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SEE – CEJA – Projeto Fazendo EscolaColégio Estadual Manuel de AbreuEducação de Jovens e Adultos2006 – 2º semestre

Plano de AçãoTerra: Planeta Água

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________________________________________________________________________Índice

Público-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03Cenário----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03Tema Gerador-------------------------------------------------------------------------------------------------------------03Diretrizes--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------04Estratégias------------------------------------------------------------------------------------------------------------------04Objetivos gerais-----------------------------------------------------------------------------------------------------------04Metas------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------04Atividades previstas------------------------------------------------------------------------------------------------------05Procedimentos-------------------------------------------------------------------------------------------------------------05Resultados esperados---------------------------------------------------------------------------------------------------06Cronograma----------------------------------------------------------------------------------------------------------------06Avaliação--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------06Referências-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------06Anexos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------08

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Público

A EJA do Colégio Estadual Manuel de Abreu tem em torno de 800 alunos e participarão, a princípio, deste plano de ação, alunos dos professores cursistas e outros não cursitas, num total em torno de 300 alunos e 10 professores, compreendendo os do primeiro segmento, das Fases V e VIII e do 1º ano do segundo grau.

O Colégio Estadual Manuel de Abreu está situado no bairro de classe média Icaraí, Niterói, e atende a alunos também de seu entorno, das comunidades menos favorecidas dos Morros do Cavalão, Pé Pequeno, Boa Vista e Cubango.

O público atendido na EJA estende-se àqueles que trabalham no bairro, saindo direto do serviço para a escola, mas moram em comunidades de outros bairros mais distantes - Ititioca, Sapê, Caramujo, Boa Vista, Jacaré - e também em outros municípios - Itaboraí e São Gonçalo. Optamos então por desenvolver um projeto que integre ações no âmbito escolar preferencialmente.

Participarão do mesmo todos os professores do primeiro segmento, as professoras de Português do segundo segmento e a professora de Matemática das turmas de 1º ano. Também estarão presentes o Orientador Técnico, funcionários e dirigente do terceiro turno de trabalho na escola.

Neste projeto solicitamos a participação com instituições com as quais a escola não mantém parceria: Águas de Niterói e Barcas S A.

Cenário

A escola interage com as comunidades de seu entorno, inclusive com entidades não governamentais, mantendo parcerias. É mais fácil desenvolver atividades e projetos nos horários diurnos, e a escola revela um bom grau de mobilização para projetos externos.

A escola possui um número superior a 2000 alunos, está situada em área urbana ordenada, e no caso específico da EJA os alunos provém de comunidades de outros bairros e até outros municípios, pois apenas trabalham no bairro da escola, o que dificulta a interação da escola com suas comunidades de origem. Por isso não se apresenta uma estimativa de outros membros dessas comunidades a serem atingidos, já que o foco da ação se fará no contexto da escola.

Tema gerador: água.“A Terra é azul!”

Yuri Gagarin

A exclamação do astronauta se deve a uma constatação: 70% da superfície do planeta estão ocupadas por água.

Mas também podemos constatar que menos de 1% deste seu total serve para consumo humano. As perspectivas de distribuição e consumo de água, para daqui a alguns anos pedem cuidados imediatos, a serem realizados também nos âmbitos pessoais e locais.

A água possui funções essenciais para a vida na Terra, embora vivamos uma crise de escassez para as gerações futuras. A solução dependerá da adoção de novos valores, novas formas de interagir com a natureza e conviver em sociedade, que passam, necessariamente pela educação ambiental.

Observamos o desperdício d’água em nosso bairro, ao mesmo tempo em que, em outras localidades periféricas – onde mora a maior parte dos alunos - as condições de moradia não permitem aos seus habitantes o acesso regular à água ou ao esgotamento sanitário adequado. Fatos esses que implicam na qualidade da água consumida, gasto extra para consegui-la e propagação de doenças nas comunidades em que vivem. A contaminação da água de consumo, a exposição do esgoto e o escoamento indevido de águas pluviais pelas encostas desmatadas ou pelos detritos acumulados em rios estão presentes em suas vidas configurando-se como um problema de caráter real e imediato.

Em resumo, é necessário estabelecer prioridades para o uso da água em várias escalas, da local à global e estas podem ser investigadas e estabelecidas a partir da escola, enquanto desenvolve-se a consciência contra os abusos cometidos, as necessidades estabelecidas, e os direitos dos cidadãos frente às questões que se apresentam.

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Sendo os alunos da EJA pais, responsáveis e trabalhadores, as ações estabelecidas na escola podem ter repercussão imediata em suas vidas, nas de seus familiares e no entorno.

