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Minha fé é política porque ela não suporta separação entre o corpo de Jesus e o corpo de um irmão.
Minha fé é política porque crê que a economia pode mudar um dia e ser toda solidária.
Minha fé é política porque acredito na juventude, na sua força e inquietude, no seu poder de diferença
e na força da velhice que com sua sabedoria e experiencia ainda tem muito a colaborar, para um país justo, igualitário sem tantas injustiças
sociais..
Pastoral Fé e Política Arquidiocese de São Paulo
A partir de Jesus Cristo em busca do bem comum
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“A construção do controle social na área da saúde tem se mostrado um processo lento e que enfrenta resistências e dificuldades de ordens diversas para a sua plena e efetiva implantação.” “Apesar dessas dificuldades, o controle social, continua sendo um dos mecanismos indispensáveis de garantia de direitos a todos os cidadãos nesta área das políticas públicas.”
Participação e Controle Social: A Experiência dos Movimentos Populares de Saúde de São Paulo.
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Desde minha infância, lembro me ouvir pessoas falarem que
o homem é fruto do meio, incluído aqui, a questão de gênero,
homem e mulher. Então ficava pensando. Se o homem é
fruto do meio e percebemos que este meio contém inúmeras
imperfeições, tais como, violências, injustiças, corrupções e
outros, é necessário mudar esse meio, todavia o meio por si
só não muda. A única forma possível de promover esta
mudança é mudando o fazer do homem.
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Outra frase que sempre ouvi e que me fazia refletir sempre,
era de que o homem é um ser social e político.
Social porque não é auto suficiente, portanto não consegue
viver sozinho, um depende do outro; político, porque só
existem duas maneiras de resolver os problemas inerentes a
convivência humana. Uma das maneiras é pela violência,
autoritarismo, imposição, ou seja, o mais fraco se submetendo
ao mais forte, outra é através da política, ou seja, a busca de
saídas menos traumáticas que possibilite o entendimento
através da construção coletiva, do diálogo e respeito aos
pactos firmados.
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Provoco essa reflexão no sentido de buscarmos
compreender que no âmbito das políticas públicas, o
conhecimento e avaliação de seus resultados passa por
entendermos que ao contrário de decisões autoritárias e
verticalizadas, muitas vezes justificadas pelo tempo
político, carece antes de tudo, termos clareza da
necessidade em exercitar ações horizontais, ascendentes,
e utilizando uma expressão bastante significativa, “de
baixo para cima”. Neste sentido cabe refletirmos sobre e
a partir do passado recente de nosso país. 4
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Há muito se busca no Brasil, formas de fazer avançar o
sentimento de cidadania. Buscas essas, que na maior parte
das vezes, tem sido através de iniciativas governamentais de
forma vertical. Esse comportamento mostra-se ineficaz em
razão das medidas propostas não serem acompanhadas de
ações que possam balizar essas iniciativas. O que temos
assistido por parte dos detentores do poder são atitudes
autoritárias quando não popularescas, levando cada vez mais
a população a desacreditar nas instituições.
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Nas quatro últimas décadas, temos percebidos algumas
ações em busca da democratização do país, não por conta
apenas de compromissos assumidos por poucos governantes
e legisladores comprometidos e de plantão. Isto tem ocorrido
em grande parte, porque a nação amargava a partir de mil
novecentos e sessenta e quatro uma ditadura que perdurou
por cerca de mais de vinte anos, e a população acabou por
necessidade, se organizando e passou de uma posição de
expectador a sujeito de sua própria história.
