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2013
Trabalho organizado pela Faculdade de Tecnologia de OsascoCENTRO ESTADUALDE EDUCAO TECNOLGICA PAULA SOUZA
Equipe responsvel:
Coordenao Geral Ronaldo Reis
CoordenaoOrganizao Joaquim Mikio Shimura
Capa FATEC-OS
Material adaptado do mdulo:SENAISP. Administrao da Manuteno. Do curso Gesto de Processos
IndustriaisTGPI, 2002.
1. S47q SENAI-SP Manuteno/Lubrificao. Por Carlos Aparecido Cavichioli.
So Paulo, 1996. (Produo Mecnica, 8).
Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meioou processo. A violao dos direitos autorais punvel como crime com pena de prisoe multa, e indenizaes diversas (Cdigo Penal Leis No5.988 e 6.895).
FATECO Faculdade de Tecnologia de OsascoRua Pedro Rissato, 30OsascoSPCEP06296-220
Telefax (0XX11) 3603 -9910
E-mailHome page
[email protected]://www.centropaulasouza.sp.gov.br
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Sumrio
Contedos 7Objetivos gerais 9
Planejamento e Implantao 11Elaborao de procedimentos de manuteno 126Operacionalizar manuteno em instalaes industriais 141Manipulao de equipamentos e instrumentos de precisoAnexos
160218
Bibliografia 250
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Contedos
1. Planejamento e Implantao: Mtodos de manuteno; Pontos avariados;
Plano de manuteno; Equipamentos de diagnstico.
36 h
2. Elaborao de procedimentos de manuteno: Princpio de funcionamento; Caractersticas dos equipamentos; Condies de uso; rea defeituosa; Condies de funcionamento.
16 h
3. Operacionalizar manuteno em instalaes industriais: Caractersticas dos equipamentos; Pontos falhos; Corrigir deficincia; Viabilidade do projeto; Novas tecnologias existentes.
12 h
4. Manipulao de equipamentos e instrumentos de preciso: 16 h Equipamentos e instrumentos de medio; Condies em que ser realizada; Mtodos de uso;
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Objetivos gerais
ObjetivosAo final deste programa o participante dever:
Conhecimentos:
Ter competncia para:Planejar sistemas de manuteno;Manusear equipamentos e instrumentos de preciso;Diagnosticar defeitos em mquinas e equipamentos;Automatizar mquinas e equipamentos.
Habilidades:Manusear equipamentos de diagnstico;Administrar todos os recursos humanos, ferramentas e equipamentos;Reconhecer mtodos e tcnicas de integrao de equipamentos de preciso;Descrever defeitos de funcionamento de mquinas;
Atitudes:Cumprir normas de segurana;Manter organizao e limpeza;Agir com segurana pessoal e ao equipamento;Dialogar com operador e tomar decises;Verificar possveis impactos ambientais.
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Planejamento e Implantao
do sistema de manuteno
Introduo
Historicamente, na indstria, os setores de manuteno e de produo tem uma
postura de conflito entre si. Isto vem mudando ultimamente, sendo que nos anos 80, a
postura foi de respeito mtuo e, nos anos 90, de colaborao mtua.
E no poderia ser diferente, visto que o bom estado das mquinas responsvel direto
pela qualidadedo produto. Assim, os responsveis pela produo acabaram
compreendendo que alm de terem as mquinas disponveis eles precisam delas
confiveis.
Para se conseguir disponibilidade e confiabilidade preciso ir alm do esquema
quebra-solicita-conserta. preciso criar a interao entre usurio e mantenedor.
O maior dos inimigos da produo a parada imprevista, tanto no sistema tradicional
de produo quanto no JIT. Por isso, conservar eprevenirso as palavras-chave da
manuteno.
Por outro lado, prevenir to bem a ponto de chegar-se a 100% de funcionamento
confivel no futuro previsvel utopia. Porm, nada impede que se busque este
desempenho, uma vez que as tcnicas de manuteno j evoluram o bastante para
isso.
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Conceitos bsicos
Manuteno
So todas as aes necessrias para que um equipamento, mquina ou componenteseja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma
condio especificada.
Defeito
So ocorrncias nos equipamentos que no impedem seu funcionamento, mas
diminuem o rendimento e podem acarretar indisponibilidade a curto ou longo prazo.
Falha
So ocorrncias nos equipamentos que causam a indisponibilidade, ou seja, a
quebra do equipamento.
Confiabilidade
a probabilidade de bom funcionamento.
Atravs de um indicador a produo pode saber quanto pode contar ou confiar no
bom desempenho de um equipamento ou instalao.
O indicador de confiabilidade o MTBF (mean time between failures), que representa
a mdia dos tempos entre falhas.
Manutenibilidade
a probabilidade de durao dos servios de manuteno.
Atravs de um indicador a produo pode saber quanto tempo a mquina ficar parada
quando quebrar.
O indicador de manutenibilidade o MTTR (mean time to repair), que representa a
mdia dos tempos de reparo.
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Disponibilidade
a probabilidade de assegurar a execuo
de um plano de produo.
um indicador porcentual calculado partir
do MTBFe do MTTR.
A funo da manuteno aumentar ao
mximo os tempos de bom funcionamento.
A disponibilidade pode ser calculada pela
frmula:
100xMTTR+MTBF
MTBF=D
onde:
D = disponibilidade porcentual
MTFB = (X)paradasdeNmero(TO)operaodeTempo
MTTR =X
(TR)paradadetotalTempo
TO = Tempo total (TT) - TR
TT = Tempo total ou tempo terico;
tempo em que a mquina estariadisponvel se no houvessem paradas
para manuteno.
TR = Tempo de reparo; a soma dos
tempos de todas as paradas para
manuteno ocorridas num certo
perodo (ms, semestre, ano).
BF = bom funcionamento
R = reparo
TR = R1 + R2 + R3 + ... Rn
X = 3
X
TOMTBF
X
TRMTTR
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Exemplo
Um torno automtico esteve em trabalho 4 000 horas em um ano e teve 8 intervenes
de manuteno com durao total de 102 horas. Qual a disponibilidade do torno no
ano?
Soluo:
TT = 4 000 h
TR = 102 h
TO = 4 000 h102 h = 3 898 h
X = 8
MTBF =8
h8983= 487,25 h
MTTR =8
h102= 12,75 h
D =12,75hh25,487
100.h25,487
= 97,45%
Portanto, o torno teve uma disponibilidade de 97,45%.
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Prioridade
O conceito genrico de prioridade a qualidade do que est em primeiro lugar ou
daquilo que deve ser atendido preferencialmente.
Estabelecer prioridade para a manuteno, significa determinar qual ordem de
atendimento deve ser cumprida.
Para isso, os padres determinados so:
Intervalo entre solicitao e reparo;
Segurana das pessoas ou dos equipamentos.
A escala de prioridade a seguinte:
Emergencial (1)
O atendimento deve ser imediato, pois a produo parou ou h condio insegura de
trabalho.
Urgente (2)
O atendimento deve ser feito o mais breve possvel, antes de se tornar uma
emergncia. o caso de a produo ser reduzida ou estar ameaada de parar em
pouco tempo ou, ainda, o perigo de ocorrer condio insegura do trabalho.
Necessria (3)
O atendimento pode ser adiado por alguns dias, porm no deve ser adiado mais que
uma semana.
Rotineira (4)
O atendimento pode ser adiado por algumas semanas, mas no deve ser omitido.
Prorrogvel (5)
O atendimento pode ser adiado para o momento em que existam recursos disponveis
e no interfira na produo e nem no atendimento das prioridades anteriores. o caso
de melhoria esttica da instalao ou defeito em equipamento alheio produo.
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Cdigo de prioridades
O estabelecimento de prioridades para cada trabalho feito com o objetivo de
organizar o tempo de atendimento e de medir as cargas de trabalho de cada tipo de
atendimento para cada equipe, para cada centro de custo ou para cada equipamento.
Usa-se a escala de prioridades:
Emergencial (1): atendimento imediato.
Urgente (2): atendimento o mais breve possvel.
Necessria (3): atendimento em alguns dias.
Rotineira (4): atendimento em algumas semanas.
Prorrogvel (5): atendimento a longo prazo.
Caracterizao das prioridades emergencial (1) e urgente (2)
A experincia tem mostrado que a responsabilidade pela produo pode levar os
usurios dos trabalhos de manuteno a utilizar indiscriminadamente as prioridades 1
e 2. Para evitar isso, coloca-se na requisio de servio um adendo com dois itens
para caracterizar adequadamente a prioridade:
1 Condies da produo
a) Parou totalmenteb) H total condio insegura para operar.
c) Parou parcialmente.
d) Haver condio insegura para operar em determinado nmero de dias.
2 Condies para operar
a) Existe possibilidade de operar mediante manobra ou dispositivo provisrio.
b) Existe possibilidade de manter segurana provisria.
c) No existe possibilidade de operar provisoriamente.d) No h possibilidade de segurana provisria.
O emitente da requisio deve assinalar apenas uma operao em cada item. Se a
resposta para o item 1for aou be para o item 2for cou d, caracteriza-se a situao
como prioridade (1); com outras respostas caracteriza-se a situao sendo (2).
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Divises da manuteno
A terminologia de manuteno muito variada. Por isso, muitos do nomes diferentes
para as mesmas atividades.
