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Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nas-ceu em Londres, a 22 de fevereiro de 1857, e é por nós carinhosamente designado como o Pai do escutis-mo.

Sendo esta edição respeitante ao mês de fev-ereiro, foi facilmente adoptada como tema central a Vida e Obra de Baden-Powell.

Assim sendo, e ao longo habituais secções da nossa newsletter, pretendemos dar a conhecer melhor aos escuteiros da nossa região as diferentes facetas que fazem deste homem uma pessoa de ex-

celência. São-nos apontadas diversas referências, bem como diversos talentos, mas talvez fosse o con-tacto com culturas e pessoas tão diversificadas que lhe permitiu criar o movimento escutista.

A sua vida está repleta de momentos mar-cantes e de pequenos pormenores que tornaram o escutismo mais rico, permitindo que este seja hoje considerado por muitos como o método informal de educação das crianças e jovens mais aplicado em todo o mundo.

Baden-Powell: Vida e Obra

Baden-Powell:o Chefe Mundial

Foi em 1920, em Londres, que se reuniram em grande acampamento, os Escuteiros de várias na-cionalidades. Nesse primeiro acampamento mundial, chamado Jamboree, Baden-Powell foi aclamado como Chefe Mundial, pelos 20.000 jovens participantes.

Desde essa altura que o Escutismo continuou sempre a crescer até chegar aos dias de hoje com cerca de 40 milhões de escuteiros em todo o mundo, sendo de 216 países. De realçar que nem as duas guerras mun-

diais conseguiram enfraquecer o movimento escutista.Hoje é com grande orgulho que o CNE – Corpo Na-

cional de Escutas, e todos os escuteiros portugueses, vê um português, João Armando Gonçalves, a ser o Presi-dente do Comité da Organização Mundial do Movimento Escutista, o cargo mais alto do Escutismo Mundial, e no fundo a ser a imagem de Baden-Powell no tempo atual.

Chefia Regional

Maria de Lurdes Gameiro Chefe [email protected]

o futuro Mundial do esCutisMo

No dia 27 de janeiro João Armando, recentemente eleito Presidente do Comité Mundial do Escutismo, apre-sentou no Espaço 34 os resultados da Conferência Mun-dial do Escutismo. A sessão foi subordinada ao tema “A Conferência Mundial da Eslovénia e o Futuro do Movimen-to Escutista” e durante a mesma foram apresentadas as várias resoluções e estratégias definidas na última Con-ferência Mundial.

A sessão abordou principalmente a Missão, Visão e Estratégia definidas, e se a primeira não sofreu alter-ações, isto é, o Escutismo continua a ter como Missão con-tribuir para a educação dos jovens, partindo de um siste-ma de valores enunciado na Lei e na Promessa escutistas, o mesmo não se pode dizer das restantes.

A Visão passou a ter como horizonte temporal o ano de 2023, ano em que se espera que o Escutismo seja o maior movimento de educação da juventude, contan-to com 100 milhões de jovens preparados para serem ci-dadãos activos, criando uma mudança positiva nas suas comunidades e no mundo, com base em valores partilha-dos.

Quando à Estratégia, esta passou a contemplar seis prioridades estratégicas: a participação dos jovens no Movimento; os métodos educativos; a diversidade e inclusão; o impacto social; a comunicação e relações; e a governança.

Finalmente, após a apresentação houve ainda es-paço para fazer algumas questões ao João Armando e discutir assuntos que hoje em dia impactam todo o Mov-imento. De entre as questões e assuntos discutidos en-contram-se o papel dos jovens nos órgãos de decisão do Movimento e a necessidade de cativar os mesmos para junto desses órgãos; o Escutismo integrado nas escolas e, como não podia deixar de ser, uma breve conversa sobre o escutismo nacional e o que se faz lá fora.

André DuarteER [email protected]

Baden-Powell: o Crente

Baden-Powell viveu acreditando que a religião é essencial para a felicidade e por isso apresentava de várias formas, a sua preocupação com a irreligião e com as sociedades que não acreditam em Deus. A oração fazia parte da sua vida e quando saiu do exército, rezava para que Deus lhe indicasse o caminho, para O continuar a servir. E foi ao rezar que encontro um novo sentido para a sua vida, ao surgir a ideia de fundar o primeiro grupo de escuteiros.