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Para isso foi importante o surgimento de reações
minimamente organizadas, Tais como: o movimento pelas
diretas já,
desencadeamento de greves por melhores salários,
o surgimento do movimento contra a carestia,
Já na saúde, o envolvimento do movimento sanitarista
brasileiro, somado as organizações sociais e populares,
notadamente os Movimentos Populares de Saúde. Esta
reação contou ainda com as organizações estudantis, setores
da Igreja tidos como progressistas e o envolvimento de
intelectuais. 7
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Este acúmulo de forças acabou-se por forçar o fim da
ditadura e a necessidade da elaboração de uma nova
constituição. Finalmente foi eleita e constituída a Assembleia
Nacional Constituinte, formada pelo congresso brasileiro com
a finalidade específica de discutir e aprovar as propostas que
comporiam uma Nova Carta Magna para o país, a qual foi
promulgada em 1988. Embora é tida como Constituição
Cidadã, talvez visando responder as circunstâncias descritas
no parágrafo anterior, no entanto, o que se percebe é que a
referida constituição acabou garantindo os interesses da
classe dominante, ou seja, a manutenção do sistema político
brasileiro, tão perverso para o povo e para o país.
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Cabe aqui fazer um paralelo, tomando-se por referência a
própria Constituição. É inegável que a atual Carta Mágna,
teoricamente aponta inúmeros avanços para a população,
todavia na prática, ao longo do tempo, foi se percebendo de
que para a efetivação desses avanços seria necessário a
elaboração e aprovação de leis complementares, o que
infelizmente não ocorreu a contento. Na área da saúde, por
exemplo, só depois de vinte e quatro anos, (13 de janeiro de
2012) tivemos sancionada a lei federal complementar 141.
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Essa Lei Regulamenta o § (parágrafo) 3o do art. 198 da
Constituição Federal para dispor sobre os valores
mínimos a serem aplicados anualmente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e
serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de
rateio dos recursos de transferências para a saúde e
as normas de fiscalização, avaliação e controle das
despesas com saúde nas 3 (três) esferas de
governo; revoga dispositivos das Leis n°s. 8.080,
de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de
1993; e dá outras providências.
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Esta morosidade ocorre em razão dos interesses
representados pelos nossos legisladores e nem sempre esses
interesses representam o interesse da maioria da população.
Daí a importância de recordarmos os acontecimentos de
junho de dois mil e treze ocasião em que a sociedade foi
surpreendida com a população tomando as ruas nas grandes
cidades brasileiras, em sua maioria jovens exibindo cartazes
que expressavam a angustia do povo por não se sentir
representado pelos ocupantes das instituições, sinalizando
para a necessidade de se mudar este estado de coisas.
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Portanto estar atentos aos sinais do movimento cotidiano é
de fundamental importância na busca por identificar o elo
que possa ligar a experiência histórica dos diferentes
coletivos e temáticas da década de 80 com o entusiasmo e
indignação recentemente demonstrados pela juventude
brasileira na luta por qualidade de vida, de modo a superar a
atual fragmentação social e promover a interação em torno
de um projeto comum, o que não significa negar, ao
contrário, devemos tornar presentes no diálogo, a escuta e o
respeito as singularidades.
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A Constituição de 1988 reserva para a saúde os artigos de nº
196 a 200, os quais embasa a Lei Federal 8080/90 que cria o
SUS sistema único de saúde, e a Lei Federal 8142/90, que
garante e reafirma a importância da participação da
comunidade na área da saúde, de forma a transformá-la
concretamente em instrumento institucional o exercício
cidadão, que deverá ser exercido através de dois
mecanismos:
Conselhos de Saúde
Conferências de Saúde
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Muito embora as Leis Federais que deram origem ao SUS e
seu funcionamento, datam de 1990, a Lei Federal 8080/90,
foi regulamentada pelo decreto nº 7.508 de 28 de junho de
2011, portanto vinte e um ano depois, evidenciando com
clareza o porquê das dificuldades encontradas até hoje para
a implantação do SUS, sistema único de saúde que a
população sonha e quer.
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Um dos muitos sujeitos envolvidos nessas lutas e que de
certa forma contribuiu para a criação do SUS foi o Movimento
Popular de Saúde da Zona Leste. Este Movimento teve sua
origem na década de 1970, portanto em plena vigência do
regime militar e surgiu das necessidades de infra estrutura,
principalmente referente ao atendimento à saúde nos bairros
periféricos da zona leste da capital paulista.
