Teste de recuperabilidade (impairment test) ____________________________________________________________________________
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LAUDO DO TESTE DE RECUPERABILIDADE
Teste de recuperabilidade (impairment test) ____________________________________________________________________________
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Sumário
1 – Resumo dos resultados da aplicação do teste ............................................................. 3
2 – O Contexto normativo e as bases para o teste de impairment ................................... 4
2.1 - O teste de recuperabilidade ...................................................................................... 4
2.2 - Mensuração do valor recuperável .......................................................................... 6
2.3 - O conceito de unidade geradora de caixa .................................................................. 7
2.4 - Base para estimativas de fluxos de caixa futuros .................................................... 8
2.5 - Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros ........................................... 8
3 – O Instituto João XXIII ............................................................................................... 9
4 - As Premissas utilizadas .............................................................................................. 10
4.1 - Fluxos de caixa através do Ebtida ............................................................................ 10
4.2 - Estudo da taxa de juros ........................................................................................... 11
4.3 - A CAGR (Compound Annual Growth Rate) ............................................................ 12
4.4 - A Perpetuidade (valor terminal) ............................................................................. 12
5 - Resultados da aplicação do teste ............................................................................... 13
5.1 - Fluxos de caixa projetados ....................................................................................... 13
5.2 - Valor presente dos fluxos de caixa e perpetuidade ................................................. 15
6 - Conclusão ................................................................................................................... 17
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1 – Resumo dos resultados da aplicação do teste
O teste de recuperabilidade ou impairment visa assegurar que os ativos
imobilizados de uma entidade estejam apresentados na contabilidade por valor
não superior ao de sua recuperação, que é representado por fluxos de caixa
futuros (resultados esperados). Se trata de uma exigência das normas contábeis.
O cálculo é feito comparando-se o resultado da soma dos fluxos de caixa futuros
da entidade, frente ao valor contábil de seu Imobilizado (chamado também de
unidades geradoras de caixa-UGCs). O resultado foi o seguinte:
Valor em uso (valor recuperável = fluxos
de caixa futuros conforme projeção) R$ 4.078.228,95
Valor do Imobilizado (UGC) Demonstração
Contábil:
R$ 3.726.313,28
(-) Depreciação acumulada
R$ (812.369,04)
Valor Contábil: R$ 2.913.944,24
Valor Recuperável - Valor Contábil: R$ 1.164.284,71
1 - Fluxos de Caixa + perpetuidade;
4.078.228,95 ; 58%
2 - Valor contábil das UGCs; 2.913.944,24 ;
42%
Fluxos de caixa + Perpetuidade x Valor Contábil
1 - Fluxos de Caixa + perpetuidade 2 - Valor contábil das UGCs
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Como o valor dos fluxos de caixa projetados superam em R$ 1.164.284,71 o
valor das Unidades Geradoras de Caixa (Imobilizado), não é necessário se
reconhecer uma perda por desvalorização.
2 – O Contexto normativo e as bases para o teste de impairment
2.1 - O teste de recuperabilidade
O teste de recuperabilidade ou impairment tem por objetivo assegurar que seus
ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores
de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede
seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser
recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é
caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e a Norma requer que
a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização. A Norma
também específica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por
desvalorização e estabelece as divulgações requeridas.
Tecnicamente para fins de aplicação do teste alguns termos técnicos são
utilizados:
Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço
depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão
acumulada e ajuste para perdas.
Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera
entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das
entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base
que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.
Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor
depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo
ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
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Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior
montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em
uso.
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem
advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa;
O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor
recuperável cada entidade deve fazer uma estimativa formal do valor
recuperável.
A forma de se apurar o valor recuperável de uma ativo pode ser via fonte interna
ou fonte externa. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de
redução ao valor recuperável, a entidade deve:
Testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo
intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não
disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor
recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a
qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano,
no mesmo período.
