MBA em Normas IFRS
Normas NBC TG/CPC/(IAS/IRFS)
Mini Currículo do professor
EUGENIO MONTOTOEngenheiro, Contador, Mestre em Contabilidade pela PUC-SP, Pós graduado em Contabilidade Internacional pela USP e Pós graduado em gestão pela sociedade de desenvolvimento empresarial.Atuou por mais de 20 anos como executivo em empresas industriais e de serviços na área de eletrônica e telecomunicações.Ex-instrutor e diretor da IOB Educação, professor de Contabilidade Societária no LFG Kroton e na LOGGA Cursos Preparatórios (www.logga.com.br).Autor do livro Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado – Editora Saraiva –Sexta Edição – 2019. Co-Autor com Marion e outros do livro Normas e Praticas Contábeis – Editora Atlas.
MBA em IFRS
Disciplina: Normas NBC TG/CPC (IFRS)
Professor: Eugenio Montoto
E mail: [email protected]
Justificativa
•Está disciplina tem por objetivo preparar os alunos no sentido de que
compreendam os novos conceitos, definições e forma de apresentação das
demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais
IFRS/IAS adotados pelo Brasil a partir da Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09 e Lei
12.249/10.
•As normas IFRS/IAS têm o objetivo de harmonizar a forma como as
demonstrações são elaboradas e divulgadas mesmo que países distintos. A
contabilidade de cada País continua sendo muito distinta, inclusive por
razões culturais mas a forma como o patrimônio e o resultado reportados
foram harmonizados a partir da adoção dessas normas e esse aspecto é
fundamental em um mundo globalizado.
•É de vital importância não somente para contadores mas para gestores,
administradores, investidores, financiadores, fornecedores e outros
usuários da informação contábil, conhecer a nova forma de elaboração e
apresentação das demonstrações e relatórios complementares.
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Ementa
Esta disciplina visa não somente contextualizar como as normas internacionais
para elaboração dos relatórios contábeis financeiros IFRS/IAS foram adotadas
pelo Brasil assim como estudar os novos conceitos, definições, formas de
avaliação de ativos, passivos, receitas e despesas, formas de apresentação e
divulgação das informações contábeis.
O curso será ministrado levando em conta a base legal imposta pela Lei
6.404/76 e os principais pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e transformados em normas brasileiras de
contabilidade (NBC TG) pelo Conselho Federal de Contabilidade
O curso será iniciado com uma visão geral das principais normas (CPC 00, CPC
12, CPC 01, CPC 48, CPC 20, CPC 06, CPC 27, CPC 04, CPC 28, CPC 18, CPC 13
CPC 26 E CPC-PME)
Nas aulas seguintes estudaremos os conceitos, definições, condições de
reconhecimento e mensuração das seguintes normas: Estrutura Conceitual
(CPC 00), Propriedade para Investimento (CPC 28), Demonstrações Contábeis
(NBC TG 26), Demonstração do Valor Adicionado (CPC 09), Políticas Contábeis,
Mudanças de Estimativas e Correção de Erros (NBC TG 23) e Custos dos
Empréstimos (NBC TG 20).5
Bibliografia Básica:
IUDÍCIBUS S. Et al Manual de Contabilidade Societária-
Fipecafi 3.Ed Atlas, 2018.
Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória,
11º edição. Atlas, 2011-Livro de exercícios e textos.
MONTOTO, E. Contabilidade Geral e Avançada
Esquematizado 6. Ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
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Referências Bibliográficas
1973
Criação do IASC
Norma IAS
1976
Lei 6404
2.000
Projeto
de Lei
CVM
2.005
Criação
CPC
2001
Criação do IASB
Norma IFRS
2.007
Lei 11.638
2.008
MP 449
2010
Primeira
Publicação
2.009
11.941
(MP449)
Bovespa
CFC
Ibracon
Abrasca
Apimec
Fipecafi
Lei 12.249/10, 0 CFC
ganha poderes para
editar normas
Histórico das IFRS no Brasil e no Mundo
Lei 6404
Influência
Americana
Histórico das Normas IFRS
Transição Para as Novas Normas
Publicação
em Normas
Antigas
31/12/08 01/01/2009
Balanço de
Abertura 31/12/2010
31/01/2009
Última Publicação em
Normas Antigas e
Elaboração em Novas
Normas.
