O mercador de Veneza - Resumo RESUMO
O presente trabalho aborda aspectos da obra: O mercador de
Veneza, de William Shakespeare, desenvolvido luz de disciplinas que
compem o segundo semestre do curso de Direito da Universidade
Paulista (UNIP): Comunicao e expresso, Direito civil, Teoria geral
do crime, Direitos fundamentais, Histria do direito, Direitos
Humanos e Cincia Poltica. O trabalho foi dividido nas seguintes
sees: Resumo, momento em que apresentamos os fatos mais
importantes; a Biografia do autor, em que se fazem algumas
consideraes sobre o nascimento e sua vida ao longo dos anos at sua
morte; analise da histria com base nas matrias acima citadas. E por
fim as consideraes finais, onde so apresentados argumentos acerca
da matria escrita. Fizemos aqui um apanhado das ideias centrais da
pea, procurando apontar as contradies e contraposies jurdicas na
trama, analisando cada uma delas e acomodando-as nas leis
brasileiras atuais.
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INTRODUO
A histria se d em Veneza, Itlia, em meados do sculo XVI dentro
de um contexto histrico no qual as atividades comerciais e
econmicas estavam em pleno vapor. possvel observar a forte imposio
de leis e princpios discriminatrios, relacionada aos estrangeiros.
Paira no ar uma intensa hostilidade do povo cristo para com os
judeus. Esses ltimos habitavam forosamente a periferia de Veneza e
eram obrigados a usar boinas vermelhas para os distinguirem dos
cristos quando transitavam as ruas da cidade.A trama toda gira em
torno de um contrato entre um judeu rico, Shylock e Antonio, um
cristo mercador. Este ltimo estava beira de falir, por conta de ter
sua frota de navios, imveis, em alto mar sendo saqueadas por
piratas e em meio tempestades torrenciais. O contrato dizia que
Shylock emprestaria a Antonio a quantia de trs mil ducados e serem
pagos em prazo determinado e condicionado a uma srie de clausulas.
A clusula mais importante especificava que se Antonio no honrasse
sua dvida no prazo estipulado, teria como multa a retirada de uma
libra de carne de seu prprio corpo pessoalmente por Shylock. A razo
de esse contrato ter sido firmado por Antnio era para que seu
amigo, Bassnio, conseguisse ter dinheiro para viajar e encontrar
seu grande amor, Prcia, com que se casaria. O contrato foi ento
selado. A nica garantia de Antnio era a de sua frota retornar a
tempo de cumprir o contrato com Shylock, mas infelizmente no teve
sucesso, sua frota no chegou e o prazo expirou. O judeu busca,
ento, a justia para dar consequncia ao contrato firmado. No momento
da deciso sobre como se resolveriam as questes de concretizao do
tal contrato, Prcia, j como esposa de Bassnio, aparece no local
onde se renem Antnio, Shylock, um clrigo e alguns cristos da
comunidade. A princesa interfere de maneira decisiva nos rumos da
histria.Disfarada de um jovem advogado, de nome Baltazar, inteirada
da situao, faz todos acreditarem em seu embasamento jurdico e
conduz a situao como lhe compraz. Age de modo astuto e perspicaz.
Utiliza-se de argumentaes contundentes e se prende ao fato de no
constar do contrato nada referente ao derramamento de sangue.
Nenhuma gota de sangue se fazia referncia naquele contrato,
palavras expressas: uma libra de carne. Disse ento: - Tira, pois,
como o combinado: tua libra de carne, porm se derramares, no
instante que cortares, uma gota de sangue cristo, teus bens e tuas
terras todas sero pelas leis de Veneza confiscadas pelo Estado. A
interpretao gramatical feita por Baltazar foi decisiva para a
resoluo do litgio, tanto que o judeu aceita o acordo
proposto.
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DA OBRA O MERCADOR DE VENEZA
1.1 Aspectos a serem analisados juridicamenteUma libra de carne retirada a sangue frio por um homem comum, sem capacidade profissional.
