organizada em um único segmento que é a venda de prestação de serviços, a

administração da Companhia revisa regularmente os resultados desse segmento de forma consolidada.

Apesar de existir uma divisão por linhas de negócios (sendo esses: Serviços Dedicados à Cadeia de

Suprimentos, Gestão e Terceirização de Frotas/Equipamentos, Transporte de Passageiros e Transporte

de Cargas Gerais), a companhia esta baseada em contratos, os quais tem no seu ciclo, desde a compra,

a utilização e a posterior venda desses ativos.

2.24 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

a. Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras consolidadas da Companhia requer que a administração

faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas,

despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na database das

demonstrações financeiras.

Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram

um ajuste ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.

b. Estimativas e premissas

As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes

fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco de ajuste no valor contábil dos

ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir.

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b.1. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade

geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de

venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações

disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais

para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado.

Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de

reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros

significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor

recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como

aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de

extrapolação. As principais premissas utilizadas para determinar o valor recuperável das diversas

unidades geradoras de caixa, incluindo análise de sensibilidade, são detalhadas na nota 15.

b.2. Impostos

Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e

época de resultados tributáveis futuros. Dado a natureza de longo prazo e a complexidade dos

instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou

futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos

já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis

conseqüências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que

opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais

anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela

autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade

de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia.

Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo

que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente

com estratégias de planejamento fiscal futuras.

b.3. Valor justo de instrumentos financeiros

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder

ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de

fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado,

quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido

para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por

exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores

poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.

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b.4. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da

probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as

jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento

jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para

levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de

inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de

tribunais.

2.25 Novos IFRS e interpretações do IFRIC

Alguns novos procedimentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou

revisados e têm a sua adoção opcional ou obrigatória para os exercícios iniciados a partir de 1º de

janeiro de 2010. A Administração da Companhia avaliou os impactos destes novos procedimentos e

interpretações e não prevê que sua adoção provoque um impacto material nas informações anuais

da Companhia no exercício de aplicação inicial, conforme segue:

• IAS 24 Exigências de divulgação para entidades estatais e definição de parte relacionada

(Revisada) - Simplifica as exigências de divulgação para entidades estatais e esclarece a definição

de parte relacionada. A norma revisada aborda aspectos que, segundo as exigências de divulgação

e a definição de parte relacionada anteriores, eram demasiadamente complexos e de difícil

aplicação prática, principalmente em ambientes com amplo controle estatal, oferecendo isenção

parcial a entidades estatais e uma definição revista do conceito de parte relacionada. Esta alteração

foi emitida em novembro de 2009, passando a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º

de janeiro de 2011. Esta alteração não terá impacto nas demonstrações financeiras consolidadas

da Companhia.

• IFRS 9 Instrumentos financeiros – Classificação e Mensuração - A IFRS 9 encerra a primeira

parte do projeto de substituição da “IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e

Mensuração”. A IFRS 9 utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é

mensurado ao custo amortizado ou valor justo, baseada na maneira pela qual uma entidade

administra seus instrumentos financeiros (seu modelo de negócios) e o fluxo de caixa contratual

característico dos ativos financeiros. A norma exige ainda a adoção de apenas um método para

determinação de perdas no valor recuperável de ativos. Esta norma passa a vigorar para exercícios

fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013. A Companhia não espera que esta alteração

cause impacto em suas demonstrações financeiras consolidadas.

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• IFRIC 14 Pagamentos antecipados de um requisito de financiamento mínimo - Esta alteração

aplica-se apenas àquelas situações em que uma entidade está sujeita a requisitos mínimos de

financiamento e antecipa contribuições a fim de cobrir esses requisitos. A alteração permite que

essa entidade contabilize o benefício de tal pagamento antecipado como ativo. Esta alteração

passa a vigorar para exercícios fiscais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2011. Esta alteração

não terá impacto nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia.

• IFRIC 19 Extinção de passivos financeiros com instrumentos de capital - A IFRIC 19 foi

emitida em novembro de 2009 e passa a vigorar a partir de 1º de julho de 2010, sendo permitida

sua aplicação antecipada. Esta interpretação esclarece as exigências das Normas Internacionais de

Contabilidade (IFRS) quando uma entidade renegocia os termos de uma obrigação financeira com

seu credor e este concorda em aceitar as ações da entidade ou outros instrumentos de capital para

liquidar a obrigação financeira no todo ou em parte. A Companhia não espera que a IFRIC 19 tenha

impacto em suas demonstrações financeiras consolidadas.

• Melhorias para IFRS – O IASB emitiu melhorias para as normas e emendas de IFRS em maio de

2010 e as emendas serão efetivas a partir de 1º de janeiro de 2011. Abaixo elencamos as principais

emendas que poderiam impactar a Companhia:

- IFRS 3 – Combinação de negócios.

- IFRS 7 – Divulgação de Instrumentos Financeiros.

- IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras.

A Companhia não espera que as mudanças tenham impacto em suas demonstrações financeiras

consolidadas.

Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da

administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia.

3. Primeira adoção das normas internacionais de contabilidade (IFRS’s) e CPC’s

Em todos os períodos anteriores, incluindo o ano fiscal findo em 31 de dezembro de 2009, a

Companhia preparou suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as

políticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), incluindo os pronunciamentos do CPC vigentes

naqueles exercícios. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas para o exercício findo em

31 de dezembro de 2010 foram preparadas de acordo com os pronunciamentos do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis (CPC), incluindo os novos pronunciamentos do CPC vigentes para os

exercícios iniciados a partir de 1º. de janeiro de 2010. Adicionalmente, as demonstrações financeiras

consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram preparadas de acordo com o

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IFRS, incluindo os novos pronunciamentos vigentes para os exercícios iniciados a partir de 1º. de

janeiro de 2010.

Dessa forma, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

cumprindo as normas previstas nos CPCs para o períodos iniciado em 1º de janeiro de 2010. Para as

presentes demonstrações financeiras, o saldo de abertura considerado foi o de 1º de janeiro de 2009,

data da transição para os CPCs. As demonstrações financeiras individuais da Companhia, somente

diferem das práticas do IFRS no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo

método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Além

disso, a legislação societária brasileira requer que as companhias abertas apresentem a demonstração

de valor adicionado – DVA em suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, enquanto

que para fins de IFRS, tais demonstrações são apresentadas como informações suplementares.

A nota 3.2 explica os principais ajustes efetuados pela Companhia para reapresentar o balanço

patrimonial de abertura no BRGAAP em 1º de janeiro de 2009 e também as demonstrações financeiras

publicadas preparadas de acordo com o BRGAAP para o exercício encerrado em 31 de dezembro de

2009.

As demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as

primeiras apresentadas considerando a aplicação integral dos CPCs e as Demonstrações financeiras

consolidadas também considerando a aplicação integral dos CPCs e de acordo com o “International

Financial Reporting Standards – IFRS”.

3.1 Exceções obrigatórias e isenções à aplicação retrospectiva

O CPC 37 – Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade permite algumas isenções na

aplicação retrospectiva dos requerimentos dos CPCs para o exercício findo em dezembro de 2010. A

Companhia adotou as exceções obrigatórias e aplicou as seguintes isenções:

Combinações de negócios: a a Companhia utilizou a isenção do CPC 37 e não aplicou o CPC 15

para aquisições anteriores à data de transição em 1º de janeiro de 2009.

Classificação de instrumentos financeiros: a Companhia optou por classificar e avaliar seus

instrumentos financeiros de acordo com os CPC 38, 39 e 40 na data de transição. Não foram

realizadas análises retroativas à data original de contratação dos instrumentos financeiros vigentes na

data de transição. Todos os instrumentos financeiros contratados após a data de transição foram

analisados e classificados na data de contratação das operações.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

40/80

Custos de empréstimos: a Companhia adotou a isenção do CPC 37 e passou a capitalizar juros

sobre obras em andamento iniciadas após a data de transição em 1º de janeiro de 2009.

Custo atribuído ao ativo imobilizado (deemed cost): a Companhia optou por re-mensurar, na data

de transição, algumas classes do ativo imobilizado (terrenos e edificações), com um impacto de

R$4.668 na data de transição. Adicionalmente durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2008, a

Companhia reprocessou a depreciação das principais classes do seu ativo imobilizado (frota, máquinas

e equipamentos) de acordo com a sua vida útil estimada. Tal ajuste foi lançado inicialmente em lucros

acumulados no montante de R$168.203 e transferido para ajuste de avaliação patrimonial na data de

transição. Estes ajustes foram lançados líquidos dos impactos fiscais.

3.2 Conciliação das práticas contábeis aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras

anteriormente apresentadas

Em conformidade ao CPC37 R (IFRS 1) a Companhia apresenta a conciliação do ativo, passivo,

patrimônio líquido e resultado da controladora e consolidado, dos exercícios tornado público

anteriormente encerrado em 31 de dezembro de 2009, tendo como data de transição 1º de janeiro de

2009, preparados de acordo com as práticas adotadas no Brasil (BRGAAP) e com as normas

internacionais vigentes em 2010.

41/80

a. Reconciliação do balanço patrimonial da controladora e consolidado da Companhia em – 01/01/2009

JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S/A)

Reconciliação do balanço patrimonial da controladora e do consolidado da Companhia em 01/01/2009

(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

Ativo Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste BRGAAP (CPC) Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste IFRS

Circulante

Caixas e equivalentes de caixa a 18.539 56.053 74.592 a 23.330 56.801 80.131

Títulos e valores mobiliários a 56.053 (56.053) - a 56.801 (56.801) -

Contas a receber - 178.630 - 178.630 - 187.654 - 187.654

Almoxarifado - 16.634 - 16.634 - 16.634 - 16.634

Impostos a recuperar - 22.162 - 22.162 - 24.841 - 24.841

Imposto de renda e contribuição social diferidos b 21.294 (21.294) - b 21.294 (21.294) -

Outros créditos - 15.637 - 15.637 - 18.037 - 18.037

Despesas antecipadas - 1.110 - 1.110 - 1.109 - 1.109

330.059 (21.294) 308.765 349.700 (21.294) 328.406

Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) / Ativos de

operações descontinuadas e / h - 233.842 233.842 e / h - 236.140 236.140

Não circulante

Realizável a longo prazo

Contas a receber - 33.645 - 33.645 - 33.645 - 33.645

Impostos a recuperar - 14.309 - 14.309 - 14.309 - 14.309

Depósitos judiciais c - 17.372 17.372 c - 17.372 17.372

Imposto de renda e contribuição social diferidos b 11.881 21.294 33.175 b 12.373 21.294 33.667

Partes relacionadas - 79.835 - 79.835 - 40.907 - 40.907

Investimentos em operações descontinuadas h 57.644 (57.644) - h 57.644 (57.644) -

197.314 (18.978) 178.336 158.878 (18.978) 139.900

Investimentos - 26.361 - 26.361 - 200 - 200

Imobilizado e 1.002.078 (31.246) 970.832 e / h 1.068.339 (26.501) 1.041.838

Intangível j 118.440 2.763 121.203 j 118.440 2.792 121.232

1.146.879 (28.483) 1.118.396 1.186.979 (23.709) 1.163.270

Total do ativo não circulante 1.344.193 (47.461) 1.296.732 1.345.857 (42.687) 1.303.170

Total do ativo 1.674.252 165.087 1.839.339 1.695.557 172.159 1.867.716

42/80

a. Reconciliação do balanço patrimonial da controladora e consolidado da Companhia em – 01/01/2009 (Continuação)

JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S/A)

Reconciliação do balanço patrimonial da controladora e do consolidado da Companhia em 01/01/2009

(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

Passivo e Patrimônio Líquido Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste BRGAAP (CPC) Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste IFRS

Circulante

Empréstimos e financiamentos - 320.006 - 320.006 - 321.186 - 321.186

Arrendamento financeiro a pagar - 124.882 - 124.882 - 129.120 - 129.120

Fornecedores - 50.404 - 50.404 - 52.798 - 52.798

Obrigações trabalhistas - 36.513 - 36.513 - 63.314 - 63.314

Obrigações tributárias - 26.908 - 26.908 - 36.505 - 36.505

Contas a pagar e adiantamentos - 54.921 - 54.921 - 63.108 - 63.108

Partes relacionadas - 6.208 - 6.208 - 1.477 - 1.477

Provisões para perdas em investimentos m 70.215 (70.215) - - - - -

Provisões para perdas - investimentos em operações descontinuadas h 3.046 (3.046) - h 3.046 (3.046) -

Imposto de renda e contribuição social a pagar d 26.645 (26.645) - d 28.378 (28.378) -

719.748 (99.906) 619.842 698.932 (31.424) 667.508

Passivos de operações descontinuadas h - 150.761 150.761 h - 150.761 150.761

Não circulante

Empréstimos e financiamentos - 367.648 - 367.648 - 370.845 - 370.845

Arrendamento financeiro a pagar - 89.790 - 89.790 - 90.348 - 90.348

Obrigações tributárias - 23.078 - 23.078 - 47.389 - 47.389

Provisões para perdas em investimentos i / m - 65.547 65.547 - - - -

Provisão para demandas judiciais e administrativas c 12.712 17.372 30.084 c 21.366 17.372 38.738

Imposto de renda e contribuição social diferidos d 79.938 26.645 106.583 d / i 85.134 30.782 115.916

Contas a pagar e adiantamentos - 17.001 - 17.001 - 17.179 - 17.179

590.167 109.564 699.731 632.261 48.154 680.415

Participação dos não controladores - - - - g 27 (27) -

Patrimônio líquido

Capital social - 196.134 - 196.134 - 196.134 - 196.134

Avaliação patrimonial i / l - 172.871 172.871 i / l - 172.871 172.871

Reserva de lucros l 168.203 (168.203) - l 168.203 (168.203) -

364.337 4.668 369.005 364.337 4.668 369.005

Participação dos não controladores - - - - g - 27 27

364.337 4.668 369.005 364.337 4.695 369.032

Total do passivo e patrimônio líquido 1.674.252 165.087 1.839.339 1.695.557 172.159 1.867.716

43/80

b. Reconciliação do balanço patrimonial e do resultado da controladora e consolidado da Companhia em – 31/12/2009

JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S/A)

Reconciliação do balanço patrimonial da controladora e do consolidado da Companhia em 31/12/2009

(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

Ativo Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste BRGAAP (CPC) Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste IFRS

Circulante

Caixas e equivalentes de caixa a 20.033 80.501 100.534 a 26.594 84.311 110.905

Títulos e valores mobiliários a 80.501 (80.501) - a 84.311 (84.311) -

Contas a receber - 197.658 - 197.658 - 231.105 - 231.105

Almoxarifado - 9.160 - 9.160 - 12.738 - 12.738

Impostos a recuperar - 44.592 - 44.592 - 45.716 - 45.716

Imposto de renda e contribuição social diferidos b 11.398 (11.398) - b 11.398 (11.398) -

Outros créditos - 54.039 - 54.039 - 54.521 - 54.521

Despesas antecipadas - 10.137 - 10.137 - 10.230 - 10.230

427.518 (11.398) 416.120 476.613 (11.398) 465.215

Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) / Ativos de

operações descontinuadas h - 21.835 21.835 h - 23.705 23.705

Não circulante

Realizável a longo prazo

Títulos e valores mobiliários - 27.000 - 27.000 - 27.000 - 27.000

Contas a receber - 6.253 - 6.253 - 9.762 - 9.762

Impostos a recuperar - 9.885 - 9.885 - 9.885 - 9.885

Depósitos judiciais c - 10.837 10.837 c - 10.837 10.837

Imposto de renda e contribuição social diferidos b 34.195 11.398 45.593 b 34.195 11.398 45.593

Partes relacionadas - 59.768 - 59.768 - 59.344 - 59.344

Outros créditos - 3.473 - 3.473 - 4.062 - 4.062

140.574 22.235 162.809 144.248 22.235 166.483

Investimentos - 76.833 - 76.833 - 10 - 10

Imobilizado e / h 1.078.724 (23.867) 1.054.857 e / i 1.138.035 (18.869) 1.119.166

Intangível j 119.444 2.032 121.476 j 123.198 2.220 125.418

1.275.001 (21.835) 1.253.166 1.261.243 (16.649) 1.244.594

Total do ativo não circulante 1.415.575 400 1.415.975 1.405.491 5.586 1.411.077

Total do ativo 1.843.093 10.837 1.853.930 1.882.104 17.893 1.899.997

44/80

b. Reconciliação do balanço patrimonial e do resultado da controladora e consolidado da Companhia em – 31/12/2009 (Continuação)

JSL S.A.

(Anteriormente Julio Simões Logística S/A)

Reconciliação do balanço patrimonial da controladora e do consolidado da Companhia em 31/12/2009

(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

Passivo e Patrimônio Líquido Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste BRGAAP (CPC) Nota BRGAAP

Reclassificação /

Ajuste IFRS

Circulante

Empréstimos e financiamentos f 290.159 (44.951) 245.208 f 291.104 (44.951) 246.153

Debêntures f - 44.951 44.951 f - 44.951 44.951

Arrendamento financeiro a pagar - 101.693 - 101.693 - 103.208 - 103.208

Fornecedores - 48.337 - 48.337 - 50.749 - 50.749

Obrigações trabalhistas - 33.029 - 33.029 - 50.302 - 50.302

Obrigações tributárias - 12.981 - 12.981 - 26.382 - 26.382

Contas a pagar e adiantamentos - 109.027 - 109.027 - 115.601 - 115.601

Partes relacionadas - 26.459 - 26.459 - 804 - 804

Provisões para perdas em investimentos m 17.088 (17.088) - - - - -

Provisões para perdas - investimentos em operações descontinuadas- - - - - - - -

Imposto de renda e contribuição social a pagar d 37.175 (37.175) - d 41.777 (39.850) 1.927

675.948 (54.263) 621.685 679.927 (39.850) 640.077

Não circulante

Empréstimos e financiamentos f 597.521 (33.713) 563.808 f 599.112 (33.713) 565.399

Debêntures f - 33.713 33.713 f - 33.713 33.713

Arrendamento financeiro a pagar - 42.992 - 42.992 - 43.347 - 43.347

Obrigações tributárias - 31.206 - 31.206 - 46.973 - 46.973

Provisões para perdas em investimentos m - 12.431 12.431 - - - -

Provisão para demandas judiciais e administrativas c 8.829 10.837 19.666 c 10.742 10.837 21.579

Imposto de renda e contribuição social diferidos d 111.524 37.175 148.699 d / i 119.550 42.249 161.799

Contas a pagar e adiantamentos - 19.719 - 19.719 - 27.051 - 27.051

811.791 60.443 872.234 846.775 53.086 899.861

Participação dos não controladores - - - - g 48 (48) -

Patrimônio líquido

Capital social - 139.152 - 139.152 - 139.152 - 139.152

Avaliação patrimonial i / l - 136.482 136.482 i / l - 136.482 136.482

Reserva de lucros l 216.202 (131.825) 84.377 l 216.202 (131.825) 84.377

Lucros Acumulados - - - - - -

355.354 4.657 360.011 355.354 4.657 360.011

Participação dos não controladores - - - - g - 48 48

355.354 4.657 360.011 355.354 4.705 360.059

Total do passivo e patrimônio líquido 1.843.093 10.837 1.853.930 1.882.104 17.893 1.899.997

45/80

b. Reconciliação do balanço patrimonial e do resultado da controladora e consolidado da Companhia em – 31/12/2009 (Continuação)

JSL S.A.(Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Demonstrações dos resultados da controladora e do consolidado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009

(Em milhares de Reais)

Resultado Nota BRGAAP Ajustes CPC's BRGAAP Ajustes IFRS

Receita de vendas e de prestação de serviços - 1.367.014 - 1.367.014 1.501.752 - 1.501.752

Receita de venda de ativos utilizados na prestação de serviços - 114.114 - 114.114 148.923 - 148.923

( - ) Deduções da receita - (153.241) - (153.241) (172.905) - (172.905)

( = ) Receita líquida 1.327.887 - 1.327.887 1.477.770 - 1.477.770

( - ) Custo de vendas e de prestação de serviços i / m (954.902) (36.354) (991.256) (1.059.638) (36.371) (1.096.009)

( - ) Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços m (84.879) (27.403) (112.282) (115.919) (27.403) (143.322)

(1.039.781) (63.757) (1.103.538) (1.175.557) (63.774) (1.239.331)

( = ) Resultado bruto 288.106 (63.757) 224.349 302.213 (63.774) 238.439

(+/-) Despesas e receitas operacionais

Despesas administrativas e comerciais m (122.387) 35.334 (87.053) (139.207) 35.334 (103.873)

Despesas tributárias m (18.819) 17.857 (962) (20.516) 18.691 (1.825)

Despesas financeiras m (103.775) (6.614) (110.389) (108.339) (6.700) (115.039)

Receitas financeiras m 31.198 - 31.198 46.633 (6.562) 40.071

Outras receitas (despesas) operacionais m 19.198 17.180 36.378 8.381 22.995 31.376

Resultado de equivalência patrimonial i 5.950 (11) 5.939 - - -

(188.635) 63.746 (124.889) (213.048) 63.758 (149.290)

( = ) Resultado antes das provisões tributárias 99.471 (11) 99.460 89.165 (16) 89.149

( + ) Créditos / débitos tributários diferidos k / i 13.713 (52.006) (38.293) 26.069 (54.038) (27.969)

( = ) Lucro antes de operações descontinuadas e participações 61.178 (11) 61.167 61.191 (11) 61.180

Operações descontinuadas

Lucro do exercício proveniente de invest. em descontinuidade - 1.771 - 1.771 1.771 - 1.771

( = ) Lucro líquido do exercício antes das participações 62.949 (11) 62.938 62.962 (11) 62.951

( - ) Participação dos não controladores - - - - (13) - (13)

( = ) Lucro líquido do exercício 62.949 (11) 62.938 62.949 (11) 62.938

Controladora Consolidado

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

46/80

3.3. Descrição das principais diferenças entre IFRS e BRGAAP que afetaram as demonstrações

financeiras da Companhia

A Companhia não identificou ajustes contábeis com a adoção do IFRS, mas houve reclassificações nas

contas do balanço patrimonial para melhor comparabilidade e leitura das notas explicativas e

adaptações às novas práticas contábeis. Abaixo segue os pontos detalhados:

a. Reclassificação do saldo de títulos e valores mobiliários com liquidez imediata e não vinculados a

empréstimos para caixa e equivalentes de caixa;

b. Reclassificação do saldo de imposto de renda e contribuição social diferido de ativo circulante para

o ativo não circulante;

c. Reclassificação do saldo dos depósitos judiciais para o ativo não circulante que estavam

consideradas no passivo não circulante reduzindo o saldo das provisões para demandas judiciais e

administrativas;

d. Reclassificação do saldo da conta de imposto de renda e contribuição social a pagar no passivo

circulante para imposto de renda e contribuição social diferidos no passivo não circulante;

e. Reclassificação do saldo dos bens do ativo imobilizado que estão no processo de desativação para

a rubrica bens disponibilizados para venda em virtude de renovação de frota;

f. Segregação do saldo de debêntures das contas de empréstimos do passivo circulante e não

circulante;

g. Passamos a considerar a rubrica “Participação dos não controladores” compondo o saldo do

patrimônio líquido;

h. As operações descontinuadas, compostas pelas empresas Original Veículos Ltda., Avante Veículos

Ltda., Ponto Veículos Ltda. e Corretora e Administradora de Seguros Vintage Ltda., estão sendo

consideradas por seus saldos de ativo e passivo no balanço de abertura e eliminado a linha de

investimento no ativo e provisão para perda no passivo decorrente do balanço com patrimônio

líquido negativo;

i. Efeito complementar do custo atribuído conforme mencionado na nota 3.1 (Deemed Cost);

j. Reclassificação para a rubrica de intangível dos saldos residuais que estavam contabilizados no

imobilizado;

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

47/80

k. Segregação dos ajustes de avaliação patrimonial que estavam compondo a linha de reserva de

lucros;

l. Reclassificação do saldo de provisão para perdas em investimento do passivo circulante para o não

circulante.

m. Reclassificação para melhor apresentação entre linhas do resultado.

4 Caixa e equivalentes de caixa

Natureza dos Saldos

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Fundo Exclusivo Bradesco

Debêntures 44.450 - - 68.385 - -

Operações compromissada 109.856 - - 169.013 - -

LFT - Letras Financeiras do Tesouro 68.377 - - 105.196 - -

CDB - Certificado de Depósitos Bancários 15.066 - - 23.179 - -

Outros 3.694 - - 5.683 - -

241.443 - - 371.456 - -

Outras Aplicações

Fundo de aplicação - FIC 14.100 - - 14.100 - -

CDB - Certificado de Depósitos Bancários 23.656 80.501 56.053 70.700 84.311 56.801

37.756 80.501 56.053 84.800 84.311 56.801

Disponibilidades

Caixa 646 297 1.120 1.385 843 1.230

Bancos 9.016 19.736 17.419 18.574 25.751 22.100

9.662 20.033 18.539 19.959 26.594 23.330

Total ativo circulante 288.861 100.534 74.592 476.215 110.905 80.131

A Controladora possui aplicação no Bradesco Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado JSL,

sendo o Bradesco S/A o administrador e o responsável pela custódia dos ativos integrantes da carteira

do fundo e liquidação financeira de suas operações.

