Lycia Tramujas Vasconcellos Neumann
2011
Desenvolvimento Comunitário baseado em Talentos e Recursos
Locais - ABCDMapeamento e Mobilização dos
Talentos e Recursos da Comunidade
Agenda de Trabalho
Este curso foi dividido em 4 partes:
Oficinas teórico-práticas (12h)
Dias 15, 16 e 17/08 das 8h às 12h
Trabalho de campo com supervisão técnica à distância (14h)
De 18 a 23/08
Supervisão técnica presencial (4h)
Dia 22/08 das 8h às 12h
Aula final (4h)
Dia 24/08 das 8h às 12h
Toda pessoa, assim como toda comunidade é um copo
meio cheio, meio vazio.
O olhar determina o movimento. Se o copo é vazio,
procura-se enchê-lo. Se dá para ver água no copo, busca-
se completá-lo.
deficiências e necessidades
talentos e recursos
Mudança de Olhar
Novo conceito
Comunidade é um grupo de pessoas
determinadas a trabalharem juntas para o
bem comum.(Instituto de Políticas Sociais Caledon - Canadá)
“Comunidades saudáveis são basicamente
lugares em que as capacidades de seus
moradores
são identificadas, valorizadas e usadas”.Kretzmann e McKnight
Reflexão
FORTALECENDO A CAPACIDADE INDIVIDUAL E COLETIVA
Para Reflexão
“Ser protagonista significa ser “o primeiro lutador”,
ou proto agonistes em grego; ser, portanto, o
primeiro agente de transformação”.(Neumann e Neumann, 2004)
“Onde você vive e quem você conhece – o capital
social com o qual você pode contar – ajuda a definir
quem você é e qual o seu destino”.(Robert Putnam, 1993)
Capital Social: Múltiplas Relações Sociais
Dona ???
Vizinha de
Irmã de
Compra da padaria de
Frequenta a mesma igreja que
Estuda com
de Conexão: acontece no relacionamento das pessoas com suas próprias famílias e com indivíduos ou grupos com interesses comuns ou moradores da mesma comunidade.
de Ponte: esta relação social acontece com pessoas de grupos diferentes, como por exemplo, em raça, geração, gênero, região ou preferência política. Este tipo de capital social é formado quando as pessoas ultrapassam as fronteiras geográficas, sociais e culturais.
de Ligação: aproxima pessoas de diferentes faixas sociais. Através dessas relações, indivíduos obtêm acesso a recursos e conhecimentos que, normalmente, não teriam.
Tipos de Capital Social
Fortalecendo o Capital Social
Princípios que fortalecem o capital social nos
trabalhos com comunidades:
Todos devem ser valorizados pelas habilidades e experiências
com as quais podem contribuir.
O hábito da comunidade e de cada indivíduo de celebrar os
resultados deve ser incentivado.
Confiança é, ao mesmo tempo, um importante resultado e um
ingrediente do processo de transformação de comunidades. As
comunidades precisam sentir que são dignas de crédito e que
lhes são oferecidas oportunidades de tomar suas próprias
decisões.
Fortalecendo o Capital Social
Princípios que fortalecem o capital social nos
trabalhos com comunidades:
Grupos de moradores devem assumir papel central nos
processos de tomada de decisão e no planejamento de
soluções, deixando de ser meros beneficiários de programas
sociais.
Parcerias mais eficazes precisam ser estabelecidas entre o
governo, a comunidade e as organizações não-governamentais
para melhor articulação dos seus esforços na promoção do
desenvolvimento local.
(Putnam, 1993)
ABCD – DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO BASEADO EM TALENTOS E RECURSOS LOCAIS
Pesquisa do Kretzmann e McKnight:
Círculo vicioso:
investimentos sociais baseados apenas nas
necessidades
incentivam líderes comunitários a reforçarem
apenas as deficiências individuais e coletivas de
sua comunidade
se fortalecendo ao obter apoio financeiro e técnico
das instituições.
Por que algumas comunidades se desenvolvem e outras não?
O caminho que leva à identificação um problema
não é necessariamente o mesmo que leva à sua
solução.
