A Unipública
Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e
treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras,
câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e
empresas estatais nos municípios.
Os Cursos
Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a
escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos:
- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público
- Certificados de Participação
- Tira-dúvidas após a realização do curso
- Controle biométrico de presença (impressão digital)
- Corpo docente especializado e atuante na área
- Atendimento personalizado
- Rigor no cumprimento de horários e programações
- Fotografias individuais digitalizadas
- Material de apoio de qualidade
- Coffee Breaks em todos os períodos
-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno) onde será disponibilizado o certificado de
participação para impressão, grade programática, apostila digitalizada, material
complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat com outros
alunos e contato direto com professores.
Público Alvo
- Servidores públicos municipais (secretários, diretores, contadores, advogados,
controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos,
tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .
- Vereança e Prefeitos (a)
Localização
Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao
Calçadão da XV, na Rua Clotário Portugal nº 41, com estrutura apropriada para realização de
vários cursos simultaneamente.
Feedback
Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando
índice médio de satisfação 9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada
ao trabalho.
Transparência
Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da
transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse
fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos e notas de avaliação dos alunos, todas as
certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.
Qualidade
Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços
públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério
define seu corpo docente.
Missão
Preparar os servidores municipais, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e
específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com:
a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos
b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto
para a população quanto para os agentes públicos
c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão
Visão
Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade
proporcionando satisfação aos seus alunos e equipe de colaboradores.
Valores
Reputação ilibada
Seriedade na atuação
Respeito aos alunos e à equipe de trabalho
Qualidade de seus produtos
Modernização tecnológica de metodologia de ensino
Garantia de aprendizagem
Ética profissional
SEJA BEM VINDO!
BOM CURSO!
Telefone (41) 3323-3131 Sede Própria: Rua Desembargador Clotário Portugal, n° 39, Centro.
www.unipublicabrasil.com.br
Programação
Obrigações e responsabilidades
1 Retenção na fonte (o que e quando se deve reter)
1.1 IRRF: Legislação e obrigações
1.2 INSS: Legislação e obrigações
1.3 ISS: Legislação e obrigações
2 Pagamentos (o que se deve pagar e não pagar)
3 Conceitos
4 Legislação
5 Segurança jurídica do ato
Professor(a)
Ângela Renata Brunosky Contadora, formada pela
Universidade Estadual de Ponta Grossa, especialista em
Contabilidade Pública, com experiência na área
contábil, orçamentária e financeira de entidades
públicas, e com a execução de rotinas operacionais e
estratégicas.
1
OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES
Ângela Renata Brunosky
IRRF – IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Imposto de renda significa o valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou
da empresa e entregue ao governo federal, sendo que a porcentagem de desconto é fixada
pelo governo de cada país onde é aplicado tal imposto.
O imposto pago pelo trabalhador é denominado IRPF (Imposto de Renda sobre
Pessoa Física) e a declaração anual comprovativa dos rendimentos é denominada DIRPF
(Declaração de Ajuste Anual). A apresentação dessa declaração é obrigatória a todos os
trabalhadores que possuem rendimento superior ao valor mínimo definido pelo governo.
O Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF ou IRF - é uma obrigação tributária
principal em que a pessoa jurídica ou equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da
renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de
Renda.
O sistema de retenção do Imposto de Renda na Fonte tem as seguintes características:
1 – Atribuição a fonte pagadora do rendimento ou encargo de determinar a incidência;
2 – Esta mesma fonte pagadora calcula o imposto devido pelo beneficiário do rendimento;
3 – Dedução do Imposto do rendimento a ser pago;
4 – Recolhimento mediante documento específico e;
2
5 – Regimes de retenção exclusiva na fonte ou antecipação do devido no ajuste anual.
A falta de retenção ou recolhimento, pela fonte pagadora, fará com que sejam devidos
da mesma o imposto, a multa de ofício e os juros de mora.
Desta forma, o contabilista deve alertar os responsáveis pelos pagamentos da empresa
que se atente à legislação, visando cumprir o dever de reter o imposto, nos casos legalmente
devidos.
A retenção do imposto de renda na fonte sem o correspondente recolhimento aos
cofres públicos caracteriza crime tributário conforme art. 2º da Lei 8.137/90, adiante
reproduzido:
Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:
I - ...
II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social,
descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher
aos cofres públicos;
Entende-se que, se a fonte pagadora deixar de reter o valor do IRF e não o recolher,
não está caracterizado o crime de apropriação indébita, estando o sujeito passivo apenas
sujeito a sanção administrativa (multa e juros sobre o valor não retido).
Conforme Parecer Normativo SRF 01/02, quando a incidência na fonte tiver a
natureza de antecipação do imposto a ser apurado pelo contribuinte, a responsabilidade da
fonte pagadora pela retenção e recolhimento do imposto extingue-se, no caso de pessoa
física, no prazo fixado para a entrega da declaração de ajuste anual, e, no caso de pessoa
jurídica, na data prevista para o encerramento do período de apuração em que o rendimento
for tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual.
Constatada a falta de retenção do imposto, que tiver a natureza de antecipação, antes
da data fixada para a entrega da declaração de ajuste anual, no caso de pessoa física, e, antes
da data prevista para o encerramento do período de apuração em que o rendimento for
tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual, no caso de pessoa jurídica, serão
exigidos da fonte pagadora o imposto, a multa de ofício e os juros de mora.
Verificada a falta de retenção após as datas referidas acima serão exigidos da fonte
pagadora a multa de ofício e os juros de mora isolados, calculados desde a data prevista para
recolhimento do imposto que deveria ter sido retido até a data fixada para a entrega da
declaração de ajuste anual, no caso de pessoa física, ou, até a data prevista para o
encerramento do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral,
mensal estimado ou anual, no caso de pessoa jurídica.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO
3
Retenção na fonte: Alterada norma sobre retenção de tributos nos pagamentos feitos
por órgãos públicos
A Instrução Normativa RFB nº 1.540/2015 - DOU 1 de 06.01.2015 alterou a Instrução
Normativa RFB nº 1.234/2012, que disciplina a retenção na fonte do Imposto de Renda
Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), da Cofins e da
contribuição para o PIS-Pasep, nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração
pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresas públicas, sociedades de
economia mista e demais pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de
bens e serviços.
