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FACULDADE DE DIREITO DE TANGAR DA SERRACURSO DE DIREITO
MARCELO LIMA CAMACHO
A SUCESSO DA PERMISSO PARA EXPLORAO DO SERVIO DE TXI ESEUS BENEFCIOS
Tangar da SerraMT2013
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MARCELO LIMA CAMACHO
A SUCESSO DA PERMISSO PARA EXPLORAO DO SERVIO DE TXI ESEUS BENEFCIOS
Monografia apresentada a Faculdade de Direito deTangar da Serra, como requisito parcial para obteno da graduao em Direito.
Orientador Prof. Luiz Carlos de Paulo Barbosa.
Tangar da SerraMT2013
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FACULDADE DE DIREITO DE TANGAR DA SERRA
CURSO DE DIREITO
MARCELO LIMA CAMACHO
A SUCESSO DA PERMISSO PARA EXPLORAO DO SERVIO DE TXI ESEUS BENEFCIOS
Monografia aprovada como requisito parcial para obteno do ttulo de graduado em Direito
para Faculdade de Direito de Tangar da Serra, pela Banca formada pelos professores:
LUIZ CARLOS DE PAULO BARBOSAFaculdade de Direito de Tangar da Serra
FRANCO ARIEL BIZARELLO DOS SANTOSFaculdade de Direito de Tangar da Serra
OPSON LUISANDRO PULGA BAIOTOFaculdade de Direito de Tangar da Serra
Tangar da Serra, 2013.
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AGRADECIMENTOS
Agradeo primeiramente Deus, por me conceder sade, paz e sabedoria, por meproporcionar to grande conquista minha graduao.Aos meus pais Francisca e Osmar, minha irm Adriana, que tanto rezaram por mim,
por lutarem comigo pra ver meu sonho realizado. Agradeo tambm, minha namoradaElandia, pelo companheirismo, parceria, sempre me incentivando no desistir nestemomento to difcil que foi concluir esta monografia.
Aos meus amigos da faculdade, companheiros desses cinco anos que se passaram. toda minha famlia, aos presentes e ausentes que torceram favor do meu sucesso.
Ao meu professor orientador Luiz Carlos de Paulo Barboza, pela pacincia econhecimentos passados mim, resultando na concluso do presente trabalho.
A todos os demais professores, que ao longo deste perodo compartilharam seusconhecimentos e experincias com cada um de ns acadmicos.
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Num Estado, isto , numa sociedade ondeh leis, a liberdade s pode consistir em
poder fazer-se o que se deve querer e emno estar obrigado a fazer o que no sedeve querer.
Baro de Montesquieu
http://pensador.uol.com.br/autor/barao_de_montesquieu/http://pensador.uol.com.br/autor/barao_de_montesquieu/http://pensador.uol.com.br/autor/barao_de_montesquieu/5/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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RESUMO
O referente trabalho objetiva esclarecer os benefcios que a sucesso atravs dahereditariedade da permisso do ponto de txi traz classe dos trabalhadores taxistas, depois
de sancionado o Projeto de Lei 253/09, pela Presidente Dilma Rousseff, transformando em leie j entrando em vigor a partir do momento de sua aprovao.Aqui esplanado tambm junto muitos conceitos jurdicos, os direitos e deveres dosherdeiros, os direitos do empregado aps a morte de seu empregador (de cujus), e com nfasena responsabilidade dos direitos desse trabalhador aps falecimento do permissionrioempregador. Aps conceituar, discutir e explicar a pauta em questo passa a ser a prpria
permisso, o ponto de txi, e descrito aqui, para quem fica o direito sobre o ponto de txi apsmorte do responsvel pelo mesmo.
Palavras Chave: Sucesso. Direitos e Deveres. Dos Direitos Trabalhistas do Taxista.
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ABSTRACT
The referent study aims to clarify the benefits that succession through heredity permissionfrom taxi cab drivers brings to the class of workers, after the Bill 253/09 has been sanctioned,by the President Dilma Rousseff, now it was turned into law and entered into effect from thetime of its approval.Here is also explained through the many legal concepts, rights and duties of heirs, employees
rights after the death of his employer (deceased), and emphasizing in the responsibility of theworker rights after the death of their permit holder employer. After conceptualizing,discussing and explaining the agenda in question, the permission itself becomes, the taxi rank,that is described here, which explain whose is right on the taxi rank after the death of theresponsible for it.
Keywords:Succession. Rights and Duties. Labor Rights of the taxi driver.
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LISTA DE ABREVIATURAS
N= Nmero
Art.= Artigo
Arts.= Artigos
STF= Supremo Tribunal Federal
CLT = Consolidao das Leis Trabalhistas
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SUMRIO
INTRODUO .................................................................................................................. 11
1 HISTRICO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL DE PASSAGEIROSTAXI ........ 151.1 CONCEITO DE CONCESSO ........................................................................... 16
1.2 CONCEITO DE PERMISSO ............................................................................ 17
1.3 SUCESSO ........................................................................................................... 17
1.3.1 CONCEITO DE OUTORGA ...................................................................... 18
1.4 PERMISSAO ATRAVS DE LICITACAO ........................................................ 18
1.4.1 CONCEITO DE AUTORIZAAO............................................................. 19
1.5 CONCEITO DE LICITAO ............................................................................ 20
2 ANLISE GERAL DO PROJETO DE LEI N 253 / 09 .............................................. 21
2.1 CONCEITO DE PROJETO DE LEI ................................................................... 21
2.2 PROTOCOLADO NO SENADO PROJETO DE LEI N 253 / 09 ..................... 21
2.3 DA APROVAO DO PROJETO DE LEI ........................................................ 21
2.4 DA PARTE VETADA PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF ................... 22
2.4.1 CONCEITO DE VETO ............................................................................... 23
2.5 DA APROVAO FINAL DO TEXTO DE LEI REFERENTE AO PROJETO253/2009 ....................................................................................................................... 23
2.5.1 IMPORTNCIA DO PROJETO DE LEI N 253/09 SE APROVADO FOSSE:......................................................................................................................................... 24
2.5.2 CONCEITO DE MEDIDA PROVISRIA ....................................................... 26
2.5.3 DA MEDIDA PROVISRIA 615/213, QUANTO A PERMISSO DO
PONTO DE TXI ................................................................................................ 26
3 SUCESSO .................................................................................................................... 28
3.1 SUCESSO EM RELACAO CONCESSO ................................................... 28
3.2 SUBDIVISO DA SUCESSO ............................................................................ 28
3.3 HERANCA ............................................................................................................ 29
3.4 ESPCIES DE HERDEIROS............................................................................... 30
3.5 DIREITOS E DEVERES DO HERDEIRO ......................................................... 314 OS DIREITOS TRABALHISTAS, COM A APROVAO DA LEI DESUCESSO...... ................................................................................................................. 33
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4.1 DEFINIO DOS DIREITOS TRABALHISTAS ............................................. 34
4.2 DOS DIREITOS TRABALHISTAS DO TAXISTA ........................................... 35
4.3 VNCULO EMPREGATCIO ............................................................................. 35
4.4 CONTRATO ......................................................................................................... 36
4.5 QUE MEDIDAS DEVEM SER TOMADAS EM RELAO AOEMPREGADO DO TITULAR PEMISSIONRIO EM CASO DOFALECIMENTO DESTE? ......................................................................................... 38
4.6 COM A APROVAAO DA LEI DE SUCESSO, QUEM CABE APERMISSO DO PONTO DE TXI APS A MORTE DO PERMISSIONRIO..................................................................................................................................... 40
CONSIDERAES FINAIS ............................................................................................. 42REFERNCIAS ................................................................................................................. 44
ANEXOS ............................................................................................................................ 48
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INTRODUO
O Brasil est passando por uma transio, onde deixa de ser includo na lista dos pases
subdesenvolvidos e entra na lista de pases em desenvolvimento. Prova disso a mudana que
ocorre em vrios setores que movem o pas, no setor econmico h diversas mudanas, na
sade, na educao e setores afins.
No mbito jurdico todos os dias no Senado ocorrem mudanas, projetos de leis so
elaborados, alguns aprovados, outros vetados, leis so revogadas e emendas so aprovadas.
Profisses so regulamentadas e tantos indivduos passam a ter seus direitos
trabalhistas, se sentem seguro quanto garantia do sustento de sua famlia e segurana do
meio que lhes do o sustento.
No ano de 2011, foi regulamentada a profisso de taxista, hoje eles tm o direito
carteira assinada com todos os benefcios que outras profisses vigentes tm. Machado,
(2011), publicou, na edio de hoje (29), foi publicada, a lei que regulamenta a profisso de
taxista. O motorista de TAXI obrigado a ter habilitao para conduzir veculo automotor nas
categorias B, C, D ou E, alm de cursos de relaes humanas, direo defensiva, primeiros
socorros, mecnica e eltrica bsica de veculos.
Sendo que entre os direitos que o profissional passa a ter esto piso salarial, ajustado
entre os sindicatos da categoria. A lei tambm prev a aplicao da legislao que regula o
direito trabalhista do Regime Geral da Previdncia Social. Dessa forma, os taxistas tero
garantidos os direitos previdencirios e de aposentadoria.
O servio de taxi presente em todo o pas, porem ainda est na escoria das publicaes
dos meios de comunicao. Pouco se sabe sobre, muito menos se tem conhecimento de
autores, artigo os, revistas, livros que destaquem tal assunto.
Existe a dificuldade em conseguir materiais sobre a temtica, j que a profisso
taxista, pouco abordada pelos autores, mas com esforo e dedicao conseguiu se reunir
um numero muito bom de contedos relacionados ao tema e o resultado vem aqui ser
mostrado.
No ano de 2012, foi elaborado um projeto de lei que viria a beneficiar a classe dos
trabalhadores de taxi, pensando principalmente em respaldar financeiramente as famlias dos
taxistas, foi levado ao Senado, somente parte do projeto obteve a aprovao, em parte foi
vetada pela Presidente Dilma Rousseff.
