LEGIÃO ESTRANGEIRA AIRSOFT TEAM MAGAZINE
Unir esforços porque a marcha continua. Começo assim nesta edição, com a frase com que fechei o último editorial.
Fala-se em comunidade do Airsoft, mas o que é verdadeiramente a comunidade do Airsoft?Na minha opinião, enquanto não existir uma união entre associações com os mesmos projectos, ideias rumo a uma FEDERAÇÃO, a comunidade do Airsoft não existe na verdadeira acepção da palavra. Uma associação para ser verdadeiramente forte, tem que contribuir
para uma evolução da modalidade promover o diálogo, criar de base um campeonato interno estruturado, tudo isso tem custos respondem-me! Sim tudo tem custos, por isso é que devemos ser sócios, lutar por esta modalidade e seus projectos adjacentes.As novas equipas devem associar-se para não estar fora da Lei e cumprir as regras que a associação onde se inscreverem promulga. O Airsoft é uma modalidade que se joga com Regras e também com Honra, Respeito e
Fairplay. É importante que as equipas tenham formação, saibam as regras de segurança e a interpretação de conceitos como o ‘tiro cego’ e a rendição. Um jogador abatido não deve ter dificuldades em levantar o braço, pôr um gorro de cor vermelha na cabeça e dirigir-se ao Respawn. As dúvidas deverão ser esclarecidas no terreno de uma forma sã sem ofensas e falsos moralismos, mesmo que seja necessário parar o jogo e começar de novo...A formação apenas vai elevar a competitividade e
a qualidade do jogo, proporcionando a todos os participantes um divertimento muito maior.Para esta edição convidámos o Eduardo Da Silva, apresentamos os nossos Recrutas e publicamos a Lei da Armas e as regras de segurança a adoptar por todos os associados da APMA, APD e por todos os praticantes de Airsoft e Milsim em geral.
Júlio Cajado – Stick2º Comandante, Legião Estrangeira Airsoft Team
Recrutas
Neste número apresentamos os nossos recrutas.Procurámos de forma aleatória saber a opinião de cada um deles, colocámos as questões, e eles responderam desta maneira:
Para vocês qual o significado da palavra Recruta?
Carlos: A palavra Recruta, no âmbito militar, é um termo
aplicado para novos elementos, que não tem experiência,
e vão necessitar de uma instrução rigorosa, nesta equipa
a aplicação da palavra vai mais além dão-se a conhecer
todas as regras de segurança do Airsoft, os estatutos
internos da L.E.A.T., havendo uma avaliação constante
no âmbito da formação e do carácter da pessoa ao longo
da mesma. Aqui acima de tudo possuir bom carácter
é fundamental , porque o comando não prescinde da
avaliação continua a que somos sujeitos.
Miguel como aconteceu entrares
na recruta dos L.E.A.T?
Miguel: Foi algo ao acaso confesso, ouvi o Ricardo falar
em baterias Lipo,e decidi meter conversa . Passado
algumas horas surgiu um convite para uma possível entrada
na equipa, e como não sou pessoa de desistir á primeira,
após ler os estatutos da mesma aceitei.
Tiago para ti esta modalidade era desconhecida
porquê o Airsoft e não outro desporto?
Tiago: Era uma novidade para mim e tomei conhecimento
dela através do meu Pai, fui um dia experimentar, nunca
tinha pegado numa arma, mesmo esta sendo uma
reprodução, estava assustado, e ouvia os mais experientes
com atenção, cometemos erros, mas acaba por ser um
desporto onde se libertam níveis de adrenalina enormes.
Gostei e penso continuar embora ache que tenho um longo
caminho a percorrer.
Miguel és o elemento mais experiente da Recruta,
o que é para ti o Airsoft?
Miguel: O Airsoft para mim, é um jogo onde os soldados
não possuem divisas , é um escape onde se alivia o stress
diário, quando se joga esquece-se as angustias, e os
problemas. No final todos seguimos a mesma direção com
um sorriso na cara, aliviados, e prontos para mais uma
semana de trabalho.
Carlos tens uma relação próxima do Tiago que é teu
filho como viste a entrada do mesmo na modalidade?
Carlos: Ele viu-me com o camuflado em casa e com a
AK74, e ficou curioso, as perguntas surgiram de imediato
como todos já conhecíamos o Killer, e a Nikita, foi um passo
JackTiagoBarman | 21 anos
CapCarlosEmpregado de balcão | 43 anos
FallenMiguel OliveiraAuxiliar de acção médica | 29 anos
até ele querer conhecer de perto o que era o Airsoft , é um
orgulho para mim ver o meu filho nesta equipa, como não
soube o que era o serviço Militar Obrigatório é uma maneira
de ver de maneira diferente, não tão rígida , o que é falar
para pessoas mais velhas, ter respeito valores que já não
transpiram nestes jovens de agora..