O fundo exclusivo é anualmente auditado por outros auditores independentes e está sujeito às

obrigações restritas ao pagamento de serviços prestados pela administração dos ativos, atribuídos à

operação dos investimentos, como taxas de custódia, auditoria e outras despesas, inexistindo

obrigações financeiras relevantes, bem como ativos da Companhia para garantir essas obrigações.

O rendimento médio das aplicações para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi de 0,75 %

(0,69 % em 31 de dezembro de 2009).

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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5 Títulos e valores mobiliários

Este saldo se encontra vinculado a amortizações de empréstimos contraídos juntos as instituições

financeiras custodiantes, conforme demonstrado a seguir:

Controladora / Consolidado

Inst. financ. 31/12/2010 31/12/2009 Remuneração

Obrigação

vinculada Vencimento

CEF - 15.000 CDI CCB - 150.000 mar/13

Banco do Brasil 12.030 12.000 CDI 2ª Debênt. BB dez/16

Total 12.030 27.000

6 Contas a receber

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Contas a receber (1) 201.848 182.693 230.092 317.707 221.910 239.629

Ajuste a valor presente (1) (1.387) (1.445) (10.116) (1.388) (3.236) (10.116)

Receita a faturar (2) 57.881 48.264 18.994 77.120 52.696 18.995

Receita de arrendamento - venda (3) 132.384 - - 132.384 - -

(-) Provisão para redução ao valor recuperável (4) (26.128) (25.601) (26.695) (35.583) (30.503) (27.209)

364.598 203.911 212.275 490.240 240.867 221.299

Ativo circulante 257.763 197.658 178.630 344.505 231.105 187.654

Ativo não circulante 106.835 6.253 33.645 145.735 9.762 33.645

Total 364.598 203.911 212.275 490.240 240.867 221.299

(1) As contas a receber com prazo médio de vencimento maior que 90 dias são registradas ao seu valor

presente na contabilização inicial da transação, de acordo com a variação da taxa básica de juros

(SELIC), por aproximar-se da taxa média utilizada pela Companhia na formação dos preços dos

respectivos contratos. Os encargos financeiros são reconhecidos como receita financeira quando

incorridos;

(2) Receita a faturar refere-se aos conhecimentos de transportes emitidos até 31 de dezembro de 2010 e

reconhecidos como receita do período de acordo com a competência e efetiva prestação de serviços;

(3) A Companhia registrou no ativo circulante e não circulante as contas a receber de contratos de locação

de equipamentos enquadrados como venda, em conformidade com o CPC06. As receitas financeiras

futuras não reconhecidas totalizam R$19.256 em 31 de dezembro de 2010; e

(4) A movimentação das perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa no período findo em 31 de

dezembro de 2010 está demonstrada a seguir:

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Controladora Consolidado

Saldo em 01 de janeiro de 2009 (26.695) (27.209)

(+) Adições (6.186) (17.008)

(-) Baixas:

Por recebimento 7.280 13.714

Saldo em 31 de dezembro de 2009 (25.601) (30.503)

(+) Adições (23.357) (32.297)

(-) Baixas:

Por recebimento 12.391 14.051

Por desconto 6.734 9.461

Por reavaliação 3.705 3.705

Saldo em 31 de dezembro de 2010 (26.128) (35.583)

Classificação por vencimentos (aging list)

31/12/2010

Contas a receber líquido

Controladora Consolidado

Vencidos há mais de 365 dias 8.313 8.830

Vencidos de 181 a 365 dias 6.030 7.765

Vencidos de 91 a 180 dias 4.359 5.146

Vencidos de 31 a 90 dias 15.318 16.059

Vencidos em até 30 dias 27.276 32.365

Vencidos 61.296 70.165

A vencer em até 30 dias 141.160 184.565

A vencer de 31 a 90 dias 17.655 24.699

A vencer de 91 a 180 dias 11.340 20.707

A vencer de 181 a 365 dias 20.785 37.404

A vencer após 365 dias 112.362 152.700

A vencer 303.302 420.075

Total 364.598 490.240

7 Almoxarifado

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Material uso/consumo 8.577 8.123 15.794 12.897 11.675 15.794

Almoxarifado 326 446 604 379 472 604

Outros 55 591 236 55 591 236

(-) Provisão para redução ao valor recuperável (795) - - (795) - -

Total 8.163 9.160 16.634 12.536 12.738 16.634

As mercadorias de terceiros, armazenadas nos depósitos da Companhia decorrentes da sua atividade

de logística e armazenagem perfazem R$ 107.742 em 31 de dezembro de 2010.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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8 Bens disponibilizados para venda (renovação de frota) e ativos de operações descontinuadas

8.1. Bens disponibilizados para venda (renovação de frota)

O processo de renovação de frota da companhia disponibiliza bens (veículos e máquinas) para venda.

Nessa rubrica, conforme preceitua o CPC 31 (IFRS 5), estão classificados bens que estavam

contabilizados no ativo imobilizado e que tem potencial de venda no curto prazo.

Os valores são apresentados pelo menor valor entre o custo residual, que é o resultado do valor de

aquisição menos a depreciação acumulada até a data das demonstrações financeiras, e o seu valor justo

deduzido dos custos de venda.

Esses bens estão disponíveis para venda imediata em suas condições atuais e, considerando tal

circunstância, a sua venda, em prazo inferior a um ano, é altamente provável.

Essa mudança de critério de classificação atende às modificações impostas pela adoção dos novos

pronunciamentos contábeis em 2010, não modificando, contudo, a natureza da operação de venda dos

bens (como ativos imobilizados) para efeitos fiscais.

8.2. Operações descontinuadas

Com base no balanço de 30 de setembro de 2009, a Companhia divulgou a decisão de seu Conselho de

Administração de descontinuar as empresas, Original Veículos Ltda., Avante Veículos Ltda., Ponto

Veículos Ltda. e Corretora e Administradora de Seguros Vintage Ltda. por ser um segmento operacional

que apresenta informações em separado e não faz parte das operações da Companhia. Em 01 de

janeiro de 2009, as empresas descontinuadas estavam classificadas na linha de investimentos do ativo e

provisão para perda no passivo decorrente de empresa com patrimônio líquido negativo.

O resultado do exercício e balanço patrimonial das operações descontinuadas em 30 de setembro de

2009 é apresentado a seguir:

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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30/09/2009

Receita de vendas e de prestação de serviços 816.456

( - ) Deduções da receita (29.010)

( - ) Custo de vendas e de prestação de serviços (696.167)

( = ) Resultado bruto 91.279

(+/-) Despesas e receitas operacionais (88.590)

Impostos (918)

( = ) Lucro antes de operações descontinuadas e participações 1.771

Ativo 30/09/2009 Passivo e Patrimônio Líquido 30/09/2009

Circulante 148.351 Circulante 142.347

Não circulante 57.008 Não circulante 6.030

Patrimônio líquido 56.982

Total do ativo 205.359 Total do passivo e patrimônio líquido 205.359

9 Impostos a recuperar

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços (ICMS) (1) 44.326 32.081 30.463 51.969 32.149 32.537

Ajuste a valor presente (3.567) (2.553) (3.414) (3.567) (2.553) (3.414)

Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 9.852 6.970 1.647 10.874 7.209 1.690

Contribuição Social Retida na Fonte (CSRF) - 2.127 - - 2.127 -

Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) 3.292 3.732 2.638 5.889 4.520 3.164

Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o

Lucro Líquido (IRPJ/CSLL) 2.865 2.690 2.662 9.373 2.605 2.661

PIS/COFINS 265 1.441 735 687 1.441 756

Outros impostos 686 7.989 1.740 1.512 8.103 1.756

57.719 54.477 36.471 76.737 55.601 39.150

Ativo circulante 30.875 44.592 22.162 49.893 45.716 24.841

Ativo não circulante 26.844 9.885 14.309 26.844 9.885 14.309

Total 57.719 54.477 36.471 76.737 55.601 39.150

(1) O ICMS está representado principalmente pelo crédito relativo às aquisições de ativo

imobilizado, compensado à razão mensal de 1/48 avos, conforme a legislação fiscal vigente.

É registrado a valor presente na contabilização inicial do crédito de acordo com a variação do

IPCA, por assemelhar-se ao índice esperado na indexação do ativo fixo a ser renovado. Os

encargos financeiros são reconhecidos como receitas financeiras quando incorridos.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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10 Outros créditos

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Aluguéis - 3.187 - - 3.187 -

Valores a receber - transporte municipal - 1.134 3.406 - 1.134 3.848

Sinistros a receber 909 1.460 309 909 1.460 309

Dividendos a receber - 1.788 1.788 - 1.788 -

Adiantamentos aos funcionários 1.417 3.235 1.992 1.586 3.487 2.594

Adiantamentos aos fornecedores 1.628 3.327 3.522 2.321 3.437 6.787

Valores a receber - Intercompany 5.211 - - - - -

Projeto melhoria de produtividade (1) 8.543 - - 8.543 - -

Valores a receber - CMT (2) 14.383 37.947 1.756 14.382 37.947 1.756

Outros créditos 2.457 5.434 2.864 6.446 6.143 2.743

Total 34.548 57.512 15.637 34.187 58.583 18.037

Ativo circulante 26.355 54.039 15.637 25.255 54.521 18.037

Ativo não circulante 8.193 3.473 - 8.932 4.062 -

Total 34.548 57.512 15.637 34.187 58.583 18.037

(1) Valor referente a despesas antecipadas com um projeto de melhoria de produtividade, o

qual está sendo reembolsado/amortizado de acordo com o contrato de prestação de

serviço; e

(2) Saldo correspondente a valores mantidos pelo Consórcio Metropolitano de Transportes

(Transporte urbano de passageiros) para o exercício de sua atividade operacional.

11 Despesas antecipadas

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Aluguéis a apropriar (1) 3.337 7.653 - 3.337 7.651 650

Seguros a apropriar 2.394 2.066 885 2.772 2.075 227

Outras despesas a apropriar 651 418 225 672 504 232

Total 6.382 10.137 1.110 6.781 10.230 1.109

(1) A Companhia possui arrendamento operacional com a empresa Ribeira Imóveis Ltda. com

contrato assinado em 31 de agosto de 2009 referente despesa de aluguel. (vide nota 22.4).

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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12 Investimentos

Participação

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Informações das controladas

Patrimônio

líquido

Resultado

do exercício

%

Participação

No

investimento

No

resultado

No

investimento

No

resultado

No

investimento

Controladora

JP Tecnolimp S.A. 6.645 2.875 99,00 6.578 2.848 4.709 2.018 2.631

Mogipasses Comércio de Bilhetes Eletrônicos

Ltda. 2.570 943 99,99 2.570 943 1.713 1.127 586 CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços

Ambientais Ltda. 407.365 21.629 99,99 407.365 21.629 65.638 2.805 -

Transportadora Grande ABC Ltda. 6 (11.940) 99,99 6 (11.940) - (11) - Yolanda Logística Armazém Transporte e Serviços

Gerais Ltda. (3) (5.093) 1.481 99,99 - 1.471 - - -

Work Container Ind. Transf. Plast. Ltda. (2) 7.701 957 0,15 12 - 10 - -

416.531 14.951 72.070 5.939 3.217

Outros investimentos

Interpass Participações S/A. (2) 24.673 8.999 6,57 1.622 - - - -

1.622 - - - -

Adiantamento para aquisição da Yolanda - - - - 200

Ágio da mais valia do imobilizado TGABC (1) 3.643 - 4.763 - 22.944 Total de investimento da controladora 421.796 14.951 76.833 5.939 26.361

Participação

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Informações das controladas

Patrimônio

líquido

Resultado

do exercício

%

Participação

No

investimento

No

resultado

No

investimento

No

resultado

No

investimento

Consolidado

Adiantamento para aquisição da Yolanda - - - - 200

Work Container Ind. Transf. Plast. Ltda. (2) 7.701 957 0,15 12 - 10 - -

Interpass Participações S/A. (2) 24.673 8.999 - 1.622 - - - - Total do investimento 1.634 - 10 - 200

(1) Ágio corresponde a mais-valia de imobilizado apurado na aquisição da Transportadora Grande

ABC Ltda. de R$ 22.944 com amortização acumulada de R$ 19.301, calculada conforme

depreciação e/ou alienação dos bens que lhe deram origem.

(2) Avaliados pelo método de custo;

(3) A Companhia possui 100% de provisão para perda deste investimento;

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12.1. Movimentação dos investimentos

Descontinuados

Em

continuidade

57.644 26.361

( - ) Reversão de provisão para perda

com investimento (2.385) -

(+) Integralização de capital Avante 19.199 -

(-) Baixa AFAC - Avante Ltda. (2.500) -

(-/+) Equivalência patrimonial 1.771 5.939

(+) Integralização de capital CS

Brasil 92.212

(-/+)Outros (58) 59

( - ) Redução de investimento (16.689) (29.367)

( - ) Redução de capital social (56.982) -

(-) Baixa AFAC - Yolanda - (200)

(+) Constituição de investimento na

Work Container - 10

(-) Amortização do ágio da mais-valia

do imobilizado TGABC - (18.181)

Saldo em 31/12/2009 - 76.833

(+) Equivalência patrimonial - 14.951

Aumento (redução) investimento - 11.034

(+) Integralização de capital CS

Brasil 320.098

(+) Constituição AFAC - CS Brasil - -

(-) Amortização do ágio da mais-valia

do imobilizado TGABC - (1.120)

Saldo em 31/12/2010 - 421.796

Saldo em 01/01/2009

13 Imobilizado

% - Taxa anual Controladora Consolidado

Descrição de depreciação 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Veículos (*) 8,1 1.244.714 1.081.027 1.022.597 1.563.034 1.145.439 1.092.825

Máquinas e equipamentos (*) 7,1 171.327 94.665 55.231 180.103 101.024 56.956

Construções em andamento (1) - 5.677 23.856 9.465 5.875 23.857 10.164

Benfeitorias em propriedade de terceiros (2) 4 56.722 17.245 12.628 56.526 17.245 12.628

Computadores e periféricos 20 6.603 5.609 5.144 8.368 7.212 6.731

Móveis e utensílios 10 4.529 3.891 3.387 5.780 4.997 4.432

Embarcações (3) 5 2.080 - - 2.079 - -

Imóveis 4 - - - 7.155 7.155 7.155

Outros 10 164 1.794 4.100 2.293 3.923 4.837

Subtotal custo do ativo imobilizado 1.491.816 1.228.087 1.112.552 1.831.213 1.310.852 1.195.728

( - ) Depreciação acumulada (179.138) (173.230) (141.720) (240.134) (190.743) (152.947)

( - ) Impairment (4) - - - (393) (943) (943)

( - ) Custo do ativo imobilizado líquido da

depreciação acumulada 1.312.678 1.054.857 970.832 1.590.686 1.119.166 1.041.838

(*) Média ponderada anual

(1) Benfeitorias relativas a construção do terminal intermodal em Itaquaquecetuba, com término

previsto para 2011, inclui juros de empréstimos capitalizados no valor de R$ 2.139 (R$

1.761 em 2009);

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(2) Obras correspondentes a garagem Unileste/Poá reclassificadas para benfeitorias em

propriedade de terceiros em função da conclusão da obra no final de 2009, as quais

passaram a ser amortizadas em 2010 segundo prazo de locação do terreno (5 anos)

contemplando juros de empréstimos capitalizados no valor de R$ 568 em 2009 (R$ 580 em

2008) e saldos correspondente a primeira fase das obras do terminal intermodal de

Itaquaquecetuba,;

(3) Refere-se a montagem de embarcação para prestação de serviços de dragagem; e

(4) Na revisão anual do valor contábil de seus ativos a Companhia identificou em 2008 , que

parte dos veículos de sua controlada Transportadora Grande ABC Ltda. encontrava-se com

seu valor contábil excedente ao valor recuperável, apurado através do valor líquido de

venda dos respectivos bens, e registrou provisão reduzindo o valor contábil à realização,

com contrapartida em custos dos serviços prestados, no resultado do exercício.

Durante o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2010 a Companhia e suas subsidiárias

adquiriram ativos no montante de R$ 798.648. Estes ativos foram, em parte, adquiridos por meio de

Finame e operações de arrendamento mercantil, nas condições mencionadas nas notas 16 e 18. No

mesmo período, a Companhia desembolsou R$ 41.953 (R$ 29.019 no mesmo período de 2009) para

pagamentos de seus ativos. Relacionados ao capital de giro, temos parte dos custos dos empréstimos

captados em 2008 e 2009 capitalizados devido às obras do terminal intermodal de Itaquaquecetuba e

garagem em Poá.

A Companhia avalia anualmente o valor do seu ativo imobilizado para impairment. Um ativo imobilizado

é considerado passível de ajuste de desvalorização quando seu valor contábil exceder seu valor

recuperável. Em nossos testes não identificamos indicativos de perda.

Os valores residuais dos veículos e máquinas, os quais são compostos por seus custos de aquisições,

menos a depreciação acumulada até aquela data, são comparados com seus valores esperados de

realização (venda), os quais são baseados em tabelas de preços de carros seminovos divulgados por

empresas e associações, como FIPE e Molicar.

Adicionalmente, para os bens que apresentaram um valor residual superior ao valor de venda no

mercado de usados, foram analisados os contratos de prestação de serviço ou locação com seus

clientes (denominados unidades geradorados de caixa) e, para esses casos, foram obtidos os valores

em uso (valor presente de fluxo de caixa futuro estimado desses contratos), conforme determinado pelo

CPC01 (IAS 36).

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

56/80

13.1. Movimentação do período (Custo de Aquisição)

Controladora

Descrição 31/12/2009 Adição Baixa Transferências

Baixas

operações

especiais (*) 31/12/2010

Veículos 1.081.027 526.487 (201.890) - (160.910) 1.244.714

Máquinas e equipamentos 94.665 122.186 (45.524) - - 171.327

Construções em andamento 23.856 21.192 (207) (39.164) - 5.677

Benfeitorias em propriedade de terceiros 17.245 4.995 - 37.620 (3.138) 56.722

Computadores e periféricos 5.609 994 - - - 6.603

Móveis e utensílios 3.891 650 (12) - - 4.529

Embarcações - 536 - 1.544 - 2.080

Outros 1.794 165 (1.795) - - 164

Subtotal custo do ativo imobilizado 1.228.087 677.205 (249.428) - (164.049) 1.491.816

( - ) Depreciação acumulada (173.230) (81.495) 36.259 - 39.328 (179.138)

( - ) Custo do ativo imobilizado líquido da depreciação

acumulada 1.054.857 595.710 (213.169) - (124.720) 1.312.678

(*) Refere-se ao aumento de capital na controlada CS Brasil Transporte de Passageiros e Serviços

Ambientais Ltda. e baixas dos bens disponibilizados para venda (renovação de frota).

Controladora

Descrição 1/1/2009 Adição Baixa

Operações

Especiais (*) 31/12/2009

Veículos 1.022.597 174.222 (122.438) 6.646 1.081.027

Máquinas e equipamentos 55.231 47.283 (7.849) - 94.665

Construções em andamento 9.465 14.435 (44) - 23.856

Benfeitorias em propriedade de terceiros 12.628 4.617 - - 17.245

Computadores e periféricos 5.144 470 (5) - 5.609

Móveis e utensílios 3.387 504 - - 3.891

Outros 4.100 - (2.306) - 1.794

Subtotal custo do ativo imobilizado 1.112.552 241.531 (132.642) 6.646 1.228.087

( - ) Depreciação acumulada (141.720) (66.692) 29.581 5.601 (173.230)

( - ) Custo do ativo imobilizado líquido da depreciação

acumulada 970.832 174.839 (103.061) 12.247 1.054.857

(*) Refere-se ao efeito da movimentação dos bens disponibilizados para venda (renovação de frota).

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

57/80

Consolidado

Descrição 31/12/2009 Adição Baixa Transferências

Baixas

operações

especiais (*) 31/12/2010

Veículos 1.145.439 646.514 (215.004) - (13.915) 1.563.034

Máquinas e equipamentos 101.024 124.603 (45.524) - - 180.103

Construções em andamento 23.857 21.192 (11) (39.163) - 5.875

Benfeitorias em propriedade de terceiros 17.245 4.799 - 37.620 (3.138) 56.526

Computadores e periféricos 7.212 1.156 - - - 8.368

Móveis e utensílios 4.997 802 (19) - - 5.780

Embarcações - 536 - 1.543 - 2.079

Imóveis 7.155 - - - - 7.155

Outros 3.923 165 (1.795) - - 2.293

Subtotal custo do ativo imobilizado 1.310.852 799.767 (262.353) - (17.053) 1.831.213

( - ) Depreciação acumulada (190.743) (88.916) 39.525 - - (240.134)

( - ) Impairment (1) (943) - - - 550 (393)

( - ) Custo do ativo imobilizado líquido da depreciação

acumulada 1.119.166 710.851 (222.828) - (16.503) 1.590.686

(*) Refere-se ao efeito da movimentação dos bens disponibilizados para venda (renovação de frota).

(1) Reavaliação pela venda dos bens.

Consolidado

Descrição 1/1/2009 Adição Baixa

Operações

Especiais (*) 31/12/2009

Veículos 1.092.825 201.004 (155.466) 7.076 1.145.439

Máquinas e equipamentos 56.956 53.343 (9.275) - 101.024

Construções em andamento 10.164 13.737 (44) - 23.857

Benfeitorias em propriedade de terceiros 12.628 4.617 - - 17.245

Computadores e periféricos 6.731 486 (5) - 7.212

Móveis e utensílios 4.432 565 - - 4.997

Imóveis 7.155 - - - 7.155

Outros 4.837 - (914) - 3.923

Subtotal custo do ativo imobilizado 1.195.728 273.752 (165.704) 7.076 1.310.852

( - ) Depreciação acumulada (152.947) (69.399) 31.603 - (190.743)

( - ) Impairment (943) - - - (943)

( - ) Custo do ativo imobilizado líquido da depreciação

acumulada 1.041.838 204.353 (134.101) 7.076 1.119.166

(*) Refere-se ao efeito da movimentação dos bens disponibilizados para venda (renovação de frota).

13.2. Movimentação do período (Depreciação)

Controladora

Descrição 31/12/2009 Adição Baixa

Baixas

Especiais (*) 31/12/2010

Veículos (154.335) (67.745) 34.897 39.328 (147.855)

Máquinas e equipamentos (11.883) (11.836) 1.272 - (22.447)

Computadores e periféricos (3.799) (738) 3 - (4.534)

Móveis e utensílios (1.875) (348) 2 - (2.221)

Benfeitorias em propriedade de terceiros (1.269) (655) - - (1.924)

Embarcações - (83) 1 - (82)

Outros (69) (90) 84 - (75)

Total da depreciação acumulada (173.230) (81.495) 36.259 39.328 (179.138)

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

58/80

(*) Refere-se ao aumento de capital na controlada CS Brasil Transporte de Passageiros e Serviços

Ambientais Ltda.

