PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2014-2018 Câmpus Patos de Minas
UBERABA
DEZ / 2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
PDI / 2014-2018
UBERABA – MG
2013
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Aloizio Mercadante Oliva
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Marco Antonio de Oliveira
CONSELHO SUPERIOR
Presidente:
Roberto Gil Rodrigues de Almeida
CONSELHEIROS:
TITULARES REPRESENTAÇÃO MEC
Sérgio Pedini MEC Natalício Venâncio de
Freitas
Carlos Magno Medeiros
Queiroz Docentes Romeu Toffano Júnior
Carla Alessandra de O.
Nascimento Docentes William Júnio do Carmo
Jane Célia Fernandes de
Lima TAE
Ana Carla Barcelos Machado
Franco
William Santos de Souza TAE João Rocha Figueira Júnior
Vinícius Sousa Mundim Discentes Tarcísio de Miranda Vilela
João Guilherme Campos da
Cruz Discentes Diogo Lourdes Rezende
Rodrigo Afonso Leitão Diretores de Câmpus Ruben Carlos Benvegnu
Minussi
Marco Antônio Maciel
Pereira Diretores de Câmpus
Heraldo Marcus Rosi
Cruvinel
Creusa Maria de Morais Egressos Lucas Arantes Pereira
Tarcísio Batista Leite Egressos Welber Moitinho Dias
Paulo Romes Junqueira ACIUB Márcio Adriano Bocchio
Tiago de Moraes Lima ACII Valteir Divino Ferreira
Moisés Inácio Franco SRU Ellen Vieira Santos
Gervânio Luiz Pereira SRC Emerson Gomes da Silva
Gustavo Laterza de Deus EMATER Willy Gustavo de la Piedra
José Mauro Valente Paes EPAMIG Reginério Soares de Faria
REITORIA DO IFTM
REITOR
Roberto Gil Rodrigues Almeida
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Mauro Borges França
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Ernani Cláudio Borges
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Luiz Alberto Rezende
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO
Carlos Alberto Alves de Oliveira
DIRETORES DOS CÂMPUS
DIRETOR GERAL - CÂMPUS ITUIUTABA
Marco Antônio Maciel Pereira
DIRETOR GERAL – CÂMPUS PARACATU
Ronaldo Eduardo Diláscio
DIRETOR DE IMPLANTAÇÃO – CÂMPUS PATOS DE MINAS
Weverson Silva Morais
DIRETOR - CÂMPUS AVANÇADO PATROCÍNIO
Flamarion Assis Jeronimo Inácio
DIRETOR GERAL – CÂMPUS UBERABA
Rodrigo Afonso Leitão
DIRETOR - CÂMPUS AVANÇADO UBERLÂNDIA
Elisa Antônia Ribeiro
DIRETOR GERAL - CÂMPUS UBERLÂNDIA
Ednaldo Gonçalves Coutinho
COMISSÃO CENTRAL DO PDI
SERVIDOR FUNÇÃO REPRESENTAÇÃO
Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente Reitor
Carlos Alberto Alves de Oliveira Membro Pró-Reitoria de Pesquisa e
Inovação
Ednaldo Gonçalves Coutinho Membro Câmpus Uberlândia
Elisa Antônia Ribeiro Membro Câmpus Uberlândia Centro
Ernani Claudio Borges Membro Pró-Reitoria de Administração
Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira Membro Pró-Reitoria de Extensão
Flamarion Assis Jerônimo Inácio Membro Câmpus Patrocínio
Luciana Couto Lemes Membro Gabinete da Reitoria
Luiz Alberto Rezende Membro Pró-Reitoria de Ensino
Marco Antonio Maciel Pereira Membro Câmpus Ituiutaba
Mauro Borges França Membro Pró-Reitoria de Desenvolvimento
Institucional
Rodrigo Afonso Leitão Membro Câmpus Uberaba
Ronaldo Eduardo Diláscio Membro Câmpus Paracatu
Waldemar Pamplona da Silva Membro Polo Campina Verde
Weverson da Silva Morais Membro Câmpus Patos de Minas
COMISSÃO LOCAL DO PDI
REPRESENTANTE SEGMENTO
Weverson Silva Morais Docente
Carlos Paula Lemos Docente
Jane Paula Silveira Docente
Keli Cristina de Oliveira Gomes Técnico-Administrativo
COMISSÃO LOGÍSTICA
SERVIDOR FUNÇÃO
Mauro Borges França Presidente
André Henrique Lemes Ferreira Membro
Andressa Lima da Cunha Membro
Clidenor Ferreira de Araújo Filho Membro
Gustavo Goulart Martins Membro
Luciana Couto Lemes Membro
Sumário
1 PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................. 15
1.1 Apresentação da Instituição ............................................................................................ 15
1.2 Missão ............................................................................................................................. 15
1.3 Visão ............................................................................................................................... 16
1.4 Valores ............................................................................................................................ 16
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................................... 17
2.1 Objetivos e Mapa Estratégico ......................................................................................... 17
2.1.1 Perspectiva do Aluno ............................................................................................... 17
2.1.2 Perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação ......... Erro! Indicador não definido.
2.1.3 Perspectiva de Processos Internos ............................. Erro! Indicador não definido.
2.1.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira ..................... Erro! Indicador não definido.
2.2 Metas e Indicadores ........................................................................................................ 20
2.2.1 Perspectiva do Aluno ............................................................................................... 20
2.2.2 Pespectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação ......................................................... 30
2.2.3 Perspectiva de Processos Internos ............................................................................ 34
2.2.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira .................................................................... 36
2.3 Controle e Avaliação do PDI .......................................................................................... 37
3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ................................................................... 37
3.1 Concepções norteadoras ................................................................................................. 37
3.1.1 Concepção de Educação ........................................................................................... 37
3.1.2 Concepção de Educação Profissional e Tecnológica ............................................... 40
3.1.3 Concepção de Currículo ........................................................................................... 41
3.1.4 Concepção de Avaliação .......................................................................................... 44
3.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................................................................... 46
3.2.1 Caracterização do Ensino ......................................................................................... 46
3.2.1.1 Definição e Importância ................................................................................................................................ 46
3.2.1.2 Objetivos ....................................................................................................................................................... 48
3.2.1.3 Diretrizes Gerais ............................................................................................................................................ 48
3.2.1.4 Políticas ......................................................................................................................................................... 49
3.2.1.5 Perspectivas ................................................................................................................................................... 50
3.2.2 Caracterização Da Extensão ........................................................................................ 51
3.2.2.1 Definição ....................................................................................................................................................... 51
3.2.2.1.1 Atividades de extensão: ......................................................................................................................... 51
3.2.2.1.2 Programas e ações governamentais ....................................................................................................... 52
3.2.2.1.3 Programas e ações institucionais ........................................................................................................... 53
3.2.2.2 Importância.................................................................................................................................................... 53
3.2.2.3 Objetivos ....................................................................................................................................................... 55
3.2.2.4 Diretrizes Gerais ............................................................................................................................................ 55
3.2.2.5 Políticas ......................................................................................................................................................... 55
3.2.2.6 Perspectivas ................................................................................................................................................... 56
3.2.3 Caracterização da Pesquisa ...................................................................................... 57
3.2.3.1 Definição ....................................................................................................................................................... 57
3.2.3.2 Importância.................................................................................................................................................... 58
3.2.3.3 Objetivos ....................................................................................................................................................... 58
3.2.3.4 Diretrizes Gerais ............................................................................................................................................ 59
3.2.3.5 Políticas ......................................................................................................................................................... 59
3.2.3.6 Perspectivas ................................................................................................................................................... 60
3.2.4 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão ............................................. 61
3.2.5 Referenciais para Elaboração de Projetos Pedagógicos de Cursos .......................... 65
4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................. 67
5 PLANO DE OFERTA DE CURSOS E VAGAS .................................................................. 69
5.1 Programação da Oferta de Vagas dos Cursos Existentes................................................ 70
5.2 Programação de Implantação para Novos Cursos .......................................................... 71
6 PLANO DIRETOR E INFRAESTRUTURA FÍSICA .......................................................... 74
6.1 Câmpus Patos de Minas .................................................................................................. 74
6.1.1 Infraestrutura ............................................................................................................ 74
6.1.1.1 Laboratórios e Equipamentos ........................................................................................................................ 75
6.1.1.2 Biblioteca ...................................................................................................................................................... 76
6.1.1.2.1 Formas de atualização e expansão do acervo: ....................................................................................... 77
6.1.1.2.2 Horário de funcionamento: .................................................................................................................... 77
6.1.1.2.3 Serviços oferecidos: .............................................................................................................................. 77
6.1.1.3 Acessibilidade ............................................................................................................................................... 78
6.1.1.3.1 Adequação da infraestrutura para o atendimento às pessoas com necessidades educacionais
específicas. ........................................................................................................................................................... 78
7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ..................................................................... 78
7.1 Corpo Docente ................................................................................................................ 79
7.1.1 Composição .............................................................................................................. 79
7.1.1.1 Evolução do quadro de docentes - quantidade e formação - Período 2009-2012 . 81
7.1.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho ................................................................. 82
7.1.3 Critérios de Seleção e Contratação........................................................................... 82
7.1.3.1 Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro ....................................................................... 82
7.1.4 Política de Qualificação ........................................................................................... 83
7.2 Corpo Técnico ................................................................................................................. 83
7.2.1 Composição .............................................................................................................. 83
7.2.1.1 Evolução do quadro de servidores técnico-administrativos em educação - quantidade geral e formação -
Período 2009-2012 .................................................................................................................................................... 84
7.2.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho ................................................................. 84
7.2.3 Critérios de Seleção e Contratação........................................................................... 84
7.2.4 Política de Qualificação ........................................................................................... 84
7.3 Cronograma e Plano de Expansão do Quadro de Pessoal............................................... 85
8 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ....................................................... 87
8.1 Formas de Acesso ........................................................................................................... 87
8.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro ............................................................... 87
8.3 Estímulos À Permanência ............................................................................................... 91
8.4 Organização Estudantil ................................................................................................... 92
8.5 Acompanhamento dos Egressos ..................................................................................... 93
9 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................................................. 95
9.1 Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e
Acadêmico ............................................................................................................................ 95
9.1.1 Organograma institucional e acadêmico: ................................................................. 97
9.1.1.1 Conselho Superior ......................................................................................................................................... 97
9.1.1.2 Pró-Reitoria de Administração ...................................................................................................................... 98
9.1.1.3 Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional ............................................................................................. 98
9.1.1.4 Pró-Reitoria de Ensino .................................................................................................................................. 99
9.1.1.5 Pró-Reitoria de Extensão ............................................................................................................................... 99
9.1.1.6 Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação ........................................................................................................... 100
9.2 Órgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição ................................... 100
9.2.1 CONSELHO SUPERIOR ...................................................................................... 100
9.2.2 COLÉGIO DE DIRIGENTES ............................................................................... 101
9.3 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................................ 101
9.4 Autonomia da IES em Relação ao Mantenedor ............................................................ 102
9.5 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas .............................. 102
10 POLÍTICAS DE EAD ....................................................................................................... 106
11 CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............................................ 108
12 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ................................................................................................................. 111
12.1 Projeto de Avaliação e Acompanhamento das atividades acadêmicas de Ensino,
Pesquisa e Extensão, Planejamento e Gestão ..................................................................... 111
12.2 Formas de participação da comunidade, incluindo a atuação da Comissão Própria de
Avaliação – CPA ................................................................................................................ 112
12.3 Formas de utilização dos resultados das avaliações ................................................... 113
13 PLANO DE EXPANSÃO ................................................................................................. 114
13.1 Introdução ................................................................................................................... 114
13.2 Metodologia. ............................................................................................................... 116
13.3 Critérios ...................................................................................................................... 116
13.4 Ranking ....................................................................................................................... 117
ANEXO I - PLANO DE AÇÕES DO CÂMPUS PATOS DE MINAS ................................. 129
Lista de Quadros
Quadro 1 - Cursos Técnicos de Nível Médio ........................................................................... 70 Quadro 2 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA ......................................................... 70 Quadro 3 - Cursos de Licenciatura ........................................................................................... 70 Quadro 4 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia ..................................................................... 70 Quadro 5 - Cursos de Pós-Graduação....................................................................................... 71 Quadro 6 - Cursos / Programas de Extensão ............................................................................ 71 Quadro 7 - Cursos Técnicos de Nível Médio ........................................................................... 71 Quadro 8 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA ......................................................... 72 Quadro 9 - Cursos de Licenciatura ........................................................................................... 72 Quadro 10 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia ................................................................... 73 Quadro 11 - Cursos de Pós Graduação ..................................................................................... 73 Quadro 12 - Cursos / Programas de Extensão .......................................................................... 73 Quadro 13 - Descrição sumária da infraestrutura do Câmpus Patos de Minas ........................ 74 Quadro 14 - Infraestrutura Física (Expansão) .......................................................................... 74 Quadro 15 - Laboratórios de Informática - Equipamentos ....................................................... 75 Quadro 16 - Material Instrucional ............................................................................................ 75 Quadro 17 - Infraestrutura Física (Expansão) - Laboratórios específicos para novos cursos .. 75 Quadro 18 - Laboratórios de Informática ................................................................................. 76 Quadro 19 - Laboratórios Específicos ...................................................................................... 76 Quadro 20 - Telação equipamento / aluno / curso .................................................................... 76 Quadro 21 - Acervo por área do conhecimento ........................................................................ 76 Quadro 22 – Estrutura física para a acessibilidade de às pessoas com necessidades
educacionais específicas. .......................................................................................................... 78 Quadro 23 - Quantitativo de Docentes ..................................................................................... 80 Quadro 24 - Evolução do Quadro de Docentes - 2009 / 2012 .................................................. 81 Quadro 25 - Quadro Técnico Administrativo por Nível de Classificação ............................... 83 Quadro 26 - Evolução do Quadro TAE - 2009 / 2012.............................................................. 84 Quadro 27 - Expansão Anual – Docentes Efetivo .................................................................... 85 Quadro 28 - Expansão Anual - TAE ........................................................................................ 85 Quadro 29 - Relação de Municípios por Microrregião........................................................... 119 Quadro 30 - Classificação dos Pré-candidatos por população ............................................... 123 Quadro 31 - Classificação dos Pré-candidatos por PIB .......................................................... 124 Quadro 32 - Classificação dos Pré-candidatos por IDH ......................................................... 125 Quadro 33 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino
Médio ...................................................................................................................................... 125 Quadro 34 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino
Fundamental ........................................................................................................................... 126 Quadro 35 - Com Valorização de Matéria Prima ................................................................... 127 Quadro 36 - Com Valorização de Matéria Prima ................................................................... 127 Quadro 37 – Ações – Objetivo Estratégico 1 ......................................................................... 129 Quadro 38 – Ações – Objetivo Estratégico 2 ......................................................................... 130 Quadro 39 – Ações – Objetivo Estratégico 3 ......................................................................... 130 Quadro 40 – Ações – Objetivo Estratégico 4 ......................................................................... 131 Quadro 41 – Ações – Objetivo Estratégico 5 ......................................................................... 132 Quadro 42 – Ações – Objetivo Estratégico 6 ......................................................................... 133 Quadro 43 – Ações – Objetivo Estratégico 7 ......................................................................... 133 Quadro 44 – Ações – Objetivo Estratégico 8 ......................................................................... 134 Quadro 45 – Ações – Objetivo Estratégico 9 ......................................................................... 135
Quadro 46 – Ações – Objetivo Estratégico 10 ....................................................................... 136 Quadro 47 – Ações – Objetivo Estratégico 11 ....................................................................... 137 Quadro 48 – Ações – Objetivo Estratégico 12 ....................................................................... 138 Quadro 49 – Ações – Objetivo Estratégico 13 ....................................................................... 139 Quadro 50 – Ações – Objetivo Estratégico 15 ....................................................................... 141 Quadro 51 – Ações – Objetivo Estratégico 16 ....................................................................... 145 Quadro 52 – Ações – Objetivo Estratégico 17 ....................................................................... 142 Quadro 53 – Ações – Objetivo Estratégico 18 ....................................................................... 142 Quadro 54 – Ações – Objetivo Estratégico 19 ....................................................................... 143 Quadro 55 – Ações – Objetivo Estratégico 22 ....................................................................... 144 Quadro 56 – Ações – Objetivo Estratégico 25 ....................................................................... 145
Lista de Abreviaturas
ARO – Antecipação de Receitas Orçamentárias
BSC – Balanced Scorecard
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CE – Comissão de Ética
CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
CIS – Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico
Administrativos em Educação
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONSUP – Conselho Superior
COPESE – Comissão Permanente de Processo Seletivo
CPA – Comissão Própria de Avaliação
CPPD – Comissão Permanente de Pessoal Docente
CTIC – Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais
DGP – Diretoria de Gestão de Pessoas
DTIC – Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação
EAD – Ensino a Distância
ENADE – Exame Nacional do Ensino Médio
EPT – Educação Profissional e Tecnológica
FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
PROAD – Pró-Reitoria de Administração
PRODIN – Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional
PROEN – Pró-Reitoria de Ensino
PROEXT – Pró-Reitoria de Extensão
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IGC – Índice Geral de Cursos
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IF – Instituto Federal
IFTM – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
INEP – Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais
LOA – Lei Orçamentária Anual
LDB – Lei de Diretrizes e Bases
MEC – Ministério da Educação
MPLAN – Módulo de Planejamento
NAPNE – Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NEABI – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas
NAP – Núcleo de Apoio Pedagógico
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PEBTT – Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
PET – Programa de Educação Tutorial
PIB – Produto Interno Bruto
PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PPA – Plano Anual de Ação
PPC – Projeto Pedagógico de Curso
PPI – Plano Pedagógico Institucional
PROEJA – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica
PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
SESu – Secretaria da Educação Superior
SETEC – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
SIGA-EPT – Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Educação Profissional e
Tecnológica
SIMEC – Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
SISTEC – Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica
TAE – Técnico-Administrativo em Educação
TCU – Tribunal de Contas da União
UAB – Universidade Aberta do Brasil
UASG – Unidade de Administração e Serviços Gerais
FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras
Lista de Figuras
Figura 1 - Mapa Estratégico ..................................................................................................... 19 Figura 2 - Conselho Superior.................................................................................................... 97 Figura 3 - Pró-Reitoria de Administração ................................................................................ 98 Figura 4 - Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional ....................................................... 98
Figura 5 - Pró-Reitoria de Ensino ............................................................................................. 99 Figura 6 - Pró-Reitoria de Extensão ......................................................................................... 99 Figura 7 - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação ..................................................................... 100 Figura 8 - Mapa de Cidades .................................................................................................... 115
1 PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
(IFTM), em consonância com a Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, foi criado mediante
integração dos antigos Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas e
Agrotécnicas e define-se como uma "instituição de educação superior, básica e profissional,
pluricurricular e multicâmpus" (BRASIL, 2008). Possui natureza autárquica, detentora de
autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. Assim
como os demais Institutos Federais de Educação Tecnológica, disponibiliza a oferta da
educação nos diversos níveis de ensino e modalidade de cursos, permitindo o ingresso do
estudante desde o Ensino Médio até o nível superior e de pós-graduação lato-sensu, como
mestrado e doutorado.
O IFTM é composto, atualmente, pelos Câmpus Ituiutaba, Paracatu, Patos de Minas
Patrocínio, Uberaba, Uberlândia e Uberlândia Centro e pela Reitoria. Localizada em Uberaba,
esta é responsável pela garantia da unidade institucional e pela gestão de recursos e
planejamento, além de estar à frente de todos os interesses educacionais, econômicos e
culturais da instituição; sua estrutura administrativa é formada pela assessoria de gabinete e
possui como órgãos de suporte à tomada de decisões, as Pró-Reitorias de Desenvolvimento
Institucional, de Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação e Administração.
Os Institutos Federais, como todas as instituições de ensino superior, devem ter um
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que se constitui em um documento norteador
de ações para o planejamento e desenvolvimento institucional. Em cumprimento ao que
estabelece a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, e as demais medidas legislativas, o
IFTM apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional, elaborado com base nos
dispositivos legais vigentes. Procura fundamentar-se em algumas diretrizes, instituídas pela
Secretaria da Educação Superior do MEC (SESu), observando-se também a transparência e a
participação coletiva ou por representação docente, técnico-administrativa e discente dos
câmpus e Reitoria, além do comprometimento e envolvimento de toda a equipe gestora no
Planejamento Estratégico e na definição de metas e ações para a garantia dos objetivos
propostos.
O PDI do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
abrange o período de 2014 a 2018 e tem como principal objetivo nortear o desenvolvimento
do IFTM por meio do Planejamento Estratégico, definindo ações e atividades a serem
desenvolvidas tanto no plano acadêmico como administrativo, destacando-se o Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), a organização didático-pedagógica e administrativa, o
planejamento de oferta de cursos e a infraestrutura.
1.2 MISSÃO
Ofertar a educação profissional e tecnológica por meio do ensino, pesquisa e
extensão, promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e
democrática.
1.3 VISÃO
Ser uma instituição de excelência na educação profissional e tecnológica,
impulsionando o desenvolvimento tecnológico, científico, humanístico, ambiental, social e
cultural, alinhado às regionalidades em que está inserido.
1.4 VALORES
Ética e transparência;
Excelência na gestão educacional;
Acessibilidade e inclusão social;
Cidadania e justiça social;
Responsabilidade ambiental;
Inovação e empreendedorismo;
Valorização das pessoas;
Respeito à diversidade;
Gestão democrático-participativa.
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Planejamento Estratégico é o processo de elaborar a estratégia, definindo a relação
entre a organização e o ambiente, subsidiando a tomada de decisões que estabelece o padrão
de comportamento que a Instituição pretende seguir, os produtos e serviços a oferecer e o
público que pretende atingir. Trata-se de um instrumento técnico-político que permite à
Instituição definir e revisar continuamente a sua missão, visão e, principalmente, objetivos,
metas e ações.
Para elaboração deste documento foi utilizada uma adaptação da metodologia do
Balanced Scorecard1 (BSC) para estabelecimento dos objetivos a serem alcançados.
2.1 OBJETIVOS E MAPA ESTRATÉGICO
Os objetivos estratégicos são os fins a serem perseguidos pela organização para o
cumprimento de sua missão institucional e o alcance de sua visão de futuro.
No processo de elaboração dos objetivos é necessária a adoção de critérios
mensuráveis (número de alunos, aumento do orçamento, redução dos custos etc.) que possam
ser medidos por indicadores para, dessa forma, obter os seus resultados avaliados na etapa de
controle.
O mapa estratégico é a representação gráfica do BSC, que descreve o conjunto de
hipóteses de relação de causa e efeito entre os objetivos estratégicos que levam ao alcance da
visão da Instituição, ou seja, o mapa estratégico permite ao IFTM contar a história da sua
estratégia, de forma clara e simplificada, rumo à realização da sua visão. Ele somente é
elaborado após a definição de todos os objetivos estratégicos de cada perspectiva de valor.
Após o levantamento de objetivos e metas efetuado por meio das unidades
estratégicas em conjunto com os câmpus, foram definidos os objetivos estratégicos por
perspectivas conforme apresentados a seguir.
2.1.1 Perspectiva do Aluno
Objetivo 1 – Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM;
Objetivo 2 – Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na Lei nº 11.892/2008,
criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição do PROEJA;
Objetivo 3 – Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na Lei nº
11.892/2008, criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição
do PROEJA;
Objetivo 4 – Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos;
Objetivo 5 – Ampliar as atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão
socialmente relevantes;
1 Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School,
Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente
em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia
empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de
desempenho.
Objetivo 6 – Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à
democratização do ensino;
Objetivo 7 – Promover o intercâmbio discente em nível internacional;
Objetivo 8 – Consolidar e ampliar as atividades do Centro de Idiomas do IFTM;
Objetivo 9 – Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão;
Objetivo 10 – Fortalecer, ampliar e apoiar os programas de extensão;
Objetivo 11 – Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão;
Objetivo 12 – Expandir a oferta da Educação a Distância;
Objetivo 13 – Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica;
Objetivo 14 – Fortalecer, ampliar e apoiar o programa de pós-graduação;
Objetivo 15 – Promover e incentivar o programa institucional de inovação;
2.1.2 Perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação
Objetivo 16 – Ampliar o número de servidores do IFTM;
Objetivo 17 – Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no
ambiente de trabalho;
Objetivo 18 – Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos
servidores do quadro do IFTM para o exercício das atividades do cargo;
Objetivo 19 – Ampliar e fortalecer o uso de tecnologia de informação e comunicação
no IFTM;
Objetivo 20 - Promover o intercâmbio de servidores em nível internacional.
Objetivo 21 – Promover a expansão e a modernização da infraestrutura física.
2.1.3 Perspectiva de Processos Internos
Objetivo 22– Atualizar os instrumentos normativos e regulatórios do Ensino do
IFTM;
Objetivo 23 – Promover as relações interinstitucionais em nível internacional;
Objetivo 24 – Fortalecer a imagem institucional junto à comunidade interna e à
externa;
Objetivo 25 – Mapear, especificar, padronizar e melhorar os processos
administrativos no âmbito do IFTM;
Objetivo 26 – Nortear o desenvolvimento do IFTM por meio do Planejamento
Estratégico.
Objetivo 27 – Aperfeiçoar os processos de Avaliação Institucional.
2.1.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira
Objetivo 28 – Aprimorar o processo de planejamento orçamentário do IFTM;
Objetivo 29 – Aperfeiçoar a execução dos recursos orçamentários.
Figura 1 - Mapa Estratégico
2.2 METAS E INDICADORES
2.2.1 Perspectiva do Aluno
Objetivo 1 – Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM.
Meta 1: Obter, no mínimo, nota 4 no IGC (Índice Geral de Cursos), atingindo nota
5 até 2018.
Indicador: Índice geral de cursos (IGC)
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - Nota 04 Nota 05
Meta 2: Obter, no mínimo, nota 5 em todos os cursos submetidos ao ENADE até
2018.
Indicador: Nota do ENADE
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - Nota 04 Nota 05
Meta 3: Obter, no mínimo, nota 5 na avaliação de cursos "in loco".
Indicador: Avaliação de cursos "in loco"
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - Nota 04 Nota 05
Objetivo 2 – Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na Lei nº 11.892/2008, criação
dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição do PROEJA.
Meta 1: Ampliar um total de 2 cursos técnicos até 2018.
Indicador: Número de novos cursos técnicos presenciais
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
1 0 1 0 0
Meta 2: Ampliar um total de - cursos de licenciatura até 2018.
Indicador: Número de novos cursos de licenciaturas presenciais.
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Meta 3: Ampliar um total de 1 cursos tecnológicos e de bacharelado até 2018.
Indicador: Número de novos cursos de bacharelado e tecnologia.
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 1 0
Meta 4: Ampliar um total de1 cursos de PROEJA até 2018.
Indicador: Número de novos cursos de PROEJA.
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 0 1
Objetivo 3 – Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na Lei nº 11.892/2008,
criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, Instituição do PROEJA.
Meta 1: Ampliar um total de 150 vagas em cursos técnicos até 2018.
Indicador: Número de vagas em cursos técnicos presenciais ofertados pelo IFTM
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
30 60 90 120 150
Meta 2: Ampliar um total de - vagas em cursos de licenciatura até 2018.
Indicador: Número de vagas em cursos de licenciatura presenciais
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Meta 3: Ampliar um total de 60 vagas em cursos tecnológicos e de bacharelado
até 2018.
Indicador: Número de vagas em cursos tecnológicos e de bacharelado
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 30 60
Meta 4: Ampliar um total de 30 vagas em cursos de PROEJA até 2018.
Indicador: Número de vagas em cursos de PROEJA
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 0 30
Objetivo 4 – Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos.
Meta 1: Reduzir o nível de evasão para 10% até 2018.
Indicador: Índice de evasão escolar
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
30% 25% 20% 15% 10%
Meta 2: Atingir taxa de retenção máxima de 10% em cada componente curricular
até 2018.
Indicador: Índice de reprovação por componente curricular
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
30% 25% 20% 15% 10%
Meta 3: Atingir índice de eficácia institucional de 80%.
Indicador: Índice de eficácia institucional
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
60% 65% 70% 75% 80%
Objetivo 5 – Ampliar as atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão socialmente relevantes.
Meta 1: Atingir percentual de 16% de alunos participantes de projetos de ensino,
pesquisa e extensão até 2018.
Indicador: Percentual de alunos que participam de projetos de ensino, pesquisa e
extensão/ Total de alunos da instituição.
Responsável: PROEN/PROPI/PROEXT Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
12% 13% 14% 15% 16%
Meta 2: Implantar, até 2018, um Núcleo de Tecnologia Assistiva por câmpus.
Indicador: Número de câmpus com Núcleo de Tecnologia Assistiva
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 0 1
Objetivo 6 – Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à democratização do
ensino.
Meta 1: Atender plenamente, até 2018, 90% dos estudantes com especificidades
e/ou desigualdades educacionais.
Indicador: Percentagem de estudantes com necessidades educacionais específicas
atendidos.
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
90% 90% 90% 90% 90%
Objetivo 7 – Promover o intercâmbio discente em nível internacional.
Meta 1: Enviar ao exterior um total de 4 discentes até 2018.
Indicador: Nº de intercambistas enviados ao exterior.
Responsável: Gabinete/Assessoria de Relações
Internacionais Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 2
Meta 2: Receber do exterior um total de 4 discentes até 2018.
Indicador: Nº de intercambistas recebidos do exterior.
Responsável: Gabinete/Assessoria de Rel. Intern. Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 2
Objetivo 8 – Consolidar e ampliar as atividades do centro de idiomas
Meta 1: Ampliar em 233% o número de vagas ofertadas para o centro de idiomas.
