Níveis de pressão sonora equivalente no entorno do campus da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
KRUMENAUER, M. (1) KINZEL, E. (2) GONZALEZ, M. S. (3) (1) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Mestrando – Mestrado Profissional em Arquitetura e
Urbanismo
E-mail: [email protected]
(2) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Acadêmica – Graduação em Arquitetura e
Urbanismo
E-mail: [email protected]
(3) Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Professor Dr. – Mestrado Profissional em
Arquitetura e Urbanismo
E-mail: [email protected]
Resumo: Os mapas de ruído ou cartas acústicas são amplamente difundidos entre os países da União
Europeia e são importantes ferramentas para elaboração de planos de ação e metas para combater a
poluição sonora. No Brasil, contudo, poucas são as ações efetivas para a identificação e avaliação
das condições de exposição da população ao ruído real. O conhecimento dos níveis reais de ruído
permite ao poder público a análise e proposição de medidas e políticas públicas. Nos centros
urbanos, cada vez mais a população sofre devido aos efeitos dos elevados níveis de ruídos,
principalmente decorrentes do tráfego viário, degradando o meio ambiente e as condições de vida da
população. O objetivo do trabalho é quantificar os níveis de ruídos externos no campus da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Para desenvolver este objetivo, foi realizado um estudo
seguindo as prescrições da (ABNT NBR 10151) e foram identificadas as principais fontes de ruído
presentes no campus e no seu entorno, as quais consistem basicamente no tráfego de veículos. Os
resultados obtidos mostram a dificuldade ao atendimento dos níveis máximos de ruídos estabelecidos
pela NBR 10151. O presente trabalho justifica-se pelo avanço no reconhecimento e quantificação de
níveis de ruídos em áreas externas.
Palavras-chave: poluição sonora, ruído ambiental, mapeamento sonoro, planejamento urbano.
Abstract: The noise maps or acoustic cards are widespread among the countries of the European
Union and are important tools to draw up action plans and targets against noise pollution. In Brazil,
however, there are few effective actions for the identification and evaluation of the conditions of
exposure of the population to real noise. The knowledge of actual noise levels allows the public power
to analyze and propose measures and public politicals. In urban centers, increasingly people are
suffering from the effects of high noise levels, mainly resulting from road traffic, degrading the
environment and the conditions of the life population. The objective is to quantify the levels of external
noise on the campus of Universidade do Vale do Rio dos Sinos. To develop this goal, a study was
carried out following the requirements of (NBR 10151) and were identified the main sources of noise
present on the campus and its surroundings, which basically consist of vehicular traffic. The results
show the difficulty to compliance with the maximum noise levels established by NBR 10151. This study
is justified by the progress in the recognition and measurement of noise levels outdoors.
Keywords: noise pollution, environmental noise, noise mapping, urban planning.
1. INTRODUÇÃO
Amplamente difundidos entre os países membros da União Europeia, os mapas de ruído ou cartas
acústicas são importantes ferramentas para elaboração de planos de ação e metas para combater a
poluição sonora. A Diretiva Europeia 2002/49/CE estabeleceu o mapeamento estratégico de ruídos
para centros urbanos com população superior a 250 mil habitantes até 30/06/2007 e, até 30/06/2012,
para centros urbanos com população superior a 100 mil habitantes.
No Brasil o Artigo 225 da Constituição Federal diz que: “Todos tem o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem do uso comum e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras
gerações”.
Tratando-se de ruído ambiental, no país, poucas são as ações efetivas para a identificação e avaliação
das condições de exposição da população ao ruído real. A identificação e quantificação dos níveis
reais de ruído permitem ao poder público uma análise comparativa do que está e do que deveria estar.
No Brasil, a avaliação de níveis de pressão sonora equivalente para áreas externa é definido pela
ABNT NBR 10151:2003 Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando ao conforto da
comunidade - Procedimento, que estipula valores máximos para o período diurno e noturno de acordo
com o tipo de utilização da área.
De acordo com Suriano e Souza (2014), as pesquisas brasileiras referentes ao mapeamento estratégico
de ruído encontram-se em um estágio bastante inicial. Diferentemente dos países desenvolvidos, que
passaram a desenvolver seus próprios métodos e modelos, pesquisadores brasileiros vem testando e
aplicando tais métodos como forma de caracterizar diferentes cenários acústicos e os efeitos
provocados pelo ruído veicular em diferentes centros urbanos.
Tão importante quanto à identificação das fontes geradoras de ruídos, o estudo e o monitoramento das
mesmas se tornam uma importante ferramenta, possibilitando avaliar o seu impacto sobre diferentes
ambientes, concebendo medidas mais eficientes e de menor impacto ambiental para minimizá-las
(KLUIJVER e STOTER, 2003).
