Linha de TalhasPara áreas classificadas
ATEX
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Por que proteção anti-explosiva / Exemplos de riscos de explosão Obrigações do usuárioCategorias e zonasDefinição de fontes de igniçãoLimites de explosãoClasses de temperaturaClassificação de gases, vapores e névoas combustíveisProteção contra explosão de poeiraCaracterísticas explosivas de poeirasCaracterísticas de segurança de poeirasClassificação de graus de proteção Linha ATEX
Talha Pneumática de Corrente CPA ATEX - principais característicasCPA ATEX - características técnicasCPA ATEX - dimensões
Talha Manual de Corrente (suspensão por gancho) YALE LIFT 360 ATEX - principais característicasYALE LIFT 360 ATEX - características técnicasYALE LIFT 360 ATEX - dimensões
Talha Manual de Corrente (com trole integrado) YALE LIFT IT ATEX - principais característicasYALE LIFT IT ATEX - características técnicasYALE LIFT IT ATEX - dimensões
Talha Manual de Corrente (baixa altura) YALE LIFT LH ATEX - principais característicasYALE LIFT LH ATEX - características técnicasYALE LIFT LH ATEX - dimensões
Troles Troles Manuais e Mecânicos HTP/HTG - principais característicasTroles Manuais e Mecânicos HTP/HTG - características técnicasTroles Manuais e Mecânicos HTP/HTG - dimensões
Talha Manual de Alavanca UNO PLUS ATEX - principais característicasUNO PLUS ATEX - características técnicasUNO PLUS ATEX - dimensões
Guincho Elétrico para cargas BETA EX - ATEX - principais característicasBETA EX - ATEX - características técnicasBETA EX - ATEX - dimensões
Este catálogo foi elaborado para atender as necessidades das indústrias que necessitam de um equipamento seguro, resistente e com a garantia as marcas CM e YALE, empresas que representam o que há de mais moderno em desenvolvimento de equipamentos para movimentacão e elevação de cargas em todo o mundo.Esta linha especial de produtos é destinada para aplicações em áreas de risco de explosão. Todos os produtos são projetados e fabricados dentro da Norma ATEX (EX) européia e estão em conformidade com as Normas Brasileiras. A Nova Linha YALE ATEX foi desenvolvida para atender aos mais diversos setores, como por exemplo, as indústrias petroleira, química/petroquímica, moveleira, mineração, alimentícia, farmacêutica etc.
3456789
10111213
141516
181920
212224
252627
282930
313131
323334
ÍNDICE
ATEX
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Por que proteção anti-explosiva? A Proteção contra Explosão para maquinário elétrico e mecânico é uma medida de precaução importante para garantir a segurança de pessoas e de todos os tipos de sistemas de produção, armazenamento e distribuição, onde misturas explosivas de gases combustíveis, poeiras e ar podem ser produzidos.
O que faz a proteção anti-explosiva?A proteção contra explosão significa prevenir de forma geral a ocorrência de uma mistura explosiva. A proteção contra explosão também pode ser obtida através da eliminação preventiva de potenciais fontes de ignição, como por exemplo, altas temperaturas e emissão de faíscas, por meio da projeção adequada de componentes e do monitoramento permanente da operação, ou através da utilização de um invólucro para a fonte de ignição para proteger a área do entorno contra possíveis efeitos de uma explosão interna.
Em muitos mercados e indústrias, gases combustíveis, vapores e poeiras são manipulados, o que pode causar explosões.
Exemplos de riscos de explosão na:Indústria química
Na indústria química, gases, líquidos e sólidos combustíveis são convertidos e processados por meio de vários procedimentos. Misturas explosivas podem ser criadas durante esses procedimentos.
Áreas destinadas ao depósito de resíduos
Em áreas destinadas ao depósito de resíduos onde gases combustíveis podem ser formados.
Medidas técnicas abrangentes são necessárias para prevenir o lançamento descontrolado destes gases e sua possível combustão.
Empresas de produção de energia
Na utilização do carvão para a produção de energia, é comum o aparecimento de camadas de poeira devido a desfragmentacão do carvão que gera uma poeira com alto potencial explosivo.
Empresas de gestão de resíduos
Os gases de fermentação lançados durante o tratamento de resíduos em estações de tratamento de água podem formar misturas explosivas.
