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Carroceirosquerem seu lugar, regularizados

Assembleia de Deus fará evento no Carnaval

Terça-feira, 7: em meio à greveda PM, onda de boa tos pro vo cainse gu ran ça e comér cio fechaportas. No dia, a única ocor rên -cia regis tra da foi um assal to apedestre. Páginas 4, 5 e 6

FUNCION˘RIO do Supermercado Barateiro, no Santa Cruz, baixou porta por volta das 15h30 de terça-feira.

O dia em que aCidade sentiu medo

Ano I Nº 49 Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 2012❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

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Tiragem desta edição

6.000e x e m p l a r e s

Seu imóvel urbano ou ruralestá quitado? A Caixa o

refinancia em até 180 meses

PÁGINA 9

RAUL MARQUES

Safra 13%maior esteano no Oeste baiano

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 20122

P R E Z A D O L E I T O R

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOCâmara GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

à tarde, ao pre fei to Humberto Santa Cruz seiria ao jan tar da Terceira Via.

“Não vou. Sou a pri mei ra via”, disse oprefeito.

Ausência anun cia da

Integrantes da Terceira Via se quei-xavam da ausên cia de Fábio Lauck no jan tarda Gruta.

A ausên cia esta va anun cia da desde que osLauck fecha ram com o pre fei to Humberto avice-candidatura nas pró xi mas eleições.

O PMDB que está na Terceira Via não é oPMDB dos Lauck.

Até as pes qui sas

Observador polí ti co diz que a TerceiraVia, ape sar do jan tar que reu niu cerca de700 pes soas, terá a dura ção das pri mei raspes qui sas eleitorais. “Se der HumbertoSanta Cruz bem à fren te de outras duas can -di da tu ras, have rá deban da da rumo à pri mei -ra via”, prevê o observador.

No outro lado da pista, inte gran tes daTerceira Via acre di tam em trân si to tumul -tua do até as con ven ções partidárias.Preveem que o PMDB local aca ba rá sendoencur ra la do para a ter cei ra pista. “Geddel(Lima, pre si den te do PMDB na Bahia) nãovai admi tir alian ça com o PP do pre fei to einter vi rá no dire tó rio de Luís Eduardo”,disse um par ti ci pan te do jan tar na Gruta.

E apon tam o núme ro de pre sen tes ao jan -tar como indi ca ti vo da força do movimento.

Visita tar dia

Na quarta-feira, 8, oita vo dia da greve dospoli ciais mili ta res, ofi cial do 4º Batalhão deEngenharia e Construção do Exército, sedia -do em Barreiras, este ve em Luís Eduardopara ofe re cer ajuda na manu ten ção da segu-rança. Esteve com o pre fei to HumbertoSanta Cruz e falou pelo tele fo ne com o

coman dan te da Cipe/Cerrado, majorCamilo Uzêda. Este, poli da men te, infor mouao ofi cial que a ajuda era des ne ces sá ria por -que até aque la data as for ças poli ciais daCidade, ape sar da greve no Estado, eramcapa zes de man ter a lei e a ordem.

O ofi cial do Exército retor nou a Barreiras.- - -

No jan tar da Terceira Via, no dia seguin te,cor ria o rumor de que a vinda do ofi cial àCidade teria decor ri do de pedi do ao 4º BECfeito pelo depu ta do Oziel Alves de Oliveira(PDT). Se ver da dei ra a ver são, o depu ta dotam bém atrasou-se.

Dilma no Oeste

Não será sur pre sa para este Prezado Leitorse a pre si den te Dilma Rousseff mar car mar chapara o Oeste baia no em data bem próxima.

A pre si den te viria inau gu rar aSuperintendência da Caixa Econômica epre si dir a entre ga de uni da des do MinhaCasa, Minha Vida, em Barreiras.

A inau gu ra ção da Superintendência daCaixa che gou a ser anun cia da e adia da sobpre tex to de via gem do vice-presidente dainstituição, Geddel Vieira Lima. O ver da -dei ro moti vo teria sido a agen da de Dilma.

Boa notícia...... para os pro du to res rurais: os ban cos con ti -

nua rão obri ga dos a des ti nar 28% da média dosdepó si tos à vista para ope ra ções de cré di torural até junho de 2013. Em reu nião extraor di -ná ria, o Conselho Monetário Nacional (CMN)apro vou, na quinta-feira, 9, a manu ten ção doper cen tual por mais um ano agrícola.

O CMN, no entan to, apro vou a redu çãogra dual da obrigatoriedade.

Na safra 2013/2014, o per cen tual cairápara 27%. Na safra seguin te, 2014/2015, pas -sa rá para 26% e retor na rá aos 25% ori gi nais,de 2008, só na safra 2015/2016. ■

Relatório Reservado esta na pági na 17

C omeçou a cam pa nha eleitoral. Mesmoque infor mal men te, sob o títu lo de bate-papo, os repre sen tan tes do deno mi na do

Fórum para o Bem de Luís Eduardo Magalhães,mais conhe ci do como Terceira Via, pro mo ve -ram encon tro na noite de quinta-feira, 9, noCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida,na Gruta, que reu niu cerca de 700 pessoas. Oeven to foi mar ca do pela par ti ci pa ção de polí ti -cos, empre sá rios, pro du to res rurais, advo ga dos,entre outros, além de diri gen tes dos nove par ti -dos que inte gram o grupo.

O tom da noite foi indi car alter na ti va aquem não ficou satis fei to com quem admi nis -trou a Cidade (em alu são a Oziel Alves deOliveira) e não está con ten te com quem admi -nis tra (Humberto Santa Cruz).

A maior parte das lide ran ças da Terceira Viacom pa re ceu, com exce ção de VanderleyFerreira, do PRTB, que enviou docu men toinfor man do que “não podia com pa re cer porter um com pro mis so pro fis sio nal emCuritiba”, e de Fábio Lauck, que enviou nota àimpren sa comu ni can do que desau to ri za va auti li za ção de seu nome na con vo ca ção dareunião.

No comu ni ca do, Lauck escre veu que nãofazia parte da comis são orga ni za do ra do even -to e que o seu nome esta va sendo usado sem oseu consentimento. Por fim, dese jou suces soaos pro mo to res do jantar.

A ausên cia de diri gen tes par ti dá rios da cha -ma da Terceira Via foi cri ti ca da pelo empre sá -rio Juarez de Souza (PMDB), que cha mou umdos não-presentes de “amigo da onça”.Perguntado por Oeste Semanal a quem se refe -ria, Juarez disse que “era melhor dei xar no ar”.

Fizeram parte da mesa orga ni za do ra doeven to Juarez de Souza, do PMDB; JarbasRocha, o Jarbinhas, do PHS; Rony Reimann, doPSDC; Mauro Antônio Barbosa, o Maurinho, doPTN; Cantídio Pires Maciel, o Dolla, do PR;Rafael D´Agostini, do DEM; Ondumar Marabá,do PSC; e Jaime Cappellesso, do PTB. Atuoucomo assis ten te jurí di co o advo ga do ElenildoLeno Rocha, como mes tre de ceri mô nias olocu tor Jota Alves e como coor de na do ra doeven to Fabiane da Silva.

Todos os ora do res lem bra ram que a TerceiraVia não tem can di da to a pre fei to defi ni do nempor tas fechadas. O últi mo a falar, o ex-secretário de Agricultura, Jaime Cappellesso,o segun do mais aplau di do quan do cha ma do aopalco da Gruta, disse que “todos os pre sen tes,estan do em con di ções (elei to rais), podem sercan di da tos a pre fei to e a verea dor”.

Rafael D’ Agostini, advo ga do do DEM, disseque o grupo Terceira Via “não é um pro je to

feito somen te com técnicos. É feito por gente ecom ideias”.

Rony Reimann, do PSDC, apon tou em seudis cur so a pre sen ça de pro fis sio nais gaba ri ta -dos em Luís Eduardo Magalhães, mas comadmi nis tra ção muni ci pal insen sí vel aos pro-blemas exis ten tes na Cidade.

Maurinho, do PTN, des ta cou a arre ca da çãoele va da da Cidade e a com pa rou comPrimavera do Leste, no Mato Grosso, que, noseu enten di men to, “deve ria ser vir de exem plopara Luís Eduardo Magalhães”.

Convidados não paga ram pelo jan tar, ban ca -do por grupo que se cotizou.

Mais aplau di do da noite, quan do cha ma do aopalco, Cantídio Pires Maciel, o Dolla, do PR, lem -brou que o povo de Luís Eduardo Magalhães temneces si da de de voar mais alto, no sen ti do deliberdade. “E eu quero voar com vocês. Por isso,temos um pro je to feito por gente do povo”, disse.

Jarbinhas, do PHS, disse que a recei ta deCidade per mi te fazer melhor do que se faz hoje.“Nosso obje ti vo é admi nis trar a Cidade de manei -ra diferente. É um pro je to con sis ten te”, disse.

O verea dor Ondumar Marabá, do PSC, agra -de ceu a pre sen ça de pas to res de igre jas de dife -ren tes deno mi na ções e do pes soal dos assen ta -men tos no evento que cha mou de “novo pro je -to de gover nar Luís Eduardo Magalhães”.

Ondumar prendeu-se, em sua fala, às desi gual -da des sociais exis ten tes no muni cí pio, espe cial -men te no que se rela cio na à área da saúde.“Precisamos tra zer con di ções mais dig nas para osmora do res de Luís Eduardo Magalhães”, disse.

Jaime Cappellesso disse claro e em bom tom:“Sou pré-candidato a pre fei to da Cidade, masexis tem vários aqui, no palco, e aí, na pla teia,que tam bém podem ser”. Ele fez um dis cur soem que tem pe rou a emo ção com a veia política.Na hora em que agra de ceu a famí lia, por terapoia do sua deci são de sair can di da to, a voz doex-secretário de Agricultura do pre fei toHumberto Santa Cruz ficou embargada.

Jaime Cappellesso cha mou a aten ção dospre sen tes para a mesa orga ni za do ra do even to:“Não há nenhum meda lhão sen ta do à mesa.Nenhum depu ta do federal. Nenhum senador.Nenhum governador. Todos são pes soas queque rem dar o melhor para a cida de”, disse.

Estiveram pre sen tes, entre outros, o verea dorAriston Aragão, o cirur gião den tis ta EvaristoGallois, o advo ga do Mário Machado e os empre -sá rios Jair Francisco e Francisco Murata.

Primeira viaPrezado Leitor per gun tou na quinta-feira, 9,

Terceira Via reúne700 em jan tar

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

PARTICIPANTES do jan tar da Terceira Via, na Gruta.

RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 2012 3

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 20124

Dia de ten são na CidadeOnda de boa tos sobre arras tão e assal tos leva comér cio a fechar mais cedo

T erça-feira, 7, foi um dia tenso em LuísEduardo Magalhães. Nada que fossejus ti fi ca do pelo núme ro de ocor rên cias

poli ciais regis tra do na Delegacia Policial daCidade. Uma onda de boa tos sobre arras tõese assal tos que per cor ria a Cidade, prin ci pal -men te entre o Santa Cruz e o Centro, levou90% dos comer cian tes a fecha rem as por taspor volta das 15 horas.

A onda de boa tos foi ali men ta da por notí -cias alar mis tas que che ga vam sobre a situa -ção de inse gu ran ça em Barreiras e tam bémpor alguns sites da região que divul ga vamfatos que não vie ram a ser confirmados.

A onda fun cio na va da seguin te forma: umcomer cian te esta be le ci do no Centro era aler -ta do que uma loja, no Santa Cruz, havia sidoassal ta da por homens for te men te arma dos eavi sa va outros comer cian tes do Centro. NoSanta Cruz, ocor ria a mesma coisa: um comer -cian te era aler ta do sobre uma loja assal ta da noCentro e avi sa va os colegas. Diante deste qua -dro de incer te za, a maior parte dos comer cian -tes optou por fechar as portas.

Enquanto a repor ta gem de Oeste Semanalesta va no super mer ca do Barateiro na RuaItabuna, no Santa Cruz, um clien te não iden ti -fi ca do aca ba va de tra zer a falsa infor ma ção deque a loja Novo Mundo, no Centro, fora assal -ta da naque le ins tan te (15h30) e que os ladrõesteriam atra ves sa do a pista da rodo via em dire -ção ao Santa Cruz. O geren te do super mer ca -do, Zaqueu Custódio, optou por cer rar as por -tas da loja para pre ser var os funcionários.

A repor ta gem de Oeste Semanal foi, então, àloja Novo Mundo e encon trou as por tas fecha -das, mas um fun cio ná rio, que pre fe riu não seiden ti fi car, disse que tinha ouvi do a notí cia deque várias lojas no Santa Cruz, na Rua Ibitiba,tinham sido víti mas de um arrastão.

Na Rua Ibitiba, mui tas lojas esta vamfecha das, mas nenhum comer cian te con fir -ma va qual quer ocor rên cia de assal to ouarrastão. No local, cor ria outro boato: o deque tinham aca ba do de assal tar a loja OBoticário, no Centro, isso às 16 horas.

Antes, pela manhã, os boa tos aumen ta ramesti mu la dos pelo fecha men to das agên ciasda Caixa Econômica Federal, Banco do Brasile Banco do Nordeste. As agên cias só abri rampara ope ra ções fei tas nos cai xas eletrônicos.

O geren te de um dos ban cos, que pediu paranão ser iden ti fi ca do, disse que havia toma do adeci são de não abrir após ter liga do para oscoman dan tes da Polícia Militar e da Cipe-Cerrado na Cidade. “Diante das cir cuns tân cias,opta mos por man ter a agên cia fechada. Para obem dos fun cio ná rios e dos clientes. Imaginese acon te ce o pior com a agên cia cheia?”, disseo gerente. Pouco antes, ele havia rece bi do deum fun cio ná rio a notí cia de que um clien te

havia liga do para avi sar que a casa loté ri ca naPraça da Matriz tinha sido assal ta da, o que aca -bou não se confirmando. Imediatamente, ogeren te man dou todos os fun cio ná rios dei xa -rem as ins ta la ções da agência.

Tensão. O clima de ten são era visí vel nosros tos dos fun cio ná rios das lojas que opta rampor per ma ne ce rem aber tas ou aten den do depor tas fecha das, abrin do as por tas para cadacliente. Em uma loja de roupa na Rua Ibitiba,uma aten den te nem sequer con se guia res pon -der às per gun tas da reportagem. A toda horaela rece bia tele fo ne ma per gun tan do se esta vatudo bem e a que horas vol ta ria para casa.Segundo con tou, quan do esta va mais calma,quem tele fo na va insis ten te men te era sua mãe.

Uma fun cio ná ria da casa loté ri ca, em cujaporta esta va pre ga do um car taz avi san do queesta va “fecha da por moti vos de segu ran ça”,reti rou os cava le tes da porta e ao ser ques tio -na da sobre se vol ta ria a abrir e quan do, res -pon deu: “A ques tão não é abrir ou fechar. Aques tão é não serassaltada. Se a gentejá não tem segu ran çacom a polí cia nasruas, sem polí cia ainse gu ran ça é total”.

Do outro lado daRua Ibitiba, quase emfren te à casa loté ri ca,came lôs tra ba lha vamnor mal men te sem amenor dis po si ção deaban do nar seus pos-tos. Um dos came lôsche gou a dizer quefatu ra ria mais com ofecha men to das lojas.

No Supermercadoe Açougue Pais , cercade dez fun cio ná riosper ma ne ciam den tro da loja, olhan do comansie da de o que ocor ria do lado de fora. Omovi men to de car ros na Rua Ibitiba era tran -qui lo, bem menor do que o de um dia normal.

Polícia. O dele ga do Rivaldo Luz disse quea única ocor rên cia na tarde de terça-feira, naCidade, foi um assal to a pedes tre na Praça daMatriz, que pode ter gera do a onda de boatos.O dele ga do tam bém des men tiu o regis tro desaques. O pró prio dele ga do foi visto às 16horas, em uma via tu ra da Polícia civil, commais qua tro dete ti ves, tra fe gan do pela RuaItabuna, no Santa Cruz. A mesma via tu ra,com igual con tin gen te, foi vista nas ruas doCentro uma hora mais tarde. A polí cia foivista abor dan do, inclu si ve, moto quei ros queusa vam mochi la ou que esta vam em dupla.

Policiais da 5ª Companhia da Polícia Militarda cida de fica ram aquartelados. Na fren te da

com pa nhia, foram colo ca dos cava le tes e peda -ços de galhos inter rom pen do o tráfego. Nasruas, foram vis tas, além da pica pe da PolíciaCivil, mais duas via tu ras da Cipe Cerrado: umano Santa Cruz e outra no Centro, além de umpoli cial que fazia ronda de motocicleta.

A ten são era visí vel entre pedes tres, aindamais pelo fato de os colé gios libe ra ram os alu -nos antes do final da tarde, o que aumen tou omovi men to na rua e cha mou a aten ção deles.

Os boa tos ganha ram ares de vera ci da deapós a Prefeitura Municipal libe rar os fun -cio ná rios às 17 horas, uma hora mais cedoque o normal. As aulas na Faculdade ArnaldoHorácio Ferreira (FAAHF) foram sus pen sasna terça-feira, 7.

O comer cian te Adailto Passos Brandão, dadis tri bui do ra de bebi das Brandão, disse nãoenten der tama nha inse gu ran ça das pes soas,movi das a boatos. “Quer dizer que se hou veralgum pro ble ma em São Paulo, todo mundovai sair de Luís Eduardo Magalhães? As pes -soas pre ci sam enten der que nem tudo que

acon te ce em ou-tras cida des afetaas nos sas vidas”,dis se. Brandãoper ma ne ceu coma loja aber ta, ape -sar de as demaislojas do mesmoquar tei rão esta -rem fechadas.

Na Rua Per -nam bu co, as lojasque per ma ne ce -ram aber tas opta -ram por ope rar nosis te ma de por tasfecha das, só dei -xan do entrarclien tes conheci-dos. Os pos tos de

gaso li na tam bém fun cio na ram, evi tan do aomáxi mo expor seus funcionários. A ins tru ção,no posto 94, no Santa Cruz, era dei xar somen -te um fren tis ta para aten der às bombas.

Na Rodoviária de Luís EduardoMagalhães, no final da tarde, cinco homensforam deti dos por arruaça. Isto gerou maisum boato, o de que os homens seriam assal -tan tes pron tos a se jun ta rem a um grupo queiria pro vo car desor dem na Cidade.

O expe dien te no Fórum da Cidade foi sus -pen so a par tir de quarta-feira, 8, por por ta riado juiz da Vara Cível, Pedro Rogerio CastroGodinho. Na por ta ria, o juiz diz que o expe -dien te está sus pen so “até que sejam res ta be le -ci das as con di ções de segu ran ça para o regu larfun cio na men to das ati vi da des fo ren ses”. OFórum rea briu no dia seguin te, 9, dian te doesva zia men to da greve da Polícia Militar.

No final da terça-feira, o Conselho

Comunitário de Apoio à Segurança de LuísEduardo Magalhães (Conseg-Lem) emi tiunota aler tan do a popu la ção sobre os efei tosdos boa tos da onda de violência.

Quarta-feira, 8. A quarta-feira, 8, foi um diade menos boa tos e mais atenção. Na CasaLotérica da Praça da Matriz, boa parte dosclien tes ficou aten ta às por tas do estabeleci-mento. A cada carro que para va na porta, todosse vira vam e olha vam para ver se algo esta vaacontecendo. Os pró prios aten den tes demons -tra vam cau te la, avi san do sobre a redu ção doslimi tes de saques e de recebimentos.