Diretrizes

Este projeto se pauta nas seguintes diretrizes: Reconhecimento dos direitos e deveres nas relações entre homem e natureza. Promoção da co-responsabilidade no uso e conservação das águas. Contribuição para o fortalecimento da autonomia dos alunos. Integração do plano de ação com o projeto político-pedagógico da escola.

Estratégias

Adotamos, na elaboração deste plano de ação as seguintes estratégias: Discutimos a proposta em curso; Organizamos um grupo de trabalho com os professores em curso e mais quatro não

cursistas; Estabelecemos o plano em acordo com o projeto pedagógico da escola; Discutimos a proposta apresentada; Pensamos a participação dos professores não cursistas de 1º segmento para iniciar um

processo gradativo de sensibilização da Escola como um todo, mas respeitando os processos mais viáveis neste momento;

Estabelecemos parcerias entre professores para realização das atividades; Tomamos a sala dos professores e o laboratório de informática da escola como espaços

que sirvam para discussão entre professores, e as salas de aula, auditório, laboratório de informática e o hall de entrada como os espaços possíveis para a realização das atividades pelos alunos dentro do contexto da escola.

Tomaremos como ponto de partida a forma como a questão da água se apresenta para nossos alunos e procuraremos sempre relacionar os conteúdos partindo de sua realidade.

Iniciaremos com uma atividade extra classe, com mais de uma turma presente. Pensamos na oportunidade de integrar as turmas em um evento final, na qual sua voz e

expressão se farão presentes.

Objetivos gerais

Sensibilizar os alunos quanto a questões que envolvem a distribuição e poluição das águas Desenvolver ações que despertem a consciência crítica para o seu uso racional e sua

conservação, em nível pessoal e coletivo.

Metas

Relativas ao público alvo

Atingir o total em torno de 300 alunos, das turmas dos professores em curso (Variável em torno de 40 por turma) e dos professores não cursistas (variável de 26 a 38 por turma). Contar com a participação do dirigente, do orientador técnico, do coordenador pedagógico e dos funcionários do turno noturno.

Professores cursistas: Márcia Bastos Silva (Alfa) Maria Amália P Vieira (Fase V) Ilma Nogueira Motta (Fase VIII) Maria Angélica Guimarães do Nascimento (1º ano) Conceição de Maria L R Guimarães (OT) Gioconda Maria Romão de Matos (D)

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Professores não cursistas: Maria Solange Brandão (Fase I) Denise S Costa (Fase II) Maria de Fátima Abreu Lyrio (Fase III) Áurea Cesário (Fase IV)

Relativas às atividades extraclasse

Pretendemos realizar uma palestra sobre a questão das águas, e um passeio com objetivos educacionais, cujo número de participantes dependerá do custo, e se realizará fora do horário de estudo e trabalho.

Relativas às atividades em sala de aulaPelo menos duas aulas em cada disciplina, sendo uma em parceria com outros colegas,

discutindo a presença do tema gerador.

Relativas ao material didático

Produzir cartazes visando à difusão de informações sobre o tema em estudo e produzir um filme/foto documentário com depoimentos e informações sobre os usos da água.

Atividades previstas

Participação em rodas de discussão para expressão de saberes e práticas sobre o uso pessoal que faz da água, a forma como percebe sua apresentação na comunidade e as necessidades constatadas neste entorno.

Produção de textos que abordem o tema pesquisado, de forma crítica e consciente. Produção de acrósticos sobre o tema. Investigação das formas de medição de consumo de água e as ações necessárias para sua

economia. Procedimentos de leitura, análise e cálculos referentes aos gráficos sobre consumo de água. Identificação das formas de utilização da água pelos seres humanos e apresentação, em

cartazes, dos cuidados necessários à sua conservação. Identificação dos estados físicos em que a água se apresenta na natureza. Apresentação de um foto documentário com o reconhecimento das formas de poluição do

entorno comunitário (bairro/cidade). Reconhecimento da ocupação urbana histórica do entorno da Baía de Guanabara e sua

contribuição para o atual estágio de poluição. Identificação dos organismos e instituições que atuam no tratamento e distribuição, e no

monitoramento das águas no município. Participação na produção de um filme documentário sobre a questão das águas a partir de

universos pessoais.

Resultados esperados

Esperamos, com este plano de ação: Sensibilizar os alunos para a questão da conservação da água, a partir dos conhecimentos

específicos adquiridos. Inserir a questão ambiental no currículo enquanto tema transversal. Aprimorar a participação dos alunos na investigação e na equação das questões ambientais

vivenciadas.

Procedimentos

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O projeto está sendo desenvolvido em planejamento conjunto dos professores e será apresentado aos alunos através da exibição de um filme como forma de sensibilizar e motivar para os estudos e trabalhos a serem desenvolvidos.