Art. 13 do Cdigo Cvel na Lei n10406/02 do dia 10 de Janeiro de
2002O artigo versa: Salvo por exigncia Mdica defeso o ato de
disposio do prprio corpo, quando importar diminuio permanente da
integridade fsica ou contrariar os bens costumes isto significa que
o ato previsto s ser admitido para fins de transplante na forma
estabelecida em lei especial.Citamos o artigo acima para nos
referirmos ao fato do corte da carne de Antonio em si. E pelo que o
artigo reza, no permitido tal inciso feita por um homem comum, no
mdico, alm de no estar includo nos costumes de nossa
sociedade.Art.1 A Repblica Federativa do Brasil formado pela Unio
indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal,
constitusse em Estado Democrtico de Direito e tem como
fundamento:III - A dignidade da pessoa humana.Esse artigo tem
importncia fundamental, por ser um dos princpios mais importante da
CF, no qual o ser humano merece todo o respeito independentemente
de sua origem, cor, raa, idade e religio.Art.5 Caput: Todos so
iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no Pas a
inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e
propriedade.III Ningum ser submetido tortura nem a tratamento
desumano ou degradante.Isto significa dizer que Shylock estaria
infringindo o princpio da dignidade humana, ao tirar um pedao da
carne de Antnio, caracterizando-se a tortura, a violao dignidade,
sade e at mesmo a possibilidade da perda da vida de Antnio. Alm de
afetar o corpo afetaria tambm a mente causando dano moral, na
medida da sua exposio frente aos vizinhos da comunidade.Prcia ao se
disfarar de um jovem advogado, veste fantasia e se enche de um
discurso jurdico pomposo, falsificando no apenas a vestimenta,mas
tambm os documentos, segundoo Art.297 Art.298, e o Art 299 do CP,
comete crime de falsidade ideolgica.Art.297 Falsificar, no todo ou
em parte, documento pblico, ou alterar documento pblico verdadeiro,
pena recluso (2 a 6 anos e multa). Alterou a sua carteira da OAB, e
ao dar ela mesmo o veredicto ao ru, agiu como juiz e assim deveria
ter consigo outro documento que dava a ela essa autonomia.Art.298 -
Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar
documento particular verdadeiro, recluso de 1 a 5 anos e
multa.Art.299 - Omitir, em documento pblico ou particular declarao
que dele deveria constar ou nele inserir ou fazer inserir declarao
falsa ou diversa da que devia ser escrita como fim de prejudicar
direito, criar obrigao ou alterar a verdade sobre fato
juridicamente relevante: pena recluso de 1 a 5 anos, e multa, se o
documento publico e recluso de 1 a 5 anos se for privado. Prcia,ao
se declarar advogada em no o sendo, fere os ditames do Art.5, XIII
- CF livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profisso,
atendidas as qualificaes profissionais que a lei estabelecer. O
advogado para exercer sua profisso necessita de ter registro na
OAB.Segundo a legislao: Lei nmero 8.906, de 4 de julho de 1994,
artigo 4 diz: So nulos os atos privativos de advogado praticados
por pessoa no inscrita na OAB, sem prejuzo das sanes civis, penais
e administrativas.Artigo 8 desta lei citada acima, para que se
possa ter registro na OAB, necessrio:
I Capacidade civil;
II Diploma ou certido de graduao em direito, obtido em instituio de
ensino oficialmente autorizada e credenciada;III Ttulo de eleitor e
quitao do servio militar, se brasileiro;
IV aprovao em Exame da ordem;
V No exercer atividade incompatvel com a advocacia;
VI Idoneidade moral;
VII Prestar compromisso perante o conselho;
1.2 Resenha crtica: O mercador de Veneza preciso certa coragem
para criticar uma obra de William Shakespeare (1564-1616).No h quem
nunca tenha ouvido falar deste famoso dramaturgo e poeta, um dos