Indicador: Porcentagem de vagas ampliadas.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 100% 50% 33,3% 50%
Objetivo 9 – Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão.
Meta 1: Ampliar em 4% ao ano as atividades de extensão
Indicador: Porcentagem de atividades.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
4% 4% 4% 4% 4%
Meta 2: Criar publicações para divulgação dos programas, projetos e atividades de
extensão.
Indicador: Nº de publicações
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
2 12 12 12 12
Meta 3: Realizar 3 encontros de egressos até 2018.
Indicador: Nº de encontros
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 1
Meta 4: Instituir o banco de emprego e estágio no IFTM
Indicador: Nº de bancos
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Específica
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
1 0 0 0 0
Meta 5: Apoiar a criação de 7 empresas Junior no Instituto até 2018.
Indicador: Nº de empresas
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 1 1
Meta 6:
Ampliar a relação com empresas e instituições, estabelecendo parcerias,
em 10% ao ano, para viabilizar as oportunidades de estágios, emprego,
programas, projetos e outras atividades de extensão.
Indicador: Porcentagem de parcerias ampliadas
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
10% 10% 10% 10% 10%
Objetivo 10 – Fortalecer, ampliar e apoiar os programas de extensão.
Meta 1: Aprimorar e ampliar em 4% ao ano o número de estudantes beneficiados
pelo programa de assistência estudantil.
Indicador: Porcentagem de estudantes beneficiados.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
4% 4% 4% 4% 4%
Meta 2: Ampliar em 50% o número de vagas oferecidas pelo Pronatec.
Indicador: Porcentagem de vagas ofertadas.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
10% 10% 10% 10% 10%
Meta 3: Ampliar em 30% o número de beneficiados pelos programas Mulheres
mil e Rede Certific.
Indicador: Porcentagem de vagas ofertadas.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 10% 10% 10%
Meta 4: Instituir o Programa de Bolsa Permanência no IFTM.
Indicador: Nº de Programas Instituídos
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Objetivo 11 - Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão.
Meta 1: Ampliar em 15% ao ano os projetos de extensão desenvolvidos no IFTM.
Indicador: Porcentagem de projetos.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
15% 15% 15% 15% 15%
Meta 2: Ampliar em 20% ao ano o número de estudantes beneficiados com bolsas
acadêmicas.
Indicador: Porcentagem de estudantes.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
20% 20% 20% 20% 20%
Objetivo 12 - Expansão na oferta da Educação a Distância.
Meta 1: Ampliar em 40% no total de vagas ofertadas nos cursos de EAD.
Indicador: Porcentagem de vagas ampliadas em cursos EAD.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 10% 10% 10% 10%
Meta 2: Reduzir o nível de evasão em 40% até 2018.
Indicador: Porcentagem do nível de evasão reduzido.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 10% 10% 10% 10%
Meta 3: Recredenciar a Educação a Distância do IFTM.
Indicador: Recredenciamento da EAD do IFTM.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 1 0 0 0
Meta 4: Reconhecimento dos Cursos de EAD.
Indicador: Nº de cursos reconhecidos.
Responsável: Pró-Reitoria de Extensão Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 3 0 1
Objetivo 13 - Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica.
Meta 1: Aumentar 5 bolsas de iniciação científica e tecnológica até 2018.
Indicador: Nº de bolsas concedidas.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 0 5
Meta 2: Repassar 70% dos recursos anuais da PROPI para atividades de pesquisa.
Indicador: Porcentagem de montante anual a ser repassado aos câmpus.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específica
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
70% 70% 70% 70% 70%
Meta 3:
Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas
institucionais, no mínimo, 19 artigos publicados em periódicos com
conselho editorial até 2018.
Indicador: Nº de artigos anuais publicados.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 2 4 5 8
Meta 4:
Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas
institucionais, no mínimo, 38 em anais de eventos científicos e
tecnológicos até 2018.
Indicador: Nº de trabalhos anuais publicados em eventos científicos e tecnológicos.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 4 8 10 16
Meta 5: Destinar percentual do orçamento anual dos câmpus para as atividades de
pesquisa.
Indicador: Porcentagem destinado pelos câmpus.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 3% 3% 3% 3%
Objetivo 14 - Fortalecer, ampliar e apoiar o programa de pós-graduação.
Meta 1: Aumentar - cursos de stricto sensu até 2018.
Indicador: Nº de cursos ofertados.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Meta 2: Aumentar - cursos de lato sensu até 2018.
Indicador: Nº de cursos ofertados.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Meta 3: Repassar 20% dos recursos anuais da PROPI para as atividades de pós-
graduação.
Indicador: Porcentagem repassada aos câmpus.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
20% 20% 20% 20% 20%
Meta 4: Destinar -% dos recursos anuais dos câmpus para as atividades de pós-
graduação.
Indicador: Porcentagem destinada pelos câmpus
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Objetivo 15 - Promover e incentivar o programa institucional de inovação.
Meta 1: Promover 4 depósitos de patentes até 2018.
Indicador: Nº de depósitos promovidos.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 1 1 1 1
Meta 2: Promover 1 licenciamento de transferência do conhecimento para o setor
privado até 2018.
Indicador: Nº de licenciados transferidos.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 0 1
Meta 3: Repassar 10% dos recursos da PROPI para atividades de inovação.
Indicador: Porcentagem repassada aos câmpus.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
10% 10% 10% 10% 10%
Meta 4: Destinar percentual dos recursos anuais dos câmpus para as atividades de
inovação
Indicador: Porcentagem destinada pelos câmpus.
Responsável: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
1% 1% 1% 1% 2%
2.2.2 Pespectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação
Objetivo 16 - Ampliação do nº de servidores do IFTM.
Meta 1: Ampliar em 57 servidores da Carreira de Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico.
Indicador: Nº de PEBTT admitidos
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
15 10 10 10 12
Meta 2: Ampliar em 41 servidores da Carreira de Técnico-Administrativo em
Educação.
Indicador: Nº de TAE admitidos.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
4 10 10 10 7
Objetivo 17 - Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no ambiente de
trabalho.
Meta 1: Realizar exames periódicos com os servidores.
Indicador: Porcentagem de servidores com exames periódicos realizados.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
60% 60% 70% 70% 80%
Meta 2: Implantar /Desenvolver 16 programas de Qualidade de Vida.
Indicador: Nº de programas implantados/desenvolvidos.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 4 4 4 4
Meta 3: Promover 8 atividades desportivas, culturais e educativas.
Indicador: Nº de atividades culturais, desportivas e educativas realizadas.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 2 2 2 2
Objetivo 18 - Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos servidores do quadro
do IFTM para o exercício das atividades do cargo.
Meta 1: Propiciar a qualificação de 20 servidores em curso superior.
Indicador: Nº de servidores qualificados.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
2 4 4 4 6
Meta 2: Proporcionar capacitação e aperfeiçoamento para 20 servidores.
Indicador: Nº de servidores capacitados/treinados.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
2 4 4 4 6
Meta 3: Ofertar 26 bolsas de estudos/ressarcimento de mensalidades.
Indicador: Nº de servidores beneficiados.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
2 4 6 6 8
Meta 4: Propiciar a participação de 36 servidores em congressos, seminários e
similares.
Indicador: Nº de participações em congressos, seminários e similares.
Responsável: PRODIN/DGP Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
4 6 8 8 10
Meta 5: Ofertar 4 cursos de formação continuada aos docentes até 2018.
Indicador: Quantidade de cursos / ano.
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 2
Objetivo 19 - Ampliar e fortalecer o uso de Tecnologia de Informação e Comunicação no IFTM.
Meta 1: Implementar novos módulos no ERP-IFTM.
Indicador: Nº de módulos.
Responsável: PRODIN/DTIC Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
5 5 3 0 0
Meta 2: Ampliar e atualizar o parque computacional em -%.
Indicador: Porcentagem de ampliação.
Responsável: PRODIN/DTIC Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Objetivo 20 - Promover o intercâmbio de servidores em nível internacional.
Meta 1: Enviar ao exterior um total de 3 docentes/pesquisadores até 2018.
Indicador: Nº de docentes/pesquisadores enviados ao exterior.
Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 1
Meta 2: Receber do exterior um total de 3 docentes/pesquisadores até 2018.
Indicador: Nº de docentes/pesquisadores recebidos do exterior
Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 1
Meta 3: Enviar ao exterior um total de 3 técnicos administrativos até 2018.
Indicador: Nº de técnico-administrativos enviados ao exterior
Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 1
Meta 4: Receber do exterior um total de 3 técnicos administrativos até 2018.
Indicador: Nº de técnico-administrativos recebidos do exterior
Responsável: Gabinete / Assessoria Rel. Intern. Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 1 1 1
Objetivo 21 - Promover a expansão e modernização da infraestrutura física.
Meta 1: Aumentar em - o número de salas de aulas.
Indicador: Número de salas de aulas
Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
- - - - -
Meta 2: Aumentar em 2 o número de laboratórios temáticos.
Indicador: Número de laboratórios temáticos.
Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 2 0 0 0
Meta 3: Aumentar em 6 o número de edificações de apoio.
Indicador: Número de edificações de apoio
Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 6 0 0 0
Meta 4: Readequação da infraestrutura atual (reformas/adptações).
Indicador: Número de edificações de apoio
Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 0 0 0 0
2.2.3 Perspectiva de Processos Internos
Objetivo 22 - Atualizar os instrumentos normativos e regulatórios do Ensino do IFTM.
Meta 1: Revisão e atualização de 3 Regulamentos e Normativas ao ano.
Indicador: Quantidade de Regulamentos e Normativas.
Responsável: Pró-Reitoria de Ensino Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
3 3 3 3 3
Objetivo 23 - Promover as relações interinstitucionais em nível internacional.
Meta 1: Realizar um total de 100 novas parcerias até 2018.
Indicador: Nº de parcerias realizadas.
Responsável: Gabinete / Assessoria de Rel. Intern. Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
20 20 20 20 20
Meta 2: Assegurar um total de 75% de parcerias vigentes até 2018.
Indicador: Nº de parcerias em vigor.
Responsável: Gabinete / Assessoria de Rel. Intern. Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
15% 15% 15% 15% 15%
Objetivo 24 - Fortalecer a imagem institucional junto à comunidade interna e externa.
Meta 1: Criar 8 instrumentos para o fortalecimento da imagem institucional junto
à comunidade interna e externa.
Indicador: Nº de instrumentos criados
Responsável: Gabinete/Comunicação Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
0 1 2 2 3
Objetivo 25 - Mapear, especificar, padronizar e melhorar os processos administrativos no âmbito do
IFTM.
Meta 1: Mapear e especificar 100% dos processos administrativos até 2018.
Indicador: Percentual de processos administrativos mapeados.
Responsável: PRODIN Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
30% 50% 70% 90% 100%
Objetivo 26 - Nortear o desenvolvimento do IFTM por meio do Planejamento Estratégico.
Meta 1: Acompanhar e monitorar a execução do PDI.
Indicador: Nível de execução do PDI.
Responsável: PRODIN Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
90% 100% 100% 100% 100%
Objetivo 27 - Aperfeiçoar os processos de Avaliação Institucional.
Meta 1: Ampliar mecanismos para aperfeiçoar a gestão por meio da avaliação
institucional
Indicador: Nº de mecanismos
Responsável: PRODIN/GABINETE/CPA Tipo: Desdobrável
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
1 2 3 4 5
2.2.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira
Objetivo 28 - Aprimorar o processo de planejamento orçamentário do IFTM.
Meta 1: Aperfeiçoar em 100% o nível de utilização do modelo de planejamento
baseado em centros de custos.
Indicador: Percentual do nível de utilização do modelo.
Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
50% 70% 100% 100% 100%
Objetivo 29 – Aperfeiçoar a captação e gestão dos recursos orçamentários.
Meta 1: Obter um nível de aprovação de 100% até 2018.
Indicador: Nível de aprovação dos instrumentos elaborados
Responsável: PROAD/PRODIN Tipo: Específico
Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Ano 2018
80% 90% 95% 100% 100%
2.3 CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PDI
No processo de Planejamento Estratégico, a Função Controle e Avaliação exerce o
papel de acompanhar o desempenho da avaliação das estratégias e políticas adotadas pela
empresa e do sistema, por meio da comparação entre as situações alcançadas e previstas,
principalmente quanto aos objetivos, desafios e metas. Nesse sentido, a Função Controle e
Avaliação é destinada a assegurar que o desempenho real possibilite o alcance dos padrões
que foram estabelecidos.
A Função Controle e Avaliação, num processo de Planejamento Estratégico, tem
algumas finalidades mencionadas a seguir:
Identificar problemas, falhas e erros que se transformam em desvios do planejado,
com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência;
Fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações estejam
próximos dos resultados esperados tanto quanto possível e possibilitem o alcance
dos desafios e consecução dos objetivos;
Verificar se as estratégias e políticas estão proporcionando os resultados esperados
dentro das situações existentes e previstas; e
Proporcionar informações gerenciais periódicas para que seja rápida a intervenção
do desempenho do processo.
No IFTM, a Função Controle e Avaliação do PDI ocorrerá da seguinte forma: os
câmpus realizarão anualmente os Planos Anuais de Ação – PPAs, que deverão ser cadastrados
no Sistema de Gestão Integrada até novembro de cada ano. Ao final de cada trimestre, o
Gabinete da Reitora solicitará, com base nesses PPAs, um relatório sobre o andamento das
suas ações aos câmpus e demais Unidades Estratégicas. As informações obtidas serão
analisadas e o produto da análise será encaminhado aos câmpus e Unidades Estratégicas para
que os possíveis ajustes e correções sejam realizados em tempo hábil.
A ferramenta que auxiliará o desenvolvimento e o controle das ações será o Módulo
MPLAN do Sistema de Gestão Integrada do IFTM. O MPLAN é um sistema que tem por
objetivo a informatização dos processos administrativos, facilitando, assim, as etapas de
planejamento, a execução e o controle das ações.
Anualmente, serão realizadas revisões no PDI de forma a ajustar os desvios entre o
planejado e o realizado.
3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
3.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS
3.1.1 Concepção de Educação
O processo de educação consiste em condição intrínseca aos seres humanos ao longo
do tempo e pressupõe relações sociais complexas, por meio das quais o processo de
humanização ocorre continuamente, promovendo a assimilação e a aprendizagem conjunta de
valores, padrões, normas e comportamentos comuns aos grupos.
Sob circunstâncias impostas pela natureza e visando a satisfação de necessidades
variadas, a humanidade busca superar seus limites, promovendo seus potenciais e recursos
materiais e ideológicos, inserida na conquista constante de meios e de processos necessários
para a formação.
Dessa forma, localizadas no tempo e no espaço, as sociedades humanas, cada vez
mais complexas, necessitam, sem renegar seus legados culturais, garantir processos
educacionais que favoreçam a convivência entre diferentes pessoas, harmonizando as
diversidades e adaptando-se às condições impostas pelas circunstâncias reais e concretas do
cotidiano.
Enquanto processo complexo, social e exclusivamente humano, a educação pode ser
compreendida como:
[...] esforço para se conferir ao social, no desdobramento do histórico, um sentido
intencionalizado, como esforço para a instauração de um projeto de efetiva
humanização, feita através da consolidação das mediações da existência real dos
homens. (SEVERINO, 1990, p. 20)
Como já defendia Paulo Freire (1987), o homem não é um ser acabado, pronto; ao
contrário, está em constante processo de formação física, intelectual, espiritual e moral à
medida que a experiência cotidiana ocorre, localizada no tempo e no espaço social. Nessa
perspectiva, a Educação, caracterizada como um processo contínuo e dialético, perpassa a
historicidade e denota a capacidade humana de atuação sobre a realidade, tendo como base o
atendimento às intenções ou finalidades orientadas pelo conjunto de ideologias que se
concentram ao longo da evolução histórica.
Dentre os diversos espaços sociais possíveis, a instituição escolar ganha notoriedade
como lugar privilegiado para a condução do processo de ensino e de aprendizagem do
patrimônio cultural. Por isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “Darcy
Ribeiro”, LDB n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu art. 1.º, defende que “a
educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (BRASIL, 1996).
Apesar de ser um mecanismo normativo voltado para o ambiente escolar, a LDB
9.394/96 reconhece a diversidade de espaços sociais educacionais, responsáveis pelos
processos formativos. Mesmo com esse reconhecimento, destaca-se o papel das instituições
de ensino e de pesquisa para o empreendimento da formação humana, contribuindo para todo
o universo social. Logo,
A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a
criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade.
Formas de educação que produzem e praticam, para que elas reproduzam, entre
todos os que ensinam e aprendem, o saber [...], os códigos sociais de conduta, as
regras do trabalho, os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia
que qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a vida do grupo e a de cada
um de seus sujeitos, através de trocas sem fim com a natureza e entre os homens,
trocas que existem dentro do mundo social onde a própria educação habita, e desde
onde ajuda a explicar – às vezes a ocultar, às vezes a inculcar – de geração em
geração, a necessidade da existência de sua ordem. (BRANDÃO, 1989, p. 10 – 11)
Em outras palavras, como a educação está intimamente envolvida com outras
dimensões da realidade social, o processo educativo consiste em condição sine qua non para a
plenitude das potencialidades humanas, destacadamente voltadas para o mundo do trabalho e
para o exercício dos direitos e dos deveres políticos.
Conforme o artigo 2º da mesma Lei, “a educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1996). Assim, torna-se fundamental a compreensão
de que o processo educacional de ensino e de aprendizagem no ambiente escolar deve ocorrer
sob os seguintes princípios, elencados no artigo 3.º da citada Lei:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-escolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
XII. Consideração com a diversidade étnico-racial. (BRASIL, 1996)
Portanto, enquanto processo eminentemente social, a educação relaciona-se
dialeticamente com outras dimensões igualmente relevantes para o funcionamento dos grupos
humanos como o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, dentre outras. Nesse sentido, no
contexto brasileiro, a partir das primeiras décadas do século XX, com o desenvolvimento e a
consolidação da industrialização no espaço urbano, a demanda pela educação profissional e
tecnológica cresceu vertiginosamente, sobretudo com a transição de um modelo agrário e
exportador para o urbano e industrial.
Em 2008, no cenário brasileiro, foram criados os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia (IFs), atendendo à necessidade de um empreendimento de processos
integralizadores que perpassem as diversas facetas da humanidade, nos mais diversos
aspectos. Dadas as suas características pluricurriculares e de verticalização do ensino,
destacando-se a Educação Profissional e Tecnológica, os IFs buscam exatamente cobrir
lacunas neste sentido. Assim, ao desenvolver o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
para o período 2014 a 2018, o IFTM assume o compromisso de promover a formação integral
de seus educandos, investindo recursos em ensino, pesquisa e extensão.
Como instituição voltada para a educação, este Instituto deve promover ainda a
prática constante da reflexão sobre o próprio objeto de seu trabalho, e isso deve ocorrer tanto
por parte dos docentes como dos técnico-administrativos, os quais devem “[...] questionar
permanentemente sobre o objetivo de seu trabalho, sobre os sujeitos de sua prática, sobre o
sentido dos procedimentos que utiliza, sobre o que é conhecimento, sobre efetividade, sobre
métodos, sobre os conteúdos que veicula [...]” (LUCKESI, 1990, p. 43). Dessa forma, o IFTM
compromete-se com a formação humana em seus principais aspectos, numa visão integrada
entre saberes e realidade.
3.1.2 Concepção de Educação Profissional e Tecnológica
Dentre as dimensões do processo educativo, para fins de reflexão, destaca-se a
questão do trabalho, entendido como intervenção direta do ser humano na realidade a sua
volta; destaca-se ainda a tecnologia, compreendida como teorização e aplicação pragmática
dos saberes acumulados pelo conhecimento humano, sobretudo o científico.
A inserção das pessoas na sociedade, em geral, depende diretamente da aquisição e
da assimilação de determinados valores, padrões, saberes e conhecimentos necessários para o
convívio com os grupos, o exercício do trabalho e a atuação cidadã no meio em que se vive.
No Brasil, a instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e
a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia ocorreram a partir da Lei
n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Em seu artigo 6.º, a Lei afirma que os Institutos
Federais têm por finalidades e características:
I. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e
modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional
nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico
local, regional e nacional;
II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às
demandas sociais e peculiaridades regionais;
III. Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de
pessoal e os recursos de gestão;
IV. Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no
mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no
âmbito de atuação do instituto federal;
V. Constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e
de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito
crítico, voltado à investigação empírica;
VI. Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências
nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização
pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII. Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII. Realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias
sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. (BRASIL, 2008)
O Brasil passa por um momento de retomada do crescimento econômico,
destacando-se entre as economias em desenvolvimento e tornando-se uma das principais
potências do mundo atual. Isso repercute em demanda de profissionais qualificados, formados
não apenas tecnicamente, mas também preparados para o exercício de suas obrigações
enquanto cidadãos conscientes de seu papel no mundo, como sujeitos de sua própria história.
Assim, conforme o artigo 7.º da Lei n.º 11.892/08, são objetivos dos Institutos Federais:
I. ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma
de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da
educação de jovens e adultos;
II. ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a
capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em
todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;
III. realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções
técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
IV. desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da
educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os
segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de
conhecimentos científicos e tecnológicos;
V. estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda
e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico
local e regional; e
VI. ministrar em nível de educação superior:
a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para
os diferentes setores da economia;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação
pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica,
sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;
c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais
para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização,
visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e
e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que
contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,
ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação
tecnológica. (BRASIL, 2008)
Logo, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia surgem como
alternativas para a formação inicial e continuada de estudantes comprometidos com o projeto
social de integralização entre trabalho, ciência, cultura e tecnologia. Essa formação deve estar
fundamentada na promoção e emancipação humana em suas diversas realidades, uma vez que
Compreender a relação indissociável entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura
significa entender o trabalho como princípio educativo, o que não significa aprender
fazendo, nem é sinônimo de formar para o exercício do trabalho. Considerar o
trabalho princípio educativo equivale a dizer que o ser humano é produtor de sua
realidade e, por isso, apropria-se dela e pode transformá-la. Equivale a dizer, ainda,
que somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. Em síntese, o trabalho é a
primeira mediação entre o homem e a realidade material e social. [...] Portanto, a
educação profissional não é meramente ensinar a fazer e preparar para o mercado de
trabalho, mas é proporcionar a compreensão das dinâmicas sócio-produtivas das
sociedades modernas, com as suas conquistas e os seus revezes, e também habilitar
as pessoas para o exercício autônomo e crítico de profissões, sem nunca se esgotar a
elas. (PACHECO, 2012, p. 67)
Dessa forma, a Educação Profissional e Tecnológica não pode ser considerada
separada ou alienada de outras dimensões humanas, pois tanto o trabalho como a tecnologia
são dimensões que apenas serão significantes para a existência concreta e real na relação
direta com o viver, o pensar e o sentir. Enfim, de forma geral, os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnológica têm a perspectiva de promoção do bem comum, por meio
do processo indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, inseridos nas diversas realidades
geográficas brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento local, regional e nacional.
3.1.3 Concepção de Currículo
A educação está inserida em um amplo contexto social, político, econômico e
cultural sob inferências provenientes não apenas das decisões governamentais locais ou
nacionais, mas também de influências decorrentes das transformações que acontecem em
outras regiões do planeta e que, aos poucos, promovem mudanças em nosso cotidiano, em
nossos hábitos e nas relações que estabelecemos com o mundo (MACHADO, 2009),
influenciando diretamente as instituições, os currículos e a sua consecução.
Conforme afirma Freitas (2011), a educação tem passado por constantes mudanças
na tentativa de tornar-se eficaz e de qualidade, com o currículo assumindo papel primordial,
consubstanciado nos projetos pedagógicos, os quais, no decorrer da história, vêm assumindo
papel central na organização didático-pedagógica e administrativa das instituições de ensino e
de seus cursos. Considerando que os currículos são expressos nos projetos pedagógicos dos
cursos, é importante promover a análise e a reflexão sobre a multiplicidade de fatores e
condicionantes que incidem sobre os mesmos, compreendendo a sua importância enquanto
espaços de intencionalidades, consensos e atendimento aos aspectos legais, vivenciados no
cotidiano das instituições de ensino.
Os sistemas e os problemas econômicos, ambientais, educacionais, sociais e culturais
inter-relacionam e interagem por diferentes ângulos e perspectivas às questões políticas, as
quais, em geral, encontram-se pactuadas a um conjunto de políticas estruturais maiores,
particularmente a econômica, entre governos e nações. Nesse contexto, encontram-se as
instituições de ensino, o mundo do trabalho e a sociedade, desafiando a educação a romper
paradigmas, repensar e rever práticas e ações no sentido de assegurar uma formação
pertinente às demandas atuais, inter-relacionando múltiplos e híbridos fatores, ideologias e
visões que, de forma direta ou indireta, interferem e delimitam os currículos e os projetos
pedagógicos de cursos e, em última instância, os perfis dos egressos formados pelas
instituições.
Dentro de um contexto político-ideológico nacional de economia capitalista, em que
uma das funções primordiais da educação consiste na formação para o trabalho, produção e
desenvolvimento, até pouco tempo, tínhamos no país os currículos mínimos nacionais para
cada curso de graduação, determinando sua padronização e uniformidade. Entretanto, com
uma nova realidade, “produzir” passou a significar “produzir com eficácia e qualidade” nos
seus vários aspectos, em diferentes contextos e regiões, com suas especificidades.
Para atender a essa nova realidade, foi aprovada a LDB 9.394, de 20 de dezembro de
1996. Essa Lei proporciona maior flexibilidade e autonomia às instituições na elaboração e
organização dos currículos de seus cursos e na definição de perfis profissionais, de modo a
atender às demandas locais e regionais contemporâneas da sociedade, segundo as exigências
da ciência, da tecnologia e da realidade em que estão inseridas. Dessa forma, a qualidade da
formação de profissionais é, a princípio, assegurada pelos currículos oferecidos pelas
instituições, expressos em seus Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), conforme previsto na
legislação educacional em inter-relação direta com as instituições de ensino.
Dada sua importância na composição do contexto educacional, muitos e relevantes
são os estudiosos do currículo, dentre os quais citamos Freitas (2011), para quem o currículo é
o centro da ação educativa, influenciando diretamente a qualidade do ensino. Sua função
inclui delimitar atividades, bem como os conteúdos a serem desenvolvidos pela instituição de
ensino, somando as experiências transmitidas pelos discentes e docentes envolvidos, tendo
como bases a sociedade, as políticas, a escola, o professor e o aluno.
Na percepção de Oliveira e Viana (2012), enquanto uma seleção de cultura, o
currículo é um híbrido, implicando a tradução e a recontextualização de práticas e discursos
vinculados a diferentes matrizes teórico-ideológicas que convivem simultaneamente. Para
Sacristán e Gómez (2000), o currículo é muitas coisas ao mesmo tempo: ideias pedagógicas,
estruturação de conteúdos de uma forma particular, detalhamento dos mesmos, reflexo de
aspirações educativas mais difíceis de moldar em termos concretos, estímulo de habilidades
nos alunos etc.
Já Martins (2009) o compreende como dispositivo que, definidas as finalidades e
dadas as condições, seleciona e organiza o que ensinar - conteúdos, para quê - finalidades e
objetivos, e para quem, seguindo-se do como e quando - metodologia de ensino e
organização curricular.
Na perspectiva de Dias e Ketzer (2007), o currículo é um conjunto de atividades
intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo, mediadas pelo professor e pelo
aluno, devendo prever e/ou responder às transformações que ocorrem no mundo científico e
nos processos sociais, à interdisciplinaridade, à formação sintonizada com a realidade social, à
perspectiva de uma educação continuada ao longo da vida, à articulação teoria-prática, a
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão e a concepção de homem e de
sociedade que se quer e que se deseja.
Nessa mesma perspectiva, Sacristán e Gómez (2000) definem o currículo como
conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de
experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa
manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas
reacomodações, portanto, readequando-se à dinâmica do conhecimento e da tecnologia do
mundo contemporâneo.
Gomes e Vieira (2009) ressaltam que a complexidade das dimensões do currículo
exige que se pense nas metas a serem atingidas; nos conteúdos que propiciarão os fins
desejados; na importância e responsabilidade sobre o que está sendo ensinado e para quem o
ensino está sendo direcionado; nos modos de se chegar ao conhecimento requerido; nos
recursos materiais, financeiros e humanos; nas decisões necessárias à sua concretização
prática; nos modos de transmissão da cultura necessária à formação técnica e humana do
sujeito; na reflexão de tempo e lugar históricos em ele se realiza, além de outros aspectos,
como a questão do direcionamento do ensino.
Numa visão ampla, conforme destacado por Gama et al. (2011), o currículo tem
relação direta com a intenção de transformação social, cultural, econômica e política da
sociedade, promovendo mudanças na vida das pessoas. Em outra vertente, referir-se ao
currículo requer atenção às inter-relações entre os estudantes e as instituições de ensino,
possibilitando que aquelas sejam cumpridas na sua integralidade e conforme expressas nos
projetos pedagógicos. Entretanto, de acordo com Oliveira e Viana (2012), é necessário
considerar que a sala de aula foge de muitos controles, tendo em vista a autonomia dos
professores e que, ao lado disso, o regime de verdades e as condições do trabalho pedagógico
também limitam a efetivação, nas práticas escolares, das políticas presentes nos dispositivos
legais.