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Porm no ano de 2013, felizmente a parte antes vetada pela Presidente, agora foi
sancionada, tornandose lei, e passando a vigorar desde a aprovao.
Os bens e obrigaes patrimoniais adquiridos durante a vida de um cidado no pode
simplesmente desaparecer diante de sua morte, principalmente quando se tem uma famlia. O
interesse em desenvolver linhas relacionadas aos benefcios que os trabalhadores desta rea
tm a partir de quando foi aprovado o projeto de lei contempla tambm o direito sucessrio.
Ao pblico em geral, aqui descreve a histria dos txis no Brasil, o grande conflito entre
a transmisso da permisso de um ponto de taxi, que em lei se dava ora por licitao e de
alguma forma ora por compra e venda agora a transmisso respaldada pela lei atravs da
sucesso. Vem descrevendo tambm os direitos trabalhistas do indivduo empregado do de
cujus, bem como os direitos e deveres do herdeiro para com esse empregado.
Em situao de urgncia, trazer informaes que referem importncia da histria do
taxi, no mundo e no Brasil, observando ser um meio de transporte presente no diaadia do
brasileiro, porm se for fazer uma busca sobre tal, a decepo seria imediata. Foi realizada
uma busca ativa e minuciosa de materiais para que ao reunisse todos eles obtivesse uma
pesquisa coerente e de fcil entendimento, mesmo o dficit e escassez de estudos sobre tal
assunto sendo extenso.
A presente pesquisa tem inteno ainda de esclarecer como a sucesso do ponto de txi de grande benefcio classe taxista, agora que foi sancionado o projeto de lei n 253/09, os
mesmos podem se sentir aliviados quanto segurana financeira familiar e podem fazer
projetos futuros.
O estudo visa enfocar ainda quem cabe as responsabilidades trabalhistas do
empregado do de cujus, mesmo sabendo que vem a ser o herdeiro, aqui descrito e explorado
de maneira a no restar indagaes respeito, j que est em lei que o empregador ao vir
bito, algum passa a ser responsvel pelo seu empregado.Adicionalmente, procurase analisar tambm a segurana que a aprovao do projeto de
lei vai proporcionar classe, como por exemplo, a garantia da continuidade do meio de
sustento de uma famlia.
O caminho metodolgico usado na referente pesquisa definese como uma pesquisa
qualitativa, descritiva explicativa e exploratria j que se usa coleta de dados para buscar
dados a serem investigados no decorrer da pesquisa. uma pesquisa qualitativa, j que no
emprega instrumento estatstico como base de anlise do problema, nem se pretende mensurar
algo.
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Segundo Furast (2006), a pesquisa exploratria aquela que procura apenas mais
informaes sobre o assunto que se est estudando, pesquisando, uma pesquisa que vai alm
de dados que j existiam. Furast (2006), esclarece ainda que a pesquisa descritiva vem para
observar, descrever, analisar classificar e registrar, sem qualquer interferncia e na pesquisa
explicativa, h de se buscar o porqu das coisas, o porqu dos fatores.
A metodologia voltada para a compreenso geral dos motivos, valores e crenas do
fato de objeto pesquisado e de grande importncia no meio social (BOTH & SIQUEIRA,
2012).
Tambm um trabalho bibliogrfico desenvolvido a partir de material j elaborado
relacionado ao tema em estudo no qual foi realizado um levantamento de publicaes, livros,
artigos e revista. Utilizando como descritores da pesquisa: txi, sucesso, licitao e vinculo
empregatcio.
Segundo Furast, (2006), a pesquisa bibliogrfica, baseada na leitura de fontes
literrias, tanto impresso quanto da prpria internet completa ainda que quanto mais
completas as fontes, melhor o resultado de sua pesquisa.
Para o desenvolvimento deste trabalho foi levado em considerao os seguintes passos
metodolgicos: levantamento bibliogrfico sobre a temtica, anlise e interpretao dos
textos, seleo do material bibliogrfico, construo preliminar do estudo e a redao dotrabalho.
Por intermdio da fundamentao terica de doutrinadores da rea do Direito Civil,
como Venosa, (2011), Gonalves, (2010) e Diniz, (2010), Direito do Trabalho como Peixoto,
(2010), do Processo Legislativo como Zanelli, (2011), alm da jurisprudncia ptria e vrios
autores de artigos cientficos sobre o tema.
No primeiro captulo, h um breve histrico sobre o servio de txi, j que a temtica
voltada para este tipo de prestao de servio, descreve ainda sobre a conceituao depermisso, sobre sucesso e sobre o direito de se ter uma permisso atravs de licitao e
conceitua a licitao.
No segundo captulo feito uma abordagem geral sobre o Projeto de Lei n 253/09, bem
como descreve cada etapa percorrida at sua sano pela Presidente Dilma Rousseff, segue
ainda conceituando vrios termos usados no meio jurdico, j que o presente trabalho tem
inteno de contemplar tanto profissionais do meio jurdico quanto leigos.
No terceiro captulo traz a importncia do projeto de lei para a classe dos taxistas,
debatendo um assunto que muito relevante em relao ao tema: sucesso e herana.
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No quarto captulo, a abordagem relacionou os direitos e deveres do herdeiro com o
possvel funcionrio do falecido, quais os direitos deste funcionrio, deixa claro ainda como
se caracteriza seu vnculo empregatcio com o de cujus e por fim neste captulo objetiva
explicar quem cabe s responsabilidades do de cujus, incluindo o funcionrio do falecido,
mostrando que existem seus benefcios, porm o herdeiro no deve esquecer-se de suas
obrigaes.
Os captulos esto dispostos um a um de forma que leve o leitor a entender a
importncia de saber definies de termos jurdicos que tanto se ouve falarem e na maioria
das vezes no se sabe, e paralelamente s conceituaes procurou-se trazer a pesquisa, assim
de forma concisa o indivduo ter mais facilidade de assimilar a idia descrita aqui.
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1 HISTRICO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS - SERVIODE TXI
A origem do servio de txi est associada inveno do riquex, um veculo que
contava com duas rodas e tambm trao humana, muito usada pelos orientais (Kang, 1988,
apud, Dias, 2007). O mesmo ainda utilizado nos dias atuais, em geral para transporte
turstico, passou por modificaes, evoluiu para triciclo, porm dependendo de pedaleiras.
Na Roma Antiga, os cidados com maior poder aquisitivo circulavam em liteiras -
cadeiras abertas ou fechadas sobre duas varas laterais, as mesmas podem ser transportadas por
pessoas ou animais, posicionando-se um frente e outro atrs, aps pagamento de preo aos
seus senhores, que determinavam que seus escravos fizessem o transporte (DIAS, 2007).Dias, (2007), d continuidade na histria, descrevendo, o incio do sculo XVI surgiram
em Londres s primeiras carruagens de aluguel (hackneys), mas em pouco tempo o seu uso
foi restrito pelo parlamento a determinadas atividades pelo governo local, devido estarem
congestionando as ruas, podendo circular apenas as carruagens licenciadas, cuja quantidade
passou a ser limitada. Fato semelhante ocorreu no sculo XVII, quando o nmero de veculos
no mercado de riquexs foi restrito no Japo (Kang, 1988, apud, Dias, 2007).
Outras modalidades de carruagens de aluguel foram criadas at o sculo XIX, tais comoos franceses corbillads, sociables, gigs e cabriolets, os alemes Landau e Landaulet, os
ingleses tibulrye stanhope. Em 1896, foi motorizado na Alemanha o primeiro veculo de
aluguel. No ano seguinte, o alemo Friedrich Greiner inovou o sistema de tarifao instalando
um taxmetro em seus veculos (DIAS, 2007).
O taxmetro, instrumento que baseado na distncia percorrida e/ou no tempo decorrido
mede e informa gradualmente o valor devido pela utilizao do veculo (Brasil, 2002, apud,
Dias, 2007), foi inventado pelo alemo Wilhelm Bruhn, e deu origem ao nome atual dosautomveis de aluguel, os txis.
No incio do sculo XX o servio de txi j estava difundido ao redor do mundo e, nos
anos 1920 comeava a sua regulamentao nos pases em desenvolvimento, ao se
institucionalizar o sistema de licena para a sua explorao comercial, o que alargou no s os
seus nveis de servios, mas tambm os seus nveis tarifrios (Kang, 1988, apud, Dias, 2007).
Com o advento da Grande Depresso, iniciada em 1929, ocorreu uma grande corrida ao
mercado de txi, provocado pelo aumento abrupto do ndice de desemprego na maioria das
indstrias; houve ento um aquecimento na competio tarifria e os taxistas passaram a ter
prejuzo. Esse desequilbrio de mercado deu origem barreira entrada instituda pelos
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governos locais (Viscusi et al., 1995, apud, Dias, 2007). Segundo os autores, foram
institudos em muitas cidades documentos autorizativos intitulados Medallions, com
quantidade fixa. Deste ento se estabeleceu nessas cidades um mercado fechado e sem
concorrncia; As Medallions passaram a ter um valor no mercado, pois para ter o direito de
operar, os motoristas tinham que compr-las.
Observase que desde essa poca j havia a comercializao de concesso para
prestao de tal servio.
Na dcada de 1970 os economistas j apresentavam diversos argumentos a favor e
contra a regulao dos servios de txi e, diversos pases j haviam adotado polticas para a
sua desregulamentao, tais como Estados Unidos, Reino Unido, Sucia e Nova Zelndia,
seguidos posteriormente por Japo, Coria e Irlanda (Kang, 1988, apud, Dias, 2007).
No Brasil, desde o ano de 1974, atravs da Lei n6. 094, de 30 de Agosto de 1974,
aprovado pela Presidncia da Republica a permisso para o servio de txi no Brasil, sendo
que em 26 de agosto de 2011, foi aprovado sob a lei n 12.468, foi regulamentada a profisso
de taxista, dando eles direitos e deveres perante CLT Consolidao das Leis
Trabalhistas.