maiores autores de lngua inglesa. A sua obra transcende o tempo e o
espao renascendo pelas mos de autores que as adaptam para o teatro,
cinema e TV. Difcil no encontrar algum que no tenha assistido ou
lido Romeu e Julieta, ou no tenha conhecimento da pea ou da frase
famosa de sua obra, Hamlet: Ser ou no ser, eis a questo. A obra O
mercador de Veneza, assim como outras obras de Shakespeare, expem
mazelas da alma humana: problemas sociais; questes polticas; tramas
amorosas; rixas; competio, amores proibidos, etc. Temas que
transcendem o tempo, que resistem e persistem at hoje, e que
provavelmente permanecero enquanto a humanidade existir. So parte
das pessoas, presentes em qualquer tempo e lugar. Desde o inicio do
filme, o personagem judeu Shylock retratado como um indivduo
mesquinho e desprezvel. Uma breve cena logo no incio do filme,
mostra o cristo Antnio cuspindo no rosto de Shylock. Cuspir no
rosto no uma violncia e sim uma circunstncia humilhante, desonrosa
e, portando crime contra a honra, ao penal privada. Ainda que no
haja xingamento. Cuspe no rosto pode ser considerado como ato
injurioso Artigo 40, pargrafo 2 do cdigo penal. Logo em seguida a
cmara mostra um homem sendo jogado da ponte e caindo no rio, ao som
de gritos de uma multido enfurecida. Deixando transparecer um
linchamento ou justia sendo feita com as prprias mos. Violando
neste caso o principio da inviolabilidade da jurisdio, artigo 5
inciso XXXV da CF, conhecido como principio do acesso justia, e
consiste que todos tem direito proteo jurdica do Estado, a partir
dos conflitos acontecidos na vida em sociedade. Segundo a lei, se
aplica o Princpio da Inviolabilidade ou Inafastabilidade da
Jurisdio. O que se observa no desenrolar da histria a velha e
infeliz mxima antissemita: - O judeu do mal quer sangue do bom
cristo. O antissemitismo tem uma longa e feia histria, a ponto de
persistir at mesmo no sculo 20. Alguns culpam o novo testamento por
isso. Por exemplo, Kristen Stendhal, deo (ttulo de dignidade
eclesistica logo abaixo do bispo ou arcebispo) da faculdade de
Teologia da Universidade de Harvard, afirmou: Que as declaraes do
novo testamento tm servido como sano divina para o dio contra os
judeus. um fato bem conhecido e comumente aceito, embora aceito
verdade? Ser que o pai deve ser condenado pelas aes do filho? E
vice e versa? Um fato que persiste por longas e duras geraes. Uma
vez acesa, a chama do preconceito pode continuar latente por sculos
e foi isso que aconteceu com os judeus no inicio do sculo XX. Adolf
Hitler jogou lenha na fogueira do antissemitismo e levou multides
ao desejo fantico e insacivel de criar uma raa pura.
Movidos pelas ideias de um nico homem, Adolf Hitler foi capaz de
eliminar milhes de judeus, alm de negros e ciganos. Impondo assim
suas crenas e suas ideias como a nica opo entre viver ou morrer.
Logo aps o termino da guerra obra O mercador de Veneza de
Shakespeare foi praticamente esquecida e quando era levado aos
palcos, varias partes e falas foram suprimidas.O final do filme
mostra Prcia agindo em nome do juiz, ao dar o veredito final,
Shylock perde tudo o que tem. Fortuna e propriedades, outra deciso
que se ope constituio, sendo assim, inconstitucional conforme o
Art. 5, XI- CF.O autor acaba deixando nas mos do leitor a reflexo
final, talvez na poca em que a histria foi escrita, a maioria
concordou inclusive o ru, com a deciso. Hoje sabemos que o ru tem
direito de no concordar com a deciso do juiz de primeiro grau. O
processo pode ser dirigido segunda instncia. Podese dizer que cabe
recurso da deciso do juiz de primeira instncia e uma nova deciso
pode ser estudada. Nesse julgamento, uma turma de magistrados ou
grupo de juzes togados proclama um novo veredicto.
