RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
2
Nível de Aplicação, segundo o GRI
FICHA TÉCNICA
Edição: CENFIM ‐ Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e
Metalomecânica
Título: Relatório de Sustentabilidade do CENFIM ‐ 2010 Autor: CENFIM ‐ Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde
Ocupacional
Coordenação Técnica: CENFIM ‐ Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e
Saúde Ocupacional
Direção Editorial: CENFIM ‐ Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e
Saúde Ocupacional
Capa: CENFIM – Assessoria Comunicação e Marketing – Pedro Oliveira
ISBN: 978‐972‐779‐140‐8
Depósito Legal: 330237/11
Data de Edição: Junho de 2011
Edição: 1ª Edição
CDU: 058
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
5
Índice
1
Declaração do Diretor do CENFIM 7
Principais impactos, riscos e oportunidades 9
2
O CENFIM 11
Estrutura Organizacional 13
Contactos do CENFIM 14
A Dimensão do CENFIM 15
O Sistema de Gestão do CENFIM 23
3
O Relatório de Sustentabilidade 37
4
O Governo do CENFIM 39
5
Desempenho Económico 47
Desempenho Ambiental 55
Desempenho de Práticas Laborais e Trabalho Condigno 71
Desempenho Referente aos Direitos Humanos 85
Desempenho Social Referente à Sociedade 89
Desempenho Referente à Responsabilidade pelo Produto 97
Sumário de Indicadores GRI 109
Índice de Quadros 114
Índice de Figuras 115
Índice de Gráficos 116
ANEXO ‐ Certificação Legal das Contas 118
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
9
[1.2] Principais impactos, riscos e oportunidades
O CENFIM – Centro de Formação Profissional da Industria Metalúrgica e
Metalomecânica, possui um ampla e complexa rede de impactos, riscos e oportunidades,
quer pela sua característica de centro protocolar, quer porque embora sendo uma
organização de serviços, possui no seu interior oficinas bem equipadas com centenas de
máquinas. A legislação aplicável à Indústria é assim assumida pelo CENFIM, em várias
vertentes, excepto no que diz respeito aos Licenciamentos Industrial e Ambiental.
Existem impactos de diversos matizes, sendo o da coesão social, o mais forte. A
coesão social, ou o “social”, é o próprio produto em que o Centro está envolvido, a formação
profissional, nas vertentes que Bloome refere na sua doutrina: o psicomotor, o afectivo e o
cognitivo. O facto de trabalhar, quer de forma pedagógica (jovens) quer andragógica
(adultos) confere particular importância ao desenvolvimento da sua actuação. A tradução
duma interação do conhecimento, fazendo com que o todo sistémico se traduza numa
criação de valor sustentável, para as pessoas, é determinante para o principal impacto
traduzido numa alteração cultural, académica e profissional. Ora isto é a fecundação de uma
nova forma de impacto na sociedade, em que vivemos. As transformações produtivas, só se
robustecem pela introdução do conhecimento, e o impacto que possui é determinante para
a consecução dum paradigma que constrói trabalho, na sua força e no seu espaço. Um
impacto na sociedade, e na metalomecânica em particular, possui impactes, isto é, a força
contrária, medível positiva ou negativamente. A Responsabilidade Social inerente a todo o
aspeto do nosso “produto”, isto é, as características funcionais de cada mulher ou homem,
que adquirem e fornecem o conhecimento, é uma força injuntiva persecutória do bem
comum, por isso mesmo é que o
CENFIM, para lá das matérias e
conteúdos programáticos de cada
acção de formação se preocupa em
fornecer toda uma série de
conhecimentos afectivos, de forma
a introduzir uma formação
humana, de encarar a forma de
viver como capacitadora dum
elemento fundamental e
caracterizador da personalidade e
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
10
do direito à dignidade.
Se este impacto, com os impactes sucessivos, é uma oportunidade, não deixa,
contudo, de se apreciar como risco. Risco de a formação não incentivar a destreza manual,
tal como a capacidade de cidadão, do conhecimento da tecnologia à responsabilidade
fornecedora da ética, ou dos conhecimentos adquiridos à responsabilidade pela condução do
bem.
Ora isto é uma oportunidade
significativa, a de tratar máquinas, com a
afectividade conducente, dos materiais com
a sensibilidade da arte, de produzir com um
fim, de objectivar a vida, com ser fazedor do
progresso. A dicotomia na formação das
pessoas, enquanto força diacrónica do
fortalecimento ontológico, é o
desenvolvimento, e não crescimento, da
novidade e da vontade de viver.
Para o fortalecimento destas atitudes, o risco do mercado, do financiamento e da
conturbada economia em que vivemos, é elevado, mas é uma oportunidade de pelo
desenvolvimento humano, se passar a uma outra veracidade do caminho a percorrer. A
Sustentabilidade é adquirida quando defendemos os riscos económicos e ambientais, como
consoantes de frases bem lapidadas. É que a defesa do Ambiente, é consonante com um
desenvolvimento económico sadio, e não estaremos a sarjetar as oportunidades de ser
faróis desse mesmo desenvolvimento.
Assim fica patente que um corolário do sentir pessoal e comunitário, é de facto o
pulsar dum ruahr, um vento, inovador e varredor da mediocridade. Apostamos na
transmissão do conhecimento, como valor sustentável, em quatro vertentes a desenvolver
harmoniosamente: a economia, o ambiente, a coesão social e a cultura.
Os impactos, os riscos e as oportunidades, eis os desafios que se colocam, a um
centro de formação que premeia a excelência, para lá das vocações contraditórias em que
sofremos os desajustes dum sector, que enferma de patologias determinadas, uma das quais
é o seu potencial humano. O grande risco, no momento é financeiro, e uma lâmina
trespassou, neste ano de 2010, determinante de toda a nossa actuação.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
11
2. O CENFIM [2.1 e 2.2]
O CENFIM ‐ Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, promove a formação, orientação e valorização profissional dos Recursos Humanos do Setor Metalúrgico, Metalomecânico e Electromecânico.
Com essa missão o CENFIM, através de toda a sua estrutura:
Apoia e Fomenta a Valorização das Pessoas e das Empresas:
• Formação Contínua – Aperfeiçoamento, Atualização e Reciclagem; – Qualificação Profissional;
– Especialização Profissional; – Sensibilização;
– Educação e Formação de Adultos (EFA). • Formação de Profissionais de Formação:
– Formação Inicial de Formadores; – Formação Contínua de Formadores.
Promove a Formação e Inserção Profissional dos Jovens no âmbito da Formação
Inicial:
• Aprendizagem; • Cursos de Especialização Tecnológica (CET´s); • Educação e Formação de Jovens.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
12
Presta Serviços Integrados às Empresas:
• Formação; • Estudos de Diagnóstico, de
Avaliação e de Impacte; • Apoio Técnico e
Organizacional.
Desenvolve Projetos de Cooperação
abrangentes e inovadores a nível nacional e transnacional;
Reconhece, Certifica e Valida Competências Profissionais;
Incentiva uma Política de Igualdade de Oportunidades.
O CENFIM tem duas marcas registadas como Marca Nacional:
A marca CENFIM registada, desde 1992, com o número 249183.
A marca SEGURCARD – Cartão de Segurança registada no ano de 2010, com
o número
249183.
O SEGURCARD – Cartão de Segurança é um cartão que o CENFIM confere aos
formandos do que frequentaram um curso específico no âmbito da Segurança e Saúde
no Trabalho com 16 horas de formação. Este também pode ser adquirido nos cursos
de Aprendizagem e CET’s, uma vez que na UFCD de “Ambiente, Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho – Conceitos Básicos”, de 25 horas, existe a opção de 16 horas serem
dedicadas a este cartão.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
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[2.6] O CENFIM é um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público
sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e património próprio,
tendo em atenção o disposto no art.º 10º do Decreto‐Lei nº 165/85‐Lei da Formação
em Cooperação sendo o estatuto homologado através da Portaria nº 529/87 do
Ministério do Trabalho e Segurança Social, publicado no Diário da República, I Série nº
145 de 27 de Junho de 1987.
[2.5] A nível transnacional a contribuição do CENFIM na formação dos colaboradores
das Indústrias de outros países, nomeadamente Angola e Moçambique, tem sido uma
aposta forte que já culminou na inauguração de um Centro de Formação Profissional
da SONAMET no Lobito (Angola), cogerido pelo CENFIM, resultado de uma colaboração
desde 2002 entre o CENFIM e a SONAMET. Esta colaboração vai desde a criação do
sistema organizativo até ao apoio técnico específico nas áreas da Soldadura e
Caldeiraria.
Estrutura Organizacional [2.3]
O CENFIM é uma organização de âmbito nacional,
com Núcleos de Formação dispersos pelo País, tendo em
consideração a distribuição geográfica do sector Metalúrgico
e Electromecânico. O CENFIM atua também noutros
mercados como Angola e Moçambique, através da
colaboração com diversas entidades destes países.
O CENFIM está ainda inserido em vários projetos de
Iniciativa Comunitária decorrentes do Projeto Leonardo da
Vinci, que levaram os formandos e formadores do CENFIM a
projetos de Mobilidade na Bélgica, Alemanha, Lituânia,
Espanha, Irlanda do Norte e muitos outros países. Para além
disto o CENFIM é também uma instituição de acolhimento
tendo recebido formando da Fundación Galega do Metal para
a Cualificación e Emprego, em 2010. [2.7]
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
14
Contactos do CENFIM
SEDE SOCIAL E DIRECÇÃO [2.4]
Rua do Açúcar, 88. 1950‐010 LISBOA Telef.: 21 861 01 50. Fax: 21 868 49 79 E‐mail: [email protected]
Núcleo de Amarante Tâmega Park ‐ Edifício Mercúrio, Fracção AB Agração‐Telões. 4600‐758 Telões AMT∙ Telef. 25 543 12 92 . Fax: 25 543 74 12 E‐mail: [email protected] Núcleo de Arcos de Valdevez Centro de Formação e Exposições ‐ Passos, Guilhadeses. Apartado 62 4974 ‐ 909 ARCOS DE VALDEVEZ Telef.: 25 851 00 10. Fax: 25 851 00 19 E‐mail: [email protected]
Núcleo de Caldas da Rainha Rua da Matel, 6. 2500‐278 CALDAS DA RAINHA Telef.: 26 287 02 10. Fax: 26 287 02 19 E‐mail: [email protected] Núcleo de Ermesinde Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa . 4445‐522 ERMESINDE Telef.: 22 978 31 70. Fax: 22 978 31 79 E‐mail: [email protected]
Núcleo de Lisboa ‐ Poço do Bispo Rua dos Amigos de Lisboa, S/N.º 1950‐307 LISBOA. Telef.: 21 861 01 51. Fax: 21 868 64 98 E‐mail: [email protected]
Núcleo de Lisboa ‐ Pólo Tec. do Lumiar Rua Cesina Adães Bermudes, N.º 1. 1600‐604 LISBOA Telef.: 21 715 08 90 / 21 715 28 38 Fax: 21 010 11 18 E‐mail: [email protected]
Núcleo de Marinha Grande Rua Eng.º André Navarro, 27 2430‐287 MARINHA GRANDE Telef.: 24 457 58 50. Fax: 24 457 58 59 E‐mail: [email protected] Núcleo de Oliveira de Azeméis Rua do Alto da Fábrica, Zona Industrial ‐ Apartado 282 3721‐909 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Telef.: 25 666 13 50. Fax: 25 666 13 59. E‐mail: [email protected]
Núcleo de Peniche Zona Industrial da Prageira Edifício Forpescas. 2520‐621 PENICHE Telef.: 26 278 48 47. Fax: 26 278 48 46. E‐mail: [email protected]
Núcleo do Porto Rua Conde da Covilhã, N.º 1400. 4100‐187 PORTO Telef.: 22 610 96 37 / 22 617 29 55. Fax: 22 618 95 77. E‐mail: [email protected]
Núcleo de Santarém Quinta do Mocho, Z. Industrial, E.N. 114. 2005‐002 VÁRZEA SANTARÉM Telef.: 24 332 66 76. Fax: 24 332 97 93. E‐mail: [email protected]
Núcleo de Sines Zona Industrial Ligeira, N.º 2 ‐ Lote 100. 7520‐309 SINES Telef.: 26 963 22 20. Fax: 26 963 33 09 E‐mail: [email protected]
Núcleo de Torres Vedras Rua António Leal d’Ascenção. 2560‐309 TORRES VEDRAS Telef.: 26 131 80 90. Fax: 26 131 80 99. E‐mail: [email protected]
Núcleo de Trofa Rua João Paulo II, N.º 146. 4785‐141 TROFA Telef.: 25 240 05 30. Fax: 25 240 05 39 E‐mail: [email protected]
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
15
A Dimensão do CENFIM [2.8]
A principal atividade do CENFIM é a Formação Profissional. A sua dimensão
tem, sobretudo, significado no Volume de Formação, nas Ações de Formação que
desenvolve e nos Formandos que recebe.
Os próximos quadros e gráficos representam a atividade do CENFIM, em 2010,
e demonstram a sua dimensão como Centro de Formação de Excelência e de
referência no setor Metalúrgico, Metalomecânico e Eletromecânico.
Gráfico 1 ‐ Evolução do número de formandos e do número de horas de formação no
CENFIM desde a sua instituição até ao final do ano de 2010
No ano de 2010 decorreram dois factores antagónicos que influenciaram o
número de horas de formação veiculadas pelo CENFIM.
Existiu um reforço do orçamento, do CENFIM, de modo a responder à nova
oferta formativa, também decorrente da integração no CENFIM dos Cursos de
Especialização Tecnológica (CET), das ESTEM’s (Escola de Tecnologia Mecânica) de
Ermesinde e Lisboa. Este reforço orçamental, bem como as formas de colaboração
técnica, estão descritos no Acordo de Entendimento assinado pelo IEFP, AIMMAP e
ANEMM a 15 de Janeiro de 2010.
Por outro lado, a partir do dia 1 de Setembro foi cativada uma parte importante
da dotação orçamental de funcionamento, o que levou a uma diminuição da oferta
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
formativa efetiva em relação ao inicialmente planeado, tendo ficado a taxa de
execução em 75% do planeado inicialmente. Contudo, se considerarmos as reduções
impostas a taxa de execução seria avaliada em alta, podendo mesmo ascender aos
100%.
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 2 – Taxa de Execução do CENFIM em 2010 (não considerando a cativação)
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 3 – Taxa de Execução do CENFIM, em 2010, por Núcleo
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
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No Plano Inicial de Formação, a suspensão de ações representou a redução de:
i. 3% das ações
ii. 3,8% dos Formandos
iii. 5,8% das horas
iv. 6,4% do volume de formação
De modo mais concreto, em relação à formação, os totais globais estão
descritos no quadro imediato.
Quadro 1 – Acumulado dos Totais Globais de Formação no final de 2010
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Os CNOs são uma parte da actividade desenvolvida no CENFIM, e têm um peso
importante. Os totais globais das actividades do CENFIM que tiveram origem nos CNOs
estão traduzidos no quadro a seguir.
Quadro 2 – Acumulado dos Totais Globais dos CNO no final de 2010
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
18
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
A taxa de inscritos nos CNOs, é também, um factor monitorizado e de
relevância. Esta monitorização é feita de acordo com, os formandos que frequentam
Acções de Formação para adultos que sejam oriundos dos CNOs, e com os formandos
com Plano Pessoal de Qualificação realizado pelos CNOs. Este Plano consiste numa
avaliação de competências Profissionais, Formativas e Académicas dos clientes dos
CNOs, para que haja um posterior reencaminhamento, sobretudo para as Acções de
Formação do CENFIM.
Quadro 3 – Indicadores de Monitorização da Atividade dos CNO
Indicador Meta Resultado Atingido
Formandos Oriundos dos CNO 50 % 15,0%
Formandos Encaminhados pelos CNO ≥ 30 % 14,3%
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 4 – Taxa de Inscritos nos CNO, em 2010, por Núcleo
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 5 – Evolução da taxa de Inscritos nos CNOs, em 2010, com a diferença entre o
planeado e o realizado
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
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No que se refere ao Acordo de Entendimento, já explicitado, existem
indicadores para o controlo da execução da atividade e consequente cumprimento do
acordo. Esses indicadores estão refletidos nos gráficos que se seguem.