Segundo Eyng (2010), o currículo escolar que se consubstancia no projeto
pedagógico é a principal estratégia de definição e articulação de políticas, competências,
ações e papéis desenvolvidos no âmbito do Estado, da escola e da sala de aula. Dessa forma,
definir o currículo de um curso requer optar, dentre outros, por valores, princípios,
conhecimentos e conteúdos articulados a um percurso definido, visando marcos e objetivos
preestabelecidos e que devem ser expressos nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), estes
compreendidos e permeados pela intricada teia de relações que se estabelecem e se
intercomunicam, histórica e socialmente determinadas, com diferentes compreensões,
interesses e concepções, na busca da qualidade da educação e/ou do ensino.
Assim, apreender os currículos significa entendê-los enquanto marcos e orientações
legais prescritas, interpretações, releituras e contextualizações expressas nos Projetos
Pedagógicos de Cursos e os intervenientes, compreendidos desde sua construção até sua
consecução na prática, em diferentes tempos e espaços institucionais, histórica e socialmente
determinados.
Nesse contexto, destaca-se o volume, a amplitude, a diversidade e a complexidade de
informações a serem compreendidas, detalhadas e contempladas nos projetos assim como a
importância destes enquanto documentos que contêm os parâmetros indispensáveis à gestão
acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso. Essa assertiva remete à importância do
coletivo institucional compreender, com clareza, a gama de elementos que incidem sobre a
elaboração dos currículos e a construção dos projetos pedagógicos de cursos. Além disso, é
necessário considerar a importância desses documentos institucionais, que devem ser
assumidos pela comunidade, particularmente pelos docentes, como condição essencial para
que se tenha “boas cartas de intenções” com reflexos na qualidade do ensino expressa na
formação dos profissionais.
Por fim, é indispensável que a instituição disponibilize maior tempo ao pedagógico,
para isso deve ter clara a sua atividade fim, planejar, implementar, avaliar e, se necessário,
revisar e redirecionar suas atividades e ações; além disso, deve estar conectada aos desafios
atuais, à realidade e à dinâmica do mundo.
3.1.4 Concepção de Avaliação
O IFTM assume uma cultura escolar que incorpora a inclusão e a ética em sua
dinâmica. Nesse processo, a avaliação é entendida como uma atividade construtiva que
permite fazer uma análise do percurso de uma ação que subsidia a aprendizagem,
fundamentando novas decisões.
A avaliação da aprendizagem deve ser contínua e formativa, na perspectiva integral
do aluno e global, tendo em vista suas várias áreas de capacidade: cognitiva, motora, de
relações interpessoais, de atuação e sua situação nos variados componentes do currículo
escolar. A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamenta-
se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivo e afetivo e na aprendizagem
significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for
preciso para sua continuidade .
A informação sobre os resultados obtidos com os alunos deve necessariamente levar
a um replanejamento dos objetivos e conteúdos, das atividades didáticas, dos materiais
utilizados e das variáveis envolvidas em sala de aula: relacionamento entre o professor e o
aluno e relacionamento dos alunos entre si.
Nesse contexto, a avaliação assume as seguintes características:
É uma parte do processo de ensino e aprendizagem que permite conhecer o
resultado das ações didáticas, diagnosticar dificuldades e, por conseguinte,
melhorá-las;
É um procedimento de aprendizagem, indissociável do todo, que envolve
responsabilidades do professor e do estudante;
Fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais, que se aplicam a
diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a
aprender;
Contribui para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, já que se trata
de um elemento pedagógico que melhora a aprendizagem e a qualidade do
ensino;
É contínua, pois é vista como acompanhamento da aprendizagem e possibilita o
mapeamento das conquistas e dificuldades dos alunos;
Tem caráter investigativo e processual, portanto, é diagnóstica e contribui com
a função básica da instituição, que é promover o acesso ao conhecimento;
Possibilita a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
É importante definir com clareza os critérios pelos quais se vai julgar se os alunos
estão se aproximando dos objetivos propostos, bem como os instrumentos de avaliação a
serem utilizados. Os instrumentos de avaliação devem coadunar com as várias metodologias e
práticas adotadas no processo ensino-aprendizagem e com o nível de conhecimento
trabalhado, portanto, de acordo com o desenvolvido nas aulas. A prática da avaliação
enquanto acompanhamento cotidiano da aprendizagem auxilia o professor a emitir juízos de
valor mais adequadamente sobre o aproveitamento escolar do aluno. Independente da forma
pela qual a escola expressa esses juízos de valor (notas, conceitos) e da frequência com a que
emite esta formalização, os resultados correspondentes aos períodos letivos assumem um
caráter de síntese.
Vários autores, pensadores e teóricos da avaliação propõem uma diversidade de
instrumentos para avaliarem as diferentes capacidades e conteúdos curriculares: provas,
debates, portfólios, montagem de projetos, diário do aluno, observações, relatórios, exposição
de trabalhos, pesquisas, análise de vídeos, produções textuais, arguição oral, trabalhos
individuais e em grupos, monografias, autoavaliação, diálogos, memórias, relatórios de
aprendizagem, dossiês, entre outros. Compartilhamos da concepção de Hoffmann (2002), que
considera que o instrumento avaliativo deve enfatizar a reflexão e a compreensão com fim
diagnóstico para avaliar a construção do conhecimento e não só para classificar, selecionar ou
excluir.
Ainda, segundo Hoffmann (2000), avaliar, nesse paradigma, é dinamizar
oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, propiciando
ao aluno, em seu processo de aprendência, reflexões acerca da sua realidade e do mundo,
favoráveis à formação de seres críticos, libertários e participativos na construção de verdades
formuladas e reformuladas.
As concepções e os critérios de avaliação do IFTM encontram-se definidos e
expressos nos Regulamentos da Organização Didático-pedagógica dos Cursos Técnicos de
Nível Médio, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Graduação e nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos.
3.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
3.2.1 Caracterização do Ensino
3.2.1.1 Definição e Importância
Ensinar: palavra latina insignīre, quer dizer “marcar, distinguir, assinalar”. É a
mesma origem de “signo”, de “significado”.
O ato de ensinar não pode restringir-se a uma questão de transferir conhecimentos ou
a um simples processo de transmissão de conteúdos. Muito além disso, implica em trabalhar
modos de raciocinar, de refletir, de interpretar, de compreender e de intervir. Pressupõe ação
do sujeito, pois o estudante, agente construtor do próprio conhecimento, ao aprender,
estabelece relações entre os diversos saberes, podendo produzir novos saberes. Nesse sentido,
entende-se que aprender não significa apenas acumular conteúdos.
O ensino deve ser significativo, partindo do conhecimento de mundo que o aluno traz
para então problematizá-lo. A partir de conhecimentos já sistematizados e historicamente
construídos, provoca-se a reflexão e a crítica para se construir uma síntese e produzir novos
saberes. Dessa forma, o ensino deve alicerçar-se em relações dialógicas, éticas e inclusivas,
considerando as diferenças de desenvolvimento e as diversidades culturais e sociais,
comprometendo-se com a formação cidadã do estudante.
Nessa perspectiva, o IFTM buscará a construção de saberes e o aprimoramento
humano do estudante, por meio de um ensino pautado na interação, na mediação entre
professor e o estudante e que preza sempre pela interdisciplinaridade, flexibilidade,
contextualização e atualização, segundo o qual:
Interdisciplinaridade refere-se à integração entre os saberes específicos, produção
do conhecimento e intervenção social, de maneira a articular diferentes áreas do
conhecimento, a ciência, a tecnologia e a cultura, e de modo que a pesquisa seja
assumida como princípio pedagógico;
Flexibilidade curricular remete à possibilidade de ajustes na estrutura do currículo e
na prática pedagógica, em consonância com os princípios da interdisciplinaridade,
da criatividade e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, os quais
fundamentam a construção do conhecimento;
Contextualização é entendida, de forma geral, como o ato de vincular o
conhecimento à sua origem e à sua aplicação;
Atualização correspondende à contínua atualização quanto às exigências de
desenvolvimento cultural, científico e tecnológico, com vistas ao atendimento de
habilidades, capacidades e competências necessárias ao exercício profissional.
Visando respeitar aspectos individuais dos alunos na aquisição de conhecimentos,
habilidades, valores e atitudes, que possam capacitá-los ao pleno exercício da cidadania e
também à qualificação para o trabalho, o ensino no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro pauta-se nos princípios e fins da Educação Nacional,
descritos no Título II da Lei nº 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
O IFTM considera ainda os aspectos previstos na Lei 11.892/2008, que trata da
criação dos Institutos Federais. Tais aspectos apresentam características de integração e
verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, trabalho que é
realizado com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional, numa
articulação trabalho, ciência e cultura, em prol da emancipação da humanidade.
Sempre referênciado na aprendizagem, o ensino deve organizar-se conforme as
Diretrizes Curriculares Nacionais, para a construção de competências associadas aos perfis
profissionais de formação de seus cursos. Aliado à pesquisa e à extensão, o ensino,
desenvolvido de forma articulada e integrada, amplia os conhecimentos e insere os estudantes
na comunidade local, tornando a instituição e o estudante importantes agentes na
transformação e no desenvolvimento regional.
Assim, o ensino, enquanto ampliação de conhecimento, orientação, indicação de
caminho e oportunidade de preparação para uma profissão e para a inserção social, é
primordial, considerando o fortalecimento da ciência e da tecnologia e o progresso nos
aspectos sociais e econômicos advindos da sua interrelação com as ações de pesquisa e as
experiências de extensão.
Tomando por base os preceitos legais que estabelecem o IFTM como instituição
pública e gratuita, as ações educacionais do Instituto sustentam-se nos princípios:
Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio
ambiente, transparência e gestão democrática;
Verticalização do ensino e a sua integração com a pesquisa e a extensão;
Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico
e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais;
Inclusão de um público historicamente colocado à margem das políticas de
formação para o trabalho, inclusive as pessoas com necessidades educacionais
específicas;
Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.
Em consonância com as diretrizes, as metas e o planejamento da Reitoria, no IFTM,
o ensino é coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), à qual compete planejar,
superintender, coordenar, fomentar e acompanhar as atividades e políticas de ensino, visando
criar condições favoráveis e assegurar a melhoria do funcionamento da vida acadêmica e da
qualidade dos cursos ofertados.
A Pró-Reitoria de Ensino responsabiliza-se pela articulação, acompanhamento e
desenvolvimento da formação profissional e tecnológica dos estudantes matriculados nos
cursos presenciais da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Técnico Integrado e
Concomitante) e nos cursos presenciais de Graduação (Tecnologia, Licenciatura e
Bacharelado), para isso, coordena as atividades curriculares em articulação com os câmpus e
prima pela unidade de ações e a integração nos encaminhamentos, visando ao funcionamento
em rede.
3.2.1.2 Objetivos
Nos IFs, o ensino assume um conjunto de objetivos que vão além da aprendizagem e
da formação do cidadão. Como instituição de educação profissional e tecnológica, encarrega-
se também da função social de inclusão e da formação de profissionais capazes de atuar no
mundo do trabalho, assumindo uma perspectiva integral.
Com a intenção de assegurar a formação de profissionais reflexivos, críticos e
competitivos, com vistas à sua inserção nos diferentes segmentos socioeconômicos, as ações
político-pedagógicas desenvolvidas no IFTM coadunam com os objetivos estabelecidos pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Educação Profissional e de Graduação e demais legislações pertinentes.
Uma das finalidades dos institutos consiste em contribuir com o desenvolvimento da
sociedade, mantendo sintonia entre as ofertas e as demandas advindas dos arranjos produtivos
econômicos, sociais e culturais de cada localidade. Porém, nosso objetivo vai além de
preparar o aluno para o mercado de trabalho e, seguindo orientações da própria Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9394/96, visa ao pleno desenvolvimento do
educando e seu preparo para a cidadania.
Assim, observada tal finalidade, o objetivo geral do ensino no IFTM é proporcionar
uma formação integral e contextualizada que favoreça a ampliação e a aplicação de
conhecimentos, princípios e valores que norteiem um viver cidadão.
Para alcançar o objetivo geral, faz-se necessário perpassar os seguintes objetivos
específicos:
Ofertar currículos dinâmicos, flexíveis e transformadores, que permitam o diálogo
eficaz entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
Atender às determinações legais publicadas sobre especificidades dos diferentes
níveis e modalidades de ensino vigentes no Instituto;
Articular trabalho, ciência e cultura, buscando uma formação humanista, técnica e
científica.
3.2.1.3 Diretrizes Gerais
Aliadas às diretrizes prescritas nas leis que regem a educação do País, as diretrizes
que pautam o ensino do IFTM encontram-se fundamentadas em documentos igualmente
legais que dão sustentação às orientações específicas, dadas as características peculiares dos
institutos.
Além das leis que regem o ensino e da Lei 11.892/08, que cria os institutos federais,
o Termo de Acordos e Metas, firmado entre estes e a União, estabelece ações a serem
desencadeadas como fins e atendimento a metas específicas, majoritariamente ligadas ao
ensino. São elas:
Eficácia da instituição;
Alunos matriculados (relação professor/aluno);
Matrículas nos cursos técnicos;
Matrículas para a formação de professores e Licenciaturas;
Vagas e matrículas PROEJA;
Programa de Melhoria da Qualidade da Educação Básica;
Programa de Formação Inicial e Continuada;
Oferta de cursos à distância;
Formas de acesso ao ensino técnico;
Formas de acesso ao ensino superior;
Formas de acesso às licenciaturas;
Programas de apoio a estudantes com elevado desempenho;
Pesquisa e Inovação;
Projetos de ação social;
Núcleo de Inovação Tecnológica;
Programas de ensino, pesquisa e extensão intercâmpus e interinstitucionais;
Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC), Sistema
Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTec) e
Sistema de Registro de Preços do MEC;
Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Educação Profissional e Tecnológica
(SIGA-EPT).
Atentas ao cumprimento dessas metas, as diretrizes gerais que regem o ensino do
IFTM estão pautadas em estudos, planejamentos e readequações, quando necessárias,
considerando ainda que:
a concepção de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) orienta que os processos
de formação com base nas premissas da integração e da articulação entre ciência,
tecnologia, cultura e conhecimentos específicos e do desenvolvimento da capacidade
de investigação científica como dimensões essenciais à manutenção da autonomia e
dos saberes necessários ao permanente exercício da laboralidade, que se traduzem
nas ações de ensino, pesquisa e extensão. (BRASIL, 2010, p. 9)
3.2.1.4 Políticas
As políticas de ensino do IFTM são pautadas nos princípios pedagógicos da
interdisciplinaridade, da contextualização, da autonomia, da flexibilidade, da inclusão e da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, além da verticalização, legalmente
orientada.
Em atenção às especificidades de cada demanda, são definidas as políticas de atuação
no ensino e ações específicas no âmbito da educação inclusiva, da interação com a sociedade,
das questões sócio-ambientais, da assistência estudantil, dos direitos humanos, da formação
continuada e do desenvolvimento profissional de docentes.
No contexto desafiador de superação das desigualdades e do reconhecimento e
respeito à diversidade, encontra-se a defesa da educação pública, gratuita, inclusiva,
democrática e de qualidade para todos, bem como a universalização do acesso e a garantia da
permanência bem-sucedida em todas as etapas e modalidades.
O IFTM entende o papel primordial de sua atuação e sua responsabilidade diante das
mudanças sociais, bem como a necessária criatividade na superação de obstáculos que possam
surgir neste caminhar diário, e busca engendrar uma participação efetiva dentro dessas
políticas.
Nesse sentido, estabelece como políticas que orientam os processos de planejamento
e dimensionamento das ações no âmbito educacional do IFTM:
Consolidação dos cursos existentes e ampliação da oferta de formação;
Fortalecimento dos cursos nos diferentes níveis e modalidades;
Estímulo à integração disciplinar e à flexibilidade no desenvolvimento dos
currículos de cursos;
Redução das taxas de evasão e retenção de alunos;
Implementação de um programa permanente de avaliação e acompanhamento das
atividades de ensino;
Fortalecimento das atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão
socialmente relevantes;
Consolidação e ampliação das ações de diversidade e inclusão visando à
democratização do ensino;
Ampliação e consolidação de um programa de educação continuada na formação de
formadores, aperfeiçoando nossos processos de ensino em direção a profícuos
resultados de aprendizagem;
Fortalecimento das instâncias democráticas de construção coletiva, planejamento,
projetos, decisões, articulações, normas e procedimentos.
Dessa forma, a ampliação da área de atuação do IFTM, a criação e ampliação de
câmpus, a oferta de cursos e de novas vagas e o atendimento às expectativas sociais da região
onde os mesmos estão inseridos terão um olhar atento sobre as possibilidades e necessidades
dos arranjos produtivos locais que regem as políticas adotadas em prol da formação e
capacitação de pessoas que não estejam apenas instrumentalizadas para uma atuação no
mundo do trabalho, mas que se sintam parte de um processo que atua na transformação da
sociedade.
Assim, o IFTM, por meio do ensino, atento às demandas e necessidades de sua área
de abrangência e de seu entorno, ao articular, desencadear e promover ações enquanto
componente ativo da Rede Federal de Educação, mantém um diálogo constante com a
comunidade e com instituições de diferentes natureza. A partir disso, reflete, propõe, planeja,
compartilha, co-responsabiliza, implementa e avalia, frente à realidade, ações e
encaminhamentos.
3.2.1.5 Perspectivas
Considerando as concepções, os limites e as potencialidades das políticas para a
educação nacional, em seus os diversos níveis, etapas e modalidades, bem como a indicação
de perspectivas que garantam educação de qualidade para todos, o IFTM busca contribuir
para uma sociedade mais justa, democrática, solidária, pautada nos princípios éticos e no
respeito à diversidade.
A atuação do IFTM no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba seguiu o previsto no seu
Plano de Desenvolvimento Institucional, o qual estabeleceu, dentre outras, metas de expansão,
visando maior alcance e abrangência dentro de suas possibilidades. Assim, de quatro câmpus
iniciais passou a ter sete em funcionamento atualmente.
Atendendo a um número considerável de alunos nas modalidades presencial e a
distância, nos diferentes níveis, as perspectivas para o ensino no IFTM baseiam-se na
consolidação e fortalecimento de seus cursos, incluindo a ampliação da oferta de cursos e de
vagas, a partir da análise da demanda e da infraestrutura, física e humana, nas suas respectivas
áreas de atuação.
Além das perspectivas de consolidação e ampliação de ações, fatores como o sucesso
e a permanência escolar dos estudantes e, consequentemente, a redução dos casos de retenção
(reprovação) e evasão e a elevação dos índices de conclusão, aparecem como prioridades no
âmbito do ensino no IFTM.
Assim sendo, o fortalecimento dos cursos em andamento e o aperfeiçoamento
constante no que se refere ao atendimento do que está estabelecido nos Projetos Pedagógicos
de Cursos, firmam-se como ações obrigatórias no alcance das metas planejadas.
3.2.2 CARACTERIZAÇÃO DA EXTENSÃO
3.2.2.1 Definição
A extensão, no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro – IFTM é tida como o processo educativo, cultural e científico, articulado
ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, ampliando a relação transformadora pelo
Instituto em diversos segmentos sociais, promovendo o desenvolvimento local e regional, a
socialização da cultura e do conhecimento técnico-científico.
Tendo em vista os objetivos dos institutos federais, a extensão passa a ser
compreendida como um espaço de articulação entre o conhecimento e a realidade
socioeconômica, cultural e ambiental da região, em que educação, ciência e tecnologia se
articulam juntamente com a perspectiva de desenvolvimento local e regional, levando à
interação necessária à vida acadêmica.
A extensão aprofunda os vínculos existentes entre o Instituto e a sociedade,
alcançando alternativas de transformação da realidade, com a construção e o fortalecimento
da cidadania, num contexto político democrático e de justiça social, por meio de diretrizes
voltadas ao atendimento de demandas oriundas das diferentes políticas públicas de alcance
social.
As ações de extensão do IFTM buscam atender aos princípios de cidadania, de
equidade, de justiça, de respeito e de dignidade, primando pela ética em suas relações
institucionais e interpessoais, agregando, dessa forma, responsabilidade institucional e social.
3.2.2.1.1 Atividades de extensão:
São consideradas atividades de extensão aquelas executadas visando adquirir e
disponibilizar conhecimentos, podendo ser desenvolvidas voluntariamente ou por meio de
fomento, ou seja, recursos materiais e financeiros, externos ou próprios.
São modalidades de atividades de extensão realizadas no âmbito do IFTM:
Acompanhamento de egressos: conjunto de ações que visam acompanhar o
itinerário profissional do egresso, na perspectiva de se identificar cenários junto ao
mundo produtivo e retroalimentar o processo de ensino, pesquisa e extensão;
Cursos e minicursos de extensão: ação pedagógica de caráter teórico e prático, com
critérios de avaliação definidos e oferta não regular,que promova interesse técnico,
social, científico, esportivo, artístico e cultural favorecendo a participação da
comunidade externa e/ou interna. A carga horária desses cursos variam entre quatro
e oito horas;
Empreendedorismo: apoio à formação empreendedora relativa às atividades sociais,
criativas e organizacionais, ligadas à administração, execução e transformação de
conhecimentos e bens em novos produtos ou serviços;
Estágio e emprego: atividades de prospecção de oportunidades de estágio e
emprego e operacionalização administrativa do estágio, englobando
encaminhamento e documentação necessários para tal fim;
Eventos: ação que implica a apresentação e exibição do conhecimento ou produto
cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pelo
IFTM, podendo essa exibição ser pública e livre ou com clientela específica;
Projetos sociais, culturais, artísticos e esportivos: projetos que agregam um
conjunto de ações, técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou
aplicadas na interação com a comunidade, representando soluções para inclusão
social, geração de oportunidades e melhoria das condições de vida;
Visitas técnicas: ações que visam a promover a interação das áreas educacionais do
IFTM com o mundo do trabalho, objetivando a complementação dos conteúdos
ministrados.
No âmbito do IFTM, serão consideradas linhas de extensão passíveis de
desenvolvimento via projeto:
o Projetos sociais: agregam um conjunto de ações, técnicas e metodologias
transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e
apropriadas por ela, que representam soluções para a inclusão social, a geração
de oportunidades e a melhoria das condições de vida;
o Projetos de formação profissional: ação pedagógica de oferta não regular, com
carga horária, ementa e critérios definidos de avaliação presencial ou na
modalidade EaD, voltados ao desenvolvimento educacional, priorizando-se os
vinculados às áreas de educação, cidadania e desenvolvimento sustentável; e
o Projetos culturais, artísticos e esportivos: projetos referentes ao
desenvolvimento de atividades culturais, artísticas e esportivas, relativos à
difusão, memória e produção.
Poderão participar das atividades de extensão, na condição de extensionista:
servidores docentes e técnico-administrativos integrantes do quadro de pessoal;
o estudantes regularmente matriculados em cursos do IFTM;
o profissionais e estudantes da comunidade externa.
3.2.2.1.2 Programas e ações governamentais
A Pró-Reitoria de Extensão vem desenvolvendo os programas instituídos pelo
governo federal e também programas/ações institucionais. Atualmente existem oito
programas governamentais em execução e vinculados à Pró-Reitoria de Extensão no âmbito
do IFTM, sendo:
Pronatec: criado em 26 de outubro de 2011, pela Lei nº 12.513/11, o Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, tem como
objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos
de Educação Profissional e Tecnológica – EPT para a população brasileira;
Rede e-Tec Brasil: uma ação do Ministério da Educação com foco na oferta de
cursos técnicos à distância, além de formação inicial e continuada de trabalhadores
egressos do ensino médio ou da educação de jovens e adultos;
UAB (Universidade Aberta do Brasil): sistema integrado por universidades
públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm
dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da
educação a distância;
Profuncionário: um programa que visa à formação dos funcionários de escola, em
efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na
educação;
Assistência Estudantil: tem como finalidade conceder os benefícios de “Auxílio
Estudantil” e “Assistência Estudantil” com vistas à promoção do desenvolvimento
humano, apoio à formação acadêmica e garantia da permanência de estudantes dos
cursos regulares do IFTM, favoráveis ao êxito no percurso formativo e à inserção
sócio-profissional;
Bolsa Permanência: concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em
instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade
socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O recurso é pago
diretamente ao estudante de graduação por meio de um cartão de benefício;
Rede Certific: programa de certificação de saberes adquiridos ao longo da vida. Os
trabalhadores terão seus conhecimentos avaliados e também podem receber cursos
para melhorar a sua formação;
Projeto Rondon: coordenado pelo Ministério da Defesa, consiste em um projeto de
integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários
na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de
comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população.
3.2.2.1.3 Programas e ações institucionais
Programa de Apoio a Projetos de Extensão: tem como finalidade conceder apoio
financeiro institucional para a execução de projetos de extensão, no âmbito do
IFTM e seus câmpus;
Centro de Idiomas: tem como objetivo a oferta de cursos de línguas estrangeiras
(inglês, francês e espanhol), ministrados para estudantes do Instituto por
professores do próprio Instituto, norteando as ações da rede federal de ensino
técnico e tecnológico no que se refere às estratégias de internacionalização;
Empresa Júnior: constitui-se em uma associação civil, sem fins lucrativos e com
finalidades educacionais, criada, constituída e gerida exclusivamente por alunos
regularmente matriculados nos cursos do IFTM.
3.2.2.2 Importância
A extensão manifesta a interação que deve existir entre a instituição de ensino e a
comunidade na qual ela está inserida. A partir da troca de saberes, esta relação, acadêmica e
não-acadêmica, possibilita o desenvolvimento de projetos que podem beneficiar tanto a
sociedade quanto a instituição de ensino.
Contribui com o processo de tomada de consciência e com a promoção de mudanças,
sendo que sua visão multidisciplinar possibilita a troca de conhecimentos e a reformulação de
conceitos aprendidos.
Dessa forma, tem-se a formação do profissional cidadão e intensifica-se, cada vez
mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção de conhecimento, a superação
da exclusão e das desigualdades sociais existentes, o que ocorre tanto pela socialização de
conhecimentos quanto pela disponibilização de serviços.
Nesse sentido, a ideia de extensão está associada à noção de que o conhecimento
gerado pelas instituições de ensino deve necessariamente possuir intenções de transformar a
realidade social, intervindo em suas deficiências e não se limitando apenas à formação dos
alunos regulares da instituição.
Por meio da extensão, a instituição de ensino tem a oportunidade de levar à
comunidade os conhecimentos de que é detentora, agindo como ente socializador e
democratizador de conhecimento, indo além da percepção tradicional de disseminação de
conhecimento, prestação de serviço e difusão cultural. Há a participação efetiva da
comunidade na própria atuação da instituição de ensino e, assim, a produção do conhecimento
via extensão faz-se na troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares.
Pela extensão, é possível o conhecimento da realidade da comunidade em que a
instituição de ensino está inserida. A prestação de serviços e a assistência à comunidade
podem fornecer subsídios, inclusive para um aprimoramento curricular e para a criação de
novos cursos, bem como para o aprimoramento da estrutura e das diretrizes da própria
instituição, visando à qualidade de seu trabalho no ensino, com a finalidade de uma atuação
que possa sempre apontar soluções plausíveis às questões sociais.
Por meio da extensão, é possível propiciar o desenvolvimento socioeconômico e
ambiental na comunidade e o fortalecimento das organizações populares, conduzindo à
autonomia para a tomada e implementação de decisões com base numa cooperação
organizada de esforços; tudo isso em uma prática que se concretiza de forma inter e
multidisciplinar.
As atividades propostas pela extensão podem ser realizadas nas formas mais variadas
por meio da interação direta com instituições organizadas da sociedade, oferecendo à
população oportunidades de contatos com os saberes, visando estimular a curiosidade inata de
todo ser humano. Dessa forma, a extensão é capaz de suprir parte da deficiência dos sistemas
sociais e educacionais.
Assim, cada atividade deverá significar para o participante o desencadeamento de um
processo de redescoberta de uma conquista de humanidade surgida num contexto social,
político e econômico bem determinado e motivado por razões específicas, podendo ser
considerada indispensável na formação do estudante, na qualificação do professor e no
intercâmbio com a sociedade, implicando em relações multi, inter ou transdisciplinares e
interprofissionais.
3.2.2.3 Objetivos
Objetivo geral: as ações de extensão promovidas pelo IFTM têm por objetivo
disponibilizar saberes e experiências produzidos no ambiente acadêmico, otimizando o uso
direto e indireto desses saberes e dessas experiências por diversos segmentos da sociedade.
São objetivos específicos da extensão no âmbito do IFTM:
Fomentar o desenvolvimento de atividades de extensão;
Apoiar financeiramente o desenvolvimento de projetos de extensão;
Fomentar a extensão como prática acadêmica institucionalizada;
Motivar a participação dos discentes da instituição no desenvolvimento de
atividades de extensão;
Contribuir para o fortalecimento das políticas e diretrizes, e
Contribuir para o cumprimento das metas e objetivos institucionais do Instituto.
3.2.2.4 Diretrizes Gerais
As diretrizes de atuação de extensão, seguindo o Plano Nacional de Extensão,
encontram-se dispostas em quatro eixos:
Indissociabilidade ensino – pesquisa – extensão;
Interdisciplinaridade;
Interação dialógica;
Impacto e transformação.
A indissociabilidade ensino – pesquisa – extensão reafirma a extensão como
processo acadêmico, em que toda ação deverá estar vinculada ao processo de formação de
pessoas e de geração de conhecimento, tendo o estudante como protagonista de sua formação
para construção de competências necessárias à atuação profissional.
A interdisciplinaridade é caracterizada pela interação de modelos e conceitos
complementares, de material analítico e de metodologias, buscando consistência teórica e
operacional que estruture o trabalho dos atores do processo social e que conduza à
interinstitucionalidade, construída na interação e inter-relação de organizações, profissionais e
pessoas.