1.1 CONCEITO DE CONCESSO
Segundo Glossrio da Cmara dos Deputados, concesso vem a ser o Compromisso de
adimplncia de obrigao financeira ou contratual assumida por entidade da Federao ou a
ela vinculada, condicionada ao oferecimento decontra garantia.
A Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000, define concesso como:
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, so adotadas as seguintesdefinies:
IV - concesso de garantia: compromisso de adimplncia de obrigao financeira oucontratual assumida por ente da Federao ou entidade a ele vinculada (BRASIL,2000).
Segundo a Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, artigo 2, II:
Art. 2, II - Concesso de servio pblico a delegao de sua prestao, feita pelopoder concedente, mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoajurdica ou consrcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho,por sua conta e risco e por prazo determinado.
1.2 CONCEITO DE PERMISSO
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Segundo a Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, artigo 2, IV:
Permisso de servio pblico: a delegao, a ttulo precrio, mediante licitao, daprestao de servios pblicos, feita pelo poder concedente pessoa fsica oujurdica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco
(BRASIL, 1995).
Filho, (2006), tambm conceitua permisso:
Permisso de servio pblico o contrato administrativo atravs do qual o Poderpblico (permitente) transfere a um particular (permissionrio) a execuo de certoservio pblico nas condies estabelecidas em normas de direito pblico, inclusivequanto fixao do valor das tarifas(FILHO, 2006).
1.3 SUCESSO
Atualmente a maior polmica entre os profissionais no setor de transporte individual de
passageiros-TAXI, era sobre a comercializao do ponto de taxi popularmente dizendo, o
que na verdade seria uma permisso ou concesso de prestao de um servio de utilidade
pblica cedida pela administrao pblica local. Mas a discusso acerca disso no se restringe
apenas no que diz respeito transferncia ou venda direta, mas tambm sobre a sucesso, ou
seja, os profissionais lutaram para que esta seja aplicada em relao aos pontos de taxi, assim
sendo, caso o permissionrio titular do ponto venha a falecer, a permisso passa ao herdeiro
como forma legitima de sucesso, tema este que por duas vezes esteve em pauta na cmarados deputados em Braslia, e embora tenha sido aprovada pela cmara e pelo Senado, foi
vetada pela Presidente da Repblica Dilma Rousseff, porm em 2013 foi sancionada pela
mesma a parte em trata da sucesso, sendo assim continua proibida a transferncia direta da
permisso, sendo esta somente concedida por licitao, e pelo fato de alguns municpios no
seguirem a que determina a lei o Ministrio Pblico ajuizou aes e instaurou inquritos em
desfavor destes.
Um exemplo verdico destas palavras descrito abaixo, numa cidade brasileira:No ano de 2011, a 1 Promotoria de Justia Civil de Erechim instaurou um inquritocivil, n 16/2011, com o objetivo de investigar possvel ocorrncia deirregularidades nas permisses dos servios de txi no municpio. O promotorapontou inconstitucionalidade em alguns dispositivos de Lei, principalmente no quese referia figura do taxista auxiliar e a ausncia de licitao para escolha dostaxistas. A Constituio Federal de 1988 impe que todas as concesses epermisses de servios pblicos sejam por meio de uma concorrncia pblica, o quenunca aconteceu em Erechim (MANHA, 2013).
De acordo com a Prefeitura de Erechim, essa nova lei no muda nada a situao deErechim. Neste primeiro momento, vamos licitar as 22 vagas remanescentes para
prestao de servio de txi no municpio, pontua o secretrio de ComunicaoSalus Loch, enfatizando que o municpio est cauteloso na busca por uma soluopara a categoria (MANHA, 2013).
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1.3.1 CONCEITO DE OUTORGA
De acordo com Comit De Pronunciamentos Contbeis, (2010):
O direito de outorga aquele decorrente de processos licitatrios onde oconcessionrio entrega, ou promete entregar, recursos econmicos em troca dodireito de explorar o objeto de concesso ao longo do prazo previsto no contrato.Nos casos em que o preo da delegao dos servios pblicos (outorga) pago noincio da concesso de uma nica vez ou em pagamentos por prazo menor que oprazo da prpria concesso, o seu registro no incio da concesso ouproporcionalmente ao valor adiantado (caso seja um contrato de execuo),respectivamente, inevitvel.
1.4 PERMISSAO ATRAVS DE LICITACO
Desde antes da Constituio Federal de 1988, j havia transferncia direta sem o devido
processo de licitao, pois a mesma no fazia qualquer exigncia sobre tal, diferentemente da
nossa atual Constituio que exige que o contrato entre o prestador de servio e a
administrao publica seja realizado sempre atravs de licitao como podemos ver abaixo.
Conforme artigo 175, da Constituio Federal, (Brasil, 1988):
Art. 175. Incumbe ao Poder Pblico, na forma da lei, diretamente ou sob regime deconcesso ou permisso, sempre atravs de licitao, a prestao de serviospblicos.
Pargrafo nico. A lei dispor sobre:I - o regime das empresas concessionrias e permissionrias de servios pblicos, ocarter especial de seu contrato e de sua prorrogao, bem como as condiesde caducidade, fiscalizao e resciso da concesso ou permisso;II - os direitos dos usurios;III - poltica tarifria;IV - a obrigao de manter servio adequado.
O ministrio pblico exigia ento o processo de licitao na renovao dos alvars de
txis, se for permisso ou concesso, deve ser licitado segundo o artigo 175, da C.C. e lei
8987/95, mas a partir da aprovao do PL 253/09, o termo correto a ser aplicado o de
autorizao por tempo indeterminado.
Segundo Lei de Concesses - Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995:
DAS DISPOSIES PRELIMINARESArt. 1o As concesses de servios pblicos e de obras pblicas e as permisses deservios pblicos reger-se-o pelos termos do art. 175 daConstituio Federal,poresta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas clusulas dos indispensveiscontrato.Pargrafo nico. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpiospromovero a reviso e as adaptaes necessrias de sua legislao s prescriesdesta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus
servios.Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583331/art-1-da-lei-de-concessoes-lei-8987-95http://www.jusbrasil.com/topicos/10659529/artigo-175-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583284/art-1-1-da-lei-de-concessoes-lei-8987-95http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583235/art-2-da-lei-de-concessoes-lei-8987-95http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583235/art-2-da-lei-de-concessoes-lei-8987-95http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583284/art-1-1-da-lei-de-concessoes-lei-8987-95http://www.jusbrasil.com/legislacao/1034025/constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988http://www.jusbrasil.com/topicos/10659529/artigo-175-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11583331/art-1-da-lei-de-concessoes-lei-8987-955/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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I -poder concedente: a Unio, o Estado, o Distrito Federal ou o Municpio, em cujacompetncia se encontre o servio pblico, precedido ou no da execuo de obrapblica, objeto de concesso ou permisso;
II - concesso de servio pblico: a delegao de sua prestao, feita pelo poderconcedente, mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou
consrcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por suaconta e risco e por prazo determinado;III - concesso de servio pblico precedida da execuo de obra pblica: aconstruo, total ou parcial, conservao, reforma, ampliao ou melhoramento dequaisquer obras de interesse pblico, delegada pelo poder concedente, mediantelicitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio deempresas que demonstre capacidade para a sua realizao, por sua conta e risco, deforma que o investimento da concessionria seja remunerado e amortizado mediantea explorao do servio ou da obra por prazo determinado;IV -permisso de servio pblico: a delegao, a ttulo precrio, mediante licitao,
da prestao de servios pblicos, feita pelo poder concedente pessoa fsica oujurdica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.Art. 3o As concesses e permisses sujeitar-se-o fiscalizao pelo poder
concedente responsvel pela delegao, com a cooperao dos usuriosArt. 4o A concesso de servio pblico, precedida ou no da execuo de obrapblica, ser formalizada mediante contrato, que dever observar os termos destaLei, das normas pertinentes e do edital de licitao.Art. 5o O poder concedente publicar, previamente ao edital de licitao, atojustificando a convenincia da outorga de concesso ou permisso, caracterizandoseu objeto, rea e prazo.Captulo VDA LICITAOArt. 14. Toda concesso de servio pblico, precedida ou no da execuo de obrapblica, ser objeto de prvia licitao, nos termos da legislao prpria e comobservncia dos princpios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, dojulgamento por critrios objetivos e da vinculao ao instrumento convocatrio
(BRASIL, 1995).
1.4.1 CONCEITO DE AUTORIZAAO
De acordo com Di Pietro, (2000):
A autorizao constitui ato administrativo unilateral, discricionrio e precrio peloqual a Administrao faculta ao particular o uso privativo de bem pblico, odesempenho de atividade material, ou a prtica de ato que, sem esse consentimento,seriam legalmente proibidos.
Conforme a Constituio Federal, artigos 21, XI e XII e 175:
Art. 21. Compete Unio:XI - explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso, osservios de telecomunicaes, nos termos da lei, que dispor sobre a organizaodos servios, a criao de um rgo regulador e outros aspectos institucionais;XII - explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso:a) os servios de radiodifuso sonora, e de sons e imagens;b) os servios e instalaes de energia eltrica e o aproveitamento energtico doscursos de gua, em articulao com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergticos;c) a navegao area, aeroespacial e a infraestrutura aeroporturia;
d) os servios de transporte ferrovirio e aquavirio entre portos brasileiros efronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territrio;e) os servios de transporte rodovirio interestadual e internacional de passageiros;f) os portos martimos, fluviais e lacustres;
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Art. 175. Incumbe ao Poder Pblico, na forma da lei, diretamente ou sob regime deconcesso ou permisso, sempre atravs de licitao, a prestao de serviospblicos.
1.5 CONCEITO DE LICITAO
Brito, (2012), explica que, ao se interpretar o artigo 175 da Constituio Federal,
juntamente ao inciso IV do 2 da lei 8.987/95, entende-se que os taxistas somente tero
permisso para a prestao de servios de txi, se ocorrer a devida licitao.
