William Koury Filho Zootecnista
Ribeirão Preto Abril - 2014
20º Seminário Nacional
de Criadores e Pesquisadores DEP Genômica e Índice Bioeconômico
O melhoramento genético pode contribuir para a
qualidade da carne brasileira?
INTEGRAÇÃO ENTRE AVALIAÇÕES VISUAIS E DE ULTRASSONOGRAFIA EM PROGRAMAS DE MELHORAMENTO
GENÉTICO DE ZEBUÍNOS
William Koury Filho zootecnista Viçosa – MG
Junho - 2012
AVALIAÇÕES VISUAIS E
ULTRASSONOGRAFIA
Tabela 2. Componentes de variância e parâmetros genéticos obtidos em análise
uni-característica das características Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol).
Componentes de variância* Parâmetros genéticos** Característica
2d
2e
2f h2
d e2
E 0,429 1,385 1,814 0,24 ± 0,09 0,76 ± 0,09
P 1,498 0,888 2,386 0,63 ± 0,12 0,37 ± 0,12
M 0,962 1,048 2,009 0,48 ± 0,11 0,52 ± 0,11
AP 4,968 8,465 13,434 0,37 ± 0,08 0,63 ± 0,08
Pcol 230,744 554,915 785,659 0,29 ± 0,07 0,71 ± 0,07
Koury Filho 2009
Tabela 3. Estimativas de correlações entre os efeitos aditivos genéticos diretos,
acima da diagonal e, entre os resíduos, abaixo da diagonal entre as características: Estrutura Corporal (E), Precocidade (P), Musculosidade (M), altura de posterior (AP) e peso à coleta (Pcol), obtidas em análises bi-característica.
E P M AP Pcol
E - 0,49±0,17 0,63±0,15 0,57 0,83 P 0,43±0,10 - 0,90±0,05 -0,29 0,42 M 0,44±0,08 0,56±0,10 - -0,33 0,50 AP 0,49 0,22 0,30 - -
Pcol 0,68 0,58 0,62 - -
Koury Filho 2009
Escores Visuais e Ultrassonografia
C aracterís tica h2
rg re rf rg re rf rg re rf
E 0,54 0,15 0,31 -0,02 0,23 0,11 -0,05 0,19 0,09 0,42
P 0,58 0,02 0,30 0,40 0,02 0,25 0,42 0,03 0,24 0,65
M 0,61 0,16 0,35 0,38 0,10 0,24 0,41 0,09 0,24 0,49
h2
0,37 0,55 0,43
E stimativas de herdabilidade (h2), correlações genéticas (rg), fenotípicas (rf) e res iduais (re) das caracterís ticas área de olho de
lombo (AO L ), espessura de gordura subcutânea (E G ), espessura de gordura subcutânea na garupa (E G P 8), estrutura (E ),
precocidade (P ) e musculos idade (M), da raça Nelore.
F onte: Y okoo, 2009
AO L (cm2) E G (mm) E G P 8 (mm)
May et al., J. Anim. Sci., 2000.
Medida subjetiva?
Correlações de características da carcaça com medidas de ultra-som e escores visuais
Característica ultra-som escores visuais
EGS 0,81 0,70
AOL 0,61 0,71
USDA yield grade 0,66
Elaborado por Carvalheiro 2012
May et al., J. Anim. Sci., 2000.
Medida subjetiva?
Implicações
“O uso de escores visuais ou de medidas de ultra-sonografia
podem ser utilizados, de forma única ou combinada, para
avaliar a composição da carcaça antes do abate. Estes métodos
podem ser facilmente e rapidamente implementados para
selecionar bovinos com carcaça superior.”
Elaborado por Carvalheiro 2012
Oliveira et al. (2008)
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sde
p_a
ol
r = 0,48
AOL x Musculatura
Elaborado por Carvalheiro 2012
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sde
p_a
ol
+ Musc - AOL
Musculosos com
Estrutura pequena
- Musc + AOL
Estrutura grande
pouco Musculosos
Elaborado por Carvalheiro 2012
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sde
p_a
ol
+ Musc - AOL
Musculosos com
Estrutura pequena
- Musc + AOL
Estrutura grande
pouco Musculosos
Elaborado por Carvalheiro 2012
Foto: Agro Jacarezinho
Fonte: Hill 1995
432
466
622
666
566
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-3 -2 -1 0 1 2 3
sdep_musc
sde
p_a
ol_
C-M
r = 0,82
AOL corrigida para Estrutura Corporal x Musculatura
Elaborado por Carvalheiro 2012
Medidas que se complementam
Elaborado por Carvalheiro 2012
2003
CONSIDERAÇÕES FINAIS