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LEI COMPLEMENTAR N 12/2009, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2009. INSTITUI O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL, DISPE SOBRE AS NORMAS, FIXA OBJETIVOS E DIRETRIZES URBANSTICAS DO MUNICPIO DE BIGUAU E D OUTRAS PROVIDNCIAS. JOS CASTELO DESCHAMPS, Prefeito Municipal de Biguau, Estado de Santa Catarina, no uso de suas atribuies e na forma da Lei Orgnica Municipal, faz saber que a Cmara de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte de Lei Complementar. TTULO I CONCEITUAO, OBJETIVOS E DIRETRIZES URBANSTICAS CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 Fica Institudo, como instrumento bsico da poltica de desenvolvimento e expanso urbana, o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Biguau, que obedecer aos objetivos e diretrizes bsicas desta Lei. 1 O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Biguau, visa ordenar o espao urbano ou de fins urbanos e de expanso urbana, com o objetivo de propiciar um desenvolvimento integrado e abrange as funes da vida coletiva, em que incluem habitao, trabalho, circulao e lazer, visando a melhoria de qualidade de vida da populao, dando melhores condies de desempenho s funes urbanas, com menor custo social e ambiental. 2 O plano plurianual, as diretrizes oramentrias, o oramento e anual, os planos, programas e projetos urbansticos, assim como os demais instrumentos municipais de desenvolvimento devero incorporar os princpios, diretrizes e prioridades contidos nesta lei. Art. 2 Este Plano Diretor abrange todo o territrio do Municpio de Biguau, adequando sua poltica de desenvolvimento urbano de acordo com a Lei Federal N.10257 de 2001 - Estatuto da Cidade, definindo: I - A Poltica e as estratgias de desenvolvimento fsico-territorial do Municpio; II - Os critrios para garantir que a Cidade cumpra com sua funo social; III - Os critrios para garantir que a propriedade cumpra com sua funo social; IV - As regras orientadas do uso e da ocupao do solo; V - O planejamento e a gesto democrticos do desenvolvimento fsico-territorial. 1 A interpretao da presente Lei e seus anexos ser realizada de forma a articular sistemtica e integradamente todos dispositivos nela contidos. 2 Visando a consecuo da interpretao a que se refere o pargrafo anterior, dever ser rigorosamente observado o significado dos conceitos, termos tcnicos e expresses utilizados na presente Lei, que se encontram formalizados do Glossrio - Anexo VIII. Art. 3 O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Biguau consolida as normas gerais, objetivos e

diretrizes tcnicas, observando o dispositivo na Lei Orgnica, fundamentalmente a legislao urbanstica abaixo arrolada, podendo ser integrado por outras leis desde que tratem de matrias a este pertinente. Pargrafo nico - A presente Lei denominada Lei do Plano Diretor, porque fixa os objetivos, as diretrizes e estratgias do desenvolvimento do Municpio, o Parcelamento do Solo e o Zoneamento. CAPTULO II DOS OBJETIVOS Art. 4 Constituem objetivos do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Biguau: I - Garantir o direito cidade para todos, compreendendo o direito terra urbana, moradia, ao saneamento ambiental, infra-estrutura e equipamentos urbanos, ao transporte, aos servios pblicos, segurana, ao trabalho e ao lazer; II - Orientar as aes dos diversos atores, pblicos ou privados, que intervm sobre o territrio do Municpio; III - Garantir a participao de toda a populao e setores da sociedade na tomada de decises inerentes aos processos de planejamento e gesto urbanos, sempre observando critrios de transparncia e legitimidade; IV - Orientar os investimentos do Poder Pblico de acordo com os objetivos estabelecidos neste Plano Diretor, visando aproximar o planejamento da gesto urbana; V - Promover a justia social e reduzir as desigualdades no Municpio, buscando a reverso do processo de segregao scio-espacial e o impedimento da prtica da especulao imobiliria, por intermdio da oferta de reas para produo habitacional dirigida aos segmentos sociais de menor renda, inclusive em reas centrais; VI - Elevar a qualidade do ambiente do Municpio, por meio da preservao do equilbrio ecolgico e da proteo do patrimnio histrico, artstico, cultural, urbanstico e paisagstico; VII - Fortalecer a regulao pblica sobre o solo urbano, mediante controle e fiscalizao sobre o uso e ocupao do espao do Municpio; VIII - Racionalizar o uso da infra-estrutura instalada, evitando sua sobrecarga ou ociosidade, por meio do controle sobre o adensamento urbano; IX - Garantir a justa distribuio dos benefcios e nus decorrentes das obras e servios de infra-estrutura urbana; X - Garantir acessibilidade universal para toda a populao, entendida como a facilidade de acesso a qualquer ponto do territrio, com ateno aos portadores de necessidades especiais; XI - Promover a urbanizao e regularizao fundiria de reas ocupadas por populao de baixa renda, visando a incluso social de seus habitantes; XII - Preparar o Municpio de Biguau para o desempenho de funes estratgicas na regio metropolitana da Grande Florianpolis. CAPTULO III DAS DIRETRIZES

Art. 5 Para que se atinja o objetivo bsico do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Biguau, ficam estabelecidas as seguintes diretrizes: I - Dotar o Municpio de instrumentos tcnicos e administrativos capazes de coibir os problemas do desenvolvimento urbano futuro, antes que os mesmos aconteam, a ao mesm tempo indicar solues para o os problemas atuais. II - Dotar o Municpio de instrumentos jurdicos norteadores da poltica urbana municipal. III - Implantar no Municpio as Polticas de Desenvolvimento relacionadas e definidas como eixos estratgicos com a participao popular, quais sejam: a) Desenvolvimento Scio-Econmico b) Desenvolvimento da Qualificao Ambiental c) Desenvolvimento Fsico-Territorial d) Gesto Pblica Urbana TTULO II POLTICA DE DESENVOLVIMENTO SCIO ECONMICO Art. 6 A Poltica de Desenvolvimento Scio-Econmica composta pelos programas: I - Gerao de Emprego e Renda; II - Fortalecimento e Agregao de Valor Produo Agropecuria; III - Fortalecimento do Turismo; IV - Fortalecimento da Educao, Cultura, Esporte e Lazer; V - Melhoria da Segurana Pblica e Defesa Civil VI - Melhoria da Sade e Assistncia Social. CAPTULO I DO PROGRAMA DE GERAO DE EMPREGO E RENDA SEO I DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 7 O Programa tem por definio promover a gerao de emprego e renda como fator de desenvolvimento social, econmico por meio da indstria e comrcio, a diversificao e qualificao da mo-de-obra, priorizando o desenvolvimento sustentvel e melhoria da qualidade de vida. Art. 8 O Programa tem por objetivos: I - Qualificar a mo-de-obra; II - Fomentar o desenvolvimento de novas reas econmicas priorizando as atividades relacionadas s

vocaes do Municpio; III - Apoiar o fortalecimento das empresas instaladas. SEO II DOS PROJETOS Art. 9 O Programa de Gerao de Emprego e Renda ser implantado atravs dos Projetos: I - Implantao de escolas com cursos tcnicos profissionalizantes; II - Definio de reas para implantao de indstrias; III - Fortalecimento do comrcio local com apoio fiscal; IV - Incentivo ao empreendedorismo; CAPTULO II DO PROGRAMA DE FORTALECIMENTO E AGREGAO DE VALOR A PRODUO AGROPECURIA SEO I DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 10 O Programa tem por definio promover o fortalecimento da pequena propriedade rural como fator de desenvolvimento scio-econmico, atravs da promoo da infra-estrutura e diversificao das atividades agropecurias, compatibilizando a preservao do meio ambiente. Art. 11 O Programa tem por objetivos: I - Melhorar a acessibilidade e facilitar o escoamento da produo; II - Diversificar as atividades; III - Dotar a rea rural de oportunidades; IV - Fortalecer a identidade comunitria e regional, bem como a cultura associativa e cooperativa. SEO II DOS PROJETOS Art. 12 O Programa de Fortalecimento e Agregao de Valor a Produo Agropecuria ser implantado atravs dos Projetos: I - Incentivo agricultura familiar; II - Incentivo a implantao de pequenas agroindstrias;

III - Implantao de escola de beneficiamento agrcola e pesqueiro; IV - Fomento e melhoria da assistncia tcnica ao pequeno produtor; V - Pavimentao e implantao de infra-estrutura nas estradas municipais definidas como via estruturante para o desenvolvimento econmico. CAPTULO III DO PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DO TURISMO SEO I DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 13 O programa tem por definio otimizar e consolidar o potencial turstico do Municpio e regio, promovendo e incentivando a preservao do patrimnio turstico, compatibilizando a explorao dos recursos tursticos com a preservao da natureza e cultura local. Art. 14 O programa tem por objetivos: I - Consolidar a vocao turstica; II - Preservar o patrimnio histrico e turstico; III - Incentivar empresas que operacionalizem a integrao turstica regional; IV - Apoiar e incentivar as expresses artsticas e culturais. SEO II DOS PROJETOS Art. 15 O programa de fortalecimento do turismo ser implantado atravs dos projetos: I - Incentivo a projetos que visam desenvolver o agroturismo; II - Construo de equipamentos de infra-estrutura turstica na Cachoeira do Amncio; III - Construo de um centro de Eventos; IV - Criao de parques e reservas florestais; V - Construo de praas e equipamentos tursticos e de lazer na rea litornea. CAPTULO IV DO PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DA EDUCAO, CULTURA, ESPORTE E LAZER SEO I DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 16 O programa tem por definio promover o fortalecimento da Educao, Cultura, Esporte e Lazer

como fator de desenvolvimento scio-econmico, atravs da promoo da ampliao das atividades educacionais, culturais, esportivas e de lazer. Art. 17 O programa tem por objetivos: I - Oportunizar acesso educao a todos; II - Integrar a escola comunidade; III - Integrar a escola cultura local; IV - Disponibilizar educao de qualidade; V - Oportunizar a prtica de esporte na rea rural e urbana; VI - Fomentar e apoiar o desenvolvimento de atividades culturais; VII - Viabilizar espaos de esporte e lazer na rea rural e urbana. SEO II DOS PROJETOS Art. 18 O Programa de Fortalecimento da Educao, Cultura, Esporte e Lazer ser implantado atravs dos projetos: I - Implantao de escolas com ensino profissionalizante para atividades agropecurias na Zona Rural; II - Implantao de ensino de 2 grau nas escolas municipais; III - Implantao de creches nas comunidades; IV - Implantao de bibliotecas pblicas; V - Construo de centros de multi-uso para atividades de cultura e lazer nas Zonas Rurais e Urbanas; VI - Implantao de reas de lazer e esporte nas Zonas Rurais e Urbanas; VII - Identificao e tombamento de bens e imveis de valor histrico-cultural significativos; VIII - Implantao de projeto de parceria pblico/privado para manuteno das reas de lazer. CAPTULO V DO PROGRAMA DE MELHORIA DA SEGURANA PBLICA E DEFESA CIVIL SEO I DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 19 O Programa tem por definio articular junto aos rgos competentes a melhoria da Segurana do Municpio, contribuindo para preservao da ordem pblica, da incolumidade das pessoas, do patrimnio, preveno e correo de acidentes naturais.

