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Livro de Atas
I ENCONTRO DE BOAS PRÁTICAS
EDUCATIVAS
Edição
Maria Elisete Conde P. Afonso António Luís Ramos
v. 1.2
Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
I Encontro de Boas Práticas Educativas
3 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
FICHA TÉCNICA
Comissão Organizadora
Elisete Afonso, diretora do CFAEBN (Coordenadora)
Teresa Sá Pires, diretora do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal – Bragança
Eduardo Santos, diretor do Agrupamento Emídio Garcia – Bragança
António Santos, diretor do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
Irene Louçano, diretora do Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Carlos Fernandes, subdiretor do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia – Bragança
Cristina Montes, adjunta do diretor do Agrupamento de Escolas Miguel Torga – Bragança
Conceição Castro, coordenador de formação do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia -
Bragança
Fernando Pereira, coordenador de formação do Agrupamento de Escolas de Miranda do
Douro
Organização
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
Comissão Pedagógica do Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
Assessoria
António Luís Ramos
Secretariado
Carla Fernandes
Henrique Alves
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Apoios:
Câmara Municipal de Bragança
Porto Editora
Agrupamento de Escolas Abade de Baçal - Bragança
Agrupamento de Escolas Emídio Garcia - Bragança
I Encontro de Boas Práticas Educativas
5 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
ÍNDICE
Nota Prévia 7
Sumário 8
Sessão de Abertura 9
Conferência – Boas práticas em organizações educativas 13
Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
. Jornal Outra Presença – integrar e desenvolver competências 16
. Etwinning em contexto de Jardim de Infância 18
. Yes we can...protect and endangered species 19
Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
. Património Geológico no Planalto Mirandês: valorizar e divulgar geomonumentos 22
. Saltando el Duero / Pulando o Douro 24
. Educação para a Saúde 26
. Língua e Cultura Mirandesa 29
Boas Práticas desenvolvidas na RBE/PNL
. Digital.mente falando – informação e literacias na biblioteca 31
. Letras e Outras Expressões 33
. Abraços de Leitura 34
. Durmo, Sonho, Leio e Cresço 35
Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas Miguel Torga
. A prática cooperativa como alicerce do AEMT 38
. O Agrupamento além-fronteiras 39
. Autoavaliar para melhorar a organização escolar 41
Boas Práticas desenvolvidas no âmbito de vários Programas
. Enredando los versos/Enredando versos 44
. Atlântico de Histórias 46
. Promoção do Sucesso Escolar e Educativo – A caminho da Escola Aprendente 47
Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas Emídio Garcia
. Arte(s) e Rádio na Escola 50
. Permuta na lecionação das disciplinas de Português e de Matemática 52
. Educar as crianças para a arte...O papel da escola na fruição dos universos culturais 53
. Ler, Escrever e Contar - Desenvolvimento de Competências de Leitura e Escrita com Recurso a
Ferramentas Digitais 54
Boas Práticas desenvolvidas na RBE/ PNL - Projeto Ler+ Jovem
. Leituras da escola à comunidade 57
. Vidas a ler+ 59
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. Redes de Leitura: Ler+, Ser+ 60
Boas Práticas desenvolvidas pelos Colégios com paralelismo pedagógico
. Seguir um Sonho – 75 Anos a Cultivar Corações 62
. Aprender a Ser 64
. Alimentação Saudável – Comer Bem Faz Bem 65
Boas Práticas desenvolvidas com Entidades Parceiras
. Exposições interativas como ambientes de aprendizagem: O papel do Centro Ciência Viva de
Bragança na Educação em Ciências 68
. O projeto “Chemistry is All Around Network” 70
. Da intervenção comunitária à responsabilidade social: a criação de redes no terceiro sector 71
Boas Práticas desenvolvidas com Entidades Parceiras (II)
. Da Escola ao Museu Abade de Baçal 73
. Compreensão e identificação de situações de violência doméstica/namoro na comunidade educativa 75
. A Parceria CPCJ e Escolas na garantia dos direitos das crianças 78
. Promoção da Saúde Escolar 80
Conclusões 82
Sessão de Encerramento 85
I Encontro de Boas Práticas Educativas
7 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Nota Prévia
Partimos da reflexão:
“Uma sociedade de pensadores reflexivos seria capaz de preservar e melhorar a
individualidade dos seus membros (…). O modo individual de refletir é o que torna o
mundo mais compreensivo e lhe dá significado pessoal e social. Portanto a capacidade de
o indivíduo refletir sobre a sua experiência é um fator crítico que determina a qualidade
do mundo construído por ele.”
Joyce, Bruce e Weil, Marsha (1985), Modelos de Enseñanza,1
Convocamos Joyce e Weil, cientes de que a valorização profissional dos docentes decorre
da troca de experiências e da análise intercomunicativa que é produzida pela reflexão, devendo
mobilizar os docentes para "uma formação em análise e uma análise da sua formação" (Ferry,
1991)2. Neste sentido, o CFAE Bragança Norte tem orientado o seu Plano de Ação, apostando
na formação contínua, enquanto vertente reflexiva do próprio desempenho docente, como fonte
de enriquecimento pessoal, social e profissional.
Esperamos, pois, que o I Encontro de Boas Práticas Educativas configure um ponto de
partida para novas viagens na reflexão do conhecimento, na experimentação e na ação docente.
Um bem-haja a todos os que impulsionaram este espaço de partilha de experiências e de
aprofundamento de conhecimento conducente à melhoria das práticas em educação.
Pela Comissão Organizadora
Elisete Afonso
1 JOYCE, Bruce e WEIL, Marsha, (1985). Modelos de Enseñanza, Madrid, ANAYA, 1985, p.236 (tradução feita a partir da obra em castelhano). 2 FERRY, Gilles (1991). El trayecto de la formación. Los enseñantes entre la teoria y la práctica. Barcelona: Paidós.
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Sumário
Decorreu nos dias 19 e 20 de setembro, no Auditório da Escola Secundária Emídio
Garcia, em Bragança, o I Encontro de Boas Práticas Educativas. Este evento, organizado pelo
CFAE Bragança Norte, com o apoio da Câmara Municipal de Bragança, da Porto Editora e dos
Agrupamentos de Escolas envolvidos, teve como principal objetivo a promoção e a divulgação
de boas práticas educativas, consubstanciadas nos diferentes projetos dinamizados pelas escolas
associadas e instituições parceiras, bem como a aproximação e partilha entre elas. Acreditado pelo
Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua de Professores, para educadores de
infância e professores dos ensinos básico e secundário, este Encontro contou com a presença de
300 participantes de todos os grupos disciplinares, dos quais se incluem 37 palestrantes e 10
moderadores, para além das entidades convidadas.
A sessão de abertura foi presidida pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Bragança,
Dr. Hernâni Dias, pelo Sr. Delegado Regional de Educação Norte, Dr. Aristites Sousa, em
representação do Ministério da Educação e Ciência, e pela Sr.ª Diretora do CFAE Bragança
Norte, Dr.ª Elisete Afonso.
A conferência de abertura esteve a cargo do Sr. Professor Doutor David Justino,
Presidente do Conselho Nacional de Educação.
Seguiram-se as 34 comunicações distribuídas por 10 painéis: 4 destinados a Projetos
desenvolvidos por Agrupamentos de Escolas; 2 para apresentação de Projetos ligados à
RBE/PNL; 1 para atividades desenvolvidas no âmbito de vários Programas, outro para
apresentação de Boas Práticas desenvolvidas pelos Colégios com Paralelismo Pedagógico e dois
para apresentação de Boas Práticas desenvolvidas com Entidades Parceiras.
Os debates foram marcados pela participação de vários docentes, que demonstraram
interesse nas diversas temáticas abordadas, colocando questões pertinentes acerca dos temas em
análise.
O encontro integrou também uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos, sob o
formato de posters, em suporte digital e outros, no âmbito dos Projetos divulgados e foi
enriquecido com performances artísticas dos alunos de três Agrupamentos de Escolas da cidade
de Bragança.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
9 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Sessão de Abertura
Dra. Elisete Afonso Diretora do CFAE Bragança Norte
Bom dia. Em meu nome pessoal, e em nome do CFAE Bragança Norte, cumprimento o Sr.
Presidente da Câmara Municipal de Bragança, a quem agradeço o apoio institucional constante
que nos tem concedido; cumprimento também o Sr. Delegado Regional de Educação Norte, em
representação do MEC, que temos o grato prazer de acolher e receber a sua mensagem;
cumprimento, ainda, o Sr. Professor Doutor David Justino que, na qualidade de Presidente do
Conselho Nacional de Educação, muito nos honra com a sua presença e intervenção na
conferência de abertura deste evento.
Agradeço a estas personalidades a deferência com que aceitaram o convite de nos
acompanhar, nesta iniciativa, bem como a generosidade do seu contributo pelo prestígio e
dignidade que vêm conferir ao sucesso deste Encontro.
Saúdo também os Senhores Diretores dos Agrupamentos de Escolas e membros das
respetivas Direções; as entidades oficiais convidadas, os órgãos de Comunicação Social e dou as
boas-vindas a todos os colegas presentes, no I Encontro de Boas Práticas Educativas,
organizado, nesta cidade, sob a égide do CFAE Bragança Norte, só possível graças à cooperação
de todos quantos se empenharam entusiasticamente na sua concretização, e a quem devemos os
nossos agradecimentos:
aos alunos que já passaram por este palco e outros que nos vão brindar com
performances artísticas, ao longo destas jornadas, fruto de muito trabalho e dedicação dos
próprios e dos seus mestres;
à Porto Editora, à Escola anfitriã, nas pessoas do Sr. Diretor, Dr. Eduardo Santos, e do
Sr. Subdiretor, Dr. Carlos Fernandes, à Escola-sede, na pessoa da Sr.ª Diretora, Dr.ª
Teresa Sá Pires, por todo o apoio prestado;
aos membros da Comissão Organizadora por todas as diligências ao seu alcance para
levarmos a cabo este Encontro e, em particular, aos Senhores Diretores e Formadores
que aceitaram ser moderadores;
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dirijo uma palavra de muito apreço e enaltecimento, aos palestrantes, pelo seu
empreendedorismo na conceção e gestão de projetos, que aqui vêm partilhar, permitindo-
nos alavancar conhecimento, recursos e competências, em prol do almejado sucesso
educativo dos alunos.
A adesão expressiva a este Encontro, de docentes de todos os grupos disciplinares, alguns
oriundos de outras regiões, aos quais dirijo também uma saudação calorosa, prova
inequivocamente que pertencemos a uma classe profissional ativa, participativa, não acomodada,
apesar das vicissitudes que atravessamos na nossa carreira, e reconhecemos o papel vital e
determinante da formação contínua para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional.
Neste sentido, o CFAE Bragança Norte arranca o seu Plano de ação para 2014/2015 com
mais um encontro norteado pelo paradigma reflexivo da profissionalidade docente. Desta feita,
estamos a lançar a 1.ª edição de Encontros, no âmbito das boas práticas educativas, acreditada
pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua de Professores, visando
essencialmente promover a partilha e a reflexão, junto de todos os atores educativos, sobre a
multiplicidade de práticas desenvolvidas, e bem sucedidas, que enformam os Projetos Educativos
dos Agrupamentos de Escolas da nossa área de influência pedagógica, assim como Programas de
acção educativa das entidades parceiras.
Escolhemos justamente o início do ano letivo com o objetivo de reconhecer a
notoriedade dos projetos já dinamizados pelas escolas e pelas instituições parceiras, sendo nosso
propósito incentivar as continuidades educativas a desenvolver, pró-ativamente, ações e projetos
impactantes, numa lógica de associativismo docente, nas dimensões pedagógica, cientifica e
profissional.
Esperamos, pois, aproveitar estes dois dias para refletir conjuntamente, trocar ideias,
catalisar estímulos para lançar novos desafios, focalizados num objetivo comum – a Excelência.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
11 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Dr. Aristides Sousa Delegado Regional de Educação Norte
(A disponibilizar oportunamente)
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Dr. Hernâni Dinis Venâncio Dias Presidente da Câmara Municipal de Bragança
Exmo. Senhor Delegado Regional de Educação do Norte, Dr. Aristides Sousa
Exma. Sra. Diretora do Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte, Dra.
Elisete Afonso
Exmas. Senhoras e Senhores Diretores das Escolas presentes
Exmas. Senhoras e Senhores Professores
Convidados
Comunicação social
As minhas primeiras palavras vão para a Senhora Diretora do CFAE para lhe agradecer o
convite formulado para estar presente nesta sessão e para a felicitar pela realização desta
iniciativa, subordinada ao tema das Boas Práticas Educativas, por duas razões principais:
Em primeiro lugar, por ser uma ação realizada no início do ano letivo, permitindo que as boas
práticas aplicadas numa escola possam ser replicadas noutras, já no ano letivo em curso.
Em segundo lugar, por ter conseguido juntar no mesmo local todas as escolas pertencentes ao
CFAE para discussão de um assunto de grande interesse para a comunidade educativa.
Estou certo que este I Encontro de Boas Práticas Educativas será um espaço de reflexão, partilha
de conhecimentos e de experiências na arte de ensinar.
Senhor Delegado Regional de Educação do Norte para si uma palavra especial de boas
vindas à nona cidade mais antiga de Portugal, uma terra de tradições milenares, rica em História
mas com uma estratégia de futuro, voltada para o conhecimento, inovação e empreendedorismo,
o que tornam este território atrativo e com vantagens territoriais competitivas.
Como Presidente de Câmara deste território de baixa densidade populacional, orgulha-me dizer
que a população, aqui residente, com formação superior está acima da média de Portugal e da
Região Norte, sendo um importante indicador de desenvolvimento.
Os bons resultados obtidos, na área da educação, devem-se à dedicação, rigor, boa gestão
e sentido de responsabilidade de todos os atores educativos locais, Diretores, Professores e
colaboradores das Escolas do Concelho de Bragança, de todos os graus de ensino, que
diariamente dão o seu melhor em prol do bem-comum.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
13 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
No Município de Bragança acreditamos que para o melhor desempenho desta profissão é
necessário ter boas condições infraestruturais asseguradas. E nisso, Bragança é um verdadeiro
exemplo a nível nacional.
O Município de Bragança tem investido em equipamentos e infraestruturas modernas,
como a construção de novas escolas e a reabilitação de algumas mais antigas, bem como na
aquisição das “ferramentas” e materiais didáticos adequados. As nossas escolas dispõem das mais
recentes e inovadoras tecnologias, para que os nossos alunos tenham, desde cedo, oportunidades
de sucesso no processo de ensino/aprendizagem.
Mas a igualdade no ensino, para nós, passa também pelo acesso aos materiais mais
básicos. Cheguei agora mesmo de entregar manuais escolares a crianças mais carenciadas, cujos
pais e familiares, neste período de crise, teriam que fazer esforços suplementares para adquirir os
livros obrigatórios e necessários à aprendizagem. Só este ano letivo, o Município de Bragança vai
investir cerca de 20 mil euros na oferta de manuais escolares a alunos carenciados.
A educação é, sem dúvida, uma das prioridades do Município de Bragança e assumimos
esse desafio, porque o ensino é um desafio, seja para instituições, para as escolas, professores e
alunos. Da nossa parte, continuaremos a apoiar iniciativas inovadoras na prática do ensino e da
aprendizagem que visem a obtenção do êxito de alunos, escola e comunidade em geral.
Bragança orgulha-se dos seus alunos, que serão o futuro, mas também dos seus
professores que, diariamente, se esforçam, sacrificam a família e a sua vida pessoal para
contribuírem para uma sociedade que se quer mais justa, solidária, inclusiva e participativa.
Quero, uma vez mais, aproveitar esta oportunidade para felicitar todos os agentes
educativos envolvidos na realização desta iniciativa que demonstra bem a dinâmica que existe na
nossa região no setor da educação, desejando que a mesma seja profícua.
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Conferência
Boas Práticas em Organizações Educativas
Professor Doutor David Justino Presidente do Conselho Nacional de Educação
(A disponibilizar oportunamente)
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15 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
1. Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas
Abade de Baçal
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Jornal Outra Presença - integrar e desenvolver competências
Luísa Lopes Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
O jornal Outra Presença, propriedade do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, nasceu
há 25 anos, dando continuidade ao projeto jornalístico que existia na escola desde 1959, com o
nome Presença. Acompanhando a evolução do tempo, foi sofrendo alterações a nível da
paginação, formato, estrutura e suporte de divulgação. Apresentou-se em formato eletrónico em
2007 e, atualmente, mantém as duas edições: digital e impressa. Nos últimos anos, viu a sua
qualidade distinguida em diversos concursos de jornais escolares e é uma referência no âmbito de
projetos jornalísticos escolares, o que tem sido um forte incentivo para a sua continuidade e
evolução.
