MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS
Autor: Incio Vacchiano
19/06/2015
4 Edio V. 3 - Revisada e ampliada
ltima reviso e ampliao feita at a parte das instalaes eltricas.
MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS
Manual elaborado por Incio Vacchiano 1
Apresentao
Nos ltimos anos temos experimentado uma exploso na construo civil sem que o
Brasil estivesse preparado mo de obra suficiente para dar conta do recado.
A questo que a mo de obra existe, mas no est qualificada.
O Senai, apesar da propaganda enorme que tem feito na contramo dos fatos, no
tem dado conta do recado e com isto os pequenos construtores e tomadores de servios
esto sendo muito prejudicado, j que as grandes empresas da construo tem como pagar
mais pela parcela de mo de obra qualificada que est cada vez mais escassa.
Este manual destina-se a orientaes bsicas de Pequenos Construtores, Mestres de
Obras, Pedreiros e outros profissionais da construo civil, para confeco de casas populares,
reformas e servios.
Serve inclusive como material didtico bsico para se ministrar cursos nesta rea.
Em todos os casos, no dispensa e, sempre bom, o acompanhamento do Engenheiro
ou Arquiteto.
A primeira edio foi feita em 2012, sob o ttulo Manual do Mestre de Obras;
posteriormente foi feita uma ampliao em 2013.
Estamos lanando agora a 3 edio em 2014, revisada e ampliada sob o ttulo de
Manual Prtico do Mestre de Obras, por tratar-se de informaes extremamente prticas,
com tabelas e consultas para o dia-a-dia no canteiro de obras.
Vale lembrar que a DISTRIBUIO GRATUITA.
No ensejo homenageio meu pai, o Italiano naturalizado, Valentino Vacchiano, que
construiu dezenas de casas, apartamentos, etc. e que me iniciou no mundo da construo
civil, j com 6 anos de idade. Durante os jogos na copa de 1970 Eu era ento o seu servente
enquanto levantava um muro em nossa casa.
Em meio aos rojes disse ele ento: Eles ganham l e ns ganhamos aqui.
Com a educao que me livrou das distraes mais bsicas pude trabalhar, estudar
muito e chegar onde cheguei.
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Sumrio
1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------- 14
2 ALGUMAS DAS OBRIGAES DO EMPREITEIRO/MESTRE DE OBRAS ---------------------- 15
3 CONTRATAO DA MO DE OBRA -------------------------------------------------------------- 16
4 EPIS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 17
5 FERRAMENTAS ----------------------------------------------------------------------------------- 17
5.1 PRUMO -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17
Como utilizar o prumo ------------------------------------------------------------------------------------ 18
Criando um risco vertical com o prumo --------------------------------------------------------------- 18
5.2 NVEL DE BOLHA ----------------------------------------------------------------------------------------------- 19
5.3 DISCOS PARA CORTE------------------------------------------------------------------------------------------- 20
5.4 TABELA DE UTILIZAO DE LMINA DA AO NO ARCO DE SERRA. ---------------------------------------------- 21
5.5 DESEMPENADEIRAS -------------------------------------------------------------------------------------------- 21
5.6 BROCAS -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22
Tipos de encaixe ------------------------------------------------------------------------------------------ 22
Tipos de broca --------------------------------------------------------------------------------------------- 22
6 SERVIOS PRELIMINARES E GERAIS ---------------------------------------------------------- 23
6.1 MEMORIAL DESCRITIVO ---------------------------------------------------------------------------------------- 23
6.2 DOCUMENTAO E VIGILNCIA -------------------------------------------------------------------------------- 23
6.3 INSTALAES PROVISRIAS----------------------------------------------------------------------------- 23
6.4 MQUINAS E FERRAMENTAS ----------------------------------------------------------------------------- 23
6.5 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA ------------------------------------------------------------------------ 23
6.6 SEGURANA E HIGIENE DOS OPERRIOS-------------------------------------------------------------- 24
7 INFRA ESTRUTURA------------------------------------------------------------------------------- 24
7.1 TRABALHOS EM TERRA SERVIOS INICIAIS -------------------------------------------------------- 24
LIMPEZA DO TERRENO ---------------------------------------------------------------------------------- 24
TERRAPLENAGEM ----------------------------------------------------------------------------------------- 24
8 SERVIOS INICIAIS ----------------------------------------------------------------------------- 25
8.1 CANTEIRO DE OBRAS ------------------------------------------------------------------------------------------ 25
8.2 BETONEIRA ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26
8.3 CONFECO DO BARRACO ------------------------------------------------------------------------------------ 26
Quarto------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26
Banheiro ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26
Depsito ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26
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Pia ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26
Portas ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26
9 ARGAMASSAS ------------------------------------------------------------------------------------- 27
9.1 CAIXA DE MEDIO (PADIOLA) E PREPARAO DO CONCRETO ------------------------------------------------- 27
9.2 MASSEIRA ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 27
9.3 ARGAMASSAS DE CIMENTO, AREIA ETC. ----------------------------------------------------------------------- 28
9.4 ARGAMASSAS EM GERAL --------------------------------------------------------------------------------------- 29
9.5 TABELA DE APLICAO DO VEDACIT --------------------------------------------------------------------------- 29
9.6 TABELA DE APLICAO DO VEDALIT --------------------------------------------------------------------------- 29
9.7 TABELAS GERAL DAS ARGAMASSAS ----------------------------------------------------------------------------- 30
Tabela dos traos ----------------------------------------------------------------------------------------- 30
Tabela de utilizao das Argamassas ------------------------------------------------------------------ 30
Composies dos traos T1, T2, T3 e T4-------------------------------------------------------------- 33
Composies dos traos T5 e T6 ----------------------------------------------------------------------- 33
Composio do trao T7 --------------------------------------------------------------------------------- 33
Composies dos traos T8 ------------------------------------------------------------------------------ 34
10 CONCRETOS -------------------------------------------------------------------------------------- 35
10.1 CONCRETO MISTURADO EM BETONEIRA------------------------------------------------------------------------ 35
10.2 CONCRETO CICLPICO ---------------------------------------------------------------------------------------- 35
10.3 TRANSPORTE, LANAMENTO E APLICAO DE CONCRETO ----------------------------------------------------- 36
10.4 A CURA -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 36
10.5 TABELA DE TRAOS DE CONCRETOS USUAIS ------------------------------------------------------------------- 37
10.6 UTILIZAO DO BIANCO --------------------------------------------------------------------------------------- 38
11 ARMADURAS -------------------------------------------------------------------------------------- 39
11.1 ARMADURAS EM AO CA-50/60, CORTE E DOBRA NA OBRA ------------------------------------------------- 39
Ferragens negativas -------------------------------------------------------------------------------------- 39
Ferragens de distribuio -------------------------------------------------------------------------------- 40
Esperas ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 40
Dobras nas pontas dos ferros --------------------------------------------------------------------------- 40
Afastamento mnimo das barras ------------------------------------------------------------------------ 40
Emendas nas ferragens em geral ----------------------------------------------------------------------- 41
11.2 TELAS SOLDADAS ---------------------------------------------------------------------------------------------- 41
Emendas das telas soldadas ----------------------------------------------------------------------------- 41
Ancorarem -------------------------------------------------------------------------------------------------- 42
12 FRMAS ------------------------------------------------------------------------------------------- 44
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12.1 FRMAS EM TBUA -------------------------------------------------------------------------------------------- 44
12.2 FRMAS EM CHAPA COMPENSADA ----------------------------------------------------------------------------- 44
12.3 DESFORMAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 45
13 FUNDAES -------------------------------------------------------------------------------------- 45
13.1 MUROS ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 45
13.2 RADIER COM SAPATA CORRIDA ------------------------------------------------------------------------- 49
LOCAO DA OBRA --------------------------------------------------------------------------------------- 49
PREPARAO ---------------------------------------------------------------------------------------------- 51
MONTAGEM ------------------------------------------------------------------------------------------------ 52
Concretagem, lanamento ------------------------------------------------------------------------------- 54
SAPATAS E BALDRAMES --------------------------------------------------------------------------------- 58
ATERROS E REATERROS --------------------------------------------------------------------------------- 58
IMPERMEABILIZAES----------------------------------------------------------------------------------- 58
INSTALAES --------------------------------------------------------------------------------------------- 58
14 SUPRAESTRUTURA ------------------------------------------------------------------------------- 59
14.1 CINTAS (CANALETAS TIPO U E J). ------------------------------------------------------------------------ 59
14.2 VERGAS E CONTRAVERGAS ------------------------------------------------------------------------------------- 59
14.3 VIGAS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 60
14.4 PILARES ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 61
14.5 VERGAS E CINTAS COM TRELIAS PLANAS --------------------------------------------------------------------- 61
15 PAREDES E PAINEIS ----------------------------------------------------------------------------- 62
15.1 ALVENARIA -------------------------------------------------------------------------------------------------- 62
Segurana -------------------------------------------------------------------------------------------------- 62
Impermeabilizao da base do baldrame ------------------------------------------------------------- 63