Art. 20 O Programa tem por objetivos: I - Contribuir para Promoo da Defesa, Segurana e Bem Estar da Populao; II - Promover em parceria com os rgos competentes de Segurana Pblica, campanhas educativas, preventivas, visando a reduo de ocorrncias; III - Desenvolver aes visando alterao dos fatores fsicos do ambientes urbanos geradores de insegurana e violncia, tais como a iluminao de logradouros e demais espaos pblicos, a urbanizao de reas precrias e requalificao de espaos degradados; IV - Garantir a participao popular, por meio de organizaes representativas, na formulao de polticas pblicas, para implementao e controle da promoo da segurana e bem estar social; V - Cooperar tcnica, administrativa e financeira, com o Estado e com outros municpios da regio da Grande Florianpolis em aes para Promoo da Segurana Pblica e Defesa Civil; VI - Monitorar e proteger a populao em carter permanente com aes de preveno e correo em situaes de acidentes, catstrofes, riscos ambientais que ameacem s condies normais de funcionamento das atividades e da vida na Cidade. SEO II DOS PROJETOS Art. 21 O Programa da Segurana Pblica e Defesa Civil sero implantados atravs dos Projetos: I - Estruturao e ampliao das Associaes de Moradores; II - Criao e estruturao de Conselhos Comunitrios de Segurana; III - Promoo, em parceria com os rgos competentes, da Segurana do Cidado; IV - Definio de uma Poltica Municipal de Segurana Pblica, priorizando a implantao de um Plano Comunitrio; V - Auxlio em aes que ampliem o nmero de equipamentos pblicos e da rede de Servios de Segurana e Policiamento para o combate ao crime, em especial ao trfico de drogas; VI - Adoo de medidas de carter preventivo e reconstrutivo em reas sujeitas a alagamentos, deslizamento de terras e inundaes, priorizando as mais vulnerveis a acidentes; VII - Priorizao de aes relacionadas com a preveno de desastres, atravs de atividades de avaliao e de reduo de riscos; VIII - Modificao do Ambiente Urbano, com objetivo de reduzir fatores de risco Segurana do Cidado; IX - Promoo de campanhas de preveno de acidentes com ampla divulgao no Municpio; X - Articulao com o Governo Estadual para promover uma adequao do servio de segurana pblica s demandas e especificidades de cada localidade. CAPTULO VI

DO PROGRAMA DE MELHORIA DA SADE E ASSISTNCIA SOCIAL SEO I DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 22 O Programa tem por definio Promover a melhoria do atendimento Sade e Assistncia Social, atravs da ampliao dos servios, preveno e atendimento ao idoso, oportunizando melhoria da qualidade de vida. Art. 23 O Programa tem por objetivos: I - Oportunizar acesso a sade a todos os Cidados; II - Melhorar e ampliar o atendimento a sade e assistncia social; III - Desenvolver a medicina preventiva; IV - Contribuir para incluso e equidade dos usurios ampliando acesso aos bens e servios Scioassistenciais bsicos e especiais; V - Assegurar Programas de Defesa aos Direitos da Criana e do Adolescente, da Juventude, do Idoso e das Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais. SEO II DOS PROJETOS Art. 24 O Programa da Sade e Assistncia Social sero implantados atravs dos Projetos: I - Ampliao e melhoria do atendimento mdico e odontolgico; II - Ampliao da oferta de exames mdicos; III - Transformao do Centro de Sade em Hospital, com ampliao da rea fsica; IV - Promover a insero produtiva e autonomia econmica das pessoas em situao de vulnerabilidade; V - Implementao de Polticas Pblicas para reduo do quadro da juventude em situao de risco social; VI - Implementao de servios e benefcios ao desenvolvimento social, na promoo do convvio familiar e comunitrio, da autonomia social e do desenvolvimento social. TTULO III POLTICA DE DESENVOLVIMENTO FISICO-TERRITORIAL Art. 25 A Poltica de Desenvolvimento Fsico-Territorial composta pelos programas: I - Uso e Ocupao do Solo; II - Parcelamento do Solo;

III - Transporte e Mobilidade Urbana; IV - Habitao; V - Melhoria da Infra-Estrutura e servios de utilidade pblica; VI - Instrumentos de induo do desenvolvimento urbano. CAPTULO I DO PROGRAMA DE USO E OCUPAO DO SOLO SEO I DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 26 O Programa tem por definio promover a reduo das desigualdades territoriais garantindo a funo social da Cidade e da propriedade entendendo-se com tal, a distribuio eqitativa dos equipamentos urbanos e comunitrios e sua articulao com rea rural. 1 Zoneamento a diviso da rea do Permetro Urbano da Sede do Municpio, em zonas para as quais so definidos os usos e os parmetros de ocupao do solo. I - Uso do Solo o relacionamento das diversas atividades para uma determinada zona, podendo esses usos serem definidos como: a) Permitidos; b) Permissveis; c) Proibidos. II - Ocupao do Solo a maneira que a edificao ocupa o lote, em funo das normas e parmetros urbansticos incidentes sobre os mesmos, que so: a) ndice de aproveitamento; b) Nmero de pavimentos / gabarito; c) Recuo; d) Taxa de ocupao; e) Taxa de permeabilidade. 2 Dos ndices urbansticos: I - ndice de Aproveitamento: o valor que se deve multiplicar pela rea do terreno para se obter a rea mxima a construir, varivel para cada zona; I = A. C. I = ndice de Aproveitamento _______ A. C. = rea da Construo A. T. A. T. = rea do Terreno a) No sero computados para o clculo do ndice de aproveitamento: 1 - Hall de Entrada e rea de Escadaria; 2 - rea de estacionamento/garagens obrigatrias; 3 - rea de recreao e lazer comum com no mximo 50% (cinqenta por cento) da rea do pavimento tipo coberto;

4 - Floreiras; 5 - Caixa d`gua; 6 - Poo de Elevador e Casa de mquinas; 7 - Sacadas, desde que no vinculadas a rea de servio; II - Nmero de Pavimentos/gabarito: a altura medida em pavimentos, contados a partir do pavimento trreo. Ser considerado como pavimento trreo o pavimento mais prximo do nvel da rua. III - Recuo: a distncia entre o limite extremo da rea ocupada por edificao e a divisa do lote; IV - Taxa de Ocupao: a proporo entre a rea mxima da edificao projetada sobre o lote e a rea deste mesmo lote. T. O. = A. P. T. O. = Taxa de Ocupao _______ x 100 A. P. = rea da Projeo da Edificao A. T. A. T. = rea do Terreno a) No sero computados para efeito de clculo de taxa de ocupao: 1 - Hall de Entrada, rea de Escadaria e Poo de Elevador; 2 - Sacadas no vinculadas a rea de servio; 3 - Beiral com at 1,20m (um metro e vinte centmetros); 4 - Marquises; 5 - Prgulas de at 5,00m (cinco metros) de largura; 6 - reas destinadas obrigatoriamente circulao e estacionamento de veculos; V - Taxa de Permeabilidade: a proporo de rea do lote que no recebe pavimentao para absoro de guas Pluviais. 3 Dos usos do solo urbano: I - Uso Permitido: o uso adequado s zonas, sem restries; II - Uso Permissvel: o uso passvel de ser admitido nas zonas, a critrio do rgo responsvel da Prefeitura e do Conselho de Desenvolvimento Municipal; III - Uso Proibido: uso inadequado s zonas. 4 Da Terminologia: I - Alvar de Construo: documento expedido pela Municipalidade que autoriza a execuo de obras sujeitas a sua fiscalizao; II - Consulta de Viabilidade Tcnica: documento indispensvel, prioritrio de encaminhamento municipalidade, buscando informaes de uso, ocupao e parmetros de construo, definidos para cada zona; III - Alvar de Localizao e Funcionamento: documento expedido pela Municipalidade que autoriza o funcionamento de uma determinada atividade, sujeita regulao por Lei; IV - Habite-se: autorizao concedida pela Municipalidade para utilizao de uma edificao; V - Ampliao ou Reforma em Edificaes: obra destinada a benfeitorias em edificaes j existentes, sujeita tambm a regulamentao pelo Cdigo de Obras do Municpio;

VI - Equipamentos Comunitrios: so os equipamentos de uso pblico de educao, cultura, sade, lazer, segurana, assistncia social, treinamento profissional, associativismo e similares, quando pertencentes ao Poder Pblico; VII - Equipamentos Urbanos: so os equipamentos de abastecimento de gua, esgoto, energia eltrica, coleta de gua pluvial, rede telefnica, coleta de lixo, gs canalizado, estaes de abastecimento e de tratamento de efluentes domsticos e industriais; VII - Faixa de Proteo e Drenagem: faixa paralela a um curso d`gua medida a partir de sua margem, destinada proteo de eroso e a amenizar o problema das cheias; IX - Regime Urbanstico: conjunto de medidas relativas a uma determinada zona que estabelecem a forma de ocupao e disposio das edificaes em relao ao lote, rua e ao entorno; X - Faixa de Domnio: base fsica sobre a qual se acenta a rodovia; sendo constituda pela pista de rolamento, canteiros, obras de arte, acostamento e sinalizao, entendendo-e at o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imveis marginais, sendo: 1. Faixa de Domnio das Rodovias Federais: corresponde a uma faixa de 60m (sessenta metros) para pista simples e 100m (cem metros) em caso de pista dupla, de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte) e,15m (quinze metros) na lateral da estrada, de propriedade particular, denominada rea no edificante, na qual no se pode construir por questes de segurana; 2. Faixa de Domnio das Rodovias Estaduais - SC: corresponde a uma faixa de 30,00m (trinta metros) de largura ao longo da mesma, de responsabilidade do DEINFRA (Departamento de Estado de Infra-Estrutura) e, 15m (quinze metros) a partir da faixa de domnio, denominada com faixa "non aedificandi"; XI - Faixa de Proteo: das Linhas de Transmisso da CELESC: corresponde a uma faixa de 25,00m (vinte e cinco metros) de largura ao longo da linha de transmisso. Art. 27 O Programa tem por objetivos: I - Estabelecer critrios de ocupao e utilizao do solo urbano, tendo em vista o equilbrio e a coexistncia nas relaes do homem com o meio, e das atividades que os permeia; II - Promover, atravs de um regime urbanstico adequado, a qualidade de valores esttico, paisagstico, naturais ou culturais - prprios da regio e da Sede do Municpio; III - Prever e controlar densidades demogrficas e de ocupao do solo urbano, como medida para a gesto do bem pblico e da oferta de servios pblicos, proporcionando crescimento ordenado, compatvel com a oferta de infra-estrutura e possibilidades de ampliao; IV - Compatibilizar usos e atividades diferenciadas, complementares entre si, dentro de determinadas fraes do espao urbano; V - Aplicar os instrumentos jurdicos da Outorga Onerosa do Direito de Construir, Transferncia do Direito de Construir, IPTU Progressivo, Direito de Preempo, Operaes Urbanas Consorciadas, Consrcio Imobilirio, Estudo do Impacto de Vizinhana, conforme Lei Municipal Especfica; VI - Ordenar o desenvolvimento urbano com base em seus aspectos fsicos, sociais, culturais e ambientais; VII - Atender as necessidades bsicas da populao quanto a habitao, trabalho, lazer, cultura, circulao, sade, educao, segurana, saneamento bsico e ambiental;

VIII - Ordenar o uso e ocupao do solo em consonncia com a funo social da propriedade urbana. SEO II DO ZONEAMENTO Art. 28 O Zoneamento consiste na diviso do territrio em macrozonas, reas, zonas e microzonas, estabelecendo as diretrizes para o uso e ocupao do solo do municpio, tendo como referncia as caractersticas dos ambientes naturais e construdos. 1 As Macrozonas so unidades territoriais contnuas que fixam os princpios fundamentais do uso e ocupao do solo em concordncia com a poltica do desenvolvimento fsico-territorial, definindo uma viso de conjunto que integra todo o municpio. 2 As reas so subdivises das macrozonas destinadas a usos com caractersticas afins, podendo ser descontnuas e estar distribudas por todo o municpio. 3 As Zonas so subdivises das reas em unidades territoriais que servem como referencial mais detalhado para a definio dos parmetros de uso e ocupao do solo, definindo as reas de interesse de uso onde se pretende incentivar, coibir ou qualificar a ocupao. 4 As Microzonas so pequenas unidades territoriais inseridas dentro das zonas por apresentarem caractersticas diferentes das zonas, desde que, no conflituem entre si. SUBSEO I DAS MACROZONAS Art. 29 O territrio do Municpio de Biguau fica dividido em quatro Macrozonas: I - MUC - Macrozona Urbana Consolidada; II - MQU - Macrozona de Qualificao Urbana; III - MEU - Macrozona de Expanso Urbana; IV - MR - Macrozona Rural. Pargrafo nico - Os permetros dos elementos do zoneamento esto definidos nos Mapas de Macrozoneamento - Anexo I e Mapa de Zoneamento - Anexo II, partes integrantes desta Lei. Art. 30 A Macrozona Urbana Consolidada delimitada pela rea do permetro urbano da sede do Municpio de Biguau. 1 So caractersticas da Macrozona Urbana Consolidada: I - Uso predominantemente Misto; II - Sistema Virio com problemas de saturao; III - Infra-estrutura deficiente; IV - Densidade populacional mdia com potencial para adensamento;

