8/6/2019 Mecatronica atual 49
1/52
8/6/2019 Mecatronica atual 49
2/52
8/6/2019 Mecatronica atual 49
3/52
Editora Saber LtdaDiretorHlio Fittipaldi
Associada da:
Associao Nacionaldas Editoras de Publicaes Tcnicas,Dirigidas e Especializadas
Atendimento ao Leitor: [email protected]
Os artigos assinados so de exclusiva responsabilidade de seus autores. vedada a reproduo total ou parcialdos textos e ilustraes desta Revista, bem como a industrializao e/ou comercializao dos aparelhos ou idiasoriundas dos textos mencionados, sob pena de sanes legais. As consultas tcnicas referentes aos artigos daRevista devero ser feitas exclusivamente por cartas, ou e-mail (A/C do Departamento Tcnico). So tomadostodos os cuidados razoveis na preparao do contedo desta Revista, mas no assumimos a responsabilidadelegal por eventuais erros, principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampoucoassumimos a responsabilidade por danos resultantes de impercia do montador. Caso haja enganos em textoou desenho, ser publicada errata na primeira oportunidade. Preos e dados publicados em anncios so porns aceitos de boa f, como corretos na data do fechamento da edio. No assumimos a responsabilidade por
alteraes nos preos e na disponibilidade dos produtos ocorridas aps o fechamento.
Editor e Diretor Responsvel
Hlio Fittipaldi
Redao
Thayna Santos
Reviso Tcnica
Eutquio Lopez
Produo
Diego Moreno Gomes
Designer
Diego Moreno Gomes
Colaboradores
Augusto Ribeiro Mendes Filho
Csar CassiolatoCesar da Costa
Eduardo Pinheiro
Felipe Rodrigues Pereira
Joachim Uwe Lorenzen
Mauro Hugo Mathias
Octavian Postolache
Pedro Giro
Tiago Gois Falandes
www.mecatronicaatual.com.br
PARA ANUNCIAR: (11) [email protected]
CapaDrr/Divulgao
ImpressoParma Grfica e Editora
DistribuioBrasil: DINAPPortugal: Logista Portugal tel.: 121-9267 800
Mecatrnica Atual uma publicao daEditora Saber Ltda, ISSN 1676-0972. Redao,administrao, publicidade e correspondncia:Rua Jacinto Jos de Arajo, 315, Tatuap, CEP03087-020, So Paulo, SP, tel./fax (11) 2095-5333
ASSINATURAS
www.mecatronicaatual.com.brfone: (11) 2095-5335 / fax: (11) 2098-3366atendimento das 8:30 s 17:30h
Edies anteriores (mediante disponibilidade deestoque), solicite pelo site ou pelo tel. 2095-5330,
ao preo da ltima edio em banca.
A indstria iniciou este ano com boas perspectivas, como mostram os pri-
meiros nmeros das associaes. Claro que para ficarmos atentos, pois nem
tudo so flores. Alguns setores esto sofrendo muito com os altos impostos,
cotao supervalorizada do real em relao ao dlar, o que acarreta um cenrio
adverso exportao de produtos manufaturados. O comportamento do setor
industrial de alerta e alguns procuram sadas bem diferenciadas para os seus
problemas.
Passam por uma maior utilizao dos recursos tecnolgicos como a auto-
mao da produo, na tentativa de escapar dos altos custos trabalhistas e da
mo de obra, e para ter uma melhoria de qualidade com boa padronizao de
produtos.
O nosso papel mostrar os caminhos, as novas tecnologias e os novos pro-
dutos, alm de alertar o mercado e o governo sobre o que se passa neste nosso
contexto, que no bem entendido ou percebido pelos que devem agir.
Neste caminho tambm seguem as outras publicaes da Editora e, em
especial, neste momento, h uma srie de artigos que est no incio na revista
Saber Eletrnica, onde mostramos o desenvolvimento de um veculo movido
a eletricidade. O kiteletrnico muito verstil e faz parte de uma famlia de-
senvolvida pela Infineon. De acordo com a capacidade utilizada, poderemos
desenvolver inmeros projetos mecatrnicos como uma empilhadeira, uma
prtese humana de uma perna, brao ou um p binico.
Na verso utilizada na revista Saber Eletrnica n 452 foi mostrado um
e-kart desenvolvido na Alemanha, o qual a Redao da revista ir montar e
mostrar passo-a-passo como, utilizando um chassi nacional de alto desempe-
nho, instrumentao da National Instrument e motor da SEW poderemos ter
um veculo ecologicamente mais correto, com KERS e Controle Automtico
de Trao semelhante aos carros da F1.
O nosso articulista o Luis Fernando Bernabe, da G&BTec, com ampla
experincia em diversos setores e que mostrar as possibilidades de se utilizar
esta famlia de kits.
Hlio Fittipaldi
Novos Caminhos e Novas Tecnologias
8/6/2019 Mecatronica atual 49
4/52
ndice
Editorial
Eventos
Contato
Notcias
0306
0708
32
16
28
48
40
16
48
Sistemas de Lavagem Industrialpara a indstria automobilstica
Automatizao doCondomnio Institucionaldo Sistema FIERGS
Sistemas de Automaona Medicina
Profibus-PA: MeioFsico IEC 61158-2
Instrumento de anlise ediagnstico em mquinasrotativas de induo
Codificador Rotativo deSegurana RVK58S
20
8/6/2019 Mecatronica atual 49
5/52
8/6/2019 Mecatronica atual 49
6/52
eventos
literaturaO livro Redes Sem Fio Instalao, Configurao e Segurana umareferncia na rea de redes de computadores e segurana, ele aborda comclareza as redes sem fio. Apresenta as tecnologias de radiofrequncia,
laser e infravermelho, dispositivos e mtodos de acesso ao meio. ExplicaBasic Service Set, sistema de distribuio, ponto de servio independente, apadronizao IEEE 802.11 e as tecnologias ZigBee e Bluetooth.Esclarece os fundamentos da segurana da informao, diretrizes de pol-tica de segurana e a norma ISO NBR 1.7799. Estuda criptografia, chaves
pblicas e privadas, os algoritmos simtricos e assimtricos, o padro AES,hashing, assinatura e certificados digitais. Revela os mtodos de autenticaoe privacidade dos dados, configurao de uma rede sem fio segura, filtragemMAC Address, tcnicas de projeto de redes sem fio, solues de firewall,ameaas s redes e ferramentas para identific-las.
Redes Sem Fio Instalao,
Configurao e SeguranaAutor: Alexandre Fernandes de MoraisPreo: R$ 100,50Onde comprar: www.novasaber.com.br
AbrilISC Brasil - 6 Feira e ConfernciaInternacional de SeguranaEletrnicaOrganizador: Reed Exhibitions/AlcntaraMachadoData: 26 a 28Local: Expo Center Norte, Rua JosBernardo Pinto, 333 - Pavilho Verde, SoPaulo, SP
www.iscexpo.com.br
Resilimp - VI Feira Internacional deResduos Slidos
Organizador: Grupo Cipa Feiras eCongressosData: 26 a 28Local: Centro de Exposies Imigrantes,Rod. Imigrantes, km 1,5 - So Paulo, SP
www.feirasnacipa.com.br/resilimp1
Curso de Aperfeioamento emTecnologia de Plsticos - Mdulo 1Organizador: Universidade Federal deSo Carlos - UFSCar Departamento deEngenharia de Materiais - DEMaData: 27 a 29Local: Rod. Washington Lus (SP-310), km
235 - So Carlos, SPwww.dema.ufscar.br/nrpp/cursos
MaioAgrishow 2011 - 18 FeiraInternacional de Tecnologia Agrcolaem AoOrganizador: Reed Exhibitions/AlcntaraMachadoData: 02 a 06Local: Polo Regional dos Agronegciosdo Centro-Leste/Centro de Cana, Rod.Antonio Duarte Nogueira km 321 -Ribeiro Preto, SP
www.agrishow.com.br
Brasilplast 2011 - 13 Feira
Internacional da Indstria doPlsticoOrganizador: Reed Exhibitions / AlcntaraMachadoData: 09 a 13Local: Pavilho de Exposies doAnhembi. Av. Olavo Fontoura, 1209Santana - So Paulo, SP
www.brasilplast.com.br
11 Conferncia sobre Tecnologia deEquipamentos - COTEQOrganizador: ABENDI - AssociaoBrasileira de Ensaios No Destrutivos e
InspeoData: 10 a 13
Local: Enotel Resort&Spa Porto deGalinhas - Rodovia PE-09 - Ipojuca/PE
www.abende.org.br/11coteq
Curso de Tecnologia WirelessOrganizador: Pepperl + FuchsData: 17Local: Rua Jorge Ordonhs, 58 - SoBernardo do Campo/SP
www.pepperl-fuchs.com.br
VII Sematron Semana daEngenharia MecatrnicaOrganizador: Universidade de So Paulo
Data: 23 a 27Local: Av. Trabalhador So Carlense, 400,Pq. Arnold Schimidt - So Carlos, SP
www.sematron.eesc.usp.br/index.php
Feimafe 2011 - 13 FeiraInternacional de Mquinas-Ferramenta e Sistemas Integradosde ManufaturaOrganizador: Reed Exhibitions / AlcntaraMachadoData: 23 a 28Local: Pavilho de Exposies doAnhembi. Av. Olavo Fontoura, 1209
Santana - So Paulo, SP6www.feimafe.com.br
8/6/2019 Mecatronica atual 49
7/52
contato
Escreva para aMecatrnica Atual:
Dvidas, sugestes ou reclamaes sobreo contedo de nossas reportagens, artigostcnicos ou notcias, entre em contato peloemail atendimento@mecatronicaatual.
com.brou escreva para Rua Jacinto Josde Arajo, 315 CEP 03087-020 - SoPaulo - SP
Mecatrnica Atual n 43
SeguranaMinha empresa precisa atualizar seus sistemasde segurana, ns j estamos h mais de 2 anos
sem nenhum acidente de trabalho, e quero con-tinuar com esses nmeros. Por isso, gostaria desaber se a revista j publicou artigos tratando so-bre o que h de mais moderno nesse ramo.Paulo Batista
Rio de Janeiro RJ
Senhor Paulo, primeiramente parabenizo o regis-tro de nenhum acidente na sua empresa. A revistaMecatrnica Atual possui diversos artigos relacio-nados a segurana, em especial na edio n 43 huma reportagem chamada Automao Segura
Por que os acidentes acontecem? e na edio 28E A mquina que voc trabalha segura?. So artigos que podero ajud-lo, mas se preferir, acesse o nosso portalwww.mecatronicaatual.com.bre escolha qual se encaixa em sua necessidade.
GerenciamentoOl Redao da Mecatronica Atual: minhafirma necessita reduzir gastos urgentemente,
gostaria de saber se a revista possui artigosque trazem dicas e apresentam vanta-gens em algum tipo de guia completo degerenciamento inteligente de maquinrio,ferramentas e pessoal. Obrigado pela ajuda.Cssio Zimmermann
Por email
Prezado Cssio, existe um artigo muitointeressante que apresenta as vantagensdo gerenciamento das ferramentas decorte, visando a reduo dos custos
produtivos, ele se encontra na revistaMecatrnica Atual n 44 Geren-ciamento de Ferramentas de Corte.Voc pode adquirir a revista pelo sitewww.sabermarketing.com.br.
