NOVAS AVENTURAS DA MENINA DO
CAPUZ VERMELHO
TEXTOS E ILUSTRAÇÕES
ALUNOS DO 2º ANO VESPERTINO
DEZEMBRO / 2013
APRESENTAÇÃO
A história de Chapeuzinho Vermelho é bastante conhecida entre
as crianças. Personagens como o lobo, a vovó e a própria menina de
capuz são figuras vistas em diferentes versões desse conto -
Chapeuzinho Azul, Amarelo, Shortinho Vermelho... Então, qual o
desafio do trabalho?
Exatamente por conhecerem tão intimamente esse conto -
tanto através dos livros lidos por pais e professoras, como pelos
filmes - que o escolhemos para o trabalho. O desafio foi reescrever
esta história, se colocar no lugar de autor - o que implica
necessariamente em pensar no leitor (aquele que vai ler o seu texto)
- e nesse papel, outras competências são exigidas.
Selecionamos algumas versões para que os alunos lessem e
pudessem refletir sobre as semelhanças e diferenças existentes entre
as diversas aventuras que a menina do capuz participa. E passado o
período de leitura, análise e reflexão, fomos para o momento de
produção.
E assim, como as diferentes versões que as crianças
conheceram, as histórias que fazem parte desta coletânea
apresentarão para você, leitor, novas aventuras da menina que se
encontra com o lobo.
Boa leitura!
Liliane Garcia Landeiro
2º ANO - VESPERTINO
BEATRIZ NASSAR CAVALCANTI CALIXTO
CAIO VON CZEKUS FLOREZ CABALERO
DAVI MENGEL COSTA COELHO
EDUARDO PENNA OLIVEIRA DOS ANJOS
EMILY SIMÕES DE ALMEIDA
FERNANDA CABRAL DE ALBUQUERQUE
JOÃO RIBEIRO VILLAS BOAS DORIA
LUAN FELIZOLA LEAL
LUCAS BRASILEIRO MARINHO
MANUELA MAGALHÃES BORIONI
MARIA EDUARDA BARROS SIDACO
MARIA EDUARDA CUNHA LOPES
MARIA FERNANDA MESQUITA DE ALMEIDA
PEDRO ALEJANDRO RANGEL CORLETO
PEDRO LEITE SERAFIM
SOFIA SALGADO ATANÁZIO SOARES
VINICÍUS ALANO THOMAZ
EQUIPE PEDAGÓGICA
PROFESSORA: MARCIANA SANTANA
ESTAGIÁRIA: ÍRIS RIBEIRO
PROFESSORA DE ARTES: MARINA CARDOSO
COORDENAÇÃO: LILIANE LANDEIRO
DIREÇÃO: WALKKYRIA RODAMILANS E DEDA KHOURI
A MENINA ARANHA
LUCAS BRASILEIRO VINÍCIUS THOMAZ
Era uma vez uma menina
conhecida pelo nome de
Menina Aranha. Ela tinha uma
aranha de estimação e sempre
que saia levava o inseto junto.
Por causa disso todo mundo a
chamava de Menina Aranha.
Um dia seu pai a chamou e
disse:
- Minha filha seu avô está
doente, leve esses cookies
para ele?
A menina deu um beijo
no pai e foi toda feliz. Ela andou até que parou para
descansar. Neste momento ouviu uma voz grossa que
vinha de trás de uma moita. Era o urso.
- Oi menina que tem uma aranha! O que você está
fazendo aqui perto da minha caverna?
- Vou levar esses cookies para meu avô. Respondeu a
garota.
- Bem, se você for por esse lado poderá encontrar
amoras pelo caminho e levá-las para seu avô também.
- Que boa ideia, senhor Urso!
O urso saiu correndo e chegou à casa do vovô
primeiro. Bateu na porta.
- Quem é? Perguntou o vovô.
- A Menina Aranha, vovô! Respondeu o urso imitando
a voz da menina.
- Estou sozinho minha neta, pode entrar. A porta está
só encostada.
