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Vol.30,n.2,pp.30-36 (Abril – Jun 2017) Revista UNINGÁ Review

ISSN online 2178-2571 Openly accessible at http://www.mastereditora.com.br/review

MÉTODOS QUE DEFINEM A QUALIDADE DE VIDANO TRABALHO DO ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E

EMERGÊNCIAMETHODS THAT DEFINE THE QUALITY OF LIFE IN THE NURSES

'EMPLOYMENT AND EMERGENCY WORK

LEYLA GERLANE DE OLIVEIRA ADRIANO¹*

1. Enfermeira. Mestre em Terapia Intensiva-IBRATI. Docente e Preceptora.

*Rua Dr. João Lula, 2416, casa E, Parque Piauí, Timon, Maranhão, Brasil. CEP:65631060. [email protected]

Recebido em: 02/02/2017. Aceito em: 15/04/2017

RESUMOO profissional de enfermagem que desenvolve umtrabalho em urgência e emergência encara diferentesfatores que tem a capacidade de enfadar sua saúdefísica e mental em sua sucessão dos dias de trabalho,intervindo do mesmo modo na qualidade de vida doprofissional de enfermagem. No começo do século XXsurgiram estudos a respeito da Qualidade de Vida noTrabalho (QVT), uma juntura contrabalançada dediferentes efetivações, que se achegam a concepção daspráticas integrativas e complementares (PIC), comosaúde associada a comodidade física, mental, social eespiritual. Nesta pesquisa, por meio de uma revisãobibliográfica, foram levantados elementos que seguemo mesmo propósito em meio aos temas QVT e PIC,catalogando-se estas definições, com a finalidade de seencontrar como e se as PIC possuem a faculdade deexercer um auxílio na QVT. Analisou-se a iminênciados conceitos, melhoramento da QVT por meio dorelaxamento e minimização da ansiedade e do mesmomodo a precisão de se avivar e oficializar discussões,com a finalidade de maximizar qualidade de vidadesses profissionais.

PALAVRAS-CHAVE: Profissional de enfermagem,urgência e emergência, qualidade de vida no trabalho.

ABSTRACTThe nursing professional who carries out work inemergency rooms face different factors that have thecapability of boring their physical and mental health intheir succession of days worked by intervening in the sameway the quality of life of nursing professionals. In the earlytwentieth century emerged studies on Quality of Life atWork (QVT) a hollow offset of different functionings,who approach the design of complementary andintegrative practices (PIC), such as health associated withphysical comfort, mental, social and spiritual. In thisresearch, through a literature review of integration,elements have been raised following the same purpose inthe midst of QWL and PIC themes, cataloging up thesesettings, in order to find how and if the PIC have the rightto exercise an aid in the QWL. We analyzed the imminenceof the concepts, improving QWL through relaxation andreduction of anxiety and likewise the accuracy to enlivenand official discussions, in order to maximize quality oflife of these professionals.

KEYWORDS: Nursing professional, urgent andemergency, quality of life in work.1. INTRODUÇÃO

No coloquial do trabalho de um profissional deenfermagem o mesmo encara vários fatores que tema competência de adequar danos à sua saúde física emental, intervindo deste modo na qualidade de vidado profissional. Em meio a estes fatores depara-se aextensa permanência da jornada de trabalho, astarefas em período noturno, o contato e amanipulação de produtos químicos, a exibição àradiação ionizante e o sustento de demasia de pesono período em que durar a assistência1.

Diferenciar a pessoa e sua conduta é deextraordinária relevância para o entendimento dostress ocupacional do profissional de enfermagem,analisando-os como componentes de sumaimportância na dinâmica deste acontecimento, nãoapenas o andamento histórico e a totalidadesocioeconômica2.

Nota-se deste modo, que no método evolutivo daenfermagem como profissão, o profissional deenfermagem tem se encontrado com numerososproblemas que permanecem anexos às questõeshistóricas, a formação adquirida, às exigências edeficiências de um sistema inserido em umdeterminado contexto sócio-político. O stress é umdeles, sendo “resultado da incapacidade de lidar comas fontes de pressão no trabalho, sob forma deproblemas na saúde física e mental e na satisfação notrabalho, comprometendo o indivíduo e asorganizações” 2.

A partir do início do século XX começaram aaparecer estudos sobre a Qualidade de Vida noTrabalho (QVT). Na década de 50, em Londres, EricTriste e colaboradores começaram a estudar ummodelo macro para agrupar o trinômioIndivíduo/Trabalho/Organização, na TavistockInstitute. Nos Estados Unidos, nesta mesma época,Louis Davis e colaboradores realizavam, pesquisaspara modificar as linhas de montagens no intuito detornar a vida dos operários no trabalho maisagradável e satisfatória3.

