SELEÇÃO IOBTRIBUTÁRIA
Manual IOB EFD
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 163 c
1.3 BLOCO G
O Bloco G é utilizado pelo contribuinte para informar o controle do crédi-to do ICMS do Ativo Permanente, inserindo valores e demonstrando a movimen- tação.
No que se refere à escrituração do CIAP, relativamente à EFD, é importante destacar, desde logo, que sua obrigatoriedade ocorrerá a partir de 1o.01.2011.
Podemos considerar como Ativo Permanente o conjunto de bens móveis in-tegrantes do acervo patrimonial da empresa necessários à exploração do objeto social e à manutenção da atividade empresarial. Esses bens não figuram na ativi-dade principal como mercadoria destinada à venda.
Desde a entrada em vigor da Lei Complementar no 87/1996, ou seja, des-de 1o.11.1996, é assegurado ao contribuinte o direito de creditar-se do valor do ICMS relativo às aquisições de bens do Ativo Permanente. Contudo, não geram direito ao crédito do imposto as entradas de mercadorias que se refiram a serviços alheios à atividade do estabelecimento, como, por exemplo, de veículos de trans-porte pessoal.
O Ajuste SINIEF no 8/1997 instituiu o documento destinado ao controle de crédito de ICMS do Ativo Permanente, denominado “CIAP”.
O contribuinte que adquirir bem para compor o Ativo Permanente, deve utilizar o documento CIAP, nos modelos a seguir indicados, conforme a data de aquisição do bem:
a) modelos A e B, destinados à apuração do valor da base do estorno, bem como do total do estorno mensal do crédito, relativamente ao crédito apropriado nos termos da Lei Complementar no 87/1996, art. 20, § 5o, em sua redação original;
b) modelos C e D anexos, destinados à apuração do valor do crédito a ser mensalmente apropriado, nos termos da Lei Complementar no 87/1996, art. 20, § 5o, na redação da Lei Complementar no 102/2000;
c) modelo previsto pela EFD, instituído por meio do Ajuste Sinief no 2/2009, destinado à apuração do valor do crédito a ser mensalmente apropriado, nos termos da Lei Complementar no 87/1996, art. 20, § 5o, na redação da Lei Complementar no 102/2000.
O documento fiscal relativo à aquisição de bem do Ativo Permanente será escriturado não só nos livros próprios, mas, também, no CIAP.
A adoção dos modelos A ou B e C ou D será feita de acordo com o disposto na legislação de cada Unidade da Federação.
O modelo previsto pela EFD (veja letra “c”) deve ser utilizado de acordo com
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164 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
as disposições do Ato COTEPE/ICMS no 9/2008, que dispõe sobre as especifica-ções técnicas para a geração de arquivos EFD e institui, nos termos de seu Anexo Único, o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital.
1.3.1 Disposições Gerais
A seguir demonstraremos de forma objetiva as informações pertinentes as regras gerais dos Estados quando as diversas operações com bens destinados ao Ativo Perma-nente
ACRE FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a parcela será apropriada no mês em que ocorrer a entrada do bem no estabe-lecimento, e as demais, nos meses sub-sequentes
Lei Complementar no 55/1997, art. 32, Parágrafo Único
Modelo do livro Modelo C ou D Decreto no 4.246/2001
Forma de apro-priação
Valor do crédito (total) multiplicado pelo fator = 1/48 da relação proporcional en-tre o valor das operações/prestações de saídas tributadas (inclusive exportação) e operações/prestações de saídas totais do mês
LC estadual no 55/1997, art. 32, Pa-rágrafo Único, I a III
Transferência Operação in-terna
Isenção do ICMS RICMS-AC/1998, art. 3o e cláusula 1a do Convênio ICMS no 70/1990
Operação inte-restadual
Redução de base de cálculo RICMS-AC/1998, Tabela III
Baixas (perecimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Interrupção da possibilidade de apropria-ção do crédito do ICMS, se ocorrida no primeiro quadriênio.
O RICMS trata do estorno do crédito quando há perecimento, deterioração ou extravio de bens. Tratando-se de bens do Ativo Imobilizado em período de apro-priação do crédito, pressupõe a interrup-ção da citada apropriação, mas não se pode falar em estorno. Na operação de qualquer natureza decorrente de trans-ferência, para a companhia seguradora, de bens móveis salvados de sinistro não há incidência do ICMS nos termos do RI-CMS-AC, Decreto no 8/1998, art. 2o, IX.
RICMS-AC/1998, art. 48, IV
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Manual IOB EFDManual IOB EFD 165 c
ALAGOAS FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A escrituração do CIAP, modelo D, deverá ocorrer:
a) até o dia seguinte ao da:
a.1) entrada do bem;
a.3) ocorrência de perecimento, extravio ou deterioração do bem;
b) no último dia do período de apuração, com relação aos lançamentos das parce-las correspondentes, conforme o caso, ao estorno ou ao crédito do imposto, não po-dendo se atrasar por mais de 5 dias.
Decreto no 614/2002, art. 4o
Modelo do livro D Lei no 5.900/1996, art. 34, § 6o, I ao IV; e Decreto no 614/2002
Forma de apro-priação
Apropriação mensal em 1/48 no Livro Registro de Apuração – não há previsão expressa para emissão de nota fiscal.
Decreto no 614/2002
Transferência Operação in-terna
Isenção RICMS-AL/1991, Ane-xo I, Parte I, item 34
Operação inte-restadual
– Isenção: empresas prestadoras de servi-ço de transporte aéreo;
– Tributação normal e possibilidade de crédito presumido: demais casos.