O urso entrou e atacou o vovô.
A Menina Aranha chegou logo em seguida, bateu na
porta. Toc! Toc! Toc!
- Quem é? Perguntou o urso disfarçando a voz.
- Eu trouxe doces para você, vovó! Respondeu a
netinha.
- Pode entrar, a porta está só encostada.
A menina entrou, se aproximou do urso pensando que
era o seu avó, e falou:
- Nossa vovô, que olhos pequenos você tem?
- São para olhá-la pior!
- Nossa vovô, que barriga grande você tem!
- É verdade, preciso fazer ginástica!
- Que nariz pequeno vovô!
- É para cheirá-la pior.
- E que dentes afiados melados com mel são esses
vovô?
- São pra te comer melhor!
A menina gritou bem alto “AAAAAAAHHHHHH...”
Um caçador que passava por perto ouviu os gritos da
menina e correu até a casa do vovô. Chegando lá derrubou
a porta e apontou a bazuca para o urso e... cabum!!!
- Morra, seu urso!
O vovô pegou a cestinha que a menina havia trazido e
foi procurar os cookies. Não encontrou nada, pois a cesta
estava vazia! Ele ficou bravo.
- O urso deve der comido! Lamentou o velhinho.
O avô lembrou que tinha uma lata de sardinha na
cozinha, convidou Chapeuzinho e o caçador para fazer um
lanche com ele.
CHAPEUZINHO AVENTUREIRA
CAIO CABALERO PEDRO SERAFIM
Era uma vez uma menina que ganhou o apelido de
Chapeuzinho Aventureira, porque recebeu de presente de
aniversário da sua avó equipamentos e um chapéu de
aventura. Ela gostou tanto do presente que passou a usá-lo
sempre.
Um dia sua mãe lhe disse:
- Chapeuzinho, leve
esse frango assado para
sua avó que está doente.
A menina saiu de
casa andando, andando e
de repente ouviu uma voz
saindo de trás de uma
pedra. Era um leão!
Ela ficou assustada,
mas mesmo assim tentou chicotear o bicho, que falou:
- Calma menina, você é bem corajosa para me
enfrentar!
- Sou mesmo! Disse Chapeuzinho.
- Então, o que você faz sozinha aqui no meio da
floresta?
- Eu estou levando um frango assado para minha avó
que está doente, ela mora a 20 metros daqui.
- Tá bom. Se você for por aquele caminho chegará
mais rápido e vai colher lindas flores também. Disse o
Leão.
- Que ideia legal, senhor! Chapeuzinho fez o caminho
que o bicho sugeriu.
O animal enganou a menina, ele foi pelo caminho mais
rápido enquanto Chapeuzinho foi pelo caminho mais longo.
No caminho ele foi pensando: “Vou comer a vovó e depois
a Chapeuzinho, de sobremesa será o frango”.
O leão chegou
primeiro na casa da vovó,
abriu a porta e comeu a
velhinha.
Chapeuzinho chega
logo em seguida, abre a
porta, entra e fala para o
leão:
- Você não parece a
vovó! Você não é a vovó!
- Eu sou a vovó sim, é que eu fiz uma maquiagem de
leão. Respondeu o bicho disfarçado de vovó.
- E que dentes tão grandes são esses?
- É que eu ganhei uma dentadura nova!
- E esse nariz tão grande?
- Uma abelha me picou e o nariz ficou assim grande!
- E essa dentadura morde muito forte?
- É isso que vamos descobrir!
- Você não é a vovó!
Rapidamente a Chapeuzinho Aventureira tira seu
chicote do bolso e consegue amarrar o leão. Um caçador
que trabalhava por perto ouve algo estranho e decide
verificar se estava tudo bem na casa da vovó. Ao chegar,
ele vê o leão amarrado e diz:
- Menina, você já fez todo o trabalho?
- Sim!
Fim!