Qual as vossas armas preferidas?
Miguel: Tenho duas, a primeira a magnifica G36C pelo seu
design e funcionamento. A segunda o Colt P 1911 pela sua
beleza exterior. Carlos: VSR 10. Tiago: M4 CQB
Miguel , Carlos, Tiago Definam Legião Estrangeira
Airsoft Team?
Todos: A L.E.A.T. para nós, além de ser uma equipa integra,
responsável , com um dinamismo fora do normal, funciona
como uma segunda família . Uma família que já granjeia
respeito por muitas equipas da modalidade.
Convidámos para esta edição um homem muito especial, um homem com carácter, valores, histórias de vida. Qualquer um de nós se revê no Eduardo Da Silva pelo traba-lho que desenvolve em prol da sociedade civil portuguesa. Dirigir uma IPSS com o carinho que este homem o faz, sem apoios dignos mas com uma dignidade incrível de se observar é de facto um feito que marca quem o acompanhou, e segue o seu traba-lho. Eduardo Da Silva transporta a mesma humildade para a modalidade que todos praticamos o Airsoft. Homem marcado pela guerrilha em terras de África, onde esteve envolvido em operações militares, trans-portou de uma forma sã as suas histórias, missões, com uma simplicidade que o mais comum dos historiadores não fazia…Para mim, e para esta equipa é um exem-plo, e acima de tudo uma lição de vida.
EduardoDa Silva
53 anos
Profissional independente - Consultoria de Empresas | Director de IPSS | Gerente na área de empresa de alimentação da firma S. Roque Lda. | Ex. Tenente
Como surgiu a AEO?
AIRSOFT EXECUTIVE OUTCOMES nasce da Brigada do
Reumático com a entrada de novos jogadores que passam
a integrar um projecto de expansão que não existia na
equipe fundada pelo Eduardo Da Silva e o Rui Vaz. Com
a entrada de novos elementos como o António (Benny), o
João Fernandes (Nosferatu) e o Rocha (Nomad) surge a
ideia de recrear a Guerra Colonial, o conflito que durante
13 anos envolveu as tropas Portuguesas em África.
A primeira grande operação militar foi o ‘Aguentámos’
com a ajuda do Carlos Pires (Mj. Alvega), do Luís Nogueira
(Cruzader), do Rui Vaz (FugiDaki), do Pedro Lopes, e
claro da grande equipa que nos apoiou “Os Corvos”
que inclusive criaram uma página para o efeito: http://
aguentamos.proboards.com/.
Da Silva
Com esta operação retratámos o início do conflito em
Angola de Março de 1961, com o ataque às fazendas
por parte da UPA, isto no ano de 2007, num terreno
cedido na Cabrela pelo nosso camarada (Blade).
Estava lançada a AIRSOFT EXECUTIVE OUTCOMES
que desde essa data reencenou o teatro de operações
realizadas em Angola, desde o início até ao final do
conflito em 1975, com a Batalha de Luanda, realizada
em 2012 no terreno dos SFAT, cedido pelo nosso amigo
Basílio.
Reencenámos os conflitos existentes na Guiné,
na Rodhesia e na Namibia que envolveram Forças
Especiais em combates que ficaram na memória de
todos os que lá estiveram, sendo essa a nossa forma de
lhes dar o valôr que a História ainda lhes nega.
O que caracteriza a vossa equipa?
Durante estes anos a equipa permaneceu fiel ao lema
que deu origem ao seu nascimento - HONESTIDADE -
LEALDADE - JUSTIÇA; Honestidade perante todos os
jogadores, Lealdade perante os camaradas de equipa e
a comunidade de airsoft, Justiça porque não criticamos
as falhas dos outros, pois também podemos falhar.
Como é constituida a AEO?
Na A.E.O. existem três fundadores (Da Silva, Fernandes
e Rocha) mas todos os seus membros são iguais dentro
da equipa, (desde que operacionais no activo) estando
sempre em pé de igualdade.
Neste momento o quadro de efectivos da equipe é
composto da seguinte forma:
Eduardo Da Silva
Da Silva, Nosferatu, Nomad, Benny (ausente), Vik,
Ricardo, João Barnabé, (efectivos) e Gabriel Venturini,
João Baptista, Maurício e Valter (em recruta). Por
convite juntam-se a nós elementos de outras equipas,
ou independentes.
