OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
A PRÁTICA DE GEOMORFOLOGIA NO PARQUE
ESTADUAL DO GUARTELÁ, PR.
Fonte: O Autor
JANICE ALBERTI GOMES MACHADO
SEED/PR - PDE 2014
Título: A PRÁTICA DE GEOMORFOLOGIA NO PARQUE ESTADUAL DO
GUARTELÁ, PR.
Autor: JANICE ALBERTI GOMES MACHADO
Disciplina/Área: Geografia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Irênio Moreira Nascimento
Município da escola: Tibagi
Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa
Professor Orientador: Prof.Doutor Isonel Sandino Meneguzzo
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Relação Interdisciplinar: Não possui
Resumo:
Considerando a desmotivação dos educandos no processo ensino aprendizagem, devido aos acontecimentos do mundo globalizado, esta Unidade Didática visa oportunizar atividades pedagógicas sobre a Geomorfologia local, motivando os alunos para um aprendizado significativo. Tem como objetivo propiciar o conhecimento geomorfológico do Parque Estadual do Guartelá na prática, com os alunos do 1º Ano do Ensino Médio. Em um primeiro momento, os alunos terão oportunidade de estudar os textos científicos mais acessíveis, análise de mapas, imagens de satélites com aplicativos Google Earth, confecção de croquis, perfis topográficos e visita técnica. Espera-se que com essas atividades os (as) educandos (as) possam aprimorar seus conhecimentos referentes à questão que envolve as diferentes escalas geográficas.
Palavras-chave:
Geomorfologia; geotecnologia; transposição didática
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Professores e Alunos
Programa de Desenvolvimento Educacional Universidade Estadual de Ponta Grossa
Janice Alberti Gomes Machado
A PRÁTICA DE GEOMORFOLOGIA NO PARQUE ESTADUAL DO GUARTELÁ, PR.
Ponta Grossa 2014
Janice Alberti Gomes Machado
A PRÁTICA DE GEOMORFOLOGIA NO PARQUE
ESTADUAL DO GUARTELÁ, PR.
Caderno Pedagógico apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação (SEED) do Paraná, Sob a orientação do
Professor Doutor Isonel Sandino Meneguzzo, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Ponta Grossa
2014
A PRÁTICA DE GEOMORFOLOGIA NO PARQUE
ESTADUAL DO GUARTELÁ, PR.
APRESENTAÇÃO
O presente material didático está relacionado ao Projeto de Intervenção
Pedagógica, do Plano de Desenvolvimento Educacional – PDE, visando despertar
nos alunos o interesse pelo estudo de Geografia a partir do estudo local,
desenvolvendo uma aprendizagem significativa relacionada a situações do seu dia a
dia. A relação teoria e prática, realizada de forma dinâmica, facilita a construção do
conhecimento, contribuindo para o aumento da qualidade de ensino. O objetivo é de
desenvolver um estudo da Geomorfologia do Parque Estadual do Guartelá, por meio
de trabalhos de campo, promovendo o uso de Geotecnologias despertando assim a
curiosidade e o interesse do aluno e motivando-os para um aprendizado mais
significativo.
Para que a aprendizagem aconteça, de fato, ter domínio do conteúdo por
parte do professor é importante, porém, ele deve saber sistematizar a grande
quantidade de informações e relacioná-las com a realidade do aluno. Um dos meios
de fazer esta sistematização é a transposição didática. Os conteúdos ensinados na
escola quando transformados em uma linguagem mais acessível aos alunos devem
ser preservados o máximo possível do original, assim:
[...]a importância da teoria transpositiva na discussão da relação didática
tem dois aspetos fundamentais: a compreensão de que o conhecimento
científico, ao ser eleito como conhecimento a ser ensinado, tem de se
submeter a adaptações que transformam seu próprio conteúdo interno; e, a
necessidade de uma permanente vigilância epistemológica que tem por
objetivo preservar, o máximo possível, a proximidade entre o sentido
original do termo, e o novo estatuto que ele assume como objeto de ensino.
(FARIA, 2012, p.197)
A busca entre a relação do conhecimento científico e o saber comum
certamente contribuirá para a melhoria da qualidade de ensino de Geografia.