O projeto é da responsabilidade de um Clube de Jornalismo, constituído por alunos e
professores que, nas reuniões semanais, definem o alinhamento de cada número, programam as
peças jornalísticas a desenvolver, selecionam imagens, titulam textos, paginam e efetuam a
revisão.
Tem como objetivos: contribuir para o desenvolvimento da expressão oral e escrita dos
alunos, enquanto emissores e recetores de informação, familiarizando-os, simultaneamente, com
todo o trabalho que envolve o processo da produção jornalística; reforçar a articulação das
atividades de complemento curricular com as das diversas disciplinas do currículo; desenvolver as
aptidões dos alunos no domínio das novas tecnologias da informação e comunicação; contribuir
para a diminuição do insucesso e abandono escolar, criando um espaço de interesses
diversificados; desenvolver o gosto pela informação e o espírito crítico; divulgar as atividades
realizadas na escola e no meio e promover a comunicação entre todos os membros da
comunidade educativa. Pretende, portanto, contribuir para a melhoria da qualidade das
aprendizagens, da formação do indivíduo, das relações entre a escola e o meio, da imagem dos
intervenientes e da própria instituição, seguindo as orientações da Unesco, que apela à escola que
se abra à comunidade e às novas fontes de saber, crie novas formas de aprendizagem, se renove
tecnologicamente e redefina o papel do estudo e dos professores na educação.
Participar num jornal mobiliza, então, competências diversificadas - de leitura, escrita e
oralidade, de trabalho em equipa, de observação e de análise crítica, de utilização de meios
audiovisuais e informáticos - atualiza saberes, relaciona o aluno com a escola e com o meio em
que se integra e contribui para que os alunos implicados na sua construção sejam cidadãos mais
I Encontro de Boas Práticas Educativas
17 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
críticos, abertos, responsáveis e conscientes da sua cidadania. É, simultaneamente, uma forma de
guardar no tempo os acontecimentos e as pessoas, porque um jornal escolar escreve a história de
uma escola.
Estes pressupostos subjacentes à criação do Clube de Jornalismo continuam a justificar a
continuidade deste projeto de jornalismo escolar que visa o desenvolvimento dos seus elementos
enquanto cidadãos do conhecimento.
Por isso, uma escola atual, atenta às transformações que ocorrem dentro e fora dela, crítica
relativamente a si e ao mundo, interventiva e capaz de responder aos desafios que a sociedade
contemporânea coloca, valoriza projetos deste género que estimulam a observação, autonomia e
crítica e a verdadeira consciência de que se é cidadão no e do mundo.
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eTwinning em Contexto de Jardim de Infância
Filomena Almeida Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
O eTwinnig é um projeto europeu que tem por missão ajudar os professores a ligarem-se
uns aos outros, para comunicarem e trabalharem colaborativamente numa comunidade em rede,
através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e da Web. De acordo com as
Orientações Curriculares e as Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar, as TIC
assumem-se como uma área transversal ao desenvolvimento de competências, desencadeando
várias situações de aprendizagem sensibilizando para outros códigos de comunicação:
informático e língua estrangeira.
O desenvolvimento do projeto eTwinning, em contexto de jardim-de-infância, apresenta-se
como uma estratégia facilitadora da implementação das TIC.
Um dos projetos desenvolvidos foi: "OS LUGARES MAIS INTERESSANTES NA MINHA
CIDADE OU NO MEU PAÍS".
O projeto foi desenvolvido com crianças de idades compreendidas entre os 5 e 9 anos,
pré-escolar e 1º ciclo. Pretendeu-se abordar a história e a cultura das escolas e localidades
envolvidas, partilhando fotografias dos lugares mais interessantes das cidades ou dos países
parceiros, com recurso aos mapas dos países e às TIC, através da utilização do twinspace do
projeto. As crianças adquiriram novos conhecimentos, identificando semelhanças e diferenças
entre as cidades/países parceiros.
A implementação do projeto permitiu o desenvolvimento de atividades transversais às
áreas de conteúdo para a educação pré-escolar e um enriquecimento profissional dos professores
envolvidos.
Como refere o filósofo chinês Laozi, desenvolver projetos eTwinning é fazer “Uma viagem
de mil milhas que começa com um simples passo” à distância de um click…
I Encontro de Boas Práticas Educativas
19 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Yes we can ... protect an endangered species
Paula Minhoto Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
O projeto envolveu disciplinas na área das Ciências Naturais. No caso português, a turma
de 10º ano, com 16 alunos, com idades entre os 15 e os 16, trabalhou o projeto na disciplina de
Biologia Geologia e na disciplina de Inglês. As duas disciplinas foram envolvidas uma vez que a
temática da conservação/extinção de espécies faz parte do currículo da disciplina de Biologia e
como a língua de comunicação usada com o parceiro Polaco era o Inglês justificava-se
plenamente a inclusão desta disciplina no projeto.
O país parceiro foi a Polónia e o grupo tinha apenas 8 alunos e um professor.
O tema do projeto dizia respeito à conservação e extinção de espécies e integra o Módulo
inicial do programa de Biologia Geologia do 10º ano, no caso do programa Português.
O objetivo principal era que os alunos de cada um dos países parceiros procurassem
informação sobre uma ou, tendo tempo, duas espécies em extinção do seu país e partilhassem a
informação com os alunos do país parceiro.
O projeto foi desenvolvido no final do ano letivo e, devido à escassez de tempo,
contemplou poucas atividades.
Os principais objetivos foram:
- promover o intercâmbio entre alunos portugueses e polacos;
- partilhar informações sobre o contexto de cada um dos grupos intervenientes no projeto;
- aumentar a competência de utilização da língua inglesa pelo seu uso em contexto;
- incentivar os alunos para a procura e divulgação do conhecimento científico;
- estimular a partilha de conhecimentos;
- aumentar a proficiência na utilização da TIC: Twinspace ( chat, fóruns, blog), Voki; Glogster;
-sensibilizar os alunos para a necessidade de preservar as espécies e a biodiversidade.
Em termos de metodologia, e após o processo de formalização o projeto teve as seguintes
etapas:
-os professores elaboraram em conjunto a planificação das atividades no Google drive;
- cada professor inscreveu os seus alunos no projeto e comunicou as credenciais de autenticação
no twinspace;
- cada aluno editou o seu perfil com fotografia (nem todos) e alguma informação;
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- os intervenientes de cada país fizeram a sua apresentação, da escola e da região usando o
powerpoint e/ou o Voki publicando estas apresentações no twinspace;
- cada grupo fez, para cada espécie, um poster no Glogster com: nome da espécie, caracterização,
distribuição geográfica, classificação científica e estatuto de conservação e ainda algumas imagens
e vídeos.
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21 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
2. Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas de
Miranda do Douro
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Património Geológico no Planalto Mirandês: Valorizar e Divulgar Geomonumentos
Isaura Augusta Santiago Peres Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
Pertinência e objetivos do projeto
O Planalto Mirandês apresenta um património natural, geológico muito diversificado e
rico que importa preservar, valorizar e divulgar, tendo em conta o seu valor científico,
pedagógico, turístico, cultural, estético e económico.
Este projeto pretendeu contribuir para sensibilizar toda a comunidade para esta enorme riqueza,
através da realização de várias atividades essencialmente práticas, tais como saídas de campo,
atividades laboratoriais, concurso de fotografia, exposições e elaboração de percursos geológicos.
O projeto foi candidatado ao concurso “Ciência na Escola” da Fundação Ilídio Pinho, tendo sido
considerado de mérito e apoiado para desenvolvimento.
Dinamizadores e público envolvido
Foi promovido e coordenado pela professora Isaura Peres e com a colaboração dos
docentes de Biologia/e Geologia do agrupamento.
O público-alvo foram os alunos do 10º ano de Ciências e Tecnologias da disciplina de Biologia e
Geologia, sendo algumas das atividades abertas à participação ao público em geral.
Problemática, metodologia, resultados/impacto na comunidade educativa;
Com este projeto pretende-se inventariar, caracterizar e divulgar os locais com interesse
geológico, geomorfológico, complementando o registo com indicadores arqueológicos e de
caracter cultural.
Na metodologia utlizada destacam-se atividades práticas, nomeadamente:
• Saídas de campo com recolha de imagens, amostras de mão.
• Atividades laboratoriais (análise de amostras de mão, de cartas topográficas e geológicas).
• Elaboração da História Geológica da Região. Publicação no jornal escolar O Cartolinha.
• Concurso de fotografia geológica. Aberto a toda a comunidade. Elaboração de um cartaz
para divulgação.
• Selecionadas 80 fotos mais representativas para a exposição. Caracterização
geomorfológica/cultural dos aspetos evidenciados nas fotos. Seleção e divulgação de
I Encontro de Boas Práticas Educativas
23 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
poemas alusivos à geologia e paisagem juntamente com a exposição de fotografia,
evidenciando a harmoniosa ligação entre o meio envolvente e a literatura.
• Exposição fotográfica - Montagem no polivalente da escola. Disponível via Internet na
página da escola.
• Eleição das Sete maravilhas geológicas do planalto mirandês. Simbólica mas importante
pela prática das regras democráticas. Aberta a toda a comunidade. Alunos elaboraram os
boletins de votos, constituíram a mesa de voto e mantiveram as urnas abertas
possibilitando a todos os interessados a participação na eleição.
• Elaboração de 8 Percursos Geológicos no Planalto Mirandês, que promovem a
interpretação e valorização da paisagem, integrando saberes e tradições populares e
salientando o elevado interesse geológico e geomorfológico de locais de grande beleza do
Planalto Mirandês e Arribas do Douro, em sintonia com biodiversidade e cultural rica
• Tradução dos percursos em lhéngua A tradução feita pelos alunos do 10º ano que
frequentam a disciplina de Língua e Cultura Mirandesa.
• Publicação limitada dos Percursos Geológicos, em papel, e disponibilização via Internet
na página da escola.
• Divulgação dos resultados do projeto na Mostra de Projetos da 10ª edição do Prémio
“Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho”, na EXPONOR, nos dias 3 e 4 de julho de
2012. Apesar de não termos recebido o prémio final do concurso, foram muitos os
visitantes do nosso stand que nos deram os parabéns pelo nosso trabalho.
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Saltando el Duero – Pulando o Douro Projeto de inovação educativa Espanha – Portugal
Fernando Pereira Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
Objetivos do Projeto
De um total de dezoito objetivos traçados destaco apenas alguns:
-Proporcionar um espaço educativo através de aulas virtuais no qual tanto alunos como
professores possam desenvolver as suas atividades académicas e de investigação.
-Enriquecer a oferta educativa e a formação dos alunos e professores em língua portuguesa e
espanhola.
-Fomentar o intercâmbio de experiências entre professores de ambos os países.
-Combater o fracasso escolar, mediante o aumento da motivação por aprender, a partir de
experiências com as novas tecnologias da informação e comunicação.
Pertinência do projeto.
Torna-se cada vez mais importante criar laços de amizade entre colegas de outras escolas,
na continuação dos projetos etwinnig, estes encontros entre professores e entre estes e os alunos
de diversas localidades, possibilitam a partilha de saberes, a partilha de jogos, num ambiente
tranquilo onde se junta história, cultura e ambiente paisagístico.
Dinamizadores do projeto
-Lorenzo Valverde- CEIP Nuestra Senhora de la Candelaria
-Sara Vaquero- CEIP Colégio Publico de Fermoselle, Zamora
-Fernando Pereira- Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
-Agrupamento de Escolas de Viseu-
Identificação da Problemática e metodologia
A região transfronteiriça Espanha- Portugal que envolve o Rio Douro partilhou
secularmente uma cultura e um modo de vida comuns, apesar da existência de uma fronteira
política desde o século XIII. Atualmente realizamos intercâmbios culturais e económicos mas em
muitos casos vivemos realidades diferentes. Os nossos centros escolares têm programas escolares
próprios e não visam valorizar o carater transfronteiriço em volta do rio Douro.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
25 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Parece-nos importante poder programar o ensino aprendizagem das duas línguas vizinhas.
Embora a disciplina de Espanhol esteja implementada em Miranda, nas escolas espanholas tal
não acontece.
Também os discentes não conhecem a história comum a ambas as regiões
transfronteiriças já que os programas não incluem estes aspetos da realidade histórica destas
povoações.
Metodologia
Traçados os objetivos, foi necessário pôr os alunos das várias escolas em contato. Para
isso começamos por criar um plano de atividades que deveria ser seguido por todas as escolas.
Para cada um dos períodos letivos foram traçadas várias atividades. Do andamento desse plano
íamos dando notícia, enviando e recebendo notícias, lendas, histórias e partilhando jogos. Depois
foi criado um Blog. Saltando el Duero, onde fomos partilhando atividades de forma a concretizar os
objetivos traçados.
Por fim houve uma concentração numa zona equidistante- Ciudad Rodrigo onde
estivemos juntos e tivemos oportunidade de conviver, partilhar música e jogos tradicionais.
Resultados/impacto na comunidade educativa.
Os materiais produzidos são:
-Murais e colagens;
-Cadernos de trabalho;
-Gravações em vídeo;
-Blog;
-Dvd memória do projeto com os materiais elaborados.
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A Promoção/Educação para a Saúde em Meio Escolar
Carla Martins Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
A escola assume um papel privilegiado para o estabelecimento de hábitos de vida
saudáveis. Assumindo esse pressuposto, o quadro legislativo atual inclui a Promoção e Educação
para a Saúde, como área de formação global do indivíduo, no Projeto Educativo das Escolas e,
por sua vez, nos projetos Curriculares de Turma.
O PES/ES do agrupamento de escolas de Miranda do Douro tem como objetivos: dotar
os alunos de conhecimentos, competências, atitudes e valores que os ajudem a optar por estilos
de vida promotores de saúde; potenciar a comunicação sobre assuntos ligados à saúde; aumentar
a consciência individual e coletiva de que a saúde e a qualidade de vida implicam uma relação
connosco, com os outros e com o meio ambiente; promover uma utilização eficaz dos serviços
de saúde disponíveis na comunidade; promover hábitos solidários.
O projeto é dinamizado por uma equipa multidisciplinar. O público-alvo são os alunos de
todos os níveis de ensino, pessoal docente e não docente. Possui parcerias com a Equipa de
Saúde Escolar do Centro de Saúde de Miranda do Douro e com o município.
Na consecução dos projetos de turma/atividades foram adotadas metodologias
participativas, baseadas na metodologia de projeto. Potenciando a participação ativa dos alunos e
de todos os intervenientes. Sempre que possível os temas tiveram uma abordagem interdisciplinar
e foi solicitada a consulta e intervenção dos técnicos de saúde e dos pais. Para além das
iniciativas efetuadas na sala de aula, propostas pelos alunos e professores nos projetos de turma,
podemos apontar algumas atividades que se realizaram a nível do agrupamento: comemoração
dos Dias Mundiais relacionados com os temas tratados; Exposição de Trabalhos; Ações de
Sensibilização; etc
Todos os diretores de turma e professores titulares de turma realizaram a formação
PRESSE.
As turmas do Pré-escolar desenvolveram atividades relacionadas com os temas
Alimentação Saudável, Atividade Física e educação para os afetos e saúde oral.
Todas as turmas do 1º ano ao 12º ano implementaram o programa PRESSE. No geral todas as
turmas dedicaram as horas estabelecidas na da Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto, para o
desenvolvimento de atividades relacionadas com a Educação Sexual.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
27 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Foram ainda abordados: nas turmas do 1º Ciclo os temas Higiene, Toxicodependências,
Alimentação Saudável; nas turmas do 3º Ciclo os temas Alimentação, Consumo de tabaco,
Higiene e Violência em meio escolar.
O grau de consecução do desenvolvimento do projeto nas turmas foi avaliado pelos
docentes e pelos alunos como BOM ou MUITO BOM.
O horário do GAJ (gabinete de apoio ao jovem) foi divulgado em todas as turmas na
Escola de Sendim e de Miranda e funcionou tal como determina a lei.
Relativamente ao programa PRESSE os alunos, no geral das turmas, aumentaram o nível
de conhecimentos, o que se pode constatar pelo acréscimo de respostas corretas no pós-teste
relativamente ao pré-teste. Em relação ao progama, os docentes, na generalidade, referem que se
sentiram mais confortáveis em desenvolver as atividades.
A participação e o interesse, dos professores e dos alunos envolvidos no projeto, foram
elevados. No entanto a coordenadora considera que é necessário haver encontros de formação
no início do ano letivo para colmatar algumas lacunas.
