EXPOSIÇÃO EM 07.JUN.2016
LUIS HENRIQUE T. BALDEZ
Presidente Executivo
O SETOR FERROVIÁRIO E OS MODELOS DE
CONCESSÃO
OBJETIVOS DESTE DOCUMENTO
• APRESENTAR MODELOS PARA CONCESSÃO DE FERROVIAS.
• SERVIR DE SUBSÍDIO AO DEBATE COM O MERCADO / GOVERNO.
• PROPOR PRIORIDADE AOS PROJETOS DE CONCESSÃO.
• PROPOR “AGENDA PARA UM NOVO CICLO DE CONCESSÕES”.
UM NOVO MOMENTO: MP 727 (12/05/2016)
• Cria o PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS – PPI, com os pressupostos:
. Ser Política de Estado para cada setor regulado;
. Garantir a expansão com qualidade da infraestrutura pública, com tarifas e
preços adequados;
. Promover ampla e justa competição na celebração das parcerias e na
prestação dos serviços;
. Assegurar a segurança jurídica, com mínima intervenção nos negócios;
. Fortalecer o papel regulador do Estado, adotando a prática da análise do
impacto regulatório;
. Eliminação de barreiras burocráticas à livre organização.
UM NOVO MOMENTO: MP 727 (12/05/2016)
ESTRUTURAÇÃO DO PPI
• Cria o CONSELHO DO PPI, órgão de assessoramento do Presidente da República.
• Engloba as funções do:
. Órgão Gestor das PPP’s (Lei nº 11.074, de 2004);
. CONIT (Lei nº 10.233, de 2001); e
. CND (Lei nº 9.491, de 1997).
• Composição do Conselho:
. Presidente da República – Presidente
. Secretário Executivo do PPI (apoio da EPL)
. Ministros da Casa Civil, Fazenda, Planejamento, Transportes, Meio
Ambiente e Presidente do BNDES.
. Convidados: Ministros Setoriais, Agências Reguladoras e CEF.
• Um Decreto regulamentará o PPI.
• PROPOSTA: Criação de Grupos Temáticos, com a participação da iniciativa privada,
visando apresentar e debater os modelos e prioridades, como proposições à decisão
do Conselho.
A MODELAGEM DA PARCERIA DEPENDE DA EQUAÇÃO FINANCEIRA DE CADA PROJETO
∆I = Parceria I projeto I máximo
TMA
TIR (% aa)
INVESTIMENTO
(= Taxa de Juros)
Tarifa Necessária > Teto de Competitividade
Tarifa de Mercado
Projetos Sustentáveis
∆R
MODELOS POSSÍVEIS
A – Se o Iprojeto ≤ Imáx, o projeto é sustentável financeiramente: Modelo de Concessão
B – Se o Iprojeto ˃ Imáx, o projeto não é sustentável financeiramente: Alternativas:
B.1 – Poder Concedente assume parte do Investimento (∆I) como Obra Pública (Compartilhamento de Investimentos)
B.2 – Poder Concedente financia parte do Investimento (∆I) como “Subvenção Econômica” .
B.3 – Setor Privado assume todo o Investimento (Iproj) e o Poder Concedente aporta recursos públicos (∆R) para complementar TIR – Modelo PPP .
B.4 – Poder Concedente autoriza Tarifa Maior para possibilitar atingir o TMA. .