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Conforme Oliveira et al (2011)4, a QVT pode serentendida como a gestão dinâmica e contingencial defatores físicos, tecnológicos e sócio-psicológicos quepodem afetar a cultura e renovar o climaorganizacional, refletindo-se no bem-estar dotrabalhador e na produtividade da empresa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS),segundo Schmidt, Dantas, Marziale (2008)5, definequalidade de vida como “a percepção do indivíduode sua posição na vida no contexto da cultura esistema de valores nos quais ele vive e em relaçãoaos seus objetivos, expectativas, padrões epreocupações”.

Buscando-se então, o conceito de saúde, tem-seo levantado pela OMS, no artigo de Fleck (2000)6,como um completo estado de bem-estar físico,mental e social e não meramente a ausência dedoença, podendo assim o stress ser classificadocomo um agente causador de desequilíbrio para arelação saúde/doença.

A OMS associa, ainda, as Práticas Integrativas eComplementares (PIC) com a "medicinatradicional", entendida como "práticas, enfoques,conhecimentos e crenças sanitárias diversas queincorporam medicinas baseadas em plantas, animaise ou minerais, terapias espirituais, técnicas manuaise exercícios" 7.

As práticas dentro das MAC (Medicinaalternativa e complementar) diferenciam-se entre si.Quando essas práticas são usadas juntas com práticasda biomedicina, são chamadas complementares;quando no lugar de uma prática biomédica, elas sãoconsideradas alternativas; e quando usadasconjuntamente, baseadas em avaliações cientificasde segurança e eficácia de boa qualidade, chamadasintegrativas8.

No entanto, a utilização do termo Medicinaalternativa e complementar, tem sido, ultimamente,substituída pelo termo “Práticas Integrativas eComplementares” (PIC). Essa mudança se dá pelofato de a denominação MAC não ser a maisadequada, pois sugere a idéia de alternação à terapiaconvencional, substituindo-a, quando na realidadeelas são complementares entre si. Algunsprofissionais de saúde preferem, ultimamente, autilização do termo “Medicina Integrativa”8.

As Práticas integrativas e complementares (PIC),precisam ter seu acesso e uso racional promovido.Deve-se haver, também, “incentivo à pesquisacientífica contínua e capacitação profissional para oatendimento desta demanda, integrando cada vezmais estas práticas ao ensino e pesquisa no meioacadêmico ”8.

Projetos e trabalhos relacionados ao stressocupacional dos profissionais de enfermagem,principalmente os de urgência e emergência, e àprocura de uma melhor qualidade de vida sãojustificados, ainda, como cita Gomes, Cruz eCabanelas (2009)9, “pela natureza dos serviços queprestam, uma vez que a qualidade e eficácia do seu

trabalho pode ter um impacto decisivo na saúde dospacientes”.

Refletir literariamente sobre uma prática ouestilo de vida com objetivo de minorar o sofrimentodo trabalhador em enfermagem, é que se propõe estetrabalho, Mas como objetivo geral fazer uma análisedas PIC em profissionais que desenvolvem o laborem urgência e emergência, e como estas podemcontribuir à qualidade de vida do trabalho emenfermagem, agindo de forma preventiva e/oureabilitadora, no cotidiano clínico-hospitalar,apresentando conceitos e técnicas, e, como objetivosespecíficos delimitar, relacionar e traçar um paraleloentre qualidade de vida no trabalho e as práticasintegrativas e complementares apresentadas emdiferentes artigos e do mesmo modo fazer umaanálise das PIC, e como estas podem contribuir àqualidade de vida do trabalho em enfermagem,agindo de forma preventiva e/ou reabilitadora, nocotidiano clínico-hospitalar, apresentando conceitose técnicas.

2. MATERIAL E MÉTODOSConforme Mendes et al. (2008)10 “Os

enfermeiros são incessantemente provocados naprocura de conhecimento científico, com afinalidade de promoverem a melhoria do cuidado aopaciente”.

Esta pesquisa incide em uma revisãobibliográfica integrativa, com dedução porexcelência e qualitativa por apreciação. Tendo comoobjetivo esclarecer e/ou contrapor a consequenteproblemática levantada por meio de uma avaliaçãobibliográfica assistemática precedente: e de queforma as práticas alternativas ou complementarestem a capacidade de serem assistências na qualidadede vida do trabalhador de enfermagem em urgênciae emergência?