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 6 – Peso das modalidades que têm como destinatários adultos
A Formação de Adultos teve um peso importante na Atividade do CENFIM, em
2010, e, como pode observar‐se no gráfico anterior situou‐se confortavelmente acima
dos 60% exigidos no Acordo de Entendimento. Os Indicadores seguintes também
refletem o cumprimento, por parte do CENFIM do Acordo já mencionado, cujo valor
acordado está representado com uma linha vermelha.
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 7 – Peso da Formação de Dupla Certificação face ao total realizado, excepto as
Prestações de Serviço (Volume de Formação)
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 8 – Peso da Formação passível de Co‐financiamento face ao total realizado, excepto Prestações de Serviço.
De notar que a região de Lisboa não possui co‐financiamento, na generalidade.
Tipos de Formação no CENFIM Tal como já apontado, nas páginas 5 e 6 deste relatório, o CENFIM apresenta
uma diversa oferta formativa. O peso dessa formação na Atividade do CENFIM está
exposto nos quadros seguintes.
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 9 – Peso das Ações e Volume de Formação realizados por tipo de Formação face ao total do CENFIM
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
21
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 10 – Peso das Ações e Volume de Formação realizados face ao total da formação de Jovens
Os tipos de formação que o CENFIM realiza estão sobejamente ligados à
Metalurgia e à Metalomecânica, mas também se ministra formação noutras áreas
como demonstrado a seguir.
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 11 – Representatividade das diversas áreas profissionais na Formação do CENFIM.
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Fonte: Relatório de Controlo de Execução da Atividade – 4º Trimestre 2010 – Departamento de Formação
Gráfico 12 – Representatividade das diversas subáreas profissionais da Metalurgia e
Metalomecânica na Formação do CENFIM.
O CENFIM, constitui o centro de formação protocolar com um desenvolvimento
mais acentuado, cumprindo a sua missão, o dotar de pessoas qualificadas para o setor,
ou profissões do setor, de forma inolvidável. Os seus 26 anos de funcionamento
provaram à sociedade o quanto serve as empresas, e os homens e mulheres de
Portugal, e suas atividades no estrangeiro.
Para além dos números da realização de ações de formação, detenha‐se os
principais Indicadores do CENFIM, em 2010.
Quadro 4 – Principais números do CENFIM, em 2010
Número de colaboradores Internos 159
Número médio de colaboradores Externos 816
Número de Edifícios 15
Receitas Próprias (Faturadas) 2.377.935,71 €
Receitas recebidas do IEFP 15.314.015,36 €
Serviços Prestados (Volume de Formação) 2.528.210 Horas
Número de Formandos 12.050
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
23
O Sistema de Gestão do CENFIM
O CENFIM tem, desde 1998, um Sistema de Gestão de
Qualidade baseado no Desenvolvimento Sustentável, sendo
certificado, neste momento, pela Norma ISO 9001:2008, e
desde Junho de 2004 que se rege por um Sistema de Gestão Integrada
(Qualidade, Ambiente, Segurança e Recursos Humanos), sendo
certificado pelas Normas vigentes destes NP EN ISO 14001:2004, NP
4397/Publicação OHSAS 18001:1999 e a Norma NP 4427:2004, desde 2008.
O CENFIM foi reconhecido como Entidade Formadora Acreditada pela DGERT ‐
Direcção‐Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
Porém, em 2010, o Artigo 4º da Portaria 851/2010 de 6 de Setembro refere que
“Pode requerer a certificação qualquer entidade pública ou privada, nomeadamente,
do âmbito educativo, científico ou tecnológico, que desenvolva atividades formativas,
salvo se estas corresponderem às previstas na respectiva lei orgânica, diploma de
criação, homologação, autorização de funcionamento ou outro regime especial
aplicável.”
Uma vez que as atribuições do CENFIM correspondem à formação profissional,
encontra‐se certificado pela Portaria, sem recorrer à DGERT.
Outras entidades reconhecem o CENFIM como entidade de confiança e rigor
para a formação de profissionais, destacam‐se:
Acreditado pela Autodesk, Inc., como Centro de Formação Autorizado para a
formação em softwares AutoCad, Inventor e 3D Studio;
24
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Acreditado pela DGEG ‐ Direção Geral de Energia e Geologia como entidade
certificadora e emissora de licenças profissionais, para a área do gás (Despacho n.º
16077/2004 (2.ª série, do DR);
Cursos homologados pelo ISHST ‐ Instituto de Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho ‐ no âmbito da Formação Inicial e cursos
reconhecidos no âmbito da Formação Contínua;
Cursos homologados pelo IEFP ‐ Instituto de Emprego e Formação Profissional, no
âmbito da Formação Inicial de Formadores e cursos reconhecidos no âmbito da
Formação Contínua;
Acreditado pelo ISQ ‐ Instituto de Soldadura e Qualidade, para a Soldadura, no
âmbito do A.N.B. – “Authorized National Body”, da Federação Europeia
de Soldadura/Instituto Internacional de Soldadura ‐ EWF/IIW, como
Centro de Formação autorizado a desenvolver atividades de formação e
qualificação de soldadores EWF/IIW ‐ Núcleo de Santarém.
Acreditado pelo Ministério da Educação ‐ DGFV ‐ Direção Geral de Formação
Vocacional, como Centro Novas Oportunidades ‐ RVCC ‐ Reconhecimento
Validação e Certificação de Competências.
Em 2007 o Núcleo do CENFIM de Lisboa obteve a Certificação Carta
Europeia de Condução em Informática ‐ ECDL – “European Computer Driving
Licence”, um Certificado Internacional de
Competências em Informática.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
25
O Sistema de Gestão Integrada do CENFIM
De forma a atingir os objectivos estratégicos a que o CENFIM se propõe, o seu SIG,
procura:
Ser o menos burocrático possível, facilitando a atividade de todos (as) os (as)
colaboradores (as), optando, sempre que possível, pela utilização da rede
informática interna de que o CENFIM dispõe;
Ser gerador de soluções;
Garantir o cumprimento das regras e a prática definida na documentação
implementada, apoiando‐se no princípio da corresponsabilização de todos(as)
os(as) colaboradores(as);
Ter como base uma organização que garanta uma informação adequada e
facilmente disponível, sempre que necessária, através da Gestão de Processos
assegurados e representados na Intranet do CENFIM.
O SIG está assente numa abordagem por processos, demonstrados na figura
seguinte:
Figura 1 – Os processos do CENFIM
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
27
Qualidade, Ambiente e Segurança, Administrativo e Financeiro, Sistemas de
Informação, Logística e Recursos Humanos.
Uma das ferramentas mais importantes para a monitorização e verificação do
bom funcionamento do Sistema de Gestão do CENFIM, e para a promoção da Melhoria
Contínua, são as Auditorias Internas e Externas.
O CENFIM possui um programa de Auditorias Internas, como pode observar‐se
na figura seguinte.
Figura 2 – Representação do Impresso de determinação do Programa de Auditorias.
No ano de 2010, foram efectuadas 15 Auditorias Internas de 1.ª Parte, 4
Auditorias Internas de 2.ª Parte e uma Auditoria Externa (3.ª Parte), da APCER, assim
28
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
como várias Auditorias e Inspecções por parte dos organismos oficiais, nenhuma das
quais por parte da ACT e do IGAOT.
As constatações levantadas, ao longo de 2010, foram as constantes dos
quadros que se apresentam abaixo, assim como as Propostas de Melhoria. Todas,
classificadas, sobre requisitos normativos são possuidoras de uma importante
Melhoria, tendo em consideração o ciclo PDCA.
Quadro 5 – Não Conformidades no âmbito da Norma NP EN ISO 9001
Fonte: Relatório de Objetivos e Indicadores – 4º Trimestre 2010 ‐ DQASO
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
29
Quadro 6 – Não Conformidades no âmbito da Norma ISO 14001
Fonte: Relatório de Objetivos e Indicadores – 4º Trimestre 2010 – DQASO
Quadro 7 – Não Conformidades no âmbito da Norma NP 4397 e OHSAS 18001
Fonte: Relatório de Objetivos e Indicadores – 4º Trimestre 2010 – DQASO
30
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Quadro 8 – Não Conformidades no âmbito da Norma NP 4427
Fonte: Relatório de Objetivos e Indicadores – 4º Trimestre 2010 – DQASO
Todo o trabalho desenvolvido no CENFIM distingue‐se pela envolvência dos
colaboradores em todos os processos, pelo que, para além das Propostas de Melhoria
recebidas durante a Auditoria de Acompanhamento, e das Auditorias Internas, em
2010 foram apresentadas 65 Propostas de Melhoria, que têm ponto de situação
mostrado na figura seguinte.
Gráfico 13 – Propostas de Melhoria no Ano 2010
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
31
As reclamações, como fator promotor da melhoria contínua, são também de
elevada importância, e são tratadas, de acordo com o tipo de reclamação.
O quadro seguinte representa as reclamações recebidas.
Quadro 9 – Reclamações no ano de 2010, por tipo de Reclamação
Fonte: Relatório de Objetivos e Indicadores – 4º Trimestre 2010 – DQASO
No final de 2010, o Relatório de Objetivos e Indicadores relatava que 72% das
reclamações encontravam‐se convenientemente tratadas, sendo que as restantes
estavam em fase de implementação ou de verificação da eficácia. À data de edição
deste relatório, todas as reclamações de 2010 estavam convenientemente tratadas.
Os principais indicadores neste âmbito, associados à Melhoria Contínua são os
apresentados no quadro seguinte.
32
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Quadro 10 – Indicadores de Melhoria Contínua
Indicador Meta Resultado Atingido
Fichas de Constatação com Eficácia ≥ 95% 96,4%
Fichas de Constatação Tratadas ≥ 85% 84,1%
Propostas de Melhoria com Eficácia 100% 100%
Propostas de Melhoria Tratadas ≥ 90% 80%
Tratamento de Reclamações 100% 72%
No âmbito das Auditorias Internas é também realizada a Avaliação dos
Auditores Internos. No ano de 2010 a média de avaliação dos auditores do CENFIM
obteve 60% BOM, 22% MUITO BOM e 18% SATISFAZ, sem que nenhum dos auditores
tenha obtido a classificação de FRACO.
Avaliação da Conformidade Legal
A Avaliação da Conformidade Legal é uma regra em todo o Sistema de Gestão
do CENFIM. Esta é executada em todas as áreas aplicáveis ao CENFIM, e é realizada de
acordo com o definido em Instrução de Trabalho apropriada, e que se transcreve a
seguir.
a) No Ambiente, anualmente, no 4º Trimestre de cada ano, em cada
estabelecimento, pelo Coordenador da Área do Ambiente e Melhoria Contínua, de
acordo com o IMP QAS 072 (Avaliação da Conformidade Legal ‐ Ambiente);
Figura 3 – Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal ‐ Ambiente
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
33
b) Na Directiva Máquinas e Equipamentos, de dois em dois anos ou sempre que se
verifique a aquisição de máquinas e/ou equipamentos, pelo Coordenador da Área
da Segurança e Saúde Ocupacional, de acordo com o IMP QAS 072 (Avaliação da
Conformidade Legal – Lista de Verificação para Máquinas/Equipamentos de
Trabalho);
Figura 4 – Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal – Máquinas e Equipamentos
c) Nos Recursos Humanos, anualmente, no mês de Dezembro, pelo Director do
DQASO, de acordo com o IMP RHM 072 (Avaliação da Conformidade Legal –
Recursos Humanos).
Figura 5 – Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal – Recursos Humanos
34
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
d) Na Segurança, anualmente, no 4º Trimestre de cada ano, em cada
estabelecimento, pela Coordenadora da Área da Segurança e Saúde Ocupacional),
de acordo com o IMP QAS 072 (Avaliação da Conformidade Legal ‐ Segurança);
Figura 6 – Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal – Segurança
e) As Avaliações de Conformidade Legal nas áreas da Responsabilidade Social,
Administrativa e Financeira, Produto e Informática e Protecção de Dados irão ser
efectuadas durante o ano de 2011, como indicações para assegurar o documento
definitivo, tendo sido já validados os respetivos impressos, tal como o exemplo
demonstrado na figura seguinte.
Figura 7 – Exemplo de Impresso para a Avaliação da Conformidade Legal – Responsabilidade Social
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
35
Em cada uma das U.O.’s, estão patentes ao público em geral, os
incumprimentos desta Avaliação, como se pode verificar no impresso junto.
Figura 8 – Representação do Impresso de Avaliação da Conformidade Legal
Também a Avaliação da Conformidade Legal das Máquinas e Equipamentos,
depois de verificada, é colocado um autocolante junto de cada máquina, para
verificação das Não Conformidades, conforme documento junto.
Figura 9 – Representação do Impresso de Avaliação da Conformidade Legal de Máquinas e
Equipamentos
36
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Prémios recebidos durante o ano de 2010 [2.10]
• Reconhecimento, pela APCER, do primeiro Centro de Formação certificado na
norma de Recursos Humanos NP 4427:2004.
• EuroSkills – Campeonato Europeu das Profissões – 2 Medalhas de Ouro e 3
Medalhas de Prata.
• 2º Lugar do ROBOTOP – Núcleo de Oliveira de Azeméis e Núcleo do Porto.
• 1º Lugar, por excelência dos Formandos do CENFIM (Núcleo do Porto) no RALI
SOLAR.
• 6º Lugar e Menção Honrosa dos Formandos (Núcleo de Oliveira de Azeméis e do
Porto) no Festival Nacional de Robótica 2010.
• 5º Lugar da Geral ma ROBOPARTY 2010.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
37
3. O Relatório de Sustentabilidade [3.1 a 3.3]
Este é o primeiro Relatório de Sustentabilidade editado pelo CENFIM.
Pretende‐se com este documento tornar a comunicação do CENFIM com as
suas partes interessadas, ainda mais transparente e estreita, pelo que se quer que esta
seja uma publicação anual.
[3.4] Dúvidas ou questões sobre o relatório ou o seu conteúdo devem ser dirigidas
ao Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional do
CENFIM através de um dos seguintes meios:
Endereço: Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa, 4445‐522 ERMESINDE;
Telefone: 22 610 39 01; ou
E‐mail [email protected].
Âmbito e Limites de Enquadramento [3.5 a 3.7]
O Relatório de Sustentabilidade do CENFIM, relativo a 2010, é resultado da sua
aplicação a todas as U.O.’s do CENFIM, incluindo as que se desenvolvem noutros
países, nomeadamente Angola e Moçambique. Não havendo limitações, quer ao seu
enquadramento, quer ao seu âmbito.
O Relatório periodiza as matérias constantes da Sustentabilidade, a económica,
ambiental e social, e introduz uma outra variável a cultural. É fundamental que este
relatório desenvolva o Desenvolvimento Sustentável, como etapa para a obtenção de
cidadãos saudáveis.
Os stakeholders do CENFIM, isto é, as partes interessadas não foram ainda
devidamente identificadas, no entanto podem referir‐se:
a) Os outorgantes do protocolo que cria o CENFIM, o IEFP, a AIMMAP e a ANEMM,
como aos autores da sua administração;
b) Os Clientes: pessoas que recorrem ao CENFIM individualmente para o crescimento
da sua formação e as empresas que enviam os seus trabalhadores à formação
profissional e a própria sociedade, o Estado, que confere ao CENFIM a tarefa de
qualificar jovens e adultos,
c) Os colaboradores internos e externos, fautores de toda a dinâmica e inovação;
38
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
d) Os fornecedores, sem os quais o CENFIM não poderia atuar de forma sustentável,
estas parcerias são fundamentais na compreensão de toda a cadeia de vida;
e) A sociedade, o setor metalúrgico e metalomecânico, que espera do seu Centro de
Formação, o valor sustentável, que lhe permita alicerçar‐se com mais dinâmica, na
prossecução;
f) A concorrência, as escolas e os centros de formação, que poderão vir a ser
comparáveis ao CENFIM, na medida em que o CENFIM é um centro de excelência;
g) Os parceiros internacionais, com projetos comuns de intercâmbio e de ciência, dado
que só com a troca de experiencia, e projetos inovadores comuns, pode acertar‐se
no desenvolvimento tecnológico e humano;
h) Os países africanos, Angola e Moçambique, ou outros que tem mais velozmente
passado, pelo contributo para a evolução;
i) A Comunidade Europeia, na senda dos Objetivos do Milénio, decretados pela
Organização das Nações Unidas, e com os quais o CENFIM é solidário.