Em seguida será promovida uma roda de discussão, orientada e dirigida pelos professores, no sentido de estimular a reflexão e permitir a expressão das opiniões e saberes dos alunos.

A partir daí os professores encaminharão as atividades específicas relacionadas aos conteúdos abordados em suas áreas ou disciplinas.

Será oferecida uma palestra sobre as condições de poluição da Baía de Guanabara. Também será promovido um passeio educativo pela Baía de Guanabara para avaliar o

grau de contaminação percebida, bem como os seus agentes, oriundos da urbanização em seu entorno.

Por fim, os trabalhos realizados serão apresentados e também será exibido um filme, produzido durante o desenvolvimento do projeto, com as imagens, depoimentos e opiniões expressos pelos participantes sobre o tema em estudo.

Cronograma

Novembro de 2006Etapas Dias 06 07 08 09 10 13 14 16 17 23 24 27 3/12Exibição do filme / DebatePesquisas / AtividadesPalestraPasseioExposição de trabalhosExibição de filme

Avaliação

No decorrer do projeto, a partir das atividades estabelecidas, cada professor avaliará o processo de aprendizagem de suas turmas, considerando os objetivos propostos nas atividades.

Ao final do projeto será elaborada uma avaliação conjunta sobre o grau de participação dos alunos, sobre os resultados obtidos e sobre as ações estabelecidas, cujo texto, em forma de relatório, será apresentado em anexo a este documento.

Referências

SEE RJ. Água, Saúde e Meio Ambiente- Roteiro didático 1. Rio de Janeiro: SEE, 2006 Baía de Guanabara: programa de revitalização ambiental / org.: Marcos Didonet. Rio de

Janeiro: MMA / CIMA, 2001 Ciência Hoje na Escola, 4: Meio Ambiente: Águas- [elaborado por] Sociedade Brasileira para o

Progresso da Ciência. 5ª Edição – Rio de Janeiro – Ciência Hoje, 2003. Azul. Documentário. Disponível em DVD. Inglaterra: Discovery Channel / BBC Worldwide,

2001. 5min Terra: Planeta Água. Telecurso 2000 / Geografia / Fita 2 / Aula 5. Disponível em..VHS. São

Paulo: Fundação Roberto Marinho / Fiesp, 2000. 25 min Águas. Tom da Mata. Disponível em VHS. São Paulo: Fundação Roberto Marinho / Furnas,

(Ano). 15 min. Espaço Cultural da Marinha - Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 3870-5325 http://www.cienciahoje.com.br http://www.meioambiente.pro.br/agua/guia/aguasubterranea.htm http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/agua-desafio/index.htm http://www.canalkids.com.br/meioambiente/planetaemperigo/planeta.htm http://www.geocities.com/Athens/Forum/5265/conhecen.htm http://www.uniagua.org.br/website/default.asp?tp=3&pag=default.asp

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http://www.aguasdeniteroi.com.br http://www.cedae.rj.gov.br Instituto Baía de Guanabara. Rua Maestro Felício Toledo, 495, sala 1108 – Centro, Niterói, RJ.

Telefax: (21)27191591 Projeto Grael. Instituto Rumo Náutico. Av Carlos Ermelindo Marins, 494 – Jurujuba, Niterói, RJ.

Telefone: (21)27119875

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Anexos

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Algumas Atividades Desenvolvidas

Utilizando um software de apresentação (Power Point)

Planeta Água (Alfa, Fase II e Fase IV)

A Importância da Água (Fase I)

Utilizando um Editor de Texto (Aplicativo Word)

Planeta Água (Fase IV)

Alguns dos versos apresentados pelo autor em Planeta Água levantam algumas indagações. Pense, e responda oralmente:

1) O que seria uma “fonte serena”?2) E um “profundo grotão”?3) Por que o riacho é “inocente”?4) Por que as águas levam “fertilidade ao sertão”?5) De quem é o “ronco do trovão” que fala o autor?6) Água “dorme”? Como?

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Quando há cheia nos rios na Amazônia, eles avançam por dentro da floresta fazendo caminhos de águas profundas entre as árvores na mata escura.

Dizem os índios que os igarapés são a casa da Iara, a mãe d’água, entidade mística, que com sua beleza e belo canto atrai os homens para sua morada eterna.

Observe e descreva esta Iara.

Gotas de água podem ser, segundo o autor:

Observe e explique como a água move o moinho:

O autor diz que as águas “voltam humildes para o fundo da terra”. Por que elas seriam “humildes”?

Por que o autor chama o nosso planeta de “Terra, Planeta Água”?

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Alegres, quando

Tristes, quando

.

.

.

.

Água corrente

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Planeta Água (Fase II)

Pense sobre as seguintes questões e responda oralmente:O que é uma “fonte serena”?O que significa “grotão”?Por que o riacho é chamado pelo autor de “inocente”?Como a água leva “fertilidade” ao sertão?O que é o “ronco do trovão” de que o autor fala?Água dorme? Como?