A terminologia segundo a ABNT e a ONU seguem as definies de manuteno,
defeito e falha citadas. A terminologia corrente no dia a dia divide a manuteno em:
Corretiva;
Preventiva;
Preditiva;
TPM e
Terotecnologia.
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Manuteno corretiva
o servio de manuteno realizado aps a falha. Eqivale a uma atitude de defesa
enquanto se espera uma prxima falha acidental. chamada manuteno
catastrfica ou manuteno tipo bombeiro. Ou seja, norteada pela idia: nada sefaz enquanto no houver fumaa (defeito ou falha).
Este o mtodo tradicional de se fazer manuteno e sempre gera custos crescentes,
alm das paradas sempre imprevistas.
A manuteno como nico mtodo numa empresa, s se justifica quando:
Os gastos e os problemas de segurana ligados parada so mnimos;
A empresa renova frequentemente seu parque produtivo;
As eventuais falhas e defeitos no so crticas para a produo.
Nos sistemas de manuteno bem planejados a corretiva um complemento residual
dos mtodos preventivos. Ou seja, como no possvel 100% das intervenes serem
planejadas (preventivas), trabalha-se com o mnimo de intervenes emergenciais.
A meta mundial conviver-se com apenas 7% de interveno sem planejamento.
Vantagem da manuteno corretiva
o mtodo que, se bem administrado, fornece as informaes de melhor qualidade
para evitar reincidncia e gerar melhorias. Isto porqu no interrompe a falha a meio
caminho.
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A rotina para se tirar o melhor de uma atuao corretiva :
Analisar as causas da falha;
Restabelecer o funcionamento normal;
Registrar (em papel ou computador) as caractersticas da falha; Explorar detalhadamente os registros, atravs de anlise estatstica e outras.
Exemplo:
Se um componente (rolamento, engrenagem, contador, etc.) falha, a corretiva
costumeira apenas troca o componente.
Por outro lado, a corretiva bem estruturada aplica as seguintes aes:
Procura saber a causa da falha;
Verifica qual a frequncia de falha;
Verifica o modo como ocorre a falha;
Procura modos de evitar a reincidncia.
Manuteno preventiva
Define-se como sendo um conjunto de procedimentos que visam manter a mquina em
funcionamento, executando rotinas que previnam (evitem) paradas imprevistas.
um mtodo onde as intervenes tem previso, preparao, programao e controle.
Ou seja, as intervenes so planejadas.
As rotinas de manuteno preventiva compreendem:
Lubrificao;
Inspeo com mquina parada;
Inspeo com mquina operando; Ajuste ou troca de componentes em perodos predeterminados;
Reviso de garantia (exame dos componentes antes do trmino de suas garantias);
Cuidados com transporte e armazenamento;
Instalao;
Preparao para uso;
Anlise de especificaes de compra;
Envio de informaes para o planejamento e controle de manuteno;
Reparo dos defeitos detectados pela inspeo.
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Objetivos da manuteno preventiva
Distribuir equilibradamente as cargas de trabalho;
Racionalizar o estoque de sobressalentes;
Manter disponibilidade mxima de mquinas e equipamentos; Eliminar improvisao;
Eliminar atrasos na produo.
Pr-requisitos para a implantao
Os pr-requisitos bsicos para a implantao da manuteno preventiva so as
organizaes de dados por meio de um sistema de fichas ou eletrnico. Esse sistema
deve ser baseado num registro de dados que compreenda:
Relao total dos materiais, mquinas e equipamentos constituintes do acervo da
fbrica;
Organizao estrutural de coleta de dados para incurses preventivas;
Informaes sobre o andamento dos trabalhos (relatrios);
Formao de arquivos.
Implantao da manuteno preventiva
Antes de implantar a manuteno preventiva, necessrio avaliar se vale a pena sua
implantao, j que em alguns equipamentos ela se revela desvantajosa.
Assim, antes de ser implantada a manuteno preventiva, o equipamento deve ser
bem estudado devendo possuir uma das seguintes caractersticas:
Equipamento valioso para a produo, cuja falha altera o programa;
Equipamento do qual depende a segurana pessoal e a segurana das instalaes;
Equipamento que ao falhar exige muito tempo para reparo.
Note ainda que antes de ser iniciado o programa preventivo, deve ser estabelecido um
padro de produtividade confivel para que se tenham condies de avaliar o
programa.
Agora, para implantar um sistema de manuteno preventiva necessria uma
reorganizao em larga escala dos mtodos utilizados em uma oficina que trabalhe
somente com atendimento emergencial.
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Anlise detalhada da situao atual
Deve ser feita a deteco dos potenciais de reduo de custos como a constatao de
atividades sem planejamento que podem e devem ser planejadas. Tambm deve ser
feita a anlise das cargas de trabalho semanais a fim de serem notados desequilbrios.
Estabelecimento das funes
Deve ser feito o detalhadamento das funes, elas devem ser desempenhadas de
acordo com a experincia dos mantenedores, isto , o mantenedor deve comear
como ajudante e gradativamente ir desempenhando funes mais complexas (plano de
carreira).
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Sistemas de suporte, planejamento e programao
Devem ser criados impressos tais como requisio de servio (RS), ordem de servio
(OS) e outros para fornecer o suporte necessrio para o desenvolvimento das
atividades do planejamento, programao e controle da manuteno preventiva.
Os impressos devem ser resumidos, claros e na menor quantidade possvel, a fim de
que no emperrarem o andamento da manuteno preventiva.
Os setores de planejamento e programao devem ter suas funes bem situadas no
fluxograma. E essas funes devem ser exercidas por pessoal de nvel tcnico com
experincia em campo.
O controle avalia desempenhos e objetivos e faz possveis redefinies. Para isso, o
controle deve manter informados os setores de engenharia de manuteno e
planejamento com informaes rpidas e confiveis.
Determinao das rotinas feita pela engenharia de manuteno e determina as tarefas rotineiras de inspeo e
execuo com base nos seguintes itens:
Histrico da mquina;
Influncias de localizao;
Comparao entre custos de inspeo e reparo e os custos de produo;
Informaes do fabricante;
Informaes do pessoal de operao.
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Implantao do controle
Significa colocar em prtica um esquema que possa avaliar a atuao da manuteno
preventiva e, ainda, oriente tomada de deciso.
O controle deve atuar sobre:
Nvel de mo-de-obra;
Servios pendentes;
Produtividade;
Paradas dos equipamentos;
Custos.
Rotina de inspeo preventiva
Na indstria, a rotina de inspeo preventiva controlada por fichas, por isso para
estudar o assunto ser apresentado um exemplo de ficha de rotina de inspeo da
manuteno preventiva.
Os tempos apresentados so apenas sugestes para mquinas de mdio porte,
necessitando alteraes conforme cada situao e mquina em particular.
Considera-se tambm que o plano de lubrificao e limpeza vem sendo seguido
risca, pois caso contrrio os resultados da inspeo sero mascarados.
O ideal para o sistema de manuteno preventiva ter dois hormetros em cada
mquina. Um deles deve ser de atuao contnua, isto , funciona quando a mquina
est com carga ou est ligada sem carga, e o outro hormetro funciona exclusivamente
quando a mquina estiver com carga.
O emprego de dois hormetros se justifica porque alguns componentes sofremdesgaste estando a mquina simplesmente ligada e outros somente se desgastam em
operao.
