NOVIDADES E MODIFICAÇÕES DA VERSÃO 2011 DA NORMA DE PROJETO VERSÃO 2011 DA NORMA DE PROJETO ALVENARIA ESTRUTURAL NBR15961
Prof. Dr. Luiz Sérgio FrancoEscola Politécnica da USP
ARCO Assessoria em Racionalização Construtiva
HISTÓRICO
� JAN/2005 - Formação da CE.02.123.04 para propor uma “revisão” da NBR 10837 (1989) e da NBR 8798 (1985)
� Interrupção dos trabalhos em 2006 após 12 reuniões (1 ano)
� NOV/2009 – Reativação da CE de Alvenaria � NOV/2009 – Reativação da CE de Alvenaria Estrutural de Blocos de Concreto
� NOV/2010 – Entram em Consulta Pública
� JUL/2011 – Publicação das duas normas:� ABNT NBR 15961-1 : Alvenaria estrutural — Blocos de
concreto - Parte 1: Projeto
� ABNT NBR 15961-2 : Alvenaria estrutural — Blocos de concreto - Parte 2: Execução e controle de obras
OBJETIVOS
� ABNT NBR 15961-1 : Projeto
Especifica os requisitos mínimos exigíveis para o projeto de estruturas de alvenaria de blocos de
concreto. projeto de estruturas de alvenaria de blocos de
concreto.
� ABNT NBR 15961-2: Execução e controle de obras
Estabelece os requisitos mínimos exigíveis para a execução e o controle de obras com estruturas
de alvenaria de blocos de concreto
PREMISSAS
� Modernizar e atualizar os conceitos presentes as normas em vigor NBR 10837 (1989) e da NBR 8798 (1985);
� Preencher lacunas existentes na norma em vigor;vigor;
� Incorporar a experiência acumulada em projetos, pesquisas e uso da Alvenaria Estrutural nos últimos 20 anos
� Tornar os textos compatíveis, fáceis e factíveis de serem empregados (PROJETO, EXECUÇÃO E CONTROLE)
PRINCIPAIS MUDANÇAS� PASSA A SER SEMI-PROBABILÍSTICA
� Método dos Estados Limites
� Valores Característicos
� Diferentes combinações de ações
� Norma de Projeto Integrada com a norma de controle e com as especificações dos materiaiscontrole e com as especificações dos materiais
� Traz esclarecimentos sobre práticas utilizadas no mercado, por exemplo:� Uso de junta vertical seca;
� Assentamento com argamassa no septo ou não;
� Uso de amarração contrafiada,
� Usa a área bruta como referência, etc.
PRINCIPAIS MUDANÇAS� TRAZ NOVAS ESPECIFICAÇÕES:
� Valores Característicos à tração e cisalhamento
� Módulo de deformação e Coeficiente de Poison
� Limites de esbeltez e exigências mínimas
� Critérios para estimar resistência a compressão na direção horizontal da parededireção horizontal da parede
� NOVAS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS� Juntas de Dilatação
� Juntas de Controle
PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS
•AMARRAÇÃ DIRETA: JUNTAS VERTICAIS SE DEFASAM DENO MÍNIMO 1/3 DA ALTURA DOS BLOCOS
ÁREA LÍQUIDA / ÁREA BRUTA
Norma de Ensaio Bloco: Resultado na Área Bruta!
Norma de Ensaio de Prisma Oco (“antiga”): Resultado na
Área Líquida!
Bloco de 4,5 MPa � Prisma de 7,2 MPa? � IMPOSSÍVEL ???
ESSE PROBLEMA NÃO EXISTE MAIS! ����TUDO ÁREA BRUTA
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA
fk(ABNT NBR 8949)
70 % fpk
(Prisma)
85 % fppk(pequena parede)
ESPECIFICAÇÕES
ARGAMASSAGEM TOTAL OU SÓ NAS FACES?
fpk80 % fpk
ENSAIO DE PRISMA �SEMPRE ARGAMASSAGEM TOTAL !!!
ESPECIFICAÇÕES
CISALHAMENTO
NBR 10837 – 1989�Não reconhece pré-compressão�Não reconhece pré-compressão
�Resistências de argamassa não usuais
�Área líquida ou bruta?
ESPECIFICAÇÕES
CISALHAMENTO
EXIGÊNCIAS
ESBELTEZ MÁXIMA
PAREDES NÃO ARMADAS:•14 cm x 24 = 336 cm;PAREDES ARMADAS:•14 cm x 30 = 420 cm;
EXIGÊNCIAS
ESPESSURA MÍNIMA:•14 cm para edificações superiores a 2 pavimentos.
