PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título O Papel do Pedagogo na busca de novos significados às aulas de Arte
Autor Ivoneti Breve Bernardes
Escola de Atuação Col. Est. Rachel de Queiroz – Ens. Fund. E Médio
Município da escola Ivaté
Núcleo Regional de Educação Umuarama
Orientador Sheila Maria Rosin
Instituição de Ensino Superior UEM
Disciplina/Área (entrada no PDE) Padagogia
Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar Arte
Público Alvo Alunos do 2° ano do Ens. Médio e professores de Arte
Localização Rua Serra dos Dourados, s/n – Ivaté - Paraná
Apresentação:
Neste trabalho, da disciplina de arte, proponho a utilização de materiais didáticos para melhoria das aulas com professor e alunos do segundo ano do Ensino Médio. Farei uma entrevista com o professor de Arte e alunos do 2º ano do Ensino Médio e mostrarei algumas atividades relacionadas à disciplina. Pretendo realizar aulas teóricas e práticas esperando assim aulas mais interessantes e proveitosas, já que o tema é Utilização de Matériais Didático-pedagógicos como Recursos de Apredizagem.
Palavras-chave Arte; Ensino, Aprendizagem
GOVERNO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
O Papel do Pedagogo na busca de novos significados às aulas de Arte
Caderno Pedagógico
Ivoneti Breve Bernardes
Maringá
2011
Ivoneti Breve Bernardes
O PAPEL DO PEDAGOGO NA BUSCA DE NOVOS SIGNIFICADOS ÀS AULAS
DE ARTE
Caderno Pedagógico
Proposta apresentada pela professora Ivonete
Breve Bernardes à SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO como parte dos requisitos do
Programa de Desenvolvimento Educacional –
2010/2011
Orientadora: Profª Drª Sheila Maria Rosin
Maringá
2010/2011
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SÚMARIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5
UNIDADE 1 – ........................................................................................................... 6
Total de alunos que já realizaram as atividades abaixo ............................................ 9
TEXTO PARA REFLEXÃO, O Ensino de Arte .......................................................... 10
A IMPORTÂNCIA DA ARTE POR MEIO DO FILME: “A MOÇA COM BRINCOS
DE PÉROLAS” .......................................................................................................... 14
TEXTO: “ARTE E TECNOLOGIA .............................................................................. 16
UNIDADE 2
A Arte nos documentos oficiais: em foco as Diretrizes Curriculares Estaduais ......... 20
ARTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA ............................................................................... 20
Arte como forma de conhecimento ............................................................................ 22
UNIDADE 3
ATERNATIVAS DIDÁTICAS, INTRODUÇÃO ........................................................... 24
Piet Mondrian ............................................................................................................ 25
Nomes de acordo com obras do artista Mondrian ..................................................... 27
ALFREDO VOLPI ...................................................................................................... 27
UNIDADE 4
VAN GOGH ............................................................................................................... 29
DITADO DE UMA OBRA DE ARTE .......................................................................... 31
UNIDADE 5
PABLO PICASSO ..................................................................................................... 31
Apresentação de um outro estilo de Picasso ............................................................ 33
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 36
SITES DE PESQUISA... ............................................................................................ 37
4
ANEXOS ................................................................................................................... 38
Entrevista com os professores de arte ...................................................................... 39
Questionário aplicado aos alunos ............................................................................. 41
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INTRODUÇÃO
Este Caderno foi idealizado a partir de minhas inquietações enfrentadas,
quanto às dificuldades em fazer com que a ação do pedagogo seja pautada na
interação com o professor na análise e apontamentos de seu plano de ação. Ele
tem a finalidade de socializar os resultados dos estudos sobre o ensino da
disciplina de artes realizados durante o Programa de Desenvolvimento Educacional
- PDE 2010 - e oferecer subsídios para reflexões e discussões sobre práticas
pedagógicas vivenciadas no cotidiano escolar.
A arte está presente no nosso dia-a-dia, faz parte de nossa vida e da nossa
existência e muitas vezes nem a percebemos. Contudo, o que se percebe é que o
ensino da arte muitas vezes é encarado como mera atividade de lazer e recreação,
com atividades totalmente dissociadas da realidade do aluno. A arte possui uma
capacidade transformadora, e o professor na sua função de transformar, deve
perceber que o fazer artístico contribui para o desenvolvimento dos alunos, de seu
potencial cognitivo e em sua percepção de mundo.
A construção de conhecimentos, que tenha como referencial alguma
ligação com o universo do aluno, se torna uma experiência de aprendizagem mais
eficaz, significativa e prazerosa, principalmente se entrelaçada com seu cotidiano.
Desta forma, o objetivo deste Caderno é o promover a melhoria nas aulas
da disciplina de arte, favorecendo o desenvolvimento e o aprimoramento do
trabalho pedagógico desta disciplina, por meio de propostas metodológicas
diferenciadas e materiais didáticos alternativos.
O Caderno foi organizado em Unidades para uma melhor disposição didática
e disponibiliza as fichas de entrevistas, textos para reflexões como forma de
fundamentar o trabalho e ainda alguns exemplos de conteúdos curriculares como
alternativas metodológicas que possam dar um novo rumo à prática do professor.
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Dados da entrevista realizada como os professores de Artes e do
questionário aplicados aos alunos para compreendermos o que os mesmo
pensam sobre o ensino de Artes. Nesta Unidade trazemos também textos e filme
que nos permitem refletirmos sobre o assunto.
Na Unidade 2 abordamos aspectos sobre o ensino de Artes apresentados
em documentos oficiais e também fragmentos destes documentos que nos
orientarão nas reflexões e discussões.
E, finalmente, na Unidade 3, baseados na obra de grandes pintores,
apresentamos uma proposta metodológica aos professores que deverá ser
aplicada aos alunos. A proposta foi elaborada dentro da perspectiva do que é o
ensino de Artes apresentada pela literatura especializada no assunto e nos
documentos oficiais.
A proposta será implementada no Colégio Estadual Rachel de Queiroz
Ensino Fundamental e Médio, no município de Ivaté, tendo como base a
concepção de que a produção de conhecimento sobre o cotidiano escolar e a
prática pedagógica ocorre à partir das relações que se estabelecem entre
teoria e prática, ensino e pesquisa, ação e reflexão, com práticas educativas
que entrelaçam o conhecimento artístico com os assuntos locais e que sejam
parte do cotidiano do aluno.
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UNIDADE 1
1.1- O que pensam os professores e alunos sobre o ensino de Artes.