Esse trabalho é norteado pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do
Estado do Paraná – Geografia (DCE-PR) que recomenda que o ensino da Geografia
deve refletir práticas que favoreçam a compreensão do espaço geográfico, seus
conceitos básicos e as relações das diferentes formas de relevo com a sociedade,
pois acredita-se que, no Ensino Médio, os alunos
“[...] tenham noções básicas sobre as relações socioespaciais nas
diferentes escalas geográficas (do local ao global) e condições de aplicar
seus conhecimentos na interpretação e crítica de espaços próximos e
distantes, conhecidos empiricamente ou não”. (PARANÁ, 2008 P.79)
Além disso, procura-se trazer recursos que torne o aprendizado interessante
e motivador, relacionando o cotidiano à teoria. Ao aprofundar nossos conhecimentos
teóricos, enriquecemos nosso conhecimento, o que causará certamente um reflexo
positivo para o processo ensino-aprendizagem. A participação ativa dos educandos
visa relacionar teoria e prática com o uso do Google Earth, possibilitando de forma
interativa e lúdica a observação da Geomorfologia da região. A facilidade no uso, por
parte dos educandos em relação à tecnologia será explorada para alcançar o
resultado proposto.
A unidade didática está organizada com os conteúdos da disciplina de
Geografia, trabalhados no 1ª Ano do Ensino Médio e será desenvolvido no Colégio
Estadual Irênio Moreira Nascimento – Tibagi, PR, intitulada: A PRÁTICA DE
GEOMORFOLOGIA NO PARQUE ESTADUAL DO GUARTELÁ, PR e busca
promover a aprendizagem significativa desenvolvendo atividades teóricas e práticas
sobre a Geomorfologia do Parque Estadual do Guartelá, PR.
Antônio Teixeira Guerra (09/09/1924 a 01/10/1968). Foi um grande geógrafo, escreveu vários livros, artigos científicos e teve centenas de trabalhos de campo, no Brasil e no exterior. Em 1947 ganhou uma bolsa de estudos e foi para a França, onde fez vários cursos de especialização em Geografia, na Universidade de Paris, até o ano de 1949. Estagiou no Instituto Frances da África, tendo percorrido o oeste africano e o sul do deserto do Saara, até a então Guiné Portuguesa. Voltou para o Brasil em 1949. A partir daí, lecionou na Universidade Federal Fluminense (hoje UERJ) e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre suas contribuições para a Geografia está o Dicionário Geológico-Geomorfológico. Disponível em: http://confins.revues.org/7912 ; DOI : 10.4000/confins.7912 Acesso em 30/10/2014
Antônio José Teixeira Guerra: Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974), mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983) e doutorado em Soil Erosion - University of London (1991). Atualmente é Profº Titular do Departamento de Geografia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: geomorfologia, erosão dos solos, movimentos de massa, recuperação de áreas degradadas e gestão ambiental. Disponível em: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4781246P3 Acesso em
17/11/2014.
CONTEÚDOS DE ESTUDOS
QUE É GEOMORFOLOGIA?
Para que possamos entender as formas e os processos que dão origem ao
relevo terrestre recorremos à ciência geomorfológica. Segundo Guerra (2007), a
Geomorfologia surge em meados do século XVIII e início do século XIX, na busca de
encontrar explicações para a origem e evolução da superfície do Planeta.
A Geomorfologia é considerada por Guerra (2007), a ciência que estuda o
relevo terrestre, sua gênese e sua evolução e está intimamente ligada a Geografia e
a Geologia. Para Guerra (1993), Geomorfologia é:
“A ciência que estuda as formas de relevo, tendo em vista
a origem, estrutura, natureza das rochas, o clima da região
e as forças endógenas e exógenas que, de modo geral
entram como fatores construtores e destruidores do relevo
terrestre.”
Para entendermos os fenômenos que se manifestam na superfície da Terra,
o conhecimento da estrutura interna do nosso planeta é essencial. Para isso, vamos
revisar alguns conceitos e definições:
Estrutura da Terra:
A crosta terrestre ou litosfera: Parte sólida do planeta Terra. Está dividida
em crosta continental essencialmente de silicato aluminoso, medindo cerca
de 20 a 70 quilômetros de espessura e crosta oceânica onde predominam
silicatos magnesianos podendo medir de 5 a 15 km de espessura.
O manto: Camada mais espessa da Terra. Possui cerca de 2.950
quilômetros de espessura e é formado pelo magma, material pastoso.
Divide-se em manto superior, logo abaixo da crosta e formada manto
inferior perto do núcleo.
O Núcleo: É a mais profunda e mais desconhecida das camadas da Terra,
também está dividido em duas camadas, o núcleo externo de consistência
líquida e núcleo interno, sólido e muito denso.
Fonte: LUCCI, BRANCO, MENDONÇA, 2013; GUERRA, 1993.