Marcao e esquadro das paredes --------------------------------------------------------------------- 64
Utilizao dos escantilhes ------------------------------------------------------------------------------ 65
Colocao dos gabaritos nas portas e janelas -------------------------------------------------------- 66
Levantamento dos tijolos -------------------------------------------------------------------------------- 66
Enchimento das colunas --------------------------------------------------------------------------------- 68
Nivelamento da ltima fiada de tijolos antes da laje ------------------------------------------------ 70
Detalhes do piso trreo 101/102 ----------------------------------------------------------------------- 71
Detalhes do piso superior 201/202 --------------------------------------------------------------------- 71
Detalhes da cobertura ------------------------------------------------------------------------------------ 71
15.2 SEGURANA---------------------------------------------------------------------------------------------------- 71
16 LAJES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 72
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16.1 COMPRIMENTO DAS VIGOTAS ---------------------------------------------------------------------------------- 72
16.2 CANALETAS U E J. ----------------------------------------------------------------------------------------- 72
16.3 ANCORAGEM --------------------------------------------------------------------------------------------------- 72
16.4 FERRAGENS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 72
16.5 FABRICAO DAS VIGOTAS OU TRELIAS NA OBRA ------------------------------------------------------------ 73
16.6 NIVELAMENTO DAS VIGAS ------------------------------------------------------------------------------------- 73
16.7 MONTAGEM DA LAJE ------------------------------------------------------------------------------------------- 74
16.8 ALAPO ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 74
16.9 NERVURAS DE TRAVAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------- 75
16.10 ARMADURA DE DISTRIBUIO --------------------------------------------------------------------------------- 75
16.11 FERRAGEM NEGATIVA ----------------------------------------------------------------------------------------- 75
16.12 ESPAADORES ------------------------------------------------------------------------------------------------- 76
16.13 ESCORAMENTOS E CONTRA FLECHA ---------------------------------------------------------------------------- 76
16.14 BALANOS ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 77
16.15 COLOCAO DA REDE DE AGUA, LUZ E ESGOTO. --------------------------------------------------------------- 78
16.16 PONTOS DE ANCORAGEM (GRAMPOS DE SEGURANA). -------------------------------------------------------- 78
16.17 MONTAGEM DO GUINCHO E DA BASE DE TRABALHO NA LAJE --------------------------------------------------- 79
16.18 CUIDADOS NA HORA DE CONCRETAR A LAJE ------------------------------------------------------------------- 79
16.19 CHECK LIST ANTES DA CONCRETAGEM ------------------------------------------------------------------------- 80
16.20 CONCRETAGEM ------------------------------------------------------------------------------------------------ 80
16.21 TRABALHADORES PARA UMA LAJE DE 100M ------------------------------------------------------------------ 81
16.22 A CURA -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 81
16.23 RETIRADA DO ESCORAMENTO ---------------------------------------------------------------------------------- 82
16.24 REGULARIZAES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 82
17 ESCADAS NBR 9077 ------------------------------------------------------------------------------ 83
17.1 PARTES DA ESCADA. ------------------------------------------------------------------------------------------- 83
17.2 CLCULO DO DEGRAU ------------------------------------------------------------------------------------------ 83
Tabela com as principais medidas de degraus ------------------------------------------------------- 84
17.3 CLCULOS DA ESCADA ----------------------------------------------------------------------------------------- 84
17.4 ALGUNS RESULTADOS DE ERRO NOS CLCULOS ---------------------------------------------------------------- 85
17.5 CONFECO DA ESCADA --------------------------------------------------------------------------------------- 85
17.6 TIPOS DE CONFECES MAIS BSICOS ------------------------------------------------------------------------- 86
17.7 ESCADA EM CAIXARIAS E CONCRETO ARMADO. ---------------------------------------------------------------- 86
17.8 RECOMENDAES: --------------------------------------------------------------------------------------------- 87
17.9 CORRIMOS NBR 9077 TEM 4.8.2 -------------------------------------------------------------------------- 87
18 COBERTURAS E PROTEES -------------------------------------------------------------------- 88
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18.1 TIPOS DE COBERTURA ----------------------------------------------------------------------------------------- 88
Cobertura Horizontal (-) ---------------------------------------------------------------------------------- 88
Cobertura inclinada (/) ----------------------------------------------------------------------------------- 89
18.2 CALHAS, RUFOS, ALGEROZ ------------------------------------------------------------------------------------- 98
Tipos de rufos e calhas mais comuns ------------------------------------------------------------------ 98
Clculo das aguas dimensionamento das calhas -------------------------------------------------- 99
Construo da calha -------------------------------------------------------------------------------------- 99
Construo do algeroz (rufos de concreto armado). ------------------------------------------------ 99
Impermeabilizao -------------------------------------------------------------------------------------- 100
Destino das aguas -------------------------------------------------------------------------------------- 100
19 ESQUADRIAS ------------------------------------------------------------------------------------ 101
19.1 JANELAS (ALVENARIA) ------------------------------------------------------------------------------------- 101
Altura das janelas --------------------------------------------------------------------------------------- 101
Molduras externas e internas das janelas ---------------------------------------------------- 101
CONTRAMARCOS ---------------------------------------------------------------------------------------- 102
Impermeabilizao -------------------------------------------------------------------------------------- 102
PEITORIS, PINGADEIRAS NAS JANELAS ------------------------------------------------------------ 105
Caimento das aguas ------------------------------------------------------------------------------------ 106
20 PORTAS, BATENTES (FORRAS) E FERRAGENS ------------------------------------------------ 108
Inspeo dos materiais --------------------------------------------------------------------------------- 108
Armazenagem ------------------------------------------------------------------------------------------- 108
Tratamento das esquadrias ---------------------------------------------------------------------------- 108
INSTALAO DOS BATENTES (FORRAS) ------------------------------------------------------------ 110
Instalao das portas ----------------------------------------------------------------------------------- 113
20.2 FERRAGENS DOBRADIAS E FECHADURAS -------------------------------------------------------------- 115
FECHADURAS -------------------------------------------------------------------------------------------- 115
Tipos mais comuns de fechaduras ------------------------------------------------------------------- 115
Instalao das fechaduras ----------------------------------------------------------------------------- 115
20.3 CHEKLIST - LISTA DE VERIFICAO DO SERVIO ---------------------------------------------------- 117
21 INSTALAES ELTRICAS (NBR 5410 BAIXA TENSO) ------------------------------------- 118
21.1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 118
21.1 MOMENTO CERTO DA INSTALAO -------------------------------------------------------------------------- 118
21.2 CONTRATAO DO ELETRICISTA ----------------------------------------------------------------------------- 118
21.3 EPIS --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 118
21.1 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS --------------------------------------------------------------- 119
21.2 CAIXAS, TOMADAS ------------------------------------------------------------------------------------------- 119
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21.3 CAIXAS DE INTERRUPTORES, TOMADAS ETC. ---------------------------------------------------------------- 119
Arames-guias -------------------------------------------------------------------------------------------- 120
Altura das caixas ---------------------------------------------------------------------------------------- 120
21.4 CIRCUITO ELTRICO ----------------------------------------------------------------------------------------- 121
Disjuntores ----------------------------------------------------------------------------------------------- 121
21.5 QUADRO DE DISTRIBUIO ---------------------------------------------------------------------------------- 123
Os eletrodutos ------------------------------------------------------------------------------------------- 124
21.6 CONDUTORES - FIOS E CABOS ------------------------------------------------------------------------------ 125
Fio neutro ou de retorno ------------------------------------------------------------------------------- 126
Fio terra ou condutor de proteo -------------------------------------------------------------------- 126
Emenda de condutores --------------------------------------------------------------------------------- 126
Dimensionamento dos cabos nos circuitos ---------------------------------------------------------- 128
Condutores Instalao dentro de Eletrodutos ------------------------------------------------------ 129
Cores dos fios e suas funes ------------------------------------------------------------------------- 130
21.7 CIRCUITOS TERMINAIS -------------------------------------------------------------------------------------- 130
Ligao de tomadas TUGs ----------------------------------------------------------------------------- 130
Ligao de tomadas TUEs ----------------------------------------------------------------------------- 131
Ligao de lmpadas, motores, etc ------------------------------------------------------------------ 131
Luminrias e Lmpadas -------------------------------------------------------------------------------- 131
Escadas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 132
Interruptor paralelo three way (trs pontos) ------------------------------------------------------- 132
Interruptor paralelo four way (quatro pontos) ----------------------------------------------------- 132
21.8 ATERRAMENTO (NBR 5419). ------------------------------------------------------------------------------- 133
Execuo do aterramento. ----------------------------------------------------------------------------- 133
Tabela da seco mnima da proteo e do neutro. ----------------------------------------------- 133
