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MANUAL DE
PARCERIAS VOLUNTÁRIAS
MANUAL DE
PARCERIAS VOLUNTÁRIAS
Aprovado pela Resolução CGM nº 1.488, de 08 de março de 2019.
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Manual De Parcerias Voluntárias
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 5
2. CONCEITOS ....................................................................................................................................................... 5
3. PARCERIAS VOLUNTÁRIAS ................................................................................................................................ 8
3.1. Subordinação das Parcerias Voluntárias ................................................................................................... 9
A seguir relacionamos quais os órgãos e entidades que se subordinam às normas contidas no Decreto Rio nº
42.696/2016 e suas alterações: ............................................................................................................................ 9
4. PROCESSO SELETIVO ......................................................................................................................................... 9
4.1. Comissão de Seleção ............................................................................................................................... 12
5. CELEBRAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO ................................................................... 13
5.5. Formalização das Parcerias .............................................................................................................................. 17
5.6. Plano de Trabalho ............................................................................................................................................ 19
6. REPASSES FINANCEIROS ...................................................................................................................................... 21
7. EXECUÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO ...................................................................... 22
8. ALTERAÇÕES DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO E DO PLANO DE TRABALHO ................... 25
9. GESTÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO ................... 26
9.1Transparência e Controle ............................................................................................................................... 28
10. PRESTAÇÃO DE CONTAS .............................................................................................................................. 29
11. FISCALIZAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO .............................................................. 36
11.1 Designação .............................................................................................................................................. 36
11.2 Perfil ........................................................................................................................................................ 36
11.3 Responsabilidades do gestor ou da comissão gestora e da comissão de monitoramento e avaliação do
Termo de Colaboração ou de Fomento .............................................................................................................. 36
12. PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO ...................... 37
12.1 Aspectos Preliminares ............................................................................................................................. 37
12.2 Planejamento da Fiscalização ................................................................................................................. 38
12.3 Execução da Fiscalização ......................................................................................................................... 39
12.3.1 Aspectos Gerais ............................................................................................................................... 39
12.3.2 Aspectos Contratuais ...................................................................................................................... 40
12.3.3 Compras e Contratações ................................................................................................................. 40
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Manual De Parcerias Voluntárias
12.3.4 Análise da Prestação de Contas da Organização da Sociedade Civil para o Órgão ou Entidade
Contratante ..................................................................................................................................................... 41
12.3.5 Recursos Humanos e Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias ................................................... 42
12.3.6 Controle Patrimonial ....................................................................................................................... 43
12.3.7 Manutenção dos Requisitos de Qualificação .................................................................................. 44
13. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS ...................................................................................................................... 44
14. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL .............................................................................................................................. 45
ANEXOS DA EXECUÇÃO DAS PARCEIRAS VOLUNTÁRIAS – DECRETO RIO nº 42.696, de 26/12/2016. ................... 47
ANEXO I ................................................................................................................................................................... 47
I – NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO .................................................................................. 48
II – EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO ................................................................................................................. 51
III – MINUTA DO TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO ....................................................................................... 78
IV – MINUTA DO ACORDO DE COLABORAÇÃO ....................................................................................................... 90
A – Anexo I – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E ADMINISTRATIVA .................................................. 95
B – Anexo II – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E ADMINISTRATIVA .................................................. 95
V – DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM A MINUTA-PADRÃO ........................................................................ 97
ANEXOS DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS PARCERIAS VOLUNTÁRIAS DA RESOLUÇÃO CGM Nº 1.285, DE
23/02/2017 ............................................................................................................................................................. 98
ANEXO II .................................................................................................................................................................. 98
1. Modelo de Ofício de Apresentação da Prestação de Contas.............................................................................. 99
2. Relatório de Execução do Objeto...................................................................................................................... 101
3. Relatório de Execução Financeira ..................................................................................................................... 103
4. Relatório de Execução Financeira da Contrapartida ......................................................................................... 105
5. Demonstrativo da Conformidade da Despesa .................................................................................................. 106
6. Conciliação do Saldo Bancário .......................................................................................................................... 108
7. Demonstrativo de Aquisições / Produção de Bens ........................................................................................... 110
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Manual De Parcerias Voluntárias
1. APRESENTAÇÃO
A Lei das Parcerias Voluntárias (Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014,
alterada em determinados dispositivos pela Lei Federal nº 13.204, de 14 de dezembro de
2015) conhecida como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) tem
abrangência nacional, estando em vigor na União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
Dessa forma, a Administração Pública e as OSCs passaram a utilizar novos
instrumentos jurídicos. Os Termos de Fomento e Colaboração, nos casos de parcerias com
recursos financeiros, e o Acordo de Cooperação, no caso de Parcerias sem recursos
financeiros.
O Município do Rio de Janeiro regulamentou através do Decreto Rio nº 42.696, de 26
de dezembro de 2016, a consolidação das normas da citada Lei referentes à celebração de
parcerias de interesse público junto às organizações da sociedade civil.
Consequentemente, a Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro (CGM-RIO)
através da Resolução CGM nº 1.341, de 21 de dezembro de 2017, que divulga o
planejamento estratégico para os exercícios de 2017 a 2020, estabeleceu como um de seus
produtos a elaboração do Manual de Parcerias Voluntárias, considerando sua missão de
promover o controle interno na Prefeitura do Rio de Janeiro (PCRJ) para efetividade da
gestão municipal.
O objetivo deste Manual é orientar os servidores municipais que estejam
desempenhando atribuições relacionadas a projetos, elaboração dos Termos ou Acordo, ou
fiscalização de atividades de Parcerias Voluntárias, visando à padronização dos
procedimentos e aprimoramento dos controles efetuados para garantir a execução dos
Termos de Colaboração e de Fomento ou do Acordo de Cooperação conforme o pactuado.
De uma forma simples resumimos conceitos e procedimentos sem a pretensão de
esgotar os inúmeros aspectos técnicos, administrativos e jurídicos que envolvem as
contratações públicas.
O Manual representa um documento dinâmico, seguindo o padrão aplicado aos outros
Manuais da CGM-RIO, com previsão de atualização periódica de acordo com os avanços da
legislação e dos procedimentos gerenciais aplicados à gestão pública, podendo sua revisão
ocorrer também por proposta de todos os que utilizam esse Manual.
2. CONCEITOS
Diante da necessidade em viabilizar a consecução de seus objetivos, a Administração
Pública realiza parcerias com organizações da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a
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Manual De Parcerias Voluntárias
execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho
inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em termos de cooperação
(Art. 1º da Lei nº 13.019, de 31/07/2014, alterado pela Lei nº 13.204, de 14/12/2015 e Decreto
Rio nº 42.696, de 26/12/2016 e alterações). Desta forma, é necessário reforçar alguns
conceitos relacionados a este tema.
Organização da Sociedade Civil
a) entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou
associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais
resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de
qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o
exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do
respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo
patrimonial ou fundo de reserva;
b) as sociedades cooperativas previstas na Lei no 9.867, de 10 de novembro de 1999; as
integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as
alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e
renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou
capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para
execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social ou
c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse
público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos.
(Alíneas "a", "b" e "c" do Inciso I do Art. 2º da Lei 13.019, de 31 de julho de 2014)
Parceria:
Conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações decorrentes de relação jurídica
estabelecida formalmente entre a administração pública e organizações da sociedade civil,
em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e
recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em
planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em
termos de cooperação (Inciso III do Art. 2º da Lei nº 13.019, de 31/07/2014, alterado pela
Lei nº 13.204, de 14/12/2015).
Atividade:
Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo ou permanente, das quais
resulta um produto ou serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela
administração pública e pela organização da sociedade civil (Inciso III-A do Art. 2º,
acrescido pela Lei nº 13.204, de 14/12/2015).
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Manual De Parcerias Voluntárias
Projeto:
Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto destinado à
satisfação de interesses compartilhados pela administração pública e pela organização da
sociedade civil (Inciso III-B do Art. 2º, acrescido pela Lei nº 13.204, de 14/12/2015).
Plano de Trabalho:
Instrumento por meio do qual são definidos o objeto da parceria, a descrição das metas a
serem atingidas e as atividades ou projetos a serem executados, a previsão das receitas e
despesas a serem realizadas, a forma de execução dos projetos ou das atividades e o
cumprimento das metas a eles atreladas, a definição dos parâmetros que serão utilizados
para verificação do cumprimento das metas. (Art. 24 do Decreto Rio nº 42.696, de
26/12/2016).
Equipe de Trabalho:
Pessoal necessário à execução do objeto da parceria, que poderá incluir pessoas
pertencentes ao quadro da organização da sociedade civil ou que vierem a ser
contratadas, inclusive os dirigentes, desde que exerçam ação prevista no plano de
trabalho aprovado, nos termos da legislação cível e trabalhista. (Art. 31 do Decreto Rio nº
42.696, de 26/12/2016).
Chamamento Público:
Procedimento destinado a selecionar organização de sociedade civil para firmar parceria
por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos
princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos. (Inciso XII do Art. 2º da Lei nº 13.019, de
31/07/2014).
Comissão de Monitoramento e Avaliação:
Órgão colegiado, criado por cada órgão ou entidade da Administração Municipal, com o
objetivo de monitorar e avaliar as parcerias celebradas com as organizações da sociedade
civil, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, devendo pelo menos
um dos participantes ser servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do
quadro de pessoal da administração pública. (§ 2º do Art. 40 do Decreto Rio nº 42.696, de
26/12/2016).
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Manual De Parcerias Voluntárias
Termo de Colaboração:
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias com organizações da
sociedade civil em regime de mútua cooperação, com transferência voluntária de recursos
financeiros, para consecução de planos de trabalho propostos pelos órgãos e
entidades da Administração Municipal. (Inciso I do art. 5º do Decreto Rio nº 42.696, de
26/12/2016)
Termo de Fomento:
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias com organizações da
sociedade civil em regime de mútua cooperação, com transferência voluntária de recursos
financeiros, para consecução de planos de trabalho propostos pelas organizações da
sociedade civil. (Inciso II do art. 5º do Decreto Rio nº 42.696, de 26/12/2016)
Acordo de Cooperação:
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela
administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos
financeiros. (Inciso III do art. 5º do Decreto Rio nº 42.696, de 26/12/2016)
Prestação de Contas:
Procedimento pelo qual, dentro dos prazos fixados em lei, regulamento, instrução ou
instrumento de pactuação, o responsável está obrigado, por iniciativa pessoal, a comprovar,
ante o órgão ou entidade competente, a conformidade dos procedimentos, obediência legal,
utilização e controle dos recursos públicos que lhe foram atribuídos, entregues ou
confiados.
3. PARCERIAS VOLUNTÁRIAS
O objetivo principal das parcerias voluntárias é a execução de atividades ou de
projetos que são de interesse público e recíproco, em regime de mútua cooperação,
realizadas entre a administração pública e as organizações da sociedade civil.
A contratação de uma organização da sociedade civil pela administração pública deve
seguir as regras estabelecidas pela Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, alterada pela Lei nº
13.204, de 14 de dezembro de 2015, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a
administração pública e as organizações sociais e dá outras providências.
Na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (PCRJ) esta contratação deve seguir as
regras consolidadas no Decreto Rio nº 42.696, de 26 de dezembro de 2016, alterado pelos
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Manual De Parcerias Voluntárias
Decretos Rio nº 43.562, de 15 de agosto de 2017, nº 43.700, de 22 de setembro de 2017 e nº
43.786, de 2 de outubro de 2017.
3.1. Subordinação das Parcerias Voluntárias
A seguir relacionamos quais os órgãos e entidades que se subordinam às normas
contidas no Decreto Rio nº 42.696/2016 e suas alterações:
Os órgãos públicos integrantes da Administração Direta do Município do Rio de
Janeiro;
As autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista prestadoras de serviços públicos, e suas subsidiárias, do Município do Rio de
Janeiro;
As organizações da sociedade civil que celebrarem parcerias com os órgãos e entes
informados acima.
As normas contidas no referido Decreto não se aplicam nas seguintes hipóteses:
Contratos de gestão regidos pela Lei Municipal nº 5.026, de 19 de maio de 2009;
Convênios celebrados com outros entes públicos;
Convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos
termos do § 1º do artigo 199 da Constituição Federal;
Termos de compromisso cultural referidos no § 1º do artigo 9º da Lei nº 13.018, de 22
de julho de 2014;
Transferências referidas no artigo 2º da Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004, e nos
artigos 5º e 22 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009;
Pagamentos realizados a título de anuidades, contribuições ou taxas associativas em
favor de entidades que sejam obrigatoriamente constituídas por:
a) Dirigentes de órgão ou de entidade da administração pública;
b) Pessoas jurídicas de direito público interno; e
c) Pessoas jurídicas integrantes da administração pública.
Parcerias entre a administração pública e os serviços sociais autônomos;
Demais instrumentos que possuam regulamentação em lei federal específica, como os
previstos na Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008; e
Convênios que tenham por objeto a manutenção do atendimento educacional e
nutricional a crianças de zero a três anos e onze meses, cujos instrumentos tenham
sido celebrados antes da entrada em vigor da Lei nº 13.019/2014.
4. PROCESSO SELETIVO
O processo seletivo de organizações da sociedade civil será executado por intermédio
de chamamento público, realizado no âmbito do órgão ou entidade da Administração
Municipal por comissão de seleção.
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Manual De Parcerias Voluntárias
No edital de chamamento público devem ser especificados, no mínimo, os itens
previstos no § 1º do artigo 7º do Decreto Rio nº 42.696, de 26 de dezembro de 2016, a seguir
relacionados:
A programação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração da parceria;
O objeto da parceria;
As datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas;
As datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se
refere à metodologia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios
estabelecidos, se for o caso;
O valor previsto para realização do objeto;
O prazo de vigência do Termo e, quando admitidas, as hipóteses de prorrogação;
As condições de participação, os requisitos de habilitação e as condições para a
assinatura do Termo;
A minuta do Termo de Colaboração ou de Fomento;
Os recursos administrativos cabíveis, assim como suas condições, em face das
decisões proferidas no chamamento público; e
De acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade
para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos.
Conforme previsto no § 2º do artigo 7º do Decreto, é vedado admitir, prever, incluir ou
tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou
frustrem o seu caráter competitivo em decorrência de qualquer circunstância impertinente ou
irrelevante para o específico objeto da parceria.
Só serão admitidas as seguintes situações:
A seleção de propostas apresentadas exclusivamente por concorrentes sediados ou
com representação atuante e reconhecida no município; e
O estabelecimento de cláusula que delimite o território ou a abrangência da prestação
de atividades ou da execução de projetos, conforme estabelecido nas políticas
setoriais.
Deverá ser utilizada a minuta-padrão do Edital de Chamamento Público, aprovada na
forma do Anexo II deste mesmo Decreto.
O edital de chamamento público deverá ser divulgado na página eletrônica da
Administração Municipal, bem como os atos de julgamento.
O edital de chamamento público para celebração de Termo de Colaboração ou de
Fomento deverá prever fator de redução da nota final da proposta da organização da
sociedade civil que tiver tido, nos últimos 05 (cinco) anos, suas prestações de contas
rejeitadas, ainda que sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos
que foram eventualmente imputados, ou aprovadas com ressalvas.
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Manual De Parcerias Voluntárias
O prazo mínimo para recebimento das propostas será definido no edital, não podendo
ser inferior a 30 (trinta) dias, contados da última publicação do aviso de chamamento público
na Imprensa Oficial.
Será realizada sessão pública para recebimento e avaliação das propostas, devendo
ser publicadas na Imprensa Oficial a convocação e respectiva ata.
Da Dispensa do Chamamento Público
A Administração Pública poderá dispensar ou considerar inexigível a realização de
chamamento público nos casos previstos nos artigos 13 e 14 do Decreto Rio nº 42.696, de 26
de dezembro de 2016, alterado pelo Decreto Rio nº 43.700, de 22 de setembro de 2017 e
elencados abaixo respectivamente.
I – urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividade de relevante
interesse público realizadas no âmbito de parceria já celebrada pelo prazo de até cento e
oitenta dias;
II – guerra, calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social;
III – quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em
situação que possa comprometer a sua segurança;
IV – utilização exclusiva de recursos financeiros originários de captação externa, quando o
projeto tiver objeto, metas e destinatários definidos, detalhados no Plano de Trabalho e
aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e/ou pelo Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), ou quando determinado pelo
órgão financiador e o executor detenha inquestionável reputação ética profissional sendo
inscrito no CMAS e/ou no CMDCA, quando os destinatários forem crianças ou adolescentes
carentes;
V – repasse de recursos financeiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE –
oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE – às unidades
escolares qualificadas como entidades filantrópicas ou às por elas mantidas e desde que as
parcerias sejam firmadas com entidades indicadas pelo próprio FNDE;
VI – parcerias entre a Secretaria Municipal de Educação e as instituições da sociedade civil
de Educação Infantil, modalidade creche, enquadradas como confessionais, filantrópicas e
comunitárias, respeitado o disposto no art. 213 da Constituição Federal de 1988 visando o
atendimento educacional a crianças na faixa etária de creche – de zero a três anos e onze
meses.
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Manual De Parcerias Voluntárias
A administração pública também poderá dispensar a realização do chamamento
público no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde, e
assistência social, desde que executadas por organizações da sociedade civil previamente
credenciadas pelo órgão gestor da respectiva política conforme o disposto no inciso VI do art.
30 da Lei nº 13.019/2014, com redação dada pela Lei nº 13.204/2015.
Da Inexigibilidade do Chamamento Público
Na hipótese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em
razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser
atingidas por uma entidade específica, especialmente quando:
I – o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso
internacional, no qual sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos;
II – a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja
autorizada em lei na qual seja identificada expressamente a entidade beneficiária, inclusive
quando se tratar da subvenção prevista no inciso I do § 3º do art. 12 da Lei nº 4.320, de 17 de
março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000.
Os termos de colaboração ou de fomento que envolvam recursos decorrentes de
emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais de outros entes da Federação, bem
como os acordos de cooperação serão celebrados sem chamamento público, exceto, em
relação aos acordos de cooperação, quando o objeto envolver a celebração de comodato,
doação de bens ou outra forma de compartilhamento de recurso patrimonial, hipótese em que
o respectivo chamamento público observará o disposto no Decreto Rio nº 42.696/2018.
4.1. Comissão de Seleção
A comissão de seleção será composta por agentes públicos, designados por ato
publicado na Imprensa Oficial, devendo, pelo menos, um de seus membros ser servidor
ocupante de cargo de provimento efetivo ou ter emprego permanente do quadro de pessoal
da Administração Municipal.
O membro da comissão de seleção deverá se declarar impedido de participar do
processo seletivo quando verificar que tenha participado, nos últimos cinco anos, como
associado, cooperado, dirigente, conselheiro ou empregado de qualquer organização da
sociedade civil participante do chamamento público.
O membro impedido deverá ser imediatamente substituído, a fim de viabilizar a
realização ou continuidade do processo de seleção.
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Manual De Parcerias Voluntárias
5. CELEBRAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO
Para a celebração dos Termos de Colaboração e de Fomento, as Organizações da
sociedade civil, assim como a Administração pública municipal, deverão observar diversos
requisitos, elencados nos artigos 17, 18, 23 e 24 do Decreto Rio nº 42.696, de 26 de
dezembro de 2016.
5.1. Requisitos das organizações sociais para a celebração dos Termos de
Colaboração ou de Fomento:
Apresentação de cópia autenticada do estatuto social da organização da sociedade
civil, registrado no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. A organização da
sociedade civil deverá, ainda, ser regida por normas de organização interna que
prevejam, expressamente:
1. Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública
e social, e compatíveis com o objeto do Termo de Colaboração ou de Fomento;
2. Que, em caso de dissolução da organização, o respectivo patrimônio líquido
será transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os
requisitos da Lei Federal nº 13.019/2014 e cujo objeto social seja,
preferencialmente, o mesmo da organização extinta;
3. Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com
as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Possuir a organização da sociedade civil no mínimo três anos de existência, com
cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ,
admitida a redução desses prazos por ato específico da Autoridade Superior na
hipótese de nenhuma organização atingi-lo;
Apresentação pela organização da sociedade civil de cópia autenticada da ata de
eleição do quadro dirigente com mandato vigente, registrada no Cartório de Registro
Civil das Pessoas Jurídicas;
Comprovação de que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela
declarado;
Apresentação pela organização da sociedade civil de relação nominal atualizada dos
seus dirigentes, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e
número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF de cada um deles;
Comprovação pela organização da sociedade civil de experiência prévia na realização,
com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;
Comprovação pela organização da sociedade civil de possuir instalações, capacidade
técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos e o
cumprimento das metas estabelecidas;
Certidão de regular funcionamento expedida pelo Ministério Público do Estado, em
caso de fundação privada;
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Manual De Parcerias Voluntárias
Comprovação da regularidade jurídica da organização da sociedade civil com a
apresentação das certidões negativas de insolvência civil expedidas pelo distribuidor
da sede da organização. Para as organizações sediadas na Cidade do Rio de Janeiro,
a prova será feita mediante apresentações de certidões dos 1º, 2º, 3º e 4º Ofícios de
Registro de Distribuição e 2º Ofício de Interdições e Tutelas;
Comprovação pela organização da sociedade civil de sua regularidade fiscal com a
apresentação de:
1. Certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos federais, inclusive
contribuições sociais, e à Dívida Ativa da União expedida pela Receita Federal
do Brasil – RFB e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, da sede
da organização;
2. Certidão negativa relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CRF -
FGTS);
3. Certidão negativa da Dívida Ativa do Estado e da Dívida Ativa do Município.
Não possuir a organização da sociedade civil em seu quadro nenhum dirigente,
empregado ou colaborador que pertença ao 1º ou 2º escalão da Administração
Municipal, com apresentação de declaração emitida pelo seu representante legal, nos
termos do parágrafo único do artigo 2º do Decreto nº 19.381/2001, sem prejuízo do
previsto no inciso III do artigo 21 do Decreto nº 42.696/2016, ou seja, a vedação se
estende aos respectivos cônjuges ou companheiros, bem como aos parentes em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;
Apresentação da certidão negativa de ilícitos trabalhistas praticados em face de
trabalhadores menores, ou declaração firmada pelo representante legal da organização
da sociedade civil de que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno,
perigoso ou insalubre e de que não emprega menores de dezesseis anos, salvo em
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
Apresentação pela organização da sociedade civil de certidão negativa de débitos
trabalhistas emitida pela Justiça do Trabalho;
Apresentação pela organização da sociedade civil de regulamento de compras e
contratações aprovado pela Administração Municipal, cujos requisitos serão
estabelecidos em ato normativo próprio;
Declaração do representante legal da organização da sociedade civil de que não incide
em nenhuma das hipóteses de impedimento previstas no artigo 21 do Decreto nº
42.696/2016;
Cadastramento da organização da sociedade civil junto à Administração Municipal, na
forma do artigo 19 do Decreto, ou seja, cadastramento no Sistema Gerencial de
Informação de Materiais – SIGMA que terá identificação própria para as organizações
da sociedade civil;
Demais requisitos constantes do edital de chamamento.
Na celebração de Acordos de Cooperação, somente será exigido que a organização da
sociedade civil deve ser regida por normas de organização interna que prevejam,
15
Manual De Parcerias Voluntárias
expressamente, objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância
pública e social, e compatíveis com o objeto do Acordo de Cooperação.
5.2. Vedações que impedem a celebração de parcerias
A organização social que apresentar as situações a seguir relacionadas ficará
impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria prevista no referido Decreto:
Não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a
funcionar no território nacional;
Esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;
Tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão
ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será
celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos
respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou
por afinidade, até o segundo grau;
Tenha tido as contas rejeitadas pela Administração Pública nos últimos 5 (cinco) anos,
exceto se:
1. For sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos
eventualmente impugnados;
2. For reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;
3. A apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito
suspensivo.
Tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a
penalidade:
1. Suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a
administração;
2. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública;
3. Prevista no inciso II 1 do artigo 73 da Lei Federal nº 13.019/2014, quando
aplicados pela Administração Municipal;
4. Prevista no inciso III2 do artigo 73 da Lei Federal nº 13.019/2014.
1Art. 73. Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as normas desta Lei e da legislação específica, a
administração pública poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à organização da sociedade civil as seguintes sanções:
(...)
II - suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades
da esfera de governo da administração pública sancionadora, por prazo não superior a dois anos;
(...)
2 Art. 73. (...)
(...) III- declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as
esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da sociedade civil ressarcir a
administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso II.
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Manual De Parcerias Voluntárias
Tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou
Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos
últimos 8 (oito) anos;
Tenha entre seus dirigentes pessoa:
1. Cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou
rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da
Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (anos);
2. Julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em
comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação;
3. Considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os
prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do artigo 12 da Lei Federal nº 8.429,
de 02/06/1992.
▪ Tenha 12 (doze) ou mais instrumentos jurídicos vigentes celebrados com a
Administração Municipal;
▪ Possua em sua diretoria pessoas que participem da diretoria de outra organização da
sociedade civil que possua Termo de Colaboração ou de Fomento vigente celebrado
com a Administração Municipal;
▪ Possua entre seus dirigentes, responsáveis e técnicos alguém que:
▪ seja diretor ou servidor da Administração Municipal e suas entidades, ou que o tenha
sido nos últimos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data do chamamento público,
ou da celebração do Termo em caso de dispensa ou inexigibilidade de seleção;
▪ tenha sido ocupante de cargo em comissão ou de confiança integrantes dos 1º e 2º
escalões dos órgãos ou entidades da Administração Municipal nos últimos 12 (doze)
meses anteriores à data do chamamento público ou da celebração do Termo em caso
de dispensa ou inexigibilidade de seleção.