Destacamos:
a) os pagamentos efetuados a título de Contribuição para o Custeio da Iluminação
Pública cobrada nas faturas de consumo de energia elétrica emitidas por distribuidoras de
energia elétrica com base em convênios firmados com os municípios ou com o Distrito
Federal, passam a estar dispensados da retenção do imposto e das contribuições. A dispensa
da retenção fica restrita aos resultados relacionados com as finalidades essenciais das
referidas entidades, não se aplicando ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com
a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos
privados, em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário,
relativamente a:
a.1) instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se
refere o art. 12 da Lei nº 9.532/1997; e
a.2) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações
civis, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532/1997;
b) para efeito da dispensa da retenção do imposto e das contribuições, relativamente
aos pagamentos efetuados a instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532/1997, a instituições de caráter filantrópico,
recreativo, cultural, científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da Lei nº
9.532/1997, e a pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, a pessoa jurídica deverá,
no ato da assinatura do contrato, apresentar ao órgão ou à entidade declaração de acordo com
os modelos constantes dos Anexos II, III ou IV da Instrução Normativa nº
1.234/2012, conforme o caso, em 2 (duas) vias, assinadas pelo seu representante legal;
c) o valor do imposto e das contribuições retidos será considerado como antecipação
do que for devido pelo contribuinte em relação ao mesmo imposto e às mesmas contribuições
e poderá ser compensado ou deduzido pelo contribuinte que sofreu a retenção,
observando-se as seguintes regras:
4
c.1) o valor do IRPJ somente poderá ser deduzido do valor do imposto apurado no
próprio mês da retenção;
c.2) caso o valor do imposto retido seja superior ao devido, a diferença poderá ser
compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subseqüentes;
c.3) os valores retidos na fonte a título de CSL, de contribuição para o PIS-Pasep e de
Cofins somente poderão ser deduzidos com o que for devido em relação à mesma espécie de
contribuição e no mês de apuração a que se refere a retenção;
c.4) os valores retidos na fonte a título de CSL, contribuição para o PIS-Pasep e
Cofins que excederem o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês de apuração
poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);
c.5) a restituição mencionada na letra “c.4” poderá ser requerida à RFB a partir do
mês subseqüente ao mês de apuração da contribuição retida;
d) nos pagamentos correspondentes a aquisições de passagens aéreas e rodoviárias,
despesas de hospedagem, aluguel de veículos e prestação de serviços afins, efetuados por
intermédio de agências de viagens, a retenção será feita sobre o total a pagar a cada empresa
prestadora do serviço e, quando for o caso, do operador aeroportuário, sobre o valor referente
à tarifa de embarque, e da agência de viagem, sobre os valores cobrados a título de comissão
pela intermediação da comercialização do bilhete de passagem ou pela prestação do serviço
de agenciamento de viagens na venda de passagens aos órgãos e entidades públicas;
e) a retenção da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep não será exigida nos
pagamentos efetuados às cooperativas de radio táxi, bem como àquelas cujos cooperados se
dediquem a serviços relacionados a atividades culturais, de música, de cinema, de letras, de
artes cênicas (teatro, dança, circo) e de artes plásticas, sobre as importâncias relativas aos
serviços pessoais prestados por seus cooperados pessoas físicas, em nome da cooperativa,
sem prejuízo de as cooperativas informarem na nota ou documento fiscal o dispositivo legal
que as ampare da dispensa.
Fonte: IR-Consultoria
www.legisweb.com.br/noticia
5
TABELA DE INCIDÊNCIA FISCAL e FUNDAMENTO LEGAL
HISTÓRICO I
NSS
F
GTS
I
RRF
Abono de natureza salarial
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212/91, e
§ 1º, art. 457,
CLT
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º
7.713/88
Abono pecuniário de férias (até 20
dias)
N
NÃO
N
NÃO
S
SIM
A
Arts. 28, § 9º,
e, 6 da Lei nº
8.212/91
A
Art. 144 da
CLT
A
Arts. 3º e 7º da
Lei nº 7.713/88
Adicional de Insalubridade
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212/91,
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
Enunciado
n
º 60 e 63 TST
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º
7.713/88
Adicional de Periculosidade
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212/91,
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
Enunciado
n
º 60 e 63 TST
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º
7.713/88
Adicional Noturno S
SIM
S
SIM
S
SIM
6
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212/91,
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
Enunciado
n
º 60 e 63 TST
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º
7.713/88
Adicional por Tempo de Serviço
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212/91,
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
Enunciado
n
º 60 e 63 TST
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º
7.713/88
Adicional de Transferência
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212/91,
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
Enunciado
n
º 60 e 63 TST
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º
7.713/88
Ajuda de Custo Transferência de
Empregado – utilizado para Transporte
e Locomoção
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, §9º, g,
da Lei nº
8.212/91 e § 2º,
art. 457, CLT
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 6º, XX,
Lei nº 7.713/88
Ajuda de Custo Transferência de
Empregado – Outras
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28 da Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15º da Lei
nº 8.036/90
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º
7.713/88
Auxílio – Doença (15 dias da empresa) S
SIM
S
SIM
S
SIM
7
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Arts. 3º e 7º da
Lei nº 7.713/88
Aviso Prévio Indenizado
N
NÃO
S
SIM
N
NÃO
A
Art. 28, §9º da
Lei 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
8.036/90,
Enunciado 305
TST
A
Art. 6, V, Lei
nº 7.713/88
Aviso Prévio Trabalhado
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Arts. 3º e 7º da
Lei nº 7.713/88
Comissão
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Arts. 3º e 7º da
Lei nº 7.713/88
Décimo Terceiro Salário –
Adiantamento
N
NÃO
S
SIM
N
NÃO
A
Art. 214, § 6º,
Decreto
3.048/99
A
Art. 15º da Lei
nº 8.036/90
A
Art. 26 da Lei
nº 7.713/88
Décimo Terceiro Salário – 1ª parcela
N
NÃO
S
SIM
N
NÃO
A
Art. 214, § 6º,
Decreto
3.048/99
A
Art. 15º da Lei
nº 8.036/90
A
Art. 26 da Lei
nº 7.713/88
Décimo Terceiro Salário – 2ª parcela
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, § 7º,
Lei 8.212/88
A
Art. 15º da Lei
nº 8.036/90
A
Art. 16, II, da
Lei nº 8.134/90
S
SIM
S
SIM
S
SIM
8
Décimo Terceiro Salário – Rescisão
A
Art. 28, § 7º,
Lei 8.212/88
A
Art. 15º da Lei
nº 8.036/90
A
Art. 16, II, da
Lei nº 8.134/90
Décimo Terceiro Salário – aviso prévio
indenizado
N
NÃO
S
SIM
N
NÃO
F
alta previsão
legal
a
Art. 15 da Lei
8.036/90
F
alta previsão
legal
Descanso Semanal Remunerado – DSR
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212,
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
Enunciado
n
º 60 e 63 TST
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º 7.713
Demissão Voluntária – programa
incentivo
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, § 9º, e,
5, da Lei
8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
Lei n.º
8.036/90
S
Súmula 215 do
STJ
Diárias de viagens até 50% do salário
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, § 9º, h,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
nº 8.036/90
A
Art. 6º, II, Lei
nº 7.713/88
Diárias de viagens acima 50% do
salário
S
SIM
S
SIM
N
NÃO
9
A
Art. 28, § 8º, a,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
S
Se ocorrer com
base na Lei
7.713/88 art.
6º, II. SIM se
for de forma
diferente
Estagiário
N
NÃO
N
NÃO
S
SIM
A
Art. 28, § 9º, i,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 43,
Decreto
3.000/99
Férias Normais (gozadas pelo
empregado) inclusive com adicional
1/3
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Férias Coletivas (gozadas pelo
empregado) inclusive com adicional
1/3
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Férias Indenizadas em Rescisão
(vencidas ou proporcionais) inclusive
com adicional 1/3
N
NÃO
N
NÃO
S
SIM / NÃO
A
Art. 28, § 9º, d,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
S
úmula 17 do
Tribunal
Regional
Federal 3º
Região.
Obs.: Súmula não é lei, podendo
considerar uma posição
conservadora, descontar, ou radical e
estruturada, não descontar.
