CRIATIVIDADE É SOBREVIVÊNCIA
Pai, vou trabalhar com marketing...
por que o sucesso do McDonald’s e do O Boticário, nada tem a ver com
o gosto do “sanduba” ou com o cheiro do sovaco.
O Marketing explica
“A arte de conquistar e manter clientes”
( Theodore Levitt )
Velocidade
“Se as coisas estão indo sob controle,
você não está indo tão depressaquanto necessário!”
(Mário Andretti)
AS LOUCURAS ...• A maior indústria de tênis do mundo, a
NIKE, não tem fábrica.• A livraria de maior crescimento no
mundo, a AMAZON, não tem um metro quadrado de lojas.
• A MICROSOFT vale em bolsa cem vezes o valor do seu ativo tangível.
• Quem nasceu neste momento já poderá viver até os 110 anos de idade.
• A humanidade conseguiu sobreviver séculos sem o celular.
AS LOUCURAS ...
Mercados globais
Pobreza contínua
Exclusão social
Aumento da criminalidadeColapso da família
Mudanças no papel da mulher
Revolução da tecnologia
Novo desafio do trabalhoHostilidade popular à política
Questões ambientais
Falta de segurança
AS LOUCURAS .... Maior pressão por preços mais baixos e diferenciais na oferta;. Pais separados: 1 em cada 4 casamentos terminam em divórcio;. De cada 5 bebês nascidos em 2000, 1 viverá em família de pais separados;. Diminui a distância entre as gerações: antes de pai para filho. Hoje entre irmãos;. Família procura segurança (na habitação, lazer, trabalho e deslocamento);. Individualidade maior e menos espaços de convivência dos membros da família: trocando a sala pelo quarto;. Pais ávidos por orientação sobre a criação dos filhos;
AS LOUCURAS .... O homem que chora.. Divide as tarefas do lar com a companheira;. 66% dos homens brasileiros dão muita importância à aparência;. 25% dos homens separados reivindicam a guarda dos filhos. Há 5 anos era 5%.. Pais e filhos estão muito mais próximos. Mulher trabalhadora: 37,7% das casadas trabalham fora; . 49% da força de trabalho já é feminina.. Mulher mais independente que planeja ter menos filhos;. Escolaridade da mulher vem crescendo acima da dos homens;
. Marketing ainda é confundido com propaganda.
. Muitas instituições de ensino ainda recolhem a carteirinha do aluno após sua formatura, para evitar que ele continue a usar seus
serviços.. O principal concorrente das instituições
privadas são 100% subsidiadas pelo governo e incorporam os “melhores” clientes do
mercado.
Quanto ao marketing...
Pouca atenção aos serviços agregados: estamos na era da conveniência
(estacionamento, entrega/remessa de documentos, facilidades para pagamento, ouvidoria, atendimento personalizado aos
pais, etc);
Quanto à educação tradicional...
Nos serviços, o meu concorrente não é a escola mas todos aqueles que prestam
serviços semelhantes. Ex: na recepção meu concorrente é o hotel 5 estrelas; na
tesouraria é o banco; etc.
Quanto à educação tradicional...
Antigo NovoBiblioteca Locadora de livros
Reprografia Gráfica Rápida
Cantina e Refeitório Praça de Alimentação
Auditório Sala de Exibição
Complexo Esportivo Praça de Esportes e Lazer
Videoteca Locadora de Vídeo
Laboratório de Informática Cyber Café
• E mais: Locadora de Livros, Academia de Ginástica, Business Center, etc...
Logística ultrapassada;
Excessivo foco no produto e não no cliente;
Informação escassa e difícil acesso às pessoas;
Métodos e instrumentos de gestão pouco eficazes.
Quanto à educação tradicional...
Pesquisas do Banco Mundial mostram que a jornada escolar é curta e uma baixa
proporção do tempo é gasta em tarefas propriamente escolares.
Há intervalos sem professor em sala de aula e professores que cuidam de um ou outro aluno e deixam os demais sem ter o que
fazer.
Quanto à educação tradicional...
Erro grave é o excessivo tempo que o professor gasta escrevendo no quadro, os
alunos copiando e respondendo a perguntas desinteressantes – 25% a 47% do tempo.
Os professores passam dever de casa em um volume muito pequeno. Em alguns
Estados, os alunos levam tempo demais cortando e colando, em vez de exercitar a leitura em livros apropriados para a idade.
Quanto à educação tradicional...
O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.
. explosão e perecibilidade da oferta
. tecnologia digital substituiu funções e valores
. mercados hiperfragmentados
. saturação da propaganda e fragmentação da mídia
(dificuldade de abrangência e cobertura)
. dificuldade de criar percepção da marca
O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.
Processos mais centralizados e Gestão menos centralizada, mais flexível, integrada. Estruturas mais enxutas; ganhos de escala.
Diminuição do espaço físico e aumento dos espaços virtuais. Haverá menos investimento em prédios e mais em serviços conectados.
Menos quantidade de salas de aula. Espaços mais funcionais com acesso à
Internet.
O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.
Os alunos utilizarão mais o notebook, palms e celulares para pesquisa; para busca de
novos materiais; para solução de problemas.
O professor também estará conectando-se mais em casa e na sala de aula e terá mais
recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e
ilustrar as suas idéias.
O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.
Haverá uma aproximação sem precedentes entre organizações educacionais e
corporativas. Muitas parcerias...
Uma tendência é a da concentração das organizações educacionais em redes ou
grupos poderosos, em grandes blocos, frutos de parcerias, consórcios de alcance nacional
e também em blocos continentais.
O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.
As grandes dominarão o mercado pela facilidade de chegar, com tecnologias
telemáticas multimídia, a qualquer local instantaneamente, com apoio de redes parceiras regionais e locais. Inovação e
ganhos de escala.
Será cada vez mais importante a competência e a capacidade de produção de aulas e
atividades adaptadas à cada tipo de curso.
O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não.
Ensino a Distância/internet/E-learning;Celularese-BooksPalms
WirelessComunidades virtuais
Videoconferências/audioconferências
Uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de um quadro
negro. Os alunos, calados, prestam atenção no professor. Memorize esta cena: ela está com os dias
contados.
A entrada das novas tecnologias digitais na sala de aula criou um
paradigma na educação: como tais ferramentas, que os alunos, não
raro, já dominam, podem ser aproveitadas por professores que,
frequentemente, mal as conhecem?
As escolas têm, pela frente, um desafio e uma oportunidade. O
desafio: formular um projeto pedagógico que contemple as
inovações tecnológicas e promova a interatividade dos alunos. A
oportunidade: deixar para trás um modelo de ensino que se tornou
obsoleto no século XXI.
O novo aluno é o responsável por esta mudança. Por ter nascido em
um mundo transformado pelas novas tecnologias, ele exige um
professor e uma escola que dialoguem com ele, e não apenas
depositem informações em sua cabeça. E mais: ele quer ser
surpreendido.
As novas tecnologias são um ponto de partida. Nunca de chegada.
O problema é, justamente, adaptar a tecnologia ao conteúdo
pedagógico. É consenso entre os especialistas que não basta apenas
investir em laboratórios, salas multimídia e projetores de luz.