Para Baden-Powell a fé é essencial em qualquer escuteiro. Assim, diz-nos que “O homem de pouco vale, se não acreditar em Deus e obedecer às suas leis. Por isso todo o escuteiro deve ter uma religião. A religião parece coisa bem simples: Primeiro: Amar e servir a Deus. Segundo: Amar e servir o próximo. ”

De acordo com BP, a felicidade assenta numa relação de amor com Deus e para tal é essencial conhecê-Lo e aproveitar o melhor possível a vida que Ele nos deu, realizando o que Ele quer de nós.

Ao querer expor e explicar a fé, Baden Powell propõe a leitura de dois livros especiais: a Bíblia, na qual está presente a Revelação Divina e narrativas históricas, de poesia e de moralidade; e o Livro da

Natureza, pois o conhecimento da natureza é um passo para a compreensão de Deus. A natureza é um lugar de deleite de belezas e maravilhas, mas também de encontro com o divino, no qual o homem se sente mem-bro da criação e acha a melhor forma de servir a Deus.

No campo da educação para a fé, Baden-Powell in-siste na aprendizagem pela ação e numa relação positiva com os mais velhos. Assim, realça a necessidade do exemplo pessoal do dirigente, que acompanha os rapazes numa fase de estruturação da suas vidas.

Assim, se compreende que o desenvolvimento do Escutismo é marcado por duas ideias bases, que Deus é “um infinito Espírito de Amor que não repara nas pequenas diferenças de forma, crença e confissões e que abençoa todo o homem que procura a sério, conforme os seus conhecimentos, servi-Lo o melhor possível.” E que a Natureza é um lugar privilegiado para o encontro com o divino, que nos leva ao Criador.

Assistência Regional

Isabel VitorinoSR Pedagó[email protected]

iniCiativa da QuaresMa

É já no próximo dia 18 de fevereiro, quarta-feira, que o Tempo Litúrgico da Quaresma terá inicio, com a Celebração de Quarta-Feira de Cinzas.

A Quaresma surge como um tempo de prepa-ração para a Páscoa, o momento esperado por todos nós enquanto Cristão, o momento em que Cristo vence a morte e ressuscita para nós.

As tradições levam-nos a encarar este tempo como pesado e negativo, mas não o tem de ser, deve antes ser um tempo de preparação para recebermos esta grande alegria que é sabermos que Cristo ressus-citou.

Este é um caminho que deve ser realizado de forma gradual e tendo em conta os diferentes tempos e rituais próprios, pelo que, a Junta Regional de San-tarém decidiu lançar-vos um desafio... Para esse efeito criámos mais uma iniciativa, a qual pretendemos que seja dinamizada localmente nos Agrupamentos, para que as crianças e jovens da nossa região possam viver de forma mais intensa esta preparação para a alegria da Páscoa.

Vimos por isso propor-vos um conjunto de

orações, reflexões e dinâmicas, adaptadas a cada idade e momento da Quaresma. A participação nesta iniciativa deve ser encarada como um caminhar conjun-to, de todos os Escuteiros da Região, para alcançar-mos juntos a felicidade de celebrar em pleno a Páscoa do Senhor.

Estejam atentos, deixem-se envolver pelo de-safio que vos lançamos, deixem-se conduzir pelo que Ele deseja para nós.

Pe. Paulo Marques Assistente Regional [email protected]

Censos 2015:o Balanço

Durante o mês de janeiro decorreu a entrega dos Censos por parte dos Agrupamento, sendo assim possível apurarmos o efetivo de cada Região, essa in-formação é posteriormente validada pela Região para os Serviços Centrais apurarem o efetivo da Associação.

Este é um processo por vezes demorado nos Agrupamentos, quer seja pela dificuldade de fechar o número de efetivos, quer seja pelos dados de ordem financeira que são pedidos, os quais devem ser regis-tados no SIIE.

Existem diversas dificuldades associadas a este processo, as quais decorrem na maior parte das vezes da sobrecarga do servidos do SIIE nesta época, uma vez que todos os Agrupamentos optam por fazer a entrega nas últimas semanas do prazo. Assim sendo, aproveitamos

este momento para apelar ao preenchimento dos dados ao lado do ano, referentes ao Progresso Pessoal e Vida Escutista, bem como no que diz respeito à Área Finan-ceira.