10
Férias – dobra
N
NÃO
N
NÃO
S
SIM
A
Art. 28, § 9º, d,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Gorjetas
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n
Nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n
N.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
L
Lei 7.713/88
Gratificação
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, Lei nº
8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Horas Extras
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
n.º 8.212,
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
Enunciado nº
60 e 63 TST
A
Arts. 3º e 7º da
Lei n.º 7.713
Indenização por Rescisão Antecipada
no Contrato Determinado – art. 479
CLT
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, § 9º,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 6º, V, da
Lei 7.713/88
Indenização Mês que antecede data
base – art. 9º da Lei nº 7.238/84
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, § 9º, e,
9, Lei nº
8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 6º, V, da
Lei 7.713/88
Multa por Atraso no Pagamento da
Rescisão
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
11
A
Art. 28, § 9º,
X, Lei nº
8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
F
alta previsão
legal
Participação nos Lucros
N
NÃO
N
NÃO
S
SIM
A
Art. 28, § 9º, j,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 20º, Lei nº
9.711/98
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Prêmios
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Previdência Privada
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, § 9º, p,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 6º, VIII,
da Lei
7.713/88
Quebra de Caixa
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Reembolso Creche – Legislação
Trabalhista
N
NÃO
N
NÃO
S
SIM
A
Art. 28, § 9º, s,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 37 do
Decreto
3.000/99
Salário
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, I, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Salário Família N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
12
A
Art. 28, § 9º, a,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 25 da Lei
n.º 8.218/91
Salário Maternidade
S
SIM
S
SIM
S
SIM
A
Art. 28, § 2º,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15 da Lei
n.º 8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Seguro de Vida
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, § 9º, q,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 6º, XIII,
da Lei
7.713/88
Serviços de Autônomos
S
SIM
N
NÃO
S
SIM
A
Art. 22, III, Lei
nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 3º e 7º da
Lei 7.713/88
Vale-Transporte
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 28, § 9º, f,
Lei nº 8.212/91
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. 6º, I, Lei
n.º 7.713/88
Vale Refeição – Programa Alimentação
do Trabalhador
N
NÃO
N
NÃO
N
NÃO
A
Art. 3º, Lei
6.321/76
A
Art. 15, § 6º,
da Lei nº
8.036/90
A
Art. , 39, § 9º,
Decreto
3.000/99
IRRF de Assalariado
FATO GERADOR
Pagamento de salário, inclusive adiantamento de salário a qualquer título,
indenização sujeita à tributação, ordenado, vencimento, soldo, pro labore, remuneração
13
indireta, retirada, vantagem, subsídio, comissão, corretagem, benefício (remuneração mensal
ou prestação única) da previdência social, remuneração de conselheiro fiscal e de
administração, diretor e administrador de pessoa jurídica, titular de empresa individual,
gratificação e participação dos dirigentes no lucro e demais remunerações decorrentes de
vínculo empregatício, recebidos por pessoa física residente no Brasil.
(RIR/1999, arts. 43, 620, 624, 636, 637 e 717; Lei Complementar nº 123, de 2006; Lei nº 11.053, de 2004, art. 3º; Instrução
Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 22)
BENEFICIÁRIO
Pessoa física residente no Brasil, remunerada em virtude de trabalhos ou serviços
prestados no exercício de empregos, cargos e funções.
ALÍQUOTA/BASE DE CÁLCULO
O imposto será calculado mediante a utilização da tabela progressiva mensal.
Para efeito de determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto na
fonte, poderão ser deduzidas do rendimento bruto:
a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das normas do direito de
família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente,
inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou por escritura pública;
b) a quantia, por dependente, de R$ 179,71 nos meses de janeiro a março e de R$ 189,59 a
partir do mês de abril;
c) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
d) as contribuições para as entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil e
as contribuições para o Fapi, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear
benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social no caso de trabalhador
com vínculo empregatício ou de administrador que seja também contribuinte do regime geral
de previdência social; e) as contribuições para as entidades fechadas de previdência
complementar de natureza pública de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição Federal, cujo
ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares
assemelhados aos da Previdência Social.
14
OBSERVAÇÕES:
1) No pagamento de remuneração indireta o rendimento será considerado líquido, cabendo o
reajustamento do respectivo rendimento bruto, inclusive quando o beneficiário for
identificado.
2) No caso de remuneração indireta, a não identificação dos beneficiários das despesas
implicará a tributação exclusiva na fonte, mediante a aplicação da alíquota de 35% (trinta e
cinco por cento) sobre o rendimento reajustado, utilizando para efeito de recolhimento o
código 2063.
3) Sobre definição de benefícios complementares assemelhados à previdência social a que se
refere o item “d”, ver ADN Cosit nº 9, de 1999.
4) Em relação aos rendimentos recebidos acumuladamente provenientes do trabalho, quando
correspondentes a anos-calendário anteriores ao do recebimento, deve ser observado o
disposto no art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988.
ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA
Valores pagos a titular ou a sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte
optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguéis ou
serviços prestados (consulte “Esclarecimentos Adicionais”).
Rendimentos recebidos pelas pessoas físicas decorrentes de seguro-desemprego,
auxílio-natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente, pagos pela previdência
oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades de
previdência complementar.
Pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a título de incentivo à adesão a programas
de demissão voluntária (PDV).
A partir de 1º de janeiro de 1996 não estão sujeitos ao imposto sobre a renda os lucros
e dividendos, apurados contabilmente pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real,
presumido ou arbitrado, pagos ou creditados a sócios, acionistas ou titular de empresa
individual. A parcela dos rendimentos pagos ou creditados que exceder ao valor apurado com
base na escrituração, será imputada aos lucros acumulados ou reservas de lucros de
exercícios anteriores, ficando sujeita à incidência do imposto sobre a renda calculado
segundo o disposto na legislação.
15
REGIME DE TRIBUTAÇÃO
O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de rendimentos
da pessoa física, exceto o relativo ao décimo terceiro.
(RIR/1999, art. 620, § 3º)
RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO
Compete à fonte pagadora.
(RIR/1999, art. 717; ADE Corat nº 9, de 2002)
PRAZO DE RECOLHIMENTO
Até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 70, I, d, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 11.933, de
2009)
IRRF sobre Aluguéis, Royalties e Juros Pagos a Pessoa Física
FATO GERADOR
Rendimentos mensais de aluguéis ou royalties, tais como:
Aforamento; locação ou sublocação; arrendamento ou subarrendamento; direito de
uso ou passagem de terrenos, de aproveitamento de águas, de exploração de películas
cinematográficas, de outros bens móveis, de conjuntos industriais, invenções; direitos
autorais (quando não percebidos pelo autor ou criador da obra); direitos de colher ou extrair
recursos vegetais, pesquisar e extrair recursos minerais; juros de mora e quaisquer outras
compensações pelo atraso no pagamento de royalties; o produto da alienação de marcas de
indústria e comércio, patentes de invenção e processo ou fórmulas de fabricação;
importâncias pagas por terceiros por conta do locador do bem ou do cedente dos direitos
(juros, comissões etc.); importâncias pagas ao locador ou cedente do direito, pelo contrato
celebrado (luvas, prêmios etc.); benfeitorias e quaisquer melhoramentos realizados no bem
locado; despesas para conservação dos direitos cedidos (quando compensadas pelo uso do
bem ou direito);
Considera-se pagamento a entrega de recursos, mesmo mediante depósito em
instituição financeira em favor do beneficiário, ou efetuado através de imobiliária, sendo
irrelevante que esta deixe de prestar contas ao locador quando do recebimento do rendimento.
Juros pagos a pessoa física decorrente da alienação a prazo de bens ou direitos.
16
(RIR/1999, arts. 49, 52, 53, 620, 631 e 639; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, art. 31)
BENEFICIÁRIO
Pessoa física.
ALÍQUOTA/BASE DE CÁLCULO
O imposto será calculado mediante a utilização de tabela progressiva mensal.
Na determinação da base de cálculo, poderão ser deduzidas do rendimento bruto:
a) as importâncias pagas a título de pensão alimentícia, quando em cumprimento de decisão
judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos
provisionais, ou por escritura pública;
b) a quantia, por dependente, de R$ 179,71 nos meses de janeiro a março e de R$ 189,59 a
partir do mês de abril;
c) a contribuição para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
OBSERVAÇÕES:
1) No caso de aluguéis de imóveis, poderão ser deduzidos os seguintes encargos, desde que o
ônus tenha sido exclusivamente do locador:
a) o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o imóvel;
b) o aluguel pago pela locação do imóvel sublocado;
c) as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;
d) as despesas de condomínio.
2) Na hipótese de os rendimentos a que se refere este código terem sido recebidos
acumuladamente, a partir de 11 de março de 2015, quando correspondentes a anos-calendário
anteriores ao do recebimento, deve ser observado o disposto no art. 12-A da Lei nº 7.713, de
22 de dezembro de 1988 (consulte o código 1889 e “Esclarecimentos Adicionais”).