Como foi a tua evolução na modalidade?
Sobre mim é fácil traçar o meu caminho dentro do
airsoft:
Conheci o airsoft pela mão do Cruzader, (Luís Nogueira),
membro do Grupo de Operações EntreMundos, (equipe
já extinta), e entre eles encontrei uma camaradagem
única. Éramos muito poucos, todos nos conhecíamos
e divertíamo-nos a sério, apesar das nossas réplicas
serem de baixa gama jogávamos com entusiasmo,
depois o desporto cresceu, começaram as Associações
e supostamente uma Federação na qual me inscrevi
sendo o nº 45. Apareceram as pinturas das réplicas e
mais pinturas a seguir, e muito embora pessoalmente
esteja em completo desacordo, tudo bem, acatei
relutante as Leis que foram surgindo.
Nas vertentes que o airsoft tem qual delas
preferes?
Jogos de estratégia e reencenação militar são o que
me motiva a continuar, muito embora considere o tiro
prático como uma variante interessante. Pensar que o
airsoft serve para treinar terroristas é uma fantasia de
governantes que perderam a confiança do Povo. Os
terroristas ou grupos paramilitares saem de situações
de revolta contra um sistema corrupto e sem respostas
e o seu surgimento é notado nos eventos desportivos
oficiais, onde as forças de segurança são forçadas a
actuar com meios anti-motim. Isso nunca aconteceu
num evento de airsoft, que tenha organizado ou
participado.
O que mudarias no Airsoft?
Importante e urgente é a criação de uma Federação
que nos defenda e nos dê representação perante as
autoridades, dando o valor que o airsoft tem como
desporto e actividade de apoio social a quem precisa,
para isso contem comigo para tudo o que fôr necessário
dentro da minha capacidade.
A Legião Estrangeira Airsoft-Team informa que é associada na APMA. Assim cabe-nos divulgar dois tópicos importantes para que todos os interessados possam perceber o porquê do associativismo e as regras existentes na modalidade.
Regras de Segurança IndividualAs Regras de segurança neste documento des-
critas, são regras de segurança a adoptar por
todos os associados da APMA, APD e por todos os
praticantes de Airsoft e Milsim em geral.
A prática das modalidades de acordo com estas re-
gras, reduzirá consideravelmente o risco de lesão
pelo praticante, aumentando o nível de segurança no
decorrer do evento para todos os praticantes ou atle-
tas. Além destas regras, é obrigatório cumprir todos
os dispostos na nossa legislação nacional, nomeada-
mente documento em anexo, “Lei das Armas”, com
as partes essenciais á modalidade.
I – Aquisição da Reprodução
1º - Ao adquirir uma reprodução, deve-se certificar
antes de abandonar a loja que a mesma cumpre to-
dos os requisitos legais, nomeadamente pinturas e
potência, e exigir sempre factura de compra.
2º - Antes de importar informe-se se pode, e em que
condições o deve efectuar.
3º - Se comprar a um particular deve sempre exigir
a factura da primeira compra, bem como declaração
preenchida a comprovar a transacção.
II – Responsabilidade do Detentor
1º - Todos os detentores de reproduções ficam obriga-
dos a cumprir a legislação, bem como todas as normas
e indicações das autoridades competentes, relativas à
detenção, guarda, transporte, uso e porte das mesmas.
2º - Os portadores de reproduções são permanente-
mente responsáveis pela segurança das mesmas, no
domicílio ou fora dele, e devem tomar todas as precau-
ções necessárias para prevenir o seu extravio, furto ou
roubo, bem como a ocorrência de acidentes. Devem
comunicar de imediato as autoridades competentes.
3º - Não emprestar ou ceder as reproduções, a qualquer
título, fora das circunstâncias presentes na lei.
4º - Nunca utilizar as reproduções na prática da activi-
dade estando sob a influência de álcool ou de outras
substâncias estupefacientes ou psicotrópicas.
5º - Nunca praticar actividades com uso da reprodução
em recintos ou propriedades sem que tenham as devi-
das autorizações legais para o fazer, e sem que estejam
cumpridas todos os procedimentos de segurança para
o efeito.
III – Guardar em Segurança
1º - Guarde sempre a reprodução preferencialmente
em cacifo próprio, ou caixa rígida, bem fechada com
cadeado, guardado em local não visível e garantindo o
acesso a ela só por si.
2º - Nunca guarde em local acessível a crianças, não
as exiba de alguma forma e nem sequer mostre que as
possui.
