OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
UNIDADE DIDÁTICA
Aprendizagem Significativa de Astronomia
EDUARDO ALEXSANDRO PARRA
RESERVA
PDE/2014
FICHA CATALOGRÁFICA
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Professor PDE / 2014
Título: Aprendizagem Significativa de Astronomia
Autor EDUARDO ALEXSANDRO PARRA
Escola de
Atuação
COLÉGIO ESTADUAL MANOEL ANTONIO GOMES
Município da
Escola
RESERVA
Núcleo Regional
de Educação
TELÊMACO BORBA
Orientador MARCELO EMILIO
Instituição de
Ensino Superior
UEPG – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Disciplina/Área CIÊNCIAS
Produção
Didático-
pedagógica
ATIVIDADES DE ASTRONOMIA PARA O ENSINO DE
CIÊNCIAS
Relação
Interdisciplinar
MATEMÁTICA, ARTE E GEOGRAFIA
Público Alvo ALUNOS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Localização COLÉGIO ESTADUAL MANOEL ANTONIO GOMES, Rua
Polônia, Centro Reserva - Pr
Apresentação Astronomia é a ciência que estuda os corpos celestes está
presente em nosso cotidiano, muitas vezes não a
percebemos. A sociedade contemporânea vive um momento
de total dependência da tecnologia e ciência.
Sendo assim, a Astronomia como conteúdo é de suma
importância para compreender o universo que nos cerca,
deve ser abordada de forma adequada proporcionando a
reflexão crítica, através de metodologias que integrem teoria e
prática.
Diante das inúmeras dificuldades no Ensino de Astronomia
em sala de aula, percebe-se a necessidade de trabalhar com
materiais concretos e valorizar o conhecimento trazido pelo
educando. Levando-se em consideração tais questões é
necessária uma postura diferenciada do professor de como
ensinar e aprender Ciências. O uso de experimentos como
ponto de partida é uma forma de levar o educando a participar
de seu processo de aprendizagem.
O presente trabalho tem como objetivo valorizar o Ensino de
Astronomia a partir do uso de novas tecnologias,
desenvolvendo conceitos e situações que aproximem os
educandos da realidade, levando-os a uma aprendizagem
significativa.
Palavras-chave Ensino-aprendizagem, Astronomia, tecnologia.
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho é resultado da busca de como ensinar astronomia de
forma dinâmica, levando o aluno a um aprendizado significativo, fazendo que o
mesmo participe ativamente em sua aprendizagem. E ainda, como fazer para
transformar esse conteúdo imaginário em algo mais concreto, onde o professor
possa explicar sobre a dimensão dos planetas e do Sol e sobre a distância existente
entre eles, levando o aluno a uma melhor compreensão destes conceitos.
Neste sentido, (ARAÚJO; ABIB 2003) apud LANGHI, 2009 diz:
A atividade prática vem de encontro com as necessidades de ensinar a aprender, um aprender que relacione a construção do saber, pois as atividades práticas são extremamente eficazes para a compreensão retenção e fixação dos conhecimentos pelo aluno.
Tossato (2004), ainda ressalta que “o ensino de Astronomia perde o seu
brilho se o mesmo for trabalhado unicamente de forma teórica, pois a prática é o que
lúcida este conteúdo e o faz tão magnífico frente a outros.”
Esta Unidade Didática está composta por quatro atividades práticas, fáceis e
envolventes que incluem estudos dirigidos em equipe, pesquisas de materiais
disponíveis on-line e é claro, com a preocupação de mostrar a importância do
referido assunto no ambiente escolar sem dispensar o rigor científico.
JUSTIFICATIVA
A grandeza dos conteúdos e conhecimentos presente na astronomia é de
extrema necessidade para o ensino público, de acordo com Nogueira (2009), a
astronomia foi à ciência que abriu as portas do conhecimento para os leigos,
tornando-a acessível a todos.
Apesar do alto potencial prático, o ensino da astronomia atualmente deixa a
desejar frente à grandeza deste conhecimento, tornando-se muitas vezes um ensino
pouco aprofundado, onde muitos professores nem mesmo trabalham este conteúdo.
(LANGHI, 2009).
A astronomia apresenta uma heterogeneidade prática muito ampla, o que
beneficia o aprendizado dos educandos e os encantam na construção de um saber
com qualidade. Por outro lado, a abordagem apenas teórica, onde o professor
explica a criação do Universo através apenas da linguagem verbal ou até mesmo
por ilustrações trazidas em livros didáticos, faz com que o aluno aplique um esforço
gigantesco para compreender os conteúdos da astronomia, tornando-se um
conteúdo maçante. O aspecto aqui trabalhado, é que este esforço seria melhor
aproveitado em atividades práticas.