(RIR/1999, arts. 631 e 632; Lei nº 9.250, de 26 de dezembro, de 1995, art. 4º, incisos II, III e IV; Lei nº 10.451, de 2002,
arts. 1º, 2º e 15; Lei nº 10.637, de 2002, art. 62; Lei nº 11.482, de 2007, art. 1º, incisos VIII e IX, com a redação dada pela
Medida Provisória nº 670, de 2015, art. 1º; Lei nº 11.945, de 2009, art. 23; Lei nº 12.469, de 2011, arts. 1º a 3º; Instrução
Normativa RFB nº 1.500, arts. 22, 31, 52, incisos I a III, e 65 e anexo II, inciso V)
REGIME DE TRIBUTAÇÃO
O imposto retido será considerado redução do devido na declaração de rendimentos
da pessoa física.
(RIR/1999, art. 620, § 3º)
17
RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO
Compete à fonte pagadora.
(RIR/1999, art. 717; AD Cosar nº 20, de 1995; ADE Corat nº 82, de 2003)
PRAZO DE RECOLHIMENTO
Até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.
(Lei nº 11.196, de 2005, art. 70, I, d, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 11.933, de 2009)
EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL
São isentos do imposto sobre a renda na fonte e na declaração de ajuste do
beneficiário os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da ME ou EPP
optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou
serviços prestados.
A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção
do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas sobre a receita bruta mensal, no caso de
antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste,
subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional no período, relativo ao IRPJ.
Esta limitação não se aplica, quando a ME ou a EPP mantiver escrituração contábil e
evidenciar lucro superior àquele limite.
RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE
A partir de 11 de março de 2015, os rendimentos submetidos à incidência do imposto
sobre a renda com base na tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calendário
anteriores ao do recebimento, são tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento
ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês, inclusive os decorrentes
de decisões das Justiças do Trabalho, Federal, Estaduais e do Distrito Federal.
A mesma regra aplica-se, desde 28 de julho de 2010, aos rendimentos provenientes de
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela
Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, e aos
rendimentos do trabalho.
O disposto acima aplica-se ao décimo terceiro salário e a quaisquer acréscimos e juros
referentes aos mesmos rendimentos.
O imposto será retido pela pessoa física ou jurídica obrigada ao pagamento ou pela
instituição financeira depositária do crédito, sendo calculado sobre o montante dos
18
rendimentos pagos ou creditados, mediante a utilização de tabela progressiva resultante da
multiplicação da quantidade de meses a que se referem os rendimentos pelos valores
constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento ou crédito.
Do montante recebido poderão ser excluídas despesas, relativas aos rendimentos
tributáveis, com ação judicial necessária ao seu recebimento, inclusive de advogados, se
tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização; e deduzidas as seguintes despesas:
a) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do
Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, de acordo homologado
judicialmente ou de separação ou divórcio consensual realizado por escritura pública; e
Para efeitos da aplicação da referida dedução, observe-se que:
I - as importâncias pagas relativas ao suprimento de alimentos, em face do Direito de
Família, serão aquelas em dinheiro e somente a título de prestação de alimentos provisionais
ou a título de pensão alimentícia;
II - tratando-se de sociedade conjugal, a dedução somente se aplica, quando o provimento de
alimentos for decorrente da dissolução daquela sociedade;
III - não alcança o provimento de alimentos decorrente de sentença arbitral, de que trata a Lei
nº 9.307, de 23 de setembro de 1996;
b) contribuições para a Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
Os rendimentos recebidos no decorrer do ano-calendário poderão integrar a base de
cálculo do Imposto sobre a Renda na Declaração de Ajuste Anual (DAA) do ano-calendário
do recebimento, à opção irretratável do contribuinte. Nessa hipótese, o imposto será
considerado antecipação do imposto devido apurado na DAA.
Para efeito de apuração do imposto, no caso de parcelas de RRA pagas:
I - em meses distintos, a quantidade de meses relativa a cada parcela será obtida pela
multiplicação da quantidade de meses total pelo resultado da divisão entre o valor da parcela
e a soma dos valores de todas as parcelas, arredondando-se com uma casa decimal, se for o
caso;
II - em um mesmo mês:
a) ao valor da parcela atual será acrescentado o total dos valores das parcelas anteriores
apurando-se nova base de cálculo e o respectivo imposto;
b) do imposto de que trata a alínea “a” será deduzido o total do imposto retido relativo às
parcelas anteriores.
Regra de Arredondamento
19
O arredondamento do algarismo da casa decimal da quantidade de meses será
efetuado levando-se em consideração o algarismo relativo à 2ª (segunda) casa decimal, do
modo a seguir:
I - menor que 5 (cinco), permanecerá o algarismo da 1ª (primeira) casa decimal;
II - maior que 5 (cinco), acrescentar-se-á uma unidade ao algarismo da 1ª (primeira) casa
decimal; e
III - igual a 5 (cinco), deverá ser analisada a 3ª (terceira) casa decimal, da seguinte maneira:
a) quando o algarismo estiver compreendido entre 0 (zero) e 4 (quatro), permanecerá o
algarismo da 1ª (primeira) casa decimal; e
b) quando o algarismo estiver compreendido entre 5 (cinco) e 9 (nove), acrescentar-se-á uma
unidade ao algarismo da 1ª (primeira) casa decimal.
RRA a Título Complementar
Na hipótese de RRA a título complementar, o imposto a ser retido será a diferença
entre o incidente sobre a totalidade dos RRA paga, inclusive o superveniente, e a soma dos
retidos anteriormente.
Eventual diferença negativa de imposto, apurada na forma acima, não poderá ser
compensada ou restituída. 144
Considerar-se-ão RRA a título complementar os rendimentos decorrentes de
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela
Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; e os
rendimentos do trabalho, recebidos a partir de 1º de janeiro de 2010 ou, para os demais
rendimentos submetidos à incidência do imposto sobre a renda com base na tabela
progressiva, a partir de 11 de março de 2015, com o intuito específico de complementar
valores de RRA pagos a partir daquela data, decorrentes de diferenças posteriormente
apuradas e vinculadas aos respectivos valores originais.
Essa regra será aplicada ainda que os RRA a título complementar tenham ocorrido em
parcelas.
Opcionalmente e de forma irretratável os rendimentos recebidos acumuladamente
poderão integrar a base de cálculo do Imposto sobre a Renda na Declaração de Ajuste Anual
do ano-calendário do recebimento, sendo o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte
considerado antecipação do imposto devido apurado na Declaração de Ajuste Anual.
Fica dispensada a retenção do imposto quando a pessoa física beneficiária declarar à
instituição financeira responsável pelo pagamento que os rendimentos recebidos são isentos
ou não tributáveis.
20
IRPF - RECOLHIMENTO MENSAL OBRIGATÓRIO - CARNÊ-LEÃO
O carnê-leão é o recolhimento mensal obrigatório do IRPF - imposto de renda das
pessoas físicas, a que está sujeito o contribuinte, pessoa física, residente no Brasil, que recebe
rendimentos de outra pessoa física ou do exterior.
O rendimento recebido de pessoa jurídica ou de pessoa física com quem tenha vínculo
de emprego não está sujeito ao pagamento do Carnê-leão. Nesse caso, o imposto é retido pela
fonte pagadora.
LISTA DE RENDIMENTOS SUJEITOS AO CARNÊ-LEÃO
Estão sujeitos ao pagamento do Carnê-leão os seguintes rendimentos recebidos de
pessoa física e de fonte situada no exterior:
1 - Trabalho sem vínculo empregatício;
2 - Locação e sublocação de bens móveis e imóveis;
3 - Arrendamento e subarrendamento;
4 - Pensões, inclusive alimentícia, ou alimentos provisionais, mesmo que o pagamento tenha
sido feito através de pessoa jurídica;
5 - Prestação de serviços a embaixadas, repartições consulares, missões diplomáticas ou
técnicas ou a organismos internacionais;
6 - Prestação de serviços de representante comercial autônomo, intermediário na realização
de negócios por conta de terceiros;
7 - Emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães, notários, oficiais
públicos e demais servidores, quando não forem pagos exclusivamente pelos cofres públicos;
8 - Prestação de serviços de transporte de cargas - no mínimo 40% (quarenta por cento) do
total dos rendimentos recebidos;
9 - Prestação de serviços de transporte de passageiros - no mínimo 60% (sessenta por cento)
do total dos rendimentos recebidos;
10 - Rendimentos decorrentes da atividade de leiloeiro.
