Oficinas de Resolução de
problemas para Professores das
Escolas Prioritárias.
OBJETIVO DO ENCONTRO:
ORIENTAR TODOS OS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DAS
ESCOLAS PRIORITÁRIAS NO DESENVOLVIMENTO
DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO
ESTRATÉGIA DE TRABALHO COM OS
ALUNOS;
OBJETIVO DO ENCONTRO:
EXPLORAR SITUAÇÕES PROBLEMAS E EXERCÍCIOS DESAFIADORES COMO UMA
METODOLOGIA DIFERENCIADA DO ENSINO
DA MATEMÁTICA ESTABELECENDO
PARALELOS COM O CURRÍCULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Sobre Currículos
Currículo “é uma práxis, (...) expressão da função socializadora e cultural que determinada instituição tem, que
reagrupa em torno dele uma série de práticas diversas, entre as quais se
encontra a prática pedagógica desenvolvida em instituições escolares
que comumente chamamos ensino.” (SACRISTÁN, 1998, p. 15-16)
Ao longo dos anos, a concepção de “programa oficial” como listagem de
conteúdos foi dando lugar a um processo em que o
currículo é constituído em vários níveis:
Figura 1: A objetivação do currículo no processo do seu desenvolvimento (SACRISTÁN, 2000, p. 10)
Currículos prescritos
Indicam a posição da instituição governamental em termos de como ela
vislumbra a educação, a escola, os processos de ensino e de aprendizagem de uma dada área de conhecimento, em face
de objetivos a serem alcançados. Além de fundamentos teóricos,
os currículos prescritos indicam as expectativas de aprendizagem para cada
ano da escolaridade e que serão objeto do nível “currículo
avaliado”.
Currículos moldados, currículos em ação e currículos realizados
Em seu planejamento ao início do ano letivo, professores moldam os currículos que serão
desenvolvidos ao longo do ano. Além de fundamentos teóricos, os currículos prescritos indicam as
expectativas de aprendizagem para cada ano da escolaridade
e que serão objeto do nível “currículo avaliado”.
No entanto, esse plano necessariamente se desdobra
em outros mais específicos, elaborados periodicamente e que incluem todas as
especificidades das atividades de aprendizagem que vão realizar com seus
alunos. O pesquisador Martim Simon (1995) traz
contribuições para se analisar esse processo.
Figura 2: Ciclo de Ensino de Matemática abreviado (SIMOM, 1995)
O professor e sua matemática
O professor, a reflexão, a crítica e o desenvolvimento profissional
O professor e a avaliação O professor, a
gestão da sala e a interação dos alunos
O professor e o seu conhecimento sobre os alunos
O professor e o seu conhecimento sobre Educação Matemática
O professor e suas teorias de aprendizagem
O professor e sua visão de currículo de Matemática
Figura 3: O Professor e o Ciclo do Ensino de Matemática (PIRES, 2012)
O ENSINO APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
SÍNTESE DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
TENDÊNCIAS DO ENSINO DA MATEMÁTICA:
* O ENSINO COM BASE NA REALIDADE SOCIAL;* O ENSINO ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS;* O ENSINO ATRAVÉS DE SUAS APLICAÇÕES;* O ENSINO DESENVOLVIDO POR MEIO PROJETOS.
O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO
DE PROBLEMAS.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO FIO CONDUTOR DA PROPOSTA DE TRABALHO.
REPRESENTA UM PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO NO QUAL
TODO O CONHECIMENTO DO ALUNO É COMBINADO,
ASSOCIADO, RELACIONADO, PARA QUE ELE RESOLVA, DE
MANEIRA CRIATIVA E AUTÔNOMA, UMA SITUAÇÃO
DE QUALQUER ÁREA DO CONHECIMENTO.
METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
QUEM PROPÕEÉ o professor, o livro didático, o próprio aluno, o Currículo Oficial do Estado de São Paulo ou outros recursos didáticos.
ATITUDE DO ALUNO A atitude inicial é de investigação.
FORMA DE APRESENTAÇÃO Os problemas aparecerem como um desafio.
FONTE DE DADOSDepende da interação, preferências, conhecimento do mundo, estimativas e aproximações.
ESTRATÉGIAS São desenvolvidas a partir de informações quantitativas e qualitativas.
SOLUÇÕESOs problemas podem ter uma única solução, muitas soluções ou nenhuma solução.
FUNÇÃO DO PROFESSOR
O professor propõe e corrige os problemas, mas questiona as estratégias e respostas apresentadas.
OBJETIVOInterpretar as informações, estabelecer uma estratégia, analisar e avaliar os cálculos e as respostas.
EXEMPLOS DE PROBLEMAS
SARESP
OFICINAS
COMO SE RESOLVE UM PROBLEMA?
ESQUEMA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1- COMPREENSÃO DO PROBLEMA.2- ELABORAÇÃO DE UM PLANO.3- EXECUÇÃO DO PLANO.4- RETROSPECTO OU VERIFICAÇÃO.5- EMISSÃO DA RESPOSTA.
“RESOLVER UM PROBLEMA PRESSUPÕE DESENVOLVER
HABILIDADES QUE PERMITAM PÔR À PROVA OS RESULTADOS,
TESTAR SEUS EFEITOS, COMPARAR DIFERENTES
CAMINHOS, PARA OBTER A SOLUÇÃO. NESSA FORMA DE
TRABALHO, O VALOR DA RESPOSTA CORRETA CEDE
LUGAR AO VALOR DO PROCESSO DE RESOLUÇÃO”.
REFERÊNCIAS: HUETE, JUAN CARLOS SANCHES; BRAVO, A. FERNÁNDEZ. O ENSINO DA MATEMÁTICA: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E BASES PSICOPEDAGÓGICAS: TRADUÇÃO ERNANI ROSA. – PORTO ALEGRE: ARTMED, 2006, P. 193 – 232. POLYA, GEORGE. A ARTE DE RESOLVER PROBLEMAS: UM NOVO ASPECTO DO MÉTODO MATEMÁTICO. RIO DE JANEIRO: INTERCIÊNCIA, 1977. _________________. O ENSINO POR MEIO DE PROBLEMAS. IN: REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA, N.7. SÃO PAULO.1985, P. 11-16. SILVA, MARIA J. DE CASTRO. AS RELAÇÕES ENTRE A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA E A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, ANUÁRIO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE, VOL. II, Nº3. UNIANHANGUERA, 2008. P.223-232.DISPONÍVEL EM: HTTP://SARE.UNIANHANGUERA.EDU.BR/INDEX.PHP/ANUDO/ARTICLE/VIEW/664/515 VIANNA, CARLOS R., RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. JORNADA DA EDUCAÇÃO. CURITIBA.2002, P.401-410. ZUFFI, EDNA MAURA; ONUCHIC, LOURDES DE LA ROSA. O ENSINO APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E OS PROCESSOS COGNITIVOS SUPERIORES. IN: REVISTA IBEROAMERICANA DE EDUCACIÓN MATEMÁTICA, N.11. SÃO PAULO. 2007 P.79-97. PIRES, CÉLIA MARIA CAROLINO. PERSPECTIVAS CONSTRUTIVISTAS E ORGANIZAÇÕES CURRICULARES: UM ENCONTRO COM AS FORMULAÇÕES DE MARTIN SIMON. EDUCAÇÃO PESQUISA, V. 11, P. 145-166, 2009. SACRISTAN, JOSÉ GIMENO. O CURRÍCULO: UMA REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA. PORTO ALEGRE: ARTMED, 1998.