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OPORTUNIDADES DE
INVESTIMENTOS
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SOBRE ALAGOAS
O Estado de Alagoas é conhecido por suas belezas naturais, sua extensa faixa costeira, rico folclore e a hospitalidade de seu povo.
Mas este estado nordestino vai além e apresenta inúmeras potencialidades. Alagoas ocupa uma área de 27.767 km² e possui um posicionamento estratégico, entre as principais capitais da região nordeste. Tem como limites: Pernambuco (N e NO); Sergipe (S); Bahia (SO) e o Oceano Atlântico (L).
Segundo menor estado brasileiro em extensão e 16º em população, se destaca por ser um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco no Brasil. Investe intensivamente em infraestrutura e logística. Possui riquezas minerais e alta capacidade de produção de energia elétrica. Destaca-se também na produção de leite e derivados, além da força crescente em setores como Metal Mecânica, Têxtil e Confecções, Alimentos e Bebidas, Móveis e Madeira, sem falar dos seus Arranjos Produtivos Locais (APLs) e de uma bem estruturada Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP). Atualmente, o Estado está trabalhando o seu Programa de Projetos Estruturantes, que recebeu o nome de Alagoas Tem Pressa.
Para capacitação de mão de obra, o Estado conta com 19 faculdades e universidades, além de diversas escolas técnicas e profissionalizantes. Tudo isso aliado a um dos melhores programas de incentivo fiscal, locacional e creditício (PRODESIN) e o incentivo governamental para Central de Distribuição, fazendo com que Alagoas seja o melhor destino para investimentos na região nordeste.
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Programa de Desenvolvimento Integrado do
Estado de Alagoas PRODESIN
Base Legal
• Lei 5.671 de 01 de fevereiro de 1995
• Decreto 38.394 de 24 de maio de 2000
BENEFICIÁRIOS:
Empreendimento turístico ou industrial, novo ou já instalado em Alagoas,
integrante ou não de Cadeia/Arranjo Produtivo Local, independente do porte,
exceto:
– de Construção Civil;
– Produtora de Açúcar, Melaço e Álcool;
– que não esteja regular com a obrigação tributária principal e/ou
acessória;
– inscrita na Dívida Ativa do Estado; ou
– que não se adeque aos parâmetros da Legislação Ambiental.
Incentivo Locacional
– Venda e/ou permuta de terrenos a preços subsidiados e condições
especiais de pagamento.
Incentivo Fiscal
– Diferimento* do ICMS na Aquisição de Bem para o Ativo Fixo;
– Diferimento* do ICMS na Aquisição de Matéria-Prima;
– Crédito Fiscal Presumido de 50% do ICMS (destacado em nota fiscal)
nas Saídas de Produto Industrializado;
* Do diferencial de alíquota ou na aquisição do exterior.
– Em se tratando da Cadeia Produtiva de Química e do Plástico e
Ceramista tem-se:
– Diferimento do ICMS na aquisição de Energia Elétrica e Gás
Natural da Gás de Alagoas S/A.
–
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– Diferimento do ICMS na aquisição de Outros Produtos
Intermediários utilizados no processo produtivo.
Incentivo Creditício
– Consiste no financiamento de parte do ICMS devido pela empresas
beneficiada.
75,00% nos 02 (dois) primeiros anos.
52,50% pelo período restante de fruição. Dec. 38.394/00
– O financiamento do saldo devido de parte do ICMS é feito nas
seguintes condições:
– Carência de 02 anos;
– Em até 84 parcelas mensais e consecutivas;
– Sem Juros e Correção Monetária.
– Prazo de Fruição: 15 anos
CONCESSÃO DOS INCENTIVOS
O pedido de concessão de incentivos governamentais far-se-á mediante
as seguintes exigências:
– Pleitear ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e
Social – CONEDES, mediante apresentação de Projeto Técnico
Econômico-Financeiro e Projeto Arquitetônico, os incentivos previstos na
legislação.
– Expectativa de geração de ICMS, Emprego Direto e Indireto, montante
de Investimento Total e respectiva alocação, entre outras informações.
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CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO
Base Legal
Decreto 38.631/2000 e suas alterações.
São consideradas Centrais de Distribuição (Capítulo I, Art. 1A)
“I - todas as aquisições da empresa, para distribuição às filiais localizadas em
outras Unidades da Federação”.
“II – toda a distribuição de mercado de produção própria, recebida em
transferência de filial localizada nesta ou de outra Unidade da Federação,
desde que também destinada a atender outras Unidades da Federação”.
“III – a distribuição de mercadoria com base em contrato de distribuição
exclusiva, desde que a média mensal de saída das mercadorias sujeitas ao
referido contrato seja a 80% (oitenta por cento) do total de suas saídas,
observando o disposto no § 2º deste artigo”.
Observação importante:
Não se considera Central de Distribuição o estabelecimento que: (Capítulo I,
Art. 1ª, § 1º)
“I – que efetue vendas de mercadorias a consumidor final, salvo se usuários
industriais, comerciais, prestadores de serviços o institucionais.”
“II- cuja média mensal de transferência interna para filiais seja superior a
10% (dez por cento) do total de suas saídas”.
“III – cuja média mensal de saída interna seja superior a 20% (vinte por
cento) do total de suas saídas”.
“IV – cuja média mensal de vendas internas a uma única empresa varejista
seja superior a 10% (dez por cento) do total de suas saídas”
Prazo de Fruição: 12 anos em Maceió
15 anos demais municípios
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O início da fruição do incentivo somente se dará a partir do mês seguinte ao da
publicação do ato concessivo ou do regime especial.
Incentivo Fiscal: (Capítulo II, Art. 2).
Crédito Presumido:
“I – 11% (onze por cento), nas saídas de mercadorias tributadas à alíquota de
12% (doze por cento).”
“II – 14% (catorze por cento), nas saídas de mercadorias tributadas à alíquota
de 17% (dezessete por cento) ou 19% (dezenove por cento)”.
“III – 22% (vinte e dois por cento), nas saídas de mercadorias tributadas à
alíquota de 25% (vinte e cinco por cento) ou 27% (vinte e sete por cento)”.
Observação Importante:
A empresa que for beneficiária deste incentivo fica obrigada a: (Capítulo II, Art.
2, § 1º)
“I – renúncia à utilização dos créditos normais do imposto relativo às entradas
de mercadorias, bens ou recebimento de serviços”.
“II – obrigação de estornar os créditos fiscais relativos às entradas de
mercadorias, bens ou recebimento de serviços, inclusive o crédito acumulado,
se houver”.
Tratamento concedido para empresas beneficiárias do PRODESIN:
(Capítulo II, Art. 2A)
“... Crédito Presumido de 50% incidente sobre o saldo devedor do imposto
relativo à atividade de distribuição de produtos que exerça
cumulativamente, observado o seguinte:
I – somente se aplica o incentivo em relação às operações com os produtos
recebidos de outra empresa ou de filial industrial, localizados em outra Unidade
da Federação, desde que os produtos não sejam fabricados em Alagoas;
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II – a apuração do imposto da atividade de distribuição deve ser feita separada
de indústria”.
Observações Importantes:
Fica vedado: (Capítulo II, Art. 2A, III, b)
Recebimento de crédito em transferência
Utilização como crédito do saldo credor do imposto da atividade
industrial para compensar imposto devido na atividade de
distribuição.
A utilização do incentivo dependerá da concessão de regime especial em
pedido formulado pelo contribuinte. (Capítulo II, Art. 2A, IV)
Requisitos para Concessão dos Incentivos (Capítulo IV)
“I – inscritos regularmente no Cadastro de Contribuintes do Estado de Alagoas
– CACEAL;
III - que não estejam incluídos em qualquer das seguintes situações:
a) de estabelecimento com débito inscrito na Dívida Ativa do Estado;
b) de estabelecimento que participe de Grupo Econômico, de consórcio de
empresas ou de holdings que concentrem estabelecimentos com débito inscrito
na Dívida Ativa do Estado ou que estejam com sua inscrição estadual
cancelada ou suspensa;
c) de estabelecimento em que algum dos sócios participe, também como sócio,
de estabelecimento que se encontre nas situações descritas na alínea anterior;
d) irregular com sua obrigação tributária principal, inclusive no que pertine a
parcelamento de que seja beneficiário;
e) irregular com o cumprimento de entrega de informações econômico-fiscais”.
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CADEIA PRODUTIVA DA QUÍMICA E DO
PLÁSTICO (CPQP)
Alagoas possui uma estruturada Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP), possuindo atrativos diferenciados aos demais Estados da Federação. Aliada a um concreto programa de incentivos governamentais, a CPQP faz com que o Estado seja o melhor destino para investimentos na região Nordeste.
O grande avanço no mercado químico-plástico é resultado da parceria entre o Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (SEPLANDE), o SEBRAE Alagoas, a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), a Braskem e o Sindicato das Indústrias do Plástico e Tinta de Alagoas (SINPLAST), Associação das Empresas dos Polos de Maceió e Marechal Deodoro (ASSEDI-MD e ADEDI).
O alto desenvolvimento desse setor no estado é ocasionado pelas inúmeras ações do Governo para melhoria das atividades do setor nos Polos Industriais. Localizados na capital, Maceió, e no município de Marechal Deodoro, os polos Multissetorial Governador Luiz Cavalcante e Multifabril José Aprígio Vilela são totalmente abastecidos de água, gás natural e rede de energia elétrica com tarifas diferenciadas. Juntos, os dois são capazes de fornecer condições necessárias para a instalação de indústrias do setor. Diferenciais Competitivos – Alagoas encontra-se em posição privilegiada em relação aos outros estados do Nordeste. A empresa que se instala no Estado, além dos privilégios naturais, é beneficiada pelas ações da Central de Utilidades e Serviços da Braskem, além de ter preço subsidiado na aquisição dos terrenos.
Dentre os demais diferenciais, encontram-se os baixos custos com a utilização do gás natural, a posição geográfica do Estado, situado no centro do país, entre as regiões Norte e Sul, a concessão de tratamento diferenciado na legislação fiscal, além da grande integração entre o setor produtivo e o governo.
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Incentivos Governamentais – O atrativo programa de Incentivos Governamentais (creditício, locacional e fiscal) criado pelo Governo de Alagoas vem atraindo novos investimentos. Estimulando a interiorização industrial, o Governo oferece estímulos voltados não só para novos empreendimentos, mas também para a ampliação e modernização de indústrias alagoanas.