Observe que no texto o autor canta o caminho das águas Ligue as frases que explicam o caminho das águas às fases correspondentesda música

Observe o desenho e escreva uma frase sobre a água correspondente ao texto:

Leia as frases e faça a correspondência:

A importância da água (Fase I)

Observe na figura que a água está sempre se renovando na natureza:

De onde vem a água que você usa?

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A água evapora dos rios, mares e plantas, vai para o céu, forma nuvens. Aí cai em forma de chuva, enche os rios e lagos, encharca a terra e entra lá para o fundo.

A água nasce

A água forma pequeninos rios

As águas dos pequenos rios juntam-se em rios maiores

As águas dos rios maiores desembocam nos lagos

Água que nasce da fonte serena...

Água que faz inocente riacho...

... e deságua nas correntes do ribeirão...

E depois dormem tranqüilas nos leitos dos lagos...

Gotas de água alegres

Gotas de água tristes

Gotas de água humildes

Muitas gotas de água que fazem a inundação

Gotinhas de água que ajudam a fazer o arco-íris

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3 Gotas de água que se escondem dentro da terra

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Para o que mais você utiliza a água? Complete a frase:

Observe o gráfico e depois responda:

1)Onde utilizamos a maior parte da água em nossa casa?

2) A água de beber corresponde a que parte da água utilizada?

Utilizando a planilha eletrônica (Excel)

Distribuição da água no planeta e população mundial, em pontos percentuais por continentes (Ensino Médio)(Inserção e análise dos gráficos a partir da construção das tabelas)

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Do poço

Da pipa d’água

Da rede de abastecimento

De um rio

Eu utilizo a água para beber...

Colhida da chuva

Consumo de água

higiene pessoal

sanitários

água para beber

limpeza doméstica

lavagem de roupa

cozinha

jardim

.

.

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Montagem do Mural de entrada: Planeta Terra – ÁGUA – Vida

Textos (Pingos de Informação):Sem saneamento, sem saúde.

Crianças que vivem em locais sem saneamento básico têm cerca de seis vezes mais chances de contrair diarréia crônica.

Entre a população infantil dos locais sem sistema de água e sem esgoto, verifica-se que a metade pode estar infectada por algum tipo de protozoário.

Esse grupo tem seis vezes mais chances de contrair diarréia aguda em relação às crianças das áreas com sistema de tratamento de água e esgoto , além de duas vezes mais chances de desenvolver a desnutrição crônica. Em relação às áreas onde há apenas água tratada, o risco das crianças contraírem diarréia crônica é três vezes maior. Isso demonstra a importância da água tratada para melhores condições de saúde da população.  

A diarréia é um sinal clínico predominante nas doenças relacionadas à deficiência de saneamento. Ela é o sintoma mais freqüente de diversas doenças transmitidas por protozoários. Entre as mais comuns estão, por exemplo, a ascaridíase, a amebíase ou a giardíase.

A forma mais comum de se contrair a maioria dessas doenças é a ingestão de água e alimentos contaminados.

A população procura suprir a falta de saneamento das seguintes formas: 86% das casas fazem ligações clandestinas da rede oficial de água. O restante das moradias, 14%, obtém água para consumo sem que esta tenha sido submetida a um processo para torná-la potável.

A solução mais comum para o descarte do esgoto doméstico por aqueles que não têm saneamento é o lançamento em bueiros, no terreno ou em córregos (valões).

A saúde é resultante das relações entre o ambiente natural, social e economia, que pressionam as condições da qualidade de vida. Nenhuma medida da medicina surtirá efeito se não houver projetos amplos de governo, que eliminem o estado de pobreza das populações. O saneamento básico seria a primeira medida para combater esse problema de saúde pública.

A crise da Água

O Brasil possui cerca de um quinto de toda a reserva potável do mundo, mas há uma desproporção entre necessidades humanas e disponibilidades naturais.

As atividades que requerem o uso da água triplicaram entre 1950 e 1990; e a África, Ásia, América e Europa já vivenciam uma crise de abastecimento.

A poluição, o crescimento populacional e as mudanças no clima da Terra são indicados como os fatores que mais agravam a crise. Por dia, duas toneladas de lixo (industrial, químico, agrícola e de origem humana) são despejadas nas reservas de água limpa do planeta. Como apenas um litro de água contaminada basta para poluir oito litros de água pura, a poluição atinge níveis que crescem em altas proporções.

A situação afeta sobretudo os países em desenvolvimento como o Brasil, onde cerca de 50% da população está exposta a fontes de água poluídas.