Controladora

Descrição 1/1/2009 Adição Baixa

Operações

Especiais (*) 31/12/2009

Veículos (123.418) (59.928) 23.410 5.601 (154.335)

Máquinas e equipamentos (14.567) (3.419) 6.103 - (11.883)

Computadores e periféricos (1.987) (1.815) 3 - (3.799)

Móveis e utensílios (1.162) (715) 2 - (1.875)

Benfeitorias em propriedade de terceiros (533) (736) - - (1.269)

Outros (53) (79) 63 - (69)

Total da depreciação acumulada (141.720) (66.692) 29.581 5.601 (173.230)

Consolidado

Descrição 31/12/2009 Adição Baixa 31/12/2010

Veículos (168.388) (74.398,02) 38.158 (204.628)

Máquinas e equipamentos (13.431) (12.272,84) 1.272 (24.432)

Computadores e periféricos (4.824) (907,98) 3 (5.729)

Móveis e utensílios (2.449) (449,76) 8 (2.891)

Benfeitorias em propriedade de terceiros (1.269) (654,73) - (1.924)

Embarcações - (82,85) 1 (82)

Imóveis (87) (18,90) - (106)

Outros (295) (130,49) 83 (342)

Total da depreciação acumulada (190.743) (88.916) 39.525 (240.134)

Consolidado

Descrição 1/1/2009 Adição Baixa 31/12/2009

Veículos (132.575) (61.233) 25.420 (168.388)

Máquinas e equipamentos (14.795) (4.750) 6.114 (13.431)

Computadores e periféricos (3.097) (1.730) 3 (4.824)

Móveis e utensílios (1.560) (891) 2 (2.449)

Benfeitorias em propriedade de terceiros (578) (691) - (1.269)

Imóveis (68) (19) - (87)

Outros (274) (85) 64 (295)

Total da depreciação acumulada (152.947) (69.399) 31.603 (190.743)

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

59/80

14 Intangível

Controladora

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Descrição Custo

Amortização

acumulada Líquido Custo

Amortização

acumulada Líquido Custo

Amortização

acumulada Líquido

Ágio decorrente da aquisição da Lubiani

Transportes Ltda. (1) 73.011 (42.652) 30.359 73.011 (42.652) 30.359 73.011 (42.652) 30.359

Ágio decorrente da aquisição da

Transportadora Grande ABC Ltda. (1) 85.511 (2.451) 83.060 85.511 (2.451) 83.060 80.398 (2.451) 77.947

Ágio decorrente da aquisição da Yolanda

Logística Armazém Transporte e Serviços

Gerais Ltda. (1) 6.233 (208) 6.025 6.233 (208) 6.025 6.233 (208) 6.025

Direito de concessão transporte público em

São José dos Campos (2) - - - - - - 4.257 (148) 4.109

Softwares (3) 5.850 (3.546) 2.304 4.648 (2.858) 1.790 4.990 (2.472) 2.518

Direito de Uso 96 - 96 96 - 96 96 - 96

Marcas e patentes 165 (20) 145 164 (18) 146 165 (16) 149

Total 170.866 (48.877) 121.989 169.663 (48.187) 121.476 169.150 (47.947) 121.203

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Descrição Custo

Amortização

acumulada Líquido Custo

Amortização

acumulada Líquido Custo

Amortização

acumulada Líquido

Ágio decorrente da aquisição da Lubiani

Transportes Ltda. (1) 73.011 (42.652) 30.359 73.011 (42.652) 30.359 73.011 (42.652) 30.359

Ágio decorrente da aquisição da

Transportadora Grande ABC Ltda. (1) 85.511 (2.451) 83.060 85.511 (2.451) 83.060 80.398 (2.451) 77.947

Ágio decorrente da aquisição da Yolanda

Logística Armazém Transporte e Serviços

Gerais Ltda. (1) 6.233 (208) 6.025 6.233 (208) 6.025 6.233 (208) 6.025

Direito de concessão de transporte público em

São José dos Campos (2) 4.257 (857) 3.400 4.257 (503) 3.754 4.257 (148) 4.109

Softwares (3) 6.288 (3.782) 2.506 4.865 (2.893) 1.972 5.087 (2.479) 2.608

Direito de Uso 96 - 96 96 - 96 96 - 96

Marcas e patentes 171 (21) 150 170 (18) 152 104 (16) 88

Total 175.567 (49.971) 125.596 174.143 (48.725) 125.418 169.186 (47.954) 121.232

(1) Ágio na aquisição de negócios, fundamentado em rentabilidade futura e amortizado até 31 de

dezembro de 2008;

(2) Direito de concessão adquirido em 2008 com prazo de 12 anos, sendo amortizado linearmente

neste período; e

(3) Softwares tem uma vida útil de 5 anos, sendo amortizado linearmente neste período.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

60/80

14.1 Movimentação

Controladora

31/12/2009 31/12/2010

Descrição Saldo Adição Baixa Amortização Saldo

Ágio decorrente da aquisição da Lubiani

Transportes Ltda. (1) 30.359 - - - 30.359

Ágio decorrente da aquisição da

Transportadora Grande ABC Ltda. (1) 83.060 - - - 83.060

Ágio decorrente da aquisição da Yolanda

Logística Armazém Transporte e Serviços

Gerais Ltda. (1) 6.025

- - - 6.025

Softwares 1.790 919 (18) (387) 2.304

Direito de Uso 96 - - - 96

Marcas e Patentes 146 0 - (1) 145

Total 121.476 919 (18) (388) 121.989

Controladora

1/1/2009 31/12/2009

Descrição Saldo Adição Baixa Amortização Saldo

Ágio decorrente da aquisição da Lubiani

Transportes Ltda. 30.359 - - - 30.359

Ágio decorrente da aquisição da

Transportadora Grande ABC Ltda. 77.947 5.113 - - 83.060

Ágio decorrente da aquisição da Yolanda

Logística Armazém Transporte e Serviços

Gerais Ltda.

6.025 - - -

6.025

Softwares 2.585 43 (13) (826) 1.789

Direito de Uso 97 - - - 97

Marcas e Patentes 81 66 - (1) 146

Total 121.203 5.222 (4.122) (827) 121.476

Consolidado

31/12/2009 31/12/2010

Descrição Saldo Adição Baixa Amortização Saldo

Ágio decorrente da aquisição da Lubiani

Transportes Ltda. (1) 30.359 - - - 30.359

Ágio decorrente da aquisição da Transportadora

Grande ABC Ltda. (1) 83.060 - - - 83.060

Ágio decorrente da aquisição da Yolanda

Logística Armazém Transporte e Serviços Gerais

Ltda. (1) 6.025 - - - 6.025

Direito de concessão de transporte público em

São José dos Campos (2) 3.754 - - (354) 3.400

Softwares 1.972 967 (18) (416) 2.505

Direito de Uso 96 - - - 96

Marcas e patentes 152 0 - (1) 151

Total 125.418 967 (18) (771) 125.596

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

61/80

Consolidado

1/1/2009 31/12/2009

Descrição Saldo Adição Baixa Amortização Saldo

Ágio decorrente da aquisição da Lubiani

Transportes Ltda. 30.359 - - - 30.359

Ágio decorrente da aquisição da Transportadora

Grande ABC Ltda. 77.947 5.113 - - 83.060

Ágio decorrente da aquisição da Yolanda

Logística Armazém Transporte e Serviços Gerais

Ltda. 6.025 - - - 6.025

Direito de concessão de transporte público em

São José dos Campos 4.109 503 - (355) 4.257

Softwares 2.608 194 (14) (1.326) 1.462

Direito de Uso 96 - - - 96

Marcas e patentes 88 73 - (2) 159

Total 121.232 5.883 (14) (1.683) 125.418

15 Teste de perda por redução ao valor recuperável do ágio pago por expectativa de rentabilidade

futura e intangíveis com vida útil indefinida

Para fins de teste de perda por redução ao valor recuperável, os ágios adquiridos por meio de

combinações de negócios e com vidas úteis indefinidas foram alocados à Companhia, uma vez que esta

apresenta somente um segmento de negócio e com uma única unidade geradora de caixa.

A Companhia realizou o teste de valor recuperável em 31 de dezembro de 2010 e considera, entre

outros fatores, a relação entre sua capitalização no mercado e seu valor contábil, de forma a identificar

indicadores de perda por redução ao valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2010, a capitalização do

mercado da Companhia era maior que seu valor contábil, indicando potencial aumento ao valor

recuperável do ágio e aumento ao valor recuperável dos ativos.

As principais premissas utilizadas na estimativa do valor recuperável, com base no valor em uso, são

baseadas no desempenho histórico da economia e premissas macro econômicas razoáveis, como

segue:

Receitas: projetada de 2011 a 2020 considerando crescimento da base de clientes, receitas pela

renovação da frota, a evolução das receitas do mercado com relação ao PIB e a participação da

Companhia neste mercado;

Custos e despesas: projetados no mesmo período das receitas de acordo com a dinâmica da

base de clientes em linha com o desempenho histórico da Companhia bem como com o

crescimento histórico das receitas;

Investimentos de capital: estimados considerando a infraestrutura necessária para viabilizar a

oferta dos serviços; e

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

62/80

Taxa de desconto: na estimativa do valor em uso os fluxos de caixa futuros estimados foram

descontados ao seu valor presente utilizando uma taxa de desconto média com base na taxa do

custo de capital de 13,2%.

16 Empréstimos e financiamentos

Controladora

Taxa Circulante Não circulante

Modalidade média (%) Estrutura (%) Vencimento 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Em moeda nacional

Operacional (Veículos,

máquinas e equipamentos)

Finame (1) 8,1 Pré / TJLP 2018 162.206 85.252 117.884 538.831 222.921 216.111

CCB 13,7 Pré fixada 2013 - 51.069 12.991 9.980 13.719 38.974

162.206 136.321 130.875 548.811 236.640 255.085

Não operacional

CCB (2)

Aquisições 12,6 2 + CDI 2015 209 38.355 48.212 28.194 51.424 84.808

PEC (*) 10,5 4,5 + TJLP 2012 47.922 - - 47.500 - -

CCB (**) 14,2 3,6 + CDI 2013 - 42.636 - - 94.941 -

Nota de crédito à exportação (3) 12,7 2,1 + CDI 2014 255 16.830 89.324 60.000 39.966 -

Cédula de crédito à exportação (4) 12,0 113 do CDI 2011 - 8.670 31.505 - 20.692 27.755

Notas promissórias 13,1 123 do CDI - - - - - 120.145 -

Agro negócio 12,5 Pré fixada - - - 20.090 - - -

Crédito direto ao consumidor - - 2.396 - - - -

48.386 108.887 189.131 135.694 327.168 112.563

210.592 245.208 320.006 684.505 563.808 367.648

A parcela de longo prazo é demonstrada abaixo, por ano de vencimento:

31/12/2010

Controladora

Vencimento

das parcelas Valor %

2012 214.163 23,9

2013 195.164 21,8

2014 135.438 15,1

2015 70.273 7,9

2016 35.148 3,9

2017 26.883 3,0

2018 em diante 7.436 0,8

Total passivo não circulante 684.505 76,5

Consolidado

Taxa Circulante Não circulante

Modalidade média (%) Estrutura (%) Vencimento 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Em moeda nacional

Operacional (Veículos,

máquinas e equipamentos)

Finame (1) 8,1 Pré / TJLP 2018 175.174 136.321 119.064 590.168 236.639 219.308

Capital de giro 13,7 Pré fixada 2013 - 38.355 12.991 9.980 96.429 38.974

175.174 174.676 132.055 600.148 333.068 258.282

Não operacional

CCB (2)

Aquisições 12,6 2 + CDI 2015 209 43.580 48.212 28.194 51.528 84.808

PEC (*) 10,5 4,5 + TJLP 2012 47.922 - - 47.500 - -

Nota de crédito à exportação (3) 12,7 2,1 + CDI 2014 255 16.830 89.324 60.000 39.966 -

Cédula de crédito à exportação (4) 12,0 113 do CDI 2011 - 8.670 31.505 - 20.692 27.755

Notas promissórias 13,1 123 do CDI - - - - - 120.145 -

Agro negócio 12,5 Pré fixada - - - 20.090 - - -

Crédito direto caixa - - 2.397 - - - -

48.386 71.477 189.131 135.694 232.331 112.563

223.560 246.153 321.186 735.842 565.399 370.845

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

63/80

A parcela de longo prazo é demonstrada abaixo, por ano de vencimento:

31/12/2010

Consolidado

Vencimento

das parcelas Total %

2012 226.627 23,6

2013 206.830 21,6

2014 147.104 15,3

2015 79.367 8,3

2016 37.909 4,0

2017 28.850 3,0

2018 em diante 9.155 1,0

Total passivo não circulante 735.842 76,7

(*) PEC – Programa Especial de Crédito

(**) CCB – Cédulas de Crédito Bancário

Empréstimos e financiamentos – Linha operacional

(1) Os financiamentos para investimentos em veículos e equipamentos (Finame) possuem taxa de

juros anuais médias de 8,1%, o que já inclui a TJLP vigente no período;

Empréstimos e financiamentos – Linha não operacional

(2) Os encargos financeiros sobre cédulas de crédito bancário estão compostos da seguinte forma:

TJLP de 6,0% ao ano acrescido de 1% ao ano referente Medida Provisória 462/09 e 3,5% ao

ano de spread;

(3) Os encargos financeiros sobre as notas de créditos a exportação possuem taxas de juros

anuais, média de 2,1% ao ano, acrescida da variação do Certificado de Depósito Interbancário

(CDI); e

(4) Os encargos financeiros sobre as cédulas de créditos a exportação possuíam taxas de juros

anuais média de 113% ao ano do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Em relação aos empréstimos contratados, a Companhia está sujeita a cláusulas restritivas que podem

antecipar tempestivamente o vencimento das obrigações, tais como: (i) omissão ou não recolhimento de

quaisquer obrigações nas datas devidas pela Companhia; (ii) mudanças significativas no controle

acionário da Companhia, tais como liquidação, dissolução, cisão, fusão, incorporação, alienação, ou

reorganização societária envolvendo a Companhia, sem prévia anuência da instituição Financeira

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

64/80

contratada; (iii) outros indicadores e ocorrências, que possam caracterizar a diminuição da capacidade

no cumprimento das obrigações assumidas. Estes compromissos foram cumpridos em 31 de dezembro

de 2010.

A Companhia celebrou, em 25 de novembro de 2009, contrato de financiamento mediante abertura de

crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no valor total de R$ 200.000,

os quais serão disponibilizados, parcelados, de acordo com a necessidade de capital de giro da

Companhia, R$ 95.000 foram utilizados até 31 de dezembro de 2010. O pagamento ao BNDES dos juros

e encargos será exigível trimestralmente, no dia 15 dos meses de março, junho, setembro e dezembro

de 2010, e mensalmente a partir do dia 15 de janeiro de 2011, em 24 parcelas mensais, incidindo juros

de 3,5%, spread de 1% e taxa TJLP de 6% ao ano.

Para esta modalidade de contrato de financiamento a Companhia cedeu como garantias fianças

bancária no montante de R$ 95.000.

No dia 21 de janeiro de 2011 a Companhia liquidou a modalidade de empréstimos não operacional (linha

PEC), junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a totalidade de R$

95.423, onde todas as fianças relacionadas a esta linha foram devolvidas.

17 Debêntures

Controladora / Consolidado

Circulante Não circulante

Modalidade Encargos anuais médios (%) Vencimento 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Em moeda nacional

Debêntures (1 / 2) 123 do CDI e CDI + 1,85/1,95/2,20 2016 20.503 44.951 - 345.842 33.713 -

20.503 44.951 - 345.842 33.713 -

A parcela de longo prazo é demonstrada abaixo, por ano de vencimento:

Controladora / Consolidado

31/12/2010

Vencimento

das parcelas Total %

2012 15.874 4,3

2013 20.016 5,5

2014 103.016 28,1

2015 104.016 28,4

2016 102.920 28,1

Total passivo não circulante 345.842 94,4

(1) (1) Correspondente a 120 debêntures simples, nos termos da Instrução da Comissão de Valores

Mobiliários (“CVM”) nº 476, de 16 de janeiro de 2009, no valor individual de R$ 1.000 totalizando

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

65/80

R$ 120.000, de série única, não conversíveis em ações, com esforços restritos de colocação e

com garantia adicional real (penhor), assim como o penhor de direitos creditórios relativos a

contratos de prestação de serviço e locação de veículos. As debêntures possuem prazo de

duração de 78 meses, a contar da data de emissão em 24 de junho de 2010, vencendo em 24

de dezembro de 2016 e a atualização de seu valor será equivalente a 123% (cento e vinte e três

inteiros pontos percentuais) das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros de um dia

denominada “taxa DI over extra grupo”, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias

úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP S.A.. O pagamento dos juros será feito

mensalmente, após a data da emissão.

Os custos da transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários, conforme

determina o CPC08 (IAS39) são:

Descrição Informação/valor

a. Identificação do processo por natureza

Instituição financeira Banco do Brasil S.A.

Valor 120.000

Emissão 24/06/2010

Vencimento 24/12/2016

Espécie Debêntures quirografárias

b. Custos da transação incorridos (28)

Honorários advocatícios (11)

Despesas com agente fiduciário (5)

Registro CETIP (10)

Juros incorridos -

Outros custos (2)

c. Prêmios obtidos N/A

d. Taxa de juros efetiva (tir) a.a. % 12,45%

e. Montante dos custos e prêmios a serem apropriados (2.188)

Comissão Coordenação (0,5%)/ Garantia Firme (0,9%) / Colocação (0,45%) (Banco do Brasil) (2.092)

Despesas com agente fiduciário (96)

As debêntures emitidas pela Companhia estão sujeitos a cláusulas restritivas que, quando não

atendidas, determinam a antecipação do vencimento das obrigações, quais sejam: (i) limitação

da distribuição dos lucros e dividendos da Companhia, mesmo sob a forma de juros sobre o

capital próprio, exceto os dividendos mínimos obrigatórios estipulados na legislação em vigor e

no Estatuto Social, salvo com autorização da respectiva Instituição Financeira; (ii) omissão ou

não recolhimento de quaisquer impostos e demais obrigações tributárias nas datas devidas pela

Companhia; (iii) mudanças significativas no controle acionário da Companhia, tais como

liquidação, dissolução, cisão, fusão, incorporação, alienação, ou reorganização societária

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

66/80

envolvendo a Companhia, em percentual que represente pelo menos 10% (dez por cento) de

seu ativo total consolidado, sem prévia anuência da instituição Financeira contratada; (iv) outros

indicadores e ocorrências, que a critério dos bancos, possam caracterizar a diminuição da

capacidade no cumprimento das obrigações assumidas. Estes compromissos foram cumpridos

em 31 de dezembro de 2010, exceto pela distribuição de dividendos adicionais ao mínimo

obrigatório em 2009 para a qual a Companhia obteve concordância formal perante a instituição

financeira credora.

(2) Correspondente a 250 debêntures simples, nos termos da Instrução da Comissão de Valores

Mobiliários (“CVM”) nº 476, de 16 de janeiro de 2009, no valor individual de R$ 1.000 totalizando

R$ 250.000, de 3 (três) séries, sendo R$ 83.000 para as debêntures da 1ª série, R$ 84.000 para

as debêntures da 2ª série e R$ 83.000 para as debêntures da 3ª série, não conversíveis em

ações, em Regime de Garantia Firme. As debêntures da 1ª séria terão prazo de vigência de 4

(quatro) anos, as debêntures da 2ª série terão prazo de vigência de 5 (cinco) anos e as

debêntures da 3ª série terão prazo de vigência de 6 (seis) anos, a contar da data de emissão em

20 de dezembro de 2010, vencendo em 20 de dezembro de 2014, 2015 e 2016 respectivamente.

O valor nominal unitário das debêntures não será atualizado. As debêntures farão jus ao

pagamento de juros remuneratórios semestrais a contar da data de emissão. Juros

Remuneratórios, corresponde a 100% (cento pontos percentuais) da variação das taxas médias

diárias dos depósitos interfinanceiros “DI”, over extra grupo (“taxa DI”), expressa na forma

percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP S.A.

acrescida de uma sobre taxa de 1,85% (um inteiro e oitenta e cinco centésimos por cento) ao

ano para as debêntures da 1ª série, 1,95% (um inteiro e noventa e cinco centésimos por cento)

ao ano para as debêntures da 2ª série e 2,20% (dois inteiro e vinte centésimos por cento) ao ano

para as debêntures da 3ª série. Os juros remuneratórios serão calculados de forma exponencial

e cumulativa, “pro rata temporis” por dias úteis decorridos, incidentes sobre o valor nominal

unitário não amortizado de cada debênture, desde a data de emissão ou a data de vencimento

do período de capitalização imediatamente anterior, conforme o caso, até a data do seu efetivo

pagamento. A remuneração será paga ao final de cada período de capitalização.

Os custos da transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários, conforme

determina o CPC08 (IAS39) são:

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Descrição Informação/valor

a. Identificação do processo por natureza

     Instituição financeira HSBC

     Valor da 1a. Série 50.000

     Valor da 2a. Série 50.000

      Valor da 3a. Série 50.000

     Instituição financeira BES Investimento

     Valor da 1a. Série 33.000

     Valor da 2a. Série 34.000

      Valor da 3a. Série 33.000

     Valor Total (HSBC + BESI) 250.000

     Emissão 20/12/2010

     Vencimento 20/12/2016

     Espécie Debêntures quirografárias

b. Custos da transação incorridos (93)

     Honorários advocatícios (80)

     Registro CETIP (13)

c. Prêmios obtidos 721

     Adicional pela liquidação em 28/12/2010 721

d. Taxa de juros efetiva (tir) a.a. % CDI + 2,00%

     1a. Série CDI + 1,85%

     2a. Série CDI + 1,95%

     3a. Série CDI + 2,20%

e. Montante dos custos e prêmios a serem apropriados até o vencimento (2005)

    Despesas com agente fiduciário (trimestrais corrigidas por IGP-M) (78)

     Despesas com banco mandatário (mensais fixas) (36)

     Comissão Coordenação (0,3%)/ Garantia Firme (0,2%) / Distribuição (0,2%) (HSBC) (1135)

     Comissão Coordenação (0,3%)/ Garantia Firme (0,2%) / Distribuição (0,2%) (BESI) (757)

As debêntures emitidas pela Companhia estão sujeitos a cláusulas restritivas que, quando não

atendidas, determinam a antecipação do vencimento das obrigações, quais as principais sejam:

(i) descumprimento do Covenant financeiro a ser verificado semestralmente: Dívida Líquida /

EBITDA Adicionado deve ser menor ou igual a 3 (três) vezes. Para efeitos deste item o EBITDA

Adicionado corresponde ao EBITDA acrescido do custo contábil residual da venda de ativos, o

qual não representa desembolso de caixa, uma vez que se trata de mera representação contábil

no momento da desmobilização dos ativos; (ii) transformação da emissora em sociedade

limitada; (iii) mudanças significativas no controle acionário da Companhia, tais como liquidação,

dissolução, cisão, fusão, incorporação, alienação, ou reorganização societária envolvendo a

Companhia, sem a prévia e expressa autorização dos debenturistas em AGD convocada com

este fim; (iv) outros indicadores e ocorrências, que a critério dos bancos, possam caracterizar a

diminuição da capacidade no cumprimento das obrigações assumidas. Estes compromissos

foram cumpridos em 31 de dezembro de 2010.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

68/80

18 Arrendamentos e compromissos

18.1 Arrendamentos financeiros a pagar

Referem-se aos contratos de arrendamento mercantil na modalidade de Finame leasing e arrendamento

financeiro para a manutenção da atividade operacional da Companhia, com encargos anuais médios de

13,5 %. Estão assim compostos:

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Banco Bradesco 39.469 54.078 74.892 39.573 54.224 74.892

Banco do Brasil - 3.998 9.956 - 3.998 9.956

Banco HSBC 82.527 21.064 22.443 110.247 21.064 22.443

Banco Itaú 20.219 9.615 18.640 26.433 9.615 18.641

Banco Safra 5.619 15.592 24.612 5.619 16.207 24.970

Banco Unibanco 10.895 37.587 61.949 10.895 37.587 61.919

Banco Santander 29.833 - - 35.568 - -

Outros bancos 1.351 2.751 2.180 1.744 3.860 6.647

Total 189.913 144.685 214.672 230.079 146.555 219.468

Parcela circulante 107.634 101.693 124.882 128.631 103.208 129.120

Parcela não circulante 82.279 42.992 89.790 101.448 43.347 90.348

Total 189.913 144.685 214.672 230.079 146.555 219.468

A parcela não circulante tem os seguintes vencimentos:

31/12/2010

Ano Controladora Consolidado

2012 67.049 83.760

2013 14.819 17.274

2014 em diante 411 414

Total 82.279 101.448

Controladora Consolidado

Total dos

pagamentos

líquidos

Presente

líquido (1)

Contábil

líquido

Total dos

pagamentos

líquidos

Presente

líquido (1)

Contábil

líquido

Máquinas e equipamentos 27.634 26.337 50.274 35.779 34.370 69.898

Veículos leves 150.683 143.609 246.632 169.984 163.290 294.711

Veículos pesados 19.244 18.668 40.484 29.885 28.710 65.014

Outros 1.363 1.299 2.451 3.862 3.709 8.339

198.924 189.913 339.841 239.510 230.079 437.962

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

69/80

Controladora Consolidado

Total dos

pagamentos

líquidos

Presente

líquido

Total dos

pagamentos

líquidos

Presente

líquido

Até um ano 111.234 107.634 132.526 128.631

Mais de um ano até cinco anos 87.690 82.279 106.984 101.448

198.924 189.913 239.510 230.079

(1) As obrigações a pagar para compromissos dessa natureza são registradas a valor

presente no momento inicial da transação segundo a respectiva taxa de juros

contratual, tendo como contrapartida a classe correspondente do ativo imobilizado. Os

encargos financeiros correspondentes são reconhecidos como despesas financeiras

quando incorridos.

As operações são garantidas pelos próprios bens objeto do arrendamento e aval de acionistas

controladores.

18.2 Arrendamentos operacionais

Os aluguéis mínimos futuros a pagar sobre arrendamentos operacionais não canceláveis em 31 de

dezembro de 2010 são os seguintes:

31/12/2010

Controladora Consolidado

Dentro de um ano 18.401 19.115

Após um ano, mas menos de cinco anos 26.473 28.454

Mais de cinco anos 3.276 3.276

48.150 50.845

A Companhia possui arrendamento operacional com a empresa Ribeira Imóveis Ltda. com contrato

assinado em 31 de agosto de 2009 referente despesa de aluguel. (vide nota 22.4).