21.9 DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 134
Clculo de quantificao de tomadas ---------------------------------------------------------------- 134
Tenso, Corrente e Resistncia Eltrica, Potncia & Energia ---------------------------------- 135
21.10 INSTALAO DO PADRO ------------------------------------------------------------------------------ 136
Caixa de passagem/inspeo -------------------------------------------------------------------------- 137
21.1 INSTALAES PROVISRIAS --------------------------------------------------------------------------------- 138
Chaves reversoras--------------------------------------------------------------------------------------- 138
Chaves botoeiras ---------------------------------------------------------------------------------------- 138
21.1 LEITURA DE PLANTAS ELTRICAS ---------------------------------------------------------------------------- 139
21.2 CHEKLIST SERVIOS ELTRICOS --------------------------------------------------------------------------- 140
22 INSTALAES HIDRAULICAS - AGUA FRIA --------------------------------------------------- 141
22.1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 141
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22.2 REDES DE GUA RESIDENCIAL ------------------------------------------------------------------------------- 141
22.3 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 141
22.4 DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 142
22.5 DISTRIBUIO DOS CANOS ---------------------------------------------------------------------------------- 142
Ramal do banheiro -------------------------------------------------------------------------------------- 142
Ramal da rea de servios ----------------------------------------------------------------------------- 142
Ramal da cozinha --------------------------------------------------------------------------------------- 143
Tabela com os dimetros mais usuais nas tubulaes -------------------------------------------- 143
22.6 INSTALAO DOS CANOS NAS PAREDES ---------------------------------------------------------------------- 143
Ferramentas necessrias ------------------------------------------------------------------------------- 143
Execuo dos cortes e solda das junes ----------------------------------------------------------- 143
Colocao dos canos: ----------------------------------------------------------------------------------- 144
Uso de braadeiras -------------------------------------------------------------------------------------- 144
22.7 REGISTROS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 144
Instalao do registro do chuveiro ------------------------------------------------------------------- 144
Uso da fita veda rosca ---------------------------------------------------------------------------------- 145
22.8 ALTURA DAS SADAS DAS TUBULAES ---------------------------------------------------------------------- 145
Tabela prtica de altura de sada da tubulao hidrulica---------------------------------------- 146
22.9 CAIXA DGUA COMUM --------------------------------------------------------------------------------------- 146
Instalao da caixa dagua ---------------------------------------------------------------------------- 147
22.10 CAIXA DGUA EM CONCRETO ARMADO ---------------------------------------------------------------------- 148
Impermeabilizao com impermeabilizante hidrofugante ---------------------------------------- 149
Manta asfltica aluminada. ---------------------------------------------------------------------------- 149
22.11 INSTALAO DO HIDRMETRO (PADRO DE ENTRADA DE GUA) ------------------------------------------- 149
22.12 RAMAL PREDIAL - ENTRADA DE GUA ------------------------------------------------------------------------ 150
22.13 O GOLPE DE ARETE OU RECALQUE -------------------------------------------------------------------------- 150
22.14 LEITURA DAS PLANTAS HIDRULICAS ------------------------------------------------------------------------ 151
22.1 CHEKLIST INSTALAES HIDRULICAS -------------------------------------------------------------------- 152
23 INSTALAOES SANITRIAS REDE DE ESGOTO --------------------------------------------- 153
23.1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 153
23.2 OS RAMAIS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 153
Tubo de ventilao - suspiro -------------------------------------------------------------------------- 153
23.3 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 153
23.4 DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 154
23.5 DISTRIBUIO INTERNA DE ESGOTO SANITRIO ------------------------------------------------------------ 154
Utilizao dos anis de vedao ---------------------------------------------------------------------- 154
Sifo sanitrio, caixa sifonada e ralo. ---------------------------------------------------------------- 155
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Rede de esgotos do banheiro ------------------------------------------------------------------------- 155
Vaso sanitrio -------------------------------------------------------------------------------------------- 156
Dimetros mnimos dos ramais de descarga-------------------------------------------------------- 156
23.6 DISTRIBUIO EXTERNA DE ESGOTO SANITRIO ----------------------------------------------------------- 156
Caixa de gordura nbr 8160 5.1.5.1 ------------------------------------------------------------------- 156
Caixas de inspeo ou de passagem ----------------------------------------------------------------- 161
23.7 FOSSA SEPTICA ------------------------------------------------------------------------------------------- 162
Dimensionamento da Fossa Sptica------------------------------------------------------------------ 165
23.8 FOSSA SUMIDOURO ------------------------------------------------------------------------------------- 168
Dimensionamento do Sumidouro --------------------------------------------------------------------- 168
Ligando a rede de esgoto fossa sptica ----------------------------------------------------------- 172
Placa de identificao da fossa e sumidouro ------------------------------------------------------- 172
23.9 SUMIDOUROS HORIZONTAIS E VALETAS DE INFILTRAO -------------------------------------- 172
23.1 CHEKLIST INSTALAES SANITRIAS ---------------------------------------------------------------------- 173
24 DRENAGENS ------------------------------------------------------------------------------------- 174
24.1 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 174
Sistema de aguas pluviais ----------------------------------------------------------------------------- 174
Escoamento da gua pelo terreno -------------------------------------------------------------------- 176
24.2 SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRNEA ---------------------------------------------------------------------- 177
Drenagem do terreno ----------------------------------------------------------------------------------- 177
CAIMENTO DO PISO ------------------------------------------------------------------------------------ 178
25 IMPERMEABILIZAES------------------------------------------------------------------------- 179
25.1 PRINCIPAIS IMPERMEABILIZANTES --------------------------------------------------------------------------- 179
25.2 IMPERMEABILIZAO DO REBOCO --------------------------------------------------------------------------- 179
25.1 IMPERMEABILIZAO DAS REAS MOLHADAS ---------------------------------------------------------------- 179
25.1 IMPERMEABILIZAO DA LINHA DA LAJE --------------------------------------------------------------------- 180
25.2 IMPERMEABILIZAO DAS JANELAS -------------------------------------------------------------------------- 180
25.3 IMPERMEABILIZAO COM MANTA ASFLTICA---------------------------------------------------------------- 181
Recomendaes ----------------------------------------------------------------------------------------- 181
Preparao da superfcie ------------------------------------------------------------------------------- 181
Aplicao do produto ----------------------------------------------------------------------------------- 182
Aplicao com maarico -------------------------------------------------------------------------------- 182
25.4 PISOS MOLHADOS DO ANDAR SUPERIOR FEITURA E IMPERMEABILIZAO ----------------------------------- 183
25.1 IMPERMEABILIZAO DE TUBOS E RALOS. ------------------------------------------------------------------- 184
26 REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA ----------------------------------------------- 186
26.1 INSTRUES GERAIS SOBRE A OBRA ------------------------------------------------------------------------- 186
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26.2 POR ONDE COMEAR----------------------------------------------------------------------------------------- 186
26.3 MATERIAIS UTILIZADOS ------------------------------------------------------------------------------------- 186
26.4 DEFININDO CHAPISCO, EMBOO, REBOCO ------------------------------------------------------------------- 187
26.1 COMPOSIO DAS ARGAMASSAS ----------------------------------------------------------------------------- 187
26.2 ESQUADREJAMENTO DO REBOCO ---------------------------------------------------------------------------- 187
26.3 MTODO EXECUTIVO DO REVESTIMENTO MASSAS EM GERAL ---------------------------------------------- 189
Execute o chapisco sobre a alvenaria ---------------------------------------------------------------- 189
Colocao das taliscas. --------------------------------------------------------------------------------- 190
Preenchimento / nivelamento das mestras --------------------------------------------------------- 190
Preenchimento do emboo / reboco ----------------------------------------------------------------- 190
Execuo do emboo / reboco ------------------------------------------------------------------------ 190
Acabamento do emboo / reboco -------------------------------------------------------------------- 191
26.4 REVESTIMENTO DE TETOS ----------------------------------------------------------------------------------- 191
26.5 CANTOS VIVOS OU QUINAS ---------------------------------------------------------------------------------- 191
26.6 CONSIDERAES SOBRE O REBOCO COM AREIA E CIMENTO ------------------------------------------------- 191
Reboco da laje ------------------------------------------------------------------------------------------- 191
Argamassa------------------------------------------------------------------------------------------------ 192
Reboco externo at 1 (um) metro do piso. --------------------------------------------------------- 192
Reboco Interno ------------------------------------------------------------------------------------------ 193
Verificao visual dos servios: ----------------------------------------------------------------------- 193
26.7 REBOCO COM GESSO ------------------------------------------------------------------------------------ 194
Preparo da pasta ---------------------------------------------------------------------------------------- 194
Materiais necessrios: ---------------------------------------------------------------------------------- 194
Aplicao ------------------------------------------------------------------------------------------------- 194