Na crise que se apresenta, a escassez é apenas parte do problema; a contaminação e a degradação dos ecossistemas aquáticos são as maiores causas de vítimas. Por ano, mais de 5 milhões de pessoas são atingidas por males decorrentes da ingestão de água contaminada, do contato com insetos vetores que habitam as águas poluídas e de infecções e verminoses, comuns em locais onde a água é insuficiente até para a higiene básica.

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Contra esse tipo de doença não existe vacina: a única proteção é a prevenção.

Qual é a sua parte?

No Planeta Terra, cerca de 70% da superfície é coberta pelas águas. Desse total, 97,5% é água salgada e somente 2,5% é água doce.

Vamos fazer uma comparação: imagine que você está numa festa com mil copos de refrigerante, sendo que desses copos só podem ser servidos 25 – este seria o equivalente à água doce do planeta. Para complicar ainda mais a situação, 70% dessa água doce esta sob a forma de gelo e os 30% restantes no estado líquido. Ou seja: dos 25 copos de refrigerantes, sobram apenas 7 copos e meio para serem servidos – o restante está congelado!

Agora, atenção quanto à água potável, indicada para o consumo humano: ela corresponde a somente 0,003% de toda a água da Terra! Comparando novamente: é como se, daqueles 7 copos e meio de refrigerante que temos, só pudéssemos pegar um copo e dar somente um gole!

Poemas (Gotas Poéticas):

ChuvaRoseana Murray

Um rio de chuva Corre sinuosoPelo meio-fio.Para navega-lo fabricoUm barco de papel,E lá vai o barcoLadeira abaixo, mundo abaixo,faz de conta que estou dentro,e com meu barcoatravesso o túnel do tempo:muito longe um homem caminha e leva no coração um menino e seu barco de papel.

O RiachoHardy G A Filho

A cada curva, o riacho vai requebrando faceiro, às vezes lento, bolero,

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Topo da montanhacanto do céu pedaço do mar.É a paisagem recortada pela tesoura do olhar.

Dionísio Jacob

A ondaSilvana Pinheiro Taets

A onda indo e vindo pinta renda na areia a onda balançando desmancha em maré cheia. A onda esparrama espuma pela praia a onda bem redonda vestindo o mar com saia. A onda rindo avança rondando as conchinhas a onda tão corcunda inunda as coitadinhas. A onda é inconstante tossindo ventania, mas como a onda é linda tramando calmaria!

Quando eu olho para o marAlceu Valença

Quando eu olho para o marDentro do mar vejo um rioQuando eu olho para o rioDentro do rio vejo a chuvaQuando eu olho para a chuvaÉ como se olhasse para as nuvensQuando eu olho para as nuvensÉ como se olhasse o marQuando eu olho para mimDentro de mim tem vocêQuando eu olho pra você Por dentro sinto saudadeMeus olhos vão desaguandoE é como um rio passando Que não corresse pro mar.

Os poetas jogam os poemas por sobre as águas do mar. Na praia do Mar do Tempo que versos irão chegar?

Mario Quintana

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às vezes samba, ligeiro, ou salta alegre nas pedras, puladinho , chá-chá-chá, enquanto passa cantandochuá-chuá-chuá.

Rio na SombraCecília Meireles

Som frio. Rio sombrio. O longo som do rio frio. O frio, bom, do longo rio. Tão longe, tão bom, tão frio o claro som do rio sombrio!

Relatórios de avaliação.

Quarta-feira, 1º de novembro.Antes de iniciarmos o projeto “Planeta Água”, fixamos nas paredes do corredor de entrada da escola uma série de perguntas sobre a água, com intuito de despertar a curiosidade dos alunos para o tema. Algumas delas foram motivo de riso, dada a obviedade da resposta, outras levantavam pequenos cálculos, e algumas pediam um pouco de reflexão. Muitos dos alunos que por ali passaram foram lendo pergunta por pergunta, conversando entre si, fazendo comentários e colocando algumas respostas.

Segunda-feira, 6 de novembroEncontramos mais um filme que também apresentava o assunto água, sob um outro ponto de vista, e por consenso resolvemos apresenta-lo também para complementar e reforçar as informações do primeiro filme. Este outro filme, da série “Tom da Mata”, foi realizado em parceria pela Fundação Roberto Marinho e pela empresa Furnas.Iniciamos a apresentação às 19:30 com a presença dos professores e alunos do primeiro segmento do ensino fundamental da EJA. De um modo geral os alunos permaneceram atentos e faziam pequenos comentários quando identificavam alguma situação por eles vivenciada. Ao final das apresentações a professora Márcia iniciou uma preleção e levantou algumas questões que foram apresentadas no filme. Alguns alunos colocaram suas opiniões, diferentes entre si e uma – de um aluno – especialmente contrária quanto à necessidade de uma nova postura em relação aos cuidados com o meio ambiente.Apresentamos a proposta do passeio pela Baía de Guanabara, mas ao saber o valor que é cobrado muitos alunos avisaram que não poderiam ir, embora tivessem interesse.