Muitas escolas, mesmo aquelas que gastam rios de dinheiro em
equipamentos de última geração, deixam de lado o treinamento dos
professores. Sem mudança na metodologia, as novas ferramentas
são subtilizadas.
Controle Remoto para interatividade em sala de aula.
Lousa interativa
M-learning, ou mobile-learning, é o termo em inglês que define as modalidades que utilizam os dispositivos móveis, como o
celular, aplicados na educação.
Não desliguem os celulares...
Jogos e internet Lanchonete
Conveniência
Arte e CulturaLan house ou...Lan house ou...Espaço de aprendizagemEspaço de aprendizagem
do futuro?do futuro?
NOVOS ENTRANTES
Empresas de Consultoria;Empresas de Tecnologia;
A Escola Virtual;Holografia;
Universidades Corporativas;Organizações Não Governamentais
Indústria do Entretenimento.
A INTERNET MERECE SERVISTA COM MAIS ATENÇÃO.
A INTERNET TEM 62 MILHÕES DE USUÁRIOS NO BRASIL. OU VOCÊ MUDA O SEU CONCEITO DE INTERNET, OU VOCÊ
MUDA SEU CONCEITO DE MÍDIA DE MASSA.
IMAGINE SE O NÚMERO DE BRASILEIROS QUE CONSOMEM
O SEU PRODUTO AUMENTASSE EM MÉDIA 22% AO ANO.
É O MEIO QUE MAIS CRESCE EM PENETRAÇÃO NO BRASIL.
Já atinge aproximadamente 40% da população.
OOH – Out Of HomeMídias digitais em ônibus, trens, metrôs, táxis, supermercados, shoppings, entre outros locais
públicos.
VOCÊ AINDA ACHA QUE BATER NA PORTA DO QUARTO DE UM ADOLESCENTE É A MELHOR FORMA DE FALAR
COM ELE?
Mais de 60% dos jovens de 10 a 17 anos estão online. Para se comunicar com eles, você precisa da Internet.
ELES SÃO JOVENS, ELES TÊM DINHEIRO,ELES ESTÃO O TEMPO TODO ONLINE.
O BRASIL TEM MAIS INTERNAUTAS DO QUE O REINO UNIDO E A FRANÇA.
COMPUTADOR VIROU O OBJETO DE DESEJO.COITADINHO DO APARELHO DE TV.
NO BRASIL, QUEM ACESSA A INTERNET PASSA 3 VEZES MAIS TEMPO ONLINE DO QUE VENDO TV.
A INTERNET FOI O MEIO QUE MAIS CRESCEU EM 2008.
“Você vê as coisas que existem e pergunta: por quê?
Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: por que não?”
Bernard Shaw
“O Futuro pertence a quem enxerga as possibilidades antes que elas se
tornem óbvias demais.”
John Scully
PENSAMENTO ESTRATÉGICO
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1985 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1990 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1995 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2000 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2005 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2010 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2015 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2020 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
AGE PYRAMID [ 1980 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1985 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1990 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 1995 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2000 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2020 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2005 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2010 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
FORCASTED AGE PYRAMID [ 2015 ]
-9.000,0 -4.000,0 1.000,0 6.000,0
0 TO 4
10 TO 14
20 TO 24
30 TO 34
40 TO 44
50 TO 54
60 TO 64
70 TO 74
80 AND OVER
MALE FEMALE
Fonte: IBGE
CONSIDERAÇÕES
Quanto à questão competitiva do setor privado, não adianta mais sonhar com crescimentos “exponenciais” de demanda, como os que ocorreram nos anos de 1997 a 2003. Vivemos um momento de consolidação, com grande possibilidade de muitas instituições não sobreviverem.
Quando o objetivo de crescimento é perseguido por um grande número de instituições, em um mercado que não pode ser ampliado (fim da expansão), o sucesso só poderá ocorrer à custa dos concorrentes. Portanto, requer confronto direto entre a concorrência.
CONSIDERAÇÕES
O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA
V = Valor para o Cliente
C
P
V
P = Preço
C
P - C
V - P
C = Custo
V – P = Satisfação do Cliente
P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o
Acionista)
O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA
C
P
V
V = Valor para o Cliente
P = Preço
C
P - C
V - P
C = Custo
V – P = Satisfação do Cliente
P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o
Acionista)
Estratégia de Liderança de
custos
O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA
C
P
V
V = Valor para o Cliente
P = Preço
C
P - C
V - P
C = Custo
V – P = Satisfação do Cliente
P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o
Acionista)
P-C
Valor ao Cliente
Qualidade/Inovação
ELEMENTOS COM POUCA DIFERENCIAÇÃO
Tradição da instituição• “Tradição é uma garantia”. “Esta dá futuro.” Excelência no ensino• “69 anos de tradição e excelência no ensino.”• “Tradição com excelência no ensino.” Preparação para o mercado de trabalho• “Cursos em sintonia com o mercado.”
Ênfase na contextualização prática do ensino.
• “A diferença entre aprender e aprender na prática.”
Conceito nas avaliações oficiais
• “Faculdade com nota A.”
Preparação para o futuro
• “Seu futuro está aqui.”
• “A escolha certa para seu futuro.”
• “Para quem sabe onde quer chegar.”
ELEMENTOS COM POUCA DIFERENCIAÇÃO
ATRIBUTOS DIFERENCIADORES
• Elementos qualitativos de alto valor agregado. Parcerias e convênios Tecnologia Foco Material didático Programas de estágios, carreiras, etc. Empreendedorismo Status Índice de empregabilidade/laboralidade
• Atributos que diferenciam a organização de seus concorrentes.
• Aspectos que evidenciam como a organização é percebida e se destaca em seu setor.
• Define-se a vantagem competitiva sob o ponto de vista do consumidor, tendo-se como referência a concorrência.
Baseia-se em recursos raros, difíceis de se imitar e não substituíveis.
VANTAGEM COMPETITIVA
Entender dos negócios alheios é fácil.Complicado mesmo é gerenciar os
nossos.Josh Billings
Concorrente é aquela empresa que tem um produto pior que o nosso (na
nossa visão), que custa mais caro que o nosso, mas que vende mais que o
nosso.Como assim?
Matar o carteiro não nos livra das más notícias!
Um bom susto produzmais efeito que um bom
conselho.Ed Howe
A população só vai parar de crescer em meados deste século (em milhões)
54
93
147
198
236253
1950 1970 1990 2010 2030 2050
Fonte: Revista Exame – Edição 916
População por grupos de idade
ClasseA/B
Classe C
ClassesD/E
15%
46%
39%
15%
34%
51%
ClasseA/B
Classe C
ClassesD/E
Fonte: Revista Exame – Edição 916 de 23/04/2008
A classe C está em expansão, tendência que deve se acentuar
Mais de 70% das marcas não crescem ou se movimentam.
Aquelas 30% das marcas que se deslocaram ao longo dos últimos 5 anos tiveram maior probabilidade
de declinar do que crescer.
Agora, cuidado com os “profetas do caos”.
Crises sempre existiram e sempre existirão.
Antes morria-se de apendicite (nó-nas-tripas), achavam que o mundo era plano, navegava-se milhas em busca de especiarias (será que noz-
moscada era tão essencial assim para a humanidade?)
Sempre foi assim – uns choram, enquanto outros vendem lenços.