Motores de InduoEstou escrevendo mais uma vez parapedir informaes detalhadas sobre
motores de induo trifsicos, para aelaborao de um projeto pessoal, semfins lucrativos, que estou desenvolvendopara o TCC de minha Ps. Obrigado.Gilmar Alencar
Belo Horizonte MG
Caro Gilmar, foi publicado na revistaMecatrnica Atual n 42 o artigoMotores de Induo Trifsicos.Ele apresenta uma descrio deta-lhada dos itens que fazem parte da
placa de um motor, acredito quepossa ajud-lo no seu trabalho deconcluso de curso. Boa sorte!
RedesEstou fazendo uma pesquisa sobre
redes industriais, entrei no site de vocs,
porm no encontrei muitos artigos
sobre Profibus PA. Fica como sugesto
para as prximas revistas. Obrigado, e
espero que seja breve a publicao.
Marcelo Alves P. Silva
Por email
Marcelo, agradecemos a sua sugesto.
Nesta mesma revista voc encontrar
mais um artigo sobre Profibus PA,
espero que possa ajud-lo. Os nossos
profissionais j esto informados e
se comprometem a publicar mais
artigos relacionados a redes.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
8/52 Mecatrnica Atual
//notcias
Abimaq apresenta o faturamento defevereiro e reivindica uma ao dogoverno em relao s importaes
Em coletiva realizada em maro, a Abimaq Associao Brasileira da Indstria de Mquinase Equipamentos divulgou os nmeros do ms defevereiro.
EmpregosNs recuperamos os empregos que perdemos na cri-
se, afirma Luiz Aubert. Em fevereiro so 253 mil pessoas
empregadas, 0,7% maior do que o ms anterior, em relao
ao mesmo perodo de 2010 houve um aumento de 5,55%.
De acordo com a Abimaq, o setor no tem problemas de
excesso de demanda, ele est completamente capacitado.
Segundo os nmeros da Associao, a carteira de pedi-dos medida em semanas registrou queda pelo terceiro ms
consecutivo. Em fevereiro a mdia mensal registrada foi de
18,1 semanas, 3,1% abaixo do ms janeiro. No ano anterior
no mesmo perodo, a mdia de semanas de pedidos em
carteira foi 17,5% menor.
Segundo a Associao, o faturamento bruto alcanou os R$
5,81 bilhes, o que significou um aumento de 12% sobre o ms
anterior e 11,8% em relao ao mesmo perodo de 2010. Em
termos de faturamento, ns ainda estamos 10% abaixo em relao
a 2008, afirma o presidente da Abimaq Luiz Aubert Neto.
Os setores que obtiveram resultados positivos em relao
ao bimestre do ano anterior foram mquinas para madeira
(95,2%), bombas e motobombas (29,9%), hidrulica e pneum-tica (27,1%), mquinas agrcolas (15,5%), bens sob encomenda e
outras mquinas (11,3% e 8,3%). J os de desempenho negativo
foram vlvulas (-0,5%), mquinas-ferramenta (-3,4%), mquinas
txteis (-6,5%) e mquinas para plstico (-8,1%).
O setor ainda sofre com um dficit na balana comercial
e uma das preocupaes do segmento a perda de mercado
para a China. As importaes no ms de fevereiro foram 32%
maiores em comparao com o mesmo perodo de 2010. O
setor s ser capaz de sobreviver com as medidas emergenciais
reivindicadas junto ao governo, para criar as barreiras tcnicas
necessrias proteo da indstria nacional. E ainda segundo
Aubert, muitos fabricantes brasileiros deixaram de produzirsuas prprias mquinas e passaram a importar dos chineses.
Estamos passando por um processo de desindustrializao
muito rpido conclui.
ExportaesAs exportaes do ms de fevereiro ficaram abaixo das
importaes, US$ 895 milhes contra US$ 2044 milhes,
resultando no dficit de US$ 1149 milhes. Aubert acredita
que o dficit no setor de mquinas e equipamentos para o ano
de 2011 pode chegar a US$ 30 bilhes. Em comparao com
o ano de 2010 esse valor chega a ser US$ 15 bilhes a mais de
saldo negativo.Um outro ponto abordado, segundo a Abimaq, que o Brasil
ainda continua exportando matria prima ao invs de exportar
o bem pronto, diferentemente de outros pases. Brasil est
voltando a ser colnia, importando pau-brasil e exportando
espelhinhos.
Os principais exportadores de bens para o Brasil so: Estados
Unidos com participao de 25% dos importados; logo atrs vem
a China com 16% dos itens importados; na terceira posio est
a Alemanha seguida por Japo, Itlia e Coreia do Sul. Os princi-
pais exportadores do produto brasileiro so: Estados Unidos,
Argentina, Pases Baixos (Holanda), Peru e Alemanha.
Vlvula para ManmetroA empresa Swagelok lanou a Vlvula Compacta
para Isolamento e Purga para manmetros srie1RP. Esta vlvula possui as seguintes vantagens:
Compacta; Leve; Acesso rpido e fcil para isolamento epurga de manmetros; Inclui vlvula para purga do fluido montadona vlvula; Posicionamento varivel do manmetropara melhor visualizao do manmetro, semconexo roscada, diminuindo assim potencialponto de vazamento (conexo TubeAdapterintegral no manmetro).
A vlvula para manmetro tem as seguintescaractersticas:
Montagem do sistema atravs da conexoSwagelok Dupla Anilha de OD ou 12 mmOD; A maioria das vlvulas agulha srie 1 podemser fornecidas nesta configurao; Corpo forjado em ao inoxidvel 316 ofe-rece durabilidade e resistncia corroso; Vlvula purga usinada diretamente nobloco do corpo, eliminando assim potencialponto de vazamento, possibilitando ao usuriopurgar o fluido do manmetro antes deremov-lo; Presso Nominal de trabalho, 4.000 psig.
Produtos
8/6/2019 Mecatronica atual 49
9/52Janeiro/Fevereiro 2011 :: Mecatrnica Atual
//notcias
B2B Abimaq:um novo ambiente de negcios
O site conecta fornecedores e compradores que, atra-
vs da plataforma, efetuam suas transaes. Os fornecedores, porsua vez, trabalham com condies diferenciadas para associados
ABIMAQ. No Portal os associados encontram, por exemplo,
fornecimento de gs, assessoria de imprensa, softwares, consr-
cio nacional de mquinas etc., explica Daniel Lemos Machado,
gerente de mdia do Portal.
Um exemplo de parceria de sucesso a que temos com a Pe-
trobras, que uma das maiores e mais importantes empresas do
mundo, que ofereceu uma reduo de at 70% na compra de leos
lubrificantes, uma economia significativa nos valores gastos por
nossos associados na compra destes produtos, conta o gerente.
Ainda segundo Machado, a expectativa para 2011 gerar novas
parcerias que venham a agregar benefcios extras ao setor, propi-ciando novos e bons negcios aos nossos associados.
Para mais informaes, acesse www.b2babimaq.com.br.
Os sites de compras coletivas agora tm uma opo
para o setor de mquinas e equipamentos: o B2B ABIMAQ,tornou-se uma importante ferramenta de negcios do setor,
com foco em parcerias que proporcionaram reduo de
custo em diversos segmentos.
Estima-se que os sites de compras coletivas movimen-
taram a cifra de R$ 10,7 bilhes no Brasil no ano passado
e, para 2011, a expectativa de R$ 14 bilhes, segundo
dados do E-bit Informao empresa que realiza pesquisas
sobre hbitos e tendncias de e-commerce no Brasil. Essa
nova modalidade de negcio revolucionou positivamente a
maneira de comprar e atinge a todos os nveis de consumo,
contemplando, tambm, o setor de mquinas e equipamen-
tos, atravs do Portal B2B ABIMAQ.O B2B ABIMAQ recebe mais de 60 mil visitantes por ms
e permite, atravs de uma ferramenta simples e de fcil ma-
nuseio, que as negociaes sejam otimizadas com descontos
significativos na aquisio dos produtos anunciados.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
10/5210 Mecatrnica Atual
//notcias
Amostra de bagao de cana que, na maiorparte das vezes, queimado para gerao deenergia nas usinas. (Foto: Fabio Riesemberg)
Palha ou bagao geram combustvelcompetitivo no mercado internacional
e de segunda gerao (feito dos resduos da moagem) em uma
mesma planta industrial, afirmou. Os preos do etanol celul-
sico seriam muito altos em relao ao convencional, entretanto
um valor comparvel ao etanol produzido com base no milho
norte-americano e at mais baixo que aquele feito de amido na
Europa, ressaltou. Para Zacchi os resultados j so suficientes
e permitem pensar no prximo passo, que a implantao de
unidades de produo em escala de demonstrao, embora ainda
seja necessrio alavancar recursos para isso. No Brasil ainda
no temos uma planta de demonstrao, que possa produzir em
escala pr-comercial, embora o CTBE (Laboratrio Nacional deCincia e Tecnologia do Bioetanol), a Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) e a Petrobras estejam trabalhando nisso. Mas
preciso fazer com que essa demo se d numa escala mnima
e possamos materializar o sonho, comentou Ramos.
A tecnologia atual que temos para o etanol celulsico no
economicamente competitiva em relao ao de primeira gerao,
feito pela moagem da cana. Mas importante lembrar que o preo
do etanol de hoje tem uma evoluo tecnolgica e econmica de
trinta anos, desde o Prolcool dos anos setenta, argumentou o
coordenador tcnico da pesquisa no CTC, Osvaldo Godoy Neto.
Contudo no creio que tenhamos de esperar mais trinta anos
at que o celulsico possa ser utilizado nos automveis, salientouo tcnico do organismo paulista responsvel pelas pesquisas na
etapa da fermentao e pela anlise da energia contida no resduo
gerado pela matria prima aps a hidrlise da biomassa.
De acordo com Nina Eriksen, coordenadora geral do projeto
e pesquisadora da Novozymes, as investigaes revelaram a
melhor forma de desenhar as plantas industriais para que a ideia
seja economicamente exequvel. Conclumos que a integrao
do processo de produo do etanol de primeira gerao com
do etanol celulsico na mesma unidade industrial seria o melhor
cenrio possvel, afirmou Eriksen. J fizemos nossas estimativas
e clculos e, agora, o caminho natural a implantao de plantas
piloto, agregando os resultados dos experimentos, concluiu.
O representante da Unio Europeia, Jose Ruiz-Espi ficou
satisfeito com os resultados da pesquisas sobre produo de
etanol celulsico baseado em palha e bagao de cana-de-acar.Ele veio ao Brasil conferir os resultados do investimento de
1,6 milho em pesquisas. Os recursos pblicos liberados h
dois anos renderam descobertas importantes, de acordo com
os especialistas envolvidos.
Uma delas que o combustvel celulsico feito a partir da
abundante biomassa brasileira pode, sim, competir no mercado
internacional e fazer frente ao j conhecido etanol de amido feito
nos Estados Unidos ou na Europa. Os recursos da UE foram
destinados a um consrcio formado pela companhia dinamar-
quesa Novozymes, que tem unidade no Brasil; Universidade de
Lund (Sucia), Universidade Federal do Paran (UFPR) e Centro
de Tecnologia Canavieira de Piracicaba (CTC). Cada instituioficou responsvel por uma parte do projeto.
O representante disse que ainda ser necessrio gerar re-
latrios e anlises para consolidar os ganhos do investimento.
Mas, pelo que pudemos observar aqui, os resultados esto
muito prximos dos objetivos do programa. Ele deu como
finalizada essa etapa das pesquisas. Aproveitou para informar
que em breve o Brasil ter mais dois projetos, com parcerias
internacionais. As organizaes brasileiras de pesquisa so as
principais receptoras de recursos financeiros para estudos em
energia, lembrou Ruiz-Espi.