Diante do reconhecimento da importância do ensino Artes na formação
do jovem estudante na literatura, como afirma Martins (1988< p. 54) “A arte é
fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna consciente de
sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a
interpretar o mundo e a si mesmo”, nos interessa saber o que pensa os
alunos e professores que lecionam a disciplina de Artes sobre o
assunto.(PARANÁ, 2008, p.56).
Desta forma, realizamos com professores e alunos uma pesquisa, a fim
de compreendermos o que acham desta disciplina. Após entrevista (ANEXO
I) com as professoras de Arte e aplicação de questionário (ANEXO II) em
alunos do Ensino Médio, foi possível perceber que tanto alunos como
professores almejam por novas formas de trabalho, de forma que o fazer
artístico se faça presente no decorrer dos conteúdos e que os alunos possam
ter acesso a espaços artísticos, bem como fazer da própria escola um lugar
de apreciação da Arte, por meio de exposições e mostras de trabalhos.
As professoras apontaram como uma das grandes dificuldades
enfrentadas a escassez de material apropriado para as atividades artísticas e
também um lugar próprio, que pudesse funcionar como uma oficina de arte,
onde a mobília já fosse adequada e os recursos necessários já estivessem
disponíveis, para que assim o tempo da aula fosse melhor aproveitado e o
aluno pudesse assim exercer o seu papel criador. Pois, segundo as
professoras, “até que organizam uma sala de aula para as aulas práticas, já
está quase na hora de bater o sinal”.
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Os alunos acham que deve haver mudanças nas atividades propostas
e afirmam sentirem falta de aulas práticas. Eles, assim como as professoras,
também acham que a escola deve organizar uma sala ambiente para as
aulas de Artes, para que não haja bagunça para arrumar as carteiras e nem
perda de tempo. Além de que, segundo eles, seria interessante que seus
trabalhos ficassem constantemente expostos na escola. Este espaço ainda
ajudaria no processo de secagem que a maioria dos trabalhos necessita.
Os alunos por sua vez ao serem questionados sobre as atividades que
já realizaram afirmam que as mais comuns nas aulas de Arte são desenhos
livres, pintura com lápis de cor, recorte e colagem, estudos sobre artistas,
estudo das cores, desenho com giz de cera e tinta em papel. Atividades
como pintura em acrílico, aquarela e mosaico quase não foram citados pelos
alunos.
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Total de alunos que já realizaram as atividades abaixo
Atividade escolhida
Total de alunos
Atividade escolhida
Total de alunos
Atividade escolhida
Total de alunos
Atividade escolhida
Total de alunos
Desenho livre
40 Pintura com acrílico
02 Releitura de obras
15 Decoupage 17
Giz de cera 38 escultura 07 Estudo sobre artista
40 Gravuras 24
Pintura em tela a óleo
04 Recorte e colagem
40 Pontilismo 19 Carvão 19
Pintura com lápis de cor
40 Tinta em papel
37 Argila 13 Xilogravura 16
Abstratos 04 Observação de obras
16 Estudo de cores
40 Textura 20
Reciclagem na arte
12 Aquarela 09 Mosaico 06 Geométricos 21
Simetria 11
Quando questionados sobre quais as atividades que mais gostariam de
trabalhar nas aulas de Artes os alunos foram unânimes em responder que o
conteúdo que mais lhes agradariam é pintura em telas, seguido por mosaico,
mandalas e vitrais.
Atividades que demonstram interesse em estudar:
10
2- TEXTO PARA REFLEXÃO
As mesmas atividades, porém com uma única opção por aluno:
ATIVIDADE Total
de
alunos
ATIVIDADE Total de
alunos
Pintura em Tela 26 Mosaico 05
Escultura 01 Mandalas 05
Vitral 03
Estilos de pintura que mais admiram
Estilo Total de
alunos
Estilo Total de
alunos
Estilo Total
de
alunos
geométricos 33 abstratos 33 florais 31
Bem coloridos 31 Com
colagens
30 Com
texturas
28
Já visitaram MUSEU: 02 alunos
Já visitaram EXPOSIÇÃO DE ARTES: 21 alunos
Já visitaram Atelier de artista: 11 alunos
1.1.2- TEXTO PARA REFLEXÃO
O Ensino de Arte
A aprendizagem artística trabalhada em sala de aula tem como função desenvolver no aluno a competência
para criar, interpretar e refletir sobre a arte.
Rosa Iavelberg: “O ensino de arte requer um professor orientador, que
incentiva a produção, o envolvimento e a constância do aluno”.
O ensino de arte A educação em arte ganha crescente importância quando se pensa na
formação necessária para uma adequada inserção social, cultural e profissional
do jovem contemporâneo. Ela imprime sua marca ao demandar um sujeito da
aprendizagem criador, propositor, reflexivo e inovador. Se hoje o aluno deve ser
formado para enfrentar situações incertas e para resistir às imposições de
velocidade e de fragmentação que caracterizam a contemporaneidade, a
arte pode colaborar e muito.
Na construção da identidade artística das crianças e dos jovens que
freqüentam as escolas, os professores têm um papel significativo. Sua
colaboração é ainda maior quando sabem respeitar os modos de aprendizagem e
dedicar o tempo necessário a fornecer orientações e conteúdos adequados para
a formação em arte, que inclui tanto saberes universais como aqueles que se
relacionam ao cotidiano do aluno.
TEXTO: “O ENSINO DA ARTE”
Rosa Lavelberg
11
O que incentiva a produção, ensina os caminhos da criação e solicita do
aluno É o professor quem promove o fazer artístico, a leitura dos objetos
estéticos e a reflexão sobre a arte, de modo que o aluno possa se desenvolver
como um sujeito governado por si próprio ao mesmo tempo em que interage
com os símbolos da cultura. Além de debater os conteúdos específicos da área,
o professor deve estar atento para o temperamento de cada aluno, observando
suas ações e individualidade. Ou seja, na formação em arte o plano da
subjetividade dialoga permanentemente com as informações e orientações
oferecidas pelo professor.
Acolher e exigir são os pólos da oscilação pendular, que representa os
movimentos do professor nas orientações didáticas em arte. Dessa forma,
são criadas as condições para que o aluno sinta-se bem ao manifestar seus
pontos de vista e mostrar suas criações artísticas na sala de aula, além de
favorecer a construção de uma imagem positiva de si mesmo como conhecedor
e produtor em arte.
Assim, fazem parte do conjunto de ações desenvolvidas pelo professor
nessa área: orientar os processos de criação artística oferecendo suporte
técnico,
Acompanhando o aluno no enfrentamento dos obstáculos inerentes à
criação, ajudando-o na resolução de problemas com dicas e perguntas e
fazendo-o acreditar em si mesmo; propor exercícios que aprimoram a criação,
informando-o sobre a História da Arte; promover a leitura, a reflexão e a
construção de idéias sobre arte e ainda documentar os trabalhos e textos
produzidos para análise e reflexão conjunta na sala de aula.