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A princípio a população incentivada pela ação da Igreja,
através das comunidades eclesiais de base, passaram a se
organizar, principalmente em duas regiões da Zona Leste,
Jardim Nordeste e São Mateus. Esse movimento visava
aprofundar a discussão sobre as necessidades de seus
bairros. Passou a se organizar em comissões de moradoras
compostas por lideranças desses bairros com a finalidade de
exigir das autoridades constituídas maior atenção às suas
reivindicações.
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Depois das primeiras conquistas, concluiu se que as
comissões de saúde já não respondiam as novas expectativas
visto que, além da necessidade de se continuar reivindicando
outras unidades e serviços, agora era necessário acompanhar
o desempenho e a qualidade do atendimento prestados pelas
unidades conquistadas. Foram então eleitos os Conselhos
Populares de Saúde.
Esses Conselhos eram constituídos de lideranças, na maioria
mulheres, eleitas pela população, para em nome dela, avaliar
os serviços prestados pelas unidades conquistadas e fazer
avançar a luta em busca de novas conquistas e direitos.
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No Estado e Cidade de São Paulo pairam ameaças a essas
conquistas. Tais ameaças se revelam nas ações
centralizadoras da maioria dos governos que têm
administrado o município e estado de São Paulo no decorrer
dos anos. Desprezam a legislação e a participação popular.
“Dos vinte e quatro anos de SUS, sistema único de saúde,
cuja criação se embasa na Lei Federal 8080/90, a Cidade de
São Paulo conta apenas com cerca de oito anos de
considerável avanço.
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Nos dois últimos anos do governo da ex-prefeita Luiza Erundina (1990/1992);Quatro anos da ex-prefeita Marta Suplicy (2001 a 2004) em cujo período foi aprovada a lei municipal 13.325/2002 a qual foi alterada parcialmente pela lei municipal 13.716/2004, regulamentada pelo Decreto nº 44.658, de 23 de abril de 2004 que criam e regulamentam os Conselhos Gestores de saúde; Por último, nos dezoito meses do governo do atual prefeito Fernando Haddad, temos sentido um resgate do diálogo com esses conselhos e a população, inclusive permitindo uma pequena abertura na comunicação institucional, através da comissão de comunicação do Conselho Municipal de Saúde. No estado o governo tem resistido à constituição de Conselhos Gestores nos hospitais e equipamentos de saúde sob sua governabilidade.
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“A construção do controle social na área da saúde
tem se mostrado um processo lento e que enfrenta
resistências e dificuldades de ordens diversas para a
sua plena e efetiva implantação. Resistências essas
caracterizadas pela falta de informações de grande
parte da população, sobre a importância do SUS
(Sistema Único de Saúde) para o povo brasileiro e o
enorme interesse daqueles que, dado ao ramo que
exploram, buscam no atendimento à saúde a
possibilidade de auferir lucros.”
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Para esses, quanto pior for o atendimento público de saúde,
mais possibilidade de lucros com o atendimento prestados pela
iniciativa privada, de forma complementar, ou mesmo com a
terceirização do setor, isto é, o governo reserva parte do
orçamento da saúde às Organizações privadas para prestação e
gerenciamento dos serviços à população. Por outro lado
podemos afirmar que, quanto melhor for o atendimento público
de saúde, melhor para a população por não necessitar de pagar
duas vezes pelo serviço, ou seja, paga por ele através dos
impostos e volta a pagar ao contratar um plano de saúde.
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“O Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, gestão
2010/2011, dado o tamanho e a complexidade da cidade de
São Paulo, considerou importante uma revisão conceitual
desses espaços de participação, levando-se em conta a
legislação, para a necessária normatização na implantação dos
Conselhos Gestores de Supervisões e Equipamentos de Saúde.