Primeira
publicação em
novas normas.
•NBC PG – Geral
•NBC PA – Auditor Independente
•NBC PP – Perito Contábil
Normas Profissionais
As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional e
classificam-se em:
Normas ProfissionaisGERAIS
Auditor Independente
Perito Contador
Normas Técnicas
As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e
procedimentos aplicados de Contabilidade e classificam-se em:
Apresentação das Demonstrações Contábeis
CPC 26 – NBC TG 26IAS 01
Demonstrações - ExigênciaLei
6404-76
Normas
Contábeis
(NBC TG 26)
Balanço Patrimonial - BP X X
Demonstração do Resultado - DRE X X
Demonstração do Resultado Abrangente - DRA - X
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA X -
Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido - DMPL - X(*1)
Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC X(*2) X
Demonstração do Valor Adicionado - DVA X(*3) X(*4)
Notas Explicativas X X
(*1) PME quando alterações no PL derivem apenas do Lucro, pagamento de dividendos, correção de erros e mudança de política contábil
(*2) Cias fechadas com patrimônio líquido inferior a 2 milhões estão dispensadas de elaborar (Art 176)
(*3) Obrigatórias para todas as CIAs abertas.
(*4) Obrigatória se alguma legislação exigir.
Conceitos de Patrimônio e Resultado
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Significado de Uma Conta
A Contabilidade é a Ciências das Contas
“Desde que o homem se preocupou com o amanhã, preocupou-se, também, em fazer as contas”.
Antonio Lopes de Sá
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Fatos Contábeis de Mesma Natureza
O que a Contabilidade Registra em uma Conta ?
Evento que altera o Patrimônio
Qualitativamente e ou Quantitativamente.
Universo de Contas
Contas Patrimoniais
Segundo a escola patrimonialista, existem
dois grandes universos de contas:
Contas do Resultado
Vamos começar a entender o que é Patrimônio !
Exemplo de Patrimônio de uma Família
Total das Coisas (ATIVO)
Dinheiro no bolso
Dinheiro no banco
Veículos
Imóveis
Móveis e Utensílios
Total do Valor das Coisas
Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)
Exemplo de Patrimônio de uma Família
Total das Coisas (ATIVO) Total dos Recursos
Dinheiro no bolso 1.000 Financiamento Veículo
Dinheiro no banco 4.000 Financiamento do Imóvel
Veículos 15.000 Empréstimo
Imóveis 100.000 Total das Dívidas (PASSIVO)
Móveis e Utensílios 30.000
Total do Valor das Coisas 150.000
Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)
Exemplo de Patrimônio de uma Família
Total das Coisas (ATIVO) Total dos Recursos
Dinheiro no bolso 1.000 Financiamento Veículo 10.000
Dinheiro no banco 4.000 Financiamento do Imóvel 70.000
Veículos 15.000 Empréstimo 20.000
Imóveis 100.000 Total das Dívidas (PASSIVO) 100.000
Móveis e Utensílios 30.000 Patrimônio Líquido (PL)
Total do Valor das Coisas 150.000 Total dos Recursos Obtidos
Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)
Exemplo de Patrimônio de uma Família
Total das Coisas (ATIVO) Total dos Recursos (Terceiros + Próprios)
Dinheiro no bolso 1.000 Financiamento Veículo 10.000
Dinheiro no banco 4.000 Financiamento do Imóvel 70.000
Veículos 15.000 Empréstimo 20.000
Imóveis 100.000 Total das Dívidas (PASSIVO) 100.000
Móveis e Utensílios 30.000 Patrimônio Líquido (PL) 50.000
Total do Valor das Coisas 150.000 Total dos Recursos Obtidos 150.000
Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)
Resultado
É a medida de desempenho de uma pessoa, família ou entidade.
Vamos ao exemplo da Mamãe !!!