Verificao visual dos servios: ----------------------------------------------------------------------- 196
26.8 AZULEJOS ------------------------------------------------------------------------------------------------- 197
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS ----------------------------------------------------- 197
CONDIES GERAIS------------------------------------------------------------------------------------ 197
Tipos de argamassa colante - NBR 14.081:04 ----------------------------------------------------- 197
Emprego da argamassa colante ---------------------------------------------------------------------- 198
Execuo do assentamento ---------------------------------------------------------------------------- 198
Como cortar cermicas (pisos, azulejos) ------------------------------------------------------------ 199
Colocao das caixas de luz na colocao dos azulejos ------------------------------------------ 200
Espessura as juntas ------------------------------------------------------------------------------------- 202
26.9 REJUNTAMENTO --------------------------------------------------------------------------------------------- 202
Tipos de rejuntes ---------------------------------------------------------------------------------------- 202
Teste do deslocamento (som oco) ------------------------------------------------------------------- 202
O Rejuntamento ----------------------------------------------------------------------------------------- 203
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26.10 PASTILHAS ------------------------------------------------------------------------------------------------ 203
26.11 FORRO ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 203
26.12 CHEKLIST REVESTIMENTOS -------------------------------------------------------------------------------- 204
27 PAVIMENTAO --------------------------------------------------------------------------------- 204
27.1 REGULARIZAO DE BASE CONTRA PISO ------------------------------------------------------------ 204
27.1 REBAIXO DO BOX, REAS MOLHADAS ------------------------------------------------------------------------ 204
27.1 IMPERMEABILIZAES --------------------------------------------------------------------------------------- 205
27.2 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS------------------------------------------------------- 206
27.3 CONDIES GERAIS ------------------------------------------------------------------------------------- 206
27.4 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA CONVENCIONAL ---------------------------------------------------------- 206
27.5 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA COLANTE ----------------------------------------------------------------- 207
27.6 ESPESSURA AS JUNTAS--------------------------------------------------------------------------------------- 207
27.7 REJUNTAMENTO --------------------------------------------------------------------------------------------- 207
27.8 JUNTAS DE DILATAO -------------------------------------------------------------------------------------- 208
27.9 PISOS CERMICOS --------------------------------------------------------------------------------------- 209
27.10 RODAPS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 209
27.11 SOLEIRAS E FILETES ------------------------------------------------------------------------------------- 210
27.12 REVESTIMENTO EXTERNO ------------------------------------------------------------------------------ 210
28 PINTURA ----------------------------------------------------------------------------------------- 210
28.1 ACESSRIOS PARA PINTURA --------------------------------------------------------------------------------- 210
Pinceis ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 211
Rolos ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 211
Esptulas ------------------------------------------------------------------------------------------------- 211
Desempenadeira de ao ------------------------------------------------------------------------------- 211
Bandejas -------------------------------------------------------------------------------------------------- 211
Revolver -------------------------------------------------------------------------------------------------- 211
Lixas ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 211
Outros ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 212
28.2 PINTURA EM PAREDES DE ALVENARIA ------------------------------------------------------------------------ 212
Preparos -------------------------------------------------------------------------------------------------- 212
Fundos preparadores de paredes Lquidos seladores ------------------------------------------- 212
Emassamento -------------------------------------------------------------------------------------------- 213
Preparo de Base ----------------------------------------------------------------------------------------- 214
Preparo da tinta ----------------------------------------------------------------------------------------- 214
A primeira demo --------------------------------------------------------------------------------------- 214
Informaes gerais sobre aplicao ------------------------------------------------------------------ 215
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Outras informaes ------------------------------------------------------------------------------------- 215
28.3 PINTURA SOBE GESSO --------------------------------------------------------------------------------------- 215
28.4 PINTURAS EXTERNAS ---------------------------------------------------------------------------------------- 216
Informaes gerais ------------------------------------------------------------------------------------- 216
Caiao --------------------------------------------------------------------------------------------------- 216
28.5 ACABAMENTOS TEXTURIZADOS OU GRAFIATOS -------------------------------------------------------------- 216
28.6 TINTAS ESMALTE OU A LEO -------------------------------------------------------------------------------- 217
28.7 PINTURAS DE ESQUADRIAS DE AO ------------------------------------------------------------------------- 219
28.8 BASES PARA PINTURAS EM METAIS--------------------------------------------------------------------------- 219
Zarces --------------------------------------------------------------------------------------------------- 219
28.9 PINTURA DE PISOS ------------------------------------------------------------------------------------------ 219
28.10 PINTURAS EM MADEIRA ------------------------------------------------------------------------------------- 220
de Esquadrias de Madeira ----------------------------------------------------------------------------- 220
Preparo da Estruturas de Madeira -------------------------------------------------------------------- 220
Bases para pinturas em madeira --------------------------------------------------------------------- 220
Vernizes --------------------------------------------------------------------------------------------------- 221
28.11 TINTAS ESPECIAIS PARA ACABAMENTO ESTTICO ------------------------------------------------------------ 222
Lquidos para brilho ------------------------------------------------------------------------------------- 222
Tintas Cermicas ---------------------------------------------------------------------------------------- 222
Tintas para demarcao de trnsito------------------------------------------------------------------ 223
29 VIDROS ---------------------------------------------------------------------------------------- 223
29.1 DISPOSIES GERAIS SOBRE OS VIDROS -------------------------------------------------------------------- 223
29.2 ASSENTAMENTO COM MASSA -------------------------------------------------------------------------------- 223
29.3 CHEKLIST INSTALAO DAS ESQUADRIAS E VIDROS ------------------------------------------------------- 224
30 LOUAS, METAIS, APARELHOS SANITRIOS E ACESSRIOS ------------------------------- 225
30.1 VASO SANITRIO (CAIXA ACOPLADA) ------------------------------------------------------------------------ 225
30.2 INSTALAO DA PIA DA COZINHA, LAVATRIO. -------------------------------------------------------------- 226
30.3 INSTALAO DO TANQUE ------------------------------------------------------------------------------------ 226
30.4 CHEKLIST - LAVATRIO, PIA, TANQUE ----------------------------------------------------------------------- 226
30.5 COLOCAO DE METAIS ------------------------------------------------------------------------------------- 227
30.1 CHEKLIST LOUAS, METAIS-------------------------------------------------------------------------------- 227
31 SERVIOS COMPLEMENTARES ----------------------------------------------------------------- 229
31.1 PASSEIO DE PROTEO NO PERMETRO DO PRDIO --------------------------------------------------------- 229
31.2 PLACAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 229
31.3 CALADAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 229
Porto de entrada da rua ------------------------------------------------------------------------------ 230
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Nivelamento do porto e garagem. ------------------------------------------------------------------ 230
Rampa (ou declive) para carros: --------------------------------------------------------------------- 231
32 PAISAGISMO ------------------------------------------------------------------------------------ 231
33 ACONDICIONAMENTO DO ENTULHO ---------------------------------------------------------- 232
34 LIMPEZA FINAL --------------------------------------------------------------------------------- 233
34.1 LIMPEZA DA CAIXA DGUA ---------------------------------------------------------------------------------- 233
35 ENTREGA DA OBRA ----------------------------------------------------------------------------- 234
36 DISPOSIES FINAIS -------------------------------------------------------------------------- 234
CHECK LIST DE VISTORIA DOS SERVIOS PARA ENTREGA DO PRDIO ------------------ 234
BIBLIOGRAFIA: ---------------------------------------------------------------------------------------- 238
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1 INTRODUO
comum encontrarmos pedreiros e mestres de obras com vcios de procedimento e
que negam-se a trocar o certo pelo duvidoso, o ultrapassado pelo atual, o antigo pelo novo.
Dizem: -Sempre fizemos assim...
Contudo resta-nos dizer que no se desafia as leis da fsica impunemente.
Basta verificar as fissuras, trincas, rachaduras existentes em boa parte das
construes, montagens fora do esquadro e do nvel, acabamentos mal feitos que saltam aos
olhos, acidentes nas construes e por ai vai.
H tambm aquele profissional que antes de pegar o servio, critica os trabalhos
feitos por outro na inteno de no se responsabilizar pelo resultados dos seus servios.
Este deve ser descartado de pronto, pois quem sabe, faz a sua parte e sana qualquer
irregularidade que tenha sido feita.
Frisamos que o contedo de cada um dos servios e seus procedimentos executivos
aqui descritos foram baseados em normas tcnicas publicadas pela ABNT Associao
Brasileira de Normas Tcnicas bem como nas Normas Regulamentadoras da Segurana e
Medicina do Trabalho, alm do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
PBQP-H.