PalhaSegundo o coordenador da pesquisa na UFPR, Prof Luiz Pe-reira Ramos, uma das descobertas mais importantes que a palha
da cana to apropriada para a produo do etanol celulsico
quanto o seu bagao, um dos objetivos da UFPR era descobrir
quais partes da planta poderiam ser usadas para fazer o etanol e
a tarefa foi totalmente cumprida, afirmou Ramos. A enzima Cellic
CTEC2, desenvolvida pela Novozymes, se mostrou eficiente no
processo de hidrlise da biomassa de cana e a palha se revelou
uma matria prima at melhor que o bagao na produo de
etanol em termos de rendimento, concluiu o estudo.
O tamanho da base de dados acumulada pelo projeto nunca
teve similar no pas e tem valor inestimvel diz Ramos. As infor-maes obtidas ficaro disposio da comunidade acadmica
para consulta e vo possibilitar novas investigaes na rea. O
professor tambm afirma que os investidores internacionais inte-
ressados em etanol agora tm mais um motivo para se voltarem
ao produto que ser feito com a biomassa abundante no Brasil.
Isso pode tornar o etanol celulsico brasileiro competitivo no
mercado mundial, complementou.
Guido Zacchi, gerente de explorao e disseminao do proje-
to da Lund University, tem a mesma opinio de Ramos.J temos
um modelo econmico para calcular os custos de produo do
etanol celulsico, inclusive integrando a produo do combustvel
de primeira gerao (obtido pela fermentao do caldo de cana)
8/6/2019 Mecatronica atual 49
11/5211Janeiro/Fevereiro 2011 :: Mecatrnica Atual
//notciasCurtas
ProduoA produo de veculos no Brasil somou 319,4
mil unidades em maro de 2011, o que indicaum recuo de 0,4% em comparao com feve-reiro, e uma queda de 6% na relao a maro de2010. Os dados foram divulgados pela Anfavea.No ano, 902,1 mil veculos foram produzidos,uma elevao de 7,9% sobre os trs primei-ros meses de 2010. Em 12 meses, a produoaumentou 13,4%.
J as vendas de modelo bicombustvel somaram244.750 unidades em maro e representaram84,8% do total comercializado na categoria nopas, indicando um recuo em relao a maro de2010, quando a fatia era de 87,9%, com 296.363unidades. Em comparao a fevereiro, houvequeda de 0,50 ponto porcentual.
ParceriaA Toyota Motor Corporation e a Microsoft
Corporation anunciaram uma parceria paraconstruo de uma plataforma global paraservios de tecnologia telemtica, utilizando aplataforma Windows Azure.O anncio foi feito pelo presidente da ToyotaMotor Corporation, Akio Toyoda, juntamentecom o CEO da Microsoft, Steve Ballmer. As duascompanhias planejam investir cerca de 1 bilhode ienes na Toyota Media Service Corporation,uma subsidiria da Toyota que oferece serviosde informao digital para clientes automotivosda marca.A telemtica a fuso das tecnologias de tele-comunicaes e informao em veculos. Esseconceito abrange sistemas de GPS, controle de
energia e outras tecnologias multimdia.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
12/5212 Mecatrnica Atual
//notcias
VII Sematron - Semana daEngenharia Mecatrnica
Linha de segurana paraespaos confinados
Para reforar a segurana de profissionais quetrabalham em espaos confinados, a empresaInstrutherm apresenta uma linha de aparelhosque podem evitar acidentes com gases txicosou inflamveis, com dois modelos: o explos-metro EXP-200 e o detector de quatro gases,modelo DG-500.Especialmente direcionado a locais comogalerias, tneis, tanques de armazenamento,tubulaes, minas de carvo, entre outros, oexplosmetro EXP-200 identifica gases da cadeiados hidrocarbonetos, comuns em reas subter-rneas, e vem com um kitespecial contendo umamangueira de cinco metros e uma bomba de
amostragem.O modelo DG-500 detecta at quatro tipos degases: oxignio, metano, sulfdrico e monxidode carbono. Alm disso, pode ser usado paraproteo antes de entrar no local, ou para moni-torar o ambiente durante o trabalho.Os dois instrumentos vm com alarme sonoro,vibratrio e visual, alm de funo data logger,que registra cada disparo de alarme, com data ehorrio, e sada RS-232, que possibilita descar-regar as informaes posteriormente em umcomputador.
Produtos
Brand Conversations); Davide Scaramuzza (pesquisador
da ETH Zurich); Eric Lohrmann (Diretor Executivo da
KUKA na Amrica Latina); Luis Felipe Lampreia (Minis-
tro das Relaes Exteriores do governo FHC); e muitos
outros;
Visitas tcnicas, que apresentam aos participantes o
funcionamento, organizao e rea de atuao de uma
empresa ou indstria; Minicursos, que introduzem softwares com aplicaes
acadmicas e industriais, desenvolvimento de marketing
pessoal, tcnicas de investimento, entre outros;
Desafio robtico (Smart Challenge), que proporciona
um contato direto e prtico com situaes que possi-
velmente faro parte da vida profissional do engenheiro
mecatrnico, atravs de planejamento, montagem e
programao de um sistema robtico simples.
Est programado para acontecer o Concurso da Xbot, que
oferecer a oportunidade dos participantes receberem bolsas da
instituio de pesquisa CNPq, permitindo o contato com pro-
gramao de um rob para jogar futebol. Sero duas bolsas paraos dois alunos que melhor realizarem o desaf io proposto.
Sabine Hauert, pesquisadora da EPFL (Suia) na rea de rob-
tica mvel, dar uma palestra sobre robs voadores, e Hermano
Krebs, especialista em bioengenharia da MIT (USA), ira falar
sobre as novidades da robtica de reabilitao da MIT.
Na stima edio, o evento tem a participao de empresas
importantes como a Fiat, Petrobras, Plascar, National Instru-
ments, SEW, Romi entre outras.
As inscries sero abertas no dia 2 de maio atravs do site
www.sematron.eesc.usp.br.
A Sematron organizado por estudantes de graduao da USP deSo Carlos, que promove diversas atividades, permitindo ao aluno deengenharia mecatrnica manter-se informado sobre a realidade e astendncias do mercado.
Nos dias 23 a 27 de maio acontecer a 7 edio da
Sematron- Semana de Engenharia Mecatrnica, umevento focado em complementar a formao de profis-
sionais na rea de engenharia mecatrnica na cidade de
So Carlos, interior de So Paulo.
A Sematron no tem fins lucrativos e organizada
por estudantes de graduao da USP de So Carlos, que
promove diversas atividades, permitindo ao aluno de en-
genharia mecatrnica manter-se informado sobre a reali-
dade, as tendncias e as novidades do mundo profissional,
tanto no cenrio nacional quanto no internacional.
Alm de estudantes da USP e de outros centros de
ensino da regio, a Sematron tem atrado professores e
profissionais j atuantes no mercado de trabalho.Para alcanar o seu objetivo, a semana ter diversas
atividades, tais como:
Palestras com especialistas em diferentes reas de
atuao, por exemplo: Bob Wollheim (criador do
8/6/2019 Mecatronica atual 49
13/5213Janeiro/Fevereiro 2011 :: Mecatrnica Atual
//notcias
Armo amplia atendimento paramanuteno de equipamentospor soldagem a frio
as caractersticas originais dos equipamentos, permitindo que sejam
entregues com a mesma garantia de um novo.
A tcnica atende os setores sucroenergtico, ctrico, minerao,
alimentcio, bebidas, papel e celulose e indicado, entre outros equi-
pamentos, para rotores de exaustor, roscas transportadoras, tanques,reservatrios, cabeotes do filtro de torta e vlvulas em geral, com
uma demanda crescente em bombas centrfugas e a vcuo, equipamen-
tos que exigem ateno redobrada, uma vez que o mau funcionamento
pode prejudicar e at parar a produo de uma planta.
Nas plantas do setor ctrico, em especial, que contam com equipa-
mentos que trabalham diariamente com fluidos cidos, o servio tem
sido bastante procurado. Recentemente, conseguimos solucionar um
grave problema de uma indstria do setor que parava com frequncia
por conta do desgaste prematuro em equipamentos. Recuperamos
as mquinas com a tcnica da soldagem a frio e o resultado foi alm
do esperado, comentou o diretor.
O interessante que o servio pode ser executado a qualquermomento durante qualquer parada parcial. Segundo o departamento
tcnico da Armo, existem trincas em tubulaes, por exemplo, que
podem ser resolvidas de imediato com a soldagem a frio, recuperando
totalmente o equipamento e evitando que a planta precise parar
totalmente para solucionar o problema. A garantia do servio outro
grande atrativo que tem trazido novas empresas para a tecnologia.
Quando iniciaram neste segmento, h seis anos, os tc-nicos da Armo passavam pelas usinas e indstrias fazendo o
levantamento de tipos de equipamentos que sofriam desgaste
exagerado. Muitas vezes, traziam alguns desses equipamentos
para serem recuperados pelo processo de soldagem a frio
sem custos para o cliente, que tinha sua mquina recuperada
e com a vida til acrescentada.
O servio utiliza-se de uma tecnologia inovadora que recu-
pera equipamentos danificados, ou desgastados pela ao de
agentes corrosivos, abrasivos ou de cavitao. A manuteno
feita com uma massa de ao especial que devolve os dimen-
sionais originais da pea, estendendo sua vida til.
A estratgia deu certo. Os clientes passaram a indicar oservio, fazendo o volume de atendimento triplicar no ltimo
ano. Comeamos 2011 com solicitaes de usinas que nunca
tnhamos atendido. As vantagens, de fato, esto nos resultados
e tambm no carter customizado do atendimento, explicou
Hrcules Tchechel, diretor. De acordo com Antnio Marcos
de Oliveira, consultor tcnico da Armo, o processo respeita
8/6/2019 Mecatronica atual 49
14/5214 Mecatrnica Atual
//notcias
Empresa brasileira pioneirano preparo e envase de ARLA32 em escala industrial
facilitar o processo de distribuio do produto. Poderemosmontar linhas em diferentes regies do Pas, medida que estemercado se desenvolva e se expanda, explica o engenheiroRogrio P. Silva, gerente da diviso de fluidos automotivos da
Tirreno. Esta uma vantagem que elimina o custo excessivoe todos os percalos do transporte, diz.
O litro do ARLA 32, que a exemplo da Europa serfornecido inicialmente em quantidades que variam de 20 a1.000 litros, dever custar ao consumidor brasileiro valoresprximos ao do diesel. A boa notcia que, com o novosistema SCR, o caminho dever consumir menos diesel emrelao aos caminhes atuais, afirma Joel Lopes, especialistade fluidos da Tirreno, que com plementa: Assim, o que o
transportador economizar com o diesel compensar o gastocom o ARLA 32. Com a vantagem de o veculo ser ecologi-camente mais limpo.
O grau de purezaO ARLA 32 um agente redutor lquido do NOx (xido e
dixido de nitrognio) emitido pelos veculos. Esta substnciarica em nitrognio, de baixa toxidade e produzida sintetica-
mente, converte as molculas dos gases nocivos sade emgs nitrognio e gua.
Entre os benefcios do uso do ARLA 32 esto: reduo de at 85% nos nveis dos NOx; reduo de at 40% nos nveis de particulados; reduo de 5% na emisso do CO
2.