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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19 Obrigações trabalhistas

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Provisões sociais e encargos 21.795 5.803 21.194 35.541 19.273 46.872

Salários 12.845 8.568 7.351 17.012 11.227 8.333

INSS 13.714 6.342 6.334 15.674 7.211 6.445

FGTS 2.029 1.589 1.537 2.488 1.827 1.555

Outros 151 10.727 97 322 10.764 109

Total 50.534 33.029 36.513 71.037 50.302 63.314

20 Impostos a recolher

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

REFIS IV (1) 34.108 32.788 28.306 51.967 55.006 28.466

PIS, COFINS e ISS 13.736 5.893 8.462 17.476 9.494 16.739

ICMS 3.308 2.751 4.016 4.360 3.406 4.977

IRRF 1.741 932 866 2.007 1.386 1.118

PAEX - - 6.789 - - 7.483

PAES - - 1.547 - - 1.547

Parcelamento de PIS, COFINS e ISS - - - - - 23.564

Outras obrigações tributárias 484 1.823 - 2.300 4.063 -

53.377 44.187 49.986 78.110 73.355 83.894

Ativo circulante 17.986 12.981 26.908 33.930 26.382 36.505

Ativo não circulante 35.391 31.206 23.078 44.180 46.973 47.389

Total 53.377 44.187 49.986 78.110 73.355 83.894

(1) A Companhia e suas controladas com base na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009 e Portaria

Conjunta PGFN/RFB Nº 06/09 “REFIS IV”, formalizaram a opção pelo parcelamento em até 180

meses. Assim, realizou a migração para este, de todos os débitos existentes nos parcelamentos

anteriores (PAES e no PAEX), e incluiu outras obrigações decorrentes da desistência de

processos tributários e previdenciários, administrativos e judiciais e de recálculos, no montante

de R$ 42.400 (controladora) e R$ 92.211 (consolidado).

As obrigações legais não reconhecidas anteriormente foram registradas como ajuste de períodos

anteriores, sendo os ajustes refletidos retrospectivamente nas demonstrações ajustadas de

períodos anteriores. Em função da redução de multas, juros e compensação de prejuízos fiscais

e base negativa da CSLL, o saldo total da mencionada dívida foi reduzido em R$ 9.278

(Controladora) e R$ 31.322 (Consolidado). Como consequência da adesão da Companhia ao

“REFIS IV” da Receita Federal do Brasil, o saldo do parcelamento em 31 de dezembro de 2010,

a ser pago é de R$ 34.108 (controladora) e de R$ 51.967 (consolidado). Esse saldo a pagar será

acrescido de juros correspondentes à variação mensal da taxa do Sistema Especial de

Liquidação e de Custódia (SELIC). A mensuração e a contabilização das dívidas foram efetuadas

de acordo com as condições legais estabelecidas nos programas e a confirmação da totalidade

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

71/80

das obrigações dependerá da finalização das análises das dívidas declaradas. A manutenção

das condições de pagamento e demais benefícios do parcelamento esta condicionado ao

pagamento regular de suas parcelas.

31/12/2010

Controladora Consolidado

Principal Multa Juros Total Principal Multa Juros Total

CSLL 3.370 1.685 2.147 7.202 3.370 1.685 2.148 7.203

IRPJ 8.627 4.327 2.842 15.796 8.628 4.327 2.844 15.799

IOF 2.035 1.065 769 3.869 2.035 1.065 769 3.869

PIS 12 1 27 40 814 161 545 1.520

COFINS 1.375 144 2.836 4.355 4.924 854 5.484 11.262

IRRF 61 6 106 173 61 6 106 173

INSS 1.136 66 1.471 2.673 6.582 611 4.948 12.141

Total 16.616 7.294 10.198 34.108 26.414 8.709 16.844 51.967

Os parcelamentos em curso contra a Companhia não possuem bens ou garantias arroladas e serão

pagos conforme demonstrado a seguir:

31/12/2010

Parcelamentos a pagar Controladora Consolidado

Após um ano, mas menos de cinco anos20.824 29.613

Mais de cinco anos 14.567 14.567

35.391 44.180

21 Contas a pagar e adiantamento de clientes

Controladora Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

Contas a pagar - Consórcio CMT (1) 16.097 39.734 13.545 16.097 39.734 14.543

Dividendos a pagar 22.089 25.562 - 22.196 25.562 -

Adiantamento de clientes (2) 23.556 19.466 32.117 33.530 23.154 33.104

Aquisições de empresas - Transportadora Grande

ABC e Yolanda Logistica Ltda. 12.742 13.671 - 12.742 13.671 -

Aquisições de ativo imobilizado 14 5.040 - 9 5.040 -

Fretes e carretos a pagar 10.596 10.220 12.790 10.596 10.220 12.790

Outras obrigações - 4.988 6.583 - 6.076 6.583

Contas a pagar - Consórcio - 123 4.390 8.305 - 4.390 8.305 -

Contas a pagar 1.842 1.686 3.265 5.013 6.487 9.645

Vale transporte a repassar - Mogipasses - - - 5.817 4.329 -

Juros sobre capital próprio - 74 3.622 4.673 74 3.622

91.326 128.746 71.922 115.063 142.652 80.287

Parcela de curto prazo 78.618 109.027 54.921 95.329 115.601 63.108

Parcela de longo prazo 12.708 19.719 17.001 19.734 27.051 17.179

Total 91.326 128.746 71.922 115.063 142.652 80.287

(1) Saldo correspondente a valores mantidos pelo Consórcio Metropolitano de Transportes

(Transporte urbano de passageiros) para o exercício de sua atividade operacional do qual a

Companhia possui participação de 5,9105%; e

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

72/80

(2) Referem-se aos valores recebidos antecipadamente a título de venda de veículos e

renovação de frota, comissões e vendas de passagens para o transporte coletivo de

passageiros.

22 Transações com partes relacionadas

22.1. Ativo

Controladora

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Relacionamento Especificação Vigência R$ - Limite

Yolanda Logística Armazém Transporte e Serviços

Gerais Ltda. 4.815 3.221 1.471 Controlada Mútuo 31/12/2011 5.000

Riograndense Navegação Ltda. - 515 376 Controlada Mútuo 31/12/2011 4.000

J.S. Participações S/A - 45.308 22.149 Controladora Mútuo 31/12/2011 70.000

Ribeira Imóveis Ltda. - 4.827 13.462 Interligada Mútuo 31/12/2011 40.000

Ponto Veículos Ltda - 4.305 3.922 Interligada Mútuo 31/12/2011 6.000

Transportadora Grande ABC Ltda - - 37.080 Controlada Mútuo 31/12/2011 40.000

Original Cate Central Assist.Tec. Equip. Ltda 5 - - Interligada Mútuo 31/12/2011 20

Work Container Ltda. - - 719 Coligada Mútuo -

Consórcio Unileste 11 - - Interligada Mútuo 31/12/2011 40

J.S. Táxi Aéreo Ltda - 936 - Interligada Mútuo 31/12/2011 4.000

Total 4.831 59.112 79.179

Realizável a longo prazo (pessoa física)

Julio Simões - 43 43

Elvira Simões - 613 613

Total - 656 656

Total - realizável a longo prazo 4.831 59.768 79.835

Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Relacionamento Especificação Vigência R$ - Limite

J.S. Participações S/A - 48.578 22.149 Controladora Mútuo 31/12/2011 70.000

Ribeira Imóveis Ltda. - 4.869 13.462 Interligada Mútuo 31/12/2011 40.000

Ponto Veículos Ltda - 4.305 3.921 Interligada Mútuo 31/12/2011 6.000

Consórcio Unileste 11 - - Interligada Mútuo 31/12/2011 40

Original Cate Central Assist.Tec. Equip. Ltda 5 - - Interligada Mútuo 31/12/2011 20

Work Container Ltda. - - 719 Coligada Mútuo -

J.S. Táxi Aéreo Ltda - 936 - Interligada Mútuo 31/12/2011 4.000

Total 16 58.688 40.251

Realizável a longo prazo (pessoa física)

Julio Simões - 43 43

Elvira Simões - 613 613

Total - 656 656

Total - realizável a longo prazo 16 59.344 40.907

Os valores correspondentes aos contratos de mútuos ativos com partes relacionadas estão sujeitos a

encargos contratuais segundo a variação do CDI.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

73/80

22.2. Passivo

Controladora

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Relacionamento Especificação Vigência R$ - Limite

Fernando Antônio Simões - - 463 Outros Mútuo - -

CS Brasil Ltda. - 21.623 - Controlada Mútuo 31/12/2011 80.000

Mogipasses Com. Bilhetes

Eletrônicos Ltda. 3.555 3.332 2.661 Controlada Mútuo 31/12/2011 4.000

JP Tecnolimp S/A 3.685 700 2.070 Controlada Mútuo 31/12/2011 5.000

Original Veículos Ltda. - 33 - Interligada Mútuo 31/12/2011 5.000

Work Container Ltda. - 15 - Coligada Mútuo - -

J.S. Táxi Aéreo Ltda - - 1.014 Interligada Mútuo 31/12/2011 4.000

Consórcio 123 747 756 - Interligada Mútuo 31/12/2011 2.000

Consórcio Unileste 8 - - Interligada Mútuo 31/12/2011 40

Total circulante 7.995 26.459 6.208

Consolidado

Descrição 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 Relacionamento Especificação Vigência R$ - Limite

Fernando Antônio Simões - - 463 Outros Mútuo - -

Original Veículos Ltda. - 33 - Interligada Mútuo 31/12/2011 -

Work Container Ltda. - 15 - Coligada Mútuo -

J.S. Táxi Aéreo Ltda - - 1.014 Interligada Mútuo 31/12/2011 4.000

Consórcio 123 748 756 - Interligada Mútuo 31/12/2011 2.000

Consórcio Unileste 8 - - Interligada Mútuo 31/12/2011 40

Total 756 804 1.477

Os valores em aberto decorrentes de contratos de mútuos passivos com partes relacionadas estão

sujeitos a encargos contratuais segundo a variação do CDI.

22.4. Receitas e Despesas financeiras

Controladas JSL CS Brasil Yolanda TGABC

Receitas 954 1.266 - -

Despesas 1.266 329 392 233

Interligadas JSL

JS

Participações

Ribeira

Imóveis

Receitas 451 - -

Despesas - 338 113

As transações com partes relacionadas têm bases semelhantes àquelas realizadas com terceiros,

considerando-se os volumes prazos e riscos envolvidos.

Adicionalmente, a Companhia efetuou adiantamentos de aluguel de imóveis à parte relacionada Ribeira

Imóveis Ltda. de R$ 10.273, referente aos exercícios de 2010 e 2011, sendo reconhecido, R$ 8.922

como despesa no exercício de 2010 (R$ 3.065 em 2009) e o saldo a reconhecer conforme competência.

O adiantamento foi realizado mediante desconto calculado segundo a variação da taxa básica de juros

(SELIC).

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

74/80

23 Provisões para demandas judiciais e administrativas e depósitos judiciais

A Companhia está envolvida em processos cíveis, tributários e trabalhistas surgidos no curso normal dos

seus negócios existindo certos processos em andamento e riscos associados. Tendo como suporte a

opinião dos assessores jurídicos da Companhia, foram constituídas provisões para cobertura das

prováveis perdas nos seguintes montantes:

Controladora

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Descrição Provisão

Depósito

judicial Líquido Provisão

Depósito

judicial Líquido Provisão

Depósito

judicial Líquido

Trabalhistas (a) 21.038 (13.139) 7.899 12.494 (7.648) 4.846 19.112 (11.588) 7.524

Cíveis (b) 7.301 (1.593) 5.708 7.172 (2.122) 5.050 10.972 (4.571) 6.401

Tributárias (c) 10 (988) (978) - (1.067) (1.067) - (1.213) (1.213)

Total 28.349 (15.720) 12.629 19.666 (10.837) 8.829 30.084 (17.372) 12.712

Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Descrição Provisão

Depósito

judicial Líquido Provisão

Depósito

judicial Líquido Provisão

Depósito

judicial Líquido

Trabalhistas (a) 25.609 (14.056) 11.553 14.245 (7.597) 6.648 32.930 (11.588) 21.342

Cíveis (b) 7.658 (3.793) 3.865 6.918 (2.120) 4.798 5.808 (4.571) 1.237

Tributárias (c) 10 (989) (979) 416 (1.120) (704) - (1.213) (1.213)

Total 33.277 (18.838) 14.439 21.579 (10.837) 10.742 38.738 (17.372) 21.366

(a) Processos trabalhistas, pleiteando horas extras, hora “in itinere”, adicional de

periculosidade, insalubridade, e ações relacionadas a acidentes do trabalho;

(b) Provisão para riscos relacionados a processos cíveis decorrentes de pleitos de

indenização por acidente de trânsito, cujos pedidos correspondem à reparação de danos

morais, estéticos e materiais; e

(c) A Companhia e controladas tem o total de 74 processos de natureza tributária nas

esferas judicial e administrativa que representam contingências passivas no montante

estimado de R$ 57.858 (sendo R$ 34.257 como perspectiva de perda possível e R$

23.601 como perspectiva de perda remota).

Dentre os principais processos tributários destacam-se:

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

75/80

Autos de Infração nº 3.117.378-0

a. Juízo Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

b. Instância 2ª instância administrativa

c. Data de instauração Agosto de 2009

d. Partes no processo Autuante: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo Autuada: Julio Simões Logística S/A

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Em 31/12/2010, R$ 6,5 milhões

f. Principais fatos Auto de infração que imputa responsabilidade solidária da nossa controladora - empresa incorporadora da empresa Lubiani Transportes Ltda. - por débitos de ICMS acrescidos de multa, originalmente exigidos de outra empresa, pois as mercadorias vendidas pela referida empresa para a Multiformas de Brasília teriam sido entregues em local diverso daquele indicado na documentação fiscal. A decisão de primeira instância administrativa foi desfavorável à nossa Controladora e o processo foi apresentado para recurso ordinário ao tribunal de impostos e taxas.

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Desembolso de caixa

i. Valor provisionado se houver provisão

Não há

Auto de Infração nº 3.119.303-1

a. Juízo Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

b. Instância 2ª instância administrativa

c. Data de instauração Agosto de 2009

d. Partes no processo Autuante: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo Autuada: Julio Simões Logística S/A

e. Valores, bens ou direitos envolvidos

Em 31/12/2010, R$ 6,8 milhões

f. Principais fatos Auto de infração que impõe multa à nossa Controladora - incorporadora da empresa Lubiani Transportes Ltda. - por supostamente ter transportado mercadorias para local diverso do indicado na documentação fiscal; A decisão de primeira instância administrativa foi desfavorável à nossa Controlada e o processo foi apresentado para recurso ordinário ao tribunal de impostos e taxas.

g. Chance de perda Possível

h. Análise do impacto em caso de perda do processo

Desembolso de caixa

i. Valor provisionado se houver provisão

Não há

Adicionalmente, para os demais processos em andamento que na opinião da Administração e de seus

assessores legais possuem expectativa de perda classificada como possível, nenhuma provisão foi

constituída para eventualmente fazer face à desfechos desfavoráveis dos mesmos. Os montantes

desses processos, em 31 de dezembro de 2010, são: cíveis - R$ 39.332 e trabalhistas – R$ 59.052.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

76/80

As declarações de rendimentos da controladora e das controladas estão sujeitas à revisão e aceitação

final pelas autoridades fiscais, por período prescricional de cinco anos. Outros encargos tributários e

previdenciários, referentes aos períodos variáveis de tempo, também estão sujeitos ao exame e à

aprovação final pelas autoridades fiscais.

23.1. Movimentação das provisões para demandas judiciais e administrativas

Controladora Consolidado

2010 2009 2010 2009

Saldo no início do exercício 19.666 30.084 21.579 38.738

Adições 11.926 7.968 13.467 7.784

Baixas (3.243) (18.386) (1.769) (24.943)

Saldo no final do exercício 28.349 19.666 33.277 21.579

23.2. Movimentação dos depósitos judiciais

Controladora Consolidado

2010 2009 2010 2009

Saldo no início do exercício (10.837) (17.372) (10.837) (17.372)

Adições (6.993) (8.193) (10.032) (8.193)

Baixas 2.110 14.728 2.031 14.728

Saldo no final do exercício (15.720) (10.837) (18.838) (10.837)

24 Patrimônio líquido

24.1. Capital social

O capital social da Companhia totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 é de

R$ 601.221, dividido em 198.889.656 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

Buscando sinergia na estrutura comercial de prestação de serviços, mercantil, operacional,

administrativa e financeira, a Companhia realizou diversas operações societárias ao longo dos anos.

Com isso consolidou em uma única sociedade todas as participações societárias alinhadas com sua

atividade operacional, descontinuou investimentos em controladas cuja operação não estava alinhada

com sua estratégia de negócios e retirou do seu patrimônio itens que não estavam alinhados com seu

planejamento estratégico. A seguir destacamos as principais transações societárias realizadas:

Em setembro de 2009, os acionistas deliberaram em Assembléia Geral Extraordinária a

transferência dos investimentos nas controladas a seguir mencionadas, para a Julio Simões

Participações S/A e pessoas físicas da Família Simões, por meio de redução de capital no

montante de R$ 56.982. Os referidos investimentos e seus resultados foram classificados como

investimentos e resultados em operação descontinuada.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

77/80

Descrição R$ / Mil

% -

Participação

Original Veículos Ltda. 41.490 99,99

Avante Veículos Ltda. 13.932 99,99

Ponto Veículos Ltda. 1.959 99,00

Corretora e Administradora de

Seguros Vintage Ltda. (399) 99,00

Total da redução de capital 56.982

Em julho de 2009 foi deliberada, por meio de Ata de Assembléia Geral Extraordinária, cisão

parcial, onde a Companhia verteu parte de seu patrimônio (“parcela cindida”) para a

constituição da parte relacionada CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais

Ltda., controlada da “Julio Simões Participações S/A”, conforme demonstramos a seguir:

Ativo

Circulante 69.530

Não circulante 46.996

Total do ativo 116.526

Passivo

Circulante 24.314

Total do passivo 24.314

Total do acervo líquido cindido 92.212

Em julho de 2009 foi deliberado, por meio do instrumento particular de 1ª alteração do contrato

social da CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda., a transferência

para JSL S.A. de 68.253.571 quotas, totalmente integralizadas, no valor nominal e unitário de

R$ 1,00 (um Real), perfazendo o valor total de R$ 68.254. As pessoas físicas também

transferiram para a JSL S.A. 23.958 mil quotas, totalmente integralizadas, no valor nominal e

unitário de R$ 1,00 (um Real), perfazendo o valor total de R$ 23.958.

24.2. Evolução do capital

A Companhia realizou em abril de 2010, nos termos do disposto na Instrução da Comissão de Valores

Mobiliários (“CVM”) n° 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”) e no

Código ANBID de Regulação e Melhores Práticas para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição

de Valores Mobiliários (“Código ANBID”), a distribuição pública primária de 55.813.953 ações ordinárias,

todas nominativas, escriturais, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou

gravames emitidas pela Companhia (“Ações Ordinárias”) com a exclusão do direito de preferência dos

demais acionistas da Companhia, dentro do limite do capital autorizado realizado no Brasil e com

esforços de colocação no exterior (“Oferta”).

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

78/80

A Oferta compreendeu a distribuição pública primária em mercado de balcão não organizado.

A quantidade total de Ações Ordinárias objeto da Oferta foi acrescida de um lote suplementar de até

3.923.900 Ações Ordinárias a serem emitidas pela Companhia, equivalentes a 7,03% das Ações

Ordinárias inicialmente ofertadas na Oferta.

Quantidade

de ações

Valor do

capital

social

Saldo em 01 de janeiro de 2009 196.133.779 196.134

Redução de capital conforme AGE de 30 de setembro de 2009 (1) (56.981.977) (56.982)

Saldo em 31 de dezembro de 2009 139.151.802 139.152

Aumento de capital conforme RCA de 19 de abril de 2010 (2) 55.813.954 446.511

Aumento de capital conforme RCA de 20 de maio de 2010 (2) 3.923.900 31.392

Custos de transação, liquidos - IPO - (15.834)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 198.889.656 601.221

(1) AGE –Assembléia Geral Extraordinária

(2) RCA - Reunião do conselho de administração

24.3. Custo da transação

Conforme determinado no Pronunciamento CPC08 (IAS 39) – Custo de Transação e Prêmios na

Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, a Companhia registrou em conta redutora do capital social os

valores pagos relacionados à abertura do capital, líquido dos efeitos tributários. Os valores registrados

foram como segue:

Custos de transação (20.499)

Créditos tributários do impostos de renda e contribuição social 6.969

Custos de transação no 2º trimestre de 2010, líquidos (13.530)

Custos de transação (2.129)

Créditos tributários do impostos de renda e contribuição social 725

Custos de transação no 3º trimestre de 2010, líquidos (1.404)

Custos de transação (1.364)

Créditos tributários do impostos de renda e contribuição social 464

Custos de transação no 4º trimestre de 2010, líquidos (900)

Custos de transação total do exercício, líquidos (15.834)

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

79/80

24.4. Quotas em tesouraria

Em ata de reunião do Conselho de Administração realizada em 16 de dezembro de 2010, a Companhia

deliberou sobre a aquisição de 2.000.000 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, de sua

própria emissão, sem redução do capital social (“Recompra de Ações”). Até 31 de dezembro de 2010, a

Companhia ainda não havia realizado nenhuma operação de compra.

24.5. Destinação dos resultados

Em conformidade com o nosso Estatuto Social, nossos acionistas têm direito ao recebimento de um

dividendo obrigatório anual não inferior a 25% do lucro líquido do exercício, diminuído ou acrescido dos

seguintes valores: (i) 5% destinados à constituição de reserva legal; e (ii) importância destinada à

formação de reserva para contingências e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios

anteriores. Uma parcela do lucro líquido também poderá ser retida com base em um orçamento de

capital ou à constituição de uma reserva de lucros estatutária denominada "reserva de investimentos".

O montante a ser efetivamente distribuído é aprovado na Assembléia Geral Ordinária (AGO) que aprova

as contas dos administradores referentes ao exercício anterior, com base na proposta apresentada pela

Diretoria e aprovada pelo Conselho de Administração. Os dividendos são distribuídos conforme

deliberação da nossa AGO, realizada nos primeiros quatro meses de cada ano. O nosso Estatuto Social

permite, ainda, distribuições de dividendos intercalares e intermediários, podendo ser imputados ao

dividendo obrigatório.

Em 8 de fevereiro de 2010, os acionistas autorizaram, por meio de uma Assembléia Geral Ordinária

(AGO), a distribuição de lucros de 2009 na sua totalidade, no montante de R$ 59.801, incluindo os

dividendos mínimos obrigatórios já contabilizados em 2009 R$ 14.950, os quais foram utilizados para

amortização dos mútuos ativos a partes relacionadas no montante de R$ 55.400.

Em 10 de março de 2010, os acionistas autorizaram, por meio de uma Assembléia Geral

Extraordinária, a distribuição de dividendos intermediários, à conta de uma parcela da reserva de

lucros, no valor de R$ 35.000. A totalidade do valor supracitado foi utilizado para a quitação de

mútuos celebrados com partes relacionadas, exceto com as nossas controladas.

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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31/12/2010

Lucro líquido do exercício 93.006

Apropriação à reserva legal (4.650)

Saldo 88.356

Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 22.089

Quantidade de ações 198.889.656

Dividendos por ação 0,1110615

24.6. Demonstração dos resultados abrangentes

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 o resultado abrangente da Companhia

igualou o seu lucro líquido nos montantes de R$ 93.006 e R$ 62.938, respectivamente.

Outros resultados abrangentes (realização do deemed cost) nos montantes de R$ 32.991 em 2010 e R$

36.389 em 2009 foram registrados na demonstração das mutações do patrimônio líquido, mas, uma vez

que foram realizados contra lucros acumulados, não resultaram em alteração patrimonial, e,

conseqüente, não houve efeito sobre os resultados abrangentes de 2010 e 2009.

25 Provisão para o imposto de renda e a contribuição social

Diferidos

Os ativos e os passivos tributários diferidos foram apurados com base nos saldos de prejuízos fiscais e

diferenças temporárias de imposto de renda e de contribuição social compensáveis ou tributáveis no

futuro. Eles são calculados e classificados seguindo as projeções de realização e rentabilidade futura da

Companhia e de suas controladas. Em 31 de dezembro de 2010 o montante total de prejuízos fiscais e

base negativa de contribuição social era de R$ 53.585 na controladora e R$ 68.076 no consolidado, e R$

27.265.

A origem do imposto de renda e da contribuição social diferidos está a seguir apresentada:

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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25.1 Ativo

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Prejuízo fiscal e base negativa de

contribuição social 18.786 21.386 17.358 23.713 21.386 16.820

Diferenças temporárias:

Provisão para demandas judiciais e

administrativas 8.962 6.325 5.570 10.252 6.325 5.978

Provisão para créditos de liquidação 663 8.704 7.215 960 8.704 7.837

Participação nos Resultados 727 - - (1.046) - -

Receita Diferida de Órgãos Públicos 1.529 - - 1.529 - -

Provisão para perdas nos investimentos 8.182 9.178 3.032 8.182 9.178 3.032

Provisão sobre custos de transação na

emissão de ações 8.159 - - 8.159 - - - - - - - -

Total 47.008 45.593 33.175 51.749 45.593 33.667

A expectativa de realização do imposto de renda e contribuição social diferidos ativos em 31 de dezembro de 2010 está demonstrada a seguir:

31/12/2010

Controladora Consolidado

2011 18.803 20.700

2012 18.803 20.700

2013 9.402 10.349

47.008 51.749

25.2 Passivo

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Alienação ativo (69.022) (45.876) (20.015) (84.760) (48.221) (23.387)

Depreciação 112.336 93.196 58.113 133.188 101.984 60.579

Reversão / Atualização AVPs 3.358 3.115 2.217 5.684 5.025 3.412

Consituição AVPs (5.554) (4.221) (3.401) (7.754) (4.221) (3.541)

Reversão Arrendamento Mercantil 110.133 96.539 66.251 121.779 98.887 72.454

Reversão Ágio - Outros 8.725 5.946 3.418 8.725 5.946 3.995

Avaliação Patrimonial - - - 2.393 2.399 2.404

Bens Arrendamento Mercantil - Outros 22.878 - - 14.782 - - - - - - - -

Total 182.854 148.699 106.583 194.037 161.799 115.916

Constituído substancialmente por diferenças temporárias aplicados a 34%.