EXIGÊNCIAS
ESPESSURA MÍNIMA:•Uso de bloco estrutural de 9 e 11,5 para casas térreas e sobrados.
EXIGÊNCIAS
JUNTAS DE DILATAÇÃO: RECOMEDAÇÃO DEESPASSAMENTO <24 m
JUNTAS DE CONTROLE
DIMENSIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO À COMPRESSÃO
SSadmadm ≤ R≤ Radmadm
γγff ×× SSkk ≤ R≤ Rkk / / γγmm
SSadmadm ≤ R≤ Radmadm
DIMENSIONAMENTO À COMPRESSÃO
Valores para resistência de parede (fk) e prisma (fpk);
fk = 0,7.fpkDiminuição de resistência quando a argamassa é disposta apenas em cordões laterais;disposta apenas em cordões laterais;
���� REDUÇÃO DE 20%
DIMENSIONAMENTO À COMPRESSÃO
EXEMPLO:
Qk + Gk = 280 kN
esp = 14 cmesp = 14 cm
NBR 10837 - 1989
−==
3
1..20,0h
fPadmσ
COEFICIENTE DE ESBELTEZ
−==
.401..20,0
t
hf
A
Pp
admdmσ
5=γ RESISTÊNCIA MÉDIA DE PRISMAS
NBR 10837 - 1989
f p 14,0.40
8,21..20,0
14,0.0,2
2803
−=
MPaf
mkNf
p
p
71,5
/5714 2
=
=
kk
ft
hf
A
F
.401..
13
−≤
γγ
4,1=fγCOEFICIENTE DE ESBELTEZ
NBR 15961 - 2011
pkk
k
m
f
ff
tf
A
7,0
.401..
=
−≤γ
γ
resistência característicade prisma
resistência característica de parede
0,2=mγ
DIMENSIONAMENTO
VEM DA ABNT NBR 8681
DIMENSIONAMENTO
�Permite o uso de coeficientes de ponderação diferentes para
verificação de situações diferentes
NBR 15961 - 2011
fpk 14,0.40
8,21..7,0.
0,2
1
14,0.0,2
280.4,1
3
=
−=
MPaf
mkNf
pk
pk
57,4
/4571 2
=
=
NBR 15961 2011 / NBR 10837 1989
71,5
57,4
=
=
MPaf
MPaf
p
pk
�A diferença de 20% corresponde à
diferença entre resistência média e
resistência característica.
�Os coeficientes de segurança
8,071,5
57,4=
foram pensados para que não
houvesse mudanças radicais nos
resultados
�Premia que tiver produção mais
uniforme com a introdução do
conceito de resistência característica.
Padrão de AssentamentoARGAMASSAGEM TOTAL OU SÓ NAS FACES?
fpk80 % fpk
fpk = 5,71 MPa fpk = 4,57 MPafbk= 8,0 MPa fbk=6,0 MPa
DIMENSIONAMENTO
NORMA ANTIGA ���� ESTÁDIO II
DIMENSIONAMENTO
ydsd ff %50=
NORMA ANTIGA ���� ESTÁDIO II
POSSUI DOIS ANEXOS INFORMATIVOS
� Verificação do Dano acidental e colapso progressivo
� Dimensionamento e execução de Alvenaria protendida
graute vertical2xØ12,5
barra de protensão
Ø10 c/100 cm
bloco 14x19x19
bloco 14x19x39
bloco 14x19x34
bloco 14x19x54
Ø10 c/100 cm
���
� � �
Legenda
18,7 kN/m²
1xØ12,5
EXECUÇÃOEXECUÇÃO
CONCLUSÕES
� O CONJUNTO DE NORMAS INCORPORA CONCEITOS MODERNOS, CORREÇÕES E ACRÉSCIMOS EM RELAÇÃO AS VERSÕES ANTERIORES
� CONJUNTO DE NORMAS MODERNAS E VALORIZA A EXPERIÊNCIA NACIONAL NO ASSUNTOA EXPERIÊNCIA NACIONAL NO ASSUNTO
� NORMA DE PROJETO ASSOCIADA À NORMA DE EXECUÇÃO E CONTROLE DE FORMA A FACILITAR A IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE CONTROLE REAIS E EFICIÊNTES
� NOVA ETAPA DO USO E DO DESENVOLVIMENTO DA ALVENARIA ESTRUTURAL NO BRASIL