Bibliografia
Luís, Maria da Paz; Gonzaga, Miriam; Sousa, Susana; Guimarães, Cármen (2012). Guião
PRESSE (Guião de Formação de Professores). ARSN. DSP.
Frade, A., Marques, A. M., Alverca, C.; Vilar, D. (2005). Educação Sexual na Escola – Guia para
Professores, Formadores e Educadores. (5ª Edição). Lisboa: Texto Editores.
Marques, A.; Vilar, D.; Forreta, F. (2002). Os Afectos e a Sexualidade na Educação Pré - Escolar –
Guia para Educadores e Formadores. Lisboa: Texto Editora.
Marques, A.; Vilar, D.; Forreta, F. (2002). Educação Sexual no 1º Ciclo – Guia para Professores e
Formadores. Lisboa: Texto Editora.
Ministérios da Educação e da saúde, APF (2000). Educação Sexual em Meio Escolar - Linhas
Orientadoras. Lisboa: ME e MS
Ministério da Educação, GTES (Grupo de Trabalho da Educação Sexual) (2007). Relatório
Final, http://sitio.dgidc.minedu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/603
/Despsee_set.pdf
Alguma legislação relacionada
Despacho nº 25 995/2005
http://legislacao.minedu.pt/np4/np3content/?newsId=1184&fileName=despacho_25995_2
005.pdf
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
28 http://encontro.cfaebn.com/
Despacho nº 15 987/2006 de 27 de Setembro, Define as linhas de orientação e temáticas prioritárias no
âmbito da Educação para a Saúde, a integrar obrigatoriamente no Projecto Educativo de cada Agrupamento /
Escola,
http://sitio.dgidc.minedu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/603/Desps
ee_set.pdf
Lei nº 60/2009 de 6 de Agosto - Educação sexual
http://dre.pt/pdf1sdip/2009/08/15100/0509705098.pdf regulamentada pela Portaria n.º 196-
A/2010 de 9 de Abril
http://juventude.gov.pt/Legislacao/Documents/Portaria%20n.%C2%BA%20196-A_2010.pdf
I Encontro de Boas Práticas Educativas
29 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Ensino da Língua e Cultura Mirandesa A ideia, o projeto e a prática letiva
Domingos Raposo Duarte Martins Emílio Martins
Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
Com a presente comunicação pretende-se mostrar um pouco da história original deste
projeto: o porquê, o como, os objetivos, os resultados alcançados, os contributos para o sucesso.
Estava-se na década de oitenta e, por fatores endógenos e exógenos, a língua mirandesa
encontrava-se seriamente ameaçada necessitando de medidas de proteção e revitalização.
A Câmara Municipal de Miranda do Douro apresenta a proposta, o ministério da
educação aprova-a, elabora-se o programa curricular com homologação ministerial (1985),
implementa-se a prática pedagógica nas escolas preparatórias do concelho de Miranda do Douro
(1986/87) e inicia-se uma viragem, lenta mas progressiva, na maneira de encarar a língua;
realizam-se atividades, vencem-se dificuldades.
Objetivos: preservar a língua e a cultura mirandesa; desenvolver nas novas gerações
competências comunicativas em língua mirandesa; motivar a reflexão sobre a sua estrutura e
funcionamento; criar instrumentos que permitam a expressão escrita desta língua; estabelecer a
ligação da escola ao meio.
Nesta caminhada os resultados são francamente positivos. O ensino estendeu-se a outras
escolas e níveis de ensino. Potenciou o uso da língua tanto ao nível oral como escrito, pois levou
à construção de uma norma escrita que não existia, propiciando e aumentando a produção escrita
e literária. Permitiu uma maior sintonia dos mirandeses com a sua cultura mais profunda, uma
vez que a língua é um dos principais elementos de identificação coletiva. Desmistificou
preconceitos. Contribuiu para o reconhecimento oficial e afirmação da língua. Tornou a região
mais conhecida atraindo inúmeros interessados e estudiosos, gerando riqueza.
Para os resultados contribuíram o empenho e a vontade dos alunos (uma vez que a
disciplina é de opção), dos encarregados de educação, docentes, direções das
Escolas/Agrupamentos, Autarquia e Ministério da Educação.
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3. Boas Práticas desenvolvidas na RBE/PNL
I Encontro de Boas Práticas Educativas
31 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Digital.mente falando – informação e literacias na biblioteca
Cecília Falcão Agrupamento de Escolas Miguel Torga
Numa sociedade dominada por tecnologia e ambientes virtuais, que mudaram a forma
como vivemos, pensamos e “lemos o mundo”, não podem as Bibliotecas Escolares alhear-se da
omnipresença e potencialidades do digital, pela dupla razão das suas funções informativa (externa
e internamente) e formativa, face às crianças, jovens e adultos que servem.
A Biblioteca Escolar Miguel Torga afirma, desde há anos, uma presença digital ativa, a
vários níveis. Tal presença assumiu diferentes formatos e valências – tendo começado na então
Escola Secundária Miguel Torga, com página Web própria e disciplinas na Moodle, está em tempo
de mudanças e adaptações, desde que somos Agrupamento. Fazer uso do digital passou a ser um
modo de complementar e prolongar espaços e tempos da biblioteca física, por necessidade de
abertura e visibilidade, intercâmbio e prestação de serviço informativo e pedagógico-cultural.
Estabelecer identidade digital numa organização escolar serve, em primeiro lugar,
propósitos comunicativos, cuidando de estar com os diferentes públicos nos lugares onde se
encontram, e educativos em particular, por via duma presença modelar, interventiva, não apenas
pelo incentivo à participação, numa lógica “social” tão cara aos internautas produtores-
consumidores de informação, mas também por visar a reflexão, desenvolvimento de autonomia e
espírito crítico, criação de valor e boa conduta ética.
Anotando a variedade de produtos e funções (difusão, catálogo/repositório de recursos,
criação, formação do utilizador), apresentam-se ambientes digitais em que a Biblioteca intervém,
exemplificando usos (blogue, Facebook, página, leituras partilhadas Goodreads, recursos
etiquetados Diigo, aplicações de publicação digital); refere-se ligação a espaços online do
Agrupamento ou externos, na lógica de trabalho em rede (amplamente preconizado pela RBE);
enquadra-se esta presença digital nos objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento e
processos de avaliação institucional; ilustram-se possibilidades/finalidades da web em biblioteca,
sobretudo aplicações da web 2.0, da informação/divulgação (atividades, recursos, ações em que
as escolas se envolvem, vida da comunidade) aos objetivos formativos/ de apoio ao currículo,
mas também de capacitação digital, competências transversais, cidadania e multiliteracias.
A pertinência dum plano de comunicação que inclua o digital, intentado pela equipa das
bibliotecas, justifica-se nesta noção plúrima de literacia, base da aprendizagem necessária ao
desenvolvimento humano e social – noção que tem evoluído ao longo dos anos, ultrapassando
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hoje, na sociedade e nas escolas, o conceito convencional de alfabetização –, requerendo rápida
resposta aos desafios de aprendizagem dos indivíduos num mundo de conhecimento globalizado.
Ser digital é, hoje, fundamental para dinamizar conhecimento, e uma escola para todos
proporcionará diversos ambientes literatos pautados pela abertura equitativa. O impacto duma
biblioteca 2.0 vê-se a nível de comunicação e marketing, trocas interindividuais e projetos
colaborativos, valorizando o acesso universal à informação e um sentido de pertença e
reconhecimento. Assim, [email protected] falaremos com todos, na biblioteca…
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33 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Letras e Outras Expressões
Maria do Céu dos Santos Afonso Manuel Trovisco
Agrupamento de Escolas Emídio Garcia
É um projeto educativo que pretende desenvolver competências multiliterácicas,
incluindo o apoio ao curriculo, à promoção da leitura, à representação gráfica do material
trabalhado e à educação estética e artística. Os objetivos fundamentais são Ler e Analisar;
Pesquisar e Organizar Escrever e Produzir, a fim de motivar os jovens para a abertura de
espírito, a criatividade e o pesamento crítico.
Integram o projeto os alunos do ensino secundário do Curso de Artes Visuais, que
testemunham o trabalho articulado entre a biblioteca e o professor de Desenho A, promovendo,
desta forma, a melhoria das aprendizagens e a formação para a vida ativa.
Partindo dos recursos da biblioteca e interligando a literatura e a arte, em contexto de sala
de aula, os alunos colocam-se no papel de verdadeiros artistas, capazes de construir significados e
de os integrar numa representação gráfica coerente. Deste modo criam dinamismos na escola e
nos diversos espaços culturais, expondo os seus trabalhos à comunidade e à crítica.
Tratou-se, pois, de um projeto no qual os alunos evidenciaram bastante motivação e
empenho na realização das várias atividades, o que lhes possibilitou o aprofundamento de
conhecimentos sobre a vida de escritores e artistas portugueses, as suas obras e épocas em
contextos diferenciados.
Esta comunicação pretende mostrar as principais caraterísticas e atividades desenvolvidas no
âmbito deste projeto de intervenção, bem como a sua evolução ao longo destes anos letivos.
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Abraços de Leitura
Anabela Rodrigues Agrupamento de Escolas Emídio Garcia
“Abraços de Leitura” é uma prática que se iniciou no ano letivo de 2008-2009, na
Biblioteca Álvaro Gomes (Agrupamento de Escolas Emídio Garcia- Escola Paulo Quintela) e
que gira em torno dos livros, da criação de hábitos de leitura e do puro prazer de ler.
“Envolver os alunos na prática da leitura, usando estratégias diversificadas, é um dos meios mais
eficazes para promover a mudança social” é a conclusão central do relatório Reading for Change
(PISA, 2002) e que torna clara a responsabilidade de quem trabalha nas escolas e em particular
nas bibliotecas escolares.
Reconhecendo a dificuldade em motivar para a leitura e, ao mesmo tempo, conscientes de
que esta tem efeitos muito relevantes na melhoria do sucesso escolar e no desenvolvimento
intelectual das novas gerações, este projeto desenvolvido pela biblioteca da Escola Paulo Quintela
tem como objetivos principais promover os hábitos de leitura, melhorar os níveis de literacia dos
alunos e contribuir para o desenvolvimento da sua cultura de leitura.
Assim, os agentes motivacionais para a leitura incluem verdadeiros entusiastas, selecionados e
apoiados pela equipa da biblioteca dentre os alunos de 8º/ 9º ano, dispostos a pôr em prática a
ideia de inculcar o gosto pela leitura nos alunos mais novos.
Os objetivos traçados foram alcançados satisfatoriamente, tendo-se constatado um aumento
do gosto e dos hábitos de leitura e um incremento da interação entre os alunos dos dois ciclos,
quer na biblioteca, quer nos espaços comuns.
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35 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Durmo, Sonho, Leio e Cresço
Elisa da Conceição Ramos Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
Objetivos: -Sensibilizar a Família para a importância do Sono no
desenvolvimento integral da Criança;
- Articular atividades com a Família;
-Dar a conhecer as vantagens de um sono tranquilo;
-Incentivar a criança para o cumprimento de regras do sono;
-Desenvolver atividades conducentes à aprendizagem das regras e hábitos
de higiene do sono, com vista a melhorar o bem-estar da criança;
-Mostrar às crianças os resultados da aprendizagem de um sono saudável;
-Desenvolver as várias literacias através da leitura e da escrita;
O projeto que desenvolvemos pretende sensibilizar as famílias e as crianças do pré-escolar
e dos alunos do 1ºciclo para a importância do sono e os seus reflexos na melhoria das
competências leitoras e de aprendizagem, com vista ao sucesso escolar.
As atividades propostas identificaram problemáticas do sono e ajudaram na sua resolução.
O público escolar escolhido contemplou as três salas do Jardim de Infância da Estação, num total
de 65 crianças e envolveu quatro docentes, que atuaram diretamente com o público-alvo. No
primeiro Ciclo considerou as salas MO1 e MO4, que integraram alunos do 1º, 3º e 4ºanos,
orientados por três docentes.
A equipa da Biblioteca, que coordena o projeto, desenvolveu as diligências necessárias à
sua consecução, na articulação e enriquecimento das atividades e aquisição bibliográfica.
O Projeto teve, ainda, como finalidade dar a conhecer ou reforçar a importância do sono para o
bem-estar físico e psicológico dos alunos, com vista ao sucesso escolar e educativo individual e
do agrupamento.
Desenvolveram-se ações, a fim de consciencializar as famílias para as vantagens de
práticas e comportamentos educativos, favoráveis à regulação do sono dos seus educandos, com
vista ao crescimento de cidadãos saudáveis.
As práticas desenvolvidas, na escola e na família, ajudaram os alunos a melhorar as suas
capacidades e gosto pela leitura, escrita e outras expressões, bem como no desenvolvimento da
sua personalidade, com vista a uma melhor integração na sociedade.
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Professores dinamizadores do projeto:
Pré- Escolar- Filomena Maria Ferreira de Almeida, Maria Isabel Ortega, Filomena
Prada Correia, Maria José Reis Vaz
1º Ciclo – Fernanda Maria Santos Costa, Ilda Igreja Martins, Maria da Ascensão
Rosário
Biblioteca – Elisa da Conceição Ramos
I Encontro de Boas Práticas Educativas
37 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
4. Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas
Miguel Torga
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A prática cooperativa como alicerce do Agrupamento de Escolas Miguel Torga
Fátima Fernandes Agrupamento de Escolas Miguel Torga
O trabalho colaborativo “estrutura-se essencialmente como um processo de trabalho
articulado e pensado em conjunto, que permite alcançar melhor os resultados visados, com base
no enriquecimento trazido pela interação dinâmica de vários saberes específicos e de vários
processos cognitivos em colaboração.” (Roldão M., 2007)
Numa altura em que as Escolas estão a organizar a mudança exigida pelas alterações
estruturais dos últimos anos, a prática cooperativa torna-se quase uma exigência para alcançar os
objetivos pretendidos de sucesso, de ampliação de conhecimentos, de envolvência e de partilha,
tendo em vista a qualidade e a eficácia do processo de ensino.
Trabalhar colaborativamente não é uma tarefa fácil de realizar. Contrapondo-se aos anos
de individualismo da Educação em que cada um se mantinha numa célula isolada, como se fosse
detentor da “sua” aula, a prática cooperativa tem vindo lentamente a surgir no meio da
organização da escola, primeiramente no seio dos grupos/departamentos, posteriormente, na
gestão dos Agrupamentos.
O que se pretende apresentar, neste “I Encontro de Boas Práticas Educativas”, como
alicerce do Agrupamento de Escolas Miguel Torga tem a ver com a prática de cooperação
desenvolvida, neste agrupamento, de diversas formas nos grupos/departamentos e na própria
gestão. Esta cooperação traduz-se, nomeadamente, na planificação conjunta nos grupos e por
anos de escolaridade, nas horas comuns para trabalho conjunto entre os docentes do mesmo
grupo/departamentos, na articulação entre os diferentes níveis de ensino, na coadjuvação; na
criação de equipas de trabalho para os diferentes projetos e tarefas, no projeto “Aulas previstas =
Aulas dadas”, na generalização da estrutura e dos critérios de correção dos testes
intermédios/exames nacionais, adaptados a cada ano…
A prática cooperativa, no AEMT, foi-se construindo passo a passo, com a vontade e o
trabalho da comunidade educativa, tendo como grande objetivo a construção de um projeto
sustentável de qualidade no funcionamento do agrupamento.
Não é, de forma alguma, um processo acabado mas, pelo contrário, é e será, sempre, um
processo em constante renovação para poder dar respostas eficazes aos públicos visados – os
alunos, primordialmente mas, também, os docentes, os não docentes, os pais e encarregados de
educação-, através da implementação de estratégias mobilizadoras de bem-estar de toda a
comunidade.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
39 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
O Agrupamento Além Fronteiras
Margarida Marques Agrupamento de Escolas Miguel Torga
Cabe à escola ajudar a preparar os alunos para os desafios do futuro, dotando-os de
competências a vários níveis e de diversas naturezas para que possam assim enfrentar um
mercado de trabalho cada vez mais exigente e mais global. Procurando dar resposta a este
desafio, o Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Bragança, aposta na internacionalização que
faz parte do seu Projeto Educativo. Continuando uma tradição de diálogo além fronteiras, em
2012 iniciou o Projeto Comenius Parcerias Multilaterais – European Youth: Past, Present and Future,
o qual contou com a participação de 7 países europeus. No ano de 2013 iniciou também o
intercâmbio Luso-Amazónico com a região do Pará no Brasil, o projeto eTwinning Our Portrait in
Numbers e um novo Projeto Comenius Parcerias Multilaterais DROPS, onde estão envolvidos 7
países, 6 europeus (Áustria, Espanha, Hungria, Polónia, Portugal e Republica Checa) e um
asiático, a Turquia. Já em 2014 apresentou uma candidatura no âmbito do Programa Erasmus +,
Ação Chave 1, Mobilidade para Formação, e dois projetos no âmbito do mesmo programa Ação
Chave 2, Parcerias Estratégicas. Acrescem as visitas de estudo ao estrangeiro que se realizam
todos os anos, seja à vizinha Espanha ou a Inglaterra.