A maior parte das lojas abriu, mas boaparte ainda per ma ne ceu fecha da ou tra ba -lhan do sob o sis te ma de por tas fechadas. Sóentra vam os clien tes conhe ci dos ou que ti-nham con tas a pagar. Os segu ran ças tra ba -lha ram tam bém sob forte ten são, com várioscar ros de empre sas rodan do a cida de e usan -do “olhei ros” nas ruas que trans mi tiam viacelu lar qual quer movi men ta ção estranha.Dois car ros da Polícia Civil e um da Cipe-Cerrado foram vis tos: um, pela manhã, naBR, indo em dire ção a Barreiras; o segun do,da Polícia Civil, por volta das 11 horas, nasime dia ções da Rua Paraíba; e o ter cei ro, daCipe Cerrado, à tarde, sain do do Santa Cruz.

As agên cias do Banco do Brasil e da CaixaEconômica Federal mantiveram-se fecha dasao público. As agên cias do Banco do Nordestee do Itaú ope ra ram sob a forma de por tasfecha das; só os clien tes conhe ci dos entravam.Bradesco e HSBC abri ram nor mal men te, mascom cau te la redobrada. O Banco do Nordesteche gou a ficar fecha do algu mas horas.

Quinta, 9, e sexta, 10. Na quinta-feira, 9,depois de alguns pro ble mas na hora de entra -da, o Banco do Brasil abriu suas por tas, man -ten do os pro ce di men tos de segurança. ACaixa, no mesmo dia, ope rou somen te paraclien tes, pro ce di men to ado ta do tam bémpelo Banco do Nordeste. Na sexta-feira, asins ti tui ções finan cei ras da Cidade abri ramnormalmente.

Muitas lojas na Cidade tra ba lha ram aindasob ten são na quinta-feira, 9. A loja NovoMundo, no Centro, por exem plo, só abriucom duas das por tas da Rua Paraíba. Todas asdemais fica ram fechadas.

No cor rer da quinta-feira, a ten são foi sedis si pan do dian te do noti ciá rio que che ga vade Sal va dor e das via tu ras da Cipe-Cerrado,que con ti nua vam a patru lhar as ruas. A pró -pria vida notur na da Cidade come çou a vol -tar ao normal. Na noite de terça-feira,vários res tau ran tes e bares fica ram de por -tas fechadas. Eles volta ram a abrir na quar-ta-feira, assim mesmo com pou cos frequen-tadores. O movi men to só voltou ao normalna quinta-feira, 9. ➧

DA REDA Ç‹O

C I D A D E

AVISO na porta da Lotérica Lotobem

RAUL MARQUES

AS LOJAS do Centro e do Santa Cruz fecharam as portas em meio à onda de boatos que percorreu as ruas da Cidade. A casa lotérica do Centro fechou por razões de segurança

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 2012 5

FOTOS DE RAUL MARQUES

C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 20126

A greve dos PMs, ini cia da na noite de 31 dejanei ro, entrou no 11º dia nesta sexta-feira,10, mas come çou a per der força, prin ci pal -men te no Interior. Em Luís EduardoMagalhães, sol da dos da 5ª Companhia, queesta vam aquar te la dos desde a sexta-feira, 3,reto ma ram as ati vi da des de roti na nestasexta-feira. 10. Em Barreiras, os gre vis tastam bém vol ta ram ao trabalho.

Em Salvador, segun do o jor nal Correio daBahia, o rumo do movi men to era tido comoincerto. Na quinta-feira, 9, após a deso cu pa -ção da Assembleia Legislativa - cer ca dadesde às 6h de segunda-feira, 6, por 600homens do Exército que inte gram os efe ti vosda Força Nacional de Segurança envia da peloGoverno fede ral para con ter a onda de vio -lên cia que atin giu a capi tal após o iní cio dagreve -, os gre vis tas se rea gru pa ram noSindicato dos Bancários, fize ram nova reu -nião e deci di ram man ter a greve, recu san do apro pos ta feita pelo Governo na terça-feira, 7.

O Governo havia ofe re ci do a implan ta çãoesca lo na da da Gratificação por AtividadePolicial (GAP) de nível IV, a par tir de novem -bro de 2012, de forma que todo o efe ti vo daPolícia Militar fosse pro mo vi do até 2015 àGAP V, prin ci pal rei vin di ca ção da categoria.A GAP IV teria sua implan ta ção con cluí daem 2013.

Um pro ces so de tran si ção seria implan ta -do, em 2014, com a apli ca ção de uma esca lainter me diá ria equi va len te à meta de da dife -ren ça entre a GAP IV e a GAP V e, em novem -bro de 2015, todos che ga riam à GAP V. Alémdisso, havia asse gu ra do o rea jus te de 6,5%,retroa ti vo a janei ro de 2012.

A pro pos ta pro por cio na ria ganhos esca lo -na dos no perío do, que che ga riam a 38,89%para sol da dos e a 37,11% para sar gen tos, gra -dua ções que cor res pon dem aos maio res con -tin gen tes da tropa.

Ainda segun do o jor nal, com a pri são, namanhã de quinta-feira, do líder do motim, osolda do Marco Prisco, os poli ciais em grevenão pare ciam ter a mesma arti cu la ção, ape -sar dos gri tos de ‘a greve continua’ no Quarteldos Aflitos.

Os poli ciais come ça ram a dei xar aAssembleia às 6h30 de quinta-feira, 9.

Segundo o porta-voz da VI Região Militar,tenente-coronel Márcio Cunha, 245 pes soasdei xa ram o pré dio do Legislativo. Antes de irpara casa, os PMs pas sa ram por uma revis ta eos que tinham man da do de pri são expe di dopela Justiça foram presos.

Cinco pes soas já haviam saído do pré dio,desde as 0h30, depois de terem sido infor -ma das da maté ria vei cu la da na noite dequarta-feira, 8, no Jornal Nacional, da RedeGlobo, com pro vas de que Marco Prisco,expul so da Polícia Militar após a greve de2001, coman dou atos de van da lis mo pra ti -ca dos em Salvador desde o dia 2 defevereiro.

Ainda na noite de quarta-feira, 8, aPolícia Federal pren deu a sol da do JeaneBatista de Souza, do Batalhão de Guardasda Polícia Militar. A par tir de escu tas tele -fô ni cas auto ri za das pela Justiça, foi des co -ber to que Jeane par ti ci pa va de uma arti cu -la ção para a inva são do bata lhão, loca li za dono Complexo Penitenciário da MataEscura, em Salvador.

Antes dela, haviam sido pre sos outrosdois PMs: o sol da do Alvin dos Santos Silva,lota do na Companhia de Policiamento deProteção Ambiental (COPPA), na madru -ga da de domin go, 5; e o sar gen to Elias Alvesde Santana, diri gen te da Associação dosProfissionais de Polícia e Bombeiros(Aspol), na terça-feira, 7. Eles inte gra vam alista de 12 PMs que tive ram man da dos depri são expe di do pela Justiça, acu sa dos defor ma ção de qua dri lha e roubo de patri mô -nio públi co (via tu ras da PM). Na quinta-feira, 2, a greve fora con si de ra da ile gal pelojuiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, RuyEduardo Almeida Brito

Nesta sexta-feira, o comandante-geral daPolícia Militar, coro nel Alfredo Castro,con vo cou os PMs ainda para dos a nor ma li -zar suas ati vi da des. Sua esti ma ti va é que nacapi tal e na região metro po li ta na 85% dospoli ciais este jam tra ba lhan do e, no inte -rior, 80%. “O fim da greve está decretado”,disse. Segundo ele, os PMs que a par tirdesta sexta-feira não se apre sen taremterão os dias des con ta dos na folha de paga -men to e sofre rão san ções administrativas.

Do iní cio da greve até esta sexta-feira, avio lên cia que tomou conta da capi talresul tou no assas si na to de mais de 150pessoas e em atos de vandalismo.

Em Barreiras,ocor rên ciaspoli ciais nãoaumen ta ram

A onda de arras tões, seques tros e assal tos aesta be le ci men tos comer ciais em Barreirasnão pas sou de boa ta ria, infor mou o dele ga doJoaquim Rodrigues, da Polícia Civil deBarreiras. Ele disse que a média de ocor rên -cias poli ciais desde a sexta-feira, 3, quan do osPMs da região Oeste ade ri ram à greve, atéquinta-feira, 9, foi idên ti ca a de dias con si de -ra dos normais. “Na terça-feira, a cida de pra -ti ca men te parou por causa de três assal tos aesta be le ci men tos comerciais. Foi ummomen to de deses pe ro da popu la ção, masestá tudo den tro da nor ma li da de”, disse.

Para o dele ga do, a falsa impres são da ausên ciade PMs nas ruas apa vo ra as pessoas. “Lógico quea popu la ção se sente inse gu ra, devi do à greve dospoli ciais mili ta res, mas a pre sen ça dos sol da dosdo Exército e dos poli ciais da Cipe-Cerrado e daPelopes (Pelotão de Operações Especiais) suprea ausên cia dos PMs”, disse o delegado.“Aconteceram casos cor ri quei ros, mas nenhu -ma ocor rên cia grave. Um dos casos que maischa ma ram a aten ção foi o de um dono de super -mer ca do, no bair ro Morada da Lua, que rea giu aum assal to e foi atin gi do pelos ladrões em umadas per nas com tiros de chum bo”, disse.

Entre a segunda-feira, 6, e a terça-feira, 7,acon te ce ram assal tos a três esta be le ci men toscomer ciais (uma madei rei ra, uma casa loté ri -ca e uma loja de rou pas). Ninguém saiu ferido.

Fuga. Na noite de quarta-feira, 8, 25 pre sosfugi ram da Cadeia Velha de Barreiras, após ser -ra rem a cela 4 e pula rem o muro com auxí lio deuma “Tereza” (corda feita com rou pas e len -çóis). Seis homens foram recap tu ra dos na ma -dru ga da de quinta-feira, 9. O dele ga do JoaquimRodrigues disse que ape sar da greve dos poli -ciais mili ta res, não será difí cil recap tu rar os ou-tros fugitivos. “Dificilmente estes deten tos queesca pa ram vão para outras cidades. Eles nãotêm dinhei ro para ir tão longe. E mesmo quealgum deles rece ba cober tu ra de um fami liar ouamigo, em pouco tempo é des co ber to”. ■

Rua Paraná, Qd. 69 Lt. 08, Centro, Luis Eduardo Magalhães-BA.Fone: 77 3628-3758

Greve de PMsperde força

POLICIAIS civis e da Cipe/Cerrado percorrem ruas da Cidade na terça-feira, 7

C I D A D E

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 2012 7

M ais de 14,5 mil alu nos já vol ta ram àsaulas nos colé gios muni ci pais deLuís Eduardo Magalhães na últi ma

segunda-feira, 6. Em 2011, a quan ti da de dealu nos da rede muni ci pal era de 13.834, dosquais 876 na zona rural. Na rede par ti cu lar,havia 2.214 alu nos, e na rede estadual. 2.910.

A pre vi são da secre tá ria muni ci pal deEducação, Madalene Mariussi, é de cres ci -men to de 20% no núme ro de matrí cu las, emrela ção a 2011, o que daria um total de 16.720matriculados. “Ainda temos vagas em todosos bairros. O ano come çou bem para os alu -nos da rede municipal. Temos vagas aindaem esco las dos mais diver sos bairros. Osinte res sa dos devem pro cu rar as secre ta riasdas esco las”, disse Madalene Mariussi.

Ela infor mou que a pedi do da comu ni da dedo Jardim Paraíso, a esco la muni ci pal nobair ro está com matrí cu las aber tas do Pré ao5º ano. A secre ta ria muni ci pal de Educaçãoainda está com pi lan do os núme ros refe ren -tes a este ano das matrí cu las efe tua das nasredes muni ci pal, esta dual e particular.

Se o núme ro de matri cu la dos na rede muni -ci pal for acres ci do ao de alu nos das esco las

esta duais e par ti cu la res, e man ti da a pre vi sãode cres ci men to de 20% de Madalene Mariussi,o total de alu nos que retor nam às car tei rasesco la res este ano será de 22,8 mil alunos.

A dire to ra da Escola Ottomar Schwengber,Flávia Franciosi, disse que a expec ta ti va parao ano leti vo é boa. “Estamos desen vol ven doum pro je to, que é esta be le cer uma par ce riaentre a esco la, pais e comu ni da de, para res ga -tar a pre sen ça da famí lia na esco la e alcan çaro suces so na apren di za gem e no bem-estardo aluno”, disse.

Entre os pro je tos pro gra ma dos pelaSecretaria de Educação está o cha ma do “Pactopela edu ca ção”, em par ce ria com o Governo doEstado da Bahia, que abran ge os alu nos entre 6e 7 anos da rede muni ci pal com o obje ti vo defor ta le cer o pro ces so de alfabetização. “É umpro je to desen vol vi do com mate rial espe cí fi coenca mi nha do pelo Governo do Estado e acom -pa nha do pelos coor de na do res da rede muni ci -pal para for ta le cer o pro ces so de alfa be ti za çãodes ses alu nos”, disse Madalene Mariussi.

Na FAAHF, as aulas tam bém já

recomeçaram. Segundo infor mou a FAAHF,mais de mil alu nos retor na ram às aulas. NaUnopar, que só reto ma as aulas no pró xi mo dia27, 1.253 alu nos tinham con fir ma do matrí cu laaté quinta-feira, 9, segun do infor mou a dire to -ra Ana Amélia Junqueira. “A pre vi são é de1.583 alu nos serão matri cu la dos este ano”,disse, infor man do que as matrí cu las aindaestão aber tas na Unopar até o dia 24 defevereiro. Os cur sos mais pro cu ra dos sãoAdministração, Serviço Social, RecursosHumanos, Ciências Contábeis e Pedagogia. ■

Mais de 14mil vol tamàs aulasDA REDA Ç‹O

ALUNOS do perío do ves per ti no do Colégio Municipal Ângelo Bosa, duran te o recreio, na quarta-feira, 8.

HENRIQUE CABELO

C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 20128

E les são em torno de 150 a per cor rer asruas da Cidade, trans por tan do car gas dequal quer tipo, prin ci pal men te areia e

mudan ças domés ti cas, para os qua tro can tosde Luís Eduardo Magalhães. A maio ria delesconcentra-se nos bair ros Santa Cruz,Mimoso I, Mimoso II, Mimoso III, Jardimdas Acácias e Jardim das Oliveiras.

Eles são os car ro cei ros de Luís EduardoMagalhães, que enfren tam calor, chuva,bura cos e trân si to caótico. Eles cobram entre10 e 20 reais por via gem, depen den do dovolu me a ser trans por ta do e da dis tân cia a serpercorrida. Seus cus tos são com a manu ten -ção do ani mal e com os pneus da carroça.

Os car ro cei ros de Luís Eduardo Magalhãesbus cam agora a regu la men ta ção de suaprofissão. Antes disso, pre ci sam for mar umaasso cia ção e ela bo rar o esta tu to da categoria.Aí sim, pode rão ter um cadas tro lega li za do naPrefeitura, usar cole te de iden ti fi ca ção e ternume ra ção em suas car ro ças, a exem plo doque já ocor re com os mototaxistas.

O pri mei ro passo foi dado na segunda-feira,6, quan do um grupo deles reuniu-se com ogeren te de Pecuária da Secretaria Municipalde Agricultura, Marco Antônio Vargas. Noencon tro tam bém esta vam o secre tá rio deassun tos da Prefeitura, Hildebrando de SouzaFilho, o Doinha; o pre si den te da Associaçãode Moradores e Amigos do BairroIndependente (Amabi), Leandro Borges; e opre si den te da Associação de Moradores doMimoso III, Gildo Menezes.

A reu nião foi mar ca da às pres sas, na manhãda mesma segunda-feira, após um encon tropre li mi nar rea li za do no sába do, 4, com os car -ro cei ros do bair ro Santa Cruz. Na oca sião, alémda busca pela regu la men ta ção da cate go ria, oscar ro cei ros denun cia ram o sumi ço dos ani -mais que eram colo ca dos em um ter re no pró xi -mo ao Rio de Pedras, que seria da prefeitura.

“Um dia dei xei meu cava lo dor min do noterreno. Quando fui bus car o ani mal, ele esta -va solto no meio da rua, sem nenhum cui da -do”, recla mou Valter Alves da Silva, conhe ci -do por Kennão. “A vida de car ro cei ro é difí cilem Luís Eduardo por que você tem que bata -lhar todo dia e ficar de olho para não leva remseu ani mal”, disse.

No encon tro de segunda-feira, Marco Vargasexpli cou que não pro ce dia a denún cia de que oter re no per ten ce à Prefeitura. “Uma parte éparticular. A outra é de pro prie da de do Ibama”,infor mou ele, que se pron ti fi cou a bus car umlocal ade qua do para a guar da dos animais.“Vamos nos reu nir com mais car ro cei ros everi fi car qual o melhor ponto da Cidade paracolo car os ani mais com segu ran ça”.

Marco Vargas tam bém des men tiu boa tosde que um fun cio ná rio da Prefeitura esta riacomer cia li zan do os ani mais que ficam noter re no pró xi mo ao Rio de Pedras. “Fui avi sa -do antes mesmo da reu nião e rapi da men te fizuma pesquisa. Felizmente, não pas sou deinfor ma ção vaga”, garantiu.

Apreensão. Os car ro cei ros recla ma ramque, por não terem um local defi ni do paraabri gar seus ani mais, é comum que fis cais dapre fei tu ra os apreen dam, quan do fla gra dosno meio da rua. Marco Vargas expli cou que,geral men te, são reco lhi dos ape nas os queestão às mar gens da BR 242-020.

“Mesmo que este ja atado, o cava lo é reco lhi -do e a multa é de 50 reais para retirá-lo.Aqueles (ani mais) que não são recla ma dos, aPrefeitura os lei loa e a verba arre ca da da é des -ti na da a enti da des assis ten ciais”, disse.

A regu la ri za ção da cate go ria e a cria ção daasso cia ção tam bém esti ve ram em pauta nareu nião, mas por não haver ainda uma dire to -ria cons ti tuí da e nem um esta tu to ofi cia li za -do, ficou deci di do que a Secretaria deAgricultura e as lide ran ças pre sen tes vãomar car reu niões em cada um dos seis bair rosem que há maior pre sen ça de car ro cei ros, emfeve rei ro, para for ma li zar a enti da de da cate-goria.

Histórias. Minutos antes da reu nião doscar ro cei ros do Santa Cruz, no sába do, 4, arepor ta gem da Oeste Semanal escu tou o rela -to de qua tro carroceiros. Ávidos pela for ma li -za ção de uma asso cia ção, oreceio deles era com o des ti -no dos animais. “Um cava loque eu tinha foi morto emfren te à minha casa. Quandonão rou bam, matam o ani malpor pura mal da de”, disseDiogo da Silva Nogueira.

Agnaldo Amaro, 33 anos,per cor re as ruas de LuísEduardo Magalhães a bordode uma car ro ça para se sus -ten tar desde junho de 2011.Natural de Ibotirama, morouem Barreiras antes de che garà Cidade, há dez anos. Antes,atua va como ven de dor ambu lan te e viu notrans por te de car ro ças a opor tu ni da de de termelho res ganhos.

Tal qual a maio ria dos cole gas, Agnaldocobra entre 10 e 20 reais por ser vi ço, mas nãosoube ou não quis dizer qual o seu ganhomédio mensal. Ele tra ba lha de segun da asexta-feira, das 8h até às 18h. “Dependendoda pro cu ra, tra ba lho por mais horas, sempro ble mas”, disse.

Casado e pai de três filhos, ele tra ba lha em

com pa nhia da égua Chiquinha. A ausên cia deum sis te ma de trân si to regu lar é um entra veem sua rotina. “A cida de pode ria ser sina li za -da”, disse.