CHAPEUZINHO BAILARINA
BEATRIZ CALIXTO MARIA EDUARDA SIDACO
Era uma vez uma menina que usava uma flor no
cabelo, adorava dançar e morava em uma casa perto de
um campo cheio de flores. Ela ganhou da sua avó um par
de sapatilhas que nunca tirava, por isso ganhou o apelido
de Chapeuzinho
Bailarina. Em uma
manhã, sua mãe lhe
disse:
- Minha filha, sua
avó está doente. Preciso
que você leve esses
cupcakes e suco de
manga, que ela tanto
gosta. Não mude de
caminho e tenha
cuidado com o leão.
- Está bem
mamãe, eu levo.
A menina deu um beijo na mãe e foi pelo caminho
cantando uma canção:
“Pela estrada a fora
Eu vou dançando sozinha
Me divirto bastante, é tão legalzinho!”
De repente ela ouve uma voz grossa. Era o leão, que
perguntou:
- O que você faz aqui, menina?
- Vou à casa de minha vovó que está doente.
Respondeu Chapeuzinho.
- Por que você não vai por aquele caminho que é mais
curto e além disso poderá colher lindas flores?
- Está bem, eu vou por esse caminho.
- Há! Há! Há! A menina acreditou em mim. Quem vai
pelo caminho mais curto sou eu!
Enquanto Chapeuzinho colhia flores, o leão chega à
casa da vovó primeiro. Bateu na porta: Toc! Toc! Toc!
A vovó quando abriu a porta e viu que não era
Chapeuzinho deu um passo de balé que derrubou o leão.
Ele saiu correndo pela floresta. Depois de alguns minutos
Chapeuzinho Bailarina chegou à casa da vovó e bateu na
porta: Toc!Toc!Toc!
- Quem é? Perguntou a vovó.
- Sou eu, Chapeuzinho Bailarina!
A vovó abriu a porta para a netinha, de repente o leão
voltou e muito rápido engoliu a vovó. Chapeuzinho saiu
correndo para buscar ajuda, mas o leão que era muito
rápido correu atrás da menina e conseguiu pegá-la e
engoli-la com uma bocada só.
O leão estava com a barriga cheia e muito cansado por
ter corrido atrás de Chapeuzinho, então resolveu tirar uma
soneca. Durante o sono um caçador ouviu os roncos do
leão e foi ver o que era. Pegou uma faca, abriu a barriga do
leão e tirou a vovó e a netinha lá de dentro. O animal
acordou e quando viu o caçador desmaiou. O caçador
aproveitou e o jogou em um rio que tinha próximo da casa
da vovó. O leão morreu afogado.
O caçador levou a
menina de volta para a
casa e a vovó comeu
os cupcakes deliciosos.
Chapeuzinho aprendeu
uma lição: nunca mais
falar com estranhos!
CHAPEUZINHO COLORIDO
EMILY DE ALMEIDA MARIA FERNANDA DE ALMEIDA
Era uma vez uma linda menina que morava em São
Paulo com sua mãe. Ela
ganhou da sua avó um capuz
colorido que ela nunca tirava,
por isso todo mundo a
chamava de Chapeuzinho
Colorido.
Um dia sua mãe lhe
disse:
- Minha filha, por favor,
leve este filé mignon com
suco e um pote de arroz para
sua avó que não está muito
bem. Mas tenha cuidado e não fale com estranhos.
A menina saiu muito contente, no caminho resolveu
passar em uma banca de jornal para comprar umas
revistinhas para a vovó e o lobo apareceu de moto e falou:
- Oi menina! O que tem na sua bolsa?
- Eu levo um filé mignon, suco e um pote de arroz
para minha vó Zete.
- Quer uma carona até a casa da sua vovó, menina?
- Quero! Respondeu Chapeuzinho Colorido
desobedecendo os conselhos da sua mãe.
- Então vamos lá!
Vruuuuuuuuuuuuuum!
- Chegamos. Gostou da carona?
- Sim, foi muito bom. Obrigada!
Chapeuzinho toca a
campanhia da casa da vovó:
Din dom! Din dom!