É essencial deixar claro que as atividades práticas não são os únicos meios
para apropriar-se da aprendizagem significativa, mas sim, uma forma diferenciada
para facilitar a compreensão do conteúdo desejado, pois a atividade prática
constitui-se em apenas uma dimensão metodológica, frente a tantas outras
possibilidades existentes.
(LANGHI, 2009).
[...] ao assumir posicionamento contrário ao método único para toda e qualquer investigação científica da Natureza, no ensino de Ciências se faz necessário ampliar os encaminhamentos metodológicos para abordar os conteúdos escolares de modo que os estudantes superem os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cotidiana. [...] (DCE – Ciências, 2008, p.57).
Os temas aqui escolhidos junto com as atividades práticas, são apenas
alguns no amplo campo da Astronomia, cabendo ao educador ir ao encontro de
vários outras questões dentro do que interessa ao conteúdo a ser abordado.
Como aponta Nogueira et al. (2009), o estudo da astronomia foi e sempre
será um meio para retomarmos o caminho da exploração através da educação,
interagindo com a realidade que nos cerca e adquirindo os instrumentos necessários
para transformá-la, colocando nas mãos dos nossos educadores instrumentos que
irão auxiliá-los na construção de uma sociedade através do conhecimento.
OBJETIVO
Produzir modelos e experimentos para facilitar o entendimento dos
fenômenos celestes. Desenvolvendo conceitos e situações que aproximem os
educandos da realidade, levando-os a uma aprendizagem significativa na disciplina
de Ciências, para o 6º ano do Ensino Fundamental.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Proporcionar atividades didáticas, com práticas de ensino voltado a
Astronomia, ampliando o conhecimento sobre o Universo;
- Trabalhar com materiais alternativos para exemplificar a distância
proporcional entre o Sol e os planetas do Sistema Solar;
- Levar o educando a formar conceitos próprios sobre suas descobertas e
experimentações no laboratório de informática, utilizando software gratuito
(Stellarium, Celestia e Nightshade ) para ampliar os seus conhecimentos
observacionais;
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
As atividades aqui apresentadas serão desenvolvidas com alunos do sexto
ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Manoel Antonio Gomes do
Município de Reserva Paraná. A intenção é abordar os conteúdos de Astronomia por
meio de atividades práticas.
ATIVIDADE I
Tema: MOVIMENTO DO CÉU
Disciplina: Ciências
Semestre / ano: 1º semestre 2015
Carga horária: 10 aulas
Série/ano: 6º ano
JUSTIFICATIVA:
Conhecer os movimentos existentes no céu e a influencia que esses
movimentos têm sobre nos, como o dia e a noite, as estações do ano e as fases
da lua, compreender como ocorre os eclipses.
OBJETIVO GERAL:
- Conhecer os movimentos existentes no céu.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Distinguir os movimentos de rotação e translação da terra.
- Reconhecer as fases da lua.
- Verificar como ocorre um eclipse lunar e um eclipse solar.
- Compreender o movimento do céu
CONTEÚDOS:
- Estações do ano.
- Fases da lua.
- Rotação e translação da terra.
- Eclipses do sol.
RECURSOS
- Projetor multimídia
- Vídeo
- Imagens da Lua e da Terra vista do espaço
- Computador para manipular e apresentar as imagens aos alunos
- Software Stellarium
- Planetário
- Maquete fases da Lua
- Planisfério
METODOLOGIA – PROCEDIMENTOS:
1ª e 2ª AULA
Vamos aprender a trabalhar com mapas conceituais.
Você sabe o que é?
É uma forma de organizar as ideias correlacionando ás entre si. São
utilizadas frases que ligam os conceitos uns aos outros, como uma espécie de
resumo ou revisão do que você leu ou estudou.
É uma ferramenta didática muito útil.
Você vai ver como é simples.
Vamos fazer um exemplo. Construir um mapa conceitual sobre planetas.
Agora é sua vez! Construa um mapa conceitual sobre movimentos do céu.
3ª AULA
PLANISFÉRIO CELESTE ROTATIVO
COMO USAR O PLANISFÉRIO
Vídeo 01: Como utilizar o Planisfério.
Fonte: http://www.oba.org.br acessado dia 16/11/2014
Gire o disco das horas até que a hora desejada coincida com o dia escolhido
no disco dos dias e meses.
COMO ORIENTAR O PLANISFÉRIO
Localize os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) do local de
observação. Você pode escolher o ponto cardeal Sul como referência inicial. Nesse
caso o Sul do planisfério deverá ficar para baixo. Segure-o, então, à sua frente,
elevando-o e orientando-o para que se alinhe à constelação procurada. Para
constelações ao norte do equador celeste convém orientar o planisfério com o seu
Norte para baixo e proceder como anteriormente.