Há cinqüenta anos os antibióticos eram manchete, transplantes eram ficção e as pessoas iam ao médico
para fugir da morte.
Hoje as pessoas vão ao médico em busca de qualidade de vida,
renovação estética e felicidade longeva, os consultórios viraram confortáveis salas de estar, e as
manchetes reservaram seu espaço para as pílulas azuis.
Da EVOLUÇÃO surgem:
“novos problemas”, seleção natural,
competitividade, motivação,
CRIATIVIDADE...
Inovar é preciso...
A potencialidade de um “bom problema” (Roberto M.
Barreto):. Um problema é a matéria-prima da
criatividade.
Metas (problemas) comuns das Instituições de ensino
Ampliar base de alunosManter-se atualizadoReduzir inadimplência
Reduzir evasãoFidelizar aluno
Resgatar ex-alunos
O lucro, esse palavrão!
Qualquer empresa entende que alguém como você está trabalhando por um motivo que não tem nada de
filantrópico: ganhar dinheiro.
O mínimo que você pode fazer para retribuir é aceitar que qualquer
empresa, inclusive a sua, foi fundada com uma finalidade:
gerar lucro.
“Fazer acontecer, implica maximizar o resultado que se
pode obter utilizando recursos disponíveis”.
Júlio Ribeiro.
.Walt Disney formou um império desenhando um rato,
um pato e um cachorro.
Problema = criatividade = sobrevivência
. Exemplo: Réguas de Cálculo / máquina datilografia
IDÉIAS CRIATIVAS PODEM VALER A SUA SOBREVIVÊNCIA
Criatividade = sobrevivência ...
Evolução = inovação = sobrevivência
Seria possível salvar as vendas com as tradicionais estratégias de segmentação,
targeting e posicionamento? (Modelos diferentes, cores variadas, propaganda
criativa, incrementalismo na forma de usar, com novo design?)
.
Às vezes a insistência não adianta...
Natureza fundamental dos Produtos e Serviços
Processo de
Fabricação
Produto Final
MemóriaExecução do Serviço
TANGÍVEL
INTANGÍVELEstoque
100%
Estoque
0%
Serviços
Características:Intangibilidade.Simultaneidade.
Oferta perecível e demanda flutuante.
Heterogeneidade.
Produtos x Serviços
% de Produto no Pacote % de Serviço no Pacote
AutomóveisComputadoresInstalação de Carpetes
Fast-foodsRestaurantes
Oficina de AutomóveisTratamento Hospitalar
ConsultoriaServiços Educacionais
Psicologia
100 % 100 %0 %50 % 50 %
Estratégia
Miopia do marketing ou marketing do medo.
O marketing nega a tese de Maquiavel, pois aqui os “meios é que justificam os fins”.
“Por favor, você poderia me dizer por onde eu deveriair?, perguntou Alice. “Depende em grande parte de onde
você quer chegar”, respondeu o gato.
“Achismo”
Tá bom!Já tiramos a roupa e eu já estou em cima de você...Quando começa a ficar
bom?
Não sei!Mas eu já estou com uma
dor de cabeça danada!
Precisando de uma gangorra?
Acho que poderia ser mais interativo, lúdico,
colorido, sei lá...
Acho que devemos priorizar a segurança.
Acho que lá em cima é muito alto...
Acho que devemos gastar menos e
aproveitar mais os dois lados...
Acho que devemos inovar...
Ops!!!Era só isso que o
cliente queria.
ANÁLISEPLANEJAMENTO
IMPLEMENTAÇÃOCONTROLE
ANÁLISE
Tipo de peixe; onde encontrá-lo; qual isca ele
gosta; no frio ou no calor?; é raro ou abundante?; meu equipamento é
adequado?; etc...
PLANEJAMENTO
Onde vamos pescar, onde vamos ficar, quem vai, quando, como vamos
pescar, quanto vai custar, quanto posso ganhar,
etc...
IMPLEMENTAÇÃO
Alojar equipe, montar acampamento, preparar equipamento e, claro,
PESCAR!!!
CONTROLE
A isca funcionou? O equipamento foi
adequado? A quantidade pescada está dentro da meta? A pesagem dos peixes foi satisfatória?
Qual técnica utilizada foi mais eficiente? Etc.
O processo completo é marketing, somente a isca
é propaganda.
A Percepção do cliente
ExpectativasRequisitos
Experiência de Consumo
(EC)
Percepção da EC
SatisfaçãoContinua com o fornecedor?
Outros Fatores
Busca de Alternativas
Experiência Passada
Informação Boca-a-Boca
Tipo de Necessidade
Marketing / Comunicação
Ajuste de ExpectativasFidelização
Sim
Não
O Processo de experimentação
Quanto maior a expectativa, maior a possibilidade de frustração e evasão
Em tempos de tecnologia da informação, interfaces virtuais, e-learning, e-books, etc., será que a
escola e o educador estão perdendo espaço?
DEFINITIVAMENTE NÃO.
O desafio será adequar tais ferramentas ao cotidiano e à prática
educacional.
“Um professor sempre afeta a eternidade. Ele nunca saberá onde
sua influência termina.” Henry Brooks Adams.
Se o palco for a sala de aula, a orquestra são os alunos e o regente,
o professor (relações públicas número 1 da instituição).
João, André, Oliveira, Botelho...
Na relação emissor (codificação) – meio – receptor (decodificação),
temos que aprender a sintonizar o canal.
O relacionamento é o DNA do negócio educacional. Único mercado em que reverte em torno de 70% de sua receita em recursos humanos.
Único mercado em que se tem contato direto com os clientes todos
os dias por horas a fio.
Relacionamento de marketing não cabe somente ao
departamento de marketing.
A hora “H” é quando acontece a experimentação do serviço:
Momentos mágicos x momentos trágicos.
Financeiro – “você vai no 9º, retira a guia, desce 3 lances de escada, autentica e depois traz aqui pra
eu dar baixa”.Sala de aula – “esse ventilador não dá mais...”
Recepção – “não é comigo não”
Secretaria – “vou estar verificando se ele vai poder estar te atendendo”
Diretoria – “está em reunião”
Telefone – “digite 1 para aguardar, digite 2 para esperar, digite 3...”
Internet – “em construção”
Tal como a conjugal, a fidelidade comercial precisa ser conquistada a cada dia. É a outra parte que, num ato soberano de vontade, opta
pela fidelidade.
“Fidelização”do cliente
American Management Association: É cinco vezes mais caro conquistar um
novo cliente do que conservar um já existente.
“Fidelização”do cliente
Hoper: Em metade das instituições de ensino
superior, 1 a cada 5 alunos saem durante o curso. Na
outra metade a desistência é ainda maior.
“Fidelização”do cliente
Não se pode (+) comprar atenção.
Um contra-senso:Limitar-se ao tiro de canhão das
mídias de massa na era das estratégias de ações cirúrgicas.
PROPAGANDA CARA DE PAU
CUIDADO! Instituições alheias às responsabilidades sociais, ausentes do cotidiano do mercado, distante de eventos profissionais, culturais e sociais, resistentes a patrocínios e convênios, fechadas e sem visibilidade...
PROPAGANDA CARA DE PAU
No final do ano ou semestre, depois da “hibernação”, têm a cara de pau de convocar o mercado para matrícula e ainda ficam indignadas com o resultado.