Para produzir um ARLA 32 capaz de atender os exigentes
parmetros determinados pela resoluo brasileira, conformeespecificao DIN 70070 e ISO 22241, a empresa fechouuma parceria com o grupo alemo Kruse, lder no mercadode distribuio do ARLA 32 na Alemanha. Esta companhia a responsvel pelo fornecimento das prolas de ureia de altograu de pureza sua parceira brasileira. Essa matria primachega Tirreno e preparada em gua desmineralizada porprocesso de osmose reversa a 40 graus Celsius, garantindo aqualidade e atendendo s exigncias da norma brasileira. De
nada adiantaria trazermos de fora a melhor matria prima seno consegussemos dilu-la em uma gua com o mesmo graude qualidade, explica Joel: Por isso, nos atentamos a cada
detalhe do preparo desse novo produto.
EtanolO governo est finalizando um pacote de medidaspara regular o mercado de etanol de forma a com-
bater a escassez do produto no pas, conforme opronunciamento do ministro da Agricultura, WagnerRossi. A ideia criar uma nova poltica para osetor alcooleiro, que incluir mecanismos oficiaisde apoio ao setor produtivo, mas tambm exigirgarantia de suprimento.Realmente, verdade que o governo est estu-dando uma srie de medidas. No foram tomadasmedidas ainda, mas certamente nos prximos diasou semanas haver mudanas na poltica do etanolno Brasil, disse o ministro. No h prazo para queas mudanas sejam implantadas.
Curtas
A Tirreno uma fabricante brasileira de fluidos automotivos,e inaugurou em abril a sua unidade preparadora de ARLA 32. Ocomposto ser usado em caminhes equipados com a tecnologiaSCR - sigla em ingls para definir o sistema de reduo catalticaseletiva - o qual ser obrigatrio para os veculos pesados no-
vos fabricados a partir de janeiro de 2012, quando entraro emvigor no Brasil os limites de emisso de poluentes da resoluoProconve P7, equivalente norma europeia Euro V.
A empresa j possui uma linha de preparao e envase es-pecfica para o composto capaz de atender s necessidades demontadoras, frotistas e distribuidoras. Para o primeiro ano, aexpectativa da Tirreno fornecer aos clientes cerca de 7.200 m
do produto. Sua capacidade de produo instalada inicialmente de 12.000 m/ano, o que poder ser alcanado j no incio dosegundo ano de funcionamento.
A empresa j fornece ARLA 32 para diversas montadoras queesto em fase de homologao do produto, inclusive j tem con-trato assinado com algumas delas. A Tirreno trabalha ainda parafechar parcerias com grandes frotistas e companhias detentorasde grandes marcas para distribuio do composto. J fornecemosfluidos e lubrificantes para as mais diversas empresas do segmento
automotivo e assim que desejamos continuar trabalhando, afir-ma Roberto Almeida, diretor da empresa. Nosso pioneirismo nodesenvolvimento do ARLA 32 no Brasil, em parceria com a Kruse,
vai garantir s montadoras e distribuidoras um produto que atendas mais rigorosas exigncias do mercado, completa.
A unidade preparadora de ARLA 32 da Tirreno foi projetadasob o conceito plug&use, o que permite que ela seja facilmenteadaptada e instalada em unidades regionais e estratgicas, o que
Maquete da linha de preparo e envase de ARLA 32.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
15/52
8/6/2019 Mecatronica atual 49
16/5216 Mecatrnica Atual :: Janeiro/Fevereiro 2011
case
Sistemas de
Lavagem Industrialpara a indstriaautomobilstica
O foco deste trabalho o estudo e o desenvolvimento de um instru-
mento de anlise de falhas e diagnstico em mquinas rotativas de
induo, em tempo real, pela monitorao da vibrao e da corrente
eltrica, de forma a se diagnosticar falhas e defeitos, por meio da
associao e consulta a padres de espectros de frequncia de
corrente e vibrao mecnica
Joachim Uwe Lorenzen
saiba maisALTERA Corp. DSP BuilderPresentation , 2005.
ALTERA Corp. ImplementationSistems DSP in FPGA, 2006.
BACCARINI, L. M. R. Detecoe Diagnstico de Falhas emMotores de Induo. Tese deDoutorado, Universidade Federal deMinas Gerais, Minas Gerais, Brasil,2005.
Diferentes abordagens paraa lavagem de cabeotese blocos de motor
A qualidade e a confiabilidade opera-
cional de automveis e veculos comerciaisdependem fundamentalmente da limpeza deseus componentes individuais. Isso requer asmelhores solues em termos de tecnologiae viabilidade econmica para os fabricantesde sistemas de lavagem industrial.
A diviso da Drr Ecoclean para Sistemasde Lavagem Automotiva concentra-se empadronizar e personalizar solues flexveispara a indstria automotiva e seus fornecedo-res. Sendo um fornecedor comprovado paraquase todos os OEMs, a empresa desenvolve
e produz sistemas de lavagem aquosa e de
rebarbao para peas de grande e mdioporte fabricadas em srie, como por exemploas do power train, especialmente motorese componentes da caixa de cmbio. Veja
na figura 1.A deciso por um sistema de lavagem tomada de acordo com as exigncias es-pecficas do cliente, tais como: dimensesda pea, qualidade solicitada da lavagem,produtividade, custo efetivo ou f lexibilidadeno que diz respeito a possveis mudanasde peas ou de produo. A seguir, seroapresentadas duas solues possveis - sendouma de alta tecnologia, que oferece mximaflexibilidade, e a outra, um pacote completocom opes - padro para investimentos
limitados.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
17/5217Mecatrnica Atual
case
EcoCFlex da Drr Ecoclean:
uma abordagem flexvelA tecnologia da lavadora EcoCFlexcombina comprovados mtodos de lava-gem com a flexibilidade de um rob de 6eixos, integrado totalmente a um mdulode tratamento. Este modelo permite rpidamelhoria e, ou ajustes do processo, incluin-do uma adaptao rpida e com mnimoesforo para peas com algumas alteraesou integrao de novas peas.
Individualmente ou em paletes, as peasso recolhidas pelo rob em um determinado
ponto fora do sistema e transferidas paraa cmara multifuncional para a lavagem.Uma vez carregada a pea, tudo acontece nomesmo local: lavagem, secagem por soprode ar e secagem opcional a vcuo. Os mo-vimentos do rob podem ser precisamenteadaptados para as exigncias especiais dalavagem atravs de um programa especficopara a pea. Observe a figura 2.
Os robs so ideais para a lavagem depeas industriais diferentes, especialmenteaquelas com formas geomtricas complexas.
Ao contrrio das instalaes de transferncia,
onde as peas so colocadas em um sistema
de transporte e indexadas de uma estao detratamento para a outra, o sistema robticode lavagem manipula as peas de acordocom sua geometria para a lavagem ideal. Orealinhamento da mquina para os diferentestipos de peas apenas um dos ajustes doprocesso de lavagem que podem se feitos semexigir muito trabalho. Com a modificao doseu programa, o rob da EcoCFlex capazde acomodar diferentes tipos de peas e seusmovimentos cronometrados produzem osmelhores resultados de limpeza. A flexibilidade
para acomodar muitas peas vital quandose leva em conta a escala e complexidade doscomponentes dopower train.
Um destaque deste sistema a nova garrado rob. Considerando que muitas garrasso projetadas de acordo com a pea, o que associado a custos de adaptao, a garrada EcoCFlex pode ser facilmente ajustadade acordo com as diferentes peas e atendea todos os requisitos de um sistema delimpeza de ltima gerao. Alm disso, osistema oferece elevados nveis de segurana,
opera sob as mais difceis condies de um
ambientequmico mido e pode lidar com
peas de at 300 kg (figura 3).Tecnologicamente, o sistema combina
processos de lavagem comprovados, a maioriados quais ocorrem na cmara central mul-tifuncional. Um sistema de pulverizao instalado para a potente lavagem por jatosimersos (Power-IFW = Powerful InjectionFlood Washing), desengraxe direcionadoe uma opcional rebarbao a alta presso.Equipamentos adicionais para outros pro-cessos de lavagem podem ser instalados aqualquer hora. Dependendo das exigncias
da lavagem, existe a possibilidade de sereminstalados sistemas adicionais de tratamentofora da cmara multifuncional. A pr-seca-gem geral das peas industriais realizadapor um intenso sopro de ar. Um sistemaopcional de secagem a vcuo garante 100%da secagem de todas as peas.
AEcoCFlex pode ser incorporada emdiferentes sees do processo de produo.Se a usarmos para processo de lavagemintermediria ou final, a personalizao doprocesso de limpeza poder ser alcanada ra-
pidamente e com o mnimo de trabalho.
F1. Cabeote de um motor de quatro cilindros.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
18/5218 Mecatrnica Atual
case
Resumindo, pode-se dizer que o sistemaatende s exigncias de lavagem de altaqualidade e de mxima flexibilidade, comuma rea de instalao reduzida. Alm disso,a Drr Ecoclean diminuiu o consumo deeletricidade e de gua, assim como, os custostotais do ciclo de vida da mquina. Atente
para a figura 4.
O pacote completo com asopes padro: mquinade lavar tipo cmara
A tecnologia incorporada na mquina delavar Ecoclean tipo cmara reflete uma vastaexperincia com equipamentos de lavagem,combinando a alta turbulncia da lavagempor jatos imersos e de secagem por sopro dear em uma nica cmara. A Drr Ecocleanprovou nitidamente o desempenho desta
tecnologia com as inmeras vendas de taissistemas em todo o mundo. Atravs de sriesde testes realizados no Centro Tcnico da DrrEcoclean, este processo tem sido aprimoradoat a perfeio. A combinao de lavagempor pulverizao e lavagem por jatos imersosassegura que ambas as superfcies, externa einterna, furos e cavidades de difcil alcancenos componentes sejam completamentelimpos. O subsequente ciclo de sopro dear de alta velocidade seca a maior parte dolquido de lavagem aderido pea.
A pea lavada com um f luxo do lquidode lavagem. Jatos com a combinao idealde presso, vazo e temperatura do lquidode lavagem dentro dos tempos de cicloespecificado so aplicados na pea. Coma tecnologia da Drr Ecoclean possvelobter jatos dedicados para reas especiais,montados acima na mesma cmara. A c-mara de lavagem inundada com lquido delavagem e gerado um volume imenso decorrente de jatos em todas as reas crticas uma obrigao para lavagem de cabeotes
e blocos de motor. Os movimentos resultan-tes do fluxo garantem que o produto sejaminuciosamente limpo, tanto externamente,quanto em cavidades e cantos escondidos. Asecagem ocorre atravs do sistema de sopro,integrado com um potente ventilador. Paraas peas de geometria simples, geralmenteisso suficiente para se alcanar uma seca-gem completa.
As peas podem ser movidas de dife-rentes maneiras no interior da cmara detratamento. Dependendo do tipo da pea
e da limpeza exigida, vrios parmetros de
F2. EcoCflex da DURR: Lavadora com Rob de 6 eixos.
F3. EcoCGripper, a garra customizada para cada pea.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
19/5219Mecatrnica Atual
case
movimento (giro em diferentes ngulos,rotao completa, nenhum movimento)podem ser programados. A sequncia e adurao de vrios processos de lavagem e desecagem podem ser ajustadas individualmente
para um melhor desempenho.A rea necessria para a instalao extre-mamente compacta de 2.900 mm X 2.500mm X 3.470 mm (a altura inclui o aparelhoextrator de nvoa) contribui para a economiaem termos de espao e conexo perifricaao longo do ciclo de vida da mquina.Uma cmara de trabalho nica para todosos processos com bom acesso para todas aspeas da mquina a torna uma mquina defcil manuteno. A mquina encontra-sedisponvel em trs tamanhos - padro para
lidar com peas de at 500 kg.