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Conceito de Resultado - Exemplo da Mamãe
Contas Detalhamento Valor (R$)
Renda (Receita)
(-) Custos
Resultado Bruto
(-) Despesas
Salão do Condomínio
Salgadinhos
Garçom
Resultado Líquido Lucro ou Prejuízo
Contas Detalhamento Valor (R$)
Renda (Receita) 10 perfumes x R$ 120,00 R$1.200,00
(-) Custos 10 perfumes x R$ 70,00 (R$700,00)
Resultado Bruto Lucro ou Prejuízo R$ 500,00
(-) Despesas (R$380,00)
Salão do Condomínio Despesa R$ 200,00
Salgadinhos Despesa R$ 100,00
Garçom Despesa R$ 80,00
Resultado Líquido Lucro R$ 120,00 (10%)
Conceito de Resultado - Exemplo da Mamãe
Contas de Resultado
Receitas Custos Despesas
Valores obtidos com
clientes na venda de
produtos ou prestação de
serviços
Gastos para produzir ou
obter o produto ou prestar
o serviço vendido.
Gastos para realizar a
venda ou esforço para
vender (consumo).
Conceito Básico de Resultado
Contas $
Receitas Aumentam o Resultado
(-) Custos (Diminuem o Resultado)
(-) Despesas (Diminuem o Resultado)
Resultado Lucro ou Prejuízo
Afetam indiretamente
o PL
Aumento dos benefícios econômicos
Ingresso de
Recursos
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Definição de Receita
Diminuição
de Passivos
Aumento de
Ativos
Diminuição dos benefícios econômicos
Diminuição
de Ativos
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Definição de Despesa
Aumento de
Passivos
Caixa e
Equivalentes
fim
Tipos de GastosCom Desembolso
Sem Desembolso
Investimento Estoques(investimento)
Despesas
Máquinas
Equipamentos
Mercadorias
Matéria Prima
Consumo
Custos
Esforço para vender
Baixa do estoquePerda (tipo de despesa)Equivale a despesa
Contas Patrimoniais
Bens e Direitos Obrigações ou Dívidas
Precisamos Definir !!!
Definições Bens e Diretos
Bens Direito
Item tangível ou intangível quantificável em dinheiro e que estão disponíveis para utilização imediata.
Riqueza da entidade em poder de terceiros e por isso não pode ser
utilizada imediatamente.
Definição de Obrigação
É uma dívida, isto é, um compromisso da entidade para com terceiros.
Exemplos de Contas Patrimoniais Classificação
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Contas Patrimoniais
Móveis e Utensílios
Dinheiro em Espécie
Dinheiro no Banco
Aplicações Financeiras
Empréstimos concedidos
Veículos
Imóveis
Joias
Animais
Bem Tangível
Direito de Saque
Direito de Saque
Direito de Receber
Bem Tangível
Bem Tangível
Bem Tangível
Bem Tangível
Bem Tangível
Exemplos de Contas Patrimoniais Classificação
Contas a Pagar (Energia ou Telefonia) Obrigação ou Dívida
Débito com um Fornecedor Obrigação ou Dívida
Empréstimo Contratado Obrigação ou Dívida
Imposto a Pagar Obrigação ou Dívida
Financiamento a Pagar Obrigação ou Dívida
Salários a Pagar Obrigação ou Dívida
Seguros a Pagar Obrigação ou Dívida
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Contas Patrimoniais
$ $ $
Dinheiro no bolso 2.000
Dinheiro no banco 18.000
Aplicação em poupança 30.000
Empréstimos a parentes e
amigos20.000
Veículos (2) 40.000
Residência 200.000
Móveis e utensílios 50.000
Joias 5.000
Total 365.000
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$ $ $
Dinheiro no bolso 2.000 2.000
Dinheiro no banco 18.000 18.000
Aplicação em poupança 30.000 30.000
Empréstimos a parentes e
amigos20.000 20.000
Veículos (2) 40.000 20.000 20.000 Financiados pelo
banco ABC
Residência 200.000 80.000 120.000 Financiada CEF
Móveis e utensílios 50.000 25.000 25.000 Carnês diversos
Joias 5.000 5.000 Financiadas pela
Joalheria
Total 365.000 195.000 170.000
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PATRIMÔNIO DA FAMILIA
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Equação Fundamental do Patrimônio
BENS + DIREITOS = OBRIGAÇÕES + PL
ATIVO = OBRIGAÇÕES +PL
ATIVO – PASSIVO = PL
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1. (MP/PE/Analista/FCC/2012) Uma entidade com fins lucrativos iniciou suas
atividades em 02/02/2011 com um total de ativos equivalentes a R$
650.000,00, correspondentes à integralização de capital por parte dos sócios
em bens e direitos. Até 31-12-2011, em relação à situação original, o total de
ativos dobrou de valor e o patrimônio líquido aumentou de valor em 60%. O
valor do Passivo dessa na referida data correspondeu, em R$, a:
a)650.000,00.
b)390.000,00.
c)260.000,00.
d)1.040.000,00.
e)820.000,00.