Falar dos problemas comunitários revela uma meia
verdade sobre a situação local. Para desenvolver uma comunidade, é preciso
também conhecer o outro lado: o que existe de
bom.
o ABCD norteando os Investimentos Sociais
Protagonismo comunitário os moradores de uma comunidade devem ser os principais
agentes das mudanças e transformações, atuando a partir do
florescer de suas habilidades e de sua capacidade de se
organizar e fortalecer as relações locais.
Os Pilares do ABCD
Protagonismo comunitário
Foco nos talentos e recursos locaiscomunidades em desvantagem social devem ser encorajadas
a usar os talentos e recursos de que dispõem (sua
criatividade, iniciativa, conhecimento, voluntariado,
capacidade de organização, e as instituições que lá atuam)
para gerar soluções locais, atendendo às necessidades de
seus moradores e criando oportunidades locais de
desenvolvimento.
Os Pilares do ABCD
Parcerias pessoais e institucionaismoradores e instituições devem ser parceiros na elaboração e
na implantação de estratégias para o desenvolvimento local.
Além disso, as relações da comunidade com investidores e
apoiadores externos devem ser também de parceria e não de
dependência.
Os Pilares do ABCD
Protagonismo comunitário
Foco nos talentos e recursos locais
4 tipos de Mapeamento:
de talentos individuais
de associações e dos grupos
comunitários
de instituições
da economia local
Mapeando e Mobilizando os Talentos e Recursos da Comunidade
Princípio geral:
Só sabemos o que
está faltando a
partir do momento
que sabemos o que
temos.
“Quanto menos uma comunidade sabe sobre
si própria e sobre a capacidade de seus
moradores, mais facilmente ela cai no padrão
de se enxergar e a seus moradores apenas
pela perspectiva das necessidades”.Kretzmann e McKnight
Reflexão
Mapeando e Mobilizando os Talentos Individuais de uma Comunidade
Todo indivíduo tem capacidades, talentos, dons e
habilidades que podem ou não ter aflorado em sua
trajetória de desenvolvimento pessoal e estar sendo
compartilhados. Em vez de perguntar aos moradores “o que lhes
falta?” e “o que gostariam que fosse diferente em suas vidas?”,
devemos perguntar “quais são as habilidades e talentos que possuem e poderiam compartilhar?”,“com quais experiências de vida mais aprenderam?” ou “quais são os interesses e sonhos que gostariam de realizar?”
As perguntas feitas no mapeamento buscam levar
os moradores a refletir sobre o que há de melhor
neles e em suas experiências passadas, ajudando-os
a repensar de forma mais positiva sobre a sua
realidade e o seu potencial.
Mapeando e Mobilizando os Talentos Individuais de uma Comunidade
Para aumentar o poder transformador deste
instrumento, é importante que o mapeamento
seja realizado por pessoas que moram na
comunidade, pois, já no processo de
levantamento das informações sobre os
talentos locais, novos relacionamentos tendem
a surgir e fortalecer o capital social
comunitário.
Mapeando e Mobilizando os Talentos Individuais de uma Comunidade
“O sucesso na transformação de
comunidades depende de duas coisas:
• construir a crença nas capacidades das
pessoas locais, e
• mobilizar estas capacidades para
produzir impacto concreto.” Kretzmann e McKnight
Reflexão
Dentre as capacidades individuais identificadas com o mapeamento, a maior parte encaixa-se nas seguintes categorias:– Conhecimentos e qualificação profissional; – Habilidades, dons e talentos;– Interesses;– Experiências passadas e seus aprendizados.
Ao planejar a execução de um mapeamento de talentos locais, o grupo coordenador deve definir claramente duas coisas: o propósito do mapeamento e a metodologia a ser utilizada.
Mapeando e Mobilizando os Talentos Individuais de uma Comunidade
Para aumentar o poder transformador deste
instrumento, é importante que o mapeamento
seja realizado por pessoas que moram na
comunidade, pois, já no processo de
levantamento das informações sobre os
talentos locais, novos relacionamentos tendem
a surgir e fortalecer o capital social
comunitário.
