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    LEI MUNICIPAL N 1299 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2004

    Institui o Estatuto dos Servidores

    Pblicos do Municpio de Timon.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE TIMON, ESTADO DO MARANHO:

    Fao saber que a Cmara Municipal de Timon aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I

    CAPTULO NICO

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1. - Esta lei institui o Estatuto dos Servidores Pblicos do Municpio de Timon, no mbito dos poderes Executivo e Legislativo, da Administrao direta e indireta. Art. 2. - Para os efeitos deste Estatuto, servidor pblico a pessoa legalmente investida em cargo pblico. Art. 3. - Cargo Pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional da Administrao Pblica Municipal que devem ser cometidas a um servidor no desempenho de suas funes. 1. - Os cargos pblicos so criados por lei, com denominao prpria e vencimentos pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso; 2. - Funo o conjunto de atividades individuais e profissionais exercidas pelo servidor pblico; Art. 4. - Os vencimentos dos cargos correspondero aos padres bsicos previamente fixados em Lei. Art. 5. - expressamente proibida a prestao de servio gratuito para a municipalidade, salvo nos casos previstos em Lei.

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    TTULO II

    PROVIMENTO E DA VACNCIA

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS Art. 6. - Os cargos pblicos sero de carreira ou isolados. Pargrafo nico Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Art. 7. - As atribuies a serem desenvolvidas pelos titulares dos cargos pblicos sero estabelecidas em regulamento, observadas as diretrizes fixadas em lei que as instituir. Art. 8. proibido o desvio de funo ao atribuir-se ao servidor encargos ou servios diferentes daqueles prprios de seu cargo. Art. 9. - O sistema de classificao de cargos, a organizao geral do pessoal, bem como as disposies e procedimentos relativos promoo, sero estabelecidos e definidos em regulamentos especiais. Pargrafo nico vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de remunerao de pessoal do servio pblico.

    CAPTULO II

    DO PROVIMENTO Art. 10 - A investidura em cargo pblico imprescinde aprovao prvia em concurso pblico, ressalvadas as nomeaes para cargos em comisso declarados de livre nomeao e exonerao. Art. 11 - So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico: I - ser brasileiro nato ou naturalizado, ou estrangeiro nos termos da Constituio Federal; II - ter idade mnima de dezoito anos; III - estar quites com as obrigaes militares e eleitorais; IV - gozar de boa sade fsica e mental, comprovada mediante exame mdico; V - ter atendido as condies prescritas em lei para o cargo.; 1. - As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros requisitos estabelecidos em lei. 2. - s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que

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    so portadoras, na forma do regulamento e em obedincia Lei n. 5.484. de 14 de julho de 1992. Art. 12 - O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante ato da autoridade competente de cada Poder. Art. 13 - A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse. Art. 14 - Os cargos pblicos sero providos por: I - nomeao; II- promoo; III - reintegrao; IV - aproveitamento; V - reverso; VI - reconduo; VII - readaptao;

    Seo I

    DA NOMEAO

    Subseo I

    DISPOSIES GERAIS Art. 15 - A nomeao ser feita: I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana, de livre nomeao e exonerao; 1. - A nomeao para cargo de provimento efetivo depende de prvia habilitao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecidos ordem de classificao e o prazo de sua validade e ocorrer, sempre, na classe e referncias iniciais do Plano de Carreiras, Cargos e Salrios do Municpio. 2. - Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoo, sero estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administrao Pblica Municipal e seus regulamentos

    3. - Somente podero ser criados cargos de provimento em comisso para atender encargos de direo, chefia ou assessoramento. 4. - O servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder ser nomeado para ter exerccio, interinamente, em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que atualmente ocupa, hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade.

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    5. - A nomeao para cargos em comisso de assessoramento recair, preferencialmente, em servidores ocupantes de cargos efetivos.

    Subseo II

    DO CONCURSO PBLICO Art. 16 - O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, realizando-se de acordo com o disposto em lei e regulamento. Art. 17 - O concurso pblico ter validade de at dois anos, a partir da sua homologao, prorrogvel, uma vez, por igual perodo. Art. 18 - As normas gerais para a realizao de concurso sero estabelecidas em edital, com ampla publicidade e divulgao. 1.- O edital ser publicado em jornal dirio de grande circulao e afixado nos murais de cada rgo pblico municipal e, sempre que possvel, ser publicado no Dirio Oficial do Estado do Maranho e veiculado na Internet. 2. - Os editais podero estabelecer limites de idade para a inscrio em concurso, tendo em vista a natureza das atribuies e especificaes do cargo, assim como circunstncias especiais, a critrio da administrao; Art. 19 - No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado. Pargrafo nico - O concurso, uma vez aberto, dever ser homologado no prazo de at doze meses. Art. 20 - Na realizao de concurso pblico sero obrigatoriamente cumpridas as seguintes etapas: I - publicao do edital de abertura de inscrio, conforme o 1., do artigo 18, indicando o prazo de sua realizao, bem como o nmero de vagas; II - publicao em dois jornais de grande circulao da relao dos candidatos aprovados em ordem decrescente de classificao; III - ato de homologao assinado pelos chefe do respectivo Poder. Art. 21 - A realizao dos concursos para provimento dos cargos da administrao direta, autrquica e fundacional do Poder Executivo competir Secretaria Municipal de Administrao e Recursos Humanos. Pargrafo nico - Excetuam-se do disposto neste artigo os concursos aos cargos integrantes do Magistrio e outros que a lei dispuser. Art. 22 Em conformidade com o 3., do artigo 11, sero reservadas aos deficientes fsicos, cinco por cento das vagas ofertadas em Concurso Pblico.

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    Pargrafo nico - Quando da nomeao dos aprovados, caso a aplicao do percentual de que trata o caput resulte em nmero fracionado a partir de cinco dcimos, este dever ser elevado at o primeiro nmero inteiro subseqente. Art. 23 - Aos candidatos se asseguraro meios amplos de recursos em todas as fases do concurso.

    Subseo III

    DA POSSE

    Art. 24 - Posse a investidura em cargo pblico. 1. - S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao. 2. - S poder ser empossado aquele que atender aos requisitos mnimos estabelecidos no artigo 11 do presente estatuto. 3. - Quando do provimento por promoo, reintegrao, aproveitamento, reverso, reconduo e readaptao, estaro dispensadas as exigncias previstas nos incisos I e II, do art.11. Art. 25 - A posse dar-se- pela aceitao expressa das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo pblico, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura de termo pela autoridade competente e pelo compromissando. Pargrafo nico - No ato da posse o servidor apresentar, obrigatoriamente, declarao sobre o exerccio de outro cargo, emprego ou funo pblica federal, estadual ou municipal, inclusive da administrao indireta e declarao de bens e valores que constituem seu patrimnio. Art. 26 - So competentes para dar posse: I o Prefeito, aos Secretrios Municipais e autoridades a estes equiparadas; II os Secretrios Municipais, aos dirigentes de rgos que lhes so diretamente subordinados e a seus servidores; III os Diretores das autarquias e das fundaes pblicas, aos seus servidores. Art. 27 Cumpre ao Prefeito, aos Secretrios e aos Diretores das autarquias e fundaes pblicas, sob pena de responsabilidade, fazer verificar se foram atendidas as condies legais de investidura. Art. 28 A posse num cargo pblico depender de prvia inspeo por mdico oficial ou credenciado. Pargrafo nico Ser empossado somente aquele que for julgado apto fsica e mentalmente. Art. 29 - A posse dar-se- no prazo improrrogvel de at trinta dias contados da data de publicao do ato de nomeao. 1. - Em se tratando de servidor em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo ser contado do trmino do impedimento.

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    2. - Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a posse no ocorrer no prazo previsto no caput deste artigo; 3. - Poder haver posse mediante procurao pblica com poderes especficos para tal fim, inclusive o de assinar o termo e firmar o compromisso;

    Subseo IV

    DO EXERCCIO

    Art. 30 - Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo de confiana pelo servidor. 1. - O exerccio deve ser dado pelo chefe da repartio para a qual o servidor for designado. 2. - de trinta dias, contados da data da posse, o prazo para o servidor entrar em exerccio. 3. - Findo o prazo previsto no pargrafo anterior e no estando em exerccio, o servidor ser exonerado. 4. - Nos casos de reintegrao, reverso e aproveitamento, o prazo de que trata o 2 deste artigo ser contado da data de publicao do ato. 5. - A promoo, a readaptao e a reconduo no interrompem o exerccio. 6. - Se o servidor estiver afastado legalmente, o prazo ser contado a partir do trmino do afastamento. 7. - O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data da publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a trinta dias da publicao. Art. 31 - Ao entrar em exerccio o servidor apresentar, ao rgo de pessoal, os elementos necessrios abertura de assentamento individual. 1. - O incio, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor. 2. - O responsvel da unidade administrativa em que o servidor tenha exerccio, comunicar ao rgo de pessoal o incio do exerccio e as alteraes que nestes venham a ocorrer. Art. 32 - O servidor s poder entrar em exerccio na unidade administrativa em que for lotado. Pargrafo nico - obrigatrio o registro da freqncia do servidor na unidade administrativa onde tem lotao, na conformidade com as normas regulamentares.