A crosta terrestre é formada por rochas, que são formadas por um ou
mais minerais solidificados.
Tipos de Rochas: Magmáticas, Sedimentares e Metamórficas.
Rochas Magmáticas: Produzidas pelo resfriamento do magma ao ir em
direção à crosta terrestre. São classificadas em dois grupos:
o Plutônicas ou intrusivas: Resfriam-se lentamente no interior da
Terra. Exemplo: granito.
o Vulcânicas ou extrusivas: Resfriam-se mais rapidamente na
superfície terrestre. Exemplo: basalto.
Rochas Sedimentares: Agregados de detritos de outras rochas ou acúmulo
de matéria orgânica. São classificadas em:
o Detríticas: formadas por detritos de outras rochas. Exemplo:
arenito.
o Químicas: formados pelos sedimentos do resultado de
materiais dissolvidos na água. Exemplo: sal-gema.
o Orgânicas: formadas por restos de organismos vivos. Exemplo:
calcário.
Rochas Metamórficas: Resultado da transformação (pressão e
temperaturas elevadas) de outras rochas. Exemplos: Ardósia, mármore.
Fonte: LUCCI, BRANCO, MENDONÇA, 2013; GUERRA, 1993.
Forças Endógenas:
São processos que atuam de dentro para fora da Terra, modificando
(construindo) o relevo (a superfície terrestre):
Tectonismo: Movimento das placas tectônicas - os movimentos
tectônicos resultam de pressões (calor) vindas do interior da Terra e
consequentemente controlando os movimentos do manto e do
núcleo, agindo na superfície terrestre: formando as rochas e
minerais, movendo e soerguendo a crosta terrestre.
Vulcanismo: São diversas formas pelas quais o magma chega até a
superfície terrestre. O vulcão é uma abertura, ou uma fenda na
crosta terrestre, da qual saem diversos tipos de materiais, como:
lavas, cinzas, gases. Ocorrem nas áreas de limites das Placas
tectônicas. A lava é um material em fusão elas podem se solidificar
rapidamente ou lentamente originando os diferentes tipos de rochas.
Sismos: Terremotos e abalos sísmicos. São tremores que ocorrem
na crosta terrestre, de várias intensidades, devido a movimentação
das placas tectônicas, como resultado as placas podem se chocar.
O terremoto é resultado do alívio da pressão que existe entre essas
placas gerando, desta maneira, uma vibração.
Fonte: LUCCI, BRANCO, MENDONÇA, 2013; GUERRA, 1993.
Forças Exógenas
São agentes que esculpem (destroem) e modificam o relevo terrestre
continuamente, através de processos erosivos. São agentes exógenos:
os rios,
as chuvas,
as geleiras,
os oceanos,
os ventos,
as mudanças de temperaturas e
os seres vivos, principalmente o ser humano.
Fonte: LUCCI; BRANCO; MENDONÇA, 2013.
Relevo
As forças internas agindo e as forças externas moldando resulta no relevo
terrestre, que se apresenta em quatro principais formas:
Montanhas: Grandes elevações da superfície terrestre, resultante das
forças internas da Terra;
Planaltos: “Extensões de terrenos sedimentares mais ou menos
planos, situados em altitudes variadas [...] nas descrições morfológicas
da paisagem usa-se [...] planaltos para terras situadas acima de 200
metros, cuja superfície seja relativamente plana” (GUERRA, 1993,
p.333);
Planícies: Áreas planas formadas pela deposição de sedimentos
podem estar situadas no litoral ou ao longo de grandes rios;
Depressão: Podem ser relativas quando são mais baixas que áreas
vizinhas e absolutas quando são mais baixas que o nível do mar.
Fonte: LUCCI, BRANCO, MENDONÇA, 2013; GUERRA, 1993.
O que é Geologia?
A Geologia, segundo Guerra (1993) é:
A ciência que estuda a estrutura da crosta Terrestre, seu
modelado externo e as diferentes fases da história física da
Terra.
