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Lei Complementar 1166/12 | Lei Complementar n 1.166, de 9 de janeiro

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Lei Complementar 1166/12 | Lei Complementar n 1.166, de 9 de janeiro de 2012 de So Paulo

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Cria a Regio Metropolitana do Vale do Para ba e Litoral Norte, e d providncias correlatas. O GOVERNADOR DO ESTADO DE S O PAULO: Fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar: O GOVERNADOR DO ESTADO DE S O PAULO: Fao saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar: CAP TULO I

Da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral NorteArtigo 1 - Fica criada a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, como unidade regional do territrio do Estado de So Paulo, nos termos do artigo 25, 3, da Constituio Federal, dos artigos 152 a 158 da Constituio Estadual e da Lei Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994. Artigo 2 - A Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte tem por objetivo promover: I - o planejamento regional para o desenvolvimento socioeconmico e a melhoria da qualidade de vida; II - a cooperao entre diferentes nveis de governo, mediante a descentralizao, articulao e integrao de seus rgos e entidades da administrao direta e indireta com atuao na regio, visando ao mximo aproveitamento dos recursos pblicos a ela destinados; III - a utilizao racional do territrio, dos recursos naturais e a proteo do meio ambiente, dos bens culturais materiais e imateriais; IV - a integrao do planejamento e da execuo das funes pblicas de interesse comum aos entes pblicos atuantes na regio; V - a reduo das desigualdades regionais. Artigo 3 - Integram a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte os Municpios de: Aparecida, Arape, Areias, Bananal, Caapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordo, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguet, Igarat, Ilhabela, Jacare, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redeno da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antonio do Pinhal, So Bento do Sapuca, So Jos do Barreiro, So Jos dos Campos, So Luiz do Paraitinga, So Sebastio, Silveiras, Taubat, Trememb e Ubatuba. Pargrafo nico - Integraro a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte os Municpios que vierem a ser criados em decorrncia de desmembramento, incorporao ou fuso dos Municpios a que se refere o ?caput? deste artigo. Artigo 4 - Os Municpios da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte sero agrupados na seguinte conformidade: I - Sub-regio 1: Caapava, Igarat, Jacare, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna, Santa Branca e So Jos dos Campos;jusbrasil.com.br/legislacao/ /lei-complementar-1166-12-sao-paulo-sp 1/7

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II - Sub-regio 2: Campos do Jordo, Lagoinha, Natividade da Serra, Pindamonhagaba, Redeno da Serra, Santo Antnio do Pinhal, So Bento do Sapuca, So Luis do Paraitinga, Taubat e Trememb; III - Sub-regio 3: Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha, Guaratinguet, Lorena, Piquete, Potim e Roseira; IV - Sub-regio 4: Arape, Areias, Bananal, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, So Jos do Barreiro e Silveiras; V - Sub-regio 5: Caraguatatuba, Ilhabela, So Sebastio e Ubatuba. Pargrafo nico - Caber ao Conselho de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, institudo pelo artigo 5 desta lei complementar, estabelecer em Regimento prprio as normas relativas ao processo de organizao e funcionamento das sub-regies a que se refere este artigo. CAP TULO II