A interação dialógica é compreendida como o desenvolvimento de relações entre o
IFTM e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de troca de saberes, de superação do
discurso da hegemonia acadêmica – que ainda marca uma concepção ultrapassada de
extensão.
O impacto e a transformação compreendem o estabelecimento de uma relação entre o
IFTM e outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para
os interesses e as necessidades da maioria da população e implementadora de
desenvolvimento regional e de políticas públicas.
3.2.2.5 Políticas
As políticas de extensão do IFTM constituem-se em instrumento crucial para a
consolidação da extensão como um processo educativo, cultural e científico que articula o
ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a
instituição e a sociedade.
A concretização dessa política de extensão está condicionada à efetivação da tríade:
recurso, gestão e controle. Neste sentido, o IFTM deve destinar, de forma crescente e
contínua, recursos à implementação e à ampliação de suas ações de extensão, as quais seguem
um trâmite institucional regulamentado que se inicia no momento de inscrição da ação
proposta, passando em seguida pelas diferentes instâncias de avaliação e se desdobra na
entrega dos relatórios parcial e final, e emissão dos respectivos certificados.
Ressalta-se que o IFTM faz parte do FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de
Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, uma entidade voltada para a articulação e
definição de políticas acadêmicas de extensão, comprometida com a transformação social
para o pleno exercício da cidadania e o fortalecimento da democracia.
São membros natos do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das universidades
públicas brasileiras, com direito a voz e voto, os Pró-Reitores de Extensão e titulares de
órgãos congêneres das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas brasileiras. Assim, o
IFTM e demais IES devem criar e manter políticas de extensão, de modo a reafirmar os
objetivos pactuados ao longo da existência do FORPROEX, quais sejam:
Propor políticas e diretrizes básicas que permitam a institucionalização, a
articulação e o fortalecimento de ações comuns das Pró-Reitorias de Extensão e
órgãos congêneres das Instituições de Ensino Superior Públicas Brasileiras;
Manter articulação permanente com representações dos dirigentes de instituições de
educação superior, visando encaminhamento das questões referentes às proposições
do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras;
Manter articulação permanente com os demais fóruns de Pró-Reitores, com o
objetivo de desenvolver ações conjuntas que visem a real integração da prática
acadêmica;
Manter articulação permanente com instituições da sociedade civil, do setor
produtivo e dos poderes constituídos, com vistas à constante ampliação da inserção
social das Universidades Públicas;
Incentivar o desenvolvimento da informação, avaliação, gestão e divulgação das
ações de extensão realizadas pelas Instituições de Ensino Superior Públicas
Brasileiras.
3.2.2.6 Perspectivas
Partindo dos desafios diagnosticados, a extensão possui as seguintes perspectivas:
Fortalecimento da inter-relação entre ensino, pesquisa e extensão;
Aprimoramento contínuo das atividades de extensão, estágio, acompanhamento de
egressos e assistência estudantil;
Ampliação da oferta de programas governamentais no âmbito da extensão no IFTM,
estreitando a relação com os demandantes dos programas governamentais de extensão;
Atendimento das demandas da comunidade de abrangência do IFTM por meio da
inserção de estudantes e egressos no mercado de trabalho;
Difusão de conhecimento aplicado junto à comunidade de abrangência do IFTM.
3.2.3 Caracterização da Pesquisa
3.2.3.1 Definição
A pesquisa científica e tecnológica pode ser definida como um conjunto de
atividades que têm por objetivo a descoberta de novos conhecimentos de interesse para
solucionar problemas existentes. Essas atividades são cruciais para que ocorra o
desenvolvimento, oferecendo novos subsídios que irão permitir e indicar uma melhor maneira
de procurar soluções para os problemas detectados, pela utilização de novas técnicas
desenvolvidas.
A pesquisa deve ocorrer de forma integrada com o ensino e a extensão, mantendo,
assim, o princípio institucional da indissociabilidade entre os três eixos. Esse princípio é
responsável pela promoção e intercâmbio entre vários momentos acadêmicos, promovendo a
produção de conhecimentos e técnicas na Instituição e o enriquecimento na vivência dos
participantes, tornando-os mais reflexivos com relação às demandas da sociedade.
O Brasil, em sua fase atual de desenvolvimento socioeconômico, deve enfrentar o
desafio de educar sua população e formar recursos humanos altamente qualificados para
consolidar uma política de ciência e tecnologia, comprometida com a permanente construção
de bases científicas, tecnológicas e de inovação requeridas à sustentabilidade social,
ambiental, econômica, política e cultural.
O enfrentamento desse desafio conta com a Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), que desempenha papel fundamental na formação de
profissionais altamente qualificados, por meio de continuado fomento e de avaliação
periódica da pós-graduação stricto sensu (mestrado profissional, mestrado acadêmico e
doutorado). Para tal, identifica, estimula e promove iniciativas de novos cursos de pós-
graduação e de cooperação acadêmica, científica, tecnológica, cultural e de inovação, no
âmbito nacional e no internacional. Oferece bolsas para alunos, professores e pesquisadores,
apoio às atividades de pós-graduação e acesso à literatura científica, acadêmica, tecnológica e
cultural, nacional e internacional.
A inovação e a propriedade intelectual preconizam que o conhecimento e a
tecnologia devem avançar no mesmo grau de importância, sendo instrumentos dos mais
eficazes na promoção do desenvolvimento econômico no cenário mundial. Novos serviços,
produtos e processos produtivos aparecem com velocidade cada vez maior.
Esse movimento inovador, quando adequadamente estimulado, já provou, em países
ricos, que contribui de forma rápida para o processo de geração de riquezas e melhoria da
qualidade de vida das populações. Daí ser inegável a necessidade de se valorar e proteger as
obras do espírito humano, principalmente em face de um potencial retorno econômico para o
seu criador e para a sociedade.
3.2.3.2 Importância
A ciência e a tecnologia no Brasil têm como maior desafio a elaboração e a
implementação de uma política em longo prazo, que permita ao desenvolvimento científico e
tecnológico alcançar a população e que, efetivamente, tenha um impacto determinante na
melhoria das condições de vida da sociedade.
Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o
desenvolvimento do país implica priorizar investimentos nesses setores, a fim de recuperar
seu atraso e avançar aceleradamente na geração e na difusão de conhecimentos e inovações,
em especial, quanto à sua incorporação na produção.
O país tem capacidade material e intelectual instalada, com potencial de promover
avanços significativos nas políticas nacionais de ciência e tecnologia e de meio ambiente, uma
sociedade civil mobilizada e um potente setor empresarial. O grande desafio do país é fazer
com que os investimentos realizados no ensino de ciências cheguem cada vez mais de forma
homogênea à população e possam efetivamente melhorar a sua qualidade de vida.
A escala dos problemas enfrentados pelo Brasil nesse campo é complexa com
consequências de difícil solução em curto prazo. Os desafios do país na educação científica
não podem ser tratados isoladamente, dadas as relações de causa e efeito existentes, como
incremento e estímulo à educação científica versus déficit de professores em matemática,
física, química e biologia; e melhoria da qualidade do ensino de ciências versus déficit na
infraestrutura escolar.
Nesse contexto, o IFTM corrobora em âmbito regional para minimizar tais
problemas por meio da oferta de ensino, pesquisa e extensão de qualidade, com vistas à
inclusão social e ao desenvolvimento sustentável da ciência e da tecnologia para atendimento
às demandas da sociedade.
3.2.3.3 Objetivos
As finalidades e os objetivos dos institutos federais associados à pesquisa, à pós-
graduação e à inovação são estabelecidos em sua lei de criação, Lei nº 11.892, de 29 de
dezembro de 2008. Em decorrência de suas características e de suas finalidades, o IFTM
apresenta os seguintes objetivos associados à pesquisa, à pós-graduação e à inovação:
Fomentar a pesquisa como princípio educativo;
Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções tanto
técnicas quanto tecnológicas e estendendo os benefícios à comunidade;
Ministrar cursos de pós-graduação lato sensu - tanto de aperfeiçoamento quanto de
especialização , visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e
cursos de pós-graduação stricto sens - mestrado acadêmico, mestrado profissional, e
doutorado, visando ao estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia.
3.2.3.4 Diretrizes Gerais
A pesquisa é atividade essencial e indispensável a uma instituição. É por meio dela
que o conhecimento avança, a pós-graduação se fortalece e é aberto um ambiente favorável à
criação e inovação, com vistas ao progresso social, qualidade de vida e bem estar material.
No IFTM, cada vez mais, a pesquisa vem se integralizando ao ensino e à extensão,
por meio de estruturação contínua dos currículos dos cursos ofertados, em consonância com
os anseios da sociedade e com as exigências do mundo globalizado. Nesse contexto, a
pesquisa do IFTM tem as seguintes diretrizes norteadoras:
Incentivo à cultura da pesquisa na instituição e sua valorização como atividade
investigativa imprescindível à vida acadêmico-científica, contribuindo com estudos que
subsidiem a melhoria da qualidade do ensino e da extensão;
Desenvolvimento da pesquisa como princípio educativo, com o objetivo de promover
a formação do cidadão participativo e do profissional reflexivo, propiciando-lhe a capacidade
de apropriação e de aplicação do saber científico e tecnológico, com vistas ao bem comum, ao
crescimento pessoal e ao desenvolvimento social;
Identificação das demandas sociais para o desenvolvimento de pesquisas, de modo a
criar sintonia entre as necessidades, as práticas sociais e as potencialidades de pesquisa
aplicada da instituição;
Consolidação de linhas, grupos, núcleos e laboratórios de pesquisa, abertos à
participação de docentes, técnico-administrativos e estudantes, primando-se pelo
desenvolvimento integrado da atividade de investigação;
Ampliação das ações dos programas de incentivo ao pesquisador e de bolsas de
iniciação científica e tecnológica, estendendo a todos os níveis e a todas as modalidades das
ofertas institucionais, visando à integração com outras atividades acadêmicas;
Sistematização da produção científica interna e ampliação dos mecanismos para a
publicação de trabalhos científicos em revistas ou periódicos, em nível nacional e
internacional;
Promoção de ações sistêmicas em relação aos programas, às linhas, aos núcleos e aos
projetos vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, tanto de avaliação periódica
quanto de acompanhamento da gestão das atividades de pesquisa, pós-graduação e inovação.
3.2.3.5 Políticas
A pesquisa, a pós-graduação e a inovação devem ter por princípio a vinculação
estreita com a ciência e a tecnologia destinadas à construção da cidadania, da criação e
produção solidárias, da democracia e da defesa do meio ambiente e da vida. Deve buscar
ainda a articulação da pesquisa com o ensino e a extensão de forma verticalizada entre os
diversos níveis e modalidades de ensino e áreas técnicas/tecnológicas, promovendo
oportunidades para uma educação continuada.
Nesse sentido, o IFTM, por meio da pesquisa, pós-graduação e inovação, deve
fortalecer e implementar políticas que possibilitem:
Estimular a realização de atividades de pesquisa e de inovação tecnológica;
Fortalecer os programas institucionais de pesquisa, em particular, o programa
institucional de iniciação científica, iniciação tecnológica e programa de ações afirmativas
para a inclusão social;
Organizar as atividades de pesquisa em projetos, vinculadas às linhas e grupos de
pesquisa;
Estimular a formação e consolidação de grupos de pesquisa que favoreçam o
fortalecimento da área específica de conhecimento, bem como a articulação entre as diversas
áreas;
Fortalecer o programa permanente de fomento, avaliação e acompanhamento das
atividades de pesquisa;
Alocar recursos para a pesquisa, de acordo com as prioridades institucionais, com
critérios de mérito científico e com as especificidades de cada área do conhecimento;
Estimular a socialização e divulgação interna e externa da produção científica;
Articular e apoiar o relacionamento com agências de fomento, de forma a garantir o
pleno desenvolvimento das atividades de pesquisa para projetos de iniciação científica,
especializações, mestrados, doutorados e pós-doutorados;
Estimular o estabelecimento de acordos de cooperação com universidades,
instituições, organizações e redes de pesquisa, visando aprimorar a qualidade da pesquisa e a
formação dos envolvidos;
Coordenar a política de qualificação de pessoal da atividade fim da instituição;
Incentivar a ampliação dos programas de pós-graduação existentes, bem como a
infraestrutura, número de docentes, com o consequente aumento do número de estudantes.
3.2.3.6 Perspectivas
Para a implementação do presente Plano Pedagógico Institucional (PPI), no que se
refere à pesquisa, pós-graduação e inovação, o IFTM tem como perspectivas futuras:
Fortalecimento e fomento dos programas de pesquisa, pós-graduação e inovação com
recursos institucionais;
Busca de recursos junto às agências de fomento, bem como a realização de projetos
de pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio de cooperação com a iniciativa privada e
instituições de bases tecnológicas;
Apoio à produção científica institucional com vistas à viabilização da inovação de
produtos e processos;
Estímulo e apoio constante à pesquisa institucional no sentido de promover a
interdisciplinaridade entre o ensino e a extensão, de forma que a pesquisa seja estruturada
como um processo investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas,
alinhadas às demandas sociais e às peculiaridades regionais;
Estímulo à elaboração de planos de ação para implementação de estratégias de
melhoria do ensino, pesquisa e extensão, de modo a apoiar esforços institucionais para a
capacitação e qualificação dos servidores do IFTM em nível de mestrado, doutorado e pós-
doutorado, em consonância com o plano nacional de pós-graduação da Capes (2011-2020).
3.2.4 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão
De acordo com a Lei nº 11.892, de , os Institutos Federais devem articular o ensino, a
pesquisa aplicada e a extensão, vinculando-os aos problemas concretos da comunidade em
que estão inseridos, buscando soluções técnicas e tecnológicas para suas demandas numa
relação transformadora com a sociedade.
A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão é um elemento
estruturante deste Plano de Desenvolvimento Institucional do IFTM, como princípio
epistemológico que remete à concepção e à identidade da instituição. Trata-se de um processo
de produção do conhecimento por meio da ação investigativa favorável à intervenção na
realidade na qual a instituição está inserida.
Enquanto instituição socialmente referenciada, o IFTM busca responder
organicamente às demandas sociais, articulando o desenvolvimento científico com as
transformações decorrentes da tecnologia e os rumos da sociedade contemporânea. O
contexto de sua criação revela-se como um fator estratégico capaz de intervir decisivamente
no desenvolvimento da identidade cultural, científica e tecnológica, local, regional e nacional.
Nesse sentido, o papel do IFTM transcende as atividades de ensino na perspectiva da
aprendizagem de uma profissão e da formação da cidadania ao contribuir decisivamente para
o desenvolvimento socioeconômico, por meio da difusão dos conhecimentos científicos e
tecnológicos, com ênfase na integração entre seus câmpus e suas comunidades locais.
Por meio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, há o retorno
do saber à sociedade em um fluxo dinâmico de conhecimento entre instituição – professor –
aluno e sociedade, em uma transformação mútua, traduzindo a relação entre aprendizagem,
produção e socialização do conhecimento.
O ensino não se resume em compartilhar saberes já produzidos. Considerando as
possibilidades de cada momento do percurso formativo, o espaço acadêmico é também um
espaço para produção de novos saberes. “Sala de aula” passa a ser entendida como espaços,
dentro e fora da instituição de ensino, nos quais se apreende e se (re)constrói o processo
histórico-social em suas múltiplas determinações e facetas.
As relações que se estabelecem na instituição são marcadas pela ação crítica e
criadora e não restritas à sala de aula, onde o exercício da investigação e da pesquisa será
incorporado como prática, seja no processo pedagógico, seja nos processos de realimentação
do trabalho docente, no sentido de dar maior consistência às relações que se estabelecem entre
instituição e demandas sociais.
O ensino é entendido “como instrumento de transformação e de enriquecimento do
conhecimento, capaz de modificar a vida social e atribuir maior sentido e alcance ao conjunto
da experiência humana” (SILVA, 2009, p.10 – 11). Tal princípio coloca o estudante como
protagonista de sua formação técnica e cidadã, dando lugar a um novo conceito de “sala de
aula”, que não mais se limita ao espaço físico tradicional de ensino-aprendizagem.
Por essa razão, deve ser pensado em sintonia com a realidade do mundo atual,
permitindo a formação continuada do trabalhador ao longo de sua vida, sem desconsiderar as
competências e habilidades desenvolvidas na sua vivência diária. Na relação ensino, pesquisa
e extensão, amplia-se o conceito de aula para além do tempo formal na instituição.
O lugar da pesquisa ultrapassa o caráter acadêmico atrelado à pós-graduação. A
pesquisa é um princípio educativo em cursos de todos os níveis e modalidades de ensino e
deve se constituir em um trabalho específico e sistemático em resposta às necessidades que
emergem na articulação entre o currículo e os anseios da comunidade.
Por sua vez, a extensão representará o canal oficial entre o IFTM e a sociedade,
potencializando uma das importantes fontes geradoras de temas para a pesquisa. O princípio
da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão reafirma a extensão como um processo
acadêmico. Dessa forma, as ações por ela desencadeadas adquirem maior efetividade ao
estarem vinculadas ao processo de formação de pessoas (ensino) e de geração de
conhecimento (pesquisa).
Nessa premissa, a educação profissional acontecerá no âmbito da ciência e da
tecnologia por meio da articulação indispensável entre a prática e a teoria. A pesquisa terá
como foco o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas estendendo seus benefícios
à comunidade.
A extensão por sua vez ampliará o acesso à educação, à ciência e à tecnologia, aos
atores sociais, de acordo com os “princípios e finalidades da educação profissional e
tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na
produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos” (BRASIL,
2008, art. 7º, inciso IV).
Numa visão global e indissociável, as atividades de pesquisa contribuirão para o
aprimoramento e produção de novos conhecimentos que serão difundidos pelo ensino e pela
extensão, dependendo destes para difundir e aplicar sua produção e assim indicar novos
rumos a serem seguidos.
Por outro lado, o ensino necessitará da extensão para levar seus conhecimentos à
comunidade e para complementar e aperfeiçoar esses conhecimentos por meio de aplicações
práticas. A extensão necessitará da pesquisa para ajudar a diagnosticar e oferecer soluções a
problemas diversos com os quais deparar-se-á e para manter-se constantemente atualizada.
Assim, prima-se por romper com o modelo em que pesquisa, extensão e ensino estão
separados, com a construção de conhecimentos fragmentada. Ademais, as atividades de
extensão constituirão um importante meio para diagnosticar linhas de pesquisa estreitamente
relacionadas com as demandas socioeconômicas locais e o mundo do trabalho. De forma
prospectiva, as atividades de ensino, pesquisa e extensão são interdependentes e
indissociáveis e igualmente valorizadas no IFTM.
As ações de pesquisa terão como principal ponto de partida as atividades de
extensão, com os grupos de extensão constituindo-se nos principais diagnosticadores das
demandas (problemas) da sociedade. Assim, a pesquisa aplicada e as linhas de pesquisas serão
prioritariamente consequência das atividades de extensão, representando a solução para os
problemas da sociedade ou do setor produtivo, que serão identificados por meio das
atividades de extensão com sua clara possibilidade de aplicação prática.
Os grupos de pesquisa buscarão incrementar o padrão de interação com o setor
produtivo tendo em vista a sua natureza mais aplicada e a articulação com o mundo do
trabalho, resultando em atividades de extensão e de geração de inovação tecnológica.
Segundo Silva (2009), a pesquisa deve ter suas raízes em problemas concretos da
comunidade, buscando soluções técnicas e tecnológicas com a gênese de seus projetos a partir
das atividades de extensão, possibilitando uma maior aproximação com a sociedade.
Entendidas dessa forma, as principais demandas para pesquisas nascerão da sociedade.
No âmbito do IFTM, as atividades de pesquisa serão descentralizadas por meio de
seus câmpus coadunados às realidades locais. Terão como prioridade a inovação e projetos
voltados à aplicação local de seus resultados e benefícios, induzindo, assim, a pesquisa focada
nas realidades locais. Ainda segundo Silva (2009, p. 10),
os conhecimentos produzidos pelas pesquisas devem estar colocados a favor dos
processos locais. É nessa via que a extensão pode possibilitar a segmentos e setores
– que tradicionalmente estão excluídos das atividades desenvolvidas nessas
instituições – o acesso ao conhecimento científico e tecnológico a fim de criar
condições favoráveis à inserção e permanência no trabalho, de geração de trabalho e
renda e exercício da cidadania, ao mesmo tempo em que aprende o conhecimento
construído pela sociedade enriquecendo os currículos de ensino e áreas de pesquisa.
As atividades de extensão são essenciais para o diálogo mais efetivo do IFTM com a
sociedade, bem como para definição de objetos de pesquisa sintonizados com as demandas
sociais e econômicas locais. Além disso, contribuem para a seleção de conteúdos curriculares
favoráveis a um ensino mais contextualizado, fundamentais à aplicação prática e ao
aprimoramento dos conhecimentos ministrados.
Com foco particular na inovação tecnológica, os projetos de extensão terão como
ênfase os anseios e as demandas da sociedade, os quais, alinhados ao setor produtivo,
buscarão assegurar o aumento de produtividade, compreendendo-se, assim, uma das
principais formas de alavancar as economias regionais.
O eixo pedagógico clássico estudante-professor é substituído pela tríade estudante-
professor-comunidade. O estudante, assim como a comunidade com ou na qual se desenvolve
a ação de extensão, deixa de ser receptáculo de um conhecimento validado pelo professor para
se tornar participante do processo. Em consequência, o alinhamento com o setor produtivo
possibilitará parcerias ao ampliar os financiamentos e investimentos já disponibilizados pela
própria instituição e promoverá maior articulação do IFTM junto às agências de fomento,
essenciais à implementação das atividades de pesquisa e extensão e ao cumprimento da
missão, dos objetivos e finalidades institucionais.
Nos projetos de extensão, serão consideradas a qualidade dos mecanismos de
avaliação, de sistematização e a publicação das ações desenvolvidas, bem como a existência
de integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Serão priorizados projetos de
extensão que venham a gerar questões para as linhas de pesquisa, assim como projetos de
pesquisa que venham a gerar resultados para os projetos de extensão.
É por meio da extensão que os alunos entram em contato direto com a sociedade,
aplicando as habilidades adquiridas no curso e identificando obstáculos ao desenvolvimento
socioeconômico local. Tais obstáculos, por sua vez, demandam pesquisas para sua solução,
sendo que os novos conhecimentos daí advindos são difundidos aos discentes por meio do
ensino e retornam à sociedade pela extensão. De acordo com Silva (2009, p. 40),
As ações de extensão surgem como o laço entre as demandas sociais, o ensino e a
pesquisa, devendo impactar na contínua revisão e harmonização do ensino e da
pesquisa com as necessidades socioeconômicas e culturais no diálogo permanente
com os conhecimentos produzidos pela sociedade.
Nesse contexto, os estudantes são estimulados a participar de atividades de ensino,
de pesquisa e inovação e de extensão, incluindo a disponibilidade e o incremento de apoio
financeiro a estudantes e professores. Ao se integrar à pesquisa visando à produção de
conhecimentos, a extensão se sustenta principalmente em metodologias participativas, no
formato investigação-ação, ou pesquisa-ação, que priorizam os métodos de análise
inovadores, a participação dos atores sociais e o diálogo. Ações extensionistas com esse
formato permitem aos envolvidos a apreensão de saberes e práticas ainda não sistematizadas e
a aproximação a valores e princípios que orientam a sociedade.
Alinhando sua política de ensino, pesquisa e extensão às políticas e diretrizes
nacionais, o Instituto buscará fortalecer sua integração com o setor produtivo e com o
desenvolvimento regional, considerando que a pesquisa e a extensão desempenham papel
fundamental na orientação do desenvolvimento tecnológico diretamente relacionadas à
expansão econômica e social do país.
No âmbito do IFTM, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão
remete-se às questões da inovação e transferência tecnológica sem deixar de lado a dimensão
cultural e a busca do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e
proteção ambiental, compreendidos num projeto de formação emancipatória do estudante.
Para contribuir com a transformação social em direção à justiça, à solidariedade e à
democracia, é preciso ter clareza dos problemas sociais sobre os quais pretendem atuar, do
sentido e dos fins da atuação, do „arsenal‟ analítico, teórico e conceitual a ser utilizado, das
atividades a serem desenvolvidas e, por fim, da metodologia de avaliação dos resultados (ou
produtos) da ação e, sempre que possível, de seus impactos sociais.
A extensão pode ser incorporada aos programas de especialização, mestrado ou
doutorado. Além disso, pode-se valorizar a produção acadêmica a partir das atividades de
extensão, seja no formato de teses, dissertações, livros ou capítulos de livros, artigos em
periódicos e cartilhas, seja no formato de apresentações em eventos, filmes ou outros produtos
artísticos e culturais.
Para tal, ressalta-se ainda o estímulo ao empreendedorismo e ao cooperativismo
enquanto estratégia do Instituto, com o empreender entendido enquanto dimensão criativa e
comportamento pró-ativo na busca de alternativas viáveis para a solução de problemas
coletivos. Dessa forma, o efetivo exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, remete ao compromisso social da instituição.Visando à promoção de maior
integração em prol desta indissociabilidade, o IFTM buscará contemplar:
A priorização de pesquisas aplicadas às demandas socioeconômicas locais e
regionais, com os projetos explicitando os produtos e benefícios a serem gerados para a
sociedade;
O estabelecimento de critérios de pontuação nos editais de seleção de projetos ou a
geração de linhas específicas que privilegiem ações de pesquisa e extensão que estejam
integradas;
A organização de temas e problemas que possam vir a se tornar linhas de pesquisas,
como produto final dos projetos de extensão;
A coleta e sistematização de dados para instituição de indicadores relacionados ao
grau de participação de professores e alunos em projetos de pesquisa e extensão;
O fomento ao estabelecimento de parcerias entre os câmpus e os arranjos produtivos
de sua área de influência e/ou o setor público local, bem como a instituição de indicadores
relacionados ao grau de interação dos câmpus com o setor produtivo e ao alcance geográfico
de suas ações.
A partir dessas ações espera-se, por um lado, maior conexão entre as atividades de
pesquisa, ensino e extensão e, por outro, melhor diagnóstico das necessidades
socioeconômicas locais e regionais e da sistematização dessas demandas para geração de
linhas de pesquisas mais alinhadas à missão do Instituto. Destaca-se que uma maior eficácia
dessas medidas passa, necessariamente, pela suficiente disponibilidade de tempo e apoio
institucional aos docentes interessados em realizar essas atividades.
3.2.5 Referenciais para Elaboração de Projetos Pedagógicos de Cursos
De acordo com Cunha e Burnier (2005) apud Rezende (2012), o Projeto Pedagógico
do Curso (PPC) tem como referência elementos de ordem filosófica e pedagógica que
fornecem os pressupostos para a elaboração do currículo, bem como para orientar os diversos
procedimentos que envolverão a sua implementação. Esses pressupostos abrangem quatro
dimensões: a concepção de conhecimento e sua forma de aplicação e validação – dimensão
epistemológica; a visão e o significado que atribuímos ao ser humano – dimensão
antropológica; os valores que são construídos e reconstruídos no processo educacional –
dimensão axiológica; e os fins aos quais o processo educacional se propõe – dimensão
teleológica.
Ao considerar esses elementos, o processo de elaboração de um PPC do IFTM
baseia-se, inicialmente, nos seguintes critérios:
Atendimento das demandas da sociedade e a sua contribuição para o
desenvolvimento regional e local, sob o ponto de vista econômico e social;
Conciliação das demandas e necessidades do mundo do trabalho com a vocação e a
capacidade institucional - infraestrutura física e humana;
Articulação/coerência entre os objetivos, a justificativa, o perfil do egresso e a
estrutura curricular do curso com a missão e os princípios norteadores do IFTM e a sua
concepção metodológica pautada nos princípios da interdisciplinaridade, da relação teoria e
prática, da contextualização e da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, de
forma a garantir a identidade pedagógica e institucional, respeitadas as especificidades dos
câmpus que o compõem.
Observância do PDI aos regulamentos e documentos aprovados pelo Conselho
Superior (CONSUP); Orientação Normativa nº 01/2011 (PROEN); Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) do curso, quando houver; Catálogos Nacionais de Cursos; caso o curso em
questão seja de graduação, o Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação presencial e
a distância, assim como a Lei nº 10.861/04 (SINAES); legislação de conselhos profissionais,
se houver, e demais legislações pertinentes.
Cumpridos esses critérios e consensuada a criação de um curso, é necessária a
solicitação da aprovação de sua oferta ao CONSUP, por meio da Pró-Reitoria de Ensino
(PROEN). Todos os PPCs são analisados pela referida Pró-Reitoria, que emite parecer ou
recomenda sua reestruturação, quando for o caso.
4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM
busca, na sua organização didática, de acordo com as políticas de ensino, contribuir para o
pleno desenvolvimento do educando, o seu preparo para o exercício da cidadania e a sua
qualificação para o mundo do trabalho.
O ensino ministrado no IFTM observa não apenas os objetivos específicos de cada
curso, como também os ideais e os fins da educação nacional previstos na Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988. Ademais, baseia-se na legislação que fixa as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 e suas regulamentações, tendo em
vista a formação integral dos estudantes, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade, igualdade e sustentabilidade.
As atividades didático-pedagógicas dos cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e do Ensino Superior atendem ao princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, estando regulamentada a sua organização didático-pedagógica por
Resoluções aprovadas pelo Conselho Superior do IFTM.
A formação profissional deve estar em consonância com os arranjos produtivos
locais, e, por conseguinte, com o mundo do trabalho, e este exige, a cada dia, profissionais
mais dinâmicos, autônomos e capazes de aprender e reaprender conhecimentos, processos e
metodologias.