- Quem é? Perguntou a
vovó de dentro da casa.
- Sou eu, Chapeuzinho
Colorido, sua netinha.
- Pode entrar!
A menina diz ao lobo
para esperar um pouco e
entra na casa.
- Oi vovó, tudo bem com a senhora?
- Tudo bem. Respondeu a vovó.
- Vovó, eu posso convidar o Lobo motoboy, que me
trouxe até aqui, para entrar?
- Sim, minha filha, pode mandar ele entrar.
Chapeuzinho colorido foi até a porta e chamou o Lobo
motoboy.
- Motoboy! Motoboy!
- Sim, linda menina!
- Motoboy, você quer entrar na casa da minha avó.
Mas não vá comê-la, certo?
- Tudo bem! Mas o que eu vou ganhar em troca?
- Um filé mignon.
- Está bem, eu aceito.
O lobo entrou, comeu o filé mignon e o pote de arroz,
brincou com Chapeuzinho Colorido, com a vovó e
conversaram bastante.
A mãe de Chapeuzinho chegou à casa da vovó.
Quando o lobo a viu se apaixonou. Depois de um tempo
eles se casaram, tiveram uma nova filha, Chapeuzinho
Colorido ganhou um pai e uma irmãzinha e ficou muito feliz
com a nova família.
Fim!
CHAPEUZINHO FLORIDA
SOFIA SOARES FERNANDA DE ALBUQUERQUE
Era uma vez uma menina linda e gentil que morava
perto do bosque com a sua
mãe. No dia do seu
aniversário a sua avó lhe
deu um capuz florido que
ela nunca tirava, por isso
sempre a chamavam de
Chapeuzinho Florido.
Um dia sua mãe lhe
disse:
- Leve o seu cachorro
para passear e aproveite
para levar essas rosquinhas para sua vovó.
Quando já estava no meio do caminho ouviu uma voz
que disse:
- Bom dia, menina! O que faz sozinha na floresta?
- Vou levar meu cachorro para passear e essas
rosquinhas para minha vovó.
- Pois vá por aquele caminho onde poderá colher
lindas flores para sua vovó. Disse o lobo.
A menina obedeceu o lobo. “Eu não queria ir até a
casa da vovó, mas vou só para matar minha fome.” Pensou
o lobo.
O lobo parecia ter criado asas para chegar à casa da
vovó tão, tão rápido. Chegando lá bateu na porta: Toc! Toc!
Toc!
A vovó estava com a boca cheia de rosquinha, pois
estava fazendo um lanchinho. Assim que pode perguntou:
- Quem é?
- Sou eu, Chapeuzinho Florido! Respondeu o lobo
imitando a voz da menina.
Ele nem esperou a velhinha dizer nada, empurrou a
porta e entrou. Porém, quando entrou teve uma surpresa:
a vovó já estava apontando uma espingarda para ele. Ela
atirou no lobo e o fritou.
Chapeuzinho Florido
chegou em poucos minutos.
A vovó contou tudo o que
tinha acontecido e elas
comeram rosquinhas e lobo
frito.
CHAPEUZINHO FUTEBOL
JOÃO DORIA LUAN LEAL
Era uma vez uma
menina que criou o
primeiro time de futebol
feminino. No dia do seu
aniversário sua avó fez
uma camisa de futebol
para ela jogar no seu
time, “Brilhante Futebol
Clube”. Um dia sua mãe lhe pediu para levar doces para a
vovó que estava contundida.
- Minha filha, leve uns brigadeiros para sua vovó.
Disse sua mãe.
- Está bom mamãe, farei isso! Respondeu
Chapeuzinho.
A menina deu um beijo na mãe e saiu toda contente.
Depois de uma longa caminhada parou para descansar no
campo de futebol. De repente ouviu uma voz fina que vinha
de trás do gol.
Era o lobo-juiz da partida!
A menina ficou com medo dele, pois no jogo anterior
ela tinha o machucado, sem querer, em uma jogada.