PROPAGANDA CARA DE PAU
Movimento cíclico onde as instituições tentam a captação de alunos às vésperas do processo seletivo, partindo do zero absoluto. Às pressas, o marketing sai da inércia em busca de “milagres”de última hora. Frustrações que se repetem a cada ciclo.
PROPAGANDA CARA DE PAU
Culpa da agência! Resultados pífios, como se relacionamento, construção de marca e posicionamento fosse fenômenos espontâneos, sazonais, cíclicos e recicláveis.
Campanhas pré-fabricadas(Revista @prender)
Imagem: “Bela morena de cabelo preso, óculos, blusa de seda branca e ar pensativo, falando ao telefone”. Ou “dupla de
executivos – um nego e um branco – andando pela metrópole e sorrindo, vestindo terno e portando pastas 007”.
Hoje os consumidores geram anticorpos resistentes ao marketing tradicional (não querem ser perturbados).
Adequação da linguagem
MAPA SEMIÓTICO (Semprini)
QuestionamentoImpossibilidade
Mito
EvasãoAventura
SonhoRacionalFuncionalTécnico
EmocionalSugestivoInstigante
UTÓPICO
LÚDICO
PRÁTICO
CRÍTICO
ESTRATÉGIA DA MENSAGEM
Convencimento PersuasãoMudar de opinião, vencer
preconceitosLevar à concordância
Razão EmoçãoContra-argumentação Compatibilidade aos valores do
interlocutorPragmatismo (dever) Hedonismo (querer)
Utópico / Crítico / Prático Utópico / Lúdico / Prático
Posicionamento:
100 razões para as pessoas estudarem em minha instituição.
Estes “diferenciais” cabem para outras marcas? Caso afirmativo,
estamos diante de uma “commodity”. Se negativo, temos
uma singularidade.
Posicionamento:
“A minha tem...”
Início de frase que identifica um diferencial, quando em uma roda
informal de bate-papo, um aluno se refere à sua instituição.
Não basta ser, é
importante também parecer (“ser percebido como”).
No mundo das percepções, aforma conta tanto quanto o
conteúdo.
POSICIONAMENTO
Oferta da Instituição
Perspectiva da Instituição
Expectativa do Mercado
Opção provável do
Mercado
Oferta da Concorrência
Não tente fazer tudo sozinho, busque aliados.
Marketing Lateral
FLOR
MORRE
Deslocamento lateral
NUNCA MORRE
FLOR ARTIFICIAL
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
AULAS COM FERRAMENTAS-
PADRÃO
Deslocamento lateral (combinação)
AULAS COM FERRAMENTAS
DIGITAIS
Aulas Multimídia
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
PRESENCIAL
Deslocamento lateral (inversão)
NÃO-PRESENCIAL
EAD (Internet / celular)
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
ALUNO REGULAR
Deslocamento lateral (combinação)
ALUNO-ATLETA
Convênio com clubes
esportivos
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
GRADUAÇÃO
Deslocamento lateral (substituição)
GRADUAÇÃO + CERTIFICAÇÃO
Parcerias com empresas (Adobe,
Microsoft, etc.)
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
AULAS COM FERRAMENTAS-
PADRÃO
Deslocamento lateral (combinação)
AULAS COM ENTRETENIMENTO
“Edutenimento”
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
AULAS BÁSICAS DE INGLÊS
Deslocamento lateral (exagero)
AULAS COM CERTIFICAÇÃO
Parcerias para Escola Bilíngue
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
GRADUAÇÃO
Deslocamento lateral (combinação)
GRADUAÇÃO + MBA
Parceria para curso híbrido
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
GRADUAÇÃO
Deslocamento lateral (eliminação)
GRADUAÇÃO EM MENOS TEMPO
Cursos Seqüenciais
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
ATIVIDADES BÁSICAS
Deslocamento lateral (exagero)
ATIVIDADES EXTRAS (Cultura, lazer, esporte, etc.)
Escola Integral
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
EVENTO NA ESCOLA
Deslocamento lateral (inversão)
EVENTO FORA DA ESCOLA
Exposições em Shopping Centers
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
TV COMO MÍDIA
Deslocamento lateral (inversão)
TV COMO CONTEÚDO
Parceria para programas
personalizados
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
LIVROS
Deslocamento lateral (complemento)
REVISTAS E JORNAIS
Parceria para prover conteúdo
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
COM OS ALUNOS
Deslocamento lateral (substituição / complemento)
MEIO ALTERNATIVO DE COMUNICAÇÃO
COM OS ALUNOS
Rádio-escola
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
ASSISTENCIALISMO A CRECHES E
ASILOS
Deslocamento lateral (reordenação)
PROJETOS SOCIAIS
SUSTENTÁVEIS
Parcerias com ONG’s,
Instituições Religiosas
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
ESTÁGIO
Deslocamento lateral (substituição)
PROJETOS DE INCREMENTO AO
TURISMO / PESQUISA
Parcerias com Governo
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
PALESTRAS
Deslocamento lateral (substituição)
PROJETOS DE CAPACITAÇÃO
Parcerias com Empresariado
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
DIVULGAÇÃO PARA COMÉRCIO
LOCAL
Deslocamento lateral (substituição)
CONVÊNIO COM COMÉRCIO LOCAL
Parcerias com Empresariado
Conexão
Marketing Lateral
ESCOLA
MARKETING
Deslocamento lateral (combinação)
MARKETING DE RESULTADOS
Novos Conceitos
(i)Ltda
Conexão
. Crie Conexões. Promova
experiências. Provoque sensações
. Dê visibilidade. Economize tempo
. Explore novas áreas
. Instigue. Ouse no design
. Interaja. Chegue aos
extremos
. Surpreenda. Adote causas
. Diferencie. Encontre novos
canais. Adapte-se às necessidades
. Descomplique. Seja onipresente
. Torne-se interessante. Seja conveniente. INOVE SEMPRE!
. ...
3 sugestões:
1 - Não desista facilmente de um problema...
Péssima idéia Ernie!Por um
momentoachei que você
tinha inventadoalgo útil! Desista...
Nas vésperas da invenção da roda...
2 - Cuidado com os “seca-pimenteiras”...
3 - Não apenas acrescente mais dias à sua vida.
Seja ousado, subversivo, criativo e faça o contrário:
acrescente mais vida aos seus dias...
SUCESSO!
Fabrício Félix
www.novosconceitos.com.br
DOSSIÊ 2009
Chances Para ocorrência de recessão mundial em 2009 são altas.
Economia Internacional
Itajaí Novembro de 2008
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9MundoPaíses EmergentesPaíses Industralizados
Crescimento Econômica Mundial (%)
Fonte FMI, Safra
Proj
eção
2006 2007 2008 2009Mundo 5.1 5.0 3.9 3.0Países Industrializados 3.0 2.6 1.5 0.5 EUA 2.8 2.0 1.6 0.1 Zona do Euro 2.8 2.6 1.3 0.2 Alemanha 3.0 2.5 1.8 0.0 Espanha 3.9 3.7 1.4 -0.2 França 2.2 2.2 0.8 0.2 Itália 1.8 1.5 0.8 0.2 Japão 2.4 2.1 0.7 0.5 Reino Unido 2.8 3.0 1.0 -0.1 Canadá 3.1 2.7 0.7 1.2Países Emergentes 7.9 8.0 6.9 6.1 Brasil 3.8 5.4 5.4 3.0 China 11.6 11.9 9.7 9.3 Índia 9.8 9.3 7.9 6.9 Rússia 7.4 8.1 7.0 5.5 México 4.9 3.2 2.1 1.8Fonte FMI, Safra
Projeções de Crescimento Econômico (%)
Inflação e preços das matérias-primas vão ceder em 2009.