Fontes externas de informação, o valor recuperável é medido pela avaliação a
valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e considera:
(a) Se há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu
significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como
resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
(a) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram
durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico,
de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o
qual o ativo é utilizado;
(b) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre
investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente
afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e
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diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(c) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor
de suas ações no mercado;
Fontes internas de informação
São informações que a própria entidade controla, comumente mensurada pelos
fluxos de caixa projetados. Tal metodologia prevê que o relatório mantido pela
própria entidade indicando que um ativo pode ter se desvalorizado inclui a
existência de:
(a) fluxos de caixa para adquirir o ativo ou necessidades de caixa
subsequentes para operar ou mantê-lo, que sejam significativamente mais
elevadas do que originalmente orçadas;
(b) fluxos de caixa líquidos realizados ou lucros ou prejuízos operacionais
gerados pelo ativo, que são significativamente piores do que aqueles orçados;
(c) queda significativa nos fluxos de caixa líquidos orçados ou no lucro
operacional, ou aumento significativo no prejuízo orçado, gerados pelo ativo; ou
(d) prejuízos operacionais ou saídas de caixa líquidas advindos do ativo,
quando os números do período atual são agregados com números orçados para
o futuro.
2.2 - Mensuração do valor recuperável
A definição do valor recuperável é o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em
uso.
Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda
de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o
valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário
estimar o outro valor.
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É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que
não haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto,
algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líquido de despesas de
alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo
qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre
participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais de
mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor
recuperável.
Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda
materialmente seu valor justo líquido de despesas de venda, o valor justo
líquido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu valor
recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é mantido para
alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação
corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os
futuros fluxos de caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente
serão irrisórios.
No presente trabalho se utilizou as fontes internas da informação.
2.3 - O conceito de unidade geradora de caixa
O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o
ativo não gere entradas de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em
grande parte, independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de
grupos de ativos. Se esse for o caso, o valor recuperável é determinado para a
unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (ver itens 65 a 103), a menos
que:
(a) o valor justo líquido de despesas de venda do ativo seja maior do que seu
valor contábil; ou
(b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor
justo líquido de despesas de alienação e este possa ser mensurado.
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Uma unidade geradora de caixa de um ativo é o menor grupo de ativos que
inclui esse ativo e gera entradas de caixa que são em grande parte
independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de
ativos. A identificação de uma unidade geradora de caixa do ativo envolve
julgamento. Se o valor recuperável não puder ser determinado para um ativo
individual, a entidade identifica o menor agregado de ativos que gera entradas
de caixa em grande parte independentes
2.4 - Base para estimativas de fluxos de caixa futuros
Estimou-se os fluxos de caixa futuros, com base nos valores obtidos nas
Demonstrações Contábeis de 2017, que não apresentavam grandes variações
comparando-se a evolução dos últimos 4 exercícios. A taxa de crescimento foi
estimada em 1%.
Ao mensurar o valor em uso a entidade, utilizando-se os fluxos de caixa a
entidade, tomou-se a cautela de:
(a) basear as projeções de fluxo de caixa em premissas razoáveis e
fundamentadas que representem a melhor estimativa, por parte da
administração, do conjunto (range) de condições econômicas que existirão ao
longo da vida útil remanescente do ativo. Peso maior deve ser dado às
evidências externas;
(b) basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões financeiras mais
recentes aprovados pela administração que, porém, devem excluir qualquer
estimativa de fluxo de caixa que se espera surgir das reestruturações futuras ou
da melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. As projeções baseadas
nessas previsões ou orçamentos devem abranger, como regra geral, o período
máximo de cinco anos, a menos que se justifique, fundamentadamente, um
período mais longo;
2.5 - Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros
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As estimativas de fluxos de caixa futuros incluem comumente:
(a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo;
(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para
gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as
saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente
atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando
da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
As projeções de saídas de caixa devem incluir aquelas necessárias à utilização e
manutenção habituais do ativo, bem como os custos indiretos futuros
(overheads) que podem ser atribuídos diretamente ao uso do ativo, ou a ele
alocados, em base razoável e consistente.
Estimativas de fluxos de caixa futuros não incluem:
(a) entradas ou saídas de caixa provenientes de atividades de financiamento;
ou
(b) recebimentos ou pagamentos de tributos sobre a renda.
3 – O Instituto João XXIII
Criado em 1999 por seus idealizadores, Norozetti e José Osvaldo Bergi, o
Instituto João XXIII iniciou suas atividades sócio assistenciais com a montagem
de um coral infantil com residentes da região de Itararé em Vitoria – ES com o
propósito de oferecer oportunidades pautadas na arte educação, priorizando a
inclusão social para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica.