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Rotina de inspeo preventiva Cdigo MF 01
Equipamento: _____________ Setor: ____________Perodo: 1.000 a 1.300hMquina operando: sim Hormetro: contnuo
no de operao
Itens da mquina a inspecionar Mtodo Avaliao
Nivelamento e fixao ................................... visual/instrumental _______________
Alinhamento. .................................................. visual/instrumental _______________
Ajuste de embreagens. .................................. visual _______________
Uniformidade nos avanos. ........................... visual/instrumental _______________Vibrao dos mancais ................................... instrumental _______________
Sistema de lubrificao .................................. visual _______________
Vazamentos em geral. ................................... visual _______________
Apertos e ajustes de roscas. ......................... visual/instrumental _______________
Estado das guias deslizantes. ....................... visual/instrumental _______________
Alavancas, volantes e botes. ....................... visual/manual _______________
Sistemas de fixao das peas ..................... visual/instrumental _______________
Rudos das embreagens................................ instrumental _______________
Corrente eltrica ............................................ instrumental _______________
Transmisses em geral. ................................ visual/instrumental _______________
Refrigerao................................................... visual _______________
Sistema hidrulico.......................................... visual _______________
Indicaes de aquecimento. .......................... visual/instrumental _______________
Outros desgastes. .......................................... visual _______________
Folgas de modo geral .................................... visual/instrumental _______________
Pintura. ........................................................... visual _______________
Data ___/___/___ Inspecionado por: __________________
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Rotina de inspeo preventiva Cdigo MF 02
Equipamento: _____________ Setor: ______________ Perodo: 3.800 a 4.200hMquina operando sim Hormetro: contnuo
no de operao
Itens da mquina a inspecionar Mtodo Avaliao
Engrenagens de comando ........................... visual/instrumental _______________
Engrenagens de avano. .............................. visual/instrumental _______________
Cremalheiras. ................................................ visual/instrumental _______________
rvores .......................................................... visual/instrumental _______________
Eixos ............................................................. visual/instrumental _______________
Buchas. ......................................................... visual/instrumental _______________
Rolamentos ................................................... visual/instrumental _______________
Fusos e porcas ............................................. visual/instrumental _______________
Transmisses. ............................................... visual/instrumental _______________
Dispositivos de operao. ............................ visual/instrumental _______________
Limitadores mecnicos ................................. visual/instrumental _______________Limitadores eltricos ..................................... visual/instrumental _______________
Extratores. ..................................................... visual _______________
Transportador de cavacos. ........................... visual/instrumental _______________
Vlvulas.......................................................... instrumental _______________
Filtros. ........................................................... visual _______________
Depsitos no crter ....................................... visual _______________
Retentores, juntas e vedaes ..................... visual _______________
Encanamentos. ............................................. visual _______________
Chaves e contatos eltricos. ........................ visual/instrumental _______________
Fiao ........................................................... visual __________________
Data ___/___/___ Inspecionado por: __________________
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Rotina de execuo preventiva Cdigo MF 01
Equipamento: ___________ Setor: _____________ Equipe mantenedora: ________Perodo: 2.800 a 3.200h Hormetro: contnuo
de operao
Marcao do hormetro ____________________
Itens da mquina envolvidos Substituir Ajustar Limpar Verificar Sub-rotina
Botes e manpulos ............................ x...............................x ................................. 210
Protees avariadas. .......................... X................ .................................................. 210
Discos de embreagens. ...................... x............. .. x ................................................. 210
Sapatas de freios ................................ x......... ...... x ................................................. 210
Mancais no ajustveis. ...................... X................. ................................................. 210
Porcas e parafusos espanados ..........X........ .......................................................... 210
Chavetas com folgas .......................... x......... .......................................................... 210
Sistema de lubrificao . ..................... x......... ...... x ................................................. 210
Correntes, correias e .......................... x........... .... x ................................................. 210
cabos de ao gastos
Rguas............................................................ ..... x ................................................. 220
Porcas de acionamento................................. ....... x. ............................ x ................. 220
Folgas regulveis em geral.............................. .... x ................................................. 220
Roletes fim de curso....................................... ...... x. ............................ x ................. 220Mancais ajustveis........................................... .... x ................................................. 220
Contatos eltricos........................................... ...................... x. ............ x ................. 230
Lmpadas...................................................... ....................... x ................................. 230
Filtros.............................................................. ...................... x. ............ x ................. 230
Amostra de lubrificante................................... ...................................... x ................. 240
Escovas do motor........................................... ...................................... x ................. 240
Fixao ao piso.............................................. ...... x ............................. x ................. 240
Nivelamento................................................... ...... x ............................. x ................. 240Sistema de acionamento................................... ................................... x ................. 240
Parada de emergencia.................................... ..................................... x ................. 240
Elementos crticos segundo ................ x............ ... x. ............ x. ............ x ................. 250
o fabricante
Data ___/___/___ Inspecionado por: __________________
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Rotina de execuo preventiva Cdigo MF 02
Equipamento: __________ Setor: _______________ Equipe mantenedora: __________
Perodo: 16.500 a 17.400h Hormetro: contnuo
de operao
Marcao do hormetro ______________________
Itens da mquina envolvidos Servio
Guias de deslizamento...................................... ............... rasqueteamento ou retificao
Mancais no ajustveis.......................................... .......... substituir ou embuchar
Chavetas frouxas............................................................ . substituir
Rasgos de chaveta avariados.............................. ............ reparar
Rolamentos de difcil acesso................................ ........... substituir
Rolamentos de fcil acesso................................. ............ avaliar a substituio
Buchas..................................................................... ........ substituir
rvores................................................................ ............. analisar e reparar
Eixos................................................................... ............. analisar e substituir ou reparar
Fusos................................................................... ............ analisar e substituir ou reparar
Sistema de lubrificao........................................ ............ renovar e ajustar os elementos
Engrenagens........................................................ ............ substituir as desgastadas
Freios............................................................... ................ substituir os elementos
Acoplamentos...................................................... ............ avaliar a substituio
Molas..................................................................... ........... substituir todas
Cabos de ao...................................................... ............. substituir
Polias.................................................................. ............. reparar ou substituir
Engrenagens para correntes................................ ............ reparar ou substituir
Correias e correntes............................................ ............. avaliar a substituio
Retentores, gaxetas e juntas.............................. ............. substituir todos
Escovas do motor................................................ ............ substituir
Rolamentos do motor......................................... .............. avaliar a substituioContatos e chaves eltricas................................. ............ avaliar a substituio
Sistema de refrigerao........................................ ........... revisar e fazer reparos
Sistema hidrulico................................................. ........... revisar e fazer reparos
Sistema pneumtico............................................. ............ revisar e fazer reparos
Pintura................................................................ .............. refazer
Data ___/___/___ Inspecionado por: ___________________
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Por meio do quadro abaixo pode-se ter uma idia do ciclo de manuteno preventiva.
mostrada a marcao dos hormetros e uma estimativa em anos de trabalho.
Para o referido quadro foi considerada uma solicitao de 70% para o hormetro de
operao, 44 horas para a semana e ano de 50 semanas.
Quantidade de turnos Hormetros
Tarefa3 2 1Contnuo De operao
Anos de trabalho
- 1.000 - 700 inspeo MF 01- -- -- -- 2.000 - 1.400 inspeo MF 01
1oano- --- -- -- -- 3.000 - 2.100 execuo MF 01- -- -- -- -- 4.000 - 2.800 inspeo MF 01- -- -
1oano-- -2oano- --- -- -- 5.000 - 3.500 inspeo MF 01- -- -- -- -- 6.000 - 4.200 execuo MF 01 + inspeo MF 02- -- -- -
1oano- ----------- -3oano- --- -- 7.000 - 4.900 inspeo MF 01- -- -
- -- 8.000 - 5.600 inspeo MF 01- -- -- -
2oano-- -4oano- --- -- 9.000 - 6.300 execuo MF 01- -- -- -- 10.000 - 7.000 inspeo MF 01- -- -- -- -
5oano- --- 11.000 - 7.700 inspeo MF 01- -- -- -- -- 12.000 - 8.400 execuo MF 01 + inspeo MF 02- -- -- -- -- 13.000 - 9.100 inspeo MF 01
2oano- 3oano- 6oano- --- 13.200 -- -- -- -- -- 14.000 - 9.800 inspeo MF 01- -- -- 15.000 - 10.500 execuo MF 01- -
7oano- --- -- -
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Manuteno Industrial
29 Faculdade de Tecnologia
Quantidade de turnos Hormetros
Tarefa3 2 1
Contnuo De operaoAnos de trabalho- -- 16.000 - 11.200 inspeo MF 01- -- -- 17.000 - 11.900 inspeo MF 01- -- -
4oano-- -8oano- --- -- -- 18.000 - 12.600 execuo MF 01 + inspeo MF 02- -- -- 19.000 - 13.300 inspeo MF 01- -
3oano- ----------- -9oano- --- -- -- 20.000 - 14.000 inspeo MF 01
- -- -- -- 21.000 - 14.700 execuo MF 01- -- -
5oano-- -10oano --- 22.000 - 15.400 inspeo MF 01- -- -- 23.000 - 16.100 inspeo MF 01- -- -- 24.000 - 16.800 execuo MF 02(reforma)
Parmetros para preventiva
A prtica tem mostrado que resultados palpveis somente so obtidos aps 30 a 36meses de implantao do programa de manuteno preventiva.
Veja a seguir os parmetros a serem considerados para a avaliao do programa aps
o perodo citado.
Custo da preventiva no produto acabado ideal 7,5%, tolervel 15%;
Custo da mo-de-obra indireta15 e 20% do custo da mo-de-obra direta;
Disponibilidade das mquinas igual ou superior a 80%;
Intervenes originadas por inspeo entre 20 e 30% do nmero de inspees
realizadas;
Percentual de custo da mo-de-obra sobre os custos de materiais empregados em
preventiva entre 80 a 130%;
Quantidade de homens utilizados em preventiva deve ser de 75% a 85% do total
de homens da manuteno. Esse total fica entre 5 e 15% do total de funcionrios;
Valor dos sobressalentes para manuteno deve ficar entre 20 e 25% do valor
total do estoque da empresa;
Materiais de preventiva com risco do estoque chegar a zero no deve exceder a
4% dos materiais em estoque para preventiva.
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Manuteno Industrial
30 Faculdade de Tecnologia
Determinao de periodicidade
O perodo de interveno preventiva pode ser determinado com base no MTBF.
Por exemplo: considera-se como tempo terico o tempo do hormetro contnuo e
aplica-se: 0,8 MTBF para inspeo com mquina operando;
2,4 MTBF para execuo do tipo 1;
4,8 MTBF para inspeo com mquina parada;
19 ou 20 MTBF para execuo do tipo 2 (reforma).
Obviamente, esta apenas uma sugesto terica para dar referncia aos trabalhos
iniciais. O conhecimento da mquina e a experincia da manuteno definiro os
tempos.
Manuteno preditiva
um aperfeioamento da manuteno preventiva, baseado no real conhecimento das
condies da mquina, equipamento ou componente.
A manuteno preditiva nasceu de uma constatao: muitos componentes ainda em
bom estado so trocados nas intervenes de preventiva. Devido a isso, buscou-se
modos de prevero momento da falha para intervir pouco antes da ocorrncia.
Assim, manuteno preditiva um conjunto de procedimentos que visa determinar o
momento timo (ponto preditivo) para execuo da manuteno preventiva.