Eng. Joachim Uwe LorenzenGerente da Diviso de Sistema de Lavagem eFiltragem da DURR Brasil Ltda.Telefone: +55 11 5633-3660/5633-3541E-mail: [email protected]
F4. EcoCflex, cmara multifuncional com Rob.
Semelhante a EcoCFlex, esta mquinatambm pode ser incorporada em diferen-tes sees do processo de produo para alavagem intermediria ou final.
Tendo sua fabricao realizada na sia, a
Drr Ecoclean capaz de oferecer a tecnologiaEuropeia a um preo muito atraente.
Descrio
Agente de limpezaPeso mximo do componenterea de instalaoTempo de cicloFlexibilidadePresso mximaGrau determinado de limpezaLavagem de imersoSopro de ar
RebarbaoMovimento do componentedurante o processoSecagem a vcuoDesempenho de limpeza
EcoCFlex
Aquoso300 kg5600 mm x 3600 mmMin. 60 sAlta800 + barsMuito fcil e eficaz10 barSopro de ar direcionado opcional
Possvel7 eixos
ExternoAlta qualidade
Mquina tipo Cmara
Aquoso500 kg2900 mm x 2500 mmMin. 180 sLimitada10 barsPossvel, com flexibilidade limitada8 barSopro de ar geral
Impossvel1 eixo (rotao)
ExternoLavagem Intermediria e Final
MA
T1. Caractersticas, desempenho e particularidades.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
20/5220 Mecatrnica Atual :: Janeiro/Fevereiro 2011
case
Este case apresenta a aplicao da soluo Elipse E3 para controlar
os sistemas de iluminao, fan-coils, exaustores, ar-condicionados,
central trmica, irrigao e caixas dgua do Condomnio FIERGS
- Federao das Indstrias do RS
Augusto Ribeiro Mendes FilhoAssessoria de Comunicao da Elipse Software
saiba maisCliente: Condomnio Institucionaldo Sistema FIERGSIntegrador: Brasamic Eletrnica eAutomaoPacote Elipse utilizado: Elipse E3Nmero de cpias: 3 (E3 nasverses 2.5, 3.0 e 3.2)Plataforma:Windows XPNmero de pontos de I/O:70.000Driver de comunicao: DriversModbus e BCM
NecessidadeFundada em 1937, a FIERGS tem como
misso liderar, representar e desenvolver osetor industrial na construo do futuro doRio Grande do Sul e do Brasil. A FIERGSe o Centro das Indstrias do Rio Grande
do Sul (CIERGS) integram, hoje, o SistemaIndstria do Rio Grande do Sul que, almdas duas entidades que o lideram, contemplao Servio Social da Indstria (Sesi/RS), oServio Nacional de Aprendizagem Indus-trial (Senai/RS) e o Instituto Euvaldo Lodi(IEL/RS). Atualmente, a FIERGS conta com110 sindicatos f iliados e, juntamente com oCIERGS, representam 41 mil fbricas ematividade no Estado, que empregam, dire-tamente, 600 mil pessoas (figura 1).
Buscando automatizar os sistemas de cli-
matizao e iluminao das salas, banheiros,
Automatizao
do CondomnioInstitucional do
Sistema FIERGS
teatro e demais espaos que integram os 67248metros quadrados de sua rea construda, aFIERGS decidiu adotar o Elipse E3, soluode superviso e controle desenvolvida pelaElipse Software. No total, foram adquiridasseis licenas do E3, sendo trs de Server e trs
de Viewer. Importante salientar a participa-o da Brasamic Eletrnica e Automao naimplementao do software.
SoluoAs telas do software da Elipse podem
ser visualizadas junto a dois centros deoperaes localizados no prdio da FIERGSe no Centro de Exposies. Para acessar osistema, o usurio precisa inserir um login esenha na tela inicial, procedimento necessriono intuito de restringir o uso da soluo a,
apenas, o pessoal autorizado (figura 2).
8/6/2019 Mecatronica atual 49
21/5221Mecatrnica Atual
case
Atravs das telas do E3, possvel con-trolar todo o sistema de ar-condicionado,exausto de sanitrios, iluminao, caixasdgua, bombas de irrigao e relgios. Aquantidade de energia consumida em de-terminado dia e horrio tambm pode sermonitorada via uma das telas do software.
O Teatro do Sesi, situado no CondomnioFIERGS, outro local que apresenta determi-nados sistemas tambm automatizados.
Teatro do SesiO Sistema FIERGS apoia a diversidade
cultural brasileira atravs do Teatro do Sesi,considerado um dos mais belos do pas.Inaugurado no dia 25 de maio de 1997, diada indstria, o teatro tem capacidade paraat 1800 lugares e ocupa uma rea total de10724 metros quadrados (figura 3).
Por suas dependncias, j passaramalguns dos mais importantes showsmusicaise espetculos de dramaturgia do Brasil edo exterior. Alm disso, serve de sede paraformaturas e eventos empresariais, tais comoseminrios, fruns, congressos nacionaise internacionais. Atravs das telas do E3, possvel controlar todo o sistema de ar-condicionado, exausto dos sanitrios e ailuminao dos corredores, camarins e salasde eventos localizadas no 3 e 4 andaresdo teatro (figura 4).
Sistema de IluminaoO E3 permite que os operadores possam
gerenciar a iluminao de, praticamente,todas as salas de reunio e eventos, banhei-ros, corredores, garagens do CondomnioFIERGS. Para isso, basta acessar o sistemae clicar sobre o bloco, pavimento, andar ousetor a ser monitorado. A iluminao da reaexterna do Condomnio tambm pode sercontrolada pelo software.
Um controle que executado via um
modelo padro de tela. Atravs dela, pos-svel acompanhar se a iluminao do localfoi ligada (cone da lmpada em amarelo)ou desligada (lmpada incolor), assim comovisualizar quais os horrios estipuladospara ligar e desligar as lmpadas, em cadadia da semana, de acordo com a agendada FIERGS.
Caso haja um evento em qualquer umadas salas do Condomnio, por exemplo, possvel no s programar o software paraligar as luzes da sala no dia e horrio definidos
pela agenda, assim como acompanhar se a
F1. Condomnio FIERGS.
F2. Tela inicial de acesso aos blocos da FIERGS.
F3. Vista panormica do teatro.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
22/5222 Mecatrnica Atual
case
iluminao foi de fato acionada. Uma vezno ativada ou ativada fora dos horrios daagenda, a tela ainda permite que o sistemaseja desativado e colocado sob manuteno(clicar na opo situada abaixo da agendasemanal de horrios), figura 5.
Sistema de climatizaoSomado ao controle da iluminao, o
E3 permite que os operadores possam teracesso a todos os equipamentos envolvidosno processo de climatizao do CondomnioFIERGS. Atravs do software, possvelcontrolar todo o sistema de ar-condicio-nado,fan coils, exaustores dos sanitrios ecompressores.
No caso dos fan coils, equipamentosresponsveis por resfriar o ar, o E3 exibeuma tela dentro dos mesmos moldes da tela
padro de controle da iluminao. Nela, ooperador pode monitorar se a temperaturade resfriamento est de acordo com a maisindicada (set point), alm dos horrios defuncionamento definidos para cada diada semana segundo a agenda da FIERGS.Havendo falhas, basta clicar sobre a oposituada no rodap da tela para realizar amanuteno do equipamento.
Na mesma tela, tambm exibido ochamado diferencial. Atravs dele, ooperador pode ficar ciente se a temperatura
apontada ainda se encontra dentro dos valoresaceitveis. Quando a temperatura ambientesai fora do range setado, o E3 intervm efaz atuar o controle de vlvulas, abrindo-asou fechado-as, de forma que a temperaturaambiente volte ao valor indicado no set point.Exemplo, caso o diferencial indique 0,2 e oset point, 20, a temperatura ambiente deverestar, na pior das hipteses, entre 18,8 e20,2C (figura 6).
Os compressores, bombas de condensao,bombas de gua gelada, torres de refrigerao
e resistncias eltricas (aquecimento), equipa-mentos responsveis pela fabricao e enviode gua gelada ou quente aos fan coilsparaque, atravs dela, possam gelar ou aquecer oar ambiente, tambm so monitorados pelosoftware da Elipse. Para isto, basta clicar sobrea tecla Tela Central Trmica, presente norodap da tela inicial (figura 2).
Na tela, possvel acompanhar a atualcondio de cada um dos compressores daFIERGS, condio esta definida de acordoa seguinte associao de cores descrita ao
lado: cone do compressor na cor cinza
F4. Tela de controle da iluminao do corredor de acesso aos camarins.
F5. Controle da iluminao do 2 pavimento bloco 10. Na segunda-feira, as lmpadas devemser automaticamente ligadas s 7h (7:00) e desligadas s 22h (22:00).
F6. Tela de controle da temperatura indicada no 2 pavimento centro do bloco 10.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
23/52
8/6/2019 Mecatronica atual 49
24/5224 Mecatrnica Atual
case
(desligado), verde claro (ligado em mduloautomtico), amarelo (bloqueado), azul claro(equipamento gelando a gua) e vermelho(com defeito). possvel, ainda, que o coneaparea em duas cores, indicando, assim,que apresenta as duas condies indicadaspor cada uma das cores (figura 7).
O funcionamento dos exaustores ins-talados nos sanitrios da FIERGS tambmpode ser monitorado pelo E3. Seguindoos mesmos moldes das telas de controleda iluminao, possvel acompanhar oshorrios em que cada um dos exaustoresdeve ser automaticamente ligado e desligado,durante os sete dias da semana. O operadorpode, tambm, programar o sistema paraacionar o exaustor alguns minutos antes edepois dos horrios previamente definidospela agenda da FIERGS (figura 8).
Caixas dgua e sistemade irrigao
Outro recurso oferecido pelo E3 apossibilidade de controlar as caixas dguado Condomnio FIERGS. Atravs de umatela, possvel verificar o nvel da guaobservado em cada uma das caixas, assimcomo a situao de cada uma das bombasresponsveis por bombear a gua das caixass salas, banheiros e demais localidades doCondomnio. Um controle que abrange
desde a seleo do modo de operao dabomba (contnuo ou revezamento) at suaatual condio de funcionamento, tempopara manuteno e potncia (figura 9).
Aliado a este controle, o E3 permite con-trolar, tambm, todo o sistema de irrigaoda gua. Na irrigao, a gua utilizada proveniente das chuvas ou do poo artesia-no. Para isto, basta clicar sobre o cone quesimboliza a bomba de irrigao localizadono rodap da tela inicial (ver figura 2) eselecionar a zona ou bloco a ser monitorado.
Feito isto, ser aberta uma nova tela comos horrios de funcionamento da bombaseguindo a agenda semanal da FIERGS.
Assim como no caso do controle realizadojunto aos sistemas de iluminao e clima-tizao, possvel, ainda, colocar qualqueruma das zonas de irrigao em manuteno,caso seja necessrio (figura 10).
Controle dos CLPsPor fim, o E3 se comunica com um
total de 14 CLPs (Controladores Lgicos
Programveis), cada um deles responsvel
F7. Tela Central Trmica exibindo o compressor WU5 azul claro, ou seja, gelando a gua.
F8. Tela de controle do exaustor localizado no sanitrio 1, do bloco 10.
F9. Tela de controle das caixas dgua e bombas.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
25/5225Janeiro/Fevereiro 2011 :: Mecatrnica Atual
case
pela efetivao dos comandos solicitadospelo software da Elipse. Equipamentos que,em funo de sua importncia, tambmpodem ser monitorados pelo E3. Para isto,basta clicar sobre o cone Status CLPs,localizado no rodap da tela inicial (ver
figura 2). Feito isto, ser aberta uma nova
tela apresentando um histrico exibindo adata, hora, nome do CLP, statuse usurioresponsvel pelo reconhimento de um alarmeou realizao de um comando junto a umdos 14 CLPs (figura 11).
