Empresas 3.0
Os impactos da revolução digital nos negócios:uma visão geral e detalhando várias áreas
Carlos Nepomuceno29/10/15V 1.1.0
Vídeo sobre o PPT aqui:
As áreas de negócio:
INTANGÍVEIS
TANGÍVEIS
CÓDIGOSHUMANOS(Conteúdo)
CÓDIGOSINUMANOS(software)
TRANSFORMADOS
BRUTOS
DISTRIBUÍDOS
Novo estudo sobre impactos da Revolução Cognitiva Digital nas áreas de Negócio.
Atualizando meu livro de 2013 “Gestão 3.0 – a crise das organizações
tradicionais”.
Este é o núcleo do meu novo livro. Ou talvez seja “o” novo livro.
Diagnóstico da força principal que alterará profundamente a sociedade e, por sua
vez, os negócios:
Chegada de uma Revolução Cognitiva Disruptiva, fenômeno raro na macro-
história, que inaugura uma nova etapa civilizacional, abrindo o espaço para o
Homo Sapiens 3.0, mais preparado para lidar com um mundo muito mais
complexo e superpovoado.
Síntese dos efeitos de Revoluções Cognitivas na sociedade:
NOVAS
DEMANDAS DEMOGRÁFICAS
NOVAS TECNOLOGIAS COGNITIVAS
QUEBRAS DE LIMITES
CULTURAIS
NOVAS ORGANIZAÇÕES
NOVOS CONSUMIDORES
NOVAS SOLUÇÕES
NOVASOCIEDADE
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Desterritorialização - quebra de limites físicos de comunicação, informação e, portanto, de negócios;
• Destemporalização - quebra de limites temporais de comunicação e informação e, portanto, de negócios;
• Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Desconhecismo - quebra de limites de entre desconhecidos:
–Desconhecismo informacional – quebra de trocas informacionais entre desconhecidos;
–Desconhecismo de negócios – quebra de trocas de bens e serviços entre desconhecidos.
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Reintermediação – Passagem do modelo de organizações da gestão via intermediadores humanos (gerentes, editores, professores, fiscais, políticos) para a curadoria dos intermediadores inumanos (algoritmos), que passam a promover a relação demanda-oferta.
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Reaproveitamento – reutilização, aluguel, venda de posses, que antes não podiam ser trocadas, negociadas.
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Caseirismo – produção caseira de bens e serviços de forma personalizada.
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Ecologismo – tendência ao desenvolvimento e consumo de produtos menos poluentes.
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Desempregalização - novo modelo de relação trabalhista: do atual empregado ao microempreendedor, que opera nas novas Plataformas Digitais Participativas;
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Descentralismo - novo movimento macro cultural que fará com que diversas mudanças ocorram entre os consumidores, na direção de uma forte demanda por mais e mais personalização, articulação, participação;
Elementos disruptivos trazidos pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
DescentralismoDesterritorialização DestemporalizaçãoDesconhecismo informacional
INDIRETOS NOCURTO PRAZO PARA TODOS
DIRETOS NOCURTO PRAZO PARA ALGUNS
ReintermediaçãoDesempregalizaçãoDesconhecismo denegóciosReaproveitamentoCaseirismo
Tendências de setores atingidos(Conteúdo e Formação):
Área de produçãode conteúdo combaixa regulação;
Área de formação com baixaregulação;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO PRAZO
Área de produçãode conteúdo commaior regulação;
Área de formação com maior regulação;
NO LONGO PRAZO
Área de produçãode conteúdo comforte regulação;
Área de formação com forte regulação;
Tendências de setores atingidos(Serviços):
Área de serviçospulverizadas;
Área de serviçosde baixa regulação;
Áreas de serviçosde fácil possibilidade de reaproveitamentoe caseirismo;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO PRAZO
Área de serviçosmais centralizadas;
Área de serviçosde maior regulação;
Áreas de serviçoscom menorpossibilidade de reaproveitamento e caseirismo;
NO LONGO PRAZO
Área de serviçosmuitomais centralizadas;
Área de serviçosde alta regulação;
Áreas de serviçoscom muito menorpossibilidade de reaproveitamento ecaseirismo.