RICMS-AL/1991, art. 679, Anexo I, Parte I, item 48; e Anexo III, item 2
Baixas (perecimento, inutiliza-ção, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Estorno de crédito – Lançamento no Livro Registro de Apuração
RICMS-AL/1991, art. 98
AMAPÁ FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A escrituração do CIAP, modelos A e B, de-verá ser feita até o dia seguinte ao da:I – entrada do bem;II – emissão da nota fiscal referente à saída do bem;III – ocorrência do perecimento, extravio ou deterioração do bem, ou data em que se completar o quinquênio.Relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabeleci-mento destinadas ao Ativo Permanente, a apropriação será feita à razão de 1/48 por mês, devendo a 1a fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no esta-belecimento.
RICMS-AP/1998, art. 58, § 1o; art. 207, § 3o; Decreto no 2.269/1998; e Decre-to no 2.888/2001
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166 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
AMAPÁ FUNDAMENTO LEGAL
Modelo do livro Modelo C ou DEmbora ainda não incorporado ao RICMS-AP/1998, o Decreto no 2.888/2001, ra-tificou as disposições do Ajuste SINIEF no 3/2001, que acrescentou os modelos C e D do documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (CIAP) no Ajus-te SINIEF no 8/1997
Decreto no 2.888/2001
Forma de apro-priação
Direto no Livro de Apuração do ICMS – não há previsão legal para emissão de Nota Fiscal
Transferência Operação interna
Não incidência de ICMS RICMS-AP/1998, art. 3o, XI
Operação interestadual
Tributação RICMS-AP/1998, art. 451
Baixas (perecimento, inutiliza-ção, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Deve ser escriturada até o dia seguinte da ocorrência no Livro CIAP
RICMS-AP/1998, art. 210, III
AMAZONAS FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
No mês em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento
RICMS-AM/1999, art. 98, § 3o, e art. 279, § 2o
Modelo do livro C ou D Ajuste SINIEF no 3/2001
Forma de apro-priação
Escrituração no Livro Registro de Apura-ção, pois não há previsão para a emissão de nota fiscal
Transferência Operação in-terna
Isenção Convênio no 70/1990, incorporado pelo De-creto no 13.640/1990, prorrogado por tempo indeterminado pelo Convênio no 151/1994, cláusula 1a, inciso VI, alínea “p”
Operação inte-restadual
Tributação (não existe dispositivo benefi-ciando a operação)
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – fur-to, roubo ou perda – dete-rioração do bem)
Não existe menção sobre o assunto
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BAHIA FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a parcela será apropriada no mês de entrada do bem
RICMS-BA/1997, art. 93, V, alínea “a”, § 11, I, alínea “a”, subitem 2.4, e § 17
Modelo do livro Livro Registro de Entradas, Modelo 1 ou 1-A, Livro Registro de Apuração do ICMS, Modelo 9, e Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (CIAP), Modelo “C”
RICMS-BA/1997, art. 339
Forma de apro-priação
Escriturar a entrada no Livro Registro de Entradas (Modelo 1 ou 1-A) sem o crédito; no Livro Registro de Apuração do ICMS, Modelo 9, com o crédito de 1/48 e tam-bém no CIAP, Modelo “C”
RICMS-BA/1997, art. 93, V, “a”, § 11, I, alínea “a”, subitem 2.4, §§ 12 e 17
Transferência Operação in-terna
Isenção RICMS-BA/1997, art. 27, I, “a”
Operação inte-restadual
I) Não incidência – transferência com prazo superior a 1 ano de uso no esta-belecimento; II) Base de cálculo reduzida – transferência com prazo inferior a 1 ano de uso no estabelecimento: a) redução de 100% para veículos; b) 95% para máqui-nas e aparelhos; c) 80% para os demais bens
RICMS-BA/1997, art. 624, Parágrafo Único, I, “a”, itens 1 e 2
Baixas (pereci-mento, inutili-zação, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Se ocorrer durante o 1o quadriênio, in-terrompe-se a apropriação do crédito do ICMS
RICMS-BA/1997, art. 100, V
CEARÁ FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
No momento da entrada do bem RICMS-CE/1997, art. 60, IX, “a”
Modelo do livro D RICMS-CE/1997, art. 593, III, na redação dada pelo Decreto no 30.115/2010, art. 1o, XXI
Forma de apro-priação
Escrituração no livro registro de apuração RICMS-CE/197, art. 593, III, na redação dada pelo Decreto no 30.115/2010, art. 1o, XXI, “a”
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
168 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
CEARÁ FUNDAMENTO LEGAL
Transferência Operação in-terna
Tratamento fiscal opcional para os bens adquiridos até 31.12.2000 Emissão de NF sem destaque do im-posto para as operações com bens do Ativo Permanente adquiridos a partir de 1o.01.2001
RICMS-CE/1997, arts. 591 e 591-A
Operação inte-restadual
Tratamento fiscal opcional para os bens adquiridos até 31.12.2000. Emissão de NF sem destaque do imposto para as operações com bens do Ativo Permanen-te adquiridos a partir de 1o.01.2001.
RICMS-CE/1997, arts. 591 e 591-A
Baixas (pereci-mento, inutili-zação, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
O contribuinte providenciará a baixa, que é o procedimento de exclusão de bens de Ativo Permanente, e ocorrerá quando a perda de posse do bem, valor ou direito, nos casos de sinistro, roubo, extravio, venda, transformação e do-ação, somente depois de concluído o processo formal do fato correspondente. Deverá o contribuinte informar à Célula de Execução Fiscal o ocorrido, via declaração, Boletim de Ocorrência, solicitando a emis-são de documento fiscal para regulariza-ção de estoque, sem destaque do imposto.