OBSERVAÇÕES SOBRE ESTE PLANISFÉRIO
1. Com o planisfério em mãos, e a face sul voltado para si - você deve estar
voltado para o sul, faça coincidir uma data qualquer de certo dia do ano com uma
dada hora. Por exemplo: 00hs do dia 25 de março.
2. Em seguida, observe, na parte superior do planisfério, toda porção do
firmamento do hemisfério celeste sul visível há essa hora. De uma forma bem
destacada, veem-se as constelações típicas desse hemisfério celeste: escorpião e o
cruzeiro do sul. Além, é claro, de muitas outras.
3. Para esse mesmo horário você verá no hemisfério celeste norte -
posicione-se na direção norte. Para esse horário, pode-se ver, a uma latitude de 10°
s, a constelação da ursa maior bem destacada, próximo ao polo. A constelação de
virgem inserida no equador celeste.
Após observações relate o que você viu!
4ª e 5ª AULA
Mostrar para os alunos imagens do planeta terra seu eixo de inclinação,
caracterizando os movimentos de rotação e translação e também será exibido um
vídeo sobre estações do ano, como e por que isso acontece, qual a influência que
esses movimentos têm sobre o ambiente terrestre.
Figura 01: Os movimentos da terra e as estações do ano (imagem fora de escala). Fonte: https://www.google.com.br/search
ATIVIDADE 1
Os alunos serão divididos em equipes de até cinco integrantes. E no
laboratório de informática, cada equipe deverá pesquisar temas referentes às
estações do ano, abrangendo os seguintes subtemas:
- O que faz as estações do ano acontecerem?
- Quais as características de cada estação do ano?
- O que muda nas plantas e animais em cada estação do ano?
- Qual a importância das estações do ano?
Os alunos terão aproximadamente 30 minutos para realizar a pesquisa. Ao
final da pesquisa eles deverão organizar um texto de sua autoria sobre o tema em
estudo.
ATIVIDADE 2
Será apresente o vídeo a seguir para os alunos.
Vídeo 02: Os movimentos da terra e as estações do ano.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=RO96GftpMfg
E lançada a seguinte questão para debate:
Por que quando no Brasil é verão é inverno na Europa?
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6ª, 7ª e 8ª AULA
Apresenta-se o vídeo a seguir
Vídeo 03: Os movimentos e as fases da lua Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=9wFZUOSg9R4
CONSTRUÇÃO DE MAQUETE AS FASES DA LUA
BASE
Confeccionar uma base de isopor no tamanho que desejar (sugestão 50 cm
de largura e 60 cm de comprimento). Revestir de folha sulfite A4 juntando com fita
crepe, com o objetivo de aumentar a resistência da base. Faz-se o mesmo processo
para as bases menores que serão colocadas em cima da base maior, neles será
posto a lâmpada representando o Sol, e os globos de isopor representando o
Planeta Terra e a Lua. Para fixar as bases menores na base maior utilizem palitos
de churrasco, de modo que atravessem as duas bases com o intuito de fixar uma na
outra de modo firme.
Com o TNT preto revestir toda a parte de cima da base. Para fixar o TNT no
isopor, use tachinhas.
GLOBO REPRESENTATIVO DA TERRA E DA LUA
O globo de isopor que representa o Planeta Terra na maquete possui um
ângulo de inclinação correspondente à realidade. Esse ângulo é para a visualização
do publico de como ocorrem às estações do ano (Primavera, Verão, Outono e
Inverno). A Terra possui um ângulo de aproximadamente 23,5º de inclinação em
relação ao eixo X de um plano cartesiano. Essa inclinação do planeta vai variar a
intensidade dos raios solares em todo e qualquer ponto do planeta, mudando assim
a estação conforme sua translação.
Na maquete traça-se dois círculos no globo, um para representar a linha do
equador que seria o eixo X da Terra e a outra mostrando a latitude da mesma. Para
fixar o planeta na base utiliza-se um palito de churrasco onde vai atravessar o globo
de isopor na mesma direção como o traço da latitude. Para deixar no ângulo certo
basta fazer o uso de um transferidor. A imagem a seguir mostra as datas que cada
estação tem inicio.
Figura 02: rotação e translação da Terra. Fonte: http://geoconceicao.blogspot.com.br/2012/02/movimentos-da-terra-rotacao-translacao.html]
Para fixar a o globo da Lua no globo da Terra, basta pegar um palito de
churrasco e cortar a um tamanho de 13 cm e fixar a Terra em um ângulo de 25,3º.
PARTE ELÉTRICA
Fixar um conjunto de soquete e lâmpada ligados a uma extensão numa base
de madeira.
MAQUETE FINALIZADA
Utilizem um suporte qualquer de 10 a 15 cm aproximadamente de altura para
ser colocado em baixo do suporte da lâmpada, permitindo assim melhores
visualizações. Após a construção e apreciação da maquete vamos as atividades.