Tendências de setores atingidos(Produtos transformados):
Área de produtos transformadosde baixa regulação;
Áreas de produtos transformadosde fácil possibilidade de reaproveitamentoe caseirismo;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO PRAZO
Área de produtos transformadosde média regulação;
Áreas de produtos transformadosde média impossibilidade de reaproveitamentoe caseirismo;
NO LONGO PRAZO
Área de produtos transformadosde alta regulação;
Áreas de produtos transformadosde alta impossibilidade de reaproveitamentoe caseirismo;
Tendências de setores atingidos(Matérias primas):
Área de matérias primasde baixa regulação;
Áreas de matérias primas de fácilreaproveitamentoe passível de ser atingida pelo ecologismo;
NO CURTO PRAZO NO MÉDIO PRAZO
Área de matérias primasde média regulação;
Áreas de matérias primas de médioreaproveitamentoe menos passível de ser atingida pelo ecologismo;
NO LONGO PRAZO
Área de matérias primasde alta regulação;
Áreas de matérias primas de difícilreaproveitamentoe pouco passível de ser atingida pelo ecologismo.
Elementos de resistências que tendem a atrasar os efeitos da Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Conservadorismo cultural, com hábitos arraigados;
• Lentidão da massificação das novas tecnologias cognitivas por alguns segmentos sociais (mais idoso e com menos renda);
Elementos de resistências que tendem a atrasar os efeitos da Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Normas e leis, bem como organizações de classe, que protegem o modelo em obsolescência;
• Baixa autonomia de pensamento, que dificulta visões mais amplas de médio e longo prazo.
Regras para análise dos setores de negócio mais atingidos no curto prazo para os atingidos no longo prazo pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Quanto mais intangível é o negócio, mais será atingido no curto prazo e vice-versa.
• Quanto mais regulado pelo estado menos será atingido no curto prazo e vice-versa.
Regras para análise dos setores de negócio mais atingidos no curto prazo para os atingidos no longo prazo pela Revolução Cognitiva Disruptiva Digital:
• Quanto mais pulverizado já é o atendimento hoje, mais será atingido no curto prazo e vice-versa.
Empresas 3.0
Os impactos da revolução digital nos negócios:da gestão de ensino para a curadoria
Carlos Nepomuceno27/10/15V 1.0.0
Podemos dizer que existem diferentes tipos de impactos da atual Revolução
Cognitiva.
A área de ensino sofre o impacto de nível 2:
com processo mais gradual e em maior tempo.
As áreas de negócio de educação conseguem ver os efeitos incrementais de
curto prazo (introdução de novas tecnologias em sala de aula), mas têm
tido dificuldade para perceber os efeitos mais disruptivos de médio e longo prazo
que vão mudar radicalmente o modelo de negócio do ensino.
Muitas empresas de educação ficarão pelo caminho.
Um dos setores de negócios que vem sendo mais atingido nessa primeira etapa
da Revolução Cognitiva Digital é o do Intangíveis, também o da educação.
O setor de negócios da educação é um dos mais atingido no médio prazo, pois uma Revolução Cognitiva altera os canais de
distribuição e formas de armazenamento do conhecimento, além de iniciar uma
mudança cultural profunda na forma de validação do conteúdo.
A Revolução Cognitiva Digital promove uma mudança cultural de escassez para
um ambiente de abundância de informação e comunicação.
A Revolução Cognitiva Digital promove uma mudança cultural de hegemonia de uma comunicação e informação vertical para um modelo mais horizontalizado.
A Revolução Cognitiva Digital promove uma mudança cultural em direção à
horizontalização das relações.
É vem provável, é preciso comprovações mais científicas, que haja uma mudança na plástica cerebral da nova geração em
função do uso intenso de novas tecnologias cognitivas.