BASE DE CÁLCULO
21
A base de cálculo do Imposto de Renda corresponde ao somatório dos rendimentos
sujeitos ao carnê leão, no mês em que forem efetivamente recebidos pelo beneficiário,
considerando-se como recebido a entrega dos recursos, mesmo mediante depósito em
instituição financeira em favor do beneficiário.
Como regra geral, o rendimento a computar na base de cálculo corresponde à
importância efetivamente recebida, ressalvados os aspectos específicos de cada tipo de
rendimento.
O que é o RPA? – Recibo de Pagamento Autônomo
O RPA, ou Recibo de Pagamento Autônomo é um documento que deve ser emitido
pela fonte pagadora, ou seja, quem contratou o serviço de algum profissional pessoa física e
que não esteja regido pelo sistema CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas. Este
profissional não poderá ter vínculo empregatício com a empresa durante o trabalho que
originará a necessidade deste documento. Entretanto nada impede que futuramente a empresa
o contrate de outra forma.
Importante ressaltar que por ser o profissional pessoa física, o mesmo poderá ser
equiparado a um colaborador devidamente registrado, no caso de uma reclamatória
trabalhista. Isso ocorre quando há comprovação de vínculo empregatício. Para evidenciar
melhor essa situação, suponhamos que uma empresa alimentícia possua em seu cadastro de
representantes um autônomo. Este autônomo trabalha somente e exclusivamente para essa
empresa, possui celular cedido pela empresa, ajuda de custo e reembolso de despesas. Nesse
exemplo, ficará difícil a empresa alimentícia comprovar que o mesmo não equipara-se com
qualquer vendedor interno que a mesma possui, em função do citado anteriormente.
2 – Quem pode receber o RPA?
Qualquer pessoa que preste serviço a uma ou mais empresas e que não possua
emissão de notas fiscais, ou seja, cadastro de empresa, empresário ou produtor. Vale ressaltar
que uma pessoa física pode emitir RPA para outra pessoa física.
3 – De quem é a obrigação de emitir o RPA?
Da fonte pagadora, isto é, da empresa ou da pessoa física que contratou o serviço
prestado.
4 – Quais tributos incidem sobre o RPA?
22
INSS e IRRF, conforme tabelas vigentes. Sobre o ISS há uma particularidade, a qual
trataremos adiante.
RETENÇÕES DEVIDAS
A Lei nº 9.711 de 20 de novembro de 1998, que passou a vigorar a partir de fevereiro
de 1999, introduziu a obrigatoriedade da retenção pela empresa contratante de serviço
mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, de 11% (onze por cento) sobre o valor total
dos serviços contidos na nota fiscal, fatura ou recibo emitido pelo prestador (contratada).
A contratante deverá recolher a importância retida em nome da empresa contratada no
dia 02 do mês subseqüente ao da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo, prorrogando-se
para o primeiro dia útil seguinte, caso não haja expediente bancário.
O valor destacado como retenção na nota fiscal, fatura ou recibo será compensado
pelo estabelecimento da contratada, quando do recolhimento das contribuições incidentes
sobre a folha de pagamento dos segurados empregados e contribuintes individuais.
O valor retido somente será compensado com contribuições destinadas à Seguridade
Social arrecadadas pelo INSS, não podendo absorver contribuições destinadas a terceiros
(entidades e fundos), as quais deverão ser recolhidas integralmente.
Na impossibilidade de haver compensação total pelo estabelecimento na competência
correspondente, o saldo poderá ser compensado em recolhimentos de contribuições
posteriores, não estando sujeito ao limite de trinta por cento , ou ser objeto de pedido de
restituição.
Importante:
De acordo com a Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, o percentual de retenção
incidente sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo relativa a serviços prestados
mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário,
é acrescido de 04, 03 ou 02 pontos percentuais, quando a atividade exercida pelo segurado
empregado na empresa contratante o exponha a riscos ocupacionais que permitam a
concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição,
respectivamente.
Cessão de mão-de-obra
O Regulamento da Previdência Social define cessão de mão-de-obra como a
colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de
segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade fim da
23
empresa, independentemente da natureza e da forma de contratação, inclusive por meio de
trabalho temporário na forma da lei nº 6.019/74.
Enquadram-se como serviços realizados mediante cessão de mão-de-obra:
– limpeza, conservação e zeladoria;
- vigilância e segurança;
– construção civil;
– serviços rurais;
– digitação e preparação de dados para processamento;
– acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos;
– cobrança;
– coleta e reciclagem de lixo e resíduos;
– copa e hotelaria;
– corte e ligação de serviços públicos;
– distribuição;
– treinamento e ensino;
– entrega de contas e documentos;
– ligação e leitura de medidores;
– manutenção de instalações, de máquinas e equipamentos;
– montagem;
– operação de máquinas, equipamentos e veículos;
– operação de pedágios e terminais de transporte;
– operação de transporte passageiros;
– portaria, recepção e ascensorista;
– recepção, triagem e movimentação de materiais;
– promoção de vendas e eventos;
– secretaria e expediente;
– saúde; e
– telefonia, inclusive telemarketing.
Entende-se por empreitada a execução de tarefa, obra ou serviço, contratualmente
estabelecida, relacionada ou não com a atividade fim da empresa contratante, nas suas
dependências, nas da contratada ou nas de terceiros, tendo como objeto um fim específico ou
resultado pretendido. Enquadram-se:
– limpeza, conservação e zeladoria;
– vigilância e segurança;
– construção civil;
24
– serviços rurais; e
– digitação e preparação de dados para processamento.
Na construção civil, aplica-se à empreitada a responsabilidade solidária de que trata o
inciso VI, do artigo 30 da Lei nº 8.212/91, somente nos seguintes casos:
I – na contratação de execução de obra por empreitada total; e
II – quando houver o repasse integral do contrato nas mesmas condições pactuadas.
Ainda sim, a contratante, valendo-se da faculdade estabelecida na mesma lei, elidir-
se-á da responsabilidade solidária, em relação a estas situações, com a contratada, mediante a
retenção e o recolhimento dos 11% incidentes sobre o valor total da nota fiscal, fatura ou
recibo, acrescidos dos percentuais de 4%, 3% e 2%, quando os empregados estiverem
sujeitos à aposentadoria especial com 15,20 e 25 anos, respectivamente.
Da apuração da Base de Cálculo da Retenção
A contratada que esteja obrigada a fornecer material ou dispor de equipamentos
próprios ou de terceiros indispensáveis à execução do serviço, cujos valores estejam
estabelecidos contratualmente, sendo as parcelas correspondentes discriminadas na nota
fiscal, fatura ou recibo, os respectivos valores não estarão sujeitos à retenção.
Quando o fornecimento de material ou a utilização de equipamento próprio ou de
terceiros, exceto o manual, estiver previsto em contrato, mas sem discriminação dos valores
de material ou equipamento, a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, a:
– cinqüenta por cento do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços;
– trinta por cento do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços para os serviços de transporte passageiros, cujas despesas de combustível e de
manutenção dos veículos corram por conta da contratada;
– sessenta e cinco por cento quando se referir à limpeza hospitalar e oitenta por cento,
quando se referir às demais limpezas, aplicados sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços
Sendo a contratada uma cooperativa de trabalho, a base de cálculo de retenção não será
inferior a 75% do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo, sendo admitido até 25% como
parcela não sujeita à retenção em face das peculiaridades deste tipo de sociedade,
observando-se ainda, as disposições anteriores.(Para fatos geradores ocorridos de fevereiro de
1999 a fevereiro de 2000 – período em que as cooperativas estavam sujeitas à retenção).