V - Concentrao dos Equipamentos Urbanos Pblicos do Municpio; VI - reas com baixa qualidade Ambiental e necessidade de requalificao. 2 So objetivos da Macrozona Urbana Consolidada: I - Controlar e direcionar o adensamento urbano, em especial nas reas com melhores condies de urbanizao, adequando-o infra-estrutura disponvel; II - Possibilitar a instalao de uso misto; III - Orientar os planos, projetos e aes, relacionados implantao e manuteno da infraestrutura; IV - Implantar novos usos e atividades, inclusive o habitacional de interesse social; V - Incrementar a capacidade de infra-estrutura de saneamento; VI - Implantar espaos de lazer, preferencialmente de uso pblico; VII - Melhorar a integrao entre os bairros; VIII - Reordenar os usos e atividades existentes a fim de evitar conflitos; IX - Incentivar a ocupao de vazios urbanos; X - Viabilizar a regularizao fundiria. 3 A Macrozona Urbana Consolidada fica subdividida nas reas: I - rea de Desenvolvimento Econmico; II - rea Residencial; III - rea de Sustentabilidade Ambiental Art. 31 A Macrozona de Qualificao Urbana delimitada pela rea do Distrito de Guaporanga que possuem reas com ocupao mais densa e qualificada. 1 So caractersticas da Macrozona de Qualificao Urbana: I - Predominncia de uso residencial; II - Existncia de edificaes tombadas pelo Patrimnio Histrico e reas com valor paisagstico; III - Existncia de reas com potencial turstico com carncia de infra-estrutura e equipamentos urbanos pblico; IV - Baixa densidade populacional com potencial limitado para adensamento; V - Condies ambientais favorveis com necessidade de medidas de proteo. 2 So objetivos da Macrozona de Qualificao Urbana: I - Promover o desenvolvimento econmico sustentvel;

II - Incentivar o desenvolvimento de empreendimentos tursticos; III - Viabilizar a regularizao urbanstica e fundiria no Distrito; IV - Preservar, revitalizar e conservar o Patrimnio Histrico, Paisagstico, Ambiental e Cultural; V - Incentivar o uso residencial e comercial controlado; VI - Ampliar a rede de infra-estrutura; VII - Implantar equipamentos pblicos. 3 A Macrozona de Qualificao Urbana fica subdividida nas reas: I - rea de Desenvolvimento Econmico; II - rea Residencial; III - rea de Sustentabilidade Ambiental; IV - rea de Desenvolvimento Turstico. Art. 32 A Macrozona de Expanso Urbana a rea correspondente transio entre a rea urbana e rural, com tendncia a ocupao e adensamento. 1 So caractersticas da Macrozona de Expanso Urbana: I - Ocupao rarefeita e de baixa densidade; II - Uso predominantemente residencial unifamiliar e agropecurio; III - Carncia de equipamentos urbanos; IV - Infra-estrutura deficiente; V - Existncia de glebas no parceladas; VI - Acesso pela SC-408; VII - Condies fsico-ambientais propcias para expanso urbana e adensamento. 2 So objetivos da Macrozona de Expanso Urbana: I - Direcionar e incentivar o adensamento, aps a ocupao da Macrozona Urbana Consolidada; II - Promover aes de estruturao viria com vistas a proporcionar o desenvolvimento ordenado; III - Implantar e ampliar a rede de infra-estrutura; IV - Conservar os recursos naturais; V - Implantar novos usos e atividades, incentivando o uso misto; VI - Preservar e proibir a ocupao das reas previstas para expanso do sistema virio e para o futuro

traado da Br-101, bem como sua faixa de domnio. 3 A Macrozona de Expanso Urbana fica subdividida nas reas: I - rea de Desenvolvimento Econmico; II - rea Residencial; III - rea de Sustentabilidade Ambiental. Art. 33 A Macrozona Rural corresponde s reas fora do permetro urbano, com desenvolvimento de atividades agropecurias e com potencial turstico. 1 So caractersticas da Macrozona Rural: I - Ocupao dispersa e baixa densidade populacional; II - Uso predominantemente agropecurio; III - Infra-estrutura deficiente; IV - Carncia de equipamentos pblicos e reas de lazer; V - Existncia de reas potenciais para o desenvolvimento do ecoturismo e agroturismo. 2 So objetivos da Macrozona Rural: I - Garantir o uso racional dos recursos do solo e dos recursos hdricos; II - Garantir a proteo dos mananciais; III - Garantir a preservao ambiental e o uso cuidadoso dos recursos naturais; IV - Promover o desenvolvimento econmico sustentvel; V - Dotar a Macrozona Rural de infra-estrutura bsica; VI - Incentivar o desenvolvimento de atividades agropecurias; VII - Promover e incentivar a diversificao da propriedade rural; VIII - Incentivar o desenvolvimento do ecoturismo e agroturismo; IX - Preservar e proibir a ocupao das reas previstas para expanso do sistema virio e para o futuro traado da BR-101, bem como sua faixa de domnio. 3 A Macrozona Rural fica subdividida nas reas: I - rea de Desenvolvimento Agropecurio; II - rea de Desenvolvimento Econmico; III - rea de Desenvolvimento Turstico; IV - rea de Sustentabilidade Ambiental.

SUBSEO II DAS REAS Art. 34 As Macrozonas ficam subdivididas nas reas: I - rea de Desenvolvimento Econmico; II - rea Residencial; III - rea de Sustentabilidade Ambiental; IV - rea de Desenvolvimento Agropecurio; V - rea de Desenvolvimento Turstico. 1 As reas esto delimitadas no Mapa de Estruturao Urbana e Mobilidade - Anexo III, parte integrante desta Lei. 2 Leis municipais especficas podem definir outras reas do territrio como, reas Especiais para o Desenvolvimento do Municpio e Estruturao Urbana. Art. 35 As reas de Desenvolvimento Econmico so destinadas ao incentivo de instalao de atividades geradoras de emprego e renda, compatibilizando com a infra-estrutura existente e/ou com possibilidade de ampliao. 1 So objetivos da rea de Desenvolvimento Econmico: I - Incentivar a instalao de atividades comerciais e de servios, compatibilizadas com a infra-estrutura existente e/ou possibilidade de ampliao; II - Estimular a implantao dos diferentes tipos de servios e comrcio; III - Gerar e ampliar a oferta de empregos; IV - Dotar estas reas de infra-estrutura, necessria para o desenvolvimento das atividades comerciais e de prestao de servios; V - Dotar de infra-estrutura as zonas destinadas s indstrias; VI - Prevenir e mitigar os impactos ambientais das atividades desenvolvidas, zelando pela sade, bem-estar da populao e qualidade ambiental; VII - Permitir o monitoramento e o controle ambiental; VIII - Aproveitar o potencial martimo para o desenvolvimento de atividades econmicas vinculadas ao transporte martimo e atividades pesqueiras; IX - Assegurar condies de localizao das atividades compatveis com a capacidade de escoamento. 2 A rea de Desenvolvimento Econmico fica subdividida em Zonas: I - ZMD - Zona Mista Diversificada;

II - ZIM - Zona de Interesse Misto; III - ZCH - Zona de Central Histrica; IV - ZMC1 - Zona Mista Central 1; V - ZMC2 - Zona Mista Central 2; VI - ZCC - Zona de Corredor Comercial; VII - ZII - Zona de Interesse Industrial; VIII - ZEC - Zona de Engordamento Costeiro; IX - ZIN 1 - Zona de Interesse Nutico 1; X - ZIN 2 - Zona de Interesse Nutico 2; XI - ZIN 3 - Zona de Interesse Nutico 3. Art. 36 As reas Residenciais so destinadas ao incentivo de instalao de residncias, visando um adensamento baseado no dimensionamento das redes de infra-estrutura, sistema virio e configurao da paisagem. 1 So objetivos das reas Residenciais: I - Dotar as reas Residenciais de infra-estrutura bsica e equipamentos urbanos; II - Implantar reas de esporte e lazer; III - Reordenar os usos e atividades existentes a fim de evitar conflitos; IV - Viabilizar a regularizao fundiria; V - Implantar programas habitacionais de interesse Social; VI - Implantar e adequar a circulao Lei de Acessibilidade; VII - Urbanizar e qualificar as reas residenciais de especial interesse social. 2 As reas Residenciais ficam subdivididas em Zonas: I - ZIR 1 - Zona de Interesse Residencial 1; II - ZIR 2 - Zona de Interesse Residencial 2; III - ZIR 3 - Zona de Interesse Residencial 3; IV - ZIR 4 - Zona de Interesse Residencial 4; V - ZEIS 1 - Zona de Especial Interesse Social Consolidada; VI - ZEIS 2 - Zona de Especial Interesse Social Criada.

Art. 37 As reas de Sustentabilidade Ambiental so reas pblicas ou privadas destinadas preservao da natureza e proteo do Patrimnio Ambiental, sendo a ocupao e utilizao destas reas disciplinada de forma a garantir a sua perpetuao em consonncia com a Legislao Federal e Estadual. 1 So objetivos das reas de Sustentabilidade Ambiental: I - Recuperar e preservar a qualidade do meio ambiente e suas caractersticas relevantes; II - Disciplinar o uso do solo, do subsolo, da gua e do ar; III - Planejar e fiscalizar o uso dos recursos ambientais; IV - Preservar os recursos hdricos e marinhos; V - Disciplinar o uso sustentvel dos recursos naturais; VI - Promover a recuperao dos ecossistemas degradados; VII - Minimizar os impactos decorrentes de ocupaes indevida das reas de preservao. 2 As reas de Sustentabilidade Ambiental fica subdividida em Zonas: I - ZPP - Zona de Preservao Permanente; II - ZPA - Zona de Proteo Ambiental; III - ZRU - Zona Recreacional Urbana; IV - ZPO - Zona de Proteo de Orla; V - ZUL - Zona de Uso Limitado. Art. 38 As reas de Desenvolvimento Agropecurio so destinadas promoo da agregao de valor s atividades rurais por meio da incorporao de novas tecnologias, ao beneficiamento e distribuio da produo. 1 So objetivos das reas de Desenvolvimento Agropecurio: I - Promover a gerao de emprego e renda na produo do pequeno agricultor; II - Dotar a rea de infra-estrutura bsica; III - Fomentar agregao de valor s atividades rurais IV - Melhorar a acessibilidade e facilitar o escoamento da produo; V - Promover a integrao a rea rural com a rea urbana; VI - Preservar o meio ambiente. Art. 39 As reas de Desenvolvimento Turstico so destinadas ao incentivo de instalao de atividades voltadas ao turismo, dotando de infra-estrutura os potenciais tursticos do municpio. 1 So objetivos das reas de Desenvolvimento Turstico:

I - Dotar os potenciais tursticos com infra-estrutura; II - Fortalecer o turismo dentre as demais atividades econmicas existentes no municpio; III - Ampliar e valorizar o acervo ambiental, cultural e histrico local; IV - Articular o turismo rural com a atividade agropecuria com vistas ao desenvolvimento recproco. SUBSEO III DAS ZONAS Art. 40 As reas ficam subdivididas nas Zonas: I - ZMD - Zona Mista Diversificada; II - ZIM - Zona de Interesse Misto; III - ZCH - Zona de Central Histrica; IV - ZMC1 - Zona Mista Central 1; V - ZMC 2 - Zona Mista Central 2; VI - ZCC - Zona de Corredor Comercial; VII - ZII - Zona de Interesse Industrial; VIII - ZEC - Zona de Engordamento Costeiro; IX - ZIN 1 - Zona de Interesse Nutico 1; X - ZIN 2 - Zona de Interesse Nutico 2; XI - ZIN 3 - Zona de Interesse Nutico 3; XII - ZIR 1 - Zona de Interesse Residencial 1; XIII - ZIR 2 - Zona de Interesse Residencial 2; XIV - ZIR 3 - Zona de Interesse Residencial 3; XV - ZIR 4 - Zona de Interesse Residencial 4; XVI - ZEIS 1 - Zona de Especial Interesse Social Consolidada; XVII - ZEIS 2 - Zona de Especial Interesse Social Criada; XVIII - ZPP - Zona de Preservao Permanente; XIX - ZPA - Zona de Proteo Ambiental; XX - ZRU - Zona Recreacional Urbana;

XXI - ZPO - Zona de Proteo da Orla; XXII - ZUL - Zona de Uso Limitado. 1 Os permetros das zonas esto definidos no Mapa de Zoneamento - Anexo II, parte integrante desta Lei. 2 As zonas so limitadas por limite do permetro urbano, rios, vias e por divisa de lotes. 3 O regime urbanstico para os lotes de ambos os lados das vias que limitam zonas diferentes, sero os da zona de parmetro urbanstico menos restritivo. 4 Para efeito do pargrafo anterior, a profundidade considerada no ser superior profundidade mdia dos lotes da zona. Art. 41 As Zonas Mistas tem por objetivo concentrar predominantemente atividades comerciais e de prestao de servios estimulando a implantao de diferentes tipos de comrcio e servios mais pesados que necessitem de locais de fcil acesso. Pargrafo nico - As Zonas Mistas subdividem-se em: I - ZMD - Zona Mista Diversificada; II - ZIM - Zona de Interesse Misto. Art. 42 As Zonas Centrais tem por objetivo incentivar a instalaes de atividades comerciais e de prestao de servio, predominantemente, compatibilizando com a infra-estrutura existente, oportunizando maior adensamento. Pargrafo nico - As Zonas Centrais subdividem-se em: I - ZCH - Zona de Centro Histrico; II - ZMC1 - Zona Mista Central 1; III - ZMC2 - Zona Mista Central 2; IV - ZCC - Zona de Corredor Comercial. Art. 43 A Zona de Interesse Industrial - ZII tem por objetivo estabelecer normas para a instalao de indstrias, que pelo seu porte e grau de poluio so incompatveis com as atividades predominantes nas demais zonas. Art. 44 A Zona de Engordamento Costeiro - ZEC tem por objetivo ordenar o plano de Engordamento da Praia do Joo Rosa com implantao de infra-estrutura de apoio turstico nutico, compatibilizando-os com a Legislao Federal e Estadual existente, criando espaos de lazer junto a rea de marina, devendo ser complementadas por interveno estruturais que minimizem os riscos oriundos da ao das ondas e mars. Art. 45 A Zona de Interesse Nutico - ZIN tem por objetivo criar uma zona especial para o desenvolvimento de atividades voltadas ao transporte martimo, pesqueiro, de qualificao profissional, e desenvolvimento turstico conciliando o uso e ocupao do solo com as diretrizes da Conservao Ambiental, legislao Estadual e Federal. Pargrafo nico - As Zonas de Interesse Nutico subdividem-se em: I - ZIN 1 - Zona de Interesse Nutico 1;

II - ZIN 2 - Zona de Interesse Nutico 2; III - ZIN 3 - Zona de Interesse Nutico 3. Art. 46 As Zonas Residenciais tem por objetivo destinar prioritariamente a instalao de residncias, visando um adensamento baseado no dimensionamento das redes de infra-estrutura urbana, sistema virio e configurao da paisagem. Pargrafo nico - As Zonas Residenciais subdividem-se em: I - ZIR 1 - Zona de Interesse Residencial 1; II - ZIR 2 - Zona de Interesse Residencial 2; III - ZIR 3 - Zona de Interesse Residencial 3; IV - ZIR 4 - Zona de Interesse Residencial 4. Art. 47 As Zonas de Especial Interesse Social tem por objetivo destinar prioritariamente a produo de habitaes de interesse social e ampliao de equipamentos urbanos beneficiando a populao de baixa renda. 1 As Zonas de Especial Interesse Social, subdividem-se em: I - ZEIS 1 - Zona de Especial Interesse Social Consolidada; II - ZEIS 2 - Zona de Especial Interesse Social Criada. 2 O plano de urbanizao das ZEIS1 ser estabelecido por Decreto municipal e dever conter: I - Diretrizes, ndices e parmetros urbansticos para o parcelamento, uso e ocupao do solo e instalao de infra-estrutura urbana; II - Diagnstico das ZEIS 1 que contenha no mnimo: a) Anlise fsico-ambiental; b) Anlise urbanstica e fundiria; c) Caracterizao socioeconmica da populao residente; III - Os projetos e as intervenes urbansticas necessrias a recuperao da rea; IV - Medidas para promover a qualificao ambiental; V - Instrumentos aplicveis a regularizao fundiria; VI - Condies para desmembramento ou remembramento dos lotes; VII - Forma de participao da populao na implementao e gesto das intervenes previstas; VIII - Fontes de recursos para implementao das intervenes; IX - Adequao s disposies estabelecidas neste Plano Diretor; X - Plano de ao social;

XI - Plano de priorizao de atendimento populao que ocupa reas de risco para a vida ou a sade, insalubres e de preservao ambiental. 3 Novos permetros das ZEIS 2 podero ser delimitadas por Leis municipais, alm dos estabelecidos no Mapa de Zoneamento - Anexo II, parte integrante desta Lei, desde que aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal, que devero seguir os seguintes critrios: I - Terrenos no edificados ou subutilizados; II - Imveis subutilizados ou no utilizados; III - Proximidade s ZEIS 1. Art. 48 As Zonas de Proteo Ambiental tem por objetivo qualificar o territrio do Municpio de Biguau atravs da valorizao do seu Patrimnio Ambiental, promovendo a preservao e conservao do potencial ambiental em consonncia com a Legislao Federal e Estadual. Pargrafo nico - As Zonas de Proteo Ambiental subdividem-se em: I - ZPP - Zona de Preservao Permanente; II - ZPA - Zona de Proteo Ambiental; III - ZRU - Zona Recreacional Urbana; IV - ZPO - Zona de Proteo da Orla; V - ZUL - Zona de Uso Limitado. Art. 49 As Zonas de Preservao Permanente - ZPP tem por objetivo preservar as pores do territrio definidas na Lei Federal n 4771/65 (Cdigo Florestal) e suas alteraes, sendo proibido qualquer uso, salvo a execuo de obras, atividades ou projetos de utilidade pblica ou de interesse social, com prvia autorizao de rgo ambiental, aps realizao de estudos ambientais pertinentes e consulta ao Conselho de Desenvolvimento Municipal. Pargrafo nico - So consideradas Zonas de Preservao Permanente as reas com declividade acima de 100% e acima da cota 100, topo de morros, margens dos rios, crregos, nascentes e mangues. Art. 50 As Zonas de Proteo Ambiental - ZPA tem por objetivo restringir o uso do solo devido s suas caractersticas e vulnerabilidade aos fenmenos naturais, e devido sua declividade estar entre 30% e 100%, no sendo permitido seu parcelamento para fins urbanos. Art. 51 As Zonas Recreacionais Urbanas - ZRU tem por objetivo instalar parques municipais para preservar rea de interesse ambiental, evitando ocupaes inadequadas dotando o municpio de reas pblicas de turismo e lazer. Art. 52 A Zona de Proteo da Orla - ZPO tem por objetivo proteger a orla atravs de uma faixa de 33m da preamar, salvaguardando suas caractersticas naturais em consonncia com a Legislao Federal e Estadual. Art. 53 A Zona de Uso Limitado - ZUL tem por objetivo restringir o uso devido sua vulnerabilidade ambiental, no permitindo alta densidade, devendo a mesma manter uma taxa de 25% de rea verde, nos fundos do lote.

SUBSEO IV DAS MICROZONAS Art. 54 As Zonas ficam subdivididas nas Microzonas: I - MI - Microzona Institucional; II - MP - Microzona de Conservao do Patrimnio Histrico; III - MM - Microzona Mista. Pargrafo nico - Os permetros das Microzonas esto definidos no Mapa de Zoneamento - Anexo II, parte integrante desta Lei. Art. 55 A Microzona Institucional - MI tem por objetivo definir rea de uso especfico para o cemitrio e usos afins, dotando a Microzona de infra-estrutura necessria para a ampliao do cemitrio. Art. 56 A Microzona de Conservao do Patrimnio Histrico - MP tem por objetivo preservar reas por Legislaes Especificas que integram o Patrimnio Histrico-Cultural tombada por legislao especfica. Art. 57 A Microzona Mista - MM tem por objetivo estabelecer normas para instalaes de indstrias, fbricas, garagens e oficinas de pequeno porte tidas como caseiras, compatveis com todas as funes urbanas que no necessitam de edificaes industriais prprias, podendo ser utilizadas edificaes de uso misto, no devendo causar problemas de trnsito ao entorno. SEO III DAS REAS DE RECREAO E ESTACIONAMENTO Art. 58 Em todo o edifcio ou conjunto residencial com quatro ou mais unidades ser exigida uma rea de recreao equipada, a qual dever obedecer os seguintes requisitos mnimos: I - Quota de 6 m (seis metros quadrados) por unidade de moradia, nunca menor que 40,00m, podendo ser subdividida em no mximo 02 reas; II - Localizao em rea isolada sobre os terraos, ou no trreo, desde que protegidas de ruas, locais de acesso a veculos e de estacionamento; III - Superfcie permevel - com areia ou grama de no mnimo de 12m, includa na quota do Inciso I. Art. 59 As reas mnimas destinadas ao estacionamento de veculos esto estabelecidas em funo do uso da Tabela I - Garagens / Estacionamentos - Anexo IV, parte integrante a esta Lei. Art. 60 A fim de garantir o estacionamento dos veculos particulares fora das vias pblicas, sero exigidas vagas de estacionamento em garagens, abrigos ou reas descobertas, de conformidade com a Tabela I Garagens / Estacionamentos - Anexo IV parte integrante desta Lei, observado o disposto no Cdigo de Obras do Municpio. 1 As vagas devem possuir dimenses mnimas de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) x 5,00m (cinco metros), devidamente demonstrados no projeto, livres de colunas ou qualquer outro obstculo, ou equivalente a 25,00m2 (vinte e cinco metros quadrados) por vaga, incluindo rea necessria manobra. 2 Nas garagens ou estacionamentos de usos coletivos, ser admitido que as vagas sejam vinculadas entre

si, quando se tratar das vagas da mesma unidade. 3 O nmero de vagas para o uso de atividades no especificadas na Tabela I - Garagens / Estacionamentos - Anexo IV, ser calculado por analogia. 4 Devero ser demarcados os acessos por meio de rebaixo de meio fio, admitindo-se, no mximo 2 (dois) acessos, entrada e sada, com no mnimo 3,00m (trs metros) de largura cada um. 5 Os espaos destinados aos estacionamentos e ptios de carga e descarga, devero estar situados totalmente dentro dos limites do lote. Art. 61 Os espaos destinados garagem ou estacionamento no podero sofrer modificaes de uso. Art. 62 No clculo do nmero mnimo de vagas de estacionamento, devero ser reservadas vagas para deficientes fsicos, localizadas prximo das entradas dos edifcios destinados aos usos comerciais e de servios pblicos, com largura mnima de 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) e comprimento de 5,00m (cinco metros), nas seguintes propores: I - At 25 vagas: 1 vaga; II - De 25 a 50 vagas: 2 vagas; III - De 51 a 75 vagas: 3 vagas; IV - De 76 a 100 vagas: 4 vagas; V - De 101 a 150 vagas: 5 vagas; VI - De 151 a 200 vagas: 6 vagas; VII - De 201 a 300 vagas: 7 vagas; VIII - Mais de 300 vagas: 8 vagas e mais uma para cada 100 (cem) vagas ou frao. Art. 63 Para as edificaes j existentes at a data de aprovao desta Lei, que forem objeto de obras de reforma, sem ampliao da rea construda, mesmo com mudana de uso no ser exigido o provimento de vagas do estacionamento, devendo permanecer as vagas de garagem pr-existentes. 1 Para fins de aplicao do disposto no artigo anterior, no se aplica para os usos: Uso 5B (Comrcio Varegista e Prestao de Servio 2), Uso 6 (Comrcio Atacadista), Uso 7(Comrcio e Servios Especiais) e especificamente para bancos. 2 As edificaes de que trata o caput deste artigo, que receberem obras de ampliao da rea construda, ser exigido o provimento de vagas de estacionamento, calculado sobre a rea acrescida, na proporo estabelecida na Tabela I - Garagens / Estacionamentos - Anexo IV, parte integrante desta Lei. 3 As vagas de estacionamento de que trata o pargrafo anterior, poder localizar-se em outro imvel, a uma distncia mxima de 100,00m (cem metros), desde que vinculada edificao, por intermdio de averbao na escritura pblica anterior ao registro da ampliao. SEO IV DAS CLASSIFICAES E RELAO DOS USOS DO SOLO