Economia Internacional
Itajaí Novembro de 2008
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18Países Emergentes (Mediana)Países Industralizados
Inflação Mundial (IPC)
Fonte FMI, Safra
Proj
eção
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500PetróleoMetálicasAlimentos
Preços Reais Matérias-Primas (Índice 1995=100)
Fonte FMI, Safra
Proj
eção
A estrutura de exportação do país é sólida: (i) a exportação de manufaturados é mais de 50% das exportações totais; (ii) a
abrangência geográfica é alta.
Destino das Exportações Brasileiras
Outros 45,5%
China 6,1%Argentina; 8,5%
EUA 17,8%
União Européia
22,1%
Fonte: MDCI e Safra
Destino das Exportações Brasileiras
Semi Manufaturados
14,50%
Manufaturados55,50%
Matéria-Prima30,00%
Fonte: MDCI e Safra
Economia Brasileira
Itajaí Novembro de 2008
Consumo interno já desacelera refletindo menor acesso ao crédito.
Economia Internacional
Itajaí Novembro de 2008
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8
9MundoIndustralizadosEmergentes
Crescimento Trimestral da Demanda Interna (%)Até 2T08
Fonte FMI, Safra
-10
-5
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30
35
40
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008-10
-5
0
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25
30
35
40
América Latina* Ásia Emergente Leste Europeu
Fonte FMI, Safra
Variação em Doze Meses de Concessão de Crédito Privado (%) - Até Jul/08
* Até Mai/08
Já existem indícios de piora nos índice de confiança do consumidor e empresariado.
Economia Brasileira
Itajaí Novembro de 2008
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2005 2006 2007 2008
Índice de Confiança do Consumidor
35
40
45
50
55
60
2005 2006 2007 2008
Índice de Confiança do Empresariado Industrial
Índices de preços continuarão relativamente elevados em 2009, fato que limita possíveis reduções dos juros.
Economia Brasileira
Itajaí Novembro de 2008
IPCA
9.6%
5.2%
1.7%
8.9%
6.0%
7.7%
12.5
%9.
3%7.
6%5.
7%3.
1%4.
5%6.
4%5.
8%
0%
5%
10%
15%
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2007
2008
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0%
5%
10%
15%
Fonte IBGE, Safra
Proj
eção
IGP-M
9.2%
7.7%
1.8%
20.1
%10
.0%
10.4
%25
.3%
8.7%
12.4
%1.
2%3.
8%7.
8%10
.9%
6.7%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
1996
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2000
2001
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2007
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2009
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
Fonte FGV, Safra
Proj
eção
É improvável que a taxa de câmbio volte para nível abaixo de R$/US$2,00.
Economia Brasileira
Itajaí Novembro de 2008
Taxa de Câmbio (R$/US$)
1.0
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2.5
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3.5
4.0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20091.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
Proj
eção
Taxa de Juro - Taxa Selic (%aa)
0
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090
5
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30
Proj
eção
Comércio varejista continua a registrar desempenho favorável refletindo a evolução do mercado de trabalho e expansão do crédito.
Economia Brasileira
Itajaí Novembro de 2008
80
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2002 2003 2004 2005 2006 2007 200890
97
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117
123
130
137
143
150Massa Salarial Real (Eixo Esq.)
Vendas Varejistas (Eixo Dir.)
Fonte IBGE, Safra
Vendas Varejistas Dessazonalizada e Massa Salarial Real
Dez
. 200
3 =
100 2003 = 100
0
50
100
150
200
250
300
2002 2003 2004 2005 2006 2007 200890
100
110
120
130
140
150Crédito Pessoa Física- R$ Billions(Eixo Esq.)Vendas Varejistas (Eixo Dir.)
Fonte IBGE, Safra
Vendas Varejistas Sales e Crédito a Pessoa Física
2003 = 100
O atual ciclo de crescimento da economia brasileira vem sendo sustentando pela demanda interna (consumo das famílias + investimentos + gastos do governo).
Economia Brasileira
Itajaí Novembro de 2008
Crescimento Real do PIB
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
1994
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1996
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1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
0%
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3%
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6%
Fonte IBGE, Safra
Crescimento Médio 2.9% Proj.
Crescimento Real do PIB e Demanda Interna - YoY
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%Demanda InternaPIB
Fonte IBGE, Safra
Projeção
DEMANDA (4 C’s)“Ce”manda
CenárioComportamento Consumidor
Concorrência Colaboradores
ETNOMARKETING
Culturas / Referências / TendênciasFormam Subculturas / Grupos / TribosDesenvolvem novas Crenças / Valores
Influenciam o Indivíduo / suas Atitudes
Especificam o Comportamento / Consumo
COMPORTAMENTO CONSUMIDOR
S = P – E
SatisfaçãoPercepção
Expectativa
ETNOMARKETING
Havaianas (pobre x fashion)Adidas (marca retrô x
contemporânea)All Star (o retorno)
Jeans A=B (40,00 x 1.500,00)
Passagem do consumo demassa para uma cultura do
consumo marcada pela existência de diversos estilos de vida que
refletem a explosãode microidentidades.
É possível distinguir áreas ou domínios culturais dentro de nossa
sociedade com uma certa especificidade, mapeando os
diferentes grupos existentes e que possuem similaridades em seus
hábitos de consumo.
Carteiras, uniformes, site, murais, lanchonete, excursões, dinâmicas
de aula, projetos, etc., são impostos a partir de um modelo pré-
determinado ou são construídos em função do perfil etno-cultural específico do nosso público?
INSATISFATORES SATISFATORES
MARCA
O que você diz que é O que os outros dizem que éBaseada em
características Baseada em confiançaAspecto tangível Valor intangível
Marketshare Mindshare / HeartshareComunicação com distorções e ruídos
Comunicação cristalina e potente
Padronização e modelos Personalização e flexibilidadeCírculo vicioso Círculo virtuoso
INSATISFATORES SATISFATORES
OFERTA
Commodities / Mkt de massa Diferenciais / Etnomkt
Padrão InovaçãoSubstituível Única
Quebra expectativa gerada x percepção real
Alinhamento expectativa gerada x percepção real
Lógica-Administrativa Mágica Pedagógica Lado esquerdo do
cérebro Lado direito do cérebroPreço de custo Preço de rentabilidade
Imposição / mão única Interação / Mão dupla Falando sozinho Falando com o mercado
INSATISFATORES SATISFATORES
DEMANDA
Referência: Grupo de dissociação
Referência: Grupos de Afinidade e/ou Aspiração
Atitude Indiferente / Negativa / Hostil Atitude Positiva / EntusiastaFiéis divididos /
inconstantes / infiéis Fiéis ConvictosRisco de Evasão Potencial de geração / captação
Massa estereotipada Tribos etnográficas
NOSSO CÉREBRO É EQUIPADO PARA PERCEBER DIFERENÇAS
PERFIL
faixas de idade (12-14; 15-17; 18-21; 22-25; 26-30)
sexo (M – masculino; F – feminino)classe social do entrevistado (A, B e C)
Na fase quantitativa, foram realizadas pelo Instituto Datafolha 2.579 entrevistas com
jovens residentes em B. Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Salvador, São Paulo,
Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Recife.A margem de erro é de 2%.