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40
ATIVO
Bens + Direitos
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Capital
650.000 650.000
02/02/2011 Constituição da Empresa
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ATIVO
Bens + Direitos
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Capital
1.040.000
31/12/2011 Constituição da Empresa
1.300.000
PASSIVO
?
650.000 MAIS 100% 650.000 MAIS 60% =
650.000 + 390.000 = 1.040.000
1.300.000(-) 1.040.000
260.000
a)650.000,00.
b)390.000,00.
c)260.000,00.
d)1.040.000,00.
e)820.000,00.
2. (Analista Administrativo–Anvisa/CETRO/2013) Uma empresa
detém R$3.900.000,00 como valor total do ativo. Sabe-se que o
patrimônio líquido representa 3/4 do valor das exigibilidades. É
correto afirmar que o valor do patrimônio líquido é de
a) R$2.925.000,00.
b) R$2.228.571,43.
c) R$975.000,00.
d) R$3.120.000,00.
e) R$1.671.428,57.
2. (Analista Administrativo–Anvisa/CETRO/2013) Uma empresa detém R$3.900.000,00 como
valor total do ativo. Sabe-se que o patrimônio líquido representa 3/4 do valor das exigibilidades.
É correto afirmar que o valor do patrimônio líquido é de
ATIVO (A) = PASSIVO (P) + PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL)
3.900.000 = P +3
4x P
3.900.000 =4
4P +
3
4x P
3.900.000 =7
4x P
7P = 3.900.000 x 4P = 3.900.000 x 4
7P = 15.600.000
7P = 2.228.571,43
Atenção! Descobrimos o valor do Passivo (P), mas a questão nospede o valor do Patrimônio Líquido (PL):
PL =3
4x P
PL = =3
4x 2.228.571,43
PL = 0,75 x 2.228.571,43
PL = 1.671.428,57
O valor do Patrimônio Líquido (PL) é R$ 1.671.428,57.
a) R$2.925.000,00.
b) R$2.228.571,43.
c) R$975.000,00.
d) R$3.120.000,00.e) R$1.671.428,57
Ativo
Circulante, Não Circulante (Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado,
Intangível e Diferido*)
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Balanço Patrimonial
Balanço Patrimonial
ATIVO(BENS E DIREITOS)
PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
PASSIVO (PASSIVO EXIGÍVEL)
ATIVO = PASSIVO + PL
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVOCaixa $ 10.000 Obrigações (Passivo Exigível)
Banco $ 46.000 Fornecedores $ 10.000
Duplicatas a Receber $ 28.000 Duplicatas a Pagar $ 14.000
Mercadorias $ 20.000 Financiamento a Pagar $ 40.000
Títulos a Receber $ 20.000 Financiamento Imobiliário $ 180.000
Instalações $ 20.000 Patrimônio Líquido
Veículos $ 50.000 Capital $ 100.000
Imóveis $ 160.000 Lucro Líquido $ 10.000
Total Ativo $ 354.000 Total Passivo + PL $ 354.000
Balanço Patrimonial na Lei 6404/76
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio
que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar
serão classificados separadamente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
Balanço Patrimonial – Lei 6404
ACAtivo Circulante
PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
PCPassivo Circulante
ANC Ativo Não Circulante
PNCPassivo Não Circulante
ATIVO PASSIVO
Balanço Patrimonial – NBC TG 26
ACAtivo Circulante
PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
PCPassivo Circulante
ANC Ativo Não Circulante
PNCPassivo Não Circulante
ATIVO PASSIVO
Passivo = PC + PNC !!!
Exercício Social Lei 6404/76
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será
fixada no estatuto.Parágrafo único. Na constituição da
companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter
duração diversa.
A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas
separados no balanço patrimonial. Qualquer que seja o método de apresentação adotado, a entidade deve divulgar o montante esperado
a ser recuperado ou liquidado em até doze meses ou mais do que doze meses, após o período de reporte, para cada item de ativo e passivo.