A revisão integrativa é fundamentada naapreciação de estudos importantes que permitam acomposição da informação a partir de diversosestudos publicados a respeito de um resolvido tema,o melhoramento da tomada de decisão e do exercícioclínico, além de apontar espaços na metodologia doconhecimento. Permitindo desta forma, tirarem-seconclusões gerais a propósito de uma reservadaextensão de estudo10.

Considera-se a revisão integrativa o meio maiscompleto, pois consente a abrangência de pesquisaexperimental e quase-experimental, além daconcordata de elementos de literatura teórica ebaseado na experiência adequando um grau decaptação completado de conceitos implexos, teoriasou problemas a respeito do assunto de importância10.

Depois da definição do tema, foi realizado olevantamento inicial de artigos por meio daferramenta de procura do Google acadêmico. Emseguida foi empregado o fundamento de dadosLILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribeem Ciências da Saúde) a disposição na BibliotecaVirtual de Saúde (BVS). A análise foi feita a partir

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dos convênios efetivos dos seguintes descritores:Enfermagem, terapias complementares, qualidadede vida, urgência, emergência, esgotamentoprofissional, stress Psicológico e stress ocupacional.Foi do mesmo modo desempenhada a pesquisa emmeio ao descritor enfermagem e às palavras chave“Qualidade de vida no trabalho” e“Urgência/Emergência” “Stress Ocupacional” pelaadesão ao tema e por se ressaltar a referência dosmesmos em determinados artigos feito olevantamento com antecipação.

Foram empregados os subsequentes quesitospara a seleção dos artigos: publicações na línguaportuguesa, textos que se encontram à disposição naíntegra, aderência temática e obras inerentes ao temaa partir do ano 2000. Foram adicionados devido aaderência ao tema, artigos científicos, dissertação demestrado, trabalho de conclusão de cursoconvencionais e divulgados e resenha publicada emrevista científica estabelecida um índice.

Depois da leitura sintética para a escolha dosartigos, teve início a leitura interpretativa tido comoo problema da pesquisa e as informações maisrelevantes, adotado os fichamentos. Para finalizar,foi efetivado a classificação dos pontos convergentese divergentes em meio aos temas QVT e PICestabelecido o desenvolvimento deste artigo, a partirda analogia interna e externa em meio a eles.

3. RESULTADO E DISCUSSÃOFoi feito o levantamento de 287 artigos, adotando

as seguintes combinações: 50 artigos paraenfermagem e terapias complementares; 180 artigospara enfermagem e qualidade de vida; 03 artigospara enfermagem em urgência e emergência,terapias complementares e qualidade de vida; 03artigos para enfermagem, qualidade de vida eesgotamento profissional; 03 artigos stresspsicológico e enfermagem; 03 artigos paraenfermagem, qualidade de vida e stress ocupacional;03 artigos para o descritor enfermagem e o marcoespiritualidade; e 25 artigos para o descritorenfermagem e o termo “qualidade de vida notrabalho”.

Foram nomeadas 17 publicações que acolheramaos critérios de inclusão sugeridos pela pesquisa.Considerando a análise dos artigos selecionadosnesta revisão integrativa, obteve-se algumasinformações para melhor sintetizar a temática, pôde-se delimitar três categorias por similaridade deconteúdo, são elas: Descrição em meio a qualidadede vida e as práticas alternativas; sobre práticasalternativas e complementares; e, sobre terapiasmentais e espirituais: contato terapêutico, Reiki eRelações Espirituais.

Descrição em meio a Qualidade de vida e asPráticas Alternativas

Em concordância com Crossetti e Dezorzi(2006)11, na essência do registro da enfermagem ocuidar era manifestado no cuidado espiritual, de

maneira que a espiritualidade é própria da naturezahumana e uma vigorosa saída de cura. Entretanto, aenfermagem, com o decorrer dos dias abdicou da suaherança religiosa e ao lado a extensão espiritual docuidado.

Tem-se a capacidade do mesmo modo de notarum congresso relevante na atenção e no cuidado dooutro, com escassa evidência para o cuidado com ocuidador2.