Fornecedores de gás
Se o gás natural escapa através de vazamentos, misturas explosivas podem ser criadas.
Empresas de processamento de metais
Durante a produção de peças de metal, poeiras explosivas de metal podem ocorrer durante o tratamento de superfície (moagem). Isso se aplica particularmente a metais leves. Essas poeiras de metal podem gerar um risco de explosão nos separadores.
Empresas de processamento de madeira
Ao processar peças de madeira, poeira de madeira é produzida, que pode formar misturas explosivas nos filtros ou silos, por exemplo.
Lojas de tinta
A vaporização excessiva, que pode ocorrer durante a pintura de superfícies com pistolas de spray, assim como quaisquer vapores de solvente lançados, podem formar uma atmosfera explosiva com ar.
Agricultura
Algumas agroindústrias operam sistemas para a produção de biogás. Se o biogás escapa em consequência de vazamentos, por exemplo, misturas explosivas de biogás/ar podem se formar.
Indústria de alimentos e rações
Durante o transporte e armazenamento de grãos, açúcar, etc., poeiras explosivas podem ocorrer. Quando estes são evacuados e separados por meio de filtros, uma atmosfera explosiva pode ser gerada no filtro.
Indústria farmacêutica
Na produção farmacêutica, álcoois são utilizados como solventes com frequência. Além disso, substâncias ativas e auxiliares com um risco de poeira explosiva também podem ser usadas.
Refinarias
Os hidrocarbonetos processados nas refinarias são todos combustíveis e, dependendo do seu ponto de combustão, eles são capazes de causar uma atmosfera explosiva mesmo em temperaturas ambientes.
Empresas de reciclagem
Ao processar a reciclagem de resíduos, riscos de explosão podem ser gerados por latas que não estão completamente vazias ou outros recipientes contendo gases combustíveis e/ou líquidos; riscos de explosão também podem ser gerados por papel ou poeira de plástico.
Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
ATEX
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Obrigações do usuário, instalador e do fabricante
A cooperação intensa de todas as partes envolvidas é essencial para a segurança em áreas com potencial de explosão.
O usuário é responsável pela segurança da instalação. Ele tem que avaliar possíveis riscos de explosão. Além disso, ele também é responsável por assegurar que o equipamento seja instalado de acordo com os regulamentos e testado antes de ser posto em operação pela primeira vez. O equipamento deve ser mantido em condições apropriadas por meio de manutenção e inspeções regulares. O instalador deve observar os requisitos de instalação relevantes e selecionar e instalar o equipamento da forma correta para o uso a que será destinado.
Fabricantes de equipamento à prova de explosão devem assegurar que cada dispositivo fabricado está em conformidade com o projeto testado.
Base legal
A sigla ATEX é a abreviação da expressão francesa “Atmosphères explosibles”, que significa atmosferas explosivas.
Esta denominação ainda é usada como sinônimo para essas duas diretrizes da União Europeia:
94/9/EC (ATEX 95, anteriormente ATEX 100a), e
99/92/EC (ATEX 137, anteriormente ATEX 118a).
A Diretriz 94/9/EC é direcionada principalmente para fabricantes de equipamentos à prova de explosão.
A Diretriz 99/92/EC é direcionada principalmente para usuários de instalações com uma potencial atmosfera explosiva.
Avaliação de riscos
Para tomar as medidas eficazes nas áreas com riscos de explosão, um levantamento de riscos de acordo com os regulamentos nacionais de saúde e segurança, levando em consideração as leis nacionais de segurança industrial, assim como substâncias ordinárias, deve ser feito primeiro. Se o levantamento de risco mostra que a formação de atmosferas explosivas não está sendo prevenida de forma segura, a possibilidade da ocorrência de atmosferas explosivas irá surgir, com base em sua frequência e persistência, a possibilidade do surgimento de fontes de ignição e delas se tornarem ativas e ineficazes, e a escala dos efeitos antecipados de explosões devem ser determinados.
Os resultados do levantamento de risco devem ser registrados na forma de um documento sobre a proteção contra explosão.