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25.3 Conciliação das provisões do imposto de renda e da contribuição social

Os valores correntes são calculados com base nas alíquotas atualmente vigentes sobre o lucro tributado,

acrescido ou diminuído das respectivas adições e exclusões.

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Lucro antes do imposto de renda e da

contribuição social 139.838 99.460 140.897 89.148

Alíquotas nominais 34% 34% 34% 34%

IRPJ e CSLL calculados às alíquotas

nominais (47.545) (33.816) (47.905) (30.310)

Adições (exclusões) permanentes

Equivalencia Patrimonial (5.083) (2.019) - -

Dedução de 30% dos tributos devidos com

prejuízo fiscal e base negativa 2.600 - 2.600 539

Depreciação Lease-back 790 787 790 787

Amortização Ágio (Yolanda / TGABC) 381 (2.958) 381 (2.959)

Multas de trânsito e fiscais 752 731 850 761

Brindes e doações 467 594 672 604

Provisão para devedores duvidosos (266) - (4.637) 1.585

Outras adições (exclusões) 1.072 (1.612) (607) 1.024

IRPJ e CSLL apurados (46.832) (38.293) (47.856) (27.969)

Corrente (5.935) (52.006) (13.659) (54.044)

Diferido (40.897) 13.713 (34.197) 26.075

IRPJ e CSLL no resultado (46.832) (38.293) (47.856) (27.969)

Alíquota efetiva 33,5% 38,5% 34,0% 31,4%

26 Cobertura de seguros

A controladora e suas controladas mantém seguros, cuja cobertura contratada é considerada suficiente

pela administração para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As coberturas

de seguros são:

Responsabilidade civil contra terceiros

Abrange danos materiais, corporais, morais e acidentes pessoais para todas as operações realizadas

pela controladora e suas controladas:

Descrição R$ /Mil

Vigência 10/10 a 10/11

Prêmio anual R$ 5.640

Coberturas Danos materiais 975

Danos corporais 1.900

Danos morais 300

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Transporte de cargas - veículos

Parte significativa da operação de transporte de veículos está segurada diretamente pelos contratantes.

Para os demais casos são contratados seguros que possuem cobertura que variam de acordo com o

valor dos veículos transportados.

Transporte de cargas - produtos

Seguros contratados contra possíveis danos ou perdas que podem ocorrer em seu transporte, os quais

possuem cobertura que variam de acordo com o valor da carga transportada:

Descrição R$ / Mil Detalhes

Vigência 05/10 a 05/11

Prêmio anual R$ 5.545

Coberturas Responsabilidade civil 5.000

Limite máximo por

veiculo

Desvio de carga 1.100 por embarque

Frota

Não contratamos seguro para nossa frota, tendo em vista seu elevado custo e o nosso baixo histórico de

sinistros.

As premissas de riscos dadas a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das

demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas por nossos auditores.

27 Remuneração de administradores

A remuneração com encargos paga aos administradores e diretores no período de 1º de janeiro a 31 de

dezembro de 2010 foi de R$ 8.876 (R$ 3.492 no período de 2009), ambas enquadradas na categoria de

“Benefícios de curto prazo a empregados e administradores”.

O limite aprovado pela Assembléia de Acionistas para remuneração em 2010 foi de R$ 10.000.

28 Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros correntemente utilizados pela Companhia e suas controladas restringem-se

a caixas e equivalentes de caixa, titulos e valores mobiliários, contas a receber, captação de

empréstimos e financiamentos para capital de giro e investimentos, em condições normais de mercado,

estando reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos critérios descritos na nota 2. Estes

instrumentos são administrados por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e

minimização de riscos.

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Valor justo dos ativos e passivos financeiros

Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos

financeiros da Companhia apresentados nas demonstrações financeiras.

Valor contábil Valor justo

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Ativos Financeiros

Caixa e equivalentes de caixa 476.215 110.905 80.132 476.215 110.905 80.132

Títulos e valores mobiliários 12.030 27.000 - 12.030 27.000 -

Contas a receber 490.240 240.867 221.299 490.240 240.867 221.299

Outros créditos 34.187 58.583 18.037 34.187 58.583 18.037

Total 1.012.672 437.355 319.468 1.012.672 437.355 319.468

Passivos Financeiros

Empréstimos e financiamentos 959.402 811.552 692.031 959.402 811.552 692.031

Debêntures 366.345 78.665 - 366.345 78.665 -

Fornecedores 54.461 50.749 52.798 54.461 50.749 52.798

Contas a pagar e adiantamentos 115.063 142.652 80.287 115.063 142.652 80.287

Total 1.495.271 1.083.618 825.116 1.495.271 1.083.618 825.116

O valor justo utilizado para registro das aplicações financeiras foi apurado com preços cotados em

mercados ativos para operações similares, enquadrando-se no nível 1 da hierarquia de valor justo.

A Companhia não efetuou aplicações para fins de hedge e de caráter especulativo, em derivativos ou

quaisquer outros ativos de riscos.

Objetivos e políticas para gestão de risco financeiro

Os principais passivos financeiros da Companhia, que não sejam derivativos, referem-se a empréstimos,

arrendamento mercantil, contas a pagar a clientes e outras contas a pagar. O principal propósito desses

passivos financeiros é captar recursos para as operações da Companhia. A Companhia possui

empréstimos e outros créditos, contas a receber de clientes e outras contas a receber e depósitos à vista

e a curto prazo que resultam diretamente de suas operações.

A Companhia está exposta a risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez.

A alta administração da Companhia supervisiona a gestão desses riscos e conta com o suporte de um

Comitê Financeiros e de Suprimentos que presta assessoria em riscos financeiros em estrutura de

governança apropriada para a Companhia. O Comitê suporta e recomenda à alta administração da

Companhia para que as atividades se assumem riscos financeiros sejam regidas por práticas e

procedimentos apropriados.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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É prática da Companhia não participar de quaisquer negociações de derivativos para fins especulativos;

sendo atribuição do Conselho de Administração autorizar a realização de operações envolvendo

qualquer tipo de instrumento financeiro derivativo, assim considerado quaisquer contratos que gerem

ativos e passivos financeiros para suas partes, independente do mercado em que sejam negociados ou

registrados ou de forma de realização.

Risco de mercado

O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento

financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos

de risco: risco de taxa de juros, risco cambial e risco de preço que pode ser de commodities, de ações,

entre outros, sendo que a Companhia está exposta apenas ao risco de taxa de juros.

Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem empréstimos a receber e empréstimos

a pagar, depósitos, instrumentos financeiros disponíveis para venda e mensurados ao valor justo através

do resultado.

Risco de taxa de juros

Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento

financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco

de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às obrigações de longo prazo da

Companhia sujeitas a taxas de juros variáveis.

Sensibilidade a taxas de juros

A tabela abaixo demonstra a sensibilidade a uma possível mudança nas taxas de juros anualizadas,

mantendo-se todas as outras variáveis constantes no lucro da Companhia antes da tributação (é afetado

pelo impacto dos empréstimos e financiamentos a pagar, e caixa e equivalentes de caixa sujeitos a taxas

variáveis). Com relação ao patrimônio da Companhia, existe apenas um impacto não significativo.

Operação Risco Cenário I

Cenário II

(Provável) Cenário III

Posição em 31.12.2010 2.441 4.590 6.738

Aplicações financeiras CDI 0,50% 0,94% 1,38%

R$ 488.255

Operação Risco Cenário I

Cenário II

(Provável) Cenário III

Dívida atrelada ao CDI 3.370 6.336 9.302

Posição em 31.12.2010 CDI 0,50% 0,94% 1,38%

R$ 674.041

Operação Risco Cenário I

Cenário II

(Provável) Cenário III

Dívida atrelada a TJLP (2.176) - 2.176

Posição em 31.12.2010 TJLP -0,25% 0,00% 0,25%

R$ 870.201

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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A movimentação presumida em pontos base para a análise de sensibilidade a taxas de juros é baseada

nas taxas atualmente praticadas no ambiente de mercado, indicando uma volatilidade significativamente

mais elevada do que em exercícios anteriores.

Risco de crédito

O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um

instrumento financeiro ou contrato, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia está exposta ao

risco de crédito em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a receber) e de

financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras e outros instrumentos

financeiros.

Contas a receber

O risco de crédito do cliente é administrado mensalmente pela Companhia, estando sujeito aos

procedimentos, controles e prática estabelecida em relação a esse risco. Os recebíveis de clientes em

aberto são acompanhados com freqüência pela diretoria e alta administração. A necessidade de uma

provisão para estimativa de perda para crédito de devedores duvidosos é analisada mensalmente em

base individual para os principais clientes. Além disso, um grande número de contas a receber com

saldos menores está agrupado em grupos homogêneos e, nesses casos, a perda recuperável é avaliada

coletivamente. O cálculo é baseado em dados históricos efetivos.

Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro

O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da

Companhia de acordo com a política por esta estabelecida. Os recursos excedentes são investidos

apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma, a fim de minimizar a

concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma

contraparte.

Risco de liquidez

A Companhia monitora permanentemente o risco de escassez de recursos por meio de uma ferramenta

de planejamento de liquidez recorrente.

O objetivo da Companhia é manter o saldo entre a continuidade dos recursos e a flexibilidade através de

contas garantidas, empréstimos bancários, debêntures, arrendamento mercantil financeiro e

arrendamento mercantil operacional. A Companhia trabalha no prazo médio de endividamento de forma

a prover liquidez no curto prazo, analisando parcela, encargos e fluxo de caixa.

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87/80

Gestão do capital social

O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que este mantenha uma

classificação de crédito forte e uma razão de capital livre de problemas a fim de apoiar os negócios e

maximizar o valor do acionista.

A Companhia administra a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições

econômicas. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode ajustar o pagamento de

dividendos aos acionistas, devolver o capital a eles, ou emitir novas ações.

A companhia administra o capital por meio de quocientes de alavancagem e pagamento de dividendos

mínimos aos acionistas. A pratica da Companhia é a de manter o quociente de alavancagem com um

indicador menor ou igual a 3 vezes o valor do EBITDA-A para o período de 12 meses. A Companhia

inclui na dívida líquida os empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil com rendimento,

menos caixa e equivalente de caixa e títulos e valores, excluindo as operações descontinuadas. O

EBITDA-A é composto pelo lucro líquido do período, adicionado dos impostos sobre o lucro, resultado

financeiro líquido, depreciação e amortização, além de incluir o custo da venda de ativos usados na

prestação de serviços. Em 31 de dezembro de 2010, o quociente apresentava um valor de 1,7.

29 Receita operacional líquida

Controladora Consolidado

2010 2009 2010 2009

Receita de vendas e de prestação de serviços 1.535.306 1.367.014 1.877.897 1.501.752

Serviços Dedicados à Cadeia de Suprimentos 875.369 635.011 1.003.034 742.636

Gestão e Terceirização de Frotas/Equipamentos 319.336 321.034 388.457 323.184

Transportes de Passageiros 140.667 225.157 249.838 245.745

Cargas 196.321 158.787 196.321 158.786

Outros 3.613 27.025 40.247 31.401

Receita de venda de ativos utilizados na prestação de serviços 293.707 114.114 381.777 148.923

( - ) Deduções da receita

Impostos sob vendas (161.919) (127.415) (194.515) (145.747)

03.Devoluções (27.525) (12.549) (30.582) (13.095)

03.Descontos concedidos (3.925) (13.277) (6.118) (14.063)

Receita líquida total 1.635.644 1.327.887 2.028.459 1.477.770

Não há cliente que tenha contribuído com mais de 10% da receita operacional bruta para os exercícios

findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009.

Todos os valores que compõem as receitas líquidas integram a base para o cálculo de impostos de

renda e contribuição social.

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Impostos incidentes sobre vendas consistem principalmente de ICMS (alíquota de 7% a 19%), impostos

municipais sobre serviços (alíquota de 2% a 5%), contribuições relacionadas à PIS (alíquota de 0,65%

ou 1,65%), Cofins (alíquota de 3% ou 7,6%).

30 Custo de vendas e prestação de serviços

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Pessoal (392.832) (345.570) (492.303) (382.269)

Agregados e terceiros (266.882) (187.776) (295.561) (213.751)

Combustíveis e lubrificantes (109.158) (126.010) (146.445) (141.274)

Peças, pneus e manutenções (145.484) (135.073) (164.481) (138.123)

Depreciação (77.947) (64.053) (84.249) (66.399)

Outros (147.492) (132.774) (196.779) (154.193)

Total Custo de vendas e

prestação de serviços (1.139.795) (991.256) (1.379.818) (1.096.009)

31 Despesas administrativas e comerciais

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAISSalários e encargos sociais (29.843) (22.987) (38.656) (30.518)

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSPrestação de serviços (17.438) (13.220) (21.336) (15.614)

PROPAGANDA E PUBLICIDADEPropaganda e publicidade (5.832) (2.187) (6.079) (2.312)

ALUGUÉIS DE IMOVEIS E TERCEIROSAluguéis de imóveis e terceiros (5.563) (4.177) (5.930) (4.416)

DEPRECIAÇÃODepreciação (3.549) (2.639) (4.667) (3.000)

COMUNICAÇÃOComunicação (3.635) (3.702) (3.838) (3.828)

VIAGENS, REFEIÇÕES E ESTADIASViagens, refeições e estadias (1.740) (4.403) (2.155) (4.686)

DESPESA COM PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS

Despesa com provisão de perdas estimadas

com crédito de liquidação duvidosa (7.113) (8.917) (4.455) (13.427)

OUTRAS DESP. ADM E COMERCIAISOutras despesas adiministrativas e comerciais (29.386) (24.821) (32.288) (26.072)

Total despesas administrativas e comerciais (104.099) (87.053) (119.404) (103.873)

32 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Despesa com provisão para perdas de investimentos - 16.320 - 299

Reversao de despesas 2.030 9.344 2.032 9.344

Provisão para demandas judiciais e administrativas (13.972) (1.001) (16.965) (1.749)

Reversao de despesas - CSC 2.871 - 2.872 -

Receita de aluguéis 31.900 2.164 2.838 2.165

Outras receitas/despesas operacionais 13.419 9.551 17.119 21.317

Total Outras receitas (despesas) operacionais 36.248 36.378 7.896 31.376

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

89/80

33 Resultado financeiro

controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Receitas

Rendimentos s/ Aplicação 31.618 14.773 31.739 15.720

Descontos 3.154 2.774 3.335 2.917

AVP - Clientes 4.795 8.760 7.579 10.342

AVP - CIAP 2.874 2.059 2.874 2.059

Outras Receitas Financeiras 916 272 916 272

Juros ativos 1.611 1.994 2.019 8.195

Variação Monetária 21 566 21 566

Receitas Financeiras 44.989 31.198 48.483 40.071

Despesas

Juros e encargos bancários (117.951) (100.559) (129.955) (101.312)

Juros e atualizações monetárias (11.939) (471) (14.376) (3.813)

Despesas bancárias (2.615) (2.710) (2.943) (2.938)

Outras despesas financeiras (344) (35) (395) (276)

IOF Financeiro (604) (6.614) (1.133) (6.700)

Despesas Financeiras (133.453) (110.389) (148.802) (115.039)

Resultado Financeiro (88.464) (79.191) (100.319) (74.968)

34 Lucro por ação

O cálculo do lucro por ação básico e diluído está demonstrado a seguir:

31/12/2010 31/12/2009

Numerador:

Lucro líquido do exercício 93.006 62.938

Denominador:

Média ponderada do número de ações 180.716.870 181.771.198

Lucro líquido básico e diluído por ação - R$ 0,51 0,35

A Companhia não apresentou transações ou contratos envolvendo ações ordinárias ou ações potenciais

com impacto no lucro por ação diluído.

35 Reapresentação das ITRs de 2010

Conforme facultado pela Deliberação nº 656/2011, que altera a Deliberação CVM nº 603/2009, a

Companhia optou por reapresentar seus ITRs de 2010 e 2009 com a plena adoção das normas de 2010

até a data da apresentação do 1º ITR de 2011.

Os efeitos no patrimônio líquido e no lucro líquido da Companhia, individual e consolidado, nos ITRs de

2010 e 2009 estão demonstrados a seguir:

JSL S.A. (Anteriormente Julio Simões Logística S.A.)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010, de 2009 e de 01 de janeiro de 2009 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

90/80

Resultado do trimestre

31/03/2009 30/06/2009 30/09/2009 31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010

Antes da adoção dos CPCs/IFRS (14.837) 20.991 29.523 2.226 8.076 58.431

Deemed cost sobre terrenos / imóveis (4) (4) (4) (4) (4) (4)

Imposto de renda 1 1 1 1 1 1

Após adoção dos CPCs/IFRS (14.840) 20.988 29.520 2.224 8.073 58.428

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores

31/03/2009 30/06/2009 30/09/2009 31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010

Antes da adoção dos CPCs/IFRS 349.500 370.492 343.033 277.727 748.828 805.855

Deemed cost sobre terrenos / imóveis 7.068 7.064 7.060 7.052 7.048 7.044

Imposto de renda (2.403) (2.402) (2.400) (2.398) (2.396) (2.395)

Após adoção dos CPCs/IFRS 354.165 375.154 347.693 282.381 753.480 810.504

Estas Informações Trimestrais foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos

auditores independentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para Informações

Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas

contábeis, não tendo sido, portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria.

36 Eventos subseqüentes

Recompra de ações

No período de 04 de janeiro até 23 de março de 2011, do montante de 2.000.000 ações aprovadas para

recompra através de ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 16 de dezembro de

2010, a Companhia adquiriu 1.763.700 ações, no valor de R$ 19.606.

[Digite texto]

1

Mogi das Cruzes, 25 de março de 2011 – A JSL (BM&FBOVESPA: JSLG3), empresa com o mais amplo portfólio de serviços logísticos do Brasil e líder em seu

segmento em termos de receita líquida, apresenta seus resultados consolidados do 4T10 e 2010. As informações financeiras e operacionais são

apresentadas em reais e com base em números consolidados, conforme práticas contábeis adotadas no Brasil. As comparações, exceto onde indicado,

referem-se ao 4T09 e 2009, sendo que os dados de Balanço e Resultados referentes a exercícios passados já contemplam os ajustes às regras do IFRS.

Índice

Comentários da administração 02

Desempenho dos negócios 03

Análise do resultado 06

Investimentos 12

Estrutura de Capital 14

Fluxo de Caixa 16

Mercado de Capitais 17

Glossário 18

Anexos 19

Teleconferência e Webcast - 4T10

25 de março de 2011

15:00 (Brasília) – com tradução simultânea

Português: (11) 3127-4971

Inglês: (1) 516 300-1066

Webcast: www.jsl.com.br/ri

Relações com Investidores

Tel: 11 4795-7178 / 7422 / 7438 / 7495

Fax: 11 4795-7549

[email protected]

(1) EBITDA-A ou EBITDA Adicionado - corresponde ao EBITDA acrescido do custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, o qual não representa desembolso

operacional de caixa, uma vez que se trata da mera representação contábil da baixa dos ativos no momento de sua alienação. Dessa forma, a Administração da Companhia acredita que o EBITDA-A é a medida prática mais adequada do que o EBITDA tradicional como aproximação da geração de caixa, de modo a aferir a capacidade da companhia cumprir com suas obrigações financeiras.

(2) Reclassificado: ajustado pela realocação, no exercício de 2009, entre algumas contas de despesas e custos da demonstração de resultado, seguindo os mesmos critérios aplicados no exercício corrente, de forma a proporcionar uma maior comparabilidade entre os períodos apresentados.

JSL registra recorde histórico de receita bruta de R$ 2,3 bilhões em 2010, 5 vezes maior que a variação do PIB

Destaques do Período:

Recorde de receita bruta total de R$ 2,3 bilhões (+36,9%) em 2010 e R$ 632,8 milhões no 4T10 (+36,3%);

Receita bruta de Serviços de R$ 1,9 bilhão em 2010 (+25,0%), com destaque:

+34,9% em Serviços Dedicados;

+20,3% em Gestão e Terceirização;

Aumento de 16,5% na Receita com os Mesmos Contratos;

Receita líquida total de R$ 2,0 bilhões no ano (+37,3%) e de R$ 567,9 milhões no 4T10 (+40,3%);

Lucro líquido de R$ 93,0 milhões em 2010 (+52,0%) e de R$ 25,6 milhões no 4T10;

EBITDA-A¹ de R$ 553,0 milhões (+50,4%) e margem EBITDA-A de 27,3% (+2,4 p.p.) em 2010. No 4T10, o EBITDA-A foi de R$ 148,0 milhões (+22,5%);

EBITDA tradicional de R$ 330,1 milhões (+41,4%), com margem EBITDA de

16,3% (+0,5 p.p.) em 2010. No 4T10, o EBITDA foi de R$ 90,3 milhões (+22,8%);

Mudança da marca para JSL integrando as operações Julio Simões, Lubiani e Grande ABC;

Obtenção de rating corporativo de longo prazo „A(bra)‟ em escala local pela Fitch Ratings;

Emissão de debêntures no montante de R$ 250,0 milhões em dezembro, com amortizações em 4, 5 e 6 anos, alongando o prazo médio do endividamento.

2T10

Destaques Financeiros

(R$ milhões)4T09² 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Receita Bruta 464,4 717,2 632,8 36,3% -11,8% 1.650,7 2.259,7 36,9%

Receita Bruta de Serviços 420,9 491,3 527,7 25,4% 7,4% 1.501,8 1.877,9 25,0%

Receita de Venda de Ativos 43,5 225,9 105,1 141,4% -53,5% 148,9 381,8 156,4%

Receita Líquida 404,7 652,8 567,9 40,3% -13,0% 1.477,8 2.028,5 37,3%

Lucro Bruto 62,5 148,4 89,5 43,0% -39,7% 238,5 355,1 48,9%

Margem Bruta 15,5% 22,7% 15,8% +0,3 p.p. -7,0 p.p. 16,1% 17,5% +1,4 p.p.

Lucro Antes dos Impostos 45,6 88,5 26,8 -41,3% -69,8% 89,2 140,9 58,0%

Lucro Líquido 27,3 58,4 25,6 -6,0% -56,1% 61,2 93,0 52,0%

Margem Líquida 6,7% 9,0% 4,5% -2,2 p.p. -4,4 p.p. 4,1% 4,6% +0,4 p.p.

EBITDA-A¹ 120,9 247,3 148,0 22,5% -40,1% 367,6 553,0 50,4%

Margem EBITDA-A 29,9% 37,9% 26,1% -3,8 p.p. -11,8 p.p. 24,9% 27,3% +2,4 p.p.

EBITDA 73,6 134,0 90,3 22,8% -32,6% 233,5 330,1 41,4%

Margem EBITDA 18,2% 20,5% 15,9% -2,3 p.p. -4,6 p.p. 15,8% 16,3% +0,5 p.p.

[Digite texto]

2

I. COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO O ano de 2010 foi de grandes conquistas e marcante na trajetória de 55 anos da JSL. Demos um importante

passo à perpetuação da companhia com a abertura de capital no mês de abril, aderindo às normas do Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da BM&FBovespa. A oferta, 100% primária, captou R$

477,9 milhões, visando principalmente ao fortalecimento da posição financeira da companhia, para suportar o crescimento esperado nos próximos anos. Ainda nesse sentido, formamos um Conselho de Administração

composto por cinco membros, dois dos quais independentes, com reconhecimento e diversidade de experiências,

bem como se criou o Comitê Financeiro e de Suprimentos. Tal padrão de governança colocou a empresa numa posição de destaque ainda maior no segmento logístico.

Fechamos 2010 com receita bruta recorde de R$ 2,259 bilhões, crescimento anual de 36,9%,

aproximadamente 5 vezes maior do que o aumento do PIB brasileiro no período. Alinhado com as

expectativas da companhia, o EBITDA tradicional foi 41,4% maior se comparado a 2009, totalizando R$ 330,1 milhões e correspondendo a uma margem EBITDA de 16,3%, um aumento de 0,5 p.p., mesmo

com o impacto das implantações dos novos contratos no período, uma vez que durante esta etapa pré-operacional os mesmos ainda não estão capturando receitas, gerando uma redução temporária na rentabilidade.

O EBITDA-A foi de R$ 553,0 milhões, avanço de 50,4% em relação a 2009, e a margem EBITDA-A alcançou 27,3%, 2,4 p.p. maior na mesma comparação.