Quando a entidade fornece bens ou serviços dentro de um ciclo operacional claramente identificável, a classificação separada de
ativos e passivos circulantes e não circulantes no balanço patrimonial proporciona informação útil ao distinguir os ativos líquidos que
estejam continuamente em circulação como capital circulante dos que são utilizados nas operações de longo prazo da entidade.
Distinção entre Circulante e Não circulante(NBC TG - CPC 26- Itens 60 a 62)
Ativo Circulante (AC) X Ativo Realizável a Longo Prazo - ARLP
31-12-2017
Data do Balanço
ou do Reporte
31-12-2018 31-12-2019
Longo Prazo - ARLP
Próximo Exercício
Curto Prazo -
AC
31-03-2017
Data do Balanço
ou do Reporte
31-03-2018 31-03-2019
Longo Prazo - ARLP
Próximo Exercício
Curto Prazo -
AC
Ativo Circulante (AC) X Ativo Realizável a Longo Prazo - ARLP
T 4 = Ciclo Financeiro
CICLO DE CAIXA
T 1= prazo médio de
rotação dos estoques
T 2 = prazo médio de
recebimento dos clientes
Compra e Recebimento de
Mercadorias Venda
Pagamento aos Fornecedores
T 3 = prazo médio de
pagamento aos fornecedores
CICLO ECONÔMICO
Recebimento
das Vendas
T1 + T2
CICLO
OPERACIONA
L
T3 + T4
CICLO
OPERACIONA
L
Ciclo Operacional
ATIVO CIRCULANTE(CPC 26R1-Itens 66)
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo
menos doze meses após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
ATIVO na Lei 6404/76
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art79http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades (Caixa e Banco)
Aplicações financeiras de curto prazo
Contas a receber (Clientes/Duplicatas e Receber)
Mercadoria (Estoques)
Despesas Antecipadas
Direitos de Curto Prazo
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo (ARLP)
Aplicações financeiras de longo prazo
Direitos de Longo Prazo
Direitos não usuais para pessoas ligadas
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Investimentos
Participações societárias permanentes
Propriedades para investimento
Bens tangíveis e intangíveis não utilizados no negócio
Imobilizado
Bens tangíveis usados no negócio
Intangível
Bens intangíveis usados no negócio
Usados na Atividade da Empresa
COMPOSIÇÃO DO ATIVO NÃO CIRCULANTE
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido*
ARLP
ATIVO PERMANENTE (ATIVO FIXO)
Ativo Circulante
Balanço Patrimonial
PASSIVO NA LEI 6404/76
Artigo 178 . § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
“I — Passivo circulante; (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009)
II — Passivo não circulante; e (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009)
III — Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009).”
Definições – Passivo e Obrigações
CPC 00 Item 4.4b: Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes
de gerar benefícios econômicos.
CPC 25 Item 10: Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com que a
entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.
AC
Ativo Circulante
PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
PC
Passivo Circulante
ARLP
Realizável a Longo Prazo
PELP
Passivo Exigível a Longo Prazo
ATIVO PASSIVO
REF
Resultado do Exercício Futuro
AP
Ativo Permanente
Balanço até 31-12-2008
Banco
62.000,00
Recebimento antecipado de 36 meses de aluguel mensal de R$ 2.000,00 e desconto de 10.000,00
como comissão da imobiliária.
Custo Diferido
10.000,00
Resultado de Exercício
Futuro
72.000,00
Aluguel recebido antecipadamente 72.000,00
(-) Custo diferido (10.000,00)
Eliminação do REF
PC
Passivo Circulante
PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
PC
Passivo Circulante
PNC
Passivo Não Circulante
PELP
Passivo Exigível a Longo
Prazo
PASSIVOPASSIVO
REF
Resultado do Exercício
Futuro PL
(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
Passivo Após MP 449/08 (Lei 11.941/09)
31-12-2008
3. (Bacharel-CFC/CONSULPLAN/2018) Em determinado período, a empresa Dom Casmurro Comercial
apresentou a seguinte estrutura patrimonial:
Capital Social – R$ 262.000,00Duplicatas a receber – R$
84.500,00
Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00
Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00
Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00
Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00
Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00
Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e
Patrimônio Líquido são, respectivamente:
a) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.
b) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 424.000,00.
c) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.
d) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; e, R$ 262.000,00.