DISPENSA DE RETENÇÃO
25
A contratante estará dispensada de efetuar a retenção quando:
I – o valor a ser retido por nota fiscal, fatura ou recibo for inferior ao limite mínimo
permitido para recolhimento em GPS – hoje de R$ 29,00.
II – a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou
sócio e quando o faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite
máximo do salário de contribuição, cumulativamente.
III – a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão
regulamentada por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino , desde que
prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou outros contribuintes
individuais.
Empresa contratada optante pelo SIMPLES
A empresa optante pelo SIMPLES que prestar serviços mediante cessão de mão-de-
obra ou empreitada, está sujeita à retenção sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços emitido, exceto no período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de
agosto de 2000 conforme dispositivos previstos nas Instruções Normativas n º 08 de
21/01/2002, nº 71 de 10/05/2002, e nº 80 de 27/08/2002.
Cooperativa de trabalho
As cooperativas de trabalho estão sujeitas à retenção em decorrência de contrato de
prestação de serviços com pessoas jurídicas, no período de fevereiro de 1999 a fevereiro de
2000. A partir de março de 2000 passa a vigorar a lei nº 9.876/99 que altera a forma de
contribuição sobre esta prestação específica, ou seja, a empresa contratante deverá a seu
cargo, contribuir com 15% sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo emitida pela
cooperativa, relativamente aos serviços prestados por cooperados. (Permitida também a
dedução de valores correspondentes a material e/ou equipamentos) De acordo com a Lei nº
10.666 de 08 de maio de 2003 a empresa tomadora de serviços de cooperado filiado à
cooperativa de trabalho deverá acrescer, a sua contribuição, o adicional de 9%,7% ou 5%
conforme a atividade exercida pelo cooperado permita a concessão de aposentadoria especial
após 15,20 ou 25 anos de contribuição, respectivamente.
Observação: Cabe à empresa tomadora de serviço informar, mensalmente, à
cooperativa de trabalho a relação dos cooperados, a seu serviço, que exercem atividades em
condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física.
A cooperativa de trabalho deverá arrecadar a contribuição social dos seus associados,
como contribuinte individual, e recolher o valor arrecadado no dia quinze do mês seguinte ao
26
da competência. Além disso, a mesma é obrigada a efetuar a inscrição no INSS dos seus
cooperados como contribuinte individual, se ainda não inscritos.
Cooperativa de produção
A cooperativa de produção é aquela em que os associados contribuem com serviços
laborativos ou profissionais para a produção em comum de bens, quando a cooperativa
detenha por qualquer forma os meios de produção. Neste caso, a empresa contratante deverá
contribuir, também, com 15% incidente sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao
cooperados filiados, relativamente aos serviços prestados por eles, acrescidos do adicional de
12%,9% ou 6%, quando os mesmos estiverem sujeitos à concessão de aposentadoria especial
após 15,20 e 25 anos de contribuição, respectivamente.
(Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003).
Nota:
Com a possibilidade de concessão de aposentadoria especial aos cooperados filiados
às cooperativa de trabalho e produção, ficam as cooperativas responsáveis pela emissão do
PPP- Perfil Profissiográfico Previdenciário, atualizando-o anualmente e entregar ao
cooperado cópia autêntica quando do desligamento da empresa.
Presunção da retenção
A retenção sempre se presumirá feita pela contratante, não lhe sendo lícito alegar
qualquer omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pelas
importâncias que deixar de reter ou tiver retido em desacordo com a legislação.
Ainda que a atividade principal da contratada não seja, especificamente, de execução
de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, a sua contratação nessa forma
estará sujeita à retenção.
Importante:
A contratada deverá elaborar folha de pagamento e GFIP distintas para cada
estabelecimento ou obra de construção civil da empresa contratante do serviço.
ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
CONCEITO
Também conhecido como ISSQN é o imposto sobre serviços de qualquer natureza.
Este tributo é cobrado e administrado pelos municípios e pelo Distrito Federal e tem como
contribuinte o prestador de serviços. Abaixo alguns tópicos importantes (clique nos links para
redirecionamento a legislação): 1) Fato Gerador: Prestação de serviços constantes na lista
27
anexa a lei complementar 116/2003. (Art. 1º da lei complementar 116/2003.) 2) Base de
Cálculo: Preço dos Serviços. Vide exceções - Art. 7º da lei complementar 116/2003. 3)
Local onde é devido o imposto: Art. 3º e 4º da lei complementar 116/2003. 4) Não
incidência do Imposto: Art. 2º da lei complementar 116/2003. *5) Alíquota Mínima: 2% -
Vide exceção no Art. 88 da Emenda Constitucional 37/2002 juntamente com lista anexa no
Decreto Lei 406/68. *6) Alíquota Máxima: 5% - Art. 8º da lei complementar 116/2003.
Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
1 – Serviços de informática e congêneres.
1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 – Programação.
1.03 – Processamento de dados e congêneres.
1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.
1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06 – Assessoria e consultoria em informática.
1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de
programas de computação e bancos de dados.
1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.
3.01 – (VETADO)
3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios
virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos,
parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de
qualquer natureza.
3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer
natureza.
3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4 – Serviços de saúde, assistência médicas e congêneres.
4.01 – Medicina e biomedicina.
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4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-
sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-
socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica.
4.05 – Acupuntura.
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 – Serviços farmacêuticos.
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10 – Nutrição.
4.11 – Obstetrícia.
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortóptica.
4.14 – Próteses sob encomenda.
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.
4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência
médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do
beneficiário.
5 – Serviços de medicina e assistência veterinárias e congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
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5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer
espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinário.
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção
civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de
poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).
7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e
outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos
básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 – Demolição.
7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local
da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de
parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador
do serviço.
7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 – Calafetação.
7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação
final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
30
7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 – Decoração e jardinagem inclusive cortem e poda de árvores.
7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos
e biológicos.
7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres.
7.14 – (VETADO)
7.15 – (VETADO)
7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.
7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.
7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e
urbanismo.
7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, pescaria,
estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e exploração de petróleo, gás
natural e de outros recursos minerais.
7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução,
treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de
conhecimentos de qualquer natureza.
9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-
hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis,
pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da
alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre
Serviços).
9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de
turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 – Guias de turismo.
31
10 – Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de
crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários
e contratos quaisquer.
10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial,
artística ou literária.
10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil
(leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não
abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de
Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 – Agenciamento marítimo.
10.07 – Agenciamento de notícias.
10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação
por quaisquer meios.
10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 – Distribuição de bens de terceiros.
11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de
embarcações.
11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.
11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer
espécie.
12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01 – Espetáculos teatrais.
12.02 – Exibições cinematográficas.
12.03 – Espetáculos circenses.
12.04 – Programas de auditório.
12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e
congêneres.
12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres.
32
12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 – Corridas e competições de animais.
12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a
participação do espectador.
12.12 – Execução de música.
12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos,
entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais,
festivais e congêneres.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por
qualquer processo.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles,
óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 – (VETADO)
13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e
congêneres.
13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução,
trucagem e congêneres.
13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.
14 – Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração,
blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,
motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS).
14.02 – Assistência técnica.
14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam
sujeitas ao ICMS).
14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,
plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.
33
14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem
industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
14.07 – Colocação de molduras e congêneres.
14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto
aviamento.
14.10 – Tinturaria e lavanderia.
14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 – Funilaria e lanternagem.
14.13 – Carpintaria e serralheria.
15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e
congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e
aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das
referidas contas ativas e inativas.