RICMS-CE/1997, art. 4o, IX, combinado com o art. 591-A
DISTRITO FEDERAL FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
Na entrada do bem RICMS-DF/1997, art. 54, § 12, e art. 204
Modelo do livro O Distrito Federal adotou o CIAP modelo A para controle dos créditos
RICMS-DF/1997, art. 203-A
Forma de apro-priação
Não há previsão de emissão de nota fiscal para apropriação do crédito decorrente das aquisições de Ativo Imobilizado
RICMS-DF/1997, art. 204
Transferência Operação in-terna
Isenção RICMS-DF/1997, Anexo I, Caderno I, item 19
Operação inte-restadual
Tributação normal RICMS-DF/1997, art. 251
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio– fur-to, roubo ou perda –, de-terioração do bem)
Cessação do direito ao crédito das parce-las remanescentes – escrituração do CIAP
RICMS-DF/1997, art. 204, III
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Manual IOB EFDManual IOB EFD 169 c
ESPÍRITO SANTO FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a parcela será apropriada no mês de entrada do bem
RICMS-ES/2002, art. 83, § 1o, I
Modelo do livro Modelos C ou D RICMS-ES/2002, art. 83, § 3o
Forma de apro-priação
Não há previsão para emissão de nota fiscal, pois o crédito será lançado direta-mente no Livro Registro de Apuração do ICMS, Modelo 9, e no CIAP
RICMS-ES/2002, art. 83, § 1o
Transferência Operação in-terna
Isenção RICMS-ES/2002, art. 5o, XLI
Operação inte-restadual
Tributação normal
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – fur-to, roubo ou perda –, de-terioração do bem)
Estorno de crédito RICMS-ES/2002, art. 102, § 3o, II
GOIÁS FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a parcela, será apropriada no mês de entrada do bem
RCTE-GO/1997, art. 46, § 4o, II
Modelo do livro Livro de entradas e CIAP (modelo C) RCTE-GO/1997, art. 308, § 1o, I, “b” e § 2o
Forma de apro-priação
Não há emissão de nota fiscal. Lançamen-to no Livro Registro de Apuração, confor-me Art. 352, II, letra “c”, do RCTE–GO, Decreto no 4.852/1997
RCTE-GO/1997, art. 46, § 4o
Transferência Operação in-terna
Tributação normal RCTE-GO/1997, art. 11, § 2o, II
Operação inte-restadual
Tributação normal RCTE-GO/1997, art. 6o, I
Baixas (pereci-mento, inutili-zação, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Quando integrada até 31.12.2000, inter-rompe a apropriação mensal do crédito
RCTE-GO/1997, art. 58, I, “d”, no 2
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
170 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
MARANHÃO FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
No momento da entrada do bem RICMS-MA, art. 36, I
Modelo do livro C ou D Decreto no 16.535/1998, alte-rado pelo Decreto no 18.340/2001
Forma de apro-priação
Emissão de nota fiscal de entrada Decreto 16.535/1998, art. 1o
Transferência Operação in-terna
Isenção Convênio no 70/1990, incorporado pelo RICMS-MA/2003, Anexo 1.1, art. 1o, XXII, “a”, prorrogada por tempo indeterminado pelo Convênio no 151/1994, cláusula 1a, inciso VI, alínea “p”
Operação inte-restadual
Tributação normal RICMS-MA/2003, art. 480
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio fur-to, roubo ou perda –, de-terioração do bem)
Anulação do crédito RICMS-MA/2003, art. 57
MATO GROSSO FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
Nos lançamentos dos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabele-cimento destinadas ao Ativo Permanente, a apropriação será feita à razão de 1/48 por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a en-trada no estabelecimento
RICMS-MT/1989, arts. 66 e 66-A, I a VII
Modelo do livro C ou D (Modelo C, ou excepcionalmente optar pelo modelo D, destinado à apura-ção do valor do crédito a ser mensalmen-te apropriado, de forma individualizada, caso seja este o modelo autorizado para o seu estabelecimento matriz localizado em outro Estado)
RICMS-MT/1989, art. 226-B, II, e art. 226-H
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 171 c
MATO GROSSO FUNDAMENTO LEGAL
Forma de apro-priação
Escritura no Livro de Registro de Apura-ção
RICMS-MT/1989, art. 66-A
Transferência Operação inter-na
Isenção nas saídas internas entre estabe-lecimentos de uma mesma empresa, de bens integrados ao Ativo Imobilizado e produtos que tenham sido adquiridos de terceiros e não sejam utilizados para co-mercialização ou para integrar um novo produto, ou, ainda, consumidos no res-pectivo processo de industrialização
RICMS-MT/1989, Anexo VII, art. 24, I
Operação inte-restadual
Tributação – A base de cálculo é o valor correspondente à entrada mais recente
RICMS-MT/1989, art. 34, § 2o
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
A escrituração do CIAP deve ser feita até o dia seguinte ao da entrada do bem, na ocorrência do perecimento, extravio ou deterioração do bem, ou data em que se completar o quinquênio ou o quadriênio, conforme o caso.
RICMS-MT/1989, art. 226-E
MATO GROSSO DO SUL FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
Não definido
Modelo do livro C ou D
Forma de apro-priação
Escritura no Livro de Registro de Apura-ção
RICMS-MS/1998, art. 59, III
Transferência Operação in-terna
Isenção RICMS-MS/1998, art. 6o, III do Anexo I
Operação inte-restadual
Isenção RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 6o, I, § 1o, II
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, rou-bo ou perda –, deteriora-ção do bem)
Suspensão da cobrança do imposto RICMS-MS/1998, art. 7o
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
172 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
MINAS GERAIS FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a parcela será apropriada no mês de entrada do bem
RICMS-MG/2002, art. 66, § 3o, itens I, II, III e IV, arts. 204 e 206; e Resolução SEF no 4.116/2009
Modelo do livro C RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 204, II
Forma de apro-priação
Deverá emitir em seu próprio nome nota fiscal, utilizando CFOP específico (1.604), com o valor do crédito a ser apropriado
RICMS-MG/2002, Par-te Geral, Anexo V, Parte 1, art. 168, Parágrafo Único, II e III; e Anexo V, Parte 1, art. 168, Parágrafo Único
Transferência Operação inter-na
Não incidência, desde que o período seja maior que 12 meses
RICMS-MG/2002, Par-te Geral, art. 5o, XII
Operação inte-restadual
Não incidência, desde que o período seja maior que 12 meses
RICMS-MG/2002, Par-te Geral, art. 5o, XII
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Procedimentos gerais. Não há nada es-pecífico em relação ao Ativo.
RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 71, V
PARÁ FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do cré-dito
A escrituração do CIAP deverá ser feita:
I – até o dia seguinte ao da:
a) entrada do bem;
b) emissão da nota fiscal referente à sa-ída do bem;
c) ocorrência do perecimento, extravio ou deterioração do bem.
II – no último dia do período de apu-ração com relação ao lançamento da parcela correspondente ao crédito do imposto, não podendo haver atraso su-perior a 5 dias
RICMS-PA/2001, arts. 81 e 84
Modelo do livro D RICMS-PA/2001, Anexo VII
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 173 c
PARÁ FUNDAMENTO LEGAL
Transferência Forma de apro-priação
A fração do crédito será abatida no CIAP e lançada no Livro Registro de Apuração do ICMS, na linha “007 - Outros Cré-ditos”, do quadro “Crédito do Imposto”, antecedida da expressão “Apropriação de Crédito do Ativo Permanente”
RICMS-PA/2001, art. 82, III
Operação in-terna
Tributação – Permite a transferência do crédito
RICMS-PA/2001, art. 82, §§ 1o e 2o
Operação inte-restadual
O Fisco paraense permite a apropriação do crédito
RICMS-PA/2001, art. 82, §§ 3o e 4o
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Na hipótese de alienação, perecimento, extravio ou deterioração do bem, antes de decorrido o prazo de 4 anos, não será admitido o crédito relativo à fração que corresponderia ao restante do quadriê-nio
RICMS-PA/2001, art. 86
PARAÍBA FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
Mês de aquisição do bem Ajuste SINIEF no 3/2001; e RICMS-PB/1997, art. 78
Modelo do livro Adaptação do CIAP modelo D.
Ao contribuinte será permitido, relativa-mente à escrituração do CIAP:
I – utilizar o sistema eletrônico de proces-samento de dados;
II – manter os dados em meio magnético;
III – substituí-lo por livro, desde que este contenha, no mínimo, os dados do do-cumento.
RICMS-PB/1997, art. 78, § 3o, e Anexo 98-A
Forma de apro-priação
Escriturar o crédito no CIAP e apropriar mensalmente:1/48 × coeficiente das saídas tributadas em relação às saídas totais × valor total do ICMS destacado na nota fiscal de aquisição
RICMS-PB/1997, art. 78
Transferência Operação interna Estará isenta do imposto a transferência interna, entre estabelecimentos de uma mesma empresa, de bens integrados ao Ativo Imobilizado e produtos que tenham sido adquiridos de terceiros e não sejam utilizados para comercialização ou para integrar um novo produto, ou, ainda consumidos no respectivo processo de industrialização
RICMS-PB/1997, art. 5o, XXXII, “a”, “b” e “c”
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
174 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
PARAÍBA FUNDAMENTO LEGAL
Operação interes-tadual
Suspensão/tributação RICMS-PB/1997, art. 8o, I
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Interrupção da apropriação do crédito RICMS-PB/1997, art. 78, § 2o, I
PARANÁ FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A apropriação será feita no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento, ex-cetuada a hipótese de o estabelecimento encontrar-se ainda em fase de implan-tação, caso em que a apropriação da primeira fração ficará postergada para o mês de efetivo início das atividades
RICMS-PR/2007, art. 23, § 3o, “a”
Modelo do livro D RICMS-PR/2007, Anexo V, Tabela I
Forma de apro-priação
Lançamento no campo “Outros Créditos” do Livro Registro de Apuração do ICMS
RICMS-PR/2007, art. 23, § 3o, “f”
Transferência Operação inter-na
Não incide ICMS na transferência de Ati-vo Permanente entre estabelecimentos do mesmo titular
RICMS-PR/2007, art. 3o, XIV
Operação inte-restadual
Não incide ICMS na transferência Ativo Permanente entre estabelecimentos do mesmo titular
RICMS-PR/2007, art. 3o, XIV
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – fur-to, roubo ou perda –, de-terioração do bem)
Nas hipóteses de saída, perecimento, ex-travio ou deterioração de bem do Ativo Permanente, antes de decorrido o prazo de 4 anos contado da data da sua en-trada no estabelecimento, não será ad-mitido, a partir da data da ocorrência, o crédito das parcelas que correspondem ao restante do quadriênio
RICMS-PR/2007, art. 23, § 3o, “e”
PERNAMBUCO FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a fração deverá ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no esta-belecimento
Lei Complementar no 102/2000; e RICMS-PE/1991, art. 28, § 24, II, “a”
Modelo do livro Modelo C
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 175 c
PERNAMBUCO FUNDAMENTO LEGAL
Forma de apro-priação
Será feita em fração equivalente a 1/48 por mês, diretamente no Livro Registro de Apuração
RICMS-PE/1991, art. 28, § 24, II, “a”