Cada imagem, cada gesto, cada som que emerge nas formas artísticas
criadas em sala de aula têm grande importância, uma vez que se referem ao
universo simbólico do aluno. Portanto, exigem a atuação precisa do professor, o
planejamento do tempo, a organização do espaço e a atenção aos processos
de comunicação, tanto entre professor e aluno como entre os colegas de
classe.
.
12
Uma aprendizagem artística assim percorrida deixará marcas positivas
na memória do aprendiz, um sentimento de competência para criar, interpretar
objetos artísticos e refletir sobre arte sabendo situar as produções. Além disso, o
aluno aprende a lidar com situações novas, inusitadas e incorpora competências
e habilidades para expor publicamente suas produções e idéias com autonomia.
Isso não significa que arte promova a auto-estima num passe de
mágica, pela simples afirmativa de que tudo o que o aluno faz e pensa em arte é
ótimo.
Cada um se sentirá confiante em relação a sua arte à medida que
aprender efetivamente, atendendo aos três eixos de aprendizagem significativa:
fazer, interpretar e refletir sobre arte, sabendo contextualizá-la como produção
social e histórica. Dominar os processos de criação em arte, construindo um
percurso cultivado, ou seja, informado pela cultura requer um professor
orientador, envolvimento e constância. O apoio do professor, por sua vez, é
alimentado pela sua atualização permanente, necessária para se ter
familiaridade com o universo procedimental da arte.
Também as leituras de objetos artísticos, outra competência que
promove a imagem positiva do aprendiz, devem ter papel destacado na sala de
aula, porque além de cumprirem o papel de formação cultural, conectam a
aprendizagem escolar ao patrimônio cultural. A instância de formação
escolar integrada à produção social da arte é um aprendizado para a
participação do jovem na sociedade. Ao atribuir e extrair significados das
produções de críticos, historiadores da arte, jornalistas, artistas, filósofos, com a
mediação do professor, os jovens compreendem e se situam no mundo como
agentes transformadores.
Nesse percurso de construção de saberes, cada aluno fará escolhas
com liberdade e discernimento, o que caracteriza os processos de criação em
arte e de aprendizagem autoral.
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Rosa Iavelberg é doutora em Arte-Educação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Coordenou e elaborou os Parâmetros Nacionais Curriculares do Ensino Fundamental de 1a a 4a séries.
Qual a opinião de cada um sobre o texto de Rosa Lavelberg?
1. Você se vê como um professor orientador, que incentiva a
produção, o envolvimento e a constância dos alunos?
2. De que forma é possível manter o aluno interessado e
participativo?
3. Em que você acha que deve mudar em sua forma de ensinar?
Será, sim, influenciado pelas culturas, mas contará com traços
propositivos e transformadores, próprios dos modos de continuar aprendendo
sempre e por si, dentro e fora da escola, renovando-se em contato a diversidade
de manifestações artísticas que revelam o movimento contínuo da arte e do
conhecimento.
A vida cultural pode (e deve) transitar pela escola. A visita a feiras e
ateliês, mostras da cidade, apresentações de dança, teatro e música têm o
objetivo de estabelecer a comunicação permanente entre o que se estuda e a
cultura em produção, além dos estudos referentes à História da Arte. Um aluno
preparado para o futuro é aquele que acompanha seu tempo, ancorado em uma
sólida formação. Nesse aspecto, a arte é, sem dúvida, uma base imprescindível
por incluir as formas simbólicas que dizem respeito à humanização de todos os
tempos e lugares.
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FICHA CATALOGRÁFICA Título original: (Girl with a Pearl Earring) – Inglaterra, 2003 – 95 min.
Direção: Peter Webber
Roteiro: Olivia Hetreed, baseado no livro homônimo de Tracy Chevalier
Fotografia: Eduardo Serra
Figurino: Dien van Straalen
Atores: Colin Firth, Scarlett Johansson, Tom Wilkinson, Judy Parfitt.
Gênero: Drama
Sinopse
Em pleno século XVII vive Griet (Scarlett Johansson),
uma jovem camponesa holandesa. Devido a dificuldades
financeiras, Griet é obrigada a trabalhar na casa de Johannes
Vermeer (Colin Firth), um renomado pintor de sua época. Aos
poucos Johannes começa a prestar atenção na jovem de
apenas 17 anos, fazendo dela sua musa inspiradora para um
de seus mais famosos trabalhos: a tela "Girl with a Pearl
Earring".
Desse encontro entre artista e inspiração surge uma
nova percepção de mundo, talhada na capacidade de
perceber as luzes, as sombras e as cores de uma forma
privilegiada que apenas os artistas possuem. Nem o ciúme e
a paixão são capazes de destruir essa nova relação da jovem
serviçal com o mundo que a cerca.
http://www.adorocinema.com/filmes/moca-com-
brinco-de-perola/
1.1.3 – A IMPORTÂNCIA DA ARTE POR MEIO DO FILME: “A MOÇA COM BRINCOS DE PÉROLAS”
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A Moça com Brinco de Pérola é uma obra excelente, voltada a arte em todas as
suas formas, que merece a atenção e o reconhecimento por parte de todos aqueles
que amam as artes em sua essência e que reconhecem o brilhantismo de uma
produção fora dos padrões. REFLETIR E DISCUTIR:
1-Qual é a situação da arte nos dias atuais? Se antigamente existiam os mecenas
que financiavam o trabalho dos grandes mestres (como o holandês Veermer), de
que forma se incentivam os grandes talentos da atualidade?
Que tal propor a construção de um painel que apresente a evolução da
produção artística nesses dois períodos da história?
2- Visitas a museus e a exposições devem acontecer com regularidade e, sempre
que acontecerem, devem ser precedidas de trabalho no sentido de esclarecer dados
sobre os artistas e também sobre suas obras. Entretanto é necessário que o olhar
dos nossos estudantes seja estimulado a perceber, de forma independente, as
sensações que são apresentadas em cada obra. De que forma você realiza este
momento com seus alunos? 3- Elabore uma ficha para análise de obra de arte, de
forma que os alunos possam analisar, observar e perceber a essência da arte no
momento de criação do artista.
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Os recursos tecnológicos são elementos importantes para construção e
reconstrução do conhecimento. É um caminho que todos percorrem na busca do
novo. Eles são utilizados no cotidiano das pessoas, na escola e pode favorecer tanto
aos educandos quanto aos educadores.