Como objetivos subjacentes a estes projetos podemos elencar, nomeadamente, os
seguintes:
- Envolver os alunos em atividades internacionais, facilitando-lhes ferramentas para uma mais
fácil integração no mercado de trabalho.
- Projetar o Agrupamento a nível internacional;
- Desenvolver valores de respeito e tolerância perante a diferença;
- Conhecer diferentes realidades e sistemas de ensino;
- Melhorar as competências digitais;
- Incrementar a prática de trabalho transversal;
- Incentivar a aquisição de competências básicas de vida, necessárias a uma cidadania europeia e
internacional ativa e à prática da multiculturalidade;
- Desenvolver a consciência de cidadania e de dimensão europeia;
- Estimular a competência comunicativa em língua inglesa;
- Compreender as diferenças e semelhanças entre diferentes países.
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É objetivo do Agrupamento envolver o maior número possível de participantes em todos
os projetos internacionais e os mesmos são dinamizados por diferentes professores, de diversas
áreas, das línguas e mesmo da matemática.
Deste modo, os participantes beneficiam do contacto com outras culturas e com outros
sistemas de ensino, melhoram significativamente a competência comunicativa em língua inglesa e
as competências sociais e culturais, conhecem colegas de outros países das mesmas idades e com
os mesmos interesses e apercebem-se da sua condição de cidadãos europeus e de uma sociedade
cada vez mais global.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
41 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Autoavaliar para melhorar a organização escolar
Cristina Montes Agrupamento de Escolas Miguel Torga
O propósito inicial da autoavaliação pode ter sido o mero cumprimento da Lei n.º
31/2002, de 2 de dezembro, seguido da necessidade de dar resposta à avaliação externa,
aceitando um certo definhar da Escola “romântica”, substituída por uma gestão quase
empresarial. O Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Bragança, (AEMT) levantou o desafio de
se apropriar um sistema de avaliação interna que se quer contínuo, cíclico e participado, e em que
acredita sustentar a melhoria da qualidade do serviço.
O alargamento da rede do AEMT, do pré-escolar ao ensino secundário, proporcionou a
necessidade de uma partilha de práticas de diversa ordem, incluindo a autoavaliativa, assim como
definir um modus operandis em que as diferentes partes, agora juntas, se reconhecessem.
Pretencioso pode parecer considerar que dinamizadores e público da autoavaliação são os
mesmos, a saber, a comunidade educativa. De facto, se a Direção nomeou uma equipa
constituída por docentes e não docentes à qual foram convidados representantes de alunos e pais,
esta é apoiada por um painel consultivo dos vários universos, acrescendo parceiros.
De modo a evitar premissas no estudo sobre si próprio, o AEMT optou por aplicar
inicialmente o modelo CAF Educação, o qual respondeu às necessidades de autoavaliação, mas
careceu de orientação no desenvolviemnto de plano de melhorias. Por isso, candidatou-se ao
Projeto de Avaliação em Rede – PAR – e agora cruza estes modelos de autoavaliação.
O modelo de avaliação CAF Educação – reconhecido, sistemático e sustentável, conforme
solicitado por Lei – está previsto para a avaliação das instituições da Administração Pública,
aplicando métodos qualitativos e quantitativos, assim como instrumentos disponibilizados.
Consiste na avaliação das evidências dos meios desenvolvidos e dos resultados obtidos pela
instituição escolar, em consideração com um quadro de excelência.
Quanto ao Programa de Apoio à Autoavaliação do PAR, do qual o AEMT é um dos 7
parceiros desta segunda edição nacional, desenvolvido com e acompanhado por docentes da
Universidade do Minho, defende uma autoavaliação principalmente qualitativa, todavia emprega
métodos quantitativos, uma vez que a definição de quadros de referência por área a avaliar se
suplanta na verificação de dados quantitativos.
Da aplicação destes modelos de avaliação resultam uma maior partilha entre os diferentes
membros da comunidade, assim como envolvimento, consequente responsabilidade, e também
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autorreconhecimento que se têm traduzido em melhoria da qualidade do serviço prestado, mas
também uma visão cada vez mais definida de quem somos e queremos ser.
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43 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
5. Boas Práticas desenvolvidas no âmbito de vários Programas
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Enredando los Versos/ Enredando Versos
Fernanda Vicente Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros
O projeto Enredando Versos desenvolveu-se, no âmbito do projeto europeu eTwinning, ao
longo do ano transato e prolongar-se-á por mais um ano, tendo o seu terminus previsto para o
final do ano letivo de 2014 -2015.
Neste projeto colaborativo, estão envolvidos professores e alunos de institutos espanhóis
da Galiza e de um agrupamento de escolas português.
As disciplinas envolvidas são o português, o castelhano /o galego, no Agrupamento de
Escolas de Macedo de Cavaleiros e nos institutos espanhóis, respetivamente.
A professora Fernanda Vicente foi a coordenadora portuguesa deste projeto, tendo
convidado algumas docentes a participarem nele. Os alunos portugueses de diversos anos (8.º, 9.º
e 10.º) desenvolveram variadas atividades, com o intuito de cumprirem os objetivos estabelecidos
para este projeto colaborativo.
Os parceiros definiram como objetivos específicos: desenvolver destreza no campo da
interculturalidade, dos idiomas e das TIC; potenciar o trabalho de equipa e realizar atividades de
planificação, desenvolvimento e avaliação de forma colaborativa entre os parceiros; melhorar a
competência linguística nas línguas do projeto; favorecer a educação literária, o conhecimento e o
desenvolvimento da criatividade; aprofundar o estudo da poesia e dos poetas contemporâneos;
motivar para a descoberta do prazer da leitura e da criação poética e artística; desenvolver
habilidades de investigação, de documentação e criação com produtos elaborados
individualmente e em colaboração com os demais; favorecer a compreensão leitora na própria
língua e noutras línguas, assim como uma atitude crítica, na construção e desenvolvimento da
própria personalidade, conjuntamente com os outros. No domínio das relações interpessoais, o
projeto visa ampliar e entender melhor a própria bagagem cultural e abrir as mentes dos discentes
a outras culturas; conhecer jovens de outros países, as suas formas de vida, e reconhecer-se como
cidadãos europeus, com pontos de encontro e no respeito pelas diferenças, valendo-se de um
trabalho comum. Por fim, no âmbito deste projeto, pretende-se elaborar materiais diversos de
documentação e criação sobre a poesia atual, utilizando a web e os seus recursos como
ferramentas de trabalho.
Em termos de metodologia, ultrapassadas as questões processuais inerentes à criação de um
projeto desta natureza, a metodologia passou/ passa pelo desenvolvimento de um conjunto de
I Encontro de Boas Práticas Educativas
45 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
atividades previamente planeadas pelos parceiros e envolvem três grandes vertentes: a da
investigação e documentação, a das leituras poéticas e a da criação poética. No que tange à
primeira, houve lugar à criação de uma galeria de poetas do mundo, da biopoesia de vários
poetas, que consistiu na criação de biografias de poetas em verso, e à recolha de poemas em que
surgem tratados diversos mitos (Eros, Tanatos, etc.). Já no concernente à segunda, foi possível
selecionar um poeta por mês (de dezembro a abril), de cuja produção poética foram recolhidos
quatro poemas, semanalmente, pelos parceiros envolvidos. Ainda nesta área, cada parceiro deu
voz a um poema estrangeiro e, além disso, declamou os poemas da sua língua materna.
Finalmente, na vertente da criação poética, os discentes dos países elaboraram acrósticos para se
apresentarem, elaboraram haikus, construíram poesias visuais, recriaram versos a partir de versos
dos poetas que conheceram e criaram poemas inéditos, um deles em colaboração no drive do
google. Falta realizar ainda uma atividades prevista inicialmente, nesta vertente, que se designou “A
gramática feita poesia” e enriquecer o trabalho colaborativo que se tem vindo a desenvolver, com
twitterpoemas, caligramas, etc.
Em novembro está planificada a realização de uma viagem a Salamanca, onde os parceiros se
encontrarão para um roteiro literário.
Os resultados deste projeto estão disponíveis na plataforma TwinSpace, sob a forma de
PPT, vídeos, registos áudio, ebook, podendo podem ser consultados na plataforma eTwinning.
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Atlântico de Histórias, blogue criado no âmbito do concurso “Ler em Português”
Elsa Escobar Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros
O concurso “Ler em Português”, promovido pela Fundação Luso-Americana para o
Desenvolvimento, pela Rede de Bibliotecas Escolares e pelo Plano Nacional de Leitura, teve a
sua primeira edição no ano letivo 2011/2012. Trata-se de um concurso que visa promover a
utilização da Língua Portuguesa, aumentar as práticas de leitura e aprofundar a troca de
experiências entre alunos e professores portugueses e norte-americanos.
No ano letivo de 2013/14, a Andreia Coelho, a Daniela Fernandes e a Joana Cardoso,
alunas do 12º ano, no Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, responderam
afirmativamente ao repto lançado pela professora de Inglês no sentido de participarem na 4ª
edição do concurso, desta feita subordinado ao tema “Português, uma língua com história”. O
blogue “Atlântico de Histórias” é, pois, o produto final dessa participação.
Objetivos
a) Divulgar a Língua Portuguesa;
b) Promover a leitura e a escrita em português através da utilização de diversos recursos
informacionais;
c) Desenvolver o intercâmbio entre alunos e professores portugueses e alunos e professores
norte-americanos, utilizadores do português como língua materna e língua não materna;
d) Difundir as culturas portuguesa e norte-americana, enquanto países de proveniência dos
participantes;
e) Promover o cosmopolitismo e a troca cultural e de saberes no âmbito das temáticas propostas
em cada edição do concurso;
f) Divulgar experiências e boas práticas leitoras desenvolvidas pelas bibliotecas escolares e pelas
escolas dos dois países.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
47 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Promoção do Sucesso Educativo Escolar: A Caminho da Escola Aprendente
Irene Louçano Graciete Henriques
Agrupamento de Escolas de Mogadouro
O Encontro “Promoção do Sucesso Educativo Escolar: A CAMINHO DA ESCOLA
APRENDENTE” teve como objetivo geral promover a reflexão em torno do papel da
aprendizagem na escola. Com base neste objetivo foram definidos os seguintes específicos: (i)
contribuir para a reflexão sobre a aprendizagem e a disciplina na sala de aula; (ii) potencializar a
reflexão acerca dos desafios da escola de hoje; (iii) efectuar uma reflexão sobre os benefícios da
articulação vertical e horizontal; (iv) identificar o contributo das virtualidades do Programa TEIP
3.
Pareceu-nos pertinente dinamizar esta atividade para proporcionar aos docentes uma
oportunidade de partilhar experiências e conhecimentos acerca da noção de aprendizagem e do
seu processo.
O encontro foi organizado por Irene Louçano e Graciete Henriques, diretora e psicóloga
do AE Mogadouro, respetivamente, tendo sido dirigido aos docentes de todos os níveis do
Agrupamento.
Os docentes foram divididos em dois grupos distintos, enquanto um participava nos
Círculos de Reflexão, o outro assistia à palestra denominada de “Disciplina e Motivação na Sala
de Aula”. Terminadas as atividades, que teve uma duração aproximada de 1h15m, os grupos
trocavam de dinâmica.
Foram definidos 5 temas (Relação professor-aluno: da aprendizagem à avaliação; a relação
professor-aluno e a disciplina na sala de aula; o professor e a escola de hoje; a articulação: o
caminho para o sucesso; aprender com o TEIP) distribuídos por 5 mesas. Os mesmos foram
moderados por uma moderadora (docentes do agrupamento e perita externa). Estas promoviam
durante 15 minutos a discussão da temática atribuída à sua mesa, registando as ideias principais.
No final do dia foram apresentadas pelas moderadoras, em plenário, as súmulas retiradas
do trabalho desenvolvido.
Foi solicitado aos docentes que respondessem a um questionário com vista a apurar o seu
grau de satisfação relativamente ao Encontro.
Dos resultados obtidos verifica-se que em relação à Logística (5 questões) a maioria dos
docentes concordou totalmente com a mesma.
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Quanto aos Círculos de Reflexão (6 questões) a maioria referiu concordar totalmente em
relação ao papel desempenhado pelas moderadoras, à metodologia utilizada, aos temas abordados
e ao tempo dedicado a cada círculo.
Relativamente à avaliação da Palestra (3 questões) a maioria concordou totalmente quanto
à pertinência dos assuntos abordados pela oradora, quanto à apresentação e à relevância das
ideias apresentadas para a prática profissional.
Da Avaliação do Plenário (2 questões) a grande maioria dos docentes considerou que as
sínteses revelavam os assuntos tratados nos círculos e que poderão ser úteis à prática profissional.
Por último e em relação ao item Interesse e Pertinência do Encontro (4 questões)
consideraram que o mesmo foi ao encontro das suas expetativas, tendo sido pertinente e
contribuído para a reflexão das práticas realizadas no Agrupamento e para o papel dos docentes
na promoção do sucesso educativo.
Consideraram que existe necessidade de aprofundar os temas: (i) o professor e a escola de
hoje; (ii) a relação professor-aluno e a disciplina na sala de aula e; (iii) aprender com o TEIP.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
49 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
6. Boas Práticas desenvolvidas no Agrupamento de Escolas
Emídio Garcia
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Artes(s) e Rádio Escola e Animação no Jardim de Infância José Manuel Gouveia Amaro
Agrupamento de Escolas Emídio Garcia
Este Projeto apresenta duas vertentes distintas, sendo que uma se direciona para as
atividades a desenvolver na Rádio Escola e a outra visa um acompanhamento no âmbito da
animação musical e artística nos diversos Jardins de Infância do Agrupamento. No entanto, e
apesar das diferenças, ambas se conjugam por um mesmo fim: educar as crianças/alunos para o
sentido de responsabilidade nas diversas áreas de aprendizagens dos domínios musical e artístico,
de modo a que saibam acolhê-las como primordiais para o seu desenvolvimento.
O que diz respeito à Rádio tem como objetivo potenciar o seu uso na vida escolar,
fazendo uma amostragem da sua importância no processo educativo, uma vez que é uma
ferramenta de relevo no processo ensino-aprendizagem.
Os objetivos definidos neste Projeto e referindo as atividades da Rádio Escola, são os
seguintes:
- Desenvolver a perceção auditiva, a concentração, a linguagem, a socialização e a imaginação dos
alunos;
- Desenvolver habilidades e tendências comunicacionais dos participantes;
- Exercitar a comunicação oral, aperfeiçoando a objetividade e clareza de exposição do
pensamento;
- Favorecer a convivência e trabalho em grupo, respeitando as diferenças, níveis de conhecimento
e ritmos de aprendizagem de cada elemento que compõe a equipa;
- Aprender a ouvir a própria voz;
- Prestar atenção ao conteúdo do que diz e a responsabilizar-se pelo que anuncia e comenta com
quem o escuta;
- Conhecer o fenómeno da comunicação social;
- Praticar e experimentar técnicas de comunicação;
- Alargar a capacidade de leitura;
- Desenvolver a competência linguística;
- Comunicar oralmente;
- Promover a divulgação de escritos;
- Utilizar novas tecnologias;
- Promover o trabalho de equipa.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
51 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
O Projeto tem caráter vertical englobando alunos dos vários ciclos de ensino do
Agrupamento. Assim, para além do Projeto Rádio, são desenvolvidas atividades no âmbito da
animação musical nos diversos Jardins de Infância do Agrupamento, de acordo com as Metas de
Aprendizagem estabelecidas para o efeito e segundo os objetivos inclusos nas Orientações
Curriculares. Este Projeto vai delinear a sua ação paralelamente com o Plano de Atividades a
estabelecer pelo Departamento da Educação Pré-Escolar.