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Planeta Água - Guilherme Arantes (verificar página 9)

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Os professores, depois do filme e em sala de aula, desenvolveram uma série de questionamentos sobre os conteúdos apresentados no filme, para verificar o grau de interesse despertado e apresentar as propostas específicas de trabalho. Depois da exibição do filme também foi montado um mural informativo/ilustrativo com material previamente trabalhado, na entrada da escola. Alguns alunos que passavam ofereceram ajuda e outros iam lendo os conteúdos. A montagem do mural serviria para estimular os alunos a pensarem também em uma apresentação de seus estudos posteriormente, em forma de cartazes, etc.

Neste primeiro momento atingimos os objetivos de sensibilizar e estimular a curiosidade dos alunos envolvidos para trabalhar com o tema.

Terça-feira, 7 de novembroAs atividades previstas tiveram de ser transferidas. Os alunos de Fase V ficaram prejudicados pois este era o dia em que iniciariam o desenvolvimento de suas atividades. Aproveitamos para discutir algumas necessidades apresentadas em percurso, como a utilização da filmadora e o número de alunos no passeio.

Quarta-feira, 8 de novembroAs turmas das Fases I e IV desenvolveram atividades no Laboratório de Informática. As turmas de fase V desenvolveram estudos a partir da pesquisa de reportagens colhidas em diferentes jornais e revistas em sala de aula. A turma da Fase I fez a leitura, em uma apresentação do Power Point, do texto “A Importância da água” e em seguida uma interpretação sobre o mesmo. Durante a leitura a professora ia levantando algumas questões para reflexão dos alunos: sobre algumas das imagens apresentadas e também sobre os conteúdos. Os alunos participaram com entusiasmo. Depois realizaram uma atividade no editor de texto, analisando a questões sobre utilidade, aparência, limpeza e consumo residencial (dados apresentados em gráfico de setor). A turma de fase IV acompanhou, cantando, a música “Planeta Água” de Guilherme Arantes, apresentada no Power Point. Estão pretendendo uma apresentação em canto coral para os colegas e por isso repetiram um ensaio algumas vezes. Posteriormente iniciaram uma interpretação, oral e escrita do texto da música. Alguns alunos manifestaram o desejo de copiar as questões nos cadernos e pediram para concluir a atividade no dia seguinte, pois o tempo de aula estava esgotando-se. Os alunos da turma 501 mostraram-se animados com as atividades, trazendo já o material para confeccionar os cartazes. A professora optou por trabalhar com reportagens de jornais e revistas escolhidas pelos alunos, pois já havia programado utilizar textos jornalísticos. Padronizou a pesquisa e análise na identificação dos principais elementos que compõem então este tipo de texto, distribuindo uma copia entre os grupos de alunos, que montariam cartazes anexando a reportagem e a sua análise sobre a mesma. Como o tempo foi curto, comprometeram-se com a professora em terminar a atividade na sexta-feira, mesmo não sendo dia de aula dela com eles.

Pudemos constatar que a proposta foi bem aceita e sensibilizou os alunos para a questão da água e para o próprio desenvolvimento das atividades. Mas o tempo disponível previsto inicialmente talvez tenha que ser revisto, principalmente para as turmas do segundo segmento, devido à fragmentação das aulas durante a semana.

Quinta-feira, 9 de agostoAs professoras Fátima (Fase III) e Márcia (Alfabetização) encaminharam seus alunos ao laboratório de Informática, para realizarem atividades utilizando o computador. Os alunos de fase III realizaram estudos sobre o ciclo hidrológico e estados físicos da água utilizando o software de apresentação Power Point e depois desenvolveram atividades interpretativas relacionadas ao tema fazendo uso do Word. A professora fez interferências durante a apresentação chamando atenção para os pontos que considerava importantes e levantando questões para a reflexão dos alunos.Os alunos realizaram as atividades com interesse e cuidado, solicitaram ajuda para esclarecer algumas questões e uma das duplas, com dificuldades no manuseio do computador, fez questão

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de permanecer no laboratório para cumprir a atividade até o final, embora a professora já tivesse liberado-a. A turma de alfabetização fez a leitura da letra de “Planeta Água”, de Guilherme Arantes e posteriormente cantou-a, acompanhando a música e a apresentação. Devido às dificuldades de leitura mais ágil por parte da turma, essa atividade precisou do acompanhamento da professora com a marcação dos ritmos da música na mudança dos slides da apresentação. Com a repetição do processo, ao final já estavam lendo e cantando com mais desenvoltura. Durante a leitura inicial a professora apresentava ou solicitava alguns esclarecimentos a respeito do texto do autor. Duas alunas em especial comentaram sobre a imagem e texto em “...Águas que movem moinhos...” trazendo lembranças de sua vida rural, compartilhando seus conhecimentos sobre o funcionamento das rodas d’água.