Art. 64 Ficam assim classificados e relacionados os usos da sede do Municpio de Biguau, quanto as atividades: I - USO 1 - RESIDNCIAS UNIFAMILIARES II - USO 2 - RESIDNCIAS MULTIFAMILIARES III - USO 3 - CONJUNTOS HABITACIONAIS DE BAIXA RENDA IV - USO 4 - COMRCIO VICINAL a) Mini Mercados at 200m; b) Feiras-Livres; c) Banca de revista/ Jornal; d) Padarias; e) Farmcias; f) Aviamentos; g) Sapatarias; h) Bares / Lanchonetes / Sorveterias; i) Escritrios Profissionais; j) Salo de Beleza; k) Atelis Profissionais; l) Quitanda; m) Aougue; n) Mercearia; o) Peixaria e similares. V - USO 5. A - COMRCIO VAREJISTA E PRESTAO DE SERVIOS 1 a) Lojas / Butiques; b) Vidraarias; c) Confeitarias; d) Academias; e) Auto Peas; f) Lotricas / Jogos Eletrnicos / Lan House; g) Floriculturas; h) Bancos; i) pticas / Joalherias; j) Restaurantes; k) Escritrios; l) Imobiliria; m) Reparo de Eletrodomsticos; n) Vdeos Locadoras; o) Representaes Comerciais; p) Centro de Treinamento de Condutores; q) Estacionamentos; r) Comrcio Varejista de Extintores; s) Comrcio Varejista de Gs GLP; t) Livraria. VI - USO 5. B - COMRCIO VAREJISTA E PRESTAO DE SERVIOS 2 a) Lojas de Departamentos; b) Supermercados;

c) Centros Comerciais; d) Lojas de Material de Construo; e) Construtoras; f) Distribuidora de Peas; g) Shopping Centers. VII - USO 6 - COMRCIO ATACADISTA a) Deposito de Materiais de Construo e Ferragens; b) Armazns gerais de estocagem; c) Distribuidoras; d) Depsito de Aparas de Papel; e) Armazm de GLP; f) Depsito de Plsticos. VIII - USO 7 - COMRCIO E SERVIOS ESPECIAIS a) Postos de Servios Pesados; b) Depsitos Pesados/ Sucatas; c) Transportadoras; d) Oficinas de Mquinas Pesadas; e) Revenda de Caminhes e Mquinas Pesadas; f) Guinchos; g) Terminal Rodovirio; h) Prdios de Garagens; i) Garagens de Empresa de nibus. I X - USO 8 - PARA VECULOS a) Postos de Servios Leves (Abastecimentos, Lubrificao, Borracharia e Lavao); b) Oficina Mecnica; c) Chapeao e Pintura; d) Retfica de Automveis / Motores. X - USO 9 - COMRCIO DE VECULOS LEVES a) Agncia de Automveis; b) Revenda de Automveis; c) Agncia de Motocicletas; d) Revenda de Motocicletas. XI - USO 10 - EDUCACIONAL a) Creche; b) Estabelecimento de Ensino (1 / 2 e 3 Graus e Especficos); c) Centros Comunitrios. XII - USO 11 - INSTITUCIONAL a) Sede de rgos Pblicos e Autarquias; b) Correios; c) Telecomunicaes; d) Frum de Justia. XIII - USO 12. A - INSTITUCIONAIS ESPECIAIS 1

a) Quartis; b) Bombeiros; c) Delegacias. XIV - USO 12.B - INSTITUCIONAIS ESPECIAIS 2 a) Cemitrio; b) Capela Morturia. XV - USO 13 - SADE / ASSISTNCIA SOCIAL a) Asilos; b) Hospitais; c) Casas de Sade; d) Postos Assistenciais / Unidades Sanitrias; e) Clnicas; f) Abrigos/Albergues. XVI - USO 14 - RELIGIOSOS a) Templos; b) Igreja; c) Sales Paroquiais. XVII - USO 15 - RECREAO E LAZER a) Clubes; b) Museus; c) Teatro; d) Cinema; e) Auditrios. XVIII - USO 16.A - RECREAO E LAZER ESPECIAL 1 a) Ginsios; b) Pequenas Feiras (Eventuais); c) Parques Ambientais; d) Praas e reas de Lazer. XIX - USO 16.B - RECREAO E LAZER ESPECIAL 2 a) Camping; b) Parques de Diverso; c) Circos; d) Associaes de Funcionrios (Sede Campestre); e) Parques de Exposies e Feiras de Evento. XX - USO 17 - ATIVIDADES NOTURNAS a) Boates; b) Discotecas; c) Danceterias; d) Casas de Espetculos; e) Sales de Baile e Similares.

XXI - USO 18 - HOTIS E POUSADAS XXII - USO 19 - MOTIS XXIII - USO 20 - COMRCIO PERIGOSO a) Produtos Txicos e Qumicos; b) Explosivos. XXIV - USO 21 - NUTICOS a) Atracadouros; b) Molhes; c) Trapiches; d) Marinas; e) Portos de Lazer; f) Portos de Pesca Artesanal; g) Vila de Pescadores; h) Terminais Pesqueiros; i) Terminais Martimos; j) Estaleiros; k) Escola do Mar; l) Fazenda de Cultivo de Moluscos. XXV - USO 22 - ATIVIDADES DE NVEL DE INCMODO 1 a) Indstria de materiais eltricos e de comunicaes com exceo de pilhas, baterias e acumuladores; b) Fabricao de artigos de madeiras para uso residencial, comercial ou industrial; c) Fabricao de artefatos de papel ou papelo no associados a produo de papel ou papelo; d) Fabricao de artefatos de couro e peles, calados em geral; e) Indstrias de artigos do vesturio, artefatos de tecidos e acessrios do vesturios; f) Fabricao de massas alimentcias, doces em geral, balas, biscoitos e produtos de padaria; g) Indstrias Editoriais e Grficas; h) Fabricao de Produtos de Perfumaria; i) Fabricao de Velas; j) Vidraaria. XXVI - USO 23 - ATIVIDADES DE NVEL DE INCMODO 2 a) Todas as atividades de extrao de produtos vegetais; b) Fabricao de peas, ornamentais e ou estruturais de cimento, gesso e /ou amianto; c) Fabricao de mquinas de artigos de metal com tratamento qumico superficial e/ou pintura por asperso e/ou aplicao de verniz e/ou esmaltao; d) Fabricao de mquinas com tratamento galvanotcnico ou fundio; e) Desdobramentos de madeiras, inclusive serraria; f) Fabricao de madeira aglomerada ou prensada; g) Fabricao de artigos de borracha em geral; h) Fiao ou tecelagem; i) Beneficiamento, moagem, torrefao e fabricao de produtos alimentares; j) Usina de produo de concreto; k) Indstrias que produzem artigos de material plstico, exceto fabricao de resinas plsticas, fibras artificiais e matrias plsticas; l) Fabricao de mveis e artigos de mobilirio; m) Aparelhamento de pedras para construo e execuo de trabalhos em mrmore, granito e outras pedras;

n) Fabricao de artigos de metal, sem tratamento qumico superficial e / ou galvanotcnico e / ou pintura de asperso e / ou aplicao de verniz e / ou esmaltao; o) Fabricao de mquina sem tratamento galvanotcnico e fundio; p) Fabricao de cerveja, chopes, maltes e bebidas; q) Ferro Velho; r) Jato de Areia. XXVII - USO 24 - ATIVIDADES DE NVEL DE INCMODO 3 a) Fabricao de Papel e Pasta Mecnica; b) Fabricao de Carvo Vegetal; c) Fabricao de telhas, tijolos e outros artigos de barro cozido; d) Secagem e salga de couros e pelas; e) Produo de fundidos ou forjados de ferro e ao com tratamento superficial e/ou galvanotcnico; f) Metalrgica dos metais no ferrosos em forma primria; g) Produo de formas, moldes e peas de metais no ferrosos, com fuso e tratamento qumico superficial e/ou galvanotcnico; h) Fabricao de Celulose; i) Curtimento e outras preparaes de couros ou peles; j) Fabricao de raes balanceadas e de alimentos preparados para animais; k) Britamento de pedra / extrao mineral; l) Abate e industrializao de produtos animais; m) Fabricao de Baterias; n) Frigorficos e Laticnios. SEO V DOS RECUOS E AFASTAMENTOS Art. 65 Os recuos frontais e afastamentos laterais e de fundos mnimos de cada edificao, com relao ao alinhamento predial e s divisas laterais e de fundos, sero sempre tomadas perpendicularmente em relao s mesmas, a partir do ponto mais avanado da edificao. Art. 66 Os espaos livres, definidos como recuos e afastamentos no so edificveis, devendo ser tratados como reas verdes em pelo menos 20% (vinte por cento) da respectiva rea, ressalvando-se o direito realizao das seguintes obras: I - Muros de arrimo e de vedao dos terrenos, tapumes, cercas divisrias, escadarias e rampas de acesso, necessrias em funo da declividade natural do terreno; II - Garagem ou estacionamento com capacidade mxima para dois veculos no afastamento frontal das edificaes residenciais, quando implantadas em terrenos que no permitam a execuo de rampas de acesso no afastamento frontal com declividade de at 30% (trinta por cento) devendo, entretanto, resultar encravada em no mnimo 2/3 (dois teros) de seu volume e a sua cobertura dever ser constituda por terrao plano, vedada qualquer edificao sobre a mesma; III - Varandas ou coberturas para abrigos, no recuo de fundos e/ou num dos afastamentos laterais, vedado porm, o seu fechamento frontal, podendo a cobertura ser utilizada como terrao, vedado qualquer edificao sobre a mesma; IV - Central de gs, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros; V - Edcula ocupando os recuos laterais e de fundos, desde que igual ou menos que 50,00m (cinqenta metros quadrados);