Consideraes FinaisPara o Supervisor de Manuteno e
Melhorias da FIERGS, Eng Lcio BarbieroVieira Machado (figura 12), o E3 viabi-lizou o controle distncia da iluminaoe climatizao, permitindo ligar e desligar
equipamentos, assim como monitorar astemperaturas nos diferentes ambientesclimatizados do Condomnio. Desse modo,o software da Elipse no s facilita a ope-rao, como tambm informa de imediatoos operadores caso haja qualquer espcie defalha nos sistemas automatizados.
A FIERGS possui um grande nmerode espaos destinados a eventos e que fun-cionam nos mais diversos dias e horrios.Em vista disso, a automao predial foimuito importante, pois nos permite efetuar
comandos de ligar/desligar equipamen-tos remotamente, sem precisar deslocaralgum para faz-lo; alm de nos alertarcaso ocorra algum problema, diminuindoo tempo de atuao para corrig-lo, afirmao Supervisor.
Rodrigo Trindade Lopes, tcnico emautomao da FIERGS, destaca a grandeflexibilidade disponibilizada pelo softwa-re da Elipse como um de seus principaisbenefcios.
A aplicao existente aqui na FIERGS
requer um controle em tempo real e que possaser feito de diferentes estaes de trabalho,seja por um operador, seja por um supervisor,cada um em sua mquina, e, muitas vezes,simultaneamente. O E3, felizmente, agregouessa possibilidade, disse ele.
A grande versatilidade oferecida pelasoluo foi outro ponto destacado pelotcnico da FIERGS.
A praticidade que o E3 proporciona emrelao tanto ao controle quanto supervisoda planta em tempo real , com a mais absoluta
certeza, indispensvel, completa.
F10. Controle da irrigao na zona 5.
F11. Tela exibindo o status de comunicao dos CLPs.
F12. Eng Lcio Barbiero, O E3 viabilizou o controle distncia da iluminao e climatizao.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
26/5226 Mecatrnica Atual
case
Somado automao da iluminao eclimatizao, o E3 permite controlar toda
a parte relacionada medio de energiaeltrica, com a possibilidade de remover ouadicionar novos medidores, conforme fornecessrio. Atravs das telas do software, possvel medir e monitorar a energia con-sumida individualmente pelos medidoresinstalados nas salas, setores e demais espaosdo CEXPO. Desse modo, a soluo permiteque os operadores fiquem cientes da quan-tidade total de energia consumida duranteum evento, por exemplo, assim como sobrequais os valores tarifrios cobrados por este
consumo especfico (figura 14).
Benefcios
Controle distncia dosequipamentos e sistemas deiluminao, climatizao e guapotvel da FIERGS.
Monitoramento do horrio de
funcionamento da iluminao, fancoils e exaustores automatizados,com a possibilidade de coloc-losem manuteno caso seja verificadoum problema.
Acompanhamento do status, emtempo real, dos compressores degua gelada (chillers) e resistnciasde aquecimento.
Superviso do nvel da guaverificado no interior de cada umadas caixas dgua do CondomnioFIERGS.
Controle da bomba e do sistemade irrigao.
Acompanhamento do status dos 14CLPs responsveis por executar oscomandos enviados pelo E3.
Controle dos sistemas deiluminao, climatizao e datarifao da energia eltricaconsumida nas diferentes salas,setores, banheiros e demaisespaos do Centro de Exposiesda FIERGS.
F13. Tela de controle da iluminao do CEXPO.
F14. Tarifao de Energia Eltrica.
MA
CEXPO/FIERGS
Assim como nos prdios da Sede doSistema Fiergs, o Centro de Exposiesda FIERGS (CEXPO/FIERGS) tambmapresenta seus sistemas de iluminao e
climatizao automatizados pelo software da
Elipse. Atravs das telas do E3, possvel ligare desligar as lmpadas, fan coils, compressorese ar-condicionados, com a possibilidade deprogramar os horrios de funcionamentodas lmpadas e fan coils de acordo com a
agenda da FIERGS (figura 13).
8/6/2019 Mecatronica atual 49
27/52
8/6/2019 Mecatronica atual 49
28/5228 Mecatrnica Atual :: Janeiro/Fevereiro 2011
automao
O
Nos ltimos anos, o campo de atuao da automao foi expan-
dido, rompendo os limites do ambiente de cho de fbrica che-
gando medicina. Hoje, h aplicaes da automao em salas
de cirurgias, atendimento, anlise de exames distncia, graas
grande evoluo dos meios de comunicao, envolvendo at
mesmo a atuao, controle e insero de robs nos pacientes.
saiba maisJ.A.M. Felippe de Souza, Robtica cap. 5 Robs na Medicina.Disponvel: www.demnet.ubi.
pt/~felippe/texts/robotica_cap5.pdf
Borges, R. Mauricio, Telepatologia,estudo de aplicabilidade datcnica da patologia digitalcomo ferramenta diagnstica,identificao das vantagens,desvantagens e reviso da literatura.
NEVES, Cleonor; DUARTE, Leonardo;VIANA, Nairon e LUCENA F.Vicente,Os dez maiores desafios daautomao industrial: Asperspectivas para o futuro no IICongresso de Pesquisa e Inovao da
Rede Norte Nordeste de EducaoTecnolgica, Joo Pessoa PB,Brasil.
Continua no fim do artigo...
s avanos da tecnologia na rea mdica trou-xeram muitos benefcios sociedade. Comesses avanos, foi permitida a preveno dediversas doenas ou complicaes geradaspor um diagnstico tardio. Em todas asreas da medicina h inmeros exemplosde equipamentos e tcnicas que facilitam
a vida das pessoas.Uma rea que tem colaborado bastante a de telecomunicaes que, trabalhando
junto com a medicina, passa a ser chamadade biotelemetria ou telemedicina, a qual quepermite ao mdico realizar um diagnsticodo seu paciente distncia.
Com a necessidade de cirurgias comple-xas, o rob-cirurgio vem ganhando espaoa cada dia, devido ao seu maior controlee preciso de manuseio dos instrumentoscirrgicos. Atualmente trs sistemas foram
desenvolvidos:
Sistemas de
Automaona Medicina
Felipe Rodrigues Pereirae Tiago Gois Falandes
(Tecnlogos em Eletrnica comnfase em Automao Industrial)
Sistema Cirrgico da Vinci;Sistema Cirrgico RobticoZEUS;Sistema Robtico AESOP.
A tecnologia na sade vem avanando detal maneira que no ano de 2001 os cirurgiesdo Jewish Hospital em Louisville, Kentucky,
realizaram o primeiro transplante com ocorao artificial, denominado AbioCor, essainovao est gerando esperanas em muitospacientes que aguardam em enormes filas deespera para o transplante tradicional.
A cura para as doenas sempre foi umgrande desafio para a humanidade, e antesde todo esse avano tecnolgico, curandei-ros, poes e cerimnias msticas tentavamdiminuir o sofrimento do homem. Hoje, oadvento de sistemas automatizados agregados rea de medicina proporcionou a cura da
maioria das doenas.
8/6/2019 Mecatronica atual 49
29/5229Mecatrnica Atual
automao
F1. Exemplo de estao de trabalho paratelepatologia e aplicao de telemedicina di-gital. Fonte: Servio de Anatomia Patolgica doHospital Universitrio Gaffre e Guinle/UNIRIO.
A tecnologia est presente em vriasreas da medicina, neste artigo tcnico serotratadas pesquisas referentes telemedici-na, nanomedicina, cirurgia robtica e aocorao artificial.
Telemedicina
Conforme mencionado na introduo, atelemedicina proporciona aos profissionaisda rea da sade atendimento distncia.Essa rea sempre se desenvolveu junto comos meios de comunicao. Inicialmenteutilizava os meios analgicos, mais tardeforam substitudos por meio digitais maismodernos.
HistricoO primeiro relato conhecido de tele-
medicina teve origem na Idade Mdia, na
Europa. Naquela poca grandes pragasestavam presentes no continente e, devidoao risco de contaminao, um mdico seposicionou beira de um rio e coletava todasas informaes por meio da voz alta de umpaciente que estava do outro lado.
A carta foi o primeiro meio de comuni-cao utilizando a escrita, que, principal-mente os mdicos utilizavam para enviar ereceber de outros mdicos informaes sobrepesquisas e possveis epidemias que estavacontaminando um determinado local.
Em meados do sculo XIX comeoua utilizao da telegrafia, um sistema decomunicao que transmite mensagens deum ponto a outro em grandes distncias,usando cdigos para a rpida e confiveltransmisso. O meio de comunicao erafeito por fios.
No final do sculo XIX, foi criado otelefone, que substituiu a telegrafia, e vemsendo usado at hoje. A telefonia no sutilizada para o mdico atender seus pa-cientes distncia pela voz, mas tambm
empregada para transmisso de dados, comoo eletrocardiograma que pode utilizar ummodem de computador e/oufax.
Outro meio de comunicao que tambmfoi criado no final do sculo XIX, aindabastante utilizado at hoje o rdio, queprimeiramente utilizava o cdigo Morsepara envio de dados, e posteriormente passouutilizar a voz para envio de informaes.
A partir de 1950, os recursos visuaiscomo televisores e monitores passaram aser utilizados em consultas entre mdicos
e pacientes no Instituto de Psiquiatria em
F2. Rob Helpmate da Pyxis Corp.
Nebraska. Posteriormente veio o desenvol-vimento da videoconferncia, onde pacientee mdico esto em locais distintos, mas
podem ver e ouvir um ao outro, como seestivessem lado a lado.
A tecnologia mais atual a de redes semfio (Wireless), que possibilitou a criao dostelefones celulares. J existem pesquisassobre transmisso de vdeos e imagens deambulncias, assim como um eletrocardio-grama de emergncia por meio de telefoniacelular.
AplicaesA telemedicina possui vrias aplicaes
que so classificadas pela natureza do atoclnico, abaixo segue a relao dessas clas-sificaes:
Teleconsulta;Teleinterveno;Telemonitorizao;Teleformao.
Na figura 1, uma aplicao de teleme-dicina digital.
TeleconsultaTrata-se da realizao de consultas
por um meio de comunicao interativo,podendo ser por videoconferncia, telefoneou sitesde conversao.
TeleintervenoNessa categoria realizada interveno
cirrgica distncia. Na teleinterveno,encontra-se bastante as tecnologias deinformao aliadas robtica como meiomecnico para executar cirurgias, esseassunto ser abordado com mais nfase noprximo item do captulo de desenvolvimento
deste artigo.
TelemonitorizaoSo sistemas de monitorao dos sinais
vitais de um paciente. Alguns sistemas
proporcionam ao paciente a comodidade domesmo manter sua vida cotidiana enquantoo sistema de vigilncia funciona.
TeleformaoSo sistemas de formao clnica de
mdicos e enfermeiros, possveis treinamen-tos de um novo colaborador, entre outrasaplicaes.
Robs na medicinaOs robs esto presentes em vrios
ramos da rea da sade: apoio logsticoem hospitais, auxlio a idosos e deficientes(cadeira de rodas automatizadas), membrosartificiais, rgos artificiais, robs cirurgiese de telepresena.
Na figura 2, h um exemplo de apoiologstico robotizado utilizado nos hospitais. OHelpmateauxilia no transporte de refeies,roupas sujas e medicamentos, fazendo comque os auxiliares e enfermeiros dediquemmaior parte do tempo aos pacientes.