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    Art. 33 - Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficar sujeito ao estgio probatrio por perodo de trs anos, perodo em que no haver para o servidor promoo ou progresso, sendo permitida a readaptao, na forma do regulamento. Art. 34 - O servidor no poder afastar-se do rgo em que estiver lotado por tempo superior a trinta dias para participar de seminrios, congressos, convenes, palestras ou atividades similares, sem autorizao expressa do Chefe do Poder Executivo, quando se tratar de servidor subordinado ao Poder Executivo; e do Chefe do Poder Legislativo, quando se tratar de servidor subordinado ao Poder Legislativo. Pargrafo nico Caso o servidor precise se ausentar por tempo inferior ao do caput, basta a autorizao expressa de seu superior hierrquico. Art. 35 O funcionrio s poder afastar-se do rgo em que estiver lotado, para fins diversos dos referidos no artigo 34, mediante prvia autorizao: I do Chefe do Poder Executivo, quando o afastamento for Secretrio ou dirigente que lhe esteja diretamente subordinado; II do Chefe do Poder Legislativo, quando o afastamento for de servidor que lhe esteja diretamente subordinado; III do Secretrio ou Diretor de autarquias e fundaes pblicas, quando o afastamento se der no mbito do respectivo rgo.

    Subseo V

    A ESTABILIDADE

    Art. 36 So estveis aps trs anos de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico. Pargrafo nico A estabilidade se refere ao servio pblico e no ao cargo. Art. 37 - O Servidor estvel s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa, ou mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa, e nos casos previstos em Lei maior. Art. 38 - Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficar sujeito ao estgio probatrio por perodo de trs anos, durante o qual sua aptido capacidade e desempenho sero objeto de avaliao por comisso especial designada para esse fim, com vista aquisio da estabilidade, observados os seguintes quesitos: I - idoneidade moral; II - assiduidade; III - pontualidade; IV - disciplina; V aptido; VI - eficincia; VII - responsabilidade;

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    VIII dedicao ao servio; IX - relacionamento. 1. - condio para a aquisio da estabilidade a avaliao do desempenho no estgio probatrio por Comisso Especial, nos termos deste artigo. 2. - A avaliao ser realizada por trimestre e a cada uma corresponder um competente boletim. Art. 39 - A avaliao do servidor ocorrer no efetivo exerccio do cargo para o qual foi nomeado. 1. - Os afastamentos legais at trinta dias no prejudicam a avaliao do trimestre. 2. - Quando os afastamentos, no perodo considerado, forem superiores a trinta dias, a avaliao do estgio ficar suspensa at o retorno do servidor s suas atribuies, retomando-se a contagem do tempo anterior para efeito do trimestre. 3. - Os critrios de avaliao estabelecidos neste artigo no se aplicam nos casos especficos de afastamentos motivados por acidente em servio, agresso no provocada em servio, ou molstias profissionais, quando a pontuao ser integral. Art. 40 - Trs meses antes de findo o perodo de estgio probatrio, a avaliao do desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser o regulamento, ser submetida homologao da autoridade competente, sem prejuzo da continuidade de apurao dos quesitos enumerados nos incisos I a IX do art. 38. 1. - Em todo o processo de avaliao, o servidor dever ter vista de cada boletim de estgio, podendo se manifestar sobre os itens avaliados pela respectiva chefia, devendo apor sua assinatura. 2. - O servidor que no preencher algum dos requisitos do estgio probatrio dever receber orientao adequada para que possa corrigir as deficincias. 3. - Verificado, em qualquer fase do estgio, resultado insatisfatrio por trs avaliaes consecutivas, a comisso especial processar a exonerao do servidor. Art. 41 - Sempre que se concluir pela exonerao do estagirio, ser-lhe- assegurada vista do processo, pelo prazo de cinco dias teis, para apresentar defesa e indicar as provas que pretenda produzir. 1. - A defesa, quando apresentada, ser apreciada em relatrio conclusivo, por comisso especialmente designada pelo Prefeito, no caso de funcionrios do Poder Executivo, ou pelo Presidente da Cmara, no caso de funcionrios do Poder Legislativo, podendo, tambm, serem determinadas diligncias e ouvidas testemunhas. 2. - Aps a manifestao da comisso especial, caso no seja necessria a colheita de material probatrio, caber ao Chefe do Poder competente proferir deciso final, da qual no caber mais recurso.

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    3. - Caso contrrio, se for necessria colheita de provas, esta se realizar e aps, abrir-se- prazo ao estagirio para que apresente nova defesa em cinco dias. 4. - Aps a apresentao da defesa, caber ao Chefe do Poder respectivo proferir deciso final, da qual no caber mais recurso. 5. - O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, se era estvel, observado o disposto no art. 54. Art. 42 - O estagirio, quando convocado, dever participar de todo e qualquer curso especfico referente s atividades de seu cargo. Art. 43 - Nos casos de cometimento de falta disciplinar, inclusive durante o primeiro e o ltimo trimestre, o estagirio ter a sua responsabilidade apurada atravs de sindicncia ou processo administrativo disciplinar, observadas as normas estatutrias, independente da continuidade da apurao do estgio probatrio pela Comisso Especial.

    Seo II

    DA PROMOO

    Art. 44 Promoo a elevao do servidor de uma para outra classe imediatamente superior, no mesmo cargo, dentro da mesma carreira, de acordo com o estabelecido no Plano de Carreiras, Cargos e Salrios do Municpio e legislao especfica. 1. - As promoes obedecero s regras estabelecidas na Lei que dispuser sobre os planos de carreira dos Servidores Municipais, avaliados por comisso instituda para esse fim, conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administrao e Remunerao de Pessoal, nos termos do artigo 39 da Constituio Federal. 2. - No poder haver promoo de funcionrio durante o estgio probatrio, disponibilidade, licena para atendimento de interesse particular ou quando posto disposio de rgo ou entidade no integrante da Administrao Municipal.

    Seo III

    DA REINTEGRAO

    Art. 45 - A reintegrao a reinvestidura do servidor estvel no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. 1. - Na hiptese de o cargo ter sido extinto ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo, observado o disposto no art. 46 e seguintes. 2. - Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenizao, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade remunerada.

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    3. - A deciso administrativa que determinar a reintegrao s pode ser tomada em processo administrativo no qual a Procuradoria Geral do Municpio tenha emitido parecer conclusivo reconhecendo a nulidade da demisso. 4. - O servidor reintegrado ser submetido inspeo mdica oficial e aposentado se julgado incapaz.

    Seo IV

    DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

    Art. 46 - Disponibilidade a inatividade remunerada do servidor estvel, decorrente da extino ou da declarao de desnecessidade do cargo pblico.

    Pargrafo nico - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Art. 47 Aproveitamento o retorno da atividade do servidor colocado em disponibilidade.

    Art. 48 - O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se- de ofcio, mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

    Art. 49 - O aproveitamento do servidor que se encontra em disponibilidade depender dos seguintes requisitos: I - comprovao de sua capacidade fsica e mental por junta mdica oficial ou credenciada do Municpio; II - possuir a qualificao exigida para o provimento do cargo; III - no haver completado setenta anos de idade; IV - que no ocupe cargo inacumulvel comprovado mediante certido expedida pelo rgo competente. 1. - Se julgado apto, o servidor assumir o exerccio do cargo no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de aproveitamento. 2. - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade ser aposentado. 3. - Havendo mais de um concorrente a ser aproveitado em uma s vaga, a preferncia recair naquele de maior tempo de disponibilidade e, em caso de empate, no de maior tempo de servio pblico municipal.

    Art. 50 - Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada pela junta mdica oficial ou credenciada do Municpio.

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    Seo V

    DA REVERSO Art. 51 - Reverso o retorno do servidor aposentado por invalidez atividade quando forem insubsistentes os motivos da aposentadoria ou quando for verificado, em processo, que no mais subsistem os motivos determinantes desta aposentadoria. 1. - A reverso far-se- a pedido ou de ofcio, condicionada sempre existncia de vaga. 2. - Em nenhum caso poder efetuar-se a reverso sem que, mediante inspeo mdica, fique provada a capacidade para o exerccio do cargo. 3. - Enquanto no houver vaga o servidor permanecer em disponibilidade remunerada. 4. - Somente poder ocorrer reverso para cargo anteriormente ocupado ou, se transformado, no resultante da transformao e depender de vaga. Art. 52 - Ser tornada sem efeito a reverso e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro do prazo legal, no entrar no exerccio do cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de fora maior, devidamente comprovado. Art. 53 - No poder reverter o servidor que j tiver completado setenta anos de idade.