Dos Conselhos e das Cmaras TemticasSeo I

Do Conselho de DesenvolvimentoArtigo 5 - Fica criado o Conselho de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, de carter normativo e deliberativo, a ser organizado na forma estabelecida por esta lei complementar, pelo artigo 154 da Constituio do Estado e pelos artigos 9 a 16 da Lei Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994. 1 - O Conselho de Desenvolvimento integrar a entidade autrquica a que se refere o artigo 17 desta lei complementar. 2 - As deliberaes do Conselho de Desenvolvimento sero compatibilizadas com as diretrizes fixadas pela Unio e pelo Estado para o desenvolvimento da Regio. Artigo 6 - O Conselho de Desenvolvimento ter as seguintes atribuies, alm daquelas fixadas no artigo 13 da Lei Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994: I - deliberar sobre planos, projetos, programas, servios e obras a serem realizados com recursos financeiros do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale da Paraba e Litoral Norte, a que se refere o artigo 21 desta lei complementar; II - estabelecer indicadores de desempenho, metas e prazos a serem atingidos para o bom exerccio de suas funes; III - outras atribuies de interesse comum que lhe forem outorgadas por lei. 1 - Os planos plurianuais do Estado estabelecero, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao estadual. 2 - O Estado e os Municpios destinaro recursos financeiros especficos, nos respectivos planos plurianuais e oramentos, para o desenvolvimento de funes pblicas de interesse comum, observado o disposto no artigo 174 da Constituio do Estado. 3 - Qualquer cidado ou entidade legalmente constituda poder apresentar proposta ao Conselho de Desenvolvimento, que deliberar no prazo previsto no Regimento Interno e em conformidade com o disposto no artigo 13 desta lei complementar. Artigo 7 - O Conselho de Desenvolvimento ser composto pelo Prefeito de cada Municpio integrante da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, ou por pessoa por ele designada, por representantes do Estado, ou seus respectivos suplentes, vinculados aos campos funcionais de interesse comum e por 2 (dois) representantes do Poder Legislativo Estadual, dotados de reconhecida capacidade tcnica e administrativa, indicados pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. 1 - Os representantes do Estado no Conselho de Desenvolvimento e seus respectivos suplentes sero designados por ato do Chefe do Poder Executivo, a partir das indicaes das Secretarias a que se vincularem as funes pblicas de interesse comum. 2 - Os representantes e seus suplentes sero designados por um perodo de 24 (vinte e quatro) meses, permitida a reconduo. 3 - Os membros do Conselho de Desenvolvimento podero ser substitudos, mediante comunicao ao Colegiado, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias. 4 - Os membros do Poder Legislativo Estadual sero indicados no prazo de 90 (noventa) dias contados da data da instalao do Conselho ou da data da vacncia, observadas as disposies pertinentes do Regimento Interno.jusbrasil.com.br/legislacao/ /lei-complementar-1166-12-sao-paulo-sp 2/7

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5 - As reunies do Conselho de Desenvolvimento sero pblicas. Artigo 8 - O Conselho de Desenvolvimento ter 1 (um) Presidente, 1 (um) Vice-Presidente e 1 (uma) Secretaria Executiva, cujas funes e atribuies sero definidas em Regimento prprio. 1 - O Presidente e o Vice-Presidente sero eleitos pelo voto secreto de seus pares, para mandato de 1 (um) ano, permitida a reconduo. 2 - Em caso de empate, proceder-se- a nova votao, qual concorrero os 2 (dois) mais votados, e, persistindo o empate, sero considerados eleitos os mais idosos. 3 - A Secretaria Executiva ser exercida pela entidade autrquica a que se refere o artigo 17 desta lei complementar. Artigo 9 - garantida, no Conselho de Desenvolvimento, a participao paritria do conjunto de Municpios em relao ao Estado. Pargrafo nico - Para que se assegure a participao paritria a que se refere este artigo, sempre que existir diferena de nmero entre os representantes do Estado e dos Municpios, os votos sero ponderados, de modo que, no conjunto, tanto os votos do Estado, como os dos Municpios, correspondam, respectivamente, a 50% (cinquenta por cento) da votao. Artigo 10 - O Conselho de Desenvolvimento s poder deliberar com a presena da maioria absoluta dos votos ponderados. 1 - A aprovao de qualquer matria sujeita a deliberao ocorrer pelo voto da maioria simples dos votos ponderados. 2 - Na hiptese de empate, far-se- nova votao, em reunies seguintes e sucessivas, at o nmero de 3 (trs), findas as quais, persistindo o empate, a matria ser submetida a audincia pblica, voltando apreciao do Conselho de Desenvolvimento para nova deliberao. 3 - Persistindo o empate, a matria ser arquivada, no podendo ser objeto de nova proposio no mesmo exerccio, salvo se apresentada por 1/3 (um tero) dos membros do Conselho de Desenvolvimento ou por iniciativa popular, subscrita, no mnimo, por 0,5 % (meio por cento) do eleitorado da Regio. 4 - O Conselho de Desenvolvimento promover a publicao de suas deliberaes na Imprensa Oficial do Estado. 5 - As reunies do Conselho de Desenvolvimento podero ocorrer em qualquer dos Municpios que compem a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte e nos termos do disposto em seu Regimento Interno. 6 - O Conselho de Desenvolvimento dispor em stio prprio da rede mundial de computadores informaes atualizadas de suas deliberaes, reunies, inclusive do Conselho Consultivo, bem como informaes de interesse regional. Artigo 11 - O Conselho de Desenvolvimento convocar, ordinariamente, a cada 6 (seis) meses, audincias pblicas destinadas exposio de suas deliberaes referentes aos estudos e planos em andamento e utilizao dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, a que se refere o artigo 21 desta lei complementar. Pargrafo nico - O Conselho de Desenvolvimento realizar, sempre que deliberado por seus pares, audincias pblicas para exposio e debate de estudos, polticas, planos, programas e projetos relacionados s funes pblicas de interesse comum da Regio Metropolitana do Vale da Paraba e Litoral Norte. Artigo 12 - O Conselho de Desenvolvimento especificar as funes pblicas de interesse comum ao Estado e aos Municpios da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, dentre os seguintes campos funcionais: I - planejamento e uso do solo; II - transporte e sistema virio regional; III - habitao; IV - saneamento ambiental; V - meio ambiente; VI - desenvolvimento econmico; VII - atendimento social; VIII - esportes, lazer e cultura; IX - turismo; X - agricultura e agronegcio.jusbrasil.com.br/legislacao/ /lei-complementar-1166-12-sao-paulo-sp 3/7