Os estudos para determinao do chamado ponto preditivo so feitos de duas formas:
anlise estatstica e anlise de sintomas. A figura seguinte ilustra o ponto preditivo em
funo da especificao de origem (E) e do tempo(t).
Curva extrapolada
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Manuteno Industrial
31 Faculdade de Tecnologia
Anlise estatstica
empregada quando se dispe de uma quantidade de equipamentos, com as mesmas
caractersticas, e que possam ser considerados um universo.
A anlise estatstica baseia-se na determinao do trmino da vida til por meio do
acompanhamento da taxa de falhas.
Taxa de falhas ()
o clculo da probabilidade que um equipamento, em operao, tem de falhar
medida que o tempo passa. Isto , consiste num estimador da confiabilidade do
equipamento.
importante salientar que a taxa de falhas deve excluir as falhas extrnsecas ao item
da mquina analisado, tais como panes devido a instrues no respeitadas,
deficincia no manejo ou acidentes externos (inundaes, incndios, etc.).
A taxa de falhas determinada pela frmula abaixo e sua unidade falhas por hora
ou, ainda, falhas por lote produzido.
=t
Nou =
MTBF
1
Vida til
o perodo durante o qual um equipamento opera com uma taxa de falhas aceitvel,ou ainda, o perodo em que o equipamento apresenta um percentual de risco de falha
igual ou menor que um limite estabelecido.
Curva da banheira
uma curva que mostra o ciclo de vida de um equipamento segundo a relao taxa de
falhas () versus tempo (t).
N = nmero de falhas
t = durao do uso (expresso em horas ou
nmero de lotes produzidos)
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32 Faculdade de Tecnologia
Na curva da banheira pode-se ver:
O perodo de adaptao (0, t1) tambm chamado mortalidade infantil, onde
ocorrem os ajustes;
O perodo de operao normal (t1e t2), que o perodo economicamente til;
O perodo de cansao (t2e t3), onde a taxa de falha sobe at atingir o mesmondice inicial () que o ponto preditivo (P), quando ento deve ser efetuada a
reforma ou substituio.
Anlise de sintomas
Consiste em coletar sinais nas partes externas da mquina, sem interromper o
funcionamento, para obter informaes sobre os processos de desgaste interno.
Para isso, empregam-se as seguintes tcnicas:
Medida de temperatura;
Medida de folgas;
Medida de presso;
Medida e anlise de vibraes;
Anlise de desgaste atravs de amostra do Lubrificante;
Anlise das caractersticas fisico-qumicos do Lubrificante;
Ensaios no destrutivos;
Nvel de rudos.
Os valores medidos recebem tratamento matemtico a fim de mostrar o processo
degenerativo da mquina e fazer a previso da falha, ou seja, por meio dos valores
medidos constrem-se curvas de degenerao que permitem planejar a interveno no
momento em que o componente j rendeu o mximo de sua vida til e est prestes a
falhar.
Na figura abaixo v-se uma curva ajustada e extrapolada do acompanhamento da
velocidade de vibrao de um mancal de rolamento.
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33 Faculdade de Tecnologia
O ideal da manuteno preditiva ter o monitoramento constante, isto , os sinais so
coletados por meio de sensores permanentes e processados continuamente por uma
central de computador.
Esse procedimento, porm, muito caro e s existe em uma quantidade reduzida de
mquinas em todo o mundo. O que se tem, em geral, o uso de medidores de rudo,vibrao ou temperatura portteis que fazem medies peridicas constituindo um
mtodo mais preventivo do que preditivo.
Devido a isso, muitos autores e especialistas brasileiros em manuteno no admitem
a existncia da manuteno preditiva no Brasil, considerando os procedimentos
expostos como manuteno preventiva programada.
Exemplos de aplicao:
Exemplo 1
Nas plantas de processo contnuo tem-se, para os equipamentos mais crticos, a
preditiva com monitoramento contnuo.
Sensores de vibrao, temperatura e folga so fixados permanentemente mquina.
Eles mandam sinais um processador de dados que emite um sinal alarme para a
manuteno. Alm disso, em caso de falha grave o processador pode interromper
automaticamente o funcionamento.
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34 Faculdade de Tecnologia
Exemplo 2
Nas metalrgicas e outras manufaturarias (empresas de processo discreto) geralmente
os componentes mais sensveis das mquinas so os rolamentos. Por isso, foram
desenvolvidos programas de monitoramento dos rolamentos.
Sua execuo consiste em:
Um mecnico toma periodicamente as medidas de vibrao em pontos pr-
estabelecidos;
As medidas so armazenadas em um coletor de dados;
Os dados do coletor so transferidos para um software gerenciador;
Os dados so tratados e geram, no computador, relatrios, quadros de
acompanhamento e informaes sobre a necessidade ou no de servios.
Exemplo 3
Em sua forma mais simples, o ponto preditivo pode ser determinado apenas com uma
lmpada de alarme e um sensor. Este, deve permitir a passagem de corrente eltrica
quando o elemento monitorado atingir o nvel de alarme.
o caso da luz testemunha do desgaste de uma pastilha de freio num veculo.
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35 Faculdade de Tecnologia
Manuteno Detectiva
a atuao efetuada em sistemas de proteo ou comando, buscando detectar falhas
ocultas ou no perceptveis ao pessoal de operao e manuteno.
Um exemplo clssico o circuito que comanda a entrada de um gerador em um
hospital. Se houver falta de energia e o circuito tiver uma falha o gerador no entra.
medida que aumenta a utilizao de sistemas automatizados nas operaes, o maisimportante e mais utilizado ser, garantindo a confiabilidade dos sistemas
EDMEngenharia de Manuteno
A evoluo da manuteno pode ser definida em trs geraes, que tiveram seu marco
inicial em 1930, onde a primeira; antes da II Guerra Mundial; resume-se em conserto
aps a quebra. Na segunda gerao; aps a II Guerra Mundial; que efetivamente
surge o conceito de Engenharia de Manuteno (EDM), pois neste perodo existiam
fortes presses devido falta de mo de obra e a que se percebeu que as mquinas
quebradas levavam a baixas demandas e consequentemente lucros cessantes.
Com isto ocorreu um aumento da mecanizao da produo e da dependncia destas
mquinas para se produzir e a paralisao das mquinas para manuteno ficou
evidente surgindo a ideia de que estas paralisaes poderiam ser evitadas.
A prtica da Engenharia de Manuteno significa uma mudanacultural, perseguir
benchmarks, aplicar tcnicas modernas.
Com a evoluo das tcnicas de manuteno houve tambm um aumento dos
resultados conseguidos em disponibilidade e confiabilidade.
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36 Faculdade de Tecnologia
A Engenharia de Manuteno tem as seguintes atribuies:
Elaborar especificaes de compra de materiais e novos equipamentos;
Analisar relatrios emitindo sugestes;
Analisar o LCC (Custo do Ciclo de Vida dos Equipamentos) apresentando
sugestes; Aplicar as tcnicas do ABC (Custeio Baseado em Atividades) para indicar os
processos onde devem ser reforados os recursos e aqueles onde devem ser
reavaliadas suas necessidades;
Aplicar as tcnicas de TOC (Teoria das Restries) para determinar os pontos
do processo onde existem gargalos e sugerir recomendaes para reduzir os
efeitos desses gargalos (reengenharia de mquinas, mtodos e processos);
Avaliar e sugerir tcnicas de preditiva.
Todas as indstrias, com certeza absoluta, tem problemas crnicos em equipamentos
e instalaes que afetam a disponibilidade a qualidade e a imagem da rea de
manuteno.
Estes problemas so causados por uma srie de fatores, que vo desde um erro na
montagem dos equipamentos at na concepo de projetos das instalaes e que no
so fceis de solucionar, j que dependem de uma anlise detalhada dos problemas,
estudos destes problemas na busca pela causa raiz do problema e na elaborao de
um plano para solucionar o problema.
Muitas empresas no possuem pessoal apto ou capacitado tecnicamente para realizar
estas tarefas e quando tem esto envolvidos em outras atividades e no dispem de
tempo para se dedicar a estes estudos e solues. O ideal manter uma equipe
dedicada somente para a realizao destas tarefas na empresa, pois, assim haver
uma anlise crtica sobre cada problema encontrado.
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37 Faculdade de Tecnologia
Terotecnologia
uma tcnica, nascida na Inglaterra, que combina gerncia de economia e engenharia
de manuteno. Sua meta a busca do ciclo de vida econmico, isto , busca
determinar com segurana a vida economicamente til dos equipamentos.
A terotecnologia feita por equipes de especialistas em manuteno. Estes,
periodicamente, analisam e interferem nas vrias fases de construo de um
equipamento, desde o projeto at a entrada em operao.
De outra maneira, a terotecnologia feita por meio da atuao dos especialistas em
manuteno diretamente nas empresas envolvidas na construo do novo
equipamento, ou seja, firmas de planejamento, fabricante de mquinas e
equipamentos e empresas usurias. Cada uma dessas empresas deve ter o seu
especialista em manuteno atuando na fase que lhe cabe.
Com a terotecnologia, obtm-se equipamentos que facilitam a interveno dos
mantenedores. Equipamentos com estudos prvios sobre confiabilidade, desempenho,
durabilidade, conservao, instalao e at previses sobre possveis modificaes.