    SEO VI

    DA RECONDUO Art. 54 - Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de: I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo; II - reintegrao do anterior ocupante. Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, observado o disposto nos arts. 47 a 49 deste Estatuto.

    SEO VII

    DA READAPTAO Art. 55 - Readaptao a investidura do servidor estvel em cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, verificada em inspeo mdica. 1. - Se julgado incapaz para o servio pblico, o readaptando ser aposentado. 2. - A readaptao ser efetivada em cargo de igual padro de vencimento ou inferior.

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    3. - Realizando-se a readaptao em cargo de padro inferior, ficar assegurado ao servidor vencimento correspondente ao cargo que ocupava. 4. - A readaptao do servidor independer de vaga. 5. - Inexistindo vaga sero cometidas ao servidor as atribuies do cargo indicado at o regular provimento.

    CAPTULO III

    DA VACNCIA

    Art. 56 - A vacncia do cargo decorrer de: I - exonerao; II - demisso; III promoo; IV - readaptao; V aposentadoria; VI - perda de cargo por deciso judicial; VII - falecimento; Art. 57 - A vacncia dar-se- na data: I - da publicao do ato que a determinar; II - do falecimento do servidor. Art. 58 - A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do servidor, ou de ofcio. Pargrafo nico - A exonerao de ofcio dar-se-: I - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio; II - quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido. III - ocorrer posse de servidor no estvel em outro cargo inacumulvel.; Art. 59 - A exonerao de cargo em comisso dar-se-: I - a juzo da autoridade competente; II - a pedido do servidor. Art. 60 - No curso de licena para tratamento de sade, expedida pela autoridade competente, o servidor no poder ser exonerado. Art. 61 - O servidor submetido ao estgio probatrio s poder ser exonerado do cargo aps concluso de processo administrativo pela comisso processante e por deciso final do Chefe do Poder a ele subordinado. Art. 62 - A demisso dar-se- como penalidade de acordo com as normas especficas previstas neste Estatuto.

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    TTULO III

    DAS MUTAES FUNCIONAIS

    CAPTULO I

    DA SUBSTITUIO Art. 63 - Os servidores ocupantes de cargo em comisso e os investidos em funo gratificada tero substitutos indicados conforme legislao especfica ou, no caso de omisso, previamente designados pela autoridade competente. 1. - O substituto assumir automaticamente o exerccio do cargo nos casos de afastamento ou impedimentos do titular. 2. - O substituto far jus gratificao pelo exerccio da funo de direo, chefia ou assessoramento, pago na proporo dos dias de efetiva substituio. 3. - Mesmo que, para determinado cargo, no esteja prevista substituio, esta poder ocorrer, desde que por ato da autoridade competente, provadas as necessidades e convenincia da administrao. 4. - Os efeitos da substituio cessam automaticamente com a reassuno do titular ou com a vacncia do cargo.

    CAPTULO II

    DA REMOO

    Art. 64 - Remoo o deslocamento do servidor no mbito do mesmo rgo e Poder, com ou sem mudana de sede, mas sem mudana de cargo.

    1. - A remoo poder ocorrer: I - a pedido, atendida a convenincia do servio e a critrio da administrao; II - de ofcio, no interesse da administrao; 2. - A remoo ser feita por ato da autoridade competente. 3. - A remoo por permuta ser precedida de requerimento firmado por ambos os interessados.

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    CAPTULO III

    DA REDISTRIBUIO Art. 65 - Redistribuio o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder, com prvia apreciao da Secretaria Municipal de Administrao e Recursos Humanos, observados os seguintes preceitos: I - interesse da administrao; II - equivalncia de vencimentos; III - manuteno da essncia das atribuies do cargo; IV - vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional; VI - compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionais do rgo ou entidade. 1. - A redistribuio ocorrer ex ofcio para ajustamento de lotao e da fora de trabalho s necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade. 2. - A redistribuio de cargos efetivos vagos se dar mediante ato conjunto entre a Secretaria Municipal de Administrao e Recursos Humanos e os rgos e entidades da Administrao Pblica Municipal envolvidos. 3. - Nos casos de reorganizao ou extino de rgo ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no rgo ou entidade, o servidor estvel que no for redistribudo ser colocado em disponibilidade, at seu aproveitamento. 4.- O servidor que no for redistribudo ou colocado em disponibilidade poder ser mantido sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Administrao e Recursos Humanos, e ter exerccio provisrio, em outro rgo ou entidade, at seu adequado aproveitamento.

    TTULO IV

    DO REGIME DE TRABALHO

    CAPTULO I

    DO HORRIO E DO PONTO Art. 66 - O Representante dos Poderes Executivo e Legislativo determinar, por Portaria, quando no estabelecido em lei ou regulamento, o horrio de expediente das reparties. Art. 67 - O ocupante de cargo de provimento efetivo, integrante do sistema de carreira, fica sujeito a trinta horas semanais de trabalho, com jornada de seis horas em turno ininterrupto, salvo quando a lei estabelecer durao diversa.. Art. 68 - O exerccio de cargo em comisso exigir do seu ocupante integral dedicao ao servio, podendo ser convocado sempre que houver interesse da administrao.

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    Art. 69 - A freqncia do servidor ser controlada: I - pelo ponto; II - pela forma determinada em regulamento, quanto aos servidores no sujeitos ao ponto. 1. - Ponto o registro, mecnico ou no, que assinala o comparecimento do servidor ao servio e pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e sada. 2. - Salvo nos casos do inciso II deste artigo, vedado dispensar o servidor do registro do ponto e abonar faltas ao servio.

    CAPTULO II

    DO SERVIO EXTRAORDINRIO Art. 70 - A prestao de servio extraordinrio s poder ocorrer por expressa determinao da autoridade competente, mediante solicitao fundamentada do chefe da repartio, ou de ofcio. 1. - O servio extraordinrio ser remunerado por hora de trabalho que exceda o perodo normal, com acrscimo de cinqenta por cento em relao hora normal. 2. - Salvo casos excepcionais, devidamente justificados, no poder o trabalho extraordinrio exceder a duas horas dirias. Art. 71 - O servio extraordinrio, excepcionalmente, poder ser realizado sob a forma de plantes para assegurar o funcionamento dos Servios Municipais ininterruptos. Pargrafo nico - O planto extraordinrio visa a substituio do plantonista titular legalmente afastado ou em falta ao servio. Art. 72 - O exerccio de cargo em comisso ou de funo gratificada, no sujeito ao controle do ponto, exclui a remunerao por servio extraordinrio.

    CAPTULO III

    DO REPOUSO SEMANAL Art. 73 - O Servidor tem direito a repouso remunerado, num dia de cada semana, preferencialmente aos domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos, salvo quando a lei estabelecer durao diversa. Pargrafo nico - A remunerao do dia de repouso corresponder a um dia normal de trabalho. Art. 74 - Perder a remunerao do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo justificado, ao servio durante a semana. Pargrafo nico - So motivos justificados as concesses, licenas e afastamentos previstos em lei, nas quais o servidor continua com direito ao vencimento normal, como se em exerccio estivesse.

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    Art. 75 - Nos servios pblicos ininterruptos poder ser exigido o trabalho nos dias feriados civis e religiosos, hiptese em que as horas trabalhadas sero pagas com acrscimo de cinqenta por cento, salvo a concesso de outro dia de folga compensatria.

    TTULO V

    DOS DIREITOS E VANTAGENS

    CAPTULO I

    DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO Art. 76 - Vencimento a retribuio pecuniria paga ao servidor pelo efetivo exerccio do cargo e correspondente ao padro fixado em Lei. Art. 77 - Remunerao o vencimento do cargo acrescido das vantagens pecunirias, permanentes ou temporrias, estabelecidas em Lei. Pargrafo nico - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel. Art. 78 - Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao, importncia superior soma dos valores fixados como remunerao em espcie, a qualquer ttulo, do Prefeito Municipal. Art. 79 - A lei fixar a relao de valores entre a maior e a menor remunerao dos servidores municipais. Art. 80 - O servidor perder: I - a remunerao dos dias que faltar ao servio, salvo os casos previstos neste Estatuto; II - a parcela da remunerao diria, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas antecipadas, iguais ou superiores a sessenta minutos, sem prejuzo da penalidade disciplinar cabvel. III - metade da remunerao, na hiptese de converso da suspenso em multa. Art. 81 - Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento. Pargrafo nico - Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da administrao e com reposio de custos, at o limite de trinta por cento da remunerao. Art. 82 - As reposies e indenizaes devidas Fazenda Municipal podero ser feitas em parcelas mensais, no excedentes dcima parte da remunerao ou provento corrigidos monetariamente, e mediante desconto em folha de pagamento. Pargrafo nico - O servidor ser obrigado a repor, de uma s vez, a importncia do prejuzo causado Fazenda Municipal em virtude de alcance, desfalque, ou omisso em efetuar o recolhimento ou entradas nos prazos legais.