Assim, caso algum profissional da construo civil discorde, divirja da interpretao
deste manual recomendado que se recorra imediatamente a um Engenheiro ou Arquiteto,
sob pena de danos que podem chegar ao ttulo de irreparveis.
Sempre recomendamos o acompanhamento destes profissionais nas atividades
ligadas a construo civil.
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2 ALGUMAS DAS OBRIGAES DO EMPREITEIRO/MESTRE DE OBRAS
a) Conferir e receber todos os materiais (quantidade e qualidade) que cheguem a
obra.
b) Zelar pelo cumprimento das normas de segurana e utilizao dos EPIs.
c) Seguir risca o projeto da obra comunicando quaisquer irregularidades.
d) Manter as obrigaes sociais de seus empregados (no caso de empreitada) em
dia.
e) Cuidar pela qualidade dos servios e, sobretudo do acabamento.
f) Evitar desperdcios de materiais, observar a segurana da obra evitando-se
qualquer desvio de materiais.
g) Exige-se o emprego de mo-de-obra de primeira qualidade para execuo de
todos os servios especificados.
h) Fornecimento de todos os equipamentos e ferramentas pessoais bsicas
adequadas, de modo a garantir o bom desempenho da obra, tais como serra
mrmore, furadeira, colher de pedreiro, prumo, esquadro e afins .
i) Ser obrigatrio o uso de betoneiras para mistura de concretos e argamassas
e de vibradores para o adensamento dos concretos, ambos em quantidades
compatveis para um bom andamento dos servios.
j) A obra ser mantida permanentemente organizada e limpa.
k) A execuo dos servios obedecer, rigorosamente, aos projetos, detalhes e
especificaes fornecidos pelo contratante, alm deste caderno de encargos.
l) Em nenhuma hiptese, dever ocorrer alterao nos projetos, detalhes e
especificaes constantes da documentao tcnica aprovada, sem a prvia
autorizao, por escrito, da contratante.
m) As alteraes de projeto, detalhes e especificaes executadas sem anuncia
da Contratante consideradas depreciativas, sero recusadas, de forma que
as obras obedeam rigorosamente aos projetos aprovados e especificaes
gerais, alm deste caderno de encargos.
n) Fica expressamente proibido o trabalho de menores em qualquer ramo de
atividade dentro do recinto da obra, nos termos da Legislao Trabalhista
vigente.
o) A guarda e vigilncia dos materiais necessrios obra, assim como dos
servios executados e ainda no entregues Contratante, so de inteira
responsabilidade do Contratado (empreiteiro, encarregado, mestre).
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3 Contratao da mo de obra
A mo-de-obra responsvel por cerca de 50% dos custos de uma obra. Lembramos
que as pessoas a parte mais varivel de uma obra, devido a nmero de faltas,
qualidade dos servios, velocidade de trabalho.
Devido aos encargos, um empregado que ganhe R$ 1.000,00 (mil reais) por ms,
custa na verdade R$ 2.264,20 (dois mil, duzentos e sessenta e quatro reais e vinte centavos).
Ou seja R$ 1.000,00 + R$ 1.264,20 = R$ 2.264,20 (valores podem variar em cada Estado).
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4 EPIs
O tcnico de segurana ou
almoxarife deve fazer o preenchimento da
ficha de EPIs dos profissionais.
Liberao para o trabalho: Vestidos
com os EPIs o mestre de obras ir designar
os profissionais para o trabalho em uma das
equipes.
5 Ferramentas
A medida (metro no Brasil), o
prumo, o esquadro, o nvel (de bolha ou
mangueira) constituem as principais
ferramentas de preciso em uma obra.
Segue algumas informaes teis acerca de algumas ferramentas.
5.1 Prumo
Quanto mais alta a parede, mais pesado deve ser o prumo para manter o nvel da
parede. Os pedreiros mais antigos costumam usar prumos com cerca de 1kg.
Utilize um nvel de bolha de 1,2m juntamente com o prumo,
constantemente, para evitar erros.
Para subir uma parede,
preciso utilizar o prumo para que a
parede suba reta, sem tombar para
um lado nem para o outro.
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Nos tijolos estruturais alm
do prumo, nvel utiliza-se ainda o
escantilho.
Cabe lembrar que para corrigir as distores de um prumo acaba-se por utilizar-se de
uma grossa camada de massa para corrigir as imperfeies.
Averigue se o portador do prumo sabe utilizar o instrumento e a linha e, caso saiba
no, tem preguia de faz-lo. Esteja pronto para fazer o que for preciso neste momento.
Como utilizar o prumo
Na hora de medir, a pea de madeira deve estar afastado da parede uns poucos
milmetros, j que o pndulo (parte geralmente metlica) precisa descer sem encontrar
nenhum obstculo e indicar s h inclinao para o lado da parede, o que ser indicado se
encostar ainda que dado o espao indicado. Quanto ao outro lado, basta averiguar a diferena
de espao dado na pea de madeira e o prumo abaixo.
Observe as figuras da esquerda para a direita. 1) ERRADO: o taco (cilindro de
madeira) e o pendulo (cilindro,
peso, pendurado) esto colados
na parede.
2) CERTO: O taco e o pndulo esto
afastados a 1 cm da parede.
3) ERRADO: Taco afastado e pndulo
grudado na parede.
4) ERRADO: Taco colado na parede e
pndulo afastado.
Criando um risco vertical com o prumo
Passar giz ou p de grafite no cordo;
Fixar a ponta do cordo no alto, junto parede;
Deixar o prumo pender livremente, prximo a parede sem encostar na mesma at
estacionar por completo;
Pressionar a parte metlica contra a parede para que seja marcada uma linha vertical;
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5.2 Nvel de bolha
Ao comprar o nvel de bolha, o mesmo dever ser testado, pois muito comum
que esteja alterado, viciado isso independe de marca.
Para testa-lo na horizontal, coloque-o em uma parede e, a aps a bolha estar
centralizada, passe um risco com um lpis. Posteriormente coloque-o do outro lado (gire 180
graus na horizontal) alinhando ao risco feito anteriormente para ver se a bolha continua no
centro.
Proceda do mesmo modo para testa-lo agora na vertical Pode-se criar um risco vertical
com o prumo conforme j ensinado como ponto de partida.
Na dvida, durante os servios, utilize a mangueira de nvel.
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5.3 Discos para corte
Disco diamantado
segmentado,
110mmx20mm,
4.3/8x3/4",
12.000 rpm ou
superior, corte a
seco, para
concreto, tijolos,
alvenaria, telhas a
seco .
Disco diamantado
contnuo,
110mmx20mm,
4.3/8x3/4", 12.000
rpm ou superior,
corte a seco, para
piso cermico,
ardsia, azulejo.
Disco diamantado
Turbo,
110mmx20mm,
4.3/8x3/4", 12.000
rpm ou superior,
corte a seco, para
mrmores, pedras
decorativas, granitos,
alvenaria.
Disco diamantado
porcelanato,
110mmx20mm,
4.3/8x3/4", 12.000
rpm ou superior, corte
a seco.
Disco de serra
circular porttil,
para corte em
madeira,
110mmx20mm,
4.3/8x3/4",
12.000 rpm ou
superior, com 24
dentes.
Disco de serra
circular porttil, para
corte em alumnio,
110mmx20mm,
4.3/8x3/4", 12.000
rpm ou superior, com
48 dentes.
Disco circular porttil,
para corte de
ferro/inox,
110mmx20mm,
4.3/8x3/4", 12.000
rpm ou superior.
SERRA MRMORE
Possibilita o corte de
cermicas,
porcelanatos,
alvenarias, concreto,
tijolos e telhas.
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5.4 Tabela de utilizao de lmina da ao no arco de serra.
Para cortes em materiais mais espessos use
um nmero menor de dentes por
polegadas. (25,4mm), e um nmero maior
de dentes por pol. (25,4mm) para cortes
mais finos.
5.5 Desempenadeiras
DENTE 6x6x6mm
Dica de uso: Ideal para o assentamento de
pastilhas de porcelana e de vidro, inclusive
cermicas menores que 20x20cm em rea
interna.
DENTE 8x8x8mm
Dica de uso: Ideal para o assentamento de
revestimentos (cermicas, porcelanatos, pedras,
grs retificados) em pisos e paredes.
DENTE RAIO 10mm
Dica de uso: Ideal para o assentamento de
revestimentos (cermicas, porcelanatos e grs
retificados) de grandes formatos, dispensa o uso
de dupla camada (argamassa colante no verso
da placa e na base).
DESEMPENADEIRAS
EMBORRACHADAS
Dica de uso: Ideal para dar
acabamento mais liso em
rebocos, substituindo o uso da esponja. Podem
ser usadas tambm para a aplicao de
rejuntamento; facilitam a remoo dos excessos
de rejuntamento sobre os revestimentos.