Usuário
Autoridades
Padronização da Inspeção
Autoridade de controle
FabricanteInstalador
Informações Gerais sobre a proteção anti-explosiva
Cooperação de todos os envolvidos
ATEX
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Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
Requisitos essenciais a serem cumpridos pelo fabricante de acordo com a diretriz 94/9/EC
Definição da área para a utilização do equipamento, especificações do equipamento do grupo II/categoria
O equipamento deve cumprir com os requisitos de saúde e segurança essenciais ou com os padrões relevantes
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3
Realização de um levantamento de fontes de risco/combustão para equipamento relevante
Compilação de uma declaração de conformidade
Garantia de qualidade apropriada
Requisitos essenciais a serem cumpridos pelo usuário de acordo com a diretriz 99/92/EC
Definição das zonas em uma instalação; Seleção do equipamento apropriado
Observância dos requisitos de instalação relevantes, providenciando serviço e manutenção
Zona 0/20 Zona 1/21 Zona 2/22
Realização de uma análise de risco para a área de operações; necessidade de coordenação
Compilação de um documento sobre proteção contra explosão
Atualização regular
Categorias e zonas
Requisitos das diretrizes ATEX que devem ser cumpridos pelo fabricante e usuário
Base Técnica
Na Diretriz 94/9/EC, equipamentos para áreas com risco de explosão são classificados em grupos, categorias e classes de temperatura. Isto é necessário uma vez que os requisitos para o equipamento não precisam ser os mesmos para cada aplicação e para cada classificação de risco.
Grupo de Equipamentos I (minas, gases inflámeveis, poeiras e combustíveis)
Grupo de Equipamentos II (atmosferas explosivas geradas por misturas de gás/ar ou poeira/ar, vapores ou névoas)
Categoria M1
Nível muito alto de proteção: Equipamento deve exibir medidas integradas de proteção contra
explosão
O equipamento deve continuar a operar em uma atmosfera explosiva mesmo no caso de falhas raras
Categoria M2
Alto nível de proteção: Medidas de proteção devem assegurar o nível de segurança
necessário durante operação normal e em condições difíceis e, em particular, manutenção pesada e condições mutáveis do ambiente
Deve ser possível desligar o equipamento se uma atmosfera explosiva
surgir
Segurança do Equipamento
Equipamentos que asseguram um nível muito alto de segurança.
No caso de falhas raras do equipamento.
Equipamentos que asseguram um alto nível de segurança.
Se falhas do equipamento são esperadas.
Equipamentos que asseguram um nível normal de segurança.
Para operação normal
Atmosfera explosiva
Direcionada para a utilização em áreas nas quais atmosferas explosivas geradas por misturas de ar e gases, vapores ou névoas, ou por misturas
de ar/poeira estão presentes de forma contínua, durante longos períodos de tempo ou com
frequência.
Direcionada para a utilização em áreas nas quais atmosferas explosivas geradas por misturas de ar
e gases, vapores ou névoas, ou por misturas de ar/poeira podem ocorrer ocasionalmente.
Direcionada para a utilização em áreas nas quais atmosferas explosivas geradas por gases, vapores ou névoas, ou poeira flutuante podem ocorrer ou, se ocorrerem, elas estão propensas a ocorrer somente durante curtos períodos de tempo, e sem frequência.
Categoria
1
2
3
G [Gás]
0
1
2
D [Poeira]
20
21
22
Zona
ATEX
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Produto
Definição das fontes de ignição no local de aplicação e do
equipamento
Categoria M1 Categoria 1 Categoria 2
Cat. 2G Cat. 3GCat. 1G Cat. 2D Cat. 3DCat. 1DZona 1 Zona 2Zona 0 Zona 21 Zona 22Zona 20
Categoria 3Categoria M2
Risco Permanente (Ex) Risco Ocasional (Ex) Risco Raro (Ex)
Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
Grupo de Equipamentos I Grupo de Equipamentos II
Pré-condições para uma explosão
Atmosferas explosivas podem surgir sempre que gases combustíveis, vapores, névoas ou poeiras possam se formar. Essas são misturas que produzem uma reação química quando combinadas com o oxigênio do ar; esta reação pode disparar uma explosão, mesmo se somente uma faísca muito pequena for lançada.