Carlos André Miranda Dias, o Cuquinha,ape sar de ser um jovem de 18 anos, é car ro -cei ro há três anos. Dono da égua Cigana, eleveio de Nova Redenção (centro-sul da Bahia)para Luís Eduardo há 11 anos e trans por taqual quer tipo de carga. Trabalha ape nas noperío do da manhã, entre as 8h e às 12h.Casado e pai de um filho, não teve outra pro -

fis são e nem tem pla nos detra ba lhar em outra área.

“O que ganho dá para man -ter a minha família. Às vezesnão sobra muito no final domês, mas sem pre é o sufi-ciente. Pelo menos nunca fal -tou nada em minha casa”,disse.

Sua quei xa é a comumentre os carroceiros. “O quefalta é um lugar para guar -dar o animal. Chega o finaldo dia e é um desespero.Geralmente deixo a Ciganaem um ter re no pró xi mo da

minha casa”.Diogo da Silva Nogueira, 25 anos, há dois

no trans por te de car ro ça, divi de o seu diacom a fun ção de pedreiro. Casado e pai dequa tro filhos, ele é zelo so no trato com ocava lo Major, de qua tro anos, seu com pa -nhei ro de tra ba lho há um ano. Consciente,ele diz que tra ba lha somen te à tarde parapre ser var a saúde do animal. Além disso,Diogo Nogueira não monta na carroça. “Eucami nho ao lado do meu cava lo, puxo a car ro -

ça com ele. Não gosto de cau sar sofri men toao ani mal”.

Segundo ele, os maio res cus tos são com aali men ta ção do cava lo e manu ten ção dospneus e do braço da carroça. “A situa ção vaimelho rar quan do todos os car ro cei ros tive -rem um cole te de identificação. Vamos sermais res pei ta dos e valo ri za dos”, assegura.

Simpatia e elo quên cia é o que não fal tam aAntônio Cardozo, 45 anos, que tra ba lha hátrês anos como carroceiro. Ele disse queingres sou na fun ção após a morte do irmão,que já atua va como carroceiro. Antes auxi liarde ser vi ços gerais, ele disse que se viu obri ga -do a tra ba lhar com trans por te de car ro çapara aju dar a mãe, que mora com ele.

Crueldade. Natural de Irecê, Antônioconta que antes tinha um burro, o Canarinho,que foi morto a faca das jus ta men te por nãohaver um lugar segu ro para guar dar o animal.Agora, amar ra a mula Milena, que está comele há exa tos um ano e qua tro meses, em umter re no bal dio a cerca de 200 metros de suacasa. “Toda noite eu durmo com medo queacon te ça com a Milena o mesmo que acon te -ceu com o Canarinho”, disse.

Ele recla ma da falta de sina li za ção detrân si to na Cidade e do gran de fluxo de veí -cu los, prin ci pal men te em horá rio de pico,mas diz que mesmo assim os moto ris tasres pei tam seu trabalho. “Nunca tive pro -ble mas com ninguém. Muitos até me dão avez no trân si to”.

Seu dese jo é o de dei xar a vida de car ro cei -ro, devi do ao can sa ço e aos bai xos ganhos.“Mas é difí cil achar outra pro fis são, prin ci -pal men te aqui na Cidade. Eu tra ba lhei boaparte da minha vida em fazen das”, disse. ■

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

Carroceiros bus cama for ma li da de

Carroceiros deLuís Eduardorecla ma ram

da falta de umlocal defi ni do

para abri gar seus ani mais

MARCO ANTÔNIO VARGAS AGNALDO AMARO CARLOS ANDRÉ MIRANDA

DIOGO DA SILVA NOGUEIRA ANTÔNIO CARDOZO VALTER ALVES DA SILVA

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 2012 9

O perío do de Carnaval pode ser bompara refle tir sobre a vida e a fé.Pensando nisto, Assembléia de Deus

de Luís Eduardo Magalhães (Adlem) estácon vi dan do a popu la ção a com pa re cer aoginá sio de espor tes Dioclécio SeverinoRamos, ao lado da Escola Municipal OttomarSchwengber, para par ti ci par de mais umCongresso das Missões da igre ja(Comadlem), entre às 19 horas de sexta-feira,17, e a terça-feira, 21.

O pas tor Edvan Carvalho, de LuísEduardo, espe ra reu nir mais de 10 mil pes -soas nos cinco dias. “É um momen to espe cialpara a Cidade. Para todas as comu ni da desevan gé li cas que quei ram participar. Paratodos, de qual quer orien ta ção reli gio sa, quetenham von ta de de ilu mi nar sua vida pelafé”, disse.

O pas tor infor mou que o even to vem cres -cen do desde a pri mei ra edição. “A cada ano,rece be mos mais pes soas, que se con cen tramna Cidade, em pleno Carnaval, para os lou vo -res e tes te mu nhos que acon te ce rão na

Comadlem”, disse, acres cen tan do que váriaspes soas que par ti ci pa rão do even to fica rãohos pe da das em casas de paren tes e amigos.

Segundo o pas tor Edvan, virão mem brosde diver sos minis té rios espa lha dos pelaCidade, da Bahia e de outros estados. “Só deLuís Eduardo Magalhães são 17 con gre ga -ções, mui tas delas na zona Rural”, disse.Estão pre vis tas seis cara va nas, que devem virà Cidade de ônibus.

Atividades. O Comadlem será aber to nasexta, 17, com lou vo res, ora ção e pregações.Para o pri mei ro dia está mar ca da a apre sen -ta ção de Elias Silva, can tor evan gé li co que fazmuito sucesso. Nascido em Rondonópolis, noMato Grosso, o can tor é da Igreja EvangélicaAssembléia de Deus de Belém. Foi sol da dor,agri cul tor e tor nei ro mecâ ni co antes demudar-se para São Paulo em 1980, quan doentrou para a área de ven das de uma empre-sa. Como gos ta va de can tar, gra vou em 1980,incen ti va do pelos irmãos.

Os lou vo res não param por aí. Também estãopro gra ma das as pre sen ças de Denilson Lima,Paulo Marcelo, Gilvan Rodrigues e Rosalvo

Santana. Um dos des ta ques será o can tor demúsi cas evan gé li cas Armando Filho, um dosmaio res suces sos das can ções Gospel, commais de 30 anos de carreira. Armando Filho éper nam bu ca no, nas ci do na cida de do Cabo deSanto Agostinho. Ele cresceu em um larevangélico. Começou a can tar na sua igre ja deori gem aos 5 anos de idade. Sua pri mei ra gra va -ção foi aos 18 anos de idade. Armando Filho viusua car rei ra des pon tar em 1990, quan do dolan ça men to do disco Final Feliz. A músi ca

Mover do Espírito(Você tem valor) inva -diu as igrejas.

Opção. O pas torEdvan Carvalho disseque o Comadlem tema van ta gem de ser vircomo opção do bempara quem quer fugirdas arma di lhas doCarnaval. “Cabeçavazia, ofi ci na dodemô nio”, lembrou.Como exem plo, citouo caso de jovens daAssembléia de Deusde Luís EduardoMagalhães. “A maiorparte dos jovens quefazem algu ma ati vi da -de na Igreja, par ti ci -pan do das ati vi da des,per ma ne ce na Igreja.

É pre ci so tra zer os jovens para atuar”, disse.Simbolicamente, a Adlem, com sede na

Rua Pará 714, no Centro, esta rá reco lhen doum quilo de ali men to não pere cí vel, que faráparte da cesta bási ca que ofe re ce a famí liascaren tes da comunidade. “Só ontem (terça-feira, 7), rece bi de um empre sá rio a doa ção de20 qui los de man ti men tos”, disse.

Mais infor ma ções sobre o even to podemser obti das pelo tele fo ne 77-3628.1988 ou 77-9129.4994. ■

DA REDAÇ‹O

PAS TOR Edvan Carvalho espera participação de 10 mil pessoas

PROMOÇÃOCONJUNTO CELITE

DA LINHA VERSATO,

MAIS DE 20% DE DESCONTO.

[email protected]

Cinco dias para reflexão no Carnaval

Vagas no Sine/Luís EduardoO SineBahia informa as vagas disponíveis

em Luís Eduardo Magalhães: doméstica(uma vaga), trabalhadores rurais (20),pivoristas (4), montador de móveis (1),cobrador externo (1), safristas (60), classifi-cadores de grãos/masculino (3), operadoresde secador/masculino (4), operadores detombador/masculino (4), ajudantesgerais/masculino (20), porteiros (3), fatur-ista (1), torneiro mecânico (1), balanceiros(5), motorista com habilitação D (1), recep-cionista para hotel/masculino (1), consultorde vendas (1), promotor de vendas (1), vende-dor externo (1), operadores de trator (10),operadores de pulverização (2), pedreiro (1),operadores de máquinas (2), montadoresindustriais (2), operador de telemarketing(1), técnico em Help Desk (1), cozinheira parafazenda (1), auxiliar de cozinha (1).

Correções

● Citado duas vezes na coluna anterior, osecretário de Esportes Valtair Fontanaapareceu como Altair Fontana numa delas. 

● Por desatenção, as páginas 2 a 9 e 12 a 20da edição 48 de Oeste Semanal saíram com oano de 2011 na datação, em vez de 2012.

A trans pa rên cia e o con tro le social sobre ascon tas da ges tão públi ca foram o tema da 1ªConferência Municipal sobre Transparência eControle Social (Consocial), rea li za da nestasexta-feira, 10, no Centro de Convivência daTerceira Idade, o Promati, no bair ro Santa Cruz.

O pre fei to Humberto Santa Cruz abriu aConsocial des ta can do o papel daControladoria Pública, órgão da Prefeiturainde pen den te de qual quer secretaria. Oeven to foi pro mo vi do pela pró priaControladoria, em cum pri men to às deter mi -na ções da lei orgâ ni ca muni ci pal, que incen -ti va o con tro le social mais efe ti vo e demo crá -ti co por parte da população. “É muito impor -tan te a par ti ci pa ção do povo na ges tão públi-ca. A trans pa rên cia é fun da men tal”, disse o

pre fei to, des ta can do a par ti ci pa ção na admi -nis tra ção dos 14 con se lhos muni ci pais exis -ten tes em Luís Eduardo Magalhães.

Ao final do even to, os par ti ci pan tes foramdivi di dos em qua tro gru pos temá ti cos: pro -mo ção da trans pa rên cia públi ca e ins tru -men tos para aces so à infor ma ção e dadospúbli cos; meca nis mos de con tro le social,enga ja men to e capa ci ta ção da socie da depara o con tro le da ges tão públi ca; atua çãodos con se lhos de polí ti cas públi cas como ins -tân cias de con tro le; e dire tri zes para a pre -ven ção e com ba te à corrupção.

As pro pos tas fei tas pelos qua tro gru posserão apre sen ta das na con fe rên cia esta dual,que acon te ce rá nos dias 29 e 30 de março, emSalvador.

Na foto, o pre si den te da Acelem, CarlinhosPierozan; o secre tá rio de Administração eFinanças de Luís Eduardo Magalhães, Carlos

Augusto Prazeres; o pre fei to HumbertoSanta Cruz; o con tro la dor do Município,Edvaldo Bezerra; e a pro cu ra do ra geral doMunicípio, Danielle Almeida Luz. A secre tá -ria de Meio Ambiente, Fernanda Aguiar tam -bém este ve pre sen te.

1° CON VO CA ÇÃOJohn Daniel Carroll, norte-americano, agricultor, portador do IE/RG n° RNE V400300-8, CPF

n° 840.150.555-00, domiciliado na Rua Jorge Amado, s/n°, Quadra 17, Lote 15, Bairro JardimParaíso, na cidade de Luís Eduardo Magalhães - BA; CONVOCA para que se apresentem noprazo de 30 ( trinta ) dias a contar da primeira publicação deste no endereço supracitado todosos colaboradores que no período de janeiro e fevereiro de 2011 laboraram nas propriedadesdo CONVOCANTE no processo de Capina, para quitação de verbas trabalhistas remanescentes.

10 de feve rei ro de 2012

CONFER¯NCIA DEBATE CONTROLE SOCIAL DE CONTAS DA PREFEITURARAUL MARQUES

RAUL MARQUES

C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 201210

T ransformar o bair ro Santa Cruz, emLuís Eduardo Magalhães, em parte deuma cida de de ver da de, com árvo res,

asfal to, cal ça das, com ruas sem bura cos e lim -pas, por meio de um gran de pro je to de urba-nização. Este é o sonho de comer cian tes,comer ciá rios, fren tis tas, moto ta xis tas, cabe -lei rei ras e ambu lan tes que ganham a vida nobair ro e sofrem com os pro ble mas natu raisde uma área que enfren ta, ainda, de acor docom eles, dois pro ble mas de difí cil solu ção: ainse gu ran ça, pre sen te em quase toda aCidade, mas pro pa la da com maior ênfa sequan do ocor re no Santa Cruz, e o pre con cei -to que o resto da cida de tem com o bairro.

“Aqui, nós temos pre ços melho res e mer -ca do rias de melhor qua li da de até do que emoutras áreas de Luís Eduardo Magalhães. Oscom pra do res não apa re cem por que falamque aqui é muito violento. A vio lên cia exis teem toda a parte da Cidade, não é só aqui não”,disse a comer cian te Maria Conceição SodréBarreto, natu ral de Pupiara, na Bahia, e donada bou ti que Preta´s Fashion, na Rua Ibitiba.

De acor do com ela, falta ver o Santa Cruzcomo um bair ro de ver da de, urba ni za do, e nãoape nas como um lugar às mar gens da estrada.“Um bom exem plo é a chuva. Qualquer chu vi -nha que dá aqui alaga tudo. Esburaca tudo. Émuita sujei ra”, disse, lem bran do que, no seucaso, o comér cio de rou pas pre ci sa de ambien -tes limpos. “Não posso ven der peças do ves -tuá rio sujas. Ninguém com pra”, disse.

“Não adian ta asfal tar por asfaltar. Tem queasfal tar todo o bairro. Os car ros e o vento tra -zem a terra de outras ruas aqui para a RuaIbitiba. É o mesmo que var rer por varrer.Limpar por limpar. Ou se asfal ta o bair rotodo ou então nin guém con se gui rá melho rara apa rên cia do Santa Cruz”, disse a comer -cian te, que tam bém sente falta de árvores.

Sem sombra. A ques tão dafalta de árvo res no SantaCruz, segun do um comer -cian te que não quis se iden ti -fi car, gera um pro ble ma quepouca gente nota. “As lojasque ficam de fren te para o Solà tarde, na Rua Ibitiba (ladoesquer do da rua de quem estáindo da BR em dire ção aoSanta Cruz), têm alu guel maisbara to do que as que rece bemo Sol pela manhã, do outrolado da rua”, disse o comer-ciante.

Uma das comer cian tes que con fir ma o alu -guel ele va do das lojas no bair ro é a cabe lei rei -ra Gene Cássia Mendes de Souza. “O alu guelaqui era muito alto. Optei por levar meu salãolá para o Jardim das Acácias”, disse.Perguntada sobre os pro ble mas dos comer -cian tes do bair ro, Gene Cássia, que faziacom pras no bair ro, disse que são os mes mosque exis tiam quan do seu salão de bele za fica-va no Santa Cruz. “Não há bueiros. O lixo ficajoga do nas ruas. Ninguém varre. O asfal to éde má qua li da de e fal tam árvores. Isso semfalar da sen sa ção de insegurança. Você não vêpoli cial nas ruas. Aliás, em lugar nenhum daCidade você vê poli cial nas ruas”, disse Gene

Cássia, enquan to per gun ta va à ven de do ra daloja Jersusalém, na qual fazia com pras, sehavia um deter mi na do tipo de copo.

A comer ciá ria Alcéia Dourado, da lojaJerusalém, é outra que não se con for ma em tra -ba lhar em um local “em que falta tudo”. “Aqui,não pare ce parte de uma cida de tão prós pe racomo Luís Eduardo Magalhães. Há lixo na rua.Falta segurança. Isso afas ta todo mundo, decom pra do res a empre sas que pode riam estarman dan do seus ven de do res aqui para a genteaumen tar a ofer ta de pro du tos”, disse Alcéia,que nas ceu em Ibititá, mas mora em LuísEduardo há 18 anos, desde quan do chamava-seMimoso do Oeste, dis tri to de Barreiras.

Pertinho da loja Jerusalém, a ven de do ra decan ji ca Joanice Vieira Silva Jardim enfren tauma tare fa árdua. “Todo dia paro aqui paraven der minha can ji ca, mas olhe a rua, moço.Está sem pre cheia de poei ra e de lama e nin -guém vem arru mar”, disse, queixando-se dafalta de segu ran ça que impe ra no bairro.“Mas o que mais inco mo da a gente que morae tra ba lha aqui no bair ro é a falta de asfal tonas ruas trans ver sais”, disse.

Vendendo fiado. Dono de um bar perto daPraça Aldo de Grandis, que pediu para nãoser iden ti fi ca do, recla mou da vio lên cia naregião e pela falta de policiamento. “O pior éque no meu ramo sou obri ga do a ven der fiadopara sobreviver. A ano tar no caderninho.Tem gente hones ta que paga em dia, mas temgente que não paga. Parece que eu estoupagan do para tra ba lhar”, disse, enquan toten ta va con tar as cai xas de cer ve ja para man -dar pelo cami nhão de uma dis tri bui do ra queentre ga va uma encomenda. “Este é outropro ble ma gera do pelo pre con cei to que exis tecom o Santa Cruz. Qualquer pedi do sou obri -ga do a pagar à vista. Poucos fatu ram”, disse.

A vio lên cia espe lha da na praça Aldo deGrandis não é assun to que os mora do res dobair ro gos tam de comentar. Boa parte igno ra o

pro ble ma, pois não quer seenvolver. Os mora do res sónão negam a exis tên cia docon su mo de dro gas na áreafinal do Santa Cruz, pró xi ma auma rua cujo asfal to ter mi naem um gran de degrau e umtre cho abso lu ta men te intra fe -gá vel de rua de terra. Perto,para com pli car, exis te umaesco la muni ci pal, a OneroCosta.

Na mesma rua em que fun -cio na o bar, há uma peque namer cea ria cujo dono não negaque está de saída do ponto. Diz

que vai abrir outra loja, do mesmo ramo, emoutro bairro. “Não fico mais um minu to aqui.Não tenho tido lucro. Há muito bura co, mui tospro ble mas”, disse.

Transporte. Quem tam bém perde com asitua ção do bair ro são os mototaxistas. Ogrupo diz que enfren ta pro ble mas com aques tão das ruas, sem escoa men to das águas,em más condições. O moto ta xis ta AntonioPereira da Silva que o diga. “O movi men to depas sa gei ros podia ser bem maior se hou ves -sem a lim pe za das ruas e o asfaltamento. Issonão acontece. Também não vejo policiamen-to. Quando passa um carro de polí cia aqui

está a mais de 80qui lô me tros porhora, o que é sinal deque está emperseguição. Nãoestá poli cian do”,disse. Outros moto -ta xis tas que esta vamao lado de Antoniocon cor da ram com ocolega.

Um local dife-rente. Na terça-feira, 7, dia em que aonda de boa tossobre vio lên cia se espa lha va pela Cidade,outra cabe lei rei ra cor ria para fechar o salãoantes que “o arras tão a atin gis se”. Edna RosaPacheco lem brou que o Santa Cruz pare cealgo bem dis tan te do que é Luís EduardoMagalhães. “Basta olhar o chão das ruas. Afalta de calçadas. O Santa Cruz é outro lugar”,disse.