VI - O recuo frontal dever ser usado como ajardinamento, permitindo-se a impermeabilizao do solo apenas nos acessos ao prdio, obedecendo as taxas de permeabilidade respectivas a cada zona, conforme Tabela II - Uso e Ocupao do Solo - Anexo V, parte integrante desta Lei. VII - Poos de elevadores e vos de escadarias, ocupando apenas parte de um dos afastamentos laterais; VIII - Sacadas desde que no vinculadas rea de servio, podero avanar at 50% (cinqenta por cento), sobre os recuos, porm nunca distar menos de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) da(s) divisa(s). IX - Nas divisas de lotes, no so permitidos o uso de elementos vazados e tijolos de vidro para fins de ventilao e iluminao; X - Os terrenos de esquinas so considerados com 02 frentes, devendo, portanto, respeitar os recuos pertinentes a ambas as ruas; XI - Lojas e sobrelojas/mezaninos contaro como um nico pavimento desde que, a rea construda da sobreloja/mezanino possua no mximo 50% da rea da loja; XII - Os recuos frontais, laterais e fundos devero obedecer as metragens estabelecidas na Tabela II - Uso e Ocupao do Solo - Anexo V, parte integrante desta Lei; XIII - Na ampliao de edificaes, quando respeitada as mesmas caractersticas arquitetnicas e uso, poder ser mantido o mesmo alinhamento da edificao existente. Art. 67 Nos terrenos de esquina devero ser respeitados os recuos frontais, de acordo com a Tabela II - Uso e Ocupao do Solo - Anexo V, parte integrante desta Lei, em todas as testadas. SEO VI DOS ALVARS Art. 68 Nos casos de edificaes irregulares, antigas ou no, sua regularizao se far mediante a apresentao de documentos exigidos pelos rgos federais, estaduais competentes, documento de posse do imvel, projeto arquitetnico e hidrossantrio da edificao e Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART de profissional habilitado. I - O setor competente da Municipalidade emitir parecer favorvel ou no regularizao da edificao com base nos projetos e laudos tcnicos apresentados; II - No caso do parecer no ser favorvel regularizao, a Municipalidade exigir as adequaes necessrias, as quais devero ser executadas e vistoriadas para a emisso do habite-se. Art. 69 Para as edificaes que contrariam as disposies desta Lei, ser estabelecido um prazo para sua regularizao ou adequao. 1 Cabe Prefeitura, dentro do prazo de um ano, os procedimentos para regularizar o exposto neste artigo; 2 Ser proibida a ampliao nas edificaes cujos usos contrariem as disposies desta Lei. 3 A concesso de alvar para construir ou ampliar obra residencial, comercial, de prestao de servio ou industrial, somente poder ocorrer com observncia das normas de uso e ocupao do solo urbano estabelecidos na Tabela II - Uso e Ocupao do Solo, Anexo V, parte integrante desta Lei.

Art. 70 Os alvars de construo expedidos anteriormente a esta Lei sero respeitados enquanto vigerem, desde que a construo tenha sido iniciada ou se inicie no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de publicao desta Lei. Pargrafo nico - Uma construo considerada iniciada se as fundaes e baldrames estiverem concludos. Art. 71 Os alvars de localizao e funcionamento de estabelecimento comercial, de prestao de servio ou industrial, somente sero concedidos desde que observadas as normas estabelecidas nesta Lei, quanto ao uso do solo previsto para cada zona. Art. 72 Os alvars de localizao e funcionamento de estabelecimento comercial, de prestao de servio ou industrial, sero concedidos sempre a ttulo precrio. Pargrafo nico - Os alvars a que se refere o presente artigo, podero ser cassados desde que o uso demonstre reais inconvenientes, contrariando as disposies desta Lei, ou demais Leis pertinentes, sem direito a nenhuma espcie de indenizao por parte do Municpio. Art. 73 A transferncia de local ou mudana de ramo de atividade comercial, de prestao de servio ou industrial, j em funcionamento, poder ser autorizada se no contrariar as disposies desta Lei. Pargrafo nico - Para as mudanas de ramo, podero ser dispensadas, desde que plenamente justificada, as vagas de garagem/estacionamento. Art. 74 A permisso para a localizao de qualquer atividade considerada como perigosa, nociva ou incmoda, depender da aprovao do projeto completo, se for o caso, pelos rgos competentes da Unio, do Estado e do Municpio, alm das exigncias especficas de cada caso, podendo ser aplicado o instituto legal da Outorga Onerosa do Direito de Construir e de alterao de uso, conforme Lei Municipal. Pargrafo nico - So consideradas perigosas, nocivas e incmodas aquelas atividades que por sua natureza: I - Ponham em risco pessoas e propriedades circunvizinhas; II - Possam poluir o solo, o ar e os cursos d`gua; III - Possam dar origem a exploso, incndio e trepidao; IV - Produzam gases, poeiras e detritos; V - Impliquem na manipulao de matrias-primas, processos e ingredientes txicos; VI - Produzam rudos e conturbem o trfego local. Art. 75 Toda a atividade considerada de grande porte, ser exigido Estudo de Impacto de Vizinhana e depender de aprovao do Conselho de Desenvolvimento Municipal para a sua localizao. Pargrafo nico - atribuio do Conselho de Desenvolvimento Municipal, estabelecer, por resoluo, quanto ao Porte - Pequeno, Mdio ou Grande, as atividades comerciais, prestao de servios ou industriais. CAPTULO II DO PROGRAMA DE PARCELAMENTO DO SOLO SEO I DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 76 As normas de parcelamento do solo prevista nesta Lei so de cumprimento obrigatrio por todos os proprietrios de imveis, sejam estes pessoas de direito pblico ou de direito privado, sem prejuzo da observncia Legislao superior vigente que regule a matria, seja em mbito federal ou estadual, em especial a Lei Federal N 6766/79 com alteraes dadas pela Lei Federal 9785/99, e Lei Estadual 6063/82 e suas alteraes, bem como as demais normas que as substiturem ou complementarem. 1 A execuo de qualquer parcelamento do solo para fins urbanos, no mbito do Municpio, depende de aprovao pelo Poder Pblico. 2 As normas de parcelamento do solo estaro submetidas regulamentao prpria nos casos de regularizao de parcelamentos clandestinos ou irregulares implantados no Municpio, bem como nos casos de empreendimentos de habitao de interesse social com interveno do Poder Pblico Municipal. 3 Para os efeitos desta Lei, considera-se: a) Loteamento - a subdiviso de uma gleba urbana em lotes destinados edificao, com abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos, ou prolongamento, modificao, ou ampliao das vias existentes; b) Desmembramento - a subdiviso de uma gleba urbana em lotes destinados edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, sem abertura de novas vias ou logradouros pblicos, nem prolongamento, modificao ou ampliao das vias existentes; c) Remembramento - a juno de dois ou mais lotes para formarem apenas um imvel, respeitadas as dimenses mnimas previstas nesta Lei. 4 Os loteamentos e desmembramentos somente sero admitidos se deles resultarem lotes edificveis, de acordo com o estabelecido na Tabela II - Uso e Ocupao do Solo, Anexo V, parte integrante desta Lei. Art. 77 Os Parcelamentos para fins urbanos s podero ser aprovados e executados se localizados na Macrozona Urbana Consolidada, Macrozona de Qualificao Urbana e Macrozona de Expanso Urbana, de acordo com os Limites e Parmetros fixado na Tabela II - Uso e Ocupao do Solo - Anexo V, e no Mapa de Zoneamento, constante no Anexo II da presente Lei. 1 So considerados para fins urbanos os parcelamentos residenciais para outros fins que no compreendam a explorao agropecuria ou extrativista. 2 Na zona rural, s ser admitido o parcelamento com a prvia anuncia da Prefeitura Municipal e aprovao do Incra (Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria) ou dos rgos Estadual e Federal de controle do Meio Ambiente, conforme Legislao vigente. Art. 78 Os Loteamentos sero divididos em trs categorias: I - Loteamentos Convencionais; II - Loteamentos Populares; III - Loteamentos de Interesse Social. 1 Loteamentos Convencionais so aqueles em que se exige a implantao de infraestrutura bsica. 2 Loteamentos Populares so aqueles em que se exige a implantao da infra-estrutura mnima e so feitas exigncias menores no tamanho dos lotes, visando o barateamento do custo da terra para classes menos favorecidas. 3 Loteamentos de Interesse Social so aqueles executados pelo Poder Pblico ou com promoo a ele

vinculada, que dever providenciar a implantao da infra-estrutura mnima, com o fim de resolver problemas de assentamento de populaes de baixa renda. 4 Os Loteamentos de Interesse Social e os Loteamentos Populares s podero ser realizados nas reas Especiais de Interesse Social. 5 Os Loteamentos Populares e os Loteamentos de Interesse Social no podero ser objeto de projetos de remembramento. 6 Lei Municipal especfica tratar da concesso de incentivos fiscais ao empreendedor que prover o Loteamento Popular com infra-estrutura bsica. Art. 79 Para fins de parcelamento nas reas com declividade entre 20% e 30%, assim como em terrenos com condies hidrolgicas complexas e declividade de 0% a 5%, ou terrenos que apresentem risco geolgico, ser exigido Laudo Geotcnico acompanhado da respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART. Art. 80 No ser permitido o parcelamento do solo: I - Em terrenos alagadios e sujeitos a inundaes, antes de tomadas as medidas saneadoras e assegurado o escoamento das guas; II - Nas nascentes, mesmo os chamados "olhos d`gua", seja qual for a sua situao topogrfica; III - Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem que tenham sido previamente saneados; IV - Nas partes do terreno com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento); V - Em terrenos onde as condies geolgicas no aconselham a edificao, podendo a Prefeitura Municipal exigir laudo tcnico e sondagem sempre que achar necessrio; VI - Em terrenos situados em fundos de vale essenciais para o escoamento das guas e abastecimento pblico, a critrio do rgo estadual competente e a anuncia da Prefeitura Municipal; VII - Em terrenos situados em reas consideradas reservas florestais e ecolgicas, de acordo com a Legislao pertinente; VIII - Em terrenos onde exista degradao da qualidade ambiental, at sua correo; IX - Em faixa de 15,00m (quinze metros) para cada lado das redes de alta tenso, dos dutos, salvo maiores exigncias dos rgos competentes; X - Em terrenos onde for necessria a sua preservao para o sistema de controle da eroso urbana. XI - Em manguezais e suas reas de influncia; XII - Ilhas, costes, promontrios, tmbulos e faixas de praias; XIII - Terrenos de marinhas; XIV - Em terrenos situados fora do alcance dos equipamentos urbanos, especialmente das redes pblicas de abastecimento de gua potvel e de energia eltrica, salvo se atendidas exigncias especificas dos rgos competentes; XV - Em imveis dos quais resultem terrenos encravados ou lotes em desacordo com os padres

estabelecidos em lei; XVI - Em imveis que no possuam frente para logradouros pblicos oficiais. SEO II DAS DEFINIES E OBJETIVOS Art. 81 Para efeito de aplicao das normas de parcelamento, so adotadas as seguintes definies: I - rea Total do Parcelamento: a rea que o loteamento, desmembramento ou remembramento abrange; II - rea de Domnio Pblico: a rea ocupada pelas vias de circulao, ruas, avenidas, praas, jardins, parques e bosques. Estas reas, em nenhum caso podero ter seu acesso restrito; III - rea Total de Lotes: a resultante da diferena entre a rea do parcelamento e a rea de domnio pblico; IV - Arruamento: o ato de abrir via ou logradouro destinado circulao ou utilizao pblica; V - Desmembramento: a subdiviso de reas em lotes com aproveitamento do sistema virio existente e registrado, desde que no implique na abertura de novas vias e logradouros pblicos, nem no prolongamento, modificao ou ampliao dos j existentes; VI - Equipamentos Comunitrios: so os equipamentos pblicos de educao, cultura, sade, lazer, segurana e assistncia social; VII - Equipamentos Urbanos: so os equipamentos pblicos de abastecimento de gua, esgoto, energia eltrica, coleta de gua pluvial, rede telefnica e gs canalizado; VIII - Faixa No Edificvel: rea do terreno onde no ser permitida qualquer construo; IX - Loteamento: a subdiviso de reas em lotes, com abertura e efetivao de novas vias de circulao, de logradouros pblicos, prolongamento ou modificao das vias existentes; X - Desmembramento: a subdiviso da rea em lotes destinados a edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, sem abertura, prolongamento ou modificao de vias existentes. XI - Remembramento: a fuso de lotes com aproveitamento do sistema virio existente; XII - Via de Circulao: a via destinada a circulao de veculos e pedestres. Art. 82 As normas de Parcelamento do Solo tm como objetivos: I - Orientar o projeto e a execuo de qualquer empreendimento que implique parcelamento do solo para fins urbanos; II - Prevenir a instalao ou expanso de assentamentos urbanos em reas inadequadas; III - Evitar a comercializao de lotes desprovidos de condies para o desempenho de atividades urbanas; IV - Assegurar a existncia de padres urbansticos e ambientais de interesse da comunidade, nos processos de parcelamento do solo para fins urbanos.