Tanto se fala de licitao, que cabe trazer a definio para que se entenda melhor o que
vem a ser, e seus objetivos. Segundo Salviato, ([s.d]), a licitao um instituto consagrado na
Constituio Federal de 1988, artigo 37, inciso XXI e de um modo geral constitui o meio pelo
qual o agente pblico exerce a administrao do errio na contratao de bens e servios,
optando pela melhor forma de aquisio, ou pelo menor preo, masno caso de permisso, o
Poder Pblico ir receber valores, e isso pode significar maior preo pago pelo permissionrio
interessado)prazo e qualidade, observando sempre a necessidade do rgo licitante quanto
descrio do objeto ou servio a ser adquirido.
Conforme, artigo 37, inciso XXI, (Constituio Federal, 1988):
XXI -ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras ealienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica queassegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas queestabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta,nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias de qualificao tcnica eeconmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes.
Meirelles, (1996), apud, Salviato ([s.d.]), conceitua licitao como: procedimento
administrativo mediante o qual a Administrao Pblica seleciona a proposta mais vantajosa
para o contrato de seu interesse.
A partir da aprovao da lei de sucesso, a questo da licitao j no ser a forma de
transferncia da permisso do ponto de txi, o rege a lei no momento sucesso do direito de
permisso.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10711282/art-37-inc-xxi-da-constituicao-federal-de-88http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10711282/art-37-inc-xxi-da-constituicao-federal-de-885/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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2 ANLISE GERAL DO PROJETO DE LEI N 253 / 09
2.1 CONCEITO DE PROJETO DE LEI
Segundo o Glossrio da Cmara dos Deputados, um projeto de lei uma espciede proposta que tem como objetivo regulamentar o texto na competncia normativa da Unio
e ainda pertinente s atribuies do Congresso Nacional, e sujeito tanto sano quanto ao
veto da Presidente.
Segundo a Resoluo N 17, de 1989:
Art. 108. A Cmara dos Deputados exerce a sua funo legislativa por via de projetode lei ordinria ou complementar, de decreto legislativo ou de resoluo, alm daproposta de emenda Constituio.Art. 109. Destinam-se os projetos:
I - de lei a regular as matrias de competncia do Poder Legislativo, com a sanodo Presidente da Repblica;
2.2 PROTOCOLADO NO SENADO O PROJETO DE LEI N 253 / 09
Visando finalizar a to polemica discusso, em 2009, foi protocolado no Senado o
projeto de lei N 253/09, na qual foi relator da matria o Senador Renan Calheiros.
Explicao da Ementa do Projeto de Lei n 253/09:
Regulamenta a transmisso, a qualquer ttulo, de permisso para a explorao deservio de txi; estabelece que o detentor de permisso para explorao de serviode txi pode, a qualquer tempo, transmitir sua titularidade a outrem, a ttulooneroso ou gratuito; define servio de txi como o servio de transporte individualou de pequeno nmero de passageiros e de pequenas cargas, para localdeterminado pelos clientes, por meio de veculo automotor, medianteremunerao; conceitua, para os efeitos da lei, permisso e autoridadecompetente; dispe que permitida a locao de permisso para a explorao deservio de txi; dispe que no caso do falecimento do detentor de permisso paraexplorao de servio de txi, sua titularidade ser transmitida a seus sucessores, naforma estabelecida pelo Cdigo Civil; veda a imposio, pela autoridadecompetente, de qualquer restrio ao exerccio dos direitos garantido na Lei;estabelece que a autoridade competente pode cobrar taxa de registro referente
transmisso da titularidade da permisso.
2.3 DA APROVAO DO PROJETO DE LEI
A jornada dos taxistas diante o poder legislativo longa. Em 2011, o Congresso j havia
aprovado o direito de sucesso na explorao de txis ao tratar da proposta de regulamentao
da atividade de taxista. Porm, ao sancionar a lei 12.468 a presidente Dilma Rousseff vetou
esse ponto (JURIDICO, 2013).
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Se aprovado beneficiaria os profissionais da rea, pois tal projeto possibilitaria a
sucesso por herdeiros e a transferncia a terceiros com a prvia anuncia do poder pblico
competente. O projeto iria alterar a lei 12.468 de agosto de 2011 acrescendo os artigos 9 A,
9 B e 9 C.
Os artigos referidos trazem a seguinte redao:
Art. 9o-A. A explorao de servio de utilidade pblica de txi depende deautorizao do poder pblico local, que poder ser outorgada a qualquer interessadoque satisfaa os requisitos estabelecidos em lei relativos segurana, higiene econforto dos veculos e habilitao dos condutores.Pargrafo nico. O poder pblico manter registro dos ttulos de autorizao e dosveculos vinculados ao servio de txi.Art. 9o-B A autorizao para a explorao de servio de txi no poder sertransferida sem anuncia prvia do poder pblico autorizante, assegurado odireito de sucesso na forma da legislao civil.
Pargrafo nico. Aps a transferncia, a autorizao somente poder ser exercidapor outro condutor titular que preencha os requisitos exigidos para a outorga.Art. 9o-C. Em caso de transferncia em decorrncia de direito de sucesso, o novoautorizatrio suceder o anterior em todos os direitos e obrigaes decorrentesda iseno tributria de que trata o art. 1o da Lei no 8.989, de 24 de fevereiro de1995.
Esse projeto foi aprovado pelo Senado Federal, porm, os artigos que se referem a
sucesso foram vetados.
2.4 DA PARTE VETADA PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF
A Presidente Dilma vetou justificando que tal assunto seria de competncia municipal
com podemos ver abaixo:
Razes do veto: Da forma proposta, os dispositivos atingem a competncia reservada aos Municpios pelo art. 30 da Constituio Federal.Essas, SenhorPresidente, as razes que me levaram a vetar o projeto em causa, as quais orasubmeto elevada apreciao dos Senhores Membros do Congresso Nacional(BRASIL, 2011).
O veto gerou insatisfao entre os permissionrios, pois estavam confiantes que a lei
iria ser sancionada. Logicamente que todos os profissionais da rea torciam pela aprovao da
lei em mbito federal, o que no ocorreu.
Em decorrncia do veto, restou eles, representados por associaes, sindicatos ou por
si mesmos, recorrerem ao legislativo municipal e solicitar a aprovao do referido projeto,
uma vez que a mensagem da presidncia deixa bem claro aos prefeitos e cmaras municipais
de todo o pas, que cabe a eles decidir se a concesso pode ou no ser transferida, manter a
hereditariedade ou ser outorgada a qualquer interessado de acordo com as regras bsicas.
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2.4.1 CONCEITO DE VETO
Segundo o Glossrio da Cmara dos Deputados, veto vem a ser a recusa do Presidente
da Repblica em exerccio a sancionar umalei votada peloCongresso Nacional.O veto pode
ser tanto parcial quanto total e necessariamente submetido deliberao do Congresso, que
pode rejeit-lo.
ConformeArtigo 66 da Constituio Federal de 1988:
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluda a votao enviar o projeto de lei aoPresidente da Repblica, que, aquiescendo, o sancionar. 1 - Se o Presidente da Repblica considerar o projeto, no todo ou em parte,inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vet-lo- total ou parcialmente, noprazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar, dentro
de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. 2 - O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, deinciso ou de alnea. 3 - Decorrido o prazo de quinze dias, o silncio do Presidente da Repblicaimportar sano. 4 - O veto ser apreciado em sesso conjunta, dentro de trinta dias a contar de seurecebimento, s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputadose Senadores, em escrutnio secreto. 5 - Se o veto no for mantido, ser o projeto enviado, para promulgao, aoPresidente da Repblica.
Uma explicao semelhante feita por Zanella, (2011), que traz em sua obra o seguinte
texto:
O Presidente da Repblica tem um prazo de at quinze dias teis para se manifestar,no sentido do acordo (sano) ou desacordo (veto), que pode ser, nesse ltimo caso,total ou parcial. Em qualquer dos casos, o veto dever ser feito em texto integral deartigo, de pargrafo ou item, e nunca sobre expresso. O veto deve ser sempremotivado, podendo ser jurdico quando se trata de inconstitucionalidade, ou politico,quando houver entendimento de que o texto normativo contrrio ao interessepblico (ZANELLA, 2011).
2.5 DA APROVAO FINAL DO TEXTO DE LEI REFERENTE AO PROJETO
253/2009:
Quando se l a respeito de um projeto de lei de grande repercusso discutido na
Cmara dos Deputados ou no Senado Federal, muito comum se escutar vrios discursos a
favor ou contrrios a sua aprovao. Porm, o que pouco se sabe a respeito de qual o
caminho que este projeto percorre dentro dessas Casas Legislativas at viraruma lei. No
caso especfico do Projeto de lei n 253/09, foi apresentado no Senado e depois a Cmara dos
Deputados e aps esse processo, apresentado Presidncia.
http://www2.camara.gov.br/glossario/l.html#Leihttp://www2.camara.gov.br/glossario/c.html#CongressoNacionalhttp://www2.camara.gov.br/glossario/d.html#Deliberahttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631593/artigo-66-da-constituicao-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10631593/artigo-66-da-constituicao-federal-de-1988http://www2.camara.gov.br/glossario/d.html#Deliberahttp://www2.camara.gov.br/glossario/c.html#CongressoNacionalhttp://www2.camara.gov.br/glossario/l.html#Lei5/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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Diante disso, o Projeto de Lei, que tornou-se Lei por vontade legislativa (Congresso
Nacional), teve parte de seu texto suprimido pelo veto da Presidncia da Repblica, que
sancionou o projeto j convertido em Lei, porm, sem o texto que determinava as regras sobre
a sucesso e transferncia da permisso dos pontos de taxis.
2.5.1 IMPORTNCIA DO PROJETO DE LEI N 253/09 SE APROVADO FOSSE:
O projeto de lei assegurava o direito de sucesso para explorao dos servios de taxis,
permitindo que os filhos continuassem a atividade dos pais (Renan Calheiros PMDB Al).