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    Art. 83 - O servidor em dbito com o Errio, que for demitido, exonerado ou que tiver sua disponibilidade cassada, dever quitar com at sessenta por cento dos valores que tiver a receber, o valor devido, devendo ainda repor a quantia ainda pendente de uma s vez, no prazo de sessenta dias, sendo que a no quitao implicar na inscrio como dvida ativa e cobrana judicial. Pargrafo nico - Na hiptese do servidor no concordar com a quitao, os valores devero ser consignados judicialmente, concomitantemente com a cobrana judicial. Art. 84 - O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro ou penhora, exceto nos casos de prestao de alimentos resultantes de homologao ou deciso judicial.

    CAPTULO II

    DAS VANTAGENS

    Art. 85 - Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I - indenizaes; II gratificaes; III - adicionais; 1. - As indenizaes no se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 2. - As gratificaes e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condies indicados em lei. Art. 86 - As vantagens pecunirias no sero computadas nem acumuladas para efeito de concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento.

    Seo I

    DAS INDENIZAES Art. 87 - Constituem indenizaes ao servidor: I - dirias; II - ajuda de custo; III - transporte. Pargrafo nico - Os valores das indenizaes, assim como as condies para a sua concesso, sero estabelecidos em regulamento.

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    Subseo I

    DAS DIRIAS Art. 88 - Ao servidor que, por determinao da autoridade competente, se deslocar eventual ou transitoriamente do Municpio, no desempenho de suas atribuies, ou em misso ou estudo de interesse da administrao, sero concedidas, alm das passagens ou transporte, dirias para cobrir as despesas de alimentao, pousada e locomoo urbana, conforme dispuser em regulamento. Pargrafo nico - A diria ser concedida por dia de afastamento da sede e sero pagas antecipadamente, com base na provvel durao do afastamento. Art. 89 - O servidor que receber dirias e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente no prazo de cinco dias. Pargrafo nico - Na hiptese de o servidor retornar sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituir as dirias em excesso no prazo previsto no "caput". Art. 90 - O total das dirias atribudas ao servidor no poder exceder de cento e oitenta por ano, salvo em casos excepcionais e especiais, com prvia e expressa autorizao do Chefe do respectivo Poder. Pargrafo nico - O servidor no pode, em hiptese alguma, receber dirias provenientes de mais de uma fonte simultaneamente. Art. 91 - Se o deslocamento do servidor constituir exigncia permanente do cargo, no far jus a dirias. Art. 92 - Tambm no far jus a dirias o servidor que se deslocar dentro da mesma regio metropolitana, aglomerao urbana ou microrregio, constitudas por municpios limtrofes e regularmente institudas, salvo se houver pernoite fora da sede, hipteses em que as dirias pagas sero sempre as fixadas para os afastamentos dentro do territrio nacional.

    Subseo II

    DA AJUDA DE CUSTO

    Art. 93 - A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente, vedado o duplo pagamento de indenizao, a qualquer tempo, no caso de o cnjuge ou companheiro que detenha tambm a condio de servidor, vier a ter exerccio na mesma sede.

    1. Correm por conta da administrao as despesas de transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

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    2. famlia do servidor que falecer na nova sede so assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de um ano, contado do bito.

    Art. 94 - A ajuda de custo calculada sobre a remunerao do servidor, conforme se dispuser em regulamento, no podendo exceder a importncia correspondente a 3 (trs) meses.

    Art. 95 - No ser concedida ajuda de custo: I - ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo; II - que for colocado disposio do Governo Federal, do Governo Estadual ou de outro Municpio; III- que for transferido a pedido ou por permuta; IV - ao servidor municipal casado, quando o cnjuge tiver direito a ajuda de custo pela mesma mudana de sede. Art. 96 - O servidor ficar obrigado a restituir a ajuda de custo que tiver recebido: I - quando injustificadamente no se apresentar na nova sede no prazo de trinta dias; II - no caso de, antes de terminado o desempenho da incumbncia que lhe foi cometida, regressar da nova sede, pedir exonerao ou abandonar o servio, antes de decorridos noventa dias de exerccio na nova sede, salvo se o regresso for determinado pela autoridade competente ou por motivo de fora maior, devidamente comprovado.

    Subseo III

    DO TRANSPORTE Art. 97 - Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora das atribuies prprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento. 1. - Somente far jus a indenizao de transporte pelo seu valor integral, o servidor que, no ms, haja efetivamente realizado servio externo, durante pelo menos vinte dias. 2. - Se o nmero de dias de servio externo for inferior ao previsto no pargrafo anterior, a indenizao ser devida na proporo de um vinte avos por dia de realizao do servio.

    Seo II

    DAS GRATIFICAES E ADICIONAIS Art. 98 - Alm do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, sero deferidos aos servidores as seguintes retribuies, gratificaes e adicionais:

    I - retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento; II - gratificao natalina; III - adicional por tempo de servio; IV - adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - adicional pela prestao de servio extraordinrio;

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    VI - adicional noturno; VII adicional de produtividade VIII - adicional de frias; IX - outros, relativos ao local ou natureza do trabalho.

    Subseo I

    DA RETRIBUIO PELO EXERCCIO DE FUNO DE DIREO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO

    Art. 99 Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de direo, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comisso ou de natureza especial devida retribuio pelo seu exerccio. Pargrafo nico - Os percentuais de retribuio sero estabelecidos em lei, em ordem decrescente, a partir do subsdio do Prefeito Municipal. Art. 100 Esta retribuio no ser incorporada remunerao do servidor sob qualquer ttulo ou fim.

    Subseo II

    DA GRATIFICAO NATALINA Art. 101 - A gratificao natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano. Pargrafo nico - A frao igual ou superior a quinze dias de exerccio no mesmo ms ser considerada como ms integral. Art. 102 - Ao servidor inativo ser paga igual gratificao, em valor equivalente ao respectivo provento de responsabilidade do Municpio. Art. 103 - A gratificao natalina ser paga at o dia vinte do ms de dezembro de cada ano. Art. 104 - Em caso de exonerao ou falecimento, a gratificao natalina ser devida proporcionalmente aos meses de efetivo exerccio, calculada sobre a remunerao do ms da exonerao ou falecimento. Art. 105 - A gratificao natalina no ser considerada para clculo de qualquer vantagem pecuniria.

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    Subseo III

    DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO Art. 106 O adicional por tempo de servio devido razo de cinco por cento a cada cinco anos de efetivo exerccio no servio pblico municipal, observado o limite mximo de trinta e cinco por cento incidente exclusivamente sobre o vencimento bsico do cargo efetivo. Pargrafo nico O funcionrio far jus ao adicional a partir do ms em que completar o qinqnio.

    Subseo IV

    DOS ADICIONAIS DE PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

    Art. 107 - Os servidores que habitualmente trabalhem em locais insalubres, ou em contato permanente com substncias txicas, radioativas, inflamveis ou com eletricidade ou que causem danos sade, fazem jus ao adicional de insalubridade ou de periculosidade, calculado sobre o vencimento do cargo efetivo. 1. - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade dever optar por um deles. 2. - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminao das condies ou dos riscos que deram causa sua concesso. Art. 108 - So consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os servidores ao de agente nocivo sade acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza, da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos. Art. 109 - O adicional de insalubridade classifica-se segundo os graus mximo, mdio e mnimo, com percentuais de quarenta por cento, trinta por cento e vinte por cento do vencimento do servidor. Art. 110 - So consideradas atividades ou operaes periculosas aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, impliquem contato permanente com inflamveis e eletricidade em condies de risco acentuado. Pargrafo nico - O adicional de periculosidade calculado no percentual de trinta por cento sobre o vencimento. Art. 111 - A insalubridade e periculosidade sero comprovadas mediante percia mdica. Art. 112 - vedado gestante ou lactante o trabalho em atividades insalubres ou perigosas. Art. 113 - Na concesso dos adicionais de atividades insalubres e perigosas sero observadas as situaes estabelecidas em legislao especfica.

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    Art. 114 - Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substncias radioativas sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizantes no ultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria. Pargrafo nico - Os servidores a que se refere este artigo sero submetidos a exames mdicos peridicos, de seis em seis meses.

    Subseo V

    DO ADICIONAL POR SERVIO EXTRAORDINRIO

    Art. 115 - O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de cinqenta por cento em relao a hora normal de trabalho. Pargrafo nico Em se tratando de servio noturno, o valor da hora ser acrescido de mais vinte e cinco por cento. Art. 116 Somente ser permitido servio extraordinrio para atender situaes excepcionais e temporrias, conforme disposto nos artigos 70 a 72 deste Estatuto.