LISA Utilizada para quemar reboco, passar
massa corrida, etc
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5.6 Brocas
Tipos de encaixe
Encaixe cilndrico encaixe com
aperto do mandril.
Encaixe SDS Facilita a troca da
broca que por encaixe.
Tipos de broca
Trs pontas So utilizadas para furar madeira
Widia Possui um pedao de metal mais duro
na ponta para concreto, granito etc.
Ao rpido Para perfurao de metais.
Ferro de pua ou broca serpentina utilizada
com o arco de pua
Broca chata Utilizada para furar madeira lisas
a ponta piloto evita deslizamentos.
Arco de pua - ferramenta
manual para perfurar
madeiras sem uso de
eletricidade).
Verrumas- utilizada
como auxiliar do arco
de pua.
Serra copo Utilizada
para fazer buracos
maiores, em alvenaria,
caixas dagua.
Verifica-se o dimetro
e o material antes de se
utilizar.
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6 SERVIOS PRELIMINARES E GERAIS
6.1 Memorial descritivo
O Memorial Descritivo tem a funo de propiciar a perfeita compreenso do projeto e
de orientar o construtor objetivando a boa execuo da obra.
A construo dever ser feita rigorosamente de acordo com o projeto aprovado. Toda
e qualquer alterao que por necessidade deva ser introduzida no projeto ou nas
especificaes, visando melhorias, s ser admitida com autorizao da Contratada.
Poder a fiscalizao paralisar os servios ou mesmo mandar refaze-los, quando os
mesmos no se apresentarem de acordo com as especificaes, detalhes ou normas de boa
tcnica.
Nos projetos apresentados, entre as medidas tomadas em escala e medidas
determinadas por cotas, prevalecero sempre as ltimas.
6.2 Documentao e vigilncia
Deve tambm manter servio ininterrupto de vigilncia da obra at sua entrega
definitiva, responsabilizando-se por quaisquer danos decorrentes da execuo da mesma.
de sua responsabilidade manter no canteiro de obras, Alvar, Certides e Licenas, evitando
interrupes por embargo, assim como ter um jogo completo, aprovado e atualizado dos
projetos, especificaes, oramentos, cronogramas e demais elementos que interessam aos
servios.
6.3 INSTALAES PROVISRIAS
Ser implantado canteiro de obras dimensionado de acordo com o porte e
necessidades da obra e conforme projeto apresentado. O construtor executar a instalao
do canteiro de obra e as instalaes provisrias para fornecimento de gua e energia eltrica.
6.4 MQUINAS E FERRAMENTAS
Pelo Mestre de obras / construtor / empreiteiro sero fornecidos todos os
equipamentos e ferramentas de pequeno porte de uso pessoal adequadas de modo a garantir
o bom desempenho da obra tais como serra, serra mrmore, furadeira, colher de pedreiro,
etc. ficando a cargo da Contratante equipamentos maiores e impessoais como betoneira,
carrinhos e afins.
6.5 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA
Durante todo o processo a obra dever estar sempre limpa e organizada.
Tal procedimento uma clara demonstrao da
capacidade de organizao e comando do Mestre de obras.
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O Mestre de obras profissional, sempre arruma tempo para que as coisas fiquem
em seus devidos, lugares sem prejudicar a produo, diferentemente do mau supervisor que
sempre tem pronta uma desculpa para suas falhas.
6.6 SEGURANA E HIGIENE DOS OPERRIOS
A obra ser suprida de todos os materiais e equipamentos necessrios para garantir
a segurana e higiene dos operrios sendo de responsabilidade legal do construtor o
cumprimento de sua utilizao.
7 INFRA ESTRUTURA
7.1 TRABALHOS EM TERRA SERVIOS INICIAIS
Esta atividade compreende os servios necessrios para o preparo do terreno para o
recebimento das edificaes.
O terreno dever receber acerto manual ou mecnico, de tal maneira que possa
receber a construo.
LIMPEZA DO TERRENO
Limpeza do terreno compreende os servios de capina, roada, destocamento, queima
e remoo, de modo a deixar o terreno livre de razes, tocos de rvores ou vegetao em
geral, de maneira que no venha a prejudicar os trabalhos ou a prpria obra, deve-se, no
entanto preservar as rvores existentes, e quando se situarem na rea de construo, dever
ser consultada a priori a fiscalizao.
Todo o entulho dever ser colocado em local pr-
determinado para posterior remoo.
TERRAPLENAGEM
A execuo de servio de terraplanagem consiste na conformao do
patamar em que ser construda a casa. Em toda a rea de projeo da construo
dever ser feita a remoo de toda a camada vegetal.
7.1.2.1 Aterros e compactaes
Os aterros devero ser compactados em camadas de 20 cm.
Se manuais, em seguida, devero ser apiloadas com soquete de ferro ou de madeira
com peso mnimo de 30,00kg e seo de 20,00x20,00cm de base, golpeando-se, em mdia,
30 vezes por metro quadrado a uma altura mnima de 50,00cm.
MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS
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Os taludes (inclinao que limita um aterro) executados devero ter inclinao
mxima de 45 e sero revestidos com grama;
7.1.2.2 Base do prdio - aterramento
Na execuo de construo do edifcio a base do prdio, ponto do incio da
alvenaria de elevao, ficar a 45cm do p do meio fio da rua do ponto mais alto
considerando se o limite do terreno (em um terreno de 20m de fundos); o caimento dos
lotes ser de forma a garantir o escoamento de guas pluviais para ruas lindeiras; sero
executados muros de arrimo nas laterais de lote, quando o desnvel superar 1,00 m e nos
fundos de lote, quando o desnvel superar 2,00 m.
O Nvel de aterramento ser a altura mxima onde inicia a base do prdio
subtraindo-se a altura do radie, sapata, baldrame etc. que depois de pronto ficar a
descoberto, podendo ser preenchido, posteriormente, se necessrio, com o prprio entulho
da obra, com escavaes de fossas, sumidouros etc.
Assim, de uma elevao inicial de 45cm, subtrai-se a altura do alicerce. No
caso 15cm que ficar a 30cm do p do meio fio da rua, do ponto/lado mais alto,
considerado o limite do terreno.
Justificao das medidas para um terreno de 20m:
a) Altura do meio fio (ponto mais/lado alto) = 15cm
b) Queda de agua da calada 2% (4cm) = 4cm
c) Desnvel (queda) do terreno (1cm p/m) = 20cm
d) Incio da obra acima do ponto mais alto = 6cm
SOMATRIO: a+b+c+d = 15+4+20+6 = 45cm
8 SERVIOS INICIAIS
8.1 Canteiro de obras
A instalao do canteiro de obras compreende a racionalizao de onde sero
colocados todos os componentes como barraco, bancada do armador, formas, betoneira,
areia, pedra, ferro, materiais, entulho etc.
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8.2 Betoneira
A betoneira dever estar sob um abrigo para segurana dos trabalhadores e do
equipamento.
8.3 Confeco do barraco
Ser efetuado o levantamento de trs dependncias provisrias na obra: quarto,
depsito e banheiro com pia externa.
Quarto
O quarto dispor de 3 beliches suportados por (caibro/barrote/pontalete/linha) 6x6cm
(2,5"x2,5"), quem ser fincado nos cantos opostos da parede e encimado por uma placa de
madeirit.
Ficar disposio dos trabalhadores uma geladeira e um fogo.
Banheiro
A obra dispor de um banheiro com chuveiro e vaso sanitrio.
Ser efetuada uma fossa provisria na calada com dimetro aproximado de 1m, com
tampo de madeira ou concreto, de modo que fique seguro e evite rompimento quando algum
estiver passando por cima.
Depsito
Haver ainda um depsito para colocao de materiais.
Em uma das paredes, na parte superior ser fixada nos cantos opostos caibros para
que sejam encimados por placas de madeirit serrada ao meio (0,55x2,10m) para confeco
de prateleiras.
Pia
No lado de fora ser instalada uma pia.
Portas
As portas do banheiro e quarto podero ser feitas de Madeirit com forras de sarrafos
a do depsito ser de metal com ferrolho ou porta cadeado.
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9 ARGAMASSAS
9.1 Caixa de medio (padiola) e preparao do concreto
Antes de mais nada, um lembrete: a norma ABNT especifica que o volume de concreto
a ser amassado por vez no dever exceder o que se consegue com 100 kg de cimento (2
sacos de 50 kg). Portanto evite fazer aquelas masseiras enormes que, no final das contas,
no economiza tanto tempo assim mas pode comprometer bastante a homogeneidade e
resistncia do concreto.
Para facilitar a dosagem de areia e pedra construa uma caixa padro para facilitar a
dosagem 1, 2, 3. A caixa pode ser feita em obra mesmo, com compensado de 10 mm ou at
mesmo com pedaos de tbua.