Terminado o prazo, e faltando apenas verificar um Agrupamento, é nos já possível fazer uma previsão de quais serão os resultados para este ano de 2015.

A nossa região tem vindo a crescer ano após ano, desde 2010, tendo atingido o seu efetivo máximo em 2014, com 2499 escuteiros no ativo, dos quais 482 são Dirigentes.

No presente ano de 2015, o número apurado até à data aponta para um manter do efetivo, com um total de 2486 escuteiros no ativo, que apesar de aparente-mente corresponder a um ligeiro decréscimo, traduz-se num aumento do número de associados e na ligeira di-minuição do número de Dirigentes para 454.

É com alegria que vemos o manter do efetivo nas nossas crianças e jovens, mas deixa-nos também alerta o ligeiro diminuir no número de dirigentes, na ordem dos 5%. Estando já contabilizados neste valor global

os cerca de de 90 Candidatos a Dirigente, os quais se espera concluam com sucesso a sua formação nos próx-imos dois anos.

Em breve, iremos realizar uma análise destes números no que diz respeito a cada Agrupamento, bem como do seu impacto em cada Secção, para que nos seja possível elaborar respostas para as eventuais ne-cessidades que possam existir.

A expansão do escutismo na nossa região é uma preocupação da atual Equipa da Junta Regional, não apenas na sua vertente quantitativa, mas também na sua qualidade, pelo que esperamos que esta ma-nutenção do efetivo se possa também traduzir num man-ter, e quem sabe aumento, da qualidade do escutismo na nossa região.

Para terminar, deixo-vos com uma breve reflexão sobre algumas conclusões sobre a possibilidade de au-mento dos efetivos dos Agrupamentos da região. A taxa de penetrancia do movimento é elevada, atingindo um grande número de crianças e jovens, verificando-se no entanto um enorme movimento dos efetivos, ou seja, existem muitos escuteiros que entram de novo todos os anos nos Agrupamentos, mas existem igualmente mui-tos que abandonam o movimento. Assim sendo, e na nossa perspectiva, a grande questão não se encontra na captação de novos elementos, existindo em muitos casos “filas de espera” para a entrada no movimento,

mas sim na capacidade em mantermos os elementos no ativo. A análise dos movimentos dos efetivos a nível nacional apontam para um média de permanência no movimento de 4 anos apenas. É talvez neste ponto, na procura de novas estratégias para levar as crianças, e principalmente os jovens, a permanecerem mais tempo no ativo.

Terminamos felicitando todos os Agrupamentos por mais uma processo de Censos que decorreu de acor-do com as expectativas, apelando à boa continuação desta prática.

João Soares FerreiraChefe Regional [email protected]

Baden Powell:o Pedagogo

Baden-Powell, não tinha formação de professor. Possuía no entanto um dom para educar e só alguém com este dom, poderia implementar um movimento como o Escutismo.

Apesar de ser militar, Baden-Powell não acredita-va no modelo militar como instrumento de educação, pois este era excessivamente autoritário e limitava a criatividade e os movimentos dos jovens.

Não sendo académico, era um homem de mente aberta e espirito prático, tendo procurado nos seus es-critos e nos livros de filósofos e teóricos, a base para uma educação emancipadora e criativa, sem no entan-to pretender reinventar a educação ou substituir o pa-pel da escola.

Influenciado pelas suas ideias de educação e pelos teóricos de educação do início do século XX, re-solveu lançar um livro para rapazes, que já há algum tempo começara a escrever, denominado “Scouting for Boys”. No entanto antes de lançar o livro, B.P quis “testar” as suas ideias. Recrutou desta forma vinte ra-pazes pobres e ricos e convidou-os para um acampa-mento. O acampamento foi um sucesso, tendo sido o livro editado em 1908. Surgiu assim o Escutismo como movimento pedagógico.

Com o Escutismo, Baden-Powell procurou de-senvolver uma educação onde as crianças e os jovens

pudessem ter mais liberdade e ao mesmo tempo apreendessem valores humanos, os quais são a base de uma sociedade feliz e equilibrada.