- Menina, o que você leva nessa cesta? É para mim?
Perguntou o lobo.
- Não é para você. É
para minha vó que está
contundida em casa!
- Que tal você ir por
aquele escanteio? Desse
modo você sairá no vestiário
onde poderá pegar algumas
brazucas. Falou o lobo-juiz.
- Está achando que eu
sou burra, é? Você quer é me
dar uma falta que eu sei!!
Disse Chapeuzinho com muita
raiva. - Eu vou é pelo caminho que minha mãe falou.
A menina não quis ouvir o que o lobo dizia e saiu
antes que ele acabasse de falar.
Chapeuzinho chegou logo à casa da vovó com os
doces. A velhinha “pirou”, pois não comia doces há muito
tempo.
- Nossa, minha filha! Que doces deliciosos!! Vamos
comer todos agora! Falou a vovó com muita emoção.
- Vamos!
Elas comeram tão devagar que deu tempo do lobo-juiz
chegar. Quando Chapeuzinho Futebol foi colocar o último
brigadeiro na boca, olhou para o lado e viu a porta se
abrindo... Era o lobo-juiz.
Muito depressa a menina tentou jogar um brigadeiro
na cara do lobo-juiz, mas isso não deu certo porque ele
pulou e conseguiu pegar o brigadeiro com a boca.
- Está apetitoso! Disse o lobo.
Todos dão risada. Chapeuzinho convida o lobo-juiz
para comer o resto dos brigadeiros e ficam muito felizes.
Tão felizes que combinam a próxima partida de futebol!!
CHAPEUZINHO NINJA
DAVI COELHO EDUARDO PENNA PEDRO CORLETO
Era uma vez uma menina
muito treinada para ser ninja
preto. Sua avó lhe deu um
quimono preto que ela nunca
tirava, por isso recebeu o apelido
de Chapeuzinho Ninja. Um dia
sua mãe lhe disse:
- Minha filha, leve esses
sushis para a sua avó que está
doente. Não mude de caminho.
Se encontrar algum estranho só use seus golpes ninjas
para se defender. Cuidado com o Lobo Ninja Vermelho.
Chapeuzinho Ninja deu um beijo na mãe e foi embora.
No caminho ela cantava assim:
“Pela as árvores a fora
eu vou bem escondidinha
levar esses sushis
para a vovozinha.”
Depois de andar por algum tempo a menina encontra
o Ninja Vermelho, que pergunta:
- O que você está levando nessa cestinha, menina?
- Alguns sushis para minha vovozinha que está
doente.
Neste momento o lobo
pensou:
“Vou enganar essa
menina. Comerei a vovó no
almoço e a menina no
jantar”.
- Bom menina, que tal
você ir por esse caminho
onde poderá colher lindas
flores para sua vovó e
treinar com seu mestre
ninja?!
- Tudo bem! Eu vou por esse caminho, Ninja
Vermelho!
O Ninja Vermelho correu tão rápido que até parecia o
The Flash. Ele chegou à casa da vovó e tocou a companhia:
Tin! Tin! Tin!
- Quem é? Perguntou a vovó.
- Sou eu, sua netinha Chapeuzinho Ninja Preto.
Respondeu o lobo imitando a voz da menina.
– Pode entrar, a porta só está encostada.
O Ninja Vermelho abriu a porta, entrou e disse:
- Eu vou comer você, vovó!
A vovó tentou se defender, mas o lobo era muito forte
e a engoliu inteirinha.
A menina chegou logo em seguida, abriu a porta, viu o
lobo na cama da vovó com uma barriga gigantesca. Ela
entendeu que o lobo havia engolido a velhinha.
Neste momento, Chapeuzinho convidou o lobo para
uma batalha de ninjas na floresta e ele aceitou. Eles
caminharam para o local da batalha e lutaram com espadas
ninjas. Um mestre sensei que estava passando por perto
ouviu gritos e correu o mais rápido que pode para chegar
ao local da batalha.
