Papel: produção segue praticamente no mesmo patamar desde 2013, refletindo a fraca demanda doméstica por papel. Retração do mercado de trabalho em anos anteriores e mudança do padrão de consumo para veículos digitais explicaram a demanda enfraquecida por papel. Em 2018, esperamos que a demanda interna apresente crescimento diante da retomada da economia doméstica, ainda mais em ano de Copa e de eleições. As exportações de papel estão estabilizadas, refletindo a concorrência chinesa nos mercados de destino.
Celulose: produção segue em expansão, registrando recordes consecutivos nos últimos anos. Tal resultado é derivado da demanda externa aquecida, principalmente na China e na Europa (principais mercados de destino). Cenário continua positivo para 2018, com preços em elevado patamar e produção em crescimento.
DESEMPENHO DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE
3
INDICADORES PAPEL E CELULOSE
Fonte: IBÁ, Bradesco
Jan - mai/18 Jan - mai/17 Var. %
Celulose
Produção -6.5%
Exportação -13.0%
Papel
Produção 0.0%
Vendas Domésticas 1.3%
Exportação 8.4%
8,517 7,966
2,121 2,148
823 892
6,300 5,483
4,246 4,248
PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL E CELULOSE Mil toneladas
19,492
10,477
4,000
8,000
12,000
16,000
20,000
24,000
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Celulose Papel
Fonte: IBÁ, Bradesco
EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE Mil toneladas
13.199
2.114
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Celulose Papel
Fonte: IBÁ, Bradesco
PRODUÇÃO DE CELULOSEMil toneladas
6.201 6.6877.463
8.021
9.620
11.180
12.697
14.164 13.97715.129
17.370
19.492
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Celulose
Fonte: IBÁ, Bradesco
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CELULOSE
4,5%
2,1%
5,6%
7,8%
3,5%
-0,7%
8,2%
13,1%
6,1%
8,0%
5,8%4,9%
6,4%
-1,7%
0,4%
8,8%
5,5%
8,1%
3,8%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Celulose
Fonte: IBÁ, Bradesco
EXPORTAÇÕES DE CELULOSE Mil toneladas
3.045 3.197
4.570
5.441
6.4847.040
8.229 8.478
9.429
10.614
11.528
12.90113.199
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Celulose
Fonte: IBÁ, Bradesco
COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE CELULOSE
42%
39%
43%42%
50% 51%53%
55%54%
55%
62%
59%61% 61%
62%
64%66%
69%68%
30%
40%
50%
60%
70%
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Celulose
Fonte: IBÁ, Bradesco
BALANÇA COMERCIAL DE CELULOSE Milhões de US$
1,744 1,7222,034
2,484
3,024
3,917
2,961
4,7625,002
4,706
5,186 5,2985,603 5,575
6,355
158 195 210 213 232 274 225 360 374 339 337 347 339 282 182
1,586 1,527 1,824
2,271
2,792
3,643
2,736
4,402 4,628
4,367
4,849 4,951 5,264 5,293
6,173
-
1,000
2,000
3,000
4,000
5,000
6,000
7,000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Exportação
Importação
Saldo
Fonte: IBÁ, Bradesco
PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSEAcumulado de 12 meses, mil toneladas
10,000
12,000
14,000
16,000
18,000
20,000
22,000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
produção Fonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
PRODUÇÃO NACIONAL DE CELULOSEVariação % acumulada em 12 meses
10.8%
-2.9%
9.9%
4.7%
-4.0%
-2.0%
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
10.0%
12.0%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
produçãoFonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
EXPORTAÇÕES DE CELULOSE Acumulado de 12 meses, em tonelada
14,017
6,000
7,000
8,000
9,000
10,000
11,000
12,000
13,000
14,000
15,000
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
EXPORTAÇÕES DE CELULOSEVariação % acumulada em 12 meses
6.6%
-5.0%
0.0%
5.0%
10.0%
15.0%
20.0%