O que era escasso e só a escola poderia fornecer, passa a ser abundante, o que
reduz o valor da escola como repassadora de conteúdo.
Revoluções Cognitivas atingem o setor da venda de educação no médio prazo, pois
há um novo meio de distribuição de conhecimento (muito em vídeo),
reduzindo o valor da escola.
Revoluções Cognitivas Disruptivas atingem o setor da venda de educação no
médio e longo prazo, pois há uma nova forma de validação de conhecimento.
O conhecimento não é mais produzido apenas por um centro reconhecido.
O novo modelo de ensino tem as seguintes características:
Gestor de ensino Curador de ensinoAluno-passivo Aluno ativoFoco em assuntos Foco em problemas Cuida doaprendizado diretamente
ANTES AGORA
Cuida da relação do aprendizadoindiretamente
O novo modelo de ensino tem as seguintes características:
Tem um local Qualquer lugarTem horário Não tem horárioPor idade Por interesse Desenvolve a memória
ANTES AGORA
Desenvolve a criatividade
Revoluções Cognitivas no passado, como a do papel impresso, em 1450, alteraram de
forma de ensino, criando a escola moderna, que deixou de ser uma escola
doméstica e passou a uma mais industrial, de massa.
Revoluções Cognitivas no passado, como a do papel impresso, em 1450, alteraram de
forma de ensino, pois introduziram a escrita como um dos elementos de multiplicação de conhecimento, em detrimento de apenas a oralidade.
A Revolução Cognitiva Digital não é igual a do papel Impresso, considerada
Incremental, pois não há apenas uma mudança de distribuição de conteúdo e
aumento de armazenamento, mas também uma mudança no modelo de
produção do conhecimento, pois muda-se a forma de validação de conteúdo, a partir
das novas possibilidades tecnológicas.
A forma de Validação do Conteúdo passa a ser horizontal e não mais de um centro,
de forma massificada.
Cada cidadão passa a ser não só um consumidor de conhecimento, mas de
alguma forma um produtor e um editor do mesmo.
Cada cidadão passa a ter que ser capaz de avaliar e decidir muito mais do que as
gerações pré-Revolução Cognitiva Digital.
Tal mudança obriga a formação de um novo perfil de cidadão, com mais
capacidade de discernimento e decisão.
O aumento do poder de decisão não só atinge o cidadão como consumidor de
conhecimento, mas também com profissional, cada vez mais independente
e menos dependente de um chefe controlador.
A descentralização da informação e comunicação provoca, como vimos no
passado, longos ciclos de inovação, o que pede cidadãos mais criativos e mais
pró-ativos.
A atual escola forma cidadãos para uma sociedade que vivia sobre a égide de um ambiente cultura cognitivo que começa a
entrar em obsolescência.
Não é, assim, nas novas tecnologias digitais que vão entrar na escola, mas o
contrário.
Mas estamos criando uma nova sociedade, sob a égide digital, na qual a
nova está escola vai se inserir.
O novo modelo de ensino elimina a necessidade de um professor ou uma
escola centralizada e apenas baseada em humanos.
O novo modelo de ensino abre a possibilidade de um curador de uma
escola descentralizada com o apoio de inumanos (algoritmos).
O novo aluno, futuro cidadão, tanto pode colocar um conteúdo próprio, como pode alterar o conteúdo dos demais, bem como ser um editor, classificando-o, a partir de
seus critérios, tendo como apoio o curador de ensino.
O foco do aprendizado gira em torno de problemas.
O algoritmo, programado pelo curador de ensino, procura tornar relevante o
trabalho dos alunos, com o objetivo de reduzir fraudes e vandalismos e aumentar
a relevância das soluções apresentadas para os problemas.
Quanto mais alunos houverem e quanto mais o algoritmo gerar relevância (personalização) com pouco ruído
(fraudes e vandalismos) mais a Plataforma Digital de Ensino gerará valor.