Exemplos de Oportunidades de negócios – CADEIA PRODUTIVA DA QUÍMICA E DO PLÁSTICO (CPQP)
Fábricas de Calçados
Fábricas de Tubos e Conexões
Fábricas de Embalagens
Fábricas de Material de Construção
Fábricas de Forros e Janelas
Fábricas de laminados
Fábricas de Alimentos Hidrogenados
Fábricas de Bicarbonato/Barrilha
Fábricas de Tecidos
Fábricas de Papel e Celulose
Fábricas de Alumínio e Metalúrgica
METAL MECÂNICA
O setor Metal-Mecânico em Alagoas é formado por 258 empresas com
atividades direcionadas a bens de capital e intermediários. Essas empresas
atuam nos seguintes segmentos; fabricação de produtos de metal; máquinas e
equipamentos; veículos automotores; outros equipamentos de transporte e
metalurgia.
Atualmente as empresas que atuam nesse setor, em Alagoas, estão
distribuídas em 50 municípios. Sendo: 90 em Maceió e 168 instaladas no
interior. A metalurgia é o alicerce da indústria de bens de produção do setor
Metal Mecânico e em Alagoas o segmento de metalurgia é composto por
empresas que atuam na fabricação de peças fundidas de ferro e de aços e na
produção de tubos de aço com costura, que, por sua vez, utilizam como
matérias-primas: aço, ferro, cobre, bronze e materiais reciclados. A posição
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geográfica de Alagoas é privilegiada em relação aos demais estados
nordestinos.
A localização central de seu território possibilita a formação de centros de
distribuição, ou de polos de produção. Esse quesito é visto como um ponto
estratégico para empresas que desejam investir no Estado, por levar em conta
fatores como: redução de custos, otimização do tempo, tanto para receber
como para enviar mercadorias, menores despesas com frete, entre outros. A
distância entre as capitais nordestinas dá melhor noção da vantagem
competitiva de Alagoas. Tem como vizinhos os estados de Pernambuco, Bahia
e Sergipe, sendo os dois primeiros detentores das maiores economias da
região e potenciais consumidores.
As empresas alagoanas contam com o suporte dos bancos desenvolvimento
para ter acesso a créditos mais baratos. Entres esses se destacam: Banco do
Nordeste, BNDES e SUDENE. Elas também podem usufruir de benefícios
governamentais federais e estaduais
Exemplos de Oportunidades de negócios – METAL MECÂNICAS
SEGMENTOS DE FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
SEGMENTOS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ELETRÔNICOS SEGMENTOS DE FABRICAÇÃO DE ÓPTICOS SEGMENTOS DE FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E
MATERIAIS ELÉTRICOS. INDÚSTRIA SIDERÚRGICA SEGMENTOS DE FABRICAÇÃO DE AUTOPEÇAS
MINERAÇÃO
Em Alagoas existem amplos depósitos comerciais de rochas ornamentais (granito e mármore), destacando-se os municípios de Ouro Branco e Maravilha. Destaque também para o município de Craíbas e Igaci com a existência de reservas de cobre e ferro, e para o município de Mata Grande com o calcário.
Estudos recentes mostram que Alagoas possui reservas de quartzito. Alagoas produz agregados para a construção civil, como a argila para a cerâmica vermelha. Além disso, produz largamente calcário dolomítico para corretivo de solo. Em Maceió se destaca a produção de água mineral.
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No município de Palmeira dos Índios, pequenos produtores extraem calcário para a fabricação de cal e corretivo de solo, tendo perspectiva de ampliar suas produções com novas pesquisas. O estado de Alagoas produz 2,5% da água mineral do país, e a extração da água mineral é feita em 75% dos casos através de poços tubulares profundos, e os demais, de fontes em vales
cobertos por densa vegetação de Mata Atlântica.
ENERGIA
Alagoas se destaca pela sua elevada produção de energia, incluindo petróleo, gás natural biomassa e eletricidade. Atualmente 50% de sua produção energética é exportada para outros estados.
No que se refere a energia elétrica, o Estado de Alagoas conta com uma capacidade instalada na geração de 4035 MW, sendo 3721 MW nas hidrelétricas da CHESF instaladas no Rio São Francisco e 314 MW nas indústrias do Setor Sucroalcooleiro, hoje denominado Setor Sucroenergético.
No ano de 2010, só no setor sucroenergético, foram produzidos 635 GWh de eletricidade, sendo que este setor tem potencial para produzir 2200 GWh o que representa 3,5 vezes a geração atual.
Outras fontes potenciais de energia a ser explorada em Alagoas são a energia eólica e a solar. Com relação à energia eólica, o potencial de capacidade instalada para ventos com velocidade superiores a 7 m/s é de 649 MW que resultaria numa produção de 1340 GWh, o que representa 30% da energia elétrica total consumida no Estado. As principais áreas viáveis para este tipo de aproveitamento energético estão localizadas nos seguintes municípios: Feliz Deserto, Girau do Ponciano, Rui Palmeira, Palmeira dos Índios, Água Branca, Maragogi e Piaçabuçu.
Com relação à energia solar, duas alternativas de aproveitamento podem ser desenvolvidas: a termo-solar e a fotovoltaica. A alternativa termo-solar usada para aquecimento de água é economicamente viável e já esta sendo utilizada, enquanto que, a tecnologia de produção de energia elétrica com a utilização de células fotovoltaicas está em desenvolvimento, com uma forte tendência de reduzir seus custos de produção.
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LEITE E DERIVADOS
A bacia leiteira de Alagoas é considerada o maior centro de leite in natura da região nordeste e ocupa uma área de 5.053,2 km².
É formada por 3.500 produtores rurais e gera 40.000 empregos, sua produção diária está estimada em pouco mais de 350.000 litros de leite por dia, e conta com indústrias processadoras e beneficentes do leite, com pasteurização e engarrafamento do produto, e produção de derivados como manteiga, queijos, iogurtes e bebidas lácteas, entre outras; Exemplos de Oportunidades de Negócios- Bacia Leiteira de Alagoas
INSUMOS
Apresenta as seguintes oportunidades:
FABRICAÇÃO OU REVENDA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS;
REVENDA DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES; PRODUÇÃO OU REVENDA DE RAÇÃO BALANCEADA; ENSILAGEM; PRODUÇÃO OU REVENDA DE AGROQUÍMICOS E MATERIAIS
VETERINÁRIOS; PRODUÇÃO DE RAÇÃO.
PRODUÇÃO
Extensas áreas para a produção de:
GADO LEITEIRO; OVINOCAPRINOCULTURA.
TRANSFORMAÇÃO
Apresenta as seguintes oportunidades:
USINA DE LEITE COM PRODUÇÃO DE LEITE PASTEURIZADO E OUTROS DERIVADOS DE LEITE;
ABATEDOUROS E FRIGORÍFICOS.
DISTRIBUIÇÃO
Apresenta as seguintes oportunidades:
ATACADISTAS; VAREJISTAS; TRANSPORTES.
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O PÓLO POSSUI AINDA OUTRAS OPORTUNIDADES NO SETOR DE SERVIÇOS:
ESCRITÓRIOS DE PROJETO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA CONSULTORIAS AGROPECUÁRIAS ESPECIALIZADAS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES VETERINÁRIAS CURSOS ESPECIALIZADOS NAS ATIVIDADES RURAIS,
AGROINDUSTRIAIS E DE COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA.
ALIMENTOS E BEBIDAS
No Estado, as empresas com maior destaque atuam no beneficiamento e processamento de frutas e grãos.
Na produção de frutas, se destacam o coco da baía, banana, laranja, abacaxi, mamão, maracujá, manga, goiaba, melão e melancia e na produção de grãos os destaques são o arroz, o feijão, o milho.
Outro destaque alagoano é a produção de mel com produção em mais de 20 municípios, e a produção da própolis vermelha, variedade típica do estado, apreciada em outros países, em especial o Japão, para uso na medicinal e de cosméticos. Atualmente está em curso o processo de indicação geográfica da própolis vermelha junto ao INPI, este registro é de suma importância para reconhecimento do produto, agregando valor ao uso da própolis para pomadas cicatrizantes, cremes, além do uso alimentício.
Os frutos do mar são largamente produzidos e explorados em Alagoas, onde cerca de 250 mil famílias vivem exclusivamente deste meio. A ostra e o sururu são os moluscos mais consumidos, onde a produção também é escoada para os estados vizinhos.
Exemplos de Oportunidades de negócios – Alimentos e bebidas
Central de distribuição Fabricação de cerveja Fabricação de refrigerantes Fabricação de chocolates Fabricação de biscoitos Fabricação de sorvetes Fabricação de alimentos congelados Fabricação de polpa de fruta
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Fabricação de sucos de fruta Fabricação de flocos de milho Fabricação de farinha de mandioca Fabricação de mel de abelha e derivados Fabricação de pescados Derivados do milho Derivados do trigo Frigoríficos Ostreicultura
TÊXTIL E CONFECÇÕES
As empresas do setor têxtil se encontram pulverizadas por todo o Estado, sendo divididas por várias regiões. Os municípios de Delmiro Gouveia, Arapiraca, São Miguel dos Campos, Marechal Deodoro e Maceió, mais precisamente no bairro de Fernão Velho são os locais de maior destaque nesse segmento.
O governo do Estado de Alagoas vai implantar a Cadeia Produtiva do Algodão, Têxtil e Confecções (CPA), no Sertão alagoano, incentivando a cotonicultura na região, garantindo a cadeia do algodão, cultivando, produzindo e processando o algodão em Delmiro Gouveia; com uma área de 30 hectares, o Polo Têxtil de Delmiro Gouveia terá 40 galpões disponíveis, com 300 m² cada, espaço este, que reunirá 25 trabalhadores, gerando o total de mil postos de trabalho somente nestes locais.
PROGRAMA DE ARRANJOS PRODUTIVOS
LOCAIS (PAPL)
O Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria do Estado do Planejamento
e do Desenvolvimento Econômico, vem desde 2004 fomentando e apoiando o
Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) no Estado de Alagoas que define a
estratégia de atuação do Governo de Alagoas em conjunto com o Sebrae/AL e demais
parceiros para a geração de ocupação e renda, tendo como base a atuação prioritária
em ações coletivas e integradoras direcionadas ao desenvolvimento dos micro e
pequenos negócios.
Neste programa a Seplande promove a articulação das diversas secretarias
executivas, que têm participado desde a estruturação do Programa conjuntamente
com o Sebrae/AL, integrando as ações com os demais parceiros públicos e privados.
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Os APLs selecionados abrangem todas as regiões do Estado, envolvendo 60% dos
municípios, a saber:
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APL TURISMO CAMINHOS DO SÃO FRANCISCO
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos piscicultores começou a se fortalecer a
partir de 2008, com a inserção do Arranjo Produtivo Local Turismo Caminhos do São
Francisco no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos
Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em
parceria com o SEBRAE.