25.0%
30.0%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
PREÇOS DA CELULOSE FIBRA CURTA BHKP – EUROPA Celulose branqueada de fibra curta, em US$ por tonelada
Fonte: FOEX, Bradesco
1050
400
500
600
700
800
900
1,000
1,100
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
BHKP FIBRA CURTA EUROPA
PREÇOS DA CELULOSE FIBRA LONGA NBSK – EUROPA Celulose branqueada de fibra longa do norte, em US$ por tonelada
Fonte: FOEX, Bradesco
1,199.99
400
600
800
1,000
1,200
1,400
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
PIX US NBSK INDEX FIBRA LONGA EUROPA
PREÇOS DA CELULOSE FIBRA LONGA NBSK – EUA US$ por tonelada
Fonte: FOEX, Bradesco
1,346
400
600
800
1,000
1,200
1,400
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
PIX PULP INDEX FIBRA LONGA EUA
PRODUÇÃO DE PAPELMil toneladas
6.176
6.589
7.188
7.663
8.4528.725
9.409
9.97810.260 10.397 10.477
3.000
5.000
7.000
9.000
11.000
1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Papel
Fonte: IBÁ, Bradesco
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PAPEL
6,5%
5,5%
1,1%
5,4%
3,5%3,2% 3,3%
6,8%
1,5%
3,3%
4,4%
0,2%
5,8%
1,8%
1,0%
1,8%
-0,5%-0,2%
1,4%
-1,0%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Papel
Fonte: IBÁ, Bradesco
EXPORTAÇÕES DE PAPEL Mil toneladas
1.2601.225
1.368
1.455
1.778
1.853
2.0392.006 2.008
2.074
1.8751.846
2.0582.103 2.114
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Papel
Fonte: IBÁ, Bradesco
COEFICIENTE DE EXPORTAÇÃO DE PAPEL
18,1%
17,0%
18,4%19,0%
22,5%21,9%
23,7%22,8%
22,3%
21,1% 21,3%20,8%
20,2%
18,3% 17,9% 17,8%
19,9%20,3% 20,2%
5%
10%
15%
20%
25%
1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017
Papel
Fonte: IBÁ, Bradesco
BALANÇA COMERCIAL DE PAPEL Milhões de US$
1087,0 1187,0
1371,0
1521,0
1702,0
1920,0
1513,0
2008,0
2188,0
1951,0 1970,0 1922,0 2021,0
1871,0 1913,0
403
563 654
912
1.086
1.437
998
1.540
1.754
1.606 1.508
1.442
958
738 838
684 624
717 609 616
483 515 468 434 345
462 480
1.063 1.133
1.075
-
500,0
1000,0
1500,0
2000,0
2500,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Exportação
Importação
Saldo
Fonte: IBÁ, Bradesco
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE PAPEL Mil toneladas
560
1,085
1,502
758
2,0392,074
1,846
2,114
400
900
1,400
1,900
2,400
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Importação
Exportação
Fonte: IBÁ, Bradesco
PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL Acumulado de 12 meses, mil toneladas
10,507
7,500
8,000
8,500
9,000
9,500
10,000
10,500
11,000
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
produção Fonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
PRODUÇÃO NACIONAL DE PAPEL Variação % acumulada em 12 meses
-1.0%
5.1%
-1.3%
0.5%
2.9%
-2.0%
-1.0%
0.0%
1.0%
2.0%
3.0%
4.0%
5.0%
6.0%
7.0%
08 10 11 12 13 15 16 17 18
produçãoFonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
VENDAS INTERNAS DE PAPEL Acumulado de 12 meses, mil toneladas
5,438
4,500
4,700
4,900
5,100
5,300
5,500
5,700
5,900
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas domésticas Fonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
VARIAÇÃO DAS VENDAS INTERNAS DE PAPELVariação % acumulada em 12 meses
2.3%
5.8%
-3.1%
0.7%
7.1%
4.8%
-5.6%
2.4%
1.0%
-6.0%
-4.0%
-2.0%
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
02 04 05 07 08 10 11 13 14 16 17
vendas domésticasFonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
2,044
1,200
1,300
1,400
1,500
1,600
1,700
1,800
1,900
2,000
2,100
2,200
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
EXPORTAÇÕES DE PAPELAcumulado de 12 meses, mil toneladas
Fonte: IBÁ, Bradesco
EXPORTAÇÕES DE PAPELVariação % acumulada em 12 meses
12.8%
15.7%
-3.7%