TPM e controle da manuteno
Manuteno produtiva total
A manuteno produtiva total conhecida pela sigla TPM ( total productive
maintenance). Ela um mtodo de manutenode carter doutrinrio, isto , procura
resolver o problema crnico da administrao industrial: a total adeso do trabalhador
aos objetivos da empresa. Uma vez que envolve todas as pessoas ligadas ao processo
produtivo e divulga a idia do operrio o dono do negcio empresarial.
Os conceitos centrais nasceram com a implantao do modelo de produo JIT (justin time).So eles:
Cada um deve exercer seu prprio controle.
Minha mquina deve ser protegida por mim.
A TPM um modelo onde a responsabilidade pela conservao e pequenos reparos
so do operador. A equipe de manuteno fica dedicada s atividades preventivas, s
melhorias dos equipamentos e de atender as ocorrncias mais srias.
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38 Faculdade de Tecnologia
Objetivos da TPM
O objetivo global da TPM a melhoria da estrutura orgnica da empresa, cuja
finalidade a maximizao do rendimento operacional global.Esse objetivo global tem por subitens a melhoria da natureza das pessoas e das
mquinas e equipamentos.
As melhorias devem ser conseguidas por meio dos seguintes passos:
Capacitar os operadores para conduzir a manuteno de forma voluntria.
Capacitar os mantenedores a serem polivalentes, isto , atuarem em equipamentos
mecatrnicos.
Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que dispensem manuteno,
isto , o ideal da mquina descartvel.
Incentivar estudos e sugestes para modificao dos equipamentos a fim de
melhorar seu rendimento.
Aplicao do programa dos 5S.
Eliminao das seis grandes perdas.
Aplicao das cinco medidas para obteno da quebra zero.
Aplicao do 5S
O programa 5S a base da TPM. Ele visa em primeiro lugar assegurar a confiabilidade
dos equipamentos.
Aps a 2aGuerra Mundial, o Japo precisou reconstruir sua indstria. Para isso, vrios
tcnicos, engenheiros e administradores foram enviados aos pases ocidentais a fim de
estudarem sistemas de produo e administrao. O fato que mais impressionou foi a
quantidade dos desperdciosgerados pelos sistemas de produo ocidentais.
partir da viso dos processos ocidentais, eles formularam a sua necessidade:
Um sistema de trabalho que atendesse aos clientes com qualidade, no tempocerto, com baixos custos e com mnimo desperdcio.
Assim contrataram consultores americanos para auxiliarem no desenvolvimento de seu
sistema de produo. Dessa forma nasceu o sistema Just in Time (JIT) cuja traduo
significa: bem a tempo.
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O Sistema JIT
um sistema de produo baseado na reduo dos desperdcios. Entendendo-se
como desperdcio tudo o que no acrescenta nenhum valor ao produto. Ao conjunto
dos desperdcios chama-se perda.
Objetivos do JIT
Reduzir tempos de espera
Significa transformar matria-prima em produto final em um prazo mnimo.
Reduzir estoques
Para evitar que altos estoques escondam problemas de fabricao e qualidade. E,
ainda, para diminuir os custos com armazenagem.
Reduzir tempos de preparao (set up)
Os tempos para troca de dispositivos e ajustes de ferramentas podem atingir 3 ou 4
horas. Com isso, aparece o estoque intermedirio, que gera custos e aumenta a
necessidade de rea entre as mquinas.
Rapidez de reao
Atender a demanda diria, isto , balancear a produo diria dos setores de monta-
gem e com isso nivelar a produo dos outros setores. Em outras palavras, puxa-se a
produo a partir do seu ltimo estgio ao invs de empurr-la partir do primeiro.
Reduzir o tamanho dos lotes
Para que seja possvel atender ao item rapidez de reao necessrio produzir em
pequenos lotes, a fim de mudar com agilidade o tipo de produto fabricado.
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Melhoria contnua
Significa que o sistema no visa resultados apenas em determinado perodo. Uma vez
implantado, passa a ser um sistema permanente de melhoria de produtividade.
Melhoria das pessoas
Resgatar o orgulho que o arteso tinha antes da Revoluo Industrial. Transforma o
operrio superespecializado (taylorizado) em operrio multifuncional e agente
responsvel pelo trabalho.
O que o JIT no
Habitualmente, as pessoas no treinadas em JIT tendem a confundi-lo com outras
tcnicas. Por isso torna-se importante alertar sobre o que o JIT no :
O mesmo que o Kanban;
Uma tcnica de programao;
Um software;
A cura para todos os males;
A transferncia de estoques para o fornecedor;
Um projeto;
Estoque zero;
Uma soluo para uma administrao pobre.
Implantao do JIT
Para implantar o sistema JIT no h receita pr-elaborada, uma vez que implica em
mudana do modo de vida na fbrica. Porm, algumas aes so importantssimas:
Estudar e criar condies para produzir somente o necessrio;
Desenvolver e praticar o princpio de Fazer certo na primeira vez; Trabalhar na reduo de todos os tempos envolvidos com o produto, desde o
recebimento da matria-prima at a entrega ao consumidor;
Buscar sempre solues simples;
Desenvolver um ambiente de trabalho com boa visibilidade. Isto , colocar
informaes rotineiras de modo claro e vista de todos;
Estabelecer um leiaute que permita entrega de materiais no ponto de uso e com o
mnimo de manuseio;
Desenvolver, implantar ou melhorar procedimentos preventivos de manuteno; Facilitar a comunicao na empresa.
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Para se implantar o JIT preciso adotar as tcnicas ou ferramentas da produo JIT
que so:
Limpeza e arrumao, conhecido como Housekeeping;
Clulas de manufatura; Troca rpida de ferramentas, conhecida como Set-up rpido;
Qualidade na fonte;
Produo em pequenos lotes;
Automatizao racional;
Sistema de controle de produo, conhecido como Kanban;
Manuteno produtiva total, conhecida como TPM.
Limpeza e arrumao
comum, nas empresas, as pessoas pensarem s na produo sem preocuparem-se
com as circunstncias envolvidas. Assim, a limpeza, distribuio racional de materiaise manuteno acabam relegadas um segundo plano.
A limpeza precria e arrumao mal ordenada escondem defeitos de processo. Por
isso, o ponto de partida para o sistema JIT um programa de limpeza e arrumao
(Housekeeping).
Tendo por objetivo limpar, arrumar, organizar, disciplinar e manter o cumprimento
destas funes ao longo do tempo criou-se a tcnica dos 5S.
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A tcnica recebeu o nome de 5S para que se consiga fixar facilmente na mentalidade
das pessoas as palavras-chave. E, desse modo, fazer com que elas recuperem
rapidamente os conceitos e passem a cumprir as aes automaticamente.
Este procedimento muito comum nas tcnicas japonesas. Os japoneses sempre
procuram reduzir as idias principais de cada tcnica a uma frase curta (bordo), a
uma sigla ou algum outro recurso mnemnico. Com isso, acabam difundindo as
tcnicas com a mesma eficcia que o marketing difunde o nome dos produtos para o
consumo popular.
Os 5S definem as aes de organizar, arrumar, limpar, padronizar e disciplinar. Os 5S
podem ser encontrados nas empresas associadas s palavras japonesas, inglesas ou
em portugus, conforme o quadro abaixo.
Japons Traduo Ingls 5C Aplicao em algumas empresas
SEIRIOrganizar,
agruparClear out
Senso de
utilizaoSim utilizao
SEITON Ordenar, arrumar ConfigureSenso de
ordenao
Sim
arrumao
SEISO Limpar, purificarClean &
checkSenso de limpeza Sim limpeza
SEIKETSUPadronizar,
regulamentarConformity Senso de higiene Sim sade
SHITSUKEDisciplinar,
habituar
Custom &
practice
Senso de auto-
disciplina
Sim
Auto-disciplina
Objetivos dos 5S
Criar ambiente de trabalho digno;
Eliminar o absentesmo;
Desenvolver sentimentos de harmonia, cooperao, nimo e confiana entre aspessoas;
Detectar problemas antecipadamente;
Reduzir o ndice de acidentes;
Eliminar aes inteis, como: procurar, abrir, fechar, subir, desviar, etc.;
Tornar os conceitos e aes da tcnica 5S um modo de vida.
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O 1oS - Seiri; Organizao
Organizao refere-se a distino clara entre preservao e descarte, ou entre o que
necessrio e o que desnecessrio.
H normalmente uma dificuldade na tarefa de escolher o desnecessrio, pois aspessoas tendem a se apegar aos objetos. A idia predominante : Vamos precisar
disto no futuro.
Para vencer esta barreira, preciso envolver muito as pessoas, aplicar algumas
rotinas e fazer a primeira vez em mutiro.
A fim de envolver as pessoas usam-se cartazes, filmes, palestras e outras formas de
sensibilizao.
Para fazer em mutiro, faz-se uma campanha com dia marcado e especfico para o
seiri.
As empresas costumam dar nomes mnemnicos para o seu dia do 1oS, tais como:
Dia D;
Dia da OLA (organizao, limpeza e arrumao);
Dia do SOL (segurana, ordem e limpeza);
Dia da Operao Casco.
O dia da limpeza deve ser:
nico;
Realizado em toda empresa ou setor ao mesmo tempo;
Contar com equipe de coordenao;
Vir precedido de divulgao intensa e bem organizada;
Contar com a participao do Presidente;
Fotografado ou filmado, para que todos saibam o resultado depois;
Ter seus nmeros (peso, volume, quantidade, etc.) divulgados imediatamente.