3º - Devem sempre ser guardadas sem a sua fonte de
energia bem como sem carregador introduzido. Os
mesmos devem ser guardados separadamente.
IV – Transporte do equipamento
1º - Todo o equipamento de ser transportado bem
acomodado, dentro de malas, mochilas ou similares,
fora do campo de visão de quem quer que seja.
2º - As reproduções devem ser transportadas em
malas adequadas, sem a fonte de energia e carrega-
dor, de forma que impossibilite o seu funcionamento.
Também de acordo com os dispostos na legislação e
acompanhados pelos documentos que comprovem a
sua propriedade.
3º - Durante o transporte as reproduções nunca de-
verão ser manuseadas, e em caso de fiscalização,
somente pelos agente de segurança responsáveis por
tal.
V – Deslocações
1º - As deslocações com reproduções só são permitidas
para os locais onde se irão exercer as actividades para
as quais foram adquiridas e autorizadas.
2º - As deslocações devem ser feitas preferencialmente
em veículo próprio, escolhendo sempre o trajecto mais
rápido e sem interrupções.
3º - Peça sempre uma prova de inscrição ou participa-
ção prévia para as provas ou eventos que irá participar e
faça-se acompanhar da mesma.
VI – Fiscalizações Rodoviárias
1º - Numa acção de fiscalização, haja normalmente e
informe o agente fiscalizador do que transporta, mesmo
que não seja questionado, e colabore sempre com ele.
2º - Mostre todos os documentos necessários e escla-
reça quaisquer dúvida que possa ser colocada pelos
senhores agentes.
3º - Nunca manuseie a reprodução, nem sequer a retire
do saco de transporte. Deixe que sejam os agentes a
efectuar estes procedimentos e lhos solicitarem, faça
cada passo perguntando sempre como e quando.
VII – Preparação para a Prática
1º - Na preparação para a prática da actividade não deve
retirar a reprodução da bolsa de transporte, e jamais a
testar.
2º - A reprodução deve ser transportada para em segu-
rança dentro da bolsa de transporte até à área destina a
fazer os testes de disparo em segurança, identificadas
pela organização da actividade.
3º - Após os testes a reprodução só deverá ser utilizada,
aquando do início das provas ou actividades, e terminan-
do, novamente em segurança e dentro do saco de trans-
porte para a viatura.
VIII – Manuseamento em Segurança
1º - Ao manusear a reprodução use sempre óculos de pro-
tecção e certifique-se que quem se encontra na área tam-
bém os usa.
2º - Prepare sempre a reprodução com o selector no modo
“safe”, nunca introduza o carregador até ao acto de fazer
tiro e jamais aponte a reprodução a alguém.
3º - Quando preparado para fazer tiro, nunca ande com o
dedo no gatilho a menos que já tenha o alvo em mira e a
A Lei das armasLei n.º 12/2011de 27 de Abril
Artigo 2.º[…]
ag) ‘Reprodução de arma de fogo para práticas recreativas’ o mecanismo portátil com a configuração de arma de fogo das classes A, B, B1, C e D, pintado com cor fluorescente, amarela ou encarnada, indelével, claramente visível quando empunhado, em 5 cm a contar da boca do cano e na totali-dade do punho, caso se trate de arma curta, ou em 10 cm a contar da boca do cano e na totalidade da coronha, caso se trate de arma longa, por forma a não ser susceptível de con-fusão com as armas das mesmas classes, apto unicamente a disparar esfera não metálica cuja energia à saída da boca do cano não seja superior a 1,3 J para calibres inferiores ou iguais a 6 mm e munições compactas, ou a 13 J para outros calibres e munições compostas por substâncias gelatinosas;
Artigo 3.º[…]
9 — São armas e munições da classe G:e) As reproduções de armas de fogo para práticas recreativas;
Artigo 11.ºArmas e munições da classe G
3 — A aquisição de reproduções de armas de fogo para práticas recreativas é permitida aos maiores de 18 anos, mediante declaração aquisitiva e prova da inscrição numa associação de promoção desportiva reconhecida pelo Insti-tuto do Desporto de Portugal, I. P., e registada junto da PSP. 4 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, aos menores de 18 anos e maiores de 16 anos é permitida a aquisição de reproduções de armas de fogo para práticas recreativas desde que autorizados para o efeito por quem exerça a responsabilidade parental.6 — A detenção, o uso e o porte das armas referidas nos nºs 1 a 4, bem como das armas de starter e de alarme, só são permitidos no domicílio, transporte e para o exercício das actividades para as quais foi solicitada autorização de aquisição.13 — As reproduções de arma de fogo para práticas recre-ativas, previstas na alínea ag) do n.º 1 do artigo 2.º, poderão ser objecto de ocultação das partes pintadas exclusivamente durante o decurso das provas ou actividades, devendo essa alteração ser imediatamente reposta após o seu termo.
decisão de disparar sobre ele.