15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais
de atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade,
atestado de capacidade financeira e congêneres.
15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão
ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer
outros bancos cadastrais.
15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral;
abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra
agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência
de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio
ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de
atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;
fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por
qualquer meio ou processo.
15.08 – Emissão, remissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de
contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão,
34
alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura
de crédito, para quaisquer fins.
15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e
obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais
serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos
quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os
efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de
posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação,
impressos e documentos em geral.
15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração,
prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação
ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de
cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a
carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de
mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.
15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético,
cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito,
inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo,
inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de
pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços
relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive
entre contas em geral.
15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques
quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra,
análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de
contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito
imobiliário.
16 – Serviços de transporte de natureza municipal.
35
16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.
17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.
17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta
lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de
qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta
audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura
administrativa e congêneres.
17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou
administrativa.
17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de
empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de
campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais
publicitários.
17.07 – (VETADO)
17.08 – Franquia (franchising).
17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e
congêneres.
17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e
bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 – Leilão e congêneres.
17.14 – Advocacia.
17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 – Auditoria.
17.17 – Análise de Organização e Métodos.
17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 – Estatística.
17.22 – Cobrança em geral.
36
17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção,
gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral,
relacionados a operações de faturização (factoring).
17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e
avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis e congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e
avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis e congêneres.
19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,
cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos,
cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários,
ferroviários e metroviários.
20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de
passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços
de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios,
movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo,
serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.
20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de
apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e
congêneres.
20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de
passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.
21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 – Serviços de exploração de rodovia.
22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos
usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para
adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos
37
usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em
normas oficiais.
23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,
adesivos e congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners,
adesivos e congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela;
transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos;
desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos;
embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.
25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.03 – Planos ou convênio funerários.
25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens
ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos,
bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27 – Serviços de assistência social.
27.01 – Serviços de assistência social.
28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 – Serviços de biblioteconomia.
29.01 – Serviços de biblioteconomia.
30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações
e congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica,
telecomunicações e congêneres.
32 – Serviços de desenhos técnicos.
32.01 - Serviços de desenhos técnicos.
33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
38
33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36 – Serviços de meteorologia.
36.01 – Serviços de meteorologia.
37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 – Serviços de museologia.
38.01 – Serviços de museologia.
39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do
serviço).
40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.
COMO CALCULAR O ISS
Na maioria dos casos para o cálculo do ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer
natureza) utiliza-se o percentual (alíquota) sobre a Base de Cálculo. Relembrando que
quando se fala em ISS devemos estudar a legislação de cada município.
RETENÇÃO DO PIS, COFINS E CSLL - LEI 10.833/2003
A partir de 01.02.2004, estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(COFINS) e da Contribuição para o PIS, os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a
outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de:
Serviços de limpeza;
Conservação;
Manutenção;
Segurança;
Vigilância;
Transporte de valores e locação de mão-de-obra;
39
Pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito,
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber;
Pela remuneração de serviços profissionais, conforme definição prevista no art. 6 47, do
RIR/1999.
Art. 647 – RIR/99 – Relação de serviços caracterizadamente de natureza profissional:
1. administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para
aquisição de bens);
2. advocacia;
3. análise clínica laboratorial;
4. análises técnicas;
5. arquitetura;
6. assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestada a terceiros
e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço);
7. assistência social;
8. auditoria;
9. avaliação e perícia;
10. biologia e biomedicina;
11. cálculo em geral;
12. consultoria;
13. contabilidade;
14. desenho técnico;
15. economia;
16. elaboração de projetos;
17. engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas);
18. ensino e treinamento;
19. estatística;
20. fisioterapia;
21. fonoaudiologia;
22. geologia;
23. leilão;
24. medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de
recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro);
25. nutricionismo e dietética;
26. odontologia;
27. organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres;
40
28. pesquisa em geral;
29. planejamento;
30. programação;
31. prótese;
32. psicologia e psicanálise;
33. química;
34. radiologia e radioterapia;
35. relações públicas;
36. serviço de despachante;
37. terapêutica ocupacional;
38. tradução ou interpretação comercial;
39. urbanismo;
40. veterinária.
Base: artigos 30, 31, 32, 34 a 36, da Lei 10.833/2003 regulamentados pela IN SRF 459/2004.
AMPLITUDE
A obrigação de retenção aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados por:
I - associações, inclusive entidades sindicais, federações, confederações, centrais sindicais e
serviços sociais autônomos;
II - sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;
III - fundações de direito privado; ou
IV - condomínios de edifícios.
COOPERATIVAS – DISPENSA DE RETENÇÃO DA CSLL A PARTIR DE
01.05.2004
Por força do art. 21 da Lei 10865/2004, que alterou o art. 32 da Lei 10833/2004, a
partir de 01.05.2004 não mais será exigida a retenção da parcela da CSLL sobre pagamentos
às cooperativas.
Destarte, a IN SRF 459/2004, no seu art. 5º dispõe que a retenção da parcela da CSLL
sobre pagamentos às cooperativas não será mais exigida somente a partir de 1º de janeiro de
2005. O nosso entendimento é o de que a Instrução Normativa não pode alterar a Lei.
Observe-se ainda que a partir de 01 de janeiro de 2005, as sociedades Cooperativas,
exceto as de consumo, estarão isentas da CSLL sobre os atos cooperativos, conforme artigo
39 da Lei 10.865/2004.
41
A isenção da retenção da CSLL e a isenção definitiva da CSLL sobre as cooperativas
são assuntos distintos, pois a partir de 01.05.2004 até 31.12.2004 é devida a CSLL para as
Cooperativas, porém sua retenção está dispensada (art. 32 da Lei 10.833/2003, alterada pelo
art. 21 da Lei 10.865/2004); a partir de 1º de janeiro de 2005 não será mais devida a CSLL
sobre as cooperativas, exceto as cooperativas de consumo (art. 39 da Lei 10865/2004).
Observe-se que continua a exigência de retenção da COFINS e do PIS.
DISPENSA DE RETENÇÃO
Não estão obrigadas a efetuar a retenção as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES.
A retenção não será exigida na hipótese de pagamentos efetuados a (redação dada pelo art. 21
da Lei 10.865/2004):
I – empresas estrangeiras de transporte de valores;
II - pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES.
DISPENSA DE RETENÇÃO DA COFINS E DO PIS/PASEP
A retenção da COFINS e da contribuição para o PIS/PASEP não será exigida,
cabendo, somente, a retenção da CSLL nos pagamentos (redação dada pelo art. 21 da Lei
10.865/2004):
I – a título de transporte internacional de valores efetuados por empresa nacional; *
II - aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização,
conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial
Brasileiro - REB, instituído pela Lei 9.432, de 8 de janeiro de 1997.
PAGAMENTOS DE VALOR IGUAL OU INFERIOR A R$ 5.000,00
A partir de 26.07.2004, é dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou
inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa jurídica, deverá ser
efetuada a soma de todos os valores pagos no mês para efeito de cálculo do limite de
retenção, compensando-se o valor retido anteriormente.
Base: § 3 e 4º do artigo 31 da Lei 10.833/2003, incluídos pela Lei 10.925/2004.
ALÍQUOTAS E CÓDIGO DE RETENÇÃO
O valor da CSLL, da COFINS e do PIS retidos será determinado mediante a
aplicação, sobre o montante a ser pago, do percentual total de 4,65%, (quatro inteiros e
42
sessenta e cinco centésimos por cento), correspondentes à soma das alíquotas de 1% (um por
cento), 3% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), respectivamente,
e recolhido mediante o código de arrecadação 5952.