Segundo Barbosa (1991):
A escola seria o lugar em que se poderia exercer o princípio democrático de acesso à informação e formação estética de todas as classes sociais, propiciando-se na multiculturalidade brasileira uma aproximação de códigos culturais de diferentes grupos. (BARBOSA, 1991, p.23).
O papel da escola, hoje, é complexo, cabendo-lhe ainda, dentre outras
funções, organizar seu Projeto Político Pedagógico, baseado na Proposta
Pedagógica do Professor, de forma que no caso da disciplina de Arte sistematize o
aprendizado em atividades educativas, onde o aluno possa ter um espaço físico
adequado e ter acesso a meios tecnológicos que lhe permite buscar novos saberes.
Assim nas aulas de arte os TICs pode fazer a diferença, aproximando os
alunos com as distintas formas de reapresentar a arte, oferecendo ao mesmo
possibilidades de conviver com a arte e conhecer a arte através da arte e da
tecnologia.
Partindo da ideia de que as TICs contribuem para o processo ensino-
aprendizagem deve-se levar em conta que esses recursos podem e devem ser
utilizados a partir de uma intenção e dos objetivos que o professor quer atingir, não
TEXTO: “ARTE E TECNOLOGIA”
Sônia Furlan Sossai, 2010
De acordo com Libâneo (2009), as tecnologias podem ser aparatos pedagógicos que fazem a diferença na prática pedagógica do professor. O ensino da Arte aliado às diferentes tecnologias promovem uma educação crítica, reflexiva, criadora, preparando assim o aluno para enfrentar os desafios do mundo.
1.1.4 – TEXTO PARA REFLEXÃO
17
apenas usar por usar, e sim verificar quais dos recursos tecnológicos poderão
enriquecer sua aula, ou seja, qual das tecnologias lhe dará aparato como recurso
educativo.
Para isso, o professor pode encontrar muitos desafios: dificuldades em
conhecer o recurso tecnológico, fazer a junção do conteúdo com a ferramenta que
deseja usar, falta de um horário com disponibilidade das ferramentas, problemas de
falta de manutenção das ferramentas, entre outros. Esses desafios fazem parte do
processo e devem ser enfrentados de forma harmônica e cautelosa para fortalecer o
papel do educador.
Um dos principais desafios então, torna-se a construção de uma educação
inovadora que permita ao aluno o desenvolvimento de suas capacidades e
transformações para despertá-lo para uma visão, crítica e criativa na construção de
novos saberes.
É o professor que precisa buscar essa mudança em suas ações, ambientar
a sala de aula, promover a inovação do saber escolar, bem como a busca de
alternativas e estratégias para desenvolvimento de suas ações, estabelecendo
metas e enfrentando os desafios que possam surgir. E a respeito disso, Allegretti
diz:
a tecnologia na Educação encontrará seu espaço, desde que haja uma mudança na atitude dos professores, que devem passar por um trabalho de autovalorização, enfatizando seu saber para que possam apropriar-se da tecnologia com o objetivo de otimizar o processo de aprendizagem. (ALLEGRETTI, 1998, p.19).
Nessa concepção o professor deve então fazer o papel de mediador do
conhecimento, oportunizando aos alunos possibilidades de aprender a aprender.
De acordo com Libâneo, (2009, p. 13), “uma das novas atitudes docentes
diante das realidades do mundo contemporâneo é o professor assumir o ensino
como mediação, que a define simplesmente, como a aprendizagem ativa do aluno
com a ajuda pedagógica do professor”.
Libâneo (2009) afirma que:
o ensino exclusivamente verbalista, a mera transmissão de informações, a aprendizagem entendida somente como acumulação de conhecimentos, não subsistem mais. Isso não quer dizer abandono dos conhecimentos sistematizados da disciplina nem da exposição de um assunto a que se afirma é que o professor medeia a relação ativa do aluno com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas considerando os
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conhecimentos, a experiência e os significados que os alunos trazem à sala de aula, seu potencial cognitivo, suas capacidades e interesses, seus procedimentos de pensar, seu modo de trabalhar. Ao mesmo tempo, o professor ajuda no questionamento dessas experiências e significados, provê condições e meios cognitivos para sua modificação por parte dos alunos e orienta-os, intencionalmente, para objetivos educativos. (LIBÂNEO, 2009, p. 13).
O papel de mediador é orientar, propor, articular os diferentes saberes,
ajudá-lo nas dúvidas, promovendo condições ao processo aprender. Isso não quer
dizer que o professor tenha que abandonar o seu saber e suas metodologias, elas
apenas devem ser repensadas, considerando ainda o conhecimento que o professor
e que o aluno já possui.
Não se pode negar que por meio das tecnologias pode-se expandir os
conceitos, enriquecendo assim o aprendizado. Esse trabalho tem relevância ainda
porque favorece a divulgação de estudos, amplia os horizontes, contribui com
recursos tecnológicos para as pesquisas dos alunos, através da mídia impressa e
on-line (internet).
Isso deixa claro que a arte na escola é possível: com qualidade, e com
resultados satisfatórios para uma abordagem maior a que o seu conteúdo propõe
uma prática pedagógica que envolve além dos conhecimentos, pois permite
atividades reflexivas, comparativas, apreciativas das produções culturais e artísticas
da humanidade.
REFLETINDO SOBRE O TEXTO:
1- De que forma você insere a Tecnologia em suas aulas de Arte?
2- Acredita que este recurso pode tornar o universo da arte mais atraente e
motivador para o aluno?
3- Você vê os programas:” paint” e “photoshop” como um grande aliado para as
aulas de arte? De que forma?
4- Já realizou com alunos pesquisa de artistas e de imagens de diferentes obras de
arte com os alunos? Qual foi o resultado?
5- Se nunca realizou, justifique.
6- A influência dos recursos tecnológicos, na sua opinião, poderão colaborar para o
enriquecimento e compreensão da arte?
19
As Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE), tornadas públicas no ano de
2008, foram elaboradas entre os anos de 2004 a 2006 a partir de vários encontros,
simpósios e semanas pedagógicas realizadas pela Secretaria de Educação com os
professores da escola pública do Estado do Paraná. Nos anos de 2007 e 2008 a
equipe pedagógica do Departamento de Educação Básica (DEB) realizou o evento
DEB Itinerante com o objetivo de oferecer cursos de formação continuada aos
professores de 32 Núcleos Regionais de Educação. Os professores, por sua vez,
tiveram então uma nova oportunidade de discutir “tanto os fundamentos teóricos das
DCE quanto os aspectos metodológicos de sua implementação em sala de aula
(PARANÁ, 2008, s/p).Desta forma, pode-se afirmar que o documento é fruto de uma
produção coletiva e que contribui para fundamentar o trabalho pedagógico na
escola.