26.9%
-11.4%
-3.8% -4.1%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
02 03 04 06 07 08 10 11 12 14 15 16 18
vendas externas Fonte: Bracelpa
Fonte: IBÁ, Bradesco
PREÇOS DE PAPEL JORNAL NOS EUA US$ por tonelada
Fonte: FOEX, Bradesco
554.9
751.3
450.9
623.3
502.4
556.1
647.0
400
500
600
700
800
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Papel jornal nos EUA US$/ton
PREÇOS DE PAPEL JORNAL NA EUROPA US$ por tonelada
Fonte: FOEX, Bradesco
462
400.00
420.00
440.00
460.00
480.00
500.00
520.00
540.00
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Paper Newsprint Europe
PAPEL NÃO-REVESTIDO PARA ESCREVER E IMPRIMIR – EUROPAUS$ por tonelada
Fonte: FOEX, Bradesco
868
700.00
750.00
800.00
850.00
900.00
950.00
1,000.00
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Papel não-revestido para escrever e imprimir na Europa US$/ton
PAPEL REVESTIDO PARA REVISTA E IMPRESSÃO – EUROPA US$ por tonelada
Fonte: FOEX, Bradesco
680
600.00
620.00
640.00
660.00
680.00
700.00
720.00
740.00
760.00
780.00
800.00
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Papel revestido para revista e impressão na Europa US$/ton
PRODUÇÃO DE EMBALAGENS METÁLICAS Variação % acumulada em 12 meses
1.49%
-15.00%
-10.00%
-5.00%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens Metálicas
Fonte: IBGE, Bradesco
PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃOVariação % acumulada em 12 meses
2.86%
-8.00%
-4.00%
0.00%
4.00%
8.00%
12.00%
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens de Papel
Fonte: IBGE, Bradesco
PRODUÇÃO DE EMBALAGENS DE PLÁSTICO Variação % acumulada em 12 meses
4.07%
-10.00%
-5.00%
0.00%
5.00%
10.00%
06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens de Plástico
Fonte: IBGE, Bradesco
1.5%
2.9%
4.1%
0.0% 0.6% 1.2% 1.8% 2.4% 3.0% 3.6% 4.2% 4.8%
Metálicas
Papel
Plásticas
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE EMBALAGENSVariação % acumulada em 12 meses
Fonte: IBGE, Bradesco
CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADOExpedição, média móvel 12 meses
Fonte: ABPO, Bradesco
164.7
130.0
135.0
140.0
145.0
150.0
155.0
160.0
165.0
170.0
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Expedição ABPO - índice
4.1%
-5%
0%
5%
10%
15%
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Embalagens de madeira - para carga
EXPEDIÇÃO DE CAIXAS, ACESSÓRIOS E CHAPAS DE PAPEL ONDULADO Variação % acumulada em 12 meses
Fonte: ABPO, Bradesco
Fonte: IBÁ, Bradesco – 2016
86% Fibra CurtaEucalipto
67% exportação
33% mercado interno
100% mercado interno
11% Fibra Longa Pinus
3% Pastas de Alto Rendimento
100% mercado interno21% Pinus
72% Eucalipto
CELULOSE
7% importação
PERFIL – MERCADO DE CELULOSE
1% Papel Imprensa 100% mercado interno 70% importação
7% Papel Cartão
73% mercado interno
27% exportação
9% importação
11% Sanitários(Tissue)
98% mercado interno
2% exportação
62% mercado interno
24% Imprimir e Escrever
18% importação
53% Embalagens13% exportação
87% mercado interno 1% importação
5% Outros
63% mercado interno
37% exportação
40% importação
PAPEL
38% exportação
Fonte: IBÁ, Bradesco – 2016
PERFIL – MERCADO DE PAPEL
o A fibra curta tem maior capacidade absorvente, destina-se à produtos menos rígidoscomo papel para impressão e para escrever, papéis tissue (higiênicos);
o A fibra longa é mais resistente e utilizada na fabricação de embalagens;
o As pastas de alto rendimento (par) são utilizadas na produção de papel jornal e podemser misturadas com fibra longa ou curta para dar maior resistência;
o Celulose solúvel – celulose que não tem as mesmas utilizações da celulose comum –fibras têxteis (viscose), celofane, filtros de cigarro e para salsicha.