Mapeando e Mobilizando os Talentos Individuais de uma Comunidade
1. Treine e capacite pessoas da própria comunidade.
2. Procure descobrir dons e habilidades em todos os participantes.
3. Esforçe-se para não tentar “consertar” as pessoas e suas vidas.
4. Procure construir relações entre pessoas de gerações diferentes.
5. Tenha claro os objetivos do trabalho.
6. Divirtam-se e celebrem juntos cada vitória.
7. Lembre-se de que o objetivo do mapeamento não é a construção de um banco de dados.
8. Faça um número gerenciável de questionários.
9. Vença a tentação de colocar todas as perguntas que gostaria no questionário.
Dicas para aumentar a eficácia do Mapeamento de Talentos Individuais
Uma associação é a reunião de pessoas que,
de forma voluntária, decidem unir seus
esforços em torno de objetivos e causas
comuns.
As associações podem ter estruturas e
propósitos muito diversos, mas todas têm seu
êxito baseado no comprometimento dos
participantes com o alcance dos objetivos
acordados.
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
Por sua capacidade de engajar pessoas e
mobilizá-las em torno dos objetivos do trabalho,
as associações são instrumentos fundamentais
no desenvolvimento de comunidades,
fortalecendo o capital social e a capacidade dos
moradores de, juntos, construírem planos e
ações.
Os grupos e associações comunitárias, para fazerem parte deste mapeamento, devem atender a pelo menos três critérios:
ter o trabalho principal do grupo desenvolvido pelos
próprios moradores;
ter na comunidade o foco principal de suas atividades;
ter apenas membros que atuam de forma voluntária, sejam eles eleitos, escolhidos ou auto-indicados.
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
Capacidades importantes:
1. Alcançar e envolver um grande número de
pessoas – por serem formadas por pessoas da própria
comunidade e que possuem relações locais, as
associações podem ampliar com facilidade o número de
pessoas que recebem informações e engajam-se em
atividades comunitárias.
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
2. Modificar atitudes e comportamentos – ao
definirem normas e incentivarem formas inovadoras de
ação, as associações tornam-se importantes veículos de
mudança de atitude e comportamento dos moradores da
comunidade.
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
3. Mobilizar seus membros para atuarem em
diferentes questões – apesar de normalmente terem
foco em um objetivo ou interesse específico, as
associações tendem a mobilizar seus membros para
lidarem também com outras questões relacionadas ao
bem-estar da comunidade.
(Ex.: grupo de jovens da igreja que decide organizar um
mutirão de limpeza do parque local; clube de mães que cria
campanha para prevenção da Aids ou para arrecadar recursos
para a creche comunitária).
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
Passos para o mapeamento:
1. Definir a área geográfica a ser mapeada.
2. Recrutar e capacitar moradores para serem os
pesquisadores.
3. Determinar quais serão os recursos necessários para o
mapeamento.
4. Criar formulário de cadastro de associações – a partir da
definição do tipo de informações a serem coletadas e de
como essas informações serão utilizadas posteriormente .
5. Buscar diferentes fontes de informação.
6. Organizar as informações coletadas.
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
Importante!
Só o mapeamento dos grupos e associações não nos dá todas as
informações necessárias para mobilizá-los em torno das
estratégias de um projeto de desenvolvimento comunitário.
– Se o intuito é trabalhar, por exemplo, com os jovens, é
essencial saber das associações e grupos existentes, quem já
fez, faz atualmente ou gostaria de fazer alguma atividade com
a juventude da comunidade.
Para isto é fundamental conversar com líderes e membros das
associações de forma a expor o projeto e a identificar o potencial
para engajamento da associação como parceira.
Mapeando e Mobilizando as Associações e Grupos Comunitários
Existem normalmente nas comunidades três tipos de instituições que atuam servindo os moradores com produtos e serviços:
instituições públicas com fins públicos – as
instituições governamentais, escolas e universidades públicas, postos de saúde, creches, bibliotecas, corpo de bombeiros, etc.;
instituições privadas com fins públicos – as
organizações não governamentais e sem fins lucrativos, creches comunitárias, universidades particulares com fins filantrópicos, etc.;
instituições privadas com fins privados –
indústrias, empresas e o comércio local.
Mapeando e Mobilizando as Instituições Locais
Com o mapeamento dessas instituições, busca-se
identificar quem trabalha na região e de que
forma, para se tentar fortalecer a articulação entre
as instituições e as conexões entre elas e a
comunidade.
Identificar as instituições que existem na
comunidade é a parte mais fácil do mapeamento.