Agente oxidante Fonte de igniçãoMaterial inflamável + +• Faíscas ou centelhas de origem elétrica ou mecânica • Descargas eletroestáticas • Chamas / superfícies quentes
• Gases • Vapores • Névoas (aerossóis) • Poeiras combustíveis (partículas em suspensão)
• Oxigênio no ar
Mistura no raio de ação entre o limite inferior e o superior de explosão
Atmosfera Explosiva
Explosão
ATEX
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Limites de explosão
Para prevenir uma explosão, os dados mais relevantes sobre as substâncias combustíveis devem ser observados. Misturas podem provocar uma combustão explosiva somente dentro de um raio de ação específico. Isto é definido pelos limites inferior e superior de explosão.
A energia mínima de ignição é um parâmetro relacionado a explosão.Ela descreve a sensibilidade de ignição em comparação com uma descarga eletrostática.
Designação de substâncias
Acetona
Benzeno
Metano
Gás encanado
Hidrogênio
Volumes inferiores %
2,5
1,2
5,0
4,0
4,0
Volumes superiores %
13,0
8,0
15,0
30,0
75,6
Limites de explosão de gases selecionados e vapores
Energia mínima de ignição
Exemplos de energia mínima de ignição
Limites de explosão no ar
Proteção primária contra explosão
Previne a formação de atmosferas
potencialmente explosivas
Inertização*
Limite de concentração abaixo do limite
inferior de explosão
Proteção secundária contra explosão
Previne a combustão de atmosferas
potencialmente explosivas
Chamas
Gases quentes
Superfícies quentes
Faíscas elétricas
Descarga atmosférica
Proteção terciária contra explosão
Limita os efeitos de uma explosão
Fator de resistência à pressão de explosão
Superfícies de compensação de pressão
para edifícios
Supressão de explosão
*Substâncias inertes Substâncias inertes representam o resultado da transformação ou processamento em substâncias de reação lenta (inertes). Substâncias inertes são, por exemplo, gases inertes, vidro e porcelana. Em sistemas de despejo de dejetos, a inertização é usada, por exemplo, para transformar resíduos perigosos em substâncias seguras.Substâncias contendo metais pesados, que são radioativos ou de algum modo prejudiciais, são, por exemplo, esmaltados com a finalidade de possibilitar seu descarte final. Salas inertesSalas Inertes significam o deslocamento dos teores de oxigênio ou gases potencialmente reativos ou explosivos ou misturas de gás nas salas, por meio da adição de gases ou vapores inertes. Ao utilizar a inertização como medida de proteção contra incêndio e explosão (exemplo de indústria: armazenamento ou instalações de produção química), os teores de oxigênio no ar são deslocados por meio da adição de gás inerte (p.e., argônio, nitrogênio, dióxido de carbono) para prevenir uma atmosfera explosiva. Na proteção contra incêndio, isto é chamado de “prevenção ativa de incêndio por inertização permanente”.
Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
Mistura ideal
Mistura máxima para gerar centelha
Energia de Ignição
Pressão deexplosão
Misturapobre
Misturarica
Alto limite de explosão
Baixo limite de explosão
Mínima geração de
centelha
Pred
Pmáx
Designação de substâncias
Óleo de sem. de mostarda
Metano
Etileno
Hidrogênio
Energia mín. de ignição
3,8 mJ
0,29 mJ
0,082 mJ
0,017 mJ
ATEX
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Classes de Temperatura
Grupos de explosão
Grupos de explosão e intervalo máximo de segurança experimental
Classes de Temperatura
A temperatura de ignição é a menor temperatura de uma superfície aquecida na qual as misturas de gás/ar ou vapor/ar provocam a combustão. Em outras palavras, ela representa o valor mais baixo de temperatura no qual uma superfície aquecida é capaz de provocar a combustão da atmosfera explosiva.Deste modo, a temperatura mais alta da superfície de qualquer equipamento deve ser sempre menor que a temperatura de ignição da mistura de gás/ar ou vapor/ar.
Grupos de explosão
Equipamentos do grupo II, para utilização apropriada em atmosferas de gás explosivo também podem ser classificadas pelo tipo de área explosiva.