ATIVIDADE
O movimento que a Terra faz em torno do Sol é chamado de translação ou
rotação?
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Qual o ângulo de inclinação do Planeta Terra em relação a linha do equador?
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Qual o nome das fases da lua e qual a ordem após a lua cheia?
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A Lua possui luz própria?
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COMO OCORREM OS ECLIPSES
Será passado para os alunos um vídeo sobre eclipses. Na sequência será
confeccionada uma maquete do sistema Sol-Terra-Lua, para que os alunos
compreendam o fenômeno e como ele ocorre.
Vídeo 04: Eclipses Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2eunZV1cq94
ECLIPSES NA SALA DE AULA
Construir a maquete do sistema Sol-Terra-Lua irá permitir aos alunos
descobrir como e porque é que os eclipses acontecem. Eles serão capazes de
compreender exatamente aquilo que estão a observar, se alguma vez vierem a
testemunhar um eclipse real. (Modelo fora de escala)
MATERIAIS
Fita adesiva
Cola
Dois tubos de cartão (ex: rolos de papel higiénico)
Lanterna
Tesoura
Folha de alumínio
Arame firme, mas maleável (30-50 cm de comprimento)
Bola de isopor do tamanho de uma laranja grande
Bola de pingue-pongue (ou uma bola de isopor de tamanho idêntico)
Tira de cartão grande (cerca de 60 cm de comprimento e pelo menos 20 cm
de largura)
Pilha de livros ou revistas
MONTAGEM DA MAQUETE
A turma será divida em três ou quatro grupos. Cada grupo estará com seus
próprios materiais para fazer o modelo.
Num dos tubos de cartão, faça uma série de pequenos cortes verticais (2 cm)
distribuídos uniformemente ao longo da circunferência em cada extremidade.
Em cada extremidade, dobre as porções cortadas para o exterior, e depois
coloque o tubo em pé. No topo, as porções cortadas devem ficar dispostas para o
exterior, como uma flor.
Usando fita adesiva, ligue uma das extremidades de cada tubo de cartão à
tira de cartão; isto é a base de cada modelo. O tubo deve estar localizado a, pelo
menos, 30 cm de uma extremidade da tira de cartão.
Usando fita adesiva ou cola, prenda a bola maior à flor aberta do tubo. Esta
bola é a Terra.
Cubra a bola mais pequena com a folha de alumínio, com o lado brilhante
para o exterior. Isto é a Lua.
Insira uma extremidade do arame através do topo da Terra, de modo a que o
arame fique na vertical.
Meça o comprimento de um dedo ao longo do arame. Dobre o arame em
ângulo reto, de modo a criar um braço horizontal.
Insira a outra extremidade do arame na Lua.
Aproximadamente a meio entre a Terra e a extremidade mais distante da tira
de cartão, meça o comprimento de um dedo ao longo do arame e dobre-o para baixo
em ângulo reto, em direção à base de cartão. O equador da Lua deve estar à
mesma altura do equador da Terra.
Coloque a lanterna numa pilha de livros ou revistas na outra extremidade da
tira de cartão da Terra. Certifique-se de que a altura é correta: o centro do feixe de
luz da lanterna deve atingir o equador da Terra. Se o feixe for muito difuso, ligue o
segundo tubo de cartão à extremidade da lanterna, de forma a direcionar a luz na
horizontal. Assegure-se que o feixe atinge diretamente a metade mais próxima da
Terra e da Lua. Se o feixe não for suficientemente brilhante, aproxime a pilha de
livros.
DEMONSTRAÇÃO
Pergunte aos alunos se eles alguma vez viram um eclipse. Foi um eclipse
solar ou lunar? Explicar que os eclipses solares são muito mais raros, mas que hoje
eles vão ter a sorte de ver ambos os tipos.
Crie um eclipse solar. Posicione-se de frente para a lanterna e gire o arame
até à Lua projetar uma sombra sobre a Terra; se necessário, desligue as luzes. A
Lua está agora entre a Terra e o Sol e está a bloquear a luz do Sol para algumas
pessoas na Terra. Chame a atenção para o fato de apenas aquelas pessoas que
estão diretamente na sombra verem um eclipse total do Sol. Pode demonstrar como
a sombra se desloca, rodando o arame lentamente.
Crie agora um eclipse lunar. Posicione-se de frente para a lanterna e rode os
arames de modo a que a Lua fique por trás da Terra. Não deve haver qualquer luz a
atingir a Lua: a Terra está entre o Sol e a Lua, projetando uma sombra sobre toda a
Lua. Explique que, ao contrário do que se verifica durante o eclipse solar, todo o
“lado noturno” da Terra consegue ver o eclipse lunar.