Art. 83 Para aprovao do Parcelamento do Solo, o Municpio exigir: I - Estudo de Impacto de Vizinhana - EIV - para loteamento com 100 unidades ou mais, na forma definida no Captulo VI - Seo II da presente Lei; II - Estudo de Impacto Ambiental - EIA para todos os loteamentos com mais de 10.000 m (Dez mil metros quadrados), na forma definida na Legislao Estadual e Federal. Art. 84 Constituem reas pblicas em parcelamento do solo: I - reas destinadas ao sistema de circulao; II - reas destinadas implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; III - reas destinadas aos espaos livres de uso pblico, composto por reas verdes de lazer. Pargrafo nico - As reas pblicas devem obedecer ao traado e ao regime urbanstico estabelecidos neste Plano Diretor, e ser cedida ao Municpio, ao qual compete a escolha da conformao e localizao dessas reas por Instrumento pblico, sem qualquer nus, no ato da aprovao do Parcelamento do Solo. SEO III DOS REQUISITOS URBANSTICOS Art. 85 Os loteamentos devero atender os seguintes requisitos: I - S podero ser loteadas reas com acesso direto a via pblica em boas condies de trafegabilidade a critrio da Prefeitura Municipal; II - O proprietrio ceder a Prefeitura Municipal, sem nus para esta, uma percentagem de no mnimo 35% (trinta e cinco por cento) da rea lotear, que correspondem as reas destinadas sistemas de circulao, implantao de equipamento urbano e comunitrio, bem como espaos livres de uso pblico, salvo loteamentos destinados ao uso industrial cujos lotes forem maiores que 1.000m (um mil metros quadrados) caso em que a percentagem poder ser reduzida, assim distribudas: a) 8% (oito por cento) para as reas comunitrias destinadas implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; b) 7% (sete por cento) para reas verdes de lazer e espaos livres de uso pblico, respeitando a proporo de 8m por habitante no mnimo, conforme dispositivos da Legislao Estadual; c) 20% (vinte por cento) destinado ao sistema de circulao. III - As vias de loteamento devero articular-se com as vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas e harmonizar-se com a topografia local; IV - Todo o projeto de loteamento dever incorporar no seu traado virio os trechos que a Prefeitura Municipal indicar, para assegurar a continuidade do sistema virio geral da cidade; V - Os parcelamentos situados ao longo de rodovias e ferrovias Federais e Estaduais, devero conter ruas marginais paralelas a faixa de domnio das referidas estradas com largura mnima de 15,00m (quinze metros); VI - As reas mnimas dos lotes bem como as testadas, vlidas para lotes em novos loteamentos e para desmembramentos e remembramentos, so as estipuladas na Tabela II - Uso e Ocupao do Solo- Anexo V, parte integrante desta Lei;

VII - Os requisitos mnimos de acessibilidade s reas de uso pblico esto determinados no cdigo de obras do municpio. 1 A Prefeitura Municipal exigir para aprovao do loteamento a reserva de faixa no edificvel, quando conveniente e necessrio na frente, lado ou fundo do lote para rede de gua e esgoto e outros equipamentos urbanos; 2 Os lotes de esquina tero suas reas mnimas acrescidas em 20% (vinte por cento) em relao ao mnimo exigido para sua respectiva zona; 3 Nos desmembramentos dos quais resultem at 5 (cinco) lotes, fica o proprietrio isento da obrigao da cesso de reas pblicas ao Municpio. Art. 86 As reas verdes de lazer no podero, em hiptese alguma, ter alterado sua destinao, fins e objetivos originalmente estabelecidos. Pargrafo nico - As reas verdes de lazer devem estar localizadas, preferencialmente, junto s reas destinadas implantao de equipamentos urbanos e comunitrios. Art. 87 As reas de sustentabilidade ambiental definidas nesta Lei, localizadas no interior de glebas que sejam objeto de parcelamento, devero ser convenientemente delimitadas e asseguradas a sua destinao. Art. 88 No percentual de reas pblicas previsto no inciso II, do caput do Art. 85, podero ser computadas as reas de sustentabilidade ambiental existentes no interior da gleba at o limite mximo de 10% (dez por cento) do total de reas verdes de lazer, como reas verdes de lazer para o convvio social, desde que garantida a conservao ambiental. Art. 89 Nos loteamentos e terrenos situados na Orla Martima e nas margens dos rios de domnio martimo, no ser permitida a constituio de lotes numa faixa de 33,00m (trinta e trs metros), medidos horizontalmente da posio da linha de mar. 1 As faixas de que se trata este artigo podero ser computadas no percentual de reas verdes exigidas no inciso II do caput do Art. 85, obedecido o limite mximo de 10% (dez por cento) do total da reas verdes de lazer, como reas verdes de lazer para convvio social, desde que garantida a conservao ambiental. 2 Todo parcelamento localizado dentro do limite de 2.000m (dois mil metros) a partir da faixa definida no caput deste artigo depender de anlise prvia pela Fundao do Meio Ambiente de Santa Catarina FATMA, conforme legislao Estadual, ou outro rgo que porventura venha a substitu-la. Art. 90 As exigncias referentes a reas livres de uso pblico e a reas de uso institucional aplicam-se aos desmembramentos, quando estes tiverem por finalidade abrigar empreendimentos imobilirios, para fins residenciais ou mistos, gerando aumento de densidade populacional no previsto nos parmetros iniciais do loteamento. Art. 91 Antes da elaborao de qualquer projeto de parcelamento, o interessado dever solicitar que a Municipalidade fornea as diretrizes bsicas a serem obedecidas, de acordo com a Legislao Municipal, Estadual e Federal vigentes, apresentando para este fim, requerimento com os seguintes documentos: I - Consulta de viabilidade tcnica com as informaes fornecidas pela Municipalidade; II - Planta do permetro do terreno na escala mnima de 1:2000 na qual conste: a) Divisas da gleba a ser loteada; b) Orientao magntica ou verdadeira;

c) Levantamento topogrfico com curvas de nvel a cada metro, que dever abranger a totalidade do imvel mesmo que o requerente se disponha a parcelar apenas parte do mesmo; d) Localizao de guas correntes e dormentes, bosques, mananciais, construes, linhas de transmisso de energia, adutoras, rodovias e ferrovias, e demais obras ou instalaes existentes no local; e) No caso de loteamento, o tipo de uso predominante a que se destina; f) Indicao dos arruamentos contguos a todo o permetro, localizao dos equipamentos urbanos e comunitrios existentes no local ou em suas adjacncias, com a respectiva distncia da rea a ser parcelada; g) Estudo preliminar do arruamento com indicao do gabarito. III - outras indicaes que possam interessar a orientao geral do parcelamento, a critrio da autoridade municipal competente. 1 O interessado dever apresentar todos os itens acima mencionados com 2 (duas) vias da planta do imvel, assinadas pelo proprietrio ou seu representante legal e por profissional habilitado registrado no CREA. 2 Sempre que se fizer necessrio, a critrio da Municipalidade, poder ser exigida a extenso do levantamento altimtrico ao longo do permetro do terreno, at o limite de 100,00m (cem metros), ou at o talvegue ou divisor de guas mais prximo. 3 O encaminhamento de projetos de parcelamento est condicionado viabilidade de abastecimento de gua potvel, podendo-se admitir neste caso: a) Laudo baseado em estudo feito pela Concessionria local de abastecimento de gua, constatando que a rea em referncia poder ser conectada ao sistema de abastecimento; b) Parecer favorvel da autoridade competente quanto a possibilidade de perfurao de poos artesianos ou sistema semelhante. Art. 92 O rgo Municipal responsvel, com base na documentao requisitada, fornecer as diretrizes bsicas, indicando na planta apresentada: I - As vias de circulao do Sistema Virio Bsico do municpio, de modo a permitir o enquadramento e entrosamento entre o sistema existente e o proposto; II - Localizao de escadarias (vias exclusivas para pedestres); III - Definio das reas non aedificandi e faixas sanitrias provenientes de rios, crregos e demais cursos d`gua que cortem a gleba, alm daquelas junto a linhas de transmisso de energia eltrica, ferrovias, rodovias e adutoras; IV - Faixas de escoamento de guas pluviais; V - reas com cobertura vegetal significativa, bem como aquelas destinadas a preservao permanente, conforme previsto em legislao especfica; VI - Localizao aproximada dos terrenos destinados a equipamentos urbanos e comunitrios, das reas livres de uso pblico e das reas verdes; VII - As zonas de uso predominante na rea, com indicao dos usos compatveis. Art. 93 O rgo Municipal responsvel se pronunciar sobre as diretrizes bsicas num prazo mximo de 20 (vinte) dias teis. Art. 94 O prazo mximo de validade das Diretrizes Bsicas para o parcelamento de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da sua expedio.

Art. 95 Na anlise dos projetos de parcelamento, o Municpio poder ouvir outros rgos Federais e Estaduais, na conformidade de suas competncias. Art. 96 Cumpridas as etapas da Seo I, Seo II e Seo III deste Captulo, o interessado elaborar o anteprojeto urbanstico do loteamento, submetendo-o anlise da Municipalidade, devendo apresentar: I - Consulta de viabilidade tcnica e diretrizes bsicas para o parcelamento, com todas as informaes fornecidas pela Municipalidade; II - Proposta preliminar de diviso e conformao de quadras e lotes, dimenses bsicas, arruamento, arranjos das reas comuns na escala mnima de 1:1000; III - Proposta de tratamento da cobertura vegetal na rea dos lotes, conteno de encostas, escoamento de guas e demais elementos tcnicos necessrios perfeita compreenso do anteprojeto. Pargrafo nico - Aps anlise do anteprojeto urbanstico, este ser devolvido ao interessado contendo indicaes de alteraes recomendadas, se for o caso, a fim de que seja elaborado o projeto definitivo. SEO IV DOS LOTEAMENTOS DE INTERESSE SOCIAL Art. 97 Nos loteamentos destinados a programas de urbanizao e regularizao fundiria, em reas ocupadas por populao de baixa renda ou assentamentos de interesse social, por iniciativa do Poder Pblico e com anuncia do Conselho de Desenvolvimento Municipal, admitem-se, concomitantemente, a ocupao e a construo das seguintes obras de infra-estrutura: I - Abertura de vias; II - Demarcao dos lotes; III - Instalao de rede de gua potvel; IV - Instalao de rede de energia eltrica e iluminao pblica; V - Saneamento bsico; VI - Pavimentao. 1 Os lotes resultantes do parcelamento para interesse social localizados na ZEIS1 - Zona de Especial Interesse Social Consolidada, devero ter testada mnima de 10m (dez metros) e rea mnima de 125 m (cento e vinte e cinco metros quadrados) em terrenos com declividade mxima de 15% (quinze por cento). 2 Os lotes resultantes do parcelamento para interesse social localizados na ZEIS2 - Zona de Interesse Social Criada, devero ter testada mnima de 10m (dez metros) e rea mnima de 250m (duzentos e cinqenta metros quadrados) em terrenos com declividade mxima de 15% (quinze por cento). 3 Nos loteamentos de interesse social, as reas pblicas sero, no mnimo, de 35% (trinta e cinco por cento) do total da gleba, dos quais um mnimo de 7% (sete por cento) da rea total da gleba ser destinado especificamente as reas verdes de lazer e 5% (cinco por cento) a reas destinadas implantao de equipamentos urbanos e comunitrios. 4 As obras de infra-estrutura exigidas no caput deste artigo sero executadas pelo Poder Pblico no prazo