O novo modelo de validação de ensino faz com que o antigo professor perca a
função.
O novo modelo de validação de ensino reduz o custo e aumenta o benefício, o que a torna atraente para o consumo.
Toda vez que há na sociedade uma percepção de uma relação melhor de
custo/benefício há uma atração tanto do consumidor como de novos
empreendedores em direção a essa tendência.
O novo modelo tende a sair de periférico para hegemônico e o atual modelo de
hegemônico para periférico.
Se imaginarmos o futuro uma organização de ensino será muito mais parecida com o
Wikipédia do que com a atual escola.
A principal mudança na área de ensino é que o professor deixa de ser realizar a
gestão do aprendizado e passa a curadoria do aprendizado.
Ele não é mais o responsável direto pelo aprendizado, mas pelo ambiente em que
o aprendizado irá ocorrer.
O antigo gestor de ensino avaliava o material que ia ser disponibilizado para o
ensino.
O novo negócio de ensino fornece um ambiente para que os alunos apontem o que deve ser privilegiado em termos de conhecimento, a partir do problema que
tem pela frente.
Por que temos uma mudança tão radical na área de negócios de ensino?
O aumento demográfico de 1 para 7 bilhões nos últimos 200 anos tornou as
atividade de conteúdo cada vez mais complexa.
Houve um aumento da demanda, mas uma incapacidade da oferta.
A sociedade mais populosa e, portanto, mais complexa exigiu um ambiente
cognitivo cultural mais sofisticado e este um novo modelo de ensino mais
sofisticado.
Empresas 3.0
Os impactos da revolução digital nos negócios:da gestão de conteúdo para a curadoria
Carlos Nepomuceno27/10/15V 1.0.0
Vídeo sobre o PPT aqui:
Podemos dizer que existem diferentes tipos de impactos da atual Revolução
Cognitiva.
A área de produção de conteúdo sofre o impacto de nível 1:
o mais radical e em menor tempo.
As áreas de negócio de conteúdo conseguem ver os efeitos incrementais de curto prazo, mas têm tido dificuldade para
perceber os efeitos mais disruptivos de médio e longo prazo que vão mudar radicalmente o modelo de negócio.
Muitas empresas já ficaram e ficarão pelo caminho.
O setor de negócios que vem sendo mais atingido na primeira etapa da Revolução Cognitiva Digital é o do Intangíveis, em
particular o da área de produção de conteúdo (mídia, entretenimento,
educação, entre outros).
O setor de negócios da produção de conteúdo é o mais atingido no curto prazo, pois uma Revolução Cognitiva
começa as mudanças sociais justamente por ele, ao alterar canais de distribuição,
formas de armazenamento e, no caso atual, o próprio modelo de validação de
conteúdo.
O setor dos Intangíveis de Conteúdo é todo aquele que atende a demandas de manutenção ou mudança de percepção.
O setor de conteúdo, apenas muda a percepção do consumidor, mesmo que os códigos sejam em um meio tangível: livro,
jornal impresso, etc.
Tirando os colecionadores, as pessoas compram livros pelo conteúdo.
Revoluções Cognitivas atingem fortemente o setor da venda de conteúdo no curto prazo, pois há um novo meio de
distribuição.
O Netflix é um bom exemplo desse efeito.
Revoluções Cognitivas atingem fortemente o setor da venda de conteúdo no curto prazo, pois não há mais limites
do armazenamento.
Os blogs são um bom exemplo desse efeito.
Revoluções Cognitivas Disruptivas atingem fortemente o setor da venda de percepções no médio e longo prazo, pois
há uma nova forma de validação de conteúdo.
O Wikipédia, o Facebook e o Youtube são bons exemplos desse efeito.
A nova validação de conteúdo tem as seguintes características:
Gestor CuradorConsumidor ProsumidorFiltra para publicar Publica para filtrarCuida do conteúdo Cuida da relação da produção do conteúdo
ANTES AGORA
Revoluções Cognitivas no passado, como a do papel impresso, em 1450, alteraram de forma incremental o modelo de venda de
código produzido pelos copistas, que trabalhavam em papéis manuscritos que
perderam lugar para o impresso.