Com a publicação deste primeiro Relatório de Sustentabilidade o CENFIM
espera ser comparável, e que dessa comparação, surjam as medidas de Melhoria
Contínua, para todos os seus parceiros. Espera‐se que este Relatório, a partir da sua
transparência, possa reforçar a competitividade saudável, e o conhecimento mútuo.
[3.8 e 3.9] O relatório foi elaborado, tendo em consideração as práticas adstritas a todos
os Relatórios parcelares publicados. Usaram‐se métodos estatísticos e de melhoria,
com base em indicadores históricos com mais de dez anos. Os indicadores podem
assim ser verdadeiramente relativos, numa atitude de criação e recriação bastante
prática.
Verificação [3.13]
Este Relatório de Sustentabilidade não será verificado por nenhuma entidade
externa, dada a contenção de gastos a que o CENFIM está submetido, embora a
certificação por uma terceira parte, da Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde e
Recursos Humanos, a APCER, e toda a cadeia inspetiva das várias proveniências, o
coloquem numa posição de +, valor que não se quer, porque não se poder, agora
certificar.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
39
4. O Governo do CENFIM [4.1]
A estrutura orgânica do CENFIM é composta por quatro órgãos de governação,
definidos pela Portaria nº 529/87, que se descrevem em seguida.
Conselho de Administração ‐ constituído por 6 elementos (2 do IEFP, 2 da ANEMM
e 2 da AIMMAP) que têm poderes de Administração e são nomeados e exonerados
pelo Ministro do Trabalho e da Segurança Social sob proposta dos membros que o
compõem.
Presidente: Manuel Fernandes dos Santos Rosa – Engenheiro Mecânico e
representante do IEFP.
Vogais: José Tomé Nogueira Carvalho – Empresário, representante da AIMMAP.
Adérito Barroso Sequeira Varejão – Engº, empresário, representa a AIMMAP.
António Alves Moreira – Engenheiro, representante do IEFP
João Romão Alves Chedas Fernandes – Empresário e representante da ANEMM
João Fernando Elias Veloso – Empresário e representante da ANEMM
Diretor – tem como função a Gestão do CENFIM, é superior hierárquico de todos os
colaboradores do CENFIM e é proposto pelas entidades parceiras, após audição do
Conselho de Administração, e é nomeado e exonerado pelo Ministro do Trabalho e
da Segurança Social.
Diretor: Manuel Pinheiro Grilo, Engenheiro Eletromecânico
Conselho Técnico‐Pedagógico – é composto pelo Diretor mais um representante de
cada entidade parceira. Os membros deste Conselho têm mandatos de três anos
renováveis e são nomeados e exonerados por despacho do Ministro do Trabalho e
da Segurança Social. Sendo um órgão consultivo compete‐lhe pronunciar‐se sobre
40
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
os planos e programas dos cursos a ser ministrados pelo CENFIM, bem como
elaborar estudos, pareceres e relatórios sobre as atividades do CENFIM, quer por
iniciativa própria quer por ordem do Conselho de Administração.
Vogal: António Cândido Silva Tinoca – Representante da ANEMM
Comissão de Fiscalização – é composta por um membro de cada uma das entidades
parceiras, sendo o seu presidente o representante do IEFP. Os membros são eleitos
por três anos, nomeados e exonerados pelo Ministro do Trabalho e Segurança
Social, por proposta de cada uma das entidades parceiras.
Presidente: Madalena Maria Pinto David ‐ Dra. e representante do IEFP.
Vogais: Vicente António Capela Germino – Dr., empresário representante da ANNEM
José António Filipe Gonçalves – Dr., representante da AIMMAP e empresário.
[4.2 e 4.3]
Dos órgãos de governação do CENFIM apenas o Diretor é membro executivo.
[4.5] A especificidade própria do CENFIM, como Centro Protocolar, não permite a
remuneração do Conselho de Administração e por isso não pode ser estabelecida uma
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
41
relação entre a sua remuneração e o desempenho do CENFIM. Estes elementos
recebem uma senha de presença pelas reuniões em que participam.
[4.6 e 4.7]
As qualificações e competências exigidas aos membros do Conselho de
Administração não são definidas pelo CENFIM, dado que os órgãos de governação
foram nomeados pelo Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, e por isso estas não
estão aqui explanadas. Também por este motivo não existe avaliação do Conselho de
Administração, o que a ser realizado competirá ao órgão de tutela próprio. A
nomeação do Presidente do Conselho de Administração por esta alta entidade, e
sendo o Conselho de Administração apresentado pelos outorgantes IEFP, AIMMAP e
ANEMM, não se colocam preocupações com a ocorrência de conflitos de interesse.
[4.10]
O Diretor do CENFIM foi nomeado a 16 de Maio de 1997 e mantém‐se em funções
até ao presente, sendo um defensor dos interesses e um motivador da melhoria do
CENFIM, em todo o âmbito da sua missão, visão e valores. A sua remuneração é
definida pelo Conselho de Administração.
Em 2010, o CENFIM tem ainda no seu organograma 13 Núcleos de Formação, 6
Departamentos e 3 Assessorias, que estão sob a alçada do Diretor. O organigrama que
reflete esta estrutura está representado na figura 10.
[2.9]
De notar, que durante a elaboração do Relatório de Sustentabilidade de 2010,
surgiram alterações na orgânica do CENFIM, por aprovação do Conselho de
Administração. Também a composição do CA foi alterada, por dois novos
representantes por parte do IEFP desde Abril de 2011. À data de edição deste relatório
o organigrama com os nomes dos Diretores era o representado na Figura 11.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
42
NÚCLEOLISBOA
F. Gomes
NÚCLEO T. VEDRAS
C. Silva SANTAREM
T. Cruz
NÚCLEO NÚCLEOC. RAINHA
BotasC.
NÚCLEOPENICHE
Botas C.
M. GRANDE
A. Sá
NÚCLEO NÚCLEO
QueirósA.
O. AZEMÉIS NÚCLEOPORTO
C. Cabete
ERMESINDE
A.. Luís RodriguesB.
NÚCLEO
A. VALDEVEZ
ASSESSORIA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A. Moura
ORIENTAÇÃOORIENTAÇÃOPROFISSIONAL
C.Botas
B. Rodrigues
NÚCLEO
A. Luís
NÚCLEO AMARANTE NÚCLEO
TROFA
NÚCLEO SINES
F. Gomes
INFORMAÇÃO
DEP.RECURSOSHUMANOS
SISTEMAS DEINFORMAÇÃO
ASSESSORIASISTEMAS DEINFORMAÇÃO
C. FISCALIZAÇÃOC. FISCALIZAÇÃO
DIRECTOR
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃOC. TEC. PEDAGÓG.
M. GriloM. Grilo
ASSESSORIACOMUNICAÇÃOE MARKETING
SECRETARIADOSECRETARIADO
L. PerdigãoL. Perdigão
M. DoresM. Dores
DEP.QUALIDADE,AMBIENTE SEGURANÇASAÚDE OCUPACIONAL
DEP.FORMAÇÃO
PLAN.CONTROLOFORMAÇÃO
RECUR. TÉC.PEDAGÓG.
J. FonsecaJ. Fonseca
M. Grilo
R.Miranda V. Garcia
V. Dias
DEP.PROJECT.E ESTUDOSESPECIAIS
M.GriloJ. Armindo
DEP. DESENVOLV.E INOVAÇÃO
DEP. DESENVOLV.E INOVAÇÃO
A. LuísJ. Fonseca
DEP. GESTÃOADMINISTR.FINANCEIRA
A. Moura
SISTEMASPRODUÇÃOSISTEMASPRODUÇÃO
ORGANIZAÇÃOTECNOLOGIASINFORMAÇÃO
J. MaurícioR. Lima
AVALIAÇÃO E CERT.
M. Capela
Presidente: M.Grilo Vogais: A.Tinoca, F.Barroso, J.Azevedo Presidente: M.Rosa, Vogais: A.Moreira,
A.Varejão, J.Veloso, J.Fernandes, J.Carvalho
Presidente: Mª David Vogais: V.Germino, J.Gonçalves
SAÚDE M.Afonso
AMBIE. EMEL. CONTI.
A.Diogo
QUALID. E EXCEL.
S. Soares
SEGUR. ESAÚDE
OCUPAC.
Figura 10 ‐ Organigrama do CENFIM 2010
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
43
Figura 11 ‐ Organigrama do CENFIM a 01‐06‐2011
NÚCLEOLISBOA
F. Gomes
NÚCLEO T. VEDRAS
C. B
SANTAREM
T. Cruz
NÚCLEO NÚCLEOC. RAINHA
BotasC
NÚCLEOPENICHE
Botas C.
M. GRANDE
C Silva
NÚCLEO NÚCLEO
Queirós A.
O. AZEMÉIS NÚCLEOPORTO
C. Cabete
ERMESINDE
C. Cabete LuísA
NÚCLEO
A. VALDEVEZ
R. Lima
A. Luís
NÚCLEO
S. Moura
NÚCLEOAMARANTENÚCLEO
TROFA
NÚCLEOSINES
F. Gomes
FORMAÇÃO
DEP.DEP. GESTÃO
FINANCEIRAADMINISTR.
V. DiaA. Moura
ASSESSORIA SISTEMAS
INFORMAÇÃO
DEP.RECURSOSHUMANOS
SISTEMAS DEINFORMAÇÃO
ASSESSORIAORGANIZAÇÃO E APOIO À GESTÃO
C. FISCALIZAÇÃOC. FISCALIZAÇÃO
DIRECTOR
CONSELHO DEADMINISTRAÇÃOC. TEC. PEDAGÓG.
M. GriloM.Grilo
ASSESSORIACOMUNICAÇÃOE MARKETING
SECRETARIADOSECRETARIADO
L. PerdigãoL. Perdigão
M. DoresM.Dores
DEP.QUALIDADE,AMBIENTE SEGURANÇASAÚDE OCUPACIONAL
J. FonsecaASá
M. Grilo J. Armindo
DEP. DESENVOLV.E INOVAÇÃO
DEP. GESTÃO. DEPROJECTOS
A. LuísJ. Fonseca
Presidente: M.Grilo Vogais: A.Tinoca, J.Azevedo Presidente: A. Fernandes, Vogais:F.Agostinho,
A.Varejão, J.Veloso, J.Fernandes, J.Carvalho
Presidente: Mª David Vogais: V.Germino, J.Gonçalves
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
44
[4.4, 4.8 e 4.9] O CENFIM tem em consideração, como imperativas, uma série de documentos e
códigos de conduta considerados essenciais na sua estratégia de sustentabilidade.
Estes documentos são:
‐ As diretivas governamentais portuguesas, através do Ministério do Trabalho e
Solidariedade, da Secretaria de Estado da Formação Profissional e do Instituto do
Emprego e Formação Profissional;
‐ As diretivas das duas associações fundadoras, a AIMMAP e ANEMM;
‐ Os Relatórios de Levantamento de Necessidades de Formação, quer os pontuais,
que o estratégico, realizado bianualmente a todas as empresa do setor ou que
contenham profissões dele;
‐ Os Relatórios de Controlo da Atividade e de Objetivos e Indicadores, produzidos
trimestralmente;
‐ Os Relatórios do Após Venda (Cursos e Ações) e outros consusbstanciados na
análise da concorrência, no ambiente, na segurança e saúde e nos recursos humanos;
‐ O Relatório Anual de Atividades e Contas;
‐ Os Fóruns do Sistema de Gestão e as Reuniões de Revisão do Sistema;
‐ Os Relatórios das Auditorias e Inspeções Internos e Externos;
‐ As Fichas de Constatação, as reclamações e as Propostas de Melhoria.
Compromissos com iniciativas externas [4.11]
O CENFIM considera o princípio da precaução como imperativo na sua
organização e nas partes interessadas, assim:
a) Internamente: usando todas as técnicas e procedimentos no sentido de
minimizar os impactos sociais, ambientais e económicos.
• Avaliando a Conformidade Legal Administrativa e Financeira, a Ambiental,
a da Responsabilidade Social, da Informática e Proteção de Dados, da
Segurança e Saúde, e estando em conclusão a do Produto;
• Avaliando a conformidade normativas em várias frentes.
• Realizando Auditorias Internas.
• Medindo e monitorizando os valores dos seus impactes ambientais e
sociais.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
45
b) Externamente: Monitorizando e classificando todos os elementos
contaminantes e suscetíveis de produzir dano, como a atuação dos seus fornecedores
e qualificando‐os valorativamente.
[4.12] O CENFIM, como organismo de direito público subscreve todas as convenções
nacionais e internacionais do Estado Português. Além disso mantém colaboração com
outras entidades científicas, escolas e universidades.
Embora não verificável edita há alguns anos a Declaração Ambiental, de acordo
com o EMAS (Diretiva Europeia).
Possui um Código de Ética e uma Comissão de Ética, representante de todos os
trabalhadores e por eles eleitos.
[4.13] As participações em associações e/ou organizações de defesa
nacionais/internacionais estão referidas ao longo deste relatório.
Envolvimento com partes interessadas [4.14 e 4.16]
No ponto 4.11, estão definidas genericamente as partes interessadas, bem
como os tipos e grupos faltando a sua enumeração, facto que irá suceder no próximo
relatório em 2012.
[4.15 e 4.16] A base que irá ser utilizada para a identificação e seleção será a norma AA1000
– “Stakeholder Engagament Standard”, com o seu princípio da materialidade e a
Norma ISO 31000 “Gestão do Risco”.
[4.17] As principais questões e preocupações no envolvimento das partes
interessadas e as medidas adoptadas para os tratamentos das mesmas baseiam‐se em:
a) Princípios económicos, ambientais, sociais e culturais;
b) Princípios da Declaração do Milénio das Nações Unidas;
c) Princípio da transparência e contenção de gastos, dada a grande fatia de
contribuição pública;
48
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Desempenho Económico [EC1]
Quadro 11 ‐ Os Valores Económicos do CENFIM em 2010
Valor económico direto gerado
Receitas próprias (faturadas) 2.377.935,71 €
Receitas de Investimentos 749.875,88 €
Recebido do IEFP 14.564.139,48 €
Outras Receitas Cobradas 52.437,67 €
Valor Económico distribuído
Custos operacionais 12.039.894,44 €
Salários e benefícios de empregados 4.804.907,95 €
Remunerações dos órgãos sociais 22.703,04 €
Investimentos em Equipamentos 589.901,90 €
Investimentos em Edifícios e Obras 159.745,58 €
Fonte: Relatório Atividades 2010 – Departamento de Gestão Administrativa e Financeira
Dada a natureza jurídica do CENFIM (sem fins lucrativos) este apresenta um
resultado liquido nulo. Ou seja, sendo uma organização que recebe apoios financeiros
do Estado através do IEFP, encontra‐se sujeito a regras de controlo orçamental
específicas.
O orçamento previsto, para qualquer ano, é proposto aos outorgantes do
protocolo, por tipo de despesa (Equipamento, Funcionamento e Obras).
O Quadro seguinte reflete os indicadores de execução orçamental, derivada das
verbas provenientes do IEFP.