Dentre as diferentes atividades geradoras da poluição sonora, o ruído de tráfego destaca-se como a
principal fonte, restringindo a qualidade ambiental da vida urbana (MARTIN et al., 2006;
MENDONÇA et al., 2013; CAI et al., 2015).
Esta energia, mesmo em pequenas dissipações é facilmente percebida pelo ser humano e pelos
animais, devido à grande susceptibilidade auditiva (PROTI et al., 2011; SURIANO; SOUZA; SILVA,
2015).
Em situações de exposição prolongada, o ruído pode gerar efeitos nocivos ao sistema auditivo, além
de alterações comportamentais e orgânicas (JARDIM et. al, 2014).
Segundo a WHO (1999), ruídos com intensidade sonora de até 50 dB não provocam desconforto
acústico e, ruídos com intensidade sonora entre 50 e 70 dB são aceitáveis, no entanto o desconforto
acústico é iniciado.
A poluição sonora provocada, principalmente, pelo ruído de tráfego está relacionada como um dos
problemas de saúde ambiental mais frequente no continente europeu. Estatisticamente, uma em cada
três pessoas é perturbada pelo ruído de tráfego durante o dia e, à noite, uma em cada cinco pessoas
sofre de distúrbios de sono (WHO, 2012).
2. OBJETIVO
Quantificar os níveis de ruídos externos nas vias de entorno ao campus da Universidade do Vale do
Rio dos Sinos (Unisinos) e analisá-los.
3. JUSTIFICATIVA
No Brasil, desde 2013, quando a ABNT NBR 15575 Edificações Habitacionais – Desempenho, entrou
em vigor, condições mínimas de desempenho acústico para unidades habitacionais foram
estabelecidas. Estas condições foram estabelecidas visando atender as exigências dos usuários.
A norma brasileira regulamentadora estipula critérios para atenuar ruídos provenientes de impactos em
lajes de entrepisos e para isolação sonora ao som aéreo em fachadas e coberturas. A mesma norma
considera ainda, a necessidade de tratamento acústico em paredes de geminação que separam unidades
autônomas e nas paredes divisórias entre áreas de uso privativo e áreas de uso comum em edificações
multifamiliares. No entanto, a NBR 15575 não fixa critérios de conforto acústico e nem a forma de
quantificar os níveis de ruídos externos a edificação (CBIC, 2013).
Como visto na introdução, a NBR 10151 fixa condições para avaliação e reconhecimento do ruído em
áreas externas. Aliado a norma, o mapeamento sonoro de centros urbanos pode ser utilizado como
importante ferramenta de planejamento urbano, estudos de impacto ambiental, identificação e
quantificação da população exposta a elevados níveis de ruídos, assim como permitir uma precisa
especificação de sistemas construtivos para os níveis de ruído em que as edificações estarão inseridas.
Neste contexto, o presente trabalho justifica-se no reconhecimento e quantificação de níveis de ruídos
em áreas externas. Relevante, não somente para o campus da Universidade Unisinos, nos centros
urbanos, cada vez mais a população sofre devido aos efeitos dos elevados níveis de ruídos,
principalmente de tráfego viário, degradando o meio ambiente e as condições de vida da população.
4. MÉTODO
As medições foram realizadas nas vias que delimitam o entorno do campus da Universidade do Vale
do Rio dos Sinos. Foram selecionados doze pontos distintos e, distribuídos nas delimitações do
campus Figura 1.
Figura 1: Pontos de medição
Fonte: Adaptado pelo autor
Os procedimentos de medição dos níveis de pressão sonora equivalente (LAeq), foram realizados nos
doze pontos, segundo os procedimentos prescritos pela norma ABNT NBR 10151, através dos quais é
possível fixar condições para avaliação da aceitabilidade do ruído externo em comunidades. A mesma
norma considera pertinentes as seguintes definições:
Nível de pressão sonora equivalente (LAeq) em decibéis ponderados em “A” [dB (A)]: Nível obtido a
partir do valor médio quadrático da pressão sonora (com ponderação em A) referente a todo o
intervalo de medição, Equação (1);
∑
(1)
Onde:
Li é o nível de pressão sonora, em dB(A), lido em resposta rápida (fast) a cada 5 s, durante o tempo de
medição do ruído;
n é o número total de leituras.
Ruído de caráter impulsivo: Ruído que contém impulsos, que são picos de energia acústica com
duração menor do que 1 s e que se repetem a intervalos maiores que 1 s (por exemplo, martelagens,
bate-estacas, tiros e explosões);
Ruído com componentes tonais: Ruídos que contém tons puros, como o som de apitos ou zumbidos;
Nível de ruído ambiente (Lra): Nível de pressão sonora equivalente ponderado em “A”, no local e
horário considerados, na ausência do ruído gerado pela fonte sonora em questão.