De acordo com o Decreto Rio nº 44.698, de 29 de junho de 2018, a empresa pública e
a sociedade de economia mista poderão celebrar Termo de Colaboração ou Termo de
Fomento com pessoa física ou com pessoa jurídica para promoção de atividades culturais,
sociais, esportivas, educacionais e de inovação tecnológica, desde que comprovadamente
vinculadas ao fortalecimento de sua marca, observando-se, no que couber, as normas de
licitação e contratos da Lei Federal nº 13.303, de 30 de junho de 2016, e as normas
municipais.
Visando a redução dos riscos à segurança das informações da PCRJ, ou seja, do
possível comprometimento da confidencialidade, integridade e disponibilidade das
informações dos diferentes órgãos e entidades municipais, estas representadas pelas
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, (...) os
instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da PCRJ devem ser analisados
quanto aos aspectos relacionados à Segurança da Informação de forma que, sempre que
pertinente, estejam sujeitos a requisitos de conformidade a política de Segurança da
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Manual De Parcerias Voluntárias
Informação - PSI da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – PCRJ e às suas normas
complementares (Art. 3º da Deliberação CGTIC-RIO nº 01, de 28 de março de 2018).
5.3. Adoção de providências para os órgãos ou entidades da Administração
Municipal para a celebração e a formalização dos Termos de Colaboração e de
Fomento:
Realização de chamamento público, quando aplicável;
Indicação expressa da existência de dotação orçamentária para a execução das
parcerias e dos recursos financeiros disponíveis;
Demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a capacidade técnica e
operacional da organização da sociedade civil foram avaliados e são compatíveis com
o objeto;
Aprovação do plano de trabalho onde fique caracterizada a necessidade da parceria,
com todos os prazos, custos, atividades, produtos, indicadores e metas, conforme
determina o artigo 24 e deverão ser utilizadas as normas apresentadas para
elaboração do Plano de Trabalho, constante do Anexo I do referido Decreto;
Emissão de parecer do órgão ou entidade da Administração Municipal responsável
pela parceria onde deve constar todos os itens previstos no inciso V do artigo 22 deste
mesmo Decreto;
Emissão de pronunciamento jurídico prévio pela Procuradoria Geral do Município ou
assessoria jurídica da entidade da Administração indireta quanto à possibilidade de
celebração da parceria e análise das minutas do edital de Chamamento Público e do
respectivo Termo.
5.5. Formalização das Parcerias
As parcerias serão formalizadas com a celebração de Termo de Colaboração, de
Termo de Fomento ou de Acordo de Cooperação, conforme o caso, que terá como cláusulas
essenciais:
A descrição do objeto pactuado;
As obrigações das partes;
Quando for o caso, o valor total e o cronograma de desembolso;
A contrapartida, quando for o caso, observado o disposto no § 1º do artigo 22 do
Decreto nº 42.696/2016, ou seja, não será exigida contrapartida financeira como
requisito para celebração de parceria, facultada a exigência de contrapartida de bens e
serviços cuja expressão monetária será obrigatoriamente identificada no termo de
colaboração ou de fomento;
A vigência e as hipóteses de prorrogação;
A obrigação de prestar contas com definição de forma, metodologia e prazos;
A forma de monitoramento e avaliação, com a indicação dos recursos humanos e
tecnológicos que serão empregados na atividade ou, se for o caso, a indicação da
participação de apoio técnico;
A obrigatoriedade de restituição de recursos na forma da legislação;
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Manual De Parcerias Voluntárias
A definição, se for o caso, da titularidade dos bens e direitos remanescentes na data da
conclusão ou extinção da parceria e que, em razão de execução, tenham sido
adquiridos, produzidos ou transformados com recursos repassados pela administração
pública;
A prerrogativa atribuída à administração pública para assumir ou transferir a
responsabilidade pela execução do objeto, no caso de paralisação, de modo a evitar
sua descontinuidade;
Quando for o caso, a obrigação de a organização da sociedade civil manter e
movimentar os recursos em conta bancária específica, observado o disposto no artigo
30, ou seja, as regras para a execução da despesa;
O livre acesso dos agentes da administração pública aos processos, aos documentos,
às informações relacionadas a Termos de Colaboração, Termos de Fomento e
Acordos de Cooperação, bem como aos locais de execução do respectivo objeto;
A faculdade de os partícipes denunciarem o instrumento, a qualquer tempo, com as
respectivas condições, sanções e delimitações claras de responsabilidades, além da
estipulação de prazo mínimo de antecedência para a publicidade dessa intenção, que
não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias;
A indicação do foro central da Comarca da Capital do Rio de Janeiro para dirimir as
dúvidas decorrentes da execução da parceria, estabelecendo a obrigatoriedade da
prévia tentativa de solução administrativa;
A responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil pelo gerenciamento
administrativo e financeiro dos recursos recebidos, inclusive ao que diz respeito às
despesas de custeio, de investimentos e de pessoal;
A responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil pelo pagamento dos
encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relativos à execução do
objeto previsto no Termo de Colaboração ou de Fomento, não implicando
responsabilidade solidária ou subsidiária da Administração Municipal a inadimplência
da organização da sociedade civil em relação ao respectivo pagamento, os ônus
existentes sobre o objeto da parceria ou os danos decorrentes de restrição à sua
execução.
Deverão ser utilizadas as minutas-padrão aprovadas na forma dos Anexos III e IV do
referido Decreto.
Deverão ser incluídas cláusulas e disposições sobre medidas anticorrupção, na forma
dos Anexos I-A e I-B do Decreto Rio nº 43.562/2017, nos Termos de Colaboração, de
Fomento e nos Acordos de Cooperação.
Os órgãos deverão preencher o relatório de instrução processual mínima e declarar a
conformidade com a minuta - padrão, indicando e justificando os pontos alterados, antes da
obrigatória tramitação para análise da Procuradoria Geral do Município.
Deverá também ser preenchida a Declaração de Conformidade com a Minuta-Padrão
(Anexo V do Decreto Rio nº 42.696/2016) para envio posterior à Procuradoria Geral do
Município – PGM (§ 4º do Art. 23 do Decreto Rio nº 42.696/2016).
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Manual De Parcerias Voluntárias
Na hipótese de a convocação ou a celebração exigir, em razão da especificidade do
objeto, instrução processual diferenciada, o órgão deverá providenciá-la antes do
encaminhamento à PGM (§ 5º do Art. 23 do Decreto Rio nº 42.696/2016).
O prazo de vigência do Termo de Colaboração ou de Fomento será de, no máximo, 12
(doze) meses, podendo, no caso de metas de caráter continuado, ser prorrogado em períodos
iguais e sucessivos, limitados à duração máxima de 60 (sessenta) meses, desde que previsto
no edital de chamamento público, demonstrada a vantajosidade para a Administração
Municipal e cumpridas as metas e indicadores estabelecidos.
A vigência da parceria poderá ser alterada, quando prevista, mediante solicitação da organização da sociedade civil, devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada no órgão ou entidade da Administração Municipal responsável pela parceria em, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do termo inicialmente previsto; ou por solicitação do órgão ou entidade da Administração Municipal responsável pela parceria, dentro do período de sua vigência.
O Termo de Colaboração, o Termo de Fomento e o Acordo de Cooperação só
produzirão efeitos jurídicos após a publicação dos respectivos extratos na Imprensa Oficial.
Nos casos em que não for exigida a elaboração de instrumento contratual, as partes
deverão firmar a declaração de responsabilização civil e administrativa, seguindo o modelo
disponibilizado no Decreto Rio nº 43.562/2017.
5.6. Plano de Trabalho
O Plano de Trabalho, parte integrante e indissociável dos Termos de Colaboração, de
Fomento e do Acordo de Cooperação deverá conter:
Descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo
entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;
Descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem
executados, e seus respectivos prazos;
Previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou
dos projetos abrangidos pela parceria;
Forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a
eles atreladas, e seus respectivos prazos;
Definição de parâmetros objetivos a serem utilizados para a aferição do cumprimento
das metas;
Percentual mínimo de vinte por cento de vagas para afrodescendentes dos
respectivos gêneros, sendo dez por cento das vagas reservadas para homens e dez
por cento para mulheres em organizações da sociedade civil com mais de 20
empregados, na forma do artigo 4º da Lei Municipal nº 4.978/2008;
Elementos que demonstrem a compatibilidade dos custos com os preços praticados
no mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, devendo existir elementos
indicativos da mensuração desses custos, tais como: cotações, tabelas de preços de
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Manual De Parcerias Voluntárias
associações profissionais, publicações especializadas ou quaisquer outras fontes de
informação disponíveis ao público;
Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pela Administração
Municipal;
Estimativa de valores a serem recolhidos para pagamento de encargos previdenciários
e trabalhistas das pessoas envolvidas diretamente na consecução do objeto, durante o
período de vigência proposto;
Valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com
os gastos das etapas vinculadas às metas do cronograma físico;
Modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com o período de
realização das etapas vinculadas às metas e com o período de vigência da parceria,
bem como com o disposto no Decreto;
Prazos de análise da prestação de contas pelo órgão ou entidade da Administração
Municipal responsável pela parceria.
O plano de trabalho poderá incluir o pagamento de custos indiretos necessários à
execução do objeto, desde que tais custos sejam individualizadamente discriminados e
decorrentes exclusivamente de sua realização e que fique demonstrada, no plano de
trabalho, a vinculação entre a realização do objeto e os custos adicionais pagos, bem como a
proporcionalidade entre o valor pago e o percentual de custo aprovado para a execução do
objeto e que tais custos proporcionais não sejam pagos por qualquer outra fonte ou
instrumento de parceria.
Nos custos indiretos proporcionais citados no parágrafo anterior, podem ser incluídas
despesas de internet, transporte, aluguel, telefone, consumo de água e luz, bem como
remunerações de serviços contábeis e de assessoria jurídica, sempre que tenham por objeto
o plano de trabalho pactuado com a Administração Municipal.
As organizações da sociedade civil deverão demonstrar nos processos de contratação,
por meio de modelo de formulário proposto pela Controladoria Geral do Município, a
necessidade, a proporcionalidade e a razoabilidade dos custos indiretos referentes à
execução do objeto da parceria.
Quando os custos indiretos forem pagos também por outras fontes, a organização da
sociedade civil deve apresentar a memória de cálculo do rateio da despesa, vedada a
duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela dos
custos indiretos.
Na elaboração do Plano de Trabalho de parcerias com organização da sociedade civil
deverão ser observadas também as normas constantes no Anexo I do Decreto Rio nº
42.696/2016.
O plano de trabalho constará como anexo dos Termos de Colaboração, de Fomento e
do Acordo de Cooperação.
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Manual De Parcerias Voluntárias
6. REPASSES FINANCEIROS
Os repasses financeiros transferidos no âmbito da parceria serão efetuados na forma
e condições do cronograma de desembolso do Plano de Trabalho.
Os repasses ficarão retidos, até o saneamento das impropriedades, nas situações a
seguir discriminadas:
Quando houver evidências de irregularidade na aplicação da parcela anteriormente
recebida;
Quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou o não
cumprimento das obrigações estabelecidas no Termo de Colaboração ou de Fomento;
Quando a organização da sociedade civil deixar de adotar, sem justificativa suficiente,
as medidas saneadoras apontadas pelo órgão ou entidade da Administração Municipal
responsável, ou pela Controladoria Geral do Município.
Nos casos em que a Controladoria Geral do Município identificar, de maneira
inequívoca, as impropriedades elencadas acima, deverá determinar a glosa, retenção ou
devolução dos recursos financeiros, conforme o caso (§2º do artigo 34 do Decreto Rio nº
42.696/2016).
No caso de identificação de impropriedades, incorreção, erro ou irregularidade passível
de regularização, exauridas todas as providências cabíveis, o ordenador de despesas
aplicará as penalidades previstas no artigo 73 da Lei Federal nº 13.019/2014, com as
alterações da Lei nº 13.204/2015, e registrará, quando for o caso, o fato no Sistema de
Informações Gerenciais de Material – SIGMA e deverá ser instaurada tomada de contas para
apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano, na forma da
legislação vigente.
Os repasses financeiros efetuados pelo órgão ou entidade da Administração Municipal,
referentes aos Termos de Colaboração ou de Fomento, deverão ocorrer em parcelas
trimestrais, sempre que possível.
É vedada a transferência de recursos caso não seja aprovada a prestação de contas
do antepenúltimo repasse efetuado. No caso de aprovação parcial da prestação de contas, o
valor correspondente à glosa será retido até que às impropriedades sejam sanadas
A inadimplência da organização da sociedade civil em decorrência de atrasos na
liberação de repasses relacionados à parceria não poderá acarretar restrições à liberação de
parcelas subsequentes.
A inadimplência da administração pública não transfere à organização da sociedade
civil a responsabilidade pelo pagamento de obrigações vinculadas à parceria com recursos
próprios.
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Manual De Parcerias Voluntárias
Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos
financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações
financeiras realizadas, serão devolvidos à Administração Municipal no prazo improrrogável de
30 (trinta) dias, sob pena de imediata instauração de tomada de contas especial do
responsável, providenciada pela autoridade competente da Administração, com
encaminhamento posterior à conclusão à Controladoria Geral do Município.
7. EXECUÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO
7.1 Movimentação e Aplicação dos Recursos Recebidos
Os recursos recebidos, através da instituição bancária designada pelo Município
do Rio de Janeiro, deverão ser integralmente transferidos para a conta corrente específica da
parceria, isenta de tarifa bancária, exclusivamente aberta pela organização da sociedade civil
para a movimentação dos repasses.
O gerenciamento administrativo e financeiro dos recursos recebidos será de
responsabilidade exclusiva da organização da sociedade civil, inclusive no que refere às
despesas de custeio, investimento e pessoal.
A aplicação financeira dos saldos dos recursos transferidos não utilizados, caso haja,
deverá ser vinculada à conta corrente específica de parceria, que não poderá ter limites de
créditos concedidos pela instituição financeira.
A prestação de contas deverá conter demonstrativo específico da manutenção do
saldo não utilizado da verba rescisória trabalhista em aplicação financeira da parceria, em
conformidade com a planilha de custos.
As receitas financeiras auferidas da aplicação financeira serão obrigatoriamente
computadas a crédito dos Termos de Colaboração ou Fomento e aplicadas, exclusivamente,
no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as
prestações de contas da parceria.
Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada mediante
transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à obrigatoriedade de
depósito em sua conta bancária.
7.2 Execução das Despesas
A contratação de bens e serviços pela organização da sociedade civil, deverá observar
o regulamento de compras e contratações aprovado pela Administração Municipal.
Poderão ser pagas, entre outras despesas, com recursos vinculados à parceria:
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Manual De Parcerias Voluntárias
I - remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho,
inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, durante a
vigência da parceria, compreendendo as despesas com pagamentos de:
▪ Impostos;
▪ contribuições sociais;
▪ Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;
▪ Férias e décimo-terceiro salário;
▪ salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e
trabalhistas;
Para condição para o seu pagamento é necessário que:
a) estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao
tempo efetivamente dedicado à parceria;
b) sejam compatíveis com o valor de mercado; e
c) observem os acordos e convenções coletivas de trabalho e, em seu
valor bruto e individual, o teto da remuneração do Poder Executivo
Municipal.
O pagamento de remuneração da equipe contratada pela organização da
sociedade civil com recursos da parceria não gera vínculo trabalhista com o Poder Público.
Os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relativos ao
funcionamento da instituição e ao adimplemento do Termo de Colaboração ou de Fomento
são de responsabilidade exclusiva das organizações da sociedade civil, não se
caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária da Administração Municipal pelos
respectivos pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou restrição à sua
execução.
II - diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos
em que a execução do objeto da parceria assim o exija;
III - custos indiretos necessários à execução do objeto, desde que
individualizadamente discriminados, seja qual for a proporção em relação ao
valor total da parceria;
IV - aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à
consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico, desde que
necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais;
V - outras despesas relacionadas ao objeto da parceria.
Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de
titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços.
Demonstrada a impossibilidade física de pagamento mediante transferência eletrônica,
o termo de colaboração ou de fomento poderá admitir a realização de pagamentos em
24
Manual De Parcerias Voluntárias
espécie, após saque à conta bancária específica da parceria, devidamente justificada pela
organização da sociedade civil no plano de trabalho, que poderá estar relacionada, dentre
outros motivos, com:
I - o objeto da parceria;
II - a região onde se desenvolverão as ações da parceria; ou
III - a natureza dos serviços a serem prestados na execução da parceria.
Acrescente-se que os pagamentos em espécie não dispensam o registro do
beneficiário final da despesa por ocasião da prestação de contas.
Os critérios e limites para a autorização do pagamento em espécie serão disciplinados
por Ato do Secretário Municipal ou do dirigente máximo da entidade da administração pública
municipal.
A organização deverá observar os requisitos da documentação para fins de
comprovação da aplicação dos recursos e apresentação da prestação de contas, dentre eles:
As despesas serão comprovadas mediante nota fiscal, cupom fiscal, DANFE
(Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica) ou nota fiscal fatura acompanhada da
duplicata quitada/recibo/declaração ou comprovante de pagamento eletrônico que identifique
a nota fiscal, emitidos em nome da organização da sociedade civil, e contendo o nome e
número do termo de colaboração/fomento no corpo do documento fiscal.
As datas dos documentos mencionados acima deverão ser compatíveis com o período
de vigência do termo de colaboração/fomento
As notas fiscais deverão discriminar detalhadamente os serviços ou as aquisições
realizadas, o valor unitário, a quantidade, o local e a data do evento ou da entrega do bem ou
serviço, de forma a possibilitar saber por quais serviços ou aquisições efetivamente a
administração está pagando.
Não serão admitidos como comprovantes tíquetes de caixa ou qualquer outro
documento que não apresente a identificação do adquirente/contratante, a discriminação da
mercadoria ou do serviço tomado.
Na execução das despesas é vedado:
Utilizar recursos para finalidade alheia ao objeto da parceria;
Remunerar, com recursos da parceria, cônjuge, companheiro ou parente, em linha reta
ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau, de agente público
que exerça, no órgão ou entidade da Administração Municipal, cargo de natureza
especial, cargo de provimento em comissão ou função de direção, chefia ou
assessoramento;
25
Manual De Parcerias Voluntárias
Pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados à
parceria, salvo nas hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes
orçamentárias;
Realizar despesas em data anterior à vigência da parceria;
Efetuar pagamento em data posterior à vigência da parceria, salvo se expressamente
autorizado pela autoridade competente da Administração Municipal e desde que o fato
gerador da despesa tenha ocorrido durante a vigência da parceria;
Transferir recursos para clubes, associações de servidores, partidos políticos ou
quaisquer entidades congêneres;
Realizar despesas com:
1. Multas, taxas e tarifas bancárias, juros ou correção monetária, inclusive
referentes a pagamentos ou a recolhimentos fora dos prazos, salvo se
decorrentes de atrasos da Administração Municipal na liberação de recursos
financeiros;
2. Publicidade, salvo as previstas no plano de trabalho e diretamente vinculadas ao
objeto da parceria, de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das
quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal;
3. Pagamento de pessoal contratado pela organização social que não atendam às
exigências do artigo 31 do Decreto nº 42.696/2016, ou seja, que não esteja
vinculado à execução do objeto da parceria.
4. obras que não sejam de mera adaptação e de pequeno porte.
8. ALTERAÇÕES DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO E
DO PLANO DE TRABALHO
O órgão ou entidade da administração pública municipal poderá autorizar ou propor a
alteração do Termo de Colaboração ou de Fomento ou do plano de trabalho, após,
respectivamente, solicitação fundamentada da organização da sociedade civil ou sua
anuência, desde que não haja alteração de seu objeto, da seguinte forma:
Por termo aditivo à parceria para:
a) Ampliação do valor global, cujo limite é de até trinta por cento;
b) Redução do valor global, sem limitação de montante;
c) Prorrogação da vigência, limitada a duração máxima de 60 (sessenta) meses;
d) Alteração da destinação dos bens remanescentes.
Por certidão de apostilamento, nas demais hipóteses de alteração, tais como:
a) Utilização de rendimentos de aplicações financeiras antes do término da execução
da parceria
b) Remanejamento de recursos sem a alteração do valor global.
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Manual De Parcerias Voluntárias
A parceria deverá ser alterada por certidão de apostilamento, independente da
anuência da organização da sociedade civil, para:
Prorrogação da vigência, antes de seu término, quando o órgão ou a entidade da
administração pública municipal tiver dado causa ao atraso na liberação de recursos
financeiros, ficando a prorrogação limitada ao exato período do atraso verificado; e
Indicação dos créditos orçamentários de exercícios futuros.
De acordo com a Resolução PGM nº 884, de 11 de julho de 2018, Enunciado nº 39, a
prorrogação de prazo por período menor do que o originalmente definido nas parcerias entre
o Município e as organizações da sociedade civil é regida pelo artigo 83 da Lei nº
13.019/2014. Porém, quando a prorrogação se der por período maior do que o originalmente
fixado, assim considerado a soma de todos os períodos já prorrogados, será aplicado o artigo
64, § 2º do Decreto nº 42.696/2016.
Os instrumentos de parceria entre a Administração Pública Municipal e as
organizações da sociedade civil, incluindo convênios e acordos congêneres existentes em 01
de janeiro de 2017 permanecerão regidos pela legislação em vigor ao tempo de sua
celebração e serão executados até o término de seu prazo de vigência. Essas parcerias
poderão ser prorrogadas de ofício, no caso de atraso na liberação de recursos por parte da
Administração Municipal, por período equivalente ao atraso.
Por ocasião da eventual prorrogação das parcerias citadas no parágrafo anterior,
haverá alternativamente:
Substituição por Termo de Colaboração ou de Fomento ou Acordo de Cooperação,
conforme o caso, submetendo-se integralmente às normas do Decreto Rio nº
42.696/2016;
Rescisão unilateral pela Administração Municipal.
9. GESTÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS TERMOS DE
COLABORAÇÃO E DE FOMENTO
A Administração Municipal promoverá o monitoramento e a avaliação do cumprimento
do objeto da parceria na forma estabelecida pela Controladoria Geral do Município - CGM.
Para fins de monitoramento e avaliação estão previstos:
27
Manual De Parcerias Voluntárias
a) Comissão de Monitoramento e Avaliação
Cada órgão ou entidade da Administração Municipal realizadora de chamamento
público deverá criar uma comissão de monitoramento e avaliação, à qual cada parceria
voluntária deverá ser submetida.
Compete à comissão a análise do relatório técnico de monitoramento emitido pelo
gestor ou pela comissão gestora.
Deverá se declarar impedido de participar da comissão de monitoramento e de
avaliação o membro que:
Tenha participado, nos últimos cinco anos, como associado, cooperado, dirigente,
conselheiro ou empregado da organização da sociedade civil;
Tenha participado da comissão de seleção da parceria.
b) Gestor ou Comissão Gestora
Cada parceria voluntária deverá possuir um gestor ou comissão gestora.
São obrigações do gestor ou da comissão gestora:
Acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;
Informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que comprometam ou
possam comprometer as atividades ou metas da parceria e de indícios de
irregularidades na gestão de recursos, bem como as providências adotadas ou que
serão adotadas para sanar os problemas detectados;
Emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas final, levando em
consideração o conteúdo do relatório técnico de monitoramento e avaliação;
Disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários às atividades de
monitoramento e avaliação;
Emitir relatório técnico de monitoramento e avaliação e o submeter à comissão de
monitoramento e avaliação.
O relatório técnico de monitoramento e avaliação da parceria deverá conter,
principalmente:
Descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;
Análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do
benefício social obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nos
indicadores estabelecidos e aprovados no plano de trabalho;
Valores efetivamente transferidos pela Administração Municipal;
Análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentadas pela
organização da sociedade civil na prestação de contas, quando não for comprovado o
alcance das metas e resultados estabelecidos no respectivo Termo de Colaboração ou
de Fomento;
28
Manual De Parcerias Voluntárias
Análise de eventuais auditorias realizadas pela Controladoria Geral do Município e
pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, no âmbito da fiscalização
preventiva e concomitante, bem como de suas conclusões e das medidas que
tomaram em decorrência dessas auditorias.
No caso de parcerias financiadas com recursos de fundos específicos, o
monitoramento e a avaliação serão realizados pelos respectivos conselhos gestores,
respeitadas as exigências do Decreto Rio nº 42.696/2016.
Sem prejuízo da fiscalização pela Administração Municipal e pelos órgãos de controle,
a execução da parceria será acompanhada e fiscalizada pelos conselhos municipais de
políticas públicas das áreas correspondentes de atuação existentes. As parcerias estarão
também sujeitas aos mecanismos de controle social previstos na legislação.
9.1Transparência e Controle
A Administração Municipal deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das
parcerias celebradas e dos respectivos planos de trabalho, desde a celebração até 180 (cento
e oitenta) dias após o respectivo encerramento.