As DCE de Artes apresentam um breve histórico sobre a constituição deste
campo disciplinar, contextualizam os interesses políticos, econômicos e sociais que
determinaram os saberes e as praticas de ensino presentes na escola básica, bem
como apresentam os fundamentos teórico-metodológicos e os conteúdos que devem
direcionar o trabalho do professore de Artes (PARANÁ, 2008).
Nestas diretrizes, entende-se cultura como toda produção humana resultante
do processo de trabalho que envolve as dimensões artística, filosófica e científica do
fazer e do conhecer.
A Arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado
a interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das
obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,
emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve
interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para
que o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.
UNIDADE 2
A Arte nos documentos oficiais: em foco as Diretrizes Curriculares Estaduais
20
Além dos conceitos de trabalho e cultura, é preciso explicitar o conceito de
obra de arte. Relembrando, as concepções de arte mais representativas da história
e presentes no senso comum, ora apresentam a arte somente como representação
da realidade (e por ela determinada); ora como expressão da genialidade, da pura
subjetividade do artista, característica do romantismo ou ainda como mero fazer.
Nas Diretrizes, considera-se que toda produção humana, inclusive a
artística, é “parte da estrutura social e expressão da produtividade social e espiritual
do homem” uma totalidade estruturada e complexa cujos elementos “ideológicos,
temáticos, de composição, de linguagem”, são interligados na unidade dialética
(KOSÍK, 1976). Assim, a compreensão dialética reafirma os vínculos da obra com a
realidade, reconhece a subjetividade do autor e supera a fragmentação histórica do
conceito de Arte.
Pretende-se que estas Diretrizes para a disciplina de Arte apontem aos
professores da área, formas efetivas de levar o aluno a apropriar-se do
conhecimento em arte, que produza novas maneiras de perceber e interpretar tanto
os produtos artísticos quanto o próprio mundo. Nesse sentido, educar os alunos em
arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da
realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a
ampliação das possibilidades de fruição.
Desta forma, considerando a importância que o conhecimento dos princípios
deste documento pelos professores de Arte, selecionamos alguns fragmentos do
mesmo que julgamos importantes para reflexão.
ARTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
21
Por isso, desde o início as discussões coletivas para a elaboração destas
diretrizes curriculares pautaram-se em um diálogo entre a realidade de sala de aula
e o conhecimento no campo das teorias críticas de arte e de educação.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se
a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm
produzido estudos sobre ela, quais sejam:
• o conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo. Historicamente originado na Filosofia, o
conhecimento estético constitui um processo de reflexão a respeito do fenômeno
artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os diferentes momentos
históricos e formações sociais em que se manifestam. Pode-se buscar contribuições
nos campos da Sociologia e da Psicologia para que o conhecimento estético seja
melhor compreendido em relação às representações artísticas;
• o conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a
produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com
materiais; bem como o modo de disponibilizar a obra ao público, incluindo as
características desse público e as formas de contato com ele, próprias da época da
criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes visuais, dança,
música e teatro.
Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em
arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas
representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos
conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os
aspectos do conhecimento em arte.
A compreensão das criações artísticas e das posições existentes na
teoria estética requer que sejam situadas no âmbito histórico, social e
político, científico e cultural em que vieram à luz, pois é nesse
contexto amplo que se encontram os nexos explicativos de tais
posições e criações; só assim é possível estabelecer um
conhecimento crítico, radical (pelas raízes) e significativo sobre elas.
Fora de tal contexto, todo e qualquer conhecimento se esvazia de
significado e se transforma em simples justaposição de dados, fatos,
datas e eventos desconexos. A área da Arte não tem uma lógica
interna restrita a si mesma, o que indica não ser a Arte auto-
explicável. Pelo contrário: tudo o que acontece no seu âmbito próprio
22
está intimamente vinculado ao tempo histórico, à organização da
produção e da sociedade em que ocorre, como também é fruto das
conquistas humanas de toda a história anterior, nos diversos campos:
do fazer e do criar, do saber e do pensar, do sentir e do perceber, do
agir e do relacionar-se (PEIXOTO, 2007. Excerto de texto inédito
cedido pela autora).
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade
sem desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o
aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira a
permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário,
ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais,
Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas,
estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina
de Arte, nas quais tiver algum domínio.
Arte como forma de conhecimento
Admitindo o valor cognoscitivo da arte, seremos forçados a concluir que a arte proporciona um conhecimento particular que não pode ser suprido por conhecimentos proporcionados por outros modos diversos de apreensão do real. Se renunciamos ao conhecimento que a arte – e somente a arte – pode nos proporcionar, mutilamos a nossa compreensão da realidade. E, como a realidade de cuja essência a arte nos dá a imagem é basicamente a realidade humana, isto é, a nossa realidade mais imediata, a renúncia ao desenvolvimento do conhecimento artístico (e, por conseguinte, a renúncia ao desenvolvimento do estudo das questões estéticas) acarreta a perda de uma dimensão essencial da nossa autoconsciência (KONDER, 1966, p. 10-11).
“Toda obra de arte apresenta um duplo caráter em indissolúvel unidade: é
expressão da realidade, mas ao mesmo tempo, cria a realidade, uma realidade que
não existe fora da obra ou antes da obra, mas precisamente apenas na obra”
(KOSIK, 2002, p. 128). A partir do fato de que a arte está voltada a um ou mais
sentidos humanos, enquanto expressão de aspectos de uma dada realidade, o
objeto artístico torna possível seu conhecimento, tanto de aspectos da realidade do
23
indivíduo criador, quanto do contexto histórico e social em que este vive e cria suas
obras.
Como conhecimento da realidade, a arte pode revelar aspectos do real, não
em sua objetividade – o que constitui tarefa específica da ciência –, mas em sua
relação com a individualidade humana. Assim, a existência humana é o objeto
específico da arte, ainda que nem sempre o homem seja o objeto da representação
artística. A arte, como forma sensível, apresenta não uma imitação da realidade,
mas uma visão do mundo socialmente construída através da maneira específica
com que a percepção do artista a apreende.
Entretanto, a arte não é uma duplicação das ciências humanas e sociais,
que analisam o ser humano e suas relações visando generalizações; a arte é um
conhecimento sensível de um aspecto específico da realidade do homem como ser
vivo e concreto, na unidade e riqueza de suas determinações, nos quais se fundem
de modo peculiar o geral – ideias, conceitos universais, concepções de mundo – e o
singular – um novo objeto sensorialmente captável por um ou mais sentidos
humanos. Conclui-se, então, afirmando que “a Arte só é [uma forma de]
conhecimento na medida em que é criação. Tão somente assim pode servir à
verdade e descobrir aspectos essenciais da realidade humana” (VÁZQUEZ, 1978, p.