Projetos Não-Sustentáveis
TIR projeto
• COM APORTE DE RECURSOS PÚBLICOS
. PPP (Patrocinada ou Administrativa)
. Subvenção Econômica
. Obra Pública (Compartilhamento de Investimentos)
VIABILIDADE: Curto Prazo – Nenhuma Possibilidade
Médio Prazo – Baixa Probabilidade
Longo Prazo – Viável
• SEM APORTE DE RECURSOS PÚBLICOS
. Concessão Integral
VIABILIDADE: Modelos Atrativos e Rentáveis
AS POSSIBILIDADES DE SE VIABILIZAR AS DIVERSAS
FORMAS DE PARCERIA
UNIÃO
CONSELHO DO PPI
MINISTÉRIO DA
FAZENDA
MINISTÉRIO DO
PLANEJAMENTO
MINISTÉRIO DOS
TRANPORTES
ANTT
VALEC
DNIT
CONCESSIONÁRIAS
SECRETARIA DE
PORTOS
CONCESSIONÁRIAS
ARRENDATÁRIAS
AUTORIZATÁRIAS
Poder Concedente
Moreira Franco
Regulação /Fiscalização
Concessionária/ Construtora de
Ferrovias
Construtora de Infraestrutura
SETOR DE TRANSPORTE – ARRANJO INSTITUCIONAL
MINISTÉRIO DA
JUSTIÇA CADE
Maurício Quintela
Jorge Luiz Macedo Bastos
Mário Rodrigues Júnior
Valter Casimiro Silveira
Henrique Meirelles
Romero Jucá
Vinícius Marques de Carvalho
Incluída na MT
EPL
EPL
ANTAQ
• Regulação /Fiscalização
ANAC
Aa
FERROVIAS
QUAL O CENÁRIO EXISTENTE QUANTO A INVESTIMENTOS?
• PRORROGAÇÃO ANTECIPADA DOS ATUAIS CONTRATOS
. NOVO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS
. INTRODUÇÃO DA COMPETIÇÃO SETORIAL
• AS NOVAS LICITAÇÕES
. MODELOS ATRATIVOS AO MERCADO
. INTEROPERABILIDADE E INTEGRAÇÃO DAS MALHAS
AMBIENTE REGULATÓRIO PARA O SETOR
FERROVIÁRIO
• DIRETRIZES DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES (Portaria nº 399, de 17/12/2015)
.. Viabilização dos INVESTIMENTOS PARA AUMENTO DE CAPACIDADE
.. Adequação dos CONTRATOS ÀS PRÁTICAS DE REGULAÇÃO
.. Ampliação do COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA
• RESOLUÇÕES ANTT
.. Promover a ampliação da oferta e a redução dos custos;
.. Garantir isonomia de acesso à infraestrutura ferroviária, bem como
assegurar a interoperabilidade;
.. Reprimir toda prática prejudicial à competição, bem como o abuso do
poder econômico;
.. Incentivar a competição, a redução do custo de transporte ferroviário
de cargas e a eficiência logística do País.
FOCO DO PROGRAMA
. EFICIÊNCIA E REDUÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS
ESTRATÉGIA
. AMPLA E JUSTA COMPETIÇÃO
. INVESTIMENTOS DE QUALIDADE
. SEGURANÇA JURÍDICA
. REGULAÇÃO PELO ESTADO
O QUE QUER O PODER CONCEDENTE?
EXPLORAÇÃO DAS FERROVIAS NO BRASIL (ESTRUTURAS POSSÍVEIS)
MODELO VERTICAL
MODELO COMPARTILHADO
MODELO “Open Access”
1 Concessionário
- Infra (GIF)
- Transportador único Monopólio (não há competição) Posição dominante Não permite Direito de Passagem Impõe preços e condições de operação
1 Concessionário
- Infra (GIF)
- Transportador (em parte da capacidade) Transporte por OFI (na outra parte da capacidade) Permite Direito de Passagem Cria competição nos serviços de transporte Atenua práticas monopolistas
Mercado pode praticar Preços livres
1 Concessionário
- Infra (GIF) - Não é transportador
Transporte apenas por OFI’s
Competição total na prestação
dos serviços de transporte
Não há posição de monopólio
Preços negociados livre de
mercado
Somente Direito de Passagem
Total liberdade de negócio
MODELO
SERVIÇO DEDICADO
OS POSSÍVEIS MODELOS DE EXPLORAÇÃO DE FERROVIAS
Tarifa de Transporte
Metas de Qualidade
Metas de Segurança
. CONCESSIONÁRIO – “Vertical”
TRANSPORTADOR . Somente OFI’s - “Open Access”
. OFI’s + CONCESSIONÁRIO – “Compartilhado”
Exploração
Integrada
CONCESSIONÁRIO Tarifas de Tráfego
CCO
Investimentos VP, O&M
Não Permite Direito de Passagem
Outorga por Licitação
DOIS BONS EXEMPLOS – Estados Unidos e Austrália (Fonte: O Globo)
Estados Unidos
COMO ERA
O setor era muito regulamentado – havia até controle de preços. A situação inibia investimentos na melhoria da malha, que era extensa e pouco produtiva.