CELULOSE
o Demanda global
o Voltado à exportação
o Concentração em grandes empresas
o Elevada escala de produção – mínimo de
1,5 milhão de tonelada/ano
o Ciclicidade de preços
o Demanda regional – maior na região
sudeste do país
o Fragmentação – há atuação de médias
empresas
o Preços são spread da celulose
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SETOR
Celulose Papel
o As pastas destinadas à fabricação de papel são resultantes do processamento industrial de fibras vegetais. NoBrasil, cerca de 96% das fibras utilizadas são de origem arbórea, os 4% restantes são de bagaço de cana, sisal ebambu.
o Existem 2 tipos de processos para industrialização das fibras:
o Processo químico, que dá origem à celulose e representa cerca de 95% do total produzido no Brasil;o Processo mecânico, que resulta em pastas de alto rendimento (PAR), cuja produção chega a apenas 5% do
total, em razão de ser intensivo em energia elétrica.
o A celulose de fibra curta é originária do eucalipto (representa 85% da produção Brasileira) e a de fibra longa éproveniente do pinus (responde por 15% da produção nacional)
o No Brasil não é mais utilizada a moto-serra, hoje o processo de extração da madeira é totalmente mecanizado; o equipamento corta, descasca e empilha a madeira
o A cor original da celulose é marrom e para chegar à produção de papel para imprimir a celulose passa por umprocesso químico de branqueamento (celulose branqueada) que utilizada soda cáustica, cloro e enxofre
PROCESSO PRODUTIVO
o São possíveis 3 cortes do eucalipto, um a cada 7 anos
o As plantas industriais operam 24 horas por dia em 3 turnos; por isso, a sazonalidadeé pouco definida
o Anualmente existem paradas programadas para manutenção nas fábricas, variandode 5 a 10 dias
SAZONALIDADE
SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE CELULOSE 2000 – 2017
8.3%
7.7%
8.2%
8.0%
8.3% 8.3%
8.6%
8.4%8.3%
8.6%8.5%
8.9%
7.0%
7.2%
7.4%
7.6%
7.8%
8.0%
8.2%
8.4%
8.6%
8.8%
9.0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Sazonalidade de Produção de Celulose
Fonte: IBÁ, Bradesco
SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE PAPEL2000 – 2017
8,3%
7,8%
8,4%
8,2%
8,3%
8,1%
8,5% 8,5%
8,4%
8,6%
8,4%8,5%
7,4%
7,6%
7,8%
8,0%
8,2%
8,4%
8,6%
8,8%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Sazonalidade de Produção de Papel
Fonte: IBÁ, Bradesco
Mais de 65% de toda a energiaconsumida pelo setor é auto gerada
no processo de produção de celulose, por meio da queima do
licor negro, produzindo vapor.
Madeira51%
Produtos Químicos22%
Manutenção11%
Pessoal6%
Combustíveis4% Outros
6%
Fonte: Relatório Resultados Trimestral Fibria
CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CELULOSE NO BRASIL2017
Fonte: Empresas, Bradesco
o A maior parte da madeira utilizada pela indústria é de produção própria, em torno de 85%. Os 15% restantes são fornecidos por pequenos produtores, no sistema integradode produção
o No sistema integrado de produção a indústria fornece para o produtor mudas, insumos como fertilizantes, defensivos, orientação técnica e a garantia de compra
o No sistema de arrendamento, a indústria apenas aluga a terra do produtor, por um período mínimo de 7 anos
CUSTO COM MADEIRA
Pessoal36%
Madeira e fibras19%
Produtos Químicos12%
Fretes11%
Manutenção11%
Energia Elétrica e óleo combustível
7%Outros
4%
Custo de Produção de papel no Brasil
CUSTOS DE PRODUÇÃO DE PAPEL NO BRASIL2017
Fonte: Empresas, Bradesco
o Clima favorável