Outros senadores enfatizaram a importncia do mesmo, j que, as famlias dos taxistas muitas
vezes perderam um bem de famlia com a morte do permissionrio. Segundo Braga, (PMDB
AM), um taxista trabalha a vida inteira, e se por um acidente ou por problema de sade vem a
faltar, esse seria o nico patrimnio que poderia dar continuidade ao sustento da famlia,
porem, ainda no tem legalidade.
O PL 253/09, do ex-senador Expedito Jnior (PRRO), assegurava o direito de sucesso
da permisso para a explorao do servio de txi, sendo esta como nica forma de outorga,
havendo simplificao, racionalizao e controle de atividade, que poder ser exercida por
quem atender os requisitos tcnicos, sem a necessidade de submisso licitao pblica.As justificativas so plausveis, pois muitos sobrevivem e sustentam sua famlia neste
ramo de atividade, uns j com vrios anos de trabalho, e no seria justo que ao falecer sua
permisso extinguisse com sua morte. Se houvesse a sucesso, Diniz (2010) esclarece que a
morte, o fato jurdico que transformaria em direito aquilo que era para o herdeiro mera
expectativa.
De acordo com Venosa (2011), at o estado tem interesse de que um patrimnio no
reste sem titular, para ele, ao resguardar o direito a sucesso (agora como princpioconstitucional, artigo. 5, XXX, da carta de 1988), est tambm protegendo a famlia e
ordenando sua prpria economia. Se no houvesse direito a herana, estaria prejudicada a
capacidade produtiva de cada indivduo, que no tenha interesse em poupar e produzir,
sabendo que sua famlia no seria alvo do esforo.
Venosa em sua defesa menciona patrimnio como objeto da sucesso, porm a
concesso, apesar de sua subjetividade no deixa de ser um patrimnio, uma vez que esse
objeto sustenta milhares de famlias.
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J era lei em algumas cidades, onde contemplava o trabalhador taxista com o respaldo
da lei para apoiar sua famlia caso viesse a faltar, um exemplo Porto Alegre, que atravs da
Lei n 3.790, de 05 de setembro de 1973 d esse direito s famlias dos taxistas.
Art. 7 A transferncia da permisso somente ser possvel:b) No caso de motorista profissional autnomo, entre si, desde que devidamentecadastrado na SMT, por direito hereditrio, na forma da lei civil;c) No caso de viva ou herdeiro menor, com autorizao judicial, a motoristasautnomos devidamente credenciados junto Secretaria Municipal dos Transportes(BRASIL, 1973).
Em So Paulo tambm j era regulamentada a sucesso, atravs da Lei n 7.329, de 11de julho de 1969:
Art. 20 - Por fora do disposto no artigo anterior, fica expressamente permitida atransferncia de alvar:a) ocorrendo sucesso, fuso ou incorporao de empresa por outra permissionriado servio;b) ocorrendo a morte do motorista autnomo, viva ou a seus herdeiros, enquantopelo menos um deles for incapaz;c) ao esplio, viva ou a herdeiro de motorista autnomo.Art. 20 e alneas alterado pelo Art. 2 da L. 7953/731 - Aquele que adquirir a propriedade do veiculo dever preencher as exignciasdesta lei, salvo nos casos previstos na letra "e" deste artigo.2 - Ao esplio, viva e aos herdeiros de motorista autnomo assegurado o direitode registrar condutor para dirigir o veiculo. (BRASIL, 1969).
A famlia o alicerce de toda a sociedade, no h como se imaginar a existncia do ser
humano em comunidade sem haver uma relao familiar, a partir desta relao surge a
hereditariedade. Desde o surgimento do homem na terra ele no consegue viver sozinho, por
isso comeou a conviver em grupos, quando o homem deixou de ser nmade e fixou-se em
lugar determinado, passando a cultivar e gerir seu prprio sustento comeou a se imaginar
uma sucesso, j que haveria de ter continuidade famlia. (SOUZA, 2003).
A partir do momento da sano da lei, seriam acrescidos na lei 12.468 de agosto de
2011 os artigos 9A, 9 B e 9 C.
Os artigos referidos trazem a seguinte redao:Art. 9o-A. A explorao de servio de utilidade pblica de txi depende deautorizao do poder pblico local, que poder ser outorgada a qualquer interessadoque satisfaa os requisitos estabelecidos em lei relativos segurana, higiene econforto dos veculos e habilitao dos condutores.Pargrafo nico. O poder pblico manter registro dos ttulos de autorizao e dosveculos vinculados ao servio de txi.Art. 9o-B A autorizao para a explorao de servio de txi no poder sertransferida sem anuncia prvia do poder pblico autorizante, assegurado odireito de sucesso na forma da legislao civil.Pargrafo nico. Aps a transferncia, a autorizao somente poder ser exercidapor outro condutor titular que preencha os requisitos exigidos para a outorga.
Art. 9o-C. Em caso de transferncia em decorrncia de direito de sucesso, o novoautorizatrio suceder o anterior em todos os direitos e obrigaes decorrentes daiseno tributria de que trata o art. 1o da Lei no 8.989, de 24 de fevereiro de 1995.
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2.5.2 CONCEITO DE MEDIDA PROVISRIA
Segundo o Glossrio da Cmara dos Deputados, medida provisria define-se como um
Ato normativo de iniciativa exclusiva do Presidente da Repblica, com fora de lei,que pode
ser expedido em caso de urgncia e relevncia. Produz efeitos imediatos, mas depende de
aprovao doCongresso Nacionalpara transformao definitiva em lei.
Medida Provisria ato normativo com fora de lei que pode ser editado pelo Presidenteda Repblica em caso de relevncia e urgncia. Tal medida deve ser submetida deimediato deliberao do Congresso Nacional. As medidas provisrias perdem a eficciadesde a edio se no forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogvel por mais60. Neste caso, o Congresso Nacional dever disciplinar, por decreto legislativo, asrelaes jurdicas decorrentes da medida provisria. Se tal disciplina no for feita noprazo de 60 dias aps a rejeio ou perda de eficcia de medida provisria, as relaes
jurdicas constitudas e decorrentes de atos praticados durante a vigncia da medidaprovisria conservar-se-o por ela regidas.ObjetoAs Medidas Provisrias tm por objeto, basicamente, a mesma matria das LeisOrdinrias; contudo, no podem ser objeto de medida provisria as seguintes matrias:a) nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito eleitoral;b) direito penal, processual penal e processual civil;c) organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seusmembros;d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais esuplementares, ressalvada a abertura de crdito extraordinrio, a qual expressamentereservada Medida Provisria (Constituio, art. 167, 3o);e) as que visem a deteno ou sequestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro
ativo financeiro;f) as reservadas a lei complementar;g) j disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente desano ou veto do Presidente da Repblica;h) aprovao de Cdigo;i) regulamentao de artigo da Constituio cuja redao tenha sido alterada por meio deemenda constitucional promulgada no perodo compreendido entre 1o de janeiro de 1995at a promulgao da Emenda Constitucional no 32, de 11 de setembro de 2001.(BRASIL, 2002).
2.5.3 DA MEDIDA PROVISRIA 615/2013, QUANTO A PERMISSO DO PONTODE TAXI:
No dia 09/10/2013 foi aprovada pela Presidente Dilma Rousseff a medida provisria
615/2013 que dispe de vrios assuntos e entre eles a sucesso e transferncia da permisso
para explorao do servio de taxi.
O tema como visto antes, j havia sido motivo de veto como projeto de lei 253/09, pois
parte deste era atribuio do municpio nos limites de sua competncia. Agora como medida
provisria embora tenha o mesmo teor do projeto houve algumas mudanas.
Segundo Gim, dessa vez foi feito acordo com o governo federal para manter o teor dotexto. No fizemos na MP nenhuma referncia concesso, autorizao ou permisso de
licena de txique so modalidades definidas pelos municpios. Apenas mexemos no
http://www2.camara.gov.br/glossario/l.html#Leihttp://www2.camara.gov.br/glossario/c.html#CongressoNacionalhttp://www2.camara.gov.br/glossario/c.html#CongressoNacionalhttp://www2.camara.gov.br/glossario/l.html#Lei5/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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Cdigo Civil no que trata da transferncia da licena. No entramos na questo domunicpio(NRI, 2013).
A medida provisria, conforme j explicado, um ato normativo de competncia
exclusiva da Presidncia da Repblica, caso fosse sancionada com projeto de lei 253/09 iriaalterar a lei 12.468/2011. Porm, em uma nova etapa no poder legislativo foi transformada em
Projeto de Lei de Converso e, com isso, alterou o artigo 12 da lei 12.587/2012, que trata da
Poltica Nacional de Mobilidade Urbana, trazendo a seguinte redao.
Art. 12. Os servios de utilidade pblica de transporte individual de passageirosdevero ser organizados, disciplinados e fiscalizados pelo poder pblico municipal,com base nos requisitos mnimos de segurana, de conforto, de higiene, dequalidade dos servios e de fixao prvia dos valores mximos das tarifas a seremcobradas. (Redao dada pela Lei n 12.865, de 2013)Art. 12-A. O direito explorao de servios de txi poder ser outorgado a
qualquer interessado que satisfaa os requisitos exigidos pelo poder pblicolocal.(Includo pela Lei n 12.865, de 2013) 1o permitida a transferncia da outorga a terceiros que atendam aos requisitosexigidos em legislao municipal.(Includo pela Lei n 12.865, de 2013) 2o Em caso de falecimento do outorgado, o direito explorao do servio sertransferido a seus sucessores legtimos, nos termos dos arts. 1.829 e seguintes doTtulo II do Livro V da Parte Especial da Lei n o10.406, de 10 de janeiro de 2002(Cdigo Civil). (Includo pela Lei n 12.865, de 2013) 3o As transferncias de que tratam os 1oe 2odar-se-o pelo prazo da outorga eso condicionadas prvia anuncia do poder pblico municipal e ao atendimentodos requisitos fixados para a outorga. (Includo pela Lei n 12.865, de 2013).(BRASIL, 2012).