Capital Social – R$ 262.000,00Duplicatas a receber – R$
84.500,00
Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00
Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00
Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00
Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00
Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00
ATIVO Valor (R$) PASSIVO + PL Valor (R$)
AC 304.000,00 PC 324.000,00
Caixa 50.000,00 Fornecedores 300.000,00
Banco 99.500,00 Salários a Pagar 24.000,00
Duplicatas a Receber 84.500,00 PNC
Estoques 70.000,00 Empréstimos a Pagar 100.000,00
ARLP 0,00
Investimentos 0,00 PL
Imobilizado 382.000,00 Capital Social 262.000,00
Terrenos 230.000,00
Veículo 45.000,00
Edificações 88.000,00
Móveis e Utensílios 19.000,00
Intangível 0,00
TOTAL DO ATIVO 686.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 686.000,00
Ajuste a Valor Presente AVP
CPC 12 – NBC TG 12Lei 6404-76 art 183 e 184
0 21 3
A
10%*
Valor Presente
R$ 3.600
R$ 6.500
Valor
Presente30%
20%
R$ 1.100
A1=R$ 6.500 ÷ 1,3 = R$ 5.000
A2=R$ 3.600 ÷ 1,2 = R$ 3.000
A3=R$ 1.100 ÷ 1,1 = R$ 1.000
A = A1 + A2 + A3 = R$ 9.000
Ajuste a Valor Presente de Ativo
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Artigo 183 - VIII
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
Ajuste a Valor Presente de Passivo
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão
avaliados de acordo com os seguintes critérios:
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no
passivo não circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)
Artigo 184 - III
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
Ajuste a Valor Presente de
Ativos e Passivos
CPC 12 Item 21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando
houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e
do passivo em suas datas originais.
CPC 12 Item 22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada
transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.
Juros Compostos
Alcance
Ajuste a Valor Presente
Item 5 CPC 12: Nesse sentido, no presente Pronunciamento determina-se que a mensuração contábil a valor presente seja
aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em certas situações excepcionais, como a que é adotada numa
renegociação de dívida em que novos termos são estabelecidos, o ajuste a valor presente deve ser aplicado como se fosse nova
medição de ativos e passivos
Momento da Aplicação
Item 6 CPC 12: É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo.
Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa
dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no comprador, a um valor
inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o
efetivo custo de aquisição para o comprador.
Valor Presente & Valor Justo
Ajuste a Valor Presente
Exemplo AVP de Recebíveis e Receita
O valor à vista de uma mercadoria é $ 80.000. $ 20.000 recebido à vista
e o restante foi concedido prazo de pagamento de 90 dias foi
acrescentado $ 15.000 de juros.
Banco $ 20.000
Contas a receber $ 75.000
a Receita $ 80.000
a Juros a transcorrer (AVP $ 15.000
AC (ATIVO BP) Resultado
Banco 20.000 Receita 80.000
Contas a receber 75.000
(-) Juros a Transcorrer (15.000)
AVP
4. (Analista-DPE-AM/FCC/2018) A Cia. Fantástica possuía em seu estoque um
lote de mercadoria e, em 01/12/2016, vendeu 60% desse lote por R$ 650.000,00
para ser recebido em 30/03/2018. Sabe-se que se o cliente tivesse adquirido as
mercadorias à vista teria pago R$ 554.333,00, que não há incidência de qualquer
tributo na compra nem na venda das mercadorias e que a taxa de juros cobrada
pela empresa foi 1% ao mês.
Com base nestas informações, a Cia. Fantástica reconheceu na Demonstração do
Resultado de 2016, Receita de vendas no valor de
a) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 95.667,00.
b) R$ 650.000,00 e Despesa financeira no valor de R$ 95.667,00.
c) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 5.543,33.
d) R$ 650.000,00, apenas.
e) R$ 554.333,00, apenas.
Redução ao Valor Recuperável de Ativos
IMPAIRMENT ou IMPARIDADE
▪ Lei 6404/76 e CPC 01(R1),
NBC TG 01, IAS 36.
OBJETIVO DO CPC 01 – NBC TG - 01
O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer
procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus
ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda
seus valores de recuperação. Um ativo está registrado
contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o
seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou
pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado
como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento
Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por
desvalorização. O Pronunciamento Técnico também especifica
quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por
desvalorização e estabelece as divulgações requeridas.
IMPAIRMENT
A que grupos de ATIVOS
se aplica o teste de
recuperabilidade ?