ATIVIDADES
Fazer um desenho que ilustre as posições da Lua, Terra e Sol durante um
eclipse lunar e um eclipse solar.
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Há algumas superstições sobre eclipses na tua cultura?
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Você consegue ver um eclipse lunar à noite ou durante o dia? E os eclipses
solares?
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Porque é que os eclipses solares são mais raros do que os eclipses lunares?
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Durante um eclipse solar, o que poderias ver se estivesse na Lua e olhasse
para a Terra?
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Em que fase está a Lua durante um eclipse solar? E durante um eclipse
lunar?
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Porque é que não vemos um eclipse lunar sempre que está lua cheia?
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Há eclipses nos outros planetas?
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9ª AULA
Será montado na quadra de esportes da Escola um Planetário, para
projeções utiliza-se computador com projetor e o simulador stellarium. Durante a
projeção estudaremos as fases da Lua, eclipses, estações do ano, movimento do
céu, de uma forma mais realista.
10ª AULA
Será debatido as atividades realizadas através de uma mesa redonda,
produzindo conceitos que serão postados no blog onde os alunos deverão comentar
as postagens dos colegas. Para finalizar as atividades será pedido para os
educandos construírem um mapa conceitual, possibilitando assim comparar os
conhecimentos antes e depois das atividades.
ATIVIDADE II
Tema: HISTÓRIA DA ASTRONOMIA
Disciplina: Ciências
Semestre / ano: 1º semestre 2015
Carga horária: 09 aulas
Série/ano: 6º ano
JUSTIFICATIVA:
Para entender a astronomia torna-se necessário conhecer e compreender sua
história, e a história dos principais astrônomos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a história da ciência, a respeito das teorias geocêntrica e
heliocêntrica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Visualizar o caráter histórico da astronomia;
- Conhecer a história dos principais astrônomos;
- Analisar a participação de renomados cientistas na construção da história da
astronomia;
- Verificar a evolução da astronomia na atualidade.
CONTEÚDO:
-História da Astronomia
- Instrumentos astronômicos
-Sistema Solar
RECURSOS:
- Imagens, vídeos e pesquisa na internet;
- Data show.
- Tv multimídia.
-Laboratório de informática
- Mapa conceitual
METODOLOGIA – PROCEDIMENTOS
1ª AULA
A aula inicia-se com o levantamento das concepções iniciais dos estudantes
com relação à Astronomia, instrumentos Astronômicos e os conceitos básicos,
fazendo uso da confecção de um mapa conceitual.
2ª, 3ª e 4ª AULA
Para começar os estudos serão apresentados os vídeos de 2 a 6 da série
Poeira das Estrelas.
Nestes episódios é apresentado a historia da construção dos conhecimentos
astronômicos e os principais instrumentos desenvolvidos para facilitar a observação
do universo.
Vídeo 05: O nascimento da ciência
Fonte: www.youtube.com/watch?v=LkYrmgkJp5c
Vídeo 06: Uma nova astronomia
Fonte: www.youtube.com/watch?v=ZOyqN-GbjvA
Vídeo 07: Assim na terra como no céu
Fonte: www.youtube.com/watch?v=4ZIYMmJ2ewE
Vídeo 08: A expansão do universo
Fonte: www.youtube.com/watch?v=QRB2eZHzVkM
Vídeo 09: O Big Bang
Fonte: www.youtube.com/watch?v=s4i-Am7PjiM
5ªe 6ª AULA
Após a apreciação dos vídeos a turma será dividida em dois grupos para
discussão dos modelos astronômicos, um grupo ficara responsável pela teoria de
Aristóteles.
Aristóteles desenvolveu uma teoria que defendia a ideia de que a Terra era o
centro do universo e nove esferas ficavam girando em torno dela. Posteriormente, o
matemático e astrônomo Claudio Ptolomeu reforçou esse pensamento e elaborou a
teoria Geocêntrica, segundo essa teoria, a Terra está no centro do Sistema Solar, e
os demais astros orbitam ao redor dela ao longo de um círculo (epiciclo), cuja ordem
de proximidade da Terra é a seguinte: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e
Saturno.
O segundo grupo ficara responsável pela teoria heliocêntrica. Nicolau
Copérnico sistematizou a teoria heliocêntrica, afirmando que a Terra e os demais
planetas se moviam ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo, este, o verdadeiro
centro do Sistema Solar. Posteriormente, Galileu Galilei, reforçou a teoria
heliocêntrica através de observações.
Os dois grupos serão instigados a construírem uma maquete que
demonstrem esses modelos, após a confecção das maquetes, será feito uma mesa
redonda para apreciação e discussão dos dois modelos.
ATIVIDADE
Diferencie heliocentrismo de geocentrismo.
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Qual o posicionamento de Ptolomeu, de Copérnico e de Galileu Galilei em
relação a esses modelos?