Lendo o artigo observa-se que a aprovao da lei pela Presidenta Dilma Roussef, foi um
marco na vida desses trabalhadores, pois no s passou a possibilitar a sucesso por seus
herdeiros, mas sim a transferncia a terceiros, podendo assim a permisso ser transferida
aquele que atender os requisitos preestabelecidos pelo poder publico. Sendo assim aquele
permissionrio que optar por mudar de profisso, poder desfazer de sua permisso.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1829http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1829http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1829http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1829http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1829http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1829http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art27http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/Lei/L12865.htm#art275/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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3 SUCESSO
Para melhor compreenso da sucesso, deve ser entendida a definio de suceder,
Venosa, (2011), explica em sua obra o termo que vem a ser, quando algum toma o lugar de
outrem no campo dos fenmenos jurdicos. Na sucesso ento ocorre a substituio de quem
titular de um direito, essa uma definio geral para o termo.
Segundo Diniz, (2010), sucesso o resultado da insero na titularidade de uma
relao jurdica provindo de outro indivduo. Almeida, apud Diniz, (2010), confirma
descrevendo como sendo a continuao em outrem de uma relao jurdica que cessou para o
respectivo individuo, sendo que uma das formas transmisso ou de aquisio de bens e at
mesmo de direito patrimoniais.O direito das sucesses vem a ser o conjunto de normas que a transferncia dopatrimnio de algum, depois de sua morte, ao herdeiro, em virtude de lei ou detestamento (CC art. 1.786). Consiste, portanto, no complexo de disposiesjurdicas que regem a transmisso de bens ou valores e dividas do falecido, ouseja, a transmisso do ativo e do passivo do de cujusao herdeiro. (DINIZ, 2010,p.3).
Sucesso uma palavra que designa o ato de uma pessoa que ocupa o lugar de outra,investindo-se dos direitos desta, sejam no todo ou em parte e a qualquer ttulo. Nessesentido, por exemplo, um empresrio que aliena o seu estabelecimento a outrem, eeste, como comprador, o sucede como novo proprietrio. Tambm, o cessionrio
que sucede o cedente em uma cesso de crdito (DUAD, 2012).
3.1 SUCESSO EM RELACAO CONCESSO
Com a sano do Projeto de Lei, a proposta que traga estabilidade aos profissionais da
rea, permitindo mais tranquilidade ao saber que podero transferir ao seu herdeiro o seu
ponto de txi e se caso vier a falecer, sua famlia ficar amparada.
3.2 SUBDIVISO DA SUCESSO
De acordo com Amorim e Oliveira, (2005), as sucesses em um sentido geral divide-se
em dois grupos, sucesso inter vivose sucesso causa mortis. Sendo a primeira a abrangncia
da sucesso ocorrida entre as pessoas vivas, exemplos doaes, compra e venda e at mesmo
cesses de direito. E a segunda diferenciada pela distino, pela origem, em sucesso
legtima e testamentria. Sendo esta ultima a espcie de sucesso reivindicada pelos
trabalhadores da classe dos taxistas perante o poder legislativo.
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Quando se fala, na cincia jurdica, em direito das sucesses, est se tratando deum campo especfico do direito civil: a transmisso de bens, direitos e obrigaesem razo da morte. o direito hereditrio, que se distingue do sentido lato dapalavra sucesso, que se aplica sucesso entre vivos (VENOSA, 2011, p. 1).
Oliveira, (2003), destacar alguns termos bsicos sobre a sucesso hereditria. Autor da
herana, como se denomina o falecido ou desaparecido, finado, extinto. Processualmente,
chama-se o inventariado. Tambm se conhece por de cujus, ou seja, aquele de cuja herana
se trata. Mas preciso cuidado com o latim forense, para no fazer como o advogado bisonho
que entrou com uma petio de inventrio, dizendo: morreu o de cujus Fulano de Tal,
deixou uma de cuja e dois de cujinhos.
Na sucesso inter vivos, as pessoas sesucedem enquanto vivas por intermdio de
pactos obrigacionais e contratuais, ou que a substituio obrigacional se operamediante a transmisso gratuita ou onerosa de direitos e obrigaes por ato ou negcio inter vivos.Na causa Mortis, designa, a transmisso da herana ou do legado, ao herdeiro oulegatrio, por morte. a sucesso causa mortis. Ento a sucesso hereditria envolvea passagem, para o sucessor, tanto do ativo como do passivo do defunto.Portanto, com a transferncia do domnio e da posse da herana,incluem-se as dvidas do falecido, as pretenses e aes contra ele. Assimtransmite-se aos herdeiros o ativo e o passivo do morto.O direito de herana assegurado pela Constituio Federal, no inciso XXX,do art. 5, conforme verbis: XXX- garantido o direito de herana (DUAD, 2012).
Com a sano do Projeto de Lei 253/09, agora com os artigos acrescidos lei 12.468 deagosto de 2011 , fica assegurado o direito do titular transferir a seus herdeiros o direito de
explorar o servio de txi.
Com a sano da lei os titulares das concesses de txi podero transferir a seusherdeiros o direito de explorao do servio pelo mesmo prazo original da outorga.De acordo com Dilma a lei diminui qualquer dvida jurdica, no uma
transferncia de concesso, um direito de sucesso, afirma (MANHA, 2013).
3.3 HERANCA
Entende-se por herana o conjunto dos bens deixados pelo falecido. No confundir com
esplio, que a herana do ponto de vista processual ou formal. Enquanto existir inventrio,
at a partilha, os bens da herana formam um esplio, que a massa, ou a universalidade dos
bens declarados em juzo. O esplio representado pelo inventariante, que a pessoa
nomeada pelo juiz para atuar no inventrio, administrar os bens e prestar contas dos seus atos
aos interessados na herana, at que se efetue a partilha.
Na apurao da herana, afasta-se, primeiramente, a meao atribuda ao cnjugesobrevivo, na pendncia do regime de bens em que se casara.
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A transmisso dos bens da herana d-se logo aps a morte do titular. Aplica-se o
chamado droit de saisine, originrio do direito francs, segundo o qual o morto transmite ao
vivo, por consequncia automtica e imediata, independente da abertura do inventrio, que se
d posteriormente, para mera formalizao do ato transmissivo.
Em relao ao servio de txi, a herana a concesso, acompanhada de suas dvidas ou
seja, a permisso para que o filho ou herdeiro em questo continue exercendo a profisso.
3.4 ESPCIES DE HERDEIROS
Como sucessores distinguem-se: a) o herdeiro, que recebe a totalidade da herana (se
for nico) ou parte ideal em todos os bens (se houver mais de um herdeiro); e b) o legatrio,
que recebe coisa certa e determinada (legado), por disposio testamentria.
Quanto ao procedimento judicial para a transmisso dos bens, tem-se o inventrio e sua
forma simplificada, que o arrolamento, aplicvel para os casos de acordo ou de herana de
pequeno valor.
Na sucesso legtima, obedece-se ordem de vocao hereditria, prevista na lei. Neste
ponto, houve sensveis alteraes no novo Cdigo Civil, pela valorizao dada ao cnjuge na
concorrncia com outros herdeiros.Em primeiro lugar esto os descendentes, que so os filhos, os netos, pela ordem de
proximidade. No importa a natureza da filiao, se natural e civil, ante o princpio da
igualdade no tratamento dos filhos, que no podem ser discriminados como legtimos e
ilegtimos ou adotivos.
A evoluo da cincia gentica levou a outras espcies de filiao, por inseminao
artificial ou por reproduo assistida, que tambm so previstas na nova legislao civil.
Questo controvertida ser a decorrente de aproveitamento de embries excedentriosaps a morte do autor da herana, uma vez que a transmisso de bens s se assegura aos
sucessores existentes na data da abertura da sucesso, mas com ressalva de direitos ao
nascituro, ou seja, ao fruto da concepo ocorrida antes do bito do autor da herana.
Na ordem da vocao hereditria, no havendo descendentes, situam-se os ascendentes,
que so os pais, avs etc., pela ordem dos mais prximos.
3.5 DIREITOS E DEVERES DO HERDEIRO
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O herdeiro como substituto natural do de cujus, recebe a herana e com isso todos os
direitos e obrigaes pertencentes ao falecido, ocorrendo assim, uma substituio em todas as
relaes jurdicas em que participava aquele que fora sucedido.
Assim com a morte de uma pessoa, a seu herdeiro transmitem-se os bens, tanto quanto
suas dvidas, e em especifico as dvidas trabalhistas pois ser a pauta abordada , ocorre a
transmisso tanto do ativo quanto do passivo.
Conforme ensina Diniz (2003, p. 3):
Com a morte do autor da herana o sucessor passa a ter a posio jurdica do finado,sem que haja qualquer alterao na relao do direito, que permanece a mesma,apesar da mudana de sujeito. Deveras, ressalvado o sujeito, mantm-se todos osoutros elementos dessa relao: o ttulo, o contedo e o objeto. Desta forma, oherdeiro insere-se na titularidade de uma relao jurdica que lhe advm do de cujus.
Carlos Maximiliano, apud, Diniz, ( 2010), o direito de suceder, o direito a receber o
acervo hereditrio de um defunto.
Descreve Souza, (2003):
Transmisso das obrigaes tem incio na vida jurdica dos povos, com odesenvolvimento econmico, ou seja, quando a propriedade adquire certaimportncia se comea a pensar na substituio do falecido pelo seu sucessor.No direito romano, existia a transmisso obrigacional com cunho somente religioso,j que a partir do momento que morria uma pessoa, seu sucessor obrigatoriamenteteria que continuar o culto dos deuses familiares. Os deveres religiosos, foram osprimeiros encargos que a sucesso causa mortis acarretou, visto que s com eles
poderia se transmitir o patrimnio do falecido. ( SOUZA, 2003, p.132).