1.3 Biografia de William Shakespeare
William Shakespeare nasceu em Stratford Upon-Avon, no dia 26 de
abril de 1564, e faleceu em 23 de abril de 1616 por motivos no
revelados pela histria. Autor de clssicos como Hamlet, Rei Lear,
Macbeth, A megera domada, Romeu e Julieta, O mercador de Veneza e
outros de enorme sucesso de vendas e pblico. Tornando-se um dos
maiores autores de todos os tempos, sua obra transcende o tempo e o
espeo.
Shakespeare viveu na poca da rainha Elizabeth I, considerado o
tempo de ouro da cultura inglesa. Toda a sua obra, escrita em 20
anos, esta presente em palcos e telas de todo mundo. Quase quatro
sculos aps a sua morte, William Shakespeare um dos dramaturgos mais
encenados no planeta. O autor ingls escreveu cerca de 40 peas,
entre tragdias (Otelo, Romeu e Julieta, Rei Lear), dramas,
histricos (Henrique V, Ricardo III); e comdias (Muito barulho por
nada, Sonhos de uma noite de vero).Antes de Shakespeare nenhum
outro dramaturgo ou poeta havia mostrado a natureza humana em toda
a sua complexidade: a paixo de Romeu e Julieta, a sua obra mais
conhecida o cime cego de Otelo, a ambio de Macbeth. Shakespeare
tambm deve ser um dos escritores mais citados no mundo, mesmo quem
nunca leu Hamlet certamente conhece a famosa frase: Ser ou no ser,
eis a questo.O grande mrito de Shakespeare que ele juntou aspectos
e caractersticas do estilo de vida ingls. As citaes conhecidas da
cultura anglo-saxnica e os folclores antigos foram incrementados em
sua obra de forma organizada, num estilo peculiar. Suas peas foram
encenadas pela Europa inteira, influenciando outros dramaturgos,
inclusive, sobrepondo-se ao teatro francs, alemo e italiano. John,
o pai de William, um luveiro, negociava com l e era possivelmente
aougueiro. Era um cidado respeitado, embora analfabeto. No existe
hoje nenhuma lista de alunos do colgio de Stratford, mas a maioria
das autoridades hoje acham que o jovem William estudou l. Anos mais
tarde, o dramaturgo Ben Jonson, amigo de William, disse que
Shakespeare tinha pouco conhecimento de latim e menos ainda de
grego, o que pode indicar que a instruo de Shakespeare era
rudimentar. No entanto, o escritor das peas era um grande
conhecedor dos clssicos gregos e romanos, da literatura e
possivelmente das lnguas da Frana, da Itlia e da Espanha. Ele tambm
tinha um vastssimo vocabulrio. Um cidado bem instrudo hoje em dia
raramente usa mais de cerca de 4.000palavras na conversao. John
Milton, poeta ingls do sculo 17, empregou umas 8.000palavras em
suas obras. Mas segundo certa autoridade, Shakespeare empregou um
vocabulrio de nada menos que 21.000palavras! . Na sua morte, no
houve um grande funeral, embora outros dramaturgos como Ben Jonson
e Francis Beaumont, tenham sido enterrados com muita pompa na
abadia de Westminster, de Londres. Alguns sugerem que as peas de
Shakespeare so o produto de um consrcio de escritores, onde cada um
contribua com sua percia. Por outro lado, como ator talentoso,
teria Shakespeare editado e preparado para o palco peas escritas
por outros? Diz-se a respeito dele que nunca apagou uma linha de
seus manuscritos. Isso poderia ter-se dado se ele editava textos de
outros dramaturgos fazendo pequenos ajustes. Qual a principal razo
de alguns duvidarem da autoria de Shakespeare? A World Book
Encyclopedia diz que as pessoas se recusavam a crer que um ator de
Stratford-upon-Avon poderia ter escrito as peas. A formao comum de
Shakespeare, na zona rural, no condizia com a imagem do gnio que as
escreveu. A mesma enciclopdia acrescenta que quase todos os outros
que foram apresentados como autores eram membros da nobreza ou da
classe alta. Assim, muitos que duvidam que Shakespeare tenha sido o
autor acreditam que apenas um homem instrudo, sofisticado e nobre
poderia ter escrito as peas. Mas, muitas autoridades
shakespearianas importantes acreditam que ele mesmo escreveu as
obras. Shakespeare escreveu tambm poemas e mais de 150 sonetos que
expressam frustrao, agitao, masoquismo e homossexualidade.