O geren te do Supermercado Barateiro,Zaqueu Custódio, no exato ins tan te em quefecha va a loja por causa dos boa tos sobre vio -lên cia, na terça, 7, disse que o Santa Cruz nãopare ce fazer parte do resto da cidade. “Estasruas – em refe rên cia à América Dourada e àItabuna – pare cem mais de poei ra do que dechão. Algo pre ci sa ser feito”, disse, lem bran -do que a sen sa ção de inse gu ran ça é maiorquan do come ça a escurecer. “A ilu mi na ção épés si ma em todo o bairro. Algo pre ci sa serfeito. Existem pos tes, mas a ilu mi na ção tembaixa inten si da de”, disse.

Ausências. O comer cian te José de Jesustem sua loji nha de rou pas e aces só rios emgeral, inclu si ve peque nos ape tre chos paratele fo ne celu lar, mon ta da perto da Ibitiba. Eleveio de Bom Jesus, Bahia, para ten tar a sorte“em uma Cidade em que o povo tem maiorpoder aqui si ti vo”, mas ressalvou. “Só que euacho esta Cidade mal tra ta da demais. Tinhaque dar um ar de cida de a isso aqui”, disse,enquan to ven dia um car re ga dor para tele fo nemóvel que serve para vários tipos de aparelho.

Perguntado se tinha par ti ci pa do de algu madas cam pa nhas pro mo cio nais fei tas pelaAssociação Comercial e Empresarial de LuísEduardo Magalhães (Acelem), José de Jesusdisse que “esta empre sa não havia che ga do aoSanta Cruz”. Ao ser escla re ci do sobre o queera a Acelem, José de Jesus disse: “Nunca

tinha ouvi do falarque havia uma asso -cia ção desta naCidade”.

Também dis tan tedas cam pa nhas daAcelem, a sócia daSorveteria Jotinha,Mariana de Souza,recla mou muito dasruas esbu ra ca das edos pro ble mas queclien tes enfren tamao vir de carro parao bairro. “O calor éenorme. Não há

som bra para esta cio nar o carro. E não hávagas marcadas. É lixo no meio das ruas. Étudo”, disse. Mariana de Souza disse, ainda,que somen te ouviu falar da pre sen ça doSebrae no bair ro uma vez. “Seria uma enti da -de que daria maior supor te a quem é comer -cian te no Santa Cruz”.

A comer cian te tam bém expres sou suaindig na ção com a falta de uma agên cia dosCorreios no bairro. “A gente tem que ir bus -car as car tas lá nos Correios. Podia ter umaagên cia aqui, perto de todo mundo”, disse.

O pro ble ma dos car ros tam bém afeta osque tra ba lham em lojas grandes. O geren te daCasa Baiana, Rodrigo Gomes, lem bra que asruas esbu ra ca das e até mesmo a asfal ta daIbitiba, “são um desconvite para alguém virfazer com pras aqui no Santa Cruz”. Quemsente dire ta men te o pro ble ma dos moto ris -tas é o chefe de pista do Posto 94. DomingosFerreira Santos enten de que se as ruas tives -sem con di ções melho res, mais car ros abas te -ce riam nas bom bas do Posto. “Mas a melho -ria no bair ro tem que vir de uma só vez. Nãopode vir aos poucos. Um bom exem plo é otrân si to aqui na região. Cansei de ver bati dasde car ros aí na Rua Ibitiba. Como está nãopode ficar”, disse.

Veladamente, mui tos comer cian tes esta -be le ci dos recla ma ram do exces so de ambu -lan tes que exis te no bairro. Uma senho ra,dona de um bar, lem bra que paga alu guel,tem dois empre ga dos regis tra dos e con tas deluz e tele fo ne para quitar. “Eu vendo pastéis.Cobro R$ 1,50 por cada um. O ambu lan te alicobra R$ 1,00. Eu tenho que lim par a cal ça da,a fren te da loja. O came lô não. Não sou con tranin guém trabalhar. Sou con tra é ter con cor -rên cia de quem tem gas tos bem meno res doque os meus”, disse. ■

C I D A D E

Santa Cruz: por umbair ro de ver da deMoradores expõem pro ble mas e pedem solu çõesRAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

MARIA CONCEIÇÃO GENE CÁSSIA ALCÉIA DOURADO JOANICE VIEIRA

ANTONIO PEREIRA ZAQUEU CUSTODIO JOSE DE JESUS

RODRIGO GOMES DOMIGOS FERREIRA

MARIANA DE SOUZA

Moradorescobram grande

projeto deurbanização nobairro que ‘nem

parece comLuís Eduardo’

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 2012 11

Mercado de defen si voscres ceu 12% em 2011

Citricultores eli mi nam o car ben da zim

As ven das de defen si vos acu mu la dasaté novem bro de 2011, em com pa ra çãocom o mesmo perío do de 2010, apre sen ta -ram cres ci men to de 12%, atin gin do R$12,316 bilhões, ante R$ 10,985 bilhões em2010, impul sio na das prin ci pal men te pelademan da das cul tu ras de soja, cana,milho, algo dão, café e pastagem.

O seg men to de her bi ci das fatu rou R$4,044, com alta de 9%, devi do ao cres ci -men to dos mer ca dos de cana, soja, algo -dão, milho, fei jão e pas ta gem; o de fun gi ci -das regis trou alta de 4%, com R$ 3,340 bi-lhões, devi do ao cres ci men to dos mer ca -dos de café, soja, algo dão, trigo e fei jão; ode inse ti ci das teve aumen to de 22%, comR$ 4,266 bilhões, rela cio na do às lavou rasde soja, cana, algo dão, café e citros. O seg -men to de aca ri ci das regis trou alta de 17%,com R$ 170 milhões; e outros seg men tostive ram alta de 16%, com R$ 496 milhões.

Os dados foram apre sen ta dos peloSindicato Nacional da Indústria deProdutos para Defesa Agrícola (Sindag)na 58ª reu nião da Câmara Temática deInsumos Agropecuários, na segunda-feira, 6, em Brasília.

Fertilizantes. No mesma reu nião, aAssociação Nacional para Difusão deAdubos (Anda) infor mou que as entre gasde fer ti li zan tes ao con su mi dor final noBrasil tive ram cres ci men to de 15,5% em2011, com pa ra ti va men te ao ano anterior.A deman da aumen tou de 24,516 milhõespara 28,326 milhões de tone la das, umnovo recorde.

A pro du ção em 2011 de pro du tos clas si -fi ca dos como inter me diá rios (usa dos nafabri ca ção dos aca ba dos) apre sen touaumen to de 5,6% sobre 2010, pas san do de9,33 milhões para 9,860 milhões detoneladas. Já as impor ta ções desse tipo de

fer ti li zan te subi ram de 15,28 milhões para20 milhões de tone la das, 29,8% a mais.

Em nutrien tes, a pro du ção regis trouevo lu ção de 3,1%, pas san do de 3,08 mi-lhões para 3,17 milhões de tone la das em2011, com des ta que para os fer ti li zan tesnitro ge na dos que regis tra ram aumen tode 16,4%.

A quan ti da de de pro du to agrí co laneces sá ria para adqui rir uma tone la da defer ti li zan te teve aumen to para o arroz emcasca, bata ta ingle sa, fei jão, laran ja etrigo. Já algo dão, soja, milho, café ará bi cae cana-de-açúcar tive ram a rela çãomelho ra da, com dimi nui ção da quan ti da -de de pro du to neces sá ria para a compra.

O Estado do Mato Grosso ter mi nou oano con cen tran do o maior volu me deentre gas, atin gin do 4,67 milhões de tone la -das de pro du tos, segui do de São Paulo, com4,13; Minas Gerais, com 3,63; e Paraná, com3,59 milhões de toneladas. O Estado deGoiás tam bém mere ce des ta que, com28,4% de cres ci men to em rela ção a 2010,alcan çan do 2,66 milhões de toneladas.

Os esto ques de fer ti li zan tes inter me -diá rios em poder da indús tria indi ca vamem 31 de dezem bro de 2011 volu me de 5,12milhões de tone la das, ou seja, 48,5% amais que o regis tra do em 2010 (3,45 mi-lhões de tone la das).

Controle de resíduos. A AssociaçãoNacional de Defesa Vegetal (Andef ) abor -dou a ques tão do con tro le de resí duos emfru tas, hor ta li ças e verduras. O gover nodesen vol ve ações nesse sen ti do por meiodo Programa Nacional de Controle deResíduos e Contaminantes/Vegetal ePrograma de Análise de Resíduos deAgrotóxicos em Alimentos (PARA), coor -de na dos, res pec ti va men te, peloMinistério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa) e pelo Ministérioda Saúde.

O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), asso -cia ção man ti da por indús trias de suco e pro du to res delaran ja, deci diu na sexta-feira, 3, reti rar o agro tó xi co car -ben da zim da lista dos defen si vos que estão auto ri za dospara o com ba te a pra gas nos poma res (a cha ma da listaPIC).

A medi da, já espe ra da, foi toma da após os EUA recu sa -rem 20 car re ga men tos de suco de laran ja de Brasil eCanadá com níveis da subs tân cia acima dos tole ra dos pelasauto ri da des locais. O car ben da zim, usado no com ba te dedoen ças como a pinta preta, está proi bi do nos EUA.

“O car ben da zim é um pro du to segu ro, apro va do pelalegis la ção bra si lei ra e pre sen te em mui tos paí ses, mas seuuso agora impli ca em um risco comer cial para o Brasil”, jus -ti fi ca Lourival Carmo Monaco, pre si den te do Fundecitrus.Segundo ele, os pro du to res têm “ple nas con di ções” de fazero con tro le ade qua do das doen ças de ori gem fún gi ca sem ouso do defen si vo proibido. “Há mais de uma deze na de pro -du tos capa zes de cobrir essa lacu na, com vantagens. Alémdisso, vamos tra ba lhar com a indús tria no desen vol vi men -to de novas molé cu las”, afirma.

Monaco acre di ta que uma nova lista de reco men da -ções téc ni cas para o con tro le da pinta preta nos poma resserá apre sen ta da nas pró xi mas semanas. Ele lem bra queas pul ve ri za ções con tra a doen ça só serão reto ma das nomeio do ano, uma vez que a safra 2011/12 está quaseencerrada. “Vamos fazer o tra ba lho com muito cui da do,para que o pro du tor se cons cien ti ze”, afirma.

Ele negou que a subs ti tui ção dos pro du tos à base de car -ben da zim por outros mais moder nos, como aque le à basede tri flo xis tro bi na, ainda pro te gi dos por paten te, vá cul mi -nar em um aumen to de custo aos produtores. “É pre ci so vero custo-benefício, a dosa gem adequada. Não have rá pre juí -zo ao citri cul tor”, garantiu.

DA REDA Ç‹O

Novo Código Florestal volta à pauta daCâmara em 6 de março

Onovo Código Florestal vol ta rá à pauta doCongresso Nacional no dia 6 de março,data acer ta da entre gover no e par la men -

ta res para vota ção do texto na Câmara dosDeputados. A pro pos ta, que já havia sido apro -va da pela Câmara, sofreu mudan ças no Senadoe deve ser leva da dire ta men te ao ple ná rio, sempas sar por comis sões da Casa. Depois daCâmara, a nova legis la ção ambien tal deve ráfinal men te seguir para san ção presidencial.

A data e o acor do para vota ção foram dis -cu ti dos na terça-feira, 7, em reu nião entre aminis tra de Relações Institucionais, IdeliSalvatti, e os minis tros da Agricultura,Mendes Ribeiro, e do Meio Ambiente,Izabella Teixeira. Os rela to res do texto noSenado, sena do res Luiz Henrique da Silveira(PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC), o novorela tor da pro pos ta na Câmara, Paulo Piau(PMDB-MG), e o líder do PMDB na Câmara,Henrique Eduardo Alves, tam bém par ti ci pa -ram da reunião.

“Já foi acer ta da no colé gio de líde res a vota -ção para os dias 6 ou 7 de março. A reu nião dehoje era para afi nar essa posi ção”, disse Piau.O rela tor infor mou que pediu con tri bui çõesao texto de uni ver si da des e orga ni za ções dasocie da de civil e que as ava lia ções serão apre -

sen ta das aos minis tros em nova reu nião napró xi ma semana. “Conversei com dez con -sul to res e espe cia lis tas, e todos foram unâ ni -mes em dizer que o texto do Senado melho -rou muito”, contou.

Apesar do apa ren te acor do, algu mas ques -tões pro vo ca ram polê mi ca na tra mi ta ção noSenado e deve rão ser redis cu ti das na Câmara.Entre as mudan ças fei tas ao texto pelos sena -do res está a deter mi na ção de que as áreas des -ma ta das irre gu lar men te até 2008 sejam con -si de ra das con so li da das e que os pro du to resque des ma ta ram depois desse perío do sejamobri ga dos a recom por suas reser vas legais. Aban ca da rura lis ta na Câmara não ficou satis -fei ta com a obri ga to rie da de de recom po si çãoe, em dezem bro, já dava sinais de que não acei -ta ria a mudan ça no texto.

Emendão. A expec ta ti va é que os depu ta -dos con cor dem em ela bo rar um “emen dão”,jun tan do todas as pro pos tas com ple men ta -res à ver são do Senado em uma só emen da aotexto.

Contrárias às pos sí veis fle xi bi li za ções nalegis la ção flo res tal, orga ni za ções ambien ta lis -tas já estão em cam pa nha para pedir o veto dapre si den te Dilma Rousseff a pon tos do novocódi go que per mi tam novos des ma ta men tosou redu zam a pro te ção das matas nativas.

Agência Brasil

A G R O N E G Ó C I O

Agência Brasil

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 201214 A G R O N E G Ó C I O

Safra do Oeste deve cres cer 13%

O s pro du to res do Oeste da Bahia devemcolher 7.753.436 tone la das de grãos nasafra 2011/12, aumen to de 13% sobre

a safra pas sa da, de acor do com o 2ºLevantamento da Safra 2011/2012 daAssociação dos Agricultores e Irrigantes daBahia (Aiba), con cluí do no final de janeiro. Secon fir ma da, a pro du ção será a maior já regis -tra da na região. A esti ma ti va do 2º levan ta -men to supe ra a do pri mei ro, divul ga do noiní cio de novem bro pas sa do e que pre via pro -du ção de 7.459.181 tone la das, alta de 9% sobrea safra 2010/2011. O Valor Bruto da Produção(VBP) deve atin gir R$ 6,454 bilhões, alta de7% sobre os R$ 6,018 bilhões da safra 2011/12.

A área plan ta da no Oeste baia no deve che gara 2.037.645 hec ta res, com alta de 10% sobre asafra anterior. Mais da meta de, 1,150 milhão dehec ta res, ou 56% da área total, será ocu pa dacom soja, alta de 5% sobre a safra 2010/11. Noentan to, o Conselho Técnico da Aiba esti ma quea pro du ção de soja deve rá ter leve baixa, de 1%,pas san do de 3,696 milhões na safra 2010/2011

para 3,657 milhões em 2011/2012, refle xo deuma redu ção na pro du ti vi da de média espe ra da– de 56 para 53 sacas (60 qui los) por hectare.Porém, o valor da pro du ção deve aumen tar 6%,pas san do de R$ 2,419 bilhões na safra 2010/11para R$ 2,559 bilhões na safra 2011/12. Juntos,soja e algo dão res pon dem por mais de 75%desse valor.

Milho. A área plan ta da com milho deveregis trar o maior cres ci men to entre todas ascul tu ras, de 59%, abran gen do 243 milhectares. No pri mei ro levan ta men to, a Aibahavia pre vis to alta de 37% sobre os 153 milhec ta res plan ta dos na safra 2010/11. A esti -ma ti va para a pro du ção de milho pas sou de1,9 milhão de tone la das no pri mei ro levan ta -men to para 2,187 milhões no segundo.

Se a marca do segun do levan ta men to forcon fir ma da, repre sen ta aumen to de 46%sobre a pro du ção da safra 2010/2011, que foide 1,498 milhão de toneladas. A pre vi são daAiba para a pro du ti vi da de manteve-se em150 sacas por hectare. O valor bruto da pro -du ção de milho deve cres cer 34%, pas san dode R$ 598,5 milhões para R$ 765,4 milhões.

Com esto ques bai xos, que bra de safra emesta dos vizi nhos e aumen to de pre ços nosmer ca dos inter na cio nal e nacio nal, o milhotornou-se mais atra ti vo para os pro du to resdo cer ra do baia no e será o des ta que da safra2011/12, em ter mos de crescimento.

O aumen to da área plan ta da com milhoaten de tam bém à reco men da ção do ConselhoTécnico da Aiba para a uti li za ção do cereal narota ção de cul tu ras, pro por cio nan do maiorsus ten ta bi li da de ao mode lo agrí co la do Oesteda Bahia. A rota ção de cul tu ra com uma legu -mi no sa e uma gra mí nea reduz o nível de pra -gas e doen ças e melho ra as con di ções físi casdo solo para a cul tu ra seguinte.

A par ti ci pa ção do milho na matriz che gou aníveis crí ti cos, abai xo de 10%, enquan to emnível nacio nal a cul tu ra ocupa mais de 20%de toda a área cultivada. De 2008/09 a2010/11, o cereal acu mu lou perda de área de15%. Na safra 2011/12, a par ti ci pa ção domilho na matriz pro du ti va do Oeste baia nofica rá em 12% da área, per cen tual ainda abai -xo da reco men da ção téc ni ca para a rota çãode cul tu ras, que varia de 25% a 33%.

“O mer ca do deter mi nou o aumen to daárea plantada. Os pre ços do milho, que amar -ga ram depre cia ção duran te mui tos anos,tive ram uma sen sí vel melho ra no últi mo ano.No pior momen to, entre novem bro/dezem -bro de 2009, che ga ram a R$ 13,25 a saca de 60quilos. Já no mesmo perío do em 2011, regis -tra ram R$ 24,50 e se man têm neste pata -mar”, disse o asses sor de Agronegócios daAiba, Jonatas Brito.  

Algodão. A área des ti na da ao algo dãodeve atin gir 385,7 mil hec ta res, alta de 4%sobre a safra anterior. No pri mei ro levan ta -men to, a Aiba havia pre vis to aumen to de5%. O aumen to de 4%, ape sar de peque no, ésig ni fi ca ti vo, pois na safra ante rior, tur bi -na da pelos pre ços mais altos da his tó ria da

com mo dity, a área plan ta da havia cres ci do51%. De fato, o avan ço do algo dão foi o quemais mar cou a safra 2010/11. De acor do coma Aiba, o avan ço mais lento do plan tio refle te aretra ção dos pre ços, que haviam alcan ça doníveis recor des entre 2010 e 2011.

A expli ca ção para a deci são de plan tio tam -bém foi do mercado. Após meses de his tó ri caascen são nos pre ços, estes vol ta ram a pata -ma res normais. Em reais, a arro ba do algo dãoestá valen do R$ 54,00, con tra R$ 115,74 nomesmo perío do da safra passada.

“É um movi men to natural. Os pre ços subi -ram muito em um perío do devi do a fato resmacroeconômicos. Os Estados Unidos dimi -nuí ram o plan tio em um momen to; com menosofer ta, os pre ços subi ram, o pro du tor bra si lei roplan tou mais e a seguir os EUA vol ta ram a plan -tar mais tam bém, e a ofer ta se nor ma li zou”,disse o pre si den te da Aiba, Walter Horita.

O algo dão, que che gou a valer US$ 2 a libra-peso, hoje está valen do US$ 0,95, con si de ra -do ainda um bom preço. Como os esto quesestão aper ta dos, este preço não deve cairmuito. Walter Horita acre di ta que, para 2012,os pre ços da libra-peso do algo dão devemvariar entre US$ 0,85 e US$ 1 por libra-peso.