Baden-Powell acreditava que com o método es-cutista os jovens poderiam desenvolver-se fisicamente e espiritualmente, de forma a tornarem-se fortes e saudáveis quando adultos, para assim aproveitarem melhor a vida e cumprirem o seu papel como membros ativos da sociedade.

No que diz respeito a ensinar disciplina aos jovens, Baden-Powell afirmou que: “Não se obtém dis-ciplina ao castigar uma criança por mau hábito, mas substituindo-o por outra e melhor ocupação, que lhe absorva a atenção e gradualmente a faça esquecer e abandonar o velho hábito.”

Hoje, mais de um século após o aparecimento do Escutismo, as diretrizes para a educação do século XXI, incluindo a orientação da UNESCO, são para uma educação que resgate os valores essencialmente hu-manos, e que tais valores interiorizados pelos futuros homens e mulheres, conduzam a uma sociedade global voltada para a multiculturalidade e a busca da paz mundial.

Sofia GualdinoER Programa [email protected]

SR Pedagógica

são Paulo’15: uM testeMunho

Nos dias 23, 24 e 25 de janeiro em Montemor – o-novo, os Caminheiros das Regiões de Santarém, Évo-ra, Beja, Portalegre e Castelo Branco celebraram em acampamento, o Dia de São Paulo.

Organizado pela região de Évora, o São Paulo 2015 teve como imaginário a Conversão de Saulo de Tarso.

Neste encontro, todos os caminheiros eram Sau-lo de Tarso e no último dia de acampamento, foi feita a nossa conversão em São Paulo, tal como a história do patrono da IV secção.

A principal ideia do imaginário seria, para além de nos dar a conhecer ainda melhor a vida de São Pau-lo, fazer com que todos os Caminheiros encontrassem o seu caminho, acreditassem nele e percebessem o quão importante são quando praticam o bem.

Nós, Caminheiros, iniciamos no primeiro dia deste encontro um processo de descoberta da nossa espiritualidade, com dinâmicas que trabalharam a união das novas tribos formadas.

No segundo dia trabalhamos o nosso percurso enquanto cidadãos ativos e responsáveis, com ações de serviço pela cidade de Montemor e também um Jogo de Vila para conhecermos o local. Neste segundo dia realizamos ainda um jantar de competição entre os vários agrupamentos presentes, em que saiu vencedo-ra uma das tribos do Agrupamento 119 Coruche.

No último dia celebramos a conversão de todos no verdadeiro caminho a seguir, com o realizar de uma dinâmica matinal dada pelos assistentes regionais de cada uma das regiões enquadrada no imaginário e ter-minamos a dinâmica com a celebração da Eucaristia na

Igreja do Calvário.Este São Paulo, para além de proporcionar uma

experiência intimista e pessoal, também contribuiu como é hábito, para a partilha de ideias, objetivos, novos projetos, novas maneiras de pensar.

Foi um encontro cheio de boa disposição, alegria, caminheirismo, fogo, boas vontades, corações ao largo e também muito frio.. mas quem corre por gos-to não cansa!

Criaram-se novas amizades, reforçaram-se as an-tigas e celebrou-se da melhor maneira o dia do nosso patrono e o espirito da IV secção, junto daqueles a quem chamamos irmãos.

Percebemos verdadeiramente que se trabalhar-mos juntos, conseguiremos suportar muito facilmente as situações mais duras do nosso percurso.

Acima de tudo foi fundamental para cada um, sair da sua zona de conforto e conhecer novas pessoas e novas realidades. Todos temos muito a aprender com o próximo, tal como ele tem a aprender connosco, seja ele quem for, de onde for. É assim que a união surge, é assim que as amizades surgem, é assim que se demonstra o verdadeiro Homem Novo, constantemente em renovação.

Inês CRCaminheiraAgrupamento 1120 - Cartaxo

SR PedagógicaCenáCulo regional de santaréM:

aCeita o desafio

Para aqueles que não sabem o que é o cenácu-lo, ou nunca participaram em nenhuma atividade, o cenáculo é um fórum de caminheiros para caminheiros que pretende criar um espaço informal de debate para os jovens adultos da IVª Secção sobre temas com in-teresse para o desenvolvimento de um melhor e mais atual caminheirismo.