CONSIDERAES FINAIS
A histria criada por Shakespeare se passa em Veneza no ano de 1546. No fosse certas realidades que perduram at os nossos dias diramos que uma histria de faz de conta, uma lenda, uma fbula com um fundo de moral. Os sculos passaram e a sensao que paira que nada mudou. Quando assistimos notcias pela TV, ou lemos o jornal, noticias sobre linchamento ou casos de tribunais inverossmeis so comuns, como o caso recente do mensalo. So tantas barbries que chocam a populao. O antissemitismo no acabou, est apenas sob controle assim como o preconceito contra os negros. Foi preciso criar leis que permitissem que as pessoas negras andassem livremente, frequentem escolas, faculdades e at mesmo que se formassem doutores. As leis so punitivas, mas isso no eliminou o sentimento preconceituoso, ele continua vivo no corao, lugar inalcanvel. Shakespeare passa em sua obra as vrias faces das falhas humanas como a intolerncia, preconceito, justia com as prprias mos, falsidade ideolgica, filhos roubando pais, superstio, vingana, inveja, agiotagem e muitas outras falhas de conduta e de moral.Indo mais alm, Shakespeare de forma visionria, previu um futuro capitalista. Escrevendo uma histria de capitalismo, do nascimento do emprstimo cobrado a juros, a formao de um capitalismo mundial. (No existia um controle financeiro relacionado a emprstimos, o Estado quem poderia criar leis e estipular a porcentagem para abaixar ou subir os juros.) Isso no acontecia na poca, pois o comrcio era tratado diretamente pelos mercadores e pela igreja. O poder foi o dinheiro e sempre ser o dinheiro. Por outro lado a justia foi muito bem representado por Prcia, como uma justia que usa mscara, uma justia mascarada e parcial.
REFERNCIAS
SHASKESPEARE, William. O mercador de Veneza- traduo Millr Fernandes- Editora Coleo L&M Pocker-O MERCADOR DE VENEZA (filme) Ator: Joseph Fiennes (Bassanio) Jeromy Irons (Antonio) Al Pacino (Shylock) Lyn Collins (Portia) Data de lanamento: Dezembro de 2004
SHASPEARE,William. O Mercador de Veneza So Paulo Martin Claret, 2007 http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=7578 Acesso Outubro de 2013.
MONTENEGRO, rica. Por que Shakespeare considerado um gnio? http://super.abril.com.br/cultura/shakespeare-considerado-genio-445544.shtmlAcesso Outubro de 2013.
FIORATTI, Gustavo. 450 anos de nascimento de Shakespeare geram
boom de projetos
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/10/1359521-orgia-de-shakespeare.shtml
Acesso Outubro de 2013.
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ComentriosO Mercador de Veneza' , acima de tudo, uma grande
crtica ao direito contratual e algumas de suas principais
fragilidades, constantemente discutidas ao se confrontar as
clusulas 'pacta sunt servanda' e 'rebus sic stantibus', no debate
maior acerca das funes sociais do contrato.
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