IMPAIRMENT
Segundo a Lei 6404/76
Aplicável ao
Imobilizado e Intangível
§ 3º A companhia deverá efetuar,
periodicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados
no imobilizado, no intangível , a fim
de que sejam: (Redação dada pela
Lei 11.941/2009)
Recuperabilidade dos Ativos
(Impairment) Art. 183 - Lei 6.404/76
Recuperabilidade dos Ativos
Item 31: Após a aplicação do método de
equivalência patrimonial,o investidor deve
aplicar os requisitos do Pronunciamento Técnico
CPC 38 – Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração para determinar a
necessidade de reconhecer alguma perda
adicional por redução ao valor recuperável do
investimento líquido total desse investidor na coligada.
Impairment no CPC 18 - Investimentos
e Coligadas e Controladas
Recuperabilidade dos Ativos
Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro
de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza,
não puder ser alocado a outro grupo de contas,
poderá permanecer no ativo sob essa classificação
até sua completa amortização, sujeito à análise
sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
Impairment no Diferido segundo a Lei
6404/76
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art38
Recuperabilidade dos Ativos
A entidade deve avaliar a recuperabilidade de todos os ativos
financeiros de acordo com o CPC 01.
Essa análise é diferente de uma contabilização de uma variação
negativa ou mesmo a contabilização tradicional de uma provisão.
A perda do valor recuperável é função da perda objetiva do ambiente
tecnológico, de mercado, econômico ou legal do emissor do título.
Um declínio significatico e prolongado no valor justo do investimento
também constitui prova objetiva da perda de valor.
Impairment em Ativos Financeiros
CPC 38 e 39
Não cabe impairment
(a) estoques (Ver CPC 16);
(b) ativos advindos de contratos de construção (ver CPC 17;
(c) ativos fiscais diferidos (ver CPC 32);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver CPC 33);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC
que disciplinam instrumentos financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver CPC 28);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do Pronunciamento
Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo
líquido de despesas de vender;
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de
companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do CPC 11 –
Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes classificados como mantidos para venda em consonância com o CPC
31 – Ativo Não Circulante
Recuperabilidade dos Ativos
ou
IMPARIRMENT
DEFINIÇÕES DO CPC01(R1)
(item 6)
Valor Justo CPC 01 item 6
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo
ou que seria pago pela transferência de um passivo em
uma transação não forçada entre participantes do mercado na data
de mensuração. (Ver CPC 46 –Mensuração do Valor Justo).
(Alterada pela Revisão CPC 03)
DESPESAS DE VENDA OU DE BAIXA
São despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda
ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre
o resultado gerado.
VALOR DE REALIZAÇÃO LÍQUIDO DO ATIVO
É o valor que um pode ser obtido com a venda de um
ativo no decurso das operações normais de uma
determinada entidade (empresa) descontado as despesas da venda. É um valor relacionado com a
entidade.
▪ Unidade geradora de caixa é
o menor grupo identificável de
ativos que gera as entradas de
caixa, que são em grande parte
independentes das entradas de
caixa de outros ativos ou de
grupos de ativos.
UNIDADE GERADORA DE CAIXA
▪ Valor em uso é o valor presente
de fluxos de caixa futuros
estimados, que devem resultar
do uso de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa.
VALOR EM USO
Exemplo 1 – Um veículo taxi em uma frota.
Cada taxi gera diárias que os motoristas trazem para a
companhia.
Recuperabilidade dos Ativos
Como calcular o valor em uso
INVESTIMENTO RECEITA
Valor em Uso = Valor presente da Receita na vida útil.
VALOR EM USO DO TAXI
Eventos Valores e datas
Renda diária de um taxi $ 120
Renda mensal Total $ 3.600
Custos e despesas mensais $ 600
Tempo de Vida Útil 5 anos
Valor de aquisição do veículo $ 60.000
Valor de aquisição da licença $ 40.000
Data da aquisição Janeiro de X1
Análise da recuperabilidade Dezembro de X1
VALOR EM USO
Eventos Valores e datas
Vida útil restante 4 anos
Renda Líquida Mensal $ 3.000
Renda Anual Líquida $ 36.000
Renda Total Restante $ 144.000
Taxa de desconto 3% ao mês
Valor Presente Líquido (3%) $ 75.800
Taxa de desconto 2% ao mês
Valor Presente Líquido (2%) $ 92.019
VALOR EM USO
Eventos Valores e datas
Valor de Custo $ 100.000
(-) Depreciação Acumulada ($12.000)
Valor Contábil $ 88.000
Valor em Uso (3%) $ 75.800
Valor em Uso (2%) $ 92.019
Valor em Uso
Recuperabilidade dos Ativos
INVESTIMENTO RECEITA
Valor em Uso = Valor presente dos fluxos de caixa
(resultados) esperados durante a vida útil de uma
unidade geradora de caixa.