A organização da sociedade civil deverá divulgar na internet e em locais visíveis de
suas sedes sociais e dos estabelecimentos em que exerça suas ações todas as parcerias
celebradas com a Administração Municipal.
A divulgação dessas informações deverá incluir, no mínimo:
Data da assinatura e identificação do instrumento de parceria e do órgão ou entidade
da Administração Municipal responsável;
Nome da organização da sociedade civil e seu número de inscrição no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ da Secretaria da Receita Federal do Brasil –
RFB;
Descrição do objeto e das metas das parcerias;
Valor total da parceria e valores liberados, quando for o caso;
Situação da prestação de contas da parceria, que deverá informar a data prevista para
a sua apresentação, a data em que foi apresentada, o prazo para a sua análise e o
resultado conclusivo;
Quando vinculados à execução do objeto e pagos com recursos da parceria, o valor
total da remuneração da equipe de trabalho, as funções que seus integrantes
desempenham e a remuneração prevista para o respectivo exercício.
A Administração Municipal deverá divulgar pela internet os meios de representação
sobre a aplicação irregular dos recursos envolvidos na parceria.
29
Manual De Parcerias Voluntárias
10. PRESTAÇÃO DE CONTAS
A prestação de contas da parcerias voluntárias deve observar os artigos do Capítulo X
do Decreto Rio nº 42.696/2016 e os procedimentos e documentação elencados na Resolução
CGM nº 1.285, de 23 de fevereiro de 2017, alteradas pela Resolução CGM nº 1.357, de 15 de
fevereiro de 2018 e pela Resolução CGM nº 1.440, de 11 de outubro de 2018, além dos
exigidos no instrumento da parceria e no plano de trabalho.
10.1 Da Elaboração e da Abrangência das Prestações de Contas em Geral
Os procedimentos a seguir elencados aplicam-se às prestações de contas parciais e
final.
A organização da sociedade civil está obrigada a prestar as contas da boa e regular
aplicação dos recursos recebidos, conforme estabelecido no Termo de Colaboração ou de
Fomento.
O dever de prestar contas surge no momento da liberação da primeira parcela dos
recursos financeiros.
A prestação de contas deverá conter elementos que permitam ao gestor ou à
comissão gestora da parceria avaliar o andamento ou concluir que o objeto foi executado de
acordo com o pactuado, descrevendo as atividades realizadas, o atingimento das metas e a
comprovação dos resultados esperados, até o período de que trata a prestação de contas,
incluindo também os documentos previstos no plano de trabalho ou no instrumento da
parceria que porventura não estejam relacionados no Manual, mas necessários pelas
especificidades do objeto.
Em se tratando de parcerias com recursos oriundos de fonte externa, a organização da
sociedade civil deverá apresentar a prestação de contas utilizando os documentos elencados
na prestação de contas e na contratação de recursos humanos, além de outros documentos
que possam ser exigidos pelo órgão repassador.
Serão glosados valores relacionados a metas e resultados descumpridos sem
justificativa suficiente.
No caso de identificação de impropriedade, incorreção, erro ou irregularidade passível
de regularização, exauridas todas as providências cabíveis, o ordenador de despesas
aplicará as penalidades previstas no art. 73 da Lei Federal nº 13.019/2014, com as alterações
da Lei nº 13.204/2015, e registrará, quando for o caso, o fato no Sistema de Informações
Gerenciais de Material – SIGMA.
A autuação e instrução dos processos de prestação de contas deverão atender ao
disposto no Decreto nº 2.477, de 25 de janeiro de 1980, republicado pelo Decreto nº 12.890,
de 12 de maio de 1994.
30
Manual De Parcerias Voluntárias
O parecer referente à prestação de contas deverá ser publicado no Diário Oficial do
Município do Rio de Janeiro (D.O Rio), à vista do pronunciamento da unidade administrativa
e/ou técnica do Município.
10.2 Dos Documentos que Compõe as Prestações de Contas Parciais e
Final
Os documentos que devem instruir esta prestação de contas estão previstos item 3.16
do Anexo I da Resolução CGM nº 1285, de 23 de fevereiro de 2017, alterada pela Resolução
CGM nº 1.357, de 15 de fevereiro de 2018 e pela resolução CGM nº 1.440, de 11 de outubro
de 2018, além dos exigidos no instrumento da parceria e no plano de trabalho. No mínimo
são exigidos os seguintes documentos:
I - Ofício de apresentação da prestação de contas (item 1 do Anexo II da referida
Resolução );
II - Relatório de execução do objeto, discriminando as atividades desenvolvidas para o
cumprimento do objeto e o comparativo de metas propostas com os resultados
alcançados, a partir do cronograma de desembolso acordado, anexando-se documentos
de comprovação da realização das ações conforme disposto no instrumento da parceria,
tais como listas de presença, fotos, vídeos e outros comprovantes,se for o caso,
assinados pelo representante legal da organização social (item 2 do Anexo II da referida
Resolução)3;
III - Relatório de execução financeira, contendo a receita recebida para o período e a
descrição de todas as despesas efetivamente realizadas, indicando o número e o tipo
dos documentos comprobatórios correspondentes, o favorecido, o número de referência
do documento no extrato bancário e o valor pago (item 3 do Anexo II da Resolução) ;
IV - Relatório de execução financeira da contrapartida, quando houver (item 4 do Anexo
II da Resolução);
V - Demonstrativo da Conformidade da Despesa, contendo a descrição e o valor de
cada item da despesa realizada, em conformidade com a planilha da estimativa
orçamentária do plano de trabalho da parceria, de forma a auxiliar a análise e a emissão
do parecer técnico por parte do gestor ou comissão gestora da parceria. (item 5 do
Anexo II da Resolução);
3
O relatório de execução do objeto apresentado pela organização da sociedade civil na prestação de contas deverá oferecer,
ainda, subsídios para que o gestor ou comissão gestora possa avaliar os impactos sociais ou econômicos das ações
desenvolvidas; o grau de satisfação do público-alvo, que poderá ser indicado por meio de pesquisa de satisfação, declaração
de entidade pública ou privada local e declaração do conselho de política setorial e a possibilidade de sustentabilidade das
ações após a conclusão do objeto.
31
Manual De Parcerias Voluntárias
VI - Extrato da conta bancária específica da parceria, evidenciando a movimentação
financeira do período da prestação de contas e o extrato da aplicação financeira, quando
houver;
VII - Conciliação do saldo bancário (item 6 do Anexo II da Resolução);
VIII - Demonstrativo de aquisições/produção de bens, demonstrando a pertinência do
bem ou direito do objeto da parceria, a autorização do gestor para a despesa, a
anotação de inalienabilidade e a de transferência de sua propriedade para a Prefeitura
da Cidade do Rio de Janeiro, apresentando os documentos de doação no processo de
prestação de contas da parcela final, para que seja providenciada a incorporação dos
bens em sistema corporativo (item 7 do Anexo II da Resolução);
IX – Cópia de todos os comprovantes das despesas relacionadas no item III;
X - Cópia de todos os comprovantes das despesas relacionadas no item IV;
Nas parcerias em que houver contratação de recursos humanos, deverá ser
apresentada, além da documentação descrita anteriormente, a seguinte documentação:
I - Folha de pagamento discriminando, além do salário: nome do empregado; números
do RG, CPF, PIS; o nº e a série da CTPS; o INSS; o IRRF; o FGTS; o 13º salário; as
férias; e os benefícios sociais concedidos (plano de saúde, vale-transporte, seguro de
vida), acompanhada da correspondente relação de pagamento recebida pelo banco;
II - Cópia das guias de pagamento dos encargos sociais, fiscais e trabalhistas, em
conformidade com o item anterior;
III- Cópia das rescisões homologadas de contrato de trabalho e dos comprovantes de
pagamento dos respectivos encargos;
IV – No caso de trabalho autônomo, deverá ser apresentada cópia do recibo de
pagamento de autônomo, devidamente assinado, do documento de identificação
civil/profissional, com CPF, e das guias de pagamento do INSS e IR decorrentes da
prestação do serviço;
V - Demonstrativo da projeção da expectativa de custo de rescisão, ao final da parceria,
dos empregados contratados pelo regime da CLT, discriminando os valores dos
encargos sociais, fiscais e trabalhistas, evidenciando os recursos recebidos, gastos e a
aplicação financeira dos saldos, assinado pelo representante legal da organização da
sociedade civil e pelo contabilista.
Os controles de frequência do pessoal contratado para a execução da parceria
deverão ficar arquivados na organização da sociedade civil, organizados por mês, à
32
Manual De Parcerias Voluntárias
disposição do órgão/entidade responsável pela parceria e dos órgãos de controle interno e
externo.
Havendo contrapartida da organização da sociedade civil, essa deverá ser
demonstrada no Relatório da Execução Financeira da Contrapartida, tratada no item III da
documentação da prestação de contas.
Todos os documentos constantes do Anexo II da Resolução CGM nº 1.285/2017
deverão conter o nome e a assinatura dos responsáveis indicados nos mesmos.
As cópias dos comprovantes de despesa apresentadas na prestação de contas
deverão vir acompanhadas dos originais para que sejam autenticadas por servidor do
Município.
Toda documentação a ser apresentada deverá atender às disposições tributárias
Na prestação de contas, também deverá ser inserido o relatório fotográfico que
comprove às determinações do caput e incisos do Art. 47 do Decreto Rio nº 42.696/2016,
com relação à divulgação atualizada no sítio oficial na internet da organização da sociedade
civil e em locais visíveis de suas sedes sociais e dos estabelecimentos em que exerça suas
ações por meio da parceria celebrada com a Administração Municipal, incluindo informação
do endereço eletrônico onde o conteúdo está disponibilizado.
10.2.1 Da Análise da Prestação de Contas Parciais
As prestações de contas parciais devem ser apresentadas até 45 (quarenta e cinco)
dias após a conclusão do período a que se refere a parcela.
O gestor ou comissão gestora deverá emitir parecer técnico de análise da prestação de
contas da parceria celebrada. Neste parecer deve constar a avaliação do gestor ou comissão
gestora quanto à eficácia e efetividade das ações em curso ou que já foram realizadas,
mencionando os resultados já alcançados e seus benefícios, os impactos econômicos ou
sociais, o grau de satisfação do público-alvo e a possibilidade de sustentabilidade das ações
após a conclusão do objeto pactuado.
As prestações de contas serão avaliadas:
I. Regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva o cumprimento dos
objetivos e metas estabelecidos no plano de trabalho;
II. Regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta
de natureza formal de que não resulte em danos ao erário;
III. Irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes circunstâncias:
33
Manual De Parcerias Voluntárias
Omissão no dever de prestar contas;
Descumprimento injustificado dos objetivos e metas estabelecidos no plano de
trabalho;
Danos ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;
Desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.
Após análise, a unidade administrativa e/ou técnica do Município deverá instruir o
processo da prestação de contas com parecer fundamentado que deverá conter informações
quanto ao cumprimento dos objetivos para a etapa/fase, prevista no plano de trabalho, para o
período da prestação de contas e os resultados alcançados e manifestação quanto à
aceitação total, parcial e/ou impugnação com indicação do valor em questão.
A organização civil após notificação terá o prazo de 30 dias para regularização.
10.2.2 Análise da Prestação de Contas Final
A organização da sociedade civil está obrigada a apresentar a regular aplicação dos
recursos recebidos no prazo de até 90 (noventa) dias após o término da parceria,
acompanhada do comprovante de devolução do saldo, se houver.
O prazo citado acima poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, desde que
devidamente justificado.
Na análise da prestação de contas final, a Administração Municipal deverá considerar
além dos documentos elencados no item 10.2 desse Manual, os seguintes relatórios:
Relatório da visita técnica in loco eventualmente realizada durante a execução da
parceria;
Relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado pela comissão de
monitoramento e avaliação, sobre a conformidade do cumprimento do objeto e os
resultados alcançados durante a execução do Termo de Colaboração ou de Fomento
(o relatório conterá as atividades desenvolvidas para o cumprimento do objeto e o
comparativo de metas propostas com os resultados alcançados, anexando-se
documentos de comprovação da realização das ações, tais como listas de presença,
fotos, vídeos e outros comprovantes, se for o caso).
Deverão também ser apresentados os documentos de doação, referentes à aquisição
ou produção de bens durante a vigência da parceria, no processo de prestação de contas da
parcela final, para que seja providenciada a incorporação dos bens em sistema corporativo de
bens. (item 7 do Anexo II da Resolução CGM nº 1.285/2018)
Havendo saldo de recursos em poder da organização da sociedade civil, ao final da
vigência da parceria, esta deverá apresentar, na última prestação de contas, o comprovante
de recolhimento ao Município, a ser realizado em até 30 dias do termo de parceria, ou à conta
indicada por este, quando se tratar de parceria com recursos externos. Entretanto, poderá ser
34
Manual De Parcerias Voluntárias
transferido para uma nova conta corrente do Termo, desde que mantido o objeto, a entidade
e as ações, sem interrupção da parceria.
O saldo da verba rescisória trabalhista não utilizado até o término de vigência do
Termo de Colaboração ou Fomento também deverá ser apresentado por extrato com a
comprovação da transferência e desde que mantido o objeto, a entidade, e as ações da
parceria, a organização da sociedade civil também deverá observar o procedimento citado
anteriormente.
O extrato com a comprovação da transferência deverá integrar a prestação final do
Termo que está se encerrando, e a prestação de contas inicial do novo termo, com a
indicação dos rendimentos financeiros auferidos no período, se for o caso.
O gestor ou comissão gestora deverá emitir parecer técnico de análise da prestação de
contas da parceria celebrada e tal qual o da prestação de contas parcial, o parecer deve
conter a avaliação do gestor ou comissão gestora quanto à eficácia e efetividade das ações
realizadas, mencionando os resultados já alcançados e seus benefícios, os impactos
econômicos ou sociais, o grau de satisfação do público-alvo e a possibilidade de
sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto pactuado.
No caso de a prestação de contas conter impropriedade, incorreção, erro ou
irregularidade, não regularizada ou não passível de regularização, poderá ser aprovada com
ressalva e o valor correspondente à glosa deverá ser depositado, pela organização da
sociedade civil, na conta bancária específica, em até 10 dias da comunicação, ou
compensado nos repasses seguintes, quando possível a continuação da parceria.
A análise da prestação de contas pelo órgão ou entidade da Administração Municipal
responsável pela parceria deverá concluir pela:
Aprovação da prestação de contas;
Aprovação da prestação de contas com ressalva; ou
Rejeição da prestação de contas e a determinação da imediata instauração de tomada
de contas especial.
Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido prazo
para a organização da sociedade civil sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação, que será
limitado a 45 (quarenta e cinco) dias por notificação, prorrogável, no máximo, por igual
período, dentro do prazo que a Administração Municipal possui para analisar e decidir sobre a
prestação de contas final e comprovação de resultados.
Após a prestação de contas final, se forem identificadas irregularidades financeira, o
valor respectivo deverá ser restituído ao Tesouro Municipal ou ao Fundo Municipal
competente, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias.
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Manual De Parcerias Voluntárias
Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da omissão, não havendo
o saneamento, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade
solidária, deve adotar instauração de Tomada de Contas para apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento, nos
termos da legislação vigente.
Havendo saldo em poder da organização da sociedade civil e não atendido, exauridas
todas as providências cabíveis, o processo deverá ser instruído com a apuração do valor
atualizado e submetido à Procuradoria Geral para fins de avaliação quanto ao ajuizamento da
demanda judicial cabível.
A Administração Pública analisará a prestação de contas final apresentada pela
organização da sociedade civil, no prazo de até 150 (cento e cinquenta dias), contado da data
de seu recebimento ou do cumprimento de diligência por ela determinada, prorrogável
justificadamente por igual período. O transcurso deste prazo sem que as contas tenham sido
apreciadas:
Não significa impossibilidade de apreciação em data posterior ou vedação a que se
adotem medidas saneadoras, punitivas ou destinadas a ressarcir danos que possam
ter sido causados aos cofres públicos;
Nos casos em que não for constatado dolo da organização da sociedade civil parceira
ou de seus prepostos, sem prejuízo da atualização monetária, impede a incidência de
juros de mora sobre débitos eventualmente apurados, no período entre o final do prazo
de 150 (cento e cinquenta) dias e a data em que foi ultimada a apreciação pelo órgão
ou entidade da Administração Municipal responsável pela parceria.
O Administrador Público responde pela decisão sobre a aprovação da prestação de
contas ou por omissão em relação à análise de seu conteúdo, levando em consideração, no
primeiro caso, os pareceres técnico, financeiro e jurídico, sendo permitida delegação a
autoridades diretamente subordinadas, vedada a subdelegação.
Quando a prestação de contas for avaliada como irregular, depois de exaurida a fase
recursal, se mantida a decisão, a organização da sociedade civil poderá solicitar autorização
para que o ressarcimento ao erário seja promovido por meio de ações compensatórias de
interesse público, mediante a apresentação de novo plano de trabalho, conforme o objeto
descrito no termo de colaboração ou de fomento e a área de atuação da organização, cuja
mensuração econômica será feita a partir do plano de trabalho original, desde que não tenha
havido dolo ou fraude e não seja o caso de restituição integral dos recursos.
As impropriedades que deram causa à rejeição da prestação de contas serão
registradas em plataforma eletrônica de acesso público, devendo ser levadas em
consideração por ocasião da assinatura de futuras parcerias com a Administração Pública.
36
Manual De Parcerias Voluntárias
Os documentos apresentados na prestação de contas deverão ficar arquivados, em
boa ordem, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 10 anos
contados da aprovação da prestação de contas final ou da tomada de contas da parceria.
11. FISCALIZAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E DE FOMENTO
11.1 Designação
A execução do Termo de Colaboração ou de Fomento da parceria será fiscalizada pelo
Secretário ou Presidente do órgão ou entidade da Administração Municipal, com o auxílio de
um gestor ou de um membro da comissão gestora e de um membro da comissão de
monitoramento e avaliação especialmente designados para este fim, de acordo com o
Decreto Rio nº 42.696/2016.
O gestor ou comissão gestora e a comissão de monitoramento e avaliação serão
constituídas por ato publicado em diário oficial e deverá ser assegurada a participação de
pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de
pessoal da administração pública.
A formalização das designações deverá ser prévia ou contemporânea ao início da
vigência do Termo de Colaboração ou de Fomento.
11.2 Perfil
Não poderão participar como gestor da parceria ou como membro da comissão
gestora e da comissão de monitoramento e avaliação pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos,
tenha mantido relação jurídica com, ao menos, uma das organizações da sociedade civil
partícipe.
Na escolha do gestor ou dos integrantes da comissão gestora e da comissão de
monitoramento e avaliação deve ser considerado que os mesmos tenham conhecimento
específico na área de atuação que será objeto do Termo de Colaboração ou de Fomento,
para melhor entendimento e exame das metas e indicadores, além de possuir conhecimentos
que permitam acompanhar e controlar a execução físico-financeira do termo, os recursos
transferidos e sua aplicação, bem como a conformidade da prestação de contas.
11.3 Responsabilidades do gestor ou da comissão gestora e da comissão de
monitoramento e avaliação do Termo de Colaboração ou de Fomento
A responsabilidade principal do gestor ou da comissão gestora e da comissão de
monitoramento e avaliação do Termo de Colaboração ou de Fomento é garantir a fiel
execução do objeto da parceria voluntária, verificando a qualidade e quantidade do bem ou
37
Manual De Parcerias Voluntárias
serviço entregue, evitando, desta forma, que a Administração Pública realize pagamentos
sem ter recebido, nas condições pré-estabelecidas, o produto ou serviço conforme
contratado. Para o alcance deste objetivo o gestor ou a comissão gestora e a comissão de
monitoramento e avaliação deverão considerar os procedimentos constantes da seção 11 –
gestão, monitoramento e avaliação, e da seção 15 – procedimentos para fiscalização, deste
manual.
O gestor ou a comissão gestora e a comissão de monitoramento e avaliação têm
deveres cujo descumprimento poderá resultar em responsabilização, devendo, portanto,
obrigatoriamente cumprir a lei, respeitando as normas regimentais aplicáveis e o teor do
Termo de Colaboração ou de Fomento para evitar esta responsabilização.
A responsabilização pode ocorrer nas esferas administrativas, civil e penal, em razão
dos atos que praticar (ação) ou deixar de praticar (omissão).
Administrativa – Decorre da ausência ou deficiência da atuação fiscalizatória, podendo
haver incidência da Lei nº 8.429/1992, notadamente em seu artigo 10, que dispõe
sobre os atos de improbidade administrativa que causem lesão ao erário;
Civil – Disposta, principalmente, nos artigos 186 e 927 do Código Civil. É a ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência que provoque dano ao patrimônio de
terceiro, havendo obrigação de reparação do dano causado; e
Penal – No caso de prática de conduta definida em Lei como crime. São aplicáveis as
disposições previstas no Título XI do Código Penal (dos crimes contra a Administração
Pública).
12. PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO
E DE FOMENTO
O gestor ou comissão gestora, no desempenho de sua função de fiscalização da
execução dos Termos de Colaboração ou de Fomento, deve ser responsável pela análise
físico-financeira e pelo acompanhamento técnico-assistencial dos Termos de Colaboração ou
de Fomento, adotando, no mínimo, os seguintes procedimentos:
12.1 Aspectos Preliminares
Ao assumir a função de fiscalização do contrato de gestão, os fiscais devem tomar
conhecimento das informações relativas ao contrato de gestão, da seguinte forma:
Ter pleno conhecimento da legislação aplicável às organizações da sociedade civil,
pois estas serão a base para uma fiscalização eficiente.
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Manual De Parcerias Voluntárias
Efetuar a leitura de toda a documentação referente ao edital, Termo de Colaboração ou
de Fomento e anexos com o objetivo de conhecer o objeto e condições contratadas,
realizando, se for o caso, reuniões com os gestores do órgão da administração direta
ou indireta para dirimir qualquer dúvida.
Entender bem as definições no processo de contratação, para que na execução,
disponha-se de todos os recursos necessários à realização de ações que sejam
pertinentes (ex: resultados esperados, processos de medição, rotinas de execução,
critérios, prazos, etc.).
Obter cópia do ato de sua designação para gestor ou comissão gestora.
Verificar a emissão do empenho, assinatura do Termo de Colaboração ou de Fomento
e publicação do extrato contratual;
Emitir relação dos documentos recebidos da administração referentes ao Termo de
Colaboração ou de Fomento, que sejam necessários para o desempenho da
fiscalização.
12.2 Planejamento da Fiscalização
Ao assumir a função de fiscalização do Termo de Colaboração ou de Fomento, os
fiscais devem planejar as rotinas de fiscalização, abrangendo, no mínimo, os seguintes
procedimentos:
• Realizar reunião conjunta com os gestores do órgão da administração direta ou
indireta, para definição dos procedimentos de trabalho, lavrando-se em ata de reunião
todas as definições.
• Avaliar se existem dúvidas quanto a qualquer aspecto definido no Termo de
Colaboração ou de Fomento, ou ainda, na legislação pertinente. Caso as dúvidas não
sejam sanadas, formalizar os questionamentos para o responsável do órgão da
administração direta ou indireta.
• Avaliar a necessidade de dividir as tarefas da fiscalização entre os membros, no caso
de comissão gestora. Devido ao volume de atividades e formação da equipe é possível
segregá-las, por exemplo, em: verificação da parte técnica, observância dos
procedimentos administrativos e atendimento dos fatores funcionais.
• Precisar as responsabilidades de cada membro da comissão perante a fiscalização do
Termo de Colaboração ou de Fomento, quando for o caso de comissão gestora,
organizando as tarefas de cada um e sua periodicidade.
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Manual De Parcerias Voluntárias
• Considerar a necessidade de elaboração de check-lists para conferência das tarefas
obrigatórias.
• Definir os relatórios, documentos e procedimentos que serão cobrados da organização
da sociedade civil, bem com a periodicidade, prazo e formas de entrega.
• Fixar calendário de reuniões da comissão gestora, quando for o caso.
• Definir como e o que será verificado.
• Avaliar a necessidade de solicitar opiniões técnicas de funcionários que não participem
da comissão gestora, quando for o caso.
12.3 Execução da Fiscalização
Após conhecimento das informações referentes ao Termo de Colaboração ou de
Fomento e planejamento da fiscalização, os fiscais devem iniciar a atividade de fiscalização,
considerando os seguintes aspectos gerais e específicos.
12.3.1 Aspectos Gerais
Os responsáveis pela fiscalização deverão:
• Reunir-se, no início da execução do Termo de Colaboração ou de Fomento, com os
gestores da organização da sociedade civil para que sejam explicadas as rotinas e
expectativas da fiscalização durante a execução do termo.
• Realizar visitas periódicas nas dependências da organização da sociedade civil para
validar sua localização e estrutura para atendimento ao Termo de Colaboração ou de
Fomento, elaborando o Relatório da visita técnica in loco eventualmente realizada
durante a execução da parceria.
• Analisar o relatório de execução do objeto elaborado pela organização da sociedade
civil considerando os aspectos formais, a compatibilidade com o plano de trabalho e
também a aderência das informações à realidade
• Registrar, em atas de reunião e em relatório, caso necessário, todas as ocorrências
que sejam pertinentes, além de comunicar aos responsáveis pela execução do Termo
de Colaboração ou de Fomento qualquer anomalia que seja detectada. Devem ser
registrados tanto os pontos de regularidade quanto os que evidenciam o desajuste em
relação ao contratado, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou
defeitos observados.