Sexta-feira, 10 de novembroA professora Angélica encaminhou os alunos do primeiro ano do ensino médio para desenvolverem gráficos utilizando os computadores no LIE, a partir de tabelas apresentadas anteriormente indicando: a disponibilidade de água nos continentes x suas populações (em pontos percentuais), e o gasto residencial, por atividade. Os alunos, e a professora, construíram as tabelas e escolheram dois tipos de gráficos para ilustra-las: de linha e de colunas. Passaram então a analisar os dados apresentados, estabelecendo comparações. Relacionaram os conteúdos matemáticos àqueles que o professor estava apresentando em Geografia, e a professora sugeriu que encaminhassem outras dúvidas relacionadas ao tema (continentes, população, rios e águas...) ao professor desta matéria, como forma de integrar mais ainda os conteúdos. Os alunos mostraram-se bastante interessados em relação ao tema e à atividade desenvolvida com o computador. Comentaram desde questões de conteúdo – como o gasto considerável para se lavar um carro com a mangueira - até apreciações - como gostaram de realizar a atividade. A professora destacou, em particular, o interesse e atuação de alguns alunos que normalmente apresentam dificuldades em sala de aula.Alguns alunos da turma 501, embora não estivesse em aula com a professora Maria Amália, continuaram na escola fazendo os cartazes para a apresentação. Precisamos refazer o cronograma ampliando o tempo de realização do projeto em função das

demandas surgidas diante de sua aplicação. Uma delas foi a marcação da palestra, possível somente para o dia 16; outra foi o número de feriados no período; e mais outra foi a impossibilidade do passeio gratuito, gerando uma despesa de meio de mês para a qual os alunos não estavam preparados. Eles mesmos solicitaram o adiamento do passeio para poderem participar. O fato dos alunos trabalharem impede eventos diurnos (acessíveis em Águas de Niterói e outras instituições) durante a semana.

Tivemos alguns contratempos em relação ao uso da filmadora, que não pode ser operada com bateria, somente com energia elétrica; bem como quanto ao profissional que iria manuseá-la, já que OT estaria atendendo às turmas no laboratório e a professora Márcia estaria desenvolvendo outras atividades com seus alunos. Apresentaremos uma solução para a próxima semana diferentemente daquela forma que havíamos proposto.

Ao final desta semana pudemos constatar que uma parte considerável dos alunos demonstrou-se motivada a trabalhar com o tema. Durante as atividades realizadas mostraram-se participativos, trouxeram informações e saberes relacionados ao tema bem como informações sobre mudanças de atitude em relação ao consumo e cuidados com a água: mostram-se mais atentos, chamam a atenção de irmãos, parentes ou vizinhos. Neste sentido convém destacar a atuação das mulheres maduras.

Segunda-feira, 13 de novembroAlguns alunos da professora Maria Amália encaminharam ao LIE os cartazes produzidos com a análise dos textos informativos. Havíamos pensado na presença de uma outra professora para operar a filmadora durante os depoimentos, mas a mesma não poderia comparecer hoje. Precisamos adiar novamente esta atividade. Quanto ao foto-documentário, vimos que não poderíamos, por motivos financeiros, solicitar aos alunos que tirassem fotografias que não pudessem pagar para revelar. Verificaremos então com

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aqueles que têm celular a possibilidade de envio via internet, se isso for possível. Nós, professores, utilizaremos nós mesmos as nossas máquinas para fazermos o registro nos locais que conhecemos com problemas de saneamento, trabalhando as questões posteriormente com os alunos.

Terça-feira, 14 de novembroA professora Maria Amália conduziu os trabalhos na turma 502 para análise dos textos pesquisados sobre o tema, encaminhando a produção textual correspondente. Os alunos se dividiram em grupos para criação de acrósticos a partir das palavras Planeta Água. Outros alunos, da turma 501, ainda completaram os cartazes com os textos informativos.A professora Denise, que já havia trabalhado com o tema em sala de aula conduzindo a investigação de ciências sobre ciclo hidrológico, conduziu novas atividades de interpretação no LIE a partir da apresentação da música de Guilherme Arantes. Os grupos de alunos que estão desenvolvendo as atividades no LIE demonstram interesse e

participam trazendo suas vivências. Também apresentam um bom nível de colaboração nas atividades em grupo.