Foi uma alteração apenas no modelo de distribuição e na capacidade de
armazenamento.
Os novos impressores, a partir de 1450, tornaram a distribuição de códigos mais barata, mas não houve uma alteração do
modelo produtivo.
A validação de conteúdo continuou bem próxima.
A Revolução Cognitiva Digital não é igual a do papel Impresso, considerada
Incremental, pois não há apenas uma mudança de distribuição de conteúdo e
aumento de armazenamento, mas também uma mudança no modelo de
produção, pois muda-se a forma de validação de conteúdo, a partir das novas
possibilidades tecnológicas.
A forma de Validação do Conteúdo do que ia ser publicado foi a mesma entre o
manuscrito e impresso (depois de 1450), havia um gestor de conteúdo que
autorizava o material, houve apenas uma mudança de canal.
A Revolução Cognitiva Digital cria, assim, de forma disruptiva um novo modelo de
Validação de Conteúdo.
Saímos de uma gestão de conteúdo para uma curadoria.
Não é uma mudança incremental, mas disruptiva!
O novo modelo de validação de conteúdo elimina a necessidade de um gestor
centralizado e humano.
O novo modelo de validação de conteúdo introduz o gestor descentralizado (o prosumidor, via cliques) e inumano
(algoritmos).
O prosumidor tanto pode colocar um conteúdo próprio, como pode alterar o
conteúdo dos demais, bem como ser um editor, classificando-o, a partir de seus
critérios.
O algoritmo, programado pelo curador de conteúdo, procura tornar relevante o
trabalho dos prosumidores, com o objetivo de reduzir fraudes e vandalismos.
Quanto mais prosumidores houverem e quanto mais o algoritmo gerar relevância
(personalização) com pouco ruído (fraudes e vandalismos) mais a Plataforma
Digital de Conteúdo gerará valor.
O novo modelo de validação de conteúdo faz com que o antigo editor perca a
função.
O novo modelo de validação de conteúdo reduz o custo e aumenta o benefício, o que a torna atraente para o consumo.
Toda vez que há na sociedade uma percepção de uma relação melhor de
custo/benefício há uma atração tanto do consumidor como de novos
empreendedores em direção a essa tendência.
O novo modelo tende de sair de periférico para hegemônico e o atual modelo de
hegemônico para periférico.
Se imaginarmos o futuro uma organização produtora de conteúdo de vídeos será muito mais parecida com o Youtube do
que com a Rede Globo.
Se imaginarmos o futuro uma organização produtora de conteúdo de textos será
muito mais parecida com o Wikipédia do que com o Jornal O Globo.
A principal mudança na área de negócios de conteúdo é que o gestor deixa de ser realizar a gestão e passa a curadoria de
conteúdo.
Ele não é mais o responsável pelo conteúdo, mas pelo ambiente em que o
conteúdo será produzido.
O antigo gestor de conteúdo avaliava o material que ia ser publicado e procurava
ser o mais preciso possível dentro dos limites físicos do canal.
O novo negócio de conteúdo permite que tudo seja publicado e fornece um
ambiente para que os consumidores apontem o que deve ser privilegiado, não
tendo mais limites físicos do canal.
Por que temos uma mudança tão radical na área de negócios de conteúdo?
O aumento demográfico de 1 para 7 bilhões nos últimos 200 anos tornou as
atividade de conteúdo cada vez mais complexa.
Houve um aumento da demanda, mas uma incapacidade da oferta.
M
Mais sobre Nepomuceno:
O livro de Carlos Nepomuceno propõe interessante análise para os líderes contemporâneos. Quem quer compreendera internet para reinventaro processo de tomada de decisão encontrará aqui as respostas. Pierre Levy.
“
CAPACITAÇÃO
Formação de analista estratégico para inovação participativa
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