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Manual De Parcerias Voluntárias
• Formalizar os critérios estabelecidos pelo gestor ou comissão gestora para execução
das verificações necessárias ao cumprimento da fiscalização (amostra, universo,
periodicidade).
• Comunicar ao responsável da Secretaria ou entidade da administração indireta os
pontos de inconformidade detectados. As decisões e providências que ultrapassarem a
competência do fiscal deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a
adoção das medidas convenientes.
• Elaborar relatório consolidado informando as providências solicitadas pelo gestor ou
comissão gestora à contratada quanto a eventuais descumprimentos contratuais e as
medidas adotadas para o seu saneamento, devendo conter manifestação do gestor ou
comissão gestora quanto à aprovação ou reprovação das medidas adotadas pela
contratada.
12.3.2 Aspectos Contratuais
• Acompanhar o prazo de vigência do Termo de Colaboração ou de Fomento, alertando
a administração, com antecedência de 90 dias, sobre seu término para que sejam
tomadas as providências cabíveis.
12.3.3 Compras e Contratações
• Confirmar se a organização da sociedade civil está seguindo o regulamento de
compras e contratações aprovado pela Administração Municipal na contratação de
bens e serviços necessários à execução do Termo de Colaboração ou de Fomento
com emprego de recursos provenientes do Poder Público.
• Escolher, periodicamente de forma aleatória, alguns processos de compras e
contratações para analisar se todos os procedimentos previstos no regulamento foram
respeitados e avaliar se foram precedidos de ampla divulgação no sítio da organização
da sociedade civil, na rede eletrônica internet, de forma a possibilitar a oferta pública a
interessados.
• Averiguar a existência na organização da sociedade civil de dirigente membro de
Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração
pública da mesma esfera governamental, estendendo-se a vedação aos respectivos
cônjuge ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o segundo grau;
• Auxiliar, no que couber, a Secretaria ou a Entidade da Administração indireta
responsável pelo Termo de Colaboração ou de Fomento no preenchimento do “roteiro
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Manual De Parcerias Voluntárias
orientador para a emissão de Declaração de Conformidade dos atos de autorização de
despesas” e do roteiro orientador para emissão de Declaração de Conformidade na
fase de Liquidação Administrativa da Despesa aprovados, respectivamente, pelas
Resoluções CGM nº 1.486/2019 e n°1.487/2019 .
12.3.4 Análise da Prestação de Contas da Organização da Sociedade Civil
para o Órgão ou Entidade Contratante
• Avaliar se todos os documentos exigidos para prestação de contas, conforme disposto
no item 12, constam do processo da prestação de contas elaborada pela organização
da sociedade civil.
• Verificar a conciliação bancária, aferindo a correlação entre as despesas constantes na
relação de pagamentos e os débitos efetuados na conta corrente específica da
parceria.
• Conferir a conciliação bancária com os extratos bancários do período, observando se
os saldos estão coerentes. Atentar para a completude dos extratos bancários, de forma
que o saldo apresentando no extrato atual seja igual ao saldo final do extrato
apresentado na prestação de contas imediatamente anterior.
• Averiguar se a organização da sociedade civil utiliza apenas a conta bancária
específica para movimentação dos repasses.
• Confirmar ser a aplicação obrigatória do saldo dos recursos financeiros está sendo
feita conforme determina a legislação.
• Verificar se os valores dos repasses recebidos pelas organizações da sociedade civil
estão de acordo com o previsto no cronograma de desembolso estabelecido para o
Termo de Colaboração ou de Fomento. Avaliar a necessidade de se efetivar o próximo
repasse nos casos eventuais de a organização da sociedade civil contar com saldos
significativos ainda não utilizados.
• Verificar se todos os itens da Relação de Pagamentos apresentados na prestação de
contas estão devidamente acompanhados pelas cópias da respectiva documentação
suporte (nota fiscal, recibo de pagamento de autônomo).
• Avaliar se as despesas listadas na Relação de Pagamentos são vinculadas ao objeto
do Termo de Colaboração ou de Fomento, atentando para a existência de despesas
não previstas no plano de trabalho.
• Verificar se a organização da sociedade civil está realizando despesas com taxas
bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou
recolhimentos fora dos prazos.
42
Manual De Parcerias Voluntárias
• Efetuar o exame da conformidade da despesa, verificando as despesas previstas e as
despesas efetivamente realizadas, por item ou agrupamento de itens, conforme
previsto no plano de trabalho.
• Realizar um exame criterioso dos documentos fiscais apresentados nas prestações de
contas, verificando-se:
o A data do documento coincide com o período ao qual se está prestando contas.
o O destinatário é a organização da sociedade civil.
o A nota fiscal não está cancelada.
o A descrição do serviço/produto está clara e detalhada.
o O Documento se encontra sem rasuras.
o A não existência de documentos apresentados em duplicidade.
• Verificar se os repasses realizados estão suportados pela apresentação da prestação
de contas anterior devidamente aprovada.
Tomar conhecimento e acompanhar as recomendações emitidas pela Controladoria
Geral do Município do Rio de Janeiro (CGM-Rio) e Tribunal de Contas do Município do
Rio de Janeiro (TCM-RJ), para exames realizados no Termo de Colaboração ou de
Fomento o qual fiscalizam. No que competir à fiscalização, adotar providências para
correção dos problemas levantados e para evitar reincidências.
• No caso de aceitação parcial, no parecer deverá conter as informações quanto à parte
em que está em condições de ser aceita, destacando as despesas não aceitas com
identificação da impropriedade, incorreção, erro ou irregularidade, dando ciência à
organização da sociedade civil, por notificação, para fim de regularização, quando for o
caso, no prazo determinado pelo órgão da administração direta ou indireta, limitado a
45 (quarenta e cinco) dias.
• Acompanhar a execução orçamentária do contrato por meio de análise periódica no
Sistema FINCON – Contratos.
12.3.5 Recursos Humanos e Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias
• Realizar inspeções periódicas a fim de certificar-se das frequências dos funcionários
prevista no Termo de Colaboração ou de Fomento.
• Verificar a ocorrência de faltas ou horas trabalhadas a menor, comparando a planilha
de controle com a folha de pagamento, efetuando, se for o caso, glosa do repasse.
43
Manual De Parcerias Voluntárias
• Avaliar se o saldo da conta bancária específica para repasses a título de
provisionamento para verbas rescisórias e encargos trabalhistas está compatível com
os repasses efetivados.
• Verificar se a concessão de benefícios aos empregados está de acordo com o
previsto no Termo de Colaboração ou de Fomento.
• Conferir, por amostragem, os valores das anotações nas Carteiras de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) dos empregados, verificando se elas coincidem com os
valores da planilha de custo do termo.
• Realizar, por meio de amostragem, entrevista junto aos empregados de modo a
verificar se a empresa está pagando salário, férias, 13º salário, vale-transporte e vale-
alimentação, quando cabível.
• Verificar as guias de recolhimento dos encargos atentando para autenticidade e
exatidão, confrontando com informações da folha de pagamento e verificando a
autenticação mecânica do pagamento.
• Confirmar se os recolhimentos de tributos e encargos estão sendo realizados dentro
do prazo legal e, consequentemente, sem multas e juros.
• Avaliar, se possível, se os salários pagos respeitam os pisos estabelecidos para as
respectivas categorias.
• Avaliar se há similaridade entre os salários praticados pela organização da sociedade
civil para uma mesma categoria.
• Manter atualizado controle das certidões negativas (INSS, FGTS, tributos federais,
estaduais e municipais) através de consultas a sites. Atentar para o vencimento de
cada tipo de certidão.
• Verificar a utilização dos equipamentos de segurança do trabalho pelos empregados,
quando previsto no termo.
12.3.6 Controle Patrimonial
• Verificar se os bens adquiridos pela organização da sociedade civil estão sendo
utilizados conforme o objetivo social de sua aquisição.
• Avaliar se a organização da sociedade civil mantém controle efetivo sobre a utilização
e movimentação dos bens permanentes.
44
Manual De Parcerias Voluntárias
• Verificar se foram adquiridos ou produzidos bens pela organização da sociedade civil
durante a vigência do Termo de Colaboração ou de Fomento e se constam no
processo de prestação de contas da parcela final para que o órgão adote as medidas
previstas nas normas da CGM para a incorporação dos bens.
12.3.7 Manutenção dos Requisitos de Qualificação
Verificar se a organização da sociedade civil mantém os requisitos necessários para a
qualificação (artigos 17 e 18 do Decreto Rio nº 42.696/2016);
Verificar, periodicamente, o desempenho da organização da sociedade civil em outros
Municípios, Estados e/ou União. Caso a entidade seja declarada inidônea para
contratar e/ou suspensa temporariamente de participar em licitação por algum deles,
informar à secretaria/entidade contratante para as providências cabíveis.
13. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Pela inexecução total ou parcial de obrigação assumida no plano de trabalho e no
Termo de Colaboração ou de Fomento, bem como por execução da parceria em desacordo
com a Lei Federal nº 13.019/2015 e com o Decreto Rio nº 42.696/2016, o Município poderá,
sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal que couber, aplicar à organização da
sociedade civil as seguintes sanções, garantida prévia defesa4:
I Advertência;
II Suspensão temporária de participação em chamamento público e impedimento
de celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades da esfera de governo da
administração pública sancionadora, por prazo não superior a 02 (dois) anos;
III Declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar
parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a
organização da sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e
após decorrido o prazo de sanção aplicada com base no item II.
As sanções estabelecidas nos itens II e III são de competência exclusiva do Secretário
Municipal ou dirigente da administração indireta, facultada a defesa do interessado no
respectivo processo, no prazo de dez dias da abertura da vista, podendo a reabilitação ser
requerida após dois anos de aplicação da penalidade.
4 As sanções administrativas descritas acima estão previstas no Art. 73 da Lei Federal nº 13.019/2015 no Art. 63 do Decreto Rio nº
42.696/2016 e na Cláusula Décima Terceira da Minuta do Termo de Colaboração ou de Fomento (anexo III do citado Decreto).
45
Manual De Parcerias Voluntárias
14. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Neste item relacionamos a legislação que trata das parcerias voluntárias e a legislação
aplicável aos seus Termos ou Acordo, recomendando aos integrantes da comissão gestora
ou do gestor e da comissão de monitoramento e avaliação que tomem conhecimento do
conteúdo.
I. Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das
parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre
a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público, e dá outras
providências.
II. Lei Federal nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015, que altera a ementa da Lei nº
13.019/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação: estabelece o regime
jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade
civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse
público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente
estabelecidos em planos de trabalho inseridos em Termos de Colaboração, em
Termos de Fomento ou em Acordos de Cooperação, e dá outras providências.
III. Lei Federal nº 8.429, de 02/06/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos
agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá
outras providências.
IV. Decreto Rio nº 42.696, de 26 de dezembro de 2016, que consolida as normas de
Parcerias Voluntárias no âmbito da Administração Pública Municipal.
V. Decreto Rio nº 43.562, de 15 de agosto de 2017, que altera os modelos de minutas –
padrão aprovadas pelos Decretos Rio nºs 41.081, 41.082, 41.083, de 09 de dezembro
de 2015 e pelos Decretos Rio nºs 42.695, 42.696, 42.697, 42.698 42.699 e 42.700, de
26 de dezembro de 2016, para inclusão de cláusulas e disposições sobre medidas
anticorrupção, e dá outras providências.
VI. Decreto Rio nº 43.700, de 22 de setembro de 2017, que altera o Decreto Rio nº
42.696/2016, na forma que menciona.
VII. Decreto Rio nº 43.786, 02 de outubro de 2017, que altera o Decreto Rio nº
42.696/2016, na forma que menciona.
VIII. Decreto Rio nº 44.698, de 29 de junho de 2018, que dispõe sobre o estatuto jurídico
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no
âmbito do Município do Rio de Janeiro, nos termos da Lei Federal nº 13.303, de 30 de
junho de 2016, e dá outras providências.
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Manual De Parcerias Voluntárias
IX. Resolução CGM nº 1.285, de 23 de fevereiro de 2017, que institui o Roteiro
Orientador para a prestação de contas de recursos concedidos pelo Município do Rio
de Janeiro através de Parcerias Voluntárias, na forma do Decreto nº 42.696, de 26 de
dezembro de 2016.
X. Resolução CGM nº 1.257, de 15 de fevereiro de 2018, que altera a Resolução CGM
nº 1.285, de 23 de fevereiro de 2017, na forma que menciona.
XI. Resolução CGM nº 1.440, de 11 de outubro de 2018 - que acrescenta o item 2.8 na
Resolução CGM nº 1.285/2017, que instituiu o Roteiro Orientador para prestação de
contas de recursos concedidos pelo Município do Rio de Janeiro através de
Parcerias Voluntárias, na forma do Decreto nº 42.696, de 26 de setembro de 2016, e
dá outras providências.
XII. Resolução CGM nº 1.486, de 08 de março de 2019, que aprova os roteiros
orientadores para a emissão de Declaração de Conformidade dos atos de autorização
de despesa no âmbito da Administração Direta e Indireta do Município do Rio de
Janeiro e dá outras providências.
XIII. Resolução CGM nº 1.487, de 08 de março de 2019, que aprova o roteiro orientador
para a emissão de Declaração de Conformidade na fase de Liquidação Administrativa
da Despesa no âmbito da Administração Pública Municipal.
XIV. Resolução PGM nº 884, de 11 de julho de 2018, que aprova os Enunciados da
Procuradoria Geral do Município – Enunciado PGM nº 39.
XV. Deliberação CGTIC-Rio nº 1, de 28 de março de 2018, que regulamenta a Política de
Segurança da Informação – PSI da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – PCRJ.
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Manual De Parcerias Voluntárias
ANEXOS DA EXECUÇÃO DAS PARCEIRAS
VOLUNTÁRIAS – DECRETO RIO nº 42.696, de 26/12/2016.
ANEXO I
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Manual De Parcerias Voluntárias
I – NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
1. CONTEXTO:
- diagnóstico da realidade que será objeto das atividades da parceria, demonstrando o nexo
entre essa realidade e as metas a serem atingidas;
- descrição do ambiente no qual o trabalho será executado;
- quadro geral da situação existente;
- local onde será realizado;
- para quem serão destinados os trabalhos;
- outras informações que poderão afetar as condições do trabalho.
2. JUSTIFICATIVA:
- razão pela qual será celebrado o Termo de Colaboração ou de Fomento.
3. OBJETO:
- o que deverá ser obtido com a execução do serviço ou projeto;
- efeito esperado do trabalho;
- forma genérica de como se processará o trabalho;
- descrição detalhada das metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas e de
atividades a serem executadas.
4. ABRANGÊNCIA:
- âmbito temático, físico e temporal do trabalho que será executado;
- público meta a que se destinará o trabalho;
- uso que será dado ao produto resultante (Item 5);
- serviços e/ou equipamentos da Administração Municipal ou de terceiros que serão incluídos
na contratação;
- nível de detalhe que será alcançado pelo trabalho.
5. PRODUTO:
- que se espera obter com a forma final da parceria ou em cada etapa;
- especificação do produto esperado;
49
Manual De Parcerias Voluntárias
- detalhamento do grau de profundidade com que deverá ser apresentado o produto.
6. ATIVIDADES:
- definição das atividades a serem desempenhadas pela organização da sociedade civil, de
maneira que ela possa dimensionar o seu trabalho;
- especificação das áreas de conhecimento em que a entidade e seus empregados ou
consultores serão empregados;
- local onde será cumprida a atividade;
- duração das atividades, frequência e horários a que estará sujeito o contratado;
- forma e frequência de verificação que será usada quanto ao trabalho realizado.
7. FORMA DE APRESENTAÇÃO:
- estabelecer a forma como deverão ser apresentados os produtos;
- definir a forma em que serão apresentados os relatórios das atividades;
- definir o meio em que serão apresentados (escrito, gravado em mídia digital, vídeo etc.);
- definir a forma de apresentação de cada meio;
- definir que os produtos serão apresentados em versão preliminar e definitiva e os prazos
entre uma e outra;
- definir a forma de teste e/ou avaliação do produto quando e onde serão realizados e quais
equipamentos serão necessários.
8. PRAZO
- definir os prazos de recebimento dos produtos finais e parciais ou de ter a atividade
concluída e cumprimento das metas;
- determinar o número de horas ou dias estimados para a atividade;
- definir o tempo necessário para a análise e devolução dos produtos parciais e finais pelo
responsável pela atividade;
- definir os prazos para entrega dos relatórios;
- definir cronograma de atividades e/ou entrega dos produtos;
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Manual De Parcerias Voluntárias
9. CUSTOS:
- definir o custo estimado dos serviços a serem contratados, com elementos que demonstrem
a compatibilidade dos custos com os preços praticados no mercado ou com outras parcerias
da mesma natureza, devendo existir elementos indicativos da mensuração desses custos, tais
como: cotações, tabelas de preços de associações profissionais, publicações especializadas
ou quaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público;
- estimativa de valores a serem recolhidos para pagamento de encargos previdenciários e
trabalhistas das pessoas envolvidas diretamente na consecução do objeto, durante o período
de vigência proposto;
- valores a serem repassados, mediante cronograma de desembolso compatível com os
gastos das etapas vinculadas às metas do cronograma físico;
- modo e periodicidade das prestações de contas, compatíveis com a legislação de regência e
o período de realização das etapas vinculadas às metas e com o período de vigência da
parceria;
- prazos de análise da prestação de contas pela administração municipal;
- especificar a forma de contratação (contratante, recursos etc.);
- especificar a forma de pagamento, de preferência em função da entrega dos produtos, com
o plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pela administração municipal;
- estimar o número de homens-hora, se pertinente;
10. QUALIFICAÇÃO:
- especificar a qualificação mínima para execução dos serviços (formação profissional,
mestrado, doutorado etc.) e experiência mínima na área específica dos serviços a executar;
- definir a necessidade de conhecimentos específicos voltados para o serviço a ser prestado.
11. SUPERVISÃO:
- definir a(s) pessoa(s) responsável(eis) pelo acompanhamento das atividades da parceria -
gestor ou comissão gestora da parceria;
- definir a quem o representante da organização da sociedade civil deverá se reportar para
tirar dúvidas quanto a mudanças estratégicas ou operacionais;
- definir a comissão de monitoramento e avaliação;
51
Manual De Parcerias Voluntárias
- definir, quando for o caso, os responsáveis por outros tipos de acompanhamento, verificação
ou fiscalização.
12. ELEMENTOS DISPONÍVEIS:
- Indicar os documentos, as informações, estudos realizados, trabalhos já executados
internamente e demais elementos que de algum modo facilitem a execução do trabalho;
- indicar os servidores do órgão ou entidade municipal que darão apoio ao desenvolvimento
dos serviços, se for o caso.
II – EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO
EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº ____
[DESIGNAÇÃO DO ÓRGÃO]
CHAMAMENTO PÚBLICO CP - [SIGLA DO ÓRGÃO]
Nº ___ /____
1. INTRODUÇÃO
1.1. O MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, por meio do _____________ [órgão da
Administração Direta], torna público que fará realizar CHAMAMENTO PÚBLICO para escolha
de Organizações da Sociedade Civil, nos termos da Lei Federal nº 13.019/2014 e posteriores
alterações e do Decreto Municipal nº 42696/2016, para celebração de Termo de
Colaboração/Fomento, nas condições devidamente descritas, caracterizadas e especificadas
neste Edital e no Plano de Trabalho (Anexo I), parte integrante do presente Edital.
1.2. O presente Chamamento Público e a parceria dele decorrente se regem por toda a
legislação aplicável à espécie, especialmente pelas normas da Lei Federal nº 13.019, de
31.07.2014 e suas alterações; do Decreto Municipal nº 42696 de 2016; do Decreto Municipal
nº 21.083, de 20.02.2002 (cota para pessoas negras e mulheres); do Decreto Municipal nº
32.318, de 7.06.2010; pelas normas do Código de Administração Financeira e Contabilidade
Pública do Município do Rio de Janeiro (CAF), instituído pela Lei Municipal nº 207, de
19.12.1980, e suas alterações, ratificadas pela Lei Complementar Municipal nº 01, de
13.09.1990; pelas normas do Regulamento Geral do Código supracitado (RGCAF), aprovado
pelo Decreto Municipal nº 3.221, de 18.09.1981 e suas alterações; bem como as normas
52
Manual De Parcerias Voluntárias
constantes deste Edital e seus Anexos, normas que as organizações concorrentes declaram,
pela sua participação no certame, conhecer e a elas se sujeitarem incondicional e
irrestritamente.
1.3. As retificações do Edital, por iniciativa oficial ou provocada por eventuais impugnações,
serão acatadas por todas as organizações da sociedade civil participantes e serão divulgadas
pela mesma forma que se deu publicidade ao presente Edital, reabrindo-se o prazo
inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a modificação não alterar a
formulação das propostas.
1.4. O Chamamento Público a que se refere este Edital poderá ser adiado, revogado por
razões de interesse público decorrentes de fato superveniente devidamente comprovado, ou
anulado, sem que caiba às organizações da sociedade civil participantes qualquer direito à
reclamação ou indenização por estes motivos.
1.5. Os interessados poderão solicitar, por escrito, esclarecimentos acerca do objeto deste
Edital ou interpretação de qualquer de seus dispositivos em até 5 (cinco) dias úteis antes da
data marcada para início da sessão pública. Os pedidos de esclarecimentos deverão ser
encaminhados aos cuidados da Comissão de Seleção e protocolados no endereço da
Secretaria ________, situada na _______, telefone (21) ______, ou pelo email: ________,
das __ às __ horas.
1.6. Os interessados poderão formular impugnações ao Edital em até 5 (cinco) dias úteis
anteriores à abertura da sessão pública, no endereço mencionado no subitem 1.5, de ____
até ____ horas. Decairá do direito de impugnar o Edital perante a Administração o
participante que não o fizer tempestivamente.
1.6.1. As Impugnações deverão ser decididas pela Comissão de Seleção em até 3 (três) dias
úteis antes da sessão pública, com a divulgação da decisão pela mesma forma que se deu
publicidade ao presente Edital.
53
Manual De Parcerias Voluntárias
1.6.2. Não serão aceitas impugnações ao Edital encaminhadas por serviço postal, e-mail ou
fac-símile.
1.7. Este Edital e seus Anexos serão disponibilizados no sítio
http://www.rio.rj.gov.br/web/sm__, bem como na sede da SM___, no endereço descrito no
subitem 1.5, podendo os interessados comparecer munidos de pen drive para gravação dos
arquivos.
1.7.1. A versão impressa do Edital e de seus anexos poderá ser adquirida mediante o
pagamento de sua reprodução gráfica, através de DARM-RIO. Neste caso, quando da
retirada da versão impressa do Edital e de seus anexos, a organização da sociedade civil
deverá apresentar comprovante de pagamento constando a sua denominação ou razão
social, o seu número de inscrição no CNPJ e o nº deste Edital.
2. AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO
2.1. A autorização do(a) _______________________________ (conforme art. 252 do CAF),
consta do Processo Administrativo nº _______________________ de ____/____/____, tendo
sido publicada no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro – D.O. RIO de ____/___/___.
3. DIA, HORÁRIO E LOCAL DE ENTREGA DE ENVELOPES
3.1.No dia ___ de ___ de ___, às ___ (____ horas), a Comissão de Seleção estará reunida
na sede da Secretaria Municipal ____, na ___, para receber os envelopes referentes ao
presente Chamamento Público.
3.2. No caso do Chamamento Público não poder ser realizado na data estabelecida, será o
mesmo transferido para o primeiro dia útil posterior, no mesmo horário e local, salvo quando
houver designação expressa de outra data pela Secretaria Municipal ___, situação na qual se
dará divulgação pelas mesmas formas que se deu publicidade ao presente Edital.
4. DO OBJETO
4.1. [Objeto], nas condições devidamente descritas, caracterizadas e especificadas neste
Edital e no Plano de Trabalho (Anexo I), parte integrante do presente Edital.
54
Manual De Parcerias Voluntárias
5. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
5.1. Os recursos necessários à realização do objeto ora selecionado correrão à conta da
seguinte dotação orçamentária:
[ÓRGÃO OU ENTIDADE TITULAR DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA]
PROGRAMA DE TRABALHO: _______________________
CÓDIGO DE DESPESA: ___________________________
FONTE DE RECURSO: __________
5.2. O desenvolvimento do Plano de Trabalho totalizará a importância de R$ ___, conforme
detalhamento estabelecido na Planilha de Custos (Valores Estimados) (Anexo II).
6. PRAZOS
6.1. Na contagem dos prazos, é excluído o dia de início e incluído o do vencimento. Os
prazos somente se iniciam e vencem em dias de expediente no órgão ou entidade.
6.2. O prazo da execução do objeto ora selecionado é de 12 (doze) meses, tendo início a
partir da publicação do extrato do Termo de Colaboração/Fomento no Diário Oficial do
Município do Rio de Janeiro.
6.3. O prazo previsto no subitem 6.2 poderá ser prorrogado, por meio de termo aditivo, por
iguais e sucessivos períodos, limitada a duração a 60 (sessenta) meses, desde que
demonstrada a vantajosidade para a Administração Pública e o cumprimento das metas e
indicadores estabelecidos.