O APL CAMINHOS DO SÃO FRANCISCO foi lançado em 16 de julho de 2008, no
Teatro Sete de Setembro, em Penedo com o objetivo de desenvolver a atividade
turística de forma responsável com foco no mercado regional. Tem por objetivo
desenvolver a atividade turística de forma responsável com foco no mercado regional.
Situado nas 03 (três) meso-regiões do estado de Alagoas: Sertão; Agreste e Leste
alagoano. E na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, onde o rio tem paisagem
única: a sua foz, atrativo de rara beleza cênica. Cânions na região de Xingó e outros
encantos que compõem cenários fascinantes em todo o seu percurso.
2 - Localização e Logística no estado:
Estão inseridos em seu território os municípios de Municípios ribeirinhos da calha do
rio São Francisco, Piaçabuçu, Penedo, Igreja Nova, Porto Real do Colégio, São Brás,
Traipu, Belo Monte, Pão de Açúcar, Piranhas, Olho d’ água do casado, Delmiro
Gouveia e mais o município de Água Branca, que não está na calha, distantes da
Capital Maceió 175 km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
Região de importância histórica, primeira via de integração e interiorização: Rio São
Francisco/"BR 001". Histórias e pré-histórias da Mata Atlântica à Caatinga, do sertão
ao mar. Aromas e sabores: do salgado ao doce. Espaço favorável a um turismo de
baixo impacto e de base comunitária.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
UNIVERSIDADE: curso de turismo da UFAL, instalado na cidade de Penedo.
CURSOS: O SENAC curso de Guia de Turismo em 02 (duas) cidades:
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Penedo: abrangendo Piaçabuçu
Piranhas: abrangendo Olho d’ Água do Casado e também o município de Canindé do
São Francisco em Sergipe.
LABORATORIO: As instituições de ensino CESMAC e IFAL estão tendo como
laboratório as atividades o território como base para seus experimentos e estudos de
graduação e pós graduação.
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
ASSOCIAÇÕES: 02 – Duas
AETBASF – Associação das Empresas de Turismo do Baixo São Francisco;
ASTURP – Associação de Turismo de Piranhas
COOPERATIVA: 01- Uma
COOPTUR – Cooperativa de Turismo de Penedo (única cooperativa de turismo do
estado de Alagoas)
FORUM: Câmaras temáticas do Fórum Estadual de Turismo de Alagoas.
APL TURISMO COSTA DOS CORAIS
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos piscicultores começou a se fortalecer a
partir de 2004, com a inserção do Arranjo Produtivo Local da Móveis do Agreste no
PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais do
Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em parceria com o SEBRAE.
O Arranjo Produtivo Local de Turismo Costa dos Corais, iniciado em abril de 2004, tem
como objetivo transformar a referida região em um destino turístico consolidado e
sustentável.
O perfil dos meios de hospedagens do APL - estão localizados na zona urbana;
classificados em sua maioria como econômica (turística); e composto
predominantemente por UHs duplos.
O perfil dos bares e restaurantes do APL - estão localizados na zona urbana; tem
ensino básico; são basicamente classificados como bares e restaurantes;
predominantemente de cozinha regional; e os clientes são nacionais em sua maioria.
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O perfil dos artesãos do APL - moram na zona urbana; tem ensino básico; atividade
passada de geração em geração; tipologia é a fibra natural (bananeira) e a quenga de
coco.
2 - Localização e Logística no estado:
Estão inseridos em seu território os municípios de Paripueira, Barra de Santo Antonio,
Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Porto Calvo,
Japaratinga e Maragogi., distantes da Capital Maceió 175 km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
A Região Costa dos Corais apresenta atualmente uma das melhores referências em
Associativismo em Destinos de Turismo de Sol e Praia, o que a transformou em
modelo nacional e um dos destinos considerado como um dos pólos priorizados pelo
Ministério do Turismo para atuação do Programa de Regionalização. Nessa região
destacou-se a cidade de Maragogi, escolhida pelo Ministério do Turismo como um dos
65 Destinos Indutores. A escolha da Costa dos Corais como destino de boas práticas,
justifica-se a partir do conjunto de informações apresentadas, destacando a
preocupação com o planejamento turístico, através da criação do Arranjo Produtivo
Local de Turismo Costa dos Corais, do desenvolvimento da cultura, da cooperação,
com a criação de diversas associações e cooperativas, do fomento de novos negócios
através da capacidade empreendedora dos empresários, além da qualidade das suas
pousadas e da valorização de identidade cultural local.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
IFAL – Instituto Federal de Alagoas Campus Maragogi – Curso Noções de
Hospedagem e Hotelaria.
UAB – Universidade Aberta do Brasil, em Maragogi – Curso Hotelaria.
Fábrica de Polpas de Frutas – COOPEAGRO, em Maragogi
Fábrica de Bolachas Maragogi Expresso, em Maragogi
Fábrica de Bolachas Ki Delícia, em Maragogi.
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Municípios UHs Leitos Meios de Hospedagens
Paripueira 51 152 04
Barra Santo Antonio 69 172 04
Passo de Camaragibe 58 176 02
São Miguel dos Milagres 172 356 15
Porto de Pedras 43 101 05
Japaratinga 293 858 21
Maragogi 1019 2659 27
TOTAL 1700 4464 78
Total de empregos gerados ligados direto e indiretamente ao turismo durante a
baixa temporada é de 1748, e na alta temporada é de 2.432. fonte AHMAJA
FONTE: Setur/ Superintendência de Investimentos/ Gerência de Estudos e Pesquisas.
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
01 grupo gestor Destino Indutor – Maragogi;
01 Cooperativa de produtores rurais – COOPEAGRO – Maragogi;
01 Projeto Peixe-boi Marinho – ICMBio em Porto de Pedras;
01 APA Costa dos Corais – ICMBio;
20 Associações nos segmentos de hotelaria, gastronomia, artesanato e receptivo;
01 associação de Produtores de Bolo de Goma – ASPROMAR – Maragogi;
01 Associação dos pescadores, marisqueiras e aquicultores do povoado de são bento
– APEMASBE;
01 Associação comunitária e beneficente vila ana maria – ABEVILA;
03 Associações de Artesanato – AMARATIVA, Barra de Camaragibe e ACULTUJA –
Maragogi, Barra do Camaragibe e Japaratinga;
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01 Associação de Bugueiros de Maragogi – ABM – Maragogi;
01 Associação de Empreendedores Autônomos de Maragogi – Maragogi;
02 Associações de Barqueiros – Barra do Camaragibe e Barra de Santo Antonio;
01 Associação de Ambulantes – Barra de Santo Antonio;
03 Associações de Meios de Hospedagem e Restaurantes – AHMAJA, AEJATUR e
AFOTUR – Maragogi, Japaratinga e Barra de Santo Antonio e Paripueira;
01 Associação de Proprietários de Catamarã – Maragogi;
01 Associação de Produtores de Ostras – Barra do Camaragibe;
01 Associação dos Ribeirinhos – ARIBAMA – Porto de Pedras;
01 Associação de Guias do Projeto Peixe-boi Marinho – Porto de Pedras;
01 Associações comunitárias de Assentamentos – Dandara e Mansangano –
Maragogi;
O APL de Turismo Costa dos Corais participa do Fórum Estadual de Turismo, na
Câmara de Qualificação e do Grupo Gestor dos 65 Destinos Indutores.
APL FRUTICULTURA DO AGRESTE - PINHA
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos produtores de pinha começou a se
fortalecer a partir de 2008, com a inserção do Arranjo Produtivo Local Fruticultura do
Agreste - Pinha no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos
Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em
parceria com o SEBRAE.
A região onde é realizada a atividade possui vocação natural para a fruticultura,
propiciando maior produtividade e frutos de qualidade superior em relação às demais
regiões produtoras.
O objetivo do arranjo é consolidar o cultivo da pinha na região do Agreste Alagoano,
através da agregação de valores, criação e conquista de novos mercados para o
produto pinha de forma a proporcionar o desenvolvimento sustentável dos agricultores
familiares.
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2 - Localização e Logística no estado:
O território do APL Fruticultura do Agreste - Pinha abrange três municípios localizados
na meso-região geográfica do Agreste Alagoano: Estrela de Alagoas, Igaci e Palmeira
dos Índios, sendo a principal fonte de renda de cerca de 1200 produtores, em sua
maioria da agricultura familiar, ocupando uma área estimada em 2.000 hectares,
distantes de Maceió 145 km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
O estado de Alagoas é auto-suficiente na Pinha, toda a produção comercializada na
CEASA é do Estado. O território tem aptidão e vocação no plantar da Pinha (tem como
plantar e sabe plantar) alcançando cerca de 200 frutos em um pé. Há mercado, pois
existe um consumo crescente para o fruto com qualidade, paralelamente a este fato
existe uma preocupação dos produtores com a qualidade do produto, face às
expectativas dos canais de distribuição.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
UNEAL - Auditório para reuniões, palestras, oficinas e cursos
UFAL/CECA - Laboratório para análise do solo, análise da água e Pesquisa sobre
controle biológico de praga, (Feromônio)
UFAL- ARAPIRACA - Elaboração de projeto da sementeira, acompanhamento e
implantação.
IFAL - Curso sobre irrigação.
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
CODETER - Colegiado para o desenvolvimento territorial do agreste de alagoas;
Comissão da produção integrada – Agropecuária;
1 Fórum (2010) da Pinha com 230 participantes;
Consolidação da associação de Pinha de Alagoas;
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CARPIL - Cooperativa Agrícola de Palmeira dos Índios;
AAGRA - Associação dos Agricultores Alternativos;
UNAE - União das associações de Estrela de Alagoas;
FACOMP - Federação das associações de Palmeira dos Índios.
APL DE HORTICULTURA NO AGRESTE
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos agricultores começou a se fortalecer a
partir de 2008, com a inserção do Arranjo Produtivo Local de Horticultura no Agreste
no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais
do Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em parceria com o
SEBRAE.
A produção de hortaliças no Agreste é predominantemente desenvolvida por
agricultores familiares e tem como características principais o uso massivo da mão de
obra e a geração de faturamento regular aos produtores. Atualmente a região produz e
comercializa cerca de 90% das folhosas consumidas no Estado e abastece parte dos
mercados de Pernambuco, Sergipe e Bahia.
O objetivo do arranjo é apoiar e fortalecer o desenvolvimento sustentável da
horticultura, usando racionalmente os recursos produtivos, visando ampliar a
comercialização, agregação de valor aos produtos e o aumento no número de
ocupação e renda dos pequenos produtores da região do agreste.