Quadro 12 ‐ Indicadores de Execução de Orçamento do CENFIM
Indicador Métrica Meta Valor apurado
Execução do Orçamento de Equipamento
Despesas Efectuadas com EquipamentosPrevisão das Despesas Orçamentadas
100 100 % 100%
Execução do Orçamento de Funcionamento
Despesas Efectuadas de FuncionamentoPrevisão das Despesas Efectuadas
100 100% 95,3%
Execução do Orçamento de Obras
Despesas Efectuadas com ObrasDespesas Orçamentadas
100 100% 99,8%
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
49
Para além destes indicadores são de destacar outros considerados relevantes
pelo CENFIM no seu desempenho económico, quer pela sua atividade de formação
quer pela sua condição como organismo de direito público.
Quadro 13 ‐ Indicadores de Desempenho Económicos relevantes para a atividade do CENFIM
Indicador Métrica Meta Valor
apurado Execução das Receitas das Inscrições
Valor das Notas de Débito EmitidasValor das Notas de Débito Previstas 100 100 % 66,8 %
Execução das Receitas das Prestações de
Serviços
Valor das Notas de Débito EmitidasValor das Notas de Débito Previstas 100 100% 248,3 %
Execução das Receitas Total
Receitas ReaisReceitas Previstas 100 100% 96,0%
Custo Hora das Ações de Formação
Custo Total das Despesas sem amortizaçõesHoras de Formação
65,5 € 68,40 €
Custo por Formando Custo Total das Despesas sem amortizações
Volume de Formação5,5 € 5,64 €
Em relação ao custo por hora das ações de formação e o custo por formando,
apesar de não se terem conseguido os objectivos inicialmente propostos, os valores
conseguidos estão muito próximo do pretendido sendo os desvios inferiores a 5%.
A execução das Receitas das Inscrições ficou aquém do planeado (desvio de
33%), contudo a execução das Receitas com Prestações de Serviços superou
totalmente as expectativas iniciais tendo‐se atingido um excelente valor de 248,3%.
A execução das Receitas Total apresentou também um ligeiro desvio em
relação à meta inicial, pelo facto de toda a faturação não ter sido cobrada no
próprioano e não ter sido recebido de o valor inicialmente previsto de projetos.
Indicadores de Política e Planeamento Estratégico Tal como já foi referido neste relatório, o CENFIM, em 2010, sofreu
constrangimentos financeiros de acordo com a realidade económica e financeira do
País, que poderiam por em causa o fornecimento do seu produto: a formação
profissional.
50
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
O Quadro seguinte mostra o desempenho em termos de execução de
orçamental do CENFIM ao nível da Política e Planeamento Estratégico.
Quadro 14 ‐ Indicadores de Execução de Orçamentos de Política e Planeamento Estratégico
Indicador Métrica Meta Valor
apurado Execução do Orçamento –
Projetos e Receitas Próprias
Projectos e Receitas PrópriasOrçamento de Projectos e Receitas Próprias
100 100% 76%
Execução do Orçamento ‐ Custos
Custos Reais em 2010Total Previsto de Custos em 2010 100 100% 95,3%
Execução do Orçamento – Receitas (Inscrições e Prestações de Serviços)
Execução de ReceitasOrçamento Previsto das Receitas 100 100% 99%
Receitas Próprias Cobradas(Período Homólogo)
Receitas Próprias 2010Receitas Próprias 2009 100 ≥12% 22,0%
Receitas Próprias Cobradas Receitas Próprias Cobradas
Orçamento de 2010 100 ≥78% 76,1%
No que concerne ao desempenho da Política e Planeamento Estratégico em
termos do Produto e das ações os indicadores relevantes são os seguintes:
Quadro 15 – Outros Indicadores de Execução de Política e Planeamento Estratégico
Indicador Previsto Atingido
Consolidar a Sustentabilidade ≥80% 55%
Inovar no Produto e na Atividade ≥80% 64%
Realização das Ações das U.O.’s, para os Objectivos dos Processos
100% 55%
Volume de Formação de Adultos ≥65% 72%
A Consolidação da Sustentabilidade e a Inovação no Produto e na Atividade
eram objectivos estratégicos do CENFIM em 2010, e por isso em todos os Processos se
desenvolveram ações para que estes objectivos pudessem ser atingidos. Em ambos os
casos pretendia‐se que as ações tomadas pelas diversas U.O.’s neste âmbito
representassem 80% das ações totais, tendo‐se registado desvios de 32% e 20%
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
51
respectivamente. Quanto às ações das U.O.’s que deveriam contribuir para os
Objetivos dos Processos o desvio é maior, 45%.
Neste lote de indicadores o volume de formação de adultos foi 11% superior ao
mínimo esperado, chegando‐se assim a um bom resultado.
[EC2]
As atividades económicas podem também ser afetadas pelas alterações
climáticas. O CENFIM procura nas suas atividades que podem influenciar estas
alterações, executar medições sobre os poluentes. Como a necessidade de perseverar
o ambiente possui inconvenientes de natureza financeira, o CENFIM também é
vulnerável a este flagelo, pelo menos de forma indireta.
No entanto, está a cumprir a legislação em vigor, no que se refere aos
Levantamentos dos Aspetos Ambientais, medições obrigatórias, reduzindo as
deslocações e manutenção do ar condicionado.
Esta matéria será desenvolvida no próximo Relatório de Sustentabilidade.
Ajuda Financeira recebida do Governo [EC3 e EC4]
No ano de 2010 o IEFP disponibilizou as seguintes verbas, com cofinanciamento o Governo e Fundo Social Europeu:
Despesas de Funcionamento – 14.564.139,48€ Edifícios e Obras – 159.881,76€ Equipamentos – 589.994,12€ O CENFIM obteve receitas de projetos com verbas provenientes de Projetos
Intracomunitários no valor de 50.077,47 €, tendo executado projetos no valor de
153.189,02€
Em sentido inverso, as contribuições para o Estado, do CENFIM são nos termos
da legislação aplicável, para o Regime Geral da Segurança Social, que abrange todos os
colaboradores internos do CENFIM, no valor de 734.376,79€.
52
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Presença no Mercado
O CENFIM tem plena consciência da sua dimensão nacional e do impacto que a
sua atividade os seus consumos podem ter na economia local e nacional.
[EC5]
Sendo certificado em Recursos Humanos, o CENFIM preocupa‐se, também, com
a remuneração que os seus colaboradores usufruem e das suas condições de vida.
Sendo uma entidade de direito público, este facto não é controlado totalmente pelos
órgãos do CENFIM mas depende das opções do Governo. Neste campo o CENFIM tem
um rácio positivo entre o salário mais baixo usufruído por colaboradores do CENFIM
(516,00€) e o Salário Mínimo Nacional (485,00€), de 6,4%.
[EC6] Quadro 16 ‐ Indicadores de Presença no mercado do CENFIM Indicador Meta Resultado Atingido
Leque Salarial 6 % 5,48 %
Peso Salarial das Funções de Chefia ≤ 25% 22 %
Remuneração Média por Colaborador
1300 € 1322 €
No que se refere ao impacto do CENFIM na economia, enquanto comprador de
bens e serviços, existem procedimentos diversos para essa aquisição consoante os
montantes envolvidos na despesa a efetuar, de acordo com a legislação de
Contratação Pública. Nas compras até 1000€ cada unidade orgânica deve verificar o
seu fornecedor, e realizar a compra com a responsabilidade do Diretor da respectiva
U.O. É sobretudo neste caso que se processam as compras a nível local. Contudo
também podem existir compras a nível local que, embora não possam ser executadas
pela U.O. sejam realizadas pelo DGAF, na sua condição de responsável pelos ajustes
superiores a 1000€, uma vez que, os bens para uma U.O. específica tendem a ser
adquiridos em empresas próximas dessa U.O.
Refira‐se que no ano de 2010 o CENFIM monitorizou o indicador de Empresas
Consultadas para Ajustes Diretos, cuja métrica é definida pela razão entre o Total de
Empresas Qualificadas pelo Total de Empresas Consultadas. Pretendia‐se que este
indicador tivesse uma percentagem igual ou superior a 75% e foram atingidos 64%.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
53
[EC7] Os impactes a nível local quedam‐se pelo anteriormente referido, uma vez que
ao nível da contratação dos cargos da Gestão de Topo o CENFIM não exerce qualquer
poder ou influência pois, com já referido, o Conselho de Administração é designado
pelo Ministro do Trabalho e Solidariedade Social.
Impactos Económicos Indiretos [EC9] O CENFIM provoca impactos indiretos substantivos, dado que sendo uma
organização de formação profissional, os conhecimentos adquiridos pelos formandos
se transmitem a toda a cadeia das empresas, pela sua disseminação no interior das
empresas clientes.
Da mesma forma também com os fornecedores o CENFIM, considerando‐os
parceiros, emite opiniões sobre o cumprimento dos seus serviços, e sua
correspondente alteração, mais nos domínios ambientais e de segurança e saúde no
trabalho. Às comunidades envolventes, pela prossecução da sua finalidade e missão, o
CENFIM, contribui para a diminuição do desemprego e pela empregabilidade, depois
da frequência de ações de formação. A empregabilidade situa‐se no intervalo entre
85% a 90%, números obtidos após um ano de inserção no mercado de trabalho.
56
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
O CENFIM tem um compromisso sério e transparente para minimizar os
impactos da sua atividade no Ambiente, mantendo uma atitude promotora para
formandos, colaboradores e empresas da necessidade individual de preservação do
Ambiente.
O cumprimento legislativo é obrigatório em qualquer organização e, para o
CENFIM, como organização certificada pela Norma NP EN ISO 14001:2004, também se
impõe o cumprimento normativo. Para que exista segurança do cumprimento de todas
as leis e requisitos aplicáveis à realidade do CENFIM, é feita a Avaliação da
Conformidade Legal do Ambiente. Em 2010 a Avaliação da Conformidade Legal de
Ambiente foi realizada nos 15 estabelecimentos, da qual resultaram 6 Fichas de
Constatação, que serão implementadas em 2011.
O CENFIM procede à Identificação e Avaliação dos Aspetos Ambientais
inerentes aos processos realizados pelo CENFIM, em cada Unidade Orgânica.
A identificação e avaliação dos aspectos ambientais têm em conta:
a legislação nacional e comunitária aplicável;
os requisitos das partes interessadas/ou outros requisitos aplicáveis à
organização;
a normalização em vigor.
A Avaliação dos Aspectos Ambientais é realizada de 3 em 3 anos, ou quando
circunstâncias especiais o exigirem, tais como:
sempre que existam alterações ao nível das infra‐estruturas e ambiente de
trabalho, de acordo com resultados de Auditorias, constatações, acções
correctivas e preventivas ou propostas de melhoria;
como resultado da investigação de incidentes/acidentes em situações normais,
paragem, manutenção/limpeza ou na avaliação final dos resultados de uma
situação de emergência;
tendo em consideração a avaliação da eficácia da formação interna e exercícios
de acidentes simulados;
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
57
alterações de requisitos normativos ou legislativos nacionais ou comunitários;
Para a Avaliação dos Aspectos Ambientais, é efectuado o levantamento de todo o
tipo de aspectos ambientais existentes no CENFIM que serão quantificados por cada
U.O., sendo que a sede é o conjunto das U.O. instaladas.
O Quadro seguinte apresenta os Aspetos Ambientais Significativos do CENFIM.
Quadro 17 – Aspetos Ambientais com Significância “Importante” do CENFIM em 2010
Uma outra ação que tem em vista a promoção deste compromisso é a
elaboração totalmente voluntária da Declaração Ambiental, que apresenta o
58
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
desempenho ambiental e reporta as principais ações desenvolvidas no CENFIM neste
âmbito.
Embora não verificada por qualquer organismo, a Declaração Ambiental,
permite ao CENFIM, de forma transparente, verificar os seus resultados e fazer o seu
Balanço Anual em termos ambientais. Tornando‐se, assim, um precioso instrumento
de Melhoria Contínua, e de prosseguir na senda da Sustentabilidade.
A Declaração Ambiental do CENFIM pode ser consultada no sítio do CENFIM na
Internet em www.cenfim.pt.
Da Declaração Ambiental 2010 assinalam‐se como pontos fortes:
A elaboração das Plantas de Segregação de Resíduos para todas as U.O.’s, embora ainda em desenvolvimento.
Diminuição dos gastos com a recolha de resíduos.
Aumento considerável do consumo de papel reciclado (94%) comparativamente ao período homólogo (50%).
Utilização de bebedouros alimentados através da rede pública (excepto nos Núcleos de Oliveira de Azeméis e Sines), tendo efetuado o controlo semestral de fugas de água.
Início da certificação energética e QAI, em consonância com a alteração legislativa, tendo realizado cinco visitas prévias.
Pela primeira vez foram efetuadas todas as medições terra, no Inverno e Verão, concluindo‐se estarem dentro do limite.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
59
Materiais [EN1 e EN2]
Quadro 18 – Principais materiais usados em 2010 no CENFIM
Material Peso ou Volume
Papel 7687,5 kg (Reciclado)
1570,0 kg (Não Reciclado)
Combustíveis 60,42 Toneladas
Produtos Químicos * 11.320,78 m3
Metais (chapas e perfis em aço) 66,17 Toneladas
Energia Elétrica 863,60 KW * Os produtos químicos são sobretudo gases para uso na área da Soldadura.
Percentagem de materiais reciclados usados: 6,4%.
Em relação ao consumo de Papel, um dos materiais mais consumidos no
CENFIM, no ano de 2010 não se conseguiu atingir o objectivo de reduzir em 5% este
gasto, tendo apenas se verificado uma redução de 0,79%. Apesar disto o consumo de
papel reciclado é já a esmagadora maioria do papel consumido, em 2009, a
percentagem de papel reciclado usado era de 50%, e em 2010 foi de 94%.
No ano de 2010 o valor previsto de fotocópias era de 310 fotocópias/formando,
atingiram‐se as 378 fotocópias/formando. O objectivo inicial não foi conseguido mas,
ainda assim, existe uma deriva positiva de cerca de 3 fotocópias/formando, face ao
ano de 2009.
Energia [EN3 e EN4]
Quadro 19 – Consumos de Energia no CENFIM em 2010.
Consumos de Energia
Gasolina 491.37 GJ
Gasóleo 601.85 GJ
Petróleo 0.76 GJ
Gás Natural 74.51 GJ
Energia Eléctrica 3.11 GJ
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
61
[EN7] Existem algumas iniciativas para minimizar o consumo de energia, como a
colocação de sensores de presença para acionar as luzes em casas de banho e outros
locais de passagem. Constantemente o CENFIM promove a sensibilização dos
colaboradores e formandos para a necessidade de poupança de energia. A
preocupação maior reside no facto de que o consumo de energia elétrica subiu, para
tal o CENFIM, cumprindo a legislação, e embora aquela subida seja diminuta, está a
realizar auditorias energéticas, a par com auditorias da qualidade do ar interior.
[EN6] O CENFIM, em 2010, iniciou também a primeira fase de Auditorias Energéticas
com vista à Certificação Energética, que será o elevar dos esforços que o CENFIM tem
realizado de modo a poupar energia, manter um Ambiente Saudável mantendo o bem‐
estar dos colaboradores e formandos.
Água [EN8]
Quadro 20 – Consumos de Água no CENFIM em 2010.
Consumo de água em 2010 5.633,31 m3
[EN9]
O CENFIM não afeta, diretamente, os recursos hídricos pelo consumo de água
uma vez que à exceção de alguma água consumida nos Núcleos da Trofa e Oliveira de
Azeméis, que provêm de captações próprias de água, toda a água consumida no
CENFIM é proveniente das redes públicas de água. Na Trofa a monitorização é feita
mensalmente e nunca se verificou uma ultrapassagem do limite autorizado para esta
62
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
63
Uma das medidas implementadas em 2010 foi o início do abastecimento dos
bebedouros a partir da rede pública de água, em todas as Unidades Orgânicas à
exceção dos Núcleos de Sines e Oliveira de Azeméis, e sendo efectuado
semestralmente o controlo de fugas. Este controlo permitiu detetar, em 2010, um
desvio de leitura em Torres Vedras que levou ao levantamento de uma Ficha de
Constatação para avaliação de quais as causas deste desvio. À data de edição deste
relatório o Núcleo de Torres Vedras, em colaboração com o DQASO, procedia às
últimas verificações para obtenção de conclusões.