O QUE FEZ Em 1980, o Staggers Act tornou a competição livre. Os donos de ferrovias ganharam liberdade para abandonar vias pouco atraentes e definir os preços do frete.
EFEITO Os investimentos aumentaram 44% (média anual por milha – em milhares de dólares) A produtividade cresceu e os preços caíram (índice em 1990=100)
300
200
100
0
300
100
1990 2009
Produtividade
Preço
DOIS BONS EXEMPLOS – Estados Unidos e Austrália (Fonte: O Globo)
Austrália
COMO ERA
O sistema era fechado. Parte das ferrovias pertencia a empresas que transportavam apenas carga própria. Não havia uma rede, mas vias desconectadas
O QUE FEZ Nos anos 90, o governo obrigou os donos das ferrovias a permitir a entrada de outras operadoras de cargas nas vias e criou ferrovias para conectar o sistema.
EFEITO O volume de carga transportada quase triplicou em 20 anos O setor se tornou muito mais atraente para os investidores
258
90
1990
A produtividade cresceu e os preços caíram
Antes da mudança
14 anos depois
- 8% 2%
2009
ATUAIS CONTRATOS DE CONCESSÃO DE FERROVIAS
CONTRATO DE CONCESSÃO PRAZO (data de assinatura)
• VALE (EFC) 27/06/1997 30 ANOS (+ 30)
• VALE (EFVM) 27/06/1997 30 ANOS (+ 30)
• MRS 26/11/1996 30 ANOS (+ 30)
• FERRONORTE 12/05/1989 90 ANOS (+ 10)
• ALLMN (ex-FERRONORTE) 08/08/2008 IDEM
• COMPETIÇÃO NA MALHA:
. Viabilizar o OFI
. Regulamentar o Direito de Passagem
• INVESTIMENTO DE QUALIDADE:
. Projetos Executivos
• SEGURANÇA JURÍDICA:
. Regras claras e de Longo Prazo
• REGULAÇÃO PELO ESTADO:
. Completar a Agenda Regulatória
COMO COMPATIBILIZAR O CENÁRIO EXISTENTE COM AS DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS?
O QUE DEFENDEMOS PARA AS CONCESSÕES DE
FERROVIAS
• COMPLETAR A AGENDA REGULATÓRIA .. Serviços Acessórios
.. Atualização da Resolução do OFI
,, Regras de Comercialização de Capacidade
.. Precificação do Direito de Passagem (DP)
.. Comissões Tripartites
• DISPONIBILIZAR PARTE DA CAPACIDADE AO MERCADO: Nova Regulação para Viabilizar o OFI.
• REVOGAR O DECRETO nº 1.832/96, QUE NÃO PRIORIZA O DIREITO DE PASSAGEM
• PUBLICAR NOVO DECRETO INSTITUINDO O DIREITO DE PASSAGEM COMO FORMA OBRIGATÓRIA DE COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA
• ADEQUAR OS MODELOS À ATRATIVIDADE AO MERCADO – TIR, NÍVEL DE ALAVANCAGEM, CONTEÚDO NACIONAL (EXCLUIR)
• PREÇOS LIVRES PARA O OFI, EM CASO DE VIABILIZAÇÃO DA COMPETIÇÃO INTRA E INTERMODAL.