Uma das questões fundamentais refere-se à dificuldade do
exercício do controle social apenas por meio de um Conselho
Municipal de Saúde, composto por trinta e dois membros e
respectivos suplentes, em uma metrópole que ultrapassa os 11
milhões de habitantes.
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Neste sentido, o Conselho Municipal de Saúde, por meio de
sua Comissão Permanente Inter e Intra Conselhos, após
deliberação de seu pleno, solicitou às Coordenadorias Regionais
de Saúde responder, através das Supervisões Técnicas de
Saúde jurisdicionadas à sua área de abrangência e estas,
através das administrações dos equipamentos de saúde
existentes nos respectivos territórios, um questionário que
pretendeu aferir o “estado atual” dos mecanismos de controle
social da saúde no município.
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Este trabalho prendeu-se à necessidade do Conselho Municipal,
dentro de suas atribuições, conforme seu Regimento
Interno, Capitulo II, Das Competências, Artigo 3º, Inciso
XI, de qualificar sua ação, ao tempo em que se espera, possa
contribuir com a organização dos Conselhos Gestores dos
Equipamentos de Saúde desta cidade.
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A efetiva implantação do SUS na cidade de São Paulo, passa
pelo compromisso de todos os protagonistas, ou seja, de
gestores, trabalhadores e usuários envolvidos com uma saúde
pública de qualidade. Desta maneira, não se pode medir
esforços no sentido de contribuir com a organização desses
Conselhos, de forma coletiva, objetivando subsidiar e qualificar
os conselheiros de base, visando seu maior envolvimento, e
consequentemente, fazer avançar, através da participação
cidadã o controle social.” 1b*
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A efetiva implantação do SUS na cidade de São Paulo, passa
pelo compromisso de todos os protagonistas, ou seja, de
gestores, trabalhadores e usuários envolvidos com uma saúde
pública de qualidade. Desta maneira, não se pode medir
esforços no sentido de contribuir com a organização desses
Conselhos, de forma coletiva, objetivando subsidiar e qualificar
os conselheiros de base, visando seu maior envolvimento, e
consequentemente, fazer avançar, através da participação
cidadã o controle social.” 1b*27
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SAÚDE E A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
“Uma sociedade só será verdadeiramente democrática se o
povo participar efetivamente das decisões dos assuntos de
interesse comum.
Tendo em conta as inevitáveis imperfeições do sistema
representativo e, a par disso, considerando que os recursos de
comunicação e mobilização disponíveis em nossa época
permitem que o povo tenha participação direta no processo de
tomada de decisões, as modernas Constituições procuram
conjugar as instituições da democracia representativa com
mecanismos de participação direta do povo, dando a este a
possibilidade de expressar sua vontade e de influir nas
decisões”.
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Essa inovação, extremamente importante para a efetivação da
democracia, foi acolhida pela Constituição Brasileira de 1988 e
é um de seus pontos mais positivos. Com efeito, diz a
Constituição, no artigo 1º, que “ todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente”. 3*
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“Não é demais alertar para a necessidade de mudança de
cultura política de nossos governantes no que se refere a
prática de fazer para a população. Portanto nossos governantes
devem extirpar essa cultura já enraizada na prática política. Ao
fazer para a população, alimenta-se uma outra cultura
igualmente perniciosa, ou seja, o fisiologismo, o clientelismo e
acima de tudo a de pendência.
Talvez por isso não seja difícil entender porque muitas vezes
nos deparamos com pessoas achando que sempre alguém tem
que fazer por elas.
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Sendo assim, nossos governantes devem deixar de fazer para a
população e passarem a fazer com a população, pois a atitude
de fazer com, acaba politizando a própria ação e uma
população politizada propicia muito mais apoio aos gestores
comprometidos com políticas que possam melhorar a vida das
pessoas e consequentemente viabilizar avanços.