As medições foram realizadas no dia 09/06/2015, com duração de 15 minutos cada, no intervalo das
10:00 às 16:00 horas. A escolha deste horário teve como objetivo cobrir o fluxo de veículos na
Avenida Unisinos ao término do período de aulas do turno da manhã. A norma brasileira não
especifica um tempo mínimo de duração das medições, somente especifica que a duração da medição
deve ser suficiente para descrever os eventos de som sob investigação.
Além das medições de níveis de pressão sonora, foram coletados dados referentes ao tipo e volume de
tráfego, também com duração de 15 minutos. Para cada ponto de medição, caracterizou-se o fluxo de
veículos em veículos pesados, veículos leves e motocicletas.
As medições foram realizadas de forma contínua, sem a necessidade de correções, devido à
inexistência de ruídos de caráter impulsivo ou ruídos com componentes tonais. Nos doze pontos de
medição, o analisador sonoro esteve afastado, aproximadamente, 1,20 m do solo e pelo menos 2,0 m
de qualquer superfície refletora, Figura 2.
Figura 2: Medidor do nível de pressão sonora
Fonte: Autor
As medições foram realizadas com temperaturas variando entre 22,3°C a 30,8°C e umidade relativa
variando entre 84,7% a 55,7%.
O ambiente sonoro do campus mescla situações típicas de uma universidade e, situações de níveis de
ruídos tipicamente urbanos. As Figuras 3 e 4 mostram o equipamento posicionado para medição na
Avenida Unisinos e na via interna do campus, respectivamente.
Figura 3: Medição na Avenida Unisinos
Fonte: Autor
Figura 4: Medição na via interna
Fonte: Autor
5. RESULTADOS
A Tabela 1 apresenta os dados característicos a cada ponto de medição como: data e hora, umidade
relativa, temperatura, a quantidade discriminada e total de veículos e o nível de pressão sonora
equivalente.
Dados Veículos LAeq
dB(A) Ponto Data Hora Umidade Temperatura Pesados Leves Motocicletas Total
1 09/06/2015 10:10 84,7% 22,3°C 2 33 4 38 62
2 09/06/2015 10:30 79,5% 22,9°C 21 148 9 177 70
3 09/06/2015 10:50 75,7% 25,1°C 27 151 11 188 71
4 09/06/2015 11:13 66,2% 28,8°C 33 164 15 212 69
5 09/06/2015 11:36 62,0% 29,8°C 45 213 30 288 73
6 09/06/2015 12:00 58,4% 30,8°C 11 256 19 285 69
7 09/06/2015 16:10 56,5% 29,3°C 2 36 2 40 62
8 09/06/2015 15:30 55,7% 29,9°C 1 31 6 38 60
9 09/06/2015 14:40 56,8% 29,1°C 4 47 7 58 59
10 09/06/2015 14:15 59,5% 28,6°C 3 47 7 57 63
11 09/06/2015 15:40 58,7% 29,6°C 0 0 0 0 53
12 09/06/2015 13:55 60,2% 28,9°C 7 94 3 104 63
Tabela 1: Resultados das medições
Fonte: Autor
A Figura 5 apresenta os resultados do levantamento do tráfego na Avenida Unisinos e nas vias internas
ao campus. O fluxo de veículos foi dividido em pesados, leves e motocicletas. A velocidade máxima
permitida na Avenida Unisinos é de 60 Km/h, no entanto, nos pontos 4 e 5, a velocidade máxima é
limitada eletronicamente em 50 Km/h. A velocidade máxima permitida dentro do campus é de 40
Km/h.
Figura 5: Composição do tráfego viário
Fonte: Autor
6. DISCUSÃO DOS RESULTADOS
No Brasil, a NBR 10151:2003 define Níveis de critério de avaliação (NCA) para o período diurno e
noturno, de acordo com o tipo de utilização da área em questão. O NCA pode ser substituído pelo
LAeq, desde que não hajam ruídos de caráter impulsivo ou tonais durante o período de medição. Os
Níveis de critério de avaliação são apresentados na Tabela 2.
Tipos de área Diurno (7h - 21h) Noturno (22h - 7h)
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Área estritamente residencial urbana, ou de hospitais
ou escolas 50 45
Área mista, predominantemente residencial 55 50
Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55
Área mista, com vocação recreacional 65 55
Área predominantemente industrial 70 60
Tabela 2: Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos dB(A)
Fonte: Adaptado de NBR 10151:2003
Uma análise das Figuras 6 e 7 permite perceber a distribuição da intensidade sonora no entorno do
Campus.