2 - Localização e Logística no estado:
O território do arranjo compreende a região agreste, antes conhecida apenas pelo
cultivo do fumo, hoje concentra a produção de hortaliças do Estado de Alagoas, com
cerca de 800 minifúndios distribuídos em sete municípios. Além de Arapiraca,
considerada o segundo maior pólo econômico do Estado, participam do Arranjo
Produtivo Local, os municípios de Feira Grande, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro
de Anadia, São Sebastião e Taquarama, distantes da Capital Maceió 127 km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
As características da região, como solo plano e fértil, água de subsolo, excelente
estrutura para escoamento da produção e suporte logístico, bem como mercado
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consumidor em crescente expansão, criam todas as condições para o sucesso da
atividade. Entre os agricultores da região existem aqueles que optaram pelo modelo
agroecológico, obtém selo da ECOCERT de produtos orgânicos, através da
Cooperativa Agroecológica do Estado de Alagoas – TERRAGRESTE, o que amplia o
acesso a mercado e agrega valor aos produtos.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
UNEAL
UFAL
CESMAC
IFAL
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
Cooperativa Agroecológica do Estado de Alagoas - TERRAGRESTE
APL INHAME VALE DO PARAÍBA
1 - Perfil: O processo de organização e articulação dos produtores do Vale do Paraíba
começou a se fortalecer a partir de 2008, com a inserção do Arranjo Produtivo Local
do Inhame no Vale do Paraíba no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento
de Arranjos Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do
Estado em parceria com o SEBRAE.
Introduzido no Brasil desde o período da colonização européia, o inhame é um
alimento saudável, de primeira grandeza e de suma utilidade para os povos que
habitam as regiões tropicais. Apresenta grande expressão nos países de clima tropical
e subtropical, pois se desenvolve bem em zonas com precipitações pluviométricas em
torno de 1.300 mm anuais.
Objetivo do arranjo é organizar os produtores e a produção de inhame no Vale do
Paraíba em Alagoas visando a sua melhoria socioeconômica de forma sustentável,
nesta região há uma população de aproximadamente 175 mil habitantes e concentra
mais de 50% de todos os cultivadores de inhame do Estado de Alagoas. O cultivo do
inhame é a principal atividade econômica da agricultura familiar na região. Ocupando
uma área de 2.176 km² de terras férteis, o que representa 8% do território alagoano.
27
2 - Localização e Logística no estado:
O APL Apicultura Inhame no Vale do Paraíba em Alagoas abrange nove municípios:
Atalaia, Chã Preta, Cajueiro, Capela, Mar Vermelho, Paulo Jacinto, Pilar, Quebrangulo
e Viçosa, distantes de Maceió 89km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO, a
produção de mundial de inhame está em torno de 40 milhões de toneladas, sendo a
África detentora de 90% do total produzido. O Brasil produz cerca de 230 mil
toneladas, contribuindo com aproximadamente 0,6% da produção mundial, entretanto,
assegura o 12º lugar no ranking dos principais produtores no mundo. O Nordeste
brasileiro concentra 90% da produção nacional, sendo os Estados com maiores taxas
de produção no nordeste: Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Maranhão.
Em Alagoas, a região do Vale do Paraíba responde por 40% de toda produção de
inhame do Estado, sendo a principal atividade econômica da agricultura familiar da
região.
Segundo os dados do IBGE 2010, a produção da região ficou em 7.959 toneladas para
uma área plantada de 700 hectares, tendo em vista que a grande maioria dos
agricultores familiares da região planta 0,5 hectare, conclui-se de forma estimada que
existam cerca de 1.400 agricultores dependendo diretamente dessa atividade agrícola.
A grande maioria dos plantios ainda constitui uma atividade tipicamente familiar, mas
que gera renda e trabalho, empregando, em media, 1,25 homem/hectare/ano. Além
dos empregos diretos, a cadeia produtiva do inhame envolve outros setores como
armazenamento, transporte e comercialização. Dessa forma, pode-se afirmar que a
cultura do inhame apresenta grande importância econômica e social para o
desenvolvimento da região Nordeste, sobretudo, a agricultura familiar.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o APL Inhame no Vale do Paraíba tem a seguinte infraestrutura:
01 Central de comercialização, em aprovação um projeto que prever a construção,
apresentado via território da Mata Alagoana, para ser implantado em Viçosa/AL.
Universidade Federal de Alagoas:
- Curso de Agronomia
- Projeto de pesquisa visando à produção de sementes de inhame.
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- Suporte técnico na identificação de possíveis agentes patogênicos nas lavouras de
inhame.
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem 04 associações e 01 cooperativa de produtores no território do
APL (Coopevale).
APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos piscicultores começou a se fortalecer a
partir de 2004, com a inserção do Arranjo Produtivo Local da Móveis do Agreste no
PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais do
Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em parceria com o SEBRAE.
O Arranjo Produtivo Local de Turismo Região das Lagoas, iniciado em abril de 2004,
tem como objetivo transformar a referida região em um destino turístico consolidado e
sustentável.
Estão presentes nessa cadeia produtiva cerca de 150 empresários diretamente ligados
aos meios de hospedagem, bares e restaurantes, barqueiros, além de 600 artesãos
organizados em núcleos, associações e cooperativa.
2 - Localização e Logística no estado:
Estão inseridos em seu território os municípios de Maceió (Pontal da Barra), Marechal
Deodoro, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte, Pilar e Barra de São Miguel. Com o
sucesso desse trabalho, em 2008 o APL se expandiu incluindo quatro novos
municípios (Roteiro, Jequiá da Praia, Coruripe e Feliz Deserto), passando a se chamar
APL de Turismo Lagoas e Mares do Sul, distantes da Capital Maceió 175 km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
A Região Costa dos Corais apresenta atualmente uma das melhores referências em
Associativismo em Destinos de Turismo de Sol e Praia, o que a transformou em
modelo nacional e um dos destinos considerado como um dos pólos priorizados pelo
Ministério do Turismo para atuação do Programa de Regionalização. Nessa região
destacou-se a cidade de Maragogi, escolhida pelo Ministério do Turismo como um dos
65 Destinos Indutores. A escolha da Costa dos Corais como destino de boas práticas,
justifica-se a partir do conjunto de informações apresentadas, destacando a
29
preocupação com o planejamento turístico, através da criação do Arranjo Produtivo
Local de Turismo Costa dos Corais, do desenvolvimento da cultura, da cooperação,
com a criação de diversas associações e cooperativas, do fomento de novos negócios
através da capacidade empreendedora dos empresários, além da qualidade das suas
pousadas e da valorização de identidade cultural local.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
150 empresários (meios de hospedagem, bares e restaurantes, barqueiros);
600 artesãos organizados em núcleos, associações e cooperativa;
IFAL Pólo Marechal Deodoro:
- Curso técnico em Turismo e Hotelaria (nos anos de 2005, 2006, 2007, 2008, 2009);
- Curso de Guia de Turismo (2010 e 2011);
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
09 Associações de Artesanato (municípios de Pilar, Marechal Deodoro, Jequiá da
Praia, Coruripe, Roteiro, Barra de São Miguel);
01 Cooperativa de Artesãos (COOPERARTEBAN - Barra Nova – Marechal Deodoro);
01 Associação de Jangadeiros da Barra de São Miguel;
02 Associações Comerciais (Pilar e Marechal Deodoro);
02 Agências de Desenvolvimento (ADELIS – Coruripe e Marechal Deodoro);
01 Associação dos Meios de Hospedagem (ASSERT SUL – Associação dos
Empreendedores de Turismo do Litoral Sul);
01 Associação de Secretários de Turismo (Associação Turística da Região das Lagoas
e Mares do Sul).
APL Laranja no Vale do Mundaú
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos os produtores do Vale do Paraíba
começou a se fortalecer a partir de 2008, com a inserção do Arranjo Produtivo Local
da Laranja no Vale do Mundaú no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento
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de Arranjos Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do
Estado em parceria com o SEBRAE.
A citricultura alagoana está concentrada na região Vale do Mundaú, especialmente
nos municípios de Branquinha, Ibateguara, São José da Laje, União dos Palmares e
Santana do Mundaú. Esse último é o maior centro de produção cítrica com cerca de
90% da produção estadual.
Objetivo do arranjo é dinamizar o Agronegócio de Laranja Lima no Vale do Mundaú,
promovendo o aumento da produtividade, da qualidade do fruto, da sustentabilidade
socioeconômica e ambiental, buscando novos mercados.
2 - Localização e Logística no estado:
O Arranjo Produtivo da Laranja no Vale do Mundaú é formado por cinco municípios
localizados na Mesorregião do Leste Alagoano: Branquinha, Ibateguara, Santana do
Mundaú, São José da Laje e União dos Palmares, distantes de Maceió 92km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
A área plantada mundial de citros é de 4.196.456 hectares e a produção é de
68.475.267 toneladas (FAO, 2011). O Brasil é o maior produtor mundial de Citros com
uma área plantada de 787.250 hectares e uma produção de 17.618.450 toneladas,
movimentando 7 bilhões de dólares, e com 1 milhão de empregos diretos e indiretos
(IBGE, 2009). É também o maior exportador de suco concentrado congelado de
laranja do mundo, com retorno de capital de exportação na faixa de 1,5 bilhão de
dólares anuais. Alagoas é o terceiro maior produtor de Laranja do nordeste. Possui
cerca de 2.000 agricultores familiares, organizados em 40 associações e uma
cooperativa regional, possui 8 mil hectares cultivados com laranja lima e uma
produção de 112 mil toneladas, movimentando uma receita de R$ 13 milhões anuais.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o APL Laranja no Vale do Mundaú tem a seguinte infraestrutura:
01 Packing House para beneficiamento da laranja da Cooperativa dos Produtores de
Laranja Lima de Alagoas (COOPLAL), em implantação.
Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Curso de Agronomia.
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5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem 40 associações, 01 cooperativa regional e 01 consórcio de
produtores da cadeia produtiva da laranja no território do APL.
APL MANDIOCA DO AGRESTE
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos os produtores do Agreste Alagoano
começou a se fortalecer a partir de 2004, com a inserção do Arranjo Produtivo Local
da Mandioca do Agreste no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de
Arranjos Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do
Estado em parceria com o SEBRAE.
A mandioca é um produto de consumo secular. No APL Mandioca Agreste é cultivada
por 26 mil agricultores com área média individual inferior a um hectare. Juntos, estes
produtores produzem anualmente aproximadamente 325 mil toneladas de raiz,
ocupando uma área média de 18 mil hectares. O Agreste alagoano constitui uma
referência estadual no plantio e processamento de mandioca. A produtividade de
18t/ha alcançada na região é a maior do Estado e é superior a média nacional. Os
principais produtos do APL são as raízes vendidas in natura, a farinha e a fécula de
mandioca. As raízes in natura são comercializadas na própria região e também para
os estados vizinhos, principalmente Sergipe e Pernambuco.