Esta classificação é baseada no Intervalo Máximo de Segurança Experimental (MESG) e a Corrente Mínima de Ignição (MIC) da mistura de gás (ver IEC 60079-12) ou os grupos de explosão também podem ser usados para a classificação do equipamento com base em sua inflamabilidade.
Classes de temperatura
T1
T2
T3
T4
T5
T6
Máx. temperatura permissível na superfície do
equipamento
450°C
300°C
200°C
135°C
100°C
85°C
Raio de temperatura de ignição das misturas
> 450° C
> 300… ≤ 450° C
> 200… ≤ 300° C
> 135… ≤ 200° C
> 100… ≤ 135° C
> 85… ≤ 100° C
Grupo de explosão da atmosfera explosiva
IIA
IIB
IIC
Equipamento com marcação do grupo de explosão que pode ser usado
nessas atmosferas
IIA, IIB, IIC
IIB, IIC
IIC
Grupos de explosão
IIA
IIB
IIC
Intervalo máximo de segurança experimental
> 0,9 mm
≤ 0,9 ≥ 0,5 mm
< 0,5 mm
Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
ATEX
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T1
> 450° C >
450° CAcetonaAmônia
Benzeno (puro)
Ácido acético
EtanoAcetato de EtilaCloreto de EtilaMonóxido de
carbonoMetanoMetanol
Cloreto de Metila
Naftalina Fenol
Propano Tolueno
Gás encanado
Hidrogênio
T2
> 300 ≤ 450° C
300° CEtanol
i-Acetato de Amila
n-Butano
n-Butanol
CicloexanonaAnidrido acético
Etileno Óxido etílico
Acetileno
T3
> 200 ≤ 300° C
200° CGasolina (geral)Combustíveis
DieselCombustíveis de
AeronaveÓleo de
Combustível DIN 51603
n-Hexanona
Etileno glicolSulfureto de hidrogênio
T4
> 135 ≤ 200° C
135° CAcetaldeído
Éter etílico
T5
> 100 ≤ 135° C
100° C
T6
> 85 ≤ 100° C
85° C
Dissulfeto de carbono
Classificação de gases, vapores e névoas combustíveis
Ex grupo
IIA
IIB
IIC
Classificação de gases, vapores e névoas combustíveis Grupos de explosão e classes de temperatura de alguns gases e vapores.
Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
Classes de temperatura
Temperatura máxima da superfície permitida no equipamento
Faixa de temperatura de ignição das misturas
ATEX
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Madeira 34% Grãos 24%
Plásticos 14 %
Carvão/turva 10 % Metais 10 %
Outros 6 %
Papel 2 %
Proteção contra explosão de poeira
Hoje, muitas indústrias produzem misturas explosivas decorrentes de seus processos produtivos. A grande maioria das substâncias em forma de pó impõe um perigo de incêndio ou – sobre determinadas circunstâncias – até de uma explosão. Uma camada de poeira de somente 1 mm em um ambiente fechado já é suficiente para provocar uma explosão quando a poeira é lançada ao ar e inflamada. O gráfico mostra que muitas indústrias diferentes são afetadas pelos riscos da poeira, desde alimentos e derivados, indústrias de processamento de madeira, produção de papel e plástico, até a indústria farmacêutica. Comparado às explosões por gás/ar, as explosões por poeira/ar possuem um processo diferente de propagação, o qual pode ser muito mais devastador.Se uma mistura de gás/ar é inflamada, a pressão da explosão resultante faz com que a nuvem de gás se dissipe rapidamente e, em consequência, dilua finalmente a mistura de gás/ar a uma concentração inferior do que a necessária para outra combustão. Se nenhum gás adicional é inserido, a explosão termina após vários milissegundos. Com poeiras combustíveis isso é diferente: Se, por exemplo, uma corrente de ar lança uma camada de poeira, a poeira, junto com o oxigênio, forma uma mistura inflamável de poeira/ar. Se essa mistura é inflamada por uma fonte de ignição, uma explosão é provocada. A onda do golpe resultante lança mais camadas de poeira, que também são inflamadas. Este processo continua, e, em condições adversas, “reações em cadeia” tais como a contaminação de prédios inteiros ou instalações e sua consequente destruição. Assim como no caso dos gases, existem várias fontes de ignição para poeiras, tais como faíscas geradas por processos elétricos e/ou mecânicos, arcos elétricos, chamas, ou ondas eletromagnéticas e outros.