• ASSEGURAR LINHA DE FINANCIAMENTO AO VENCEDOR DA LICITAÇÃO
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DA REGULAÇÃO PMI - PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE
CENÁRIO ATUAL: INTEGRAÇÃO DAS MALHAS
CENÁRIO FUTURO: INTEGRAÇÃO DAS MALHAS
1 - Conexão da FNS com a Estrada de Ferro Carajás, em Açailândia, para acesso ao
Porto de Itaqui
Conexão futura com a ferrovia Açailândia/MA a Barcarena/MA
2 - Conexão futura com a Transnordestina Logística até os Portos de Pecém/CE e
Suape/PE
3 - Conexão da FNS com o tramo norte (subconcedido à FNS S.A.) em Porto
Nacional/TO
4 - Conexão futura com a FIOL até o Porto de Ilheus/BA
5 - Conexão futura com a FICO, em Campinorte/MT, sentido Porto Velho/RO
6 - Conexões com a ALL Malha Paulista, até o Porto de Santos.
COMO VIABILIZAR ESTA INTEGRAÇÃO?
UMA AGENDA FERROVIÁRIA PARA O PPI
MODELOS E PRIORIDADES
O MAPA DAS FERROVIAS
AS NOVAS LICITAÇÕES DE TRECHOS FERROVIÁRIOS
• Anápolis(GO) – Estrela D’Oeste (SP) – Três Lagoas (MG) (Norte-Sul)
................................... R$ 9,4 bilhões
• Palmas (TO) – Anápolis (GO) e Açailândia (MA) – Barcarena (PA)
................................... R$ 7,8 bilhões
• Lucas do Rio Verde (MT) - SINOP – Miritituba (PA) ..... R$ 10,6 bilhões
• Rio de Janeiro (RJ) – Vitória (ES) ................................ R$ 7,8 bilhões
TOTAL DO INVESTIMENTO ........................ R$ 35,6 BILHÕES
PROJETOS PRIORITÁRIOS PARA IMPLEMENTAR AS CONCESSÕES
• FERROVIA NORTE – SUL
TRECHOS SOB ANÁLISE:
. Açailândia - Barcarena e Palmas – Anápolis (R$ 7,8 bi)
. Ouro Verde – Estrela D’Oeste – Três Lagoas (R$ 9,4 bi)
ANALISE DE NOVAS CONFIGURAÇÕES
. Concessão única dos dois trechos existentes
.. Palmas – Anápolis e Ouro Verde – Estrela D’Oeste)
. Opção para construção:
Barcarena – Açailândia
Estrela D’Oeste – Três Lagoas
Lucas do Rio Verde – Água Boa
Estrela d’Oeste
Uruaçu
Açailândia
Palmas
Anápolis
Trecho Sul
Palmas/TO-Anápolis/GO
860 km
Araguaína Aguiarnópolis
Uruaçu
Anápolis
Palmas
Açailândia
Estrela D’Oeste
Araguaína
Colinas do Tocantins
Ouro Verde
Extensão Sul
Ouro Verde/GO- Estrela
d’Oeste/SP
682 km
ESTUDO DE CASO DADOS GERAIS
• Extensão do trecho Ouro Verde de Goiás/GO –Estrela
d’Oeste/SP 682,0 km
• Extensão do trecho Estrela d’Oeste/SP –Três Lagoas/MG
332,7 km (3 anos de construção)
• Extensão total : 1.013,7 km
• Prazo da Subconcessão : 35 anos
• Investimentos:
.. Infraestrutura ................... R$ 2.210,30 milhões
.. Material Rodante .............. R$ 7.157,90 milhões
TOTAL ............. R$ 9.368,20 milhões
26
PROJEÇÃO DA DEMANDA
27
FERROVIA OURO VERDE (GO) – TRÊS LAGOAS (MG)
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO MODELO PROPOSTO
•MODALIDADE DE SUBCONCESSÃO
•MODELO VERTICAL (INFRA + OPERAÇÃO)
•CRITÉRIO DA LICITAÇÃO: MAIOR VALOR DE OUTORGA
•PREÇO: Operações Acessórias + Atividades Alternativas (livres, de mercado)
•TARIFA: Transporte + Direito de Passagem + Tráfego Mútuo (tetos tarifários da ANTT)
•PRAZO DO CONTRATO: 35 anos, prorrogáveis