A sucesso tem um fundamento social diz Souza, (2003), ou seja, nunca poder se
afirmar que um ser humano no morrer, ento ele no pode assumir certa obrigao, e esta se
esvair no tempo e no espao com a morte, ento mesmo com o falecimento determinadas
situaes ainda tero seguimento atravs dos herdeiros.
O patrimnio do individuo constitui uma universalidade, um conjunto indivisvel de
direitos, que passam ao sucessor universal, ao herdeiro, sem que com essa transferncia perca
a unidade, que o seu carter definidor. (SOUZA, 2003).
Observa-se ento que os encargos da herana representam um contraposto do lucro
trazido pela herana, porque como a herana um todo universal, transmite-se aos herdeiros
todo o patrimnio e todas as obrigaes ao sucessor.( SOUZA, 2003).
Segundo Souza (2001, p. 76), apud,Souza, (2003, p.131).
Quem sucede o faz em direitos e obrigaes, no podendo usufruir apenas do direitoe desprezar as obrigaes, pois, se assim fosse, ampliar-se-iam os direitos emrelao ao sucessor e em razo da sucesso e, depois, se no assumisse asobrigaes, estas seriam supressas, o que fere o mais elementar princpio de direitouniversal, que consiste em que ningum pode transferir mais direito do que tem.
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Sendo assim quando o individuo vem a bito, seus herdeiros passam a responder pela
obrigao do de cujus, simplesmente pelo fato de haver a transmisso da herana, como esta
se transfere de imediato com a morte, passa a fazer parte do patrimnio do sucessor, assim
existindo pendncias ser ele responsvel pela dvida, respondendo at a parcela do quinho
herdado. ( SOUZA, 2003).
Transmitindo-se o patrimnio tambm se transferem as obrigaes decorrentes, devendo
assim o herdeiro responder por todas as obrigaes assumidas pelo autor da herana, j que
esta se transmite no exato instante do falecimento, oportunidade em que se opera a imediata
e automtica transmisso das relaes jurdicas do de cujus aos seus herdeiros (CAHALI e
HIRONAKA, 2000, p. 65), apud, ( SOUZA, 2003, p. 131).
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4 OS DIREITOS TRABALHISTAS, COM A APROVAO DA LEI DE SUCESSO
A partir do momento em que se abre a sucesso, transmitida a posse dos bens do
falecido, de forma automtica. Com o bito do hereditando, seus herdeiros recebem por
efeito direto da lei suas obrigaes, a sua propriedade de coisas mveis e imveis, e seus
direitos. (DINIZ, 2010).
Quando haja dividas trabalhistas, essas sero includas no inventrio, o empregado do
de cujus recebe seus direitos e cabe ao herdeiro aps abertura da sucesso pagar lhe.
Observando bem o que diz SOUZA, 2003, p. 135, deixam mais clara a idia:
O pagamento das dvidas do de cujus feito inicialmente no inventrio, j que neste que se apura a liquidez da herana, apontando-se o que cabe a cadaherdeiro depois de satisfeitos os crditos dos terceiros, visto ser necessrio pagar
as dvidas dos credores do sucessor, para se proceder a partilha. ( SOUZA, 2003,p.135).
Souza, (2013), continua explicando que:
Para se apurar o verdadeiro patrimnio do falecido e proceder a liquidao daherana, busca-se subtrair do inventrio os bens ou direitos de estavam na posse dode cujus, mas no o pertenciam, somente sendo inventariados os bens pertencentesefetivamente ao falecido, para que com isso possa ser valorada a totalidade dopatrimnio existente. Posteriormente se proceder ao pagamento dos dbitos daherana, tanto os antecedentes como os posteriores a abertura do inventrio, nocaso de dvidas ainda no vencidas.
O autor usa como base o Cdigo Civil pra defender o que descreve em seu material:Segundo explicita o artigo 1.997 do Cdigo Civil, a herana responde pelo
pagamento das dvidas do falecido, logo desta deve-se apurar os dbitos do credordo de cujus e realizar o seu pagamento, norma esta tambm expressa noCdigo de Processo Civil em seu artigo 1.017, que estipula que antes dapartilha, podero os credores do esplio requerer ao juzo do inventrio o pagamentodas dvidas vencidas e exigveis. ( SOUZA, 2003, p. 135).
De acordo com o Cdigo Civil, artigo 1997, ( BRASIL, 2002), Cdigo de Processo
Civil em seu artigo 1.017, respectivamente:
Art. 1.997. A herana responde pelo pagamento das dvidas do falecido; mas, feita apartilha, s respondem os herdeiros, cada qual em proporo da parte que na heranalhe coube.Art. 1.017. Antes da partilha, podero os credores do esplio requerer ao juzo doinventrio o pagamento das dvidas vencidas e exigveis.
A grande vantagem da aprovao do projeto de lei no Senado em relao sucesso,
que a partir do momento da aprovao, o herdeiro do de cujusno teria somente deveres.
Mediante o que manda a lei, teria o beneficio de estar conseguindo tanto a permisso do
taxi, e junto as dividas trabalhistas do empregado do de cujus. J que agora foi aprovada a lei
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10594492/art-1997-do-codigo-civil-lei-10406-02http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10622816/art-1017-do-codigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10622816/art-1017-do-codigo-processo-civil-lei-5869-73http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10594492/art-1997-do-codigo-civil-lei-10406-025/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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que regulamenta a profisso de taxista de grande importncia o conhecimento dos direitos
trabalhistas discutido no prximo tpico.
4.1 DEFINIO DE DIREITO TRABALHISTA
Carrion, (2011), traz em sua obra que direito do trabalho vem a ser um conjunto de
princpios e normativas que regulamenta a relao entre empregados e empregadores e de
ambos com o Estado, para efeitos de proteo e tutela do trabalho. Ele segue identificando a
relao individual de trabalho, que o compromisso entre um empregado e seu empregador,
perante seus direitos e obrigaes tanto de um quanto do outro.
Vale lembrar que a profisso de taxista foi regulamentada no ano de 2012, passa ento a
vigorar a idia central de direitos e deveres. Hoje o taxista, profisso regulamentada por lei
tem seus deveres e direitos, so eles:
Art. 3o A atividade profissional de que trata o art. 1osomente ser exercida porprofissional que atenda integralmente aos requisitos e s condies abaixoestabelecidos:I - habilitao para conduzir veculo automotor, em uma das categorias B, C, D ouE, assim definidas noart. 143 da Lei no9.503, de 23 de setembro de 1997;II - curso de relaes humanas, direo defensiva, primeiros socorros, mecnica eeltrica bsica de veculos, promovido por entidade reconhecida pelo respectivo
rgo autorizatrio;III - veculo com as caractersticas exigidas pela autoridade de trnsito;IV - certificao especfica para exercer a profisso, emitida pelo rgo competenteda localidade da prestao do servio;V - inscrio como segurado do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS,ainda que exera a profisso na condio de taxista autnomo, taxista auxiliar decondutor autnomo ou taxista locatrio; eVI - Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS, para o profissional taxistaempregado.Art. 5o So deveres dos profissionais taxistas:I - atender ao cliente com presteza e polidez;II - trajar-se adequadamente para a funo;III - manter o veculo em boas condies de funcionamento e higiene;
IV - manter em dia a documentao do veculo exigida pelas autoridadescompetentes;V - obedecer Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Cdigo de TrnsitoBrasileiro,bem como legislao da localidade da prestao do servio.Art. 6o So direitos do profissional taxista empregado:I - piso remuneratrio ajustado entre os sindicatos da categoria;II - aplicao, no que couber, da legislao que regula o direito trabalhista e da doregime geral da previdncia social. Lei n 12.468 de 26 de agosto de 2011; altera aLei no6.094, de 30 de agosto de 1974.
Segundo, lei no6.094, de 30 de agosto de 1974, taxista autnomo, taxista auxiliar de
condutor autnomo ou taxista locatrio, no tinham direito algum. Segue abaixo a lei:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm#art143http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm#art143http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm#art143http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.094-1974?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.094-1974?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.094-1974?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.094-1974?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.094-1974?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm#art1435/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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Art . 1 facultada ao Condutor Autnomo de Veculo Rodovirio a cesso do seuautomvel, em regime de colaborao, no mximo a dois outros profissionais. 1 Os Auxiliares de Condutores Autnomos de Veculos Rodovirios contribuiropara o INPS de forma idntica s dos Condutores Autnomos. 2 No haver qualquer vnculo empregatcio nesse regime de trabalho devendo
ser previamente acordada, entre os interessados, a recompensa por essa forma decolaborao. 1 Os auxiliares de condutores autnomos de veculos rodovirios contribuiropara o Regime Geral de Previdncia Social de forma idntica dos contribuintesindividuais. (Redao pela Lei n 12.765, de 2012)(Vigncia) 2o O contrato que rege as relaes entre o autnomo e os auxiliares de naturezacivil, no havendo qualquer vnculo empregatcio nesse regime detrabalho. (Redao pela Lei n 12.765, de 2012) (Vigncia) 3 As autoridades estaduais competentes fornecero ao motorista colaboradoridentidade que o qualifique como tal. 4 A identidade ser fornecida mediante requerimento do interessado, com aconcordncia do proprietrio do veculo.Art . 2 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as
disposies em contrrio. Braslia, 30 de agosto de 1974; 153 daIndependncia e 86 da Repblica.
4.2 DOS DIREITOS TRABALHISTAS DO TAXISTA
Se com a lei n 12.468/ 2011, o taxista passa a possuir uma legalidade trabalhista, e ele
exerce a profisso de carteira assinada, se o seu empregador que o permissionrio vier a
falecer, ele recebera o que seu por direito, pois tinha um vnculo empregatcio com o de
cujus. O taxista j no mais um trabalhador que tanto fazia e poucos benefcios tinham.Dentre estes benefcios esto frias, decimo terceiro, adicional noturno se trabalhar a
noite, beneficiando mais o taxista auxiliar do que propriamente o taxista permissionrio, ou
empregador.