No 4T10, a receita bruta totalizou R$ 632,8 milhões, crescimento de 36,3%, impulsionado pelo aumento de 25,4% da receita bruta de Serviços, principalmente derivado de Serviços Dedicados, o qual foi impactado tanto

pelo forte desempenho dos contratos já existentes, quanto pela entrada de novas operações no período. Cargas Gerais também contribuiu para esse movimento, primordialmente pelo maior volume transportado, influenciado

em parte pelo incremento de novas rotas operacionais. No período, a receita bruta da JSL também foi favorecida

pelo aumento de 141,4% na receita bruta das Vendas de Ativos, principalmente pelas maiores vendas de veículos para clientes que utilizam serviços de gestão de frotas (Venda de Ativos com Gestão). O EBITDA tradicional foi de

R$ 90,3 milhões no 4T10, avanço de 22,8% na comparação anual, enquanto o EBITDA-A totalizou R$ 148,0 milhões, incremento de 22,5% e correspondendo a uma margem EBITDA-A de 26,1%.

Em 2010, a JSL iniciou e consolidou seus serviços em novos setores da economia, com destaque para o agronegócio, distribuição urbana e setor elétrico, contribuindo para a diversificação da origem de suas receitas. A

receita bruta de Serviços atingiu R$ 1,878 bilhão, um aumento 25,0%, resultante tanto do crescimento de 16,5% na Receita com os Mesmos Contratos (RMC1), quanto pela adição de R$ 169,3 milhões provenientes de

novos contratos. Tal performance foi liderada pelo incremento de 34,9% na receita de Serviços Dedicados, foco estratégico da companhia por atuar em serviços de alto valor agregado, e que representou, no período, 53,4%

da receita bruta de Serviços. A receita bruta de Venda de Ativos totalizou R$ 381,8 milhões, avanço de

156,4% em relação a 2009, influenciado, principalmente, pela contabilização, como venda a prazo, de R$ 141,8 milhões relativos a alguns contratos de aluguel de máquinas e equipamentos, em conformidade com a CPC 06,

durante o 3T10. Também contribuiu para este movimento, as Vendas de Ativos com Gestão no montante de R$ 80,7 milhões no período, bem como o crescimento de 13,8% nas revendas usuais.

Na frente comercial, com os clientes ainda mais seletivos em sua busca por alianças comerciais que assegurassem, com o melhor custo-benefício, a operação de sua cadeia logística com qualidade, eficiência e

agilidade, a JSL se beneficiou de sua história e reconhecido modelo de gestão e de governança, agora com o selo do Novo Mercado, e se posicionou de forma diferenciada para atender a tais exigências.

Esses fatores levaram a JSL, em 2010, a adicionar ao seu portfólio novos contratos com receita no valor

global de R$ 2,5 bilhões, a ser capturada ao longo dos próximos 10 anos. A maior parte desses contratos teve

origem em clientes em que já estávamos presentes com algum tipo de serviço (65% do total), sendo que a demanda de novos clientes também foi representativa, respondendo por 35% do montante total, muitos deles

atuantes em importantes setores da economia, o que poderá proporcionar excelentes oportunidades de expansão das atividades da JSL.

Para fazer frente a todo esse crescimento, os investimentos brutos totalizaram R$ 799,8 milhões em 2010, sendo 80,8% direcionados para expansão, principalmente em Gestão e Terceirização e Serviços Dedicados. A estimativa

1 Receita com os Mesmos Contratos: compreende as receitas provenientes dos contratos existentes em ambos os períodos de comparação.

[Digite texto]

3

mais recente é de que os investimentos totalizem R$ 710 milhões em 2011, sendo 65% para expansão e 35% para renovação. Dos R$ 450,0 milhões previstos para a expansão dos negócios, R$ 250,0 milhões estão

vinculados a novos contratos que a empresa já tem em carteira, e os R$ 200 milhões restantes, a novos

contratos ainda não negociados, mas que a empresa acredita ser possível adicionar ao seu portfólio no período. A JSL tem melhorado a inteligência no processo de compra e venda dos ativos, e também tem sido favorecida por

sua escala na compra, capturando ganhos crescentes ao longo dos últimos anos, possibilitando assim, a redução da diferença entre o preço de aquisição e o valor da venda do ativo no mercado secundário após sua utilização

nas operações.

A criação da marca JSL veio para consolidar a integração de suas operações, até então, representada por 3

marcas distintas – Julio Simões, Lubiani e Grande ABC, e com isso fortalecermos a presença da marca em âmbito nacional. Aderimos formalmente ao slogan “Entender para Atender”, o qual traduz de forma precisa a filosofia

que praticamos dia a dia no relacionamento com nossos clientes, justificando assim o fato de termos o maior portfólio de serviços logísticos do país. Acordamos a cada dia pensando que ainda temos muito a fazer e que

podemos fazer ainda melhor.

A junção de todos esses fatores nos proporcionou a construção de bases sólidas, estando preparados para o contínuo desenvolvimento e perpetuação da companhia.

Iniciamos 2011 altamente motivados, com uma plataforma de serviços validada pelos clientes e em sintonia com as necessidades do mercado, o que nos possibilita no curto prazo, avanços ainda maiores em meio a um

ambiente econômico favorável, ampliando as demandas dos contratos existentes, abrindo possibilidades em novos setores e, acima de tudo, com a certeza de que o desenvolvimento da infraestrutura e serviços logísticos é

e será essencial para o desenvolvimento de todos os setores da economia nos quais nossos clientes estão

inseridos, e que será essencial para que nosso país assuma sua posição estratégica no cenário mundial.

II. DESEMPENHO DOS NEGÓCIOS – RECEITA BRUTA

Receita Bruta

(R$ milhões)4T09 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Receita Bruta de Serviços 420,9 491,3 527,7 25,4% 7,4% 1.501,8 1.877,9 25,0%

Receita Bruta de Venda de Ativos 43,5 225,9 105,1 141,4% -53,5% 148,9 381,8 156,4%

Total 464,4 717,2 632,8 36,3% -11,8% 1.650,7 2.259,7 36,9%

A receita bruta totalizou R$ 632,8 milhões no 4T10 e um recorde histórico de R$ 2,260 bilhões no ano de 2010,

crescimentos respectivos de 36,3% e 36,9% na comparação com os mesmos períodos de 2009. A seguir, estão apresentados os principais fatores que influenciaram o desempenho nos períodos.

Receita Bruta de Serviços

A receita bruta de Serviços apresentou crescimento de 25,4% no 4T10 em relação ao 4T09, totalizando R$ 527,7 milhões, sendo liderada por Serviços Dedicados e Gestão e Terceirização, que representaram, em conjunto,

75,8% do faturamento de Serviços, crescimento de 2,3 p.p. na mesma comparação. Seguindo a mesma tendência, a receita bruta de Serviços foi de R$ 1,878 bilhão em 2010, um aumento de 25,0% na comparação

anual.

Receita Bruta de Serviços

(R$ milhões)4T09 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Serviços Dedicados 219,9 269,6 285,0 29,6% 5,7% 742,9 1.002,0 34,9%

Gestão e Terceirização 89,6 99,5 114,9 28,3% 15,5% 322,9 388,3 20,3%

Transporte de Passageiros 66,7 61,5 61,5 -7,8% -0,1% 245,7 251,1 2,2%

Transporte de Cargas Gerais 38,0 50,7 56,1 47,7% 10,6% 158,8 196,3 23,6%

Outros 6,7 10,0 10,2 53,1% 2,8% 31,4 40,2 27,9%

Total 420,9 491,3 527,7 25,4% 7,4% 1.501,8 1.877,9 25,0%

Considerando apenas os mesmos contratos existentes em ambos os períodos comparados (Receita com os Mesmos Contratos – RMC), a companhia tem apresentado um crescimento significativo. A tabela a seguir

[Digite texto]

4

apresenta o desempenho da receita bruta de Serviços derivado apenas do crescimento das atividades e de reajustes de preços anuais, no conceito RMC.

RMC - Receita Bruta de Serviços

(R$ milhões)4T09 4T10

Var.

4T10x4T092009 2010

Var.

2010x2009

Serviços Dedicados 190,2 235,4 23,8% 724,3 901,3 24,4%

Gestão e Terceirização 80,8 89,9 11,3% 310,1 332,5 7,2%

Transporte de Passageiros 65,9 58,7 -10,9% 245,0 247,1 0,9%

Transporte de Cargas Gerais 36,9 51,6 39,9% 157,2 187,5 19,3%

Outros 6,6 10,2 55,8% 30,0 40,2 33,7%

Total 380,3 445,9 17,2% 1.466,5 1.708,6 16,5%

No 4T10, além dos 17,2% de crescimento da receita bruta no critério RMC, a companhia registrou R$ 81,9

milhões em novas operações, das quais 31,2% se referem a novos serviços com clientes preexistentes (cross selling) e 68,8% com novos clientes. No acumulado do ano, o incremento do RMC foi de 16,5% e as novas operações adicionaram R$ 169,3 milhões à receita bruta de Serviços.

A seguir, está apresentada a composição da receita bruta de Serviços nos períodos comparados. Destaca-se o

crescimento em Serviços Dedicados e Gestão e Terceirização, em linha com os objetivos da companhia de

ampliar seu faturamento em serviços logísticos com maior valor agregado.

O desempenho individual das linhas de negócio da companhia está apresentado a seguir:

Serviços Dedicados à Cadeia de Suprimentos

A receita bruta de Serviços Dedicados totalizou R$ 285,0 milhões no 4T10, crescimento de 29,6% em relação ao

4T09. Tal desempenho foi influenciado principalmente pelo aumento de 23,8% no conceito RMC, bem como pelo montante adicional de R$ 49,6 milhões com novas operações, com destaque para o agronegócio e distribuição

urbana. Destaca-se o crescimento anual de 32,9% do faturamento no setor automotivo, de 30,5% junto a

clientes do setor do agronegócio e de 53,6% em bens de consumo, contribuindo para a diversificação das receitas da companhia. Já o crescimento de 7,4% em relação ao 3T10 foi função principalmente do

reconhecimento de R$ 12,0 milhões de faturamentos provenientes de cláusulas de take or pay no período.

No acumulado do ano, a receita bruta de Serviços Dedicados totalizou R$ 1,002 bilhão, crescimento anual de

34,9%, em função principalmente do incremento de 24,4% no critério RMC, assim como da captura de receitas no total de R$ 100,7 milhões relacionadas aos novos contratos.

53,4%

2,1% 10,5%

13,4%

+3,9 p.p.

20,7%

2,1% 10,6%

16,4%

21,5%

49,5%

Serviços Dedicados

Cargas Gerais

Outros Gestão e Terceirização

Transporte de Passageiros

Por linha de negócio

Composição da Receita Bruta de Serviços

2009 2010

Por setor da economia

2010

22,2%

15,1%

13,7%13,3%

7,5%

7,1%

6,8%

4,8%

9,7%Papel e Celulose

Público

Automotivo

Transporte Municipal e Intermunicipal

Siderúrgico

Agricultura

Químico

Bens de Consumo

¹Outros

¹ Alimentício: 2,3% Bens de capital: 2,3%, Laboratorial e Farmacêutico: 1,1% Energia Elétrica: 0,8% e Outros: 3,2%

[Digite texto]

5

Gestão e Terceirização de Frotas/Equipamentos

No 4T10, a receita bruta de Gestão e Terceirização totalizou R$ 114,9 milhões, crescimento de 28,3% em relação

ao 4T09, em função da adição de R$ 25,0 milhões com as novas operações, derivadas principalmente do início da locação de equipamentos para clientes do setor sucroalcooleiro e de frotas para o setor elétrico. Destes novos

contratos, 93,0% foram provenientes de operações com novos clientes e 7,0% de clientes preexistentes. No critério RMC, esta linha de negócio apresentou crescimento de 11,3% entre os períodos.

Em 2010, a receita bruta de Gestão e Terceirização registrou R$ 388,3 milhões, crescimento de 20,3% na comparação anual, função principalmente de R$ 55,9 milhões em novos contratos, em sua maior parte

provenientes de alugueis de equipamentos para o setor sucroalcooleiro. Cumpre salientar que a receita bruta de Gestão e Terceirização teria sido ainda maior no período caso não tivesse ocorrido, no 3T10, a contabilização

como receita de Venda de Ativos, à luz da CPC06, do valor presente do fluxo de pagamentos de alguns contratos de locação de equipamentos, dado que os mesmos são oriundos desta linha de negócios.

Transporte de Passageiros

A linha de negócios Transporte de Passageiros é composta por duas divisões: Fretamentos e Linhas de Ônibus de

transporte coletivo. A receita bruta desta linha de negócios como um todo registrou R$ 61,5 milhões no 4T10,

redução de 7,8% se comparado ao 4T09. Tal redução foi primordialmente em função da descontinuação de 11 linhas relativas ao transporte intermunicipal na Área 4 da região metropolitana de São Paulo ocorrida no mês de

agosto, acarretando na menor quantidade de passageiros transportados entre os períodos. Esse efeito foi parcialmente compensado pelo crescimento de 26,1% na receita da divisão de Fretamentos.

No ano de 2010, a receita bruta desta linha de negócio totalizou R$ 251,1 milhões, crescimento de 2,2% na

comparação com o mesmo período do ano anterior, mesmo com a descontinuação das 11 linhas mencionada

acima, a qual foi compensada pelo aumento de 4,2% no preço médio da tarifa e pelo aumento de 7,5% em Fretamentos.

Cargas Gerais

No 4T10, a receita bruta proveniente de Transporte de Cargas Gerais totalizou R$ 56,1 milhões, crescimento de 47,7% na comparação com o 4T09, derivado do maior volume transportado, que passou de 514,4 mil toneladas

para 617,6 mil toneladas entre os períodos, em parte devido à inclusão de novas rotas. Também contribuiu para esse incremento o maior preço médio praticado no período, em função de reajustes em alguns contratos. Os

contratos já existentes apresentaram crescimento 39,9% na comparação anual e os novos contratos contribuíram

com o faturamento de R$ 4,5 milhões no trimestre.

No acumulado de 2010, a receita bruta desta linha de negócio totalizou R$ 196,3 milhões, crescimento de 23,6% na comparação com o período anterior, tanto pelo aumento de 14,0% no volume transportado, quanto pelo

maior preço médio praticado, sendo que o RMC cresceu 19,3% no período.

Receita Bruta de Venda de Ativos

Receita Bruta de Vendas de Ativos

(R$ milhões)4T09 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Revenda de Ativos utilizados na prestação de

serviços40,9 54,5 53,9 31,6% -1,2% 139,9 159,2 13,8%

Venda de Ativos com Gestão 2,6 29,5 51,2 1.875,6% 73,3% 9,0 80,7 793,3%

Aluguel de Máquinas e Equipamentos

(valor presente)- 141,8 - - n.d. - 141,8 -

Total 43,5 225,9 105,1 141,4% -53,5% 148,9 381,8 156,4% No 4T10, a receita bruta com a Venda de Ativos totalizou R$ 105,1 milhões, crescimento de 141,4% na

comparação anual, influenciada tanto pelo aumento de 23,8% na Revenda de Ativos, como também pela receita

de R$ 51,2 milhões de Vendas de Ativos com Gestão (venda de veículos novos, a prazo, para clientes que utilizam nossos serviços de gestão de frotas). Já a redução de 53,5% em relação ao 3T10, é função

[Digite texto]

6

principalmente do reconhecimento de contratos de Aluguel de Máquinas e Equipamentos naquele período, cujo fluxo de pagamentos foi contabilizado ao valor presente de R$ 141,8 milhões, em conformidade com a CPC 06.

No acumulado do ano, a receita bruta da Venda de Ativos totalizou R$ 381,8 milhões, um incremento de 156,4% ou R$ 232,9 milhões em relação a 2009, principalmente em função: (i) do incremento de R$ 19,3 milhões nas

revendas usuais de ativos utilizados na operação; (ii) do efeito de R$ 141,8 milhões proveniente dos alugueis de equipamentos registrados, como venda a prazo, de acordo com a CPC 06 no 3T10; e (iii) do aumento de R$ 71,7

milhões nas Vendas de Ativos com Gestão no período.

Para suportar o crescimento consistente de suas operações, a companhia está investindo na ampliação da

estrutura voltada à revenda de ativos. Durante 2010, foram lançadas 4 novas lojas, passando de 5 para 9 revendas ao final do ano, sendo uma de veículos leves, com o objetivo de maximizar o valor de alienação dos

bens utilizados na prestação de serviços. No início de 2011, a JSL abriu mais 2 lojas, perfazendo o total de 11 lojas em operação.

III. ANÁLISE DO RESULTADO

1. Receita Líquida

Receita Líquida (R$ milhões) 4T09 3T10 4T10Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Receita Bruta 464,4 717,2 632,8 36,3% -11,8% 1.650,7 2.259,7 36,9%

- Receita Bruta de Serviços 420,9 491,3 527,7 25,4% 7,4% 1.501,8 1.877,9 25,0%

- Receita Bruta de Venda de

Ativos43,5 225,9 105,1 141,4% -53,5% 148,9 381,8 156,4%

Deduções da Receita (59,7) (64,4) (65,0) 8,8% 0,9% (172,9) (231,2) 33,7%

Receita Líquida 404,7 652,8 567,9 40,3% -13,0% 1.477,8 2.028,5 37,3%

- Receita Líquida de Serviços 361,1 433,0 463,6 28,4% 7,1% 1.328,8 1.653,6 24,4%

- Receita Líquida de Venda de

Ativos43,5 219,8 104,3 139,5% -52,6% 148,9 374,8 151,7%

Deduções da Receita Bruta

As deduções da receita bruta, compostas por impostos sobre vendas, descontos concedidos e devoluções,

totalizaram R$ 65,0 milhões no 4T10, correspondendo a 10,3% da receita bruta, redução de 2,6 p.p. em relação ao mesmo período de 2009. Tal redução deveu-se primordialmente aos menores descontos concedidos em

relação ao montante reconhecido durante o 4T09.

No acumulado do ano, esta linha totalizou R$ 231,2 milhões. Em relação à receita bruta, as deduções registraram

10,2% no período, ligeiramente abaixo dos 10,5% apresentados em 2009, função principalmente da maior diluição proporcionada pelas operações de alugueis no 3T10, reconhecidas sob a ótica da CPC 06.

Receita Líquida

Em função dos motivos já apresentados, a receita líquida do 4T10 totalizou R$ 567,9 milhões, crescimento de 40,3% na comparação anual. No acumulado do ano, a receita líquida totalizou R$ 2.028,5 bilhões, superando em

37,3% o montante registrado em 2009.

2. Custos e Lucro Bruto No 4T10, os custos totais registraram R$ 478,4 milhões, crescimento de 39,8% em relação ao mesmo período do

ano anterior, representando 84,2% da receita líquida, uma melhora de 0,4 p.p. na mesma comparação. Em 2010, os custos totalizaram R$ 1,673 bilhão, aumento de 35,0% em relação a 2009, correspondendo a 82,5% da

receita líquida, melhora de 1,4 p.p. no mesmo período, beneficiada basicamente pela maior diluição proporcionada pelas maiores vendas de ativos no ano, principalmente função dos contratos de alugueis

registrados a valor presente durante o 3T10.

[Digite texto]

7

Custos (R$ milhões) 4T09¹ 3T10 4T10Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Custo de Serviços (292,4) (367,0) (374,0) 27,9% 1,9% (1.096,0) (1.379,8) 25,9%

- Com pessoal (99,4) (131,9) (134,5) 35,2% 2,0% (382,3) (492,3) 28,8%

- Com agregados / terceiros (64,5) (78,3) (74,6) 15,6% -4,8% (213,8) (295,6) 38,3%

- Combustíveis e lubrificantes (34,2) (37,6) (35,6) 3,9% -5,5% (141,3) (146,4) 3,7%

- Peças / pneus / manutenção (36,3) (47,8) (42,5) 17,2% -11,1% (138,1) (164,5) 19,1%

- Depreciação (15,2) (19,9) (28,0) 84,0% 40,7% (66,4) (84,2) 26,9%

- Outros (42,7) (51,5) (58,9) 38,0% 14,3% (154,2) (196,8) 27,6%

Custo de Venda de Ativos (49,8) (137,3) (104,4) 109,7% -24,0% (143,3) (293,6) 104,8%

Total (342,1) (504,3) (478,4) 39,8% -5,1% (1.239,3) (1.673,4) 35,0%

¹ Reclassificado

Custos (% da Receita Líquida) 4T09¹ 3T10 4T10Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Custo de Serviços (em % da Receita Líquida

de Serviços)81,0% 84,8% 80,7% -0,3 p.p. -4,1 p.p. 82,5% 83,4% +1,0 p.p.

- Com pessoal 27,5% 30,5% 29,0% +1,5 p.p. -1,4 p.p. 28,8% 29,8% +1,0 p.p.

- Com agregados / terceiros 17,9% 18,1% 16,1% -1,8 p.p. -2,0 p.p. 16,1% 17,9% +1,8 p.p.

- Combustíveis e lubrificantes 9,5% 8,7% 7,7% -1,8 p.p. -1,0 p.p. 10,6% 8,9% -1,8 p.p.

- Peças / pneus / manutenção 10,0% 11,0% 9,2% -0,9 p.p. -1,9 p.p. 10,4% 9,9% -0,4 p.p.

- Depreciação 4,2% 4,6% 6,0% +1,8 p.p. +1,4 p.p. 5,0% 5,1% 0,1 p.p.

- Outros 11,8% 11,9% 12,7% +0,9 p.p. +0,8 p.p. 11,6% 11,9% +0,3 p.p.

Custo de Venda de Ativos (em % da

Receita Líquida de Venda de Ativos)114,3% 62,5% 100,1% -14,2 p.p. +37,7 p.p. 96,2% 78,3% -17,9 p.p.

Total (em % da Receita Líquida Total) 84,5% 77,3% 84,2% -0,3 p.p. +7,0 p.p. 83,9% 82,5% -1,4 p.p.

¹ Reclassificado

Custo de Serviços

O custo de Serviços totalizou R$ 374,0 milhões no 4T10, correspondendo a 80,7% da receita líquida de Serviços, melhora de 0,3 p.p. em relação ao 4T09. No acumulado do ano, esse custo registrou R$ 1,380 bilhão,

representando 83,4% da receita líquida de Serviços, aumento de 1,1 p.p. sobre 2009, principalmente pelo maior volume de implantações de novas operações no período. Tais implantações levam em média 90 dias, acarretando

assim em custos pré-operacionais, surtindo uma redução temporária na rentabilidade, dado que o início da

geração de suas respectivas receitas só ocorre após esta fase.

Pessoal

O custo com pessoal totalizou R$ 134,5 milhões no 4T10, correspondendo a 29,0% da receita líquida de Serviços,

crescimento de 1,0 p.p. na comparação anual. Tal aumento reflete principalmente o quadro de colaboradores envolvidos nas operações, o qual foi 11,6% maior, em relação ao 4T09, fruto de implantações das novas

operações de Serviços Dedicados entre os períodos, as quais ainda não foram capturadas em sua totalidade na receita. Também contribui para este efeito R$ 1,7 milhão relativo a custos rescisórios de operações

descontinuadas no período, um impacto adicional de R$ 3,4 milhões em benefícios (como por exemplo, vale-refeição) e o provisionamento de R$ 1,6 milhão relacionado ao programa de participação nos resultados (PPR).

Na comparação com o 3T10, a melhora de 1,4 p.p. no 4T10 reflete principalmente a maior diluição deste custo

pela maior receita de Serviços do período, impactada principalmente por faturamentos provenientes de take or pay.

Em 2010, os custos com pessoal totalizaram R$ 492,3 milhões, crescimento de 28,8% em relação ao período

anterior, influenciado principalmente pelo aumento de 13,0% no quadro médio de colaboradores alocados nas

operações e pelos dissídios coletivos ocorridos ao longo do ano, os quais foram, em média, de 7,5%. Em termos da receita líquida de Serviços, esses custos representaram 29,8%, incremento de 1,0 p.p. em relação ao

registrado em 2009, refletindo basicamente o efeito da implantação das novas operações bem como o efeito de custos rescisórios, no montante de R$ 5,1 milhões, principalmente relativos à descontinuação das linhas de

ônibus intermunicipais no mês de agosto. Também contribuiu para o aumento, o provisionamento de R$ 1,6 milhão relativo a PPR, assim como um efeito marginal de R$ 10,9 milhões relativos a benefícios, conforme já

mencionado.

[Digite texto]

8

Terceiros e Agregados

O custo com agregados e terceiros registrou R$ 74,6 milhões no 4T10, correspondendo a 16,1% da receita

líquida de Serviços do período e representando redução de 1,8 p.p. na comparação com o mesmo período do ano passado, principalmente em função da menor proporção do custo de agregados e terceiros na receita de Serviços

Dedicados que utilizaram este modelo no período , fruto da captura de receitas dos novos contratos fechados ao longo de 2010, os quais, em sua maioria, utilizam em proporção menor esta natureza de serviço. Esse efeito foi

parcialmente compensado pelo aumento do uso de terceiros e agregados nas operações de Cargas Gerais no

mesmo período.

Em 2010, esta linha registrou R$ 295,6 milhões, aumento de 38,3% na comparação com 2009. No mesmo período, estes custos corresponderam a 17,9% da receita líquida de Serviços, aumento de 1,8 p.p. versus 2009,

refletindo o aumento da utilização de terceiros e agregados tanto em Cargas Gerais quanto em Serviços Dedicados.