As fases qualitativa e quantitativa ocorreram entre abril e maio de 2008.
O universo pesquisado representa:8 milhões de jovens nas 9 cidades
pesquisadas 49 milhões de jovens no Brasil
92% do Índice de Potencial de Consumo,considerando as classes sociais
pesquisadas:A: 23,9%, B: 42,4%, C: 25,7%
Afirmam ter boa relação com os pais (73%) e ainda melhor
comas mães (90%).
Por considerar os pais atualizados, pretendem dar a
mesma educação recebida aos filhos (58%).
A porcentagem de jovens que acreditam em Deus
subiu de63% para 69%.
Nos últimos três anos, a porcentagem de jovens na
escolaaumentou de 47% para 52%.
57% dos jovenscursam o ensino médio e
14% estão no curso superior.
A escola privada continua sendo um privilégio para
poucos: 84% dosjovens da amostra cursaram a maior parte dos estudos
emescola pública.
Na classe A, a porcentagem dos jovens que estudaram na escola particular é de 69%.
61% dos jovens acima de 15 anos já experimentaram
algumtipo de droga.
Os jovens sentem na pele a alta taxa de desemprego e
sãocientes dos principais fatores de sucesso no momento deconcorrer no mercado: ter boa formação educacional
(73%),ter cursos de especialização, pós/MBA (46%) e estar bem
informado (40%).
No plano pessoal, o jovem tem muitas dúvidas,
inseguranças emedo do futuro, já que sua
realidade atual se apresenta caótica
e violenta.
Teme não conseguir uma boa formação e, por
conseqüência, um emprego que garanta o seu sustento.
Está cientede que saúde e previdência serão problemas para toda a
vida.
Vaidade, consumismo e acomodação continuam
sendo osprincipais atributos que os
jovens usam para descreversua geração, assim como há
três anos.
“ Independente”, “impaciente”, “estressada”,
“individualista”,“ bem informada” e
“ousada”. Esses são outros adjetivos que
descrevem essa geração.
58% concordam quepessoas bonitas têm mais
chances na vida.
Os relacionamentos com compromisso e
envolvimento emocional são chamados
de: namorado(a), namorido, namorante, caso sério e VIP;
radiopatrulha, para os ciumentos; e emancipado é um
namorado(a) que já mora sozinho(a).
Nos relacionamentos sem compromisso, mas com
algumenvolvimento emocional, as denominações são: ficante,
rolinho,amizade colorida, affair.
Existem também os relacionamentos sem compromisso e sem
envolvimento, que são referidos com as expressões:
tô pegando, tô beijando, pegação.
E ainda aqueles relacionamentos que são
puro sexo: lanchinhoda madrugada, periguete,
peguete, sabonete, corrimão,safadeza.
A primeira relação sexual acontece em torno dos 16 anos.A camisinha, com 66% de uso, é
o método mais utilizado paraprevenir doenças e evitar a
gravidez, seguida da pílula com 40%.
Ainda assim, um em cada dez jovens não se previne durante o
sexo.
49% dos jovens concordam que as mulheres têm hoje o
mesmocomportamento sexual dos
homens.
A penetração de celulares entre nossos jovens é de 74%; na
faixa mais nova (12 a 14 anos), já é de 56%; e, entre os jovens
da classe A, chega a 92%.
Com o lançamento de aparelhos cada vez mais
sofisticados,mudou a forma de se utilizar
o celular.
Hoje o jovem usa, em média, 4,7 funções no seu aparelho:
ligações e SMS /texto, 87% (79% em 2005);
tirar e enviar fotos, 59% (6% em 2005);
ouvir música, 57%*; games, 39%*;
baixar músicas, 37%*; acessar a internet, 20% (15% em
2005);mandar e-mails, 18%*;
e baixar ringtones, 16%*.*Dados não disponíveis no último Dossiê.
De 2005 para 2008, o índice de jovens que acessa a
internetcresceu de 66% para 86%. Esse
crescimento está fortementerelacionado à maior oferta de locais gratuitos e pagos paraacessar a internet. 55% dos jovens costumam acessar
a internet fora de casa.
Enquanto professores estão decidindo se vão aderir ao
word e ao powerpoint...
Nos últimos três anos, o jovem brasileiro viveu o
boomdas comunidades na
internet, como Orkut, MSN, YouTube,
Facebook, Myspace, e dos blogs pessoais.
Oito em cada dez jovens fazem parte de uma
comunidadena internet.
Além de navegar no YouTube para ver vídeos, 28% têm
também um cadastro no site, o que significa que
participamativamente inserindo vídeos,
comentários, opiniões.
Além do RG e CPF, os jovens passaram a ter o e-mail, MSN
e Orkut como formas de identificação pessoal.
QUANTAS MENSAGENS (POR MEIO DIGITAL), TROCAMOS COM ELES NO ÚLTIMO ANO?
O jovem quer informação e novidades, por isso o grande
número de acessos a sites como Google, Wikipedia, UOL,
bem como a sites especializados em música, notícias sobreatualidades e esportes.
A INSTITUIÇÃO E SUA EQUIPE ESTÃO PREPARADOS PARA ATIVAR ESTES
MEIOS?
Mídia, cada vez mais
Mesmo com a consolidação da internet, a TV aberta e o
rádiocontinuam sendo os meios
com maior penetração entre os
jovens: 98%.
Na TV , costumam assistir a: filmes, 79%; jornalismo, 64%;
novelas, 59%; clips e programas musicais, 46%;
programashumorísticos, 45%; esportes
e seriados, 41%.
A CENA JOVEMPara os jovens, não existe
unanimidade quando o assunto é
música. Uma democracia de estilos tomou conta das
paradas,dos fones de ouvido e das
caixas de som no último ano:
o funkbombou em muitas versões, o axé levantou a moçada nasmicaretas, a MPB ocupou seu
espaço, como também o black, o
hip-hop e todas as formas do rock – do samba-rock,
passandopelos “emo”, até o eterno
hardcore.
A moda das roupas xadrez, shorts e bermudas, bolsas grandes,calças mais altas, chapéus, boinas e
colares – usados pormeninas e meninos – se encontrou
com a moda dos restaurantesjaponeses e temakerias que servem
os cones e com a moda doscafés que servem os cafés
diferenciados.
Lojas de conveniênciae áreas de alimentação em shoppings continuam muito
atraentes como opção de lazer e refeição para os jovens.
NOSSA MARCA ESTÁ LÁ?APENAS COMO MÍDIA OU COMO
PROMOTORA DE ENTRETENIMENTO?
Nos últimos 3 anos, percebe-se um aumento do lazer
dentrode casa e uma queda de atividades de lazer pagas
fora de casa,como danceterias e bares.