Definições na proteção contra explosão por poeira
Códigos IP dos equipamentos permitidos por zonas e tipos de poeira
Termo
Atmosfera explosiva
por poeira
Condições atmosféricas
Atmosfera explosiva em quantidade perigosa.
Definição
A mistura de substâncias combustíveis na forma de poeira ou fibras com o ar, em
condições atmosféricas, na qual, após a ignição, a combustão se propaga por toda a
mistura não consumida. (DIN EN 50281-1-1,3.4)
Faixa de pressão entre 0.8 e 1.1 bar Faixa de temperatura entre -20° C e +60° C
A presença de atmosfera explosiva perigosa deve ser presumida, se a ignição causar uma
reação exotérmica que ameace a segurança de pessoas, animais e propriedades.
Observações
Zona 20
IP 6X
MarcaçãoII 1 D
Zona 21 Zona 22
poeira condutora elétrica
IP 6X
Marcação II 2 D
Zona 22
IP 5X
Marcação II 3 D
Informações Gerais sobre a proteção anti-explosiva
A condição é que o processo termine somente após um reagente ter sido completamente
consumido.
A espessura da camada de poeira de menos de 1 mm no solo de uma sala normal é
suficiente para enchê-lo com a atmosfera explosiva perigosa.
ATEX
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Características de segurança de poeiras
Característica
Tamanho da partícula
Temperatura de Latência
Tsm
Definição / Descrição ObservaçõesA poeira com partículas maiores que 400 µm não é considerada inflamável. Partículas de poeira são inflamáveis quando elas medem menos que 20 µm e até 400 µm.
Para os gases, poeiras também são explosivas dentro de certos limites: Limite inferior de explosão: aprox. 20… 60 g/m3 ar Limite superior de explosão: aprox. 2… 6 kg/m3 ar
Em recipientes fechados de formato simples, poeira combustível pode alcançar pressões de explosão de 6 a 10 bar.
Este é um valor de classificação que expressa o efeito de estilhaço da combustão. Numericamente, ele é igual ao valor do aumento da faixa máxima de pressão de explosão durante a explosão de uma mistura de poeira/ar em reservatórios de 1 m3. A umidade de uma poeira é um fator significativo para a sua ignição e para o comportamento da explosão. Apesar de ainda não haver limites, é sabido que um conteúdo com maior umidade exige uma energia de ignição maior e impede a formação de redemoinhos de poeira. A energia mais baixa de uma faísca elétrica que é suficiente para ocasionar a ignição da mistura crítica (explosivo inflamável com mais facilidade) de poeira /ar no quadro de condições definidas.
A temperatura mais baixa de uma superfície aquecida na qual a mistura de poeira/ar é inflamada após contato breve. A temperatura da superfície não deve ultrapassar 2/3 da temperatura de ignição em °C da mistura de poeira/ar relevante, por exemplo amido/leite em pó/gelatina Temperatura de ignição 390°C x 2/3 = 260°C máx. permissível temperatura da superfície.
Tmáx ≤ – Tig
Temperatura mais baixa de uma superfície quente, na qual ocorre a ignição. Em uma camada de poeira com uma espessura de 5 mm. Nas superfícies aonde um depósito perigoso de poeira inflamável não é prevenido de forma eficiente, a temperatura da superfície não deve exceder a temperatura de ignição reduzida de 75 K da respectiva poeira.Com espessura de camada acima de 5 mm, é necessária uma redução posterior da temperatura da superfície: por exemplo madeira, pó de moagem. Temperatura de ignição 290°C - 75°C = 215°C máx. permissível temperatura da superfície.
Tmáx ≤ Tsm - 75 k
Devido ao desgaste, o transporte e o processamento de materiais resultam na formação de poeira fina.
Neste caso a localização, o tamanho da partícula, umidade assim como o ponto de ignição são decisivos.
Para metais pode se exceder essa faixa de valores.
Esse valor é a base para o cálculo de alívio da pressão de explosão da superfície.
Nem toda faísca é inflamável. O fator decisivo é se uma quantidade de energia suficiente é introduzida na mistura de poeira/ar para iniciar uma combustão autônoma de toda a mistura.