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1 - O planejamento do servio previsto no inciso II deste artigo ser de competncia do Estado e dos Municpios integrantes da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte. 2 - A operao de transportes coletivos de carter regional ser realizada pelo Estado, diretamente ou mediante concesso ou permisso, observadas as normas de licitao, ou por meio de consrcio pblico, nos termos da Lei federal n 11.107, de 6 de abril de 2005. 3 - Para os efeitos desta lei complementar, os campos funcionais indicados nos incisos V, VI e VII deste artigo compreendero as funes de sade, educao, planejamento integrado da segurana pblica, recursos hdricos, defesa civil e servios pblicos em regime de concesso ou prestados diretamente pelo Poder Pblico, sem prejuzo de outras funes a serem especificadas pelo Conselho de Desenvolvimento. Artigo 13 - assegurada, nos termos do 2 do artigo 154 da Constituio Estadual e do artigo 14 da Lei Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994, a participao popular no processo de planejamento e tomada de decises, bem como na fiscalizao da realizao de servios ou funes pblicas de carter regional. Seo II

Do Conselho ConsultivoArtigo 14 - O Conselho de Desenvolvimento estabelecer, em seu Regimento, regras sobre a criao e funcionamento do Conselho de Consultivo da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, a ser composto por representantes: I - da sociedade civil; II - do Poder Legislativo dos Municpios que integram a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte; III - do Poder Executivo Municipal; IV - do Poder Executivo Estadual. 1 - O Conselho Consultivo poder ser criado em cada sub-regio da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte. 2 - O Conselho de Desenvolvimento disciplinar, em seu Regimento, o processo de escolha dos representantes dos organismos indicados nos incisos I e III deste artigo, que devero ser escolhidos por seus pares e ter domiclio eleitoral em sua base geogrfica. 3 - O Poder Executivo Estadual ser representado pela Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano. Artigo 15 - Cabe ao Conselho Consultivo: I - elaborar propostas representativas da sociedade civil, do Poder Executivo Estadual e do Poder Executivo Municipal dos Municpios que integram a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, a serem submetidas deliberao do Conselho de Desenvolvimento; II - propor ao Conselho de Desenvolvimento a constituio de Cmaras Temticas e de Cmaras Temticas Especiais, observado o disposto no artigo 16 desta lei complementar; III - opinar sobre questes de interesse da respectiva sub-regio. Pargrafo nico - Qualquer cidado ou entidade legalmente constituda poder apresentar proposta, sugesto ou pedido de informaes ao Conselho Consultivo, que, nos termos e prazos previstos no Regimento Interno, analisar e dar os devidos encaminhamentos, e, se for o caso, se a maioria dos seus membros presentes aprovar, encaminhar ao Conselho de Desenvolvimento para apreciao e deliberao. Seo III