Transferência Operação interna No caso de desincorporação do Ativo Fixo ou Imobilizado ou de transferência que não retorne ao estabelecimento re-metente, aplica-se a redução de base de cálculo, desde que comprovada-mente ocorra após o uso normal a que se destinar e tenham decorrido, no mí-nimo, 12 meses da respectiva entrada
RICMS-PE/1991, art. 2o, I; art. 3o, I; art. 9o, LXXIX; e art. 24, II
Operação interes-tadual
No caso de desincorporação do Ativo Fixo ou Imobilizado ou de transferência que não retorne ao estabelecimento re-metente, aplica-se a redução de base de cálculo, desde que comprovada-mente ocorra após o uso normal a que se destinar e tenham decorrido, no mí-nimo, 12 meses da respectiva entrada
RICMS-PE/1991, art. 2o, I; art. 3o, I; art. 9o, LXXIX; e art. 24, II
Baixas (pereci-mento, inutili-zação, extravio –, furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Interrupção da apropriação do crédito
PIAUÍ FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do cré-dito
A apropriação será feita no mês da en-trada do bem
RICMS-PI/2008, art. 47, § 1o, I
Modelo do livro B e D RICMS-PI/2008, art. 49
Forma de apro-priação
As parcelas de 1/48 do ICMS relativo a crédito decorrente da aquisição de bens para o Ativo Imobilizado deverão ser calculadas e lançadas, pelo usuário, na DIE, ficha “Apuração do Imposto”, cam-po “Outros Créditos” e linha “034 – Cré-dito Ativo Imobilizado – 1/48”
RICMS-PI/2008, art. 47, § 6o, I e II
Transferência Operação interna Base de cálculo reduzida RICMS-PI/2008, art. 44, III, “b”; e IV, § 14
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
176 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
PIAUÍ FUNDAMENTO LEGAL
Operação interes-tadual
Nas operações interestaduais, relativas a transferências entre estabelecimentos da mesma empresa, de bens integrados ao Ativo Imobilizado ou de material de uso ou consumo, será observado o seguinte:
a) nas saídas do estabelecimento do re-metente, este:
a.1) emitirá nota fiscal, indicando como valor da operação o valor da última en-trada do bem do Ativo Imobilizado ou do material de uso ou de consumo, aplican-do-se a alíquota interestadual;
a.2) lançará os créditos fiscais originá-rios cobrados, a qualquer título, sobre o respectivo bem ou material de uso ou consumo.
RICMS-PI/2008, art. 24, I
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Não há disposição sobre o assunto
RIO DE JANEIRO FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a parcela será apropriada no mês de entrada do bem
RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 26, § 7o, item 1
Modelo do livro C e D RICMS-RJ/2000, Anexo I; e Livro VI, arts. 91 a 97
Forma de apro-priação
Escriturar a entrada no Livro Registro de Entradas (Modelo 1 ou 1-A) e também no CIAP
RICMS/RJ, Livro I, art. 26, §§ 2o, 3o e 7o; e Livro VI, art. 82, § 10, e art. 91
Transferência Operação interna Isenção, com interrupção do aprovei-tamento do crédito se a transferência ocorrer antes de concluído o período de 48 meses
Convênio ICMS no 70/1990 até 31.12.1991, prorro-gado pelo Convênio ICMS no 80/1991 até 31.12.1994. Convênio ICMS no 151/1994 e Decreto no 27.815/2001 (Ma-nual de Diferimento e outros benefícios).
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 177 c
RIO DE JANEIRO FUNDAMENTO LEGAL
Operação interes-tadual
Tributação, com interrupção do apro-veitamento do crédito se a transferência ocorrer antes de concluído o período de 48 meses
RICMS-RJ/2000, De-creto no 27.427/2000
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, rou-bo ou perda – deteriora-ção do bem)
Se ocorrer durante o 1o quadriênio, in-terrompe a apropriação do crédito do ICMS
Lei Complementar Fe-deral no 87/1996, art. 21, IV (por extensão); e RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 26, § 7o, item 5
RIO GRANDE DO NORTE FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do cré-dito
A escrituração do CIAP, seja do modelo C ou do modelo D, deverá ocorrer:
a) até o dia seguinte ao da:
a.1) entrada do bem;
a.2) emissão da nota fiscal referente à saída do bem;
a.3) ocorrência de perecimento, extravio ou deterioração do bem;
b) no último dia do período de apuração, com relação aos lançamentos das par-celas correspondentes, conforme o caso, ao estorno ou ao crédito do imposto, não podendo haver atraso superior a 5 dias
RICMS-RN/1997, Anexo 89, cláusula 4a
Modelo do livro C RICMS-RN/1997, art. 105, § 5o
Forma de apro-priação
Diretamente no Livro Registro de Apu-ração do ICMS. Não há previsão para emissão de nota fiscal
RICMS-RN/1997, art. 621, § 6o
Transferência Operação interna Isenção RICMS-RN/1997, art. 17, I, “a”
Operação interes-tadual
Pode ser:
a) isenta nas operações interestaduais de transferências de bens de Ativo Fixo de uso e consumo realizadas pelas empresas prestadoras de serviço de transporte aé-reo (Convênio ICMS no 18/1997); ou
b) tributada e com crédito presumido.