A pre vi são da Aiba é que a pro du ção atin gi rá1,533 milhão de tone la das de capu lho, ou 617mil tone la das de pluma, 2% a mais que na safra2010/11, ape sar de baixa na pro du ti vi da de, de270 para 265 arro bas de algo dão em capulho.No entan to, o valor bruto da pro du ção devedimi nuir 6%, para R$ 2,382 bilhões.

Café. Ainda segun do a Aiba, cul tu rascomo euca lip to, café, fei jão, fru tas e capimocu pam, jun tas, área de 104 mil hectares. Aárea ocu pa da pelo café deve cres cer 13%, che -gan do a 13,014 mil hectares. A pro du ção devesubir 20%, para 34.045 toneladas. Já o valorda pro du ção deve aumen tar 26%, para R$244 milhões. ■

MATRIZ AGRÍ CO LA CER RA DO BAIA NO - 2º LEVAN TA MEN TO SAFRA 2011/12Safra 2010-11 Safra 2011-12 Variações (%)

CUL TU RAS Área (ha) Produtividade Produção (t) VBP (Milhões em R$) Área (ha) Produtividade Produção (t) VBP(milhões em R$) Área Prod VBP1º Safra / Safra Verão

2º Safra / Safra Inverno

SOJA (sc) 1.100.000 5 6,0 3.696.000 2.419,20 1.150.000 53,0 3.657.000 2.559,90 5 (1) 6ALGO DÃO (@ / Capulho) 370.845 270,0 1.501.922 2.526,28 385.789 265,0 1.533.511 2.382,18 4 2 (6)MILHO (sc) 153.000 163,0 1.496.340 598,50 243.000 150,0 2.187.000 765,45 59 46 34CAFÉ em pro du ção (sc) 11.523 41,0 28.347 193,90 13.014 43,6 34.045 244,03 13 20 26CAFÉ (for ma ção e reno va ção) 3.253 - - - 2.316 - - - (29) - -ARROZ (sc) 11.000 43,0 28.380 11,80 6.000 43,0 15.480 6,19 (45) (45) (48)FEI JÃO VIGNA (sc) sequei ro 1º safra 15.000 45,0 40.500 67,50 3.000 20,0 3.600 13,50 - - -CAPIM - Prod. Sementes (kg) 40.000 450,0 18.000 63,00 30.000 450,0 13.500 47,25 (25) (25) (25)SORGO (sc) 13.000 30,0 23.400 5,00 - - - - - - -OUTRAS CUL TU RAS* 138.024 - - 133,00 100.526 - - 133,00 (27) - -TOTAL 1º SAFRA (A) 1.855.645 - 6.832.889 6.018,18 1.933.645 - 7.444.136 6.187,94 4 9 3

FEI JÃO (sc)] - Irrigado - - - - 12.000 45,0 32.400 54,00 - - -FEI JÃO VIGNA (sc) - Sequeiro - - - - 45.000 12,0 32.400 54,00 - - -SORGO (sc) - Sequeiro - - - - 13.000 30,0 23.400 5,00 - - -MILHO (sc) - Irrigado - - - - 7.500 150,0 67.500 27,00 - - -MILHO SEMEN TE (sc) - Irrigado - - - - 2.000 165,0 6.600 8,71 - - -OUTRAS CUL TU RAS ANUAIS IRRI GA DAS - - - - 24.500 100,0 147.000 117,60 - - -TOTAL 2º SAFRA (B) - - - - 104.000 - 309.300 266,31 - - -

ALGO DÃO (@ / capu lho) 32.165 130,0 62.722 32.600 130,0 63.570 1 1Região Sudoeste (Guanambi e Vale do Iuiu)

* Eucalipto (48.500 ha), fru tas, pas ta gens e pou sioNotas:Rendimento Algodão:Pluma: 106,0 @/ha; Rendimento 40%, Produção total: 613.404 tonsCaroço: Rendimento 52%; Produção total: 797.426 tonsProdução Café:Produção de café em sacas de 60kg (2010/11) = 472.928 sc

Produção de café em sacas de 60kg (2011/12) = 567.503 scDados de pro du ção de lavou ras de cer ra do, não inclui áreas de agri cul tu ra fami -liar do Vale Alteração meto do ló gi ca:A par tir da Safra 2011/12 o levan ta men to do Conselho Técnico da Aiba trará deforma dis cri mi na da os cul ti vos de 1º Safra e 2º Safra, sendo que a área total da1º Safra repre sen ta o total de área aber ta para agri cul tu ra no cerrado. As cul tu ras

de 2º Safra são sobre pos tas nas áreas de cul ti vo da 1º Safra.Área de irri ga ção esti ma da em 90.000 haComposição: 20.000 ha cul tu ras per ma nen tes (fru tas, café, pasto)70.000 ha cul tu ras anuais plan tio 1º safra - Colheita até feve rei ro12.000 ha Feijão Carioquinha - colhei ta até agos to9.500 ha Milho (incluin do semen te) - colhei ta até agos to26.203 ha Algodão (está com pu ta do como 1º safra) - colhei ta até agos to

22.297 ha outras cul tu ras - colhei ta até agos toObs.: Áreas de irri ga ção sujei tas a gran des alte ra ções, depen den do do com por -ta men to do mercado.

Fonte: Aiba, Abapa, Adab, Fundação BA, Sindicato Rural Barreiras, Crea, Conab,Bunge, Cargill, IBGE e EBDAElaboração: Aiba - janei ro/2012

TOTAL GERAL (A+B) 1.855.645 - 6.832.889 6.018,18 2.037.645 - 7.753.436 6.454,26 10 13 7

Aiba prevê que pro du ção de grãos no Cerrado baiano atingirá recor de de 7,7 milhões de tone ladasJO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 2012 15C I D A D E / A G R O N E G Ó C I O

Agroindústria caiu2,3% em 2011

Rio de Janeiro – A agroin dús tria bra si lei rateve queda de 2,3% em 2011, na com pa ra çãocom o ano anterior. A redu ção foi mais acen -tua da do que a regis tra da pela indús tria geralno ano pas sa do (0,3%). O dado foi divul ga doterça-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).

O seg men to agrí co la teve retra ção maior,1,6%. A pecuá ria teve uma queda de 0,6% noano passado. No setor agrí co la, os pro du tosindus triais deri va dos da agri cul tu ra caí ram2,4%, com des ta que para a redu ção dos deri va -dos da cana-de-açúcar (-16,5%). Já os pro du tosindus triais uti li za dos pela agri cul tu ra (comofer ti li zan tes e máqui nas) cres ce ram 3,2%.

No setor pecuá rio, os pro du tos indus triaisderi va dos da pecuá ria tive ram queda de 1,7%,com resul ta do nega ti vo nos bovi nos e suí nos(-0,7%), nas aves (-2,2%) e no leite (-3,0%). Jáos pro du tos indus triais uti li za dos pelapecuá ria (como rações e pro du tos vete ri ná -

rios) cres ce ram 3,1% em 2011.

Produção industrial. A pro du ção indus -trial cres ceu em nove dos 14 locais pes qui sa -dos pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE) em 2011, em rela ção ao anoanterior. Segundo dados da PesquisaIndustrial Mensal Produção Física –Regional, a maior alta foi regis tra da no esta dodo Paraná, que apre sen tou expan são de 7%.

Outros esta dos em que a pro du ção cres ceuacima da média nacio nal de 0,3% foram oEspírito Santo (6,8%), Goiás (6,2%), oAmazonas (4%), o Pará (2,7%) e o Rio Grandedo Sul (2%). Minas Gerais e o Rio de Janeiro,com cres ci men to de 0,3%, e São Paulo, comaumen to de 0,2%, com ple tam a lista dos esta -dos que tive ram taxa posi ti va em 2011.

Pernambuco não teve cres ci men to em2011, assim como em 2010, já que apre sen toutaxa zero. Já os esta dos que tive ram quedaforam a Bahia (-4,4%), Santa Catarina (5,1%)e o Ceará (-11,7%). A Região Nordeste tam -bém teve resul ta do nega ti vo: -4,7%. ■

Vitor AbdalaAgência Brasil

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Superdia AgrosulSerá rea li za do no pró xi mo dia 25, sába do, a par -

tir das 7h30, na sede da Agrosul, o even to SuperdiaAgrosul – John Deere. Além da venda de máqui nas,con sór cio, segu ros, pneus e peças, have rá pales trade mer ca do a cargo de Fernando Muraro

Mutirão pre ven ti vo

Será rea li za do neste sába do, 11, o III MutirãoPreventivo Pela Vida Contra o Câncer de Pele eHanseníase, na Policlínica Municipal, na ruaParaná, no Centro, das 8h às 17h.

Aulas trans fe ri das

O retor no às aulas da Escola Municipal José Car -doso de Lima foi trans fe ri do do dia 13 para 23 defevereiro. A alte ra ção acon te ce devi do a atra so nasobras de refor ma naque le esta be le ci men to de ensino.

Torneio de Society

Terá iní cio no sába do, 17, o Torneio Pré-Copa2012 de Futebol Society, no JC Society, no bair ro Ci -da de Universitária. A com pe ti ção será dis pu ta da tam -bém no domin go, 18, e nos dias 17 e 18 de março.Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-4338.

Retiro de car na val

Será rea li za do entre os dias 18 e 21 de feve rei -ro o Acampibi 2012 (Acampamento da PrimeiraIgreja Batista de Luís Eduardo Magalhães), naChácara da Galvani, estra da do Rio Verde, na BR020/242. No sába do, dia 18, saída da PrimeiraIgreja Batista para o local do even to, às 14h; às19h, culto; no domin go, dia 19, cul tos às 9h e às19h; na segunda-feira, dia 20, cul tos às 9h e às19h; na terça-feira, dia 21, culto às 9h. Durante osqua tro dias de even to serão rea li za dos tor neio defute bol e gincana. Nos cul tos, par ti ci pa ção dospas to res Djalma Alves Silva, de Luís EduardoMagalhães, e Roberto Silva e Carlos Silva, deCruz das Almas. Inscrições a R$ 50 por pes soa(com direi to a café da manhã, almo ço e jan tar).Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-1242.

Festa can ce la da

A Festa do Trono do Vaqueiro Solidário, queseria rea li za da na quinta-feira, 9, às 22h, ao ladoda Feira do Santa Cruz, com a Banda 100 Parea,não foi rea li za da devi do à greve da Polícia Militar.A orga ni za ção do even to não mar cou nova datapara o evento.

Lembrete

Neste sába do, 11, apre sen ta ção da Banda MyLove, no Estação Gê, com reper tó rio de músi casde carnaval. No dia 3 de março, Noite Biz compar ti ci pa ção das duplas Lucas & Fernando e Fábio& Vítor e sor teio de uma moto Biz. No dia 17 demarço, show da dupla Maurício & Eduardo. Todosos even tos têm iní cio às 22h. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 3628-0054.

● Neste sába do, 11, excur são para a posse dopadre Eraldo Bispo da Silva no Santuário doPerpétuo Socorro, em Barreiras. A saída é emfren te à Escola de Catequese, anexa à IgrejaMatriz, a par tir das 17h30. Mais infor ma ções pelotele fo ne (77) 3628-1737.

● Será rea li za do de 18 a 21 de feve rei ro o“Celebrai em Cristo 2012”, no Centro de EventosNossa Senhora Aparecida (Gruta). O even to terápar ti ci pa ção do pre ga dor Alex Chaves e do PadreRobson (ambos da Renovação CarismáticaCatólica de Maringá/PR) e Santa Missa cele bra dapelo bispo da Diocese de Barreiras Dom JosafáMenezes da Silva. No sába do, dia 18, Oração dosServos (15h), Santa Missa (15h),Animação/Oração (19h), Pregação (20h), Oraçãodos Servos (21h45). No domin go, 19, Oração dosServos (7h30), Animação/Oração (8h), Pregação(8h40), Animação/Oração (10h30), Pregação(11h), Almoço (12h), Animação/Oração (14h),Pregação (14h30), Santa Missa (15h30) e FestaCristã (20h). Na segunda-feira, 20, Oração dosServos (7h30), Animação/Oração (8h), Pregação(8h40), Almoço (12h), Animação/Oração (14h),Pregação (14h30), Santa Missa (16h), Adoração(20h). Na terça-feira, 21, Oração dos Servos(7h30), Animação/Oração (8h), Pregação (9h),Aconselhamento (11h), Almoço (12h),

Animação/Oração (13h30), Pregação (14h), SantaMissa com Dom Josafá (15h), Carnaval comCristo (20h). Mais infor ma ções pelos tele fo nes(77) 3628-2458 e 9979-0982.

● Será rea li za da no dia 19 de feve rei ro a Festada Igreja São Paulo, no Clube Aliança, naComunidade Novo Paraná. Na pro gra ma ção,Santa Missa (9h30), tor neios de fute bol society,de bocha e de bolão (a par tir das 11h), almo çocom chur ras co (12h) e rei ní cio dos jogos (13h). Aani ma ção do even to está a cargo de ToninhoGaúcho, a par tir das 12h. Mais infor ma ções pelostele fo nes (77) 3688-1104/3688-1148/3688-1135.

● A Bayer rea li za até o dia 25 de feve rei ro, naregião Oeste da Bahia (Luís Eduardo Magalhães,Rosário, São Desidério e Roda Velha), o even toExpresso Cropstar, que con sis te em pales tras rea -li za das em um caminhão-auditório - com capa ci -da de para 40 pes soas - sobre com ba te a nema -tói des e apre sen ta ção de novas tec no lo gias daempresa.

● A Associação Comercial e Empresarial deLuís Eduardo Magalhães (Acelem) con fir mou para25 de feve rei ro o segun do sor teio do carro O kmda cam pa nha Natal Show de Prêmios. Os cuponspodem ser tro ca dos nas com pras rea li za das naslojas par ti ci pan tes da campanha. O even to será napraça Sérgio Alvim Mota (praça da Matriz), a par -tir das 20h.

● O Sindicato dos Servidores Públicos de LuísEduardo Magalhães con vo ca os sócios efe ti vospara assem bléia geral no dia 25 de feve rei ro, nasede da enti da de, na rua Pernambuco, 55, setor

E, Centro. A par tir das 9h, elei ções para dire to ria eConselho Fiscal. Às 12h, apu ra ção dos votos eposse dos eleitos.

● Será rea li za do no dia 2 de março, das 8h às18h, no audi tó rio do Fórum de Luís EduardoMagalhães, o I Seminário Regional de SegurançaPública Municipal com o tema “Violência RequerPrevenção e a Guarda Municipal é a Solução”. Oeven to terá as pales tras de Maurício Domingues daSilva, líder das Guardas Municipais do Brasil e doadvo ga do Bismael Batista de Moraes, mes tre emdirei to constitucional. Uma hora antes do iní cio doeven to, será rea li za da a mar cha azul mari nho pelasprin ci pais ruas do Centro, com a par ti ci pa ção dosguar das muni ci pais da Cidade. Mais infor ma çõespelos tele fo nes (77) 9981-7660 e 9146-2885.

● A CCAA lan çou a pro mo ção “CCAA pelomundo”, váli da até o dia 31 de março. Trata-se deum con cur so cujos prê mios são um curso deinglês em uni da de CCAA nos Estados Unidos ouInglaterra, ou um curso de espa nhol na Espanhaou México. São 20 dias de estu dos, 10 de entre te -ni men to e US$ 2 mil para gas tar como qui ser, comdirei to a acompanhante. Também serão sor tea dos20 kits Apple com iPad, iPhone e iPod. Para con -cor rer, os inte res sa dos devem fazer uma aulademons tra ti va ou um teste de nive la men to, ou sematri cu lar ou rema tri cu lar em uni da de do CCAA.

● A banda Maskavo se apre sen ta no QuatroEstações Avenida, no dia 14 de abril, a par tir das22h. Durante o even to tam bém irão se apre sen taro Dj Marciano Cristo e a dupla Léo e Lian. Maisinfor ma ções pelo tele fo ne (77) 3639-0399 ou9993-9299. ■

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 201216

S E B A S T I Ã O N E R Y

Capitalismo3. – “O capi ta lis mo está arris ca do a falhar

por que per de mos a visão das falhas ope ra -cio nais da gula desenfreada. Estamosdando as cos tas a uma gro tes ca piora dadesi gual da de de renda e inten cio nal men tecon ti nuan do a cor tar bene fií cios sociais ...Nossas polí ti cas são cada vez mais perni-ciosas. Alteramos com ple ta men te deci sõespolí ti cas, no maior lance dos lob bies, e per -mi ti mos que os inte res ses finan cei ros pas -sem por cima dos con tro les regu la do res”.

Isso está no “Financial Times”, uma dasbíblias do sis te ma finan cei ro inter na cio nale foi escri to e assi na do pelo eco no mis taJeffrey Sachs, pro fes sor da Universidadede Columbia, de Nova York, duran te oFórum Econômico Mundial, o BBB (BigBordel do Bial), caba ré uni ver sal dos ban -cos, que se reune uma vez por ano, emDavos, na Suíça.

Dívida exter naE no Brasil? A dívi da exter na bra si lei ra, em

novem bro de 2011, era de US$ 301,5 bilhões,infor ma o Banco Central, em nota à impren-sa. Já as reser vas inter na cio nais, no mesmoperío do, atin gi ram US$ 352,1 bilhões.

Os núme ros demons tram que as reser vassupe ram nossa dívi da exter na total. A men -ti ra do gover no bra si lei ro é afir mar que adívi da exter na foi paga, como incu tiu namente da imen sa maio ria da população.Nada mais falso, enga na dor e mistificador.

Segundo o Banco Central, a cor ri da pordóla res no mer ca do inter na cio nal vemgeran do a maior expan são da dívi da exter nabra si lei ra desde a déca da de 1970: entre2009 e abril de 2011, a dívi da exter na bra si -lei ra cres ceu 42,4%, pas san do de US$ 198,3para US$ 300 bilhões.

A falá cia da qui ta ção da dívi da exter na nãoresis te aos fatos. É dema go gia bara ta indu zir

a socie da de a acre di tar que as reser vas inter -na cio nais qui ta ram a dívi da externa. O fatode as reser vas supe ra rem o mon tan te glo balda dívi da não sig ni fi ca que ela foi liquidada.

Reservas inter na cio nais ser vem paragaran tir con fia bi li da de da comu ni da definan cei ra inter na cio nal ante tur bu lên ciasexternas. No caso bra si lei ro, segun do oBanco Central, o pas si vo exter no brutoalcan çou, em 2011, US$ 1,43 tri lhão, cerca dequa tro vezes mais que o total das reser vasinternacionais. Nos últi mos seis anos, essepas si vo foi tri pli ca do, gera do pelo cres cen tedéfi cit em tran sa ções correntes.

Dívida inter na

A ver da dei ra dívi da públi ca é a interna. Elaganhou velo ci da de nos dois últi mos governos.Quando Fernando Henrique assu miu, a dívi -da inter na era de R$ 62 bilhões. Ao pas sar opoder para Lula já era de R$ 687 bilhões. Oaumen to da dívi da inter na no gover no FHCteve o seu maior mon tan te no fato de a Uniãoter assu mi do a dívi da de todos os Estadosbra si lei ros numa ampla rene go cia ção nopacto federativo. No gover no Lula, ao seufinal, atin gia R$ 1,9 trilhão. Cresceu mais deR$ 1,1 trilhão. E, por cauda dela, o pais pagou,no ano pas sa do, mais de 360 bilhões de juros.