Ela divide a Terra em Eras que corresponde a grandes divisões do tempo
geológico, que está dividida segundo critério cronológico (intervalos de tempo) em
Períodos, Épocas e Fases que marcam e explicam as importantes alterações
ocorridas na história geológica da Terra (GUERRA,1993). A Escala Geológica do
Tempo é lida de baixo para cima. Observe:
ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO
EON
ERA
PERÍODO
ÉPOCA
IDADE
(milhões de anos)
CARACTERÍSTI
CAS
GEOLOGIA
PARANÁ REGIÃO DE TIBAGI
FA
NE
RO
ZÓ
ICO
CENOZÓICO
QUATERNÁRIO HOLOCENO
Hoje
11 mil anos
Aparecimento do homem
Glaciação no Hemisfério Norte
Sedimentos
Sedimentos recentes
PLEISTOCENO 1,8
TERCIÁRIO
PLIOCENO 5,3
MIOCENO 23 Sedimentos
OLIGOCENO 34 Proliferação dos
primatas
EOCENO 53
PALEOCENO 65 Primeiros cavalos
MESOZÓICO
CRETÁCEO 142 Extinção dos dinossauros
Plantas com flores
Ba
cia
do
Pa
ran
á
Rochas sedimentares
Rochas magmáticas
Diques de Diabásio *
JURÁSSICO 206 Primeiros pássaros
e mamíferos
Rochas
sedim
enta
res
Soerguimento do Arco de Ponta
Grossa
TRIÁSSICO 248 Primeiros
dinossauros
PALEOZÓICO
PERMIANO 290 Extinção dos
trilobitas Sub
str
ato
Roc
hoso
Grupo Itararé
(arenitos e
siltitos
CARBONÍFERO 354 Primeiros répteis Grandes árvores
primitivas
DEVONIANO 417 Primeiro anfíbios
Arenito Furnas
(formam
as paredes
do
Canyon Guartelá)
SILURIANO 443 Primeiras plantas
terrestres
ORDOVICIANO 495 Primeiros peixes
Escudo Paranaense
CAMBRIANO 545 Primeiras conchas/
trilobitas dominantes
PR
EC
AM
BR
IAN
O
PROTEROZÓICO
2500 Primeiros organismos
multicelulares
ARQUEANO
4000 Primeiros organismos unicelulares
HADEANO
4560 ÍNICIO DA TERRA
* Diques de Diabásio são rochas ígneas que ocorreram na região. Originaram-se de atividades tectônicas intensas com
movimentos verticais causando profundas fraturas que deram passagem ao magma. O diabásio é muito utilizado nos
calçamentos na cidade de Tibagi – é a prova das atividades vulcânicas do Mesozoico na região.
Fonte: Elaborado com base nas informações da Mineropar. Disponível em:
http://www.mineropar.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=109 Acesso em
25/10/2014
Reinhard Maack: (1892 a 1969) - Importante geólogo alemão que viveu no Brasil.
Contribuiu com ciência, áreas de geologia, paleontologia, geografia e biologia. Após ter
desenvolvido vários estudos sobre a geologia no sul do Continente Africano, Maack se
mudou para o Brasil, fixando-se no estado do Paraná para trabalhar como engenheiro
de uma empresa de mineração em 1923 e logo iniciou uma série de expedições pioneiras
pelo estado, conquistando o título de primeiro naturalista do Paraná. Disponível em http://pt.scribd.com/doc/72179891/Reinhard-Maack-resumido Acesso em 19/11/2014
O ESTUDO LOCAL
O GUARTELÁ
Segundo Lange (1994), existem diferentes histórias sobre o nome Guartelá. A
mais aceita é que um morador sabendo de um “ataque de índios caingangues,
mandou prevenir seu vizinho e compadre, dando pormenores sobre as manobras
dos bugres” (LANGE, 1994, p. 12), finalizando com a advertência: “Guarda-te lá,
que eu aqui bem fico”. Ficando a região onde morava seu vizinho com o nome de
Guartelá.
As marcas dos primeiros habitantes estão em pinturas rupestres feitas nas
formações rochosas pelos índios Caingangues que povoavam a região.
A área conhecida como Guartelá foi descoberta em 1.541, pela expedição
do Capitão Espanhol Álvaro Nuñez Cabeza de Vaca (MAACK: 1981). No século
XVIII, o europeu desbravou a região em busca de ouro e diamante no rio Iapó.
Francisco Lothar Paulo Lange: É ponta-grossense, formado em Engenharia Elétrica,
trabalhou em várias empresas sempre dentro da área de Energia Elétrica entre elas a
Copel, esteve no Guartelá pela primeira vez em 1955, fazendo levantamentos técnicos,
e se apaixonou pelo local. Publicou outras obras sobre a região como: ‘Guartelá sua
história e sua gente’, ‘Campos Gerais - Sua Princesa’, ‘Campos Gerais - Visões do
Paraíso’ e ‘Estórias que são história’, entre outros (DIÁRIO DOS CAMPOS, 2013).