O lobo estava muito pesado porque tinha comido a
vovó, mas mesmo assim conseguiu pular mais alto que
Chapeuzinho e a engoliu com uma bocada só.
Quando o mestre chega,
encontra apenas o lobo. Então,
pega a sua espada ninja e corta a
barriga do animal libertando
Chapeuzinho e a velhinha. Elas
convidaram o mestre sensei para
uma festa na casa da vovó, para
comemorar a sua vitória e por se
livrarem do Lobo Ninja Vermelho!
CHAPEUZINHO ROSA
MARIA EDUARDA LOPES MANUELA BORIONI
Era uma vez uma menina muito
meiga e gentil que morava com
sua mãe em um prédio rosa.
Na verdade, tudo na vida dessa
menina era cor de rosa, pois era
a sua cor preferida.
Um dia sua avó foi até a sua casa
e levou uma caixa rosa, uma surpresa.
Quando ela abriu viu que tinha um
capuz rosa.
- Minha filha, gostou do presente? Perguntou a vovó.
- Sim, vovó! Respondeu a menina.
Ela vestiu o capuz e ficou toda contente. Não tirava o
capuz nem para tomar banho, então todos passaram a
chamá-la de Chapeuzinho Rosa. Um dia sua mãe lhe disse:
- Minha filha, leve pizza e refrigerante para sua vovó
que está doente, mas cuidado que na floresta tem um lobo
muito mau.
- Sim, mamãe!
Ela deu um beijo na mãe e foi toda contente cantando a
sua canção:
“Pela estrada a fora,
eu vou bem sozinha,
Eu não tenho pai,
sou uma orfãzinha.”
Depois de uma longa caminhada parou para descansar,
de repente ouviu uma voz grossa que saia de trás de uma
árvore:
- Bom dia, menina de olhos azuis e capuz rosa! O que
você faz perto do bosque?
- Eu vou para a casa da minha vovó.
- Onde ela mora? Perguntou o lobo.
- Ela mora numa casa no bosque que tem quatro
árvores ao redor.
- Vá por esse caminho e irá colher lindas flores.
- Está bem, vou pelo caminho de flores!
“Há, há, há, a menina acreditou em mim!” Pensou o
lobo. “Quem vai pelo caminho mais curto sou eu!”
O lobo era muito esperto, parecia que tinha criado
asas para chegar na casa da vovó tão rápido. Chegando lá
bateu na porta. Toc! Toc! Toc!
- Quem é? Perguntou a vovó com uma voz bem
fraquinha.
- Sou eu, Chapeuzinho
Rosa! Respondeu o lobo
imitando a voz da menina.
- Entre, minha netinha!
O lobo empurrou a porta,
entrou e avançou sobre a vovó,
vestiu suas roupas e deitou na
cama dela para esperar
Chapeuzinho Rosa. A menina
chegou logo em seguida e bateu na porta: Toc! Toc! Toc!
- Pode entrar minha filha, a porta só está encostada.
Falou o lobo imitando a voz da velhinha.
Chapeuzinho entrou, foi até a cama da vovó onde
estava o lobo e admirada perguntou:
- Que olhos grandes, vovó?
- São para te enxergar melhor!
- Que pernas grandes, vovó?
- São para andar melhor com você, minha netinha!
- Que nariz grande, vovó?
- É para te cheirar melhor, minha netinha!
- E que boca grande, vovó?
- E para comê-la melhor!!!
A menina gritou por socorro, mas ninguém foi ajudá-la.
Até que um caçador que estava passando por perto ouviu
os gritos e foi ver o que era. Chegando lá encontrou o lobo
dormindo na cama da vovó e como ele estava com um sono
muito pesado, deu tempo para abrir a sua barriga e tirar a
vovó e a menina. O lobo acabou morrendo.
Depois de tudo isso a menina, a vovó e o caçador
lancharam pizza e refrigerante. Chapeuzinho prometeu que
nunca mais iria desobedecer a mãe, nem falar com
estranhos.
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