Sete em cada dez jovens praticam esportes e a
participaçãoem atividades artísticas está
inserida na vida de quasemetade dos jovens.
OS ASSUNTOS DO DIA A DIAOs temas mais presentes no
dia-a-dia refletem a fase hedonista
e de desenvolvimento pessoal, natural da
juventude.
Seja noplano pessoal, seja no grupo de
amigos, os temas sobre osquais mais conversam e pelos
quais mais se interessam são osque estão em evidência na mídia, na TV, na internet:
música,esportes, cinema/teatro/shows,
dinheiro, saúde e notícias doBrasil e do mundo.
Assuntos: “os meninos”, “as meninas”, “quem pegou quem”, as
baladas e viagens do fim de semana, a vida alheia, a música, o
futebol,as fofocas ou acontecimentos do momento, os programas da TV,
tecnologia, o caso Isabela, a dengue, os videogames, a moda, os
estudos, a família, os relacionamentos, e o sexo.
QUANDO A CONVERSA É SÉRIAQuando questionado sobre os temas que lhe causam maior
preocupação, sete grandes temas dominam a vida do jovembrasileiro: violência (43%);
desemprego (39%); drogas (32%);fome (26%); aquecimento global
(24%); desigualdade social(23%) e poluição (20%).
Os paisAs maiores preocupações dos
pais são as mesmas dos jovens:a violência e o consumo de
drogas.
Os pais também mostram preocupação com assuntos
relacionados ao bem-estar dos filhos e com o futuro. Entre
os temas mais relevantes citam: os estudos e a escolha
profissional; saúde; sexo e gravidez; relações familiarese o bom diálogo entre eles.
Belo HorizonteViolência 39%Drogas 38%
Desemprego 28%“ Na escola tem muita droga,
mas é só pra quem quer.Normalmente ninguém te oferece, mas, se você se
envolver comalguém, eu sei que tem. Em
escola particular tem até mais.”(BH.16.M.A)
Nos últimos 3 anos, o jovem brasileiro presenciou
sérios episódios de corrupção e escândalos políticos, dois graves
acidentes aéreos, períodos de caos nos aeroportos, crise na
áreade saúde, epidemia de dengue e
crise na segurança pública.
Mas, acima de tudo, o jovem vivenciou intensamente as
notíciasna mídia sobre crimes bárbaros
envolvendo adolescentes ecrianças no Brasil
Em São Paulo, os adolescentes Liana e Felipe, que foram acampar e foram mortos,
Suzane Richthofen, quematou os pais, e o caso Isabela; no
Rio, João Hélio, arrastado por ladrões) e no mundo (Madeleine,
que sumiu de um hotel em Portugal; Elizabeth, que foi encarcerada pelo
pai, e Natascha,encarcerada durante 8 anos, ambas
na Áustria.
Preocupações com o Brasil:corrupção e violência na cabeça
Os jovens demonstram insatisfação com o governo,
comotambém com a passividade do povo brasileiro, que aceita umapolítica “que não resolve nada”.
Apesar de todas as preocupações com o futuro e
incertezasquanto ao desenvolvimento
pessoal e profissional, 87% dosjovens têm orgulho de ser
brasileiro e continuam acreditando
que o Brasil é muito importante no cenário mundial (61%).
O Brasil no futuroNa opinião dos jovens, o Brasil
ganhará cada vez mais destaqueno cenário mundial, e a Amazônia
poderá ser motivo deconflitos entre países.
36% dos jovens acreditam que o Brasil vai ser um centro
de interesses, por ser o país que tem maior quantidade de
recursos naturais.
Eles se perguntam qual será ofuturo político e acreditam que falta consciência ao povo para
pressionar mais os governantes.Apontam como principais
problemas: corrupção (37%);violência (32%); desemprego (24%); desigualdade social
(24%); fome (23%) e drogas (21% ).
O mundoO que o jovem tem ouvido sobre o
mundo recentemente é maispreocupante do que inspirador.
As muitas notícias sobre o progresso da ciência na tecnologia
e genética são menos freqüentes do que as notícias sobre
guerras, massacres e conflitos entre países, grupos religiosos
e terroristas.
Como se não fosse o bastante, nos últimos três anos os jovensacompanharam, em tempo real,
inúmeras tragédias causadaspor fenômenos naturais.
Desde 2005, os jovens vivenciaram:
o Tsunami na Ásia, o furacão Katrina em New Orleans, o
furacão Wilma, que atingiu a Flórida e o México, o terremoto
em Caxemira e, mais recentemente, o ciclone em
Miamar e oterremoto na China.
Assim, quando o assunto é o mundo, os temas maispreocupantes são: o
aquecimento global (40%); as guerras
(36%); a fome e o terrorismo (23%); a violência (22%) e adesigualdade social (18%).
O FuturoQuando pensam no futuro, dois
temas ligados ao meioambiente se destacam entre as
principais preocupações:o aquecimento global (34%) e a
falta de água (24%). Alémdas questões ambientais e da
violência, trabalho, fome,drogas e educação continuam
tirando o sono do jovem.
O FuturoQuando pensam no futuro, dois
temas ligados ao meioambiente se destacam entre as
principais preocupações:o aquecimento global (34%) e a
falta de água (24%). Alémdas questões ambientais e da
violência, trabalho, fome,drogas e educação continuam
tirando o sono do jovem.
Meio ambiente é um assunto sobre o qual os jovens têm
intimidade, pelo fato de ser um tema transversal nas disciplinas
escolares desta geração. Hoje eles vêem a questão ambiental
cada vez mais forte na mídia, no trabalho, no supermercado
e em vários lugares.
No entanto, os problemas ambientais são peças isoladas de um grande quebra-cabeça
que nem todos os jovens conseguem
montar. Tratam as diferentes questões ambientais de forma
pontual, sem relacionar um problema com o outro.
A poluição e o lixo são problemas das cidades, o desmatamento só
ocorrena Amazônia e na Mata Atlântica, e
o aquecimento global é um problema internacional, que parece
ainda não ter chegado ao Brasil. Alguns ainda falam como se o
problema não fosseparte de sua geração, como se não
fizessem parte desta“geração futura”.
A preocupação mais imediata do jovem com o meio ambientediz respeito ao seu entorno.
A preocupação existe, a informação está sendo beme amplamente transmitida, porém sua busca ainda éassumidamente pequena,
superficial e, quando captada,dificilmente se transforma em
ação.
As principais fontes de informação sobre o meio
ambiente são: televisão, 71%; jornal, 33%; internet, 29%;
e as escolas e faculdades, 28%.
A contribuição das escolas
Os jovens concordam que as escolas têm um papel
fundamentalna questão do meio ambiente,
uma vez que ensinam,conscientizam, promovem debates e ações práticas.
Os professores estão entre os maiores e mais próximos
influenciadores do jovem, pois usam uma linguagem mais
simples e descomplicada para falar do tema.
Como regra geral, o aprendizado maior sobre a questão
domeio ambiente vem das escolas e
menos freqüentemente dafamília. Os próprios pais reconhecem que muitas
informaçõese até mudanças que ocorreram nos
hábitos da família foramestimuladas pelos filhos e semeadas pelas escolas.