Pretende-se com a expressão artística desenvolver diversos conceitos onde se inserem os
sons (audição/voz), o ritmo/dança e os batimentos (locomoção e expressão corporal), a música
(relaxe/tranquilidade/prazer/gosto), o cantar (expressão oral/criar/imaginar) e o tocar
(movimento/expressão/aprendizagem/prazer). A expressão musical assenta num trabalho de
exploração de sons, ritmos e movimento, que a criança produz e executa, explorando
espontaneamente, e que vai aprendendo a identificar e a produzir com base num trabalho sobre
os diversos aspetos que caracterizam os sons: intensidade (fortes e fracos), altura (graves e
agudos), timbre (modo de produção), duração (sons longos e curtos), chegando depois à audição
interior, ou seja, à capacidade de reproduzir mentalmente alguns sons.
É minha intenção motivar as crianças/alunos nos domínios da música e animação para
que reconheçam estas áreas artísticas como muito importantes para as suas aprendizagens e
desenvolvimento.
Através deste Projeto, e para além dos objetivos consignados nas áreas a desenvolver,
pretende-se igualmente contribuir para a autonomia das crianças e sua vivência em grupo,
permitindo uma maior interação com outras crianças, adultos e toda a comunidade envolvente,
num crescendo a par dos problemas da sociedade de modo a que possibilite uma maior
integração social, espírito crítico e democrático, numa verdadeira educação para a cidadania.
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Permuta na lecionação das disciplinas de Português e de Matemática
José Peixoto Mercês Afonso
Agrupamento de Escolas Emídio Garcia
Objetivo: Melhorar a qualidade de ensino;
Pertinência do projeto: Despacho normativo n.º 7/2013, de 31 de maio de 2013, publicado em
Diário da República, 2.ª série — N.º 111 — 11 de junho de 2013. Por este despacho pretende-se,
entre variados objetivos, os seguintes:
- desenvolver os mecanismos de exercício da autonomia pedagógica e organizativa de cada
escola,
- conferir uma maior flexibilização na organização das atividades letivas;
- aumentar a eficiência do serviço;
- valorizar os resultados escolares.
Como é sabido, o primeiro ciclo sempre trabalhou em regime de monodocência, e este despacho
vem permitir às escolas a implementação de projetos próprios que valorizem as boas experiências
e promovam práticas colaborativas, tendo como metas o sucesso escolar dos alunos. Neste
âmbito, a permuta de disciplinas no 1.º ciclo é permitida a docentes da mesma escola, tendo em
vista a articulação do trabalho em equipa e potenciando assim os desempenhos preferenciais dos
docentes.
Identificação dos dinamizadores e público envolvidos: Os docentes José Peixoto e Mercês
Afonso, a lecionarem no Centro Escolar da Sé as turmas de 3.º ano SE6 e SE5, respectivamente,
aderiram ao item 9, alínea c, do artigo 4.º, do capítulo II, ao abrigo do qual permutaram entre si a
lecionação as disciplinas de português e matemática. Identificação da problemática e metodologia:
Desta forma, a professora Mercês Afonso administrou a disciplina de matemática às turmas SE6
e SE5 e o professor José Peixoto administrou a disciplina de português às duas respectivas
turmas.
Resultados/impacto na comunidade educativa: Foi uma experiência extremamente positiva, já
que cada docente lecionou a disciplina preferencial, e porque dispuseram de mais tempo para a
preparação das aulas. Os alunos aceitaram e adaptaram-se bem à nova situação bem como os
encarregados de educação. Quanto aos resultados, cremos que foram muito positivos e que
poderão vir a melhorar ainda mais a qualidade da aprendizagem.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
53 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Educar as crianças para a arte... “O papel da escola na fruição dos universos culturais”
Élia de Fátima Moreiras Ferreira Cordeiro Agrupamento de Escolas Emídio Garcia
Como exemplo de boas práticas educativas, pretende-se mostrar resultados da
implementação no jardim- de- infância, do Programa de Educação Estética e Artística (PEEA),
dando particular relevo às parcerias desenvolvidas entre a escola e as instituições culturais locais,
aproveitando os recursos aí existentes com vista à implementação de situações de aprendizagem
facilitadoras da educação das crianças e das suas famílias para a arte nas suas diferentes formas,
fomentando a criação de hábitos culturais que as levem a considerar a arte como uma área do
conhecimento potencialmente relevante para o desenvolvimento da pessoa.
Metodologia
No formato power-point, vão ser apresentadas, utilizando texto e imagem, atividades
realizadas com as crianças e com as suas famílias no Museu do Abade de Baçal em Bragança,
demonstrativas da parceria desenvolvida entre a escola e esta instituição cultural, partilhando
deste modo a responsabilidade da educação estética e artística das crianças para as diferentes
manifestações culturais, tornando-se instituição cultural e escola, parceiros ativos na educação das
crianças pela e para a arte.
Serão incluídos ainda nesta apresentação testemunhos de crianças, famílias e responsáveis das
Instituições culturais locais envolvidas nesta parceria educativa.
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Ler, Escrever e Contar… Desenvolvimento de competências de leitura e escrita com recurso
a ferramentas digitais
Luísa Lima Agrupamento de Escolas Emídio Garcia
O projeto Ler, Escrever e Contar vai já no seu segundo ano e é o culminar de alguns
projetos menos ambiciosos como o Reading is fun que se iniciaram há alguns anos. O objetivo
principal destes projetos sempre foi a promoção da leitura per se. Quem gosta de ler, quem
aprende a gostar de ler fá-lo-á em inglês, na língua materna ou em qualquer outra língua onde se
sinta minimamente à vontade.
Um segundo objetivo, mas não menos importante, é desenvolver nos alunos o espírito
crítico e a criatividade, torná-los leitores eminentemente ativos, capazes de entender um texto,
trabalhá-lo, manipulá-lo, apoderar-se dele e apresentá-lo aos outros de forma criativa.
Assim, aos alunos são propostos, anualmente, um conjunto de textos (contos, excertos de
obras, poemas…), os quais podem trabalhar individualmente ou em grupo utilizando uma
panóplia de ferramentas digitais que lhes permitem a apropriação, transformação e apresentação
do texto, a construção de textos paralelos ou a representação gráfica do material trabalhado, o
que normalmente culmina numa mostra da sua criatividade e numa reflexão crítica sobre o que
foi feito e até sobre a forma como um mesmo texto pode ser lido de formas tão diferentes.
Este tipo de atividades tem-se assumido como uma experiência de leitura mais
motivadora e plena, ao mesmo tempo que permite ao professor de línguas estrangeiras assistir ao
desenvolvimento da área vocabular, a uma evolução ao nível da pronúncia e a um melhoramento
da capacidade de comunicação dos alunos. O trabalho continuado permite, também, evoluir para
a leitura de textos progressivamente mais complexos, com os alunos no 11º e 12º anos a
conseguirem ler e trabalhar contos mais extensos e obras completas dos melhores autores de
língua inglesa.
Ao longo de todo o processo de implementação e consecução do projeto os alunos vão
adquirindo variadas competências, uma vez que as diferentes estratégias utilizadas para trabalhar
os textos desenvolvem a capacidade de análise e interpretação do material lido, permitem
diferentes níveis de apropriação do texto, familiarizam os alunos com diferentes ferramentas
digitais, potenciam a criatividade e autonomia dos alunos, desenvolvem o vocabulário, a
expressão oral e escrita e, seja ele através da teatralização de situações ou da própria apresentação
I Encontro de Boas Práticas Educativas
55 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
pública dos trabalhos, permite um crescente à-vontade dos alunos que é essencial para o sucesso
futuro.
Este projeto serve também os interesses de turmas heterogéneas e encaixa-se perfeitamente
numa perspetiva de ensino e de estratégias individualizadas, uma vez que podemos selecionar os
textos de acordo com os conhecimentos dos alunos e optar por tarefas inicialmente mais fáceis
para os alunos mais inseguros ou que apresentam mais dificuldades.
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7. Boas Práticas desenvolvidas na RBE/ PNL - Projeto Ler+
Jovem
I Encontro de Boas Práticas Educativas
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Leituras da Escola à Comunidade
Leonor Vila António Rodrigues
Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro
Objetivos:
- Promover o interesse e gosto pela leitura nos jovens em colaboração com a comunidade;
- Melhorar os níveis de leitura e literacia dos alunos e da comunidade;
- Proporcionar momentos lúdicos à comunidade (idosos…) a partir da escola e dos alunos.
Pertinência do projeto:
A escola não pode funcionar dissociada do meio e da comunidade em que se insere. Por
isso, e com vista a uma maior eficácia da sua ação, os Projeto Educativo e Curricular do
Agrupamento registam entre as suas áreas prioritárias a “Ligação à Comunidade” e a
“Valorização de competências”.
A BE já tinha vindo, ao longo dos anos, a colaborar com algumas instituições,
disponibilizando livros em maletas, que eram renovadas mensalmente.
O corrente projeto envolve os alunos na promoção da leitura junto da população sénior. Embora
muitos dos idosos não saibam ler, são detentores de conhecimentos que importa preservar e dar a
conhecer aos mais jovens.
Identificação dos dinamizadores e público envolvido:
Dinamizadores: Alunos do 11.º ano, professor de português, professora bibliotecária,
associações parceiras.
Público envolvido: Idosos do Lar da Stª Casa da Misericórdia, Utentes da Universidade sénior,
várias associações.
Identificação da problemática e metodologia:
Pelos estudos realizados verifica-se que os alunos do Ensino Secundário, de um modo
geral, leem pouco. Com vista a motivá-los para a leitura, nada melhor que envolver a
comunidade, e, desta vez, os idosos que se encontram nos lares num projeto conjunto, de modo
a que todos saiam enriquecidos com a colaboração/cooperação. Os idosos que frequentam o lar
da Stª Casa da Misericórdia encontram-se pouco recetivos às leituras, a maioria são pessoas de
idade muito avançada. A metodologia teve que ser adaptada, pois verificou-se que estavam mais
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recetivos à música e às canções. Os utentes da Universidade Sénior, mostraram interesse pelas
obras apresentadas, participando nos debates, lendo e declamando poesias.
Resultados/impacto na comunidade educativa:
Além da motivação para a leitura, este projeto tem contribuído para a troca de
conhecimentos e saberes entre gerações, tem sido uma mais-valia no contacto com os idosos que
se encontram “sozinhos” e apreciam muito a visita dos jovens, no entanto, estes idosos
encontram-se pouco recetivos, a maioria são pessoas de idade muito avançada.
Quanto aos alunos da Universidade Sénior, têm reagido muito positivamente, tecendo grandes
elogios aos alunos participantes.
Os alunos das turmas têm, nestas atividades, a possibilidade de “crescer”, quer pelo
contacto direto com pessoas mais velhas e mais “experimentadas”, quer porque as atividades os
obrigam a exporem-se e a serem protagonistas.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
59 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Vidas a LeR+, no âmbito do projeto LeR+ Jovem
Fernanda Vicente Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros
No âmbito do projeto Ler + Jovem, da responsabilidade do Plano Nacional de Leitura,
com o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares e o apoio da Universidade do Minho, surgiu o
projeto do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, denominado Vidas a LeR +.
Através da ação de todos os elementos envolvidos neste projeto, pretende-se, em termos
gerais, fomentar relações sociais, através da partilha de experiências de leitura, melhorar a
qualidade e quantidade de ofertas de competências de literacia e formar leitores socialmente
ativos e responsáveis.
Este projeto visa responder a alguns problemas que se têm evidenciado, na área da leitura,
nos últimos anos. O envolvimento de alunos de três turmas de 10.º ano (C, D e E), e respetivas
professoras (Ana Sousa, Elsa Escobar e Fernanda Vicente), Bibliotecas Escolares e comunidade
local, num projeto comum, pretende reunir o AE e os habitantes do concelho em torno de um
objetivo maior: promover o gosto pela leitura, reforçando a ligação entre a sociedade civil, a
comunidade macedense, os alunos do ensino secundário, e os professores e BE do AE local. Para
tal, têm-se realizado diversas atividades, nomeadamente, sessões de leitura mensais, junto dos
parceiros envolvidos, uma maratona de leitura, algumas dramatizações, declamação de poesia, etc.
Assim sendo, o público-alvo deste projeto são os alunos do secundário, a população sénior
e a população ativa.
Para garantir o sucesso do projeto, conta-se com a colaboração da Câmara Municipal, da
Casa de Repouso, do Café Central, da Santa Casa da Misericórdia e da Associação Casa do
Professor. A participação destas entidades/instituições, públicas e privadas, encontra-se
protocolada.
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Redes de Leitura: Ler +, Ser +
Carla Ferreira Agrupamento de Escolas de Mogadouro
Desde 1996, a RBE (Rede de Bibliotecas Escolares) tem promovido projetos de inovação
na melhoria das aprendizagens, das literacias e no envolvimento da comunidade educativa. Todos
os anos as escolas recebem diversas propostas de projetos que visam a promoção da leitura e das
literacias. Compete às equipas pedagógicas analisar estas propostas e selecionar aquelas que
melhor respondam às necessidades das suas comunidades.
Tendo como objetivos gerais a formação de leitores críticos, construtores de
aprendizagens e de uma cidadania ativa, o Agrupamento de Escolas de Mogadouro tem vindo a
desenvolver diferentes atividades e projetos de leitura com diferentes entidades, entre as quais se
destacam a Câmara Municipal de Mogadouro, a Biblioteca Municipal Trindade Coelho e a Santa
Casa da Misericórdia de Mogadouro. No ano letivo transato, a equipa da BE (Biblioteca Escolar)
resolveu reunir as boas práticas existentes num amplo projeto, “Redes de Leitura”, tendo sido
dinamizadas atividades entre toda a comunidade educativa.
O Projeto de leitura “Ler + jovem”, lançado pelo Plano Nacional de Leitura com o apoio
da RBE e a colaboração da Universidade do Minho, foi selecionado pela Equipa da BE, pelos
Órgãos Pedagógicos e de Gestão deste Agrupamento de Escolas, pois desafia as escolas a
procurarem estratégias que reaproximem os jovens do ensino secundário da leitura e que ajudem
o público adulto a descobrir o prazer de ler, levando os alunos a fazerem promoção de leitura
junto das comunidades locais. É neste contexto que surge a vontade de formalizar uma parceria
que já existia, entre o Agrupamento de Escolas e a Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro,
com a assinatura de um protocolo para desenvolvimento do projeto “Redes de Leitura: Ler +,
Ser +”. Foi um projeto desejado e são os primeiros passos deste projeto, iniciado em 2013/14,
que serão partilhados neste I Encontro de Boas Práticas.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
61 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
8. Boas Práticas desenvolvidas pelos Colégios com paralelismo
pedagógico
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Seguir um Sonho – 75 Anos a Cultivar Corações
Ir. Bárbara Fernandes Colégio e Centro Social Sagrado Coração de Jesus
Objetivos do Projeto:
- Reconhecer e agradecer a Missão Educativa das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de
Jesus, em Bragança, desde 1940, que ousaram SEGUIR O SONHO de Madre Isabel, iniciado em
Madrid, no ano de 1877;
- Assegurar na Comunidade Educativa um espírito de motivação e empenho, no sentido de
tornar o SONHO vivo e atual, partilhando a missão, a visão e a vida Coraçonista;
- Continuar a transmitir valores humanos e cristãos que possibilitem o engrandecimento deste
SONHO;
- Modelar o SONHO desde a infância, educando para a felicidade;
- Cultivar o SONHO, com constância e esperança, acreditando para além do visível e palpável;
Pertinência do Projeto:
Comemoração dos 75 anos da missão educativa das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de
Jesus, em Bragança, aprofundando o carisma da Família Coraçonista.
Identificação dos Dinamizadores e público envolvido
Dinamizadores:
- Colaboradores (Irmãs e Leigos)
Público envolvido:
- Crianças e Familiares;
- Autoridades civis e religiosas;
- Parceiros;
- Antigos alunos;
- População em geral.
Identificação da problemática e metodologia;
Problemática:
- Conhecimento insuficiente da missão educativa realizada ao longo destes 75 anos;
- Alguma falta de corresponsabilização por parte da comunidade educativa;
Metodologia:
- Envolvimento das crianças e familiares, autoridades civis e religiosas, parceiros, antigos alunos e
população em geral, em atividades educativas, culturais, recreativas e religiosas;
I Encontro de Boas Práticas Educativas
63 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
- Partilha;
- Testemunho;
- Utilização de Técnicas de Informação.
Resultados/ impacto na comunidade educativa;
- Tornar a Comunidade educativa mais informada, formada e comprometida na vivência do
SONHO;
- Reavivar o SONHO “prevenir e amar” da Madre Isabel;
- Partilhar com os leigos o carisma coraçonista;
- Criar um ambiente de festa, júbilo e agradecimento.