    Subseo VI

    DO ADICIONAL NOTURNO

    Art. 117 - Adicional por trabalho noturno o valor pecunirio devido ao servidor cujo trabalho seja executado entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas do dia seguinte e ser remunerado com um acrscimo de vinte e cinco por cento sobre o salrio-hora diurno. Pargrafo nico - A hora de trabalho noturno ser computada como de cinqenta e dois minutos e trinta segundos. Art. 118 - Em se tratando de servio extraordinrio, o acrscimo de que trata o artigo anterior incidir sobre a remunerao prevista no artigo 115 deste Estatuto.

    Subseo VII

    ADICIONAL DE PRODUTIVIDADE Art. 119 - A gratificao de aumento de produtividade ser atribuda, exclusivamente, aos servidores ocupantes de cargo do Grupo Fisco/Tributao/Arrecadao e Fiscalizao da Secretaria Municipal de Finanas e destina-se a incentivar o aumento da arrecadao dos tributos municipais, conforme o determinado em legislao pertinente ou regulamentao especfica. Pargrafo nico - No faro jus ao Adicional de produtividade os servidores no exerccio de outras atividades, no previstas neste artigo.

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    Subseo VIII

    ADICIONAL DE 1/3 SOBRE FRIAS Art. 120 - O servidor perceber durante as frias a remunerao integral, acrescida de 1/3 (um tero), independentemente de solicitao. 1. - Os adicionais, exceto o por tempo de servio que ser computado sempre integralmente, as gratificaes e o valor da funo gratificada no percebidos durante todo o perodo aquisitivo, sero computados proporcionalmente, observados os valores atuais. 2. - O pagamento da remunerao das frias, por solicitao do servidor, ser feito at o dia do incio do gozo. Art. 121 - No caso de exonerao ser devida ao servidor a remunerao correspondente ao perodo de frias cujo direito tenha adquirido. Pargrafo nico - O servidor exonerado aps doze meses de servio, ter direito tambm a remunerao relativa ao perodo incompleto de frias, na proporo de um doze avos por ms de servio ou frao superior a quinze dias.

    CAPTULO III

    DAS FRIAS

    Seo I

    DO DIREITO A FRIAS E DA SUA DURAO

    Art. 122 - O servidor gozar por ano, obrigatoriamente, trinta dias consecutivos de frias, observada a escala previamente organizada. 1. - Somente aps os doze primeiros meses de efetivo exerccio adquirir o servidor direito s frias. 2. - proibido levar conta de frias qualquer falta ao trabalho. Art. 123 - Durante as frias o servidor ter direito a todas as vantagens do seu cargo. Art. 124 - S permitida a acumulao de frias at o mximo de dois anos, no caso de imperiosa necessidade de servio. Pargrafo nico - Ocorrendo a situao prevista neste artigo, a autoridade administrativa competente dever, em despacho escrito, cancelar as frias do servidor, justificando a razo do procedimento e definindo a nova data da concesso. Art. 125 - As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo interna, e convocao para jri, servio militar ou eleitoral ou por motivo de superior interesse pblico.

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    Art. 126 - Os membros da famlia que trabalhem na mesma repartio tm direito de gozar frias no mesmo perodo, desde que no importe em prejuzo para o servio. Art. 127 - O servidor exonerado do cargo efetivo ou em comisso perceber indenizao relativa ao perodo das frias a que tiver direito e ao incompleto, na proporo de um doze avos por ms de efetivo exerccio ou frao igual ou superior a quinze dias. Pargrafo nico - A indenizao ser calculada com base na remunerao do ms em que for publicado o ato exoneratrio. Art. 128 - O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substncias radioativas gozar vinte dias consecutivos de frias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hiptese a acumulao. Art. 129 - Ao servidor estudante assegurado o direito de fazer coincidir as frias na repartio com as escolares. Art. 130 - O servidor cuja situao funcional se altere quando em gozo de frias no ser obrigado a apresentar-se antes de termin-las.

    CAPTULO IV

    DAS LICENAS

    Seo I

    DISPOSIES GERAIS Art. 131 - Conceder-se- licena ao servidor: I - para tratamento de sade; II - por motivo de acidente em servio e doena profissional; III - por motivo de doena em pessoa da famlia; IV - gestante ou adotante; V quando da paternidade; VI - para acompanhar cnjuge ou companheiro; VII - para o servio militar; VIII - como prmio assiduidade; IX - para tratar de interesses particulares; X - para desempenho de mandato classista; XI - para desempenho de atividade poltica; 1. - As licenas previstas nos incisos I, II e III sero precedidas de exames, pela junta mdica oficial ou credenciada do Municpio, vedado ao beneficirio o exerccio de qualquer atividade remunerada durante o perodo da licena. 2. - O servidor no poder permanecer em licena da mesma espcie por perodo superior a vinte e quatro meses, salvo nos casos dos incisos VII, X e XI.

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    Art. 132 - S ser concedida licena a servidor ocupante de cargo em comisso, no titular de cargo efetivo, nos casos dos incisos I, II, III, IV e V do artigo anterior. Art. 133 - So competentes para conceder licena: I- os Chefes dos Poderes, s autoridades que lhes so diretamente subordinadas; II- os Secretrios Municipais, aos que lhes so diretamente subordinados; III- os Diretores das autarquias e fundaes, aos que lhes so diretamente subordinados.. Art. 134 - A licena concedida dentro de sessenta dias do trmino de outra da mesma espcie ser considerada como prorrogao, desde que o servidor no retorne s suas atividades.

    Seo II

    DA LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE Art. 135 - A licena para tratamento de sade ser concedida a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica e durao que for indicada no respectivo laudo, sem prejuzo da remunerao. 1. - Quando a licena for de at quinze dias, poder ser deferida com base em atestado mdico particular ou de instituio previdenciria oficial, visado por junta mdica oficial ou credenciada do Municpio. 2. - Quando superior a quinze dias dever conter laudo da junta mdica oficial ou credenciada do Municpio. 3. - Sempre que necessrio, a inspeo mdica realizar-se- na residncia do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. 4. - Inexistindo mdico oficial no local onde o servidor esteja prestando servios, ser acolhido o atestado passado por mdico particular. 5. - No caso do pargrafo anterior, o atestado s produzir efeito aps homologado pela junta mdica oficial ou credenciada do Municpio. Art. 136 - Findo o prazo da licena, o servidor ser submetido a nova inspeo mdica, devendo o laudo concluir pela volta ao servio, pela prorrogao da licena ou, se for o caso, pela aposentadoria. Art. 137 - Terminada a licena o servidor reassumir imediatamente o exerccio, salvo prorrogao pleiteada antes da concluso da licena. Pargrafo nico - Contar-se- como de prorrogao de licena o perodo compreendido entre o dia do seu trmino e o de conhecimento que tiver o interessado do resultado denegatrio do pedido. Art. 138 - O servidor ser licenciado compulsoriamente quando acometido de qualquer doena que impea a sua locomoo ou torne o seu estado incompatvel com o exerccio do cargo.

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    Art. 139 - Verificada a cura clnica, dever o servidor licenciado nos termos do artigo anterior voltar atividade, ainda que permanea o tratamento, desde que as funes sejam compatveis com as suas condies orgnicas. Art. 140 - Para efeito de concesso de licena de ofcio, o servidor obrigado a submeter-se inspeo mdica determinada pela autoridade competente para licenciar. Pargrafo nico - No caso de recusa injustificada, o servidor ser punido com suspenso de at quinze dias, considerando-se de ausncia ao servio os dias que excederem a essa penalidade para fins de processo por abandono de cargo. Art. 141 - O servidor no poder permanecer em licena para tratamento de sade por mais de vinte e quatro meses consecutivos ou intercalados se, entre as licenas, mediar um espao no superior a sessenta dias, ou se a interrupo decorrer de licena por motivo de gestao. 1. - Decorrido o prazo estabelecido no artigo anterior, o servidor ser submetido a inspeo mdica. 2. - Considerado apto, reassumir o exerccio do cargo, sob pena de se apurarem, como faltas injustificadas, os dias de ausncia. 3. - Se julgado incapacitado definitivamente para o servio pblico ou sem condies de ser readaptado, ser aposentado. Art. 142 - O servidor licenciado para tratamento de sade no poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licena, sem prejuzo de outras providncias consideradas cabveis.