A temperatura latente é usualmente bem abaixo do cálculo do tempo de ignição da névoa de poeira. A temperatura latente cai quase que linearmente com o aumento da camada de poeira. Para uma temperatura de superfície aceitável, é necessário ter um fator de segurança a ser respeitado.
Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
Limites da explosão
Pressão de explosão máxima
Energia deIgnição Mínima
Emín
Temperatura de Ignição
Tig
Valor KSt
Umidade
23
ATEX
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Exemplos de características explosivas de poeirasCaracterísticas explosivas de poeiras
Valores genéricos para característicasespecificas de poeiras não podem ser especificados. A tabela ao lado mostra alguns limites de temperatura por substâncias.
Substância Tic [°C] Til [°C] ØEmin [mJ] mín [mJ]
Madeira ≥ 410 ≥ 200 ≥ 100 6
Lignite ≥ 380 ≥ 225 – 5
Carvão ≥ 500 ≥ 240 ≥ 1000 13
PVC ≥ 530 ≥ 340 ≥ 5 < 1
Alumínio ≥ 560 ≥ 270 ≥ 5 < 1 Enxofre ≥ 240 ≥ 250 10 5
Lycopodium ≥ 410 – – –
Exemplo 123 II 2 G IIB T3 d
Marcação requerida por Norma
Marcação CE
Número do código do corpo modificado
Identificação para proteção contra explosões (ATEX 100a)
Grupo de equipamentos II = Aplicação não-mineradora
Categoria 1 = Grau de proteção alto 2 = Grau de proteção médio3 = Grau de proteção básico
Ex atmosfera G = Gás D = Poeira
Grupo de explosãoIIA IIBIIC
Tipo de proteção p = invólucro pressurizado d = invólucro à prova de chamas e = segurança elevada nA = não produz faíscasi = segurança intrínsecac = segurança do desenhob = monitoramento da fonte de ignição k = imersão líquida
Classe de temperatura Temperatura limiteT1 = máx. 450° C T2 = máx. 300° C T3 = máx. 200° C T4 = máx. 135° C T5 = máx. 100° C T6 = máx. 85° C
Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
C E
Comparação internacional de zonas nas áreas com risco de explosão
País
AS
RU
DE
EUA
UE
INT
UE
Padrão
AS 2430.2:1986
BS6467.2:1988
VDE 0165:1991
NEC 500-6: 2002
EN50281-3:2002
IEC 61241-10:2004
EN 61241-10:2005
Classe II
Z Y
10 11
Div. 1 Div. 2
20 21 22
20 21 22
Área na qual uma atmosfera explosiva na forma de uma
névoa de poeira combustível em ar está presente de forma contínua, ou durante longos períodos de tempo ou com
frequência.
Área na qual uma atmosfera explosiva na forma de uma
névoa de poeira combustível no ar pode ocorrer de forma ocasional durante operação
normal.
Área na qual, durante operação normal, não se
espera que uma atmosfera explosiva ocorra na forma de uma névoa de poeira
combustível no ar. Se isto acontecer, no entanto, será
durante um breve período de tempo.
Zona/Divisão
ATEX
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Informações Gerais sobre proteção anti-explosiva
Classificação do Grau de Proteção da Linha YALE ATEX
Produto
Grau de Proteção
CPA ATEX - Talha Pneumática de Corrente Modelos 20-8 a 100-3
YALELIFT 360 ATEX - Talha Manual de Corrente
YALELIFT 360 IT ATEX - Talha Manual de Corrente com trole manual ou mecânico integrado
YALELIFT 360 LH ATEX - Talha Manual de Corrente com trole manual ou mecânico integrado (baixa altura)
HTP / HTG ATEX - Troles Manuais e Mecânicos
UNO PLUS ATEX - Talha Manual de Alavanca
BETA - EX - Guincho Elétrico de Cabo de Aço
Grau de Proteção Alto
- Corrente de carga e corrente de comando em aço inox.
- Ganchos de carga e de suspensão com banho de cobre.
- Troles com batente e rodas em bronze.
- Freio com elemento resfriador (somente YaleLift).
Grau de Proteção Especial
- Somente para a indústria de mineração.