Mário Sérgio de Melo: Possui graduação em
Geologia pela Universidade de São Paulo (1975),
Licenciatura Universidade de São Paulo (1978),
diploma de estudos aprofundados em Métodos de
Pesquisa e Aplicação em Geologia pela Université d
Aix-Marseille (1984), mestrado (1990), doutorado
(1995) e pós-doutorado (2004) em Geologia
Sedimentar pela Universidade de São Paulo. Atuou
por 20 anos (1976-1996) como geólogo pesquisador
do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do
Estado de São Paulo. Está na UEPG - Universidade
Estadual de Ponta Grossa – desde 1996, onde
atualmente é professor associado junto ao
Departamento de Geociências. Sua atuação tem
abrangido riscos geoambientais, estratigrafia do
Cenozóico e reflexão sobre aspectos pedagógicos das
atividades didáticas de campo em Geociências.
Disponível em:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=
apresentar&id=K4782841J6 Acesso em 14/11/2014.
O Canyon Guartelá
O Canyon está localizado no município de
Tibagi – Paraná, entre o Primeiro e o Segundo Planalto
Paranaense, têm como centro as coordenadas
geográficas 24º 32’ sul do Equador e 50º 17’ a oeste do
Meridiano de Greenwich, entre as cidades de Tibagi e
Castro, nos Campos Gerais. Na região do Guartelá
predominam a vegetação de campos limpos e
aparecem também matas de Araucária, principalmente
nos fundos dos vales, próximo ao rio Iapó ou em
“capões isolados” e manchas de cerrado. Segundo
Melo (2000), na região ainda ocorrem campos brejosos
aparecendo nas lagoas fechadas e nas pequenas
nascentes.
Escarpa Devoniana
Constitui notável feição
geomorfológica que delimita a
leste os Campos Gerais do
Paraná [...]. Esta feição
geomorfológica estende-se como
uma faixa em forma de arco, com
cerca de 260 quilômetros de
extensão e desníveis altimétricos
usualmente entre 100 e 200
metros, podendo atingir até cerca
de 450 metros na região do
Canyon do Guartelá. A escarpa
devoniana representa um
verdadeiro degrau topográfico,
com paredes abruptas e
verticalizadas, que separa o
Primeiro e o Segundo Planalto
Paranaense [...]. A Escarpa
Devoniana tem este nome
porque é sustentada pela
Formação Furnas, de idade
devoniana. Entretanto, a idade da
feição geomorfológica é muito
mais nova que a idade da rocha
que a sustenta, admitindo-se que
a escarpa seja cenozoica. A
denominação "Escarpa
Devoniana" já é consagrada, mas
seria mais correto utilizar-se
"Escarpa do Arenito Devoniano".
(Isonel Sandino Meneguzzo e Mário Sérgio de Melo em Dicionário Histórico e Geográfico dos Campos Gerais.
Disponível em http://www.uepg.br/dicion/verbetes/a-m/escarpa.htm Acesso em 28/10/2014.).
O relevo do Canyon Guartelá
O relevo do Canyon é marcado pela transposição do rio Iapó a Escarpa
Devoniana. O rio Iapó foi o responsável pela escavação do Canyon, que aproveitou
as falhas e fraturas para esculpir durante milhões de anos o vale profundo e
íngreme.
O rio Iapó nasce no Primeiro Planalto Paranaense com trechos retilíneos e
orientados pela disposição dos diques de diabásio a NW – SE (Figura 1).
Isonel Sandino Meneguzzo: Bacharel e Licenciado em Geografia pela UEPG,
Especialista em Análise Ambiental, Mestre em Ciência do Solo e Doutor em Geografia,
ambos pela UFPR. Foi Coordenador do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais, professor, pesquisador máster e
gestor de pesquisa da mesma IES Lidera o Grupo de Pesquisas em Conservação da
Natureza (GECoN). Atua no curso de Licenciatura em Geografia (UEPG/UAB),
modalidade EAD como Professor Pesquisador II. Atualmente é professor Assistente
da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), lotado no Departamento de
Geociências. É professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da
UEPG.
Disponível em
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4750880P5 Acesso em
14/11/2014.