Rotinas para o 1oS
A rotina mais comum a do Carto Vermelho. A qual consiste em treinar um grupode trabalho para distinguir o necessrio do desnecessrio. Depois, determinar que eles
pendurem cartes vermelhos em tudo o que for desnecessrio. Em seguida todos os
objetos com carto sero retirados e descartados ou estocados conforme necessidade.
Outra rotina o chamado Fluxograma do Seiri. O qual consiste em fazer um
diagnstico setorizado seguindo o fluxograma (figura seguinte), identificando e
separando o necessrio do desnecessrio. importante frisar que o diagnstico deve
incluir todos os lugares, inclusive gavetas.
Nessa fase, ainda, podem ser previstas etiquetas para triagem posterior (amarelas porexemplo).
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O 2oS - Seiton; Arrumao
Arrumao refere-se forma de dispor as coisas necessrias, j identificadas no 1oS.
Deve contemplar os itens:
Conservao; Acesso fcil;
Aspectos ergonmicos;
Comunicao clara e exata, sobre os locais de estocagem;
Satisfazer s questes:
- onde, devem ficar os objetos ou mquinas,
- o que, deve ficar no local de trabalho,
- quanto, necessrio por atividade, por ciclo ou turno;
Cada coisa no seu lugar e um lugar para cada coisa;
Obedincia de todos s regras de arrumao.
Para promov-la preciso seguir a sequncia e aplicar as rotinas para o 2oS.
Rotinas para o 2oS
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Anlise do tempo para movimento
Deve ser verificado o trajeto e o tempo gasto para as pessoas pegarem, guardarem,
encaixarem, etc., os objetos com alta frequncia de uso. A seguir, determina-se
prioridades para racionalizar a ocupao do tempo e os movimentos.
A nova movimentao dever trazer:
Economia de tempo;
Facilidade em procurar e recuperar os objetos;
Transporte confortvel.
Conceito do Um melhor
Baseia-se na idia de que sempre melhor trabalhar-se com exemplar nico de cada
objeto. Assim, evita-se o desperdcio. Por exemplo:
1 lpis, 1 borracha, 1 caneta azul, 1 caneta vermelha, 1 ferramenta, 1 mquina.
Reunies de 1 hora;
Telefonemas de 1 minuto;
1 original de documento para arquivo, 1 cpia quando necessrio;
1 local para arquivos;
O conceito do um melhor aplica-se mais facilmente aos setores administrativos.
Porm, em muitas situaes no cho da fbrica possvel us-lo eficazmente.
Estocagem funcional
um modo de guardar os objetos onde todos os semelhantes fiquem no mesmo local.
Por exemplo:
Prateleira de equipamentos pneumticos;
Prateleira de sobressalentes pr-moldados;
Prateleira de mquinas portteis.
Estocagem por produto e fbrica
um modo de guardar as ferramentas e outros objetos do local onde so necessrias
para uso imediato.
o caso de ferramentas usadas em um equipamento especfico. Ou tambm, o caso
de peas acabadas que sero usadas na montagem.
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Princpio PEPS (ou FIFO)
simplesmente a forma de arrumar
onde se garante que o Primeiro a
Entrar o Primeiro a Sair (First InFirst Out)
Este procedimento fundamental para evitar-se o envelhecimento de produtos em
estoque.
Difuso da responsabilidade
necessrio cada vez mais poder-se confiar nas pessoas. Assim sempre que possvel
deve-se eliminar fechaduras, cadeados, gavetas e caixas expondo os produtos ou
ferramentas ao mximo.
As pessoas devem ser confiveis e sentirem que podem confiar no sistema que lhes
delega responsabilidades.
Identificao adequada
Todos os materiais e instrumentos devem ter sua localizao bem identificada, para
que possam ser guardados aps o uso ou para facilitar o reabastecimento. As figuras
abaixo fornecem exemplos.
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O 3oS- Seiso; Limpeza
Limpeza significa o primeiro ato da conservao dos equipamentos. Limpeza muito
mais do que varrer e remover sujidades em geral.
Limpar significa deixar os instrumentos e local de trabalho na sua melhor condio de
uso.
Limpar tambm ter contato direto com ferramentas e equipamentos descobrindo
defeitos ainda nascentes.
As aes recomendadas so:
Estabelecer padro de limpeza mnimo desejvel;
Dividir as responsabilidades entre todos;
Limpar e inspecionar cada m2da empresa, horizontal e verticalmente;
Eliminar totalmente o lixo e a sujeira;
Relacionar os problemas encontrados aps a limpeza;
Priorizar os reparos, realizar os mais simples e acionar a manuteno preventiva;
Tratar as causas da sujeira;
Dar destino adequado aos resduos.
A implementao pode ser feita dividindo-se a tarefa em 3 nveis: macro, individual e
micro.
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Pontos a serem verificados
As pessoas devem ser alertadas ou treinadas para observarem com cuidado os vrios
sistemas das mquinas. Para isso, so sugeridos alguns itens a seguir:
Sistema eletro-eletrnico; luzes, fiao, botes, sinaleiros, etc.;
Sistema de segurana; protees, indicaes, etc.; Instrumentos de medio;
Sistema de arrefecimento; tanques, tubulaes, ventiladores, etc.;
Sistemas hidrulico e pneumtico; filtros, atuadores, mangueiras, vazamentos, etc.;
Sistemas de transmisso; correias, engrenagens, redutores, etc.;
Sistema mecnico; folgas, rudos, vedaes, assentamentos, etc.
Benefcios da Limpeza
Entre os inmeros benefcios que o ambiente asseado traz, esto:
Evitar perdas de materiais, produtos e servios;
Proporcionar condies adequadas para os servios de manuteno;
Preparar o ambiente para a Qualidade Total;
Melhorar os cuidados das pessoas com o ambiente, com elas prprias e com as
outras pessoas;
Melhorar a imagem junto aos clientes.
O 4oS - Seiketsu; Padronizao
Padronizao, refere-se manuteno dos 3Santeriores. Portanto, mais uma
condio do que um conjunto de aes.
O 4oSpode, tambm, ser entendido como regulamentao ou conservao. Assim,
sua execuo trata de criar rotinas e condies para a sustentao dos 3Sao longo do
tempo.
As principais atividades do 4oSreferem-se criao de rotinas para:
Definio dos produtos e instrumentos que devem ficar nos postos de trabalho;
Gerenciamento visual, a fim de permitir aes corretivas e preventivas;
Informao imediata de artigos obsoletos ou avariados;
Codificao por cores, placas, painis, faixas, etc.;
Respeito s instrues de acondicionamento;
Armazenamento do exclusivamente necessrio;
Definio do necessrio quando as coisas chegam; Indicao de locais para coisas novas;
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Evitar que os corredores se transformem em local de estocagem ou trabalho;
Reorganizar sempre que necessrio;
Limpar sistematicamente enquanto a sujeira pequena;
Armazenamento segundo o princpio da transparncia, isto , mostrando o que
tem dentro de armrios e prateleiras; O respeito a higiene e a limpeza dos refeitrios, sanitrios e reas de espera.
O 5oSShitsuke; Auto - disciplina
Auto-disciplina a garantia de se manter o hbito de cumprir os procedimentos
estabelecidos pelos 4Santeriores.
Portanto, os recursos empregados para desenvolver e implantar os 4Spodem se
perder caso o 5oSno funcione.
O papel do pessoal de comando fundamental para a moral do 5oS. Ou seja,
somente com a integrao total do comando na auto-disciplina e por extenso nos
outros S, haver credibilidade.
Assim, as pessoas de coordenao e comando devem praticar, no mnimo, as
seguintes aes:
Atuar como instrutor, isto , explicando como fazer, por que fazer e tirando lies
dos erros. Nunca simplesmente mandando fazer;
Determinando procedimentos operacionais simples;
Comunicar claramente os objetivos, regras e procedimentos, isto , abolir
mensagens confusas;
Evitar crticas aos subordinados, isto , agir corretivamente com pacincia e
persistncia;
Ter certeza de que as mensagens transmitidas foram captadas corretamente; Usar mtodos simples para assimilao de conceitos.
Rotinas do 5oS
Palestras Relmpago
So palestras que tem por objetivo:
Melhorar o relacionamento chefia-subordinado;
Melhorar ou manter o padro de qualidade; Garantir o bom entendimento das instrues.
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Estas reunies sero bastante produtivas se algumas regras forem seguidas, so elas:
O local o prprio local de trabalho e as pessoas ficam em p;
O tempo de durao deve ser em torno de 10 minutos, para que se obtenha
ateno mxima; Frequncia mnima semanal;
Em cada 4 palestras, 1 deve ser feita pela alta administrao 3 pelos supervisores;
Os temas devem restringir-se aos 5Sou ao programa de qualidade. Tambm
devem tratar de responder as reclamaes selecionadas previamente;
As notcias consideradas ruins no devem ir alm de 50% das divulgadas;
Todas as palestras devem contemplar alguma informao motivadora.
importante observar que, se somadas todas as palestras relmpago, tem-se algo em
torno de 8 horas de aula com ateno mxima em um ano.
Ataque s causas
No dia-a-dia das empresas que implantam os 5S, no estranho que apaream
problemas do tipo: no se cumprem os padres estabelecidos.