Com base na aquisição do conhecimento em todas as áreas - científica, tecnológica,
filosófica e artística - de forma sólida, porém flexível, a formação do educando pensada na
elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos deve contemplar também o aspecto
profissional e a cidadania, de modo a formar um cidadão consciente de seu papel profissional
e social, sua preparação para a tomada de decisões, para um agir consciente e coletivo e uma
atuação ética.
Nesse contexto, a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos assume um papel
de importância substantiva, devendo apresentar mecanismos efetivos de atualização e
adaptabilidade curricular às mudanças socioeconômicas e ambientais. Sua concepção
metodológica deve estar pautada nos conceitos da interdisciplinaridade, proporcionado por
meio do diálogo de saberes, favorecendo a construção coletiva de conhecimentos e
competências e a análise reflexiva da realidade, assim como da flexibilidade curricular, da
relação teoria e prática, da contextualização e da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa
e a extensão.
Dentre as diretrizes pedagógicas institucionais a serem contempladas nos projetos
pedagógicos de cursos e norteadoras das práticas acadêmicas destacam-se:
I. Formação humanística;
II. Cidadania;
III. Ética;
IV. Desenvolvimento social, de solidariedade e trabalho em equipe;
V. formação empreendedora;
VI. Educação ambiental;
VII. Inclusão social.
Os objetivos da proposta pedagógica institucional, conforme constam no
Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos do IFTM, são:
I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II. Formar e qualificar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento para a
participação no desenvolvimento da sociedade, colaborando na sua formação
contínua;
III. Oferecer atualização, aperfeiçoamento e especialização de profissionais na área
tecnológica;
IV. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, globais, nacionais e,
especialmente, os de abrangência local e regional, estabelecendo relação de
reciprocidade entre os serviços prestados pela instituição e as demandas e
necessidades oriundas da sociedade;
V. Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, contribuindo para a
promoção da ciência, da tecnologia e da cultura, bem como para o entendimento do
homem e do meio em que vive;
VI. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade;
VII. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional;
VIII. Realizar pesquisa aplicada, estimulando o desenvolvimento de tecnologia de forma
criativa e estendendo seus benefícios à comunidade;
IX. Desenvolver programas de extensão junto à comunidade, de modo a conhecer e
interagir com a realidade local e regional através da realização de projetos, oferta de
cursos, prestação de serviços, dentre outras formas;
X. Promover a extensão visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas no curso.
Portanto, caminhar nessa direção implica definir processos institucionais voltados à
melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, de forma a alcançar um melhor
atendimento às necessidades da comunidade acadêmica. Para tanto, faz-se necessário o
aprimoramento constante do processo avaliativo, sempre em consonância com a Missão do
IFTM.
5 PLANO DE OFERTA DE CURSOS E VAGAS
Este capítulo tem como objetivo apresentar o planejamento da oferta de cursos e
vagas em cada um dos câmpus do Instituto Federal do Triângulo Mineiro para o interstício de
2014 a 2018, considerando-se a situação no ano de 2013.
Os cursos estão apresentados em tabelas e separados nas formas e níveis de ensino:
técnicos de nível médio - concomitante, integrado ou subsequente; técnicos de nível médio –
PROEJA; de Graduação - licenciaturas, bacharelados e tecnologias; pós-graduação -
especialização, mestrado e doutorado; e cursos/programas de extensão. Acredita-se que isso
permitirá uma melhor visualização e o acompanhamento da distribuição dos cursos e das
vagas no IFTM, visando ao atendimento ao que determina a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro
de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria
os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências, e ao
Decreto Nº 5.840, de 13 de julho de 2006, que institui, no âmbito federal, o Programa
Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos - PROEJA. De acordo com tais legislações, no mínimo 50%
das vagas do Instituto deverão ser destinadas a educação profissional técnica de nível médio,
20% aos cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com
vistas à formação de professores para a educação básica, e 30% aos demais cursos de
graduação. Desses totais, 10% das vagas deverão ser destinadas ao PROEJA, tomando como
referência o quantitativo de matrículas do ano anterior.
Para a identificação de novos cursos a serem implantados no período de 2014 a 2018
nos câmpus do IFTM, assim como o cancelamento da oferta de vagas para os cursos
existentes, o capítulo foi dividido em duas seções: a seção 5.1 apresenta a programação para a
oferta de novas vagas nos cursos existentes; a seção 5.2 apresenta a programação para a
implantação de novos cursos, identificando em cada ano, os cursos, as vagas e a quantidade
de turmas a serem criadas.
5.1 PROGRAMAÇÃO DA OFERTA DE VAGAS DOS CURSOS EXISTENTES
Esta seção apresenta a programação anual de oferta de vagas para os cursos existentes dos Câmpus e Polos do IFTM. Os cursos técnicos
de nível médio e PROEJA são apresentados nos Quadros 1 e 2; os cursos de graduação são apresentados no Quadro 3 – licenciaturas - e Quadro
4 - bacharelados e tecnologias; os cursos de pós-graduação lato e stricto-sensu são apresentados no Quadro 5. Já os cursos/programas de
extensão são descritos no Quadro 6.
Quadro 1 - Cursos Técnicos de Nível Médio
Nome do
Curso
Modalidade
(Presencial
ou EaD)
Forma de
Oferta
(Concomitante,
Integrado ou
Subsequente)
Turno Local de
Funcionamento
Situação em 2013 Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
2014 2015 2016 2017 2018
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
CÂMPUS PATOS DE MINAS
Eletrotécnica Presencial Concomitante Vespertino Patos de Minas 30 1
Eletrotécnica Presencial Concomitante Noturno Patos de Minas 30 1 30 2 30 2 30 2 30 2 30 2
Eletrotécnica Presencial Integrado Diurno Patos de Minas
30 1 30 1 30 1 30 1
Logística Presencial Concomitante Vespertino Patos de Minas 30 1
Logística Presencial Concomitante Noturno Patos de Minas 30 1 30 2 30 2 30 2 30 2 30 2
Logística Presencial Integrado Diurno Patos de Minas
30 1 30 1 30 1 30 1
Total de vagas e turmas 120 4 120 4 180 6 180 6 180 6 180 6
Quadro 2 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA
Não há dados para o câmpus.
Quadro 3 - Cursos de Licenciatura
Não há dados para o câmpus.
Quadro 4 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia
Não há dados para o câmpus.
Quadro 5 - Cursos de Pós-Graduação
Não há dados para o câmpus.
Quadro 6 - Cursos / Programas de Extensão
Não há dados para o câmpus.
5.2 PROGRAMAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO PARA NOVOS CURSOS
Esta seção apresenta a programação anual de oferta de vagas para os novos cursos a serem implantados nos Câmpus e Polos do IFTM.
Os cursos técnicos de nível médio e PROEJA são apresentados nos Quadros 7 e 8; os cursos de graduação são apresentados no Quadro
9 – licenciaturas - e Quadro 10 - bacharelados e tecnologias; os cursos de pós-graduação lato e stricto-sensu são apresentados no Quadro 11. Já
os cursos/programas de extensão são descritos no Quadro 12.
Quadro 7 - Cursos Técnicos de Nível Médio
Nome do Curso
Modalidade
(Presencial ou
EaD)
Forma de
Oferta
(Concomitante,
Integrado ou
Subsequente)
Turno Local de
Funcionamento
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
2014 2015 2016 2017 2018
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
CÂMPUS PATOS DE MINAS
Mineração Presencial Integrado Diurno Patos de Minas
30 1 30 1 30 1
Mineração Presencial Concomitante Noturno Patos de Minas 30 1 30 2 30 2 30 2 30 2
Administração EaD Concomitante
Patos de Minas 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1
Informática para Internet EaD Concomitante
Patos de Minas 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1
Segurança do Trabalho EaD Concomitante
Patos de Minas 40 1 40 1 40 1 40 1 40 1
Total de vagas e turmas 150 4 180 5 210 6 210 6 210 6
Quadro 8 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA
Nome do Curso
Modalidade
(Presencial
ou EaD)
Forma de
Oferta
(Concomitante,
Integrado ou
Subsequente)
Turno Local de
Funcionamento
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
2014 2015 2016 2017 2018
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
CÂMPUS PATOS DE MINAS
Abertura de um curso de PROEJA FIC (eixo tecnológico Controle e
Processos Industriais , ou
Infraestrutura, ou Recursos Naturais) de acordo com as
necessidades do Arranjo Produtivo
Local
Presencial Concomitante Noturno Patos de Minas
30 1
Total de vagas e turmas 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1
Quadro 9 - Cursos de Licenciatura
Nome do Curso
Modalidade
(Presencial
ou EaD)
Turno Local de
Funcionamento
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
2014 2015 2016 2017 2018
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
CÂMPUS PATOS DE MINAS
Abertura de um curso de Licenciatura na área de Ciências Exatas e da Terra, ou de Ciências Sociais
Aplicadas, de acordo com as necessidades do
Arranjo Produtivo Local
EaD
Patos de Minas
30 1
Total de vagas e turmas 0 0 0 0 0 0 0 0 30 1
Quadro 10 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia
Nome do
Curso
Modalidade
(Presencial
ou EaD)
Tipo
(Bacharelado
ou
Tecnologia)
Carga
Horária
do
Curso
Nº de
Períodos Periodicidade Turno
Local de
Funcionamento
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
2014 2015 2016 2017 2018
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
CÂMPUS PATOS DE MINAS
Eletrotécnica Presencial Tecnologia 2400 6 Semestral Noturno Patos de Minas
30 1 30 1
Total de vagas e turmas 0 0 0 0 0 0 30 1 30 1
Quadro 11 - Cursos de Pós Graduação
Não há dados para o câmpus.
Quadro 12 - Cursos / Programas de Extensão
Não há dados para o câmpus.
6 PLANO DIRETOR E INFRAESTRUTURA FÍSICA
O processo de expansão vivenciado pelo IFTM se reproduz na sua infraestrutura, que
tem sido ampliada para corresponder às necessidades e demandas do ensino, da pesquisa e da
extensão. A Instituição tem procurado ampliar, manter e qualificar a infraestrutura física
levando em consideração o desenvolvimento das áreas e as necessidades da comunidade
acadêmica, dentre as quais merece destaque a questão da acessibilidade.
A seguir será apresentado o processo de expansão de cada câmpus deste IFTM.
6.1 CÂMPUS PATOS DE MINAS
6.1.1 Infraestrutura
O Câmpus Patos de Minas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Triângulo Mineiro conta com uma área total de aproximadamente 22 hectares, sendo a área
construída em torno de 4.000 m², destinada, prioritariamente, a apoiar o desenvolvimento
educacional, de pesquisa e extensão, integrando o processo pedagógico e a formação da
cidadania. As salas de aula estão divididas em setores, que apresentam boa estrutura para
ministrar aulas teóricas.
Quadro 13 - Descrição sumária da infraestrutura do Câmpus Patos de Minas
Descrição Número Área Total m²
Planejamento e Gestão 5 288,00
Salas de Aula 06 396,00
Laboratórios de informática 02 144,00
Biblioteca 01 72,00
Laboratório de Medidas Elétricas 01 72,00
Laboratório de Instalações Elétricas
de BT 01 72,00
Laboratório de Instalações
Elétricas MT/AT 01 1.250,00
Esporte, Lazer e Atividades Sócio-
Culturais 01 3.500,00
Auditório 01 72,00
Sala de Professores 01 36,00
Cantina 01 256,00
Recepção 01 9,00
Reprografia 01 20,50
Almoxarifado 01 184,00
Copa 01 32,00
Total - 7653,50
Quadro 14 - Infraestrutura Física (Expansão)
Plano de
Expansão Quantidade Área (m²)
Ano I
2014
Ano II
2015
Ano III
2016
Ano IV
2017
Ano V
2018
Ginásio 02 1.000,00 - 01 01 - -
Auditório 01 1.000 ,00 - 01 - - -
Instal.
Administrativas 01 1.000,00 - 01 - - -
Laboratórios 02 450,00 - 02 - - -
Portaria 01 120,00 - 01 - - -
Refeitório 01 400,00 - 01 - - -
Total 08 3.970,00
6.1.1.1 Laboratórios e Equipamentos
Quadro 15 - Laboratórios de Informática - Equipamentos
Equipamento Quantidade
Computadores 50
Impressoras 0
Projetores 0
Retroprojetores 0
Televisores 0
Outros 0
Quadro 16 - Material Instrucional
Equipamento Quant.
Retroprojetores 0
Projetores 2
Televisores 0
Câmera fotográfica 0
Filmadora 0
Lousa Digital (Ebeam) 05
Aparelho de som 0
Notebook 0
CPU 15
Telas de projeção 1
Quadro 17 - Infraestrutura Física (Expansão) - Laboratórios específicos para novos cursos
Laboratório Específico Curso 2014 2015 2016 2017 2018
Instalações Elétricas BT Eletrotécnica 01
Máquinas Elétricas Eletrotécnica 01
Automação e acionamentos Eletrotécnica 01
Ensaios dos Estudantes Eletrotécnica 01
Informática Uso geral 01 01
Logística Logística 01
Mineralogia Mineração 01
Petrografia Mineração 01
Topografia / Mineração Mineração 01
Beneficiamento Mineração 01
Quadro 18 - Laboratórios de Informática
Equipamento Especificação Quantidade 2014 2015 2016 2017 2018
Computadores Pcs com LCD e
rede 50 20 80 40 80 40
Impressoras Laser/Ploter 0 1
Projetores Multimídia (data
show) 02 10 5 5 5 5
Roteadores Switchs e
roteadores 03 12 2 2 2 2
Roteadores Wireless (sem
fio) 02 4 3 1 1 1
NoBreak No breaak p/ 30
PC 0 0 2 0 0 1
Quadro 19 - Laboratórios Específicos
Laboratórios Especificação
(m²) Quantidade
Ano
2014
Ano
2015
Ano
2016
Ano
2017
Ano
2018
Logística 72,00 01 01 - 01 -
Mineralogia 72,00 01 01 - 02 -
Petrografia 72,00 01 01 - - -
Topografia /
Mineração 72,00 01 01 01 - -
Beneficiamento 72,00 01 01 01 - - -
Química 01 - - -
Física 01 - - -
Biologia 01 - - -
Quadro 20 - Telação equipamento / aluno / curso
Curso Equipamento / Aluno
Técnico em Eletrotécnica 1 máquina / 2 alunos
Técnico em Logística 1 máquina / 1 aluno
6.1.1.2 Biblioteca
Quadro 21 - Acervo por área do conhecimento
Área de Conhecimento
Quantidade
do acervo
atual
2014 2015 2016 2017 2018
Livros Ciências Exatas e
da Terra 01 150 150 150 150 150
Livros Ciências
Biológicas 00 95 150 160 150 50
Livros Engenharia /
Tecnologia 00 30 190 30 60 30
Livros Ciências da 00 5 5 5 5 5
Saúde
Livros Ciências Agrárias
Livros Ciências Sociais
Aplicadas 00 5 5 5 5 5
Livros Ciências
Humanas 00 10 10 10 10 10
Livros Linguísticas,
Letras e Artes 00 5 5 5 5 5
Periódicos
Ciências
Humanas
/Ciências
8 6 6 6 6 6
Periódicos Tecnologia /
Informática -- 1 - - 1 -
Revistas Ciências/Biologia --
Revistas Tecnologia /
Informática -- 2 2 2 - -
Jornais Conhecimentos
Gerais -- 365 365 365 365 365
Obras de
referência Biologia -- 2 2 2 2 2
Outros
MNC – Material
Não
Convencional
(mapas, CDs,
vídeos)
-- 35 35 35 35 35
Outros Livros Literários -- 20 20 20 20 20
6.1.1.2.1 Formas de atualização e expansão do acervo:
O acervo é atualizado constantemente através da aquisição de recursos
informacionais por compra e doação. Na aquisição dos citados recursos por compra, há
prioridade para a área de ciências agrárias, ciências exatas e da terra. O Câmpus Patos de
Minas procura manter sempre acervo atualizado e adequado às necessidades de seus alunos.
6.1.1.2.2 Horário de funcionamento:
De segunda a sexta-feira – das 07h30min às 22h
6.1.1.2.3 Serviços oferecidos:
Catalogação na fonte;
Comutação bibliográfica;
Disseminação seletiva de informações;
Empréstimo domiciliar;
Normalização bibliográfica;
Pesquisa bibliográfica;
Pesquisa em base de dados;
Serviço de referência.
O controle do acervo é todo informatizado com programa de Software Livre
GNUTECA. As informações ao usuário sobre consulta ao acervo, reservas e renovações de
empréstimos de livros são realizadas via internet do Câmpus. O empréstimo para bibliografias
técnicas é de três dias, podendo renovar por mais três dias. Para obras literárias é de 10 dias,
podendo renovar por mais 10 dias. Títulos com único exemplar e periódicos não poderão ser
emprestados. A biblioteca possui uma sala com Recursos Audiovisuais e Videoconferência.
Também possui 12 computadores conectados à internet que são disponibilizados para os
alunos mediante agendamento.
6.1.1.3 Acessibilidade
6.1.1.3.1 Adequação da infraestrutura para o atendimento às pessoas com
necessidades educacionais específicas.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
desenvolve projetos, empenhando-se em ampliar a oferta de educação profissional e inserir
alunos com de necessidades educacionais específicas, cumprindo o que preconiza a
Constituição Federal ao dar direito de cidadania a essa parcela considerável de nossa
população.
Quadro 22 – Estrutura física para a acessibilidade de às pessoas com necessidades
educacionais específicas.
Estrutura física para a
acessibilidade de pessoas
com necessidades
educacionais específicas
Quantidade Atual 2014 2015 2016 2017 2018
Plataforma elevatória -
Rampas, guarda corpo e
corrimão 01
Banheiros Adaptados 4 8
Piso pototátil 0 10 3
Vagas destinadas a
deficientes 0 08
Bebedouro adaptado 04 08 06
7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
Nesta seção serão apresentadas informações relacionadas à forma de organização da
gestão de pessoas dentro das carreiras de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
e de Técnico-administrativo existentes atualmente no IFTM, bem como projeções de seus
quantitativos para este PDI.
Um fator de relevância para a organização e gestão de pessoal diz respeito ao rápido
crescimento da Instituição, reflexo direto da Política de Expansão da Rede Federal de Ensino
e que também foi responsável pelo aumento do já significativo déficit de pessoal
especializado. Alia-se a esse fator a rotatividade de servidores que, ao longo do tempo,
demonstra a urgência do resgate e registro das informações para fins de catalogação das
práticas consolidadas, garantindo, para o futuro, a independência na continuidade dos serviços
prestados, ao promover que o conhecimento institucional fique disponível e a serviço do bem
comum.
Assim, faz-se imprescindível para a organização e gestão de pessoas oportunizar
condições de interação entre seus membros numa integração social saudável com vistas à
qualificação e ao desenvolvimento profissional, à convivência harmônica e à valorização do
servidor.
7.1 CORPO DOCENTE
7.1.1 Composição
O Corpo docente do IFTM é composto por profissionais efetivos da carreira de
Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, Substitutos e Temporários distribuídos
conforme quadro que se segue:
Quadro 23 - Quantitativo de Docentes
Câmpus Graduados Especialistas Mestres Doutores Pós-doutor Total Total
Categoria E S T E S T E S T E S T E S T Efetivo Geral
Ituiutaba 04 03 03 08 02 03 22 02 01 07 0 01 01 0 0 42 57
Paracatu 02 01 03 10 03 03 20 02 01 0 0 0 0 0 0 32 45
Patos de Minas 0 0 1 02 0 02 01 0 0 0 0 0 0 0 0 03 06
Patrocínio 0 01 02 07 01 02 13 01 01 01 0 0 0 0 0 21 29
Uberaba 02 07 05 18 05 05 39 05 02 56 02 0 0 0 0 115 146
Uberlândia 01 01 04 08 01 0 33 04 05 25 01 0 01 0 0 68 84
Uberlândia Centro 01 01 01 02 0 01 23 0 01 05 01 01 0 0 0 31 37
Reitoria 0 0 0 0 0 0 09 0 0 13 0 0 0 0 0 22 22
Total 10 14 19 55 12 16 160 14 11 107 04 02 02 0 0 334 426
Legenda: E = Efetivos; S = Substitutos; e T = Temporários
Fonte: IFTM PRODIN/DGP MAD-RH em 31/10/2013
7.1.1.1 Evolução do quadro de docentes - quantidade e formação - Período 2009-2012
Quadro 24 - Evolução do Quadro de Docentes - 2009 / 2012
Indicador Titulação do Corpo Docente
Formação acadêmica 2009 2010 2011 2012
Docentes sem graduação 0 0 0 0 0 0 0 0
Docentes Graduados 03 0,88% 29 5,02% 37 5,57% 58 7,72%
Docentes Aperfeiçoados 01 0,29% 0 0 01 0,15% 13 1,73%
Docentes Especialistas 31 9,09% 57 9,86% 59 8,89% 48 6,40%
Docentes Mestres 70 20,53% 135 23,36% 139 20,93% 147 19,57%
Docentes Doutores 42 12,32% 58 10,03% 72 10,84% 96 12,78%
Docentes Pós-Doutores - - - - 01 0,15% 02 0,27%
Total Docentes / % do Quadro Total de Ativo
Permanente (EBTT+TAE) 147 43,11% 279 48,27% 309 46,54% 364 48,47%
Fonte: IFTM PRODIN/DGP - Relatórios de Gestão 2010/2012
7.1.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho
O Plano de carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico está estruturado
conforme determina a Lei 12.772/2012, sendo que, atualmente, a jornada de trabalho será de
40 horas semanais com dedicação exclusiva ou 20 horas semanais, à exceção de casos de 40
horas semanais com devida aprovação por Colegiado, sendo que o desenvolvimento na
Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorrerá mediante
progressão funcional e promoção na forma da Lei nº 12.772/2012.
7.1.3 Critérios de Seleção e Contratação
Os critérios de seleção e contratação de novos professores efetivos têm como política
a abertura de concurso público, sob ao regime de que trata a Lei nº. 8.112, de 11 de dezembro
de 1990, publicada no Diário Oficial da União de 12 de dezembro de 1990, e orientações em
conformidade ao Decreto 6.944/2009.
A contratação temporária de Professores Substitutos ou Temporários é realizada por
Processos Seletivos Simplificados baseados na Lei nº. 8.745/1993, Lei nº. 8.112/1990,
Decreto nº 94.664/1987, Decreto nº 6.944/2009, Decreto nº 7.312/2010, Decreto nº
7.485/2011, Nota Técnica COLEP/CGP/MEC DE 01/06/2005 e Portaria Normativa IFTM nº
002/2012.
7.1.3.1 Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro
Para a entrada de novos professores no quadro, os procedimentos utilizados
subdividem-se de acordo com caracterização do cargo:
Efetivos: política de abertura de concurso público compreendendo as avaliações de
Prova Escrita de Conhecimentos Gerais e Específicos, Prova Prática de
Desempenho Didático-Pedagógico e Prova de Títulos;
Substitutos e Temporários: Processo Seletivo Simplificado que poderá dar-se pela
realização de Prova de Desempenho Didático-pedagógico, ou Entrevista e/ou
Avaliação de Títulos.
As razões que motivam cada uma dessas substituições também se diferem de acordo
com as particularidades dos cargos:
Efetivos: demanda provocada por expansão/abertura de cursos e projetos, reposição
do quadro devido à vacância nos cargos além da necessidade de consolidação do
quadro de docentes das novas unidades, devendo ser revista as regras de
ampliação/recomposição dos cargos para atendimento às diversas áreas de
conhecimento/especialidades demandadas em consonância com a oferta de
cursos/câmpus.
Temporário: atender às demandas do Programa de Expansão da Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, do Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.
Substitutos: substituir temporariamente professores que se encontram legalmente
afastados ou licenciados de seus cargos.
7.1.4 Política de Qualificação
O IFTM tem manifestado uma preocupação constante com a formação do quadro de
docentes e está atento em atender à exigência da legislação em vigor e o novo perfil do
profissional docente. Um perfil que passa, necessariamente, pela formação científica do
professor na sua área de conhecimento, incentivada por meio de autorização de afastamento
para qualificação; participação em programas de pós-graduação stricto sensu, no país e no
exterior; licença capacitação; horário especial para servidor estudante ou redução da carga
horária dedicada ao ensino e demais atividades acadêmicas e administrativas; e por meio de
concessão de passagem aérea, diárias e/ou reembolso de inscrição.
Ainda tem sido estimulada a participação dos docentes com apresentação de trabalho
em eventos científicos como congressos, seminários ou congêneres. Nessas ocasiões, os
professores do IFTM têm oportunidade tanto de adquirir novos conhecimentos, atualizando-
se, como de divulgar os conhecimentos construídos na Instituição.
7.2 CORPO TÉCNICO
7.2.1 Composição
A Carreira do Técnico Administrativo em Educação está organizada em cinco níveis
de classificação ( A, B, C, D e E), de acordo com a escolaridade e experiência exigidas para o
cargo, contendo cada um quatro níveis de capacitação (I,II,III e IV) a serem alcançados em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado,
realizada após o ingresso. O Regime de trabalho da carreira será de 40 (quarenta) horas
semanais, à exceção dos cargos com carga horária diferenciada por força de legislação
específica e relacionados na Portaria nº 097-SEGEP-MPOG/2012 e daqueles servidores a
quem for concedida redução da jornada no interesse da Administração.
Segue composição do Quadro demonstrativo de servidores técnico-admistrativos por
nível de classificação:
Quadro 25 - Quadro Técnico Administrativo por Nível de Classificação
Nível A B C D E Total
Câmpus
Ituiutaba 01 0 08 15 14 38
Paracatu 0 0 07 19 11 37
Patos de Minas 0 0 0 02 04 06
Patrocínio 0 0 01 10 05 16
Uberaba 04 05 23 60 21 113
Uberlândia 05 15 18 35 15 88
Uberlândia Centro 0 0 03 07 07 17
Reitoria 0 01 12 50 41 104
Total 10 21 72 198 118 419
Fonte: IFTM PRODIN/DGP MAD-RH em 31/10/2013
7.2.1.1 Evolução do quadro de servidores técnico-administrativos em educação -
quantidade geral e formação - Período 2009-2012
Quadro 26 - Evolução do Quadro TAE - 2009 / 2012
Indicador Titulação do Corpo Técnico-Administrativo em Educação
Formação acadêmica 2009 2010 2011 2012
Técnicos Administrativos sem Ensino
Médio - - - - 19 2,86% 16 2,13%
Técnicos Administrativos sem
graduação 98 28,74% 107 18,51% 93 14,01% 90 11,98%
Técnicos Administrativos Graduados 41 12,02% 96 16,61% 93 14,01% 90 11,98%
Técnicos Administrativos
Aperfeiçoados 0 0 01 0,17% 01 0,15% 0 0
Técnicos Administrativos Especialistas 43 12,61% 76 13,15% 130 19,58% 159 21,17%
Técnicos Administrativos Mestres 12 3,52% 19 3,29% 19 2,86% 31 4,13%
Técnicos Administrativos Doutores 0 0 0 0 0 0 01 0,13%
Total TAE / % do Quadro Total de
Ativo Permanente (EBTT+TAE) 194 56,89% 299 51,73% 355 53,46% 387 51,53%
Fonte: IFTM PRODIN/DGP - Relatórios de Gestão 2010/2012
7.2.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho
A estruturação do servidor público nos cargos da carreira técnico-administrativa
obedece aos ditames constantes da Lei nº 8.112 , de 11/12/1990, que dispõe sobre o Regime
Jurídico Único dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, e da Lei nº 11.091, de 12/01/2005, que discorre sobre o plano de carreira
dos cargos técnico-administrativos em educação (PCCTAE), no âmbito das Instituições
Federais de Ensino Superior (IFES) vinculadas ao MEC, sendo que o desenvolvimento do
servidor na carreira ocorre exclusivamente pela mudança de nível de capacitação ou de padrão
de vencimento mediante os institutos, respectivamente, da Progressão por Capacitação
Profissional ou da Progressão por Mérito Profissional.
7.2.3 Critérios de Seleção e Contratação
Os critérios de seleção e contratação de novos servidores técnico-administrativos em
educação têm como política a abertura de concurso público, sob ao regime de que trata a Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, publicada no Diário Oficial da União de 12 de
dezembro de 1990, e orientações em conformidade ao Decreto 6.944/2009.
7.2.4 Política de Qualificação
No que se refere à qualificação do pessoal técnico-administrativo, o IFTM tem
possibilitado uma adequação no horário entre os servidores, de modo a viabilizar a realização
de cursos de aperfeiçoamento, até mesmo cursos a distância, utilizando projetos da gestão de
pessoas, autorização de afastamento para participação em programas de pós-graduação stricto
sensu no país e no exterior, licença capacitação. Além disso, por meio de concessão de
passagem aérea, diárias e reembolso de inscrição, estimula a participação em congressos,
encontros, seminários, fóruns, semanas orçamentárias, dentro da área de atuação dos
servidores, oportunizando novos conhecimentos e atualização.
7.3 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO QUADRO DE PESSOAL
Atualmente, as Instituições Federais de Ensino passam por um momento
expansionista, visto a implementação de políticas do Ministério da Educação para ampliar o
acesso e a permanência na educação superior. As políticas de aumento de vagas, ampliação ou
abertura de cursos noturnos, aumento do número de alunos por professor, redução do custo
por aluno, flexibilização de currículos e combate à evasão provocam impactos na área de
gestão de pessoas, demandando esforços contínuos no desenvolvimento e implementação de
estratégias para suprir as demandas pactuadas.