A ideia conseguir uma referncia para a dosagem volumtrica cujo volume ser 20
x 50 x 35 = 35.000 Cm (0,035m), ou seja, o correspondente : 35 litros, que dever
conter, portanto, 1 saco de cimento. A figura abaixo ilustra as medidas e aparncia geral
da caixa padro:
1 padiola de cimento = 1 saco de cimento = duas latas de cimento
9.2 Masseira
Antes de se iniciar a feitura da argamassa,
necessrio preparar a masseira, para que
no fiquem escorrendo massas, concretos,
agregados, caldos de cimento por todos os
lados ocasionando desperdcio e prejuzos.
Pode-se compra-las prontas ou faze-la na
obra com madeira ou uma fiada de tijolos
de 8 furos.
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9.3 Argamassas de Cimento, Areia etc.
Esta atividade compreende os servios necessrios para a preparao das argamassas
de cimento e areia.
Anteriormente ao preparo das argamassas, a areia dever ser espalhada para
secagem. Em seguida, ser peneirada utilizando-se peneiras cujos dimetros sero escolhidos
em funo da utilizao da argamassa.
Sero ento colocados na betoneira o cimento e a areia que devero ser misturados.
Em seguida, aos poucos, ser acrescentada a mistura previamente preparada de gua
com aditivo (se for ocaso).
O amassamento mecnico ser contnuo, no sendo permitido tempo
inferior a 3 minutos, e dever continuar at que a massa obtenha um
aspecto homogneo.
Devero ser preparadas as quantidades de argamassa na medida das necessidades
dos servios a serem feitos em cada etapa, evitando-se, assim, o endurecimento antes do
uso.
No devero ser utilizadas argamassas que apresentem vestgios de endurecimento.
A areia dever ser quartzosa pura, isenta de substncias orgnicas e sais
deliquescentes, apresentar gros irregulares e angulosos. Dever ser utilizada areia de
granulao mdia.
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9.4 Argamassas em geral
Servio Medida Observao
Chapisco 1:3
Emboo com aditivo 1:6 Com aditivo de plastificante
Emboo sem aditivo 1:3 Sem aditivo de plastificante
Tijolo - Assentamento 1:3 Sem aditivo de plastificante
* Pode-se usar o plastificante Vedalit 100ml p/ saco cimento (50kg)
9.5 Tabela de aplicao do Vedacit
APLICAO (Padiola 20 x 50 x 35cm) Cimento
(Padiola)
Vedacit
(Kg ou L)
Areia
(Padiola)
Alicerces (capeamento), paredes de encosta,
primeiras 3 fiadas de tijolos macios e 1 do
furado.
1
2
3
Paredes perimetrais at 1m do solo. 1 4 6
Paredes externas (*) 1 2 8
Muros de arrimo e subsolos 1 2 3
Pisos e lajes de cobertura. 1 2 4
Piscinas e caixas dgua 1 2 3
Obs. Duas latas equivalem a uma padiola.
9.6 Tabela de aplicao do Vedalit
C o n s u m o : 100 ml/saco de cimento (50 kg).
Deve-se usar areia mdia, limpa e isenta de material orgnico.
APLICAO TRAO: CIMENTO REIA
Assentamento de vedao em tijolo no
estrutural.
Revestimento interno ou externo.
At 1:6
Assentamento de alicerce e em
assentamento de tijolo estrutural
At 1:3
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9.7 Tabelas geral das argamassas
Tabela dos traos
Trao
Cimento
CP320
Saco(50kg)
Cal
hidratada
Areia grossa
ou mdia
Arenoso
Aditivo utilizado
Padiolas 20 X 50 X 35cm (0,035m)
T1 1 3
T2 1 3 Bianco ou similar
T3 1 3 Vedacit ou similar
T4 1 5
T5 1 Adit. Plast. 4 2
T6 1 Adit. Plast. 4 2 Vedacit ou similar
T7 10 Litros 20k 3
T8 Nata de
Cimento
T9 1 6 Vedacit ou similar
* Adit. Plast = Aditivo plastificante substituto do cal.
Tabela de utilizao das Argamassas
Descrio do Servio Trao a ser
utilizado
Espessura da
Camada(cm)
Base niveladora para piso T4 0,3
Chapisco em alvenarias T1 0,5
Chapisco em laje de tetos T1 OU T2 0,5
Chapisco para impermeabilizaes T2 0,5
Emboo / reboco em paredes T5, T6 OU T7 2,0
Emboo / reboco em tetos T5,T6 OU T7 2,0
Emboo / reboco para proteo mecnica de
impermeabilizao externa em paredes com alta
incidncia de chuvas.
T9 2,0
Emboo / reboco para proteo mecnica de
impermeabilizao
T3
2,0
Rejunte de Cumeeiras T6 3,0
Juntas de alvenarias de blocos cermicos, blocos
de argamassa de cimento sem funo estrutural.
T5
2,0
Juntas de bloco de concreto com funo
estrutural.
T4 2,0
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Manual elaborado por Incio Vacchiano 31
Juntas de bloco de cermico com funo
estrutural.
T1 1,0
Juntas de alvenarias de tijolos cermicos ou de
cimento.
T4 2,0
Juntas de cobogs cermicos
De cimento ou de vidros.
T4 1,0
Juntas de alvenarias de blocos de vidros T4 1,0
Juntas de alvenarias de tijolos refratrios Argamassas
refratrias
apropriadas
0,1
Assentamento de Azulejos T8 0,3
Assentamentos de revestimentos cermicos em
paredes.
T8
0,3
Assentamento de pedras naturais em placas, em
paredes.
T8
0,3
Assentamento de pedras naturais irregulares,
em paredes
T8 1,0
Assentamento de cermicas ou pedras naturais
em placas e piso.
T8 0,2
Assentamento de pedras naturais irregulares ,
em piso.
T8 1,0
Obs. : Bianco um adesivo acrlico e plastificante para chapiscos, argamassas, rejuntes.
VEDACIT um impermeabilizante hidrofugante.
. O Trao T2, com aditivo BIANCO ou similar, ser utilizado quando houver necessidade de
maior aderncia do chapisco com a camada subjacente, tal como nos tetos com lajes de
concreto.
. O Trao T3, com aditivo VEDACIT ou similar, ser utilizado em chapiscos onde haja
necessidade de impermeabilizao da camada. Ser utilizado, tambm, nas protees
mecnicas das impermeabilizaes.
. O Trao T6, com aditivo VEDACIT ou similar, ser utilizado em emboos / rebocos onde haja
necessidade de impermeabilizao.
. Nos tetos em que a espessura de argamassa necessitar ser superior a 2,0cm, devero ser
fixadas, na altura intermediaria da camada, telas metlicas galvanizadas, de abertura mnima
de malha igual a 6mm.
.O assentamento de azulejos poder ser feito com argamassas pr-fabricadas
(industrializadas), com espessura da camada recomendada pelos fabricantes.
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Obs.: Experincias mostram que o trao (receita) mais indicado e/ou usado para rebocos
externos e/ou internos 1:2:9 (cimento: cal: areia mdia lavada) + aditivo
impermeabilizante no caso das paredes externas deve-se levar em considerao a
qualidade do cimento. Um reboco com muito cimento, um reboco muito rgido, pouco
flexvel, pouco elstico o que pode vir a causar micro fissuras, dando o aspecto de mapas.
preciso saber dos-lo para evitar essa patologia.
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Composies dos traos T1, T2, T3 e T4
Os consumos de materiais para as argamassas relacionadas anteriormente so : Traos de Argamassas
Trao Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento
Cimento (Kg)
Areia (m3)
Aditivo (litros)
Cimento
(saco 50 Kg) Areia (padiolas)
Aditivo (litros) Quant. Altura (m)
T1 489,60 1,05
1 3 0,23
T2 489,60 1,05 Bianco 1 3 0,23 Bianco
116,67 12,0
T3 489,60 1,05 Vedacit 19,58 l
1 3 0,23 Vedacit 2,0 l
T4 323,72 1,16
1 5 0,23
Obs. : . Considerada areia grossa nos traos T1, T2 e T3 e areia mdia no trao T4; . Adotadas
padiolas de base igual a 35 cm X 45 cm.
Composies dos traos T5 e T6
Obs. : . Considerada areia mdia nos traos T5 e T6;
Composio do trao T7
Obs. : . considerada areia mdia no trao T7
. o cimento poder ser medido em lata de 10 litros (aprox. 14 Kg).
DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Traos de Argamassas
Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento
Padiolas
Arenoso Areia
Trao Cimento (Kg)
Arenoso (m3)
Areia (m3)
Aditivo (litros)
Cimento
(saco 50
Kg)
Qu
an
t.
Altura (m)
Qu
an
t.