Neste caso, preciso lembrar que todo defeito ou efeito traz em si uma espcie de
assinatura da causa. Isto , examinando o efeito ser encontrada a causa e a
ferramenta para isso o hexmetro de Kipling ou 5W1H. (what, where, why, when,
who, how)
Uma vez identificada a causa, ela deve ser eliminada. No caso dos 5S, geralmente
eliminar a causa significa comunicar melhor, motivar ou treinar.
Consideraes sobre os 5S
A tcnica dos 5S capaz de proporcionar a mudana de hbitos e de idias
melhorando a vida na empresa e contribuindo para melhorar a educao das pessoas.
Um procedimento de carter geral aps a implantao dos 5S o dos 3 minutos que
fazem a diferena. uma forma de englobar a maior parte das tarefas num tempo
curto.
Suas regras so:
3 (ou 5) minutos por dia dedicados a aumentar a eficincia a melhor forma de se
comear ou terminar um dia;
Manter a ateno totalmente concentrada nesses minutos;
Logo, no gastar muito tempo com as atividades dos 5S. Por exemplo, num dia
todos verificam se as coisas esto em seus lugares; no outro dia, todos verificam
possveis vazamentos.
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5 Ss Produo Administrao
SEIRI
(Organizao)
Identificao dos
equipamentos necessrios e
desnecessrios nas oficinas e
postos de trabalho.
Identificao dos dados e
informaes necessrias e
desnecessrias para decises.
SEITON
(Arrumao)
Determinao de local
especfico ou lay-outpara os
equipamentos serem
localizados e utilizados a
qualquer momento.
Determinao de local de arquivo
para pesquisa e utilizao de
dados a qualquer momento. Deve-
se estabelecer um prazo de 30
segundos para se localizar um
dado.
SEISO
(Limpeza)
Eliminao de p, sujeira,
objetos desnecessrios e
manuteno de limpeza nos
postos de trabalho.
Atualizao e renovao de dados
para se tomar decises corretas.
SEIKETSU
(Padronizao)
Aes consistentes e
repetitivas visando utilizao,
arrumao e limpeza, e ainda
manuteno de boas
condies sanitrias e semqualquer poluio.
Estabelecimento, preparao e
implementao de informaes e
dados de fcil entendimento que
sero muito teis e prticos para
decises.
SHITSUKE
(Disciplina)
Hbito para cumprimento de
regras e procedimentos
especificados pelo cliente.
Hbito para cumprimento de
procedimentos determinados pela
empresa.
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Por outro lado, quando se trata da manuteno, o programa dos 5Spode ser
expandido para 8S.
Manuteno autnoma
Aps um levantamento das tarefas cumpridas pelos mantenedores observou-se que:
Vrias so repetitivas e tem objetivo de conservar.
Muitas outras so bastante simples e no requerem um especialista.
A partir da e considerando que o usurio (operador) capaz de perceber
instantaneamente qualquer anomalia, desenvolveu-se o conceito: De minha mquina cuidoeu
Assim, foram feitos estudos para transferir ao operador todas as tarefas de
conservao, alm de reparos simples. Estas aes representam 20% dos trabalhos
da manuteno.
Para operacionalizar a manuteno autnoma, chamada pelos japoneses de
manuteno espontnea, deve-se seguir os sete passos para implantao da mesma.
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Passo Fator Atividade
1 limpeza asseio
Reapertar porcas e parafusos
Eliminar todas as sujeiras e detritos existentes em
torno da mquina;
Desenvolver a sistemtica da lubrificao;
Capacitao para detectar problemas e sua correo;
2
combate aos
locais de difcil
acesso
Introduzir melhorias nos locais de difcil acesso que
propiciem o acmulo de sujeira e detritos e que sejam
tambm de difcil lubrificao;
Buscar mecanismos que propiciem a reduo do tempo
necessrio limpeza e a lubrificao;
3
elaborao dopadro de
limpeza e
lubrificao
Elaborar um padro de movimentos do modo a
propiciar a reduo do tempo necessrio limpeza e
lubrificao;
Alocar horrio apropriado para execuo desta tarefa
de forma rotineira;
4 inspeo geral
Promover treinamento e educao para execuo da
inspeo tcnica, conforme recomendado pelo manual;
Capacitao para deteco de anomalias, assim como
sua correo
5 inspeo
autnoma Elaborao da planilha para inspeo espontnea e
promover sua execuo;
6organizao e
sistematizao
Efetivar a normalizao dos diversos parmetros
necessrios gesto, promov-los e efetuar sua
manuteno:
Normas para fluxo de material;
Normalizao dos registros dos dados;
Normas para gesto das ferramentas e instrumentos
diversos;
7consolidao
autocontrole
Promover a anlise e melhoria dos equipamentos,
conforme a diretriz da empresa e seu objetivos,
baseado nos dados e anlise como o de MTBF e
outras atividades em prol da melhoria.
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Aplicao das 5 medidas para quebra zero
A idia da quebra zero baseia-se no conceito de que a quebra a falha visvel.
Motivos fsicos
As falhas no so visveis por estarem em local de difcil acesso ou encobertas por
sujeiras e detritos.
Motivos psicolgicos
As falhas deixam de ser detectadas devido falta de interesse ou falta de
capacitao dos operadores ou dos mantenedores.
As 5 medidas para quebra zero so:
1. Estruturao das condies bsicas; refere-se limpeza e ordem na rea de
trabalho e nos equipamentos. Inclui a lubrificao das mquinas.
2. Obedincia s condies de uso; significa operar as mquinas dentro de seus
limites, obedecendo os parmetros definidos do projeto.
3. Regenerao do envelhecimento; refere-se a programas de manuteno
preventiva bem montados.4. Sanar falhas do projeto; significa detectar deficincias de concepo ou de
fabricao da mquina e san-las atravs de modificaes.
5. Incrementar a capacitao tcnica; significa treinar operadores e mantenedores
para que possam desempenhar eficazmente as 4 medidas anteriores.
Eliminao das seis grandes perdas
Os fatores que prejudicam o bom rendimento operacional das mquinas podem ser
reunidos em 6 grupos. A eliminao das perdas obrigatria para o sucesso da TPM.
Falha esta motivada
por uma coleo defalhas no visveis
semelhana de um
iceberg.
As falhas no visveis
costumeiramente
deixam de ser
detectadas por dois
motivos:
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Implantao da TPM
Deve fazer parte do planejamento estratgico da empresa. Uma vez que, sem a
participao de todos, ser impossvel realizar as mudanas de modo adequado.
A seguir plano de implantao com 12 etapas em 4 fases e as estratgias:
Etapa Estratgias bsicas
1 fase Preparao - 3 a 6 meses
1Declarao da alta direo sobre
a deciso de adotar o TPM.
Realizao de seminrios internos de apresentao.
Anncio no jornal interno.
2 Divulgao e treinamento inicial. Seminrios para mdia e alta gerncias.Exposio aos demais funcionrios.
3Secretaria para a implantao
do TPM.
Criao do conselho diretivo e tcnico e de uma
secretaria.
4 Diretriz bsica do TPM. Fixao dos objetivos e previses.
5 Plano diretor do TPM. Delineamento dos planos de cada etapa.
2 fase Introduo
6Decolagem do TPM. Convites aos fornecedores, s empresas compradoras
e s coligadas para palestras e reunies.
3 fase Assentamento - 2 a 3 anos
7Melhoria individualizada do
rendimento de cada mquina.
Seleo dos equipamentos alvo.
Estruturao do grupo de trabalho.
8Estruturao para realizar a
manuteno espontnea.
Tcnica sequencial.
Implantao de auditoria.
9
Estruturao para
planejamento da manuteno
Manuteno sistemtica.
Infra-estrutura geral: sobressalentes, ferramentas,
desenhos, etc.
10
Treinamento operacional e de
manuteno
Treinamento coletivo dos lderes.
Treinamento dos operadores e dos mantenedores.
Criao dos elos de comunicao.
11Estruturao para controle e
gesto dos equipamentos.
Gesto do fluxo inicial.
Custo do ciclo de vida.
4 fase Consolidao
12Execuo rotineira do TPM e
seu aperfeioamento.
Estabelecimento de prmios pelo desempenho.
Busca de objetivos mais ambiciosos
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importante salientar alguns pontos das estratgias, so eles:
desejvel a disseminao da TPM por toda a fbrica. Porm, em plantas grandes,
conveniente escolher uma rea piloto para que se adquira experincia. Somente
depois deve ser difundida a TPM por toda a empresa.
A criao da secretaria e dos conselhos no envolve contratao de novosfuncionrios.
A sexta etapa consiste numa espcie de declarao ao mundo de que a TPM ser
adotada. Nesta etapa, a alta direo deve reafirmar o propsito de adoo da TPM e
um representante dos funcionrios deve declarar que aceita o desafio.
Na stima etapa, deve-se constituir grupos de trabalho que selecionaro um
equipamento problemtico para trabalhar a eliminao das 6 grandes perdas.
A auditoria dever ser feita sempre por pessoas externas ao setor auditado. Isto ,
pessoas de um setor auditam outro setor.
Gesto do fluxo inicial, refere-se ao desenvolvimento de programas de manuteno
preventiva e tambm de sua avaliao econmica.
Treinamentos necessrios
A fim de atingir os objetivos traados necessria a capacitao de mantenedores e
operadores.
Os mantenedores devem passar por programas que incrementem suas habilidades e
os preparem para a mecatrnica (mecnica mais eletrnica).