Para que o IFTM consiga alcançar seus objetivos institucionais, levando em conta a
importância da força de trabalho na prestação de serviços de qualidade, a política de expansão
do Instituto, para o Quinquênio do PDI, necessitará ampliar seu quadro de servidores,
segundo projeções por titulação dispostas nos quadros abaixo.
Em relação aos docentes, o IFTM buscará a ampliação quantitativa e qualitativa do
seu quadro de professores, em atendimento ao aumento da oferta de vagas e criação de novos
cursos, conforme projeção no quadro abaixo:
Quadro demonstrativo da Expansão Anual do Quadro Efetivo de Docentes:
Quadro 27 - Expansão Anual – Docentes Efetivo
PEBTT Efetivo /
Câmpus 2014 2015 2016 2017 2018 Total
Ituiutaba 18 08 07 07 07 47
Paracatu 09 13 15 20 20 77
Patos de Minas 15 10 10 10 12 57
Patrocínio 05 13 05 05 02 30
Uberaba 02 16 04 03 06 31
Uberlândia 04 01 13 02 01 21
Uberlândia-Centro 11 03 11 08 06 39
Reitoria 0 0 0 0 0 0
Total 64 64 65 55 54 302
No mesmo sentido, subsidiando a política de expansão e visando dar sustentabilidade
à mesma, far-se-á necessário ampliar o quadro técnico-administrativo em educação, conforme
projeções abaixo:
Quadro 28 - Expansão Anual - TAE
TAE Níveis C, D, E
/ Câmpus 2014 2015 2016 2017 2018 Total
Ituiutaba 05 15 04 04 04 32
Paracatu 0 09 11 16 14 50
Patos de Minas 04 10 10 10 07 41
Patrocínio 10 05 08 02 02 27
Uberaba 21 0 10 12 0 43
Uberlândia 04 14 04 01 0 23
Uberlândia-Centro 06 03 02 0 0 11
Reitoria 10 07 08 07 08 40
Total 60 63 57 52 35 267
8 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
O IFTM, instituição escolar ligada à Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, promove iniciativas e estratégias específicas para as políticas de
atendimento aos discentes em seus câmpus, nas regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba
e Noroeste Mineiro, em consonância com as demandas educacionais brasileiras voltadas para
a formação integral para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho,
8.1 FORMAS DE ACESSO
Este Instituto tem como diretriz oportunizar a democratização do acesso à Educação
Profissional e Tecnológica. Por meio de sua Comissão Permanente de Processo Seletivo
(COPESE), organiza processos seletivos para o acesso em seus cursos, concernente ao
contexto social em que atua e ao perfil de seus candidatos.
Como órgão do IFTM vinculado à Reitoria, a COPESE foi criada para executar as
políticas de acesso aos cursos ofertados em seus câmpus e polos presenciais e a distância:
técnicos de nível médio; graduação - bacharelado, tecnologia e licenciatura; pós-graduação
lato sensu – especialização; pós-graduação stricto sensu - mestrado profissional; e outros em
articulação com as demandas locais e regionais. A COPESE atua em sintonia com as pró-
reitorias de ensino, pesquisa e inovação, extensão, administração e desenvolvimento
institucional, com as diretorias e coordenações dos câmpus e seus respectivos cursos.
O processo seletivo tem como objetivo viabilizar mecanismos diversificados que
possibilitam avaliar o desempenho dos candidatos em função de necessidades e expectativas
do processo de ensino e aprendizagem e que melhor atendam às aptidões e perfis para cada
curso. Dessa forma, orienta-se também no sentido de buscar reduzir a evasão escolar por meio
de processos seletivos adequados ao perfil dos candidatos / curso, assim, favoráveis à
construção da identidade, à permanência dos estudantes na instituição e à conclusão dos
cursos com êxito.
Atingir esses objetivos consiste em tarefa complexa e exige compromisso e
engajamento de todos os servidores do IFTM. Para isso, a reflexão e a discussão coletiva se
fazem necessárias para que o ingresso reflita e atenda aos anseios dos candidatos, em
harmonia com a missão institucional.
As políticas de acesso do IFTM atendem às exigências legais e articulam todos os
meios de comunicação disponíveis para a divulgação de suas ações e informações. Sendo
assim, todo processo seletivo organizado no âmbito institucional é realizado mediante edital
específico, publicado conforme as diretrizes institucionais.
8.2 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
Tendo em vista o suporte e o apoio acadêmico das atividades de ensino, de pesquisa
e de extensão e visando à formação integral do discente nos vários cursos ofertados pelo
IFTM, algumas iniciativas de caráter institucional são organizadas de forma efetiva e
continuamente.
As equipes multidisciplinares compostas por diversos profissionais - professores do
ensino básico, técnico e tecnológico; técnicos em assuntos educacionais; pedagogos;
psicólogos; assistentes sociais; e nutricionistas - assumem a responsabilidade de oferecer
condições para a consecução, a melhoria, o acompanhamento e o aprofundamento das
atividades acadêmicas, proporcionando aos discentes o acesso, a permanência e a conclusão
dos cursos com êxito.
Sob o acompanhamento da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), o Núcleo de Apoio
Pedagógico (NAP) de cada câmpus tem a atribuição de oferecer serviços de suporte e de
assessoramento dos processos pedagógicos voltados destacadamente para o processo de
ensino e aprendizagem, centrados nos docentes e discentes do IFTM.
O NAP é um setor de apoio e assessoramento didático-pedagógico à Direção de
Ensino, à Coordenação Geral de Ensino ou equivalentes, às Coordenações de Cursos, aos
docentes e aos discentes em todos os processos de ensino e aprendizagem, visando assegurar a
implementação das políticas e diretrizes educacionais dos diferentes níveis / modalidades de
ensino dos câmpus. Sendo assim, são considerados objetivos do NAP em cada câmpus:
I. Assessorar a equipe gestora de ensino, os docentes, o Núcleo Docente Estruturante
– NDE e o Colegiado na concepção, consolidação, avaliação e atualização dos
projetos pedagógicos de cursos;
II. Apoiar os docentes no planejamento das atividades de ensino e na prática
educacional voltada à inovação para a qualidade do ensino, da pesquisa e da
extensão;
III. Acompanhar as atividades acadêmicas contribuindo para a permanência e o sucesso
escolar dos discentes.
Historicamente, a sociedade brasileira é caracterizada por uma gama de diferenças
sociais e culturais, refletidas no cotidiano das instituições públicas, sobretudo as escolares. A
partir de tal entendimento, as políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC)
buscam assegurar o direito à educação a todos, sem desconsiderar as especificidades
individuais.
Em virtude das diversidades observadas na realidade escolar, as ações educacionais
devem ser planejadas tendo como fundamento as seguintes questões características da
realidade escolar brasileira: os direitos humanos; o respeito às diversidades de gênero e
sexuais; a realidade das pessoas com necessidades educacionais específicas; a educação
ambiental; a educação do campo; a educação indígena; a educação quilombola; a educação
das relações étnico-raciais; o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
Diante de tais compreensões, cabe às instituições que constituem a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica a responsabilidade pela oferta de serviços e
recursos que garantam o acesso à educação de qualidade para todos, independentemente de
sua condição social, física, financeira ou racial.
No âmbito de todos os câmpus do IFTM, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e
Indígenas (NEABI) e o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNE) desenvolvem um trabalho voltado para a formação conforme a temática
“Diversidade e Inclusão”.
De acordo com dados do MEC/SETEC, as instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica registraram, até o ano de 2012, mais de 3.500
matrículas de pessoas com alguma necessidade educacional específica em cursos técnicos de
formação inicial e continuada e superiores.
Para o acesso das pessoas com necessidades educacionais específicas no âmbito do
IFTM, com a implementação da política institucional de acessibilidade na Rede Federal de
Educação Profissional e Tecnológica, faz-se necessária a adoção de medidas que assegurem a
oferta de recursos e serviços de acessibilidade, atendendo ao disposto na legislação referente
aos direitos destas pessoas.
As instituições devem assegurar as condições necessárias para o pleno acesso,
participação efetiva e aprendizagem dos estudantes com necessidades educacionais
específicas, em todas as atividades acadêmicas. Tais condições abrangem a disponibilização
de serviços, recursos de acessibilidade, físicos e pedagógicos, e estratégias que eliminem as
barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Além disso, é necessário assegurar a acessibilidade arquitetônica em todos os
ambientes, a fim de que os discentes e demais membros da comunidade acadêmica e
sociedade em geral tenham garantido o direito de ir e vir com segurança e autonomia.
Na Reitoria, o NAPNE de cada câmpus do IFTM está vinculado à Pró-Reitoria de
Ensino – PROEN. Esse Núcleo tem por finalidade garantir o acesso, a permanência e o
sucesso escolar dos discentes que possuam algum tipo de necessidade educacional específica,
tais como deficiência física, mental, auditiva ou visual, superdotados / altas habilidades e com
transtornos globais do desenvolvimento.
Em conjunto com os demais setores do IFTM, o NAPNE desenvolve um trabalho de
suporte técnico, científico, acadêmico e pedagógico necessário às atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Atua também na assessoria de planejamento e execução de projetos de
formação continuada de docentes para a Educação Especial, destinados à comunidade interna
e externa do IFTM.
Por outro lado, no Brasil, iniciativas de inserção de disciplinas relativas à Educação
das Relações Étnico-Raciais no currículo dos cursos são efêmeras. As iniciativas para fazer
cumprir o que indica o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais devem ser de cada instituição de ensino, respeitada a autonomia, representando um
avanço para o cumprimento da obrigatoriedade, consoante a Lei nº 11.645/2008.
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas de cada câmpus do IFTM é
responsável por implementar a Lei n° 11.645/2008, que institui a obrigatoriedade de incluir
no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”. Essa temática específica consiste na tentativa de construção da cidadania por meio
da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e
indígenas. Esse Núcleo desenvolve atividades que contemplam os diversos aspectos da
história e da cultura características da formação populacional brasileira a partir desses grupos
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil.
Por outro lado, há também as iniciativas de apoio financeiro que estimulam a
permanência estudantil com eficiência e eficácia no interior dos câmpus do IFTM, assim
como a conclusão com êxito das atividades de formação profissional, científica e tecnológica,
relativas aos cursos ofertados.
A seguir, apresentamos algumas possibilidades de apoio financeiro a serem
oportunizadas aos discentes no período de vigência do presente Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) / 2014 – 2018:
Assistência estudantil: apoio financeiro concedido aos discentes, preferencialmente
aqueles com vulnerabilidade social, sem contrapartida para a instituição, para
garantia de sua permanência nos estudos.
Auxílio para participação em atividades e eventos: para apoiar a participação dos
discentes em atividades/eventos de caráter técnico-científico, didático-pedagógico
(acadêmico), esportivo e cultural, por meio da concessão de recursos para auxiliar
no transporte, na alimentação e na hospedagem;
Auxílio residência: sem remuneração, tem por objetivo auxiliar na permanência do
discente na Instituição, mediante a concessão de alojamento nos câmpus que
disponham de estrutura para recebê-los;
Auxílio para atenção à saúde e acessibilidade e para incentivo à cultura e ao
esporte: tem por objetivo auxiliar na permanência do discente na instituição,
mediante a concessão de subsídio para o pagamento de despesas com programas
para orientações sobre saúde do corpo, saúde bucal, prevenção quanto às doenças
infecto-contagiosas e metabólicas e dependência química, bem como para
promoção do acesso, participação e aprendizagem de discentes com deficiências,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação, além de
implementação de ações e políticas inclusivas, culturais e esportivas;
Seguro de vida: tem por objetivo a contratação de pessoa jurídica especializada na
prestação de serviços de seguro de vida para discentes regularmente matriculados e
participantes de programas institucionais do IFTM.
Auxílio à alimentação: assegura acesso e alimentação aos estudantes nos
restaurantes existentes nos câmpus do IFTM;
Bolsa permanência: auxílio financeiro que tem por finalidade minimizar as
desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação
dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica;
Programa de bolsas acadêmicas: destinado aos estudantes de cursos de diferentes
modalidades e níveis oferecidos pelo IFTM, com vistas à contribuição para
melhoria do desenvolvimento do humano e profissional, por meio do
desenvolvimento de atividade educativa remunerada de apoio ao ensino, à pesquisa
e à extensão.
Bolsa ensino: destinada ao desenvolvimento de atividades de monitoria em
disciplinas / laboratórios e à atuação em programas de reforço / nivelamento com
recursos internos do IFTM, ao Programa de Educação Tutorial (PET / FNDE) e ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID / CAPES);
Bolsa pesquisa: destinada à atuação em projetos de pesquisa sob orientação de
servidor pesquisador do quadro permanente, devidamente habilitado, com recursos
do IFTM e oriundos dos órgãos e das agências de fomento à pesquisa, como
CAPES; CNPq; FAPEMIG e outros;
Bolsa extensão: destinada à atuação em programas e/ou projetos de extensão, sob
orientação de servidor do quadro permanente, devidamente habilitado, com
recursos do IFTM e oriundos dos órgãos e das agências governamentais.
8.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
Tendo em vista os mais recentes instrumentos legais que orientam e delimitam as
ações educacionais dos Institutos Federais no Brasil, há a responsabilidade em promover a
educação, objetivando não apenas o acesso e o ingresso dos estudantes na rede federal de
ensino, mas também a aprendizagem com sucesso, a sua permanência e a conclusão efetiva
dos cursos.
Segundo o “Termo de Acordo de Metas e Compromissos” firmado entre o Ministério
da Educação (MEC) e os Institutos Federais, considerando as finalidades, as características e
os objetivos específicos dos mesmos, considera-se fundamental garantir a obtenção do Índice
de Eficiência da Instituição, conforme os detalhes a seguir:
Alcance da meta mínima de 90% de eficiência da Instituição no ano de 2016, com
meta intermediária de no mínimo 75% no ano de 2013, medida semestralmente,
definindo-se aqui que, o índice de eficiência da Instituição será calculado pela média
aritmética da eficiência de cada turma, medida pela relação entre o número de
alunos regularmente matriculados e o número total de vagas de cada turma, sendo
que este total de vagas e resultado da multiplicação das vagas ofertadas no processo
seletivo pelo número de períodos letivos para cada uma dessas turmas.
Além disso, os Institutos Federais também devem garantir a obtenção do Índice de
Eficácia da Instituição, segundo as seguintes condicionantes:
Alcance da meta mínima de 80% de eficácia da Instituição no ano de 2016, com
meta intermediária de no mínimo 70% no ano de 2013, medida semestralmente,
definindo-se aqui que, o índice de eficácia da Instituição será calculado pela média
aritmética da eficácia de cada turma, medida pela relação entre o número de alunos
concluintes e o número de vagas ofertadas no processo seletivo para cada uma
dessas turmas.
Por sua vez, o último Relatório de Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU /
TC 026.062/2011-9) acerca da atuação dos Institutos Federais faz algumas considerações
relevantes sobre a questão da evasão escolar, assim como relativas à necessidade de alguns
redirecionamentos e aprimoramentos das ações e atividades desenvolvidas, levando-se em
consideração a interação com os arranjos produtivos locais e o apoio à inserção profissional
dos discentes na sociedade em geral e no mercado de trabalho em particular.
As indicações feitas pelo referido documento são interessantes no sentido de nortear
as futuras ações dos Institutos Federais na oferta da Educação Profissional e Tecnológica,
com destaque para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro (IFTM) em relação às temáticas: evasão escolar; interação com o setor produtivo e a
integração entre as áreas de pesquisa e de extensão; ações de inserção profissional;
acompanhamento de egressos; fomento ao empreendedorismo e promoção de estágios; corpo
docente; infraestrutura.
Em relação à permanência dos estudantes e à conclusão dos cursos do IFTM, há o
Programa de Ações Afirmativas. Este programa tem como foco “[...] contribuir para a
minimização da desigualdade social em nosso país que, notadamente, mantém grupos sociais
excluídos do ensino qualificado” e como objetivo:
[...] oferecer condições diferenciadas de acesso aos cursos, permanência e sucesso
escolar aos estratos socioeconômicos mais desprivilegiados, garantindo a igualdade
de oportunidade e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela
discriminação e marginalização por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e
outros.
A seguir, estão listadas as modalidades de Ações Afirmativas oferecidas aos
estudantes do IFTM:
Acesso: composto por ações vinculadas ao programa de inclusão social, ao ingresso
pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e à isenção da taxa de inscrição do
vestibular para professores da rede pública e candidatos de baixa renda comprovada;
Permanência: composta por ações vinculadas ao programa de assistência, auxílio
estudantil ao programa de bolsas acadêmicas e ao programa de bolsas de iniciação
científica e tecnológica; programa de bolsa permanência; atividades científico-
culturais em geral; etc;
Acompanhamento e sucesso: de ações de nivelamento acadêmico; de atividades de
Monitoria; de atividades do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas
(NEABI); do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNE); do Programa de Educação Tutorial (PET); do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID); e outras ações pertinentes
(por exemplo, acompanhamento de egressos; estágio e emprego).
Uma importante iniciativa da Pró-Reitoria de Ensino do IFTM consiste no Projeto
“Um estudo sobre a evasão nos cursos presenciais do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM”, elaborado como proposta de investigação sobre o
fenômeno da evasão escolar e possíveis intervenções nos cursos presenciais dos câmpus.
Logo, o projeto em andamento consiste em parte de um conjunto de ações que visam
amenizar o problema da evasão no IFTM, que abrange três momentos, quais sejam:
levantamento do quantitativo de alunos evadidos, a pesquisa das causas e motivos da evasão
e, finalmente, implantação de ações efetivas concernentes à busca da permanência e do
sucesso de nossos estudantes no interior dos câmpus e na convivência social.
Encontra-se ainda, em fase de desenvolvimento para implantação a partir de 2014,
via diário eletrônico, sistema informatizado que possibilitará o acompanhamento da retenção
dos estudantes nos diferentes cursos ofertados pelo IFTM em seus vários câmpus, por período
e docente, visando à proposição e implementação, no âmbito institucional, de ações
promotoras do sucesso dos discentes em cada componente curricular, o que diretamente
refletirá na melhoria dos índices de eficácia institucional.
8.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
Para o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas desenvolvidas no âmbito dos
câmpus do IFTM, a atuação efetiva e permanente dos estudantes de forma organizada e
sistemática consiste em condição fundamental para o processo.
Assim, a garantia da participação estudantil na organização institucional permite
inclusive condições para o melhor atendimento às demandas discentes, assim como
oportunidades para a formação integral, no sentido mais amplo da Política, participando
ativamente das eleições para os cargos de Direção Geral dos Câmpus e de Reitor do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
Nesse sentido, os órgãos deliberativos, consultivos e de assessoria, como o
CONSUP; os colegiados de cursos; o NAPNE; a Comissão Própria de Avaliação – CPA etc.,
que compõem a Estrutura Organizacional do IFTM, têm como prerrogativa a participação e a
representação estudantil como forma de garantir a oportunidade de manifestação de suas
demandas e da co-responsabilidade discente junto à instituição.
São ações estabelecidas para promover a organização estudantil no período de
vigência do PDI (2014 – 2018) do IFTM:
Apoiar iniciativas de criação e implantação de entidades de representação estudantil
como: grêmios; associações; Centros acadêmicos (CA); Diretório Central
Estudantil (DCE);
Estimular a promoção de atividades esportivas e culturais coordenadas pelos
estudantes por meio de seus órgãos de representação.
8.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
A Pró-Reitoria de Extensão, por meio de sua Coordenação de Estágio e
Acompanhamento de Egressos, em ações que garantem a articulação entre ensino, pesquisa e
extensão no âmbito do IFTM, objetiva estabelecer uma política que favoreça a interação dos
egressos com a instituição.
As atividades de complementação de formação, atividades de pesquisa e inovação,
eventos acadêmicos, cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de pós-graduação destacam-se
como meios de divulgar e promover ações que impulsionem a inserção de nossos egressos no
mercado de trabalho, internamente e também junto à sociedade,
A investigação promovida pela Coordenação de Estágio e Acompanhamentos de
Egressos permite fazer um mapeamento do perfil de nossos egressos, reunindo dados
profissionais e acadêmicos que permitirão o entendimento das mudanças do mercado de
trabalho, com vistas a atualizar os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) dos cursos ofertados
pelo IFTM, bem como direcionar a oferta de cursos para melhor atender à sociedade.
Com a finalidade de fortalecer a política de acompanhamento de egressos, a
Coordenação de Estágio e Acompanhamento de Egressos, em conjunto com a Diretoria de
Tecnologia da Informação e Comunicação, Assessoria de Comunicação Social, e as
Coordenações de Acompanhamento de Egressos dos Câmpus do IFTM, está implantado um
sistema computacional (parte do programa de acompanhamento de egressos), que permite
cadastrar egressos e empresas bem como divulgá-los junto a esse público e sistematizar dados
relacionados aos eventos, cursos e oferta de oportunidades de estágios e empregos.
Quando estiver plenamente implementado, esse sistema computacional oferecerá
ainda aos egressos serviços como: pedido de documentos; divulgação de eventos como
encontros de ex-alunos; dicas profissionais; artigos científicos; cursos abertos de capacitação
e avisos gerais.
9 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro é
organizado em estrutura multicâmpus, composto pelos Câmpus de Ituiutaba, Paracatu, Patos
de Minas, Patrocínio, Uberaba, Uberlândia e Uberlândia Centro. Essa estrutura busca a
integração e o padrão nas ações de planejar e executar e, ao mesmo tempo, possibilita a
descentralização, flexibilizando e tornando possível a autonomia na operacionalização de suas
ações.
A gestão institucional prima por uma atuação pautada nas garantias previstas na
Carta Magna, tendo como seus os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade,
da publicidade, da probidade administrativa e da participação.
9.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO
O IFTM concebe a sua gestão a partir da estrutura organizacional funcional,
compreendendo três níveis hierárquicos:
I. No plano estratégico, as políticas, as diretrizes e o planejamento multicâmpus, são
elaborados pela Reitoria, Pró-Reitorias e Direção dos Câmpus, tendo como órgãos
superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior;
II. No plano tático, a implementação das decisões estabelecidas no nível estratégico e
que afetam o Câmpus está sob a responsabilidade das Diretorias, Departamentos e
Coordenações Gerais do Câmpus. A Diretoria do Câmpus possui autonomia na
gestão dos seus recursos financeiros, materiais e de pessoal, observada a legislação
pertinente, e;
III. No plano operacional, a execução e o acompanhamento, tanto das políticas gerais
do Instituto, quanto das diretrizes de cada Câmpus, estão sob responsabilidade das
Coordenações e dos setores de apoio do Câmpus.
A administração geral do IFTM será exercida pela Reitoria, órgão executivo,
assessorada e referendada pelos Órgãos Superiores de caráter deliberativo e consultivo,
Conselho Superior e Colégio de Dirigentes, respectivamente.
O IFTM tem a seguinte estrutura básica organizacional:
I. Órgãos Superiores da Administração:
a) Conselho Superior, de caráter deliberativo e consultivo;
b) Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo.
II. Órgãos de Assessoramento:
a) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE;
b) Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC;
c) Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD;
d) Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico
Administrativos em Educação - CIS;
e) Comissão Própria de Avaliação - CPA;
f) Comissão de Ética - CE.
III. Órgãos de Controle:
a) Auditoria Interna;
b) Ouvidoria.
IV. Órgãos Executivos e de Administração Geral:
a) Reitoria - composta pelo Reitor, Gabinete, Secretaria do Gabinete,
Coordenação de Cerimonial e Eventos, Assessoria de Comunicação,
Assessoria da Reitoria, Assessoria de Relações Internacionais, Comissão
Permanente de Processo Seletivo e Pró-Reitorias de Administração,
Desenvolvimento Institucional, Ensino, Extensão e Pesquisa e Inovação.
b) Procuradoria Federal.
c) Diretorias Gerais dos Câmpus, Diretorias de Câmpus Avançados e Polos
Presenciais.
Os Câmpus do IFTM serão administrados por Diretores Gerais nomeados de acordo
com o que determina o art. 13 da Lei nº 11.892/2008 e conforme demais legislações vigentes,
e os Câmpus Avançados serão administrados por Diretores nomeados pelo Reitor, conforme
legislação específica, competindo-lhes a gestão das atividades de ensino, pesquisa, extensão e
administrativas, dentro dos limites estatutários, regimentais e delegações do Reitor.
O detalhamento da estrutura organizacional dos câmpus, as competências das
unidades administrativas e as atribuições dos respectivos dirigentes são estabelecidas no seu
Regimento Interno.
9.1.1 Organograma institucional e acadêmico:
9.1.1.1 Conselho Superior
Figura 2 - Conselho Superior
9.1.1.2 Pró-Reitoria de Administração
Figura 3 - Pró-Reitoria de Administração
9.1.1.3 Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional
Figura 4 - Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional
9.1.1.4 Pró-Reitoria de Ensino
Figura 5 - Pró-Reitoria de Ensino
9.1.1.5 Pró-Reitoria de Extensão
Figura 6 - Pró-Reitoria de Extensão
9.1.1.6 Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Figura 7 - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
9.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
O Instituto Federal tem como Órgãos Superiores o Conselho Superior e o Colégio de
Dirigentes.
9.2.1 CONSELHO SUPERIOR
O Conselho Superior é um órgão de caráter consultivo e deliberativo. É o órgão
máximo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, tendo a seguinte composição:
O Reitor, como presidente;
Um representante dos servidores docentes por câmpus, eleito por seus pares;
Um representante dos discentes por câmpus, eleito por seus pares;
Um representante dos servidores técnico-administrativos em educação por câmpus,
eleito por seus pares;
Dois representantes dos egressos, eleitos por seus pares;
Seis representantes da sociedade civil, sendo dois indicados por entidades patronais,
dois indicados por entidades dos trabalhadores e dois representantes do setor
público ou empresas estatais, designados pelo Reitor;
Um representante do Ministério da Educação, designado pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica;
Representação de 1/3 (um terço) do Colégio de Dirigentes, sendo o mínimo de dois
e o máximo de cinco, eleitos por seus pares, na forma regimental;
Compete ao Conselho Superior:
Aprovar as diretrizes para atuação do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e zelar
pela execução de sua política educacional;
Aprovar as normas e coordenar o processo de consulta à comunidade escolar para
escolha do Reitor do Instituto Federal e dos Diretores-Gerais dos Câmpus, em
consonância com o estabelecido nos artigos 12 e 13 da Lei nº.11.892/2008;
Aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ação e apreciar a proposta
orçamentária anual;
Aprovar o projeto político-pedagógico, a organização didática, regulamentos
internos e normas disciplinares;
Aprovar normas relativas à acreditação e à certificação de competências
profissionais, nos termos da legislação vigente;
Aprovar a outorga de títulos de mérito acadêmico a serem concedidos pelo Reitor;
Apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório de gestão anual, emitindo
parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos registros;
Deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuições a serem cobrados pelo Instituto
Federal;
Autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cursos no âmbito do Instituto
Federal, bem como o registro de diplomas;
Aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto Federal,
observados os parâmetros definidos pelo Governo Federal e legislação específica; e
Deliberar sobre questões submetidas à sua apreciação.
9.2.2 COLÉGIO DE DIRIGENTES
O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, é o órgão de apoio ao processo
decisório da Reitoria, possuindo a seguinte composição:
I. O Reitor, como presidente;
II. Os Pró-Reitores; e
III. Os Diretores-Gerais dos Câmpus.
Compete ao Colégio de Dirigentes:
Apreciar e recomendar a distribuição interna de recursos;
Apreciar e recomendar as normas para celebração de acordos, convênios e
contratos, bem como para elaboração de cartas de intenção ou de documentos
equivalentes;
Apresentar a criação e alteração de funções e órgãos administrativos da estrutura
organizacional do Instituto Federal;
Apreciar e recomendar o calendário de referência anual;
Apreciar e recomendar normas de aperfeiçoamento da gestão;
Apreciar os assuntos de interesse da administração do Instituto Federal a ele
submetidos; e
Eleger os representantes para composição do Conselho Superior.
9.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
Como órgão de apoio às atividades acadêmicas no IFTM, o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão é o órgão que assessora a Reitoria sobre políticas de ensino, pesquisa e
extensão e zela pela sua execução junto aos câmpus, tendo ainda as seguintes atribuições:
Analisar e emitir parecer sobre a criação, extinção, organização, funcionamento,
avaliação e reformulação de cursos, de todos os níveis e modalidades de ensino do
IFTM;
Manifestar-se sobre critérios para ingresso nos cursos oferecidos, avaliação do
rendimento escolar, frequência, estágio, transferência, trancamento de matrícula,
suspensão de oferta de vagas, número de vagas oferecidas e redistribuição de vagas
entre os cursos do IFTM;
Acompanhar a execução do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI no que
se refere ao ensino, pesquisa, inovação e extensão;
Analisar e emitir parecer sobre normas para implementação dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos nos diferentes níveis e modalidades de ensino oferecidas
pelo IFTM, prevendo revisão periódica para adequação de novas orientações nas
políticas educacionais;
Apreciar o calendário acadêmico do IFTM;
Emitir parecer, em grau de recurso, sobre matéria de sua competência;
Emitir parecer sobre normas gerais e procedimentos referentes a projetos e
atividades de ensino, pesquisa, inovação e extensão;
Emitir parecer sobre a Organização Didático-Pedagógica do IFTM;
Emitir parecer sobre normas gerais e regulamentos para o programa de bolsas;
Emitir parecer sobre normas gerais e critérios para a expedição de diplomas,
certificados e declarações.
9.4 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO AO MANTENEDOR
De acordo com sua Lei de criação, o Instituto Federal do Triângulo Mineiro é uma
Instituição Federal de Educação Superior, Básica e Profissional, constituída como Autarquia
Federal vinculada ao Ministério da Educação, detentora de autonomia administrativa,
patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. É mantida com recursos
provenientes do Orçamento Geral da União e de Emendas Parlamentares, bem como de
recursos de Convênios e da Receita Própria.