Como calcular o valor em uso
▪ Valor recuperável de um ativo
ou de uma unidade geradora
de caixa é o maior valor entre o
valor líquido de venda de um
ativo e seu valor em uso.
VALOR RECUPERÁVEL
Recuperabilidade dos Ativos
CPC 01(R1) Itens 7 a 17
▪ A entidade deve avaliar ao fim de cada período de
reporte, se há alguma indicação de que um ativo
possa ter sofrido desvalorização. Se houver
alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo.;
▪ Essas indicações devem ser baseadas em
informações internas e informações externas ;
▪ As taxas de depreciação, amortização e
exaustão, valor residual assim como vida útil
devam ser ajustadas;
Recuperabilidade dos Ativos
Mensuração do valor recuperável (VR)
VL VU VL VU
VR = VL VR = VU
Exemplo 1 Exemplo 2
CPC01(R1) – Item 18 a 23
Recuperabilidade dos Ativos
Mensuração do valor recuperável (VR)
▪ Nem sempre é necessário determinar o
valor líquido de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer desses valores
exceder o valor contábil do ativo, este não
tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.
CPC01(R1) – Item 19
Valor líquido de venda R$ 5.100.000
Valor em uso R$ 5.000.000
Valor contábil bruto R$ 8.000.000
Depreciações acumuladas R$ 2.000.000
Provisões para perdas registradas R$ 600.000
5. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo,
identifica as seguintes características:
O valor recuperável desse ativo é, em R$,
a) 5.000.000.
b) 5.100.000.
c) 5.400.000.
d) 5.600.000.
e) 6.000.000.
Valor líquido de venda R$ 5.100.000
Valor em uso R$ 5.000.000
Valor contábil bruto R$ 8.000.000
Depreciações acumuladas R$ 2.000.000
Provisões para perdas registradas R$ 600.000
5. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo,
identifica as seguintes características:
O valor recuperável desse ativo é, em R$,
a) 5.000.000.
b) 5.100.000.
c) 5.400.000.
d) 5.600.000.
e) 6.000.000.
Valor Recuperável: É o Maior Valor entre
Valor em Uso ($ 5.000.000)
e Valor Justo Líquido de Venda ($ 5.100.000)
R$ 5.100.000
6. (SEFAZ-SP/FCC/2009) O valor líquido contábil é, em R$,
a) 6.000.000.
b) 5.600.000.
c) 5.400.000.
d) 5.100.000.
e) 5.000.000.
6. (SEFAZ-SP/FCC/2009) O valor líquido contábil é, em R$,
a) 6.000.000.
b) 5.600.000.
c) 5.400.000.
d) 5.100.000.
e) 5.000.000.
CONTAS Valor (R$)
Valor Contábil Bruto R$ 8.000.000
(-) Depreciações Acumuladas (R$ 2.000.000)
(-) Provisões para perdas registradas (R$ 600.000)
Valor Líquido R$ 5.400.000
Valor líquido de venda R$ 5.100.000
Valor em uso R$ 5.000.000
Valor contábil bruto R$ 8.000.000
Depreciações acumuladas R$ 2.000.000
Provisões para perdas registradas R$ 600.000
7. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A perda por redução ao valor
recuperável é, em R$,
a) 3.000.000.
b) 2.600.000.
c) 1.000.000.
d) 600.000.
e) 300.000.
7. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A perda por redução
ao valor recuperável é, em R$,
a) 3.000.000.
b) 2.600.000.
c) 1.000.000.
d) 600.000.
e) 300.000.
Valor líquido de venda R$ 5.100.000
Valor em uso R$ 5.000.000
Valor Contábil Líquido R$ 5.400.000Valor Recuperável R$ 5.100.000Perda por Recuperabilidade Adicional doPeríodo R$ 300.000