o Utilização de biotecnologia e de engenharia genética, que favorecem a produtividade Brasileira –a produção de 1,5 milhão de tonelada de celulose no Brasil requer 140 mil hectares de madeira, enquanto que na Escandinávia são necessários 720 mil hectares e na china 300 mil
o O eucalipto leva em média 7 anos para crescer, enquanto que o pinus leva em média 15 a 20 anos
o O custo de produção de celulose no Brasil é o mais baixo do mundo
o A tecnologia de clonagem de mudas foi totalmente desenvolvida no Brasil por pesquisas realizadas entre as empresas, a Embrapa e universidades
o Excelente logística formada por transporte , com florestas próximas das fábricas, que também são próximas dos terminais privativos para exportação
COMPETITIVIDADE BRASILEIRA Menor custo de produção global
Espécie PaísesRotação em
anos
Rendimento m3
/ ha / ano
Eucalipto Brasil 7 39
Eucalipto África do Sul 8-10 18
Eucalipto China 23
Eucalipto EUA 15
Eucalipto Chile 10-12 20
Eucalipto Portugal 12-15 12
Eucalipto Espanha 12-15 10
Bétula Suécia 35-40 6
Bétula Finlândia 35-40 4
Pinus Brasil 15 31
Pinus China 23
Pinus África do Sul 22
Pinus Nova Zelândia 25 22
Pinus Chile 25 18
Pinus EUA 25 14
Pinus Canadá - costa 45 7
Picea Canadá - interior 55 3
Picea Canadá - leste 90 2
Picea Suécia 70-80 4
Picea Finlândia 70-80 4
Fib
ra C
urt
aFi
bra
Lo
nga
PRODUTIVIDADE POR TIPO DE FIBRA Comparação internacional
Fonte: IBÁ, Bradesco
O Brasil é o maior produtor mundial de celulosede fibra curta, pois o clima Brasileiro favorece o plantio de eucalipto, ao passo que nos demaispaíses produtores a produção de celulose de
fibra longa é maior, pois o clima favorece maisas florestas de pinus.
PRODUÇÃO DE CELULOSE Principais produtores, mil toneladas – 2016
Fonte: IBÁ, Bradesco
48.500
18.800
17.000
16.800
11.100
10.300
8.700
8.000
6.800
5.100
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000
EUA
Brasil
Canadá
China
Suécia
Finlândia
Japão
Rússia
Indonésia
Chile
Fonte: Ibá
111.200
72.400
26.200
22.600
15.000
11.600
10.600
10.300
10.300
10.200
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000
China
Eua
Japão
Alemanha
Índia
Coréia do Sul
Canadá
Brasil
Finlândia
Indonésia
Fonte: Bracelpa
PRODUÇÃO DE PAPEL Principais produtores, mil toneladas – 2016
Fonte: IBÁ, Bradesco
o Integradas: produzem a celulose e o papel.
o Produtoras de celulose: destinam a maior parcela da produção para o mercado externo. Essas empresas vendem a celulose para as produtoras de papel, o que se denomina celulose de mercado.
o Produtoras de papel: esta categoria é a maior do segmento, constituindo-se de empresas que compram celulose de coligadas ou de terceiros, empresas que participam de grandes grupos econômicos e também as de menor porte.
NO SETOR ATUAM 3 TIPOS DE EMPRESAS
o O segmento de celulose é bastante concentrado, pois a escala deprodução é elevada, sendo intensiva em capital
o O segmento de papel é mais pulverizado, pois existem pequenosfabricantes de papel
CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS
PR42,5%
SC34,4%
RS11,7%
SP7,8%
MG2,3%
GO0,5%
BA0,2%
MS0,4%
ES0,2%
PINUSem hectares
ÁREA PLANTADA COM PINUS NO BRASILPor UF – 2016
Fonte: IBÁ, Bradesco
MG24,5%
SP16,7%
MS15,5%
BA10,8%
RS5,4%
ES4,1%
PR5,2%
MA3,9%
MT3,3%
PA2,4%
GO2,2%
TO2,1%
SC2,0%
AP1,1%
PI0,5%
Outros0,3%
EUCALIPTO em hectares
ÁREA PLANTADA COM EUCALIPTO NO BRASILPor UF – 2016
Fonte: IBÁ, Bradesco
CELULOSE – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS Por estado - 2016
Fonte: RAIS, Bradesco
1
1
1
2
2
2
3
3
3
4
5
7
17
20
0 5 10 15 20 25
Pará
Maranhão
Espírito Santo
Rondônia