Padrão das Fraturas na região do Guartelá, Tibagi-PR
Figura 1 Fonte: Adaptado do Google Earth. Acesso em 02/11/2014
O relevo da região onde corre o rio Iapó apresenta uma altitude aproximada
de 980 metros próxima à cidade de Castro. Em sua foz, próximo à cidade de Tibagi
apresenta aproximadamente 760 metros de altitude. Quando passa na região do
Guartelá chega a atingir 1279 metros, com um desnível de 400 metros no Parque
Estadual do Guartelá, entre o leito do rio e os topos da Escarpa (Melo 2000). Entre
Castro e Tibagi o rio Iapó tem seu curso controlado pela formação de diques como
explica o painel existente no Parque organizado pelo Governo do Estado do Paraná
e Mineropar, leia um pequeno trecho:
“O canyon pode ser considerado um registro da separação da
América do Sul e África e nascimento do Oceano Atlântico Sul, ocorrida
no período Mesozóico, era dos dinossauros. Aproximadamente há 120
ou 130 milhões de anos, durante a separação dos continentes, esta
região apresentava um grande arqueamento da crosta, chamado de
“Arco de Ponta Grossa”, fruto das forças internas do planeta que
levariam à separação continental. No início deste processo originaram-
se neste arco profundas fraturas, de direção NW-SE, por onde
extravasou uma grande quantidade de magma basáltico. Quando este
vulcanismo terminou as fraturas ficaram seladas pelo material vulcânico
que ascendeu por elas, compondo hoje os “diques de diabásio”. O
Canyon Guartelá está justamente no eixo do Arco de Ponta Grossa e é
onde ocorre o maior de todos os diques. Passaram-se milhões de anos e
então o rio Iapó, no seu curso para oeste, começou a ser controlado
pelas fraturas de direção NW-SE, encaixando os principais trechos
retilíneos deste rio. A ação das águas foi a responsável pelo
escavamento contínuo das rochas, cortando ao longo das fraturas todo
o pacote de arenitos até alcançar as rochas vulcânicas do Grupo Castro
em sua base.”
Disponível em:
http://www.mineropar.pr.gov.br/arquivos/File/Paineis_geologicos/CanyonGu
artela_portugues.pdf Acesso 28/10/2014.
Arco de Ponta Grossa
Soerguimento da crosta terrestre na borda leste da Bacia
do Paraná, ativo principalmente no Mesozoico (aproximadamente
a 130 milhões de anos), quando os continentes sul-americano e
africano estavam em separação. O soerguimento apresentou
forma alongada, com eixo na direção NW-SE com caimento no
sentido NW, passando próximo à cidade de Ponta Grossa, da qual
emprestou sua denominação. Além do levantamento da crosta, o
arqueamento das rochas originou feixes subparalelos de fraturas
profundas, que deram passagem a magma basáltico, o qual
consolidado formou os enxames de diques de direção NW-SE,
constituídos de diabásio [...]. Figura 02
Mário Sérgio de Melo; Heracto Kuzycz Assunção em Dicionário Histórico e Geográfico dos Campos Gerais. Disponível em http://www.uepg.br/dicion/verbetes/a-m/arco.htm . Acesso em 28/10/2014.
Heracto Kuzycz Assunção: Possui Graduação (Licenciatura e Bacharelado) e
Especialização em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
(2000 e 2002) e Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa
Catarina (2004). Atualmente é Professor do Quadro Próprio do Magistério da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, onde é Assessor de Gabinete da
Secretária de Estado da Educação desde 2007. Tem experiência na área de
Educação Básica e Pesquisa em Geografia com ênfase em Análise Regional,
atuando principalmente nos seguintes temas: xisto, São Mateus do Sul, Irati,
Petrobrás-six e mesosaurus brasiliensis. Fonte: Disponível em http://heracto.wordpress.com/2009/08/31/apresentacao/ acesso em
14/11/2014
Situação do Canyon Guartelá no Paraná e a Posição do Arco de Ponta Grossa
Legenda:
1- Escarpa da Serra Geral
2- Escarpa Devoniana
3- Campos Gerais do Paraná
4- Canyon Guartelá
5- Posição aproximada do eixo do Arco de P
Legenda:
1- Escarpa da Serra Geral
2- Escarpa Devoniana
3- Campos Gerais do Paraná
4- Canyon Guartelá
5- Eixo do Arco de Ponta Grossa
Figura 2
Adaptado de: MELO, M.S., 2000. Disponível em http://sigep.cprm.gov.br/sitio094/sitio094.htm Acesso em
28/10/2014
As estruturas das rochas sedimentares contribuem para as estranhas
formações originando um relevo ruiniforme, esculpidos pela ação da água como nos
rios ou pela infiltração e dissolução química das águas superficiais, que penetram na
rocha sedimentar formando alvéolos, caldeirões ou panelas nos rios que correm
sobre o arenito, grutas e lapas (abrigos naturais de rochas) (Melo 2000) (Figura 3).