35-36).
Por ser conhecimento, a arte é ideologia e trabalho criador. Para
compreendê-la, então, como conhecimento, faz-se necessário aprofundar as
reflexões sobre suas outras dimensões: arte como ideologia e como trabalho criador.
Refletir e Discutir: De que forma o ensino de Artes pode contribuir para a humanização dos alunos?
24
INTRODUÇÃO
As Diretrizes Curriculares Estaduais (2008) apontam para o ensino de artes
visuais, uma prática pedagógica que o professor envolva diferentes formas de artes
presentes na sociedade contemporânea, sugerindo que a ação do professor parta
da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de
composição em Artes Visuais, tais como:
• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,
propaganda visual;
• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas;
De acordo com as DCEs, os conteúdos devem estar relacionados com a
realidade do aluno e do seu meio, considerando assim artistas, produções artísticas
e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.
Quanto à releitura, o professor não deve perder o foco de que o ponto de partida
é a reflexão sobre a forma pelo qual o artista percebe o mundo, reflete sua
realidade, sua cultura e sua época. Nesta análise entrará a experiência do aluno e a
sua forma de perceber os elementos presentes na obra, estabelecendo assim, um
trabalho de leitura crítica da obra em estudo, o que reafirma o ensino de Arte num
contexto histórico e crítico.
Assim, o professor deve estabelecer relações entre os conhecimentos do
aluno e a imagem proposta, explorando a obra em análises e questionamentos dos
conteúdos das artes visuais. Apontando como sugestões de questões:
• O que vemos?
• Já vimos isso antes?
UNIDADE 3
Alternativas
Didáticas
25
• Quantos e quais elementos visuais percebemos?
• Como eles estão organizados?
• A obra foi elaborada por meio de desenho, pintura, fotografia, imagens
produzidas por computação gráfica?
Sabe-se que os recursos didáticos para as aulas de Arte devem ser
instigante e despertar a curiosidade dos alunos, deve tocá-los esteticamente, no
sentido de provocar estímulos e interesse em saber do que se trata, do que é feito,
da possibilidade de experimentá-lo e compreendê-lo etc. Desta forma, o professor
deve escolher conteúdos e procedimentos que proporcionem ao aluno
oportunidades tanto para produzir o próprio trabalho quanto para apreciar e analisar
obras de artistas, dos colegas, a produção de arte local e a do patrimônio artístico
em geral.
As atividades que seguem tem o objetivo de subsidiar o trabalho docente e
poder assim, contribuir para o seu desenvolvimento profissional.
UNIDADE 3
Piet Mondrian
Nascimento Amersfoort, 1872, falecimento, 1944.
• Foi um pintor holandês modernista;
• Participou do movimento artístico Neiplasticismo
• Piet Mondrian começou a sua carreira como caminhoneiro ao mesmo tempo
que ia praticando a sua pintura. A maior parte do seu trabalho deste período é influenciada pelo naturalista ou impressionista,
26
Fonte:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Piet_Mondrian> Acesso em 13 / 08/ 2011
SUGESTÕES
Apresentação de imagens das obras: “Composição com Preto, Branco, Amarelo e
Vermelho”, “Composição com Vermelho, Amarelo e Azul”, entre outras extraídas da
Internet.
Contextualizações: Com a moda, design e publicidade pelo uso do diálogo de
linhas, tão presentes em suas obras. Com a Matemática, pelas suas composições
geométricas. Com a cor, pois ele só preenche os espaços de suas obras com as
cores primárias. Os alunos observando as semelhanças, compararam suas obras
com uma grelha.
• A partir de 1917 até a década de 1940 desenvolve sua grande obra
neoplástica, que se caracteriza por linhas retas pretas e que preenchia ou não algumas partes com as cores primárias: amarelo, vermelho e azul.
• Após entrar em contato com a teosofia, Mondrian passa por um breve período
simbolista, mas que lhe será fundamental para que atinja a abstração
•O blocos de cor, pintados de modo fosco e distribuídos assimetricamente, reforçam a idéia de um movimento superficial que se estende perpetuamente, indicando que o pintor investia na percepção de sua obra como uma abstração materialista e sem profundidade
• Sua obra, muitas vezes copiada, continua a inspirar a arte, o design, a moda e a publicidade que a apropriam como design, sem necessariamente levar em conta sua fundamental e filosófica recusa à imagem.
• Em 1911, visitou uma exposição cubista em Amsterdã que o marcou
profundamente e teve grande influência no seu trabalho posterior.
27
Nomes de acordo com obras do artista Mondrian
Esta proposta permite que o aluno “arrume” o seu nome com as
características das obras do artista Mondrian: linhas pretas retas e cores primárias.
O elemento visual figura-fundo é predominante no momento em que o nome do
aluno se destaca em relação às características das obras do artista. A escolha
pessoal do destaque ao nome com a cor preta ou com as coloridas faz parte do
desafio estético de organizar tantas cores, apesar de sempre serem as mesmas,
num contexto visual que tem como objetivo principal uma nova representação do
nome do aluno, que será destacado com colagem de filetes de espelhos.
Ligações com o cotidiano: O artista era de origem rural, como a maioria dos
alunos daqui. Era caminhoneiro, paralelo à de artista. E esta profissão é muito
comum aqui na região, por causa das Lojas Gazin, que possuem 150 caminhões e
70 carretas. E também suas cores são as mesmas da bandeira do Colégio.
UNIDADE 3
ALFREDO VOLPI Nascimento Lucca, 1896, falecimento, 1988.
• Nasceu na Itália e foi um pintor ítalo-brasileiro considerado, pela crítica, como
um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo.
28
.
.
Fonte:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_Volpi> Acesso em 14/08/2011
Volpi artista Brasileiro o pintor das bandeirinhas.
•Autodidata, começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em
seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela
• Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.
• Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas, de
grande impacto visual.
• Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade
paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais.
• Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade.
• Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é
exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas.
• Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São
Paulo, em 1953.
• Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, em 1956.
29
Imagem da obra de arte apresentada: “Grande Fachada Festiva” e outras imagens
da Internet.
Contextualizações: Com a geometria, pelo formato das casas e pela bandeirinha,
onde encontramos o retângulo e triângulo.
Ligações com o cotidiano: As bandeirinhas são tradicionais neste colégio, pois as
Festas Juninas acontecem todos os anos, no mês de junho, nesta escola.
SUGESTÕES:
Criar obras no estilo de Volpi em pratos de papelão, e montar painel no colégio;
Trabalhar este artista em épocas de Festa junina.