As infraestruturas do CENFIM estão dotadas de saneamento básico e com
recolha de águas pluviais pelas entidades próprias de cada zona onde se localizam as
instalações, pelo que não existem descargas de água fora desta recolha.
Biodiversidade [EN11 a EN14]
O CENFIM não possui estruturas localizadas em, ou adjacentes a, parques
Naturais ou Reservas Naturais classificadas como tal, pelo Instituto da Conservação da
Natureza e Biodiversidade (ICNB), ou em locais que possam afectar espécies da Lista
Vermelha da IUCN ou na Lista Nacional de Conservação de Espécies. Também não
existe qualquer risco ou impacte identificados, de possível afectação destas zonas pela
atividade do CENFIM, pelo que no momento não estão definidos planos ou estratégias
em relação a esta matéria.
Emissões, Efluente e Resíduos [EN16 e EN17]
As emissões de gases com efeito de estufa diretas, que ocorrem no CENFIM,
são aquelas provenientes do uso de combustíveis fósseis e também as provenientes de
equipamentos que usem o fluido R22 – líquido de refrigeração comummente usado. As
emissões indiretas são apenas as emissões produzidas devido ao consumo de Energia
Eléctrica.
64
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Quadro 21 – Fatores de Emissão para as Matérias mais consumidas no CENFIM em 2010.
Substância Química Factor de Emissão (KgCO2e/tep)
Gasolina 3956,5
Gasóleo 3098,2
Petróleo 3068,9
Gás Natural 2683,7
[EN19]
O CENFIM possui um plano de substituição dos equipamentos que utilizam o
fluido R22 (HCFC‐22), de forma a garantir que em Janeiro de 2015 não existam
equipamentos que utilizem hidroclorofluorocarbonetos, data a partir da qual, segundo
o Regulamento (CE) Nº 1005/2009, estes fluidos são totalmente proibidos.
Figura 12 – Impresso de Controlo dos Aparelhos com Gases de Refrigeração, com alguns exemplos demonstrativos
Os trabalhos de reparação e de manutenção são realizados por técnicos
devidamente qualificados em conformidade com os requisitos legais aplicáveis, entre
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
65
os quais os DL Nº 152/2005, alterado pelo DL nº 35/2008 que define os requisitos de
qualificações mínimas do pessoal envolvido nas intervenções técnicas. Os técnicos
qualificados preenchem a ficha modelo do anexo II do DL 35/2008 sempre que seja
efectuada uma intervenção técnica em equipamentos de ar condicionado.
[EN18]
Para além do cuidado com a monitorização periódica, o CENFIM tem ainda
recomendado aos seus colaboradores o bom senso nas deslocações efetuadas de
modo a tentar diminuir as emissões gasosas, bem como o custo com deslocações
desnecessárias.
[EN20]
O CENFIM tem por prática realizar a monitorização das emissões gasosas. No
ano de 2008, foi efectuada a Caracterização das Emissões Gasosas nos Núcleos da
Trofa, Ermesinde e Porto. No Núcleo da Trofa obteve‐se autorização da CCDR‐NORTE
para monitorizar de 3 em 3 anos, mas nos outros 2 Núcleos efetuaram‐se novas
medições devido a alterações ao nível das infraestruturas no Núcleo de Ermesinde, e
no Núcleo do Porto porque a velocidade de escoamento dos gases na secção de
amostragem não cumpria o
estabelecido no Artº 29 (DL
78/2004 de 3 de Abril). Assim,
em 2009, para além destes dois
Núcleos, procedeu‐se à
monitorização das Emissões
Gasosas nos Núcleos de Lisboa,
por já terem decorrido 3 anos desde a última monitorização, e pela primeira vez nos
Núcleos de Sines e Amarante.
Em 2010, efetuou‐se a caraterização das emissões gasosas nos Núcleos de
Oliveira de Azeméis, Marinha Grande (exaustão de soldadura) e no Núcleo do Porto
(exaustão de esquentadores), evidenciando‐se em todas as U.O.’s valores abaixo dos
valores legais.
66
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Comunicaram‐se os resultados às CCDR respetivas e foram concedidas
autorizações para monitorização, com periodicidade trianual nos Núcleos do Porto e
Oliveira de Azeméis.
As emissões de NOX são provenientes da formação na área de soldadura.
A monitorização às emissões gasosas nas U.O.’s, onde existem fontes fixas,
aponta para emissões de NOX, muito baixas, ou seja de acordo com o limite legal (1500
mg/Nm3). No que diz respeito ao SOx o CENFIM não fez em 2010 a monitorização deste
poluente.
Quadro 22 – Monitorização dos NOx no CENFIM em 2010.
Unidade Orgânica NOx (mg/Nm3)
Trofa 18
Sines 0,2
Lisboa 0,4
Porto 50
Amarante 0,2
Ermesinde 0,4
Oliveira de Azeméis 7
Marinha Grande 0,03
[EN21,EN23 e EN25]
Em relação aos efluentes, as infraestruturas do CENFIM estão dotadas de
saneamento básico e com recolha de águas pluviais pelas entidades próprias de cada
zona onde se localizam as instalações, pelo que não existem descargas de água fora
desta recolha e também não ocorreu nenhum derrame de efluente, e por isso não
existe qualquer afectação da biodiversidade dos recursos hídricos.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
67
A Gestão de Resíduos no CENFIM, apresenta‐se como uma preocupação de
forma a garantir que não resultem problemas ambientais da produção de resíduos. A
segregação dos resíduos sólidos é realizada por todos os colaboradores /formandos do
CENFIM, e o seu armazenamento realizado no local de segregação, tendo em conta a
natureza e o destino final do mesmo.
Para o bom funcionamento da segregação de resíduos o CENFIM tem em
projeto de consolidação a afixação de Plantas de Segregação de Resíduos, em todos os
seus edifícios, segue‐se exemplo de uma das nossas Unidades Orgânicas.
Estas plantas vão permitir uma maior sensibilização de todos colaboradores e
clientes, até porque como entidade formadora reforça‐se a importância de “separar os
resíduos hoje, para um mundo melhor amanhã”.
Figura 13 – Exemplo de Planta de Segregação de Resíduos a implementar no CENFIM
As regras e princípios gerais a que deve obedecer essa gestão estão previstos
na legislação nacional, através do Decreto‐Lei nº 178/2006 de 5 de Setembro, e são as
seguintes:
68
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
• Separação Seletiva de Resíduos (Triagem);
• Catalogação dos resíduos – Atribuir o código de identificação do resíduo de
acordo com a lista europeia de resíduos (LER);
• Envio dos resíduos a Entidades Licenciadas para a sua Gestão (armazenagem,
valorização ou eliminação);
• Operações de Transporte realizadas apenas por entidades licenciadas e
utilizando guias de transporte de resíduos (Modelo A);
• Quantificação dos resíduos produzidos;
• Comunicar anualmente os resíduos produzidos através do mapa integrado de
registo de resíduos (MIRR) no SIRAPA.
[EN24]
A Convenção de Basileia estabelece as normas para a transferência
transfronteiriça de resíduos perigosos, de forma a garantir a segurança ambiental e a
saúde humana, quer em termos de transporte, quer em termos de produção e gestão
desses resíduos, promovendo, equitativamente, uma transferência de tecnologia
relativamente a uma gestão segura de resíduos produzidos localmente.
O CENFIM não transporta, importa ou exporta resíduos considerados perigosos
nos termos da Convenção de Basileia.
[EN22]
Em seguida, encontram‐se a descrição dos resíduos produzidos no CENFIM e a
quantidade dos mesmos que foi enviada para recolha.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
69
Quadro 23 ‐ Resíduos recolhidos no CENFIM em 2010
Resíduos Toneladas recolhidas
Papel e cartão 6,326 Plástico 0,867 Vidro 0,175
Pilhas e acumuladores 0,085 Lâmpadas fluorescentes 0,054
Aparas e limalhas metais ferrosos 61,602 Aparas e limalhas metais não ferrosos 0,600
Metais de pequena dimensão (ex.: latas) 0,002 Outros metais 0,110
Resíduos de soldadura 0 Discos de corte e rebarbar 0,870
Sucata metálica contaminada 0,140 Equipamentos eléctricos e electrónicos fora de
uso 0,606
Canetas e marcadores 0,003 Cartuchos e toners 0,240 Lixo não separado 4,007 Tintas e diluentes 0,009
Desperdícios contaminados 0,405 Emulsões 1,525
Óleos usados 0,450 Resíduos equiparados a urbanos 0
Pensos higiénicos 0,416 Resíduos de demolição 1,200 Líquidos de radiografias 0,040
Embalagens metálicas e plásticas contaminadas 0
Produtos, Serviços e Conformidade [EN26 a EN28]
O CENFIM procura sempre uma atitude mitigadora dos impactes da sua atividade sensibilizando os colaboradores e formandos, para a necessidade de menor consumo de recursos naturais (água), de diminuição de consumo de recursos energéticos (eletricidade e combustíveis) e da imperativa recolha de resíduos potencialmente perigosos.
O CENFIM não teve qualquer sanção por incumprimento de leis ou
regulamentos ambientais.
70
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Transporte [EN29]
O transporte de colaboradores e formandos, para algumas deslocações tem o
seu impacto descrito no consumo direto de energia, EN3, através do consumo de
combustível.
Geral [EN30]
Os gastos financeiros do compromisso da manutenção de um Ambiente
Saudável fazem parte do orçamento e da estratégia do CENFIM e não são considerados
gastos, mas sim como investimentos. E por isso no CENFIM crê‐se num futuro melhor
para todos como o retorno desse investimento. No ano de 2010 os investimentos nas
boas práticas ambientais foram os descritos no quadro 14.
Quadro 24 – Investimento na manutenção de um Ambiente Saudável em 2010
Factor de Monitorização ou Boa Prática Ambiental
Investimento
Monitorização de Emissões Gasosas 2.858,94 €
Monitorização de Ruído Ambiental 5.360,31 €
Recolhas de Resíduos 7.157,70 €
Renovação de Registo no SIRAPA 365,26 €
Auditoria de Acompanhamento ISO 14001 1.275,00 €
72
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Emprego [LA1 e LA2]
No ano de 2010, O CENFIM contou com 159 Colaboradores Internos e com 816
Colaboradores Externos, contratados em regime de prestação de serviços, bem como
Monitores (Tutores) do posto de trabalho das diversas Empresas que colaboram no
Sistema de Aprendizagem em Alternância.
No ano 2010 deixaram o CENFIM 6 colaboradores, 3 por motivo de Reforma, 2
por iniciativa do colaborador e 1 por cessação do contrato.
[LA3]
Todos os colaboradores internos do CENFIM beneficiam de Seguro de Saúde,
Subsídio de Refeição, Subsídio de Férias, Subsídio de Natal e
Serviços Médicos prestados por um médico especialista em
Medicina no Trabalho em 2 horas semanais em cada Unidade
Orgânica. Os serviços de Medicina no Trabalho têm ao seu
dispor equipamentos próprios do CENFIM para a realização
de exames complementares de diagnóstico, nomeadamente, Electrocardiograma,
Rastreio Visual, Audiograma e Espirometria.
No ano de 2010, foram realizadas 38 Espirometrias,
Rastreios Visuais e Electrocardiogramas e 37 Audimetrias, não
se tendo alargado o número de exames por questões
financeiras, associadas ao custo de contratação de um Técnico
de Saúde habilitado para este tipo de exames.
Relações entre Colaboradores e Administração [LA4 e LA5]
No CENFIM não existem acordos de contratação colectiva. Contudo todas as
práticas usuais a este tipo de acordos são atendidas e expressas na conduta da relação
colaborador – chefia. Por exemplo, nos casos em que existam mudanças operacionais
significativas para um colaborador é feita a notificação prévia dentro do
razoavelmente aceitável para que os colaboradores possam adaptar‐se e, se
necessário, receber formação adequada para o desempenho das novas funções.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
73
Segurança e saúde no Trabalho
A Segurança e Saúde no Trabalho são preocupações constantes do CENFIM, e
para que esta preocupação não se baste num conjunto de boas intenções são
exercidas diversas atividades no CENFIM, de modo a que a Segurança e a Saúde dos
Trabalhadores sejam asseguradas.
[LA9] Estas atividades são realizadas de acordo com a consciência de que este é o
caminho a seguir para o bem dos colaboradores e do CENFIM como instituição, não
havendo acordos com sindicatos, uma vez que eles não existem, ou outras partes, que
se refiram à saúde e segurança.
[LA6] Contudo, existe uma Comissão de Segurança, Higiene e Saúde, paritária, de
representantes dos trabalhadores, eleitos por sufrágio direto e universal, e
representantes da entidade diretiva, onde se discutem, analisam e se solicitam os
pareceres necessários, sendo elaborada uma ata. O
CENFIM tem todo o interesse e incentiva os seus
colaboradores a participarem nas comissões formais
de segurança e saúde, de modo a ajudarem na
promoção, acompanhamento e aconselhamento
nestas práticas. Em 2010 a percentagem de
colaboradores que exerciam algum tipo de função
nestas áreas foi de 3,8%.
1. Em 2010 procedeu‐se à elaboração do “Relatório sobre Stress e Ansiedade no
CENFIM”. Este relatório visou identificar qual a evolução destes índices nos últimos
anos, uma vez que esta avaliação é feita bianualmente. Este relatório incide quer sobre
os colaboradores internos, quer sobre os prestadores de serviços que realizam funções
no CENFIM.
74
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Fonte: Relatório de Stresse e Ansiedade do CENFIM 2010 – DQASO
Gráfico 17 – Respostas obtidas no inquérito ao estado emocional dos colaboradores.
As conclusões do relatório de 2010 mostram que o CENFIM está bem, que as
medidas propostas e implementadas têm dado resultados positivos e que se verifica
uma melhoria contínua do estado emocional das pessoas no CENFIM, tal como
demonstra o gráfico anterior.
2. Outra preocupação do CENFIM é a Medição dos Factores de Insalubridade. Em
2010 estas medições apenas foram realizadas no Núcleo de Lisboa visto que, na
generalidade, não ocorreram alterações significativas nas infraestruturas das U.O.’s.
As medições nas restantes U.O.’s, a realizar com equipamentos próprios do
CENFIM, foram adiadas também porque, em 2010 com vista à Certificação Energética
das instalações do CENFIM, uma empresa externa procedeu à medição da Qualidade
do Ar em algumas U.O.’s. De salientar que se procedeu à elaboração de um plano para
a medição destes factores em mais algumas U.O.’s no ano de 2011.
Figura 14 – Equipamentos de medição dos Fatores de Insalubridade.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
75
3. As cantinas e bares que fazem prestação de Serviço no CENFIM estão também
sob vigilância constante, de modo a garantir a Segurança Alimentar e bem‐estar dos
nossos colaboradores. Para tal são realizadas regularmente Auditorias às Cantinas e
Bares, bem como, Auditorias de 2ª parte aos Fornecedores das Cantinas e Bares e são
ainda feitas análises à água usada nas Cantinas e Bares.
4. Os nossos colaboradores, recebem a Identificação de Perigos e Apreciação do
Risco dos seus postos de trabalho, que são assinados por ambas as partes,
[trabalhador e CENFIM], dando conhecimento dos Perigos, Riscos e Danos.
Também a estes elementos são distribuídos EPIs, e são assinados documentos em
como foram distribuídos e o trabalhador ou cliente compreenderam para que servem.
Figura 15 – Representação do Impresso de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos.
76
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Também os visitantes recebem à entrada de todas as instalações documentos,
conforme figura, sobre as emergências de ambiente e segurança e saúde a seguir,
enquanto se encontrarem no interior de cada UO do CENFIM.
Figura 16 – Representação da capa do Modelo usado nas Instruções para Visitantes.
As empresas que trabalham no interior do CENFIM recebem documento
demonstrativo da forma de proceder, como alias, se encontra no contrato celebrado.