RICMS-RN/1997, art. 17, II; RICMS-RN/1997, arts. 85 e 112, V
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
178 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
RIO GRANDE DO NORTE FUNDAMENTO LEGAL
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, rou-bo ou perda –, deteriora-ção do bem)
Emissão de nota fiscal para reposição efetiva ou simbólica para anulação do débito da saída
RICMS-RN/1997, art. 174, I, 2
RIO GRANDE DO SUL FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do cré-dito
O crédito só será utilizado a partir da utilização do bem
RICMS-RS, art. 31, § 4o, “a”, nota; e IN DRP no 45/1998, Título I, Capítulo XII, item 3.2
Modelo do livro C ou D IN DRP no 45/1998, Título I, Capítulo XII, item 3.2
Forma de apro-priação
Emissão de nota fiscal de en-trada
RICMS-RS/1997, art. 26, II, e Livro II; IN DRP 45/1998, Título I, Capítulo XII, subitem 3.6.4
Transferên-cia
Operação interna Não incidência RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; e IN DRP no 45/1998, Título I, Capítulo II, item 4.1, “c”
Operação interes-tadual
Não incidência RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; e IN DRP no 45/1998, Título I, Capítulo II, item 4.1, “c”
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, XV; IN DRP no 45/1998, Título I, Capítulo XII, subitem 3.4.1, “e”, 2
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 179 c
RONDÔNIA FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1ao parcela será apropriada no mo-mento da entrada do bem, e as demais, nos meses subsequentes
Arts. 37 e 338 do RICMS-RO (Decreto no 8.321/1998)
Modelo do livro D
Forma de apro-priação
Emissão de nota fiscal de entrada (CFOP 1.604)
RICMS-RO/1998, art. 188, V
Transferência Operação interna Isenção RICMS-RO/1998, Anexo I, Tabela I, item 22
Operação inte-restadual
Tributação normal RICMS-RO/1998, art. 558
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, rou-bo ou perda –, deteriora-ção do bem)
Estorno do crédito RICMS-RO/1998, art. 46, IV
RORAIMA FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do cré-dito
A 1a parcela será apropriada no momen-to da entrada do em, e as demais, nos meses subsequentes
RICMS-RR/2001, art. 53, X, “a”, e § 5o
Modelo do livro D Decreto no 9.408-E/2008 e RICMS-RR/2001, Anexo XI
Forma de apro-priação
Livro Registro de Apuração do ICMS – “Outros Créditos”
RICMS-RR/2001, art. 53, X, “a” e § 5o
Transferência Operação interna Isenção RICMS-RR/2001, Anexo I, art.1o, V
Operação interes-tadual
Base de cálculo reduzida RICMS-RR/2001, Anexo I, art. 2o, I
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Estorno do crédito RICMS-RR/2001, art. 59, V e VI
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
180 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
SANTA CATARINA FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
Na entrada do bem RICMS-SC/2001, art. 39, I
Modelo do livro D RICMS-SC/2001, art. 37, § 2o; e Ajuste SI-NIEF no 3/2001
Forma de apro-priação
Escriturar no Livro Registro de Apuração RICMS-SC/2001, art. 37
Transferên-cia
Operação interna Isenção RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 35, I
Operação interes-tadual
Isenção (desde que atendidas as condi-ções)
RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 35, II
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Estorno do crédito RICMS-SC/2001, art. 38, § 2o
SÃO PAULO FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
Após a utilização do bem Sem previsão legal expressa
Modelo do livro D Portaria CAT no 25/2001, art. 5o
Forma de apro-priação
Nota fiscal para apropriação do crédito Portaria CAT no 41/2003, art. 1o
Transferência Operação interna Não incidência de ICMS RICMS-SP/2000, art. 7o, XIV
Operação inte-restadual
Não incidência de ICMS RICMS-SP/2000, art. 7o, XIV
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Encerramento do período de apropria-ção do crédito
RICMS-SP/2000, art. 66, § 2o
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 181 c
SERGIPE FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do crédito
A 1a parcela será apropriada no mês de entrada do bem
RICMS-SE/2002, art. 48, I
Modelo do livro Livro Registro de Entradas, Modelo 1 ou 1-A; Livro Registro de Apuração do ICMS, Modelo 9; e Controle de Crédi-to de ICMS do Ativo Permanente (CIAP), Anexo Único
RICMS-SE/2002, arts. 49 e 339, Anexo XXI
Forma de apro-priação
Escriturar a entrada no Livro Registro de Entradas (Modelo 1 ou 1-A), sem o cré-dito; no Livro Registro de Apuração do ICMS, Modelo 9, com o crédito de 1/48; e também no CIAP, Anexo Único
RICMS-SE/2002, art. 49, § 3o, V, “f”, Anexo XXI
Transferência Operação interna Isenção RICMS-SE/2002, art. 8o, Anexo I, Tabela I, item 32, I
Operação inte-restadual
Tributação:
a) integral, se menos de 12 meses de uso normal no estabelecimento;
b) base de cálculo reduzida em 80% nas saídas de máquinas, móveis, motores, vestuários e aparelhos usados, adquiri-dos na condição de usados, cuja entra-da não tenha sido onerada pelo impos-to, ou quando sobre a referida operação o imposto tiver sido calculado também sobre a base de cálculo reduzida, sob o mesmo fundamento;
c) base de cálculo reduzida em 95%, após o uso normal e em período inferior a 12 meses, no estabelecimento, se se tratar de veículos
RICMS-SE/2002, art. 39, Anexo II, item 1, I, “a”, II, e Nota 1
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – fur-to, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Se ocorrer durante o 1o quadriênio, in-terrompe-se a apropriação do crédito do ICMS
RICMS-SE/2002, art. 59, IV
TOCANTINS FUNDAMENTO LEGAL
Operação de aquisição
Momento do cré-dito
No mês em que ocorrer a entrada no es-tabelecimento
RICMS-TO/2006, art. 18, IX, “a”, item 1
Modelo do livro C ou D RICMS-TO/2006, art. 257
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
182 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
TOCANTINS FUNDAMENTO LEGAL
Forma de apro-priação
Lançado no Livro Registro de Apuração do ICMS, na linha “007 – Outros Cré-ditos” do quadro “Crédito do Imposto”, antecedido da expressão “Apropriação de Crédito do Ativo Permanente”
RICMS-TO/2006, art. 18, IX, “a”, item 5
Transferência Operação interna Operações internas de saídas de bens integrados ao Ativo Imobilizado
RICMS-TO/2006, art. 2o, XVIII
Operação interes-tadual
Redução da base de cálculo para 20% do valor da operação nas saídas de bens desincorporados do Ativo Imobilizado de estabelecimento de contribuinte do ICMS, desde que ocorra após o uso normal a que se destinar e tenha decorrido ao menos 12 meses da respectiva entrada. Exceções:
a) isenção para empresa prestadora de serviço de transporte aéreo (RICMS-TO/2006, Art. 2o, LXIII);
b) isenção por prazo determinado, desde 31.07.2009,relativamente à Embrapa (Art. 5o, XXXIX).