O objetivo do arranjo é implantar o principal pólo nordestino de industrialização da
mandioca, visando promover o desenvolvimento local, através do fortalecimento da
organização, da melhoria do nível de conhecimento tecnológico, do beneficiamento e
diversificação da produção, gerando ocupação e renda, crescimento econômico e
financeiro com sustentabilidade.
2 - Localização e Logística no estado:
O Arranjo Produtivo da Mandioca do Agreste compreende um território formado por 14
municípios do Agreste Alagoano: Arapiraca, Campo Grande, Craíbas, Coité do Nóia,
Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro de
Anadia, São Sebastião, Olho D’Água Grande, Taquarana e Palmeira dos Índios.
Distantes da capital Maceió 138km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
A atualização nos custos de produção de mandioca, o uso de cultivares
recomendadas pela pesquisa e a redução na área cultivada com fumo proporcionaram
32
um incremento em sua área plantada na ordem de 28% (30.667ha), com um aumento
de 35,4% em sua produção (628.571t), e 8,1% na produtividade (20,5 t/ha).
A comercialização de farinha e outros derivados da mandioca atualmente se dão por
meio de compras governamentais, através dos programas da CONAB (formação de
estoques, doação simultânea e compras locais), além do Comércio Brasil e o
Programa de Incentivo às Exportações (PEIEX). O programa de compra e distribuição
de farinha das 80 mil famílias beneficiárias do programa estadual do leite está pronto,
aprovado pela CONAB e aguardando a definição do estado para assegurar a logística
de empacotamento e distribuição, como também em grandes, médias e pequenas
redes de supermercados do Estado, a exemplo do G.Barbosa, Atacadão, Palato,
Cesta de Alimentos, Ponto Certo, Todo o Dia, Unicompra, entre outras.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o APL Mandioca do Agreste tem a seguinte infraestrutura:
207 Unidades de processamento de farinha;
01 Unidade de processamento de fécula;
35 Unidades de processamento de goma;
06 Unidades de processamento de biscoitos;
01 Unidade padronizadora/empacotadora de farinha;
01 unidade de produção de briquetes;
01 unidade de produção de sopas, munguzá e biscoitos a base de fécula;
11 cursos (UFAL - Agronomia, Química, Biologia, Zootecnia, Administração, Economia
e Medicina Veterinária, UNEAL - Química e Ciências Biológicas);
02 Institutos Federais;
01 Escola Agrotécnica em Junqueiro.
Alguns desses cursos, a exemplo do de Ciências Biológicas da UNEAL, Agronomia,
Química, Administração, Economia e Zootecnia da UFAL, têm envolvimento direto
com o APL Mandioca, onde constantemente surgem pesquisas com a mandiocultura
em todos os segmentos da cadeia produtiva. O IFAL-Campus Satuba, apesar de não
situar-se geograficamente no Agreste Alagoano, vem desenvolvendo ações em
parceria com o APL Mandioca, particularmente em análises laboratoriais de sub-
produtos da mandioca, bem como disponibilizando alunos para conduzirem pesquisas
com esta cultura.
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5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem 06 cooperativas, 83 associações e 01 Câmara Setorial Estadual
no território do APL.
APL DE APICULTURA MEL DO SERTÃO
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos os apicultores do Alto Sertão de Alagoas
começou a se fortalecer a partir de 2004, com a implantação do Arranjo Produtivo
Local do Mel, através do PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de
Arranjos Produtivos Locais do Estado de Alagoas. O arranjo tem por objetivo o
desenvolvimento sustentável dos micro e pequenos negócios da cadeia produtiva da
apicultura, apoiando os apicultores e demais empresários envolvidos na atividade,
visando a geração de ocupação e renda, promovendo a preservação do meio
ambiente, com melhoria das condições de vida das pessoas envolvidas, através da
criação e fortalecimento de suas organizações associativas e empresariais, do
aumento de produção e agregação de valor ao produto, com geração de atividades
produtivas e renda.
2 - Localização e Logística no estado: O APL Apicultura no Sertão abrange 13
municípios do Sertão Alagoano: Água Branca, Delmiro Gouveia, Olho D’Água do
Casado, Olho D’Água das Flores, Olivença, Palestina, Pão de Açúcar, Pariconha,
Piranhas, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Senador
Rui Palmeira, distantes de Maceió 240km/ média.
3 - Diferenciais Competitivos:
A apicultura de Alagoas se destaca no sertão de alagoano, mas especificamente na
mesorregião São Francisco e na mesorregião Semi-árido, sendo característica deste
território a vegetação diversificada, composta por árvores de pequeno porte e o clima
é seco, o que faz da região um local propício para a produção de mel, seu potencial
produtivo é melhor se comparado as outras localidades do Estado, enquanto na Zona
da Mata uma colméia produz 30 quilos de mel por ano, no sertão a produção chega
aos 70 quilos.
O sertão alagoano apresenta condições ideais para a prática da apicultura. A
vegetação de caatinga fornece matéria prima em abundância para a produção de mel
e outros produtos das abelhas. O mel produzido na região apresenta uma ótima
qualidade e pode ser certificado como orgânico, uma vez que não se usa agrotóxicos
na agricultura, onde a alimentação das abelhas é retirada da florada proveniente da
caatinga, e nessa não se utilizam defensivos químicos, sendo vegetação nativa da
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região. O APL já dispõe de uma marca registrada denominada Mel do Sertão, assim
como a marca e registro da Cooperativa dos Apicultores do Sertão – COOPEAPIS.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o APL de Apicultura do Sertão tem a seguinte infraestrutura:
200 (duzentos) apicultores, aproximadamente;
7000 (sete mil) colméias, aproximadamente;
01 (um) entreposto de mel e cera de abelhas em Pão de Açúcar;
02 (duas) casas do mel em Pão de Açúcar;
01 (uma) casa do mel em Piranhas;
01 (uma) casa do mel cujo projeto está em fase de conclusão em Senador Rui
Palmeira;
01 (uma) casa do mel cujo projeto está sendo implantado em Santana do Ipanema;
01 (um) entreposto de mel em Piranhas, projeto aprovado para implantação de com
recursos da AFAL/BNDES;
UFAL – Universidade Federal de Alagoas - Curso de Zootecnia - disciplina apicultura e
Laboratório - análise química do mel, composição e qualidade.
IFAL – Instituto Federal de Alagoas - Campus Satuba - Curso Técnico em
Agropecuária - disciplina de apicultura.
UNEAL – Universidade Estadual de Alagoas - Campus Santana do Ipanema - Curso
superior de Zootecnia - disciplina apicultura.
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem 13 Associações de apicultores e 03 cooperativas de Apicultores
legalizadas no território do APL (COOPEAPIS, COOPMEL e COPASIL).
APL DE MÓVEIS DO AGRESTE
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos piscicultores começou a se fortalecer a
partir de 2004, com a inserção do Arranjo Produtivo Local de Móveis do Agreste no
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PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais do
Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em parceria com o SEBRAE.
O setor moveleiro do território do APL existe há 50 anos. São 260 empreendimentos
com a produção em série e sob medida para as classes A, B, C, D e E. Atende ao
estado de Alagoas, inclusive a capital de Maceió, e aos estados vizinhos, como
Pernambuco, Bahia e Sergipe.
Atualmente, o setor moveleiro é destaque no agreste alagoano gerando mais de 2 mil
empregos diretos e indiretos. Este setor movimenta o comércio de madeira e
derivados, acessórios para móveis, tecido, vidro, metais e espuma com a produção de
móveis planejados em madeira, estofado, granito e metal; sendo responsável também
por uma arrecadação significativa de impostos para os municípios de Arapiraca e
Palmeira dos Índios e consequentemente para o Estado de Alagoas.
O objetivo do arranjo é estruturar o setor moveleiro de Arapiraca e Palmeira dos Índios
de forma atuante e organizada, buscando novas oportunidades de negócios em novos
mercados, incrementando a rentabilidade do setor, melhorando a gestão empresarial,
aumentando o nível de associativismo e melhorando a qualidade de processos e
produtos para a satisfação do cliente final.
2 - Localização e Logística no estado:
O APL Móveis compreende os municípios de Arapiraca, com 202.398 habitantes e
Palmeira dos Índios, 69.720 habitantes, distantes um do outro 38 km através da
Rodovia AL-115, distantes da Capital Maceió 175 km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
O arranjo é um aglomerado de empresas que produzem diversos tipos de móveis:
estofados, móveis de madeira, móveis de metal e granito, sendo o segmento de
móveis de madeira o mais representativo. Existem dois tipos de produção: seriada e
sob medida, se destacando a produção sob medida com introdução do design e
acabamento de qualidade elevada e atendendo a classe b e c do nosso Estado. O
setor é responsável pela geração de cerca de 2.500 empregos, sendo 1500 diretos e
1000 indiretos.
Com o aumento da produção de móveis o Governo de Alagoas fez um investimento de
R$ 4.700.000,00, para implantação de um pólo moveleiro numa parceria com a
Prefeitura Municipal de Arapiraca, que entrou com a aquisição do terreno no valor de
R$ 350.000,00, possibilitando aos empresários do arranjo uma nova perspectiva de
crescimento.
4 - Infraestrutura:
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Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
100 Empresas (Arapiraca e Palmeira dos Indios)
IFAL Maceió – Curso de Design
UFAL – Maceió / Arapiraca – Cursos de Arquitetura, Design e Administração de
Empresas
Maurício de Nassau – Maceió – Curso de Design
UNEAL Arapiraca – Cursos de Administração e Contábeis
CESMAC – Maceió – Curso de Design
Parceria com Arquitetos da Região do Agreste
Fundacentro/PE – NP em Saúde e segurança do Trabalho.
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
01 associação de moveleiros – com integrantes de Arapiraca e Palmeira dos Índios –
55 associados.
01 Comitê Gestor – com integrantes de Arapiraca e Palmeira dos Índios – 12
integrantes.
APL DE OVINOCAPRINOCULTURA NO SERTÃO DE ALAGOAS
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos produtores começou a se fortalecer a
partir de 2004, com a inserção do Arranjo Produtivo Local da Ovinocaprinocultura no
Sertão Alagoano no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos
Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em
parceria com o SEBRAE.
A ovinocaprinocultura é uma atividade tradicional para o sertanejo, principalmente pela
rusticidade dos animais de fácil adaptação ao semi-árido.