9.5 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS
No Plano Nacional de Extensão a Extensão Universitária2 é o “processo educativo,
cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade3”. A Extensão é uma via de mão
dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a
oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à
Instituição de Ensino, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão
teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes
sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento
resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do
conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.
2Neste contexto, o termo “Universitária” é entendido no sentido de universalidade.
3www.renex.org.br
Tendo como premissas a Concepção e Diretrizes, os objetivos e finalidades da Lei nº
11.892 de 29 de dezembro de 2008, entende-se que estão acontecendo mudanças profundas
nas concepções teóricas da extensão universitária no Brasil, entre as quais se destacam:
1. A flexibilização curricular, que aponta para a necessidade de uma estruturação
menos rígida e mais adequada às necessidades de formação de profissionais-
cidadãos. Essa flexibilização deve complementar as práticas vigentes de caráter
instrucionista e diminuir o número excessivo de créditos e de disciplinas
encadeadas, tendo sempre presente a necessidade da indissociabilidade ensino-
pesquisa-extensão como ponto de referência, e valorizando-se como elementos de
creditação de atividades, tais como: de monitoria; disciplinas eletivas ou optativas;
participação em seminários, congressos e similares; estágios não-obrigatórios;
atividade em Educação a Distância; atividade de representação acadêmica;
participação no Programa Especial de Treinamento ou outros Grupos de Tutorias;
etc;
2. A constituição de um mecanismo efetivo e eficiente da “Avaliação na Extensão
Universitária”, por meio de um processo que considere as experiências comuns e
gerais da realidade extensionista em todo o Brasil, partindo-se da construção de
critérios para o acompanhamento e a análise dos resultados das ações praticadas;
3. O estabelecimento de metodologia de avaliação da extensão e a criação de um
“Sistema de Indicadores”, que facilitem a formalização da extensão na estrutura
organizacional da Instituição, cujo somatório de ações venha a contribuir para a
composição da produção acadêmica, com suas devidas repercussões na matriz
orçamentária;
4. O incentivo à Profissionalização Acadêmica, conforme o estabelecido pelo
FORPROEX:
(...) no âmbito da Extensão, é fundamental que se possibilite ao estudante a vivência
de experiências significativas que lhe dêem condições de refletir sobre as grandes
questões da atualidade e, partindo da experiência e dos conhecimentos produzidos e
acumulados, construir uma formação compromissada com as necessidades
nacionais, considerando a realidade brasileira. Nesse sentido, o Currículo se torna
um espaço de produção coletiva e de exercício da liberdade. Os conteúdos das
disciplinas deixam de ser a „essência‟ principal de um curso, tornam-se ferramentas
para novas buscas, novas descobertas, novos questionamentos, oferecendo aos
estudantes um sólido e crítico processo de formação.
Assim, a idéia de profissionalização ganha enlevo nessa nova perspectiva, na qual o
estudante ultrapasse sua formação tradicional e busque a complementação de seus
estudos e práticas nos campos profissional, social e pedagógico, partindo daquilo
que lhe é oferecido no Instituto ou nas parcerias firmadas com outras entidades de
caráter público, privado e do terceiro setor.
Nesse sentido, são apontados objetivos que deverão nortear as Ações de Extensão e
que serão indicadores da atuação extensionista no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro para o próximo quinquênio. Quais sejam:
Aprofundar os vínculos existentes entre o IFTM e a sociedade, com o propósito de
alcançar novas alternativas de transformação da realidade, nas quais, mediante
ações extensionistas, reafirme-se o ideal de construção e fortalecimento da
cidadania, num contexto político-democrático e de justiça social, por meio de
diretrizes voltadas ao atendimento de demandas oriundas da sociedade, com ênfase
no desenvolvimento sócio-econômico local, regional e nacional;
Promover a extensão mediante integração com a comunidade, contribuindo para o
seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida, desenvolvendo ações
interativas que concorram para a transferência e o aprimoramento dos benefícios e
conquistas na atividade acadêmica e na pesquisa aplicada;
Estimular a produção cultural, o empreendedorismo, o desenvolvimento científico e
tecnológico e o pensamento reflexivo com responsabilidade social;
Apoiar os movimentos sociais que atuam na solução de demandas da sociedade
local e regional;
Fomentar novas iniciativas de extensão por meio dos Programas, Projetos, Cursos,
Eventos, Prestação de Serviços, Publicações e Outros Produtos Acadêmicos,
envolvendo atividades de ensino e pesquisa nos Câmpus;
Concentrar, prioritariamente, esforços de trabalho para a consolidação e
fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais;
Desenvolver programas de extensão que tenham como princípios a justiça social, a
equidade, a competitividade, a geração de renda, a produção, o desenvolvimento e a
transferência de tecnologias sociais, especialmente aquelas voltadas à preservação
do meio ambiente.
Reconhecida como atividade acadêmica na Constituição de 1988, a extensão traduz o
compromisso de disponibilização e produção de conhecimentos em resposta a demandas da
sociedade e, em se tratando de grupos da população cujas necessidades básicas ainda não
foram atendidas, a responsabilidade social de utilização desse conhecimento a serviço da
melhoria de condições de sua qualidade de vida. Entende-se esse tipo de realização acadêmica
como um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa e
viabiliza a relação transformadora entre a instituição educacional e a sociedade.
Ao reafirmar a inserção nas ações de promoção e garantia dos valores democráticos,
de igualdade e de desenvolvimento social como práxis educativa, a extensão acaba por
favorecer o processo dialético teoria-prática e a interdisciplinaridade, princípios político-
pedagógicos da educação tecnológica.
Entendendo que os programas de extensão não visam substituir funções de
responsabilidade do Estado, do setor produtivo e da sociedade civil, mas sim produzir e
disseminar saberes contextualizados, tornando-os acessíveis à população, o IFTM, ao assumir
essa atividade acadêmica, reafirma que:
A Instituição deve constituir-se como sistema aberto à sociedade, sendo sensível para
com seus problemas em âmbito local, regional e nacional;
A Instituição deve participar de movimentos sociais, priorizando ações que visem à
superação das condições de desigualdade e exclusão existentes no país;
O desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia contribui na perspectiva da promoção
humana;
A superação das desigualdades sociais e a atenção às necessidades da população
exigem a democratização do saber e a formação de cidadãos profissionais capazes de
colocar a serviço do desenvolvimento político, econômico e social do espaço em que
vivem o conhecimento científico-tecnológico adquirido.
No IFTM está presente a “Responsabilidade Social” tendo como meta a busca de
maior diversidade das atividades de interação com a comunidade e com ações que visem a
construir uma sociedade mais solidária e comprometida com o contexto social, ambiental e
cultural regional e local. Essa participação acontecerá por meio de projetos e ações de
extensão, que podem ser:
Inclusão social – refere-se a ações de inclusão de grupos sociais discriminados ou
sub-representados em todos os setores da sociedade;
Defesa do meio ambiente, por meio do desenvolvimento de pesquisa e socialização
de seus resultados;
Sensibilização da Instituição e da comunidade quanto às questões de inclusão;
Preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
Impacto das atividades da Instituição no desenvolvimento ambiental, econômico,
cultural e social;
Ações relacionadas à formação consciente do cidadão;
Programas governamentais/institucionais de permanência;
Parcerias e convênios com órgãos públicos, privados e do terceiro setor.
A extensão desenvolvida pelo IFTM deverá sintonizar-se com as legislações vigentes
e colaborar com os objetivos que deram origem à criação dos Institutos Federais, cumprindo
assim o seu papel na sociedade em que está inserido.
As parcerias com a comunidade acontecem nos câmpus por intermédio das
Coordenações de Extensão, e, no âmbito do IFTM, pela Pró-Reitoria de Extensão. São
firmados Acordos de Cooperação Técnica e Convênios, em âmbito regional, nacional e
internacional, com instituições públicas e privadas, que visam ofertar vagas de estágios e
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, permitindo também o
intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais.
10 POLÍTICAS DE EAD
O Instituto Federal do Triângulo Mineiro é uma instituição que apoia a oferta de
cursos na modalidade EaD em seus níveis técnico, superior e de pós-graduação. Foi o
primeiro Instituto Federal, em Minas Gerais, com autorização para a oferta de cursos
superiores nessa modalidade de ensino.
Hoje a EaD do IFTM está vinculada à Pró-Reitoria de Extensão por meio de uma
Coordenação de Educação a Distância - CEAD. Essa coordenação possui uma unidade
própria que conta exclusivamente com cinco servidores técnico administrativos, três
servidores da área de tecnologia da informação, uma pedagoga e três professores que atuam
de forma concomitante com o ensino presencial e a CEAD. Além disso, a CEAD também
conta com cerca de 66 bolsistas que atuam como coordenadores de curso, coordenadores de
tutoria, analistas de Tecnologia da Informação e professores. Somam-se a essa equipe cerca
de 80 tutores presenciais e a distância.
A oferta de educação a distância ocorre por meio de dois programas do governo
federal: A Rede e-Tec Brasil, que faz parte do PRONATEC e é vinculada à SETEC/MEC, e a
Universidade Aberta do Brasil (UaB), vinculada à CAPES. Por meio da Rede E-Tec, o IFTM
oferta cursos técnicos de nível médio nas formas concomitante e subsequente. Atualmente,
são ofertados os cursos de Administração, Automação Industrial, Edificações,
Eletroeletrônica, Informática para Internet, Segurança do Trabalho e Serviços Públicos.
Através da UaB, o IFTM oferta os cursos de Licenciatura em Computação, Licenciatura em
Letras Português e Licenciatura em Matemática. Por meio da EaD, também está sendo
ofertada uma Pós-Graduação lato-sensu em Formação Profissional Integrada à Educação
Básica na forma de Educação de Jovens e Adultos.
Do ponto de vista filosófico, a EaD do IFTM, busca oportunizar a oferta de educação
profissional e formação de professores em locais, horários e meios em que a educação
presencial tradicional não conseguiria chegar. Os cursos são ofertados em mais de 20 polos
espalhados pelo Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Norte de Minas. São cerca de 4000
estudantes sendo beneficiados com essa possibilidade de estudo. Os estudantes beneficiados,
são aqueles que, em razão da distância, estariam impossibilitados de se locomoverem até
alguma cidade com oferta de curso presencial, ou mesmo aqueles que pelos horários de
trabalho também não teriam condições de frequentar aulas diariamente.
Do ponto de vista pedagógico e metodológico, a EaD do IFTM utiliza tecnologias
síncronas e assíncronas, do ambiente virtual moodle customizado, de ferramentas didáticas e
de interação, de práticas laboratoriais, além de encontros presenciais com experimentação
direta dessas práticas educativas. Os encontros presenciais são semanais no caso dos cursos
técnicos e mensais no caso dos cursos superiores e de pós-graduação.
Os profissionais que atuam na EaD do IFTM são o professor, o tutor presencial, o
tutor a distância, o coordenador de curso, o coordenador de tutoria, o coordenador de polo,
equipe multidisciplinar, além da equipe de Tecnologia da Informação (TI), da coordenação
pedagógica, da coordenação adjunta e da coordenação geral. Cada disciplina tem sob sua
responsabilidade um professor, que faz o planejamento, elabora os materiais instrucionais,
estabelece as atividades avaliativas e corrige as avaliações presenciais. Cada turma possui o
tutor presencial que, no caso dos cursos técnicos, é responsável por conduzir os encontros
presenciais a partir do que é estabelecido pelo professor da disciplina, além de aplicar as
avaliações presenciais. No caso dos cursos superiores, o professor ministra aulas presenciais e
o tutor presencial as acompanha e realiza todas as outras funções inerentes à tutoria
presencial. O tutor a distância é responsável pelo atendimento aos estudantes via moodle e
pela correção das atividades a distância.
A coordenação de tutoria acompanha o trabalho dos tutores além de dar o devido
suporte ao seu trabalho. A coordenação de curso e a equipe multidisciplinar supervisionam e
prestam suporte ao trabalho dos professores. A coordenação pedagógica integra a supervisão
do trabalho dos professores com a tutoria. A equipe de TI presta apoio no aporte tecnológico
do moodle e do sistema acadêmico, além do suporte ao usuário incluindo tutores, professores
e estudantes. A coordenação de polo acompanha o trabalho da tutoria presencial além de ser o
elo de comunicação entre os alunos e tutores presenciais com a coordenação de EaD do
IFTM.
Metas 2014 a 2018:
Criação da Diretoria de Educação a Distância;
Crescimento de 40% em relação ao número de cursos ofertados, sempre em
sintonia com as necessidades das regiões e microrregiões do Triângulo Mineiro e
Alto Paranaíba;
Crescimento de 40% em relação ao número de polos atendidos, de acordo com a
demanda apresentada pelos municípios das regiões e microrregiões do Triângulo
Mineiro e Alto Paranaíba;
Investimentos de 100% em tecnologia voltada para a melhoria e aprimoramento do
ensino a distância;
Crescimento de 100% em relação ao número de vagas ofertadas e aplicação de
medidas de contenção a evasão no intuito de reduzir 20% da mesma.
11 CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
O planejamento financeiro é uma ferramenta de suma importância para a gestão das
organizações – sejam elas empresarias, militares, não-governamentais ou governamentais,
dentre outros tipos, e está diretamente relacionado ao seu Planejamento Estratégico. É por
meio do planejamento que se permite analisar e indicar se um plano ou projeto é viável, do
ponto de vista financeiro, levando-se em consideração os recursos pecuniários disponíveis
para investimento e financiamento das despesas dele decorrentes.
Diferentemente de uma empresa privada, cujas receitas são oriundas das vendas, uma
autarquia federal, como o IFTM, tem seus recursos provenientes do orçamento federal, ainda
que se fale em receita própria.
Os orçamentos estão condicionados a leis de iniciativa do Poder Executivo,
estabelecidas pelo Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias e Orçamentos Anuais.
O diploma legal que institui o Plano Plurianual estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital (as
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital) e outras
delas descendentes para as relativas aos programas de duração continuada.
Por seu turno, a lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades
da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), dispondo sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Levando-se em conta o princípio da universalidade, a LOA de cada ente federado
deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Combinando os princípios da universalidade, anualidade e da exclusividade, durante
o exercício financeiro, que coincide com o ano civil, a lei orçamentária deverá previr a
geração de receita e a fixação de despesas, sob pena de não execução. São ressalvadas a
autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito,
ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias, ARO, nos termos da lei.
Com efeito, o sistema de planejamento e de orçamento federal é de grande
envergadura e razoável complexidade, envolvendo, como agentes, a Secretaria de Orçamento
Federal - cuja competência é, dentre outras, coordenar, consolidar e supervisionar a
elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária da União,
compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social, os Órgãos Setoriais, que
desempenham o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo
decisório no nível subsetorial, Unidade Orçamentária, que, por sua vez, tem o papel de
coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu âmbito de atuação,
integrando e articulando o trabalho das suas Unidades Administrativas, tendo em vista a
consistência da programação do órgão.
Infere-se, portanto, que a realização do PDI 2014-2018 e demais planos e projetos
correlatos, depende da disponibilidade orçamentária do IFTM ao longo desse período. Além
do orçamento anual, vislumbra-se a captação de recursos por intermédio de Termos de
Cooperação, Convênios e descentralizações de créditos intra ou interministerial.
Visando ao planejamento participativo, o IFTM instituiu, em 2013, o mapeamento de
sua estrutura em centros de custos, os quais têm o papel de planejar as suas demandas por
bens e serviços para o ano seguinte, tanto de consumo como de investimento. Esse modelo de
gestão, que se encontra em fase de desenvolvimento e implementação, mas já está
funcionando, a partir de 2014 passará a conduzir o planejamento observando os créditos
orçamentários por programas e ações, de maneira que a adequação entre o planejado e as reais
disponibilidades orçamentárias possa ser ajustada de forma mais coesa.
Ademais de envolver um maior número de servidores na fase de planejamento,
pretende-se que, no futuro próximo, todos os servidores estejam engajados no processo. O
planejamento por centro de custos repercute tanto na elaboração mais fidedigna da proposta
orçamentária, como na sua execução.
Noutros dizeres, os centros de custos fazem o planejamento de suas demandas para o
exercício seguinte, de acordo com um cronograma pré-estabelecido. Com base nisso, os
dirigentes do IFTM apreciam o planejamento, promovem os ajustes necessários em
consonância com disponibilidades orçamentárias e prioridades da gestão e, por fim, fazem a
homologação. Logo em seguida, em conformidade com as políticas de compras desta
instituição federal de ensino, faz-se a consolidações das demandas, de modo que, para bens e
serviços de natureza comum, as licitações sejam realizadas em maior número conjuntamente,
de tal sorte que uma única licitação – por natureza de despesa ou naturezas de despesas
similares – possa ser promovida, beneficiando a todas as Unidades de Administração e
Serviços Gerais (UASGs) subordinadas à gestão do IFTM. Isso garante maior economicidade
nas contratações públicas, padronização dos itens adquiridos e celeridade nos processos de
compras. Por oportuno, as licitações que, pelas suas particularidades, não podem ser licitadas
de forma compartilhada serão conduzidas, como específicas, pelas UASGs donde surgiram as
demandas. Analogamente, procedimento similar se dará para as contratações diretas, por
exemplo, dispensa e inexigibilidade.
Para que o processo de planejamento flua eficientemente, o IFTM conta com um
módulo dentro do Sistema Integrado de Gestão (ERP) denominado MPLAN-OF (Módulo de
Planejamento, submódulo de orçamento). O MPLAN-OF, embora já sendo utilizado, reitera-
se, encontra-se em fase desenvolvimento e interagirá com outros módulos do ERP (licitações,
gestão de contratos, almoxarifado e financeiro, para citar alguns) de tal modo que mecanismos
de controle possam contribuir para a plena execução orçamentária.
De mais a mais, será desenvolvido um submódulo de PDI (MPLAN-PDI), vinculado
ao módulo Planejamento, que permitirá gerenciar a consecução dos objetivos e metas do
IFTM, conforme indicadores pré-estabelecidos. Esse submódulo, que terá uma interface com
o MPAN-OF, garantirá que toda e qualquer contratação do IFTM esteja vinculada a uma
ação, que, por conseguinte, subordina-se a uma meta e, consequentemente, a um objetivo
estratégico.
Cumpre finalmente destacar que o PDI 2014-2018 passará por revisões periódicas
anuais e, antes de iniciar todo exercício financeiro, os dirigentes terão à mão o Plano Anual de
Ação (PAA) daquela UASG, condizente com cronograma definido nos Planos de Ação
vinculados aos objetivos estratégicos, a disponibilidade orçamentária para aquele exercício e
as prioridades da gestão.
12 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
A Lei nº 10.861/2004 instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior,
SINAES, com a finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor
critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação
Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados.
O SINAES realiza análise de três componentes principais: avaliação das instituições de ensino
superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes.
A avaliação das instituições de educação superior é composta de duas modalidades:
Avaliação Externa, realizada por Comissões Avaliadoras do Instituto Nacional de Pesquisas
Educacionais, INEP, e Avaliação Interna, coordenada pela CPA. O IFTM, em atendimento ao
que determina a Lei nº 10.861, constituiu, por meio de portaria, a CPA e encontra-se em
conformidade com as Diretrizes do Regimento Geral do IFTM, que tem como principal
atribuição a condução dos processos de avaliação interna da instituição.
Esses processos resultam em uma importante ferramenta que permite à Instituição
promover uma sistemática de retroalimentação das suas prioridades, metas, objetivos,
balizados em uma visão de futuro, assumindo como principal prerrogativa a oferta de serviços
educacionais para atendimento às demandas sociais presentes e futuras, consciente de que se
desenvolverá a partir da satisfação dessas necessidades.
12.1 PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES
ACADÊMICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tendo em vista a flexibilidade e a liberdade preconizadas pela LDB 9394/96 e pela
Lei 10.861/04, que instituíram o SINAES, não foram estabelecidos critérios e normas rígidas
para a avaliação, reconhecendo que cada IES tem um perfil a ser identificado e uma história a
ser reconstruída no momento em que é avaliado o papel que desempenha na sociedade.
Cercado por esses pressupostos, o processo de autoavaliação será coordenado por uma
Comissão designada para planejar, organizar, refletir e cuidar do interesse da instituição como
um todo, com a participação e envolvimento de toda a comunidade acadêmica e com o apoio
da alta gestão da IES e com a disponibilização de informações e dados confiáveis.
O objetivo principal da promoção da autoavaliação na IES é gerar a melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem. Elegeu-se como procedimento, com vistas à
avaliação global da eficiência da instituição, a conjugação da apreciação e da análise dos
dados, contendo os resultados dos aspectos acadêmicos e administrativos dos cursos, dos
diversos setores e programas da Instituição.
As análises dos dados são realizadas conjugando-se os benefícios das abordagens
quantitativa e qualitativa, por meio da consulta direta aos envolvidos com os serviços
prestados pela Instituição e a análise dos dados existentes nos diversos setores do IFTM. São
utilizados, no levantamento das informações e na consequente produção dos relatórios
parciais, documentos e informações que podem corroborar, ou permitem comparar e/ou
ampliar as conclusões/inferências obtidas na abordagem qualitativa.
Os métodos qualitativos objetivam analisar e descrever as informações da instituição,
permitindo incluir uma grande riqueza de percepções e uma interação contínua entre
avaliadores e avaliados.
Os métodos quantitativos consistem, basicamente, na comparação sistemática de
qualidades, transformadas em escalas de mensuração objetivas ou subjetivas, permitindo a
realização de comparações sistemáticas e análise estatística de relações e efeitos que
geralmente se perdem na análise qualitativa diferenciada. As potencialidades e fragilidades
institucionais são identificadas por meio da triangulação das informações obtidas em fontes
constituídas por documentos institucionais e levantamento de dados objetivos e subjetivos
sobre a percepção da comunidade universitária, que é estimulada a participar, sem alusão à
punição ou premiação.
A metodologia descrita acima tem orientado todo o processo quanto às decisões,
técnicas e métodos, de forma flexível para, diante de situações concretas, assumir novos
contornos, adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações em
pauta. Em síntese, o processo de autoavaliação da Instituição pretende responder às seguintes
questões: o que é; o que deseja ser; o que de fato realiza; como se organiza, administra e
age.
12.2 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE, INCLUINDO A ATUAÇÃO
DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
A CPA tem as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da
Instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Na sua composição, a CPA conta com
a participação de representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica, docente,
discente e técnico-administrativo, e da sociedade civil organizada, estando vedada a existência
de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados.
A participação desses atores institucionais é verificada em todas as etapas da
autoavaliação: preparação, desenvolvimento e consolidação.
Na etapa de preparação, por intermédio da CPA, a comunidade acadêmica, técnica e
administrativa é levada a refletir sobre a autoavaliação e a planejar o processo avaliativo. Na
fase de desenvolvimento, por intermédio da CPA, a comunidade acadêmica, técnica e
administrativa é solicitada a preencher os instrumentos de avaliação. Por fim, após a
organização dos dados e informações, os resultados verificados são discutidos com a
comunidade acadêmica, técnica e administrativa. Para tanto, podem ser realizadas reuniões,
debates, enfim, atividades que levem à reflexão e à análise dos dados.
O processo de autoavaliação liderado pela CPA contará com a participação de toda a
comunidade acadêmica, isto é, docentes, discentes e corpo técnico-administrativo, além de
representantes da sociedade civil organizada.
12.3 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
Os resultados do processo de autoavaliação serão encaminhados à instância superior
do IFTM, a quem compete a (re)definição e implementação das políticas acadêmicas que o
processo avaliativo sugerir. Os resultados da avaliação subsidiarão as ações internas e a
(re)formulação do PDI e do PPI.
O conhecimento gerado pelo processo de autoavaliação é disponibilizado à
comunidade acadêmica, aos avaliadores externos e à sociedade, tem uma finalidade clara de
priorizar ações em curto, médio e longo prazo, planejar de modo compartilhado e estabelecer
etapas para alcançar metas simples ou mais complexas que comprometam a Instituição para o
futuro. O Projeto de Autoavaliação do IFTM disponibiliza indicadores para a revisão de ações
e redirecionamento das estratégias de atuação da Instituição. É uma ferramenta para o
planejamento e gestão institucional, instrumento de acompanhamento contínuo do
desempenho acadêmico e do processo sistemático de informações à sociedade.
Para que a avaliação cumpra sua missão, ou seja, sirva de instrumento para o
aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sociopolítico da Instituição garantindo a melhoria da
qualidade e a pertinência das atividades desenvolvidas, será realizada uma análise criteriosa
dos resultados do processo de avaliação.
13 PLANO DE EXPANSÃO
13.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo apresenta um estudo prévio quanto à possibilidade de expansão de
novos câmpus para a composição das unidades de ensino do IFTM. Na primeira reunião
realizada pela Comissão Central responsável pela elaboração do PDI 2014-2018, deliberou-se
o tema “Plano de Expansão” como parte relevante para composição deste capítulo. Essa
decisão partiu da expectativa estabelecida como meta pela Presidência da República de atingir
1.000 novas unidades de ensino. Pensando nessa meta e objetivando resguardar as tomadas de
decisões dos gestores do IFTM, serão apresentadas, neste capítulo, informações relevantes
para subsidiar futuras deliberações quanto a ampliações de novos câmpus para o IFTM.
A inserção desse trabalho no PDI 2014-2018 ajuíza na implantação segura de novos
câmpus. Essa segurança oferece transparência decorrente de estudos concretos, não abrindo
precedentes para especulações, além de proporcionar condições aos municípios escolhidos no
desenvolvimento de sua educação por meio do ensino gratuito e de qualidade.
O IFTM, atualmente, conta com sete câmpus, sendo um dos menores institutos da
rede, o que deixa o IFTM em situação favorável para possíveis ampliações. Essas ampliações
serão de suma importância para o IFTM e para os municípios contemplados, pois
proporcionarão condições de estudos aos seus habitantes, minimizando impactos como
transporte noturno para outros municípios e estudantes que, muitas vezes, deixam de levar
seus conhecimentos para sua cidade natal.
Figura 8 - Mapa de Cidades
13.2 METODOLOGIA.
Partindo das motivações expostas, a lista de municípios que compõem a área
territorial do Instituto Federal do Triângulo Mineiro foi elaborada com base no Mapa das
Microrregiões de Minas Gerais. Este estudo apresenta a situação atual do IFTM contemplando
os câmpus atualmente em operação, bem como cidades de microrregiões que representam
significativamente sua abrangência, como a microrregião de Frutal e Araxá, que ainda não
possuem câmpus do IFTM.
Para subsidiar este trabalho, utilizou-se como fonte o site do IBGE Cidades por meio
dele, extraiu-se os dados dos municípios que estão na área de abrangência do IFTM
considerando-se as informações relevantes para este estudo. As informações utilizadas foram:
Área em Km²;
População do último censo;
Densidade demográfica;
Produto Interno Bruto (PIB) em mil Reais;
PIB per capita;
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH);
Matrículas no Ensino Médio do Município;
Percentagem da população matriculada no Ensino Médio;
Matrículas no Ensino Fundamental;
Percentagem da população matriculada no Ensino Fundamental;
Percentagem de alunos que estão no Ensino Médio em relação aos que estão
cursando o Ensino Fundamental.
O resultado da tabulação desses dados implica em levantar informações suficientes
para demonstrar a real necessidade de construção de um novo câmpus. Tais informações se
fazem necessárias para justificar os investimentos a serem empregados na construção do novo
campus e a necessidade de contratação de professores e técnicos administrativos efetivos no
quadro do IFTM.
A abertura de cursos para esses possíveis novos câmpus deve ser motivada por uma
economia forte e ativa, representada pelo PIB total e per capita do município. É importante
ressaltar que o indicador relevante para esse processo é o número significante de estudantes
matriculados no Ensino Fundamental e que estejam determinados a permanecer na escola para
prosseguirem seus estudos. Nesse sentido, o levantamento desses dados busca retratar as
necessidades básicas para futuras instalações de unidades de ensino (Câmpus ou Câmpus
Avançado) em municípios que apresentarem informações representativas.
13.3 CRITÉRIOS
Os dados extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram
tabulados em um quadro devidamente identificados por ordem de grandeza territorial por
município. No universo de 76 municípios, foram separados aqueles com maior potencial em
cada uma das microrregiões. Também foram levados em consideração aspectos de
aproximação já existentes para possibilidade de novas unidades nos municípios de
Capinópolis, Brasilândia de Minas, Carmo do Paranaíba e Ibiá. Nesses municípios, já existe
interesse para a abertura de novas unidades de ensino do IFTM e/ou possuem vínculos por
meio de polos de Educação a Distância (EAD) com o IFTM. Para a realização das escolhas
dos municípios foram preteridas cidades próximas a unidades já existentes para não
confrontarem com os atendimentos ofertados pela unidade operante.
Após a fase de análise dos dados e das variáveis apresentadas, foram eleitos os
municípios de Araguari, Santa Vitória, Conceição das Alagoas, Frutal, Iturama, Ibiá, São
Gotardo, João Pinheiro, Brasilândia de Minas, Coromandel, Monte Carmelo, Capinópolis e
Carmo do Paranaíba para comporem uma pré-listagem. Esses municípios abrangem
praticamente toda a área de atuação do IFTM.
