MANDIOCA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL
Prof. Dr. Mauro Pereira de Figueiredo – UESB-DFZ
Agosto, 2017
II SIMPÓSIO SOBRE ALIMENTAÇÃO DO GADO NA SECA
UNEB – BARREIRAS – BAHIA
CADEIA PRODUTIVA DA MANDIOCA
PARADIGMA DA PRODUTIVIDADE
PRODUÇÃO PARA USO NA ALIMENTAÇÃO
ANIMAL
PRODUÇÃO AGRICOLA - RAÍZES
ALIMENTOS VOLUMOSOS E ALIMENTOS CONCENTRADOS
UTILIZAÇÃO
RAÍZES
SILAGEM EXCLUSIVA DE
RAÍZES
RAÍZES SECAS MOÍDAS
SILAGEM EXCLUSIVA DE
RAÍZES
SILAGEM DE RAÍZES DE
PARTE AÉREA
PARTE AÉREA
FORRAGEM VERDE
FENO
UTILIZAÇÃO DA MANDIOCA PARA RUMINANTES
MANDIOCA
QUAL A COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL?
ALIMENTOS A BASE DE
MANDIOCA PARA
RUMINANTES
Matéria
seca (%)
Proteína
bruta (%)
Matéria
mineral (%)
Extrato
etéreo (%)
Fibra em
detergente neutro
(%)
Fibra em
detergente ácido
(%)
Lignina(%)
Silagem da parte aérea 24,99 9,9 4,52 3,59 50,8 44,2 12,34
Casca (raspa) de mandioca 88,59 4,51 4,9 1,15 26,1 17,69 5,54
Feno da parte aérea de mandioca 89,25 9,56 6,1 3,46 58,31 44,52 11,76
Silagem de raiz de mandioca 41,93 2,34 4,85 0,23 ------- ---------- ------
Parte aérea de mandioca 28,59 19,03 8,3 4,86 49,93 43,59 13,45
ÁCIDO CIANÍDRICO
HCN
Grupo Teor de HCN (mg kg-¹) (em base
úmida)
Doce ou Mansas < 180
Intermediárias 180 – 300
Bravas ou amargas > 300
Classificação para variedades de mandiocas quanto aos teores de ácido cianídrico (HCN) nas raizes .
Fonte: Sánchez (2004)
Teor de HCN de seis clones de mandioca, colhidas aos oito meses. Boa Vista,
Roraima, 2009
Clones Teor de HCN (mg kg-¹) Classificação (SÁNCHEZ
2004)
Amazonas 574,12 a Brava
Pão 361,81 b Brava
Aciolina 257,84 bc Intermediária
Água morna 243,45 bc Intermediária
Enxuta 184,67 c Mansa
Pão-do-Chile 158,63 c Mansa
CV (%) 22,64
Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferem entre si, a 5% de
probabilidade, pelo teste de Tukey.
SILAGEM
DESIDRATAÇÃO - ENSILAGEM
PICAGEM DAS RAÍZES DE MANDIOCA
Resultados médios para os parâmetros da cinética de fermentação ruminal, degradabilidade
da matéria seca (g/kg) e produção cumulativa de gases (mL), obtidos de acordo as
produções de gases mensuradas por meio da técnica semiautomática de produção de gases
in vitro na silagem de raiz de mandioca submetida a diferentes tratamentos.
Parâmetros da
cinética da
fermentação
ruminal
SRMU(2) SRMUI (3) SRMUP (4) SRMUPI (5) SRMP (6) CV (%)
A (mL) 199,20 a 186,12 a 197,87 a 191,36 a 220,73 a 9,79
S (/h) 0,140 ab 0,155a 0,135 ab 0,133 ab 0,112 b 10,5
L (h) 8,475 a 8,801 a 8,554 a 7,634 a 7,961 a 8,91
A2 (mL) 110,381 a 117,890 a 119,124 a 115,346 a 109,095 a 10,85
S2 (/h) 0,036 a 0,037 a 0,038 a 0,040 a 0,036 a 10,29
Resultados médios para os parâmetros da cinética de fermentação ruminal, degradabilidade
da matéria seca (g/kg) e produção cumulativa de gases (mL), obtidos de acordo as
produções de gases mensuradas por meio da técnica semiautomática de produção de gases
in vitro na silagem de raiz de mandioca submetida a diferentes tratamentos.
Parâmetros da
cinética da
fermentação
ruminal
SRMU(2) SRMUI (3) SRMUP (4) SRMUPI (5) SRMP (6) CV (%)
A (mL) 199,20 a 186,12 a 197,87 a 191,36 a 220,73 a 9,79
S (/h) 0,140 ab 0,155a 0,135 ab 0,133 ab 0,112 b 10,5
L (h) 8,475 a 8,801 a 8,554 a 7,634 a 7,961 a 8,91
A2 (mL) 110,381 a 117,890 a 119,124 a 115,346 a 109,095 a 10,85
S2 (/h) 0,036 a 0,037 a 0,038 a 0,040 a 0,036 a 10,29
Figueiredo et al., 2005
Composição química de silagens da parte aérea acrescidas de raízes de
mandioca.