Combustíveis e Lubrificantes

No 4T10, o custo de R$ 35,6 milhões com combustíveis e lubrificantes representou 7,7% da receita líquida de Serviços, redução de 1,8 p.p. em relação ao 4T09, principalmente devido à maior proporção de operações cujo

combustível é arcado pelos clientes (de 34,2% da receita de Serviços no 4T09 para 41,5% no 4T10), o que foi

parcialmente compensado pela menor proporção na utilização de agregados e terceiros no período, os quais arcam com os próprios custos.

No acumulado do ano, o custo com combustíveis e lubrificantes registrou R$ 146,4 milhões, correspondendo a

8,9% da receita líquida de Serviços, redução de 1,7 p.p. em relação a 2009, principalmente pelo maior uso de terceiros e agregados no período.

Peças, Pneus e Manutenção

O custo com peças, pneus e manutenção totalizou R$ 42,5 milhões no 4T10, correspondendo a 9,2% da receita líquida de Serviços, redução de 0,8 p.p. na comparação anual, principalmente pelo efeito da entrada de novos

contratos no período, os quais apresentam baixo custo de manutenção nesta etapa da operação. Quando

comparado ao 3T10, a redução de 1.8 p.p. deveu-se aos maiores gastos naquele período, em função das maiores atividades de manutenção no setor agrícola e no setor de papel e celulose.

No exercício de 2010, tais custos registraram R$ 164,5 milhões, representando 9,9% da receita líquida de

Serviços, redução de 0,5 p.p. em relação a 2009, refletindo basicamente o maior uso de terceiros e agregados.

Depreciação

No período, o custo com depreciação totalizou R$ 28,0 milhões, correspondendo a 6,0% da receita líquida de

Serviços, aumento de 1,8 p.p. em relação ao 4T09, em função principalmente de ajustes nas taxas aplicadas.

No acumulado de 2010, o custo com depreciação registrou R$ 84,2 milhões, correspondendo a 5,1% da receita

líquida de Serviços, praticamente em linha ao registrado em 2009.

Outros Custos

Os Outros Custos totalizaram R$ 58,9 milhões no 4T10, crescimento de 38,0% em relação ao 4T09, basicamente

acompanhando o crescimento da receita líquida da prestação de serviços, que foi de 28,4% no período. Em termos de receita líquida de Serviços, os outros custos representaram 12,7%, aumento de 0,2 p.p., praticamente

estável em relação ao 4T09.

No acumulado do ano, os Outros Custos foram 27,6% maiores na comparação anual, totalizando R$ 196,8 milhões. Estes custos representaram 11,9% da receita líquida de Serviços no período, redução de 0,4 p.p. se

comparado a 2009.

[Digite texto]

9

Custo da Venda de Ativos

O custo da venda de bens utilizados na prestação de serviços totalizou R$ 104,4 milhões no 4T10, aumento de

109,7% em relação ao registrado no 4T09. Esse movimento é derivado principalmente do maior volume de Vendas de Ativos com Gestão, o que impactou diretamente no aumento de R$ 44,2 milhões nos custos

associados a estas operações na comparação entre os períodos.

Em 2010, o custo da Venda de Ativos totalizou R$ 293,6 milhões, 104,8% maior na comparação com 2009,

primordialmente pelo reconhecimento de R$ 69,4 milhões no 3T10 de custos associados a operações de alugueis registrados sob a CPC 06, assim como pelo aumento de R$ 61,2 milhões de custos atrelados às vendas de ativos

com gestão, ambos seguindo a tendência das receitas destas mesmas naturezas, como é possível verificar na tabela a seguir.

Custo da Venda do Ativo 4T09¹ 3T10 4T10Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Revenda de Ativos utilizados na

prestação de serviços(47,3) (43,9) (57,7) 21,9% 31,5% (134,1) (153,4) 14,4%

Venda de Ativos com Gestão² (2,5) (24,0) (46,7) 1.790,2% 94,5% (9,2) (70,7) 667,0%

Aluguel de Máquinas e Equipamentos

(valor presente)- (69,4)

- n.d. n.d. - (69,4) n.d.

Total (49,8) (137,3) (104,4) 109,7% -24,0% (143,3) (293,6) 104,8% ¹ Reclassificado ² Custo Caixa

Lucro Bruto

Pelos motivos expostos nesta seção, o lucro bruto totalizou R$ 89,5 milhões no 4T10, crescimento de 43,0% em

relação ao 4T09, correspondendo a uma margem bruta de 15,8%, praticamente em linha com o período anterior. No ano de 2010, o lucro bruto totalizou R$ 355,1 milhões, crescimento de 48,9% na comparação anual e

representando margem bruta de 17,5%, 1,4 p.p. acima daquela apresentada em 2009.

3. Despesas Operacionais Antes do Resultado Financeiro

As despesas operacionais antes do resultado financeiro totalizaram R$ 27,6 milhões no 4T10, aumento de R$

22,7 milhões em relação ao 4T09, principalmente pela maior estrutura administrativa para suporte ao crescimento das unidades de negócio e pela redução apresentada na conta Outras Receitas Operacionais em

função de efeitos não recorrentes em ambos os períodos, conforme detalhado ao longo desta seção.

Essas despesas totalizaram R$ 113,9 milhões em 2010, crescimento de 53,2% em comparação a 2009, passando

de 5,0% da receita líquida total em 2009 para 5,6% em 2010. Despesas Operacionais Antes do

Resultado Financeiro (R$ milhões)4T09¹ 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Despesas administrativas e comerciais (27,0) (32,3) (33,6) 24,5% 3,9% (103,9) (119,4) 15,0%

Despesas tributárias (0,8) (0,4) (0,8) 0,9% 85,0% (1,8) (2,4) 29,4%

Outras receitas (despesas) operacionais 22,8 (3,4) 6,8 -70,4% -299,4% 31,4 7,9 -74,8%

Total (4,9) (36,1) (27,6) 460,1% -23,6% (74,3) (113,9) 53,2%

Total (em % da Receita líquida Total) 1,2% 5,5% 4,9% +3,6 p.p. -0,7 p.p. 5,0% 5,6% +0,6 p.p. ¹ Reclassificado

Despesas Administrativas e Comerciais

As despesas administrativas e comerciais totalizaram R$ 33,6 milhões no 4T10, 24,5% maior do que o

apresentado no 4T09. Em termos de receita líquida total, tais despesas corresponderam a 5,9%, redução de 0,8 p.p. na comparação com o 4T09, primordialmente em função da diluição proporcionada pela maior receita no

período. Em 2010, estas despesas foram de R$ 119,4 milhões, crescimento de 15,0% em relação ao ano anterior, proporcionando diluição de 1,2 p.p. no mesmo período, em termos de receita líquida total.

[Digite texto]

10

Despesas Administrativas

e Comerciais (R$ milhões)4T09¹ 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Salários e encargos sociais (7,9) (9,6) (11,3) 43,9% 17,7% (30,5) (38,7) 26,7%

Prestação de serviços (4,9) (5,0) (6,1) 24,5% 21,8% (15,6) (21,3) 36,6%

Comunicação, propaganda e publicidade (2,1) (2,8) (2,4) 14,2% -14,5% (6,1) (9,9) 61,5%

Aluguéis de imóveis e terceiros (0,8) (1,4) (1,7) 122,5% 18,6% (4,4) (5,9) 34,3%

Depreciação (0,7) (1,8) (0,5) -29,0% -71,5% (3,0) (4,7) 55,5%

Outros (10,6) (11,6) (11,5) 8,7% -0,9% (44,2) (38,9) -12,0%

Total (27,0) (32,3) (33,6) 24,5% 3,9% (103,9) (119,4) 15,0%

Total (em % da Receita líquida Total) 6,7% 5,0% 5,9% -0,8 p.p. -1,0 p.p. 7,0% 5,9% +1,1 p.p. ¹ Reclassificado

As despesas com salários e encargos sociais registraram R$ 11,3 milhões no 4T10, crescimento de 43,9% na comparação anual, motivada principalmente pela maior estrutura administrativa para suporte ao crescimento das

unidades de negócio, cujo quadro de pessoal variou 36,4% no período, bem como pelo dissídio coletivo concedido, de 7,5% em média, a partir do mês de maio de 2010. Também contribuiu para essa variação, o

aumento de R$ 0,7 milhão nas despesas de pessoal relacionadas à nova estrutura de lojas de seminovos. Em termos da receita líquida total, estas despesas ficaram em 2,0%, comparado a 1,9% no 4T09. Pelos mesmos

motivos, estas despesas cresceram 26,7% em 2010 na comparação com 2009, registrando R$ 38,7 milhões no

período, ou 1,9% da receita líquida total, melhora de 0,2 p.p., principalmente pelas maiores vendas de ativos no período. Esta diluição teria sido ainda maior, não fosse o aumento de R$ 1,2 milhão nas despesas com pessoal

relacionadas à rede de seminovos, a qual foi reestruturada e ampliada em 80% durante 2010.

As despesas com prestação de serviços foram de R$ 6,1 milhões no 4T10, aumento de 24,5% em relação ao

4T09, influenciado basicamente pela maior estrutura administrativa, a qual demandou maiores despesas relacionadas a informática e infraestrutura em geral. Estas despesas totalizaram R$ 21,3 milhões em 2010,

incremento de 36,6% em relação a 2009, porém estáveis em 1,1% da receita líquida total.

As despesas com comunicação, propaganda e publicidade totalizaram R$ 2,4 milhões no 4T10, aumento de

14,2% na comparação anual, influenciado pelos maiores desembolsos relacionados aos preparativos e execução do lançamento das novas lojas de revenda de veículos seminovos, conforme já mencionado, os quais

aumentaram R$ 0,2 milhão na mesma comparação. Em 2010, estas despesas foram de R$ 9,9 milhões, aumento de 61,5%, influenciado pela maior estrutura de revendas, as quais aumentaram R$ 1,7 milhão no período, bem

como pelos custos com publicação legal relacionados à condição de companhia aberta a partir da abertura de

capital da JSL em abril de 2010.

A linha de “Outros” totalizou R$ 11,5 milhões no 4T10, praticamente estável em relação ao 4T09 e representando 2,0% da receita líquida total, diluição de 0,6 p.p. na mesma comparação, principalmente em função da maior

receita registrada no período. Esta linha também foi influenciada por menores despesas com PDD, bem como menores despesas com viagens no período. Pelos mesmos motivos, esta linha apresentou redução de 12,0% em

2010, totalizando R$ 38,9 milhões no período ou 1,9% da receita líquida total, 1,1 p.p. menor em relação a 2009. Despesas (Receitas) Tributárias

No 4T10, foi registrada despesa tributária de R$ 0,8 milhão, apresentando uma variação de 0,9% comparada ao 4T09. No acumulado do ano, as despesas tributárias totalizaram R$ 2,4 milhões, aumento de 29,4% em relação

a 2009, principalmente pelo maior volume de taxas no período em função do crescimento dos negócios. Em termos de receita líquida total, tais despesas representaram 0,1% em 2010, permanecendo estáveis se

comparado a 2009.

Outras Receitas (Despesas) Operacionais

As outras receitas (despesas) operacionais representaram uma receita de R$ 6,8 milhões no 4T10, apresentando uma redução de R$ 16,0 milhões na comparação com o 4T09, quando houve o crédito de R$ 17,0 milhões

referente a ajustes de reclassificação contra a conta de custos.

[Digite texto]

11

No acumulado do ano, esta conta totalizou uma receita de R$ 7,9 milhões, R$ 23,5 milhões menor do que o registrado em 2009, em função do aumento de despesas no valor de R$ 15,3 milhões de ajustes referentes a

provisões para contingências em 2010 e pelo impacto positivo de R$ 15,2 milhões em 2009, decorrente da

reversão de parte dos juros e multas já contabilizadas de tributos migrados para o REFIS (Programa de Recuperação Fiscal), instituído pelo governo federal, o qual proporcionou o parcelamento desses débitos.

Resultado Financeiro

Resultado Financeiro

(R$ milhões)4T09 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Juros financeiros líquidos (18,6) (21,5) (27,6) 48,6% 28,9% (85,7) (95,6) 11,6%

Rendimentos sobre aplicações financeiras 7,5 10,9 9,4 26,3% -13,3% 15,7 31,7 101,9%

Juros sobre empréstimos e financiamentos (26,1) (32,3) (37,1) 42,2% 14,7% (101,4) (127,4) 25,6%

Outros itens financeiros 6,6 (2,3) (7,4) -213,1% 223,0% 10,7 (4,7) -143,8%

Total (12,0) (23,8) (35,1) 191,8% 47,7% (75,0) (100,3) 33,8%

Total (em % da Receita líquida Total) 3,0% 3,6% 6,2% +3,2 p.p. +2,5 p.p. 5,1% 4,9% -0,1 p.p.

O resultado financeiro líquido, correspondeu a uma despesa financeira líquida no valor de R$ 35,1 milhões no 4T10, crescimento de R$ 23,1 milhões em relação ao 4T09. Essa variação foi principalmente função do aumento

de 42,2% dos juros sobre empréstimos e financiamentos, acompanhando o crescimento de 50,1% do saldo da

dívida bruta entre os períodos. Também contribuiu para esse movimento, despesas de ajustes referentes ao valor residual do leasing no 4T10, enquanto foi reconhecido, no 4T09, reversão de R$ 6,0 milhões relativos a juros de

tributos, os quais preescreveram.

Pelos motivos já mencionados, em 2010, o resultado financeiro líquido correspondeu a uma despesa financeira líquida de R$ 100,3 milhões, aumento de 33,8% em relação a 2009.

Se levarmos em consideração os juros líquidos (juros sobre empréstimos e financiamentos “menos” rendimentos sobre aplicações financeiras) dos períodos em relação aos saldos médios da dívida líquida dos períodos, teríamos

um custo médio da dívida líquida equivalente a uma taxa de juros de, aproximadamente, 11% ao ano, tanto no 4T10, quanto no ano de 2010.

4. Lucro Líquido Lucro Líquido

(R$ milhões)4T09¹ 3T10 4T10

Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Lucro antes dos impostos 45,6 88,5 26,8 -41,3% -69,8% 89,2 140,9 58,0%

Provisão para IR e Contribuição Social (11,8) (1,6) (6,4) -45,4% 312,2% (54,0) (28,1) -48,1%

Créditos Tributários Diferidos (6,5) (28,5) 5,3 -181,6% -118,6% 26,1 (19,8) -176,0%

Participação de Minoritários 0,0 (0,0) (0,0) -1261,1% 29,0% (0,0) (0,0) 172,0%

Lucro Líquido 27,3 58,4 25,6 -6,0% -56,1% 61,2 93,0 52,0%

Margem líquida 6,7% 9,0% 4,5% -2,2 p.p. -4,4 p.p. 4,1% 4,6% +0,4 p.p. ¹ Reclassificado

O lucro líquido totalizou R$ 25,6 milhões no 4T10, redução de 6,0% em relação ao mesmo período do ano

anterior e correspondendo a uma margem líquida de 4,5%. No acumulado de 2010, o lucro líquido apresentou crescimento de 52,0% em relação a 2009, totalizando R$ 93,0 milhões. A margem líquida no período foi de

4,6%, crescimento de 0,4 p.p. na mesma comparação.

[Digite texto]

12

5. EBITDA-A

EBITDA-A (R$ milhões) 4T09¹ 3T10 4T10Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009 2010

Var.

2010x2009

Lucro Líquido 27,3 58,4 25,6 -6,0% -56,1% 61,2 93,0 52,0%

(-) Resultado financeiro (12,0) (23,8) (35,1) 191,8% 47,7% (75,0) (100,3) 33,8%

(-) Provisão para IR e CS (18,3) (30,1) (1,1) -93,9% -96,3% (28,0) (47,9) 71,1%

(-) Depreciação e amortização (15,9) (21,7) (28,5) 78,8% 31,3% (87,6) (90,0) 2,8%

EBITDA 73,6 134,0 90,3 22,8% -32,6% 233,5 330,1 41,4%

Margem EBITDA 18,2% 20,5% 15,9% -2,3 p.p. -4,6 p.p. 15,8% 16,3% +0,5 p.p.

(-) Custo da venda de ativos² (49,8) (137,3) (104,4) 109,7% -24,0% (143,3) (293,6) 104,8%

EBITDA-A 120,9 247,3 148,0 22,5% -40,1% 367,6 553,0 50,4%

Margem EBITDA-A 29,9% 37,9% 26,1% -3,8 p.p. -11,8 p.p. 24,9% 27,3% +2,4 p.p. ¹ Reclassificado

² Custo não caixa

A receita da JSL é o resultado de um somatório de contratos. Cada um desses contratos representa um ciclo que se inicia com a compra financiada dos ativos a serem utilizados na operação. Uma vez implantados os recursos

necessários para execução da operação (pessoal, estrutura física, dentre outros) e os ativos equipados, inicia-se

a prestação de serviços, a qual gerará fluxo de caixa ao longo de todo o prazo contratual, que pode variar de 2 a 10 anos, dependendo do contrato. A última etapa deste ciclo é a revenda do ativo ao término do contrato, cujo

valor residual estimado é levado em conta na precificação e, portanto, compõe o retorno esperado da operação.

Dessa forma, com o objetivo de melhor refletir o ciclo de negócio da companhia, a JSL adiciona ao EBITDA o

custo contábil residual da venda de ativos imobilizado, uma vez que tal custo é uma mera representação contábil da baixa do ativo no momento de sua alienação e, portanto, não representa desembolso operacional de caixa,

capturando assim, o efeito da última etapa da vida do contrato – o que definimos como EBITDA-A ou EBITDA Adicionado.

O EBITDA-A registrou R$ 148,0 milhões no 4T10 e R$ 553,0 milhões em 2010, crescimentos respectivos de

22,5% e de 50,4% em relação aos mesmos períodos de 2009. Contribuiu para esse desempenho a maior receita

com a venda de ativos e a diluição das despesas proporcionada pela maior receita entre os períodos, o que compensou os maiores custos da prestação de serviços, principalmente em função do aumento do custo com

pessoal e agregados e terceiros, conforme já mencionado. A redução apresentada em relação ao 3T10 deve-se basicamente ao reconhecimento, naquele período, das operações de aluguel de equipamentos sob a CPC06. A

margem EBITDA-A foi de 26,1% no 4T10 e de 27,3% no acumulado do ano.

O EBITDA tradicional, por sua vez, registrou R$ 90,3 milhões no 4T10, crescimento de 22,8%, representando

uma margem EBITDA de 15,9%. No ano, o EBITDA totalizou R$ 330,1 milhões, crescimento de 41,4% sobre 2009. A margem EBITDA em 2010 foi de 16,3%, avanço de 0,5 p.p. na comparação anual, mesmo com o efeito

da implantação dos novos contratos, conforme já mencionado anteriormente.

IV. INVESTIMENTOS

Investimentos 2010

No 4T10, foi investido o valor bruto de R$ 137,0 milhões, sendo que a maior parte dos recursos foi direcionada

para a expansão das operações da companhia, primordialmente em Serviços Dedicados e Gestão e Terceirização, seguindo a expectativa de maior crescimento dessas linhas de negócios nas receitas futuras da companhia.

Em 2010, os investimentos totalizaram o montante bruto de R$ 799,8 milhões, aumento de 212,9% em relação a

2009, direcionados principalmente para a aquisição de veículos leves e caminhões para as linhas de negócio de

maior valor agregado.

Vale ressaltar que a aquisição dos ativos operacionais utilizados pela JSL na prestação de serviços é, em sua maior parte, financiada por linhas específicas vinculadas (como Finame para veículos pesados, máquinas e

equipamentos nacionais e leasing financeiro para veículos leves e equipamentos importados), sendo que nestes

casos, tais aquisições não representam impacto no caixa, como podemos verificar na seção Fluxo de Caixa neste documento.

[Digite texto]

13

170260

320250

200

2011Anterior

2011Atual

710

490

Renovação Expansão - contratos já negociados

Expansão - contratos a negociar

O Centro Logístico Intermodal, localizado em Itaquaquecetuba, já recebeu investimentos acumulados desde o

início da obra até o final do 4T10 no total de R$ 39,2 milhões, sendo R$ 17,6 milhões em 2010. A expectativa é

que a primeira fase desse investimento seja concluída no 1S11.

Capex - (R$ milhões)

Por Categoria 4T10 % do Total 2010 % do Total

Caminhões 46,0 33,6% 356,9 44,6%

Máquinas e Equipamentos 19,1 14,0% 134,5 16,8%

Veículos Leves 42,4 30,9% 237,5 29,7%

Ônibus 23,8 17,4% 40,5 5,1%

Outros 5,6 4,1% 30,4 3,8%

Total 137,0 100,0% 799,8 100,0%

Por Linha de Negócio 4T10 % do Total 2010 % do Total

Serviços Dedicados 57,5 42,0% 310,2 38,8%

Gestão e Terceirização 69,2 50,5% 454,6 56,8%

Outros 10,3 7,5% 34,9 4,4%

Total 137,0 100,0% 799,8 100,0%

Por Natureza 4T10 % do Total 2010 % do Total

Renovação 50,8 37,1% 153,9 19,2%

Novos Negócios 86,2 62,9% 645,8 80,8%

Total 137,0 100% 799,8 100,0%

Ao final de 2010, o ativo imobilizado da JSL totalizou R$ 1,591 bilhão. Desse total, a estimativa é que cerca de R$ 152,3 milhões não estavam gerando faturamento, dos quais aproximadamente R$ 141,3 milhões estavam em

preparação para entrada nas operações e cerca de R$ 11,1 milhões estavam sendo retirados das operações para serem destinados à revenda. Adicionalmente, no mesmo período, R$ 31,2 milhões em ativos estavam nas lojas

para revenda, como é possível verificar na conta Bens Disponibilizados para Venda (Renovação de Frota) no Ativo

Circulante.

Estimativas 2011

Para o ano de 2011, a expectativa atual é de que os investimentos totalizem o montante bruto de R$ 710 milhões, direcionados em sua grande parte para a expansão das operações da companhia. Cumpre salientar que

esta estimativa inclui R$ 200 milhões relativos a novos contratos, ainda não negociados, mas que a empresa

considera possível adicionar durante o ano, como podemos verificar na parte tracejada a seguir.

Capex - Estimativas (R$ milhões)

44,9%

[Digite texto]

14

996

1.068

560

Financiamentos Ativos Operacionais

OutrosEmpréstimos

4881.556

197Exposição CDI

Total da dívida bruta Caixa e aplicações Dívida líquida

871

TJLP/PRÉ

Alinhada à previsão acima, a venda de ativos atualmente estimada para 2011 é de cerca de R$ 230 milhões.

V. ESTRUTURA DE CAPITAL

No fechamento de 2010, o endividamento líquido da companhia totalizou R$ 1,068 bilhão, sendo que a porção vinculada à aquisição de ativos representou 93,2% desse total. Em 31/12/2010, apenas o montante de R$ 196,8

milhões, ou 18,4% da dívida líquida total, eram atrelados ao CDI.

Endividamento (R$ milhões) 30/12/2009 31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010 31/12/2010

Caixa e aplicações financeiras¹ (137,9) (179,7) (385,3) (406,0) (488,2)

Dívida bruta - Curto prazo 394,3 429,9 366,1 427,4 372,7

Dívida bruta - Longo prazo 642,5 763,6 838,5 998,5 1.183,1

Dívida bruta total 1.036,8 1.193,4 1.204,6 1.425,9 1.555,8

Divida líquida 898,9 1.013,7 819,3 1.020,0 1.067,6

Em 2010, a dívida líquida aumentou R$ 168,7 milhões, passando de R$ 898,9 milhões ao final de 2009 para R$

1,068 bilhão ao final do período, devido principalmente ao aumento de R$ 799,8 milhões em investimentos que,

em sua maioria, são financiados por linhas específicas como Finame e leasing, não impactando assim o caixa. Também contribuiu para o aumento da dívida líquida, o pagamento de R$ 105,4 milhões em dividendos relativos

à reserva de lucros relativos a exercícios anteriores a 2010. Este movimento foi parcialmente compensado pela entrada de recursos provenientes da abertura de capital no montante líquido de R$ 461,6 milhões e pela geração

de caixa do período.

A posição do caixa e de aplicações financeiras registrou R$ 488,2 milhões, crescimento de 20,3% em relação ao

encerramento do 3T10 e 254,0% em relação ao final de 2009, correspondendo a 1,3 vezes o saldo de endividamento vincendo no curto prazo (vencimento em até 12 meses).

A seguir, está apresentado o cronograma de amortização da dívida bruta e o perfil do endividamento:

Evolução da Proporção da Dívida Bruta de Curto Prazo x Longo

Composição do Endividamento Líquido (R$ milhões – 31/12/2010)

¹Considera o montante de aplicações financeiras classificadas como ativo não circulante (Títulos e Valores Mobiliários),o qual é vinculado à amortização de uma proporção do saldo não quitado de debêntures

62,0% 64,0% 69,4% 70,0% 76,0%

38,0% 36,0% 30,4% 30,0% 24,0%

Longo prazo Curto prazo

31/12/09 31/03/10 30/06/10 30/09/10 31/12/10

[Digite texto]

15

488,2

302,9 251,2

182,4 113,4

74,5 37,9

69,8

75,0

61,7 137,2

108,9 102,9

Caixa 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 em diante

Financiamentos operacionais (aquisição de ativos) Outros empréstimos

372,7

326,3

244,1 250,5

183,4

140,8

38,0

Curto prazo Longo prazo

A companhia pretende continuar aprimorando seu perfil de endividamento, através da captação de recursos por meio de operações no mercado financeiro que resultem no alongamento do cronograma de amortizações. Neste

sentido, a JSL emitiu, em dezembro de 2010, R$ 250,0 milhões em debêntures, com amortizações no 4°, 5° e 6° anos, levando o prazo médio do endividamento não vinculado à aquisição de ativos de 2,0 para 4,0 anos.