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Aprender a Ser
Ir. Maria da Conceição Afonso Borges Escola de Santa Clara
A nossa escola vive o valor da esperança, onde cada momento e cada página tem um
sentido de construção do ser pessoal e comunitário. O futuro é preparado com determinação
corajosa e com sentido de responsabilidade vigilante.
Integramos o Projeto Educativo com a temática: Aprender a ser!
A nossa dinâmica educativa vai-se articular na base destas quatro dimensões
fundamentais da pessoa: o seu “ser”, o seu “ser de”, o seu “ser com”, o seu “ser para”: a sua
identidade, o seu ser gerado por alguém, o seu estar em relação com outros, a sua busca de um
sentido para a vida. Fica claro que a primeira dimensão é a fundamental e que as outras estão em
função dela.
Dentro de cada um destes quatro âmbitos terá lugar central o conceito de “cuidado”,
atitude de empenho e proteção, numa postura responsável e grata face a si mesmo, face à sua
origem, face aos outros e face a Deus. Pretendemos suscitar nas crianças este estilo de atenção
delicada de ternura e de responsabilidade, de modo que sejam elas mesmas as protagonistas do
compromisso que daí deriva.
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65 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Alimentação saudável – Comer bem faz bem
Ir. Emília Seixas Colégio Ultramarino De Nossa Senhora Da Paz - Chacim
Com a implementação deste projeto pretende-se:
a) Valorizar a alimentação tradicional;
b) Relacionar a escolha de alimentos saudáveis com:
a. O combate à obesidade infanto-juvenil;
b. A promoção da saúde cardiovascular;
c. O combate à crise económica nacional.
c) Elaborar ementas simples, de lanches saudáveis e criativos.
O projeto “Comer bem faz bem” surgiu com o intuito de, progressivamente, alterar os
hábitos alimentares dos nossos alunos e respetivas famílias.
Situamo-nos no meio rural e a maioria dos nossos alunos é oriundo de famílias com
dificuldades económicas. Simultaneamente verifica-se a ascensão do consumo da designada fast
food (McDonald's, Burger King, Pizza Hut, Telepizza, Bob's, Habib's). Este tipo de refeições,
por vários motivos, tem conquistado as nossas crianças e jovens e até as famílias em geral.
Constatamos também que nos chegam, cada vez em maior número, alunos hiperativos,
com fraco desenvolvimento intelectual, com problemas de visão… Sem querer generalizar
ousamos pensar que alguns desses problemas poderão ser resolvidos com uma alimentação
saudável. Foi feito um inquérito a todos os alunos relativamente aos seus hábitos alimentares. A
maioria dos alunos não cumpre um horário de refeição e não come, sistematicamente, sopa.
Também não são, habitualmente, incluídos na sua alimentação, os legumes (crus/cozinhados)
nem o peixe. É frequente o jantar ser “comer de seco”, no dizer dos alunos. Concluímos assim
que os alimentos mais consumidos são: pão; carne; batatas fritas e a “famosa” fast food. Segundo
Vítor Dauphinet (nutricionista da Associação Portuguesa de Nutricionistas) “a boa nutrição
assume papel fundamental no desenvolvimento intelectual das crianças…” refere ainda: “O
desenvolvimento intelectual das crianças e a manutenção das faculdades mentais do adulto
dependem em muito de uma alimentação saudável.”
A Escola é o lugar onde as crianças e jovens passam mais tempo. Além disso, neste
colégio todos os alunos almoçam na instituição. Assim sendo, cabe-nos a responsabilidade
acrescida de educar para uma alimentação saudável. Sabemos da necessidade de motivar os
alunos, de alterar hábitos de consumo, de educar para sabores…
Surgiu o projeto “comer bem faz bem”.
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Foram dinamizadores as professoras de Ciências Naturais e Português, com os alunos de
6.º ano. Os destinatários deste projeto foram os alunos e professores do colégio, num total de,
aproximadamente, 100 pessoas.
A atividade foi programada durante as aulas de Ciências Naturais. Foram elaboradas
ementas contendo alimentos de todos os sectores da “Roda dos Alimentos” para a confeção de
sandes. A cada tipo de sandes foi dado um nome, por ex: sande divertida; sande verde… Os
alunos do colégio selecionaram, individualmente, a sande pretendida. No laboratório foram
confecionadas, pelos alunos de 6.º ano e professoras de Ciências Naturais e Português, as sandes.
A distribuição foi feita no intervalo para o lanche, sendo que cada sande estava identificada com
nome do aluno que a pretendeu.
Concluiu-se que os alunos estão abertos a uma alimentação saudável e de qualidade desde
lhes seja apresentada de forma criativa e se sintam implicados no processo. Temos conseguido
alterar os hábitos alimentares dos alunos, embora de forma bastante morosa.
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9. Boas Práticas desenvolvidas com Entidades Parceiras
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Exposições interativas como ambientes de aprendizagem: o papel do Centro Ciência Viva de Bragança na Educação em Ciências.
Ivone Fachada Centro Ciência Viva de Bragança
As exposições do Centro Ciência Viva de Bragança (CCVB) têm como objetivos oferecer uma
experiência única e multissensorial, tecnologicamente rica, dando a possibilidade a todos os
visitantes de experimentar novas realidades, de forma a desenvolver competências. No caso das
visitas escolares, pretendemos alternar o papel do professor com o aluno, sendo ele o
protagonista da visita, com oportunidade de conhecer cientistas e especialistas em educação e
partilhar conhecimentos entre vários grupos presentes no espaço (escolares, NEE, famílias,
outros visitantes).
As visitas escolares são da maior importância pois ambicionam potenciar o conhecimento e a
compreensão sobre os temas científicos patentes do CCVB (por exemplo, a astronomia) e
pretendem estimular as capacidades intelectuais, comunicacionais e as capacidades práticas/físicas
do aluno, que podem conduzir a mudanças de atitudes e opiniões face à Ciência, aos Museus de
Ciência e à Escola, estimulando a aprendizagem e reafirmando atitudes e opiniões. As visitas
escolares pretendem ainda promover ações e comportamentos, ou seja, incutir consciência no
aluno sobre o que fez, o que tenciona fazer ou o que fará. Por fim, pretendem promover uma
mudança intrapessoal evolvendo a alteração do sentido de identidade (auto-
representação/autoconceito) e a alteração do sentido de auto-estima e auto-eficácia. Os
dinamizadores das visitas escolares às exposições são os monitores do CCVB sendo que o
público envolvido/público-alvo são os alunos e os professores.
A aprendizagem das Ciências é um processo que decorre ao longo da vida e uma parte desse
conhecimento provém da escolaridade obrigatória do ensino formal. No entanto, a maioria dos
conhecimentos que se adquirem vem de vários lugares e de vários momentos, em contextos não-
formais e informais, nos quais se incluem os museus e centros de ciência. Sendo a aprendizagem
não só um resultado, mas essencialmente um processo, as exposições do CCVB, visitáveis ao
longo do ano letivo, pretendem servir as necessidades das nossas comunidades escolares, fazendo
a ligação ao currículo, proporcionando aos alunos novas experiências (suscitando a curiosidade, o
interesse e a motivação) e sugerindo atividades de reforço pós-visita.
Sobre a metodologia das visitas escolares, os grupos são orientados por monitores
especializados que levantam questões, incentivam à exploração, dialogam, e tratam o grupo como
um conjunto de indivíduos singulares, permitindo a exploração informal dos módulos interativos.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
69 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
No desenrolar das visitas incentiva-se à expressão de emoções pessoais positivas ou negativas e à
capacidade de gerir essas emoções. Incentiva-se também o envolvimento social dos alunos
associado aos monitores, professores, outros alunos, ou seja, demostrando capacidades sociais.
O CCVB proporcionou uma experiência única a mais de 40 000 alunos (60% dos visitantes)
desde setembro de 2007. A participação em projetos paralelos às exposições interativas é também
de grande impacto na comunidade educativa, como a realização de diversas edições da Mostra de
Ciência, do Quiz Ciência Viva, do Concurso de Natal, do Concurso Solar, das Oficinas
Científicas, entre outras atividades.
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
70 http://encontro.cfaebn.com/
O projeto “Chemistry is All Around Network”
Olga Ferreira Filomena Barreiro
Escola Superior de Tecnologia e Gestão - Instituto Politécnico de Bragança
O projeto Chemistry is All Around Network (518300-LLP-2011-IT-COMENIUS-CNW),
financiado pela Comissão Europeia, tem como motivação principal a promoção do interesse dos
alunos pelo estudo da Química. Teve início em 2012 e resulta da colaboração de 13 parceiros
europeus, incluindo o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em Portugal.
As principais atividades de investigação incluem a recolha, revisão e partilha de
informação sobre motivação dos alunos, formação de professores e experiências de sucesso e
boas práticas no ensino da Química, envolvendo um esforço conjunto de professores de química
e cientistas. A nível nacional, as atividades de revisão de publicações e recursos de ensino
resultaram da colaboração do IPB com professores pertencentes a 5 escolas dos ensinos básico e
secundário do distrito de Bragança e 7 investigadores portugueses interessados nestas temáticas.
No âmbito do projeto, foi ainda promovida a oficina de formação “Trabalho experimental em
Química apoiado pela utilização de recursos digitais”, em parceria com o Centro de Formação da
Associação de Escolas Bragança Norte.
Os principais resultados do projeto podem ser consultados no portal do projeto
(http://chemistrynetwork.pixel-online.org) que contém:
- Mais de 230 revisões de recursos e materiais inovadores para o ensino da química. A maior
parte dos recursos selecionados privilegiam a utilização de novas tecnologias e abordagens
interativas.
- Cerca de 40 relatórios sobre o teste de recursos de ensino em contexto de sala de aula, contendo
informação prática sobre a utilização do recurso, uma descrição da turma que realizou o teste,
sugestões de aplicação, reações dos alunos e conclusões do professor.
- Base de dados de artigos e revisão de publicações, informação sobre conferências e relatórios
no âmbito de três temáticas: motivação dos estudantes, formação de professores e experiências
de sucesso e boas práticas no ensino da química.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
71 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Da Intervenção Comunitária à Responsabilidade Social: A Criação de Redes no Terceiro Setor
Celmira Macedo Associação LEQUE
Os problemas sociais e económicos das populações mais desfavorecidas são hoje alvo de
preocupação e reflexão por parte da rede comunitária. É urgente trabalhar, no sentido de
promover um aumento gradual das condições mínimas humanas, assim como a elevação dos
padrões de qualidade de vida e reabilitação/inclusão das minorias (pessoas com Necessidades
Especiais, Deficiência ou Incapacidades) e pessoas alvo de exclusão social.
A resposta a estes problemas sociais impõe novos desafios à intervenção comunitária. Envolve
uma actualização constante das práticas e filosofias de atuação e um envolvimento securizante de
todos os intervenientes, stakeholders e parceiros com responsabilidade social (agentes locais,
regionais e nacionais).
Este foi e será sempre o desafio do neocorporativismo, e particularmente da Associação
Leque (www.leque.pt), cuja resposta prima pela vontade de atingir o limbo da qualidade humana
e técnica no âmbito da sua actuação. Contudo esta qualidade desenvolve-se numa construção
partilhada, não só com as instituições de solidariedade social, mas sim com todo um conjunto de
atores, onde se incluem forças sociais e politicas, serviços municipais, agrupamentos de escolas,
instituições religiosas e associações com índole cultural, desportiva, entre outras.
A responsabilidade social e as redes de parceria devem procurar estabelecer mecanismos
que solucionem os problemas do seu público-alvo e não somente os das instituições.
Hoje, mais do que nunca, as IPSS´s necessitam de realizar um processo de brainstorming e de um
update nos seus propósitos. O raio de actuação de uma Associação não pode consistir somente na
realização de eventos com carácter social e reabilitativo. Para além desses fatores, não menos
importantes – que fomentam a economia social - é essencial estabelecer alicerces económicos
com o tecido empresarial, numa perspectiva de garantir a autossustentabilidade.
A aposta da Leque, enquanto vencedora de vários prémios na área do empreendedorismo
social, centra-se na promoção de projetos inclusivos e autossustentáveis, e que marcarão num
futuro próximo, o caminho e a filosofia do terceiro sector.
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
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10. Boas Práticas desenvolvidas com Entidades Parceiras
(II)
I Encontro de Boas Práticas Educativas
73 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Da Escola ao Museu Abade de Baçal
Ana Luísa Gonçalves Pereira Museu Abade de Baçal
O Museu Abade de Baçal, com a implementação do Programa de Expressão Estética e
Artística, DGE, Ministério da Educação e Ciência, desenvolveu várias actividades e visitas
dinamizadas junto do público escolar do concelho de Bragança, tendo como objetivo principal
promover a Educação Estética e Artística na comunidade escolar. O resultado foi excelente,
superando as nossas expectativas: abrimos a porta a 18 000 alunos do ensino pré-escolar e do 1º
ciclo do EB.
O MAB pretende que o seu contacto com o público escolar seja uma experiência
duradoura; fazer sentir, pensar e falar sobre o que nos acontece frente às obras expostas num
museu; estimular a imaginação e a criação a partir da descoberta das pinturas, esculturas e outras
obras que conhecemos no museu.
Estabelecido o contacto e proximidade junto das escolas, o Museu põe -se à disposição
dos Agrupamentos escolares, através de: Orientação de Professores; Programa de visitas
dinamizadas; Visitas Ateliers; Oficina: O museu vai à escola; com o protocolo estabelecido
com a DGE proporciona a formação a educadores e professores do 1º ciclo do EB com o
PEEA em contexto Escolar, iniciativa do Ministério da Educação e da Ciência.
Orientação de professores: o objetivo deste serviço é assessorar e informar os
professores na hora de planificar a visita com os grupos escolares ao MAB, através de uma série
de iniciativas para apoiar o trabalho do professor, cuja participação é essencial. Ao longo do ano
letivo existem encontros no museu para encontrar as metas de aprendizagem dirigidas às
exposições temporárias; há propostas para o reforço de actividades ligadas à exposição
permanente do MAB possibilitando a realização de visitas específicas em função das
necessidades do grupo.
No final de cada visita são enviados para os professores, os materiais de apoio para
trabalhar o museu em contexto de sala de aula –“ a exposição visitada”: cadernos da arte; réplicas
das obras; biografia do artista.
Visitas dinamizadas: as visitas dinamizadas fazem parte de um processo educativo com
o objetivo de aproximar os alunos do mundo da arte de modo lúdico e criativo. A participação da
escola e dos professores é imprescindível para o pleno aproveitamento e vivenciar desta visita.
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
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As visitas dinamizadas entrelaçam-se com uma série de propostas com materiais e
actividades específicas a cada nível de ensino.
Formação de Professores: Com a intenção pedagógica de Ver, Dialogar e
Experimentar, a oficina de Expressão plástica do subprograma Primeiro Olhar, decorre no
Museu do Abade de Baçal, dentro do Programa de Educação Estética e Artística promovido pelo
Ministério de Educação e Ciência, coordenado pela Direção Geral de Educação e certificado pelo
CFAE Bragança Norte, com a participação anual de 20 a 40 educadores e professores do 1º ciclo
do Ensino Básico.