6.3.1. Quando a prorrogação for solicitada pela Organização da Sociedade Civil deverá ser
devidamente formalizada e justificada em, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do termo
inicialmente previsto da parceria.
6.3.2. Por ocasião da prorrogação da vigência da parceria, os repasses financeiros para
consecução dos seus objetos poderão ser reajustados para o novo período da parceria,
desde que mantida a vantajosidade para a Administração e observados os seguintes fatores:
55
Manual De Parcerias Voluntárias
6.3.2.1. No caso das despesas e custos atrelados à mão de obra principal utilizada no
objeto da parceria, deverá ser demonstrada de forma analítica a variação dos custos
conforme acordo ou convenção coletiva de regência da
categoria.
6.3.2.2. Em relação aos demais custos e despesas previstos no Termo, será observado
o reajuste medido pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado-Especial
(IPCA-E) do IBGE, a cada período de 12 (doze) meses, a contar da data da publicação
do extrato do Termo.
6.3.2.3. Fica vedada a inclusão de benefícios não previstos na proposta inicial da
parceria, exceto quando se tornarem obrigatórios por força de instrumento legal,
sentença normativa, acordo ou convenção coletiva.
6.3.2.4. Em qualquer hipótese de reajuste previsto neste item, o pleito deverá ser
apresentado através de planilha analítica, sendo submetida à análise da Secretaria
Municipal ________.
6.3.2.5. Os eventuais reajustes serão objeto de preclusão com a assinatura da
prorrogação da parceria ou com o seu encerramento.
6.4. Os prazos relativos aos recursos administrativos são disciplinados em seção própria
deste Edital.
7. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
7.1. Poderão participar do presente Chamamento Público as Organizações da Sociedade Civil
que atenderem às exigências constantes deste Edital, que não possuam 12 (doze) ou mais
instrumentos jurídicos vigentes celebrados com o Município do Rio de Janeiro, que funcionem
sem realizar subdelegação para execução de quaisquer de suas atividades-fim e que
possuam normas de organização interna que prevejam, expressamente:
56
Manual De Parcerias Voluntárias
7.1.1. objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e
social;
7.1.2. que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja
transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei nº
13.019/2014 e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da organização extinta;
7.1.3. escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as
Normas Brasileiras de Contabilidade;
7.1.4. que possuam existência legal no mínimo de 3 (três) anos, com cadastro ativo,
comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ; experiência prévia na
realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante; e instalações,
condições materiais e capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das
atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas;
7.2. As organizações religiosas e as sociedades cooperativas são dispensadas da
comprovação dos subitens 7.1.1 e 7.1.2.
7.3. Estão impedidas de participar deste Chamamento Público as organizações da sociedade
civil que:
7.3.1. não estejam regularmente constituídas ou, se estrangeiras, não estejam autorizadas
a funcionar no território nacional;
7.3.2. estejam omissas no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;
7.3.3. tenham como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de
órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será
celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos
57
Manual De Parcerias Voluntárias
respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o segundo grau;
7.3.4. tenham tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 5 (cinco)
anos, exceto se:
7.3.4.1. for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos
eventualmente imputados;
7.3.4.2. for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;
7.3.4.3. a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito
suspensivo;
7.3.5. tenham sido punidas com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a
penalidade:
7.3.5.1. suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a
administração;
7.3.5.2. declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração
pública;
7.3.5.3. suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento
de celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades da Administração Pública
Municipal;
7.3.5.4. declaração de inidoneidade para participar em chamamento público ou celebrar
parceria ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo.
7.3.6. tenham tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou
Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos
8 (oito) anos;
7.3.7. tenham entre seus dirigentes pessoa:
7.3.7.1. cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas
por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão
irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
7.3.7.2. julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em
comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação;
7.3.7.3. considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos
estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992.
58
Manual De Parcerias Voluntárias
7.3.8. tenham 12 (doze) ou mais instrumentos jurídicos vigentes celebrados com a
Administração Pública Municipal.
7.4. Não será permitida a participação de organização da sociedade civil que possua em sua
diretoria pessoas que participem da diretoria de outra organização da sociedade civil que
possua Termo de Colaboração ou de Fomento vigente celebrado com a Administração
Municipal.
7.5. Não será permitida a participação de mais de uma organização da sociedade civil sob o
controle de um mesmo grupo de pessoas físicas ou jurídicas, observando-se ainda o que
dispõe o Decreto nº 42696/2016.
7.6. Não será permitida a participação de organização da sociedade civil cujos dirigentes,
gerentes ou associados sejam servidores do Município ou de suas entidades, fundações ou
autarquias, ou que o tenham sido nos últimos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data
deste Edital. Conforme o art. 2º, do Decreto Municipal nº 19.381/2001, também será vedada a
participação de entidades que possuam em seus quadros funcionais, profissional que tenha
ocupado cargo integrante dos 1º e 2º escalões de sua estrutura, nos últimos 12 (doze) meses,
devendo apresentar declaração de atendimento às disposições desse Decreto (ANEXOVIII).
8. REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO
8.1. As organizações da sociedade civil participantes poderão ser representadas em todas as
etapas deste Chamamento Público por seu representante legal ou por agente credenciado
regularmente constituído.
8.2. Por credencial entende-se:
8.2.1. Procuração passada por instrumento público ou particular, que contenha no mínimo
poderes “ad negocia” para manifestar a intenção de recorrer e de desistir dos recursos,
bem como praticar todos os demais atos pertinentes ao certame em nome da organização
da sociedade civil;
8.2.2. Carta de credenciamento devidamente preenchida nos termo do Anexo IV.
8.3. O representante legal deverá apresentar documento comprobatório de legitimidade para
representar a organização da sociedade civil, via de regra, o ato constitutivo da organização
da sociedade civil e a ata de eleição da diretoria vigente, nos quais estejam expressos seus
poderes para exercer direitos e assumir obrigações. O agente credenciado deverá apresentar
59
Manual De Parcerias Voluntárias
procuração ou carta de credenciamento acompanhada de documento comprobatório de que o
mandante ou de que o signatário da carta possui poderes para tanto.
8.4. O representante legal ou o agente credenciado, antes da entrega dos envelopes e da
credencial, deverá identificar-se exibindo a carteira de identidade ou outro documento
equivalente.
8.5. A carta de credenciamento ou a procuração, o ato constitutivo da organização da
sociedade civil e a ata de eleição, para fins de credenciamento, deverão ser entregues
separadamente dos envelopes “A” e “B”, referidos no item 9.01 deste Edital, sem prejuízo da
regra descrita no subitem 12.01.
8.6. Encerrada a fase descrita nos subitens 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4, iniciada no horário previsto no
subitem 3.1, não mais serão admitidos novos proponentes, devendo a Comissão de Seleção
lavrar na ata o recebimento dos envelopes de proposta e documentação de habilitação.
9. APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO E DAS PROPOSTAS
9.1. No local, data e hora estabelecidos no subitem 3.1, as organizações da sociedade civil
interessadas neste Chamamento Público apresentarão os documentos e as propostas
exigidos no presente Edital em 02 (dois) envelopes opacos, indevassáveis e lacrados,
constando obrigatoriamente da parte externa de cada um as seguintes indicações:
ENVELOPE “A” - PROPOSTA
[DESIGNAÇÃO DO ÓRGÃO]
CHAMAMENTO PÚBLICO CP - [SIGLA DO ÓRGÃO] Nº ____/____
[NOME COMPLETO E ENDEREÇO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL]
ENVELOPE “B” - DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO
[DESIGNAÇÃO DO ÓRGÃO]
CHAMAMENTO PÚBLICO CP - [SIGLA DO ÓRGÃO] Nº ____/____
[NOME COMPLETO E ENDEREÇO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL]
10. FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS E DOS DOCUMENTOS
10.1. Os documentos dos ENVELOPES "A" – PROPOSTA - e "B" – DOCUMENTAÇÃO DE
HABILITAÇÃO - serão apresentados na forma estabelecida nos itens a seguir.
60
Manual De Parcerias Voluntárias
10.1.1. A proposta constante do ENVELOPE "A" será apresentada de acordo com o roteiro
estipulado no item 11 deste Edital, sendo de exclusiva responsabilidade da organização da
sociedade civil proponente, não lhe assistindo o direito de pleitear qualquer alteração após
sua entrega à Comissão de Seleção, na forma do item 9 deste Edital, sob alegação de
erro, omissão ou qualquer outro pretexto.
10.1.2. Não assistirá à proponente qualquer direito autoral sobre a proposta apresentada,
podendo o Município do Rio de Janeiro utilizá-la para atingir os objetivos previstos no
Termo de Colaboração/Fomento objeto deste certame ou de outros que venha a realizar.
10.2. Não serão admitidas, sob quaisquer motivos, modificações ou substituições da proposta
ou de quaisquer documentos, uma vez entregues os envelopes na forma do subitem 9.1.
10.3. As organizações da sociedade civil participantes arcarão com todos os custos relativos
à apresentação das suas propostas. O Município do Rio de Janeiro, em nenhuma hipótese,
será responsável por tais custos, quaisquer que sejam os procedimentos realizados no
Chamamento Público ou os resultados dele decorrentes.
10.4. A Comissão de Seleção poderá requisitar, a qualquer tempo, a via original dos
documentos exigidos neste Edital.
10.5. É facultada à Comissão de Seleção, em qualquer fase do Chamamento Público, a
promoção de diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo,
vedada a inclusão posterior do documento ou informação que deveria constar originalmente
na proposta.
10.6. Os documentos exigidos no ENVELOPE "B" - DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO -
poderão ser apresentados no original ou em cópia reprográfica autenticada por cartório
competente ou por servidor da Administração ou publicação em órgão da imprensa oficial, e
rubricados pelo representante legal da organização da sociedade civil, ou seu agente
credenciado, e acompanhados das respectivas certidões de publicação no órgão da imprensa
oficial, quando for o caso. As folhas da documentação serão numeradas em ordem crescente
e não poderão conter rasuras ou entrelinhas. Na hipótese de falta de numeração, numeração
equivocada ou ainda inexistência de rubrica do representante legal ou agente credenciado
nas folhas de documentação, poderá a Comissão de Seleção solicitar a quem tenha poderes
para tanto que sane a incorreção. Em caso de descumprimento das formalidades acima por
61
Manual De Parcerias Voluntárias
falta de representante legal ou agente credenciado, bem como sua recusa em atender ao
solicitado, a organização da sociedade civil será inabilitada.
10.7. Somente será avaliada a documentação de habilitação da organização da sociedade
civil que apresentar a melhor proposta. O ENVELOPE “B" – DOCUMENTAÇÃO DE
HABILITAÇÃO – das demais organizações da sociedade civil ficará em poder da Comissão
de Seleção até a assinatura do Termo de Colaboração/Fomento pela organização da
sociedade civil vencedora do certame, momento em que sua retirada pelos representantes
será permitida. Caso tais documentos não sejam retirados até 5 dias úteis após a publicação
do extrato do Termo de Colaboração/Fomento, do D.O. Rio, estes serão destruídos.
11. PROPOSTA
11.1. A Proposta deverá ser apresentada em texto digitado, em papel formato A4, com
margem esquerda igual a 3cm, margem direita igual a 1cm e margens superior e inferior
iguais a 3cm, com espaçamento 1,5 entre as linhas e em fonte verdana, tamanho 10. Deverá
ser elaborada de acordo com o roteiro a seguir, observadas ainda as condições estabelecidas
no Plano de Trabalho (Anexo I).
11.2. Constituem os tópicos essenciais da Proposta:
11.2.1.ÍNDICE: Deverá conter a paginação correta e todos os tópicos da Proposta.
11.2.2. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL:
Deverá conter um breve histórico/currículo da organização da sociedade civil com o relato
de sua experiência na área de interesse do objeto do edital, destacando se já trabalhou
com a modalidade de atividade e o público alvo específico do presente edital. Neste item a
organização da sociedade civil deverá relatar se já ganhou algum prêmio ou concurso de
projetos, bem como se participa de algum Fórum, Rede ou Associação que discuta a
temática em questão neste edital, especificando qual a modalidade de participação
(direção, coordenação, membro de grupo de trabalho ou comissão etc).
11.2.3. CONHECIMENTO DO PROBLEMA: Consistirá em uma dissertação própria da
organização da sociedade civil a ser desenvolvida com base na sua experiência anterior
sobre o objeto do Termo de Colaboração/Fomento que se pretende celebrar a partir do
presente Edital (serão desclassificadas as propostas que simplesmente copiarem os dados
do Plano de Trabalho). Deverá ser demonstrado:
62
Manual De Parcerias Voluntárias
a) conhecimento sobre as políticas setoriais constantes do Plano de Trabalho
(apresentação de conhecimento sobre a legislação, políticas e programas nacionais e
municipais);
b) apresentação de discussão técnica sobre as modalidades de atendimento dos
programas previstos no Plano de Trabalho; c) informações e dados sobre os trabalhos
similares já realizados pela organização da sociedade civil;
d) dificuldades e desafios encontrados para sua realização; e) soluções propostas para
superá-los.
11.2.4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: Apresentação dissertativa discriminando as
atividades a serem desenvolvidas, os prazos, os produtos ou serviços, e a metodologia
empregada, conforme descrito no Plano de Trabalho (Anexo I). As propostas que
meramente repetirem o conteúdo do Plano de Trabalho serão desclassificadas.
11.3. As propostas serão julgadas de acordo com:
(i) o grau de adequação aos objetivos específicos do programa ou ação em que se insere o
objeto da parceria;
(ii) a experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza
semelhante;
(iii) a capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades previstas e o
cumprimento das metas estabelecidas;
(iv) o preço/valor de referência.
11.3.1. A proposta será julgada por meio de pontuação, considerando-se os parâmetros
estabelecidos abaixo:
A Fator Grau de Adequação De 0 a 10
(i) Grau de adequação aos objetivos específicos do programa ou ação em que se insere o
tipo de parceria.
E Fator Experiência De 0 a 10
(i) Experiência da organização da sociedade civil correspondente ao tempo, em anos, na
execução do objeto da parceria ou de natureza semelhante.
(ii) Experiência da organização da sociedade civil correspondente à quantidade de
instrumentos jurídicos, certidões ou atestados comprovando a execução do objeto da
parceria ou de natureza semelhante.
63
Manual De Parcerias Voluntárias
(iii) Experiência do responsável técnico pela execução do objeto da parceria,
demonstrando notória competência na área de atuação do objeto da parceria, a ser
comprovado mediante certidões e/ou atestados.
C Fator Capacidade Operacional De 0 a 60
(i) Dados técnicos da execução das tarefas e a metodologia empregada.
(ii) Infraestrutura de apoio, declarando os equipamentos e programas (inclusive os recursos
de informática quando for o caso), assim como o suporte técnico/operacional disponível na
organização da sociedade civil para, eventualmente, apoiar a equipe que executará as
atividades.
(iii) Organograma da equipe a ser alocada aos serviços com a descrição da qualificação do
pessoal necessário, as atribuições e as responsabilidades das diversas áreas, bem como a
lotação de cada uma dessas áreas.
P Fator Preço (quanto maior, menor será a pontuação)
De 0 a 20
(i) Preço/valor de referência
11.3.2. Será considerada a proposta mais vantajosa aquela que somar o maior número de
pontos segundo a escala prevista. Em caso de empate, será considerada a melhor
proposta aquela que houver alcançado maior pontuação no fator capacidade operacional;
persistindo o fato, será considerada a melhor proposta aquela que houver alcançado maior
pontuação no fator experiência; persistindo, ainda, será considerada a melhor proposta
aquela que houver alcançado maior pontuação no fator preço; caso permaneça o empate,
será considerada a melhor proposta aquela que tiver alcançado maior pontuação no fator
grau de adequação. Permanecendo o empate, será realizado sorteio.
11.3.3. A organização da sociedade civil que obtiver nota abaixo de 50 (cinquenta) pontos
ou que obtiver pontuação zero em qualquer um dos fatores terá sua proposta
desclassificada.
11.3.4. Será obrigatoriamente justificada a seleção de proposta que não for a mais
adequada ao valor de referência constante do chamamento público.
12. HABILITAÇÃO
12.1. O ENVELOPE “B” – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO - deverá conter todos os
documentos especificados a seguir:
64
Manual De Parcerias Voluntárias
12.1.1. Certidão de existência jurídica expedida pelo Cartório de Registro Civil das Pessoas
Jurídicas ou cópia autenticada do Estatuto da organização da sociedade civil, registrado e
com eventuais alterações. Em se tratando de Universidade deverá constar também
declaração emitida pelo respectivo Conselho Universitário ou Conselho Superior de Ensino
e Pesquisa aprovando a execução do objeto do presente Chamamento Público.
12.1.2. Cópia da Ata de Eleição da Diretoria com mandato vigente, registrada no Cartório
de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
12.1.3. Certidão de Regular Funcionamento das Fundações, expedida pelo Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro, na forma do Decreto Municipal n.º 32.318/2010, se a
organização da sociedade civil participante for uma fundação.
12.1.4. Prova de inscrição ativa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ.
12.1.5. Prova de no mínimo 3 (três) anos de existência, através de documentação emitida
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ.
12.1.6. Relação nominal atualizada dos dirigentes da organização da sociedade civil, com
endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no
Cadastro de Pessoas Físicas – CPF da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB de
cada um deles.
12.1.7. Cópia de documento que comprove que a organização da sociedade civil funciona
no endereço por ela declarado.
12.1.8. Prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal mediante a
apresentação dos seguintes documentos:
12.1.8.1. A prova de regularidade com a Fazenda Federal será efetuada por meio da
Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais, inclusive
contribuições sociais, e à Dívida Ativa da União, ou Certidão Conjunta Positiva com
efeito negativo, expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB e pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional –PGFN;
12.1.8.2. Ato Declaratório de Isenção do INSS (Art. 308 da Instrução Normativa
INSS/DC Nº 100 de 18.12.2003), caso a organização da sociedade civil seja isenta.
12.1.8.3. A prova de regularidade com a Fazenda Estadual do domicílio da organização
da sociedade civil será feita por meio da apresentação da certidão negativa ou positiva
65
Manual De Parcerias Voluntárias
com efeito negativo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e certidão
negativa ou positiva com efeito negativo da
dívida ativa, ou, se for o caso, certidão comprobatória de que a organização da
sociedade civil, pelo respectivo objeto, está isenta de inscrição estadual;
12.1.8.4. A prova de regularidade com a Fazenda Municipal do domicílio da organização
da sociedade civil será feita por meio da apresentação da certidão negativa ou positiva
com efeito negativo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e certidão
negativa ou positiva com efeito negativo da dívida ativa ou, se for o caso, certidão
comprobatória de que a organização da sociedade civil, pelo respectivo objeto, está
isenta de inscrição municipal;
12.1.9. Prova de Regularidade perante o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – CRF-
FGTS.
12.1.10. Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT ou Certidão Positiva de
Débitos Trabalhistas com efeito negativo.
12.1.11. Certidão Negativa de Ilícitos Trabalhistas praticados em face de trabalhadores
menores, em obediência à Lei Federal nº 9.854/99, que deverá ser emitida junto à
Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro, conforme disposto no art. 2º
do Decreto Municipal nº 18.345, de 01.02.2000, ou Declaração firmada pelo representante
legal da organização da sociedade civil (Anexo IX) de que não emprega menor de dezoito
anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e de que não emprega menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Para as
organizações da sociedade civil sediadas fora do Estado do Rio de Janeiro, a certidão
deverá ser emitida pelo órgão competente no Estado onde a mesma tem sua sede.
12.1.12. Declaração de que a organização da sociedade civil não possui em seu quadro
nenhum funcionário que ocupe ou tenha ocupado cargo integrante do 1º ou 2º escalão da
Administração Pública Municipal, nos últimos 12 (doze) meses, emitida pelo seu
representante legal, nos termos do parágrafo único do art. 2º do Decreto nº 19.381/2001
(Anexo VIII).
12.1.13. Declaração do representante legal de que a organização da sociedade civil não
incide em nenhuma das hipóteses de impedimento previstas no item 7 do presente Edital
(Anexo X).
66
Manual De Parcerias Voluntárias
12.1.14. Certidões negativas de falência ou insolvência civil ou recuperação judicial ou
extrajudicial expedidas pelo Distribuidor da sede da organização de sociedade
civil. Para as entidades sediadas no Município do Rio de Janeiro, a prova será feita
mediante apresentação de certidões dos 1º, 2º, 3º e 4º Ofícios de Registro de Distribuição
e pelos 1º e 2º Ofícios de Interdições e Tutelas. As entidades sediadas em outras
comarcas do Estado do Rio de Janeiro ou em outros Estados deverão apresentar,
juntamente com as certidões negativas exigidas, declaração passada pelo foro de sua
sede, indicando quais os Cartórios ou Ofícios de Registros que controlam a distribuição de
falências e recuperação judicial ou extrajudicial. Não serão aceitas certidões com validade
expirada ou passadas com mais de 90 (noventa) dias contados da efetiva pesquisa do
Cartório em relação à data da realização do Chamamento Público.
12.1.15. Declaração firmada pelo representante legal e em papel timbrado da organização
da sociedade civil de que observa cotas mínimas para pessoas de cor negra e mulheres -
Decreto nº 21.083, de 20.02.2002, alterado pelo Decreto nº 21.253, de 05.04.2002 (Anexo
XI).
Se for o caso, incluir:
12.1.16. Cópia do Registro da Organização da Sociedade Civil no Conselho Municipal de
Assistência Social ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal (Lei Federal Nº
8.742 de 07.12.1993, Art. 9º) ou Conselho Estadual de Assistência Social, quando não
houver conselho de assistência social no município (Lei Federal Nº 12.101, de 27.11.2009,
Art. 19, § 2o) ou Cópia do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social –
CEBAS.
12.1.17. Cópia do Registro da Organização da Sociedade Civil no Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA (Lei Nº 8.069 de 13.07.1990, Arts. 90 e
91).
12.01.18 Cópia do Registro da Organização da Sociedade Civil no Conselho Municipal no
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – COMDEPI (Lei nº
5.208/2010 e Decreto nº 37.221/2013).
12.2. Os documentos necessários à habilitação da organização da sociedade civil farão parte
integrante do processo administrativo e poderão ser apresentados em original ou cópia
autenticada por cartório competente, ou ainda em cópias acompanhadas dos respectivos
originais, de modo a permitir a autenticação destes na forma do Decreto Municipal N° 2.477,
67
Manual De Parcerias Voluntárias
de 25.01.1980, por servidor municipal lotado na Secretaria Municipal ____, no momento da
sessão pública.
12.3. Se os Certificados, Declarações, Registros e Certidões exigidos neste Edital não tiverem
prazo de validade declarado no próprio documento, da mesma forma que não conste previsão
em legislação específica, os referidos documentos deverão ter sido emitidos há no máximo 90
(noventa) dias contados até a data da apresentação dos Envelopes “A” e “B”.
13. ETAPAS DO CHAMAMENTO PÚBLICO
13.1. A primeira etapa deste Chamamento Público consiste no recebimento dos Envelopes
“A” e“ B” das organizações de sociedade civil que acudirem ao Certame pela Comissão de
Seleção da ____, nos termos do subitem 9.01.
13.2. Após superada a fase de representação no processo (item 8 do presente Edital), os
envelopes “A” – PROPOSTA – serão abertos e as propostas serão rubricadas por todos os
representantes presentes na sessão e pela Comissão de Seleção. Será lavrada ata do ato de
recebimento dos envelopes, assim como serão assinalados dia e horário para nova sessão,
considerando-se intimados todos os presentes. A ata será publicada no D.O. Rio.
13.3. No dia assinalado no subitem anterior, será divulgada pelo Presidente da Comissão de
Seleção a classificação das Propostas. Após tal ato, serão abertos os envelopes “B” –
DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO – da organização da sociedade civil cuja proposta foi
classificada em primeiro lugar.
13.4. Se a organização de sociedade civil for inabilitada, serão convocadas as organizações
de sociedade civil subsequentes e, na ordem de classificação, o Presidente da Comissão de
Seleção poderá convidar aquela imediatamente mais bem classificada a aceitar a celebração
de parceria nos termos da proposta por ela apresentada. A seguir, será analisada a
documentação de habilitação.
14. DIREITO DE PETIÇÃO
14.1. Após a etapa de julgamento da habilitação, a organização da sociedade civil
interessada poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de interpor recurso,
quando lhe será concedido o prazo de três dias úteis para a apresentação das razões do
recurso, ficando as demais participantes, desde logo, intimadas para apresentar
68
Manual De Parcerias Voluntárias
contrarrazões em igual número de dias úteis, que começarão a correr do término do prazo da
recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.
14.2. A falta de manifestação imediata e motivada da organização da sociedade civil
interessada acarretará decadência do direito de recorrer e a homologação do resultado do
processo seletivo.
14.3. A não apresentação das razões escritas pelo recorrente acarretará, como
consequência, a análise do recurso pela síntese das razões orais.
14.4. Os recursos serão dirigidos ao Presidente da Comissão de Seleção.
14.4.1. A Comissão de Seleção poderá reconsiderar sua deliberação, no prazo de até
cinco dias úteis;
14.4.2. Caso a Comissão de Seleção não reconsidere sua deliberação, no prazo de até
cinco dias úteis, o Presidente, com a devida justificativa, encaminhará o recurso à
autoridade superior, que proferirá a decisão no mesmo prazo, a contar do recebimento.