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7ª e 8ª AULA
Inicia-se a aula com a apresentação do vídeo “A harmonia dos mundos da
série Cosmos”. Onde retrata os movimentos dos planetas. Caracterizando o
movimento retrogrado ou epiciclos dos planetas. O movimento retrógrado é o
movimento orbital de um corpo na direção oposta à normal para os corpos espaciais
dentro de um determinado sistema. Os planetas próximos do Sol deslocam-se mais
rápido que planetas mais afastados. Desse modo, de vez em quando a Terra
ultrapassa Marte e os outros planetas mais afastados, e os vemos caminhando para
trás. Exatamente como um carro que ultrapassamos na estrada. Esse movimento é
chamado de epiciclos ou movimento retrogrado.
Vídeo 10: A harmonia dos Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=N9C0MpJvymU
Após assistirem ao vídeo será montado um experimento que nos faça
compreender o movimento retrogrado.
Figura 03: Sistema de Ptolomeu e sistema de Copérnico
9ª AULA
A avaliação de aprendizagem no final da sequência de atividades será
confeccionado um mapa conceitual para verificar o aprendizado, após as atividades
fazendo uma comparação entre a concepção que os alunos tinham e o que eles
assimilaram após as atividades.
ATIVIDADE III
Tema: ESCALAS NO UNIVERSO
Disciplina: Ciências
Semestre / ano: 1º semestre 2015
Carga horária: 06 aulas
Série/ano: 6º ano
JUSTIFICATIVA:
Nossos livros didáticos ao abordarem o Sistema Solar, geralmente
apresentam figuras esquemáticas dando ao aluno uma ideia errônea do tamanho do
Sol e dos planetas e da distância existente entre eles. Escalas no Universo são
enormes em comparação as que usamos no dia a dia. Sendo assim, torna-se
necessário a abordagem dos conteúdos de forma mais realista.
OBJETIVO GERAL:
- Construir modelo em escala, utilizando relações matemáticas para
considerar a localização e as distâncias dos planetas.
- Compreender o que é o sistema solar, sua formação e seus movimentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Analisar a diferença de volume existente entre o Sol e os planetas;
- Construir de modelo em papel, usando escalas, para visualizar a distribuição
espacial dos planetas no Sistema Solar.
- Visualizar a proximidade ao Sol dos planetas Mercúrio, Vênus, Terra e Marte
e o afastamento dos demais planetas.
- Demonstrar, com base em modelo, as grandes distâncias entre os
componentes do Sistema Solar.
- Construir um modelo de distâncias estelares e galácticos.
- Compreender o conceito de escalas.
CONTEÚDOS:
-Sistema solar
-Escalas e proporções no Universo.
RECURSOS
- Rolo de papel higiênico
- Folha contendo o disco dos planetas em proporção entre eles;
- Laboratório de Ciências;
- Quadra de esporte.
METODOLOGIA – PROCEDIMENTOS:
1ª AULA
Construção de um mapa conceitual sobre o conteúdo Escalas e Proporções
no sistema solar.
2ª, 3ª e 4ª AULA
A partir dos resultados obtidos no levantamento dos mapas conceituais
daremos início às atividades com as devidas adequações.
Será apresentado para os alunos o Vídeo potência de 10. Para que os alunos
percebam as distâncias no universo.
Vídeo 11: Potencia de 10, do micro ao macrocosmo. Fonte: www.youtube.com/watch?v=Pq_bb-4WPyM
Apresentar aos alunos uma tabela com as distâncias entre os planetas e fazer
uma escala para representar essas distâncias.
ATIVIDADE PRÁTICA
O SISTEMA SOLAR EM UM ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO
MATERIAL:
Um rolo de papel higiênico folha dupla ou bobina de papel;
Alfinetes com bandeirinhas com o nome de cada planeta;
Tabela de medidas;
Fita métrica;
10 palitos, para fixar os planetas na base.
PROCEDIMENTO:
Toda a turma deverá como atividade extraclasse estudar as características de
cada planeta do sistema solar e estudar a tabela abaixo.
A partir dos dados da tabela abaixo identificar os planetas a partir das
distâncias dadas em relação ao Sol. Coloque seus nomes nas bandeirinhas e fixe-as
nos alfinetes
O professor deverá orientar sobre o conceito de escala e seu formalismo
matemático.
A partir das distâncias fornecidas na tabela abaixo, em folhas de papel, os
alunos deverão fixar os alfinetes com nome dos planetas. Cada aluno deverá se
posicionar conforme a distância dos planetas envolvidos. Cada aluno deverá marcar
com caneta colorida sua posição no papel higiênico. O aluno representará seu
planeta.
Usando a fita métrica verificar a distância correspondente em metros e
preencher a tabela.