Variáveis Trat¹Inclusão de raízes (% MN)
Média CV2 (%)0 15 30 45
MS (%)PAM1 12,59b 16,53b 21,98b 23,88b 18,75
5,4PAM2 20,21a 24,18a 24,61a 26,48a 23,87
MM (%MS)PAM1 7,92a 6,20a 5,10a 4,14a 5,84
2,7PAM2 7,37b 6,43a 4,98a 3,89a 5,67
PB (%MS)PAM1 18,01b 14,21b 11,36b 8,99b 13,14
4PAM2 20,90a 18,50a 15,06a 11,03a 16,37
FDN (%MS)PAM1 51,03a 36,60a 26,38b 19,74a 33,44
3,8PAM2 49,04a 37,80a 29,49a 21,35a 34,42
FDA (%MS)PAM1 40,74 30,76 23,13 16,81 27,86b
3PAM2 40,81 32,54 23,72 19,64 29,18a
HEM (%MS)PAM1 10,29a 5,84a 3,25a 2,93a 5,58
14,8PAM2 8,23b 3,25a 2,93b 1,71a 4,03
LIG (%MS)PAM1 12,37 8,63 6,67 4,84 8,13b
7,6PAM2 13,51 9,48 8,5 5,81 9,33a
*Letras distintas na mesma coluna diferem a 5% de probabilidade pelo teste “t” de Student (p < 0,05). ¹Tratamentos: PAM 2 e 1: parte aérea
da mandioca submetida ou não ao emurchecimento; 2CV= coeficiente de variação. Adaptado de Silva et. al. (2010).
Composição química de silagens da parte aérea acrescidas de raízes de
mandioca.
Variáveis Trat¹Inclusão de raízes (% MN)
Média CV2 (%)0 15 30 45
MS (%)PAM1 12,59b 16,53b 21,98b 23,88b 18,75
5,4PAM2 20,21a 24,18a 24,61a 26,48a 23,87
MM (%MS)PAM1 7,92a 6,20a 5,10a 4,14a 5,84
2,7PAM2 7,37b 6,43a 4,98a 3,89a 5,67
PB (%MS)PAM1 18,01b 14,21b 11,36b 8,99b 13,14
4PAM2 20,90a 18,50a 15,06a 11,03a 16,37
FDN (%MS)PAM1 51,03a 36,60a 26,38b 19,74a 33,44
3,8PAM2 49,04a 37,80a 29,49a 21,35a 34,42
FDA (%MS)PAM1 40,74 30,76 23,13 16,81 27,86b
3PAM2 40,81 32,54 23,72 19,64 29,18a
HEM (%MS)PAM1 10,29a 5,84a 3,25a 2,93a 5,58
14,8PAM2 8,23b 3,25a 2,93b 1,71a 4,03
LIG (%MS)PAM1 12,37 8,63 6,67 4,84 8,13b
7,6PAM2 13,51 9,48 8,5 5,81 9,33a
*Letras distintas na mesma coluna diferem a 5% de probabilidade pelo teste “t” de Student (p < 0,05). ¹Tratamentos: PAM 2 e 1: parte aérea
da mandioca submetida ou não ao emurchecimento; 2CV= coeficiente de variação. Adaptado de Silva et. al. (2010).
Resultados médios para matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente
neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e cinzas na silagem de raiz de
mandioca submetida a diferentes tratamentos.
Tratamentos SRMU (1) SRMUI (2) SRMUP (3) SRMUPI (4) SRMP (5)
MS (%) 28,05 29,03 42,28 43,06 44,68
PB (%) 20,07 21,78 20,01 22,31 5,15
FDA (%) 7,4 7,14 6,92 7,27 7,22
FDN (%) 8,69 10,3 9,08 8,98 9,21
CINZAS (%) 3,14 3,02 3,27 3,31 3,45
(1). SRMU – silagem de raiz de mandioca tratada com uréia; (2 )SRMUI – silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e
inoculante; (3 )SRMUP – silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e submetida a pré-secagem; (4) SRMUPI- silagem de
raiz de mandioca tratada com uréia, submetida a pré-secagem e adição de inoculante; (5) SRMP - silagem de raiz de
mandioca submetida a pré-secagem.
FENO DA PARTE AÉREA
Composição química bromatológica e digestibilidade in vitro de fenos da parte
aérea superior de cultivares do gênero Manihot.
Cultivar MSDIVMS PB FDN FDA EE Cinzas Lignina
% MS
Maniçoba** 87,79 - 16,06 42,82 30,80 5,23 9,95 11,02
Amarelinha** 93,3 55,6 21,1 53,4 42,2 - - 7,3
Amarelinha***
*93,7 50,6 18,7 50,7 36,3 - -
9,9
Coqueiro** 88,25 - 20,66 61,63 43,40 2,58 9,66 16,91
Coqueiro* 90,14 - 24,84 63,29 42,57 2,76 9,13 16,26
Coqueiro*** 85,08 - 22,44 54,18 38,35 2,88 7,86 14,09
Colhida: 8 meses após plantio*; 12 meses após plantio**; 16 meses após
plantio***; 24 meses após plantio****. Adaptado de França et al. (2010); Nunes
Irmão et al. (2008); Tomich et al. (2009).
F
DÚVIDAS?
OBRIGADO!
QUESTIONAMENTOS