Com sede própria no bairro Consolação em Vitoria desde 2010, ampliou as
oportunidades oferecidas com a incorporação de novas oficinas socioeducativas
nas áreas esportiva, cultural e de desenvolvimento humano.
Reconhecida como uma organização social de interesse público municipal,
estadual e federal com prêmios e certificações obtidas em todas as instancias
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federativas, o Instituto João XXIII continua oferecendo inteiramente de forma
gratuita às populações da Grande Maruipe e adjacência, em especial, às crianças
e adolescentes entre 7 e 17 anos de idade, oportunidade de aprendizado de
autoconhecimento, oportunidade de conhecer o “novo” e/ou o “não
imaginado possível”, oportunidade de fazer com protagonismo e, em especial, a
promoção de vínculos com a família e a comunidade.
4 - As Premissas utilizadas
4.1 - Fluxos de caixa através do Ebtida
É importante ressaltar que o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC que
dispõe sobre a Estrutura Conceitual e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro destaca esse poder preditivo da demonstração do resultado quando
trata do desempenho financeiro refletido pelo regime de competência
(accruals):
Informações sobre a performance financeira da entidade que reporta a
informação durante um período que são reflexos de mudanças em seus recursos
econômicos e reivindicações, e não da obtenção adicional de recursos
diretamente de investidores e credores, são úteis para avaliar a capacidade
passada e futura da entidade na geração de fluxos de caixa líquidos.
Essas informações servem de indicativos da extensão em que a entidade que
reporta a informação tenha aumentado seus recursos econômicos disponíveis, e
dessa forma sua capacidade de gerar fluxos de caixa líquidos por meio de suas
operações e não pela obtenção de recursos adicionais diretamente de
investidores e credores.
Um exemplo dessas informações é a relativa ao lucro antes dos juros, imposto
de renda, depreciação e amortização – LAJIDA (EBITDA – earnings before
interest, taxes, depreciation and amortization). Utilizou-se o fluxo de caixa
livre:
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“..Torna-se possível mensurar os elementos para a elaboração do fluxo de caixa livre da operação, o qual serve de base para se avaliar a empresa a valor de mercado. Para se mensurar o Fluxo de Caixa Livre do período projetado, parte-se do cálculo do valor do Ebitda, desconta-se o imposto de renda (IRPJ/CSLL), os investimentos projetados para ativos fixos (CAPEX) e a variação na necessidade
de capital de giro.”1
Após a apuração e estimativa dos fluxos de caixa, os mesmos foram trazidos a
valor presente com base na taxa de juros obtida.
4.2 - Estudo da taxa de juros
Utilizou-se nesse estudo de determinação a apuração da taxa de juros a ser
utilizada juntamente com os fluxos de caixas projetadas (conforme indicado
anteriormente), o Custo Médio ponderado de capital, (Weighted Average Cost of
Capital) – WACC, vejamos uma definção2:
[...] O custo Médio Ponderado do Capital, ou como é mais conhecido pela sigla WACC (Weighted Average Cost of Capital), é um importante elemento para se determinar o valor das empresas, das marcas, de unidades de negócios bem como, para se fazerem estudos financeiros, dentre eles os estudos de viabilidade econômica de projetos de investimentos e seus retornos ao longo tempo. A composição do WACC representa a média ponderada da participação relativa do custo financeiro de capital de terceiros e do capital próprio, isso porque os provedores de recursos financeiros para a empresa precisam ser remunerados por uma taxa que compense o risco de seus investimentos. O WACC é a taxa recomendada para descontar o fluxo de caixa líquido trazendo uma série de alguns anos a valor presente. [...]
A obtenção da taxa de juros WACC é necessária na metodologia dos fluxos de
caixa descontados. Contudo, dada a peculiaridade da estrutura de Patrimônio
das entidades do Terceiro Setor, a obtenção, portanto da taxa de juros for
efetuada com base na taxa Selic do período, por se considerar que seria a taxa
que mais se aproxima de um parâmetro livre de risco. O percentual observado
em 6,58%.
1 Hoog, Wilson Alberto Zappa. Valuation: Manual de avaliação, 2 ed. 2017
2 op. Cit., pg 145.