No desenvolvimento deste projeto, até agora, uns alunos demonstram satisfação nesta participação, mas outros apresentam a questão da água do ponto de vista de quem sofre com a sua falta e reclamam da ação das autoridades competentes, demonstrando inclusive mágoas quanto ao comportamento indiferente de outros grupos sociais neste, e também em outros aspectos sócio-ambientais.

Quinta-feira, 16 de novembroA partir das 19:30 (aproximadamente), aconteceu a palestra prevista, proferida por Gustavo Borges (Projeto Grael) e Leonardo (Instituto Baía de Guanabara). Estiveram presentes professores da escola e colegas cursistas do Fazendo Escola, alunos das turmas do primeiro segmento, da oitava série do primeiro grau, e do primeiro ano do Ensino Médio. Também contamos com a presença dos alunos da professora Marina, colega de curso Fazendo Escola. Os palestrantes discorreram sobre diversos aspectos da Baía de Guanabara, geográficos, históricos e ambientais, demonstrando um universo rico, desde a confluência dos rios que ali deságuam, passando pelas ocupações que acontecem no seu entorno, os problemas que acarretam e as unidades de preservação de que dispõe. Alguns participantes encaminharam suas perguntas de maneira informal, demonstrando

interesse. De volta à sala de aula os professores avaliaram esse interesse, destacando que para os alunos do primeiro segmento, algumas informações estavam além de seus entendimentos, mas não comprometeram a visão geral do assunto. Quanto aos alunos das séries mais adiantadas, a avaliação foi positiva.

Para o foto documentário resolvemos fazer uma apresentação em Power Point, pois os recursos para esta forma de apresentação são mais rápidos e não apresentam custo inicial.

Sexta feira, 17 de novembro.As professoras Maria Amália e Maria Angélica deram continuidade em sala de aula às suas propostas, trabalhando os conteúdos pertinentes ao tema em suas disciplinas. Os alunos da turma 502 deram prosseguimento à montagem dos cartazes com os acrósticos e pesquisas desenvolvidos.

Avaliação geralAté aqui este projeto tem alcançado os objetivos propostos e em alguns pontos excedido

expectativas. Embora o número previsto de alunos envolvidos não tenha sido totalizado – em função das demandas de final de ano e de um mês especialmente farto em feriados – a participação dos presentes foi bastante positiva. Também contamos com a participação de colegas professores e de uma turma de alunos de outra escola, viabilizada pelo fato de estarmos fazendo o mesmo curso (Fazendo Escola). Para projetos futuros, fica a sugestão de procurarmos parcerias também com outras escolas que pretendam trabalhar os mesmos temas, pois as trocas de informações e experiências poderão ser bastante produtivas.

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As questões ambientais apresentadas levantaram questionamentos (alguns com posições mais polêmicas), trouxeram esclarecimentos e sensibilizaram os participantes para o problema da água. Foram desenvolvidos conteúdos disciplinares constantes atualmente da grade curricular prevista para a EJA pela SEE, e outros que se tornaram necessários frente às demandas apresentadas quando dos estudos sobre o tema. Na consideração dos professores do segundo segmento e do Ensino Médio, os resultados foram ótimos, pois as turmas mostraram-se mais participavas e as aprendizagens foram significativas. Já alguns professores do primeiro segmento ficaram preocupados com os tempos requeridos para o desenvolvimento do projeto em relação às aprendizagens formais exigidas para o domínio dos códigos lingüísticos e matemáticos que ainda precisavam ser trabalhadas em suas turmas. Conciliar essas necessidades foi então um desafio.

A participação dos alunos esteve diretamente relacionada ao envolvimento dos seus professores. Mesmo aqueles que achavam necessário trabalhar com o planejamento anterior, levaram seus alunos a participar do projeto procurando adequar os conteúdos disciplinares.

Constatamos aqui que a iminência do projeto foi um fator que trouxe alguns inconvenientes. A adesão necessita de um tempo anterior para o professor investir na pesquisa e planejamento das atividades. Os feriados interferem na unidade de apresentação do tema e conseqüentemente nas atividades desenvolvidas. As questões mais técnicas como filmagem, fotografias, arquivo e envio de dados também demandam em tempo hábil e profissional específico para trabalhar com as mesmas, já que todos envolvidos no projeto estavam atuando com as turmas – inclusive o OT. Necessidades financeiras devem ser apresentadas com mais antecedência à escola.

Devido à obrigatoriedade de apresentação deste documento até o dia 25/11, encerraremos aqui o relatório de avaliação, embora algumas atividades tenham continuidade – de acordo com o cronograma. Ainda estão sendo desenvolvidos conteúdos em Matemática, cartazes de apresentação, fotodocumentário e filme. Fotos dos eventos e dos cartazes produzidos estarão disponíveis posteriormente no site da escola, onde também pretendemos abrir espaço para postagem de textos e comentários dos participantes deste projeto.

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