7/24/2019 Os Caminhos Para Deus - Trabalho Antropologia
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OS CAMINHOS PARA
DEUS
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Interesse em conversar com os seresdivinos que acreditamos
Fascnio pelo outro mundo.
A F como maneira de entender o mundo.
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Usamos o dialeto da humildade.
Em vez de discursar, oramos e em vez deordenar, suplicamos.
A f usca !ustificar, confortar eresponder.
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"omo os rasileiros se comunicam com#eus$
Formas solit%rias e coletivas de falar com #eus
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Formas coletivas&
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Formas solit%rias&
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'ela()o vertical e hierarquizada querelaciona o "u com a *erra como o Alto
e o +aio.
Alto& -oradia de #eus, dos Anos, /antos
e demais divindades.+aio& 0ale de l%1rimas no qual
traalhamos e por fim, morremos.
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-A/, 23'4UE /E FA5A "3- #EU/$
A F proporciona um sentimento decomunh)o com todo o universo.
A cren(a em #eus faz crer numapossiilidade de salva()o, umapossiilidade para se che1ar ao Alto.
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A reli1i)o serve para eplicar 6certamente o faz de modo mais
satisfat7rio que a filosofia ou a ci8ncia,pois h% sofrimentos, doen(a, calamidade,inusti(a e afli()o
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A reli1i)o marca e auda a fiar momentosimportantes na vida de todos n7s.
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-A/ "3-3 /E "9E:A A #EU/ ;3+'A/I5$
'E5I:I
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n
Ampla"atolicismo e domina(>es 2rotestantes,
somam=se outras variedades de reli1i>es3cidentais e 3rientais.
?frica dos escravos& *erreiros, tamores,idiomas secretos, ori%s e ritos desacrifcio.
Espiritismo @ardecista& "ulto dos mortos,rituais sem canto nem tamores.
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5imitadaFormas diversas coeistem tendo como
ponto focal a idia de rela()o e apossiilidade de comunica()o entrehomens e deuses, homens e espritos,homens e ancestrais.
Enorme 8nfase na rela()o entre estemundo e o outro, a domestica()o da
morte e do tempo fundamental paratodas.
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A forma pela qual essa comunica()o serealiza sempre atravs de um elo
pessoal.2rotetores e padroeiros3ri%s como 1uia
Espritos. 2or meio de&2reces, promessas, oferendas despachos,
sBplicas e ori1a(>es.
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3 que para al1umas culturas seria um sinalde supersti()o, cinismo ou i1norCncia, para
n7s um modo de ampliar as nossaspossiilidades de prote()o.
Essas eperi8ncias reli1iosas s)o todascomplementares entre si, nuncamutuamente ecludente.
3 que uma proe a outra permite. A quefornece em ecesso a outra ne1a.
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3 que parece sin1ular no caso rasileiro que cada uma dessas formas de
reli1iosidade sea suplementar Ds outras.
Formas impessoais& A i1rea uma forma%sica de reli1i)o que marca talvez o ladoimpessoal das nossas rela(>es com #eus.
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Formas pessoais de li1a()o com o outro
mundo&
3 que mila1re$ uma resposta dos deuses a uma sBplica
desesperada dos homens, na forma de umatendimento pessoal e intransfervel.
Essa pessoalidade eistente no catolicismo
popular sin1ular.
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-odo oficial& contm tudo que pode le1alizar,atuando a partir de fora. A rela()o com #eus
limpa a comunica()o educada.
-odo popular&contm todas as formas que lidamcom as emo(>es em estado vivo, atuando pordentro. A comunica()o sensvel, concreta edram%tica.
;o caso do rasileiro, em vez de opor a reli1i)opopular D reli1i)o oficial, entende=se que suasrela(>es s)o complementares. A ado()o de amascomo modos le1timos de se che1ar a #eus.
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Elo entre cren(as&/e no ;atal vamos sempre D -issa de :alo,
no dia G de dezemro vamos todos D praiavestidos de ranco, festear o ori%./e no mundo real n)o se pode ter duas
mulheres, dois seos, duas cidadania e nem
dois partidos polticos ao mesmo tempo, nocaminho para #eus pode=se untar as duascoisas."at7lico e umandista, devoto de 31um e de
/)o !or1e.A lin1ua1em reli1iosa de nosso pas uma
lin1ua1em da rela()o e da li1a()o.
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Uma lin1ua1em que permite a um povodestitudo de tudo, que n)o conse1ue
comunicar=se com seus representantesle1ais, falar, ser ouvido e receer deusesem seus pr7prios corpos.
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