RICMS-TO/2006, art. 8o, VIII
Baixas (pe-recimento, inutilização, extravio – furto, roubo ou perda –, deterioração do bem)
Não há disposição específica
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
318 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
Rio Grande do SulRondônia Sintegra – Decreto n˚ 8.321/1998 – artigo 406-C, § 5˚Roraima Não há dispensa de qualquer obrigação acessóriaSanta CatarinaSão Paulo Sintegra – Portaria CAT n˚ 32/1996 – art.1˚ na redação dada pela Portaria
CAT n˚ 122/2010Sergipe Não há dispensa de qualquer obrigação acessóriaTocantins Sintegra – Decreto n˚ 2.912/2006 – artigos 261, inciso I e 268
1.7 AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA EFD
A EFD que culminou na mudança de formato da escrituração (a qual deixou de ser realizada em papel e passou para o meio digital) trouxe muita dificuldade para os usuários que estavam habituados à rotina de apuração dos impostos e obrigações acessórias mas não destinavam atenção especial às origens e às consistências das in-formações geradas.
A EFD que contempla as operações pertinentes ao ICMS e ao IPI foi criada com vistas a padronizar os livros fiscais entregues às Secretarias Estaduais e à Receita Federal, mas instituiu também uma série de mecanismos que validam a qualidade da informação utilizada nas diversas operações. Essa alteração conceitual provocou a necessidade de revisão operacional dos processos adotados pelas empresas, a fim de que se reali-zassem ajustes sistêmicos e procedimentais. Vale lembrar que a legislação aplicável às diversas modalidades de operação não sofreu alteração. Muitos dispositivos já estavam em vigor, mas muito do que prescreviam não recebia a devida atenção no momento da prestação de contas ao Fisco.
O esforço empenhado no atendimento da EFD poderá propiciar benefícios tam-bém para o contribuinte, tanto na otimização e padronização de obrigações acessórias, bem como na oportunidade de rever os processos sistêmicos e a gestão de informações, propiciando a redução do risco fiscal.
Para atendimento da EFD, no que tange à sua implementação é necessário mo-bilizar uma estrutura dedicada, revisar modelos operacionais, elaborar volumetria de informações e avaliar os custos envolvidos, para não haver surpresas no decorrer dos trabalhos. A cooperação entre profissionais da Área Fiscal e profissionais de Tecnologia é fator-chave para o sucesso da implementação, pois esse pessoal atuará conjuntamen-te em todas as fases, desde o planejamento (que envolve aquisição de equipamentos, contratação de funcionários, terceirização de serviços) até a finalização do projeto.
A seguir abordaremos algumas ações que nortearão o contribuinte na implemen-tação da EFD, a fim de que todo o processo ocorra de maneira segura e eficiente.
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 319 c
1.7.1 Definição de equipe e escopo
Como dissemos, o primeiro passo para a implementação da EFD deve ser o en-volvimento da Área Fiscal com a Tecnologia, para que sejam alinhados os conhecimen-tos específicos de que cada um dispõe, visando à realização dos devidos mapeamentos, especificações e estabelecimento de ações para solução de problemas eventualmente identificados, além da homologação dos procedimentos acordados.
A Área Contábil também deve ser envolvida, pois a EFD agrega informações de inventário a serem apresentadas anualmente, por meio de arquivo disponibilizado à SEFAZ, no mês de fevereiro. Esse arquivo deve conter as informações da competência de dezembro do ano-calendário anterior. Devem também ser apresentados plano de contas, centros de custos e informações do Ativo Imobilizado, os quais comporão a escrituração do Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente (CIAP).
Algumas empresas optam por contratar consultorias especializadas que atuam nas diversas fases de implementação, desde a formação dos profissionais no assunto EFD até a implantação total do projeto. Ao fim do ciclo de implementação, o processo passa a ser contínuo, sendo absorvido pela área que procede às apurações e responde pelo cumprimento das obrigações acessórias.
1.7.2 Planejamento e especificação de processos
Deverão ser avaliados todos os procedimentos que impactam a escrituração de documentos fiscais, investigando-se seus reflexos no processo digital, principalmente no que diz respeito às rejeições. Essa etapa permitirá a identificação e a averiguação detalhada das origens de inconformidades, possibilitando, assim, seus devidos ajustes. É essencial adaptar os sistemas de gestão para que os padrões operacionais sejam ajusta-dos. Isso evitará retrabalho pelas áreas diversas durante o cumprimento da obrigação.
Tem sido comum a adoção de modelos paliativos para proceder inicialmente à entre-ga da EFD. Trata-se de intervenções sistêmicas, ou até mesmo manuais, visando a adaptar os dados ao propósito estabelecido pelo Manual da Escrituração Fiscal Digital. No entanto, essa postura apresenta riscos, uma vez que ajustes em bases de dados poderão provocar distorções nas informações futuramente disponibilizadas ao Fisco. Outro problema é a pos-sibilidade de o modelo provisório se transformar em definitivo, o que incorrerá em riscos por tempo indeterminado. Portanto, a melhor alternativa é desenvolver um projeto completo, capaz de abranger e corrigir as falhas operacionais de forma definitiva.