14.5. O provimento do recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento.
15. HOMOLOGAÇÃO E CELEBRAÇÃO DO TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO
15.1. Uma vez homologado o resultado do Chamamento Público pelo Secretário Municipal
___, a organização da sociedade civil será convocada para, no prazo de 2 (dois) dias, assinar
o Termo de Colaboração/Fomento.
15.2. Deixando a organização da sociedade civil de assinar o Termo de
Colaboração/Fomento no prazo de dois dias, poderá a Secretaria Municipal de ___, sem
prejuízo da aplicação das sanções administrativas à faltosa, convocar as organizações da
sociedade civil participantes remanescentes, por ordem de classificação, na forma do subitem
13.04.
15.3. A organização da sociedade civil será responsável, na forma do Termo de
Colaboração/Fomento, pelos atos de seus empregados.
15.4. A organização da sociedade civil será responsável, na forma do Termo de
Colaboração/Fomento, pela qualidade das atividades executadas e dos materiais
empregados, em conformidade com as especificações do Plano de Trabalho e demais
normas técnicas pertinentes, sendo certo que a ocorrência de desconformidade implicará a
reexecução da atividade e a substituição dos materiais recusados, sem que isso acarrete
69
Manual De Parcerias Voluntárias
qualquer ônus para a Secretaria Municipal ____ e sem prejuízo da aplicação das sanções
cabíveis.
15.5. A organização da sociedade civil será também responsável, na forma do Termo de
Colaboração/Fomento, por todos os ônus, encargos e obrigações comerciais, fiscais,
tributárias, previdenciárias e trabalhistas, por todas as despesas decorrentes de eventuais
trabalhos noturnos, e por todos os danos e prejuízos que, a qualquer título, causar a terceiros
em virtude da execução das atividades a seu encargo, respondendo por si e por seus
sucessores.
15.6. A fiscalização da parceria caberá à Secretaria Municipal ___, devendo a organização da
sociedade civil se submeter a todas as medidas, processos e procedimentos inerentes à
atuação da Secretaria, que não eximem aquela de suas obrigações no que se refere ao
cumprimento das normas, especificações, nem de qualquer de suas responsabilidades legais
e as previstas no Termo.
16. FORMA DE PAGAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
16.1. As parcelas dos recursos serão liberadas em estrita conformidade com o cronograma de
desembolso aprovado, nos termos da Minuta do Termo de Colaboração/Fomento, mediante
transferência eletrônica, através de crédito em conta bancária no Banco a ser indicado pela
Administração Municipal, de titularidade da organização de sociedade civil, cadastrada junto à
Coordenação do Tesouro Municipal.
16.1.1. Demonstrada a impossibilidade física de pagamento mediante transferência
eletrônica, o termo de colaboração ou de fomento poderá admitir a realização de
pagamentos em espécie, após saque à conta bancária específica da parceria, na hipótese
de impossibilidade de pagamento mediante transferência eletrônica, devidamente
justificada pela organização da sociedade civil no plano de trabalho, que poderá estar
relacionada, dentre outros motivos, com:
(i) o objeto da parceria;
(ii) a região onde se desenvolverão as ações da parceria; ou
(iii) a natureza dos serviços a serem prestados na execução da parceria.
16.1.2. Ato do Secretário Municipal ou do dirigente máximo da entidade da administração
pública municipal disporá sobre os critérios e limites para a autorização do pagamento em
espécie.
70
Manual De Parcerias Voluntárias
16.1.3. Os pagamentos realizados na forma do item anterior não dispensam o registro do
beneficiário final da despesa por ocasião da prestação de contas.
16.2. A partir da segunda parcela os repasses estão condicionados à apresentação da
prestação de contas pela organização da sociedade civil. Não serão repassados recursos
caso não seja aprovada a prestação de contas do penúltimo repasse efetuado.
16.2.1. No caso de aprovação parcial da prestação de contas, o valor correspondente à
glosa será retido até que a exigência seja atendida.
16.2.2. A prestação de contas apresentada pela organização da sociedade civil deverá
conter elementos que permitam ao gestor da parceria avaliar o andamento ou concluir que
o seu objeto foi executado conforme pactuado, com a descrição pormenorizada das
atividades realizadas e a comprovação do alcance das metas e dos resultados esperados,
até o período de que trata a prestação de contas.
16.3. A prestação de contas deverá ser acompanhada dos seguintes relatórios:
16.3.1. Relatório de Execução do Objeto, que conterá:
(i) a demonstração do alcance das metas referentes ao período de que trata a
prestação de contas;
(ii) a descrição das ações desenvolvidas para o cumprimento do objeto;
(iii) os documentos de comprovação do cumprimento do objeto, como listas de presença,
fotos, vídeos, entre outros; e
(iv) os documentos de comprovação do cumprimento da contrapartida, quando houver.
16.3.1.2. O relatório de que trata o subitem anterior deverá, ainda, fornecer elementos
para avaliação:
(i) dos impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas;
(ii) do grau de satisfação do público-alvo, que poderá ser indicado por meio de pesquisa
de satisfação, declaração de entidade pública ou privada local e declaração do conselho
de política pública setorial, entre outros; e
(iii) da possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto.
16.3.1.3. As informações de que trata o subitem 16.3.1.2 serão fornecidas por meio da
apresentação de documentos e por outros meios previstos no plano de trabalho.
16.3.1.4. O órgão ou a entidade da Administração Pública poderá dispensar a
observância do subitem 16.3.1.2 quando a exigência for desproporcional à
complexidade da parceria ou ao interesse público, mediante justificativa prévia.
71
Manual De Parcerias Voluntárias
16.3.1.5. A organização da sociedade civil deverá apresentar justificativa na hipótese de
não cumprimento do alcance das metas.
16.3.2. Relatório de Execução Financeira, que contemplará:
(i) o exame da conformidade das despesas, realizado pela verificação das despesas
previstas e das despesas efetivamente realizadas, por item ou agrupamento de itens,
conforme aprovado no plano de trabalho, observados os termos do Decreto Municipal nº
42696/2016; e
(ii) a verificação da conciliação bancária, por meio da aferição da correlação entre as
despesas constantes na relação de pagamentos e os débitos efetuados na conta corrente
específica da parceria.
16.4. A prestação de contas final deverá ser apresentada no prazo de até 90 (noventa) dias a
partir do término da vigência da parceria, inclusive com a comprovação de recolhimento ao
Tesouro Municipal de eventuais saldos financeiros.
17. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
17.1. A Administração Municipal poderá impor à organização da sociedade civil, pela
execução da parceria em desacordo total ou parcial com o Plano de Trabalho, com o Termo
de Colaboração/Fomento a ser celebrado, com as normas da Lei Federal nº 13.019/2014 e
com o Decreto Municipal nº 42696/2016, as seguintes sanções, garantida a prévia defesa:
(i) Advertência;
(ii) Suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar
parceria ou contrato com órgãos e entidades da Administração Pública Municipal, por prazo
não superior a dois anos;
(iii) Declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria
ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da
sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido
o prazo da sanção aplicada com base no inciso (ii).
72
Manual De Parcerias Voluntárias
18. FORO
18.1. Fica eleito o foro Central da Comarca da Capital do Rio de Janeiro para dirimir
quaisquer questões, dúvidas ou demandas referentes à execução do objeto deste
Chamamento Público e adjudicação dela decorrente.
19. DISPOSIÇÕES FINAIS
19.1. A homologação do resultado do presente Chamamento Público não implicará direito à
celebração de Termo de Colaboração/Fomento.
19.2. A organização da sociedade civil deverá comprovar a manutenção das condições
demonstradas para habilitação no Chamamento Público quando da assinatura do Termo de
Colaboração/Fomento.
19.3. Para o deslinde das questões porventura ocorridas no Chamamento Público, a
Comissão de Seleção da Secretaria Municipal ___ observará as regras do presente Edital, a
Lei Federal nº 13.019/2014 e as normas que informam a atuação da Administração Pública,
principalmente os Princípios de Direito Público.
19.4. Ficam as organizações da sociedade civil participantes deste Chamamento Público e
seus representantes legais ou agentes credenciados sujeitos às sanções administrativas,
cíveis e penais cabíveis quando praticarem irregularidades que venham ferir as normas deste
Edital e aos Princípios de Direito Público.
19.5. A Administração Pública Municipal poderá autorizar ou propor a alteração do termo de
fomento ou de colaboração ou do plano de trabalho, após, respectivamente, solicitação
fundamentada da organização da sociedade civil ou sua anuência, desde que não haja
alteração de seu objeto, da seguinte forma:
(i) por termo aditivo à parceria para:
(a) ampliação do valor global, no limite máximo de até trinta por cento;
(b) redução do valor global, sem limitação de montante;
(c) prorrogação da vigência, em períodos iguais e sucessivos, limitados à duração máxima de
60 (sessenta) meses;
(d) alteração da destinação dos bens remanescentes; ou
(ii) por certidão de apostilamento, nas demais hipóteses de alteração, tais como:
(a) utilização de rendimentos de aplicações financeiras antes do término da execução da
parceria; ou
(b) remanejamento de recursos sem a alteração do valor global.
73
Manual De Parcerias Voluntárias
19.6. Sem prejuízo das alterações previstas no item anterior, a parceria deverá ser alterada
por certidão de apostilamento, independentemente de anuência da organização da sociedade
civil, para:
(i) prorrogação da vigência, antes de seu término, quando o órgão ou a entidade da
administração pública municipal tiver dado causa ao atraso na liberação de recursos
financeiros, ficando a prorrogação limitada ao exato período do atraso verificado e
(ii) indicação dos créditos orçamentários de exercícios futuros.
19.7. Anteriormente à celebração da parceria, a organização da sociedade civil deve se
cadastrar junto ao Sistema Gerencial de Informação de Materiais – SIGMA.
19.8. Integram o presente Edital todas as instruções, observações e restrições contidas nos
seus anexos:
Anexo I – Plano de Trabalho;
Anexo II – Planilha de Custos (Valores Estimados);
Anexo III – Minuta de Termo de Colaboração/Fomento;
Anexo IV – Carta de Credenciamento (assinatura com firma reconhecida) (fora dos
envelopes);
Anexo V – Declaração de que a organização da sociedade civil não possui em sua Diretoria
pessoas que participem da Diretoria de outra fundação privada ou associação
(Envelope B);
Anexo VI – Declaração de Instrumentos Jurídicos Firmados(Envelope B);
Anexo VII – Declaração de Execução sem Subdelegação(Envelope B);
Anexo VIII–Declaração de Conformidade ao Decreto Municipal nº 19.381/2001(Envelope B);
Anexo IX - Declaração de Ilícitos Trabalhistas (Envelope B);
Anexo X – Declaração de Inexistência de Impedimento (Envelope B);
Anexo XI – Declaração de Cota Mínima (Envelope B);
Anexo XII – Critérios de Julgamento das Propostas.
19.9. Este Edital e seus anexos contêm ___ (_____) folhas, todas rubricadas pelo Presidente
da Comissão de Seleção.
Rio de Janeiro, __ de _____ de ______.
______________________________
MODELO DO ANEXO V AO EDITAL DE CHAMAMENTO
74
Manual De Parcerias Voluntárias
DECLARAÇÃO DE QUE ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADE CIVIL NÃO POSSUI EM SUA
DIRETORIA PESSOAS QUE PARTICIPEM DA DIREITORIA DE OUTRA FUNDAÇÃO
PRIVADA OU ASSOCIAÇÃO
Secretaria Municipal XXXXX
Chamamento Público nº ____/____
_______________________________________________, inscrita no CNPJ nº
___________, por intermédio do seu representante legal o(a)
Sr.(a)__________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº
_____________ e do CPF nº ___________________, DECLARA, para os devidos fins de
participação no Chamamento Público supracitado que não possui na sua diretoria pessoas
que participem da diretoria de outra fundação privada ou associação (Decreto Municipal N.°
25.459/2005).
Rio de Janeiro, __ de__________ de _______.
________________________________________________________
(Assinatura, nome e cargo do representante legal da instituição)
MODELO DO ANEXO VI AO EDITAL DE CHAMAMENTO
DECLARAÇÃO DE INSTRUMENTOS JURÍDICOS FIRMADOS
Secretaria Municipal XXXXXX
Chamamento Público nº ____/____.
_______________________________________________, inscrita no CNPJ nº
___________, por intermédio do seu representante legal o(a)
Sr.(a)__________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº
_____________ e do CPF nº ___________________, DECLARA, para fins de participação
no chamamento público supracitado que não mantém 12 (doze) ou mais instrumentos
jurídicos firmados com o Município do Rio de Janeiro. Segue relação dos instrumentos
jurídicos formalizados: (Deverá ser informado o número de cada instrumento, o órgão
signatário, data inicial, final, valor mensal e total, número do processo).
Rio de Janeiro, __ de _________ de ____.
________________________________________________________
(Assinatura, nome e cargo do representante legal da instituição)
MODELO DO ANEXO VII DO EDITAL DE CHAMAMENTO
75
Manual De Parcerias Voluntárias
DECLARAÇÃO DE EXECUÇÃO SEM SUBDELEGAÇÃO
Secretaria Municipal XXXX
Chamamento Público nº ____/____.
______________________________,inscrita no CNPJ nº___________, por intermédio do
seu representante legal o(a) Sr.(a)_______________________, portador(a) da Carteira de
Identidade nº_____________ e do CPF nº __________, DECLARA, para fins de participação
no chamamento público supracitado que funciona sem realizar subdelegação para execução
de quaisquer de suas atividades-fim:
Rio de Janeiro, __ de _________ de ____.
________________________________________________________
(Assinatura, nome e cargo do representante legal da organização da sociedade civil)
MODELO DO ANEXO VIII DO EDITAL DE CHAMAMENTO
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE AO DECRETO MUNICIPAL Nº 19.381/2001
SECRETARIA MUNICIPAL DE________________________________ CHAMAMENTO
PÚBLICO Nº ______________________________________________________ , inscrita no
CNPJ nº ___________, por intermédio do seu representante legal o(a)
Sr.(a)__________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº
_____________ e do CPF nº ___________________, DECLARA, sob as penalidades
cabíveis, que não possuí no quadro funcional, profissional que tenha ocupado cargo
integrante dos 1º e 2º Escalões da Administração Pública Municipal, nos últimos 12 (doze)
meses, nos termos do Parágrafo Único do artigo 2º do Decreto “N” nº 19.381/2001.
Rio de Janeiro, __de________ de 20___.
__________________________________________________________________
(Assinatura, nome, cargo do representante legal da organização da sociedade civil)
MODELO DO ANEXO IX DO EDITAL DE CHAMAMENTO
DECLARAÇÃO REFERENTE A ILÍCITOS TRABALHISTAS
Secretaria Municipal XXXXXX
Chamamento Público nº ____ /____
76
Manual De Parcerias Voluntárias
_______________________________________________, organização da sociedade civil
inscrita no CNPJ sob o nº _________, por intermédio do seu representante legal o(a)
Sr.(a)__________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº
_____________ e do CPF nº ___________________, DECLARA que não emprega menor de
dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e que não emprega menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.
Ressalva:
( ) Emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz.
Rio de Janeiro, ____ de _____________ de ____.
________________________________________________________
(Assinatura, nome e cargo do representante legal da instituição)
Obs.:
1) Em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima.
2) Esta declaração deverá ser apresentada em papel timbrado da instituição.
MODELO DO ANEXO X DO EDITAL DE CHAMAMENTO
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE IMPEDIMENTO
Secretaria Municipal de __________
Chamamento Público nº ____/____
_______________________________________ ,inscrita no CNPJ nº ___________, por
intermédio do seu representante legal o(a
Sr.(a)__________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº
_____________ e do CPF nº ___________________, DECLARA, para fins de participação
no chamamento público supracitado, que não incide em nenhuma das hipóteses de
impedimento previstas no item (7) do Edital.
Rio de Janeiro, ____ de _________ de ____.
___________________________________________________
(Assinatura, nome e cargo do representante legal da organização da sociedade civil)
MODELO DO ANEXO XI DO EDITAL DE CHAMAMENTO
77
Manual De Parcerias Voluntárias
DECLARAÇÃO DE COTA MÍNIMA
Secretaria Municipal de __________
Chamamento Público nº ____/____
_________________________inscrita no CNPJ nº__________, por intermédio do seu
representante legal o(a) Sr.(a)__________________________________, portador(a) da
Carteira de Identidade nº_____________ e do CPF nº __________, DECLARA, para fins de
participação no chamamento público supracitado que observa as cotas mínimas para pessoa
de cor negra e mulheres (Decreto Municipal N.º 21.083/02).
Rio de Janeiro, ____ de _________ de ____.
___________________________________________________
(Assinatura, nome e cargo do representante legal da organização da sociedade civil)
MODELO DO ANEXO XII DO EDITAL DE CHAMAMENTO
CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DA PROPOSTA - Edital n.º XXXXX
A Fator Grau de Adequação De 0 a 10
(i) Grau de adequação aos objetivos específicos do programa ou ação em que se insere o
tipo de parceria.
E Fator Experiência De 0 a 10
(i) Experiência da organização da sociedade civil correspondente ao tempo, em anos, na
execução do objeto da parceria ou de natureza semelhante.
(ii) Experiência da organização da sociedade civil correspondente à quantidade de
instrumentos jurídicos, certidões ou atestados comprovando a execução do objeto da parceria
ou de natureza semelhante.
(iii) Experiência do responsável técnico pela execução do objeto da parceria, demonstrando
notória competência na área de atuação do objeto da parceria, a ser comprovado mediante
certidões e/ou atestados.
C Fator Capacidade Operacional De 0 a 60
(i) Dados técnicos da execução das tarefas e a metodologia empregada.
(ii) Infraestrutura de apoio, declarando os equipamentos e programas (inclusive os recursos
de informática quando for o caso), assim como o suporte técnico/operacional disponível na
organização da sociedade civil para, eventualmente, apoiar a equipe que executará as
atividades.
78
Manual De Parcerias Voluntárias
(iii) Organograma da equipe a ser alocada aos serviços com a descrição da qualificação do
pessoal necessário, as atribuições e as responsabilidades das diversas áreas, bem como a
lotação de cada uma dessas áreas.
P Fator Preço (quanto maior, menor será a pontuação) De 0 a 20
Preço/valor de referência
OBS: A Secretaria deverá especificar a subpontuação de cada item apontado no quadro
acima.
III – MINUTA DO TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO
MINUTA DE TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO
Instrumento nº ____20_________ do Livro SM__ - Nº __________ Fls. _________
TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO QUE ENTRE SI
CELEBRAM O MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, POR SUA SECRETARIA MUNICIPAL
_____, E A _________
Aos _____ dias do mês de __________ de 20___, de um lado o MUNICÍPIO DO RIO DE
JANEIRO, por meio do ___________________________ [órgão da Administração Direta],
neste ato representado pelo _____________________ [autoridade administrativa competente
para firmar o termo], Sr.______, doravante denominado MUNICÍPIO e de outro, a ________,
doravante denominada ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, com sede na _____, nesta
cidade, inscrito no CNPJ sob o nº _____, neste ato representado por seu Representante
Legal, ______, portador da carteira de identidade nº ______, expedida pelo _____, e inscrito
no CPF sob o nº _______, após regular Chamamento Público nº ______, com fundamento na
Lei Federal nº 13.019/2014 e no Decreto Municipal nº 42696/2016 e suas alterações, e
consoante autorização do Sr. Secretário Municipal de ______, devidamente publicada no
Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, em __/__/20__, às fls. ___, assinam o presente
TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO, mediante as seguintes CLÁUSULAS e condições:
79
Manual De Parcerias Voluntárias
CLÁUSULA PRIMEIRA – LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
O presente TERMO reger-se-á por toda a legislação aplicável à espécie, e ainda pelas
disposições que a completarem, cujas normas, desde já, entendem-se como integrantes
deste, em especial pelas normas gerais da Lei Federal nº 13.019, de 31.07.2014 e suas
alterações; do Decreto nº 42696 de 2016; do Decreto nº 21.083, de 20.02.2002; do Decreto nº
32.318, de 7.06.2010; pelas normas do Código de Administração Financeira e Contabilidade
Pública do Município do Rio de Janeiro (CAF), instituído pela Lei nº 207, de 19.12.1980, e
suas alterações, ratificadas pela Lei Complementar nº 01, de 13.09.1990; pelas normas do
Regulamento Geral do Código supracitado (RGCAF), aprovado pelo Decreto nº 3.221, de
18.09.1981 e suas alterações; bem como pelas demais normas citadas no Edital de
Chamamento Público n.º XXX, as quais a ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL declara
conhecer e se obriga a respeitar, ainda que não transcritas neste instrumento.
CLÁUSULA SEGUNDA - DO OBJETO
O presente TERMO tem por objeto a ____, bem como a promoção de todas as atividades
constantes do Plano de Trabalho (Anexo I) e da Planilha de Custos (Valores Base _____)
(Anexo II).
CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL possui as seguintes obrigações:
(i) Desenvolver, em conjunto com o MUNICÍPIO, o objeto da parceria conforme o Plano de
Trabalho (Anexo I) e a Planilha de Custos (Anexo II);
(ii) Arcar com todos os demais custos que superem a estimativa prevista na Planilha de
Custos (Anexo II);
(iii) Prestar, sempre que solicitadas, quaisquer outras informações sobre a execução
financeira desta parceria;
(iv) Permitir a supervisão, fiscalização, monitoramento e avaliação do MUNICÍPIO sobre o
objeto da presente parceria;
(v) Não exigir de terceiros, seja a que título for, quaisquer valores em contraprestação do
atendimento prestado;
(vi) Manter atualizadas as informações cadastrais junto ao MUNICÍPIO comunicando-lhe
imediatamente quaisquer alterações em seus atos constitutivos;
80
Manual De Parcerias Voluntárias
(vii) Selecionar e contratar os profissionais necessários à consecução da presente parceria,
nos termos dos documentos referidos no item i desta CLÁUSULA, anotando e dando baixa
nas respectivas carteiras profissionais, quando for o caso, observando a legislação vigente e,
em particular, a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT;
(viii) Recolher, na condição de empregador, todos os encargos sociais, previdenciários e
fiscais, oriundos das referidas contratações;
(ix) Responsabilizar-se pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais relacionados à execução do objeto previsto no presente TERMO, não se
caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária do MUNICÍPIO pelos respectivos
pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou os danos decorrentes de restrição à
sua execução;
(x) Manter o valor da parcela mensal referente a verbas rescisórias, quando for o caso, bem
como os saldos das parcelas não utilizadas, em aplicação financeira, na forma da
regulamentação específica da Secretaria Municipal de Fazenda;
(xi) Abrir conta corrente bancária específica isenta de tarifa bancária na _________
(instituição financeira indicada pelo Município), apresentando o extrato zerado da referida
conta à ___________________ (A Secretaria deve preencher com a indicação do órgão
competente dentro de sua estrutura);
(xii) Permitir o livre acesso dos agentes da administração pública aos processos, aos
documentos, às informações relacionadas a termos de colaboração/fomento, bem como aos
locais de execução do respectivo objeto;
(xiii) Os bens permanentes porventura adquiridos, produzidos ou transformados com recursos
transferidos deverão ser obrigatoriamente entregues ao Município em até 30 (trinta) dias do
término da parceria, observada a CLÁUSULA SEXTA.
(xiv) Arcar com os acréscimos decorrentes de atraso de pagamentos a que a ORGANIZAÇÃO
DA SOCIEDADE CIVIL tenha dado causa, tais como juros ou qualquer tipo de
correção/atualização, dentre outros;
(xv) Prestar contas da aplicação dos recursos repassados na forma da CLÁUSULA DÉCIMA
do presente instrumento, mantendo em boa ordem e guarda todos os documentos originais
que comprovem as despesas realizadas no decorrer da parceria durante o prazo de 10 (dez)
anos;
(xvi) Apresentar relatórios de Execução do Objeto e de Execução Financeira,
81
Manual De Parcerias Voluntárias
conforme previsto na CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA, parágrafo primeiro;
(xvii) Divulgar a presente parceria na internet e em locais visíveis de suas sedes sociais e dos
estabelecimentos em que exerça suas ações a presente parceria, na forma do Artigo 47 do
Decreto Municipal nº 42696/2016;
(xviii) Observar as normas contidas na Lei Federal n.º 8.069/90. (Obs.: A referência à Lei
Federal nº 8.069/90 somente deve constar nos termos que envolvam crianças e
adolescentes)
(xix) Observar as normas contidas na Lei Federal n.º 8.080/90. (Obs:. A referência à Lei
Federal nº 8.080/90 somente deve constar nos termos que envolvam o SUS)
(xx) (Na hipótese de haver contrapartida deverá ser discriminada e deverá ser prevista a
forma de sua aferição em bens e/ou serviços necessários à consecução do objeto, na forma
do parágrafo primeiro do Artigo 35 da Lei nº 13.019/2014 e Artigo 22, § 1 do Decreto
Municipal nº 42696/2016).
CLÁUSULA QUARTA - DAS OBRIGAÇÕES DO MUNICÍPIO
O MUNICÍPIO possui as seguintes obrigações:
(i) Através da ___________, supervisionar, fiscalizar, monitorar e avaliar a execução do Plano
de Trabalho objeto do presente TERMO;
(ii) Repassar à ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADE CIVIL os recursos necessários à execução
deste TERMO;
(iii) Receber, analisar e emitir parecer técnico conclusivo sobre a prestação de contas das
verbas recebidas pela ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADE CIVIL;
(iv) Elaborar Relatório de Visita Técnica in loco e Relatório Técnico e de Monitoramento e
Avaliação.