O endi vi da men to públi co para com prar asreser vas inter na cio nais teve papel pre pon de -ran te nesse crescimento. O gover no tomadinhei ro empres ta do no mer ca do finan cei ropara com prar dóla res des ti na dos às reser vasinternacionais. Vale dizer, não é uma “rique za

sóli da” acu mu la da, é con tra par ti da de umadívida. O eco no mis ta Marcos Mendes expli ca:

- “Quando o gover no com pra dóla res, eleaumen ta o seu pas si vo (pelo aumen to dadívi da inter na) e o seu ativo (pela com pra dedóla res). Significa que a dívi da líqui da (pas -si vo menos ativo) não se altera.”

Prejuízo

A dife ren ça entre os juros que o gover nopaga pelos recur sos que toma empres ta dospara com prar as reser vas que inci dem sobrea dívi da inter na e os juros que remu ne ramas reser vas inter na cio nais é imensa. Em2010, o Departamento Econômico doBradesco ava liou um custo fis cal de R$ 46bilhões. O custo efe ti vo de cap ta ção foi de11,83%, enquan to a ren ta bi li da de das reser -vas foi de 1,9% ao ano. O pre juí zo está aí.

Dois ter ços das reser vas estão apli ca dasem títu los do Tesouro dos Estados Unidos. Adife ren ça entre o custo médio dos pas si vosdo Banco Central e a ren ta bi li da de dasreser vas inter na cio nais atin giu aque le pre -juí zo fis cal de R$ 46 bilhões em 2010. É ahis tó ria de uma mentira.

História de uma men ti raRIO – 1. “Meu adver sá rio não é o pre si den te Sarcozy. Nosso ver da dei ro adver sá rio são os

ban cos, é o mundo das finan ças”. Quem disse isso não foi um radi cal can di da to do PCF (Partido Comunista Francês) à pre -

si dên cia da França. Foi o mode ra do François Hollande, do Partido Socialista, dis pa ra do àfren te nas pes qui sas, para 25 mil pes soas, no comií cio de lan ça men to de sua candidatura.

2. - “O capi ta lis mo faliu a socie da de, per deu o senso moral, o com pas so moral. Precisamosrede se nhar o mode lo, parar com a ganância. O setor finan cei ro está matan do a eco no mia real”.

Quem falou não foi um sin di ca lis ta de extre ma esquerda. Foi Sharan Burrow,secretária-geral da Confederação Internacional de Sindicatos”.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

A G R O N E G Ó C I O

Câmara do Algodão leva reivindicações a ministro O pre si den te da Câmara Setorial do

Algodão e da Associação Brasileira dosProdutores de Algodão (Abrapa), Sérgio DeMarco, pediu ao minis tro da Agricultura,Mendes Ribeiro Filho, em reu nião na quarta-feira, 8 de feve rei ro, a cria ção de um meca nis -mo de apoio à comer cia li za ção atra vés decon tra tos de opções que garan tem preço aopro du tor e à indústria. Isso faz com que opro du tor tenha, como ganho míni mo, opreço míni mo, e não bene fi cia ape nas oscoto ni cul to res, mas todos os pro du to resrurais do país”, diz De Marco. 

Para ele, o mais impor tan te foi poder apre -sen tar a pro pos ta ao minis tro e ouvir deleque o Ministério fará todos os esfor ços paraaten der às demandas. “O minis tro MendesRibeiro se com pro me teu a tomar medi dasque nos aju da rão”, afirma.

Além desta soli ci ta ção, o pre si den te daCâmara apre sen tou o pedi do de que oMinis tério inter fi ra junto ao Governo fede -ral para que se dê mais agi li da de nos pro ce -di men tos de expor ta ção nos por tosbrasileiros. A buro cra cia para rea li zar ospro ce di men tos é o maior empe ci lho apon -ta do pelos cotonicultores.

Outro pedi do dos coto ni cul to res foi emrela ção à pos sí vel proi bi ção dos pro du tos cujoprin cí pio ativo é o “para thion methyl”. Uma

con sul ta públi ca sobre o tema foi publi ca da nodia 19 de janei ro, no Diário Oficial da União.Segundo a Câmara Setorial do Algodão, nãoexis tem pro du tos para subs ti tuir tal prin cí pioativo no mane jo inte gra do de pra gas e a proi bi -ção pode amea çar a pro du ção de algo dãobrasileira. “Ele tem um amplo espec tro nocon tro le de pragas. É útil no com ba te ao bicu -do do algo doei ro e tam bém a broca do algo -doei ro”, afir ma Sérgio De Marco.

Por fim, De Marco pediu a atua li za ção dasnor mas de clas si fi ca ção do algo dão, prin ci -pal men te no que tange à InstruçãoNormativa nº 63. “Essa IN foi muito impor -tan te para o desen vol vi men to tec no ló gi co dalavou ra, mas já pre ci sa de revi sões para queseja ade qua da às nor mas inter na cio nais dequa li da de”, disse o pre si den te da Abrapa.

O encon tro reu niu pre si den tes de todas ascâma ras setoriais. Estiveram pre sen tes à reu -

nião repre sen tan tes das câma ras de Açúcar eÁlcool, Arroz, Borracha Natural, Culturas deInverno, Feijão, Fibras Naturais, Mandioca eDerivados, Milho e Sorgo, Oleaginosas eBiodiesel, Palma de Óleo, Soja e Tabaco, alémde Algodão e Derivados. Um pedi do apoia dopor todos os pre sen tes foi sobre o regis tro deagro tó xi cos junto à Anvisa. A len ti dão no pro -ces so tem cau sa do pre juí zo a agri cul to res dedife ren tes culturas. ■

Da Assessoria de Imprensa da Abrapa

O MINISTRO Mendes Ribeiro Filho fala ao microfone em reunião com dirigentes das câmaras setoriais.

CARLOS RUDINEY/ABRAPA

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 2012 17

Ana Claudia de Moraes passou boa parteda vida se preparando para ser herdeira deum império agroindustrial e financeiro.Agora, luta com as poucas armas que tempara não ficar marcada como a responsávelpelo fenecimento do que ainda resta deuma das maiores sagas empresariais dopaís. Filha de Olacyr de Moraes, AnaClaudia tem encontrado cada vez mais difi-culdades para manter em pé a UsinasItamarati, em Nova Olímpia, no MatoGrosso, um dos últimos ativos do grupo emoperação O processo de venda de parte oudo controle da companhia, visto pelaprópria empresária como a derradeira pos-sibilidade de salvação do negócio, esfriouconsideravelmente nas últimas semanas.Desde o fim do ano passado, Tereos eRaízen vêm mantendo conversações com oJP Morgan, adviser contratado por AnaClaudia. No entanto, em ambos os acasos,as negociações empacaram em questõesnevrálgicas e de difícil equacionamento.

Procuradas pelo RR, Tereos e Raízen infor-maram que “não comentam rumores demercado”. A Usinas Itamarati não retornouaté o fechamento desta edição.

O interesse de Rubens Ometto, da Raízen,esfriou após a avaliação dos passivos fiscais etrabalhistas da Usinas Itamarati - a dívidatotal da empresa é de aproximadamente R$1,5 bilhão. Segundo o RR apurou, Ometto semostrou particularmente preocupado comuma parcela de R$ 250 milhões que aItamarati terá de pagar a cerca de 20 cre-dores entre 2012 e 2013. Há dúvidas quantoà capacidade de geração de caixa da com-panhia para honrar estes compromissos,mesmo com o faturamento de R$ 700 mil-hões previsto para a safra 2011/2012.

No caso da Tereos, que entraria no negó-cio em parceria com a Petrobras, o princi-pal entrave seria a intenção de Ana Claudiade Moraes de permanecer na Itamarati. Osfranceses até aceitam a coabitação soci-etária, mas não nas condições propostaspela empresária. Ela estaria disposta amanter 40% da usina. A Tereos acha umafatia gananciosa demais para quem nãotem qualquer poder de fogo na negociação.Admite que Ana Claudia fique no capital,mas com um naco não superior a 20%.Diante desta bola dividida, as conversações

azedaram. De acordo com informações fil-tradas junto à própria Tereos, desde mead-os de janeiro os franceses não mantiverammais qualquer contato com o JP Morgan.

Diante da dificuldade de venda, AnaClaudia chegou a ser aconselhada por out-ros executivos da Itamarati a recorrer aoexpediente da recuperação judicial. Aempresária resiste a esta ideia. Ela sabebem onde estão suas maiores vulnerabili-dades. A relação entre a usina e seus cre-dores está extremamente desgastada. Porconta disso, a empresária entende que teriamuita dificuldade em aprovar um plano derecuperação judicial.

Cana do futuro

A Embrapa recebeu sinal verde doMinistério da Agricultura para entrar naprodução de sementes transgênicas decana de açúcar. O investimento, de aproxi-madamente R$ 100 milhões, será feito emparceria com empresas privadas.

Mister Magoo 1

A controladoria do Itaú consegue enxer-

gar safiras e rubis em águas turvas que nemlama. Na divulgação do balanço, mandou

colocar uma lupa na láurea de “bancomais sustentável do mundo”. Agora, nem

com microscópio se encontra a mençãodo Itaú como líder no ranking de queixasde clientes do BC em 2011 ( junto com oSantander) ou suas medalhas de bancomais reclamado do Procon-RJ e do Juizadode Pequenas Causas.

Mister Magoo 2

Ainda sobre o balanço do Itaú, RobertoSetúbal voltou a jactar que o banco buscaráum índice de produtividade de 43%.Atualmente, é de 47%, portanto o pior dosetor. A previsão de corte de custos está

entre 4% e 8%. Em 2011, já como partedesse ajuste, o Itaú ceifou quatro mil pre-gos. Está aberta a temporada de apostassobre quantas cabeças vão rolar.

Venda da UsinasItamarati vira omaior bagaço

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C o l a b o r a ç ã o d e O e s t e S e m a n a l à c a m p a n h a M o r a d o r e m L e m , E l e i t o r e m L e m .

LUIZ ALFREDO NASCIMENTO

17/09/19540000000000000000000

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

205

26/10/2011

35

P R E Z A D O L E I T O R

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 201218 C I D A D E

Dois são mor tos a faca das e um a pau la dasC ícero Bruno da Silva, de 16 anos, foi

assas si na do com pelo menos 15 faca dasna madru ga da de quinta-feira, 9, no

Santa Cruz. Policiais da Cipe-Cerrradoencontraram-no ainda com vida, às 4h, narua Santana e o leva ram ao cen tro de saúdeGileno de Sá Oliveira, mas ele mor reu antesde ser atendido.

Moradores da região em que acon te ceu ocrime dis se ram que não escu ta ram nenhummovi men to estra nho duran te a noite. Este

foi o sexto homi cí dio em Luís EduardoMagalhães no mês de feve rei ro e tam bém osexto em 2012.

No Jardim das Acácias, foi encon tra do narua Ipê, por volta das 7h30 de sába do, 4, ocorpo de Jefferson Miranda Rocha, 20 anos.Ele tam bém foi assas si na do a faca das, nascos tas e no olho esquerdo.

Outro corpo encon tra do por poli ciais mili -ta res, desta vez na rua Ibitiba, em fren te ao BarTropicana , no Santa Cruz, foi o de LeandroPereira Alves, 27 anos. Ele foi assas si na da apau la das na madru ga da de segunda-feira, 6.

DA REDA Ç‹O

Após levar um tiro na náde ga e rece beraten di men to no cen tro de saúde Gileno de SáOliveira, Emerson Rodrigues dos Santos, 20anos, foi preso no iní cio da madru ga da dequarta-feira, 8. Ele foi feri do por volta das23h55 de terça-feira, 7, na rua Eunápolis, noSanta Cruz. Emerson foi denun cia do porAntonio Marcos da Silva, 32, que levou doistiros (um no pes co ço e outro no braçoesquer do) no Santa Cruz e tam bém deuentra da no cen tro de saúde. Enquanto osdois rece biam os pri mei ros socor ros,Antonio da Silva reco nhe ceu Emerson dosSantos como con du tor da moto cujo caro nadis pa rou os dois tiros con tra ele.

O ter cei ro feri do foi o lavra dor AguinaldoAlves Queiroz, 34 anos, que levou um tiro deras pão na testa enquan to visi ta va um amigo noSanta Cruz. A ten ta ti va de homi cí dio acon te -ceu às 12h30 de quarta-feira, 8, na ruaEunápolis. Segundo Evaldo Ferreira Queiroz,

irmão da viti ma, dois des co nhe ci dos che ga rampró xi mos de Aguinaldo Queiroz, que con ver sa -va com o amigo conhe ci do por Lenon, quan doum dos homens efe tuou o disparo. De acor docom infor ma ções repas sa das por tes te mu nhasa Evaldo, os sus pei tos de ten tar matarAguinaldo são dois ex-presos da Delegacia dePolícia de Luís Eduardo. Um deles é conhe ci dopor Iranildo e o outro por Herivelton.Aguinaldo não corre risco de morte.

No Florais Léa. Neraildes Lima deAlmeida, 32, foi encon tra da feri da com umtiro em cada braço no iní cio da madru ga da desegunda-feira, 6, no Florais Léa. Uma denún -cia anô ni ma levou poli ciais mili ta res ao localem que ela estava. A mulher não soube dizerquem ati rou nela. Devido à sus pei ta de fra tu -ra em um dos bra ços, Neraildes foi leva da aocen tro de saúde Gileno de Sá Oliveira e de lápara o Hospital do Oeste, em Barreiras.

Quatro são feri dos a bala

Comerciante sofreten ta ti va de homi cí dio

A comer cian te Maria Delian Estanderlauda Silva, 38 anos, sofreu ten ta ti va de homi cí -dio na manhã de quinta-feira, 9, em fren te asua casa, na rua Lapão, no Santa Cruz. Emdepoi men to a Polícia Civil, ela rela tou quepor volta das 10h30 Lenon da Silva de Limache gou à resi dên cia à pro cu ra de seu irmão.Ao ser infor ma do que o irmão não se encon -tra va, Lenon de Lima insul tou e amea çou acomerciante. Segundo a mulher, Lenon deLima disse que o irmão dela tinha uma dívi dacom ele e que esta ria se escon den do para nãoqui tar o débi to; em segui da, disse que elaesta va aco ber tan do o irmão e sacou umrevólver. Maria Delian disse que cor reu paraden tro de casa, tendo ouvi do dois dis pa ros

assim que che gou perto da porta, e queLenon de Lima fugiu do local.

Carro é rou ba do emsequestro-relâmpago

Marcílio Carvalho de Melo, 30 anos, ficourefém de assal tan tes por quase uma horaduran te a noite de quarta-feira, 8. Ele disseque por volta das 21h30 tra fe ga va com seuFiat Uno de placa NGG 5111 pela BR 020-242,na altu ra do perí me tro urba no de LuísEduardo, quan do foi fecha do por outro carro,de cor escu ra, pro va vel men te um Fiat Palio.

Marcílio parou seu carro no acostamento.Do outro veí cu lo des ce ram três homens.Armado, um deles encos tou o revól ver pertoda jane la do carro e anun ciou o assalto. Oassal tan te assu miu a dire ção e seus dois com -par sas foram para o banco de trás. Marcílioficou no banco ao lado do motorista.

Os assal tan tes roda ram por mais algunsqui lô me tros da rodo via até que, cerca de umahora depois, segui ram com o Fiat Uno atéuma estra da de terra na zona rural. Os ban di -dos dis se ram à víti ma que que riam o carro edinheiro. Marcílio entre gou aos ladrões acar tei ra, um celu lar LG mode lo GX 200 e um

COR CEL II Ano 1983 – docu men ta ção com ple ta -

IPVA 2011 pago – lata ria e mecâ ni ca emordem – kit gás – ins ta la ção de som parapro pa gan da de rua. Tratar: 9917-0470.

relógio. Antes de abandoná-lo na estra da, umdos assal tan tes indi cou uma área ilu mi na da,a longa dis tân cia, onde ele pode ria pro cu rarajuda. Marcílio foi até a pro prie da de, de ondeligou para ami gos que foram buscá-lo.

Assaltados mer ca do,salão e tran seun tes

Um super mer ca do no Mimoso II, um salãode bele za no Centro e três tran seun tes foramassal ta dos em Luís Eduardo Magalhães entrea quinta-feira, 2, e a quarta-feira, 8. Os trêsassal tos a tran seun tes ocor re ram no Centro,sendo dois deles na Praça da Matriz.

O Mercado do Paulo, na rua São Francisco,no Mimoso II, foi assal ta do por dois homensque che ga ram em uma moto Honta CG Preta,arma dos com revólveres. Em rápi da ação,eles domi na ram os fun cio ná rios e os pou cosclien tes que esta vam no local e leva ram R$300 do caixa. Em segui da, fugi ram com amoto.

● Dois homens, um deles arma do com umrevól ver cali bre 38, assal ta ram o Salão doJailton, na rua Paraíba, no Centro, na noitede quinta-feira, 10. Segundo o pro prie tá rio dosalão, Jailton Alves da Silva, os assal tan tesentra ram no esta be le ci men to por volta das19h45 e anun cia ram o assalto. Os dois sãomore nos e de esta tu ra media na e tra ja vamber mu da e camiseta. Foram leva dos R$ 65 defre quen ta do res do salão. Um outro clien te,que havia saído logo que os assal tan tes che -ga ram, foi abor da do por um dos deles e teverou ba dos R$ 900. A ação foi rápi da e nada foileva do do caixa do estabelecimento. Policiaismili ta res che ga ram ao salão por volta das20h e rea li za ram bus cas na região cen tral,sem sucesso.

● Rosimar de Oliveira Grinaldo, 33 anos,ex-técnico das equi pes de fute bol e de fute bolde salão do Santa Cruz, foi assal ta do por doishomens arma dos na tarde de quarta-feira, 8,no Centro. Ele con tou que cami nha va naspro xi mi da des da Cell Car Veículos, quan douma moto ci cle ta preta com dois homens abordo encos tou perto dele. Um dos des co -nhe ci dos apon tou um revól ver con tra ele.Rosimar entre gou uma poche te com R$2.240 e notas de cobran ça da empre sa na qualtra ba lha, a Império do Trigo.

● O estu dan te E. O. S., 14 anos, foi assal ta doe agre di do por três homens – um deles arma -do com revól ver – em plena luz do dia, napraça Sérgio Alvim Motta, na terça-feira, 7. Oestu dan te disse que esta va a cami nho de suacasa quan do, por volta das 15h30, os três des -co nhe ci dos o cercaram. Um deles falou paraele entre gar o seu apa re lho celu lar e din-heiro. Assustado, o estu dan te demo rou aobe de cer a ordem dos ban di dos, que come ça -ram a agredí-lo. Como o menor não por ta vadinhei ro, os ladrões leva ram o apa re lho celu -lar e fugi ram em seguida.

● O ven de dor de espe ti nhos Severino Joséde Souza, 51 anos, foi assal ta do por doishomens arma dos, por volta das 22h30 dedomin go, 5, quan do pas sa va pela FarmáciaSão Sebastião, em fren te à praça da Matriz. Osassal tan tes esta vam em um Fiat Strada pretoe leva ram a car tei ra de Severino, com car tõesban cá rios, docu men tos pes soais e R$ 500.

Arrombadas qua trocasas em sete dias

Quatro casas foram arrom ba das em LuísEduardo Magalhães entre a quinta-feira, 2, ea quarta-feira, 8, sendo duas no Santa Cruz,uma no Centro e outra no Mimoso I.

O pri mei ro arrom ba men to acon te ceu naquinta-feira, 2. Edna de Souza Nascimentoteve sua resi dên cia na rua Ceará, inva di dapor ladrões. Por volta das 19h, ao retor nar dotra ba lho, ela encon trou arrom ba da a portaprincipal. Foram leva dos um boti jão de gás euma car tei ra com docu men tos pessoais.