Os operadores devem ser treinados em conceitos de manuteno, informaes
tcnicas sobre elementos de mquinas e rotinas especficas desenvolvidas pela
manuteno. Tudo, com vistas ao cumprimento dos sete passos da manuteno
autnoma.
Os programas devem ser desenvolvidos mensalmente e divididos em mdulos de 16 a
32 horas em mdia. Esta forma indicada para que os participantes possam fazer uma
boa correlao com a prtica.
O papel da manuteno
O setor de manuteno quem d o suporte lgico e operacional para a TPM. As
tarefas da manuteno compreendem:
Preparar as rotinas a serem cumpridas pelos operadores;
Preparar e ministrar os treinamentos para os operadores;
Expandir e melhorar continuamente o desenvolvimento da manuteno planejada;
Assessorar e controlar a implantao da manuteno autnoma;
Fazer a verificao rotineira do andamento da manuteno autnoma; Desenvolver programa para ajustes e melhorias das rotinas de conservao.
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Custo do ciclo de vida
uma tcnica de clculo para determinar quanto capital ser consumido durante a
vida til de uma mquina. O CCV subsidia decises de escolha entre produtos
similares, na hora da compra. E, ainda, um auxiliar importante nas decises de
reforma.O clculo do CCV determinado pela frmula:
CCV = CI + N (CO + CM + CP)
CI = custo do investimento
CO = custo de operao
CM = custo de manuteno
CP = custo com a perda de produo
N = nmero de anos de vida til
CI - Custo do investimento
a soma dos investimentos em:
Custo da mquina ou equipamento;
Construo civil;
Instalao eltrica;
Sobressalentes;
Ferramentas e equipamentos de manuteno;
Documentao;
Treinamento dos primeiros operadores e mantenedores.
CO - Custo de operao
a soma dos custos com:
Pessoal de operao;
Energia;
Materiais para operao;
Transporte;
Treinamento dos operadores.
CM - Custo de manuteno
a soma dos custos com:
Pessoal de corretiva;
Material de corretiva;
Pessoal de preventiva;
Material e equipamentos de preventiva;
Reforma (pessoal e material); Treinamento dos mantenedores para continuar o ciclo.
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CP - Custo com a perda
o produto entre:
nmero de vezes que a mquina estar em manuteno, por ano;
MTTR;
Lucro cessante por hora ou o custo da perda de produo por hora.
Indicadores de desempenho
O melhor indicador para averiguar-se o desempenho da TPM o rendimento
operacional global. Ele um valor percentual calculado para 1 dia, 1 ms, 1 semestre
ou 1 ano e, para determin-lo, preciso calcular antes:
ndice do tempo operacional;
ndice do rendimento operacional;
ndice de produtos aprovados.
ndice do tempo operacional (ITO)
TT
TPTTITO
ndice do rendimento operacional (IRO)
IRO = IV x IOE
ndice de velocidade
TCE
TCTIV
ndice de operao efetiva (IOE)
TPTT
QTPxTCEIOE
ndice de produtos aprovados (IPA)
QTP
DQTPIPA
Rendimento operacional global (ROG)
ROG = ITO x IRO x IPA x 100
TT = tempo total (descontada parada programada);
TP = tempo de parada (quebra, troca de ferramenta,
QTP = quantidade total produzida
IV = ndice de velocidade
IOE = ndice de operao efetiva
TCT = tempo de ciclo terico (calculado por Mtodos e Processos)
TCE = tempo de ciclo efetivo (cronometrado)
QTP = quantidade total produzida
D = quantidade de peas defeituosas
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Exemplo:
Clculo do rendimento operacional global para 1 dia de trabalho de uma retificadora de
produo.Jornada diria = 60 min. x 8h = 480 min.
Tempo de parada programada = 20 min.
Tempo total = TT = 480 min. - 20 min. = 460 min.
Tempo de parada no programada = 60 min.
0,87min460min.
60min460minITO
(ndice do tempo operacional)
Tempo de ciclo terico = 0,5 min/pea
Tempo d ciclo efetivo = 0,8 min/pea
0,625a0,8min/pe
a0,5min/peIV (ndice de velocidade)
Quantidade produzida = 400 peas
0,860min460min
0,8min/p400p xIOE
(ndice de operao efetiva)
IRO = 0,625 x 0,8 = 0,5 (ndice do rendimento operacional)
Quantidade de peas defeituosas = 8
980400
8400IPA ,
(ndice de produtos aprovados)
ROG = 0,87 x 0,5 x 0,98 x 100ROG = 42,6% (Rendimento operacional global)
Como se pode notar o ROG baixo, pois as indstrias manufatureiras operam com um
ndice de 50 a 60%.
Para melhorar o rendimento preciso trabalhar na melhora do IV e no IOE, procurando
aument-los.
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Controle da manuteno
Tem como objetivo obter informaes para orientar tomadas de decises quanto a
equipamentos e a grupos de manuteno. Faz isso por meio da coleta e tabulao de
dados, aperfeioamento a interpretao dos resultados e criando padres de trabalho.
Quanto forma de operao do controle, existem quatro sistemas: manual, semi -
automatizado, automatizado e por microcomputador.
Controle manual
o sistema no qual a manuteno preventiva e corretiva so controladas e analisadas
por meio de formulrios e mapas, que so preenchidos manualmente e guardados em
pastas de arquivo (figura abaixo).
Nesse sistema h necessidade de um processo organizado de ordenao de
documentos ( por semana, por setor, por equipamentos, etc.), com o fim de permitir a
recuperao rpida de dados e evitar a perda de informaes.
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Controle semi-automatizado
o sistema no qual a interveno preventiva controlada com o auxlio do
computador e a interveno corretiva obedece ao controle manual (figura abaixo).
A fonte de dados desse sistema deve fornecer todas as informaes necessrias para
serem feitas as requisies de servio, incluindo as rotinas de inspeo e execuo. O
principal relatrio emitido pelo computador deve conter no mnimo:
Tempo gasto e previso;
Servios realizados;
Servios reprogramadas (adiados);
Servios cancelados.
Esses so dados fundamentais para a tomada de providncia por parte da superviso.
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Controle automatizado
o sistema em que todas as intervenes da manuteno tm seus dados
armazenados pelo computador, para que se tenham listagens, grficos e tabelas
peridicas para anlise e tomada de deciso, conforme a necessidade e conveninciados vrios setores da manuteno.
Neste sistema, a alimentao de dados feita por meio de formulrios padronizados,
com dados codificados dentro de padres compatveis com os equipamentos de
entrada de dados da empresa (disco, fita, etc.).
Controle por microcomputador
o sistema no qual todos os dados sobre as intervenes da manuteno soarmazenados no microcomputador e facilmente se tem acesso a eles por vdeo ou
impressora (figura seguinte).
Esse sistema permite uma excelente disponibilidade na utilizao do microcomputador
pelo usurio tanto na coleta de dados como na obteno de resultados, visto que sua
alimentao feita na origem, pelo prprio executante, dispensando os formulrios
padronizados. E o executante pode desenvolver programas de acordo com suas
necessidades.
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Neste caso, fundamental que o computador esteja em rede com o computador
central.
A funo primordial do controle alimentar o planejamento, a programao, a
superviso, etc., com dados claros e confiveis.
O controle exige a criao de padres. E padro significa procedimentos dinmicos
normalizados com critrios de qualidade e quantidade.
Os pontos principais a serem controlados so:
Custos;
Disponibilidade;
Tempos (execuo e espera)
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Custos
Custos da manuteno
O custo de um produto acabadopara a empresa chama-se custo de
produo.
O custo da manuteno (figura ao
lado) est embutido no custo de
produo e deve representar um
pequeno percentual. O valor
mximo deve ser de 12%.
O custo da manuteno formado
pela soma dos custos de:
Mo-de-obra 20%
Materiais 20%
Insumos 20%
Lucro cessante 40%
Entre esses custos extremamente
difcil contabilizar o lucro cessante,
portanto deve-se considerar a soma
dos custos igual a 60% do custo de
manuteno (figura ao lado e no
centro).
comum, a empresa no
contabilizar em separado osinsumos usados em manuteno
(energia eltrica, ar comprimido,
combustvel, material de limpeza,
etc.). Desse modo, o custo da
manuteno ser a soma do custo
de mo de obra mais o custo dos
materiais (figura ao lado).
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Assim, um custo numericamente baixo no significa manuteno com custos mnimos
ou racionalizados. necessrio sempre considerar os critrios empregados no
levantamento dos custos para avaliar os reais gastos com manuteno.
Comparao de custos
Sob o aspecto de custos, a manuteno corretiva, ao longo do tempo, apresenta uma
curva ascendente, devido reduo da vida til dos equipamentos, perda da produo
e da qualidade, aumento da aquisio de peas de reposio, ociosidade da mo de
obra operativa, perda de mercado e aumento de riscos de acidente.
Aps a implantao da manuteno preventiva, e esta vem associada ao
planejamento, programao e controle, as curvas de custos se apresentam como na
figura abaixo. Onde se v um crescimento dos custos de preventiva acompanhado do
decrscimo dos custos de corretiva at o ponto de equilbrio (1).
Aps o equilbrio, se o investimento continuar ocorrer o efeito inverso. Isto , a
preventiva custar tanto quanto a corretiva.
Calcula-se um prazo mdio de 2 a 3 anos para implantar-se uma preventiva eficiente a
atingir a melh