Em todas as relações é entregue o Código de Ética, que é assinado e com
assinatura reconhecida obrigam‐se a cumprir.
Figura 17 – Capa do Código de Ética do CENFIM.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
77
[LA7] 5. Trimestralmente é realizado o controlo dos Incidentes com Pessoal Interno e
Formandos, que faz parte do Relatório de Objectivos e Indicadores do CENFI. No ano
de 2010 registaram‐se 9 Incidentes com Colaboradores Internos, 7 acidentes e 2
quase‐acidentes.
Estes Incidentes representam uma taxa de frequência de 22%. Uma vez que
nenhum dos acidentes resultou em perda de horas de trabalho (dias de baixa) a taxa
de gravidade é 0%.
Gráfico 18 ‐ Representação das zonas afectadas nos Acidentes com Colaboradores Internos
O CENFIM procede também, interinamente, à Avaliação da Conformidade
Legal das Máquinas e Equipamentos e à Avaliação da Conformidade Legal de
Segurança e Saúde no Trabalho. Elabora Instruções de Segurança para todas as
máquinas e equipamentos de trabalho, bem como as Fichas de Segurança para todos
os produtos químicos e também os Planos de Segurança Internos das Instalações do
CENFIM.
78
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
São também realizados Simulacros e exercícios de evacuação em diferentes
cenários: derrame de óleos, sabotagem, ameaça de bomba, incêndio e sismo.
[LA8] Estas atividades do CENFIM levaram à realização das seguintes ações de formação.
Prevenção e proteção contra incêndios Público‐alvo: colaboradores internos e externos e formandos Nº de horas por ação de sensibilização: 3 horas Total de Participantes: 753 Nº de Ações Realizadas: 15
Socorrismo Público‐alvo: colaboradores internos e externos Nº de horas por ação de sensibilização: 25 horas
Total de Participantes: 4 Nº de Ações Realizadas: 1
Diretiva máquinas e Equipamento de Trabalho Público‐alvo: responsáveis pelas instalações e equipamentos, técnicos de Segurança, Trabalhadores designados e outros Nº de horas por ação de sensibilização: 7 horas Total de Participantes: 17 Nº de Ações Realizadas: 1
6. Para que os locais de trabalho sejam
locais de bem‐estar de todos os colaboradores,
os próprios devem também participar
individualmente na realização deste esforço
por parte do CENFIM. Por isso o CENFIM, em
2010, realizou ações de formação e de
divulgação junto dos seus colaboradores da
Metodologia dos 5 S.
Metodologia dos 5 S Público‐alvo: colaboradores internos
Nº de horas por ação de sensibilização: 2 Total de Participantes: 41 Nº de Ações Realizadas: 5
Figura 18 – Caderno de Divulgação da Metodologia dos 5S
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
79
Formação e Educação
A Formação Interna dos colaboradores é uma aposta forte do CENFIM.
No ano de 2010 o Plano de Formação Interno do CENFIM contemplava um
Volume de Formação de 1251 horas, sendo que os colaboradores do CENFIM
receberam formação no total de 6669 horas.
Em termos de gastos com formação, eles ficaram abaixo do previsto, 1,7% dos
Salários Brutos dos Colaboradores, situando‐se em 0,7%. Contudo é de salientar que o
CENFIM prosseguia já uma contenção de gastos, sobretudo após Setembro de 2010, e
que apesar deste factor que o volume de formação em relação ao ano anterior apenas
diminui 391 horas.
[LA10]
Quadro 25 – Resumo das Horas de Formação por categoria de Função dos Colaboradores
Categoria de Funções Nº de
Colaboradores Horas de Formação
Formação por Colaborador (Hora)
Quadros Superiores 44 1052 23,9
Quadros Médios 62 4860 78,4
Profissionais Altamente Qualificados
25 437 17,5
Profissionais Qualificados
16 237 14,8
Profissionais Semiqualificados
8 78 9,8
Profissionais Não Qualificados
4 5 1,3
De destacar os Indicadores de Desempenho em Recursos Humanos associados
à Formação e Educação dos Colaboradores.
80
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Quadro 26 – Indicadores de Formação e Educação de Colaboradores 2010
Indicador Meta Resultado Atingido
Custos com Formação Interna ≥ 1,70 % 0, 70 % Habilitações Literárias
4º Ano 0 % 2 % 6º Ano 0 % 1 % 9º Ano ≤ 5 % 13 %
Ensino Secundário ≤ 50 % 37 % Ensino Superior (Bacharelato) ≥ 20 % 9% Ensino Superior (Licenciatura) ≥ 20 % 36%
Ensino Superior (Pós‐Graduações/ Mestrados/Doutoramentos)
≥ 5 % 2%
Média de Horas de Formação por Colaborador
≥ 40 H/colaborador
40 H/colaborador
A Avaliação do Desempenho é um instrumento de desenvolvimento da
estratégia das Organizações, fornecendo elementos essenciais para melhorar a
definição das funções, ajustar a formação às necessidades dos colaboradores, permitir
oportunidades de carreira de acordo com as potencialidades demonstradas por cada
um e valorizar as contribuições individuais para a equipa. Assim sendo, a Avaliação do
Desempenho contribui fortemente para apurar as diferenças entre o atual estádio dos
recursos humanos e o estádio desejado.
Os principais objectivos do processo de Avaliação de Desempenho no CENFIM
são:
• Articular os objectivos das funções individuais com os objectivos do CENFIM;
• Verificar e melhorar o desempenho;
• Definir responsabilidades;
• Contribuir para o estabelecimento de uma maior equidade salarial;
• Incentivar a evolução de carreira dos colaboradores;
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
81
• Promover o desenvolvimento de competências dos colaboradores;
• Diagnosticar necessidades de formação profissional;
• Identificar necessidades para o desenvolvimento de competências;
• Melhorar a comunicação entre Chefia e Colaborador e no CENFIM;
• Desenvolver a motivação dos colaboradores.
Figura 19 – Exemplo de um quadro de Avaliação de Desempenho 2010
O processo de avaliação de desempenho, após os vários trâmites estabelecidos
culmina no preenchimento da “Ficha de Avaliação de Desempenho”. Esta ficha, que
contém a informação relevante para este ato e para o colaborador, é usada pelo
Diretor dos Recursos Humanos para a determinação da pontuação/nível de
desempenho, tendo por base ponderações definidas em Instrução de Trabalho. Esta é
depois enviada ao Diretor do CENFIM para respectiva validação, e retorna ao
Departamento de Recursos Humanos para registo no processo individual do
colaborador e posterior reenvio para os Diretores das U.O., para tomarem
conhecimento da classificação final e comunicarem essa classificação aos
colaboradores.
[LA12] Este processo é desencadeado para 100% dos colaboradores do CENFIM.
Nos últimos anos o indicador da média das Avaliações de Desempenho tem
sido muito alto. Apesar da certeza da excelência dos colaboradores do CENFIM, um
leque de avaliação mais alargado proporciona uma maior diferenciação entre os
82
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
colaboradores valorizando‐se a competitividade. Assim em 2010 propôs‐se o indicador
de Avaliação de Desempenho com uma meta igual ou inferior e 4 pontos, e atingiram‐
se os 3,97 pontos.
[LA11] Quer a Formação Interna, quer a Avaliação de Desempenho, são duas
ferramentas importantes daquelas que são usadas para o Planeamento de Recursos
Humanos. Este Planeamento não contempla apenas a necessidade futura de
colaboradores, mas faz um estudo rigoroso das necessidades e das capacidades de
cada colaborador de modo a que haja uma aprendizagem contínua promotora da
continuidade da empregabilidade. Este plano tem em consideração:
a) Os níveis etários e académicos dos colaboradores;
b) A necessidade de alteração de funções, depois de analisadas as avaliações de
desempenho;
c) As competências atuais dos colaboradores e a necessidade de as atualizar;
d) Planos de sucessão e de substituição;
e) A satisfação dos colaboradores nas tarefas que lhes são atribuídas;
f) As necessidades pontuais como as prováveis de colaboradores com baixas
prolongadas ou licenças ou ainda serviços que sejam determinados superiormente e
que afastem os colaboradores das suas normais funções.
Fonte: Levantamento de Necessidades de Formação 2010/2011 – Departamento de Recursos Humanos
Gráfico 19 ‐ Representação das Necessidades de Formação por grandes áreas formativas
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
83
A avaliação da necessidade de atualizar competências é feita pelo
Departamento de Recursos Humanos que realiza, anualmente, o Levantamento de
Necessidades de Formação (LNF), assim como o Relatório de Satisfação Profissional, a
cada dois anos, que também serve de adjuvante na programação de formações e
rotatividades.
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
A Igualdade de Oportunidades no CENFIM, e a promoção da mesma para o
exterior, é uma convicção presente em toda a atividade exercida.
No CENFIM a política de remunerações é um reflexo desse mesmo factor. A
distribuição salarial tem por base a categoria onde o colaborador está inserido,
independentemente de o colaborador ser um Homem ou uma Mulher, e sem que a
progressão na carreira seja barrada a qualquer um dos géneros.
[LA13] No ano de 2010, os órgãos sociais do CENFIM eram constituídos por 11 Homens
e uma Mulher.
[LA14] O Quadro de Pessoal tem as características seguintes:
Fonte: Levantamento de Necessidades de Formação 2010/2011 (DRH)
Gráfico 20 ‐ Representação da Estrutura Etária dos colaboradores internos do CENFIM, em 2010
84
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Estes Indicadores, tiveram metas definidas no ano de 2010, assim como outros
considerados relevantes para as atividades desenvolvidas e para o bem‐estar dos
colaboradores. Esses Indicadores estão explanados no quadro seguinte.
Quadro 27 – Outros Indicadores relacionados com a caracterização dos colaboradores do CENFIM
Indicador Meta Resultado Atingido
Antiguidade 10 Anos 12 Anos
Idade média 45 Anos 45 Anos
Taxa de Absentismo 2% 1,3%
Taxa de Rotação de Colaboradores 7% 4%
Taxa de Trabalho Suplementar ≤ 3% 1,3%
Fonte: Levantamento de Necessidades de Formação 2010/2011 – Departamento de Recursos Humanos
Gráfico 21 ‐ Representação da Antiguidade dos colaboradores internos do CENFIM, em 2010
86
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
[HR1 a HR9] O CENFIM tem plena consciência da importância das suas atividades como um
exemplo para a comunidade e para os seus formandos e colaboradores.
O CENFIM faz a Avaliação da Conformidade Legal das suas práticas no que se
refere à Responsabilidade Social. Esta Avaliação inclui a Conformidade com Leis,
Convenções e outros documentos aplicáveis aos Direitos Humanos, que sejam
aplicáveis à realidade estrutural e dos colaboradores do CENFIM. Com esta avaliação o
CENFIM monitoriza todas as práticas em todas as U.O.’s e caso se verifique algum
incumprimento é aberta uma Ficha de Constatação com vista à resolução da
observação feita. Respeitando esta via o CENFIM garante, no que lhe é aplicável, a
conformidade com os seguintes documentos:
Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Convenção sobre os Direitos da Criança, Convenções nº 138 e nº182 da OIT
sobre a idade mínima de admissão ao emprego e relativa à Interdição das Piores
Formas de Trabalho das Crianças e à Ação Imediata com vista à sua Eliminação.
Constituição da República Portuguesa.
Lei nº 14/2008 que proíbe e sanciona a discriminação em função do sexo no
acesso a bens e serviços e seu fornecimento.
Convenção nº 111 da OIT, sobre a discriminação em matéria de emprego e
profissão.
Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as formas de
Discriminação contra as Mulheres, das Nações Unidas.
Convenção nº 156 e nº 103 da OIT sobre a igualdade de oportunidades e de
tratamento para os trabalhadores dos sois sexos: trabalhadores com
responsabilidades familiares e a respeitante à proteção à maternidade.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
87
Convenção nº98 e nº135 da OIT sobre o direito de organização e de negociação
colectiva e sobre a proteção e facilidades a conceder aos representantes dos
trabalhadores na empresa. Assim como a Convenção nº 87 sobre a Liberdade
Sindical e a proteção do direito sindical.
Convenção nº 159 da OIT respeitante à readaptação profissional e ao emprego
de deficientes.
Convenção nº 29 de OIT, sobre o trabalho foçado ou obrigatório, e a Convenção
n 195 sobre a abolição do trabalho forçado.
Sendo uma prática corrente do CENFIM, a monitorização das condições de
trabalho e das condições em que os formandos recebem a formação profissional dada
no CENFIM, não se verificou, no ano de 2010, qualquer situação de incumprimento ou
de risco de incumprimento das práticas de Direitos Humanos em nenhuma das U.O.’s.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
90
Comunidade
O CENFIM é uma organização com plena consciência do seu papel na formação
profissional dos seus formandos mas também na formação do seu carácter como
cidadãos saudáveis, assim como dos seus colaboradores. Formando pessoas, o CENFIM
presta um serviço a todas as comunidades em que está inserido.
Figura 20 – Formandos e Colaborador do Núcleo de Oliveira de Azeméis durante a
participação na ROBOTOP 2010
Figura 21 – Formandos e Colaborador do Núcleo do Porto numa visita de estudo
Existem no CENFIM práticas correntes de incentivo e motivação dos
colaboradores e formandos, e que promovam a melhoria das condições da
comunidade onde se inserem. Estas práticas são anualmente inquiridas a cada U.O,
através de Impresso próprio do Sistema de Gestão do CENFIM.
Figura 22 – Formandos e Colaborador do Núcleo de Sines num almoço Convívio.
Figura 23 – O Núcleo de Peniche numa Feira de Emprego
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
91
O resultado dessa inquirição revela‐se numa descrição do conjunto de ações
tomadas pelas U.O.’s. As Práticas de Responsabilidade Social são apontadas segundo
as divisões:
1. Local de Trabalho – Desenvolvimento Profissional, Formação e Educação;
Transparência no Desempenho e Avaliação; Reconhecimento e Recompensa; Saúde, Segurança e Bem‐Estar; e Liberdade de Associação – Sindicatos.
2. Equilíbrio Trabalho/Família – Necessidades Pessoais dos Colaboradores; Flexibilidade de Local de Trabalho; Apoio à Maternidade ou Paternidade; Aprendizagem e Apoio aos Filhos; e Apoio Extraordinário em Casos Extremos.
3. Ambiente – Apoio a Causas Ambientais (colaboração e comunicação); Minimização de Resíduos; Prevenção da Poluição; Uso eficaz de Energia e Água; e Projeto Ecológico.
4. Sociedade – Apoio a Causas Sociais (colaboração e comunicação); Apoio ao Comércio Local; Mecenato; Voluntariado; Escolas e Outras Instituições; e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
5. Projetos de Iniciativa Comunitária 6. Outras Não Especificadas
Figura 24 – Oficinas do Núcleo de Arcos de Valdevez
Figura 25 – Entrega de Diplomas a Formandos do Núcleo de Lisboa
92
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Para além das práticas correntes do CENFIM para a manutenção de condições
de Trabalho dignas e saudáveis e para a melhoria do Ambiente, já relatadas destacam‐
se algumas Práticas de Responsabilidade extraídas do inquérito às U.O.’s em 2010.
Recolha de bens (alimentares, vestuário e material escolar) junto a
colaboradores e formandos para doação a Instituições.
Reparação de electrodomésticos para doação a famílias carenciadas.
Preparação de jovens para concursos, em regime de voluntariado.
Apoio em Formações extra organizacional em Juntas de Freguesia.
Participação em atividades promovidas pela região de inserção das U.O.’s
oferecendo os serviços à comunidade.
Cooperação em Projetos Sociais de Câmaras Municipais e Escolas.
Participação ativa e frequente em sessões de esclarecimento a jovens e pais.
Vários colaboradores tornaram‐se dadores de sangue por influência dos colegas
do CENFIM.
Compras a nível local, quando não inseridas nas compras centrais, para
dinamização do comércio local.