O APL busca constantemente a melhoria genética animal e o manejo adequado,
visando o incremento na produção de leite e carne e tem contribuído para a inclusão
social dos produtores rurais, artesãos e de suas famílias, por meio da geração e
ocupação de renda.
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O objetivo do arranjo é desenvolver o agronegócio familiar da Ovinicaprinocultura na
região do Sertão Alagoano, pela ampliação da produção de leite e carne e da
comercialização, com vistas a torná-lo sustentável e competitivo.
2 - Localização e Logística no estado:
O APL de Ovinicaprinocultura no Sertão de Alagoas envolve 21 municípios das
regiões da Bacia Leiteira, do Médio e do Alto Sertão, distantes da Capital Maceió 237
km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
O território faz divisa com os estados de Pernambuco e Bahia, que possuem os
maiores rebanhos do Nordeste com o Estado de Sergipe, onde a atividade também e
desenvolve intensivamente, possibilitando um amplo intercâmbio tecnológico e
comercial.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
UNEAL - Laboratório de analises de alimentos;
Laboratório móvel de avaliação animal;
Mini-usina de leite caprino;
Laboratório de analise de solos em formação - Ciências Biológicas; Zootecnia;
UFAL - Laboratório de analise de alimentos – Zootecnia;
CESMAC - Avaliação animal - Medicina Veterinária;
IFAL - Laboratorio de analise de leite e derivados - Curso Técnico de Lacticinio e
Técnico Agropecuário;
01 Frigorifico de ovinos e caprinos de delmiro gouveia (cap. max. 40 animais dia);
01 Frigorifico matadouro de ovinos e caprinos de santana de ipanema (cap.max. 140
animais dia);
01 Mini usina de beneficiamento de leite caprino - Cooperativa – COPASIL;
02 Mini usina de beneficiamento do leite caprino - Cooperativa – CAFISA;
01 Fabrica de Cosméticos a base de leite cabra – Maravilha;
01 Fabrica de artesanato do couro caprino ovino – Sertaneja – Batalha;
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01 Veículo “bode móvel” - Cooperativa – COOFADEL;
01 Veículo “bode móvel” - UNEAL – ESSER;
02 Centros de recepção de ovinos - Cooperativa – COOFADEL;
20 Motos 125cc p/orientação técnica - Cooperativa – COOFADEL;
02 Motos 125cc p/orientação técnica - Cooperativa – COOFADEL;
01 Centro de produção de burregos - P.M. de Pão de Açúcar;
01 Centro de recepção de ovinos - P.M. de Ouro Branco;
01 veículo – caminhão refrigerado - P.M. Poço das Trincheiras.
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
10 Associações – inseridas nos territórios do alto, médio e bacia leiteira (APL
Ovinocaprino);
04 Cooperativas – inseridas no alto e médio sertão (coofadel; coota; cafisa; copasil);
Forum estadual da ovinocaprinocultura em andamento;
Câmeras temáticas de ovinocaprino – alto sertão, médio sertão e bacia leiteira;
Comité gestor da ovinocaprinocultura DRS/APL – alto sertão; médio e bacia leiteira em
andamento;
CIATS (Comissão de Implantação de Ações do Terriório) – alto sertão, médio sertão e
bacia leiteira.
APL DE PISCICULTURA DELTA DO SÃO FRANCISCO
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos piscicultores começou a se fortalecer a
partir de 2004, com a inserção do Arranjo Produtivo Local da Piscicultura Delta do São
Francisco no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos
Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em
parceria com o SEBRAE.
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A piscicultura é uma alternativa efetiva de oportunidade de negócios para as micro e
pequenas empresas. Atualmente, ela se destaca por contribuir com a preservação
ambiental, uma vez que a boa qualidade do ambiente é o que a viabiliza. Em seu
processo produtivo, trabalha da reprodução ao mercado, desenvolvendo técnicas
modernas no cultivo em cativeiro, nutrição, engorda, beneficiamento e comercialização
do pescado produzido.
O objetivo do APL é consolidar a piscicultura no Delta do São Francisco, através do
aumento sustentável da produção, da agregação de valor, e da criação e conquista de
novos mercados para os produtos do APL.
2 - Localização e Logística no estado:
O APL Piscicultura no Delta do São Francisco envolve 15 municípios do Baixo São
Francisco Alagoano nas regiões da Zona da Mata, Agreste e Alto Sertão de Alagoas:
Delmiro Gouveia, Olho D’Água do Casado, Pão de Açúcar, Piranhas, Traipú, Belo
Monte, São Brás, Porto Real do Colégio, Igreja Nova, São Sebastião, Penedo,
Piaçabuçu, Feliz Deserto, Coruripe e Jequiá da Praia, distantes da Capital Maceió 175
km/média.
3 - Diferenciais Competitivos:
Segundo o Ministério da Pesca e Aquicultura Alagoas contribui com apenas 7.876
toneladas, ou seja, 2,33% da produção nacional de pescado (captura e cultivo) em
2009.
Alagoas é um dos Estados que apresenta os maiores potenciais para aqüicultura com
mais de 200 milhões de metros cúbicos de barragens de usinas de cana-de-açúcar; 60
milhões de metros cúbicos de barragens construídos pelo DNOCS; o Reservatório de
Xingó com 6.000 hectares de superfície de água com capacidade de produção de
pescado estimada de 20.000 toneladas/ano; o Reservatório de Moxotó com 9.000
hectares de superfície de água; as lagoas do Litoral Sul, como Jequiá, Escura,
Guaxuma e Poxim; aproximadamente 200 km de margem do Rio São Francisco; as
conhecidas “vazantes” do Baixo São Francisco com excelentes condições para a
piscicultura; o Canal do Sertão com seus 250 km de extensão, onde a piscicultura
pode ser explorada em consorcio com a agricultura irrigada enriquecendo a água com
nutrientes para as plantas, reduzindo o custo com adubação.
Ainda, segundo o relatório Oportunidade de Investimento em piscicultura no Vale do
São Francisco e do Parnaíba, da CODEVASF – 2008, A região toda do vale do São
Francisco é bastante propícia para a piscicultura devido à boa qualidade da água, boa
oxigenação, menor amplitude térmica e temperaturas médias entre 25 e 27°C durante
o ano. Esses fatores melhoram a conversão alimentar e diminuem o ciclo produtivo,
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quando comparadas às regiões cujo cultivo também é bastante desenvolvido como o
sudeste.
O território faz divisa com os estados de Sergipe, Bahia e Pernambuco que, juntos,
detém o maior potencial piscícola do país, o que possibilita um amplo intercâmbio
tecnológico e comercial.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
01 Centro de Referencia em Aquicultura, o CERAQUA, localizado em Porto Real do
Colégio, implantado pela CODEVASF, com estrutura de laboratórios de análise de
água, reprodução de peixes, ictipatologia, etc.
01 Unidade de pesquisa em piscicultura da EMBRAPA, localizada no CERAQUA;
01 estação de piscicultura da CODEVASF, localizada no CERAQUA que produz
alevinos dos principais peixes cultivados;
01 Núcleo de produção de alevinos do Governo do Estado, localizado em Rio Largo;
01 núcleo de produção de alevinos do Instituto Xingó, localizado em Piranhas;
01 curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal de Alagoas, em Penedo,
com laboratórios de pesquisas;
Universidades e Institutos Técnológicos: UFAL, UNEAL, IFAL com cursos de medicina
veterinária, agronomia e zootecnia distribuídos por todo Estado;
03 Unidades de Beneficiamento de Pescados de Piranhas, Penedo e Pão de Açúcar,
com capacidade de produção de 20 toneladas/dia implantadas pelo Instituto Xingó,
Codevasf, Governo do Estado e Prefeituras;
Malha viária pavimentada em toda extensão das principais regiões produtoras;
Infra-estrutura de energia elétrica e telefonia cobrindo todo o Estado;
Proximidade das regiões produtoras com Maceió, o que facilita a exportação pelo
porto e/ou pelo aeroporto internacional Zumbi dos Palmares.
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5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
03 Cooperativas;
12 Associações de Produtores;
01 Associação de Artesãos de couro de peixes;
01 Câmara Setorial de Aquicultura do Baixo São Francisco, que é a entidade
representativa de classe dos piscicultores da região compreendendo os produtores de
Alagoas e Sergipe;
01 Fórum da Aquicultura Alagoana, que é um espaço para a discussão dos principais
temas do setor, com representação de todas as instituições que trabalham a atividade
no Estado;
01 Conselho Estadual de Aquicultura e Pesca, para ser o maior fórum de discussão da
política de desenvolvimento do setor.
APL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
1 - Perfil:
O processo de organização e articulação dos piscicultores começou a se fortalecer a
partir de 2004, com a inserção do Arranjo Produtivo Local Tecnologia da Informação
(APL TI) no PAPL – Programa de Promoção e Desenvolvimento de Arranjos
Produtivos Locais do Estado de Alagoas, um programa do Governo do Estado em
parceria com o SEBRAE.
A tecnologia da informação (TI) constitui hoje um dos ramos empresariais que mais
crescem e geram riquezas. Empresas ligadas à área de informática estão entre as
mais lucrativas do ramo de serviços. Além disso, o setor de TI é estratégico para
qualquer economia, pois suas aplicações servem de base para o desenvolvimento de
outros setores, fornecendo ferramentas essenciais à competitividade empresarial e à
eficiência gerencial.
O setor de tecnologia da informação (TI) de Maceió envolve empresas, instituições de
formação de capital humano, pesquisa e desenvolvimento, organizações de suporte
aos negócios, órgãos e agências de governo, sistema financeiro e de fomento,
associações e sindicatos e terceiro setor, com ênfase nas micro e pequenas empresas
de software, Internet, hardware, ensino de TI e serviços associados.
O objetivo do arranjo é incrementar a economia digital de Maceió e ampliar seus
benefícios para a economia local, através de ações para qualificação, aumento de
faturamento, competitividade e integração das empresas e organizações componentes
do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação (APL-TI).
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2 - Localização e Logística no estado:
Maceió.
3 - Diferenciais Competitivos:
As empresas do APL estão passando por um forte processo de capacitação e
atualização tecnológica, que posicionam seus negócios em novos patamares de
competitividade. Essas empresas estão mais estruturadas em função do apóio que os
parceiros do APL-TI têm dado nos últimos anos. O Pólo de TI será um grande
diferencial para o mercado de TI e para o desenvolvimento do estado, assim em 2011
a Secretaria de Ciência e Tecnologia direcionou as ações do Pólo junto com o projeto
do Parque Tecnológico Social, e tem trabalhado para tornar realidade esse sonho que
é alimentado no âmbito do APL-TI por vários anos.