Com a base na tabela fixar os alfinetes de acordo com a escala proposta na
tabela representada entre planetas e o sol do sistema Para esta construção utilizar
uma escala opcional, onde 1,0 folhas = 0,5 cm.
O modelo a ser construído em metros deverá ser realizado fora da sala de
aula, em um espaço amplo.
Objeto Distância média
do sol (Km) Distância do sol
no papel de toalete
Distância entre objetos
(m)
Distância
Entre objetos
(cm)
Sol - - - -
Mercúrio 58 milhões de quilômetros
1
Vênus 108 milhões de 1,8
quilômetros
Terra 150 milhões de
quilômetros 2,5
Marte 228 milhões de
quilômetros 3,8
Júpiter 778 milhões de
quilômetros 13,2
Saturno 1.426 milhões de
quilômetros 24,2
Urano 2.877 milhões de
quilômetros 48,6
Netuno 4.508 milhões de
quilômetros 76,3
Plutão 5.955 milhões de
quilômetros 100
ATIVIDADES:
Cada aluno poderá escolher um planeta e se reunir com os outros alunos de
acordo com as características dos planetas (Jovianos e Terrestre) e comunicar aos
colegas suas descobertas.
_________________________________________________________________
Os alunos que escolheram Sol e Plutão deverão destacar quais as principais
diferenças em relação aos outros planetas.
_________________________________________________________________
Questionar-se sobre o número de satélites de cada planeta e porque não
aparecem no modelo.
_________________________________________________________________
Discutir a origem do Sistema Solar.
_________________________________________________________________
5ª e 6ª AULA
Análise das imagens feitas durante a construção da atividade das aulas
anteriores e postar no blog formulando enquetes e gerando debates sobre as
atividades. Onde os alunos poderão lançar questões para ser debatida, sendo o blog
um canal entre professor e alunos fora das paredes da sala de aula.
Construir um mapa conceitual para verificar se houve mudança entre os conceitos
que os educandos tinham sobre o tamanho e a distância entre os planetas do
sistema solar, antes e depois das atividades.
ATIVIDADE IV
Tema: SISTEMA SOLAR
Disciplina: Ciências
Semestre / ano: 1º semestre 2015
Carga horária: 07 aulas
Série/ano: 6º ano
JUSTIFICATIVA
Desde a missão Voyager na década de 80, inúmeras descobertas sobre o
sistema solar foram feitas. Temos luas cobertas de gelo, atividades vulcânicas e
geises de água. A missão Galileo explorou Júpiter e a Cassini Saturno. Descemos
com nave na Lua de Saturno Titã e estudamos sua atmosfera e lagos. Inúmeros
robôs desceram em Marte e mais recentemente em um cometa. Transmitir todas
essas descobertas científicas e suas tecnologia se faz necessário, pois conhecemos
muito melhor nosso sistema solar agora e nos ajuda a compreender o nosso planeta
Terra.
OBJETIVO GERAL
- Explicar a organização do Sistema Solar
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Calcular o raio solar
- Mostrar por que o Sol é o principal astro do Sistema Solar.
- Definir o que é um planeta.
- Estudar sistemas exoplanetários.
CONTEÚDOS
- Sistema solar
RECURSOS
- Cartolina
- Papel alumínio
- Fita adesiva
- Papel milimetrado
- Tesoura
- Estilete
- Alfinete
METODOLOGIA – PROCEDIMENTOS
1ª e AULA
Será pedido para os alunos construírem um mapa conceitual sobre Sistema
solar.
2ª e 3ª AULA
Construção de um telescópio (câmera pinhole), com cartolina para medir o
diâmetro do sol.
CÂMERA PINHOLE
Construir uma câmera pinhole especializada, para medir o diâmetro do sol.
Observar o sol com segurança e calcular o diâmetro do Sol a partir de suas
medidas.
Figura 04: telescópio (câmera pinhole)
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Cartolina
Papel alumínio
Fita adesiva
Papel milímetrado
Tesoura
Estilete
Alfinete
MONTAGEM
Enrole a cartolina no sentido do comprimento. Perto de uma extremidade do
tubo (2 cm ou menos a partir da extremidade), cortar um buraco. O buraco deve ser
grande o suficiente para que você possa ver a maior parte da abertura na
extremidade do tubo a partir do interior.
Corte um pedaço de papel milimetrado forrado, o suficientemente para caber
em uma das extremidades do tubo.
Corte um pedaço de papel alumínio grande o suficiente para caber no final do
tubo oposto do papel de gráfico.
Utilizando um alfinete faça um buraco no centro da folha de alumínio.
Sua câmera pinhole está pronta. Sua câmera pinhole foi projetado
especificamente para medir o diâmetro do sol.