Os jovens concordam totalmente que:
as escolas ensinam a preservar o meio ambiente (40%) e promovem
muitos debates sobre o tema (36%); os professores estão bem
informados (40%) e comprometidos com o meio ambiente (34%); as
escolas e faculdades têm latões de lixo para
estimular coleta seletiva (46%).
A mídiaA atuação da mídia em causas ambientais é vista como maisinformativa, trazendo notícias (39%) e propagandas (23%),
e, na visão dos jovens, poderia ser mais mobilizadora.
Para o jovem, a mídia se comporta em ondas.
É mais atuante nos momentos de desastres ambientaisnaturais ou causados por empresas (43%). Por isso,
entendemque a mídia trata as questões
ambientais como mais um temaque gera audiência.
No entanto, consideram a mídia como o “quinto poder”, capaz
não só de informar, mas de mudar comportamentos e mobilizar
um grande número de pessoas.Concordam que a mídia deveria
trazer mais conteúdo sobre omeio ambiente (53%) e,
principalmente, incentivar o jovem a
atuar na preservação (73%).
O governoOs jovens não vêem o governo
trabalhando de formaplanejada e integrada em questões socioambientais: 34% acham que o
governo não faz nada pelo meio ambiente e 28% não sabem dizer o que o governo tem feito sobre essasquestões. Ou seja, seis em cada dez
jovens não sabem o queo governo faz pelo meio ambiente.
SuperficialidadeA maioria dos jovens tem uma
opinião ou algo a dizer. Sãootimistas com relação à situação do
Brasil, mas demonstramque não sabem quase nada sobre a
realidade brasileira, maisainda quando em comparação com
o resto do mundo. Porém,críticas não faltam.
A imagem das empresas não é muito favorável entre os jovens
quando o assunto é meio ambiente. Eles percebem mais
propaganda que ação, mais moda e interesse financeiro
que investimento.
Sustentabilidade:um conceito ainda sem legendaMesmo com toda a exposição na
mídia e na propaganda, esseé um termo que ainda não faz
parte da realidade desses jovens.
É considerado difícil, complexo e capaz de gerar múltiplas
interpretações. O silêncio é a reação espontânea imediata
quando se coloca essa palavra diante de um jovem. Ele tem
que pensar para falar.
Consumo consciente:o conceito melhor entendidoConsumo consciente também gera muitas interpretações,
e a maioria delas converge para um entendimento próximo
do correto:
comprar somente o necessário, consumir menos
compulsivamente, comprar produtos e embalagens que nãoprejudiquem o meio ambiente,
ter bom senso e responsabilidade
ao comprar e consumir, não desperdiçar água, energia,
alimentos.
Há também quem entenda consumo consciente como a
atitude de não consumir drogas ou produtos prejudiciais à
saúde, mas é uma minoria.
Existe um consenso de que o consumo hoje em dia é
exacerbado. Todos consomem por consumir e vivem na
dualidade de achar isso bom e, ao mesmo tempo, um problema.
“Status é comprar o que você não precisa, com o dinheiro que
você não tem, pra mostrar a quem você não conhece, aquilo
que você não é”.
16%
21%
17%
26%
20%
Antes de manifestar a sua preocupação com as questõesambientais, o jovem discursou
sobre a violência, o desemprego,
as drogas, a fome, a desigualdade social, e sobre os
problemasparticulares de suas cidades,
revelando que o país tem feridas
mais graves a serem tratadas.
O jovem continua vendo sua geração como vaidosa,
consumista, acomodada, individualista, impaciente
e estressada. Mas bem informada, tecnológica e
ousada.
A família, independentemente da classe social e formato (pais
casados ou separados), por um lado superprotege os filhos, por
outro não consegue cumprir plenamente seu papel, uma vez
que tem menos tempo dedicado aos filhos. Como a família não
consegue cumprir seu papel, transfere para a escola a funçãode ensinar e educar.
A escola não é mais o centroonde tudo acontece para os
jovens, pois ela não acompanhou
a evolução do mundo no que se refere a tecnologia, criatividade
e atratividade. Hoje, a escola compete com o computador,a internet, a TV e a mídia em
geral.
A violência os deixou mais assustados e medrosos em
relaçãoao mundo. Estão demorando
mais para assumir a maioridade,para sair de casa, para entrar no
mercado de trabalho.
O individualismo é a conseqüência da superproteção e de umpadrão de vida e consumo que favorece
o individual, o feito para cada consumidor. A idéia do coletivo ficou
de lado, o que prevalece é a vontade de cada um, a opinião de
cada um. Pensar em quem está do lado é uma tarefa bastante
incomum para esta geração.
A informação está muito presente, mas de forma
superficial,sem profundidade. Com a
internet e a mídia, os jovens sabem
falar sobre tudo, mas a maioria não consegue filtrar nem se
aprofundar em nada.
Muitos “amigos” na agenda de e-mails e no celular. Poucos
“amigos verdadeiros” em quem podem confiar.
Hoje, a escola é a principal responsável pela formaçãoda consciência ambiental.
Infelizmente, as famílias queconseguem superar a atuação das escolas na transferência
desses valores são minoria. E os próprios pais reconhecem.
Na visão dos educadores, a principal diferença entre o
jovemda escola pública e o da
particular continua sendo o acesso
a informação, cultura, diversão e consumo. No mais, são
muito similares:
– Vítimas de um sistema de desigualdade social.
– Sem um ideal comum, sem perspectiva.
– Com muita informação, mas sem ação.
Na escola particular o aluno é cliente, e o pai age como
advogado do cliente. Assim, a escola tem que lidar com
diferentes tipos de famílias e crenças: famílias que ajudam
e as que dificultam.
Na escola particular o aluno é cliente, e o pai age como
advogado do cliente. Assim, a escola tem que lidar com
diferentes tipos de famílias e crenças: famílias que ajudam
e as que dificultam.
Muitas sugestões foram colocadas de forma repetitiva, demonstrando que o jovem não sabe muito bem o
que fazeralém daquilo que ele ouve falar na
escola, na TV e na internet.Ainda assim, o que ele quer agora diz mais respeito a atitudes do que
a simplesmente acumular mais conhecimento.
Mesmo com todos os desafios, os educadores descrevem
osjovens de agora como uma geração
de grande potencial e que,em condições estimulantes e
criativas, pode surpreender. Sãotecnológicos, curiosos, criativos,
solidários, ansiosos emuito imediatistas (o que, às vezes,
pode ser prejudicial).
A noção básica de que é preciso cuidar do planeta eles já têm,
pois meio ambiente é tema transversal nas escolas desde os
anos 90. A noção de comunidade eles também já têm, graças à internet.
O que falta agora é aliar uma coisa à outra e mostrar ao jovem, de forma
simples, criativa e constante, como agir.
A preocupação existe, a informação está sendo
amplamentetransmitida, é preciso estimular
os jovens (e, principalmente,os não tão jovens) a transformar
informação em ação. Chegade blábláblá, ou, como dizem os ingleses, “let’s walk the talk”.
Como todas as bolhas, a bolha verde também vai explodir,
e aqueles que praticam a ética e a verdade seguirão adiante.
“O MUNDO QUE VAMOS DEIXAR PARA NOSSOS FILHOS, DEPENDE MUITO DOS FILHOS QUE VAMOS DEIXAR
PARA O NOSSO MUNDO”.