O museu vai à escola: tem como objetivo que a experiência e o vivenciar dos
participantes no Museu se estenda à sala de aula e seja o mais satisfatória possível, por isso, esta
oficina pretende estimular a criação de obras a partir das palavras-chave apreendidas em cada
visita.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
75 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Compreensão e identificação de situações de violência
doméstica/namoro na comunidade educativa
Teresa Fernandes Psicóloga do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Bragança
Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança
A ASMAB desenvolveu o Projeto (Re)Equilibrar enquadrado na Tipologia 7.3 do POPH
que abrangeu nos seus objetivos fundamentais a difusão de uma cultura de igualdade, através da
integração da perspetiva de género nas estratégias de educação e formação e a prevenção da
violência de género. Todo o projeto foi concebido sob as problemáticas da violência de género,
violência doméstica e violência no namoro, no sentido de introduzir o vértice da prevenção
primária ao trabalho já desenvolvido ao nível da prevenção secundária e terciária pelo Núcleo de
Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Bragança (NAV), sediado e
gerido pela ASMAB. Especificamente no que concerne à área da educação, o Projeto (Re)
Equilibrar apostou na prevenção da violência doméstica/no namoro, através de mecanismos de
informação, sensibilização, desmistificação e educação para a Igualdade de Género, Cidadania e
Não-Discriminação e no reforço do papel do Sistema de Ensino como agente estruturante para a
Igualdade de Género, através de atividades dirigidas à comunidade educativa do Distrito de
Bragança como:
1) Criação de uma Bolsa de Animadores Juvenis (no Agrupamento de Escolas Emídio Garcia e
Escola Superior de Educação) para a dinamização de ações de sensibilização em parceria com
NAV;
2) Campanhas de prevenção da violência no namoro com as comunidades educativas dos
Agrupamentos de Escolas de Torre de Moncorvo, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vinhais,
Vila Flor, Miranda do Douro, Vimioso, Miguel Torga e Emídio Garcia;
3) Marchas simbólicas pelas ruas das sedes de concelho e distribuição de material pedagógico à
comunidade civil em articulação com os alunos do Agrupamento de Freixo de Espada à Cinta,
Carrazeda de Ansiães, Vimioso, Bragança, Mogadouro e Vila Flor;
4) Exposição de materiais sobre violência doméstica/no namoro (desenhos, pinturas, poemas
e/ou outros textos) realizados pelos alunos dos Agrupamentos de Escolas em Mirandela,
Macedo de Cavaleiros, Mogadouro, Bragança e Miranda do Douro;
5) Formação de professores na área da violência doméstica/no namoro (25h) – 3 turmas
(Bragança, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães) num total de 67 professores. Estas ações
de formação tinham como principais objetivos promover a qualificação inicial e a formação
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
76 http://encontro.cfaebn.com/
contínua dos profissionais de educação; divulgar de materiais informativos e pedagógicos;
diminuir a legitimação e a tolerância social face à violência doméstica e à violência de género;
promover valores de igualdade, de cidadania e uma cultura de não -violência; promover a
eliminação de estereótipos e alterar representações sociais de género que legitimam a
existência de relações desiguais, conduzindo à alteração de perceções, práticas e
comportamentos discriminatórios, de modo a promover a assunção de novas masculinidades e
o empoderamento das raparigas, os docentes absorveram e refletiram sobre os constructos
teóricos associados à problemática da violência doméstica, metodologias e procedimentos de
intervenção e encaminhamento de alunos expostos à violência doméstica e/ou em situação de
violência no namoro, familiarizando-se com os mesmos, analisaram artigos científicos dobre
investigações feitas nesta área, partilharam conhecimentos, dúvidas e experiências vividas ao
longo da prática pedagógica.
A pertinência do projeto assenta numa avaliação das necessidades realizada através de
questionários aos alunos dos Agrupamentos de Escolas do Distrito de Bragança, entre os 14 e os
18 anos (52% do sexo feminino e 48% do sexo masculino), em que apesar dos 231 inquiridos
apresentarem um baixo índice de violência na sua relação atual e/ou anterior e relatarem uma
baixa concordância com o uso da violência nas relações amorosas, um número significativo de
jovens tende a legitimar e a concretizar o recurso a alguns tipos de violência nas relações de
namoro, às vezes consideradas por aqueles como formas menores mas que são encaradas pela
literatura como preditores de uma escalada de violência no futuro. Especificamente na amostra
inquirida o comportamento de “Insultar, humilhar ou ferir a dignidade” foi perpetrado por 14 jovens
e sob 15; “dar uma bofetada”, 19 jovens já o fizeram e 9 foram vítimas deste comportamento;
“proibir a ida para determinados locais por não serem adequados ao namorado/a”, 16 jovens já proibiram e
24 foram proibidas, 12 das quais mais do que uma vez; “Impedir o contacto com outras pessoas (amigos,
familiares, professores)”, 20 jovens já impediram o seu/sua namorado/a atual ou anterior e 30 jovens
foram impedidos pelo seu/sua namorado/a atual ou anterior; “Obrigar a disponibilizar passwords do
facebook, twitter, email, pin de telemóvel para controlar o contacto com outras pessoas”, 21 jovens já foram
vítimas e 12 jovens já o fizeram, entre outros.
No geral, o que os diversos estudos revelam é que os jovens não se encontram capazes
nem preparados para viver uma relação de namoro quando efetivamente as começam a ter. Close
(2005) revela que os jovens não possuem recursos intra e interpessoais suficientes que lhes
permitam gerir a relação e as emoções inerentes à mesma. O que acaba por acontecer é que uma
grande parte dos jovens são ingénuos e imaturos, o que faz com que as reações dentro da relação
acabem por ser impulsivas e pouco ponderadas (Ayers & Davies, 2011). Alguns autores (e.g.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
77 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Caridade et al., 2007; Oliveira, 2009) apontam para o facto de os adolescentes não terem ainda as
capacidades cognitivas necessárias para compreender as diversas nuances do relacionamento e
poderem não ter a compreensão ou discernimento para lidar com a intensidade de suas emoções.
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A Parceria CPCJ e Escolas na garantia dos direitos das crianças
Elisabete Vaz Afonso CPCJ de Vinhais
Esta apresentação tem por objetivo exemplificar a articulação realizada no concelho de
Vinhais entre a CPCJ, o Agrupamento de Escolas D. Afonso III e o Jardim de Infância da Santa
Casa da Misericórdia no âmbito de efetivar o pressuposto pela Lei nº 147/99, de 1 de setembro,
lei que rege o sistema de promoção e proteção das crianças e jovens em Portugal.
Segundo a mesma, as escolas identificam-se como entidades com competência em matéria
de infância e juventude assumindo, assim, um papel primordial na prevenção, identificação e
reparação de riscos /perigos com que se deparam os alunos sejam eles vividos dentro ou fora dos
seus limites físicos. São um meio privilegiado pela proximidade quer das crianças, quer das
famílias para assegurar a efetivação da garantia dos seus direitos, função inerente ao sistema
educativo.
Ora, a prática no concelho de Vinhais revelou dificuldades existentes nas escolas no
assumirem o seu papel na promoção e prevenção de riscos/perigos, e na articulação com a CPCJ,
em grande parte pelo desconhecimento da própria lei de promoção e proteção, pela falta de
formação sobre como agir em situações não previstas pelo Estatuto do Aluno, por algum
desconhecimento generalizado da função da CPCJ e, ainda, por preconceitos sociais e receios de
retaliações.
Identificadas estas lacunas e as áreas de intervenção mais prementes (por ex. o
desconhecimento pela maioria das crianças, jovens dos seus próprios direitos, a existência de
violência domestica), a CPCJ de Vinhais traçou um plano de ação (através da análise dos
processos em acompanhamento, das queixas dos docentes, dos dados fornecidos pelos Diretores
de Turma e pelo Diretor da Escola) que implementou utilizando estratégias ativas e indo ao
encontro das lacunas identificadas, elegendo como prioridades as seguintes ações, numa primeira
fase:
a. Formação aos professores;
b. Formação aos jovens dos 3º e 4º anos, segundo e terceiro ciclos e secundário;
c. Formação parental à comunidade em geral.
Usaram-se workshops, simulações, apresentações, jogos, desenvolvimento de documentos de
apoio e informação para os profissionais da educação, para as crianças e para a comunidade,
campanhas de prevenção, criação de um programa de rádio e atividades de leitura, envolvendo a
I Encontro de Boas Práticas Educativas
79 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Biblioteca Escolar, criando-se parcerias com associações tais como a ASMAB, a Associação
Entre Famílias, a Escola Segura, o Gabinete de Saúde Escolar, a ESE de Bragança, a Associação
de Jovens Rebordelenses, divulgando-se tudo num site construído.
Os resultados destas primeiras ações traduziram-se, sobretudo:
a. num maior número de sinalizações;
b. numa diminuição de ocorrências de eventos de bullying em turmas onde estavam
identificadas incidências/ identificação de novas incidências;
c. menor insucesso e abandono nos jovens acompanhados pela CPCJ;
d. maior eficácia na ação dos professores (melhores sinalizações) e maior consciência nos
jovens dos seus direitos;
e. maior articulação entre as entidades de primeira linha, com múltiplas ações de prevenção
assumida como prioridade, resolvendo-se problemas sem ser necessária a intervenção da
Comissão;
f. inserção de um capítulo sobre a CPCJ e a escola no Projeto Educativo e articulação na
elaboração do Plano de Ação das escolas locais.
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
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Promoção da Saúde Escolar
Anabela Paula Martins Centro de Saúde de Bragança – Unidade de Santa Maria
A saúde é um direito universal.
Pretendemos construir uma sociedade saudável, em que todos tenham acesso aos pré-
requisitos de qualidade de vida: educação, habitação, meio ambiente, emprego, lazer, cultura,
segurança, participação social e serviços de saúde.
A participação social e a livre escolha informada e solidária são fundamentais para a
construção de saúde, no sentido do desenvolvimento pessoal, autonomia e co-responsabilização
individual.
A escola é o contexto ideal, onde se apreende a ler, a contar, e apreende-se a ser, a sentir e
a viver.
Os Agrupamentos de Escolas definem os objetivos, a organização e as atividades
conducentes à execução do Projeto Educativo, adotando os princípios, os valores da promoção e
educação para a saúde, numa política de continuidade desde o pré-escolar ao ensino secundário.
No desenvolvimento destas atividades, os docentes, a comunidade escolar e as equipas de
saúde escolar assumem um papel ativo na gestão dos determinantes da saúde da comunidade
educativa, contribuindo, desse modo, para a obtenção de ganhos em saúde da população, a médio
e longo prazo.
A promoção da saúde na escola é um trabalho em equipa, multidisciplinar e intersectorial,
que visa a qualidade de vida e o exercício da cidadania plena, assente nos valores da equidade e da
universalidade.
A Unidade de Cuidados na Comunidade “DOMUS”, da Unidade Local de Saúde do
Nordeste , em Bragança, operacionaliza o projeto de saúde escolar em articulação com as escolas,
comunidade educativa e parceiros sociais.
Tem como objetivo elevar o nível de literacia em saúde, promover a adoção de estilos de
vida saudáveis e inclusão de crianças e jovens com necessidades de saúde especiais contribuindo
para um ambiente seguro e saudável.
Das atividades e projetos desenvolvidos nas escolas do concelho de Bragança, destacam-
se pelo envolvimento, adesão e impacto na comunidade educativa: o “Projeto Sorrir
Branquinho”; a Promoção da Saúde Mental e Emocional. Clube de Pais: promoção de
competências parentais; "Viagem de finalistas: uma questão de atitude".
I Encontro de Boas Práticas Educativas
81 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Sendo os professores, educadores os agentes educativos diretos e presentes diariamente
na vida do aluno e da escola, a equipa de saúde escolar e o Centro de Formação da Associação de
Escolas de Bragança Norte planearam e dinamizaram formação acreditada e com efeitos de
progressão na carreira docente: as “Jornadas de Saúde Escolar”, o “Curso de Promoção da Saúde
Mental e Emocional” e o “Programa Regional de Educação Sexual e Saúde Escolar”.
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
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Conclusões
Elisete Afonso Centro de Formação da
Associação de Escolas Bragança Norte
No término dos nossos trabalhos, trago à colação, para o epílogo que se impõe, neste
encontro, uma síntese tripartida das conclusões, decorrentes dos contributos dos participantes,
baseadas nas suas ideias nucleares.
1. Da conferência de abertura, proferida pelo Sr. Presidente do Conselho Nacional de
Educação, perfeitamente entroncada na filosofia deste Encontro, registamos duas
linhas ideológicas:
o apelo à cultura de sucesso, que nos deve nortear, em detrimento da cultura de
retenção, social e resignadamente aceite como inevitável, que não pode cingir-se a
metas estatísticas, mas passa pela mobilização de todos os parceiros educativos,
no sentido de criar condições favorecedoras da aprendizagem dos alunos,
fazendo-os sentir estudantes e não “escolantes”;
a necessidade de uma verdadeira cultura de agrupamento, emergente da
constituição dos Agrupamentos de escolas, que se vão reorganizando, centrada na
unidade de gestão pedagógica, responsável pela construção de projetos educativos
coesos e integradores da diversidade de culturas escolares e profissionais, tendo
como finalidade monitorizar e intervir nos trajetos escolares dos alunos, só
possível através do reforço da prática colaborativa e da criação de espaços de
partilha entre todos os docentes.
Fomos também informados da publicação, hoje, dia 20 de setembro, do Relatório do
CNE, sobre o “Estado da Educação 2013”, merecendo-nos uma aturada reflexão sobre a grande
distância que ainda nos separa da meta europeia, relativamente ao índice de abandono escolar.
2. Das intervenções das entidades parceiras, relevamos:
o papel das instituições parceiras com influências decisivas no sucesso educativo,
que têm pautado a sua cooperação com o CFAE através da optimização dos
recursos humanos, materiais e equipamentos disponíveis, orientados para ações
I Encontro de Boas Práticas Educativas
83 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
de formação contínua e programas de inclusão, de bem estar físico e psicológico
das crianças e, por conseguinte, da melhoria das suas aprendizagens;
a educação como missão não exclusiva da escola, que extrapola os seus muros,
pelo que ficou revigorada a necessidade do trabalho em rede, sob a forma de
contrato social, pela garantia da defesa dos direitos das crianças, pela defesa de
valores e interesses comuns, que preconize uma educação de, para, com e por
todos;
a incapacidade de a escola hodierna assumir isoladamente o conjunto de
responsabilidades educativas, sendo, por isso, necessário reforçar compromissos
familiares e comunitários, que giram sinergias, favoreçam o intercâmbio de
experiências e concorram para estimular o processo de ensino-aprendizagem.
3. Das comunicações dos docentes e outros técnicos ligados aos Agrupamentos de
Escolas e aos Colégios com Paralelismo Pedagógico, salientamos:
o impacto dos projetos no sucesso educativo, mercê do esforço e dedicação dos
mentores, que se empenharam em marcar a diferença e em ir mais além na sua
missão, reforçando a articulação das atividades de complemento curricular com as
das diversas disciplinas do currículo;
a coragem, a criatividade, a resiliência e a tenacidade como alguns dos atributos
que tornaram exequíveis dinâmicas inovadoras aliadas a percursos de enorme
esforço, de alegrias e desencantos, mas seguramente também muito gratificantes
pelo êxito alcançado;
o caráter inovador dos projetos de referência, que conhecemos, ao longo destes
dois dias, rompendo com o modelo da escola tradicional, porque se filiam no
trabalho colaborativo, assente numa relação pedagógica multidisciplinar,
transversal a todos os níveis de ensino, e diferentes áreas do saber, desde as
ciências sociais e humanas, às ciências exatas, passando pela educação estética e
artística e pela educação para a saúde;
o desenvolvimento de conhecimentos, de competências multiliterácicas, da
autonomia, de atitudes e valores desencadeados na sua implementação, que
favorecem a educação holística dos alunos proporcionando simultaneamente
experiências multissensoriais;
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
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o investimento na multiculturalidade, através de programas transfronteiriços que
promovem intercâmbios culturais, económicos e sociais com mais-valias para os
docentes e discentes, que se querem cidadãos mais críticos, abertos, responsáveis
e conscientes da sua cidadania;
o incentivo à pesquisa e divulgação do conhecimento, à revitalização e
preservação do património material e imaterial, numa perspetiva de valorização
identitária;
o papel incontornável que as Bibliotecas Escolares desempenham, enquanto
potenciais recursos para o sucesso educativo, contribuindo para a verdadeira
democratização do acesso ao conhecimento e à informação;
a adoção de modelos de gestão democrática, que exigem o envolvimento e
responsabilização de todos os membros da comunidade educativa no
aprimoramento da eficiência e da qualidade da educação;
a emergência da mobilização de novas tecnologias com abordagens interativas
reclamadas pela Sociedade da Informação e do Conhecimento, bem como o
domínio de outras línguas, determinantes para enfrentar os desafios quotidianos.
Independentemente do grau de ambição dos projetos, inferimos que todos configuram
excelentes vias para níveis de ação qualitativos, dinâmicos e inovadores, e se conjugam para o
mesmo fim: elevar padrões de ensino e melhorar os resultados dos alunos, combater o insucesso
educativo e, por conseguinte, o abandono escolar, através da motivação e envolvimento dos
alunos em atividades que suscitem o seu interesse.
Conscientes dos enormes desafios que se colocam a todas as instituições, no atual
contexto socioeconómico, o restabelecimento da serenidade e confiança no futuro exige que o
CFAE continue a apostar numa cultura formativa inovadora e de trabalho em rede capaz de
consolidar a motivação dos que querem sempre fazer mais e melhor e, contribuir para suscitar o
interesse de outros para a dinamização de novos projetos cuja implementação surta resultados
consistentes.
I Encontro de Boas Práticas Educativas
85 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Sessão de Encerramento
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves3
O CFAE Bragança Norte agradece a todos os presentes a sua participação e
envolvimento neste congresso, esperando ter-vos encorajado para novos voos.