mximo de quatro anos, a contar do incio do empreendimento. SEO V DO PARCELAMENTO E DAS FAIXAS MARGINAIS DE PROTEO DA REDE DE DRENAGEM Art. 98 Para os efeitos de parcelamento do solo so considerados como reas no edificveis as faixas marginais dos recursos hdricos. 1 As faixas marginais dos recursos hdricos so faixas de terra necessrias proteo, defesa, conservao e operao de sistemas fluviais e lacustres, determinadas em projeo horizontal e considerados os nveis mximos de gua (NMA), de acordo com as determinaes dos rgos Federais e Estaduais competentes. 2 Nas faixas marginais dos recursos hdricos existentes na rea do loteamento, devem obrigatoriamente ser respeitados o afastamento mnimo previsto no Cdigo Florestal (Lei n 4771/65) e suas alteraes (Lei n 7803/89), assim como nas resolues do CONAMA 302/303/2002, ou outros que as venham a substituir. i Art. 99 As faixas marginais dos recursos hdricos so reas de preservao permanente, no edifcveis, cujas funes so: I - Preservar, conservar ou recuperar a mata ciliar; II - Assegurar uma rea que permita a variao livre dos nveis das guas, em sua elevao ordinria; III - Permitir livre acesso operao de mquinas para execuo de servios de dragagem, limpeza e outros servios necessrios a fim de melhorar o escoamento fluvial; IV - Permitir a contemplao da paisagem. Pargrafo nico - As larguras das faixas marginais, determinadas em lei, so larguras mnimas passveis de ampliao, tomando por base critrios tcnicos ambientais que indiquem a maior fragilidade ou maior valor ambiental dos recursos hdricos. Art. 100 Os imveis a serem loteados e que apresentarem cursos de gua de qualquer porte ou contiverem reas de fundo de vale e encostas, devero receber as diretrizes de arruamento vinculadas s faixas de proteo de que trata a presente Lei. 1 Dependendo da topografia, a Prefeitura Municipal poder exigir aterros ou outras solues de engenharia, com vistas a garantir segurana e qualidade ambiental, respeitadas sempre as faixas marginais dos recursos hdricos. 2 A critrio do rgo competente, sem prejuzo das demais competncias, poder o proprietrio do loteamento promover a execuo das canalizaes necessrias aos cursos de gua, obedecidos os projetos da Prefeitura Municipal. Art. 101 Nos parcelamentos realizados ao longo de cursos e reservatrios de gua, obrigatria a reserva, a partir dos nveis mximos de gua (NMA), de faixas no edificveis com largura mnima de 30,00 m (trinta metros) para cada lado. Art. 102 Sero consideradas, tambm, reas no edificveis, para os fins de parcelamento e uso do solo: I - reas de nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos de gua", qualquer que seja a sua situao topogrfica, num raio mnimo de 50 (cinqenta) metros de largura;

II - reas ao redor das lagoas, lagos ou reservatrios de gua naturais ou artificiais, num raio mnimo de 50,00 m (cinqenta metros); III - reas ao redor de poos de captao de gua subterrnea e locais de aproveitamento especfico de recursos hdricos para fins de consumo humano, num raio mnimo de 50 (cinqenta) metros de largura. Art. 103 Nos projetos de parcelamento do solo devero ser previstas as medidas de macro e micro-drenagem com vistas otimizao da drenagem hdrica e preveno de enchentes. Pargrafo nico - As medidas assinaladas no caput do presente artigo devem ter em conta que os elementos de drenagem devero obedecer aos seguintes requisitos essenciais: I - Apresentar largura mnima capaz de acomodar satisfatoriamente um canal aberto cuja seco transversal viabilize o escoamento das guas pluviais da bacia hidrogrfica a montante do ponto considerado; II - Para a determinao da seco de vazo, dever a bacia hidrogrfica ser interpretada como totalmente urbanizada e ocupada; III - Os elementos necessrios aos clculos de dimensionamento hidrulico, tais como das chuvas, coeficiente de escoamento, tempos de concentrao, coeficiente de distribuio das chuvas, tempos de ocorrncia, entre outros, sero definidos pelo rgo competente com base nos critrios tcnicos, levando sempre em considerao as condies mais crticas; IV - Devero ser implantadas pistas adjacentes s faixas marginais, destinadas ao trnsito de veculos e de pessoas, voltadas manuteno dos cursos d`gua, a critrio do rgo competente. Art. 104 Devem ser objeto de licenciamento ambiental: I - Quaisquer obras e empreendimentos que envolvam a microdrenagem, o uso, captao, retificao e alterao do sistema original da drenagem ou de macrodrenagem; II - A construo de travessias e de obras de saneamento, respeitadas as demais competncias e conforme o definido na Legislao do Municpio. SEO VI DAS VIAS DE CIRCULAO Art. 105 A abertura de qualquer via ou logradouro pblico dever obedecer s normas desta Lei e depender de aprovao prvia da Municipalidade. Art. 106 Qualquer gleba objeto de parcelamento para fins urbanos dever ter acesso por vias pblicas, conectando-a rede viria urbana. Pargrafo nico - O nus das obras necessrias para construo ou alargamento das vias de acesso referidas no caput deste artigo recairo sobre o parcelador interessado. Art. 107 As vias de circulao de qualquer loteamento devero: I - Obedecer a hierarquia definida no Mapa de Estruturao Urbana e Mobilidade - Anexo III e Gabarito do Sistema Virio - Anexo III A, parte integrantes desta Lei; II - Garantir a continuidade do traado das vias existentes nas adjacncias da gleba, conforme diretrizes

expedidas pelo Poder Pblico. Art. 108 As vias que integram o sistema virio do Municpio de Biguau, ficam assim classificadas funcionalmente de acordo com suas caractersticas: I - Arteriais; II - Coletoras; III - Locais. Pargrafo nico - Para loteamentos industriais, as vias devero ser no mnimo, coletoras, respeitando o estipulado no Gabarito do Sistema Virio - Anexo III A, parte integrante desta Lei. Art. 109 As vias a que se refere o artigo anterior devero respeitar as seguintes dimenses: I - Arterial - Subdividem-se em: a) com vala - no menos de 12,00m (doze metros) para cada lado da vala; b) sem vala - no menos de 20,00m ( vinte metros). II - Coletora - Subdividem-se em: a) Com vala - no menos de 9,50m (nove metros e cinqenta centmetros) para cada lado da vala; b) Sem vala - no menos de 15,00m (quinze metros). III - Local - No menos que 12,00 m (doze metros). Art. 110 As vias de circulao s podero terminar nas divisas da gleba a lotear, quando seu prolongamento estiver previsto na estrutura viria do Zoneamento e Uso e Ocupao do Solo, ou quando a juzo da Secretaria Municipal responsvel, interessar ao desenvolvimento urbano do Municpio. Pargrafo nico - Quando no houver previso de continuidade da estrutura viria pelo Zoneamento e Uso e Ocupao do Solo, esta dever terminar em praa de retorno. Art. 111 As vias de acesso sem sada s sero autorizadas se providas de praa de retorno com raio igual ou superior a largura da caixa de rua. Art. 112 Os loteamentos com testada para as rodovias BR-101 e SC-408, devero ter licena e acessos previamente concedidos e aprovados pelo rgo competente, sob pena de serem indeferidos. Pargrafo nico - Os acessos de que trata este artigo devero ser sinalizados, e terem tratamento paisagstico conforme normas estabelecidas pelo rgo competente da Municipalidade. Art. 113 Todas as vias de circulao a serem projetadas e construdas devem atender os seguintes requisitos: I - A inclinao longitudinal mxima permitida ser de 20% (vinte por cento) e a mnima no poder ser inferior a 1% (um por cento); II - A declividade transversal mxima permitida ser de 4% (quatro por cento) e a mnima de 2% (dois por cento) e esta dever ser do centro da caixa de rua para as extremidades, ou de uma extremidade da caixa para outra. 1 Nos movimentos de terra ocasionados pela implantao das vias, devero ser previstas obras e tratamentos de superfcie para conter a eroso.

2 Nas reas onde houver necessidade da retirada da cobertura vegetal existente, devero ser projetadas obras de conteno de eroso. Art. 114 A largura da via que constituir prolongamento de outra j existente, ou constante de plano de loteamento j aprovado pela Municipalidade, no poder ser inferior a largura desta, ainda que pela funo e caractersticas possa ser considerada de categoria inferior. Art. 115 Nos cruzamentos das vias pblicas os dois alinhamentos devero ser concordados por um arco de crculo de 5,00 m (cinco metros) de raio mnimo. Art. 116 A identificao das vias e logradouros pblicos, antes de sua denominao oficial, s poder ser feita por meio de nmero e letras. Art. 117 Os passeios pblicos das vias tero largura mnima de 2,00m (dois metros) e pavimentao contnua e antiderrapante, garantindo a continuidade do traado. Art. 118 Quando da ocupao de terrenos lindeiros as vias do sistema virio, com previso de alargamento, dever ser observado o nvel do pavimento futuro da via para definio dos acessos da edificao, uma vez que estes no podero ter rampas ou escadas dentro da rea de alargamento da via. Art. 119 No meio-fio junto s esquinas devem-se construir rampas de acesso para pessoas portadoras de necessidades especiais, conforme disposto na norma NBR - 9050 e eventuais alteraes. Art. 120 A colocao de postes e caixas de passagem das vias com previso de alargamento devero ocorrer fora da rea de alargamento da via, sempre que vivel, ficando assim localizados dentro do passeio oficial previsto para esta via. SEO VII DAS QUADRAS E LOTES Art. 121 Na rea urbana, as quadras normais no podero ter comprimento superior a 250,00 m (duzentos e cinqenta metros), salvo quando para incorporar no traado do sistema virio existente, desde que no ultrapasse o dobro desta exigncia e determinado pela Secretaria Municipal responsvel. Pargrafo nico - Para as quadras que excederem comprimento de 250,00 m (duzentos e cinqenta metros), devero ser exigidas vias de pedestre. Art. 122 Para efeito desta lei, os parmetros para o dimensionamento dos lotes na rea urbana, sejam eles de propriedade pblica ou privada, devero observar o estabelecido na Tabela II - Uso e Ocupao do Solo Anexo V, da presente Lei. Art. 123 O lote mnimo para efeito de novas aprovaes de parcelamento no Municpio, de 360,00m (trezentos e sessenta metros quadrados) de rea, testada mnima de 12,00 m (doze metros). 1 Os parmetros de que trata este artigo podero ser alterados em casos de lotes com figura geomtrica de forma irregular, desde que possuam testada no inferior a 12,00 m (doze metros) e profundidade mdia de 16,00 m (dezesseis metros). 2 Os lotes de esquina tero no mnimo uma testada acrescida em 20% (vinte por cento) e sua rea mnima acrescida igualmente em 20% (vinte por cento) em relao ao mnimo exigido para a zona em que se localiza.

Art. 124 Em lotes legalizados anterior a esta Lei, com rea inferior ao estabelecido para cada zona, ser permitido o uso e ocupao do solo, devendo ser respeitados os ndices urbansticos estabelecidos na Tabela II - Uso e Ocupao do Solo - Anexo V, da presente Lei. Art. 125 Quando o loteamento se destinar urbanizao especfica ou edificao de conjuntos habitacionais de interesse social previamente aprovados pelos rgos pblicos competentes, poder haver reduo das exigncias das normas tcnicas desta Lei Complementar, sendo que: I - O lote mnimo poder ter a rea reduzida para at 125,00 m (Cento e vinte e cinco metros qu