As alíquotas 3,0% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento)
aplicam-se inclusive na hipótese de as receitas da prestadora do serviço estarem sujeitas ao
regime de não comutatividade da COFINS e do PIS ou aos regimes de alíquotas
diferenciadas.
43
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO
SERVIÇO PRESTADO
(01)
ALÍQUOTAS P
PERCENTUA
L A SER
APLICADO
(
06)
I
IR
(
(02)
C
CSLL
(
(03)
C
COFINS
(
(04)
P
PIS
/
PASEP
(
05)
Alimentação;
Energia elétrica;
Serviços prestados com emprego de
materiais;
Construção Civil por empreitada com
emprego de materiais;
Serviços hospitalares, prestados por
estabelecimentos hospitalares;
Transporte de cargas;
Mercadorias e bens em geral.
1
1,2
1
1,0
3
3,0
0
0,65
5
5,85
Transporte internacional de cargas efetuado
por empresas nacionais.
1
1,2
1
1,0
0
0,0
0
0,0
2
2,20
Gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de
petróleo (GLP) e querosene de aviação (QAV)
adquirido de produtor ou importador;
Demais combustíveis derivados de petróleo
e gás natural, e dos demais produtos derivados
de petróleo, adquiridos de produtor,
importador, distribuidor ou varejista;
Álcool etílico hidratado para fins
carburantes, adquirido diretamente do
distribuidor.
0
0,24
1
1,0
3
3,0
0
0,65
4
4,89
Construção, conservação, modernização,
conversão e reparo de embarcações pré-
registradas ou registradas no REB, efetuadas
por estaleiro naval brasileiro.
1
1,2
1
1,0
0
0,0
0
0,0
2
2,20
Transporte internacional de cargas ou de
passageiros a efetuados por empresas
nacionais;
Estaleiros navais brasileiros nas atividades
de construção, conservação, modernização,
conversão e reparo de embarcações pré-
registradas ou registradas no Registro Especial
Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432, de
8 de janeiro de 1997;
Aquisição no mercado interno de livros;
Outros produtos ou serviços beneficiados com
isenção, não incidência ou alíquotas zero da Cofins e
da Contribuição para o PIS/Pasep.
1
1,2
1
1,0
0
0,0
0
0,0
2
2,2
Passagens aéreas, rodoviárias e demais
serviços de transporte de passageiros, exceto
as relacionadas no código 8850.
2
2,40
1
1,0
3
3,0
0
0,65
7
7,05
Transporte internacional de passageiros
efetuado por empresas nacionais.
2
2,40
1
1,0
0
0,0
0
0,0
3
3,40
44
Bens ou serviços adquiridos de Sociedades
cooperativas e associações profissionais ou
assemelhadas.
0
0,0
1
1,0
3
3,0
0
0,65
4
4,65
Serviços prestados por bancos comerciais,
bancos de investimento, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário,
e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento
mercantil, cooperativas de crédito, empresas de
seguros privados e de capitalização e
entidades abertas de previdência
complementar.
2
2,40
1
1,0
3
3,0
0
0,65
7
7,05
Prazos para recolhimento das contribuições previdenciárias
De acordo com as mudanças promovidas pela Lei nº 11.933/09, os prazos para
recolhimento das contribuições previdenciárias são os seguintes:
1) Até o dia 15 do mês seguinte ao da competência, prorrogando-se para o dia útil
subseqüente quando não houver expediente bancário:
As contribuições do contribuinte individual, quando recolhidas pelo próprio segurado;
As contribuições do segurado facultativo;
As contribuições descontadas do segurado empregado doméstico;
As contribuições a cargo do empregador doméstico;
2) Até o dia 20 de dezembro, antecipando-se para o dia útil imediatamente anterior
quando não houver expediente bancário naquele dia:
Contribuição incidente sobre o valor do 13º salário.
Obs.: No caso de rescisão de contrato de trabalho, as contribuições incidentes sobre o 13º
salário proporcional (calculadas em separado) serão recolhidas até o dia 20 do mês seguinte
ao da rescisão.
3) Até 2 dias úteis após a realização do evento:
A contribuição de 5% incidente sobre a receita bruta de espetáculos desportivos.
4) Até o dia 20 do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente
anterior se não houver expediente bancário naquele dia:
As contribuições descontadas dos segurados empregados e trabalhadores avulsos;
As contribuições descontadas do contribuinte individual pela empresa (inclusive as
descontadas do cooperado pela cooperativa de trabalho);
As contribuições a cargo da empresa incidentes sobre a remuneração de segurados
empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual;
45
As contribuições da empresa (15%) incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura
de serviço, relativo a serviços que lhe tenha sido prestados por cooperados, por intermédio de
cooperativas de trabalho;
As retenções de 11% sobre o valor dos serviços contidos em nota fiscal prestados
mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada;
As contribuições incidentes sobre a comercialização da produção rural;
A contribuição de 5% incidente sobre valores repassados aos times de futebol a título de
patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e
transmissão de espetáculos desportivos.
RETENÇÕES - FONTE 094
Para atender as exigências do TCE – Tribunal de Contas do Estado do Paraná, na
prática, se faz necessário transitar todos os valores pagos, que se referem a retenções por
conta bancária específica de fonte 094.
Esta fonte tem caráter transitório, ou seja, os valores pertencentes a terceiros entram e
saem, sempre zerando a conta.
O TCE faz diversas validações através das retenções.
Exemplo de contabilização:
ISS
Efetua-se a liquidação
Conta contábil 218810109 (ISS)
C – Retenções extra-ornamentarias
D – Empenhos a pagar
Gera-se a guia para pagamento da retenção e também a Nota de Despesa Extra Orçamentária
D – Retenções extra-orçamentárias 218810109 (ISS)
C – Banco conta movimento de fonte 094
Transfere-se o valor da conta da fonte do empenho para a conta de fonte
094, após contabiliza a transferência bancária:
D – Conta movimento (fone 094)
C – Conta da fonte do empenho
Procedimentos:
46
Paga-se o fornecedor pelo valor líquido = Empenho contabilizado pelo valor líquido;
Paga-se na nota de despesa extra-orçamentária na conta bancária de fonte 094 (onde efetuou
o pagamento da guia).
IRRF
Efetua-se a liquidação
Conta contábil 218810104 (IRRF)
C – Retenções extra-ornamentarias
D – Empenhos a pagar
Gera-se a guia para pagamento da retenção e também a Nota de Despesa Extra Orçamentária
D – Retenções extra-orçamentárias 218810104 (IRRF)
C – Banco conta movimento de fonte 094
Transfere-se o valor da conta da fonte do empenho para a conta de fonte 094, após
contabiliza a transferência bancária:
D – Conta movimento (fone 094)
C – Conta da fonte do empenho
Procedimentos:
Paga-se o fornecedor pelo valor líquido = Empenho contabilizado pelo valor líquido;
Paga-se na nota de despesa extra-orçamentária na conta bancária de fonte 094 (onde efetuou
o pagamento da guia).
INSS
Efetua-se a liquidação
Conta contábil 218810102 (INSS - TERCEIROS)
C – Retenções extra-ornamentarias
D – Empenhos a pagar
Gera-se a guia para pagamento da retenção e também a Nota de Despesa Extra
Orçamentária
D – Retenções extra-orçamentárias 218810102 (INSS - TERCEIROS)
47
C – Banco conta movimento de fonte 094
Transfere-se o valor da conta da fonte do empenho para a conta de fonte 094, após
contabiliza a transferência bancária:
D – Conta movimento (fone 094)
C – Conta da fonte do empenho
Procedimentos:
Paga-se o fornecedor pelo valor líquido = Empenho contabilizado pelo valor líquido;
Paga-se na nota de despesa extra-orçamentária na conta bancária de fonte 094 (onde efetuou
o pagamento da guia).
Parabéns por estudar!
Agora você faz parte da classe capacitada, que contribui para o progresso nos
serviços públicos, obrigado por escolher a Unipública!