Ele circula pelos corredores, desvian-
do-se das pessoas e dos obstculos fixos emveis. Para mudar de piso em um hospital,o Helpmate faz uso do elevador, comuni-cando-se atravs de ligao por meio deinfravermelho.
Para ajudar pessoas com dificuldades delocomoo, na figura 3, pode ser observadaa cadeira de rodas robotizada Wheelesley,desenvolvida pelo Massachussetts Instituteof Technology MIT.
Esta cadeira de rodas faz uso de sensorescolocados em volta dos olhos do usurio,
que registram o eletro-ocolugrama (EOG),
8/6/2019 Mecatronica atual 49
30/5230 Mecatrnica Atual
automao
que so sinais eltricos que variam com ongulo dos olhos na cabea. Desta forma,o usurio pode controlar a cadeira apenascom a direodo olhar. A cadeira seguena direo que solicitada e, para isso, eladetecta obstculos e os contorna.
Outra aplicao de robtica bastanteusada na medicina na atuao comomembros artificiais, sendo eles: braos,
mos ou pernas. Esses mecanismos podemser compostos de sensores, atuadores e umcircuito de realimentao.
Na figura 4, dois exemplos de membrosartificiais.
possvel detectar a preocupao dosfabricantes quanto ao acabamento com mate-riais que se assemelham a pele humana, nodeixando exposto o mecanismo robtico.
Hoje, cientistas da rea de neurocinciaestudam meios para que atravs das ondascerebrais, o homem se comunique com
computador, possibilitando a atuao de
F4. Membros Artificiais: Perna e mo robotizadas.F3. Cadeira Robotizada Wheelesley.
F5. Corao artificial Abiocor. (Imagemcedida pela Abiomed).
F6. Sistema Cirrgico AESOP. (Fonte: Revis-ta Brasileira de Cirurgia Cardiovascular).
F7. Sistema Cirurgco Da Vinci (Fonte:Revista Superinteressante - Edio 267
(julho/2009).
dispositivos eltricos comandados direta-mente pelas atividades do crebro.
Cientistas da Brown University nosE.U.A, desenvolveram pequenos chipsqueesto sendo implantados na regio do crebroresponsvel pelo controle e coordenaoda motricidade voluntria. Nesse chip ha presena de mais de 100 eletrodos quedetectam a atividade eltrica neuronal,
proporcionando ao paciente uma melhoriasignificativa na sua habilidade de interagircom o mundo.
Os robs podem ser utilizados parasubstituir rgos humanos, podendo assu-mir o papel do corao, dos rins, estmago,pulmes, fgado e pncreas. Esses rgosrobticos podem ficar tanto no interiorquanto no exterior do corpo humano. Umexemplo a aplicao do corao artificialexterno em um hospital para substituir ocorao natural do paciente, onde necessrio
interromper seu funcionamento.
Na figura 5 est ilustrado o projeto decorao artificial realizado pela empresa
Abiomed, denominado como AbioCor.Esse corao j est sendo utilizado h quaseduas dcadas
Atualmente, nas salas de cirurgias osrobs esto ganhando cada vez mais espa-o, fazendo com que o cirurgio f ique emuma cabine de controle passando todos os
comandos para a mquina. Em maio de1998, no Hospital Broussais, em Paris, aequipe do cirurgio Alain Carpentier feza primeira operao cardaca sem tocar nopaciente, a dois metros de distncia.
Os robs cirurgies trouxeram muitasvantagens como, por exemplo, os cortes noprecisam ser grandes, apenas o suficientepara a entrada do brao do rob equipadocom uma microcmera e instrumentoscirrgicos. Devido ao fato dos cortes seremmenores, o tempo de recuperao se torna
muito mais rpido, outra vantagem est
8/6/2019 Mecatronica atual 49
31/5231Mecatrnica Atual
automao
MA
presente na preciso dos movimentos, poisum cirurgio humano por mais habilidosoque seja, est sujeitos a pequenos tremoresde mo, causando danos aos pacientes.
Essas mquinas ainda no possuem acapacidade de realizar uma cirurgia sema interveno humana, necessrio umcirurgio para controlar os movimentos dosrobs. O controle remoto e a ativao por voz
so os mtodos de comando dos robs.No ano de 1994, foi lanado pela empresaComputer Motion o primeiro rob a ser libe-rado pela FDA oAESOP. AFood and DrugAdministration (FDA) um rgo federalamericano que estabelece normas para asindstrias alimentcias e de remdios.
Desenvolvido com a tecnologia daNASA, O AESOP (Automated EndoscopicSystem for Optimal Positioning) compostopor um brao mecnico usado pelo mdi-co para posicionar o endoscpio (cmera
cirrgica inserida no paciente). Pedais ou
um software ativado por voz permitem aomdico posicionar a cmera, dessa formaficando com as suas mos livres para darcontinuidade cirurgia.
O sistema cirrgico Da Vinci o robmais moderno do mundo dentro das salasde cirurgias, desenvolvido pela empresa
Intuitive Surgical a um custo de US$ 1milho, esse rob usa uma tecnologia quepermite ao mdico chegar mais perto doalvo do que a viso humana permitiria.Veja a figura 7.
O Da Vinci possui um consolede visua-lizao e controle e uma unidade compostapor quatro braos cirrgicos. A poucosmetros da mesa de operao, no console devisualizao e controle, o cirurgio recebeem sua tela as imagens em 3D da cmeraque est no interior do paciente, e por
meio de controle parecido com joysticks,realiza os movimentos dos braos do rob.
A vantagem desse sistema a correo emtempo real de eventuais tremores da modo cirurgio e tambm realizar manobrasdelicadas. O mdico Jos Carlos Teixeirado Hospital Albert Einstein, um dos trshospitais no Brasil que possui a mquina,comenta sobre a possibilidade de fazercurvas de 90, sendo isso impossvel comos instrumentos tradicionais.
No Brasil, o Da Vinci usado em ci-
rurgias gastrointestinais e de prstata, masnos EUA ele j faz operaes cardacas, evai ganhar um novo software que auxilia osmdicos na identificao de certas partes doorganismo, como uso de cores para mostrarveias e artrias.
Outro sistema fabricado pela ComputerMotion o Sistema Robtico Zeus (siglaem ingls para Sistema Endoscpico Au-tomatizado para Posicionamento Ideal),bastante utilizado nas salas de cirurgias naEuropa, onde os mdicos alemes usam o
sistema para realizar cirurgias de ponte desafena. Ainda no foi regulamentado pelaFDA para seu uso nos EUA, somente paratestes clnicos.
O Zeus(figura 8) uma configuraosimilar do sistema da Vinci. Possui umaestao de trabalho computadorizada, umatela de vdeo e controles manuais usadospara mover os instrumentos cirrgicosinstalados na mesa.Utiliza a assistncia doSistema Robtico AESOP.
Entretanto, ambos os sistemas, da Vinci
e ZEUS, precisam receber aprovao gover-
namental para cada procedimento em quesero utilizados.
Existe um sistema robtico para telecola-borao usada na telemedicina. Este sistema chamado de SOCRATES (SOCRATESRobotic Telecollaboration System) e permitea telepresena e o telementor atravs de
recursos virtuais. Figura 9.
Concluso
Com a elaborao deste artigo, foi pos-svel visualizar a importncia da automaona medicina. Conseguimos verificar quea automao proporciona medicina umgrande avano no que se refere a tempo deatendimento, atendimento mdico s reasde difcil acesso, intercmbio de informaesentre mdicos de locais distintos, menor tempode recuperao do paciente, maior preciso em
cirurgias e possibilita melhorias nos estudosde doenas que ainda no tm cura.
Essa rea bastante promissora, e cami-nha juntamente com as demais tecnologias,exemplo disso que, medida que os meiosde comunicao evoluem, a telemedicinaacompanha. Hoje, h inmeros equipamentosque facilitaram a vida do homem, temosnos hospitais aplicaes de robs que fazemtarefas complicadas, repetitivas, precisas edesgastantes, proporcionando meios aosprofissionais de sade para que possam fazer
seu trabalho da melhor forma possvel.O objetivo dos sistemas de automao
agregados medicina a de melhoria con-tnua e de aumento
da capacidade dessa cincia, para assim,tentar resolver, ou maximizar as chances desobrevivncia em todos os casos de doenase cirurgias.
F8. Sistema cirrgico ZEUS.
F9. Mdico - rob virtual RP6 fazendo visitaao paciente no hospital.
...continuao do Saiba Mais
GARATTONI, Bruno. Cirurgio
Rob Revista Superinteressante,Edio 267 julho de 2009.
JUSTE, Marilia. Rob Cirurgiosalva vidas e vira vedete desimpsio mdico em So Paulo.Disponvel:www.g1.com.br
Como funcionam os coraesartificiais, traduzido porHowStuffWorkBrasil, por KevinBonsor. Disponvel em: http://saude.hsw.uol.com.br/coracao-artificial.htm
Como funcionam os robs,
traduzido por HowStuffWork Brasil,porTom Harris. Disponvel em: http://informatica.hsw.uol.com.br/robos.htm
8/6/2019 Mecatronica atual 49
32/5232 Mecatrnica Atual :: Janeiro/Fevereiro 2011
conectividade
A finalidade deste artigo apresentar aos leitoresalguns detalhes do meio fsico IEC 61158-2 no
PROFIBUS-PACsar Cassiolato
Diretor de Marketing, Qualidadee Engenharia de Projetos e Sevios
- Smar Equipamentos Industriais
saiba maisAterramento, Blindagem,
Rudos e dicas de instalao.Csar Cassiolato
EMI InterfernciaEletromagntica. Csar Cassiolato
Material de Treinamento eartigos tcnicos Profibus. CsarCassiolato
Site do fabricante:www.smar.com.br
Dimensionamento da quantidadede equipamentos em uma redePROFBUS-PA
Mecatrnica Atual 48Rede PROFBUS-PAMecatrnica Atual 18
PROFIBUS-PA:
Meio FsicoIEC 61158-2
Meio de transmisso
IEC 61158-2
O PROFIBUS-PA a soluo PROFIBUSque atende os requisitos da automao deprocessos, onde se tem a conexo de siste-mas de automao e sistemas de controlede processo com equipamentos de campo,tais como: transmissores de presso, tem-
peratura, conversores, posicionadores, etc.Pode ser usada em substituio ao padro4 a 20 mA.
Existem vantagens potenciais da utilizaodessa tecnologia, onde resumidamente desta-cam-se as vantagens funcionais (transmissode informaes confiveis, tratamento destatus das variveis, sistema de seguranaem caso de falha, equipamentos com capa-cidades de autodiagnose, rangeabilidade dosequipamentos, alta resoluo nas medies,integrao com controle discreto em alta
velocidade, aplicaes em qualquer segmento,
etc.). Alm dos benefcios econmicos per-tinentes s instalaes (reduo de at 40%em alguns casos em relao aos sistemas con-vencionais), custos de manuteno (reduode at 25% em alguns casos em relao aossistemas convencionais), menor tempo destartup, oferece um aumento significativoem funcionalidade e segurana.
O PROFIBUS-PA permite a medio econtrole por uma linha a dois fios simples.Tambm permite alimentar os equipamentosde campo em reas intrinsecamente seguras.Ele permite a manuteno e a conexo/desconexo de equipamentos at mesmodurante a operao sem interferir em outrasestaes em reas potencialmente explosivas.O PROFIBUS-PA foi desenvolvido emcooperao com os usurios da Indstriade Controle e Processo (NAMUR), satis-fazendo as exigncias especiais dessa rea
de aplicao:
8/6/2019 Mecatronica atual 49
33/5233Mecatrnica Atual
conectividade
T1. Caractersticas da IEC 61158-2.