● Também na quinta-feira, 2, JerônimoDias encon trou sua casa no Santa Cruzarrom ba da pela jane la dos fun dos, quan dovol ta va do tra ba lho, às 19h30. A jane la dacozi nha esta va com o cadea do estourado.Foram leva dos um con so le de jogos de video -ga me Xbox 360, seis gar ra fas de whisky, umabolsa, uma câme ra foto grá fi ca digi tal e umafil ma do ra Sony.

● Jefferson Cladiz Zanini, 39 anos, teve suaresi dên cia, na rua Cecília Meireles, no SantaCruz, inva di da por ladrões por volta das 19horas de domin go, 5. Ele encon trou a casaarrom ba da pela porta dos fundos. Foramleva dos um apa re lho de tv de 32 pole ga das,um note book com tela de 15 pole ga das e umacâme ra digital.

● Ao vol tar do tra ba lho, às 13h de quarta-feira, 8, Emerson Fernando Batista encon -trou sua resi dên cia, na rua Dorival Caymmi,no Mimoso I, arrom ba da pela jane la da coz-inha. Da casa foram rou ba dos um note bookpreto marca Dell, várias peças de rou pas,cal ça dos, um aspi ra dor de pó, um video ga -me Nintendo, uma fura dei ra Skill, um lava -dor de pres são Electrolux e uma máqui nade cor tar cabelo.

Ciclista fica feri daao bater em moto

A ven de do ra Bruna Silva Souza, 18 anos,teve feri men tos leves após envolver-se emum aci den te com sua bici cle ta e uma moto -ci cle ta, na noite de quinta-feira, 2, noMimoso II. Por volta das 19h, ela con du ziasua bici cle ta pela rua Acre, nas pro xi mi da -des da Bunge Alimentos, quan do bateu defren te com a moto Honda CG 125, sem placa,con du zi da por Marcondes Leite de Oliveira,29. A ciclis ta foi leva da ao cen tro de saúdeGileno de Sá Oliveira.

MÁRIO MACHA DO JÚNIORRua Paraná 455 Grupo 203/204 Ed. Ana LuisaCentro - Luis Eduardo Magalhães - BATel.: 77 3628.0007e-mail [email protected]: http://mmjadvs.jur.adv.br

CÍVIL

CRIMINAL

TRABALHISTA

AMBIENTAL

EMPRESARIAL

A c o m p a n h e d i a r i a m e n t e o n o t i c i á r i o p o l i c i a l

d a C i d a d e n o s i t eD i a r i o d o O e s t e . c o m . b r

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 2012 19

Mais de 5 milexemplaresentreguesporta-a-portaDa tiragem de 6 mil exemplares deOeste Semanal, 5,7 mil são entreguesem mais da metade dos endereços deIPTU de Luís Eduardo Magalhães.Por isso, OesteSemanal é amelhor mídia paraseu anúncio. Oeste A

C

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

O j o r n a l q u e a C i d a d e v ê e l ê

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de fevereiro de 201220

Nos EUAMadalene Mariussi, secre tá ria de

Educação de Luís Eduardo Magalhães, está acami nho dos Estados Unidos, com a família.O grupo alu gou um carro e pre ten de seguirde Nova York para Washington, per cor ren -do as 204 milhas que sepa ram as duas cida -des, o que equi va le a cerca de 330 qui lô me -tros, ou qua tro horas de viagem. A ideia évisi tar a Casa Branca e, na volta, dar umapas sa di nha pela Filadélfia.

De volta

O casal Bruna Pinheiro e Augusto Isenseevia jou de férias para o Sul. Os dois visi ta ramparen tes e ami gos, pas san do por diver sascida des, entre elas Ibirubá, no Rio Grande doSul. O ponto alto da via gem foi a visi ta ao BetoCarreiro World, loca li za do na Praia daArmação, muni cí pio de Penha, em SantaCatarina. Eles apro vei ta ram para visi tar pra-ias da região, até Balneário Camboriú. O casalvol tou à Cidade na sexta-feira, 27. “Fiqueiencan ta do com tanta bele za; em julho queroconhe cer Gramado”, disse Augusto.

● Depois de uma tem po ra da na Europa,Rute Granich e Osmar Martins retor nam aoBrasil neste sába do, 11.

Reinauguração

Olavo Nascimento via jou para São Paulo eoutras cidades. Ele está ter mi nan do dedeco rar o espa ço do seu bis trô para

reinaugurá-lo em mea dos de abril. 

Casamento

Karen Capeleto Francisco e LeonardoAntônio Alves irão casar-se no sába do, 18, às18h. A ceri mô nia reli gio sa será rea li za da naParóquia São José. O casal rece be rá cerca de300 con vi da dos no bis trô Olavo Nascimento.Karen está grá vi da de 15 semanas. O casalespe ra o nas ci men to de dois meninos.

Gêmeos à vista

Alessandra Alminhana Hillmann e MarkHillmann espe ram a che ga da dos gêmeosFelipe e Frederico. Alessandra está grá vi dade oito meses e via jou para Porto Alegre,onde resi dem seus familiares. O casal estáradian te e aguar dam ansio samente pelonascimento dos gêmeos.

Nascimentos Maria Clara, filha de Vivi Marques e

Juninho Dias, nas ceu na terça-feira, 31, com3,035 kg e 49 cm, no Hospital SantaGenoveva, em Minas Gerais. A irmã LéliMarques acom pa nhou o parto.

● Nasceu na segunda-feira, 23, noHospital e Maternidade Silvestre, o peque noJoao Miguel, filho do casal Ketlyn MoreiraMissio e Thalis Missio. Ele nas ceu sau dá vel,com 3,560 kg e 50 cm.

Aniversariantes

HenryichiroMurata com ple tou6 anos no domin go,5. Os pais FernandoMurata e RubemiaNascimentoMurata rece be ramos con vi da dos noespa ço BalãoMágico.

● Sofia CaetanoLauffer com ple tou6 anos na sexta-feira, 3. Os paisTiago Lauffer eBibiana Caetanorece be ram ami gose fami lia res na resi -dên cia da avó daaniversariante.

● OlíviaFernandes rece-beu ami gos e fami -lia res em sua resi -dên cia no JardimParaíso na quinta-feira, 2, paracome mo rar seuaniversário. Entreas pre sen tes esta vam Lurdinha Tondatto,Delaine Barros, Isabella Cruciol, MarliDidomenico, Tanise Bocalon, AlessandraScarela, Marcia Winter e sua filha CamilaWinter. 

● Neide Kieling come mo rou seu ani ver sá -rio na sexta-feira, 3. A festa “Black & White”,esti lo anos 70, come çou às 22h30 e pros se -guiu até 6h de sábado. Ela rece beu ami gos efami lia res no Espaço Cristal. Neide é casa dacom Marcelo Kieling e tem dois filhos,Guilherme e Eduardo.

● No últi mo domin go, 5, com ple tou maisum ano de vida o pre si den te do Clube dosAdvogados de Luís Eduardo Magalhães(Calem), o advo ga do Cristhiano BeckerCechet.

● Fábio Monteiro de Oliveira come mo rouseu ani ver sá rio na quarta-feira, 8. RaphaelMódica, pro prie tá rio da loja StandByte, ani -ver sa riou nesta sexta-feira, 10. Fabio Rufonicome mo ra neste sába do, 11. ■

NEIDE KIELING BRUNA PINHEIRO e Augusto Isensee CAMILA WINTER, Olívia Fernandes e MarciaWinter

A pós viajar a São Paulo para participar, em janeiro, da 39ª Feira Internacional deCalçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro (Couromoda 2012), Aparecida(Cida) Shirabe já escolheu o tipo de loja que abrirá na Cidade, em meados de maio.

Ela optou por uma loja multimarcas, em vez de uma franquia. Cida ficou encantada com afeira. “Lojas lindas, descoladas, bacanas, arquitetura moderna, eu ficava perdida lá dentro; ascoleções para o outono e inverno 2012 estão deslumbrantes”, disse Cida. Sua prima RaquelSá a acompanhou na feira. As duas posaram ao lado da atriz Vanessa Giácomo.

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Hobby: Jardinagem, cine ma e internet. Mania: De limpeza.Defeito: Perfeccionista.Estilo: Casual.Comida pre fe ri da: Bacalhoada.Perfume: Vários ... sem preferência.Melhor inves ti men to: Minha família.Coleciono: Sabonete de hotel.Não dou, não vendo, não empres to:Meu marido.Bebida: Guaraná. Adora: Praia. Odeia: Falsidade. Filme: Todos os 007.Livro: O cortiço. Lugar: Natal, Rio Grande do Norte.Programa de TV: Saia Justa (GNT).Dia ou noite: Dia.Sol ou chuva: Sol. Fé: Deus.Tecnologia: Meus apa re lhos domésticos.Amor: Meus netos. Última via gem: Um cru zei ro de BuenosAires a Montevidéu. Frase: Nunca deixe para ama nhã o quese pode fazer hoje.Luís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Melhoria na qua li da de pro fis sio nal.

PING-PONGLUCIA HELENA CAPELETO FRANCISCO

OSVALDO FILHO

APARECIDA SHIRABE (à direita), sua prima Raquel Sá (à esquerda) e a atriz VanessaGiácomo (ao centro), na Couromoda, em São Paulo.

Nova franquia

SOFIA LAUFFER

HENRYICHIRO MURATA

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 2012 21E S P O R T E S

Portelinha vence de vira daTime leva susto no pri mei ro tempo, mas reage no segun do e ganha do Corinthians por 4 a 2

A pós um pri mei ro tempo sofrí vel eassis tin do ao adver sá rio jogar, oPortelinha rea giu nos últi mos 45

minu tos e ven ceu o Corinthians, deBarreiras, por 4 a 2, em par ti da da pri mei raroda da da Copa Interclubes do Além SãoFrancisco (Ciasf ). O con fron to foi dis pu ta dono Campo da Bunge no domin go, 5.

A jul gar pela rapi dez com que saiu o pri mei -ro gol, logo a um minu to de par ti da, a impres -são era a de que o Portelinha não teria difi cul -da des para ven cer o adversário. O gol saiu deuma joga da do lado direi to da linha de fundoda gran de área, em cru za men to de Júniorpelo alto para Erivelton cabe cear para o gol.

Porém, quem deu as coor de na das foi oCorinthians, que soube tirar pro vei to da apa -tia da equi pe do Portelinha. O gol de empa teacon te ceu aos oito minu tos, em joga da decobran ça de escan teio de Cezinha para Dadomar car, pró xi mo da peque na área. Antes delevar o gol da vira da, o Portelinha des per di -çou duas oportunidades. Uma, com Júnior,aos 11 minu tos, que rece beu passe deRadinho, mas chu tou sobre o travessão.Outra, aos 16, em que Radinho rece beu passeem joga da de contra-ataque, mas a bola tocouem seu cal ca nhar, quan do ele avan ça va emdire ção à gran de área, e ela saiu de seu con-trole. Na oca sião, o téc ni co Zelito já aler ta va azaga para ter aten ção à mar ca ção e pedia parao volan te Miltinho ficar aten to para pegar asobra e auxi liar o ataque.

Vantagem. Aos 17 minu tos, o Corinthiansficou em van ta gem no pla car, com gol deMama. Em outra joga da de bola para da, viacobran ça de falta pela esquer da, Linguiçalan çou para Gil que tocou para o zaguei rovirar o marcador.

Um minu to depois, o deses pe ro doPortelinha quase aumen ta com uma opor tu -ni da de des per di ça da por Joel que rece beu deLinguiça, em nova cobran ça de falta. Aos 19’,o zaguei ro Macumba impe diu o Corinthiansde mar car o ter cei ro em joga da de escanteio.Aos 38 minu tos, Linguiça domi na a bola e, devira da, quase sur preen de o golei ro Zaroi. OPortelinha só criou uma chan ce no final dopri mei ro tempo, aos 40 minu tos, em cabe -ceio de Erivelton que quase empa tou após

falha do golei ro Ismail, que lar gou a bola masa recu pe rou em seguida.

Substituições. Apesar da der ro ta par cial, oPortelinha retor nou inal te ra do para o segun -do tempo. O que se viu, foi um grupo mais bemposi cio na do em campo. Prova disso foi a pri -mei ra opor tu ni da de para empa tar, logo aos 45segun dos de jogo, com uma bola na trave deRadinho. O empa te viria aos nove minu tos,com chute de fora da área do volan te Gil, queentrou na meta de do pri mei ro tempo no lugarde Miú. Um minu to após o empa te, o téc ni coZelito colo cou o lateral-esquerdo Gilson nolugar de Miltinho e o lateral-direito Nando emsubs ti tui ção ao meia Maurício.

A entra da de Nando modi fi cou oPortelinha, que bus ca va mais o gol. Tanto éque em cobran ça de falta, aos 17 minu tos,Nando chu tou no ângu lo direi to, obri gan do ogolei ro Ismail a espal mar, com a bola che gan -do a tocar na trave e ir para a linha de fundo.Após tanto insis tir, Nando mar cou o gol davira da do rubro-negro, aos 21 minutos. Elerece beu passe de Erivelton, da esquer da e, jána gran de área, tocou na saída de Ismail.

Aos 24 minu tos, Erivelton foi subs ti tuí dopor outro ata can te, Neguinho, que rece beu umreca do de Zelito à beira do gra ma do: “Você vaimar car o gol da vitó ria”. Aos 37 minu tos,Neguinho rece beu a bola na gran de área etocou para fazer 4 a 2, garan tin do a vitó ria doPortelinha. Aos 43 minu tos, Radinho teve achan ce de trans for mar a vitó ria em golea da,mas a bola bateu na trave direita.

Baixas. O meia Nem e o zaguei ro Boca saí -ram de campo com esti ra men to, ambos nacoxa direita. Nem che gou a ser subs ti tuí do, umpouco antes do quar to gol do Portelinha, porGinor. Boca foi reti ra do de maca, aos 44 minu -tos, mas ainda retor nou um minu to depoispara figu rar em campo até o final da partida.

O pre pa ra dor físi co Francisco Brito Júnior(Faixa) atri buiu as con tu sões dos dois joga -do res à falta de adap ta ção aos jogos, após operío do de férias. “Não houve jogos pre pa ra -tó rios e nenhum tra ba lho espe cí fi co de con -di cio na men to físico. Por isso, é nor mal quehaja joga do res que não supor tam os 90minu tos”, disse.

Na sua opi nião, o ponto nega ti vo da equi pefoi a falta de pos tu ra dos joga do res no pri mei -ro tempo. “Eles pare ciam não saber o que cada

um teria que fazer em campo”. O aspec to posi -ti vo, segun do Faixa, esta va na recu pe ra ção dosatle tas no segun do tempo. “Eles se trans for -ma ram, fica ram aten tos ao jogo na segun daetapa e isso pos si bi li tou a vira da no pla car”.

O Portelinha volta a jogar no dia 25 de feve -rei ro, tam bém no Campo da Bunge, a par tirdas 15h30, no clás si co dian te do Juventus. OCorinthians joga no mesmo dia, emBarreiras, às 18h, con tra o Angical.

Outros resultados. A Copa Interclubes teveoutras três par ti das no domin go, 5: Sobradinho

(Serra Dourada) 4 x 0 Juventude (Serra Doura -da); Varzeas (Baianópolis) 0 x 1 Ibotiramminha(Ibotirama); Morada da Lua (Barreiras) 0 x 2Formosinha (Formosa do Rio Preto).

Outros cinco jogos com ple men tam a 1ª roda -da da Ciasf. No sába do, 11, Scorpions(Buritirama) x Carcarás (Buritirama); RioGrande (São Desidério) x Vila Brasil(Barreiras); Santo Antônio (Canápolis) xJuventude (Santana); Vila Leopoldo (SantaMaria da Vitória) x Juventude (Cocos). Nodomin go, 12, São Cristóvão (Ibotirama) xRosário (Barra). ■

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

GIL, Erivelton, Neguinho e Nando mar ca ram os gols da vitó ria do Portelinha

LUCIANO DEMETRIUS

Três tenis tas de Luís Eduardo Magalhães eou tros três de Barreiras ven ce ram nas três cate -go rias do Torneio de Tênis em Duplas, dis pu ta doentre 2 e 4 e feve rei ro, no Espaço Recanto doTênis, no Condomínio Pedra dos Sonhos, no Jar -dim Paraíso. Os cam peões foram Sávio Ribas eMa nuel Bezerra, de Barreiras (cate go ria A), Jo -nas Cuzzi e Luciano Trindade, de Luís Edu ar doMagalhães (cate go ria B) e Zé Cláudio, de Luís E -duardo, e Gustavo Braga, de Barreiras (ca te go riaC). Participaram 30 duplas de Luís EduardoMagalhães e Barreiras, nas três categorias.

Sávio Ribas e Manuel Bezerra ven ce ram acate go ria A ao der ro tar, na final, a dupla Vag -ner Barboza e Bira Franciosi, de Luís Edu ar -do Magalhães, por 2 a 0 (6-2 e 6-3). Na cate -go ria B, Jonas Cuzzi e Luciano Trindade su -pe ra ram, na deci são, a dupla bar rei ren se Je -fer son Shibuya e Ciro Hanisch por 2 a 0 (6-3e 7-5). A dupla Zé Claudio e Gustavo Bragader ro tou Pablo Martins e Léo Mano, de LuísEduardo Magalhães, por 2 a 0 (6-3 e 6-4).

Os tenis tas da região Oeste vol tam a par ti -ci par de com pe ti ções a par tir de março, emBarreiras, com a pri mei ra etapa do ran kingem sim ples 2012. A segun da etapa será dis pu -ta da em abril, em Luís Eduardo Magalhães.As datas ainda não foram defi ni das pelosorga ni za do res da competição.

Vôlei. Será rea li za da neste sába do, 11, edomin go, 12, a par tir das 14h, a I Open Ventoem Popa de Vôlei de Praia, cate go ria mas cu li -na em duplas, no Clube Rio das Pedras, noJardim Paraíso.

Três tenis tas deLuís Eduardo etrês de Barreirasven cem tor neio

No jogo que mar cou a aber tu ra da CopaInterclubes do Além São Francisco (Ciasf),no sába do, 4, o Juventus, de Luís EduardoMagalhães, der ro tou o Angical, por 5 a 3. Napar ti da, dis pu ta da no Estádio Nossa Senhorade Santana, em Angical, o atual cam peão doSeletivo Amador de Luís Eduardo levou opri mei ro gol, empa tou no final do pri mei rotempo e rea giu de forma sur preen den te, nasegun da etapa, ao fazer qua tro gols.

O Angical, atual cam peão da CopaInterclubes (e que em 2011 atuou com o nomede Verde) saiu na fren te com gol de Manoel,aos 38 minutos. Dois minu tos depois,Hernandes empa tou para os juventinos.

No segun do tempo, o Juventus virou comNatanael aos 10 minutos. Neto, aos 18,ampliou para 3 a 1 e Tacadinha, aos 26, mar -

cou o quar to gol do Papão. O Angical só viriaa ten tar a rea ção aos 39 minu tos, comEdinei. Porém, em segui da, aos 40 minu tos,Natanael mar ca va o quin to do Juventus.Aos 42 minu tos, Edinei nova men te dimi -nuía para o time da casa, fechan do o pla carem 5 a 3 para a equi pe de Luís Eduardo.

O Juventus é o vice-líder na clas si fi ca çãogeral da Copa Interclubes, atrás ape nas doSobradinho, de Serra Dourada, no saldo degols (Sobradinho goleou o Juventude, tam -bém de Serra Dourada, por 4 a 0). O pró xi -mo adver sá rio do Juventus é o Portelinha,no clás si co entre os repre sen tan tes de LuísEduardo Magalhães, no dia 25 de feve rei ro,no Campo da Bunge, às 15h30. Já o Angicaljoga na mesma data, às 18h, con tra oCorinthians, em Barreiras.