CLÁUSULA QUINTA – DAS VEDAÇÕES
É vedado, no âmbito desta parceria:
(i) utilizar recursos para finalidade alheia ao objeto da parceria;
(ii) remunerar, com recursos da parceria, cônjuge, companheiro ou parente, em linha reta ou
colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau, de agente público que
exerça, no órgão ou entidade da Administração Municipal, cargo de natureza especial, cargo
de provimento em comissão ou função de direção, chefia ou assessoramento;
82
Manual De Parcerias Voluntárias
(iii) pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos vinculados à
parceria, salvo nas hipóteses previstas em lei específica e na lei de diretrizes orçamentárias;
(iv) realizar despesa em data anterior à vigência da parceria;
(v) efetuar pagamento em data posterior à vigência da parceria, salvo se expressamente
autorizado pela autoridade competente da Administração Municipal e desde que o fato
gerador da despesa tenha ocorrido durante a vigência da parceria;
(vi) transferir recursos para clubes, associações de servidores, partidos políticos ou quaisquer
entidades congêneres;
(vii) realizar despesas com:
(a) multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou a
recolhimentos fora dos prazos, salvo se decorrentes de atrasos da Administração Municipal
na liberação de recursos financeiros;
(b) publicidade, salvo as previstas no plano de trabalho e diretamente vinculadas ao objeto da
parceria, de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das quais não constem
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal;
(c) pagamento de pessoal contratado pela organização da sociedade civil que não atendam
às exigências do art. 29 do Decreto Municipal nº 42696/2016;
(d) obras que não sejam de mera adaptação e de pequeno porte.
CLÁUSULA SEXTA - DA DOAÇÃO DOS BENS MÓVEIS
Os bens móveis remanescentes adquiridos, produzidos ou transformados com recursos
transferidos do Município, mediante autorização da autoridade competente, e desde que se
tenham tornado obsoletos, imprestáveis, de recuperação antieconômica ou inservíveis ao
serviço público, poderão ser doados, com ou sem encargos, à ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL, cujo fim principal consista em atividade de relevante valor social.
CLÁUSULA SÉTIMA - DO PRAZO
O prazo do presente TERMO é de ___ ( ____ ) meses , de ___/___/____ a
___/____/____, a contar da publicação do extrato.
Parágrafo Primeiro: O prazo descrito no caput poderá ser prorrogado em períodos iguais e
sucessivos, limitados à duração máxima de 60 (sessenta) meses, desde que demonstrada a
vantajosidade para o MUNICÍPIO e cumpridas as metas e indicadores estabelecidos. [1]
83
Manual De Parcerias Voluntárias
Parágrafo Segundo: A vigência da parceria poderá ser alterada, mediante solicitação da
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, devidamente formalizada e justificada, a ser
apresentada junto ao MUNICÍPIO em, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do término de sua
vigência, ou por solicitação do MUNICÍPIO dentro do período de sua vigência.
Parágrafo Terceiro: O prazo descrito no caput poderá ser prorrogado de ofício pelo
MUNICÍPIO, antes do seu término, quando este der causa a atraso na liberação dos recursos,
limitada ao exato período do atraso verificado, e informado no Sistema de Contabilidade e
Execução Orçamentária – FINCON.
CLÁUSULA OITAVA - DAS ALTERAÇÕES
A Administração Pública Municipal poderá autorizar ou propor a alteração do termo de
fomento ou de colaboração ou do plano de trabalho, após, respectivamente, solicitação
fundamentada da organização da sociedade civil ou sua anuência, desde que não haja
alteração de seu objeto, da seguinte forma:
(i) por termo aditivo à parceria para:
(a) ampliação do valor global, no limite máximo de até trinta por cento;
(b) redução do valor global, sem limitação de montante;
(c) prorrogação da vigência, em períodos iguais e sucessivos, limitados à duração máxima de
60 (sessenta) meses;
(d) alteração da destinação dos bens remanescentes; ou
(ii) por certidão de apostilamento, nas demais hipóteses de alteração, tais como: (a) utilização
de rendimentos de aplicações financeiras antes do término da execução da parceria; ou
(b) remanejamento de recursos sem a alteração do valor global.
Parágrafo Único: Sem prejuízo das alterações acima previstas, a parceria deverá ser alterada
por certidão de apostilamento, independentemente de anuência da organização da sociedade
civil, para:
(i) prorrogação da vigência, antes de seu término, quando o órgão ou a entidade da
administração pública municipal tiver dado causa ao atraso na liberação de recursos
financeiros, ficando a prorrogação limitada ao exato período do atraso verificado e
(ii) indicação dos créditos orçamentários de exercícios futuros.
84
Manual De Parcerias Voluntárias
CLÁUSULA NONA - DO REAJUSTE
Nos termos do Decreto Municipal nº 42696/2016, o reajuste de preços, se cabível, somente
será devido, por ocasião da prorrogação da vigência do termo de colaboração, desde que
mantida a vantajosidade para a Administração e observados os seguintes fatores:
(i) no caso das despesas e custos atrelados à mão de obra principal utilizada no objeto da
parceria, deverá ser demonstrada de forma analítica a variação dos custos conforme acordo
ou convenção coletiva de regência da categoria;
(ii) em relação aos demais custos e despesas previstos no Termo, será observado o reajuste
medido pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado- Especial (IPCA-E) do
IBGE, a cada período de 12 (doze) meses, a contar da data da publicação do extrato do
Termo.
Parágrafo Primeiro: Fica vedada a inclusão de benefícios não previstos na proposta inicial da
parceria, exceto quando se tornarem obrigatórios por força de instrumento legal, sentença
normativa, acordo ou convenção coletiva.
Parágrafo Segundo: O pleito de reajuste deverá ser apresentado através de planilha analítica,
sendo submetida à análise da Secretaria Municipal de ___________.
Parágrafo Terceiro: Os eventuais reajustes serão objeto de preclusão com a assinatura da
prorrogação do Termo de Parceria/Fomento ou com o encerramento da vigência da parceria.
CLÁUSULA DÉCIMA - DO VALOR E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
O valor do presente TERMO é de R$ ____________ (valor por extenso), e correrá a conta do
PT ________________; FR _____; ND ______________, e será pago em ____ (______)
parcelas trimestrais, nos valores descriminados abaixo, tendo sido emitida(s) a(s) Nota(s) de
Empenho Nº ______, em ___/___/20__, no valor de R$ ______________ (valor por extenso).
1ª Parcela 2ª Parcela 3ª Parcela
R$ XXXXXX R$ XXXXXX R$ XXXXXX
4ª Parcela 5ª Parcela 6ª Parcela
R$ XXXXXX R$ XXXXXX R$ XXXXXX
7ª Parcela 8ª Parcela 9ª Parcela
R$ XXXXXX R$ XXXXXX R$ XXXXXX
10ª Parcela 11ª Parcela 12ª Parcela
R$ XXXXXX R$ XXXXXX R$ XXXXXX
85
Manual De Parcerias Voluntárias
Parágrafo Primeiro: O cronograma de desembolso representa previsão inicial de repasses,
sendo certo que estes ocorrerão conforme a apresentação da prestação de contas. Quando
os recursos forem repassados em três ou mais parcelas, a terceira ficará condicionada à
apresentação da prestação de contas da primeira parcela, e assim sucessivamente, de modo
que se permita à instituição possuir em sua conta o montante correspondente a um repasse
inicial previsto no cronograma. Após a aplicação da última parcela será apresentada a
prestação de contas final dos recursos recebidos.
Parágrafo Segundo: Os recursos previstos no caput serão repassados, mediante
transferência eletrônica, através de crédito em conta bancária específica, vinculada à
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, onde serão movimentados, vedada a utilização da
conta para outra finalidade, conforme descrito no subitem 16.01 do Edital.
Parágrafo Terceiro: A primeira parcela será liberada em até 30 (trinta) dias após a celebração
do TERMO e as demais, trimestralmente, na forma estipulada no cronograma de desembolso
constante no Plano de Trabalho.
Parágrafo Quarto: É vedado o repasse de recursos caso não seja aprovada a prestação de
contas do penúltimo repasse efetuado.
Parágrafo Quinto: Os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados em
conta corrente específica isenta de tarifa bancária no ___________ (instituição financeira
indicada pela Administração Municipal) e, enquanto não empregados na sua finalidade, serão
obrigatoriamente aplicados, conforme regulamento específico.
Parágrafo Sexto: Os rendimentos de ativos financeiros e eventuais saldos remanescentes
poderão ser aplicados pela organização da sociedade civil na ampliação de metas do objeto
da parceria, desde que no curso de sua vigência e mediante aprovação da alteração no plano
de trabalho pela autoridade pública competente.
Parágrafo Sétimo: Na eventual celebração de termos aditivos, indicar-se-ão os créditos e
empenhos para sua cobertura, e de cada parcela da despesa a ser transferida em exercício
futuro.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
As prestações de contas parciais devem ser apresentada até 45 (quarenta e cinco) dias após
terminado o período a que se refere a parcela, sendo a última entregue até 90 (noventa) dias
após o término da presente parceria, acompanhada do comprovante de devolução do saldo.
86
Manual De Parcerias Voluntárias
Parágrafo Primeiro: A prestação de contas será instruída com os documentos
indicados na Resolução CGM nº _______. Parágrafo Segundo: A prestação de contas
somente será recebida pelo MUNICÍPIO se estiver instruída com todos os documentos
referidos no PARÁGRAFO PRIMEIRO.
Parágrafo Terceiro: No caso de erro nos documentos apresentados, serão devolvidos à
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, ficando o repasse da parcela subsequente
condicionado à reapresentação válida desses documentos.
Parágrafo Quarto: Os mapas, demonstrativos e relatórios físico-financeiros deverão conter
assinatura do representante legal da ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, bem como de
contabilista registrado no Conselho Regional de Contabilidade.
Parágrafo Quinto: Os documentos fiscais originais deverão conter carimbo ou dizeres com os
seguintes termos: “Prestação de Contas nº XXX/XXXX – TERMO DE COLABORAÇÃO Nº
XXX/XXXX, entre a (Instituição) e a Secretaria Municipal XXX”.
Parágrafo Sexto: A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL deverá manter em boa ordem e
guarda todos os documentos originais que comprovem as despesas realizadas no decorrer da
parceria durante o prazo de 10 (dez) anos.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA FORMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
[cláusula deverá ser preenchida pela Secretaria, observando o art. 42, inciso VIII da Lei
13.019/2014 e art. 23, VII do Decreto Municipal nº 42696/2016]. No caso de parcerias
financiadas por recursos de fundos específicos, deve ser atendido o disposto no Artigo 59, §
2º da Lei 13.019/14, com redação conferida pela Lei 13.204/15 e art. 42, § 2º do Decreto
Municipal nº 42696/2016].).
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS PENALIDADES
Pela inexecução total ou parcial do objeto deste TERMO, do Plano de Trabalho, bem como
por execução da parceria em desacordo com a Lei Federal nº 13.019/2015 e com o Decreto
Municipal nº 42696/2016, o MUNICÍPIO poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL as seguintes sanções:
(i) Advertência;
87
Manual De Parcerias Voluntárias
(ii) Suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar
parceria ou contrato com órgãos e entidades da esfera de governo da administração pública
sancionadora, por prazo não superior a dois anos;
(iii) Declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria
ou contrato com órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da
sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido
o prazo da sanção aplicada com base no inciso (ii).
Parágrafo Único: As sanções estabelecidas nos incisos ii e iii são de competência exclusiva
do Secretário Municipal de ______, facultada a defesa do interessado no respectivo
processo, no prazo de dez dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida
após dois anos de aplicação da penalidade.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE
A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL assume, como exclusivamente seus, os riscos e
as despesas decorrentes da contratação de pessoal necessária à boa e perfeita execução do
presente TERMO, e pelo comportamento de seus empregados, prepostos ou subordinados,
e, ainda, quaisquer prejuízos que sejam causados ao MUNICÍPIO ou a terceiros.
Parágrafo Primeiro: Os danos e prejuízos deverão ser ressarcidos ao MUNICÍPIO no prazo de
48 (quarenta e oito) horas contadas da notificação à ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
do ato administrativo que lhes fixar o valor, sob pena de aplicação de penalidades na forma
da CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA.
Parágrafo Segundo: O MUNICÍPIO não é responsável pelo pagamento dos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relacionados à execução do objeto previsto
no presente TERMO, não se caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária do
MUNICÍPIO pelos respectivos pagamentos, qualquer oneração do objeto da parceria ou os
danos decorrentes de restrição à sua execução.
Parágrafo Terceiro: O MUNICÍPIO não será responsável por quaisquer compromissos
assumidos pela ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL com terceiros, ainda que vinculados
à execução do presente TERMO, bem como por seus empregados, prepostos ou
subordinados.
88
Manual De Parcerias Voluntárias
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA- DA DENÚNCIA
O presente instrumento pode ser denunciado antes do término do prazo inicialmente
pactuado, após manifestação expressa, por ofício ou carta remetida à outra parte, com
antecedência mínima de 60 (sessenta) dias. Nesta hipótese, as partes definirão através de
Termo de Encerramento as respectivas condições, sanções e delimitações claras de
responsabilidades em relação à conclusão ou extinção do trabalho em andamento.
Parágrafo Único: Por ocasião da denúncia, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os
provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à
entidade ou ao órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, sob
pena de imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada
pela autoridade competente do órgão ou entidade responsável pela parceria, com
encaminhamento posterior à conclusão à Controladoria Geral do Município.
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA RESCISÃO
No caso de detecção de quaisquer irregularidades cometidas pela ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL, o MUNICÍPIO poderá rescindir o presente TERMO, sem necessidade de
antecedência de comunicação.
Parágrafo Único: Na ocorrência de rescisão, o MUNICÍPIO suspenderá imediatamente todo e
qualquer repasse à ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, ficando esta obrigada a prestar
contas das importâncias recebidas e a devolver os saldos financeiros remanescentes,
inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, no prazo
improrrogável de 30 (trinta) dias, sob pena de imediata instauração de tomada de contas
especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade
responsável pela parceria, com encaminhamento posterior à conclusão à Controladoria Geral
do Município.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DA RETOMADA DOS BENS E ASSUNÇÃO DE
RESPONSABILIDADE
No caso de inexecução por culpa exclusiva da organização da sociedade civil, somente para
assegurar o atendimento de serviços essenciais à população, o MUNICÍPIO poderá, por ato
próprio e independentemente de autorização judicial, a fim de realizar ou manter a execução
das metas ou atividades pactuadas:
89
Manual De Parcerias Voluntárias
(i) retomar os bens públicos em poder da organização da sociedade civil parceira, qualquer
que tenha sido a modalidade ou título que concedeu direitos de uso de tais bens;
(ii) assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano de
trabalho, no caso de paralisação, de modo a evitar sua descontinuidade, devendo ser
considerado na prestação de contas o que foi executado pela ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL até o momento em que o MUNICÍPIO assumir essas responsabilidades.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA MANUTENÇÃO DOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO
A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL deverá manter as condições de habilitação
previstas no Edital durante o curso do presente TERMO.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA PUBLICAÇÃO
Até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, deverá ser providenciada a
publicação do presente instrumento, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, em extrato, no Diário
Oficial do Município do Rio de Janeiro, à conta do Município.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO
O MUNICÍPIO providenciará a remessa de cópias do presente TERMO ao órgão de controle
interno do Município, no prazo de 5 (cinco) dias, contados de sua assinatura e ao Tribunal de
Contas do Município do Rio de Janeiro, no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação de
seu extrato, respectivamente.
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO FORO
Fica eleito o foro Central da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, renunciando,
desde já, a ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL a qualquer outro que porventura venha a
ter, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem justos e acertados, firmam o presente TERMO em 06 (seis) vias de igual teor
e validade, juntamente com as testemunhas abaixo assinadas.
Rio de Janeiro, _____ de _____________ de ____.
_________________________________
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
NOME DO SECRETÁRIO
90
Manual De Parcerias Voluntárias
Secretário Municipal de ________
___________
NOME DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL
Testemunhas:
_________________________________________
Nome
IV – MINUTA DO ACORDO DE COLABORAÇÃO
ACORDO DE COOPERAÇÃO
Instrumento nº ____20_________ do Livro SM__ - Nº __________ Fls. _________
ACORDO DE COOPERAÇÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM O MUNICÍPIO DO RIO DE
JANEIRO, POR SUA SECRETARIA MUNICIPAL _____, E A _________
Aos _____ dias do mês de __________ de 20___, de um lado o MUNICÍPIO DO RIO DE
JANEIRO, por meio do ___________________________ [órgão da Administração Direta],
neste ato representado pelo _____________________ [autoridade administrativa competente
para firmar o termo], Sr.______, doravante denominado MUNICÍPIO e de outro, a ________,
doravante denominada ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, com sede na _____, nesta
cidade, inscrito no CNPJ sob o nº _____, neste ato representado por seu Representante
Legal, ______, portador da carteira de identidade nº ______, expedida pelo _____, e inscrito
no CPF sob o nº _______, após regular Chamamento Público nº ______, com fundamento na
Lei Federal nº 13.019/2014 e no Decreto Municipal nº 42696/2016 e suas alterações, e
consoante autorização do Sr. Secretário Municipal de ______, devidamente publicada no
Diário
Oficial do Município do Rio de Janeiro, em __/__/20__, às fls. ___, assinam o presente
ACORDO DE COOPERAÇÃO, mediante as seguintes CLÁUSULAS e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
O presente ACORDO DE COOPERAÇÃO reger-se-á por toda a legislação aplicável à
espécie, e ainda pelas disposições que a completarem, cujas normas, desde já, entendem-se
91
Manual De Parcerias Voluntárias
como integrantes deste, em especial pelas normas gerais da Lei Federal nº 13.019, de
31.07.2014 e suas alterações; do Decreto nº 42696 de 2016; do Decreto nº 21.083, de
20.02.2002; do Decreto nº 32.318, de 7.06.2010; pelas normas do Código de Administração
Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro (CAF), instituído pela Lei
nº 207, de 19.12.1980, e suas alterações, ratificadas pela Lei Complementar nº 01, de
13.09.1990; pelas normas do Regulamento Geral do Código supracitado (RGCAF), aprovado
pelo Decreto nº 3.221, de 18.09.1981 e suas alterações; as quais o ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL declara conhecer e se obriga a respeitar, ainda que não transcritas neste
instrumento.
CLÁUSULA SEGUNDA - DO OBJETO
O presente ACORDO DE COOPERAÇÃO objetiva conjugar os esforços dos partícipes para
____, bem como a promoção de todas as atividades constantes do Plano de Trabalho (Anexo
I).
CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES
Para a operacionalização do presente ACORDO DE COOPERAÇÃO cabe:
(i) Ao MUNICÍPIO:
(a) a execução das atividades ______[descrever as atividades]________;
(b) através do __[especificar o órgão]______, supervisionar, fiscalizar, monitorar e avaliar a
execução do Plano de Trabalho objeto do presente ACORDO DE COOPERAÇÃO;
(c) elaborar Relatório Técnico e de Monitoramento e Avaliação.
(ii) À ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL:
(a) desenvolver, em conjunto com o MUNICÍPIO, o objeto da parceria conforme o Plano de
Trabalho (Anexo I);
(b) permitir a supervisão, fiscalização, monitoramento e avaliação do MUNICÍPIO sobre o
objeto da presente parceria;
(c) manter atualizadas as informações cadastrais junto ao MUNICÍPIO comunicando-lhe
imediatamente quaisquer alterações em seus atos constitutivos;
(d) responsabilizar-se pelos atos de seus empregados ou prestadores de serviços, bem como
pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais relacionados
à execução do objeto previsto no presente ACORDO DE COOPERAÇÃO, não se
92
Manual De Parcerias Voluntárias
caracterizando responsabilidade solidária ou subsidiária do MUNICÍPIO pelos respectivos
pagamentos;
(e) permitir o livre acesso dos agentes da administração pública aos processos, aos
documentos e às informações relacionadas ao ACORDO DE COOPERAÇÃO, bem como aos
locais de execução do respectivo objeto;
(f) divulgar a presente parceria na internet e em locais visíveis de suas sedes sociais e dos
estabelecimentos em que exerça suas ações a presente parceria, na forma do Artigo 47 do
Decreto Municipal nº 42696/2016;
(g) Observar as normas contidas na Lei Federal n.º 8.069/90; (Obs.: A referência à Lei
Federal nº 8.069/90 somente deve constar nos acordos que envolvam crianças e
adolescentes)
(h) Observar as normas contidas na Lei Federal n.º 8.080/90; (Obs. A referência à Lei Federal
nº 8.080/90 somente deve constar nos acordos que envolvam o SUS)
CLÁUSULA QUARTA – DO PRAZO
O prazo do presente ACORDO DE COOPERAÇÃO é de ___ ( ____ ) meses [2], de
___/___/____ a ___/____/____, a contar da publicação do extrato.
Parágrafo Primeiro: O prazo descrito no caput poderá ser prorrogado em períodos iguais e
sucessivos, limitados à duração máxima de 60 (sessenta) meses.
Parágrafo Segundo: A vigência da parceria poderá ser alterada, mediante solicitação da
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, devidamente formalizada e justificada, a ser
apresentada junto ao MUNICÍPIO em, no mínimo, 30 (trinta) dias antes do término de sua
vigência, ou por solicitação do MUNICÍPIO dentro do período de sua vigência.
CLÁUSULA QUINTA - DOS RECURSOS
A execução do presente ACORDO DE COOPERAÇÃO não implica em transferência de
recursos financeiros entre os partícipes.
CLÁUSULA SEXTA - DO SIGILO DAS INFORMAÇÕES
Os partícipes, bem como seus representantes, empregados, prestadores de serviços e
servidores, comprometem-se, sem prejuízo da infração penal cabível, a:
(i) utilizar os dados que lhe forem fornecidos somente nas atividades que, em virtude de lei
lhes competem exercer, não podendo transferi-los ou divulgá-los a terceiros, seja a título
93
Manual De Parcerias Voluntárias
oneroso ou gratuito, ou, de qualquer forma, publicá-los, sob pena de extinção imediata deste
ACORDO DE COOPERAÇÃO; e
(ii) adotar as medidas de segurança adequadas, no âmbito das atividades sob seu controle,
para a manutenção do sigilo das informações.
Parágrafo Único: A utilização, no todo ou em parte, de todo e qualquer material produzido no
âmbito deste ACORDO DE COOPERAÇÃO deverá ser autorizada por ambos os partícipes, e
concedido o devido crédito à fonte. [Esta cláusula somente deve ser incluída nas hipóteses
em que houver pertinência com o objeto do acordo, tais como, quando houver transferência
de informações/dados, etc.]
CLÁUSULA SÉTIMA - DA FORMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
[A cláusula deverá ser preenchida pela Secretaria, com a indicação dos recursos humanos e
tecnológicos, observando o art. 42, inciso VIII da Lei 13.019/2014 e art. 23, VII do Decreto
Municipal nº 42696/2016].
CLÁUSULA OITAVA - DA DENÚNCIA
O presente instrumento pode ser denunciado antes do término do prazo inicialmente
pactuado, após manifestação expressa, por ofício ou carta remetida ao outro partícipe, com
antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.
CLÁUSULA NONA - DA RESCISÃO
No caso de detecção de quaisquer irregularidades cometidas pela ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL, o MUNICÍPIO poderá rescindir o presente ACORDO DE COOPERAÇÃO,
sem necessidade de antecedência de comunicação.
CLÁUSULA DÉCIMA - DA RETOMADA DOS BENS E ASSUNÇÃO DE
RESPONSABILIDADE
No caso de inexecução por culpa exclusiva da ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL,
somente para assegurar o atendimento de serviços essenciais à população, o MUNICÍPIO
poderá, por ato próprio e independentemente de autorização judicial, a fim de realizar ou
manter a execução das metas ou atividades pactuadas:
(i) retomar os bens públicos em poder da ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL parceira,
qualquer que tenha sido a modalidade ou título que concedeu direitos de uso de tais bens;
94
Manual De Parcerias Voluntárias
(ii) assumir a responsabilidade pela execução do restante do objeto previsto no plano de
trabalho, no caso de paralisação, de modo a evitar sua descontinuidade.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA MANUTENÇÃO DOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO
A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL deverá manter as condições de habilitação
demonstradas quando da formalização do presente ACORDO DE COOPERAÇÃO.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA PUBLICAÇÃO
Até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, deverá ser providenciada a
publicação do presente instrumento, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, em extrato, no Diário
Oficial do Município do Rio de Janeiro, à conta do MUNICÍPIO.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO FORO
Fica eleito o foro Central da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, renunciando,
desde já, a ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL a qualquer outro que porventura venha a
ter, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem justos e acertados, firmam o presente TERMO em 03 (tres) vias de igual teor e
validade, juntamente com as testemunhas abaixo assinadas.
Rio de Janeiro, _____ de _____________ de ____.
_________________________________
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
NOME DO SECRETÁRIO
Secretário Municipal de ________
_________________________________________
NOME DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
NOME DO REPRESENTANTE LEGAL
Testemunhas:
....................................................................