•USUÁRIO: Contratante do Transporte ou do Direito de Passagem ou do Tráfego Mútuo
PREMISSAS PARA O ESTUDO FINANCEIRO
• 10º ANO DE OPERAÇÃO
• VOLUME DE TRANSPORTE: 33,54 bilhões de TKU
• DIVISÃO DO FLUXO DO TRANSPORTE:
. Na malha própria, sentido Norte ……………… 5,88 BTKU . Na malha própria, sentido Sul ………………. 5,82 . Na malha da ALLMP …………………………………. 18,63 . Na malha da MRS …………………………………… 0,30 . Na malha da EFC …………………………………… 0,61 . Na malha da FNSTN ………………………………… 2,30 • DIVISÃO POR MALHA
. Na malha própria ………………………………. 11,70 BTKU (35%) . Na malha de terceiros ……………………….. 21,84 BTKU (65%)
PREMISSAS PARA O ESTUDO FINANCEIRO (2)
• TARIFA DE TRANSPORTE (R$/ mil TKU)
. Granel Sólido Agrícola ……………………….. 91,26
. Granel Sólido …………………………………… 85,21
. Granel Líquido Agrícola ……………………… 71,34
. Granel Líquido …………………………………. 103,27
. Carga Geral …………………………………….. 69,36
• TARIFA MÉDIA DE TRANSPORTE (c/impostos) ……………….. R$ 95,00 / mil TKU
• TARIFA DE DIREITO DE PASSAGEM (R$/ mil TKU)
. ALLMP ……………………………………………. 27,16
. MRS ……………………………………………… 187,07
. EFC ……………………………………………… 8,51
. FNSTN ………………………………………….. 32,96
FERROVIA OURO VERDE (GO) – TRÊS LAGOAS (MG)
• RESULTADOS FINANCEIROS
. TIR = 10,6% aa VPL = R$ 61,4 milhões
• COMO VIABILIZAR ESTE PROJETO SE ....
.. 65% do volume de transporte será realizado na malha de terceiros?
.. Na ALLMP realizará cerca de 20,0 bilhões de TKU?
.. Isto equivale a cerca de 40% do volume anual movimentado na ALL?
.. Haverá capacidade disponível para isto?
.. A tarifa de transporte (TT) é de R$ 103,27/mil TKU e o Direito de Passagem
(TD) de R$ 27,16 (relação TD/TT de 26%) - dá viabilidade ao fluxo?
.. O Direito de Passagem não é obrigatório?
CONCESSÃO FERROVIÁRIA
REGRAS BÁSICAS PARA A MODELAGEM
FERROVIAS
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA UMA MODELAGEM
• MODELO DE PARCERIA . Subconcessão – trechos da VALEC . Concessão – trechos da UNIÃO • CRITÉRIO DE JULGAMENTO . Maior Valor de Outorga, nos projetos já implantados ou em implantação (VALEC). . Sem valor de outorga para projetos “greenfield” . Menor Teto Tarifário para projetos “greenfield” • CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO . Qualquer pessoa jurídica, brasileira ou estrangeira, isoladas ou em consórcio. . Permitida a participação de consórcio formado somente por empresas estrangeiras. . Liderança do consórcio pode ser de empresa nacional ou estrangeira. . Apresentar Patrimônio Líquido mínimo. . Ter a viabilidade e a exequibilidade do Plano de Negócios atestado por Instituto ou
Entidade Financeira. . Ter a adequabilidade contábil e tributária atestada por Empresa de Auditoria
Independente.
FERROVIAS (2)
• LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES . As licenças a serem obtidas pelo PC incluirão todas as obras, seja Ampliação de Capacidade e Melhorias. . Licenças (LP e LI) e Autorizações serão entregues pelo PC ao concessionário em até 1 ano após a assinatura do contrato; . LO será de responsabilidade do concessionário.