3 In: http://www.rubemalves.com.br/gaiolaseasas.htm
I Encontro de Boas Práticas Educativas
87 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Anexo 1
Desdobrável do I Encontro de Boas Práticas Educativas
I Encontro de Boas Práticas Educativas
89 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Anexo 2
Lista de Participantes
Nome Grupo
Disciplinar Agrupamento Localidade
Acácio Maria Lopes 300 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Albertina do Céu Pires Amado Rodrigues 110 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Albertina Raposo Marcos Pires 910 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Alberto António Canhoto Lebreiro 600 Agr. Escolas D. Afonso III - Vinhais Vinhais
Alcina da Assunção Martins 300 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Alda de Fátima Afonso 230 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Alice Cardoso Fontes Santos Alves 100 Agr. Escolas Mirandela Carvalhais-Mirandela
Alice da Conceição Moreira Portelada 110 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Amadeu Francisco Pedro 410 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Amália Fernandes Rodrigues 330 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Amílcar dos Anjos Rodrigues Pires 550 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Ana Cristina Folgado Ferreira 510 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Ana Cristina Martins Pires Fernandes Martins 100 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Ana Lúcia de Jesus Correia Martins 200 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Ana Luisa Gonçalves Pereira 110 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Ana Maria Afonso Martins 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Ana Maria Paradinha Lopes 300 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Ana Maria Ramalho 330 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Ana Paula Ataíde Fernandes 220 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Ana Paula Gomes Goncalves Barreira 100 Agr. Escolas Júlio Martins - Chaves Vidago/ Chaves
Ana Paula Louçano Vaz 110 Agr. Escolas São João da Pesqueira Bragança
Ana Sofia Cardim Barata 430 a) sem colocação à data Bragança
Ana Teresa Nunes Pereira Gomes 300 Agr. Escolas Abade de Baçal Izeda
Anabela da Conceição Afonso Rodrigues 330 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Anabela de Oliveira Prata Gonçalves 220 Agr. Escolas Miguel Torga bragança
Angelina da Conceição Afonso Morais Fernandes 240 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
António da Palma Ferreira 220 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
António Luís Ramos 400 Agr. Escolas de Valpaços Valpaços
António Vicente Morais 500 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Anunciação Pimentel Alves Afonso 110 Agr. Escolas Dr. Ramiro Salgado (Torre Moncorvo) Torre de Moncorvo
Armandina de Jesus Rosa Baptista 500 Agr. Escolas Vila Flor Vila Flor
Armando António da Costa Reis 600 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Artur José Fernandes 250 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
90 http://encontro.cfaebn.com/
Beatriz Maria Alves Afonso Pires 240 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Berta Elvira Loureiro 100 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Bertília Martins Pires Loureiro 300 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Camila de Fátima Pires Morais 110 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Carla Maria Esteves Martins 520 a) sem colocação à data aguardar colocação
Carla Maria Fernandes Teixeira Martins 520 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Carla Sofia Castro Ferreira 110 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Carlos Alberto Xavier das Silva 110 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Carlos Dinis Fernandes 620 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Carlos Manuel Nascimento Fernandes 330 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Cecília de Lurdes Falcão 300 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Célia Maria Rodrigues da Costa 520 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Celmira da Conceição Madureira Macedo 910 Agr. Escolas Alfândega da Fé Alfândega da Fé
Cesarina da Assunção Pires Teixeira 220 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Céu do Carmo Rodrigues Maia 100 Agr. Escolas Mirandela Mirandela
Cilena Paule de Sousa Barbosa 100 Agr. Escolas Penafiel Sudeste Abragão
Conceição de Lurdes Moreno Afonso Gonçalves 910 Agr. Escolas D. Afonso III - Vinhais Vinhais
Cristina do Nascimento Romano Andrade 520 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Cristina Isilda David Montes 300 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Cristina Paula Fernandes Alves 550 Agr. Escolas Carrazeda de Ansiães Carrazeda de Ansiães
Denérida da Glória Dias de Sousa 500 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Denérida dos Anjos Salgado Martins 500 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Domingos Abílio Gomes Raposo 200 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Dulce Nazaré Afonso Correia 910 Agr. Escolas Mirandela Mirandela
Eduardo Barreira Esteves 520 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Eduardo Manuel dos Santos 510 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Eduardo Manuel Fernandes 110 Agr. Escolas Abade de Baçal Santa Comba de Rossas
Eleutério Augusto Alves da Silva 600 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Élia de Fátima Moreiras Ferreira Cordeiro 100 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Elisa da Conceição Ramos 220 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Elsa Maria Nunes Dias Baptista 220 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Elza Maria Lopes Simão 550 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Elza Maria Pereira 110 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Emilia Maria Fernandes Marques Tavares 620 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Emília Maria Pires Pereira 230 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Emília Maria Vinhas de Seixas 230 Colégio Ultramarino de Nossa Senhora da Paz Chacim
Esmeralda Celeste Vaz Trindade Gomes Certo 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Izeda - Bragança
Eurico Manuel Fernandes Favas 600 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Fátima Maria da Silva Bartolomeu 210 Agr. Escolas Mirandela Torre de Dona Chama
Fátima Marisa Reis Afonso 290 Agr. Escolas Mirandela Torre de Dona Chama
Fernanda Conceição Fernandes Pereira 260 Agr. Escolas Mirandela Torre de Dona Chama
Fernanda Maria Preto Ferreira 110 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Fernanda Monteiro Vicente 300 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Bragança
I Encontro de Boas Práticas Educativas
91 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Fernando Augusto Pires de Barros 300 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Fernando Manuel Cordeiro 500 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Fernando Pires Pereira 400 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Filomena Conceição Martins Prada Correia 100 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Filomena Maria Capelo Teixeira Ferreira de Almeida 100 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Filomena Meirinho Pires 240 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Francisco Granjo China 300 Agr. Escola Vimioso Vimioso
Francisco José Pereira Gonçalves 110 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Georgina do Aviso Pereira Brás Lico 300 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Germano Alberto Rocha Lima 500 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Glória dos Prazeres Choupina Pereira 550 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Gonçalo José Prada Rodrigues 250 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Helena Maria Costa Pires Martins 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Helena Maria Rodrigues Cepeda 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Humberto Eduardo Candoso Fernandes 620 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Idalina das Dores Gomes Fernandes 300 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Ilda da Conceição Brás Martins 220 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Ilda Maria Bernardo Machado dos Santos 220 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Inês Preciosa Ferreira da Cruz 330 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Irene da Assunção Rodrigues Martins 110 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Irene do Nascimento Afonso Pereira 110 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Isabel Afonso Martins 500 Agr. Escolas D. Afonso III - Vinhais Vinhais
Isabel Cármen Pires Ramos 100 Agr. Escolas Sande S. Lourenço
Isabel Maria Fernandes Teixeira de Castro Rodrigues 110 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Isabel Maria Lopes Martins 100 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Isabel Maria Portela 300 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Isaura Augusta Santiago Peres 520 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Ivone Fernandes Brás 290 Agr. Escolas Dr. Ramiro Salgado (Torre Moncorvo) Torre de Moncorvo
Ivone Piedade Pinto Fontinho 420 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
João Vítor Alves 300 Agr. Escolas D. Afonso III - Vinhais Vinhais
Joaquim José de Carvalho Paulino 550 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Jorge Manuel Esteves de Oliveira Novo 290 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
José António Costa Moreira 210 Agr. Escolas Carrazeda de Ansiães Carrazeda de Ansiães
José Augusto Rodrigues 430 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
José Manuel Gouveia Amaro 100 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
José Peixoto Pinto da Mota 110 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Julieta Adelina Gonçalves Silva 110 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Julieta da Conceição Mateus Ferreira 110 Agr. Escolas Dr. Ramiro Salgado (Torre Moncorvo) Torre de Moncorvo
Julieta Rosa Lopes Augusto Guerra 240 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Laurentina Augusta Cunha 100 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Laurinda Cordeiro Paula Cameirão 110 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Laurinda Teresa Barros 100 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Lucas Rodrigues de São Pedro 620 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
92 http://encontro.cfaebn.com/
Lucia Maria Gabriel Meireles 100 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Luciano Augusto Ferreira 400 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Luísa Maria Fernandes 510 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Luísa Maria Marcos 550 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Luísa Maria Marques de Sousa Lima 330 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Lurdes Fernandes Nicolau 110 Agr. Escolas Alfândega da Fé Alfândega da Fé
Luzia de Jesus Gonçalves Alves Padrão 110 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Manuel Jacinto Cabeça Trovisco 600 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Manuel Jacinto Trovisco 600 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Manuel João Diegues Rodrigues 110 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Manuel Jorge Rodrigues 920 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Manuel Norberto Trindade 420 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Manuel Santos Fernandes 300 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Margarida Maria Alves Fins Mateus 910 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Margarida Peixoto Marques 330 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria da Conceição Sousa 350 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Alexandra Gonçalves Subtil 110 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Maria Alice Fernandes Gonçalves 110 Agr. Escolas Dr. Ramiro Salgado (Torre Moncorvo) Torre de Moncorvo
Maria Amália de Lima Gonçalves Gorgueira 110 Agr. Escolas Mirandela Mirandela
Maria Antónia da Costa Domingues Afonso 220 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Armanda da Rocha Barbosa Freitas 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria Beatriz da Silva Maques Mota 910 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Cecília Meda Dionísio Canelhas 110 Agr. Escolas Carrazeda de Ansiães Carrazeda de Ansiães
Maria Clotilde de Carvalho Fernandes Pires 550 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria da Anunciação Pais Lopes de Melo 520 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria da Assunção Afonso Esteves Fernandes 110 Agr. Escolas Vimioso Bragança
Maria da Conceição de Castro 230 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria da Conceição Oliveira do Fundo 910 Agr. Escolas Vimioso vimioso
Maria da Conceição Pires Gomes 220 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria da Conceição Silva Galhardo 410 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria da Conceição Sousa 530 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria das Dores de Barros Campos Pires 520 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria de Fatima Basilio Pereira Prada 250 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria de Fátima Fernandes 550 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria de Fatima Geraldes Afonso Bessa 260 Agr. Escolas Mirandela Mirandela
Maria de Fátima Gonçalves Esteves 110 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Maria de Fátima Lopes Silva Correia 220 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria de Fátima Martins Raposo 510 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Maria de Fátima Patrício Miranda 910 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria de Fátima Pereira Fernandes 110 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria de Fátima Pereira Pardelinha 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria de Lurdes Afonso Pinheiro 260 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria de Lurdes de Freitas 110 Agr. Escolas D. Afonso III - Vinhais Vinhais
I Encontro de Boas Práticas Educativas
93 Bragança, 19 e 20 de setembro de 2014
Maria de Lurdes João de Quina Rodrigues 110 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Maria de Lurdes Pires Paula Ferreira 550 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Deolinda Lopes Martins Fernandes 420 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria do Carmo Abreu Mós Mendes 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria do Carmo de Faria Afonso 910 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria do Carmo Rodrigues T. Gomes 110 Agr. Escolas Dr. Ramiro Salgado (Torre Moncorvo) Torre de Moncorvo
Maria do Céu dos Santos Afonso 400 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Emanuel Teixeira Machado Gonçalves 110 Agr. Escolas D. Afonso III - Vinhais Vinhais
Maria Emilia João do Vale Galhardo Pires 110 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Emília Martins 230 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria Eugénia Rocha 520 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Eugénia Rocha 520 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Fernanda Batista Silva 200 a) sem colocação à data
Maria Fernanda Carreiro Martins 530 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria Fernanda da Silva 420 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria Fernanda Quadrado Pires Vicente 520 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Florinda Pereira de Carvalho Sousa 100 Agr. Escolas Alijó Castedo - Alijó
Maria Gracinda Oliveira Carvalhido Gouveia Amaro 520 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Helena Botelho Andrade Pires 240 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Helena Cordeiro Afonso João 910 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Maria Helena Gonçalves Subtil 100 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Helena Remondes Gil Gonçalves 110 Agr. Escolas Valpaços Vilarandelo
Maria Helena Xavier Dinis 520 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Hermínia Tiago de Sá Vilares 110 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Maria Ilda Rocha Henriques 100 Jardim de Infância de Vilarinho de Cotas Vilarinho de Cotas
Maria Inês Mendes Sumares 510 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Irene da Costa Louçano 300 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Maria Isabel Rodrigues Martins 110 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Isabel Teixeira de Azevedo Ortega 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria Isabel Vicente 530 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Jacinta Fernandes Reis 110 Agr. Escolas D. Afonso III - Vinhais Vinhais
Maria João de Carvalho Ramos 330 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria José Cristovão Lopes Minhoto 220 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria José Pinto de Freitas 520 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria José Reis Vaz 100 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Maria José Sansorda dos Santos Salgueiro 910 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Josefa Maio Preto 240 Agr. Escolas Mirandela Torre de Dona Chama
Maria Judite Ferreira Pousa 100 Agr. Escolas Valpaços Lebução
Maria Julieta Bruno Alves 550 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Leonor Esperança Alves 100 Agr. Escolas Mogadouro Brunhoso - Mogadouro
Maria Lúcia Correia Pedro Gonçalves 100 Agr. Escolas Abade de Baçal Santa Comba de Rossas
Maria Luisa Oliveira Carvalho Pinto Cunha 200 Agr. Escolas Mirandela Torre Dona Chama
Maria Madalena Brás Martins 110 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Centro de Formação da Associação de Escolas Bragança Norte
94 http://encontro.cfaebn.com/
Maria Manuela Pererira da Costa Alves 210 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Margarida Pires Dias 200 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria Natalia Rebelo Ramalho 100 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Maria Olinda Ferreira Lourenço Vaz 910 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Maria Rita Barreiros Moreira Pires 110 Centro Ciência Viva de Bragança Bragança
Maria Rita Dias 910 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Maria Rosa Falcão da Palma Ferreira 300 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Maria Teresa da Veiga Pousa 100 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Maria Teresa Gonçalves Ruano 410 Agr. Escolas Valpaços Valpaços
Maria Teresa Martins Rodrigues Sá Pires 330 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Maria Virgínia Madureira Cabral Meireles 100 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Mariana da Paixão PaisGonçalves Rodrigues 250 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Marília dos Anjos Gonçalves Fernandes 240 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Marisa Alexandra João Mota 520 Agr. Escolas Mogadouro Mogadouro
Maritza Pinto Ferreira Dias 400 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Nair Adelaide Correia 550 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros
Noémia da Conceição Fernandes Parreira Guerra 550 Agr. Escolas Miguel Torga Bragança
Nuno Pereira Veiga 400 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Octávio Manuel Gonçalves Ferro 410 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Odete Maria Ramos Fernandes 520 Agr. Escolas Macedo de Cavaleiros Bragança
Olinda Rosa Fernandes Esteves Bragada 230 Agr. Escolas Mirandela Mirandela
Olívia de Lurdes Dias Pires Pedro 510 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Paula Cristina Gaspar Vicente 910 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Raquel Maria das Graças Rego Paulino 500 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Rita Maria Gonçalves Santos Bento 420 Agr. Escolas Carrazeda de Ansiães Carrazeda de Ansiães
Rosa Maria Rocha 260 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro
Rosa Maria Rocha da Fonseca Sobral 330 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Rute do Carmo Araújo Gaspar 550 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Sandra Beatriz Pera Machado Meirinhos 520 Agr. Escolas Miranda do Douro Miranda do Douro / Sendim
Serafim dos Santos Fernandes João 290 Agr. Escolas Vimioso Vimioso
Solange Marina Castro da Mata 500 Agr. Escolas Pinhal Novo Palmela
Sónia de Lurdes Gonçalves Rodrigues 520 Agr. Escolas Abade Baçal Bragança
Susete da Conceição Carvalho Santos 520 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Teresa de Jesus Calvo Pinto 510 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Teresa de Jesus Rodrigues Tronjo 220 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Teresa Maria da Silva Bartolomeu 240 Agr. Escolas Carrazeda de Ansiães Carrazeda de Ansiães
Valdemar dos Santos Roca 410 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança
Valentina Assunção Silva Pires 240 Agr. Escolas Mirandela Mirandela
Vera Lúcia Felgueiras Caló Pessoa 210 Agr. Escolas Carrazeda de Ansiães Carrazeda de Ansiães
Virginia Coutinho 220 Agr. Escolas Diogo Cão (Vila Real) Vila Real
Vítor Manuel Barreira Gomes 420 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Vítor Manuel Carvalho Alves 240 Agr. Escolas Abade de Baçal Bragança
Vítor Prada Pereira 300 Agr. Escolas Emídio Garcia Bragança