Figura 26 – Formandos e Colaboradores do Núcleo de Caldas da Rainha do CENFIM que
cooperaram para a Reparação de electrodomésticos para doação a famílias
carenciadas
Figura 27 – Participação d o Núcleo de Amarante no Projeto “PRO‐7EVEN”
Existe também o levantamento das Atividades Complementares do CENFIM,
atividades que não fazem parte da oferta habitual do CENFIM, mas que promovem a
formação pessoal e a consciência cívica sobretudo dos formandos.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
93
[SO1] Em 2010 realizaram‐se as seguintes atividades complementares:
Quadro 28 – Atividades Complementares realizadas em 2010
Atividade Número de Atividades
Realizadas Número de Participantes
Visitas a Museus 6 105
Visitas de Estudo 39 1132
Teatro e Cinema 2 90
Visitas Profissionais 15 422
Ações de Sensibilização/Formação /Workshop/Seminários /Fórum
57 4622
Eventos 54 7861
Festas / Convívio 23 1877
Feiras 19 5402
Projetos de Iniciativa Comunitária 20 152
Mobilidade – Estágios/Intercâmbios 13 22
Mobilidade – Acolhimento 2 14
Outros 10 745
Figura 28 – Participantes do Núcleo de Torres Vedras num Concurso das Profissões
94
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Figura 29 – Seminário no Núcleo de Ermesinde
Corrupção [SO2 a SO4]
O CENFIM está a elaborar o “Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e
Infrações Conexas” conforme as indicações do Conselho de Prevenção da Corrupção.
Este plano abrangerá toda a estrutura funcional do CENFIM.
No ano de 2010, com a constante monitorização de toda a estrutura, por parte
quer do Sistema de Gestão Integrada, quer das diversas auditoria internas e externas,
que foram realizadas, não foram registados casos de corrupção e por isso não foram
necessárias medidas de resposta.
No ano de 2010, não decorreu formação com colaboradores em políticas e
práticas anticorrupção.
Figura 30 – Visita de Estudo dos formandos do Núcleo da Marinha Grande
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
95
Figura 31 – Empresários em visita ao Núcleo de Santarém
Políticas públicas
[SO5 e SO6] O CENFIM, como parte da sua política, e dada a sua característica de
organização independente, não contribui ou participa a qualquer nível para partidos
políticos, políticos ou instituições relacionadas.
Concorrência Desleal e Conformidade
[SO7 e SO8] Em 2010, assim como desde a sua instituição, não foi imputada ao CENFIM qualquer
ação judicial por concorrência desleal, práticas de monopólio ou outras relacionadas,
nem qualquer coima por incumprimento de leis ou regulamentos a que está sujeito.
Figura 32 – Participação no IV Campo de Montanha para Finalistas pelos formandos do
Núcleo da Trofa
98
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Saúde e Segurança do Cliente
O CENFIM promove, em toda a sua atividade,
a saúde e segurança dos seus clientes do mesmo
modo que procede com os seus colaboradores.
Algumas das atividades já referidas da promoção da
saúde e segurança dos trabalhadores são também
aplicáveis aos formandos, como sejam:
• Avaliação dos Fatores de Insalubridade;
• Análises à água das Cantinas e Bares;
• Auditorias de 2ª Parte aos Fornecedores das Cantinas e Bares;
• Avaliação da Qualidade do Ar Interior com vista à Certificação
Energética;
• Avaliação da Conformidade Legal das máquinas e equipamentos do
CENFIM;
• Instruções de Segurança para todas as máquinas e Equipamentos de
Trabalho;
• Fichas de Segurança para todos os produtos químicos;
• Exercícios de evacuação e simulacros em diferentes cenários: derrame
de óleos, sabotagem, ameaça de bomba, incêndio e sismo.
No entanto existem também diversas ações com vista exclusivamente à promoção
da Saúde e Segurança dos formandos. Destacam‐se:
[PR1] 1. O CENFIM faz a IPAR – Identificação de Perigos e Apreciação dos Riscos, para
todas as ações de longa duração. Este levantamento permite ao CENFIM estar atento
às necessidades em termos da Segurança dos Formandos, bem como a estes de
tomarem conhecimento dos perigos e riscos associados às máquinas e equipamentos
com que vão trabalhar.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
99
Este levantamento é feito no início de cada formação, registado em impresso
próprio sendo entregue ao formando para assinar, em duplicado, ficando o Núcleo
com uma cópia e o formando com a outra.
Figura 33 – Exemplo de impresso de registo de IPAR 2. Desde 2003 que o CENFIM elabora, anualmente, o Relatório de Acidentes de
Trabalho com ex‐Formandos. Este relatório tem por base o envio de inquéritos aos ex‐
formandos da Formação Inicial que terminaram os cursos no CENFIM dois anos antes
do ano de envio do inquérito.
A inquirição visa saber se os formandos adquiriram, da formação profissional
ministrada, hábitos e posturas de trabalho que se diferenciassem dos restantes
trabalhadores, e se daí resultou algum acidente de trabalho e/ou doença profissional.
100
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Posteriormente, após a avaliação dos dados obtidos, são levadas a cabo ações
preventivas/corretivas, para que os futuros formandos tenham toda a
formação/informação na prevenção destes e doutros incidentes.
A percentagem de respostas aos inquéritos enviados em 2010, que
corresponderam aos cursos de formação inicial terminados em 2008, foi de 38%.
Atendendo a que o tempo entre o término da formação e o envio do inquérito
considera‐se esta percentagem bastante satisfatória.
As principais conclusões deste inquérito, no ano de 2010, foram:
8% dos ex‐formandos que responderam sofreram um acidente de trabalho de
que resultou incapacidade temporária.
Destes acidentes resultaram 460 dias totais perdidos devido aos acidentes de
trabalho.
No ano de 2008, das respostas recolhidas, não se verificou a ocorrência de
incapacidade permanente devido a acidentes de trabalho.
Apurou‐se que a maioria dos acidentes afectou sobretudo as mãos dos ex‐
formandos.
3. Trimestralmente, o CENFIM faz o controlo dos Incidentes com Formandos. No
ano de 2010 registaram‐se os seguintes indicadores.
Quadro 29 – Indicadores de Incidentes com Formandos
Indicador Meta Valor apurado
Taxa de Frequência dos Acidentes com Formandos
≤20% 22,5%
Taxa de Gravidade dos Acidentes com Ex‐Formandos
≤15% 88,2%
Redução dos Acidentes Dedos + Mão
≤10 acidentes/ano
24
Redução dos Acidentes Pés + Olhos
≤8 acidentes/ano 14
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
101
[PR2]
Gráfico 22 ‐ Representação das zonas afectadas nos Acidentes com Formandos
Estas ações demonstram a prevenção do CENFIM com a segurança em todo o
âmbito do ciclo de vida do seu produto, que é a formação profissional. O CENFIM
preocupa‐se com os seus formandos quando eles estão no CENFIM e no seu futuro
profissional.
Rotulagem de Produtos e Serviços [PR5]
Quadro 30 – Principais Indicadores de Avaliação do CENFIM
Indicador Meta Valor apurado
Avaliação Após‐Formação 100% 95%
Satisfação das Empresas em Relação aos Resultados Alcançados
≥ 3.5 Pontos 3.1 Pontos
Satisfação dos Formandos em Relação aos Resultados Alcançados
≥ 3.5 Pontos 3.3 Pontos
Satisfação Relativamente aos Processos de Formação
≥ 3.5 Pontos 3.5 Pontos
Satisfação relativamente às Condições de Funcionamento (Empresas)
≥ 3.5 Pontos 3.3 Pontos
Satisfação relativamente às Condições de Funcionamento (Formandos)
≥ 3.5 Pontos 3.4 Pontos
102
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
O CENFIM elabora anualmente dois relatórios Após‐Venda. Estes relatórios
resultam do tratamento da informação recolhida junto dos Clientes ‐ Formandos e
Empresas – em dois momentos distintos relativamente às Ações de Formação Inicial e
Ações de Formação Contínua.
O primeiro relatório de cada ano reúne a informação das Ações de Formação
Inicial terminadas entre Janeiro e Julho (1º semestre), e das Ações de Formação
Contínua de Abril a Setembro (2º e 3º trimestres). O segundo relatório do ano colige os
inquéritos da Formação Inicial terminada de Julho a Dezembro (2ºsemestre) e de
Outubro a Março (4º e 1º trimestres). Assim, do ano de 2010, têm‐se as conclusões da
Formação Inicial terminada entre Janeiro e Junho, e na Formação Contínua apenas das
Ações Terminadas até Setembro.
Do relatório de 2010 a avaliação, pelos Formandos, das Ações foi a seguinte:
Formação Contínua: 2% Excelente
46% Muito Bom
40% Bom
12% Suficiente
0% Insuficiente
Formação Inicial: 0% Excelente
55% Muito Bom
36% Bom
9% Suficiente
0% Insuficiente
A avaliação das ações ministradas a empresas foi:
Formação Contínua: 7% Excelente
33% Muito Bom
31% Bom
29% Suficiente
0% Insuficiente
Formação Inicial: 0% Excelente
25% Muito Bom
0% Bom
75% Suficiente
0% Insuficiente
Os inquéritos enviados no âmbito da avaliação Após‐Venda demonstram ainda,
em relação aos serviços do CENFIM, uma avaliação Boa ou Muito Boa por parte dos
Formandos, como mostram os gráficos seguintes.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
103
Formação Inicial ‐ Formandos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO
Gráfico 23 – Avaliação de Instalações e Equipamentos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO
Gráfico 24 – Avaliação de Acompanhamento e colaboração prestados
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO
Gráfico 25 – Avaliação de Instrumentos Pedagógicos/Didáticos Utilizados
104
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Formação Contínua – Formandos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO
Gráfico 26 – Avaliação de Instalações e Equipamentos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO
Gráfico 27 – Avaliação de Acompanhamento e colaboração prestados
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO
Gráfico 28 – Avaliação de Instrumentos Pedagógicos/Didáticos Utilizados
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
105
Nas respostas recolhidas das empresas a avaliação feita dos serviços prestados
pelo CENFIM obtém maioritariamente Bom, como demonstrado nas figuras que se
seguem.
a) b) Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO
Gráfico 29 – Avaliação das Empresas quanto do Acompanhamento e colaboração prestados ‐ a) Formação Inicial, b) Formação Contínua.
No que concerne à Avaliação dos Cursos ministrados pelo CENFIM a avaliação
feita pelos Formandos é, sobretudo, Bom e Muito Bom.
Formação Inicial ‐ Formandos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO Gráfico 30 – Avaliação dos Programa/conteúdos e Metodologias dos Cursos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO Gráfico 31 – Avaliação do Desempenho dos Formadores
106
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO Gráfico 32 – Avaliação da Adequabilidade dos documentos e manuais
Formação Contínua ‐ Formandos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO Gráfico 33 – Avaliação dos Programa/conteúdos e Metodologias dos Cursos
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO Gráfico 34 – Avaliação da Adequabilidade dos documentos e manuais
Fonte: Relatório de Avaliação Após Venda ‐ DQASO Gráfico 35 – Avaliação do Desempenho dos Formadores
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
107
Uma outra importante questão deste relatório é a empregabilidade dos ex‐
formandos. Este parâmetro é avaliado por três vezes, ou seja, são enviados inquéritos
a todos os formandos das ações em três momentos diferentes: logo após o final da
ação, 6 meses após o término da ação e também um ano depois. Em 2010, verificou‐se
uma empregabilidade, nos diferentes momentos:
No final da ação – 58% 6 Meses depois – 95% 1 Ano após – 88%
A empregabilidade também tem um ponto de avaliação no Relatório de
Acidentes com ex‐formandos, onde se questiona a empregabilidade nas empresas de
estágio e se o formando está a exerce funções na área onde recebeu formação. Em
2010, relativamente aos cursos terminados em 2008, como já foi explicado, a
empregabilidade nas empresas de estágio foi de 28%. E a percentagem de formandos
que terminou o curso em 2008 e que em 2010 não estava a desempenhar funções na
área que recebeu formação do CENFIM foi de 39%.
Quadro 31 – Indicadores com relevância na responsabilidade pelo Produto.
Comunicações e Marketing
No que se refere ao Marketing e Comunicações o CENFIM desenvolve diversas
ações para angariar novos clientes e para informar os que já tem.
Duas ações bem enraizadas na cultura do CENFIM e que as partes interessadas
estão já familiarizadas, são o Boletim Informativo Digital e o jornal CINFORMANDO.
O Boletim Informativo tem edição digital desde Janeiro de 2008, disponível no
nosso sítio www.cenfim.pt, e tem como objetivo a continuada promoção e divulgação
do CENFIM com o intuito de continuar a fomentar as relações de proximidade e de
informação sobre a temática da formação profissional e de dar a conhecer mais
amplamente a actividade e oferta formativa disponível no CENFIM.
Indicador Meta Valor apurado
Aproveitamento ≥ 92% 88,6%
Empregabilidade conseguida na Formação de Qualificação (Jovens e
Adultos) ≥ 90% 86,0%
108
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
[PR6] Tendo consciência da absoluta necessidade da segurança dos dados dos
fornecedores, clientes e colaboradores existem diversas precauções para a
salvaguarda dos direitos e privacidades dos seus clientes. O CENFIM tem já algumas
das suas bases de dados relacionadas com o Processo de Diagnóstico e Marketing
registadas e aprovadas na Comissão Nacional de Proteção de Dados.
Quadro 32 – Bases de dados registadas na CNPD, do CENFIM, relacionadas com o Diagnóstico e Marketing
Os Indicadores deste processo são apresentados no quadro seguinte.
Quadro 33 – Indicadores de Diagnóstico e Marketing, 2010
[PR7 a PR9]
No ano 2010, em consonância com as práticas que têm vindo a ser
desenvolvidas, não ocorreram reclamações relativas à violação da privacidade de
clientes, ou quaisquer sanções aplicadas ao CENFIM, por incumprimento legal, ou
regulamentar relativas ao fornecimento e utilização de produtos e serviços.
OBJETO DE INSCRIÇÃO PROCESSOS CONCLUÍDOS
Ficha de Candidatura existente no site do CENFIM
04/09/2008
Boletim Informativo 28/10/2009
Base de Dados dos Recursos Humanos 28/04/2008
Indicador Meta Valor apurado
Formação Modular em Novos Clientes ≥ 2% 90,0%
Levantamento de necessidades de formação Intraempresas
≥ 1 % 3,0%
Número de Visitas ao site do CENFIM ≥ 20% 12,8%
Taxas de Novas Empresas Aderentes ≥ 15 % 53,4%
Visitas a Novas Empresas ≥ 10 % 61,6%
Custo (meios de divulgação) / Benefício (nº de formandos)
≤ 1,5 € 0,82 €
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
111
Indicadores GRI Página 1 Estratégia e Análise 1.1 Declaração do Diretor 71.2 Impactes sobre a sustentabilidade, riscos e oportunidades da tendência da sustentabilidade 92 Perfil Organizacional 2.1 Denominação da Organização 112.2 Principais marcas, produtos e /ou serviços 112.3 Estrutura operacional 132.4 Localização da sede social 142.5 Países em que a organização opera 132.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 132.7 Mercados abrangidos 132.8 Dimensão da organização 15
2.9 Principais alterações ocorridas durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, estrutura organizacional ou estrutura acionista
41
2.10 Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório 363 Parâmetros para o Relatório Perfil do Relatório
3.1 Período abrangido para as informações apresentadas no relatório 373.2 Data do último relatório publicado 373.3 Ciclo de publicação dos relatórios 373.4 Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo 37 Âmbito e Limites de Enquadramento do Relatório
3.5 Processo para a definição do conteúdo do Relatório 373.6 Limite do Relatório 373.7 Limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório 37
3.8 Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas a serviços externos e outras entidades, passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações
38
3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório
38
3.10 Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações
Não
Aplicável
3.11 Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados
Não
Aplicável GRI Content Index
3.12 Sumário do Conteúdo da GRI 109 Verificação
3.13 Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de garantia de fiabilidade para o relatório
38
4 Governação, Compromissos e Envolvimento Governação
4.1 Estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização.
39
4.2 Indicação se o Presidente do Conselho de Administração é membro executivo 404.3 Número de membros do Conselho de Administração independentes e/ou não executivos 40
4.4 Mecanismos que permitem a acionistas e funcionários transmitirem recomendações/orientações ao Conselho de Administração
44
4.5 Relação entre a remuneração dos membros do Conselho de Administração, diretores de topo e executivos e o desempenho da organização
40
4.6 Processos ao dispor do Conselho de Administração para evitar a ocorrência de conflitos de interesse.
41
4.7 Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do Conselho de Administração para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social
41
4.8 Desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação
44
4.9
Processos do Conselho de Administração, para supervisionar, a forma como a organização efetua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios
44
4.10 Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social.