    Seo III

    DA LICENA POR ACIDENTE EM SERVIO E DOENA PROFISSIONAL Art. 143 - O servidor acidentado em servio ou acometido de doena profissional grave, contagiosa ou incurvel, ser licenciado com remunerao integral. Art. 144 - Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor, relacionado, mediata ou imediatamente, com o exerccio do cargo. Pargrafo nico - Equipara-se ao acidente em servio o dano: I - decorrente de agresso sofrida e no provocada pelo servidor no exerccio do cargo; II - sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa. Art. 145 - A concesso da licena depende de inspeo por junta mdica oficial ou credenciada do Municpio e ter a durao que for indicada no respectivo laudo. Art. 146 - Consideram-se doenas profissionais as relacionadas no artigo 198 e as especificadas em lei.

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    Art. 147 - O servidor acidentado em servio que necessite de tratamento especializado, no prestado pelo sistema mdico-assistencial do Municpio, poder ser tratado em instituio privada, por conta dos cofres pblicos. Art. 148 - A prova do acidente ser feita em processo especial no prazo de dez dias, prorrogvel quando as circunstncias o exigirem.

    Seo IV

    DA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA Art. 149 - Ser facultada a licena por motivo de doena do cnjuge ou companheiro, de quem esteja sob a guarda, de ascendente ou descendente do servidor at o terceiro grau, na linha reta ou colateral. 1. - A licena somente ser deferida aps comprovao da doena por inspeo mdica e desde que a assistncia direta do servidor se torne indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo. 2. - A licena de que trata este artigo no poder exceder de 01 um ano, e ser concedida com os vencimentos e vantagens percebidos data de sua concesso at trs meses, sofrendo, se superior a tal perodo, os seguintes descontos: I - de um tero, quando exceder de trs at seis meses; II - de dois teros, quando exceder de seis at doze meses.

    Seo V

    DA LICENA GESTANTE OU ADOTANTE Art. 150 - A servidora gestante far jus licena de cento e vinte dias consecutivos, sem prejuzo da remunerao. 1. - A licena poder ter incio no primeiro dia do oitavo ms de gestao, salvo prescrio mdica em contrrio. 2. - No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do dia imediato ao do parto, provado mediante certido do registro de nascimento. 3. - No caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento, a servidora ser submetida a exame mdico e, se julgada apta, reassumir o exerccio. 4. - No caso de aborto atestado por mdico oficial, a servidora ter direito a trinta dias de repouso remunerado. Art. 151 - A servidora lactante ter direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos de meia hora cada, para amamentar o prprio filho, at a idade de seis meses. Art. 152 - A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criana de at um ano de idade, sero concedidos noventa dias de licena remunerada, a partir da data de adoo ou concesso de guarda da criana.

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    Pargrafo nico - No caso de adoo ou guarda judicial de criana com mais de um ano de idade, o prazo de que trata este artigo ser de trinta dias.

    Seo VI

    DA LICENA PATERNIDADE Art. 153 - Pelo nascimento ou adoo de filhos, o servidor ter direito licena-paternidade de cinco dias consecutivos, contados a partir do nascimento ou da adoo da criana.

    Seo VII

    DA LICENA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CNJUGE OU COMPANHEIRO

    Art. 154 - Ser concedida licena ao servidor efetivo para acompanhar cnjuge ou companheiro transferido para outro ponto do territrio nacional, para o exterior ou para o exerccio de mandato eletivo federal, estadual e municipal. Pargrafo nico - A licena ser por prazo indeterminado e sem remunerao.

    Seo VIII

    DA LICENA PARA SERVIO MILITAR Art. 155 - Ao servidor convocado para o servio militar ou outros encargos de segurana nacional, ser concedida licena, na forma e condies previstas na legislao especfica, pelo prazo da convocao. 1. - A licena ser concedida vista de documento oficial que comprove a incorporao. 2. - O servidor poder optar pelas vantagens do cargo ou pelas que resultarem de sua convocao. Art. 156 - O servidor desincorporado ter o prazo no excedente a trinta dias para reassumir o exerccio sem perda da remunerao.

    Seo IX

    DA LICENA PRMIO POR ASSIDUIDADE Art. 157 - Aps cada qinqnio ininterrupto de exerccio, o servidor far jus a trs meses de licena, a ttulo de prmio por assiduidade, com a remunerao do cargo efetivo. Pargrafo primeiro - Para efeito de licena-prmio, considera-se de exerccio o tempo de servio prestado pelo servidor em cargo ou funo municipal, qualquer que seja a sua forma de provimento. Art. 158 - Para fins de licena-prmio, no se consideram intercepo de exerccio os afastamentos legais. Art. 159 - A requerimento do interessado, a licena-prmio poder ser concedida em dois perodos no inferiores a trinta dias.

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    Art. 160 - O servidor que estiver acumulando cargos, nos termos da Constituio, ter direito a licena-prmio pelos dois cargos, contando-se, porm, separadamente o tempo de servio em relao a cada um deles. Art. 161 - O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da licena-prmio. Pargrafo nico - O direito licena-prmio no est sujeito a caducidade.

    Seo X

    DA LICENA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES Art. 162 - A critrio da Administrao poder ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que no esteja em estgio probatrio, licena para o trato de assuntos particulares pelo prazo de at dois anos consecutivos, sem remunerao. 1. - A licena poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do servio pblico. 2. - No se conceder nova licena antes de decorridos dois anos do trmino da anterior. 3. - O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da licena. 4. - O tempo da licena a que se refere este artigo no ser considerado para nenhum efeito legal.

    Seo XI

    DA LICENA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA Art. 163 - assegurado ao servidor o direito licena sem remunerao para o desempenho de mandato em confederao, federao, associao de classe ou sindicato representativo da categoria. 1. - Somente podero ser licenciados servidores eleitos para cargos de direo ou representao nas referidas entidades, at o mximo de trs, por entidade. 2. - A licena ter durao igual do mandato, devendo ser prorrogada no caso de reeleio e por uma nica vez.

    Seo XII

    DA LICENA PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADE POLTICA Art. 164 O servidor ter direito licena, sem remunerao, durante o perodo em que mediar entre a escolha, em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral. Pargrafo nico A partir do registro da candidatura e at o dcimo quinto dia seguinte ao da eleio, o servidor far jus licena remunerada, como se em efetivo exerccio tivesse.

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    CAPTULO V

    DOS AFASTAMENTOS

    Art. 165 - O Servidor poder ser cedido para ter exerccio em outro rgo ou entidade dos Poderes da Unio, dos Estados e dos Municpios, nas seguintes hipteses: I - para exerccio de funo de confiana; II - em casos previstos em lei especfica; e III - para cumprimento de convnio. Pargrafo nico - Na hiptese do inciso I deste artigo, a cesso ser sem nus para o Municpio e, nos demais casos, conforme dispuser a lei ou o convnio.

    Art. 166 - O servidor poder se afastar do exerccio funcional desde que devidamente autorizado: I - sem prejuzo da remunerao: a) quando estudante, como incentivo sua formao profissional; b) para realizar misso ou estudo em outro ponto do territrio nacional e no exterior; c) para participar de curso de doutorado, mestrado, especializao ou aperfeioamento; d) quando me de excepcional; e) para exercer atividade poltico-partidria; f) por at oito dias, por motivo de casamento; g) por at oito dias, em decorrncia de falecimento do cnjuge ou companheiro, pais, madrastas, padrastos, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela, irmos; h) quando convocado para participar de jri e outros servios obrigatrios por lei; i) para doao de sangue, por um dia; j) por motivo de alistamento eleitoral, at dois dias; l) quando requisitado pela Justia Eleitoral, nos termos de lei especfica; m) quando convocado pela Justia Eleitoral para integrar mesa receptora ou junta apuradora; II - com prejuzo da remunerao, quando se tratar de afastamento para o trato de interesses particulares; III - com ou sem prejuzo da remunerao; a) para exercer mandato eletivo; b) para exercer cargo em comisso de direo e assessoramento. 1. - Os afastamentos previstos nas alneas f, g, h, i, j, l, m, devero ser comprovados prvia ou posteriormente, mediante documento oficial, conforme o caso. 2. - Concedida a autorizao, e na dependncia de comprovao posterior sem que esta tenha sido efetuada no prazo de trinta dias da data da ocorrncia, a autoridade anular a autorizao, sem prejuzo de outras providncias que considerar cabveis. 3. - O servidor ao se afastar para exercer atividade poltico-partidria, comunicar ao seu superior nos termos da legislao vigente.