Amazonas
Pernambuco
Mato Grosso do Sul
Rio Grande do Sul
Minas Gerais
Bahia
Rio de Janeiro
Santa Catarina
São Paulo
Paraná
PAPEL – NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS Por estado – 2016
111
1122
24
8101112
1415
2141
6487
0 12 24 36 48 60 72 84 96
RondôniaTocantins
SergipeAmazonas
ParáMato Grosso do Sul
MaranhãoRio Grande do Norte
Espírito SantoGoiás
PernambucoCearáBahia
Minas GeraisRio de Janeiro
Rio Grande do SulParaná
Santa CatarinaSão Paulo
Fonte: IBÁ, Bradesco
EMBALAGENS E PRODUTOS DE PAPEL Estabelecimentos por estado – 2016
2226101117192223242534394650
8789101
124224
345346
398408
1519
0 300 600 900 1200 1500 1800
AcreTocantins
RoraimaAlagoas
RondôniaMaranhão
SergipePiauí
Mato Grosso do SulPará
Distrito FederalMato Grosso
Rio Grande do NorteParaíba
AmazonasEspírito SantoPernambuco
CearáGoiásBahia
Rio de JaneiroMinas Gerais
Santa CatarinaParaná
Rio Grande do SulSão Paulo
Fonte: IBÁ, Bradesco
Celulose e papel34%
Produtores independentes
29%
Siderurgia14%
Investidores financeiros
10%
Painéis de madeira e pisos
laminados6%
Produtos sólidos de
madeira3,6%
Outros3,4%
Composição da área de árvores plantadas por segmento - 2014
COMPOSIÇÃO DA ÁREA DE ÁRVORES PLANTADAS POR SEGMENTO 2016
Fonte: IBÁ, Bradesco
o As importações de celulose representam 7% do consumo aparente doméstico, concentradas em fibra longa.
o Os principais países de origem das importações de celulose são os EUA com 42% e a Argentina com 38%.
o As importações de papel representam 9% do consumo aparente doméstico, concentradas em papel para imprimir e escrever (40%) e papel imprensa (24%).
o Os principais países de origem das importações de papel são: Europa com 34%, Canadá com 22%, China com 16% e EUA com 12%.
FORNECEDORES
o O Brasil é auto-suficiente na fabricação de papel, porém ainda é dependente da importação de papel imprensa.
o O Brasil importa 70% do que utiliza de papel imprensa;
o 80% das importações de papel imprensa são supridas pelo Canadá;
o O Brasil não tem escala de produção desse tipo de papel e não tem matéria prima suficiente (fibra longa);
o O papel imprensa importado entra no país com isenção de imposto de importação.
FORNECEDORES
Mercado Interno31%
Exportações69%
2016
EXPORTAÇÕES NA PRODUÇÃO DE PAPEL E CELULOSE2016
PAPEL
CELULOSE
Fonte: IBÁ, Bradesco
Mercado Interno80%
Exportações20%
2016
PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PAPEL E CELULOSE2015
China26,04%
Holanda20,29%
EUA19,35%
Itália9,23%
Bélgica5,35%
Franca3,70%
Coréia do Sul2,49%
Japão2,82%
Reino Unido2,75%
Outros7,87%
Destino das Exportações de Celulose - participação em quantidade
Argentina19,18%
EUA9,66%
Reino Unido6,74%
China4,25%Chile
5,74%
Espanha3,06%
Peru3,89%
Venezuela4,80%
Bélgica3,30%
Outros39,37%
Destino das Exportações de Papel - participação em quantidade
PAPEL
CELULOSE
Fonte: IBÁ, Bradesco
o Setor cíclico em função do longo período de maturação dos investimentos realizados no setor. O crescimento da produção ocorre periodicamente e em grandes volumes, ao passo que a demanda não cresce na mesma proporção, levando o setor a desequilíbrios. Dessa forma, alterna-se períodos de preços elevados no mercado internacional e fases de margenscomprimidas.
o Intensivo em capital – a escala mínima viável de uma nova planta de celulose gira em torno de 1,5 milhão t/ano;
o Endividamento em moeda estrangeira das empresas do setor;
o Crescimento da produção chinesa de papel, tomando mercado brasileiro na Ásia e Europa.
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