Lapa Panelões
Exemplos de relevo ruiniforme
Figura 3
Fonte: A Autora
Os diques de diabásio são as rochas mais recentes que aparecem na região
e fazem parte da Formação Serra Geral – formadas no Jurássico e Cretáceo.
O Parque Estadual do Guartelá
O Parque está localizado próximo a PR 340 entre as cidades de Tibagi e
Castro, no Segundo Planalto Paranaense A região foi transformada em Parque
Estadual no ano de 1992, inicialmente com uma área de 4.389,88 hectares e em
1997 a área foi diminuída para 798,97 hectares. Está situada a margem esquerda do
canyon do rio Iapó.
A grande beleza da região do Guartelá, onde hoje abriga o Parque, atraiu
grande número de visitantes ocasionando uma grande quantidade de impactos
ambientais, afetando locais com valor arqueológico (pinturas rupestres), a ponte de
pedra, acelerando seu desgaste, caça e pesca predatória de toda a região. A
Unidade de Conservação que tem como objetivo:
[...] assegurar a preservação de ecossistemas típicos,
locais de excepcional beleza “cênica” como “canyons”
e cachoeiras, além de significativo patrimônio
espeleológico, arqueológico e pré-histórico, em
especial pinturas rupestres (PARANÁ, 2002)
O Parque estadual do Guartelá tem como atração principal o próprio
Canyon, além de cachoeiras, lapas, fendas, pinturas rupestres, panelões do Arroio
Pedregulho e a Cachoeira da Ponte de Pedra. (PARANÁ, 2002).
O Parque conta com trilhas “auto guiada” e “guiada” e uma infraestrutura
com centro de visitantes, banheiros, centro de pesquisa, alojamento e mirante.
ATIVIDADES
Atividade 01
Individualmente, os alunos terão acesso aos textos de Geomorfologia e da
formação do relevo terrestre. Com a orientação do professor, será promovido um
diálogo para revisão dos conteúdos com o auxílio de imagens sobre a formação e
desgaste do relevo terrestre. Após a revisão e do levantamento dos conhecimentos
prévios, os alunos farão uma atividade no laboratório de informática pesquisando
imagens das formas de relevo predominantes em cada região do Brasil e do Paraná.
Atividade 02
Com a turma dividida em equipes, no laboratório de informática, será feito
uma pesquisa e levantamento da região do Parque Estadual do Guartelá com o
programa Google Earth, seguindo os seguintes itens:
1º Visualização da localização do Parque;
2º Com a ajuda do Programa, elaborar um mapa com o caminho a ser
percorrido entre o Colégio e o Parque e sua respectiva distância,
seguindo as seguintes orientações:
Entrar no programa Google Earth e no canto superior esquerdo no
item Pesquisar: escrever Parque Estadual do Guartelá. E em seguida
clicar em Obter rota.
Abrirá dois campos com as letras A e B que você deverá escrever
respectivamente o local de saída (Colégio) e de chegada (Parque).
Clicar em Obter rotas, logo abaixo. Visualize e anote os dados que
aparecem na barra lateral esquerda.
Clique em Arquivo e em seguida em Imprimir.
3º Aproxime as imagens e observe os demais detalhes do Parque,
como: infraestrutura, trilha, vegetação, hidrografia, etc. e descreva.
Atividade 03
Confecção do croqui da região do Parque Estadual do Guartelá:
Para confecção do croqui será distribuído para as equipes uma imagem de
sensoriamento remoto da região do Parque, em seguida deverão seguir as
orientações:
Observe as formas das paisagens e liste-as formando grupos. Ex.
árvore, grama e arbusto = vegetação, rios e lagos= hidrografia;
A partir dos grupos formados escolha as cores, traços e símbolos para
elaborar uma legenda;
Para traçar o croqui coloque um papel manteiga em cima da imagem e
fixa-lo, faça a moldura em seguida trace os elementos já listados
usando a legenda;
Colorir o croqui de acordo com a legenda;
Adicionar os elementos que compõem uma representação cartográfica:
título, escala, legenda, Rosa dos Ventos a fonte e o nome do
organizador.
Atividade 04
Elaboração de perfis topográficos das áreas situadas no Parque Estadual do
Guartelá:
Entrar no programa Google Earth e no canto superior esquerdo no
item Pesquisar: escrever Parque Estadual do Guartelá.
No menu Adicionar, clicar em Caminho (abrirá uma janela), dar um
nome ao caminho a ser criado (exemplo = perfil_canyon).
Na aba Altitude marcar a opção presa ao solo.