UNIDADE 4
VAN GOGH Nascimento Holanda, 1853, falecimento, 1890
• Foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um
dos maiores de todos os tempos.
• Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos
importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
30
.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_van_Gogh Acesso em: 08/08/2011
SUGESTÕES
- Apresentação da obra: “Girassóis” (1988)
Contextualizações: Com a área de Ciências pois o girassol se
mexe estimulado pela luz solar.
Ligações com o cotidiano: Há muitas chácaras no município
que possuem plantio de girassóis, na entrada.
• A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas
em Paris, a 17 de Março de 1901.
• O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos
seus contemporâneos.
• Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências
impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
• As telas são tecnicamente soturnas, de cores escuras, marrons e preto, dentro
de uma tendência realista social.
• O tema principal de seus primeiros trabalhos é o camponês.
• Van Gogh intensificou a marca do pincel como recurso expressivo.
• Aplicadas em cores puras, as pinceladas são justapostas lado a lado, em uma
trama que, ao final de sua vida, ganha um ritmo alucinante.
31
DITADO DE UMA OBRA DE ARTE
Escolher um quadro figurativo sem um número excessivo de elementos e
não permitir que vejam. Ditar lentamente, parte por parte, para que desenhem do
jeito que imaginam. Quando terminado, o quadro é mostrado para que todos
observem. Expor os desenhos para que os alunos percebam como cada um
desenhou de um jeito particular, apesar de todos terem partido do mesmo estímulo.
Determine até mesmo o total de pétalas, se houver.
• Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX.
• É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também
esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais.
UNIDADE 5
PABLO PICASSO
Nascimento Málaga, 1881, falecimento, 1973.
• Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.
• Os desenhos de infância de Picasso representavam cenas de touradas. Sua
primeira obra, preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, chamada O Toureiro. Picasso conservou esse trabalho por toda a sua vida, levando-o consigo sempre que mudava de casa
• A obra de Picasso é muitas vezes classificada em períodos: Azul (1901–1904), Rosa (1905–1907), Africano (1908–1909), Cubismo Analítico (1909–1912) e Cubismo Sintético (1912–1919).
32
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pablo_Picasso
Acesso em 05/08/2011
Imagem da obra de arte apresentada: “Auto-
Retrato” (1907)
Contextualizações: com o mundo da fotografias,
as formas de registros históricos, Matemática:
simetria, proporção.
Ligações com o cotidiano: A fotografia, o
programa de computador Orkut, tão usado na
atualidade para mensagens e postar fotos,
embalagens pelo estilo cubista.
• O período azul consiste em obras sombrias em tons de azul e verde
azulado. Essa influência veio de viagens pela Espanha e do suicídio de seu amigo Carlos Casagemas. Ele pintou vários retratos de seu amigo. Ainda no tom azul pintou The Frugal Repast, que mostra um cego e uma mulher perspicaz, ambos emagrecidos, sentados perto de uma mesa vazia.
• O Período Rosa (1905–1907) é caracterizado por um estilo mais alegre com
as cores rosa e laranja, e novamente com muitos arlequins. Muitas das pinturas são influenciadas por Fernande Olivier, sua modelo e seu amor na época.
• Além do tema cegueira que utilizava, outros temas frequentes são artistas, acrobatas e arlequins. O arlequim se tornou um símbolo pessoal para Picasso.
• O Período Africano de Picasso (1907–1909) começou com duas figuras
inspiradas na África em seu quadro Les Demoiselles d'Avignon. Ideias deste período levaram ao posterior Cubismo.
Paris – Primavera, 1907
33
SUGESTÕES
Para trabalhar o cubismo, usar o livro “Mestre das Artes” de Pablo Picasso e
algumas obras impressas para que os alunos possam identificar nas obras as
características deste movimento.
- Sentar em frente a um colega, observar atentamente a fisionomia e até sentir
o rosto do amigo com toque das pontas dos dedos da mão.
• O colega escolhido para ser retratado deverá ficar parado enquanto o outro
observa e desenha em papel ofício o rosto do colega. O desenho deverá ser pintado
livremente.
• Após o trabalho pronto, este deverá ser recortado por traços retos.
Exposição da fase azul e fase rosa de Picasso que se deve à sua mudança de
espírito, pela sua ligação com Fernande, seu primeiro grande amor.
- O velho guitarrista, 1903
- Maternidade
- Questionamento os alunos sobre qual o momento de suas vidas que eles
escolheriam para expressar em azul e qual o momento que representariam em rosa.
- Representar as idéias por meio de desenhos distintos, um para cada fase.
Apresentação de um outro estilo de Picasso
- Usar o gesto criador para compor uma obra formada por linhas coloridas.
- Usar a expressão artística temática, em papelão, com tinta PVA, utilizando
características do Cubismo.
34
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho surgiu de meus anseios como pedagoga de um colégio da
rede pública, quanto ao desejo de possuir um vínculo maior com o professor e
poder ajudá-lo em seu plano de ação docente.
Como participante do Programa de Desenvolvimento Educacional PDE, vi
à oportunidade de concretizar essa necessidade de envolvimento com o professor,
que sentia ao longo de minha carreira e assim, acreditando ser possível ajudá-lo a
dar novos rumos e criar novas possibilidades para suas aulas, escolhi a disciplina
de Artes, para desenvolver meu trabalho do PDE.
Com este estudo foi possível perceber que a produção de arte do aluno
deve estar baseada naquilo que percebe, compreende e aprecia no estudo
realizado com o professor, revelando, em seu trabalho, sua expressão artística
pessoal.
De acordo com as DCEs, o professor deve oportunizar aos alunos o
conhecimento sobre a história da arte, informações sobre o artista, para que os
mesmos possam realizar sua leitura das imagens, como por exemplo de quadros
de grande artistas, emitindo seu julgamento, fazendo suas análises,
contextualizações e reflexões críticas, favorecendo assim o processo de criação.
Destaco aqui a importância das atividades terem como ponto de partida
uma abrangência quanto à: nome do artista, título da obra , considerações sobre
a obra, contextualização com o universo do aluno, fato do cotidiano que a obra tem
durante o ato do fazer e criar
Entendendo que o ensino de arte precisa sair da mesmice, da livre criação,
e conquistar outros espaços, procurei pesquisar metodologias que pudessem
tornar o universo artístico atraente para o aluno. Para isso, realizei pesquisa de
campo com a professora de relação, e finalizar com uma atividade prática que é a
criação do próprio aluno.
35
.É, neste ponto, que tudo se fundamenta, pois a relação do artista com sua
produção artística se torna maior e mais íntima Artes, para saber a realidade dos
interesses dos alunos e o grau de sensibilidade e entendimento que tinham sobre
as artes visuais. Com os alunos, detectei suas preferências e seus desejos para o
estudo da Arte e então procurei organizar algumas alternativas didáticas, como
forma de exemplos aos professores da disciplina.