Nome e CPF
95
Manual De Parcerias Voluntárias
Deverão ser incluídas cláusulas e disposições sobre medidas anticorrupção, na
forma dos Anexos I-A e I-B do Decreto Rio nº 43.562/2017, elencados abaixo, nos
Termos de Colaboração, de Fomento e nos Acordos de Cooperação:
A – Anexo I – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E ADMINISTRATIVA
ANEXO I-A
As partes que a esta subscrevem declaram conhecer a Lei Federal nº 12.846, de 1º de agosto
de 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela
prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e se comprometem a
atuar de forma ética, íntegra, legal e transparente na relação com a Administração Municipal.
Rio de Janeiro, _____ de _____________ de _____.
___________________________________________________
AGENTE PÚBLICO
(Nome, cargo, matrícula e lotação)
___________________________________________________
REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
(Nome, cargo e carimbo da empresa)
B – Anexo II – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E ADMINISTRATIVA
ANEXO I-B
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E ADMINISTRATIVA
Para a execução deste instrumento jurídico, as partes declaram conhecer a Lei Federal nº
12.846/2013, se comprometem a atuar de forma ética, íntegra, legal e transparente, e estão
cientes de que não poderão oferecer, dar ou se comprometer a dar a quem quer que seja, ou
aceitar ou se comprometer a aceitar de quem quer que seja, tanto por conta própria quanto
por intermédio de outrem, qualquer pagamento, doação, compensação, vantagens financeiras
ou benefícios de qualquer espécie que constituam prática ilegal ou de corrupção, seja de
forma direta, indireta ou por meio de subcontratados ou terceiros, quanto ao objeto deste
contrato, ou de outra forma a ele não relacionada.
96
Manual De Parcerias Voluntárias
Parágrafo primeiro – A responsabilização da pessoa jurídica subsiste nas hipóteses de
alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária, ressalvados os
atos lesivos ocorridos antes da data da fusão ou incorporação, quando a responsabilidade da
sucessora será restrita à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano
causado, até o limite do patrimônio transferido.
Parágrafo segundo - As sociedades controladoras, controladas, coligadas ou, no âmbito do
respectivo contrato, as consorciadas serão solidariamente responsáveis pela prática dos atos
previstos nesta Lei, restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de pagamento de multa e
reparação integral do dano causado.
................................................................................................ (NR)
As compras e contratações previstas na legislação que não exijam a elaboração
de instrumento contratual, as partes deverão firmar a declaração de responsabilização
civil e administrativa com a seguinte redação:
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL E ADMINISTRATIVA (em papel timbrado
da empresa)
[denominação/razão social da sociedade empresarial], inscrita no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas – CNPJ sob o nº , por intermédio de seu(sua) representante legal o(a)
Sr(a). , portador(a) da carteira de identidade nº e inscrito(a) no Cadastro de Pessoas Físicas –
CPF sob o nº , DECLARA, para fins do disposto no item do Edital de n° / e sob as penas da
lei, se comprometer a atuar de forma ética, íntegra, legal e transparente, e está ciente de que
nenhuma das partes poderá oferecer, dar ou se comprometer a dar a quem quer que seja, ou
aceitar ou se comprometer a aceitar de quem quer que seja, tanto por conta própria quanto
por intermédio de outrem, qualquer pagamento, doação, compensação, vantagens financeiras
ou benefícios de qualquer espécie que constituam prática ilegal ou de corrupção, seja de
forma direta, indireta ou por meio de subcontratados ou terceiros, quanto ao objeto desta
contratação, ou de outra forma a ele não relacionada, nos termos da Lei 12846/2013.
DECLARA ainda estar ciente de que a responsabilidade da pessoa jurídica subsiste nas
hipóteses de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária,
abrangendo as sociedades controladoras, controladas, coligadas ou consorciadas para o
97
Manual De Parcerias Voluntárias
contrato, ressalvados os atos lesivos ocorridos antes da data da fusão ou incorporação,
quando a responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação de pagamento de multa e
reparação integral do dano causado, até o limite do patrimônio transferido.
Rio de Janeiro, ___de________ de______ .
___________________________________________________
REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
(Nome, cargo e carimbo da empresa)
V – DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM A MINUTA-PADRÃO
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM A MINUTA-PADRÃO
DECLARO A CONFORMIDADE da minuta de fls. ____________ com a minuta-padrão
estabelecida pelo Decreto Municipal nº 42696/2016 [mencionar o presente Decreto
Municipal].
ASSINALO, na sequência, as alterações realizadas na redação original da minuta-padrão,
para adequação da minuta de fls. ____________ às circunstâncias específicas do
chamamento e celebração da parceria/ do acordo de cooperação:
ITEM ALTERADO JUSTIFICATIVA DA ALTERAÇÃO
Rio de Janeiro, _____ de _____________ de _____.
___________________________________________________
AGENTE PÚBLICO
(Nome, cargo, matrícula e lotação)
98
Manual De Parcerias Voluntárias
ANEXOS DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS PARCERIAS
VOLUNTÁRIAS DA RESOLUÇÃO CGM Nº 1.285, DE
23/02/2017
ANEXO II
99
Manual De Parcerias Voluntárias
1. Modelo de Ofício de Apresentação da Prestação de Contas
(Papel timbrado da OSC)
Ofício (sigla da OSC) nº xxx/20xx Rio de Janeiro, xxx de xxxxx de 20xx
Ao(À) Senhor(a)
NOME (nome do gestor público da parceria)
CARGO (cargo do gestor público da parceria)
ÓRGÃO (unidade do gestor público da parceria)
Assunto: XXª Prestação de Contas do Termo de colaboração ou fomento nº xxx/20xx
Em cumprimento à Resolução CGM n.o xxx/20xx, encaminho a V. S as , para fins de
apreciação, a prestação de contas da aplicação da xxª parcela dos recursos do termo de
(colaboração ou fomento) n.º xxxx/20xx, relativa ao período de xx/xx/xxx a xx/xx/xxx, referente
ao processo administrativo n.º xx/xxx.xxx/20xx, na importância de R$ xxxx, depositados na
conta corrente n.o .xxxx-xx da agência n.o xxxx-xx do banco xxxxxxxx.
Instruem a presente prestação de contas os seguintes documentos:
a) Relatório de Execução do Objeto;
b) Relatório de Execução Financeira;
c) Relatório de Execução Financeira da Contrapartida (se houver);
d) Demonstrativo da Conformidade da Despesa
e) Extrato da conta bancária;
f) Extrato da aplicação financeira;
g) Conciliação do saldo bancário;
h) Demonstrativo de aquisição/produção de bens;
i) Cópias dos comprovantes das despesas;
100
Manual De Parcerias Voluntárias
j) Cópias dos comprovantes das despesas de contrapartida;
k) Comprovante do recolhimento do saldo da parceria (se for o caso);
l) Justificativas (se houver);
m) Cópia da folha de pagamento;
n) Cópias das guias de pagamento dos encargos sociais, fiscais e trabalhistas;
o) Cópias das rescisões de contrato de trabalho;
p) Cópias dos documentos do trabalho autônomo;
q) Demonstrativo da projeção da expectativa de custo de rescisão;
Respeitosamente,
___________________________________
Nome e assinatura do representante legal da OSC
Razão Social com n.o do CNPJ da OSC
Nota: Organizar a documentação conforme a ordem apresentada no ofício.
O link para os modelos mencionados está disponível no site da CGM no endereço:
www7.rio.rj.gov.br/cgm
101
Manual De Parcerias Voluntárias
2. Relatório de Execução do Objeto
Orientações para o preenchimento do documento
a) A Coluna “Meta” deve indicar o número de ordem da meta executada no período;
b) A Coluna “Etapa/Fase” deve indicar o número de ordem da etapa ou fase executada no
período;
c) A Coluna “Descrição” deve indicar o título da meta, da etapa ou fase, conforme
especificado no plano de trabalho;
d) A Coluna “Unidade” deve registrar a unidade que caracteriza a meta, a etapa ou fase,
conforme especificado no termo de colaboração ou fomento;
PROJETO/OBJETO DA PARCERIA: PROCESSO Nº TERMO Nº
INÍCIO: TÉRMINO:
PROGRAMADO EXECUTADO PROGRAMADO EXECUTADO
PROGRAMADO EXECUTADO PROGRAMADO EXECUTADO
1) - ITEM DA DESPESA
2) - ITEM DA DESPESA
NATUREZA DA DESPESA VALOR
Razão Social com n.º do CNPJ da OSC
RIO DE JANEIRO, XX DE XXXXX DE 20XX
Nome, identificação e assinatura do contabilista da OSC
Nº do CRC do contabilista da OSC ou Razão Social com nº do CNPJ da
assessoria contábil
__________________________________________
UNIDADENO PERÍODO
TOTAL
___________________________________________
Nome, identificação e assinatura do representante legal da OSC
ACUMULADO
TOTAL
EXECUÇÃO FINANCEIRA DO OBJETO
METAETAPA/
FASE
LOGOTIPO DA OSC
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO OBJETO
ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA PARCERIA: SECRETARIA XXX
PERÍODO DE XX DE XXX A XX DE XXX DE 20XX
EXECUÇÃO FÍSICA DO OBJETO
NO PERÍODO ACUMULADO
METAETAPA/
FASEDESCRIÇÃO
102
Manual De Parcerias Voluntárias
e) A Coluna “Física – No Período - Programado” deve registrar a quantidade programada para
o período;
f) A Coluna “Física – No Período - Executado” deve registrar a quantidade executada no
período;
g) A Coluna “Física – Acumulado - Programado” deve registrar a quantidade programada
acumulada até o período;
h) A Coluna “Física – Acumulado - Executado” deve registrar a quantidade executada
acumulada até o período;
i) A Coluna “Natureza da Despesa” deve ser instruída com a nomenclatura de cada item da
despesa previsto no cronograma de desembolso. Manter inalterável, salvo se houver
alteração no termo de colaboração ou fomento;
j) A Coluna “Valor” deve ser instruída com o valor total de cada item da despesa previsto no
cronograma de desembolso, conforme totalizado nos mapas demonstrativos de despesas.
Manter inalterável, salvo se houver alteração no termo de colaboração ou fomento;
k) A Coluna “Financeira – No Período - Programado” deve registrar o valor programado para o
período;
l) A Coluna “Financeira – No Período - Executado” deve registrar o valor executado no
período;
m)A Coluna “Financeira – Acumulado - Programado” deve registrar o valor programado
acumulado até o período;
n) A Coluna “Financeira – Acumulado - Executado” deve registrar o valor executado
acumulado até o período;
o) O documento deve ser assinado pelo representante legal da organização da sociedade
civil e pelo seu contabilista.
103
Manual De Parcerias Voluntárias
3. Relatório de Execução Financeira
Orientações para o preenchimento do documento
a) A documentação deve ser organizada, de acordo com o previsto na planilha de custo Da
parceria, sendo discriminada, agrupada e totalizada por ITEM e SUBITEM da NATUREZA DA
DESPESA correspondente;
b) Despesas não previstas na planilha de custo, mas necessárias para execução do projeto,
somente serão aceitas mediante solicitação antecipada e formal da organização da sociedade
civil e autorizada formalmente pelo Município, caso contrario serão glosadas;
c) Os documentos comprobatórios das despesas devem ser de competência do mesmo
período a que se referir a prestação de contas. Será admitida exceção apenas para os
encargos referentes a um determinado período que, por força de legislação específica,
PROCESSO Nº:
XX/XXX.XXX/20XX
TERMO Nº:
INÍCIO: TÉRMINO:
AGÊNCIA CONTA CORRENTE
DATA DA
DESPESA
Nº DO
DOCUMENTO
TIPO DO
DOCUMENTO
NOME DO BENEFICIÁRIO, FORNECEDOR OU
PRESTADOR DE SERVIÇO
Nº DO DOCUMENTO NO
EXTRATO BANCÁRIOVALORES EM R$
1.1) - Subitem da despesa
1.2) - Subitem da despesa
1.3) - Subitem da despesa
2.1) - Subitem da despesa
2.2) - Subitem da despesa
2.3) - Subitem da despesa
3.1) - Subitem da despesa
3.2) - Subitem da despesa
3.3) - Subitem da despesa
LOGOTIPO DA OSC
___________________________________
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA
PROJETO/OBJETO DA PARCERIA: (TERMO DE COLABORAÇÃO OU FOMENTO)
ÓRGÃO OU ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA PARCERIA: SECRETARIA MUNICIPAL DE XXXXX
1) - ITEM DA DESPESA
2) - ITEM DA DESPESA
3) - ITEM DA DESPESA
NATUREZA DA DESPESA
PERÍODO DE XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX
BANCO RECEITA DO PERÍODO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS: R$
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
5) - TOTAL DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS DESPESAS
RIO DE JANEIRO, XX DE XXXXX DE 20XX
Nome, identificação e assinatura do representante legal da OSC
Razão Social com n.º do CNPJ da OSC
___________________________________
Nome, identificação e assinatura do contabilista da OSC
Nº do CRC do contabilista da OSC ou Razão Social com nº do CNPJ da assessoria contábil
104
Manual De Parcerias Voluntárias
vençam em outro período. Exemplo: FGTS, cuja competência refere-se a um determinado
mês, mas o vencimento será sempre no subsequente;
d) As despesas, cujos repasses sejam por meio de CONTRAPARTIDA, deverão ser
demonstradas no Relatório de Execução Financeira da Contrapartida – acompanhado dos
comprovantes específicos das despesas realizadas;
e) A prestação de contas deverá conter totais pelo somatório de cada ITEM e SUBITEM,
sendo totalizado no item 5 “TOTAL DA PRESTAÇÃO DE CONTAS”;
f) O documento deve ser assinado pelo representante legal da organização da sociedade civil
e pelo seu contabilista.
105
Manual De Parcerias Voluntárias
4. Relatório de Execução Financeira da Contrapartida
Orientações para o preenchimento do documento
a) A documentação deve ser organizada, de acordo com o previsto na planilha de custo da
parceria, sendo discriminada, agrupada e totalizada por ITEM e SUBITEM da NATUREZA DA
DESPESA correspondente previsto na planilha de custo da CONTRAPARTIDA;
b) O documento deve ser assinado pelo representante legal da organização da sociedade
civil e pelo seu contabilista.
PROCESSO Nº:
XX/XXX.XXX/20XX
TERMO Nº:
INÍCIO: TÉRMINO:
AGÊNCIA CONTA CORRENTE
DATA DA
DESPESA
Nº DO
DOCUMENTO
TIPO DO
DOCUMENTO
NOME DO BENEFICIÁRIO, FORNECEDOR OU
PRESTADOR DE SERVIÇO
Nº DO DOCUMENTO NO
EXTRATO BANCÁRIOVALORES EM R$
1.1) - Subitem da despesa
1.2) - Subitem da despesa
1.3) - Subitem da despesa
2.1) - Subitem da despesa
2.2) - Subitem da despesa
2.3) - Subitem da despesa
3.1) - Subitem da despesa
3.2) - Subitem da despesa
3.3) - Subitem da despesa
Nome, identificação e assinatura do representante legal da OSC Nome, identificação e assinatura do contabilista da OSC
Razão Social com n.º do CNPJ da OSC Nº do CRC do contabilista da OSC ou Razão Social com nº do CNPJ da assessoria contábil
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
___________________________________ ___________________________________
1) - ITEM DA DESPESA
2) - ITEM DA DESPESA
3) - ITEM DA DESPESA
5) - TOTAL DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS DESPESAS - CONTRAPARTIDA
RIO DE JANEIRO, XX DE XXXXX DE 20XX
NATUREZA DA DESPESA
LOGOTIPO DA OSC
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA DA CONTRAPARTIDA
PERÍODO DE XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX
ÓRGÃO OU ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA PARCERIA: SECRETARIA MUNICIPAL DE XXXXX
PROJETO/OBJETO DA PARCERIA: (TERMO DE COLABORAÇÃO OU FOMENTO)
BANCO RECEITA DO PERÍODO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS: R$
106
Manual De Parcerias Voluntárias
5. Demonstrativo da Conformidade da Despesa
PROCESSO Nº TERMO Nº:
INÍCIO: TÉRMINO:
(B) VALOR
(C) SALDO DO
PERÍODO
ANTERIOR
(D) VALOR RECEBIDO NO
PERÍODO
(E) VALOR UTILIZADO
NO PERÍODO
(F) SALDO PARA O
PERÍODO SEGUINTE
1.1) - Subitem da despesa
1.2) - Subitem da despesa
1.3) - Subitem da despesa
1.4) - Subitem da despesa
2.1) - Subitem da despesa
2.2) - Subitem da despesa
2.3) - Subitem da despesa
2.4) - Subitem da despesa
3.1) - Subitem da despesa
3.2) - Subitem da despesa
3.3) - Subitem da despesa
3.4) - Subitem da despesa
4.1) - Subitem da despesa
4.2) - Subitem da despesa
4.3) - Subitem da despesa
4.4) - Subitem da despesa
Razão Social com n.º do CNPJ da OSCNº do CRC do contabilista da OSC ou Razão Social com nº do CNPJ da
assessoria contábil
1) - ITEM DA DESPESA
2) - ITEM DA DESPESA
3) - ITEM DA DESPESA
4) - ITEM DA DESPESA
RIO DE JANEIRO, XX DE XXXXX DE 20XX
___________________________________ ___________________________________Nome, identificação e assinatura do representante legal da OSC Nome, identificação e assinatura do contabilista da OSC
TOTAL (= 1+ 2+ 3 + 4)
(A) NATUREZA DA DESPESA
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
LOGOTIPO DA OSC
Demonstrativo da Conformidade da Despesa
Período: de XX/XX/XXXX a XX/XX/XXXX
TOTAL DO ITEM DA DESPESA
PROJETO/OBJETO DA PARCERIA: (TERMO DE COLABORAÇÃO OU FOMENTO):
107
Manual De Parcerias Voluntárias
Orientações para o preenchimento do documento
a) A Coluna (A) “Natureza da Despesa” deve ser instruída com a nomenclatura de cada item
da despesa previsto no cronograma de desembolso. Manter inalterável, salvo se houver
alteração no termo de parceria.
b) A Coluna (B) “Valor” deve ser instruída com o valor de cada item e subitem da despesa
previsto na planilha de custos do cronograma de desembolso, conforme o Relatório de
Execução Financeira. Manter inalterável, salvo se houver alteração no termo da parceria, cujo
somatório deverá ser demonstrado na linha “TOTAL” do Demonstrativo.
c) A Coluna (C) “Saldo do mês Anterior” deve registrar o valor da Coluna (F) do
Demonstrativo da prestação de contas do período anterior.
d) A Coluna (D) “Valor Recebido no Período” deve registrar o valor alocado para o item da
despesa no período, em conformidade com o repasse de recurso recebido.
e) A Coluna (E) “Valor Utilizado no Período” deve registrar o valor executado para o item da
despesa no período, em conformidade com o Relatório de Execução Financeira do período.
f) A Coluna (F) “Saldo para o Período Seguinte” deve registrar o valor não executado e
remanescente até o período, obtido pela subtração do total da Coluna (E) do somatório das
Colunas (C) e (D).
g) O documento deve ser assinado pelo representante legal da organização da sociedade
civil e pelo seu contabilista.
108
Manual De Parcerias Voluntárias
6. Conciliação do Saldo Bancário
BANCO: AGÊNCIA: CONTA CORRENTE N.º: PROCESSO N.º:
XX/XXX.XXX/20XX
TERMO Nº:
DATA DA
EMISSÃO
Nº E TIPO DE
DOCUMENTONOME DO CREDOR
REFERÊNCIA NO
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO
FINANCEIRA
VALORES EM R$
DATA DA
EMISSÃO
Nº E TIPO DE
DOCUMENTONOME DO
REFERÊNCIA NO
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO
FINANCEIRA
VALORES EM R$
_________________________________________ _________________________________________________
Nome, identificação e assinatura do representante legal da OSC Nome, identificação e assinatura do contabilista da OSC
Razão Social com n.º do CNPJ da OSC Razão Social com n.o do CNPJ da assessoria contábil
PROJETO/OBJETO DA PARCERIA: (TERMO DE COLABORAÇÃO OU FOMENTO)
DOCUMENTOS BANCÁRIOS EMITIDOS A COMPENSAR - DÉBITOS
DEPÓSITOS E TRANSFERÊNCIAS A COMPENSAR - CRÉDITOS
(B) TOTAL DOS CRÉDITOS A COMPENSAR
RIO DE JANEIRO, XX DE XXXXX DE 20XX
(D) SALDO REAL DISPONÍVEL DA CONTA CORRENTE DO PERÍODO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS = (C + B - A)
(C) SALDO DA CONTA CORRENTE NO EXTRATO BANCÁRIO DO PERÍODO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
(A) TOTAL DOS DÉBITOS A COMPENSAR
(G) SALDO ANTES DA PRESTAÇÃO DE CONTAS = (E + F)
(I) SALDO AJUSTADO DA CONTA CORRENTE APÓS A PRESTAÇÃO DE CONTAS = (G - H)
(E) SALDO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PERÍODO ANTERIOR
(F) REPASSE RECEBIDO DO MUNICÍPIO NO PERÍODO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
(H) TOTAL DAS DESPESAS DO PERÍODO = RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA
LOGOTIPO DA OSC
CONCILIAÇÃO DO SALDO BANCÁRIO
ÓRGÃO OU ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA PARCERIA: SECRETARIA MUNICIPAL DE XXXXX
PERÍODO DE XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX
109
Manual De Parcerias Voluntárias
Orientações para o preenchimento do documento
Os testes visam a aferir os valores dos saldos da prestação de contas em relação ao valor
real disponível, considerando os ajustes da conciliação bancária.
a) Informar os dados dos documentos e valores, referentes aos pagamentos efetuados e não
compensados ou deduzidos da conta bancária, totalizando-os na alínea (A);
b) Informar os dados, referentes aos créditos efetuados na conta bancária, tais como:
depósitos, transferência (DOC) e devoluções creditados e não compensados na conta
bancária, totalizando-os na alínea (B);
c) A alínea (C) deve indicar o valor do saldo do extrato em conta bancária do período da
prestação de contas;
d) Para demonstração do saldo real disponível na conta corrente no período da conciliação
bancária, a alínea (D) deve conter o resultado da soma da alínea (C) com a alínea (B)
subtraída da alínea (A);
e) A alínea (E) deve conter o valor do saldo final da conciliação bancária, alínea (L), da
prestação de contas do período anterior;
f) A alínea (F) deve conter o valor do repasse de recursos do Município, referente ao período
da prestação de contas, identificado no extrato bancário;
g) A alínea (G) deve conter o valor do repasse de recursos de CONTRAPARTIDA, se houver,
referente ao período da prestação de contas, identificado no extrato bancário;
h) Para demonstração do saldo na conta corrente antes da prestação de contas, a alínea (H)
deve conter o resultado da soma dos valores das alíneas (E), (F) e (G);
i) A alínea (I) deve conter o total do Relatório de Execução Financeira;
j) A alínea (J) deve conter o total do Relatório de Execução Financeira – CONTRAPARTIDA;
k) Para demonstração do total das despesas da prestação de contas, a alínea (K) deve conter
o resultado da soma dos valores das alíneas (I) e (J);
l) Para demonstração do saldo real disponível na conta corrente no período da conciliação
bancária, a alínea (L) deve conter o resultado da subtração da alínea (H) pela da alínea (K);
m)O documento deve ser assinado pelo representante legal da organização da sociedade
civil e pelo seu contabilista.
110
Manual De Parcerias Voluntárias
7. Demonstrativo de Aquisições / Produção de Bens
Orientações para o preenchimento do documento
a) O demonstrativo deve ser preenchido com os dados das aquisições, produção ou
construção de bens em conformidade com o previsto no instrumento jurídico, quando houver;
b) Os bens devem conter referência nos Relatórios de Execução Financeira;
c) Somente anotar no demonstrativo os bens passíveis de inventariação, de acordo com as
normas da Controladoria Geral do Município;
d) O documento deve ser assinado pelo representante legal da organização da sociedade
civil e pelo seu contabilista.
PROCESSO Nº TERMO Nº:
INÍCIO: TÉRMINO:
DATANÚMERO DA
NOTA FISCAL
NOME DO BENEFICIÁRIO
FORNECEDOR/ PRESTADOR
DE SERVIÇO
DESCRIÇÃO DO BEM COM O NÚMERO
DE SÉRIE / PRODUÇÃO / DIREITOQUANTIDADE
VALOR UNITÁRIO
R$
VALOR TOTAL
R$
_____________________________________________________________ __________________________________________________
Nome, identificação e assinatura do representante legal da OSC Nome, identificação e assinatura do contabilista da OSC
LOGOTIPO DA OSC
DEMONSTRATIVO DE AQUISIÇÃO, PRODUÇÃO OU TRANSFORMAÇÃO DE BENS E DIREITOS
ÓRGÃO OU ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA PARCERIA: SECRETARIA MUNICIPAL DE XXXXX
PERÍODO DE XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX
Razão Social com n.º do CNPJ da OSC Nº do CRC do contabilista da OSC ou Razão Social com nº do
CNPJ da assessoria contábil
RIO DE JANEIRO, XX DE XXXXX DE 20XX
PROJETO/OBJETO DA PARCERIA: (TERMO DE COLABORAÇÃO OU FOMENTO):
TOTAL DE AQUISIÇÕES/PRODUÇÃO DE BENS