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    Art. 167 - As solicitaes de afastamento de servidores previstas nas alneas b e c do inciso I do artigo 165, devero ser comprovadas com a aceitao da inscrio do candidato ao curso ou estgio pretendido, com a respectiva carga horria, alm da prova do credenciamento, quando se tratar de mestrado ou doutorado. Pargrafo nico - No caso de afastamento que permita prorrogao do prazo, o pedido, nesse sentido, dever ser feito at trinta dias antes do trmino da concesso inicial, acompanhado da documentao especfica. Art. 168 - Os servidores afastados para cursos de doutorado e mestrado ficam obrigados a encaminhar ao chefe imediato, semestralmente, relatrio das atividades executadas, bem como apresentar relatrio geral por ocasio do trmino do afastamento e que, se for o caso, poder ser constitudo pela tese, dissertao ou monografia. Art. 169 - No podero exceder de cinco por cento do total de servidores lotados no rgo ou na entidade os afastamentos previstos nas alneas b e c do inciso I do artigo 165 desta Lei. Art. 170 - O servidor candidato a mandato eletivo ou classista no poder ser redistribudo, a qualquer ttulo, a partir do registro de sua candidatura. Art. 171 - O afastamento que no dependa de autorizao formal dever ser anotado na ficha funcional do servidor, mediante documentao comprobatria, indicando-se data do incio, do trmino e sua causa.

    Seo I

    DO INCENTIVO FORMAO PROFISSIONAL DO SERVIDOR Art. 172 - Poder ser autorizado o afastamento de at duas horas dirias ao servidor que freqente curso regular de 1 e 2 graus ou de ensino superior, quando comprovada a incompatibilidade entre o horrio escolar e o do rgo ou entidade, sem prejuzo do exerccio do cargo. Pargrafo nico - Para efeito da autorizao prevista neste artigo, ser exigida a compensao do horrio na repartio atravs da antecipao do incio ou prorrogao do trmino do expediente dirio, conforme considerar mais conveniente ao estudante e aos interesses do rgo, respeitada a durao semanal de trabalho. Art. 173 - Ser autorizado o afastamento do exerccio funcional nos dias em que o servidor tiver que prestar exames para ingresso em curso regular de ensino ou prestao de concurso pblico.

    Seo II DO AFASTAMENTO PARA REALIZAR MISSO OU ESTUDO EM OUTRO PONTO DO TERRITRIO NACIONAL OU NO EXTERIOR Art. 174 - O servidor estvel no poder afastar-se do rgo em que estiver lotado para estudo ou misso oficial em outro ponto do territrio nacional ou no exterior, sem a devida autorizao da autoridade competente. 1. - O afastamento a que se refere o caput deste artigo dar-se- sem remunerao.

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    2. - A ausncia no exceder a dois anos e, finda a misso ou estudo, somente decorrido igual perodo ser permitida nova ausncia. 3. - Quando o afastamento a que se refere o caput ocorrer a bem do interesse pblico, dever o estudo ou misso se relacionar obrigatoriamente com a atividade profissional do servidor, caso em que este continuar a receber sua remunerao como se em exerccio estivesse. 4. - Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo no ser concedida exonerao ou licena para tratar de interesse particular antes de decorrido perodo igual ao do afastamento, ressalvada a hiptese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

    Seo III DO AFASTAMENTO PARA PARTICIPAR DE CURSO DE DOUTORADO, MESTRADO, ESPECIALIZAO OU APERFEIOAMENTO Art. 175 - O afastamento do servidor estvel com o objetivo de freqentar curso de doutorado, mestrado, especializao ou aperfeioamento somente se efetivar quando relacionado com sua atividade profissional e depender de autorizao do Chefe do Poder a que o servidor estiver subordinado, quando por prazo superior a trinta dias e quando por prazo inferior, de autorizao expressa de seu superior hierrquico 1. - O afastamento a que se refere o caput deste artigo dar-se- com remunerao ao servidor, a base de cinqenta por cento, cabendo a este exercer, ao final do afastamento, pelo mesmo perodo em que ficou afastado, atividades ao servio pblico, percebendo de sua remunerao. 2. - Caso o servidor, aps o afastamento, pea exonerao antes de prestar seus servio pelo prazo contemplado no pargrafo anterior, dever ressarcir o Municpio, proporcionalmente, de todas remuneraes percebidas pelo tempo de afastamento. 3. - O perodo de afastamento para freqentar cursos de doutorado no exceder a seis anos, incluindo-se as prorrogaes; para os cursos de mestrado no exceder a trs anos, incluindo-se as prorrogaes; para os cursos de especializao e aperfeioamento, no exceder dois anos, incluindo-se o perodo destinado elaborao de monografia. 4. - Quando os cursos a que refere este artigo ocorrerem na cidade de domiclio do servidor, a liberao para afastamento ocorrer somente quando o horrio do curso coincidir com o seu horrio de trabalho. 5. - No ser permitido novo afastamento nem concedida exonerao antes de decorrido prazo igual ao do afastamento concedido ao servidor, ressalvada a hiptese de ressarcimento da despesa havida.

    Seo IV

    DO AFASTAMENTO DE SERVIDORA ME DE EXCEPCIONAL Art. 176 - Poder ser autorizado o afastamento, de at duas horas dirias, servidora me de excepcional, desde que devidamente comprovada esta condio.

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    Seo V DO AFASTAMENTO PARA EXERCER ATIVIDADE POLTICO-PARTIDRIA

    Art. 177 - O servidor ter direito ao afastamento, sem remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral. 1. - o servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funes e que exera apenas cargo em comisso dele ser afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral, at o dcimo quinto dia seguinte ao do pleito, na forma da legislao pertinente matria. 2 - A partir do registro da candidatura e at o dcimo quinto dia seguinte ao da eleio, o servidor efetivo ficar afastado com remunerao como se em efetivo exerccio estivesse. Art. 178 - O afastamento de que trata o artigo anterior dever ser requerido pelo servidor, instrudo com a prova de sua escolha ou do registro da candidatura, conforme a natureza, remunerada ou no. Art. 179 - A renncia candidatura ou o cancelamento do seu registro acarretar a extino do afastamento com a obrigatoriedade do retorno imediato ao exerccio.

    Seo VI

    DO AFASTAMENTO PARA DESEMPENHO DE MANDATO ELETIVO Art. 180 - Ao servidor pblico da administrao direta, autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies: I tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu cargo ou funo; II investido no mandato de Prefeito, ser afastado de seu cargo ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; III investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior; IV em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento; V para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivesse. Pargrafo nico - Findo o mandato, o servidor ter o prazo no excedente a trinta dias para reassumir o cargo.

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    CAPTULO VI

    DO TEMPO DE SERVIO Art. 181 - A apurao do tempo de servio ser feita em dias, que sero convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias. Art. 182 - Alm das ausncias ao servio previstas no artigo 166, so considerados como de efetivo exerccio os afastamentos em virtude de: I - faltas abonadas a critrio do chefe imediato do servidor, no mximo de cinco dias por ms, desde que no seja ultrapassado o limite de quinze por ano; II - frias; III - exerccio das atribuies de cargo em comisso, em rgos ou entidades no mbito municipal; IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, exceto para promoo por merecimento ou avaliao de desempenho; V - o afastamento para atividade poltica, no caso do art. 177, 2; VI - licena: a) gestante e adotante; b) paternidade; c) para tratamento de sade; d) por motivo de acidente em servio ou doena profissional; e) para tratamento de sade de pessoa da famlia do servidor, com remunerao; f) para acompanhar o cnjuge, com remunerao; g) prmio por assiduidade; h) para desempenho de mandato classista; i) participao em competio desportiva nacional ou internacional ou convocao para integrar representao desportiva municipal, estadual ou nacional, conforme disposto em regulamento; j) por convocao para o servio militar; l) disponibilidade; m) priso do servidor quando absolvido por deciso passada em julgado ou quando dela no resultar processo ou condenao.

    CAPTULO VII DO DIREITO DE PETIO

    Art. 183 - assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsiderao, recorrer e representar aos Poderes Pblicos, em defesa de direito ou interesse legtimos. Art. 184 - O requerimento ser dirigido autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermdio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. Art. 185 - Cabe pedido de reconsiderao autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira deciso, no podendo ser renovado.

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    1. - O pedido de reconsiderao dever conter novos argumentos ou provas suscetveis de reformar o despacho. 2. - O requerimento e o pedido de reconsiderao de que tratam os artigos anteriores devero ser despachados no prazo de cinco dias e decididos dentro de trinta dias. Art. 186 - Caber recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsiderao; II - das decises sobre os recursos sucessivamente interpostos. 1. - O recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior que tiver expedido o ato ou proferido a deciso e, sucessivamente, em escala ascendente, s demais autoridades. 2. - O recurso ser encaminhado por intermdio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente. Art. 187 - O prazo para interposio de pedido de reconsiderao ou de recurso de trinta dias, a contar da publicao ou da cincia, pelo interessado, da deciso recorrida. 1. - O recurso poder ser recebido com efeito suspensivo, a juzo da autoridade competente. 2. - Em caso de provimento de pedido de reconsiderao ou do recurso, os efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado. Art. 188 - O direito de requerer prescreve: I - em cinco anos, quanto aos atos de demisso e de cassao de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes de trabalho; II - em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei. Pargrafo nico - O prazo de prescrio ser contado da data de publicao do ato impugnado ou da data da cincia pelo interessado, quando o ato no for publicado. Art. 189 - O pedido de reconsiderao e o recurso, quando cabveis, interrompem a prescrio. Pargrafo nico - A prescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pela administrao. Art. 190 - Para o exerccio do direito de petio, assegurada vista do processo ou documento, na repartio, ao servidor ou a procurador por ele constitudo. Art. 191 - A administrao dever rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. Art. 192 - So fatais e improrrogveis os prazos estabelecidos neste captulo, salvo motivo de fora maior.