No ano de 2001, o manual da OMS, depara umaclassificação de doenças catalogadas ao trabalho,concedendo as patologias e suas presumíveisagregações a agentes etiológicos ou fatores de riscode natureza ocupacional. No tópico concernente aostranstornos mentais e comportamentais inerentes aotrabalho, são ressaltados vários aspectospsicossociais ocupacionais. Em meio as patologiasrelacionadas proporcionadas permaneciam oalcoolismo crônico, o estado de stress pós-traumático, a neurastenia, a neurose profissional, otranstorno do ciclo vigília-sono por causa dos fatoresnão orgânicos e a ou síndrome do esgotamentoprofissional1.

Fora o stress, torna-se imprescindível lembrar arepresentação de sofrimento psíquico, evidenciadana investigação de Gobbi e Durman (2010)12,demonstra que “100% dos trabalhadores alegamdeterminado tipo de sofrimento psíquico”,assinalado pelo problema de operar planos edeterminar significado à vida, ao lado do sentimentode ineficácia e vazio.

Afora os fatores que causam stress pelo fato daenfermagem ser em sua grande parte do sexofeminino, as categorias de trabalho como aremuneração não condizente com o labor, ahierarquização do trabalho e a dessemelhança eenredamento dos processos técnicos são motivos dodescontentamento e stress em meio a essesprofissionais. Desta forma, torna-se essencial fazer aavaliação da qualidade de vida dos profissionais deenfermagem3.

A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) tem acapacidade de ser quantificada como sendo o prazere o bem-estar do profissional no período da execuçãode sua ocupação5. Consistindo em ser que, a referidatem sido uma preocupação do homem desde ocomeço de sua essência, mesmo que sob outrosprincípios4.

Conforto, comodidade, amenidade conformeTrovó e Silva (2008)7, é o desígnio da medicina queprocura entender por completo seus fenômenos,oferecendo ao homem uma condição de consistênciaem meio aos elementos do corpo, da mente e doespírito. Assim, as PIC são “práticas que apontam àassistência de saúde a pessoa, seja na precaução, sejano tratamento, avaliando-o por completo -corpo/mente/espírito - e não como um conjugado deórgãos ou membros isolados. ” Ressaltamos destemodo, um análogo, um ponto em comum bilateral daqualidade de vida no trabalho e os das PIC.

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Conforme, Salles e Silva (2008)13, a busca dasPIC, se apresenta pelo fato de que as pessoascampeiam escolhas que suavizem as suas dores, queconsistam em ser mais baratas e com menos efeitoscolaterais, pela ascensão da saúde e anticoncepçãoda doença, por ser beneficente do mesmo modo parao emocional e espiritual, pelo acontecimento de aeficiência, da medicina convencional ser indefinidaou visto que os recursos clássicos exauriram paradeterminada categoria patológica. Outro elementocategórico é a investigação pela visão holística, quea medicina habitual prontamente não apresenta mais,logo que se tornou partida pelas especializações. Issotem a capacidade de ser averiguado pela crescenteprocura por profissionais com constituição emterapias complementares.

Sobre Práticas Alternativas eComplementares

Em meados do século XX, com o curso dematéria, apresentada por Einstein, como amostra deenergia, o homem, igualmente matéria, passa a serobservado como um ser com múltiplas dimensões,formado de sistemas energéticos que interatuamentre si, compondo um todo que necessita sercontrabalançado e harmonioso. Assim, o homem éum complexo constituído por mente, corpo eespírito, que se conservam em estabilizaçãodinâmica ininterrupta com as extensões energéticassuperiores7.

As PIC, conforme Tesser e Barros (2008)14, “tema capacidade de ser determinada como um conjuntode princípios médicos e de cuidado à saúde, práticase elementos que não são atualmente tidos como parteda biomedicina”.

Estas técnicas formam o padrão biomédicohegemônico ocidental e ganham denominações emconcordância com a reminiscência de cadalocalidade, como “medicina tradicional” ou como“medicina complementar”. Entretanto, o que édeterminado como usual muda de acordo com cadaregião e conforme a contemporaneidade. O limite emmeio a medicina convencional e complementar nãoé da forma correta determinado15.

Adicionando, Trovó e Silva (2008)7, unificam asPIC em: Terapias físicas como, acupuntura,moxabustão, shiatsu, do-in, argiloterapia, cristais,tratamento das doenças pela água, vaporização esauna; tratamento com remédios de origem vegetal,nutrição alternativa, Ondas, radiações e vibrações:radioestesia, terapias mentais e espirituaiscromoterapia, toque terapêutico, visualização, reiki;e exercícios individuais.