• GARANTIA DE PROPOSTA . Redução anual do volume de Garantias, função dos anos restantes do contrato. • PRAZO DA CONCESSÃO / PRORROGAÇÃO . 30 (trinta) anos, com prorrogação por igual período. . Condições para prorrogação: .. A critério exclusivo do Poder Concedente (PC); .. Por imposição do interesse público; .. Em decorrência de força maior; .. Para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, em razão de ato do PC. . Proposta de ajustes nas condições: .. O cumprimento integral do Contrato anterior; .. Não existência de pendências judiciais e/ou pecuniárias; .. Interesse público e/ou força maior; .. Recomposição do equilíbrio do contrato; .. Interesse das partes.
FERROVIAS (3)
• PRAZO DA CONCESSÃO . 35 anos, prorrogável a critério exclusivo do Poder Concedente . Razão única para prorrogação: recomposição do equilíbrio do contrato . Proposta de ajustes nas condições de prorrogação: .. O cumprimento integral do Contrato anterior; .. Não existência de pendências judiciais e/ou pecuniárias; .. Interesse público e/ou força maior; .. Recomposição do equilíbrio do contrato; .. Interesse das partes. •DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS USUÁRIOS / CONCESSIONÁRIO . Incluir o direito de constituir Comissões Tripartites e a obrigação da Concessionária em prestar todo o apoio, segundo regulamentação da ANTT. • VERBAS OBRIGATÓRIAS . Taxa de Fiscalização da ANTT . Recursos para Desenvolvimento Tecnológico PROPOSTA: Exclusão
FERROVIAS (4)
RISCOS DA CONCESSIONÁRIA: Fatores de maior discussão
. Obtenção e renovação de licenças e autorizações e respectivos custos
. Desapropriações (até o limite estabelecido)
. Desocupações de faixa de domínio
. Atrasos de cronogramas
. Manifestações sociais que afetem os trabalhos
. Aumento de custo de capital (taxa de juros e variação cambial)
. Variação da taxa de câmbio
. Modificações na legislação do Imposto de Renda
. Caso fortuito e força maior
. Inflação ser superior ou inferior ao reajuste da tarifa
. Riscos ambientais e geológicos
. Vícios ocultos adquiridos após a data de assunção
. Defeitos de obras realizadas pelo Poder Público, após recebimento.
FERROVIAS (5)
RISCOS DO PODER CONCEDENTE: Fatores de maior
discussão
. Manifestações sociais que afetem os trabalhos (acima do prazo
estabelecido)
. Decisão que impeça ou impossibilite a cobrança da tarifa
. Descumprimento de suas obrigações contratuais
. Caso fortuito ou força maior (sem cobertura de seguros)
. Alteração de legislação que afetem o equilíbrio do contrato
. Implantação de novas rotas ou vias rodoviárias
. Passivo ambiental, anterior à concessão
. Atrasos nas obrigações e obras a cargo do Poder Concedente
. Custos relacionados ao atendimento das condicionantes advindas dos
estudos arqueológicos, indígenas e das comunidades quilombolas necessários à
obtenção das licenças de instalação e de operação a cargo do Poder Concedente
e da Concessionária
. Atrasos de obras e vícios ocultos transferidos à concessionária
. Alteração unilateral do contrato
. Custos de desapropriação e obtenção de licenças acima do limite
estabelecido
. Fato do príncipe
FERROVIAS (6)
• RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO
MEIOS DE RECOMPOSIÇÃO
. Pagamento pelo Poder Concedente à Concessionária
. Modificação de obrigações contratuais da Concessionária
. Prorrogação de prazo do contrato.
PROPOSTA
. Excluir regra de recomposição por ajustes na TIR, caso ela se situe em patamar
superior à do Plano de Negócios.
• CONTEÚDO LOCAL: . Regra: “Atender a um percentual mínimo de aquisição de trilhos no mercado interno; a
diferença de preço acarretará reequilíbrio contratual”.