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    CAPTULO VIII

    DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

    Seo I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 193 - O Municpio manter Plano de Seguridade Social para o servidor e sua famlia.

    1. - O servidor ocupante de cargo em comisso que no seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administrao pblica municipal direta, autrquica e fundacional no ter direito aos benefcios do Plano de Seguridade Social, com exceo da assistncia sade.

    2. - O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito remunerao, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdncia social no exterior, ter suspenso o seu vnculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Pblico enquanto durar o afastamento ou a licena, no lhes assistindo, neste perodo, os benefcios do mencionado regime de previdncia.

    3. - Ser assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remunerao a manuteno da vinculao ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Pblico, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuio, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remunerao total do cargo a que faz jus no exerccio de suas atribuies, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.

    4. - O recolhimento de que trata o 3. deve ser efetuado at o segundo dia til aps a data do pagamento das remuneraes dos servidores pblicos, aplicando-se os procedimentos de cobrana e execuo dos tributos municipais quando no recolhidas na data de vencimento.

    Art. 194 - O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que esto sujeitos o servidor e sua famlia, e compreende um conjunto de benefcios e aes que atendam s seguintes finalidades:

    I - garantir meios de subsistncia nos eventos de doena, invalidez, velhice, acidente em servio, inatividade, falecimento e recluso;

    II - proteo maternidade, adoo e paternidade;

    III - assistncia sade.

    Pargrafo nico - Os benefcios sero concedidos nos termos e condies definidos em regulamento, observadas as disposies desta Lei.

    Art. 195 - Os benefcios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem:

    I - quanto ao servidor:

    a) aposentadoria;

    b) auxlio-natalidade;

    c) salrio-famlia;

    d) licena para tratamento de sade;

    e) licena gestante, adotante e licena-paternidade;

    f) licena por acidente em servio;

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    g) assistncia sade;

    h) garantia de condies individuais e ambientais de trabalho satisfatrias;

    II - quanto ao dependente:

    a) penso vitalcia e temporria;

    b) auxlio-funeral;

    c) auxlio-recluso;

    d) assistncia sade.

    1. - Consoante o 4., do art. 40 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, o Municpio de Timon manter regime e sistema prprio de previdncia e assistncia social, institudo por Lei Complementar, a ser regido no mbito do Instituto de Previdncia e Assistncia Social dos Servidores Pblicos do Municpio de de Timon IPMT, para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.

    2. - Poder ser fixado, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de previdncia municipal, de carter contributivo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201 da Constituio da Repblica Federativa Brasileira.

    3. - O recebimento indevido de benefcios havidos por fraude, dolo ou m-f, implicar devoluo ao errio do total auferido, sem prejuzo da ao penal cabvel.

    Seo II

    DOS BENEFCIOS

    Subseo I DA APOSENTADORIA

    Art. 196 - Aos servidores titulares de cargos efetivos do Municpio de Timon, includas suas autarquias e fundaes pblicas, assegurado regime de previdncia de carter contributivo, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    1. - Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do 3deste artigo.

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei;

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio;

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

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    2. - Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso.

    3. - Os proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero calculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, correspondero totalidade da remunerao.

    4. - vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei complementar.

    5. - Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto no 1, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.

    6. - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de previdncia previsto neste artigo.

    7. - Observado o disposto no art. 78, os proventos de aposentadoria e as penses sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso, na forma da lei.

    8. - O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade.

    9 - A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio.

    10 - Aplica-se o limite fixado no art. 78, soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuio para o regime geral de previdncia social, e ao montante resultante da adio de proventos de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo.

    11 - Alm do disposto neste artigo, o regime de previdncia dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo observar, no que couber, os requisitos e critrios fixados para o regime geral de previdncia social.

    12 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao bem como de outro cargo temporrio, aplica-se o regime geral de previdncia social.

    Art. 197 - assegurada a concesso de aposentadoria e penso, a qualquer tempo, aos servidores pblicos efetivos ou os estabilizados conforme o art. 19 do ADCT, bem como aos seus dependentes, que, at a data da publicao da Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, tenham cumprido os requisitos para a obteno destes benefcios, com base nos critrios da legislao ento vigente.

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    Art. 198 - Consideram-se molstias profissionais, doenas graves, contagiosas ou incurveis, a que se refere o inciso I, do 1. do art. 196, tuberculose ativa, alienao mental, esclerose mltipla, neoplasia maligna, cegueira, hansenase, cardiopatia grave, doena de Parkinson, estado avanado da doena de Alzheimer, paralisia irreversvel e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avanados do mal de Paget (ostete deformante), estado avanado da Sndrome da Imunodeficincia Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar com base na medicina especializada. Pargrafo nico - Para os fins previstos no "caput" do artigo dever ser comprovado que a doena, em qualquer das situaes, ocorreu aps o ingresso no servio pblico. Art. 199 - A aposentadoria compulsria ser automtica, e declarada por ato, com vigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade limite de permanncia no servio ativo. Art. 200 - A aposentadoria voluntria ou por invalidez vigorar a partir da data da publicao do ato que a conceder. Art. 201 - A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade. 1. - Considera-se invlido para o servio pblico o servidor que, aps o perodo no excedente a vinte quatro meses de licena para tratamento de sade, observado o disposto no 3. do art. 141, for verificado no se achar em condies de reassumir o exerccio. 2. - Poder, excepcionalmente, ser aposentado antes de transcorridos os vinte e quatro meses de licena de que trata o pargrafo anterior o servidor cujo laudo mdico competente concluir por sua incapacidade definitiva para o servio pblico. 3. - O laudo que concluir pela incapacidade definitiva do servidor declarar se a invalidez diz respeito ao servio pblico em geral ou a funes de determinada natureza. 4. - No ocorrendo invalidez para o servio pblico em geral, a aposentadoria s ser decretada se esgotados os meios de readaptao do servidor. 5. - Em qualquer hiptese, o aposentado, sob pena de cassao da aposentadoria, dever submeter-se, periodicamente, a inspeo mdica segundo disposto em regulamento. 6. - O lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato da aposentadoria ser considerado como de prorrogao da licena. Art. 202 - Os proventos proporcionais no podero ser inferiores ao salrio mnimo nem a um tero da remunerao da atividade. Art. 203 - A partir do ms imediato ao em que ocorrer a aposentadoria, nos termos do artigo 199, o servidor passar a perceber proventos provisrios at o julgamento da concesso da aposentadoria pelo Tribunal de Contas do Estado.

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    Subseo II

    DO AUXLIO-NATALIDADE

    Art. 204 O auxlio-natalidade devido servidora, aps doze meses de efetivo exerccio, por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do servio pblico, inclusive no caso de natimorto. 1 - Na hiptese de parto mltiplo, o valor ser de tantos vencimentos mnimos do quadro dos servidores pblicos quantos forem os nascituros. 2 - O auxlio ser pago ao cnjuge ou companheiro servidor pblico, quando a parturiente no for servidora.

    Subseo III

    DO SALRIO FAMLIA Art. 205 - Salrio-famlia o auxlio pecunirio especial concedido pelo Municpio ao servidor ativo ou em disponibilidade e ao inativo como contribuio para as despesas de manuteno de seus dependentes, de acordo com valor fixado em lei. Art. 206 - Consideram-se dependentes econmicos para efeito de percepo do salrio-famlia: I - o cnjuge ou companheiro(a); II - os filhos, inclusive enteados, at vinte e um anos de idade ou, se estudante, at vinte e quatro anos ou, se invlido, de qualquer idade; III - a me e o pai sem economia prpria; IV quem estiver sob a guarda ou tutela judicial, vivendo em companhia e s expensas do funcionrio ou inativo;

    Art. 207 No se configura a dependncia econmica quando o beneficirio do salrio-famlia perceber rendimento do trabalho ou qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos de aposentadoria, em valor igual ou superior ao salrio-famlia.

    Art. 208 Quando o pai e me forem funcionrios pblicos municipais e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago a um deles; quando separados, ser pago a um e outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.

    Pargrafo nico Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a madrasta, e, na falta deste, os representantes legais dos incapazes.

    Art. 209 O salrio-famlia no est sujeito a qualquer tributo, nem servir de base para qualquer contribuio, inclusive pa