Planejamento Estratégico, Tático e Operacional de uma Comunidade
Virtual de Aprendizagem
Ciclo de cursos ABED - 2006Silvia Fichmann
São Paulo, junho 2006
Tópicos
Idéias principaisApresentação da CVA do Projeto Telemar EducaçãoCriação de um Mapa Conceitual CVAPlanejamento Estratégico, Tático e OperacionalOrganização, Execução, Acompanhamento e AvaliaçãoRetorno reflexivo
Atividades - metodologia
Sensibilização
Investigação e Descoberta
Produção
Esquemas
Dossiês e Portfólios
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais
As barreiras para que o conhecimento chegue às pessoas são eliminadas - ambientes interativos
A educação venceu o tempo, o espaço e a distância: a “presença virtual” passa ser uma realidade no ciberespaço
abertura, reciprocidade e compromisso
A formação do ser humano ocorre por toda a vida comunidades virtuais de aprendizagem auxiliam esse processo
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais
Interação/ Comunicação
Aprendizagem colaborativa
Auto-aprendizagem
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais
Aprendizagem ativa e colaborativa; independência de tempo e espaço; possibilidade de comunicação muitos para muitos baseada em textos; comunicação mediada por computadores; estratégias inovadoras para o envolvimento dos participantes; território virtual das atividades; concepção e desenvolvimento de projetos, atividades lúdicas online,
cursos a distância.
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais
LÉVY (2002) enfatiza a necessidade de se fazer uma reflexão sobre como reunir e animar uma comunidade virtual, de tal maneira que ela se transforme em uma inteligência coletiva cujas ações científicas, culturais, sociais e econômicas sejam as mais positivas possíveis para o conjunto da comunidade.
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais - membros
objetivo compartilhado, interesse ou necessidade;
participação ativa e repetida com interações intensas, laços emocionais fortes e atividades compartilhadas;
acesso a recursos compartilhados e há políticas para determinar o acesso a esses recursos;
reciprocidade de informação, suporte e serviços entre membros;
contexto compartilhado: convenções sociais, linguagem, protocolos.
WHITTAKER (1996)
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais - membros
As pessoas interagem socialmente, para satisfazer as suas próprias necessidades ou executar papéis especiais, como liderança ou moderação. Tais comunidades contemplam políticas em forma de pressuposições tácitas, rituais, protocolos, regras e leis que guiam a interação entre as pessoas, apoiadas por sistemas computacionais que suportam e mediam a interação social e propiciam o senso de união
(PREECE, 2000)
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais – ambiente virtual
território virtual de vivência e trocas
Aspectos centrais da usabilidade: aprendizagem, retenção, consistência, ajuda
orientada, satisfação, suporte à navegação e visão global do ambiente
NIELSEN (1997)
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais – princípios de gestão
Atenção e conhecimento do ciclo de vida dos membros;
acompanhamento dos níveis de participação; adequação da tecnologia na promoção de
sentimentos de presença ou de lugar; identificação e interpretação de papéis de
liderança.
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais – estágios de presença
Visitante não tem ainda uma identidade relevante na comunidade, é um potencial candidato ao estágio seguinte;
Iniciado se identifica com os objetivos centrais da comunidade e integra-se a alguma atividade;
Regular mostra-se confortável e participante da comunidade;
Líder garante o funcionamento e a vida da comunidade, atua em diferentes áreas e é voluntário ou não, de acordo com a especificidade e os recursos econômicos da comunidade;
Senior é um ex-líder que continua a partilhar o seu saber e experiência: seu papel é contribuir para preservar a cultura da comunidade.
KIM (2000):
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais – “presença síncrona”
O participante deve se sentir “ouvido” em todos os momentos que acessar o ambiente virtual e apoiado nas várias interações, para que se identifique como uma “personalidade eletrônica”.