4º - A terminar o acto, retire o carregador da reprodu-
ção, efectue três disparos para o ar para expelir esferas
que se encontrem introduzidas, coloque o selector em
posição safe, baixe a reprodução, retire a fonte de ali-
mentação e guarde no recipiente para o transporte.
5º - Cumpra e obrigue a cumprir estas regras, denun-
ciando quem não as cumprir.
IX – Equipamento de Protecção
1º - É obrigatório o uso de protecção ocular devida-
mente credenciada para esta prática e proibido em
algum momento a sua retirada.
2º - Use sempre um calçado apropriado, protecções
de joelhos e cotovelos, luvas, protecção facial e ou-
tros acessórios necessários a minimizar os danos
físicos que decorram de eventual incidente.
3º - Traga sempre consigo um kit de primeiros socor-
ros individual.
X – Conduta em Prova
1º - Ao disparar sobre um adversário certifique-se
sempre que ao fazê-lo não coloca a sua integridade
física em causa.
2º - Disparos de rajadas sobre adversários a distân-
cias inferiores a 5 metros devem evitar-se e se estri-
tamente necessárias, sempre do tronco para baixo e
com curtíssima duração.
3º - Sobre adversários a menos de 3 metros nunca se
dispara em rajada, devendo-se optar pela voz de ren-
dição. Se o disparo for necessário efectue um ou dois
disparos únicos para zonas abaixo do tronco onde
exista vestuário de protecção. Por exemplo colete,
mochilas, joelheiras ou botas.
4º - Disparos para a cabeça de adversários não de-
vem ocorrer, a menos que dentro das distâncias míni-
mas, seja a única parte visível e somente em modo de
tiro-a-tiro.
5º - Respeite as zonas seguras definidas pela organi-
zação e meta em prática as regras de segurança de
manuseamento das reproduções.
6º - Evite correrias desnecessárias ou outros movi-
mentos ou actos que coloquem a sua integridade físi-
ca ou a dos outros praticantes em causa.
7º - Respeite todos os seus adversários e de-
mais praticantes e nunca os negligencie de for-
ma alguma.
8º Cumpra todas as regras impostas pelos agen-
tes responsáveis nas provas ou eventos, faça
cumprir e denuncie se necessário.
9º - Não discuta ou entre em conflitos, em caso
de dúvida use o bom senso e lembre-se que
está é uma pratica de honra e fair-play.
XI – Omissões
1º - Em casos omissos todos devem cumprir os
dispostos nas demais legislações relacionadas à
prática desta actividade física.
2º - Devem procurar aconselhamento especiali-
zado junto das instituições competentes.
Estas regras podem sofrer várias alterações por forma a melhor se adequarem às reais necessidades das modalidades e serão sempre aprovadas em Assembleia Geral após a sua elaboração.
A adoptar por todos os associados e praticantes de Airsoft e Milsim.
Artigo 41.º[…]
3 — As armas de fogo devem ser transportadas em bolsa ou estojo adequados ao modelo em questão, com adequadas condições de segurança, de forma separada das respecti-vas munições, com cadeado de gatilho ou mecanismo que impossibilite o seu uso ou desmontadas de forma que não sejam facilmente utilizáveis, ou sem peça cuja falta impossi-bilite o seu disparo, que deve ser transportada à parte. 5 — O disposto no presente artigo aplica -se igualmente ao uso, porte e transporte de reproduções de armas de fogo para práticas recreativas.
Artigo 56.º[...]
4 — A realização de qualquer prova ou actividade com re-produções de armas de fogo para práticas recreativas depende de prévia comunicação ao departamento compe-tente da PSP e à autoridade policial com competência terri-torial, com a antecedência mínima de 10 dias.
Artigo 97.º[...]
1 — Quem, sem se encontrar autorizado, fora das condi-ções legais ou em contrário das prescrições da autoridade competente, detiver, transportar, importar, guardar, comprar, adquirir a qualquer título ou por qualquer meio ou obtiver por fabrico, transformação, importação ou exportação, usar ou trouxer consigo reprodução de arma de fogo, arma de alar-me, munições de salva ou alarme ou armas das classes F e G é punido com uma coima de € 400 a € 4000.
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