Ainda te parece confuso? Aparece e descobre, é o conselho que te dou! O facto, é que cada vez mais, os caminheiros da região de Santarém começam a tor-nar-se ativos e participativos no Cenáculo e isso deve-se muito ao trabalho que se fez nestes últimos anos pe-las outras equipas de caminheiros. É este trabalho que nós queremos levar para a frente. Até agora fizemos tudo a pensar nas necessidades e nas vontades dos caminheiros da região de Santarém e sempre com vista a melhorar esta secção que tanto tem para dar.

Tem sido um longo caminho até aqui. Já

começámos a desenvolver a atividade em setembro e já participámos em dois encontros de cenáculo na-cional, com muitos outros caminheiros do país inteiro, que nos foram muito úteis para nos instruir e preparar. Os preparativos para a atividade estão a ser finaliza-dos. Vamos ter muitas novidades este ano, não só no cenáculo mas para a IV secção. Podem contar com mui-to bons oradores, e com temas interessantes e impor-tantes para cada um enquanto pessoa e escuteiro.

As inscrições provisórias já abriram e em breve iremos dar-vos mais novidades, por isso fiquem aten-tos às pegadas que virão com muitas mais informações acerca do encontro. Certamente foi uma experiência muito enriquecedora para nós, elementos da Equipa Projeto, e esperemos que o seja também para todos os que participarão no Cenáculo.

André FreitasEP Cenáculo Regional de Santaré[email protected]

são Paulo: o Balanço

A cidade de Montemor-o-Novo na região de Évora acolheu nos passados dias 23, 24 e 25 de janeiro mais uma edição do São Paulo, atividade que comemora a conversão do Apóstolo São Paulo, patrono dos Camin-heiros.

Este ano a atividade foi organizada por quatro regiões. Assim, estiveram presentes cerca de 170 caminheiros das regiões de Beja, Évora, Portalegre/Castelo Branco e Santarém. Esta edição do São Paulo (“Saulus”) teve como base uma parte da vida de Saulo de Tarso, des-de do nascimento até a conversão.

Na sexta-feira, dia de abertura, assistimos ao anún-cio do nascimento de Saulo em Tarso. Os caminheiros como habitantes de Tarso reuniram-se para formar no-vas tribos inter-regionais. As tribos ficaram com a domi-nação dos povos a quem São Paulo escreveu as suas car-tas, após a conversão.

Para o dia seguinte foram propostas duas ativi-dades: um pequeno Jogo de Cidade em Tarso e várias ações de serviço na mesma cidade. Após cada ação ou tarefa foi perguntado a cada caminheiro “Saulo, Saulo

porque me persegues?”.Com o cair da noite foi tempo de preparar um

grande baquete na cidade de Tarso. E para isso, cada tribo de cada agrupamento presente foi convidada a participar num jantar de competição. Após o banquete, decorreu o Fogo de Conselho que foi animado e tra-balhado pelas cartas de São Paulo cuja as dinâmicas foram preparadas durante o jogo de cidade. Dia 25, o dia da conversão de São Paulo, os caminheiros foram divididos em três grandes grupos e viajaram até Damasco onde encontraram Anamias que os acolheu e guiou. Para completar a conversão de Saulo, os caminheiros foram guiados até à Eucaristia por Anamias. Agora vós camin-heiros sois São Paulo, ide anunciar o evangelho!

Luís OliveiraER [email protected]

2º desafio - exPloradores

Com o nosso encontro regional cada vez mais perto, revelamos agora o 2º desafio que temos a pro-por às nossas expedições. Tendo sempre como pano de fundo, o Cerco de Mafeking. Após uma semana de longas batalhas, o general Cronje, dos Boers, esta-va convencido que tinha diante dele uma respeitável praça-forte que era impossível tomar de assalto.

O terrível jogo do gato e do rato continuava e era necessário fazer render os poucos recursos ainda existentes, deixando o inimigo apavorado e com vonta-de de se render. Os dias foram passando e os inimigos estavam cada vez mais apavorados.

A 12 de maio, Baden Powell venceu a batalha contra os Boers e a Inglaterra exaltou-se com tal fei-to. Posteriormente foi condecorado e nomeado o mais jovem general do exercíto britânico.