2,7x 2,8x3,1x

3,6x 3,5x

4,3x 4,1x4,4x

6,1x5,8x

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

EBITDA/Despesa com juros líquidos EBITDA-A/Despesa com juros líquidos

A Companhia possui títulos de dívida emitidos, os quais contém limitação à sua alavancagem, com base no índice “Dívida Líquida sobre o EBITDA-A”, sendo que tal limite deste indicador é de 3,0 vezes. Como é possível verificar

na tabela a seguir, este índice fechou o período em 1,9 vezes, patamar que permite a companhia continuar crescendo com níveis prudentes de alavancagem.

Saldos - fim de período 31/12/2009 31/03/2010 30/06/2010 30/09/2010 31/12/2010

Imobilizado¹/ Dívida líquida 1,3x 1,3x 1,8x 1,7x 1,7x

Dívida líquida / EBITDA² 3,8x 4,0x 3,0x 3,3x 3,2x

Dívida líquida / EBITDA-A² 2,4x 2,7x 2,2x 1,9x 1,9x

Caixa / dívida bruta de curto prazo 0,3x 0,4x 1,1x 0,9x 1,3x

¹Imobilizado + Recebível “ venda a prazo” (Venda de Ativos com Gestão / CPC 06) + Seminovos

² Período acumulado dos últimos 12 meses

Cronograma do Endividamento (R$ milhões)

Indicadores de Alavancagem (fim do período)

Índice de cobertura de juros líquidos (últimos 12 meses)

Dívida Líquida e Ativos Operacionais (R$ milhões)

899 1.014

819

1.020 1.0611.194

1.278

1.476

1.742 1.843

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Dívida Líquida

Imobilizado + Recebível “venda a prazo” (Venda de Ativos com Gestão / CPC 06) + Seminovos

[Digite texto]

16

Em dezembro, a Fitch Ratings atribuiu à JSL rating corporativo de longo prazo em escala nacional „A(bra)‟ e um rating em escala internacional „BB-‟, tanto em moeda local como em moeda estrangeira, ambos com

perspectiva Estável. Adicionalmente, para a emissão de debêntures sem garantia de R$ 250 milhões e com

vencimento final em 2016, a Fitch atribuiu o rating „A-(bra)‟.

VI. FLUXO DE CAIXA No 4T10, a JSL apresentou geração operacional de caixa de R$ 73,6 milhões, crescimento de 25,4% em relação

ao mesmo período do ano anterior, beneficiada principalmente pelas maiores receitas de Serviços e de Venda de Ativos no período, que compensou o aumento do capital de giro, conforme explicações a seguir. No acumulado

do ano, a geração operacional de caixa após os efeitos do pagamento de juros e de capital de giro totalizou R$ 275,4 milhões, crescimento de 29,5% na comparação anual.

Fluxo de Caixa Sintético¹

(R$ milhões)4T09² 4T10

Var.

4T10x4T092009 2010

Var.

2010x200

9

Lucro Líquido 27,3 25,6 -6,0% 62,9 93,0 47,8%

(+) Depreciação e Amortização 16,6 27,9 67,8% 69,4 88,9 28,1%

(+) Custo da Venda de Ativos³ 47,3 33,6 -28,9% 134,1 222,8 66,2%

(+) Outros ajustes não caixa (3,6) (11,0) 204,7% 13,9 45,9 229,6%

(+) Contas a receber, Estoque e Fornecedores 13,7 (16,2) -217,8% (17,7) (245,5) 1.285,0%

(+) Outros Ativos e Passivos (49,2) 13,7 -127,8% (49,9) 70,2 -240,6%

Geração Operacional de Caixa 52,1 73,6 41,1% 212,7 275,4 29,5%

(+) Aumento do Imobilizado (0,2) (5,9) 2.384,0% (29,0) (42,0) 44,6%

(+) Outros Investimentos 3,1 1,3 -58,1% (2,1) (1,8) -14,6%

Caixa Líquido das Atividades de Investimentos 55,0 69,0 25,4% 181,6 231,6 27,6%

(+) Aumento (Redução) de Capital - (0,9) n.a - 453,9 n.a

(+) Dividendos + JCP (2,1) - -100,0% (4,9) (105,4) 2.044,7%

(+) Empréstimos e Financiamentos (53,1) 14,2 -126,7% (118,9) (229,8) 93,2%

Aumento (Redução) do Caixa (0,1) 82,3 n.a. 57,8 350,3 506,4% ¹ Considera como caixa o montante de aplicações financeiras classificadas como ativo não circulante (Títulos e Valores Mobiliários), o qual é vinculado à amortização de uma proporção do saldo não quitado de debêntures.

² Reclassificado ³ Custo não caixa

No 4T10, o aumento de R$ 16,2 milhões na linha de “Contas a Receber, Estoques e Fornecedores” foi

influenciado principalmente pelo impacto nos recebíveis proveniente das vendas de ativos a prazo, que cresceram R$ 63,5 milhões no período em contrapartida à melhora de R$ 30,0 milhões nos estoques também relacionados a

vendas de ativos a prazo. Neste mesmo período, a conta de Fornecedores apresentou melhora de R$ 11,5 milhões. No ano, a variação desta linha foi de R$ 245,5 milhões, impactada principalmente pelos recebíveis

vinculados principalmente aos alugueis de equipamentos registrados em conformidade com a CPC06, cujo saldo

fechou o período em R$ 132,4 milhões e também à venda de ativos a prazo, que apresentou aumento de R$ 52,8 milhões no período.

Conforme entendimento da companhia em conjunto com seus auditores independentes, as variações de caixa

apresentadas na linha de aumento do imobilizado da demonstração do fluxo de caixa contemplam apenas os

valores efetivamente desembolsados pela companhia. Dessa forma, as aquisições de ativo imobilizado que representaram efetivo desembolso de caixa totalizaram R$ 5,9 milhões no 4T10. A porção das aquisições que

foram efetivadas por meio da contratação de financiamentos vinculados à compra de ativos (como Finame e leasing, por exemplo), totalizaram R$ 131,1 milhões no período. Cumpre salientar que tais aquisições de ativos

realizadas com financiamentos vinculados não apresentam reflexo na demonstração do fluxo de caixa quando da

sua contratação. Entretanto, à medida que tais financiamentos são amortizados, os respectivos desembolsos de caixa se refletem na linha de Empréstimos e Financiamentos.

A seguir, está apresentada uma demonstração dos investimentos realizados no 4T10 e em 2010, provenientes

tanto de efetivos desembolsos de caixa quanto de financiamentos operacionais.

[Digite texto]

17

¹ Referente à porção dos investimentos efetivamente desembolsados pela companhia, conforme a Demonstração do Fluxo de Caixa

Em 2010, a Companhia realizou sua Oferta Pública Inicial, a qual foi 100% primária, o que provocou o aumento

de R$ 453,9 milhões na linha Aumento (Redução) de Capital. No mesmo período, a companhia distribuiu R$

105,4 milhões em dividendos relativos a reservas de lucros de exercícios anteriores.

Como resultado dos efeitos destacados acima, o incremento da posição em caixa totalizou R$ 82,3 milhões no 4T10, refletindo-se no aumento da posição de caixa e aplicações financeiras, que passou de R$ 406,0 milhões ao

final do 3T10 para R$ 488,2 milhões em 31/12/2010. Já no acumulado do ano, tal incremento foi de R$ 350,3

milhões, crescimento de 506,4% sobre 2009.

VII. MERCADO DE CAPITAIS Performance das ações

Ao final de dezembro de 2010, as ações ordinárias da JSL apresentavam valorização acumulada de 39,4%, desde

o início de sua negociação no Novo Mercado da BM&FBOVESPA em 22/04/2010, substancialmente acima da

variação negativa de 0,1% do Ibovespa no mesmo período. A companhia encerrou o mês de dezembro com suas

ações cotadas a R$ 11,15, indicando valor de mercado de R$ 2,218 bilhões e um free float de 28,2%1.

Cotações (R$) Desde o IPO² 4T10

Fechamento 11,15 11,15

Mínima 7,40 8,35

Máxima 11,44 11,44

Var. JSLG3 39,4% 35,8%

Var. Ibovespa -0,1% -0,2%

² Até 30 de dezembro de 2010

1 Conforme Instrução CVM 10/80

Impacto no f luxo de caixa

Aquisição de Imobilizado

(R$ milhões)4T10 2010

Capex Total 137,0 799,8

Caixa (porção paga com recursos próprios)¹ 5,9 42,0

Porção financiada 131,1 757,8

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JSLG3 Ibovespa

A JSL está listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA e suas ações fazem parte do Índice de Ações com

Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e do Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG).

Recompra de ações

A companhia autorizou programa de recompra de até 2.000.000 de ações ordinárias, com o objetivo principal de

lastrear o plano de opções de compra de ações. Na data deste relatório, o saldo de ações em tesouraria era de 1.763.700 ações, adquiridas no âmbito do programa.

Dividendos

O Estatuto Social da JSL determina que, pelo menos 25% do lucro líquido contábil da companhia deve ser distribuído como dividendo anual obrigatório. Dado que a empresa encontra-se em pleno crescimento e assim

investe na expansão de seus negócios, será proposto à Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em

29/04/2011, a distribuição do limite mínimo obrigatório de R$ 22,1 milhões na forma de dividendos, relativos aos resultados de 2010.

Sobre a Companhia:

A JSL (BM&FBOVESPA: JSLG3) é a empresa com o mais amplo portfólio de serviços logísticos do Brasil e líder em seu segmento em termos de receita líquida. Com mais de 50 anos de experiência neste setor, a Companhia atua em todo o território brasileiro e opera em toda a cadeia do processo produtivo, desde o transporte de carga até a completa terceirização das cadeias logísticas.

VIII. GLOSSÁRIO AVP – Ajuste a valor presente. Aplicado a ativos e passivos monetários de forma a refletir seu valor presente, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos

respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações similares. Subsequentemente, tais efeitos são realocados nas linhas de receita e despesa financeira na demonstração de resultados, pelo prazo

de fruição dos juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.

Cargas Gerais ou Transporte de Cargas Gerais – Serviços de escoamento de produtos no sistema “ponto A”

para “ponto B”, através de veículos Carga Completa (Full Truck Load).

Ibov: -0,1%

JSLG3: +39,4% Comparativo de Desempenho JSLG3 x Ibovespa

(De 22/04/2010 a 30/12/2010)

Algumas das afirmações aqui contidas se baseiam nas hipóteses e perspectivas atuais da administração da Companhia que poderiam ocasionar variações materiais entre os resultados, performance e eventos futuros. Os resultados reais, desempenho e eventos podem diferir significativamente daqueles expressos ou implicados por essas afirmações, como um resultado de diversos fatores, tais como condições gerais e econômicas no Brasil e outros países; níveis de taxa de juros, inflação e de câmbio; mudanças em leis e regulamentos; e fatores competitivos gerais (em bases global, regional ou nacional).

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Cláusulas de Take or Pay – Cláusulas contratuais que preveem valores mínimos de pagamento pelo serviço prestado durante um período pré-determinado.

CPC 06 – Orientação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis que regula as operações de arrendamento mercantil. Tal pronunciamento determina a classificação de arrendamentos mercantis baseada na extensão em

que os riscos e benefícios inerentes a propriedade do ativo arrendado permaneçam no arrendador ou no arrendatário. Segundo a CPC 06, um arrendamento mercantil é classificado como financeiro se ele transferir

substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Dadas as condições da transação, alguns

contratos de locação de ativos que a JSL detém junto a clientes foram contabilizados à luz do referido pronunciamento. Dessa forma, o fluxo de pagamentos destes contratos foi reconhecido a valor presente na

receita bruta de Venda de Ativos no 3T10.

EBITDA - De acordo com o Ofício Circular CVM n.º 1/2005, são os lucros antes das receitas (despesas) financeiras líquidas do imposto de renda e contribuição social, da participação de minoritários, depreciação e

amortização. O EBITDA não é uma medida de acordo com as Práticas contábeis adotadas no Brasil, não

representa o fluxo de caixa para os exercícios apresentados e não deve ser considerado como substituto para o lucro líquido ou como substituto do fluxo de caixa como indicador de liquidez da Companhia. O EBITDA não

possui significado padronizado e a nossa definição de EBITDA pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas.

EBITDA-A ou EBITDA Adicionado - corresponde ao EBITDA acrescido do custo contábil residual da venda de ativos imobilizados, o qual não representa desembolso operacional de caixa, uma vez que se trata da mera

representação contábil da baixa dos ativos no momento de sua alienação. Dessa forma, a Administração da Companhia acredita que o EBITDA-A é a medida prática mais adequada do que o EBITDA tradicional como

aproximação da geração de caixa, de modo a aferir a capacidade da companhia de cumprir com suas obrigações financeiras.

Gestão e Terceirização ou Gestão e Terceirização de Frotas/ Equipamentos – Serviços de gestão e terceirização prestados pela JSL por meio de frotas compostas por veículos leves e pesadas, incluindo atividades

de dimensionamento e serviços agregados à frota, máquinas e equipamentos.

IOF – Imposto sobre operações financeiras. Imposto que incide sobre operações de crédito, de câmbio e seguro

e operações relativas a títulos e valores mobiliários.

PIB – Produto Interno Bruto. Refere-se ao valor do conjunto de todos os bens e serviços produzidos dentro do território econômico de um país em um determinado período.

Reclassificado – Ajustes no exercício de 2009, através da reclassificação entre algumas contas de despesas e custos da demonstração de resultado, seguindo os mesmos critérios aplicados no exercício de 2010, de forma a

proporcionar uma maior comparabilidade entre os períodos apresentados.

REFIS – Programa de Recuperação Fiscal. Instituído pelo governo federal, promoveu o parcelamento de débitos com a União, com redução de juros, multas e encargos sociais.

RMC ou Receita com os Mesmos Contratos – compreende as receitas provenientes dos contratos existentes em ambos os períodos de comparação.

Serviços Dedicados ou Serviços Dedicados à Cadeia de Suprimentos – Serviços oferecidos de forma integrada

e customizada para cada cliente, que incluem a gestão do fluxo de insumos/matérias-primas e informações da

fonte produtora até a entrada da fábrica (operações Inbound), o fluxo de saída do produto acabado da fábrica até a ponta de consumo (operações Outbound) e, a movimentação de produtos e gestão de estoques internos,

Logística Reversa e Armazenagem.

Transporte de Passageiros – Serviços de fretamento para empresas, transporte público municipal e intermunicipal de passageiros.

Venda de Ativos com Gestão – Venda de veículos vinculada aos contratos de prestação de serviço de gestão de frotas.

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20

IV. ANEXOS

I. Demonstração de Resultado do Exercício

4T09¹ 3T10 4T10Var.

4T10x4T09

Var.

4T10x3T102009¹ 2010

Var.

2010x2009

Receita Bruta 464,4 717,2 632,8 36,3% -11,8% 1.650,7 2.259,7 36,9%

420,9 491,3 527,7 25,4% 7,4% 1.501,8 1.877,9 25,0%

43,5 225,9 105,1 141,4% -53,5% 148,9 381,8 156,4%

(59,7) (64,4) (65,0) 8,8% 0,9% (172,9) (231,2) 33,7%

404,7 652,8 567,9 40,3% -13,0% 1.477,8 2.028,5 37,3%

361,1 433,0 463,6 28,4% 7,1% 1.328,8 1.653,6 24,4%

43,5 219,8 104,3 139,5% -52,6% 148,9 374,8 151,7%

(342,1) (504,3) (478,4) 39,8% -5,1% (1.239,3) (1.673,4) 35,0%

(292,4) (367,0) (374,0) 27,9% 1,9% (1.096,0) (1.379,8) 25,9%

(49,8) (137,3) (104,4) 109,7% -24,0% (143,3) (293,6) 104,8%

62,5 148,4 89,5 43,0% -39,7% 238,5 355,1 48,9%

(4,9) (36,1) (27,6) 459,9% -23,6% (74,3) (113,9) 53,2%

(27,0) (32,3) (33,6) 24,5% 3,9% (103,9) (119,4) 15,0%

(0,8) (0,4) (0,8) 0,9% 85,0% (1,8) (2,4) 29,4%

22,8 (3,4) 6,8 -70,4% -299,4% 31,4 7,9 -74,8%

(12,0) (23,8) (35,1) 191,8% 47,7% (75,0) (100,3) 33,8%

7,5 10,9 9,4 26,3% -13,3% 15,7 31,7 101,9%

(26,1) (32,3) (37,1) 42,2% 14,7% (101,4) (127,4) 25,6%

6,6 (2,3) (7,4) -213,1% 223,0% 10,7 (4,7) -143,8%

45,6 88,5 26,8 -41,3% -69,8% 89,2 140,9 58,0%

(18,3) (30,1) (1,1) -93,8% -96,3% (28,0) (47,9) 71,1%

27,3 58,4 25,6 -6,0% -56,1% 61,2 93,0 52,0%

Rendimentos sobre aplicações financeiras

Juros sobre empréstimos e financiamentos

Outros itens financeiros

(=) Lucro antes dos impostos

Impostos e contribuições sobre o lucro

(=) Lucro Líquido

Despesas Administrativas e Comerciais

Despesas Tributárias

Outras Receitas (Despesas) Operacionais

(+-) Resultado Financeiro

Receita Líquida de Venda de Ativos

(-) Custos Totais

Custo de Serviços

Custo de Venda de Ativos

(=) Lucro Bruto

(-) Despesas Operacionais Antes

do Resultado Financeiro

Demonstração de resultado do período

(em R$ milhões)

Receita Bruta de Serviços

Receita de Venda de Ativos

(-) Deduções da Receita

(=) Receita Líquida

Receita Líquida de Serviços

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II. Balanço Patrimonial

Ativo 31/12/09 30/09/10 31/12/10 Passivo 31/12/09 30/09/10 30/12/10

Em R$ milhões

Ativo circulante Passivo circulante

Caixas e equivalentes de caixa 110,9 138,0 476,2 Empréstimos e financiamentos 246,2 416,1 223,6

Contas a receber 231,1 250,4 344,5 Debêntures 45,0 - 20,5

Almoxarifado 12,7 11,8 12,5 Arrendamento financeiro a pagar 103,2 103,7 128,6

Impostos a recuperar 45,7 42,4 49,9 Fornecedores 50,7 40,7 54,5

Outros créditos 54,5 36,9 25,3 Obrigações trabalhistas 50,3 91,6 71,0

Despesas antecipadas 10,2 16,5 6,8 Obrigações tributárias 26,4 17,5 33,9

Total do Ativo Circulante 465,2 496,0 915,2 Contas a pagar e adiantamentos 115,6 77,9 95,3

Partes relacionadas 0,8 0,9 0,8

Bens disponibilizados para venda

(renovação de frota) / Ativos de

operações descontinuadas 23,7 34,0 31,2

Imposto de renda e contribuição social a

pagar1,9 - 12,7

Total do passivo circulante 640,1 748,3 640,9

Ativo não circulante Passivos de operações descontinuadas - - -

Realizável a longo prazo Passivo não circulante

Títulos e valores mobiliários 27,0 - 12,0 Empréstimos e financiamentos 565,4 455,3 735,8

Contas a receber 9,8 20,5 145,7 Debêntures 33,7 - 345,8

Impostos a recuperar 9,9 9,8 26,8 Arrendamento financeiro a pagar 43,3 47,7 101,4

Depósitos judiciais 10,8 8,6 18,8 Obrigações tributárias 47,0 46,5 44,2

Imposto de renda e contribuição social

diferidos 45,6 50,2 51,7 Provisões para perdas em investimentos

- - -

Partes relacionadas59,3 42,9 0,0

Provisão para demandas judiciais e

administrativas 21,6 29,6 33,3

Outros créditos4,1 5,3 8,9

Imposto de renda e contribuição social

diferidos 161,8 164,1 194,0

Contas a pagar e adiantamentos 27,1 28,2 19,7

Total do Realizável a Longo Prazo 166,5 137,3 264,1 Total do passivo não circulante 899,9 771,4 1.474,4

Investimentos 0,0 - 1,6 Patrimônio líquido

Imobilizado 1.119,2 1.071,6 1.590,7 Capital social 139,2 139,2 601,2

Intangível 125,4 128,9 125,6 Avaliação patrimonial 136,5 4,7 103,5

1.244,6 1.200,5 1.717,9 Reservas de lucros 84,4 204,2 108,4

360,0 348,0 813,1

Total do ativo não circulante 1.900,0 1.337,7 1.982,1 Participação de não controladores 0,0 0,0 0,1

360,1 348,0 813,2

Total do Ativo 1.900,0 1.867,8 2.928,5 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.900,0 1.867,8 2.928,5

[Digite texto]

22

III. Balanço Patrimonial Demonstração de Fluxo de Caixa

Em R$ milhões4T09¹ 4T10

Var.

4T10x4T092009¹ 2010

Var.

4T10x4T09

Das atividades operacionais

Lucro líquido 27,3 25,6 -6,0% 62,9 93,0 47,8%

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas

atividades operacionais 54,9 59,0 7,4% 220,7 362,7 64,3%

Depreciações 16,6 27,9 67,8% 69,4 88,9 28,1%

Custo de venda de ativos utilizados na prestação de serviços - imobilizado 47,3 33,6 -28,9% 134,1 222,8 66,2%

Resultado de equivalência patrimonial de investimentos em continuidade - - n.a. - - n.a.

Lucro do período proveniente de investimentos em descontinuidade - - n.a. (1,8) - -100,0%

Imposto de renda e contribuição social diferidos 4,4 (12,6) -388,5% 35,9 34,2 -4,7%

Provisão/reversão para demandas judiciais e administrativas (8,0) 1,5 -119,2% (17,2) 11,7 -168,2%

Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (5,4) 8,5 -259,1% 3,3 5,1 54,2%

Perdas de investimento de operações em continuidade - - n.a. - - n.a.

Perdas de investimento de operações descontinuadas - - n.a. (3,0) - -100,0%

Participação de não controladores 0,0 0,0 -57,1% 0,0 0,0 -14,3%

Variações nos ativos e passivos circulantes e não circulantes (57,1) 4,0 -106,9% (97,9) (165,4) 68,9%

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Títulos e valores mobiliários (27,0) 15,0 -155,5% (27,0) 15,0 -155,4%

Contas a receber 30,1 (55,6) -284,9% (22,9) (254,5) 1.013,0%

Estoques (0,9) 42,3 -4.775,4% 3,9 0,2 -94,8%

Tributos a recuperar (3,4) (6,3) 81,3% (16,5) (21,1) 28,5%

Partes relacionadas (16,5) (0,0) -100,0% (18,4) 59,3 -421,8%

Depósitos judiciais (2,2) (5,7) 157,4% 6,5 (8,0) -222,4%

Outros créditos (16,3) 10,9 -167,0% (40,5) 24,4 -160,2%

Despesas do exercício seguinte 6,3 7,2 14,9% (9,1) 3,4 -137,8%

(Decréscimo) acréscimo em passivos

Fornecedores (10,0) (11,5) 14,3% (2,1) 3,7 -280,9%

Obrigações trabalhistas e tributárias 32,4 (13,1) -140,5% (23,6) 25,5 -208,2%

Contas a pagar (49,4) 7,9 -116,0% 52,3 (24,1) -146,0%

Partes relacionadas 0,1 - -100,0% (0,7) (0,0) -92,9%

Provisões tributárias - 12,7 n.a. - 10,8 n.a.

Caixa proveniente das operações 25,1 88,6 252,4% 185,7 290,4 56,3%

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 25,1 88,6 252,4% 185,7 290,4 56,3%

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Investimentos de operações em continuidade (0,0) (1,6) 16.130,0% 0,2 (1,6) -954,7%

Ativo imobilizado (0,2) (5,9) 2.384,0% (29,0) (42,0) 44,6%

Intangível 0,1 2,9 2.549,5% (4,7) (0,2) -96,2%

Outros 3,0 - -100,0% 2,4 - -100,0%

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento 2,9 (4,6) -257,0% (31,1) (43,8) 40,6%

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Aumento de capital - (0,9) n.a. - 453,9 n.a.

Dividendos pagos (2,1) - -100,0% (4,9) (105,4) 2.044,7%

Redução em empréstimos e financiamentos, líquidos (53,1) 14,2 -126,7% (118,9) (229,8) 93,2%

Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (55,1) 13,3 -124,1% (123,8) 118,7 -195,9%

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (27,1) 97,3 -459,0% 30,8 365,3 1.087,1%

Caixa e equivalentes de caixa (inclusive títulos e valores mobiliários)

No início do período 138,0 378,9 174,6% 80,1 110,9 38,4%

No final do período 110,9 476,2 329,4% 110,9 476,2 329,4%

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (27,1) 97,3 -459,0% 30,8 365,3 1.087,1%


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