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Outro problema é a relação dos Conselhos com o poder público
institucional. Esta relação de fato tem sido conflituosa em razão
dos interesses em jogo. Isto acontece porque esses Conselhos
conforme a lei, devem ser constituídos por um colegiado em
cuja representação se contempla, além do poder público,
também os diversos segmentos da sociedade, e que esses
representantes sejam devidamente indicados por seus
representados, conforme esclarece a terceira diretriz da
Resolução nº 453, de 10 de maio de 2012 do Conselho Nacional
de Saúde. Esta diretriz, em São Paulo, tem sido cumprida pelo
Conselho Municipal, porém, raramente por Conselhos das
Supervisões Técnicas de Saúde.
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As Supervisões Técnicas de Saúde ao não procederem, quando
das eleições desses Conselhos, de acordo com a legislação,
acabam cometendo gravíssimos equívocos, contribuindo para
um enorme prejuízo ao controle social, além de alimentar a
negação da cidadania por parte da população, colaboram com
o aumento da violência institucional.
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Cabe salientar que outro problema levantado com certa
frequência é a necessidade de repensar coletivamente a
formação desses conselheiros. Nessa readequação deve ser
levado em conta, não somente o conteúdo, a metodologia, o
território, a acessibilidade de trabalhadores e usuários,”1c* mas
também e principalmente as competências e habilidades que
devem ser desenvolvidas em cada conselheiro e conselheira
para o exercício de suas atribuições na perspectiva de uma
Política Municipal de Educação Permanente para o controle
social. __________________________________________________________1*, 1a*, 1b*, 1c* Texto extraído do Relatório Conclusivo sobre as oficinas realizadas
nas Supervisões Técnicas de Saúde da cidade de São Paulo (2011/2912).
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Concluindo, reafirmo a necessidade de revermos as relações
entre o Conselho Municipal de Saúde e os Conselhos de base,
notadamente os Conselhos das Supervisões Técnicas de Saúde.
Esses Conselhos por estarem lotados junto as diversas
Subprefeituras, compete a eles incentivar e acompanhar o
controle social realizado pelos Conselhos Gestores dos
equipamentos de saúde da área de abrangência da respectiva
Subprefeitura.
Reafirmo ainda de que essa relação deve ser de mão dupla,
pois há necessidade de se abrir um canal de comunicação entre
essas instâncias no sentido de efetivar de fato o que preceitua
a lei que cria os Conselhos Gestores.
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Os Conselhos de base devem atuar em consonância com o
Conselho Municipal, instância maior em cada município a quem
compete, a meu ver, deliberar e normatizar tudo o que se
refere ao controle social dentro de sua área de abrangência. Por
outro lado, para efetivar essa competência, o CMS-SP, deve
viabilizar mecanismos pelos quais possa abrir um canal de
comunicação permanente com os Conselhos de base, visando a
escuta e a troca de experiências que leve a revisão e
elaboração da legislação a partir da prática e avaliação
cotidiana dos Conselhos Gestores de saúde, qualificando o
controle social dos serviços prestados pelo poder público,
principalmente num município do tamanho e com a
complexidade de uma metrópole como São Paulo.
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Obs. O levantamento sobre o controle social, abordado neste
texto, culminou com a necessidade de realização de 23 oficinas
com os Conselhos das Supervisões Técnicas de Saúde da
Cidade de São Paulo. Para os interessados o Relatório
Conclusivo dessas Oficinas, encontra se disponível na página do
Conselho Municipal de Saúde cujo acesso pode se dar pelo
endereço: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/
Frederico Soares de Lima (Fred)Ex-coordenador da Comissão Executiva do CMS-SP (Gestão 2010/2011)Presidente da entidade “Cidadania e Saúde"Coordenador da UMPS-União dos Movimentos Populares de Saúde da Cidade de São Paulo
e Membro da Coordenação do Movimento Popular de Saúde da Zona Leste.
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