OBSERVANDO
Fique de costas para o sol. Levante o buraco espectador para seu olho e
apontar o tubo de cima do seu ombro na direção do Sol. Tente encontrar a imagem
do Sol no papel gráfico, olhando através da abertura no tubo.
Quando sua câmera pinhole é apontada corretamente para o Sol, você vai ver
um pequeno ponto de luz sobre o papel gráfico. Olhe para a sombra que o seu tubo
de câmera pinhole lança sobre o chão e mover a câmera até que a sua sombra é tão
pequeno quanto possível. Quando você encontrar a imagem do Sol, tentar medir
seu tamanho, a contando o número de linhas milímetradas no papel gráfico que
cobre, de ponta a ponta (o diâmetro da imagem). Grave todas as suas medições na
Folha de Dados.
FICHA DE DADOS
Meça o comprimento do seu tubo de pinhole para a tela de projeção. Você
deve ter uma precisão de 0,1 centímetros e depois converter em metros dividindo-se
por 100. Exemplo: 65,2 centímetros = 0,652 m.
Medir a altura da sua imagem do Sol na grade milímetro. Fazer pelo menos
três medições e, em média, os seus resultados. Registre o resultado em milímetros.
(Este é o valor de "h”). Julgamento # 1 _________ Julgamento # 2 _________
Julgamento # 3 _________
Converter a altura da imagem Sol de metros dividindo por 1000. Exemplo: 8,5
mm = 0,0085 m.
A distância média do Sol (o seu valor "D") é 1,496 x 1,011 metros.
Para uma câmera pinhole, a relação entre o tamanho do objeto, o objeto
distância, e o comprimento da câmara é simples: H / D = h / d. Onde H é a altura real
(diâmetro) do Sol, D é a distância para o sol, h é a altura da imagem do Sol em sua
tela de projeção, e d é o comprimento de seu tubo de câmera.
ATIVIDADES
Qual valor você achou para o diâmetro do sol?
_________________________________________________________________
Ficou próximo do valor real o seu valor para o diâmetro do sol?
_________________________________________________________________
O que poderia ter ocorrido para sua resposta ser imprecisa?
_________________________________________________________________
Sua medida ficou próxima da média da classe, o seu valor para o diâmetro do
sol?
_________________________________________________________________
4ª e 5ª AULA
Nessas aulas serão trabalhados os planetas do sistema solar e suas luas,
utilizando o simulador Celestia. Para que os educandos conheçam os planetas que
fazem parte do sistema solar sua composição e suas principais características.
6ª AULA
Os Exoplaneta, ou planeta extra-solar , é um planeta que orbita uma estrela
que não seja o Sol, pertencendo a um sistema planetário diferente do nosso.
Será trabalhada a tabela dos exoplanetas.
Figura 05: Tabela dos exoplanetas.
Esta “tabela periódica” de exoplanetas, incluindo candidatos da missão NASA
Kepler, divide a maioria dos exoplanetas conhecidos em seis grupos de acordo com
a massa, mostrados na vertical, e três grupos por temperatura, mostrados na
horizontal, totalizando 18 categorias. Exoplanetas na Zona Quente estão muito
próximos de suas estrelas-mãe para possuírem água líquida. Aqueles na Zona
Morna estão na distância correta para água líquida. A água só pode existir como
gelo para aqueles na Zona Fria. Mercurianos são corpos de pequena massa,
similares a Mercúrio e a nossa Lua, que só são capazes de sustentar uma atmosfera
na Zona Fria (ex. Titan). Sub-terrenos são comparáveis a Marte, Terrenos a Terra, e
Superterrenos são até 10 vezes mais massivos que a Terra, uma categoria sem
exemplos no Sistema Solar. Netunianos são similares em massa a Netuno e Urano
e Jupiterianos a Júpiter e Saturno, ou maiores. Até agora, apenas oito Terrenos e
oito Superterrenos podem ser considerados potenciais candidatos a habitáveis dos
mais de 1.600 exoplanetas representados nesta figura. Eles são identificados e
ordenados em detalhes de acordo com várias avaliações do Catálogo de
Exoplanetas Habitáveis, que na realidade, mostra os quão parecidos com a Terra
são estes exoplanetas. http://www.astrobio.net/topic/solar-system/meteoritescomets-
and-asteroids/um-catalogo-de-exoplanetas-habitaveis/#sthash.93jIRHAm.dpuf
7ª AULA
Será realizada uma mesa redonda na sala de aula para promover um debate
entre os alunos. Todos deveram fazer anotações para postagens no blog. Também
será produzido através do Windows Movie Maker um vídeo com as fotos das
atividades para ser postado no blog. No blog ficara disponível para os alunos uma
enquete de avaliação das atividades. Para finalizar a fim de diagnosticar se houve
uma aprendizagem significativa será solicitado que cada aluno construa um mapa
conceitual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
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