0
50
100
150
200
250
300
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Ve
ícu
los
Ponto de medição
Pesados
Leves
Motocicletas
Figura 5: Níveis de pressão sonora equivalente
Fonte: Autor
Figura 6: Distribuição dos níveis de pressão sonora equivalente
Fonte: Autor
Verifica-se uma variação de 20 dB entre o menor e o maior nível de pressão sonora detectado. Uma
avaliação direta a NBR 10151:2003, mostra que nenhum dos pontos enquadra-se em seus limites para
áreas escolares. Com 53 dB, o ponto 11 apresentou o menor nível de intensidade sonora. Já o ponto
5, com 73 dB, apresentou o maior nível de intensidade sonora.
Com LAeq variando entre 60 e 65 dB, os pontos 1, 7, 8, 10 e 12 são caracterizados pelo fluxo
predominante de veículos leves. Mesmo com limite de velocidade inferior aos demais, o ponto 8,
localizado próximo a biblioteca do Campus, também não enquadrou-se aos limites da NBR
10151:2003.
Com LAeq de 59 dB, o ponto 9 apresentou o menor nível de intensidade sonora nas vias internas ao
Campus. Isto provavelmente ocorre devido à existência de redutores de velocidade do tipo tachões.
Sem fluxo de veículos e com LAeq de 53 dB, o ponto 11 foi caracterizado apenas pela conversa de
pessoas, fluxo de pedestres e movimentação de vegetação através do vento. Com LAeq variando entre
70 e 75 dB, os pontos 2, 3 e 5 apresentaram os maiores níveis de intensidade sonora dentre as
medições. Os pontos 2 e 3 são caracterizados pelo fluxo predominante de veículos leves, seguidos por
veículos pesados e, pela aceleração em aclive e desaceleração em declive dos mesmos, devido a
existência de semáforo. O ponto 5 também é caracterizado pela aceleração de veículos que acontece
logo após a passagem dos mesmos por redutor eletrônico de velocidade.
Com LAeq variando entre 65 e 70 dB, os pontos 4 e 6 apresentam níveis inferiores aos demais pontos
localizados na Avenida Unisinos. Diferentemente do ponto 5, que ocorre a aceleração de veículos, no
ponto 4, o ruído da desaceleração de veículos leves e o freio motor de veículos pesados caracterizou as
fontes geradoras de ruídos. O ponto 6 apresentou o maior fluxo de veículos. Com predominância de
veículos leves, o ruído também se caracterizou pela aceleração e desaceleração de veículos, provocada
pela existência de semáforo.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mesmo com um número reduzido de pontos, as medições realizadas no Campus da Universidade
Unisinos permitem inferir quanto ao tipo predominante de fontes geradoras de ruídos e os pontos de
maior incidência das mesmas.
As principais fontes geradoras de ruído são provenientes do tráfego de veículos. Na Avenida Unisinos
e nas vias internas, há a predominância de fluxo de veículos leves, no entanto, os veículos pesados,
principalmente carregados, sobressaem-se perante aos veículos leves em regiões de aclive, descritos
nos pontos 2 e 3. Percebe-se também uma importante contribuição de veículos leves com sistemas de
escapamentos desregulados.
Através de uma análise direta à norma brasileira NBR 10151:2003, pode-se constatar que nenhum dos
pontos medidos atende aos níveis de pressão sonora estabelecidos para áreas externas. Tratando-se de
uma instituição de ensino, os valores estabelecidos deveriam enquadrar-se em “Área estritamente
residencial urbana ou de hospitais ou de escolas”, com níveis de 50 dB para o período diurno e 45 dB
para o período noturno.
Através das medições também foi possível verificar a interferência de dispositivos limitadores de
velocidade nos níveis e na forma de geração dos ruídos. Na Avenida Unisinos, há a presença de
limitadores eletrônicos de velocidade e semáforos. O ruído caracteriza-se principalmente pela
desaceleração de veículos leves, freio motor de veículos pesados e fortes acelerações após a passagem
dos limitadores e também após a abertura de semáforos.
Observando-se o campus da Unisinos, pode-se perceber que as maiores fontes geradoras de ruído
estão presentes na Avenida Unisinos. Mesmo contendo dispositivos limitadores de velocidade, os
níveis de ruídos detectados para alguns pontos não se enquadram em nenhum dos ambientes externos
descritos pela NBR 10151:2003.
Obviamente, um estudo com um maior número de pontos amostrados ou até mesmo uma simulação de
ruído ambiental, permitiriam inferências mais precisas com análises nas proximidades das edificações
e salas de aulas. Informações mais detalhadas permitem melhores intervenções, seja com barreiras
acústicas ou com a melhora do desempenho dos sistemas de vedações verticais do campus.
8. REFERÊNCIAS
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