Tumor volumoso de
colo de útero
Giovanni Miglino Suárez Médico do Grupo de Ginecologia Oncológica do
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
Foto do
Autor
• 37 anos, nuligesta
• Natural de São Paulo, Assistente de Marketing
• Atendimento Inicial no ICESP em 09/04/2010
HISTÓRIA
• 2008: sangramento genital irregular
• 2010: metrorragia volumosa, necessitando de
hemotransfusão. Visto tumor vegetante em topografia
de colo uterino.
• Biópsia de colo uterino: CARCINOMA EPIDERMÓIDE
Antecedentes Pessoais
• 2001: CAF para tratamento de lesão cervical de alto
grau. AP : NIC3, com margens livres.
• Seguimento com exames de colposcopia e citologia
normais até 2007
Exame físico (09/04/2010)
• Especular: colo com lesão vegetante, friável, sangrante
a manipulação.
• Toque vaginal: colo uterino com lesão tumoral, de ~
9cm, acometendo fórnices vaginais.
• Toque retal: paramétrios encurtados, espessados,
bilateralmente
Exames
• 25/03/10 - CT Abdome: Processo expansivo de colo
uterino de 81 x 51 mm. Sem linfonodos visíveis.
Ureteres normais.
Exames
• 26/04/10 - RM pelve: Útero aumentado, com nódulos
miometriais (miomas), lesão cervical de 86 x 64 x 66mm
Conduta
• Radioterapia e Quimioterapia concomitantes
Resposta ao tratamento
• 02/06/10: Ao exame clínico colo uterino ainda com
diâmetro médio de 7 cm, com melhora do
sangramento.
Resposta ao tratamento
• 30/07/10: RM pelve
Colo com dimensões preservadas, apresentando área
de alteração de sinal no lábio anterior e lateral direita,
suspeitas para lesão residual, com ~1,0 x 1,0cm.
Ovários reduzidos
Discussão multidisciplinar
• Suspeita de persistência de lesão na RM pós tratamento.
• Optado por histerectomia por laparotomia, realizada em 08/09/10.
• Pós operatório sem intercorrências com alta no 2º P.O.
Anatomopatológico
AUSÊNCIA DE NEOPLASIA RESIDUAL, fibrose, tecido
de granulação, inflamação crônica. Ausência de
comprometimento vascular. Corpo uterino livre. Manguito
vaginal livre. Leiomiomas intramurais de corpo uterino (03
estruturas) até 1,2cm. Endométrio hipotrófico. Tubas
uterinas livres.
Seguimento
• Fogachos ao final do tratamento RDT/QT
• Iniciada terapia hormonal com melhora dos sintomas
Seguimento
• 20/04/11:
– Exame: Vagina em fundo cego, mucosa atrófica,
sangramento discreto a manipulação, sem lesões.
Toque: ndn
– CCO: alterações celulares benignas
reativas/reparativas tipo atrofia/inflamação
Seguimento
• 26/10/11:
– Exame: Vagina em fundo cego sem lesões, mucosite
pós RDT. Sangramento a manipulação
– CCO: alterações celulares benignas reativas ou
reparativas tipo inflamação /radiação
NIC III
Menorragia
E.C.: II A
Sintomas HipoE2
CCO: normal
C.A.F.
Bx. colo: CEC
HTA
RDT + QT
CCO: normal Janeiro/2012
Abril/2011
Agosto/2010
Outubro/2010
Março/2010
2008
... 2001
2001
Abril/2010
A
Junho/2010
Abril/2010
Instituto do Câncer
do Estado de São Paulo
Complexo do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
• HCFMUSP e ICESP