4 - Infraestrutura:
Atualmente o arranjo tem a seguinte infraestrutura:
5 - Associativismo e Cooperativismo:
Atualmente existem no território do APL:
01 Comitê gestor formado (dividido em sub-comitês Marketing, Capacitação,
Tecnologia, Gestão, Infraestrutura e Financiamento);
65 (sessenta e cinco) micro empresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).
PROJETOS ESTRUTURANTES Projetos estruturantes são projetos que transformam o perfil sócio econômico do local de sua implantação, como também, a região do seu entorno. Atualmente Alagoas conta com 05 projetos estruturantes, distribuídos em 02 setores (empreendimentos industriais e infraestrutura e logística) que atuam nas áreas de: Mineração, Naval, Irrigação, Química e Plástico e Ferrovias.
Mineração
O Projeto em implantação no município de Craíbas tem como empresa âncora a Mineração Vale Verde LTDA, que através de seus estudos avança para o
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município de Craíbas. Com uma reserva de exploração de 230 milhões de toneladas, em cobre e ferro, esta empresa conta atualmente com potencial de extração mineral de 15 anos.
Com um investimento total de R$ 1 bilhão de reais (Já foram investidos R$ 70 milhões), a Mineração Vale Verde vai gerar 700 empregos diretos durante sua implantação (atualmente a empresa gera 70 empregos diretos) e 2000 empregos diretos na operação. Para a capacitação de mão de obra especializada, o Governo do Estado de Alagoas junto com o SENAI estão realizando uma parceria nos mesmos moldes da que foi feita com a da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) que serve de referência para todo Brasil.
Cadeia Produtiva Da Química e do Plástico (CPQP)
Ainda mais avanços – Com investimento de pouco mais de R$ 1 bilhão, a nova Unidade Industrial de PVC da Braskem irá consolidar a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico em Alagoas.
Considerado o maior investimento já feito pela Braskem desde sua criação em um único projeto, a nova unidade industrial – a maior da América Latina – está prevista para entrar em operação já no primeiro semestre de 2012, quando terá capacidade produtiva de 200 mil toneladas anuais, transformando Alagoas no maior produtor de PVC da América Latina.
Com incentivos governamentais atrativos, matéria-prima, infraestrutura, insumos, localização privilegiada, o apoio das associações das Empresas do Distrito Industrial Governador Luiz Cavalcante (ADEDI) e do Distrito Industrial de Marechal Deodoro (ASSEDI-MD) e da prefeitura de Marechal Deodoro, Alagoas oferece o seu melhor para as indústrias nos setores químico e plástico.
Construção Naval
O Estaleiro EISA ALAGOAS S.A. será implantado no Pontal do Coruripe, município de Coruripe/AL, onde irá ocupar uma área de 2.000.000 m2 ou 200 ha. Com um investimento na ordem de R$ 1,5 bilhão e capacidade de produção de 4 a 8 unidades /ano (navios de médio e grande porte) e de processamento de aço de 160.000 toneladas/ano fazendo com que a empresa gere 4.500 empregos diretos na operação e 9.000 na prestação de serviços. Os produtos a serem fabricados serão: embarcações mercantes, offshore, portuárias, dentre outras destacando os navios ULCC, VLCC, SUEZMAX, AFRAMAX, PANAMAX e FPSO - Plataformas de Perfuração e Processamento de Petróleo (navios entre 190 m e 350 m).
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Oportunidade de negócios – ESTALEIRO EISA ALAGOAS S.A.
Empresas Prestadoras de Serviços Logísticos (Armazenagem,
Distribuição e Transp.) Empresas Metalúrgicas fornecedoras de parafusos, conexões e etc... Empresas de Galvanização Empresas de Gases Industriais Fornecedores de Cabos Elétricos em Geral Fornecedores de Tintas Fornecedores de chapas de aço finas, grades, telas, discos de corte e
desbaste Fornecedores de Tubos de Aço Serralherias Fornecedores de Tintas para navios Fornecedores de Alimentos Fornecedores ou Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza Empresas de Segurança Patrimonial Fornecedores de Óleo e Lubrificantes Fornecedores de Ferragens Fornecedores de Equipamentos de Segurança do Trabalho: EPI
(Equipamentos de Proteção Individual) – Roupas, Luvas, Capacetes, Botas, Óculos de Segurança, Cintos de Segurança, Protetores Auriculares e etc.
Fornecedores de Materiais e Equipamentos Elétricos e Eletrônicos Fornecedores de Materiais e Equipamentos Hidráulicos Fornecedores de Materiais e Equipamentos de Solda Fornecedores de Materiais e Acessórios de Papelaria Fornecedores de Equipamentos e Acessórios de Informática Fornecedores de Móveis para Escritório Prestadores de Serviços Gráficos Prestadoras de Serviço de Internet Prestadoras de Serviço de Telefonia Empresas de RH Fornecedores de Materiais de Construção Fornecedores de Peças e Acessórios de Autopeças Fornecedores de Produtos para Manutenção de Máquinas Madeireiras Fornecedores de Equipamentos de Combate Incêndio Cursos Profissionalizantes Escolas de Idiomas Habitação (Construção Civil) Colégios Creches Restaurantes
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Canal do Sertão
O canal do sertão se entenderá por 250 km (fase 1 – 45km concluídos) e tem como objetivo fornecer água para 42 municípios alagoanos, tendo como resultado, o fornecimento de água para pouco mais de 1 milhão de habitantes, tornando a área do canal, a região agrícola mais rica e produtiva de Alagoas, atraindo agroindústrias e concretizando a agricultura familiar. Até o fim do projeto serão investidos R$ 2.4 bilhões.
Transnordestina
O conceito da Transnordestina é construir uma solução logística integrada para atender as regiões nordeste e centro-oeste do Brasil com foco no agronegócio e nas indústrias mineral e siderúrgica, materiais de construção, contêineres, combustíveis, produtos industrializados e outros tipos de mercadoria. São mais 4.200 Km de ferrovia distribuídos em sete Estados nordestinos.
Atualmente, o trecho da malha ferroviária em Alagoas com extensão de 346km estar em processo de revitalização. O segmento Cabo (PE) a Porto Real do Colégio (AL) que interliga o Nordeste ao Sudeste do nosso país.
POLOS E DISTRITOS
O Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria do Estado do Planejamento e do Desenvolvimento econômico, vem desde 2007, implantando uma politica de descentralização e geração de riquezas em áreas estratégicas no Estado, investindo na criação de Polos e Distritos industriais e na recuperação dos existentes. Serão no total 12, até 2015, com metas ousadas e focadas no fortalecimento do ambiente de negócios e na concretização de cadeias produtivas, dotando essas áreas com infraestrutura básica e de serviços completos. São os principais:
1- POLO MULTIFABRIL INDUSTRIAL JOSÉ APRÍGIO VILELA (PJAV) - MARECHAL DEODORO
1 - Perfil: Foi criado em 19 de Abril de 1982, através do decreto federal nº 87.103, com a sigla inicial PCA, e tinha como finalidade inicial abrigar as indústrias do setor álcool químico. Foi implantado dentro das exigências técnicas e ambientais de sustentabilidade e segurança, e em 2009 o distrito foi reclassificado para a modalidade de Multifabril, passando atender um maior mercado.
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2 - Localização e Logística no estado: Está localizado às margens da BR 424 Km12, na cidade de Marechal Deodoro, distante apenas 15 Km de Maceió, 25km do Porto e distante apenas de 12km do centro da Capital.
3 - Diferenciais Competitivos: Alagoas já possui duas plantas da Braskem, e atualmente conta com a construção da terceira unidade. Com um investimento de R$ 1 bilhão de Reais, Alagoas se tornará até 2013 o maior produtor de PVC da América Latina, favorecendo o grande número de empresas da CPQP - AL (todas de médio e grande porte), fortalecendo a cadeia e as indústrias de 1º, 2º 3 ª geração.
4 - Infraestrutura: Com um dos parques industriais mais modernos e completos do Brasil, o Polo Multifabril José Aprígio Vilela conta com Central Integrada de Efluentes Líquidos e Resíduos, destacando os serviços ambientais de: caracterização de resíduos (NBR – 10.004); Planos de Gerenciamento de Resíduos, coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos; tratamento de efluentes líquidos com descarte oceânico e Incineração de resíduos perigosos. Em busca da excelência em suas atividades oferece, dentro da melhor normatização internacional, utilidades (captação e adução de água, tratamento de águas, geração de vapor e de ar), serviços (tratamento de efluentes líquidos, coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos, incineração, distribuição de gases industriais e apoio) e produtos (ácido clorídrico e outros); Central de Logística, com a presença das principais empresas transportadoras.
Localizado em uma região de tabuleiro, o Polo dispõe de duas zonas de expansão, totalizando 300 hectares de áreas contínuas e planas, com excelentes características geográficas para a instalação de diversas plantas industriais.
2- POLO MULTISSETORIAL GOVERNADOR LUIZ CAVALCANTE (PMLC) - MACEIÓ
Perfil: Multssetorial. Foi reclassificado em 2009, no termino de sua revitalização, que tinha como um dos principais objetivos o resgate da Autoestima dos empresários já instalados. O polo é bem diversificado, possuindo em sua carteira de negócios, indústrias, comercio e serviços do pequeno ao grande porte.
Localização e Logística no estado: Localizado as margens da BR 104 km 12, está a 18km do porto de Maceió e 05km do aeroporto e a 20km do Polo Multfabril José Aprigio Vilela - PJAV. Situado no bairro do Tabuleiro em Maceió, está ladeado com as principais avenidas do Município (Av. Menino Marcelo, Av. Durval de Góes Monteiro / Av Fernandes Lima e Br 104).
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Diferenciais Competitivos: Por se encontrar no principal eixo de expansão urbana de Maceió, o empresário contará com as diversas facilidades urbanas para alavancar seu investimento. Hoje o polo conta com cerca de 120 empresas de médio porte com variados segmentos de atuação (Centrais de distribuições, setor químico, plástico, moveleiro, cimenteira e etc.) e é considerado uma das principais zonas de comercio do Estado.
Infraestrutura: Recentemente revitalizado, o Governo de Alagoas investiu R$ 4,3 milhões em sua infraestrutura básica (contabilizando um salto de 73 para 120 empresas nos últimos quatro anos). O polo conta com: Macro e Micro drenagem de águas pluviais; 6,5km de vias asfaltadas; Fornecimento de Gás (ALGÁS) através de uma estação regulatória; Diversas linhas de Transportes públicos; Ciclovias; abastecimento de água e etc.