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4.3 - A CAGR (Compound Annual Growth Rate)
Significa Taxa Composta Anual de Crescimento. Este índice representa a taxa de
retorno de um investimento em um determinado período de tempo. Um dos
objetivos é que se obtenha o fator G, necessário à obtenção do valor da
perpetuidade. A Sua fórmula é:
CAGR = (Valor final / Valor inicial) ^ (1/qtd anos) -1
4.4 - A Perpetuidade (valor terminal)
Considera-se que os fluxos permanecerão após o período projetado 5 (cinco
anos), essa estimativa é feita com base no fator CAGR obtida pelos fluxos de
caixa projetados.
Basicamente a fórmula a ser aplicada é:
(Fluxos de caixa livre do último período) x (1 + g) WACC - g
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5 - Resultados da aplicação do teste
5.1 - Fluxos de caixa projetados
Fluxo de Caixa
2019 2020 2021 2022 2023
RECEITA
Contribuições de Associados- Sem
Restrição
218.853,93
221.042,47
223.252,89
224.369,16
226.612,85
Contribuições Extraord. Vinculadas-
Sem Restrição
428.240,00
432.522,40
436.847,62
439.031,86
443.422,18
Parcerias em Projetos - Com Restrição
- - - - -
Doações Diversas-Sem Restrição
30.449,18
30.753,67 31.061,21 31.216,51
31.528,68
Outras Receitas Operacionais-Sem
Restrição
26.289,15
26.552,04
26.817,56
26.951,65
27.221,16
Outras Receitas
37.343,42 37.716,85
38.094,02
38.284,49
38.667,33
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LUCRO BRUTO
741.175,67 748.587,43 756.073,30 759.853,67 767.452,21
Despesas com pessoal
-329605,94
(332.902,00)
(336.231,02)
(337.912,17)
(341.291,30)
Despesas administrativas e op.
(178.926,58)
(180.715,85)
(182.523,00)
(183.435,62)
(185.269,98)
- - - - -
- - - - -
RESULTADO ANTES DAS
RECEITAS
- -
E DESPESAS FINANCEIRAS
232.643,15
234.969,58
237.319,28
238.505,88
240.890,95
EBITIDA
232.643,15
234.969,58
237.319,28
238.505,88
240.890,95
-
-
Investimentos CAPEX - - - - -
IRPJ+ CSLL - - - - -
-
FLUXO DE CAIXA LIVRE PARA
EMPRESA FCL
232.643,15
234.969,58
237.319,28
238.505,88
240.890,95
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5.2 - Valor presente dos fluxos de caixa e perpetuidade
Fluxo de Caixa Futuro
2019 2020 2021 2022 2023
232.643,15 234.969,58 237.319,28 238.505,88 240.890,95
VPL 981.157,94
Wacc 6,5800%
Memória de Cálculo Cagr (Compound Annual
Grouth Rate)
Período Final
240.890,95
Período Início
232.643,15
Taxa de Crescimento
1,0355
Fator de tempo (1/4)
(04
períodos)
0,2500
Fator Cagr (g)
1,0087
Taxa Cagr (g)
0,87%
Fluxo terminal corrigido pela
Cagr
242.998,183
Valor terminal
4.259.216,76
Valor presente do valor
terminal
3.097.071,01
Valor em uso (valor
recuperável) 4.078.228,95
Valor do Imobilizado (UGC) Demonstração Contábil: 3.726.313,28
(-) Depreciação acumulada
(812.369,04)
Valor Contábil: 2.913.944,24
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Valor Recuperável - Valor
Contábil: 1.164.284,71
'Não necessidade de se reconhecer perda por
desvalorização'
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6 – Conclusão
Considerando-se as premissas apresentadas, balizadas pelos ditames dos
normativos relativos ao teste de recuperabilidade apurou-se que as Unidades
Geradoras de Caixa não estão apresentadas por valor superior ao recuperável,
visto que através das projeções dos fluxos de caixa (fonte interna da
informação), se apurou que o Valor em uso supera o valor contábil das UGCs em
R$ 1.164.284,71 (um milhão, cento e sessenta e quatro mil, duzentos e oitenta
e quatro reais e setenta e um centavos).
Há que se considerar que no presente estudo, não se revisou a vida útil dos
bens.
Vitória (ES) 28 de setembro de 2018.
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