Os direitos so os descritos abaixo, surgidos a partir do Decreto-Lei n 5.452 de 1943:
A Consolidao das Leis do Trabalho, cuja sigla CLT, regulamenta as relaestrabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicao jsofreu vrias alteraes, visando adaptar o texto s nuances da modernidade.
Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar asrelaes de trabalho e proteger os trabalhadores.Seus principais assuntos so:Registro do Trabalhador/Carteira de Trabalho;Jornada de Trabalho;Perodo de Descanso;Frias;
4.3 VINCULO EMPREGATCIO
Segundo Castro, ([s.d.]), vnculo empregatcio a relao que se estabelece entre oempregado e o empregador, mediante um contrato de trabalho tcito ou expresso, prevendo
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12765.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12765.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12765.htm#art3http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/trabalho_rural.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/anotacoes_desabonadoras.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/jornada_computo_horas.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/intervalos_descanso.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/ferias.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/ferias.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/intervalos_descanso.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/jornada_computo_horas.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/anotacoes_desabonadoras.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/guia/trabalho_rural.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12765.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12765.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12765.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12765.htm5/24/2018 MONOGRAFIA REFAZENDO(1)
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uma prestao de trabalho e uma contraprestao respectiva, cabendo, na primeira, o direito
do empregador de estabelecer as condies e as formas que pretende ver executadas no
trabalho.
Silva, ([s.d.], ensina em sua obra que, existem quatro requisitos mnimos que
identificam, quando em conjunto, a existncia do vnculo empregatcio. So eles:
pessoalidade, continuidade, onerosidade e subordinao.
Clio, (2006), com base na CLT, defende que:
O que caracteriza o vnculo empregatcio, para um comeo de conversa, adefinio do Art. 3o da CLT (Consolidao das Leis do Trabalho).Considera-seempregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual aempregador, sob a dependncia deste e mediante salrio.
Dessa definio legal, extramos os quatro requisitos da relao de emprego:
pessoalidade, habitualidade, subordinao e recebimento de salrio. Sempre queestiverem presentes, teremos automaticamente um empregado, e todas as regras daprpria CLT a serem aplicadas.( CLIO, 2006, p.1).
Silva, ([s.d.]), empregado o trabalhador subordinado, que recebe ordens, pessoa
fsica que trabalha todos os dias ou periodicamente e assalariado, ou seja, no um
trabalhador que presta seus servios apenas de vez em quando ou esporadicamente. Alm do
que, um trabalhador que presta pessoalmente os servios. Ento, o empregado todo
individuo que presta servio mediante salrio.
A lei 12.468/11 reconhece o motorista auxiliar como empregado, podendo este somente
trabalhar com a carteira de trabalho e previdncia social devidamente preenchida, porm,
desta forma seria invivel aos permissionrios, pois o servio de taxi no proporciona uma
renda de forma que o titular da permisso registre um motorista como funcionrio, tornando a
atividade invivel ao seu sustento, portanto antes da lei entrar em vigor, o modo utilizado por
eles era o pagamento por forma de comisso, o motorista auxiliar recebe de acordo com o que
ele produz. Em alguns lugares os permissionrios estabelecem uma diria aos auxiliares,
visando descaracterizar om vnculo empregatcio, como ocorre na cidade do Rio de Janeiro.
4.4 CONTRATO
Silva, ([s.d.]), explica que um contrato de trabalho, uma relao jurdica de trabalho,
mesmo ao existindo prestao de servios, pois gera direitos e obrigaes. Se para a
existncia da relao de emprego preciso um ajuste, mesmo que no expresso, h uma
interao entre o contrato e a relao e um no pode subsistir sem o outro.
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Segundo Silva, ([s.d]), o contrato no solene, j que independe de formalidades pois
pode der firmado tanto verbalmente quanto por escrito ( art. 443 da CLT).
Como descreve Decreto-Lei n 229, de 1967, Art. 443 da CLT:
O contrato individual de trabalho poder ser acordado tcita ou expressamente,verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. 1. Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vignciadependa de termo prefixado ou da execuo de servios especificados ou ainda darealizao de certo acontecimento suscetvel de previso aproximada. 2. O contrato por prazo determinado s ser vlido em se tratando:a) de servio cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminao do prazo;b) de atividades empresariais de carter transitrio;c) de contrato de experincia.
Sendo ainda que para se configurar um contrato com o empregador existem vrios
elementos do contrato que devem ser observados.
Peixoto, (2010), diz que esses elementos so: a habitualidade, a subordinao, a
pessoalidade, a onerosidade e a alteridade. relevante expor aqui cada elemento desse pois,
se no se enquadra no que rege a lei, automaticamente um profissional do servio de taxi
taxista, quando reivindicar seus direitos, precisa estar com seu contrato de trabalho dentro do
que rege a lei.
Definio de Peixoto, (2010) quanto habitualidade:
O trabalho prestado pelo empregado deve ser no eventual, essa no eventualidadetambm tratada como habitualidade, ou seja, deve ter uma continuidade, para queseja considerado o vnculo na relao de emprego. Sendo esse trabalho de naturezano eventual, deve ser realizado de maneira normal, constante, reiterada. O trabalhoeventual, isto , espordico, de vez em quando, no configura o vnculoempregatcio. No momento que empregado e empregador iniciam uma relao deemprego, a tendncia, ou apenas a inteno que essa se prolongue no tempo,como decorrncia do princpio da continuidade.A idia de permanncia atua noDireito do Trabalho em duas dimenses principais: de um lado, na durao docontrato empregatcio, que tende a ser incentivada ao mximo pelas normasjustrabalhistas. Rege esse ramo jurdico, nesse aspecto, o princpio da continuidadeda relao de emprego, pelo qual se incentiva, normativamente, a permannciaindefinida do vnculo de emprego, emergindo como excees as hipteses de
pactuaes temporalmente delimitadas de contratos de trabalho. (DELGADO, 2008,p. 293), apud, PEIXOTO, 2010, p.16).
Atravs de sua explicao possvel entender que, se um indivduo no presta servio
de maneira eventual, este no pode ser um empregado.
Quanto subordinao, Peixoto, (2010) explica:
Empregado um trabalhador cuja atividade exercida sob dependncia de outrempara quem ela dirigida. Tal subordinao pode ser econmica, tcnica, hierrquica,jurdica e social, permitindo dividir dois grandes campos de trabalho humano: otrabalhador subordinado e o trabalhador autnomo. Se o trabalhador no
subordinado ser considerado trabalhador autnomo, no empregado. O trabalhadorautnomo no empregado exatamente por no ser subordinado a ningum,exercendo com autonomia suas atividades e assumindo os riscos de seunegcio (PEIXOTO,2010, p. 18).
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Peixoto, (2010), continua sua explicao trazendo a definio de onerosidade e
pessoalidade, respectivamente:
O contrato de trabalho no gratuito, mas oneroso, pois o empregador tem o dever
de pagar o salrio ao empregado pelos servios prestados, assim como o empregadotem a obrigao de prestar servios ao empregador. Portanto, se os servios foremprestados espontnea e gratuitamente, no h relao empregatcia.Ento, onerosidade pode ser entendida como uma contrapartida pelos serviosprestados ao empregador, refere-se diretamente ao salrio percebido pela atividadelaboral desenvolvida para determinada pessoa fsica jurdica.Onerosidade: trabalho com o qual o empregador tem o direito de contar odeterminada e especifica pessoa e no de outra. Assim, no pode o empregado, porsua iniciativa, fazer-se substituir por outra pessoa, sem o consentimento doempregador, salvo, as previses estabelecidas em lei, por exemplo, frias. Contudo,observa-se que o carter da pessoalidade no se desfaz com esse afastamento,provisrio e legal, do empregado das suas funes laborativas. Eis o que quer dizerpessoalidade. No havendo pessoalidade, descaracteriza-se a relao de emprego, j
que a natureza do trabalho no pode ser eventual, o trabalho no pode ser ocasionale espordico (PEIXOTO, 2010, p.18 e 190).
4.5 QUE MEDIDAS DEVEM SER TOMADAS EM RELAO AO EMPREGADO DOTITULAR PERMISSIONARIO EM CASO DE FALECIMENTO DESTE?
A sucesso trabalhista ou sucesso de empresas a substituio do sujeito passivo da
relao empregatcia operada nos princpios do Direito do Trabalho. Havendo a sucesso
trabalhista, o contrato de trabalho continua, ou seja, no houve extino contratual.
Vale ressaltar, que na CLTDecreto Lei, n 5.452/1943 artigo 483, 2, da CLT faculta
ao empregado, no caso de morte de empregador pessoa fsica, a rescindir o contrato de
trabalho, ainda que o estabelecimento empresarial continue a funcionar sob direo dos
herdeiros.
A morte do empregador, ou seja, da pessoa fsica, por si no ir interferir na extino
do contrato de trabalho se o negcio prosseguir com outros titulares, ou seja, somente ir
interferir se houver extino da empresa, pois no caso em que o negcio continue a ser
gerenciado e representado por seus demais titulares, no se fala em extino de contrato.No caso do falecimento do empregador h duas possibilidades, em relao aocontrato de trabalho do empregado:1 Sucesso TrabalhistaA sucesso trabalhista ou sucesso de empresas a substituio do sujeito passivoda relao empregatcia operada nos princpios do Direito do Trabalho.Havendo a sucesso trabalhista, o contrato de trabalho continua, ou seja, no houveextino contratual.Vale ressaltar, que o artigo 483, 2, da CLT facultou ao empregado, no caso demorte de empregador pessoa fsica, a rescindir o contrato de trabalho, ainda que oestabelecimento empresarial continue a funcionar sob direo dos herdeiros.A morte do empregador, ou seja, da pessoa fsica, por si no ir interferir na
extino do contrato de trabalho se o negcio prosseguir com outros titulares, ouseja, somente ir interferir se houver extino da empresa, pois no caso em que onegcio continue a ser gerenciado e representado por seus demais titulares, no sefala em extino de contrato.
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