3- NÚCLEO INDUSTRIAL BR104 | PROJETO COMEÇAR DE NOVO - MACEIÓ
Perfil: É fruto de um trabalho iniciado em abril de 2010 em conjunto entre o governo de Alagoas, TJ-AL e IGESP. O núcleo é alavancado através de o Programa Começar de Novo, do governo federal, que tem como foco a ressocialização de reeducandos com a criação de postos de trabalho nas indústrias que serão implantadas no local. É um trabalho pioneiro e alto valor social agregado.
Localização e Logística no estado: Localizado as margens da BR104, dentro de uma área privilegiada no Sistema prisional de Alagoas, o Núcleo Industrial encontra-se no principal eixo de expansão urbana de Maceió, aonde o empresário contará com as diversas facilidades urbanas para alavancar seu investimento. Localizado as margens da BR 104 km 12, está a 20km do porto de Maceió e 04km do aeroporto e a 20km do Polo Multifabril José Aprígio Vilela - PJAV. Situado no bairro do Tabuleiro em Maceió, está ladeado com as principais avenidas do Município (Av. Menino Marcelo, Av. Durval de Góes Monteiro / Av. Fernandes Lima e BR 104).
Diferenciais Competitivos: Destinados a indústrias de pequeno e médio porte, o favorecimento dos que se instalarem no núcleo é a contratação de mão de obra de reeducandos em regime aberto, livre de quaisquer tributações e impostos trabalhistas, possibilitando ao empresário obter um produto final para venda com maior competitividade em valores.
Infraestrutura: O núcleo conta com uma área de aproximadamente 220.000m² e possuí 04 indústrias em construção.
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4- POLO DE MADEIRA E MÓVEIS NASCIMENTO LEÃO (PMNL) - ARAPIRACA
Perfil: O Polo Moveleiro Nascimento Leão nasceu entre a parceria do Estado de Alagoas e a Prefeitura municipal de Arapiraca, e tem como objetivo estruturar o setor moveleiro e empresas ligadas ao ramo, assim como atrair novas empresas de pequeno, médio e grande porte para a região é finalidade principal deste projeto, buscando afirmar a identidade local, alcançar novas tecnologias gerando melhoria dos produtos, requisito fundamental para alcançar novos mercados.
Localização e Logística no estado: Está situado a 6 km do centro de Arapiraca, 140 km do porto de Maceió e 12 km do aeroporto da cidade, e é cortado pela rodovia AL 220, fatores que privilegiam ainda mais a importância deste empreendimento. Encontrasse no centro de diversos municípios, tornando-se corredor de transporte e de circulação de mercadorias. Distâncias para as principais cidades circunvizinhas:
* Arapiraca- Girau do Ponciano: 29km
* Arapiraca – Lagoa da Canoa: 15km
* Arapiraca – Taquarana: 22km
* Arapiraca – Coité do Nóia: 19km
* Arapiraca – Limoeiro: 20km
* Arapiraca – São Sebastião: 30km
* Arapiraca – Feira Grande: 12km
Diferenciais Competitivos: Situada entre o litoral e o sertão alagoano, a cidade de Arapiraca é um centro de irradiação regional e a 2ª maior cidade de Alagoas em população e importância econômica. Em Arapiraca está concentrado o mais amplo comércio permanente e um setor de serviços dimensionado para atender o agreste e o sertão de Alagoas. Por este motivo as pequenas cidades vizinhas mantêm com Arapiraca estreitos vínculos de dependência econômica.
O benefício gerado por este projeto alcançará todos que compõem a cadeia produtiva: Os micros e pequenas empresas, fornecedores de matéria prima e insumos e o comércio que com o aumento das vendas gerará um grande impacto na economia da região, promovendo um ambiente mais favorável e sustentabilidade do setor moveleiro.
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Infraestrutura: O projeto consta de 45 lotes, com área aproximada de 1.250,00 m², ruas com pavimentação asfáltica, ciclovia, estacionamento para carros, motos e bicicletas, pórtico de entrada com guarita e portão de acesso para controle de entrada e saída de carros e pedestres e muro em todo o seu perímetro.
Pensando também em se criar um ambiente favorável para todos que farão parte deste contexto, foram projetados espaços para administração do Pólo, espaço para showroom, auditório para treinamento e capacitação dos moveleiros, espaço para eventos, treinamento prático e lazer com quadras de futebol e poli esportiva além de local para primeiros socorros.
O programa apresentado ofertará aos moveleiros condições de aplicar organizadamente a ampliação da sua capacidade produtiva, junto com o design empregado diferencial competitivo, buscando novas oportunidades de negócios em novos mercados, incrementando a rentabilidade do setor e satisfazendo o cliente.
5- POLO DE CONFECÇÕES DO SERTÃO - DELMIRO GOUVEIA
Perfil: O Polo de confecções do Sertão nasceu entre a parceria do Estado de Alagoas e a Prefeitura municipal de Arapiraca, e tem como objetivo estruturar o setor Têxtil - confecções e empresas ligadas ao ramo, assim como atrair novas empresas de pequeno, médio e grande porte para a região é finalidade principal deste projeto, buscando afirmar a identidade local, alcançar novas tecnologias gerando melhoria dos produtos, requisito fundamental para alcançar novos mercados.
Localização e Logística no estado: Situado no município de Delmiro Gouveia, sertão alagoano, o polo conta com uma logística favorável para a comercialização e a produção dos produtos desenvolvidos na região. O município faz fronteira com Bahia e Pernambuco, sendo um fator decisivo para o escoamento da produção.
Diferenciais Competitivos: A vocação cultural da região tem sido um dos diferenciais na escolha para o desenvolvimento e implantação dos micros polos industriais regionais, uma política do governo do Estado desde 2007 em busca de descentralização de investimentos alinhado ao fortalecimento empresarial. Delmiro Gouveia conta com a Fábrica da Pedra, a primeira indústria têxtil e de tecelagem do Brasil, o que torna a pacata cidade do sertão alagoano referência na produção e desenvolvimento de novos produtos.
Infraestrutura: Polo está dimensionado para suportar toda a cadeia produtiva têxtil e confecções, dotado de: Showroom; Auditório para treinamento; Prédio administrativo, estacionamento para carro, motos, ônibus e caminhões, lotes
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industriais; área para PM/CBPM; Ciclovia; e áreas para futuras instalações de hotéis. O projeto foi projetado para ser executado em módulos. Nessa primeira fase, o Governo de alagoas está disponibilizando: 07 galpões industriais; área para comercialização; e refeitórios;
6 - DISTRITO INDUSTRIAL DE MURICI
Perfil: Polo voltado para indústria alimentícia de pequeno e médio porte, já conta em sua planta uma cervejaria de grade porte.
Localização e Logística no estado: Distante 45 Km de Maceió, às margens da BR 104, está situado em um dos municípios estratégicos para o desenvolvimento do Estado,
Diferenciais Competitivos: O município adotou um modelo arrojado para atrair empreendimentos, beneficiando as indústrias com leis de incentivos fiscais, lei de tributação simples ( micro e pequenas empresas ), redução e/ou isenção de impostos municipais de acordo com a capacidade empregatícia de cada empresa, todas essas vantagens aliadas ao Programa de Desenvolvimento Integrado de Alagoas (PRODESIN), torna Murici um destino certo para grandes empresas.
Infraestrutura: Possui uma área de 150.000 m², dividido em duas glebas, A e
B, com lotes medindo entre 500m2 e 2000 m², dotado de toda infraestrutura
para abrigar qualquer tipo de empresa. O município também conta com o novo
complexo de empresas de confecções, que já nasce com 06 empresas e
geração de 280 postos de trabalho. O Centro da Moda é fruto de um
investimento provenientes do governo do Estado, por meio da Secretaria do
Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, da Prefeitura de Murici, da
Federação das Indústrias de Alagoas (FIEA), Sebrae Alagoas, Sindicato das
Indústrias de Vestuário e os próprios empresários.
LOGÍSTICA DE TRANSPORTES
O Estado de Alagoas conta com malha rodoviária de 12.931 km. Está ligado ao sul do país pela BR-101 que atravessa o estado no sentido Norte-Sul. No sentido Leste-Oeste, há várias rodovias com destaque para as BR-316 e 110, que dão acesso ao interior do Estado e a estados vizinhos.
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A malha ferroviária que serve Alagoas é controlada por duas empresas: A Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN, exclusiva para transporte de cargas, e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, voltada ao transporte de passageiros na Grande Maceió. As ferrovias destinadas ao transporte de cargas se estendem por outros Estados da região e atende a áreas produtoras de açúcar, álcool, cimento, gesso, derivados líquidos de petróleo, produtos cerâmicos, bebidas, produtos siderúrgicos, milho, coque, alumínio e sal.
Possui acesso ao porto de Maceió e esta interligada aos principais portos da região. O Estado de Alagoas conta com três aeroportos de destaque. O mais importante é o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, localizado no município de Rio Largo, próximo a Maceió. Os outros dois localizam-se no interior, nos municípios de Penedo e de Arapiraca.
O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares possui movimentação anual de 750 mil passageiros e 20 mil aeronaves. Sua movimentação de carga atinge 2,8 mil toneladas/ano. Dispõe de frequentes voos para as principais capitais brasileiras, além de voos charter da Argentina, Portugal e Itália.
O porto de Maceió tem forte predominância no transporte de cargas, principalmente de álcool, grãos, cimento e açúcar no cais, ao nível de outros.
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SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE ALAGOAS
LUIZ OTAVIO GOMES – Secretário de Estado Tel: (82) 3315-1711 Fax: (82) 3315-1524 Email: [email protected] Endereço: Rua Cincinato Pinto, n° 503, Centro, Maceió/AL, 57020-050 KEYLLE LIMA – Secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico Tel: (82) 3315-1711 Fax: (82) 3315-1709 Email: [email protected] Endereço: Av. da Paz, n° 1.108, Jaraguá, Maceió/AL, 57050-020 JACKSON PACHECO – Secretário Adjunto de Energia e Recursos Minerais Tel: (82) 3315-1728 Fax: (82) 3315-1709 Email: [email protected] Endereço: Av. da Paz, n° 1.108, Jaraguá, Maceió/AL, 57050-020 JOSÉ CÂNDIDO NASCIMENTO – Secretário Adjunto de Planejamento e Orçamento Tel: (82) 3315-1711 Fax: (82) 3315-1524 Email: [email protected] Endereço: Rua Cincinato Pinto, n° 503, Centro, Maceió/AL, 57020-050 POLIANA LEMOS SANTANA – Secretária Adjunta de Modernização e Controle de Metas Tel: (82) 3315-1711 Fax: (82) 3315-1524 Email: [email protected] Endereço: Rua Cincinato Pinto, n° 503, Centro, Maceió/AL, 57020-050