Devido ao uso de correntes de carga em aço inoxidável, para o Grau de Proteção Alto, há uma redução da capacidade de carga. Por favor, consulte a tabela “dados técnicos” para as capacidades de carga corretas.
Básico
II 3 GD c IIB T4 II 2 GD c IIA T4
X
X
X
X
X
X somente II 3 GD c IIB T4
Médio
II 2 GD c (de) (ck) IIB T4
X
X
X
X
X (de)
Alto
II 2 GD c IIC T4
X
X
X
X
Especial
I M2
X
Grau de Proteção Básico
- Corrente de carga galvanizada e zincada e corrente de comando em aço inox.
- Troles com batente.
- Freio com elemento resfriador (somente YaleLift).
Grau de Proteção Médio
- Corrente de carga galvanizada e zincada e corrente de comando em aço inox.
- Ganchos de carga e de suspensão com banho de cobre.
- Troles com batente e rodas em bronze.
- Freio com elemento resfriador (somente YaleLift).
Uruguai
Argentina
Paraguai
Bolívia
Chile
São PauloBrasil
SLA PNEUMÁTICA» Possui a mais baixa altura do mercado» Capacidades de 1,5 t a 25 t» Disponível em modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva
ELÉTRICA DECORRENTE
» Capacidades de 1 t a 15 t» Modelos de baixa altura» Disponíveis em modelos anti-explosivos e » para ambientes perigosos» Disponíveis em modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva» Consulte para altas elevações
ZEPHYRBAIXA ALTURA
» Proteção contra intempéries» A mais baixa altura do mercado» Capacidades de 1,5 t a 25 t» Disponível modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva» Modelos com rodas planas e engrenadas
SLE ELÉTRICA DE CORRENTE BAIXA ALTURA
» Possui a mais baixa altura do mercado» Capacidades de 1,5 t a 25 t» Disponíveis em modelos anti-explosivos e para ambientes perigosos» Disponíveis em modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva
ZEPHYR SUSPENSÃO POR GANCHO
» Capacidades de 1,5 t a 60 t» Rolamentos de alta resistência» Disponível em modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva
TROLE PT
Talhas Especiais CHESTER® Hoists - de acordo com Norma NEC
» Capacidades de 1,5 t a 6 t» Trole articulado e suspenso para operação em monovias curvas» Corpo compacto para curvas reduzidas» Modelos de baixa altura» Disponíveis em modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva
ZEPHYR ARMY» Capacidades de 1,5 t a 10 t» Trole e talha integrados» Disponíveis em modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva» Troles articulados para operação em monovias curvas
» Capacidades de 1,5 t a 25 t» Engrenagens de alta durabilidade» Disponíveis em modelos anti-faiscantes» Opcional com proteção anti-corrosiva
A Chester Hoist é uma empresa do Grupo Columbus McKinnon Corporation (USA) e é especializada na fabricação de talhas especiais para as mais diversas aplicações. Destaca-se no mercado por projetar produtos de acordo com as necessidades do cliente. São Talhas especiais para aplicações nos setores de petróleo offshore, mineração, siderurgia, salas limpas, ambientes
corrosivos e outras aplicações mais exigentes, sempre de acordo com as Normas Internacionais. Além disso, a Chester projeta e fabrica talhas especiais para àreas de risco de explosão, oferecendo talhas manuais, elétricas e pneumáticas de corrente e de cabo de aço, com motores à prova de explosão e modelos anti-faiscantes, atendendo às normas que regem as áreas de risco. A Chester é reconhecida internacionalmente pela sua qualidade insuperável e pela alta durabilidade de seus produtos.
ZEPHYR ARTICULADA PARA ESPAÇOS REDUZIDOS
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ANELÕES DNV 271LINGAS DE CORRENTE
TENSIONADORES DE CORRENTE
ESTICADORES DE CABO LINHA DE PEGADORESDE CHAPAS, VIGAS E TAMBORES
MANILHAS
LINHA DE MANILHAS, GANCHOS E SOQUETES PARA ALTAS CAPACIDADES DE CARGA
Estrada da Fazendinha, 1.169 - Jd.Ana Estela 06364-000 - Carapicuíba - SP - BrasilTel.: (55 11) 4613-4900 / 4612-4900 / [email protected]
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