Na aba Medidas selecionar a unidade de comprimento: quilômetros.
Obs.: Não feche a janela, arraste-a para um local que não
atrapalhe a visualização do mapa.
Clicar no ponto inicial e no ponto final.
Na janela do caminho, marcar OK.
Na barra lateral esquerda, no quadro Lugares, em seguida Meus
lugares clique no link com o nome do perfil.
Clicar com o botão direito do mouse sobre esse nome. Clicando em
cima da linha com o botão direito do mouse, abrirá uma janela e clique
em Mostrar perfil de elevação.
Na parte inferior da janela principal do programa aparecerá o perfil
topográfico, levando o mouse em cima do perfil deslize na horizontal
para perceber as mudanças de altitude.
Clique em Arquivo e em seguida em Imprimir.
Atividade 5
Com os mapas e levantamento feitos no laboratório, as equipes farão um
aprofundamento teórico da formação geológica e geomorfológica do Canyon
Guartelá. Com o objetivo de compor o Caderno de Campo, cada equipe deverá
elaborar um texto descrevendo sua pesquisa, anexando os mapas, análise das
imagens de sensoriamento remoto e dados coletados. Como culminância, será
apresentada em multimídia para os colegas para comparar as informações e fazer
as complementações necessárias.
Atividade 6
Organização do “Caderno de Campo”, contendo:
Desenho para a capa – Com imagens do Canyon expostas no Multimídia
cada aluno deverá desenhar uma imagem do Canyon Guartelá para a capa
do Caderno de Campo (a imagem será escolhida por votação na sala de
aula).
Objetivos da saída –
o Fixar a base teórica sobre a Geomorfologia do Canyon Guartelá
permitindo que os alunos observem na prática o que foi abordado em
sala de aula;
o Trabalhar em grupo de forma organizada e respeitosa, bem como
cuidar de seu material;
o Coletar de dados, informações, fotos e vídeos do Parque Estadual do
Guartelá;
o Utilizar bússola, receptor GPS durante a trilha no Parque;
Orientação para os alunos sobre a saída:
o Roupas leves e de cor clara (calça e camiseta, preferencialmente do
uniforme escolar);
o Protetor solar, repelente;
o Boné/ chapéu;
o Tênis confortável;
o A bússola (se tiver);
o Máquina fotográfica ou celular;
o Água e lanche e
o Caderno de campo e lápis.
Contatos – será organizar em sala de aula;
Cronograma - pré-estabelecido pelo professor;
Roteiro – Descrição, hora e detalhes da visita;
Texto de apoio e mapas– organizado pelos grupos em sala de aula na
atividade 2 e 5;
Croqui - elaborado na atividade 3;
Perfil topográfico: elaborado na atividade 4;
Espaço para anotações das observações complementares como: uso do solo
da região, vegetação, hidrografia, conservação do Parque...
Poderá ser incluído mais algum item que a turma achar necessário.
Atividade 07
Visita Técnica
A visita será realizada no Parque Estadual do Guartelá, durante o dia
todo, onde cada equipe terá em mãos um mapa, uma bússola e um aparelho GPS
para fazer a localização, primeiramente pelo Sol e, em seguida, pela bússola. Na
sequência, a leitura das coordenadas geográficas será feita através de um aparelho
receptor GPS (serão determinados os pontos de leitura das coordenadas). Durante a
aula de campo, cada equipe deverá observar o ambiente do Parque, como a fauna,
flora, hidrografia, uso do solo e, principalmente, a Geomorfologia do Parque e da
Região, com várias paradas estratégicas onde os alunos poderão fazer os registros
(fotos, vídeos e anotações) para elaboração do relatório e um documentário sobre o
relevo do Parque.
Atividade 08
No retorno, será produzido individualmente um relatório com as
considerações pessoais de cada aluno sobre a visita técnica. Os alunos serão
avaliados continuamente antes e depois da saída de campo.
Atividade 09
Elaboração do vídeo
Para finalizar os trabalhos as equipes deverão organizar um vídeo no
programa Windows Live Movie Maker, para que possam mostrar para os
colegas e para a o Colégio os resultados dos trabalhos. Em seguida, farão um
relato do que aprenderam e o que foi mais significativo no desenvolvimento
das atividades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Transposição Didática. 2012. 231 f. Tese (Doutorado) - Curso de Geografia,
Departamento de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.
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LANGE, F. L. P. Guartelá: história, natureza, gente. Curitiba: Companhia
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PARANÁ. Instituto Ambiental do Paraná. Coletânea de pesquisas: Parque Estadual
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