“ Personalidade eletrônica”= identidade do membro da CVA
Pode ser diferente da identidade do membro no ambiente presencial
Comunidade Virtual de Aprendizagem Idéias principais – “presença síncrona”
Teoria da Distância Transacional
Distância e sentido relacional, afetivo e comunicacional
MOORE; ANDERSON(2003)
Apresentação da CVA do Projeto Telemar Educação
Criação de um Mapa Conceitual CVA
Gestão de projetos
1a ordem - Atividades, programas e cronograma
Planejamento
Organização
Execução
Acompanhamento
Avaliação qualitativa e quantitativa(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão de projetos
Planejamento Estratégico
Análise do contexto Objetivos e resultados esperados Definição dos meios de execução e recursos ( motivação) Definição dos meios de controle
(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão de projetos
Planejamento Tático
Matriz Transdisciplinar de Exploração Roteiro de planejamento de projetos Metodologia de projetos
(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão de projetos
Planejamento Operacional
Ações Procedimentos Cronograma Recursos humanos Recursos materiais Instrumentos de acompanhamento e avaliação
(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão de projetos
Organização
Atribuições dos mediadores e divisão de tarefas Concepção e disponibilização de atividades e conteúdos no
ambiente virtual – Aprendizagem/ Lúdico/ Produção
Criação de ferramentas de motivação ( estágios de participação na CVA)
(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão de projetos
Execução
Gerenciamento das atividades e recursos Interação com os membros – criação de vínculos
(relacionados a missão da CVA) Fórum: inserção de comentários Bate-papo: preparação e editoração “Parcerias”com os membros Análise processual da participação dos membros ( quantitativa
e qualitativa) e interação com os membros “ausentes” Elaboração por demanda de Orientação de Procedimento - OP
(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão de projetos
Acompanhamento
FerramentasRegistros e relatórios onlineInteração assincrona e síncrona
(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão de projetos
Avaliação“Espiral Co-formativa” Participação nas atividades Diário de bordo ( Blog) Publicações no ambiente virtual Açoes colaborativas Dossiës
(MAXIMILIANO, 1997)
Gestão Transdisciplinar
Furlanetto (1997)
Tem um caráter sistêmico e aberto; nada é definitivo e tudo pode mudar: as rotas, as atribuições, a organização da equipe e as estratégias são permanentemente revistas
com enfoque no que está entre, através e além das disciplinas e dos sujeitos envolvidos.
Gestão Transdisciplinar
1a ordem +2a ordem - fenômenos emergentes e resolução dos problemas ( execução e acompanhamento das ações)
Fenômeno
Sistema
Problema
Processo (GOOURHUIS, 2000)
Gestão Transdisciplinar
Ênfase no processo co-formativo
Projeto como fluxo e transformação (Morgan, 1996)
Problema Análise dofenômeno
Análise do contextoProcessos e pessoas
Retorno reflexivo
Redefinição das açõese atribuições
ssss
NWGrid/NWPhys Movies Time-Dependent Delaunay Mesh
Computational Sciences Fundamental Sciences Division
Pacific Northwest National LaboratoryOperated by Battelle for the US Department of Energy
http://www.emsl.pnl.gov/nwphys/movie_recon.html
BibliografiaFICHMANN, Silvia. A Gestão Transdisciplinar de uma Comunidade Virtual de Aprendizagem: Projeto
Telemar Educação. Dissertação de Mestrado. Ci^ncias da Comunicação. Escola de Comunicação e artes ( ECA-USP). 2005.
OORHUIS, H.. Second order management for emergent problems in nowadays science and society. In: HABERLI et al. (eds.). Transdisciplinarity join problem-solving among science, technology and society. Zurich: Halmans Sachbuch Verlag, 2000. p. 95-115.
HERNANDEZ, F. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998aLÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.LÉVY, P. Introdução: do texto estático ao hiperdocumento mergulhado no ciberespaço. [S.l.]: [S.ed.],
[S.d]. Disponível em: <http://www.sescsp.com.br/sesc/hotsites/pierre_levy/sesc/forumrestrito_futuro_da_universidade.doc>. Acesso em: 09 jul. 2002.
MARTINEZ, M.L. Um método de webdesign baseado em usabilidade. São Paulo, 2002. 301fl. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
MAXIMILIANO, A.C.A. Administração de projetos: transformando idéias em realidade. São Paulo: Atlas, 1997
MAXIMILIANO, A.C.A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 1995.MELLO, M.F. Formação e transdisciplinaridade. São Paulo: CETRANS, Escola do Futuro da
Universidade de São Paulo, 2001a.
Bibliografia
MELLO, M.F. A matriz transdisciplinar de exploração. São Paulo: CETRANS, Escola do Futuro da Universidade de São Paulo, 2001b
MOORE, M.G.; ANDERSON, W.G. (Eds.). Handbook of distance education. Mahwah: Lawrence Erlbaum Associates, 2003.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.NIELSEN, J. How users read on the web. [S.l.]: Coluna Alterbox, 1997. Disponível em:
<http://www.useit.com/alterbox/9712a.html>. Acesso em: 20 maio 2003.NIPPER, S. Third generatrion distancy learning and computer conferencing. In: MASON,
R.; KAYE, A. (Eds.). Mindweave: communication, computers and distance education. Oxford: Permagon, 1989. p. 63-73
PREECE, J. Online communities: designing usability, supporting sociability. Chichester: John Wiley & Sons, 2000. Disponível em: <www.ifsm.umbc.edu/onlinecommunities>. Acesso em: 29 mar. 2005.
WHITTAKER, S. Talking to strangers: an evaluation of the factors affecting electronic collaboration. IN: CSCW '96, 1996, CAMBRIDGE. Proceedings… Cambridge, 1996. p. 409-418.