Das Cmaras TemticasArtigo 16 - O Conselho de Desenvolvimento poder constituir Cmaras Temticas, para as funes pblicas de interesse comum, e Cmaras Temticas Especiais, voltadas a um programa, projeto ou atividade especfica, como subfuno entre as funes pblicas definidas pelo Colegiado. Pargrafo nico - O Regimento Interno do Conselho de Desenvolvimento disciplinar o funcionamento das Cmaras Temticas e das Cmaras Temticas Especiais. CAP TULO III

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Artigo 17 - Fica o Poder Executivo autorizado a criar, mediante lei complementar, entidade autrquica de carter territorial, com o fim de integrar a organizao, o planejamento e a execuo das funes pblicas de interesse comum da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, sem prejuzo das competncias de outras entidades envolvidas, em conformidade com o disposto no artigo 17, ?caput?, da Lei Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994. 1 - A autarquia, vinculada Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, gozar de autonomia administrativa e financeira, e ter sede e foro no Municpio de So Jos dos Campos. 2 - Caber autarquia: 1 - arrecadar as receitas prprias ou as que lhe sejam delegadas ou transferidas, inclusive multas e tarifas relativas a servios prestados; 2 - elaborar planos, programas e projetos de interesse comum e estratgico, estabelecendo objetivos e metas, bem como fiscalizar e avaliar sua execuo; 3 - promover a desapropriao de bens declarados de utilidade pblica, quando necessrios realizao de atividades de interesse comum; 4 - exercer outras atribuies que lhe sejam conferidas por lei. Artigo 18 - A autarquia ser dotada de estruturas tcnicas e administrativas de dimenses adequadas para as suas atribuies, podendo descentralizar suas obras e servios, respeitados os limites legais. Artigo 19 - A autonomia de gesto administrativa, financeira e patrimonial, que caracteriza o regime especial da autarquia, consiste na capacidade de: I - em relao gesto administrativa, conduzir, de acordo com as atribuies legais, os assuntos referentes a pessoal, organizao dos servios e controle interno; II - em relao gesto financeira e patrimonial, elaborar e executar o oramento, gerir a receita e os recursos adicionais, administrar os bens mveis e imveis e celebrar convnios e contratos. Artigo 20 - A autarquia ter como estrutura bsica um Conselho de Administrao, cujas funes sero exercidas pelo Conselho de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, nos termos do 2 do artigo 17 da Lei Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994, e uma Diretoria Executiva. Pargrafo nico - A direo executiva da autarquia ser exercida por 1 (um) Diretor Superintendente e 2 (dois) Diretores Adjuntos, aos quais sero atribudas funes tcnicas e administrativas. CAP TULO IV

Do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral NorteArtigo 21 - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, vinculado entidade autrquica a que se refere o artigo 17 desta lei complementar, que se reger pelas normas do Decreto-lei Complementar n 18, de 17 de abril de 1970. 1 - O Fundo ter a finalidade de dar suporte financeiro ao planejamento integrado e s aes conjuntas dele decorrentes, no que se refere s funes pblicas de interesse comum entre o Estado e os Municpios metropolitanos. 2 - A aplicao dos recursos do Fundo ser supervisionada por um Conselho de Orientao, composto por 6 (seis) membros, na seguinte conformidade: 1 - 4 (quatro) do Conselho de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, sendo no mnimo 2 (dois) representantes dos Municpios; 2 - 2 (dois) Diretores da autarquia a que se refere o artigo 17 desta lei complementar. 3 - O Fundo ser administrado, quanto ao aspecto financeiro, por instituio financeira oficial do Estado. Artigo 22 - So objetivos do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte: I - financiar e investir em planos, projetos, programas, servios e obras de interesse da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte; II - contribuir com recursos tcnicos e financeiros para: a) melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento socioeconmico da Regio; b) a elaborao de estudos, pesquisas e projetos, objetivando a melhoria dos servios pblicos municipais considerados de interesse comum;jusbrasil.com.br/legislacao/ /lei-complementar-1166-12-sao-paulo-sp 5/7