41
Compromissos com iniciativas externas 4.11 Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organização e de que forma. 44
4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou defende
45
112
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Indicadores GRI Observações Página 4.13 Participação significativa em associações e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais 45 Envolvimento com partes interessadas
4.14 Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização 454.15 Base para a identificação e seleção das partes interessadas a serem envolvidas 45
4.16 Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas.
45
4.17 Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios
45
5 Abordagens de Gestão Indicadores de Desempenho Económico
Desempenho Económico
EC1 Valor económico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, indemnizações a trabalhadores, donativos e outros investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investidores e governos.
48
EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização, devido às alterações climáticas.
51
EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização. 51EC4 Apoio financeiro significativo recebido do governo. 51 Presença no Mercado
EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes. 52
EC6 Políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais, em unidades operacionais importantes
52
EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes.
53
Impactes Económicos Indiretos
EC8 Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono.
Não Aplicável
EC9 Descrição e análise dos Impactes Económicos Indiretos mais significativos, incluindo a sua extensão.
53
Indicadores de Desempenho Ambiental Materiais
EN1 Materiais utilizadas, por peso ou por volume. 59EN2 Percentagem de materiais utilizadas que são provenientes de reciclagem. 59 Energia
EN3 Consumo direto de energia, discriminado por fonte de energia primária. 59EN4 Consumo indireto de energia, discriminado por fonte primária. 59EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência. 60
EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis, e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas.
61
EN7 Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas. 61 Água
EN8 Consumo total de água, por fonte. 61EN9 Recursos hídricos significativamente afectadas pelo consumo de água. 61EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. 62 Biodiversidade
EN11 Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas.
63
EN12 Descrição dos impactes significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
63
EN13 Habitats protegidos ou recuperados 63EN14 Estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade 63
EN15 Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afectadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção.
63
Emissões, Efluentes e Resíduos EN16 Emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso. 63EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso 63
EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas.
65
EN19 Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. 64EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso. 65EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino. 66EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. 68EN23 Número e volume total de derrames significativos 66
EN24 Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII, e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.
68
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
113
Indicadores GRI Observações Página
EN25 Identidade, dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respectivos habitats, afectados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial.
66
Produtos e Serviços
EN26 Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte.
69
EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos e respectivas embalagens, por categoria. 69 Conformidade
EN28 Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não‐monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.
69
Transporte
EN29 Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias‐primas utilizados nas operações da organização, bem como o transporte de funcionários.
70
Geral EN30 Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo. 70
Indicadores de Desempenho de Práticas Laborais e Trabalho Condigno Emprego
LA1 Discrimine a mão‐de‐obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região. 72LA2 Número total de trabalhadores e respectiva taxa de rotatividade, por faixa etária, género e região. 72
LA3 Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial
72
Relações entre Funcionários e Administração LA4 Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação colectiva. 72
LA5 Prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação colectiva.
72
Segurança e Saúde no Trabalho
LA6 Percentagem da totalidade da mão‐de‐obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
73
LA7 Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região.
77
LA8 Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos membros da comunidade afectados por doenças graves.
78
LA9 Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos. 73 Formação e Educação
LA10 Média de horas de formação, por ano, por trabalhador, discriminadas por categoria de funções. 79
LA11 Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira.
82
LA12 Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira.
81
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13 Composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade
83
LA14 Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções. 83Indicadores de Desempenho Referentes aos Direitos Humanos
Práticas de Investimento e de Aquisições
HR1 Percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos direitos humanos
86
HR2 Percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foram submetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas
86
HR3 Número total de horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspectos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários que beneficiaram de formação.
86
Não‐discriminação
HR4 Número total de casos de discriminação e ações tomadas.
86
Liberdade de Associação e Acordo de Negociação Colectiva
HR5 Casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação colectiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
86
Trabalho Infantil
HR6 Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
86
Trabalho Forçado e Escravo
HR7 Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
86
114
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Indicadores GRI Observações Página Práticas de Segurança
HR8 Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos, e que são relevantes para as operações.
86
Direitos dos Povos Indígenas
HR9 Número total de Incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e açõestomadas.
86
Indicadores de Desempenho Social Referente à Sociedade Comunidade
SO1 Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações nas comunidades, incluindo no momento da sua instalação durante a operação e no momento da retirada.
93
Corrupção SO2 Percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção 94
SO3 Percentagem de trabalhadores que tenham efectuado formação nas políticas e práticas de anticorrupção da organização.
94
SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção. 94 Políticas Públicas
SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão.
95
SO6 Valor total das contribuições financeiras ou em espécie a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas, discriminadas por país.
95
Concorrência Desleal
SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os seus resultados.
95
Conformidade
SO8 Montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.
95
Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto Saúde e Segurança do Cliente
PR1 Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objectivo de efetuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos.
98
PR2 Refira o número total de incidentes resultantes da não‐conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respectivo ciclo de vida, discriminado por tipo de resultado.
101
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos
Não Aplicável
PR4 Indique o número total de incidentes resultantes da não conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado
Não Aplicável
PR5 Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do cliente.
101
Comunicações de Marketing
PR6 Programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
108
PR7 Indique o número total de incidentes resultantes da não‐conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
108
Privacidade do Cliente 108PR8 Número total de reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes. 108 Conformidade
PR9 Montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços.
108
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
115
Índice de Quadros
Quadro Descrição Página
Quadro 1 Acumulado dos Totais Globais de Formação no final de 2010 17
Quadro 2 Acumulado dos Totais Globais dos CNOs no final de 2010 17
Quadro 3 Indicadores de Monitorização da Atividade dos CNO 18
Quadro 4 Principais números do CENFIM, em 2010 22
Quadro 5 Não Conformidades no âmbito da Norma NP EN ISO 9001 28
Quadro 6 Não Conformidades no âmbito da Norma ISO 14001 29
Quadro 7 Não Conformidades no âmbito da Norma NP 4397 e OHSAS 18001 29
Quadro 8 Não Conformidades no âmbito da Norma NP 4427 30
Quadro 9 Reclamações no ano de 2010, por tipo de Reclamação 31
Quadro 10 Indicadores de Melhoria Contínua 32
Quadro 11 Os Valores Económicos do CENFIM, em 2010 48
Quadro 12 Indicadores de Execução de Orçamento do CENFIM 48
Quadro 13 Indicadores de Desempenho Económico relevantes para a Atividade do CENFIM 49
Quadro 14 Indicadores de Execução de Orçamentos de Política e Planeamento Estratégico 50
Quadro 15 Outros Indicadores de Execução de Política e Planeamento Estratégico 50
Quadro 16 Indicadores de Presença no mercado do CENFIM 52
Quadro 17 Aspetos Ambientais com Significância Importante do CENFIM em 2010 57
Quadro 18 Principais materiais usados em 2010 no CENFIM 59
Quadro 19 Consumos de Energia no CENFIM em 2010 59
Quadro 20 Consumos de Água no CENFIM em 2010 61
Quadro 21 Fatores de Emissão para as Matérias mais consumidas no CENFIM 64
Quadro 22 Monitorização dos NOx no CENFIM em 2010 66
Quadro 23 Resíduos recolhidos no CENFIM em 2010 69
Quadro 24 Investimento na manutenção de um Ambiente Saudável 70
Quadro 25 Resumo das Horas de Formação por categoria de Função dos Colaboradores 79
Quadro 26 Indicadores de Formação e Educação de Colaboradores 2010 80
Quadro 27 Outros Indicadores de caraterização dos colaboradores do CENFIM 84
Quadro 28 Atividades complementares realizadas em 2010 93
Quadro 29 Indicadores de Incidentes com Formandos 100
Quadro 30 Principais Indicadores de Avaliação do CENFIM 101
Quadro 31 Indicadores com Relevância na Responsabilidade do Produto 107
Quadro 32 Bases de Dados registadas na CNPD, do CENFIM, do Diagnóstico e Marketing 108
Quadro 33 Indicadores de Diagnóstico e Marketing, 2010 108
116
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Índice de Figuras
Figura Descrição PáginaFigura 1 Os processos do CENFIM 25
Figura 2 Representação do Impresso de determinação do Programa de Auditorias. 27
Figura 3 Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal – Ambiente 32
Figura 4 Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal – Máquinas e Equipamentos 33
Figura 5 Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal – Recursos Humanos 33
Figura 6 Exemplo de Avaliação da Conformidade Legal – Segurança 34
Figura 7 Exemplo de Impresso para a Avaliação da Conformidade Legal – Responsabilidade Social
34
Figura 8 Representação do Impresso de Avaliação da Conformidade Legal 35
Figura 9 Representação do Impresso de Avaliação da Conformidade Legal de Máquinas e Equipamentos
35
Figura 10 Organigrama do CENFIM 2010 42
Figura 11 Organigrama do CENFIM a 01‐06‐2011 43
Figura 12 Impresso de Controlo dos Aparelhos com Gases de Refrigeração, com alguns exemplos demonstrativos
64
Figura 13 Exemplo de Planta de Segregação de Resíduos a implementar no CENFIM 67
Figura 14 Equipamentos de medição dos Fatores de Insalubridade 74
Figura 15 Representação do Impresso de Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos 75
Figura 16 Representação da capa do Modelo usado nas Instruções para Visitantes 76
Figura 17 Capa do Código de Ética do CENFIM 76
Figura 18 Cartaz ilustrativo da Metodologia dos 5S 78
Figura 19 Exemplo de um quadro de Avaliação de Desempenho 2010 81
Figura 20 Formandos e Colaborador do Núcleo de Oliveira de Azeméis durante a participação na ROBOTOP 2010
90
Figura 21 Formandos e Colaborador do Núcleo do Porto numa visita de estudo 90
Figura 22 Formandos e Colaborador do Núcleo de Sines num almoço Convívio 90
Figura 23 O Núcleo de Peniche numa Feira de Emprego 90
Figura 24 Oficinas do Núcleo de Arcos de Valdevez 91
Figura 25 Entrega de Diplomas a Formandos do Núcleo de Lisboa 91
Figura 26 Formandos e Colaboradores do Núcleo de Caldas da Rainha do CENFIM que cooperaram para a Reparação de electrodomésticos para doação a famílias carenciadas
92
Figura 27 Participação d o Núcleo de Amarante no Projeto “PRO‐7EVEN” 92
Figura 28 Participantes do Núcleo de Torres Vedras num Concurso das Profissões 93
Figura 29 Seminário no Núcleo de Ermesinde 94
Figura 30 Visita de Estudo dos formandos do Núcleo da Marinha Grande 94
Figura 31 Empresários em visita ao Núcleo de Santarém 95
Figura 32 Participação no IV Campo de Montanha para Finalistas pelos formandos do Núcleo da Trofa
95
Figura 33 Exemplo de impresso de registo de IPAR 99
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
117
Índice de Gráficos
Gráfico Descrição Página
Gráfico 1 Evolução do número de formandos e do número de horas de formação no CENFIM desde a sua instituição até ao final do ano de 2010
15
Gráfico 2 Taxa de Execução do CENFIM em 2010 (não considerando a cativação) 16
Gráfico 3 Taxa de Execução do CENFIM, em 2010, por Núcleo 16
Gráfico 4 Taxa de Inscritos nos CNO, em 2010, por Núcleo 18
Gráfico 5 Evolução da taxa de Inscritos nos CNOs, em 2010, com a diferença entre o planeado e o realizado
18
Gráfico 6 Peso das modalidades que têm como destinatários adultos 19
Gráfico 7 Peso da Formação de Dupla Certificação face ao total realizado, excepto as Prestações de Serviço (Volume de Formação)
19
Gráfico 8 Peso da Formação passível de Cofinanciamento face ao total realizado, excepto Prestações de Serviço.
20
Gráfico 9 Peso das Ações e Volume de Formação realizados por tipo de Formação face ao total do CENFIM
20
Gráfico 10 Peso das Ações e Volume de Formação realizados face ao total da formação de Jovens
21
Gráfico 11 Representatividade das diversas áreas profissionais na Formação do CENFIM 21
Gráfico 12 Representatividade das diversas subáreas profissionais da Metalurgia e Metalomecânica na Formação do CENFIM.
22
Gráfico 13 Propostas de Melhoria no Ano 2010 30
Gráfico 14 Consumo de Energia (€) por formando + pessoal no CENFIM em 2010 60
Gráfico 15 Consumo de Energia (€) por pessoal nos Departamentos do CENFIM em 2010. 60
Gráfico 16 Evolução dos Consumos de água (m3/formando), nos últimos quatro anos 62
Gráfico 17 Respostas obtidas no inquérito ao estado emocional dos colaboradores. 74
Gráfico 18 Representação das zonas afectadas nos Acidentes com Colaboradores Internos 77
Gráfico 19 Representação das Necessidades de Formação por grandes áreas formativas 82
Gráfico 20 Representação da Estrutura Etária dos colaboradores internos do CENFIM, em 2010 83
Gráfico 21 Representação da Antiguidade dos colaboradores internos do CENFIM, em 2010 84
Gráfico 22 Representação das zonas afectadas nos Acidentes com Formandos 101
Gráfico 23 Avaliação de Instalações e Equipamentos 103
Gráfico 24 Avaliação de Acompanhamento e colaboração prestados 103
Gráfico 25 Avaliação de Instrumentos Pedagógicos/Didáticos Utilizados 103
Gráfico 26 Avaliação de Instalações e Equipamentos 104
Gráfico 27 Avaliação de Acompanhamento e colaboração prestados 104
Gráfico 28 Avaliação de Instrumentos Pedagógicos/Didáticos Utilizados 104
Gráfico 29 Avaliação das Empresas quanto do Acompanhamento e colaboração prestados ‐ a) Formação Inicial, b) Formação Contínua
105
Gráfico 30 Avaliação dos Programa/conteúdos e Metodologias dos Cursos 105
Gráfico 31 Avaliação do Desempenho dos Formadores 105
Gráfico 32 Avaliação da Adequabilidade dos documentos e manuais 106
Gráfico 33 Avaliação dos Programa/conteúdos e Metodologias dos Cursos 106
Gráfico 34 Avaliação da Adequabilidade dos documentos e manuais 106
Gráfico 35 Avaliação do Desempenho dos Formadores 106
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2010
Glossário
ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho
AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
ANEMM – Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas
CCDR‐Norte ‐ Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
CENFIM – Centro de Formação da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica
CET’s – Cursos de Especialização Tecnológica
CNPD – Comissão Nacional de Proteção de Dados
CNOs – Centros Novas Oportunidades
DGAF – Departamento de Gestão Administrativa e Financeira
DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia
DGERT ‐ Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho
DGFV – Direção Geral de Formação Vocacional
DF – Departamento de Formação
DQASO – Departamento da Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional
EFA – Educação e Formação de Adultos
ESTEM – Escola de Tecnologia Mecânica
GRI – Global Reporting Initiative
IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional
IGAOT – Inspecção‐Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território
ISHST – Instituto de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade, para a Soldadura
IPAR – Identificação dos Perigos e Apreciação dos Riscos
LER – Lista Europeia de Resíduos
MIRR – Mapa Integrado de Registo de Resíduos
OIT – Organização Internacional do Trabalho
PIB – Produto Interno Bruto
SIRAPA – Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente
UFCD – Unidades de Formação de Curta Duração
U.O. – Unidade Orgânica