Porém o mapeamento das instituições deve ir além
e analisar, também, quais os recursos de que cada
instituição dispõe e que seriam úteis no projeto de
desenvolvimento comunitário.
Mapeando e Mobilizando as Instituições Locais
Diversas formas podem ser adotadas para sintetizar e
compartilhar com a comunidade os resultados do
mapeamento:
um mapa com as delimitações da comunidade e a
marcação de todas as instituições que atuam nela;
uma lista das instituições por tipo de ação, localização
geográfica e/ou público-alvo;
gráficos com o número de instituições por tipo e/ou
público-alvo;
tabela ou gráfico com os recursos já disponibilizados
por estas instituições para a comunidade e os recursos que
potencialmente poderiam vir a ser disponibilizados.
Como apresentar os resultados do mapeamento de Instituições Locais
O grande desafio: conectar as instituições aos esforços da comunidade
Apesar de existirem em quase todas as comunidades instituições que atendem a seus moradores, pouca ou nenhuma conexão existe entre o trabalho delas e as iniciativas de desenvolvimento promovidas pela comunidade.
Razões para esta falta de conexão:– instituições tem as diretrizes de suas ações definidas
por atores que estão fora da comunidade– a maioria dos funcionários das instituições não mora
na comunidade que atende– as diferentes lógicas de trabalho das instituições e das
comunidades
Passos para mobilizar as Instituições que atuam na comunidade
1. Reconhecer as instituições como um conjunto de recursos para o desenvolvimento comunitário e construir canais de comunicação entre elas e a comunidade.
2. Mapear potenciais parceiros para as instituições nas tarefas de desenvolvimento comunitário.Exemplos de parceiros: moradores, grupos e associações comunitários e outras instituições públicas ou privadas que atuam na região.
3. Construir relações concretas e produtivas entre as instituições e o maior número de pessoas e grupos da comunidade.
4. Fomentar as conexões dessas instituições locais com outros atores de fora da comunidade de modo a ampliar o poder de ação da instituição e os recursos trazidos para a comunidade.
A diferença entre os atores
Em toda comunidade existem
diferentes atores que, com seus
diferentes papéis, trazem diferentes
contribuições para a melhoria da
comunidade.
A diferença entre os atores
Moradores são pessoas com talentos e boas
idéias, independente de seu nível sócio-
econômico. Eles não são apenas clientes de
programas sociais com deficiências e problemas.
Identificar e mobilizar os dons, conhecimentos e habilidades
dos moradores ajuda a desenvolver a capacidade
comunitária de resolver problemas e de buscar alternativas
para seu desenvolvimento social e econômico.
Associações comunitárias, formais ou informais são
formadas por pessoas que se organizam ao redor
de valores comuns, problemas sociais
compartilhados, proximidade física, movimentos
sociais, ou tarefas específicas.
Cada instituição traz diferentes recursos e
conhecimentos técnicos que se tornam ainda mais
efetivos na promoção social e econômica quando
utilizados de forma a apoiar iniciativas de
construção comunitária dos moradores e suas
associações.
A diferença entre os atores
Diálogos Comunitários
Diálogos comunitários vem surgindo em todo
mundo como importante estratégia para lidar
com duas realidades conflitantes: a crescente
complexidade dos problemas sociais e a pouca
efetividade dos programas e sistemas
existentes para resolvê-los.
“Eu trabalho na certeza de que ‘não
importa qual é o problema, a comunidade é
a resposta’ .Margaret J. Wheatley , citada por Paul Born
Diálogos Comunitários
Diálogos comunitários são uma forma
organizada de ouvir as pessoas da
comunidade para maior alinhamento de idéias
e entedimento, gerando comprometimento e
engajamento em ações coletivas.
Diálogos Comunitários
Sua realização têm dois propósitos principais:
1. Criar um espaço onde as pessoas possam se
conhecer, se compreender e confiar umas nas
outras.
2. Criar um espaço de aprendizado coletivo,
onde um grupo de pessoas diferente possa
desenvolver a habilidade de construir
entendimentos comuns sobre questões que
afetam suas vidas.
A importância da confiança
Confiança é fundamental para que as pessoas se
abram para novas idéias e “suspendam” o que
acreditam ser verdadeiro.