1.7.3 Volumetria
É de extrema importância dedicar profunda atenção à volumetria de informações. Por meio desse estudo, será possível estabelecer e definir os equipamentos necessários para geração, validação e, principalmente, armazenamento dos arquivos que serão transmitidos para a Secretaria de Estado da Fazenda (ressalte-se que o prazo de guarda dos arquivos é de cinco anos). Em função desses levantamentos, computadores com
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
320 c Manual IOB EFDManual IOB EFD
boa capacidade de processamento também são indicados. Entre outros, consideram-se fatores relevantes: volume de notas fiscais emitidas, número médio de itens e volume de cadastros (clientes, fornecedores e materiais).
1.7.4 Leiaute
A primeira atenção deve se voltar à análise do perfil em que se enquadra o contri-buinte, conforme disposto no Manual, pois existem informações diferenciadas segundo a definição de cada perfil (A ou B). A importância dessa análise está diretamente rela-cionada ao escopo do projeto, visto que a adoção incorreta de um perfil poderá incorrer na rejeição do arquivo no momento de sua transmissão.
1.7.5 Cadastros
Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas refere-se aos cadastros de clientes, fornecedores e materiais. Antes do advento da Escrituração Fiscal Digital, parte das obrigações acessórias não passava por validações mais rígidas em relação às inconsistências, o que desestimulava uma preocupação mais efetiva com a qualidade das informações, as quais muitas vezes se apresentavam desatualizadas e incorretas. De modo contrário, o Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD executa uma série de avaliações críticas, inviabilizando a transmissão do arquivo caso haja inconsistências nos dados cadastrais.
1.7.6 Cadastros de clientes e fornecedores
Os campos criticados, e eventualmente rejeitados, são: CNPJ, número de CPF, Inscrição Estadual e código do município, de acordo com tabela oficial do IBGE.
Os números de CNPJ e CPF são analisados por meio do dígito verificador. Para tanto, utiliza-se fórmula disponibilizada pela Secretaria da Receita Federal. Essas in-formações devem ser obrigatoriamente apresentadas quando o cliente ou fornecedor estiver domiciliado no Brasil.
Relativamente ao código de município, uma das formas de implementá-lo no ca-dastro é tornando obrigatório seu preenchimento. A outra é atrelando-o ao campo CEP, que normalmente é utilizado para definição do endereço. A identificação do município é relevante pois possibilita mensurar o valor das operações praticadas nas diversas loca-lidades, e, com isso, proceder ao repasse dos recursos estabelecidos na legislação. No caso das empresas dos setores de telecomunicação e fornecimento de energia elétrica, há um registro específico para tal informação.
Uma boa alternativa é incluir dispositivos sistêmicos que efetuem críticas no exato momento da entrada desses dados. Os principais campos podem ser estabelecidos como premissa e, então, instituem-se fórmulas que procedam a análise imediata e au-tomática quanto à consistência da informação.
Assunto: Disposições GeraisAtualização: Original
Manual IOB EFDManual IOB EFD 321 c
1.7.7 Cadastro de produtos
Através desse cadastro são extraídas informações da classificação Nomeclatura Co-mum do Mercosul (NCM), fator utilizado para a tributação do produto. Nele é indicada a legislação fiscal e tributária aplicada ao item, com dados como: alíquotas de impostos, incentivos, benefícios, entre outros. Uma classificação equivocada pode levar à tributação errônea, que, constatada pelo Fisco, sujeita o contribuinte às penalidades cabíveis.
1.7.8 Outros cadastros
Com o advento do Bloco G (CIAP) foram agregados cadastros referentes ao Ativo Imobilizado (cadastro de bens, plano de contas e centro de custos), que, por fazerem parte da Contabilidade, demandam uma integração entre as áreas, a fim de se unifor-mizar o entendimento das informações.
O campo relativo ao número de parcelas do Ativo será confrontado com a par-cela referente ao CIAP. Também aqui, qualquer inconsistência impossibilitará a entrega do arquivo.
1.7.9 Escrituração das notas fiscais
O processo de escrituração deve seguir exatamente o que dispõe a legislação vigente. É fundamental atentar para a correta aplicação dos dispositivos legais, principalmente no registro de dados como: Código de Situação Tributária (CST) — seja para ICMS, IPI, COFINS ou PIS —, código do município, conforme o IBGE, no qual o cliente ou fornecedor está do-miciliado. Sobretudo, deve-se proceder com rigor ao lançamento dos dados pertinentes ao documento fiscal, atentando para a localização correta de cada informação escriturada (valor contábil, base de cálculo, alíquota, isenção ou não tributação etc.).
1.7.10 Tecnologia
Não há regra para investimento em tecnologia: cada empresa define como deve atuar, conforme sua necessidade. Porém, sempre é necessário analisar se o programa utilizado atende à demanda e se está em conformidade com os requisitos da EFD.
Caso a empresa já possua um sistema que responda às suas necessidades, deve-se apenas realizar os ajustes pertinentes, investindo na customização dos módulos utili-zados para a geração do arquivo.
Se a entidade não dispuser de sistema integrado que supra sua demanda e optar por adquirir serviços de terceiros, deve-se atentar para qualquer ajuste em suas informa-ções, a fim de se evitar manipulação de arquivos e incorreção no envio de dados.
Há também soluções que validam e certificam os arquivos antes de sua entrega ao Fisco, visando a antecipar eventuais problemas não apontados pelo PVA. A IOB dis-põe dessa modalidade de serviço, passível de ser aplicada a qualquer momento.
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