Assim como Baden Powell, também tu poderás ser condecorado pelos teus feitos. Se já conseguiste resolver o 1º desafio e fazer a primeira tarefa, estarás certamente motivado e com vontade de completar o

teu feito. Vem aí o 2º desafio. Estás preparado?Neste desafio terás de elaborar um bivaque

de militar para cada elemento da patrulha. Deverás completar este desafio até ao Encontro Regional de Exploradores, e apresentá-lo juntamente com a platina no momento do check-in. A estrela, do bivaque, será entregue no ERE.

Patrícia GodinhoER [email protected]

iPe:Big hero 6

No fim de semana de 31 de janeiro e 1 de fev-ereiro, decorreu no Seminário de Santarém, mais uma formação do Percurso Inicial, a primeira edição da Ini-ciação à Pedagogia Escutista. Com o imaginário do Big Hero 6, o lema foi “Olhar por outra perspetiva” no local de Santaremsokyo e tivemos como Patrono São João XXIII.

A IPE superou todas as nossas expectativas, quer em número de candidatos, quer na qualidade das Expedições. Tivemos 77 inscrições, sendo 5 Candidatos a Dirigente da Região de Lisboa. A parte Logística fico a cargo da Equipa Regional Logística, chefiada pelo Dirigente David Marques.

Dado se tratar de um grupo grande foi necessário desdobrar a Equipa de Formação para conseguir ter os três grupos de IPE em formação ao mesmo tempo em salas diferentes. Simulamos o funcionamento de três Expedições onde não faltou a distribuição de cargos e

os obrigatórios Conselhos de Guias para distribuição de tarefas. De realçar a prontidão dos formadores da Região que colaboraram, quer nos Módulos de For-mação, quer na parte Logística da Formação.

Das avaliações dos Candidatos a Dirigente po-demos afirmar que a formação foi bastante positiva, havendo a salientar a alimentação, a organização e o momento do Sarau Escutista. Como aspetos menos positivos foi apontado a hora de terminar a formação e o tempo de formação (120 minutos por Módulo). Em relação ao tempo de formação foi estipulado pelas Normas do Sistema de Formação, que cada Módulo tem de ter a duração de 120 minutos, daí não ter sido possível terminar mais cedo.

Os novos desafios estão lançados, por isso pre-cisamos de nos equipar (Kitar) com novas ferramentas

para olharmos por outra perspe-tiva e irmos mais além!

Maria de Lurdes GameiroDiretora do Percurso [email protected]

SR Adultos

a insígnia de Madeira

História... A Insígnia de Madeira surge no Movimento Es-cutista pelas mãos do próprio Baden-Powell, associada ao primeiro curso de formação de Dirigentes, realizado em Gilwell Park em 1919. Originalmente, era constituí-da por um atilho de couro (amuleto de felicidade) e por algumas contas de madeira passadas pelo fogo, retiradas do colar de Dinizulu, oferecido pelo próprio a B.-P., símbolo de realeza e do fogo original dos ante-passados da tribo, passado de geração em geração como emblema do seu domínio e do conhecimento par-tilhado entre gerações. Posteriormente, passou a asso-ciar-se a esta “insígnia de madeira” um lenço escutista, de cor rosa-acinzentado e com um pequeno retângulo de pano com o padrão do tartan dos Maclaren aposto no vértice. Este lenço era, originalmente, um “Lenço de Grupo”, o do Grupo n.º 1 – Gilwell Park mas a partir de 1924 o seu uso foi restrito aos portadores da Insígnia de Madeira. A anilha, em couro e com o nó “cabeça de turco” ou “de turbante”, foi criada em 1920, como complemento óbvio do Lenço de Gilwell. No entanto, desde o início (e de forma oficial de 1943 a 1989) foi dada como símbolo a quem completasse a Formação Básica em Gilwell (equivalente ao nosso IPE) e ainda hoje pode ser usada com o lenço de Dirigente. Atualmente, as duas peças da Insígnia – colar e lenço de Gilwell – mantêm um simbolismo rico e muito próximo do original.