Anunciada listade con vo ca dosda sele ção

Tomando por base a equi pe que atuou natem po ra da de 2011, o téc ni co Sebastião Silvaanun ciou na quarta-feira, 8, a pri mei ra con -vo ca ção da sele ção de fute bol de LuísEduardo Magalhães sob seu comando.

Os con vo ca dos são: Zaroi, Rangel, Aparecidoe Rogério (golei ros); Edson, Jerrão, Macumbae Boca (zaguei ros); Hilton, Jamerson e Darlan(laterais-esquerdos); Georgethon, Coco eEveraldo (laterais-direitos); Marcinho, Gil,Toya e Miltinho (vol ta nes); Nem, Alan, Ninhoe Marquinho (meias); Radinho, Patrício,Erivelton, Alexandre e Neguinho (ata can tes).

Ainda não há data para o iní cio dos tra ba -lhos de Sebastião Silva com o grupo.

Torneio de fut salcom ins cri çõesaber tas

Será dis pu ta da nos dias 25 e 26 de feve rei ro,no Ginásio de Esportes José Alberto Lauck, oI Torneio de Futsal Eliminatório 2012. A com -pe ti ção é pro mo vi da pela SecretariaMunicipal de Esporte e Lazer. As ins cri çõespodem ser fei tas na sede da Secretaria, a R$100 por equi pe, até a data do con gres so téc ni -co da com pe ti ção, dia 23 de feve rei ro, às 16h. Onúme ro máxi mo é de 12 atle tas por equipe.

A forma de dis pu ta será eli mi na tó ria, inde -pen den te men te do núme ro de equi pes partici-pantes. Haverá sor teio para a com po si ção dosgru pos e jogos. A pre mia ção é de qua tro ove lhaspara a equi pe cam peã, duas ove lhas para a vice-campeã e uma ove lha para a ter cei ra colocada.

Juventus vence Angical na aber tu ra

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 201222

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

da foto, do Circuito de Verão, cuja atra ção erao Cangaia de Jegue. Alini resi de atual men teem Itambé, no Paraná.

Visita espe cial

Charles Andrade Santana rece beu a visi tada amiga Thaynã Libório, que atual men teresi de no Mato Grosso, onde cursa publi ci -da de e pro pa gan da em Cuiabá.

Em quar to lugar

A Miss Luís Eduardo Magalhães, MoniquePizatto (foto), este ve no dia 26 em Salvador,onde dis pu tou o Miss Bahia 2012. O even toacon te ceu no Teatro Isba, no bair ro deOndina. Monique ficou com a quar ta colo ca -ção no concurso. A ven ce do ra foi a estu dan tede enge nha ria civil Bruna Diniz, Miss SantaLuz.

Mais uma

Marina Amanda Collet, que havia sidoapro va da em qua tro uni ver si da des, con for -me noti cia do na colu na ante rior, rece beu naquarta-feira, 8, a notí cia de sua apro va çãoem mais uma uni ver si da de fede ral, dessavez na Federal de Uberlândia (UFU), o quedei xou fami lia res ainda mais orgulhosos.Contudo, a deci são de Marina já está toma -da: ela esco lheu o curso de EngenhariaQuímica na Universidade Federal do RioGrande do Sul (UFRGS).

Feijoada em Barreiras

Angelo Cornelli par ti ci pou da FeijoadaADORO, que acon te ceu em Barreiras nosába do, 4, no Cais e Porto. A feijoada teve aani ma ção da banda Imenso Prazer e do

can tor Jorge Fernandes. No mesmo even -to, a banda Fi di Lunga lan çou seu pri mei -ro DVD.

Carnaval de Barreiras

O Carnaval em Barreiras, con si de ra do umdos melho res da Bahia, come ça na pró xi masexta-feira, 17. As atra ções já estão confir-madas. Os prin ci pais blo cos car na va les cosde Barreiras, Pilek e Kimarrei, estão com osaba dás à venda. Listamos as atra ções e ospre ços para sua esco lha:

● Bloco Kimarrei com alter na ti vo CurtoCircuito: o preço do abadá para os cinco diasestá em R$ 270, divi di do em até 5 vezes nocartão. As atra ções são: na sexta, 17, bandaPagodart; no sába do, 18, banda Caldeirão, noalter na ti vo Curto Circuito; no domin go, 19,já pelo Kimarrei, banda Casa de Mãe; nasegun da, 20, Toinho e Cia; e na terça, 21, acan to ra Amanda Santiago.  

● Bloco Pilek, com o alter na ti vo 1° Dose;aba dás saem por R$ 339 à vista, ou em seisvezes no car tão para os cinco dias de folia.No alter na ti vo 1º Dose as atra ções são: nasexta, 17, Grupo Parangolé; no sába do, 18,banda Mitiiê. Pelo bloco Pilek: no domin go,19, banda Mil Verões; na segun da, 20, bandaBatukerê; e na terça, 21, banda Rapazolla.

Aniversariantes

Aniversariantes em des ta que da sema na:na segun da, 6, Yggor Miott Cappellesso eRafaela Ribas; na terça, 7, Larissa Pavane,Carol Giovanucci, Caroline Magerl,Eduardo Pedrini, Kleuber Monteiro e JoiceGomes; na quar ta, 8, Bruna Lauck, KarineVieira, Tiago Sauter, Tafarel Teixeira, CarlaAraujo Passos, Paulo Jalaska e FábioMonteiro; na quin ta, 9, João Vitor Felini,Jeremias Gomes, Chico Mineiro, ElvesLima e CamilaChies; na sexta, 10,José Lermer, DalilaCasanova, KatyelleCamara e CarlaSabrina Binotto.Nesse sába do, 11, é avez de Rosi Barros,GiácomoLeonardelli, SimoniDraghetti e GlóriaAkemi. No domin -go, 12, come mo ramRodrigo Toniazzo,Fernanda Gois eWillians Paterno. ■

Transferência acei taRaphael Gaspar

Lacet Luz pas souférias na Cidade,recen te men te, visi -tan do ami gos efamiliares. Duranteas férias, ele rece beua notí cia de que foiacei ta sua transfe-rência da Fundaçãode Ensino Superiorde Passos(Fesp/UeMg), loca -li za da em Passos, MG,para a Universidade daRegião de Joinville (Univille). Agora, ele arru -ma as malas para mudar-se para a cida de cata -ri nen se, onde irá cur sar Biologia Marinha. Ocurso na Universidade de Joinville é con si de -ra do um dos melho res do país nessa área.

Aprovadas

Lohana Consolini da Silva foi apro va da nocurso de Engenharia Civil do CentroUniversitário da Grande Dourados(Unigran), na cida de de Dourados, no MatoGrosso.

● Rafaela Ribas foi apro va da no pro ces so

sele ti vo da Universidade do Estado da Bahia(Uneb), no cam pus de Barreiras. O curso queRafaela esco lheu foi o de biologia. 

Comemorando

Fernanda Junqueira come mo rou mais umani ver sá rio ao lado de ami gos e fami lia res natarde de sába do, 4. A festa acon te ceu em suaresi dên cia, no Jardim Paraíso, com ani ma -ção da banda Muleke Travesso. 

● Fernando Maia, conhe ci do pelos ami gospelo ape li do de Neguinho, come mo rou maisum ano de vida no sába do, 4. Ele reu niu ami -gos na  casa de uma cole ga no Jardim Paraíso.A come mo ra ção come çou ao meio dia, comum chur ras co para ami gos mais próximos. Apar tir das 16 horas, a festa era aber ta a todos,com uma peque na con tri bui ção para com prade bebidas. A par tir das 20 horas, a bandaMuleke Travesso ligou o som e o pago decomeçou. A festa aden trou pela madrugada.

Visitando ami gos

Alini Trombini este ve na Cidade recente-mente. Ela apro vei tou as férias da facul da de evisi tou ami gos que resi dem em Luís Eduardo.Além disso, não per deu a opor tu ni da de de ir aalgu mas fes ti nhas no fim de semana. Como a

FERNANDA GOIS

RAPHAEL GASPAR

BRUNA LAUCK

Mais uma médi ca

GABRIELA FONTANA, Charles Andrade,Caroline Hoppe e Alini Trombini

NA FEIJOADA ADORO: Angelo Cornelli,Márcia Tolentino e Raissa Portugal.

B runa Ilha Pereira(foto), filha dapro fes so ra Elza

Ilha e do enge nhei roagrô no mo JoelsonCarlos Moro Pereira,formou-se em Medicinapela UniversidadeFederal de Goiás(UFG). Amigos e fami-liares pres ti gia ram suacola ção de grau. Elafará resi dên cia em psi -quia tria, em Brasília.Depois da cola ção degrau, Bruna e cole gasembar ca ram em umcru zei ro pelo lito ralbrasileiro.

CAROLINE MAGERL

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 11 a 17 de feve rei ro de 2012 23

lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

V inte pilo tos das cate go rias tubu lar (auto cross), mini-tubular (kart cross) e fór mu laturis mo esti ve ram reu ni dos no sába do, 20, no Quioske da N’Ativa e defi ni ram o cro no -gra ma de ati vi da des e a pon tua ção das com pe ti ções de velo ci da de em terra para a

tem po ra da 2012.Quanto à filia ção, os pilo tos opta ram por não se cre den ciar junto à Federação Baiana de

Automolibilismo. A deci são foi toma da em repre sá lia à falta de apoio da enti da de aos com pe ti -do res locais. “Enquanto a Federação Baiana de Automobilismo não se pron ti fi car a aju dar e apar ti ci par dos even tos rea li za dos na região Oeste do Estado, não nos filia re mos”, disse o pilo toKenni Henke.

Em 2012, o auto cross terá seis eta pas, enquan to o kart cross – que terá sua pri mei ra provaneste domin go, 12, às 9h30, na pista Júnior Poletto – será dis pu ta do em 11 etapas. A pri mei raprova da auto cross, que já tem dez pilo tos con fir ma dos, será rea li za da nos dias 7 e 8 de abril.Nesta cate go ria, cada pilo to pode rá des car tar duas bate rias, em dias aleatórios. O valor dains cri ção para cada prova será de R$ 100. Diferentemente do ano pas sa do, quan do todos ospilo tos inver tiam suas posi;óes no grid de lar ga da na segun da bate ria, nesta tem po ra da atroca será ape nas entre os cinco pri mei ros colocados. Além disso, cada pilo to será obri ga do ater com ple ta do dois ter ços da pri mei ra bateria.

Nas fór mu las tubu lar e turis mo (esta com sete com pe ti do res con fir ma dos) a pon tua ção será aseguin te: 1º lugar (25 pon tos); 2º (18), 3º (15); 4º (12); 5º (10); 6º (8); 7º (6); 8º (4); 9º (2) e 10º (1).No Kartcross, 1º lugar (12 pon tos); 2º (10); 3º (8); 4º (7); 5º (6); 6º (5); 7º (4); 8º (3); 9º (2); 10º (1).

No kart cross, todos os car ros serão padro ni za dos em rela ção ao peso. O máxi mo per mi ti -do será de 260 kg, somando-se os pesos do pilo to com o do kart. A dura ção de cada provaserá de 22 minutos. Em 2012, esta cate go ria já tem con fir ma dos 16 par ti ci pan tes e a expec ta -ti va é de que até o final do ano o núme ro salte para 25.

Calendário. As pro vas da fór mu la turis mo e do auto cross serão dis pu ta das nos mes mosdias. Além da pri mei ra etapa (dias 7 e 8 de abril), have rá pro vas em 12 e 13 de maio, 9 e 10 dejunho, 7 e 8 de julho, 11 e 12 de agos to e a final em 28 de outubro.

No kart cross, além da pri mei ra prova neste domin go, 12, o calen dá rio prevê cor ri das em 11de março, 8 de abril, 13 de maio, 10 de junho, 8 de julho, 12 de agos to, 2 de setem bro, 7 deoutu bro, 11 de novem bro e 9 de dezembro.

Alan no RomaO meia Alan, do Santa Cruz, é a novi da de

do Roma para a tem po ra da 2012. O atle tatam bém está ins cri to para defen der oPortelinha na Copa Interclubes.

Outros qui nhen tos

O públi co infe rior a duzen tas pes soas nojogo do Portelinha con tra o Corinthians(Barreiras), pela pri mei ra roda da da CopaInterclubes, foi bem abai xo dos qui nhen tosingres sos ven di dos, em anún cio feito peladire to ria do rubro-negro, na sexta-feira, 3.

Surpresos

O árbi tro Rivelino da Mata Souza e os auxi -lia res Jesuíno Silva do Nascimento e MárcioAlves do Nascimento, que atua ram no jogo doPortelinha, per gun ta vam, no inter va lo da par -ti da con tra o Corinthians, por que LuísEduardo Magalhães não tinha uma sele çãocapaz de dis pu tar os pri mei ros luga res dascom pe ti ções regionais. Segundo eles, ao assis -tir a vitó ria do Juventus, con tra Angical, nosába do, 4, era pos sí vel ver em campo aomenos cinco atle tas em con di ções de defen dera sele ção de Luís Eduardo. Eles fica ram indig -na dos quan do lhes foi rela ta do que, por aqui,acon te ce o fenô me no “foguei ra das vai da des”.

Faltou (quase) tudo

Nenhum segu ran ça, nem médi co ousocorrista. Apenas uma maca foi vista à

beira do gra ma do do Campo da Bunge, nodomin go, 4, no jogo do Portelinha. Osmaquei ros apa re ce ram ape nas no segun dotempo. Sorte que não havia fis cais da Sodesf.

Sem pres são

Um grupo com ins tru men tos de per cus -são reuniu-se na arqui ban ca da do gol defun dos do Campo da Bunge, em meio à tor -ci da do Portelinha. O que se viu (e ouviu) foiape nas uma roda de samba, com o grupovol ta do de cos tas para o campo. Em nenhummomen to houve incen ti vo ao rubro-negro.

Copa Evangélica

Pela pri mei ra roda da da segun da fase daCopa Evangélica, na terça-feira, 7, aAdventista der ro tou a Primeira Igreja Batistapor 4 a 3; a Avivamento ven ceu a Koinoniapor 7 a 6; e a Presbiteriana supe rou a MundialServos por 4 a 2. Os jogos foram dis pu ta dosno Ginásio de Esportes José Alberto Lauck.

De pri mei ra

A sele ção de fute bol de Luís EduardoMagalhães está pres tes a ter em seus qua -dros um mas sa gis ta que já atuou em equi pespro fis sio nais do fute bol baiano.

Entusiasmo

Os joga do res da sele ção mas cu li na de bas -que te têm pro cu ra do insis ten te men te o téc ni -

BATE-BOLAEleito por una ni mi da de entre os atle tas

para con ti nuar na sele ção de fut sal de LuísEduardo Magalhães, Diogo Soares vai terdupla fun ção em 2012. Além de coman dara equi pe prin ci pal, o trei na dor terá a tare -fa de mon tar a sele ção de base. “É um timeque todo trei na dor gosta de ter à sua dis-posição. Você tem uma equi pe que, alémde for mar novos talen tos, pode auxi liar ogrupo prin ci pal em caso de emer gên cia”.Apesar do oti mis mo, Diogo Soares tem umpro ble ma: a nova onda de algu mas equi pesque pagam para man ter seus atletas. “Nãotenho nada con tra quem inves te para terum atle ta, mas é pro vá vel que a esco lha doatle ta seja por quem está pagan do pelo seutra ba lho”.

Quais as novi da des da sele ção mas cu li -na para a tem po ra da de 2012?

A cria ção de uma sele ção de base é a boanotí cia para este ano. Vamos tra ba lhar emcon jun to com a equi pe principal. É umtime que todo trei na dor, de qual quer cate -go ria, gosta de ter ao seu alcance. É a pos -si bi li da de de obser var valo res que podemauxi liar a equi pe prin ci pal em uma emer -gên cia e tam bém pre pa rar a sele ção adul tado futuro.

A base de 2011 vai ser man ti da, na equi -pe prin ci pal?

Espero con tar com quase todos os joga -do res que esti ve ram comi go no ano passa-do. Evidentemente que sem pre vai haveruma repo si ção por causa de um atle ta quenão este ja mais atuan do na cida de ou deoutro que foi substituído.

Com um ano à fren te da sele ção, o quevocê ava lia de posi ti vo e nega ti vo?

De posi ti vo, a união do grupo. Os joga -do res com preen de ram quan do sur giamdifi cul da des como, por exem plo, a coin ci -dên cia de jogos das equi pes em que elesatua vam com as com pe ti ções que a sele -ção dis pu ta va fora da Cidade. De nega ti vo,

a resis tên cia dealguns repre sen -tan tes de clu besem ceder os atle -tas para a seleção.

É pos sí vel des -man char essaresis tên cia porparte dos clu bes,ao menos com umcalen dá rio jádefi ni do das com -pe ti ções?

Neste caso,acre di to que sim.Mas agora apa re ceu outro pro ble ma que éo fato de algu mas equi pes paga rem paraseus atle tas entra rem em quadra. Eu nãotenho nada con tra quem pague por umjoga dor, mas é pro vá vel que a esco lha doatle ta seja por quem está pagan do pelo seutrabalho.

O que vai mudar no seu tra ba lho emter mos de táti ca?

Quero atuar com um esque ma maismoder no, de rodí zio, pro va vel men te como 3-1 ou com o 5-0. Mas para se che gar atéum novo jeito de jogar, pri mei ro é pre ci soter os atle tas que desem pe nhem a fun çãoexi gi da por deter mi na do esti lo de atuar.

A sele ção já tem par ti ci pa ção garan ti daem algu ma com pe ti ção?

Sim, já está defi ni do com a Secretariade Esporte e Lazer que vamos par ti ci parde uma das zonais do 10º CampeonatoSudoeste de Futsal. A par ti ci pa ção emcom pe ti ções além das rea li za das naregião Oeste, em 2011, nos mos trou que épre ci so enfren tar adver sá rios de outrospon tos do Estado, que estão mais evo luí -dos no fut sal, que dis pu tam títu los, quetêm bons atle tas e uma orga ni za ção emseu preparo. Somente assim é que vaihaver pro gres so por aqui.

DIOGO SOARES

LUCIANO DEMETRIUS

Velocidade pro gra ma da

co Pyerry Carddan para o retor no aos treinos.As ati vi da des ainda não reco me ça ram por queo trei na dor depen de da ofi cia li za ção de horá -rios, por parte da Secretaria de Esporte eLazer, que cada pro fes sor terá a cumprir.

Saque

Wellington Leandro foi anun cia do pelaSecretaria de Esporte e Lazer como o novotéc ni co da sele ção femi ni na de vôlei. Já asele ção mas cu li na será coman da da por umatrei na do ra, cujo nome ainda não foi reve la -do pela Secretaria.

Velocidade

O lui se duar den se Vitor Closs foi cam peãoda cate go ria nova tos de motos no Cerapió2012. A com pe ti ção foi dis pu ta da entre osdias 24 e 27 de janei ro, com lar ga da na Praiade Cumbuco, em Fortaleza (CE), e che ga daem Teresinha (PI). Ele inte grou a equi peMaxloader Racing Team com pos ta ao lado

de Marcelo Marodin e Iradi Júnior(Gauchinho), os dois tam bém de LuísEduardo Magalhães, mas que aban do na rama prova por pro ble mas mecâ ni cos em suasmotocicletas. Luís Eduardo tam bém este verepre sen ta da na cate go ria car ros, com FábioRuediger e André da Veiga (equi peRalizeiros dos Gerais), que ter mi nou em 8ºlugar, e Gustavo Sobreiro/ Alyson Antunes(6º) e Anderson Geraldi/Angela Geraldi(15º), da equi pe Germina 4 x 4. ■

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