“Suspender nossas crenças” é se permitir
mergulhar nas crenças e significados do outro. É
praticar a “escuta ativa”, ou seja, ouvir sem
preconceitos, procurando compreender como o
outro percebe a situação.
“Um bom diálogo vai além do que é dito; é
também o que acontece entre as pessoas.
Não se resume a um evento único; é parte
de um processo muito maior de mudança.
Um bom diálogo deve levar a outras
conversas e ser parte de uma jornada para
maior entendimento” .Adaptado de Paul Born
Reflexão
A economia local é aquela na qual o dinheiro
da comunidade circula.
A economia local é formada pelos negócios
locais, onde os moradores trabalham, são os
proprietários, fazem compras e/ou fazem
investimentos.
Mapeando e Mobilizando a Economia Local
Como o Dinheiro Circula na Comunidade
Não existe comunidade que não tenha gastos ou
potencial de consumo, ainda que seja baixo e
voltado para itens básicos.
O mapeamento dos gastos da comunidade pode
fornecer idéias para atividades econômicas ainda
inexploradas localmente e que podem ser
viabilizadas por moradores com o apoio de
empresários locais.
Mapeando e Mobilizando a Economia Local
De maneira geral, o mapeamento envolve a coleta de informações sobre o grau de conexão e participação dos negócios na comunidade em quatro categorias:
a contratação de moradores locais;
a compra de produtos e serviços gerados localmente;
o envolvimento em iniciativas comunitárias;
o investimento local.
Mapeando os Negócios da Comunidade
Mobilizando as Capacidades dos Negócios Locais
A partir das informações coletadas com o mapeamento,
é possível:
conhecer a capacidade local de geração de empregos;
analisar a localização e distribuição dos negócios na
comunidade;
compreender os pontos fortes e fracos na oferta local de
produtos e serviços;
identificar potenciais oportunidades de desenvolvimento
de negócios.
“Uma economia local saudável é importante
porque o dinheiro circula e recircula e os
benefícios produzidos por este dinheiro são
mantidos na comunidade, fazendo com que os
moradores obtenham vantagens e tornando
possível o crescimento econômico local”.Kretzmann, McKnight e Puntenney
Mapeando e Mobilizando a Economia Local
TRABALHO DE CAMPO
MAPEAMENTO E MOBILIZAÇÃO DE TALENTOS E RECURSOS
DA COMUNIDADE
O que é Desenvolvimento Comunitário?
É o conjunto de práticas criadas com o
objetivo de fortalecer e tornar mais efetiva
a vida em comunidade, melhorando as
condições locais, principalmente para aqueles
que se encontram em situações de
desvantagem social.(Fundação de Desenvolvimento Comunitário da Inglaterra)
TC - Orientações
Trabalho a ser apresentado :
1. Título: Proposta de Mapeamento de .... na Comunidade ....
2. Perfil da Comunidade
3. Temática a ser trabalhada para o desenvolvimento
comunitário
4. Tipo de mapeamento a ser realizado
5. Propósito do mapeamento
6. Metodologia
7. Instrumento
Aprendizados do grupo no desenvolvimento deste trabalho
Este material foi desenvolvido tendo como base as
seguintes obras e documentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Born, Paul. (2008). Community conversations: Mobilizing the
ideas, skills, and passion of community organizations,
governments, businesses and people. Toronto: BPS Books.
Curitiba. Prefeitura Municipal. (2002). Modelo colaborativo:
Experiência e aprendizados do desenvolvimento
comunitário em Curitiba. Curitiba: Instituto Municipal de
Administração Pública.
Neumann, Lycia Tramujas Vasconcellos; Neumann, Rogerio Arns.
(2004). Desenvolvimento comunitário baseado em talentos
e recursos locais - ABCD. São Paulo: Editora Global.
Referências Bibliográficas
Neumann, Lycia Tramujas Vasconcellos; Neumann, Rogerio Arns.
(2004). Repensando o investimento social: a importância do
protagonismo comunitário. São Paulo: Editora Global.
Playing for Change. (s.d.). Don’t Worry. Video disponível em
www.playingforchange.com
Putnam, Robert D. (1993). The Prosperous Community. The
American Prospect, vol. 14, nº13.
-----. (1995). Bowling alone: America's Declining Social Capital.
Journal of Democracy, vol. 6, nº1.
Referências Bibliográficas