. Proposta: Excluir esta exigência, pelo anacronismo.
FERROVIAS (7)
•
• Compartilhamento da Infraestrutura Ferroviária e dos Recursos Operacionais
“Fica garantido ao terceiro interessado, que possua outorga que permita a
prestação do serviço de transporte ferroviário ou registro para o transporte de
carga própria, o acesso à infraestrutura ferroviária e aos recursos operacionais da
Ferrovia, nos seguintes termos:
(i) Por meio do Tráfego Mútuo e do Direito de Passagem, nos termos da
regulamentação específica;
(ii) Com base na Declaração de Rede da Concessionária; e
(iii) Nas condições estabelecidas entre a Concessionária e os terceiros
interessados.
PROPOSTA: Nova redação, obrigando o Direito de Passagem e o transporte
por Operadores Ferroviários Independentes.
FERROVIAS (8)
• DESAPROPRIAÇÕES: . União edita os atos de declaração de utilidade pública; . Vencedor pratica todos os atos de levantamentos e pagamentos. . Proposta: Definir um limite de despesa, com o restante pago pela União. Não há reequilíbrio do contrato. • DESOCUPAÇÃO DE FAIXAS DE DOMÍNIO: . Proposta: Projetos antigos (União) – Projetos Novos (Concessionária) Não há reequilíbrio de contrato. • OPERAÇÕES ACESSÓRIAS:
. Proposta: Publicar Resolução específica, antes do processo de concessão.
FERROVIAS (9)
• Custos socioambientais incluem:
(i) reurbanização e travessias de áreas urbanas atravessadas;
(ii) realocação de estradas, rodovias e recomposição da rede viária;
(iii) plantios de reposição florestal;
(iv) descobertas arqueológicas;
(v) assentamentos populacionais;
(vi) compensação ambiental; e
(vii) condicionantes advindas de todas as licenças ambientais.
• Haverá um limite de gastos – acima, reequilíbrio do contrato.
• Contratos de obras da VALEC - transferência negociada.
• Obras poderão ser feitas pela União ou realizadas pela concessionária, implicando
reequilíbrio.
• Exclusão de toda e qualquer referência a regulações futuras – insegurança jurídica.
• Exclusão de todo o excesso regulatório e burocrático – realizar “faxina
intervencionista”.
PROJETOS PRIORITÁRIOS PARA IMPLEMENTAR AS CONCESSÕES
• CRITÉRIOS (maior para menor prioridade):
.. Com estudos concluídos, com integração da malha
.. Maior Relação Benefício/Custo
.. Já aprovados pelo TCU
.. Com obras já concluídas
.. Com grande parte das obras já concluídas
.. Aqueles que necessitam de novos estudos e aprovações.
AGENDA PARA UM NOVO CICLO DE CONCESSÕES (ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO)
MODAL
RODOVIAS • Novos Modelos de Concessão • Projetos Prioritários • “Gatilho da Demanda” • Cronograma de Implementação
FERROVIAS • Modelo Fechado ou Competitivo • Operador Ferroviário Independente • Disponibilidade de Capacidade • Integração Modal • Prioridades
PORTOS • Projetos Prioritários • Objeto de Arrendamento • Valor de Outorga • Marcos Regulatórios
DISCUSSÕES COM MERCADO OBJETIVOS:
• Ajustes Conceituais • Modelo Atrativo
ENTIDADES:
• CNI • CNA • FIESP • ANUT • ABTP • ABCR • ANTF
DISCUSSÕES COM GOVERNO OBJETIVOS:
• Ajustes Conceituais • Modelo Atrativo • Projetos Prioritários • Cronogramas
REPRESENTANTES:
• Casa Civil • Ministério dos Transportes • Ministério do Planejamento • ANTT • ANTAQ • DNIT • VALEC
PRIORIDADES
BLOCO 1
BLOCO 2
BLOCO 3
RODOVIAS FERROVIAS PORTOS