As práticas de relaxamento são essências nogoverno do stress, pois as mesmas apresentam a suaação na tensão muscular, que termina por ser seguidade situações emocionais negativas. A evolução ou acarência de tensão muscular induz a pessoa a umacategoria emotivamente mais perfeita,aperfeiçoando a influência mútua de forma adequadanas ocasiões do dia-a-dia16.

Analisamos também, que os enfermeiros quetrabalham em urgência e emergência desvendam-seflexíveis em analogia às PIC; buscam avaliar asterapias em questão, recomendam-nas e até asutilizam em si próprios, mas, ainda poucos são osenfermeiros que se difundem a estes cursos. Isto seprecisa ao tipo de constituição granjeada nagraduação catalogada na amostra biomédica deauxílio, e ao mesmo tempo e as solução financeirosimprescindíveis para uma palpável concepção nestasterapias13.

Sobre Terapias Mentais e Espirituais:Contato Terapêutico, Reiki e RelaçõesEspirituais.

O tratamento efetivado na extensão energética,deste modo como o modelo Holístico da Medicinavibracional, apoia-se na física contemporânea deEinstein, fazendo uso da compreensão de quematéria é similar à energia e que tudo, deste modocomo a mente e o pensamento, é formado por fótons.Neste entendimento, a mente e o espirito são asadequadas fontes acordo, tendo a capacidade deocasionar doenças por meio de ligações energéticase neuro-hormonais, deste modo como ser elementoessencial e categórico do seu tratamento17.

No estudo desempenhado por Savieto e Silva(2004)17 a respeito do efeito do toque terapêutico(TT) na dissipação de feridas fazendo uso decobaias, alcançou-se uma indicação de que o TTverdadeiramente antecipou o procedimento decicatrização. Neste mesmo trabalho, apresentamdados que mostram que o tratamento com TT foidiligente na ampliação doa condição dehemoglobina; na diminuição expressiva da condiçãode tensão muscular, da consternação e dor, dossustentes de auto avaliação de depressão, fora quegera relax aproximadamente adjacente.

Tavares (2002) apud Santos (2005)18

proporciona o Reiki como um princípio de clérigoque se usa da canalização de energia, o denominado“CHI”, ou energia divina por meio da imposição demãos, adequando harmonização ao ser, retornos aonível principal de moderação, prosperidade, cura esaúde.

4. CONCLUSÃOPor causa da natureza dos serviços apresentados

pela enfermagem, a sua característica e vigor têm ummomento decisivo na saúde, melhoramento ecomodidade dos pacientes. A literatura recomendaque as coordenações com enfoco na produtividade,no entanto sem condições de trabalho provocamperda à saúde dos enfermeiros que desenvolvemtrabalho com urgência e emergência causando destemodo, a diminuição da QVT, sofrimento psíquico,fora o sentimento de ineficácia e vago. Nesseconjunto as Práticas Integrativas ouComplementares têm a capacidade de serassistencial em uma melhoria do conjunto da QVTde enfermeiros, com diminuição da tensão, da

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ansiedade, do stress, das cargas impresumíveis e aadequação do bem-estar, o relax e o novo equilíbrioenergético do corpo como um todo. Sendo do mesmomodo uma ferramenta para a administração dascausas de risco sócio-psicológicos que têm acapacidade de comprometer o trabalhadorconjeturando-se no bem-estar. A literatura ventilanesta pesquisa e estimula a prática dessas práticasdirecionadas o melhoramento da QVT dosprofissionais de enfermagem que desenvolver suafunção na temática urgência e emergência.

No período em que durou o estudo fez-se aobservação de que os enfermeiros se demonstramamplamente com receptividade a essas terapias, oque promove a sua implementação e concordância.

Determinadas PIC são de simples realização nodia-a-dia hospitalar, seja por meio de intercessões“in locu” de um profissional certificado, ou porpalestras a respeito do auto aplicação. Comoexemplares dessas técnicas, têm-se as Terapiasfísicas (shiatsu, massagens, do-in), e as Terapiasmentais e espirituais (meditação, relaxamentopsicomuscular, toque terapêutico, visualização ereiki).

Ante a literatura estudada, ficou do mesmo modomanifesto a precisão de se praticar o conteúdo arespeito das práticas integrativas e complementaresna concepção dos profissionais de enfermagem.Buscando-se expandir e praticar a oficialização dasdiscussões a respeito do assunto emestabelecimentos de representação de ensino e deassistência em enfermagem. Como do mesmo modoimpulsionar as concentrações científicasdirecionadas a este tópico, fazendo a sistematizaçãodas abordagens metodológicas, com a intenção deauferir robustidão nas proeminências desteconhecimento.

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