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c) reduo das desigualdades sociais da Regio. Pargrafo nico - Os recursos do Fundo de Desenvolvimento devero ser aplicados de acordo com as deliberaes do Conselho de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, a que se refere o artigo 6 desta lei complementar. Artigo 23 - Constituem recursos do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte: I - do Estado e dos Municpios da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, destinados por disposio legal; II - transferncias da Unio, destinadas execuo de planos, programas e projetos de interesse da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte; III - emprstimos internos e externos e recursos provenientes da ajuda e cooperao internacional e de acordos intergovernamentais; IV - retorno das operaes de crdito, contratadas com rgos e entidades da administrao direta e indireta do Estado e dos Municpios da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte e de concessionrias de servios pblicos; V - produto das operaes de crdito e rendas provenientes da aplicao de seus recursos; VI - receitas resultantes de aplicao de multas legalmente vinculadas ao Fundo, que devero ser destinadas execuo de servios e obras de interesse comum; VII - recursos decorrentes do rateio de custos referentes execuo de servios e obras, considerados de interesse comum; VIII - doaes de pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou multinacionais; IX - outros recursos eventuais. Pargrafo nico - A contribuio do conjunto dos Municpios da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, para os recursos do Fundo de Desenvolvimento, conforme estabelecido no inciso I deste artigo, poder contemplar, entre outros critrios, a arrecadao da receita ?per capita? de cada Municpio. CAP TULO V

Das Disposies GeraisArtigo 24 - Os Municpios e o Estado devero compatibilizar, no que couber, seus planos, programas e projetos com as diretrizes metropolitanas estabelecidas em lei ou fixadas pelo Conselho de Desenvolvimento. Artigo 25 - Para atender s despesas resultantes da aplicao desta lei complementar, fica o Poder Executivo autorizado a: I - abrir crdito especial at o limite de R$ 100,00 (cem reais), na Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano; II - proceder incorporao, no oramento vigente, das classificaes oramentrias includas pelos crditos autorizados no inciso I deste artigo, promovendo, se necessrio, a abertura de crditos adicionais suplementares. Pargrafo nico - Os valores dos crditos adicionais a que se refere este artigo sero cobertos na forma prevista no 1 do artigo 43 da Lei federal n 4.320, de 17 de maro de 1964. Artigo 26 - As atribuies do Conselho de Orientao do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte sero definidas em Regimento. Artigo 27 - Esta lei complementar e suas Disposies Transitrias entram em vigor na data de sua publicao. CAP TULO VI

Das Disposies TransitriasArtigo 1 - O Conselho de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba ser instalado no prazo de 90 (noventa) dias contados a partir da publicao desta lei complementar e seu Regimento provisrio dever ser elaborado no prazo de 30 (trinta) dias aps a sua instalao. Artigo 2 - Os membros do Conselho de Orientao do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale da Paraba e Litoral Norte sero indicados em at 30 (trinta) dias contados da data da constituio do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte.jusbrasil.com.br/legislacao/ /lei-complementar-1166-12-sao-paulo-sp 6/7

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Artigo 3 - Enquanto o Conselho de Desenvolvimento no especificar as funes p blicas de interesse comum, prevalecero as compreendidas nos seguintes campos funcionais: I - planejamento e uso do solo; II - transporte e sistema virio regional; III - habitao; IV - saneamento ambiental; V - meio ambiente; VI - desenvolvimento econmico; VII - atendimento social; VIII - esportes, lazer e cultura; IX - turismo; X - agricultura e agronegcio. Artigo 4 - Enquanto no for criada a entidade autrquica a que se refere o artigo 17 desta lei complementar: I - caber ao Secretrio de Desenvolvimento Metropolitano indicar 2 (dois) membros do Conselho de Orientao do Fundo de Desenvolvimento da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, devendo os demais ser escolhidos, em votao, pelo Conselho de Desenvolvimento; II - a Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento ser exercida, temporariamente, por entidade estadual de carter metropolitano, indicada por decreto. Palcio dos Bandeirantes, aos 9 de janeiro de 2012. Geraldo Alckmin Edson Aparecido dos Santos Secretrio do Desenvolvimento Metropolitano Andrea Sandro Calabi Secretrio da Fazenda J lio Francisco Semeghini Neto Secretrio de Planejamento e Desenvolvimento Regional Sidney Estanislau Beraldo Secretrio-Chefe da Casa Civil Publicada na Assessoria Tcnico-Legislativa, aos 9 de janeiro de 2012. Publicado em: D.O.E. de 10/01/2012 - Seo I - pg. 01 Atualizado em: 10/01/2012 11:51 C-1166.doc

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