F1. Exemplo de sinal PROFIBUS-PA em modo tenso.
O perfil original da aplicao para aautomao do processo e interopera-bilidade dos equipamentos de campodos diferentes fabricantes;
Adio e remoo de estaes debarramentos mesmo em reas in-trinsecamente seguras sem influncia
para outras estaes;Uma comunicao transparenteatravs dos acopladores do segmentoentre o barramento de automaodo processo PROFIBUS-PA e obarramento de automao industrialPROFIBUS-DP;
Alimentao e transmisso de dadossobre o mesmo par de fios baseadona tecnologia IEC 61158-2;Uso em reas potencialmente explo-sivas com blindagem explosiva tipo
intrinsecamente segura ou semsegurana intrnseca.
Transmisso sncrona em conformidadecom a norma IEC 61158-2 (vide tabela 1),com uma taxa de transmisso definida em31,25 Kbits/s, veio atender aos requisitosdas indstrias qumicas e petroqumicas.Permite, alm de segurana intrnseca, que osdispositivos de campo sejam energizados peloprprio barramento. Assim, o PROFIBUSpode ser utilizado em reas classificadas.
As opes e limites do PROFIBUS com
tecnologia de transmisso IEC 61158-2 parauso em reas potencialmente explosivas sodefinidas pelo modelo FISCO (FieldbusIn-trinsicallySafeConcept). O modelo FISCOfoi desenvolvido pelo instituto alemo PTB- Physikalisch Technische Bundesanstalt(Instituto Tecnolgico de Fsica) e hojeinternacionalmente reconhecida como omodelo bsico para barramentos em reasclassificadas.
A transmisso baseada nos seguintesprincpios, e frequentemente referida
como H1:Cada segmento possui somente umafonte de energia, a fonte de alimen-tao;
Alimentao no fornecida aobarramento enquanto uma estaoest enviando;Os dispositivos de campo consomemuma corrente bsica constante quandoem estado de repouso;Os dispositivos de campo agem comoconsumidores passivos de corrente
(sink);
Uma terminao passiva de linha necessria, em ambos fins da linha
principal do barramento;Topologia linear, rvore e estrela sopermitidas.
No caso da modulao, supe-se que umacorrente bsica de pelo menos 10 mA seja con-sumida por cada dispositivo no barramento.
Atravs da energizao do barramento, estacorrente alimenta os dispositivos de campo.Os sinais de comunicao so ento geradospelo dispositivo que os envia, por modulaode +/- 9 mA, sobre a corrente bsica.
Para se operar uma rede PROFIBUS
em rea classificada necessrio que todosos componentes utilizados nessa rea sejamaprovados e certificados de acordo com omodelo FISCO e IEC 61158-2 por organis-mos certificadores autorizados tais comoPTB, BVS (Alemanha), CEPEL, UL, FM(EUA). Se todos os componentes utilizadosforem certificados e se as regras para seleoda fonte de alimentao, comprimento decabo e terminadores forem observadas,ento nenhum tipo de aprovao adicionaldo sistema ser requerida para o comissio-
namento da rede PROFIBUS.
FISCO
R :15 ... 150 ohms/km;
L : 0,4 ... 1 mH/km;C: 80 ... 200 nF/km.
Cabo tipo A: 0,8 mm2 (AWG18)Em termos de terminao:
R = 90 ... 100 ohms;C = 0 ... 2,2 F.
O conceito FISCO foi otimizado paraque seja permitido um nmero maior deequipamentos de campo, de acordo com ocomprimento do barramento, levando-seem conta a variao das caractersticas docabo (R, L, C) e terminadores, atenden-
do categorias e grupos de gases com umasimples avaliao da instalao envolvendosegurana intrnseca. Com isto, aumentou-se a capacidade de corrente por segmento efacilitou-se para o usurio a avaliao. Almdisso, ao adquirir produtos certificados,o usurio no precisa se preocupar maiscom clculos, mesmo em substituio emoperao.
Veja acima, o exemplo de sinal PROFI-BUS-PA na figura 1.
A transmisso de um equipamento
fornece tipicamente 10 mA a 31,25 Kbit/s
Digital, sincronizado a bit, cdigo Manchester
31,25 Kbits/s, modo tensoPrembulo, error-proof start e end limiter
Par tranado blindado
Via barramento ou externa (9-32 Vdc)
Segurana Intrnseca (Eex ia/ib) e invlucro (Eex d/m/p/q)
Linha ou rvore, ou combinadas.
At 32 estaes por segmento, mximo de 126
1900 m (Cabo tipo A)
At 4 repetidores
Transmisso de Dados
Taxa de TransmissoSegurana de Dados
Cabos
Alimentao
Classe Proteo Exploso
Topologia
Nmero de Estaes
Distncia Mxima sem repetidor
Repetidores
8/6/2019 Mecatronica atual 49
34/5234 Mecatrnica Atual
conectividade
em uma carga equivalente de 50, criandoum sinal de tenso modulado de 750 mV a1,0 V pico a pico (figura 2 e 3). A fonte dealimentao pode fornecer de 9 a 32 Vdc,porm em aplicaes seguras (IS) deve-seatender os requisitos das barreiras de segu-rana intrnseca.
O comprimento total do cabeamento a somatria do tamanho do trunk (barra-mento principal) e todos os spurs(derivaesmaiores que 1 m), sendo que com o cabotipo A de no mximo 1900 m em reas noseguras. Em reas seguras de no mximo1000 m com o cabo tipo A e os spursnodevem exceder 30 m.
Instrues de instalaopara o IEC 61158-2
Na sala de controle normalmente esto
localizados os sistemas de controle de processo,bem como dispositivos de monitorao eoperao interconectados atravs do padroRS- 485. No campo, acopladores (couplers)ou linksadaptam os sinais do segmento RS-485 aos sinais do segmento IEC 61158-2.Eles tambm fornecem a corrente para ali-mentao remota dos dispositivos de campo.
A fonte de alimentao limita a corrente etenso no segmento IEC 61158-2.
Os acopladores de segmento, osCouplers,so conversores de sinal que adaptam os sinais
RS- 485 ao nvel do sinal IEC 61158-2. Doponto de vista do protocolo, os acopladoresso transparentes. Se acopladores de segmentoso utilizados, a velocidade do segmentoRS- 485 ficar limitada em no mximo a45,45 Kbit/s ou 93,75 Kbit/s, ou ainda at 12Mbit/s com couplers de alta velocidade.
Os Links, por sua vez, possuem suaprpria inteligncia intrnseca. Eles tornamtodos os dispositivos conectados ao segmentoIEC 61158-2 em um nico dispositivo es-cravo no segmento RS485. Neste caso no
existe limitao de velocidade no segmentoRS485 o que significa que possvel imple-mentar redes rpidas, por exemplo, parafunes de controle, incluindo dispositivosde campo conectados em IEC 61158-2.
Alm disso, aumentam a capacidade deendereamento.
Na rede PROFIBUS-PA so possveisestruturas tanto de rvore como linha, ouuma combinao dos dois. Veja a figura 4.
A combinao geralmente otimiza o com-primento do buse permite a adaptao de
um sistema eventualmente existente.
F2. Exemplo de codificao Manchester.
F3. Modo Tenso 31,25 Kbit/s.
T2. Especificao do cabo para IEC 61158-2.
Em uma estrutura linear, as estaesso conectadas ao cabo principal atravs deconectores do tipo T ou as chamadas caixasde junes. A estrutura em rvore pode sercomparada tcnica clssica de instalao emcampo. O cabo multivias pode ser substitudopelo par tranado do barramento. O painelde distribuio continua a ser utilizado paraa conexo dos dispositivos de campo e para a
instalao dos terminadores de barramento.Quando uma estrutura em rvore utilizada,todos os dispositivos de campo conectadosao segmento de rede so interligados emparalelo ao distribuidor.
Independentemente da topologia uti-lizada, o comprimento da derivao daligao dever ser considerado no clculodo comprimento total do segmento. Umaderivao no deve ultrapassar 30 m emaplicaes intrinsecamente seguras.
Um par de fios blindados utilizado
como meio de transmisso (veja figura 4 e
tabela 2). Ambas as terminaes do cabo
devem ser equipadas com um terminadorpassivo de linha que consiste em um ele-mento RC (um resistor em srie de 100ohms e um capacitor de 1 F). Tanto oscouplers quanto os links possuem o termi-nador de barramento integrados. O nmerode estaes que pode ser conectado a umsegmento limitado a 32. Este nmeropode ser ainda mais reduzido em funodo tipo de classe de proteo exploso.Em redes intrinsecamente seguras, tanto atenso mxima quanto a corrente mxima
de alimentao so especificadas dentro de
Caborea do CondutorResistncia de LoopImpedncia a 31.25 kHzAtenuao a39 kHzCapacitncia Assimtrica
Par tranado blindado0,8 mm2 (AWG 18)44 Ohms/Km100 Ohms +/-20%3 dB/Km2 nF/Km
8/6/2019 Mecatronica atual 49
35/5235Mecatrnica Atual
conectividade
Importante: Esta especifica o baseada com umacorrente de consumo de 10 mA por dispositivo.
F4. Sistema com alimentao de dispositivos em uma rede PROFIBUS e IEC 61158-2.
limites claramente definidos. Observe que
mesmo nos casos que a segurana intrn-seca no utilizada, a potncia da fonte dealimentao limitada.
De modo geral, para determinar ocomprimento mximo do barramento,calcula-se a corrente consumida pelosdispositivos de campo, seleciona-se umaunidade de alimentao, conforme tabela3, e determina-se o comprimento para otipo de cabo selecionado conforme tabela4. A corrente necessria obtida da somadas correntes bsicas dos dispositivos de
campo do segmento selecionado, somada
a uma reserva de corrente de 9 mA por
segmento, destinada para a operao doFDE (Corrente consumida pelo equipa-mento quando em falha). O FDE evitaque dispositivos defeituosos bloqueiem obarramento permanentemente.
A conexo em um barramento intrin-secamente seguro de dispositivos autoalimentados pelo barramento e dispositivosalimentados externamente possvel, seos dispositivos al imentados externamenteforem equipados com isolamento apro-priado de acordo com EN 50020. Deve
ser considerada, entretanto, no clculo da
corrente total, a corrente que o dispositivocom alimentao externa consome dobarramento.
Tipos de Cabo Recomendadospara o PROFIBUS-PA
A IEC 61158-2 determina que o meiofsico do PROFIBUS-PA deva ser um parde fios tranados. As propriedades de umbarramento de campo so determinadaspelas condies eltricas do cabo utilizado.Embora a IEC 61158-2 no especifiquetecnicamente o cabo, o cabo tipo A al-tamente recomendado a fim de garantiras melhores condies de comunicao e
distncias envolvidas.A tabela 5 apresenta em detalhes asespecificaes dos diversos cabos a 25 C.Vale lembrar que a maioria dos fabricantes decabos recomenda a temperatura de operaoentre -40 C a +60 C. necessrio verificaros pontos crticos de temperatura por onde passado o cabeamento e se o cabo suportaa mesma. A resistncia do cabo tipo A de 22/km vlida em 25 C. Por exemplo, aresistncia do cabo tipo A a 50 C 24,58/km. Isso deve ser levado em conta em
pases quentes como o Brasil.
T3. Alimentao padro.
T4. Comprimentos de Linha para IEC 61158-2.
TipoIIIIIIIV
rea
Recommended