Altura (m)
Aditivo (litros)
T5 254,69 0,364 0,728
1 2 0,23 4 0,23
Vedacit
Vedacit
T6 254,69 0,364 0,728 10,19 1 2 0,23 4 0,23 2,0
Traos de Argamassas
Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cal hidratada
Trao Cal hidratada
(Kg)
Cimento (Kg)
Areia (m3)
Cal
hidratada
(saco 20 Kg)
Cimento Areia (baldes 18 L) (padiolas)
Quant. Quant. Altura (m)
T7 266,24 174,74 0,836 1 0,5 (10 litros) 3 0,14
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Composies dos traos T8
Obs. : . Este trao se refere nata ou pasta de cimento puro.
Fonte: CEHOP
Traos de Argamassas
Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento
Trao Cimento (Kg)
Cimento (saco de 50
Kg)
T8 2115,75
1
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10 CONCRETOS
10.1 Concreto misturado em betoneira
a) brita;
b) gua com
eventuais aditivos lquidos;
c) cimento e por
ltimo a areia, que devem
ser colocados com a
betoneira girando e o
amassamento deve durar o
tempo necessrio para
permitir a homogeneizao
da mistura de todos os
elementos.
A areia dever ser
quartzosa pura, isenta de
substncias orgnicas e sais
deliquescentes, apresentar
gros irregulares e
angulosos. Dever ser
utilizada areia de granulao
mdia.
10.2 Concreto Ciclpico
Concreto onde se utilizam pedras de
mo que variam de 10cm a 30 cm.
O concreto dever ser preparado
conforme especificado acima.
As pedras de mo sero espalhadas nas cavas juntamente com o lanamento do
concreto.
A areia dever ser quartzosa pura, isenta de substncias orgnicas e sais
deliquescentes, apresentar gros irregulares e angulosos. Dever ser utilizada areia de
granulao mdia.
Ser utilizado cimento portland dos tipos CP-II ou CP-III, fabricados de acordo com
as normas da ABNT.
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Ser utilizada pedra britada calcria ou de gnaisse.
10.3 Transporte, Lanamento e Aplicao de Concreto
O transporte do concreto dever ser feito de modo a evitar a segregao. Devero
ser utilizados carrinhos de mo com pneus de borracha somente para pequenas distncias.
Devero ser previstas rampas de acesso s formas. A concretagem ser iniciada pela
parte mais distante do local de confeco do concreto.
O lanamento do concreto dever ser feito logo aps o amassamento, nas frmas
previamente molhadas.
Assim, antes do incio da concretagem, a regio que ser concretada, deve ser
molhada a fim de retirar materiais pulverulentos e evitar que os blocos cermicos, capas etc.
absorvam a gua do concreto.
Em nenhuma hiptese o concreto ser lanado com pega j iniciada.
A altura de lanamento no ultrapassar 2,00m. Nas peas com altura maiores que
3,00m, o lanamento do concreto ser feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral
das frmas. Em alturas de quedas maiores, sero usados tubos ou calhas.
Dever ser observada a vedao das juntas entre as frmas para evitar
o vazamento da nata de cimento.
A vibrao do concreto ser iniciada logo aps o seu lanamento.
Dever ser evitada a vibrao a menos de 10,00cm da parede da frma.
A profundidade de vibrao no dever ser maior do que o comprimento
da agulha de vibrao.
O processo de vibrao ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma
que a cavidade formada se feche naturalmente.
Vrias incises, mais prximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.
As superfcies de lajes e vigas sero sarrafeadas com uma rgua de alumnio
posicionada entre as taliscas e desempenadas com desempenadeira de madeira, formando
as guias e mestras de concretagem. Em seguida, ser verificado o nvel das mestras com
aparelho de nvel, removidas as taliscas, sarrafeado o concreto entre as mestras e executado
o acabamento final com desempenadeira de madeira.
10.4 A cura
A cura dever ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo
o concreto mido por, pelo menos, 7 dias.
As frmas sero molhadas, no caso de pilares e vigas.
A superfcie concretada ser coberta com material que possa manter-se mido (areia,
serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). A rea concretada ser protegida do sol e do
vento at a desforma.
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10.5 Tabela de traos de concretos usuais
Saco de cimento de 50 kg possui (m3): 0,035
MPA/FCK
Cimento
KG
Cimento
Sacos 50
kg
Cimento
m3
Areia
Grossa
m3
Brita 1
m3
Brita 2
m3
Total de
Brita m3
MPA/FCK 8 236 4,72 0,1652 0,608 0,269 0,562 0,831
Proporo 1,0 3,7 1,6 3,4 5,0
MPA/FCK 10 248 4,96 0,1736 0,604 0,268 0,559 0,827
Proporo 1,0 3,5 1,5 3,2 4,8
MPA/FCK 13,5 328 6,56 0,2296 0,583 0,258 0,539 0,797
Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3 3,5
Cintas de amarrao, Vergas e Pequenas Lajes
MPA/FCK 15 338 6,76 0,2366 0,58 0,257 0,536 0,793
Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3 3,4
Estrada de concreto armado
MPA/FCK 18 358 7,16 0,2506 0,575 0,255 0,531 0,786
Proporo 1,0 2,3 1,0 2,1 3,1
FGV-SCO Vergas, contra vergas e blocos
MPA/FCK 20 352 7,04 0,2464 0,62 0,395 0,395 0,790
Proporo 1,0 2,5 1,6 1,6 3,2
MPA/FCK 21 378 7,56 0,2646 0,57 0,252 0,556 0,808
Proporo 1,0 2,2 1,0 2,1 3,1
Obras de responsabilidade, Radier
MPA/FCK 25 404 8,08 0,2828 0,563 0,249 0,52 0,769
Proporo 1,0 2,0 0,9 1,8 2,7
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MPA/FCK 30 438 8,76 0,3066 0,533 0,245 0,511 0,756
Proporo 1,0 1,7 0,8 1,7 2,5
MPA/FCK 35 470 9,4 0,329 0,545 0,241 0,504 0,745
Proporo 1,0 1,7 0,7 1,5 2,3
Converso de quilos em sacos de cimento
MPA/FCK
Cimento
KG
Cimento
m3
Areia
Grossa Brita 1 Brita 2
MPA/FCK 15 338 0,2366 0,58 0,257 0,536
Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3
M3 3,33 1125,54 0,78788 1,9314 0,8558 1,7849
Sacos 50 kg (0,035m) 22,5108 22,5108 55,183 24,452 50,997
10.6 Utilizao do Bianco
APLICAO Gesso Rejunte Cal de
Pintura
Cimento
(lata)
Bianco / agua Areia
(lata)
Chapisco - - - 1 1:2 3
Pintura - - x - 1:4 -
Rejuntes - x - - 1:2 -
Gesso x - - - 1:3 -
Obs. Usar rolo de textura intensa com areia grossa no chapisco rolado.
Bianco um adesivo acrlico e plastificante para chapiscos, argamassas, rejuntes.
Referimo-nos a este produto por ser mais conhecido, contudo existem diversas marcas to
boas como este no mercado.
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Manual elaborado por Incio Vacchiano 39
11 ARMADURAS
11.1 Armaduras em Ao CA-50/60, Corte e Dobra na Obra
A barra de ao ser cortada obedecendo s dimenses apresentadas no projeto
estrutural.
Ao lado vemos uma chapa de dobrar ferro
que instalado em cima de uma bancada de
madeira que dobra o ao com a ajuda de
uma chave de dobra ( direita).
Esta chapa dobra vergalhes de a 1
polegadas h vrios modelos no mercado;
Em seguida, ser executado o dobramento sobre bancadas que possuam
comprimento suficiente para as barras mais compridas. Aps, os aos devero ser amarrado
uns aos outros, seguindo o projeto, utilizando-se arame duplo recozido n 18.
Antes da colocao da armadura nas frmas, estas devero ser limpas, removendo
qualquer substncia prejudicial aderncia do concreto. Sero removidas tambm as crostas
de ferrugem.
Devero ser utilizados distanciadores plsticos, para garantir o cobrimento da
ferragem com o concreto evitando-se a ferrugem e outras patologias.
Ferragens negativas
Sua funo fazer a ligao entre lajes e vigas proporcionando rigidez e
monoliticidade ao conjunto dos elementos estruturais. Serve tambm para combater as
fissuras, evitando assim sua oxidao, que leva a processos de corroso.
Seu posicionamento correto na
face superior da laje, respeitando-se
logicamente o cobrimento mnimo
especificado pela norma NBR 6118, e
tambm deve ser colocado sobre as
nervuras, e no sobre o elemento de
enchimento
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Manual elaborado por Incio Vacchiano 40
Ferragens de distribuio
As ferragem de distribuio so colocadas no
sentido contrrio das vigas a cada 30cm de espaamento
utilizando ferragem CA-60 com dimetro de 5.0 mm ou
conforme o projeto.
Esperas
Entre uma faze de concretagem para a outra devem-se deixar as esperas: que so
ferragens que fazem as ligaes, ancor