Símbolismo... O colar simboliza a partilha do dever e de conhecimentos entre as sucessivas gerações de Di-rigentes, a transmissão do “fogo original” herdado de Baden-Powell. Na sua singeleza, é símbolo do despre-zo pelas riquezas materiais e exemplo da forma como em pequenos nadas podemos encerrar as verdadeiras riquezas da humanidade. É ainda símbolo da nossa casa, a Natureza. O nosso orgulho não são medalhas nem diplomas, mas sim um bocado de madeira. O lenço simboliza a nossa pertença simbólica a Gilwell, lembra-nos o nosso compromisso de fraterni-dade mundial e torna-nos a todos igualmente dirigen-tes de um mesmo ideal. Somos todos do mesmo Grupo.

Carlos CostaSR [email protected]

SR Administração e Planeamento

esCutisMo nas ondas hertzianas?

As redes sociais e os meios eletrónicos são cada vez mais o ponto de partilha entre os escuteiros da nossa região, e mesmo entre a Junta Regional e os diversos agrupamentos.

Mas temos reparado que muitas vezes as ativi-dades escutistas passam despercebidas à sociedade em geral, que desconhecem a dimensão do escutismo na nossa região.

E se fosse criado um meio de divulgar as nossas atividades? Uma forma de todos ficarem a saber o que se passa e o que fazem as centenas de pessoas de

lenço ao peito? A equipa de comunicação da região, que também é responsável pelo KIM, está a preparar o lançamento de um programa de rádio sobre o es-cutismo na região, feito por escuteiros, e para dar a conhecer a nossa realidade.

Qual a frequência da rádio? Qual a periodi-cidade do programa? Isso ficará para uma próxima edição do KIM.

Mário CostaER Comunicação e [email protected]

utilização de água:PouPar e Preservar

A água é um bem precioso do nosso Planeta Azul e dela dependem todos os seres vivos. Por consequên-cia do uso excessivo, do desequilíbrio da localização das populações, da poluição e alterações climáticas, a capacidade de renovação deste recurso natural tem vindo a diminuir. Importa saber algumas curiosidades, perceber a sua importância e como a preservar.

Curiosamente…- Apenas 3% de toda a água existente no nosso

planeta é água doce. Desta apenas 0,3% está à dis-posição do Homem com vista à sua utilização;

- Cerca de 60% do corpo humano é composto por água;

- Em média uma pessoa gasta cerca de 250 l/água por dia;

- Uma torneira a pingar desperdiça 46 l/água por dia;

Seguem-se algumas dicas para poupar e preservar:

- Sempre que possível, garantir que as torneiras sejam equipadas com perlizador que permite melhor dispersão/utilização da água;

- Após utilização, deixar as torneiras bem fecha-das para que não fiquem a pingar;

- Verificar se a válvula de boia do autoclismo não ficou aberta;

- Durante a lavagem de louça ou de mãos, evitar que a torneira deixe correr água quando esta não seja

necessária;- A água não utilizada durante a refeição ou de

lavagem de verduras deve ser guardada num recipi-ente com tampa para ser utilizada na rega de plantas ou de espaços verdes a preservar;

- Em caso de detetar uma fuga de água numa torneira, informar para que se proceda à sua reparação

- Não deitar no lava-louça ou sanita restos de óleos alimentares usados porque vão contaminar as águas residuais domésticas e dificultar o seu tratamen-to. Os óleos devem ser depositados nos oleões das ilhas ecológicas/ecopontos;

- Não lançar na sanita lixo indiferenciado pois os resíduos irão adicionar contaminantes e dificultar o tratamento das águas residuais domésticas;

- Utilizar papel reciclado porque a sua produção utiliza muito menos água e liberta menor quantidade de contaminantes.

Joana MachadoER Proteção Civil e [email protected]

Fevereiro...31 e 1 de fevereiro - iniCiação à Pedagogia esCutista

22 - iniCiativa dia do PensaMento

19 - iníCio da QuaresMa

PróxiMa edição...No próximo mês de março marca-se o início

da Primavera, mas também o início dos Encontros Regionais das Secções (Lobitos, Exploradores e Pio-neiros), pelo que iremos dedicar a próxima edição à Vida em Campo.

É também durante o próximo mês que iremos

viver a Quaresma, com a ajuda da iniciativa que vos lançamos, e que irá terminar com a alegria da Páscoa, já no mês de abril.

Em breve iremos lançar uma nova secção do KIM, que irá permitir às crianças e jovens aprender um pouco mais com a leitura desta newsletter, tor-nando-a um desafio maior para a equipa editorial, mas também aumentado a sua utilidade.