Busquei entendimento de seu cotidiano, para que eu tivesse como ponto
de partida a escolha de obras que eu pudesse fazer referências com sua história
de vida, sua vivência pessoal, com sua escola, sua cidade, fatos conhecidos,
eventos realizados, pois assim teria uma identificação íntima com a obra e poderia
fazer sua reflexão crítica com outros olhos. E, após o saber sobre a obra e ter feito
a sua leitura sobre ela, chegou o momento do aluno praticar a arte e já com uma
visão ampla sobre o contexto da obra, sobre o estilo, a estética, as formas e então
usar a sua sensibilidade, na prática do “fazer artístico”, entrelaçando a arte ao seu
cotidiano, para que ela deixe de ser aquela coisa distante de sua realidade.
Ciente dos limites de minha intenção e, diante da necessidade de abrir
novos caminhos nas aulas de Arte, sou impulsionada a apresentar esta Produção
Didático-Pedagógica para Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, como
material de estudo com o grupo de professores da referida disciplina, no Colégio
Estadual Rachel de Queiroz, de Ivaté - Paraná.
OBRAS CONSULTADAS
36
REFERÊNCIAS
BARBOSA, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte - São Paulo: Cortez, 2000.
______A Imagem no Ensino da Arte: anos oitenta e novos tempos.São Paulo, 2001.
BRASIL,. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília:MEC / SFE, 1998.
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T., FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender Arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente. Coleção: questões de nossa época. v. 67. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
MARTINS, Miriam Celeste Ferreira Dias. Didática do Ensino de Arte: a língua do Mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998
MIRANDA, Simão de. Professor Não deixe a Peteca Cair. 4ª Ed. São Paulo: Papirus, 2007
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Arte. Curitiba, 2008.
37
SITES DE PESQUISA
http://www.artenaescola.org.br/- Data de acesso: 19/06/2011
http://www.arteducacao.pro.br/ Data de acesso: 14/ 06/2011
http://www.adorocinema.com/filmes/moca-com-brinco-de-perola/ Data de acesso:
14/08/2011
http://caracol.imaginario.com/index.html- Data de acesso: 03/08/2011
http://caracol.imaginario.com/paragrafo_aberto/nsr_comenta.html. Data de acesso:
11/06/2011
http://www.espacodaarte.org.br/?page=sobre_arte_educa.htm- Data de acesso:
12/07/2011
http://eduquenet.net/arteducacao.htm- Data de acesso: 21/07/2011
http://furlanarte.blogspot.com/ Data de acesso: 10/07/2011
38
ANEXOS
39
Entrevista com os professores de Arte
Col. Est. Rachel de Queiros – Ens. Fund. e Médio.
ENTREVISTA COM PROFESSOR
DE ARTES
Nome: ____________________________
1- Local de trabalho: __________________________________
2- Ensino Fundamental ou Médio? ______________________
3- Total de aulas semanais: ___________________
4- Tempo de serviço na disciplina de Artes: ________________
5- Prefere o ensino fundamental ou médio? __________________
6- Trabalha a História da.Arte ou apenas técnicas artísticas?
__________________________________________________________
7- Você contextualiza os conteúdos? Como?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
8- Que tipo de atividades os alunos preferem em artes visuais?
__________________________________________________________
9- Consegue entrelaçar a arte com o cotidiano do aluno? De que forma?
__________________________________________________________
10- Quais são os conteúdos estruturantes que norteiam o seu trabalho de
artes ?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
11- Consegue despertar o interesse dos alunos, em todos os conteúdos, ou
sempre há maior motivação por algum em especial? Qual?
__________________________________________________________
12- Usa técnicas diversificadas para ensinar ? Cite as que usa com mais
freqüência.
_______________________________________________________
13- A escola dispõe dos recursos necessários para suas aulas? Comente.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
14 Conhece a “proposta triangular” de Ana Mãe Barbosa? O que acha
dela?
__________________________________________________________
__________________________________________________
40
15- Acha que esta proposta mudou alguma coisa no ensino de Artes no
Brasil?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
16- Você acha que houve mudanças nesta escola, no ensino de Artes, de
uns anos para cá? Quais?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
17- Existe um local adequado para o “fazer artístico” em sua escola?
__________________________________________________________
18- Se não, como o realiza?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
19- Qual a sua experiência em práticas de Artes Visuais, além da
escola?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
20- Você aceita bem o papel do pedagogo, no acompanhamento das
práticas utilizadas? Comente.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
21- Registre sugestões de propostas metodológicas e didáticas para o
ensino da Arte
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
41
Questionário aplicado aos alunos.
QUESTIONÁRIO PARA O ALUNO
Reflita sobre a disciplina de Artes e responda:
1- Nome: _____________________________________________ Série: ___________
2- Gosta da disciplina de Artes? ( ) SIM ( ) NÃO
3- Que tipo de atividades lhe despertam maior interesse?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
4- Marque as alternativas que representam as atividades que já realizou:
( ) desenho livre ( ) pintura com lápis de cor
( ) Pintura com giz de cera ( ) Pintura com grafite
( ) Pintura com tinta em papel ( ) escultura
( ) Pintura em tela com tinta a óleo ( ) Pintura com tinta acrílica
( ) modelagem com argila ( ) xilogravura
( ) recorte e colagem ( ) modelagem com outro material
( ) releitura de obras ( ) visitas em atelier
( ) observação de obras ( ) estudo sobre algum artista
( ) estudo das cores ( )atividades de pontilhismo
( ) trabalhos com texturas ( ) trabalho com decoupage
( ) reciclagem na arte ( ) trabalho com gravuras
( ) trabalho com aquarela ( ) desenho ou pintura com carvão
( ) mosaico ( ) trabalhos geométricos
( ) trabalhos abstratos ( ) trabalhos com simetria
5- Que artista estudado mais te chamou a atenção? Por quê?
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6- Das atividades realizadas, qual achou mais interessante?
_____________________________________________________________________
7- Já visitou algum museu? ( )SIM ( ) NÃO
8- Já visitou alguma exposição de Artes? ( )SIM ( ) NÃO
9- Já visitou algum atelier de artista? ( )SIM ( ) NÃO
10- Tem artistas locais em sua cidade ou região ? ( )SIM ( ) NÃO
11- Já analisou alguma obra de arte com bastante profundidade?
( )SIM ( ) NÃO
12- Gostaria de ter acesso a obras de arte ? ( )SIM ( ) NÃO
13- O que gostaria que mudasse em suas aulas de artes?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________