13.4 RANKING
Conforme já relatado, o Governo Federal tem como meta abrir 1.000 escolas técnicas
até 2020 em todo país, porém não se sabe quantas unidades serão liberadas para cada Unidade
Gestora por ano. Na expectativa de liberações de novas unidades de ensino para o IFTM, foi
realizado um estudo comparativo a fim de identificar os municípios que podem ser
contemplados com tal ampliação. Para tanto, gerou-se uma lista com 13 municípios polos
com os seguintes critérios: a área em Km², população do último censo, PIB, IDH,
percentagem da população matriculada no Ensino Médio, percentagem da população
matriculada no Ensino Fundamental (Quadro 95). Outros dois aspectos de relevância
significativa foram levados em consideração para análise das informações; são eles:
quantidade de famílias assentadas - levantamento realizado por meio de pesquisas no sitio do
ministério da Reforma Agrária - e a malha rodoviária, considerando principalmente estradas
asfaltadas e a existência de rodovias importantes próximas ou cruzando a cidade.
Para aqueles municípios que possuem famílias assentadas, verificou-se a
possibilidade de ampliar a participação do IFTM em programas governamentais, tais como
PRONATEC, PROEJA FIC, e programas em que o IFTM ainda não atua, como Mulheres Mil
e CERTIFIC. Ainda em relação ao aspecto famílias assentadas, foram estabelecidos 13 pontos
como pontuação máxima para aqueles que possuem mais famílias assentadas, como o caso de
João Pinheiro, enquanto municípios que não têm essa característica não receberam nota.
Considerou-se relevante a malha rodoviária nessa pesquisa, pois a ampliação de um
novo câmpus em um determinado município motivará a participação da comunidade vizinha,
uma vez que as boas estradas apresentam segurança e facilidade, oportunizando o crescimento
da região. Os pesos adotados foram de um a cinco, considerando cinco como maior nota, a
ser atribuída à melhor malha. A fonte de informação para esse aspecto foi o Mapa Rodoviário
de Minas Gerais elaborado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER- MG).
Após todo levantamento das informações necessárias para as tabulações, foram
realizados dois cenários (Quadros 96 a 102). A fim de esclarecer os pesos adotados nesses
cenários, considerou-se todas as variáveis com o mesmo peso para o primeiro cenário, e, para
o segundo, foi atribuído o peso 2 a variáveis consideradas importantes para proporcionar uma
grande procura e manutenção dos cursos a serem ofertados, ou seja, à população do último
censo, porcentagem da população matriculada no Ensino Fundamental, porcentagem da
população matriculada no Ensino Médio e malha viária.
Como resultado das tabulações, apresentou-se o ranking para as duas situações de
cenário, uma em que os dados referentes à quantidade de possíveis alunos para os campus é
valorizada com peso maior e outra em que as variáveis possuem peso igual . Alguns
indicadores são relevantes para a análise, sendo um deles a procura pelos cursos ofertados
dentro do processo seletivo. Exemplificando a análise, quando aumentamos o peso das
variáveis que valorizam o efetivo de alunos, denominada “matéria prima”, automaticamente,
aumenta-se a possibilidade de que os cursos existentes não sofram ausência de interesse e que
tenham um índice baixo de candidatos por vaga nos processos seletivos.
Após a aplicação dos critérios adotados, pode-se observar que ambas as situações
colocam os mesmos primeiros quatro municípios nos dois cenários. João Pinheiro, Iturama
Araguari e Monte Carmelo como os primeiros municípios a receber uma unidade de ensino
(câmpus ou câmpus avançado) do IFTM. Seguindo o ranking, entre o 5º e o 8º colocados,
houve a troca de posições entre os municípios de Frutal, São Gotardo e Coromandel entre a
5ª, 6ª e 8ª colocações.
Esses resultados são importantes para definições de futuras discussões quanto à
possibilidade de abertura de novos câmpus do IFTM. Dessa forma, fica registrado o Plano de
Expansão do IFTM com informações consistentes para subsidiar os gestores nas tomadas de
decisões.
Quadro 29 - Relação de Municípios por Microrregião
Relação de municípios por Microrregião – Área de abrangência e População
Microrregião Uberlândia Area em
Km² Pop Dens.Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
.Fun.
%Pop
E.M.
1 Araguari 2.729,51 109.801 40,23 2.212.536 R$ 20.154,45 0,773 4453 13482 0,33 0,123 0,041
2 Araporã 295,84 6.144 20,77 922.263 R$147.964,58 0,708 243 873 0,28 0,142 0,040
3 Canápolis 839,74 11.365 13,53 280.206 R$ 24.672,58 0,722 409 1305 0,31 0,115 0,036
4 Cascalho Rico 367,31 2.857 7,78 37.644 R$ 13.176,04 0,721 132 354 0,37 0,124 0,046
5 Centralina 327,19 10.266 31,38 107.815 R$ 10.498,07 0,678 359 1090 0,33 0,106 0,035
6 Indianópolis 830,03 6.190 7,46 289.231 R$ 46.793,59 0,674 207 910 0,23 0,147 0,033
7 Monte Alegre de Minas 2.595,96 19.619 7,56 322.767 R$ 16.454,26 0,674 734 2352 0,31 0,120 0,037
8 Prata 4.847,54 25.802 5,32 512.146 R$ 19.846,77 0,695 850 3643 0,23 0,141 0,033
9 Uberlândia 4.115,21 604.013 146,78 18.286.904 R$ 30.463,70 0,789 25102 79115 0,32 0,131 0,042
10 Tupaciguara 1.823,96 24.188 13,26 312.708 R$ 12.929,83 0,719 815 3280 0,25 0,136 0,034
TOTAL/ MÉDIA 18.772,28 820.245 43,69 23.284.220 R$ 34.295,39 0,715 33304 106404 0,30 0,128 0,038
Microrregião Ituiutaba Area em
Km² Pop Dens.Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
11 Cachoeira Dourada 200,93 2.505 12,47 43.229 R$ 17.250,27 0,726 113 353 0,32 0,141 0,045
12 Capinópolis 620,72 15.290 24,63 238.801 R$ 15.619,98 0,723 662 2022 0,33 0,132 0,043
13 Gurinhatã 1.849,14 6.137 3,32 102.398 R$ 16.685,32 0,68 209 686 0,30 0,112 0,034
14 Ipiaçu 466,02 4.107 8,81 54.608 R$ 13.299,56 0,696 163 497 0,33 0,121 0,040
15 Ituiutaba 2.598,05 97.171 37,4 2.025.167 R$ 20.843,70 0,739 4056 11640 0,35 0,120 0,042
16 Santa Vitória 3.001,36 18.138 6,04 394.522 R$ 21.728,40 0,71 746 2343 0,32 0,129 0,041
TOTAL/ MÉDIA 8.736,20 143.348 16,41 2.858.725 R$ 17.571,21 0,712 5949,000 17541,000 0,32 0,126 0,041
Microrregião Frutal Area em
Km² Pop Dens.Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
17 Campina Verde 3.650,75 19.324 5,29 338.212 R$ 17.537,56 0,704 737 2303 0,32 0,119 0,038
18 Carneirinho 2.063,32 9.471 4,59 210.315 R$ 22.219,35 0,741 350 1240 0,28 0,131 0,037
19 Comendador Gomes 1.041,05 2.972 2,85 103.198 R$ 34.723,45 0,697 73 349 0,21 0,117 0,025
20 Fronteira 199,99 14.041 70,21 788.061 R$ 56.101,76 0,684 513 1845 0,28 0,131 0,037
21 Frutal 2.426,97 53.468 22,03 923.485 R$ 17.267,79 0,730 2103 6560 0,32 0,123 0,039
22 Itapagipe 1.802,44 13.656 7,58 268.139 R$ 19.616,59 0,723 541 1337 0,40 0,098 0,040
23 Iturama 1.404,66 34.456 24,53 657.037 R$ 19.077,73 0,747 1728 4856 0,36 0,141 0,050
24 Limeira do Oeste 1.319,04 6.890 5,22 190.093 R$ 27.589,67 0,71 294 1035 0,28 0,150 0,043
25 Pirajuba 337,98 4.656 13,78 178.283 R$ 38.225,28 0,723 179 668 0,27 0,143 0,038
26 Planura 317,52 10.384 32,7 355.279 R$ 34.184,49 0,712 377 1324 0,28 0,128 0,036
27 São Francisco Sales 1.128,86 5.776 5,12 127.388 R$ 21.963,46 0,688 170 799 0,21 0,138 0,029
28 União de Minas 1.147,41 4.418 3,85 125.994 R$ 28.479,76 0,672 182 558 0,33 0,126 0,041
TOTAL/ MÉDIA 16.839,97 179.512,00 10,66 4.265.484 R$ 35.288,42 0,711 7247,000 22874,000 0,30 0,129 0,038
Microrregião Uberaba Area em
Km² Pop Dens.Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
29 Água Comprida 492,21 2.025 4,12 124.995 R$ 61.878,56 0,675 65 272 0,24 0,134 0,032
30 Campo Florido 1.264,25 6.870 5,43 280.257 R$ 40.794,32 0,706 289 1198 0,24 0,174 0,042
31 Conceição das Alagoas 1.340,25 23.043 17,19 632.769 R$ 27.446,08 0,712 884 3768 0,23 0,164 0,038
32 Conquista 618,36 6.526 10,55 161.081 R$ 24.679,14 0,772 256 896 0,29 0,137 0,039
33 Delta 102,84 8.089 78,66 271.736 R$ 33.518,73 0,639 337 1273 0,26 0,157 0,042
34 Uberaba 4.523,96 295.988 65,43 7.155.214 R$ 24.173,02 0,772 11693 36460 0,32 0,123 0,040
35 Veríssimo 1.031,82 3.483 3,38 97.875 R$ 28.238,47 0,667 182 497 0,37 0,143 0,052
TOTAL/ MÉDIA 9.373,69 346.024,00 36,91 8.723.927 R$ 34.389,76 0,706 13706,000 44364,000 0,28 0,148 0,041
Microrregião Araxá Area em
Km² Pop Dens.Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
36 Araxá 1.164,36 93.672 80,45 2.947.025 R$ 31.457,42 0,772 3752 12306 0,30 0,131 0,040
37 Campos Altos 710,65 14.206 19,99 225.394 R$ 15.858,29 0,702 539 2102 0,26 0,148 0,038
38 Ibia 2.704,13 23.218 8,59 592.655 R$ 25.474,10 0,718 883 3116 0,28 0,134 0,038
39 Nova Ponte 1.111,01 12.812 11,53 502.427 R$ 39.181,69 0,701 587 2117 0,28 0,165 0,046
40 Pedrinópolis 357,89 3.490 9,75 73.702 R$ 21.117,96 0,729 157 471 0,33 0,135 0,045
41 Perdizes 2.450,82 14.404 5,88 443.725 R$ 30.833,51 0,723 538 2189 0,25 0,152 0,037
42 Pratinha 622,48 3.265 5,25 63.458 R$ 19.317,55 0,721 149 459 0,32 0,141 0,046
43 Sacramento 3.073,27 23.896 7,78 590.523 R$ 24.728,77 0,732 940 3123 0,30 0,131 0,039
44 Santa Juliana 723,78 11.337 15,66 316.457 R$ 27.898,86 0,706 494 1569 0,31 0,138 0,044
45 Tapira 1.179,43 4.112 3,49 339.609 R$ 82.790,99 0,712 128 582 0,22 0,142 0,031
TOTAL/ MÉDIA 14.097,81 204.412,00 14,50 6.094.975 R$ 31.865,91 0,722 8167,000 28034,000 0,29 0,142 0,040
Microrregião Patos de
Minas
Area em
Km² Pop Dens.Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
46 Arapuá 173,89 2.775 15,96 65.375 R$ 23.584,01 0,724 124 312 0,40 0,112 0,045
47 Carmo do Paranaíba 1.307,86 29.735 22,74 459.741 R$ 15.452,44 0,705 1189 3754 0,32 0,126 0,040
48 Guimarânia 366,83 7.265 19,8 85.291 R$ 11.699,78 0,693 269 1108 0,24 0,153 0,037
49 Lagoa Formosa 840,92 17.161 20,41 184.769 R$ 10.782,53 0,703 659 2122 0,31 0,124 0,038
50 Matutina 260,96 3.761 14,41 45.244 R$ 12.023,50 0,707 108 513 0,21 0,136 0,029
51 Patos de Minas 3.189,77 138.710 43,49 1.999.571 R$ 14.402,40 0,765 5983 17869 0,33 0,129 0,043
52 Rio Paranaiba 1.352,35 11.885 8,79 389.325 R$ 32.721,86 0,709 377 1408 0,27 0,118 0,032
53 Santa Rosa da Serra 284,33 3.224 11,34 34.973 R$ 10.847,76 0,705 109 511 0,21 0,158 0,034
54 São Gotardo 866,09 31.819 36,74 431.152 R$ 13.555,27 0,736 1475 4943 0,30 0,155 0,046
55 Tiros 2.091,77 6.906 3,3 120.815 R$ 17.494,20 0,683 239 879 0,27 0,127 0,035
TOTAL/ MÉDIA 10.734,79 253.241,00 23,59 3.816.256 R$ 16.256,38 0,713 10532 33419 0,29 0,134 0,038
Microrregião Patrocínio Area em
Km² Pop Dens.Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
56 Abadia dos Dourados 881,06 6.704 7,61 79.223 R$ 11.817,23 0,689 261 853 0,31 0,127 0,039
57 Coromandel 3.313,12 27.547 8,31 553.107 R$ 20.075,75 0,708 1142 3858 0,30 0,140 0,041
58 Cruzeiro da Fortaleza 188,13 3.934 20,91 49.356 R$ 12.546,02 0,696 159 646 0,25 0,164 0,040
59 Douradoquara 312,88 1.841 5,88 26.490 R$ 14.389,07 0,706 64 252 0,25 0,137 0,035
60 Estrela do Sul 822,45 7.446 9,05 188.770 R$ 25.314,49 0,696 288 972 0,30 0,131 0,039
61 Grupiara 193,14 1.373 7,11 17.454 R$ 12.712,06 0,731 62 232 0,27 0,169 0,045
62 Iraí de Minas 356,26 6.467 18,15 115.439 R$ 25.314,49 0,695 262 893 0,29 0,138 0,041
63 Monte Carmelo 1.343,04 45.772 34,08 785.081 R$ 17.141,88 0,728 1994 6311 0,32 0,138 0,044
64 Patrocínio 2.874,34 82.471 28,69 1.500.000 R$ 18.172,79 0,729 3710 11789 0,31 0,143 0,045
65 Romaria 407,56 3.596 8,82 100.540 R$ 27.919,99 0,708 163 499 0,33 0,139 0,045
66 Serra do Salitre 1.295,27 10.549 8,14 233.658 R$ 22.166,63 0,696 433 1590 0,27 0,151 0,041
TOTAL/ MÉDIA 11.987,26 197.700,00 16,49 3.649.118 R$ 18.870,04 0,707 8538,000 27895,000 0,29 0,143 0,041
Microrregião Paracatu Area em
Km² Pop Dens. Dem
PIB em mil
reais PIB per capita IDH E.Médio E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
67 Brasilândia de Minas 2.509,69 14.226 5,67 133.438 R$ 9.379,89 0,674 747 2720 0,27 0,191 0,053
68 Guarda-Mor 2.069,79 6.565 3,17 221.549 R$ 33.726,41 0,69 328 933 0,35 0,142 0,050
69 João Pinheiro 10.727,47 45.260 4,22 707.119 R$ 15.623,48 0,697 2118 7899 0,27 0,175 0,047
70 Lagamar 1.474,56 7.600 5,15 98.809 R$ 13.004,65 0,718 342 930 0,37 0,122 0,045
71 Lagoa Grande 1.236,30 8.631 6,98 126.917 R$ 14.704,82 0,679 373 1375 0,27 0,159 0,043
72 Paracatu 8.229,60 84.718 10,29 1.506.246 R$ 17.786,03 0,744 4339 13751 0,32 0,162 0,051
73 Presidente Olegário 3.503,80 18.577 5,3 256.137 R$ 13.810,89 0,701 805 2462 0,33 0,133 0,043
74 São Gonçalo do Abaeté 2.692,17 6.264 2,33 102.860 R$ 16.452,30 0,715 223 934 0,24 0,149 0,036
75 Varjão de Minas 651,56 6.054 9,29 87.242 R$ 14.384,44 0,711 287 1007 0,29 0,166 0,047
76 Vazante 1.913,40 19.723 10,31 440.787 R$ 22.351,16 0,742 926 2706 0,34 0,137 0,047
TOTAL/ MÉDIA 35.008,33 217.618,00 6,22 3.681.104 R$ 17.122,41 0,707 10488,000 34717,000 0,30 0,154 0,046
Quadro 30 - Classificação dos Pré-candidatos por população
Pré Candidatos Area em
Km² Pop
Dens.
Dem
PIB em
mil reais PIB per capita IDH E.Médio
E.
Funda. Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13 Araguari 2.729,51 109.801 40,23 2.212.536 R$ 20.154,45 0,773 4453 13482 0,33 0,123 0,041
12 Frutal 2.426,97 53.468 22,03 923.485 R$ 17.267,79 0,730 2103 6560 0,32 0,123 0,039
11 Monte Carmelo 1.343,04 45.772 34,08 785.081 R$ 17.141,88 0,728 1994 6311 0,32 0,138 0,044
10 João Pinheiro 10.727,47 45.260 4,22 707.119 R$ 15.623,48 0,697 2118 7899 0,27 0,175 0,047
9 Iturama 1.404,66 34.456 24,53 657.037 R$ 19.077,73 0,747 1728 4856 0,36 0,141 0,050
8 São Gotardo 866,09 31.819 36,74 431.152 R$ 13.555,27 0,736 1475 4943 0,30 0,155 0,046
7 Carmo do Paranaíba 1.307,86 29.735 22,74 459.741 R$ 15.452,44 0,705 1189 3754 0,32 0,126 0,040
6 Coromandel 3.313,12 27.547 8,31 553.107 R$ 20.075,75 0,708 1142 3858 0,30 0,140 0,041
5 Ibia 2.704,13 23.218 8,59 592.655 R$ 25.474,10 0,718 883 3116 0,28 0,134 0,038
4 Conceição das Alagoas 1.340,25 23.043 17,19 632.769 R$ 27.446,08 0,712 884 3768 0,23 0,164 0,038
3 Santa Vitória 3.001,36 18.138 6,04 394.522 R$ 21.728,40 0,71 746 2343 0,32 0,129 0,041
2 Capinópolis 620,72 15.290 24,63 238.801 R$ 15.619,98 0,723 662 2022 0,33 0,132 0,043
1 Brasilândia de Minas 2.509,69 14.226 5,67 133.438 R$ 9.379,89 0,674 747 2720 0,27 0,191 0,053
Quadro 31 - Classificação dos Pré-candidatos por PIB
Pré Candidatos Area em
Km² População Dens.Dem
PIB em
mil reais PIB per capita IDH E.Médio
E.
Funda. Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13 Araguari 2.729,51 109.801 40,23 2.212.536 R$ 20.154,45 0,773 4453 13482 0,33 0,123 0,041
12 Frutal 2.426,97 53.468 22,03 923.485 R$ 17.267,79 0,730 2103 6560 0,32 0,123 0,039
11 Monte Carmelo 1.343,04 45.772 34,08 785.081 R$ 17.141,88 0,728 1994 6311 0,32 0,138 0,044
10 João Pinheiro 10.727,47 45.260 4,22 707.119 R$ 15.623,48 0,697 2118 7899 0,27 0,175 0,047
9 Iturama 1.404,66 34.456 24,53 657.037 R$ 19.077,73 0,747 1728 4856 0,36 0,141 0,050
8 Conceição das Alagoas 1.340,25 23.043 17,19 632.769 R$ 27.446,08 0,712 884 3768 0,23 0,164 0,038
7 Ibia 2.704,13 23.218 8,59 592.655 R$ 25.474,10 0,718 883 3116 0,28 0,134 0,038
6 Coromandel 3.313,12 27.547 8,31 553.107 R$ 20.075,75 0,708 1142 3858 0,30 0,140 0,041
5 Carmo do Paranaíba 1.307,86 29.735 22,74 459.741 R$ 15.452,44 0,705 1189 3754 0,32 0,126 0,040
4 São Gotardo 866,09 31.819 36,74 431.152 R$ 13.555,27 0,736 1475 4943 0,30 0,155 0,046
3 Santa Vitória 3.001,36 18.138 6,04 394.522 R$ 21.728,40 0,71 746 2343 0,32 0,129 0,041
2 Capinópolis 620,72 15.290 24,63 238.801 R$ 15.619,98 0,723 662 2022 0,33 0,132 0,043
1 Brasilândia de Minas 2.509,69 14.226 5,67 133.438 R$ 9.379,89 0,674 747 2720 0,27 0,191 0,053
Quadro 32 - Classificação dos Pré-candidatos por IDH
Pré Candidatos Area em
Km² População Dens.Dem
PIB em
mil reais PIB per capita IDH E.Médio
E.
Funda. Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13 Araguari 2.729,51 109.801 40,23 2.212.536 R$ 20.154,45 0,773 4453 13482 0,33 0,123 0,041
12 Iturama 1.404,66 34.456 24,53 657.037 R$ 19.077,73 0,747 1728 4856 0,36 0,141 0,050
11 São Gotardo 866,09 31.819 36,74 431.152 R$ 13.555,27 0,736 1475 4943 0,30 0,155 0,046
10 Frutal 2.426,97 53.468 22,03 923.485 R$ 17.267,79 0,730 2103 6560 0,32 0,123 0,039
9 Monte Carmelo 1.343,04 45.772 34,08 785.081 R$ 17.141,88 0,728 1994 6311 0,32 0,138 0,044
8 Capinópolis 620,72 15.290 24,63 238.801 R$ 15.619,98 0,723 662 2022 0,33 0,132 0,043
7 Ibia 2.704,13 23.218 8,59 592.655 R$ 25.474,10 0,718 883 3116 0,28 0,134 0,038
6 Conceição das Alagoas 1.340,25 23.043 17,19 632.769 R$ 27.446,08 0,712 884 3768 0,23 0,164 0,038
5 Santa Vitória 3.001,36 18.138 6,04 394.522 R$ 21.728,40 0,71 746 2343 0,32 0,129 0,041
4 Coromandel 3.313,12 27.547 8,31 553.107 R$ 20.075,75 0,708 1142 3858 0,30 0,140 0,041
3 Carmo do Paranaíba 1.307,86 29.735 22,74 459.741 R$ 15.452,44 0,705 1189 3754 0,32 0,126 0,040
2 João Pinheiro 10.727,4
7 45.260 4,22 707.119 R$ 15.623,48 0,697 2118 7899 0,27 0,175 0,047
1 Brasilândia de Minas 2.509,69 14.226 5,67 133.438 R$ 9.379,89 0,674 747 2720 0,27 0,191 0,053
Quadro 33 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino Médio
Pré Candidatos Area em
Km² População Dens.Dem
PIB em
mil reais PIB per capita IDH E.Médio
E.
Funda. Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13 Brasilândia de Minas 2.509,69 14.226 5,67 133.438 R$ 9.379,89 0,674 747 2720 0,27 0,191 0,053
12 Iturama 1.404,66 34.456 24,53 657.037 R$ 19.077,73 0,747 1728 4856 0,36 0,141 0,050
11 João Pinheiro 10.727,4
7 45.260 4,22 707.119 R$ 15.623,48 0,697 2118 7899 0,27 0,175 0,047
10 São Gotardo 866,09 31.819 36,74 431.152 R$ 13.555,27 0,736 1475 4943 0,30 0,155 0,046
9 Monte Carmelo 1.343,04 45.772 34,08 785.081 R$ 17.141,88 0,728 1994 6311 0,32 0,138 0,044
8 Capinópolis 620,72 15.290 24,63 238.801 R$ 15.619,98 0,723 662 2022 0,33 0,132 0,043
7 Coromandel 3.313,12 27.547 8,31 553.107 R$ 20.075,75 0,708 1142 3858 0,30 0,140 0,041
6 Santa Vitória 3.001,36 18.138 6,04 394.522 R$ 21.728,40 0,71 746 2343 0,32 0,129 0,041
5 Araguari 2.729,51 109.801 40,23 2.212.536 R$ 20.154,45 0,773 4453 13482 0,33 0,123 0,041
4 Carmo do Paranaíba 1.307,86 29.735 22,74 459.741 R$ 15.452,44 0,705 1189 3754 0,32 0,126 0,040
3 Frutal 2.426,97 53.468 22,03 923.485 R$ 17.267,79 0,730 2103 6560 0,32 0,123 0,039
2 Conceição das Alagoas 1.340,25 23.043 17,19 632.769 R$ 27.446,08 0,712 884 3768 0,23 0,164 0,038
1 Ibia 2.704,13 23.218 8,59 592.655 R$ 25.474,10 0,718 883 3116 0,28 0,134 0,038
Quadro 34 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino Fundamental
Pré Candidatos Area em
Km² População
Dens.
Dem
PIB em
mil reais PIB per capita IDH
E.
Médio
E.
Funda. Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13 Brasilândia de Minas 2.509,69 14.226 5,67 133.438 R$ 9.379,89 0,674 747 2720 0,27 0,191 0,053
12 João Pinheiro 10.727,47 45.260 4,22 707.119 R$ 15.623,48 0,697 2118 7899 0,27 0,175 0,047
11 Conceição das Alagoas 1.340,25 23.043 17,19 632.769 R$ 27.446,08 0,712 884 3768 0,23 0,164 0,038
10 São Gotardo 866,09 31.819 36,74 431.152 R$ 13.555,27 0,736 1475 4943 0,30 0,155 0,046
9 Iturama 1.404,66 34.456 24,53 657.037 R$ 19.077,73 0,747 1728 4856 0,36 0,141 0,050
8 Coromandel 3.313,12 27.547 8,31 553.107 R$ 20.075,75 0,708 1142 3858 0,30 0,140 0,041
7 Monte Carmelo 1.343,04 45.772 34,08 785.081 R$ 17.141,88 0,728 1994 6311 0,32 0,138 0,044
6 Ibia 2.704,13 23.218 8,59 592.655 R$ 25.474,10 0,718 883 3116 0,28 0,134 0,038
5 Capinópolis 620,72 15.290 24,63 238.801 R$ 15.619,98 0,723 662 2022 0,33 0,132 0,043
4 Santa Vitória 3.001,36 18.138 6,04 394.522 R$ 21.728,40 0,71 746 2343 0,32 0,129 0,041
3 Carmo do Paranaíba 1.307,86 29.735 22,74 459.741 R$ 15.452,44 0,705 1189 3754 0,32 0,126 0,040
2 Araguari 2.729,51 109.801 40,23 2.212.536 R$ 20.154,45 0,773 4453 13482 0,33 0,123 0,041
1 Frutal 2.426,97 53.468 22,03 923.485 R$ 17.267,79 0,730 2103 6560 0,32 0,123 0,039
Quadro 35 - Com Valorização de Matéria Prima
Com valorização de Matéria Prima
Município
Pop PIB IDH %Pop. E. Fun. %Pop. E.M. Assentados Tamanho Estradas
1 João Pinheiro 110,00 10 10 2 12 11 13 13 3
2 Iturama 100,00 9 9 12 9 12 7 6 3
3 Araguari 94,00 13 13 13 2 5 10 10 4
4 Monte Carmelo 87,00 11 11 9 7 9 0 5 4
5 São Gotardo 79,00 8 4 11 10 10 0 2 3
6 Coromandel 78,00 6 6 4 8 7 8 12 3
7 Brasilândia de Minas 77,00 1 1 1 13 13 11 8 1
8 Frutal 71,00 12 12 10 1 3 0 7 5
9 Ibia 60,00 5 7 7 6 1 9 9 2
10 Santa Vitória 59,00 3 3 5 4 6 12 11 1
11 Conceição das Alagoas 56,00 4 8 6 11 2 0 4 2
12 Carmo do Paranaíba 43,00 7 5 3 3 4 0 3 2
13 Capinópolis 43,00 2 2 8 5 8 0 1 1
Quadro 36 - Com Valorização de Matéria Prima
Sem valorização de Matéria Prima
Município
Pop PIB IDH %Pop. E. Fun. %Pop. E.M. Assentados Tamanho Estradas
1 João Pinheiro 74,00 10 10 2 12 11 13 13 3
2 Araguari 70,00 13 13 13 2 5 10 10 4
3 Iturama 67,00 9 9 12 9 12 7 6 3
4 Monte Carmelo 56,00 11 11 9 7 9 0 5 4
5 Coromandel 54,00 6 6 4 8 7 8 12 3
6 Frutal 50,00 12 12 10 1 3 0 7 5
7 Brasilândia de Minas 49,00 1 1 1 13 13 11 8 1
8 São Gotardo 48,00 8 4 11 10 10 0 2 3
9 Ibia 46,00 5 7 7 6 1 9 9 2
10 Santa Vitória 45,00 3 3 5 4 6 12 11 1
11 Conceição das Alagoas 37,00 4 8 6 11 2 0 4 2
12 Carmo do Paranaíba 27,00 7 5 3 3 4 0 3 2
13 Capinópolis 27,00 2 2 8 5 8 0 1 1
ANEXO I - PLANO DE AÇÕES DO CÂMPUS PATOS DE MINAS
Objetivo 01: Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM
Quadro 37 – Ações – Objetivo Estratégico 1
META 1: Obter, no mínimo, nota 4 no IGC (Índice Geral de Cursos), atingindo nota 5 até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Acervo da biblioteca 500
Ação 2 Estimular a qualificação docente 2
Ação 3 Melhoria estrutura de laboratórios 11
META 2: Obter, no mínimo, nota 5, em todos os cursos submetidos ao ENADE até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Estimular a qualificação docente 2
Ação 2 Acervo da biblioteca 500
Ação 3 Melhoria estrutura de laboratórios e salas de aula 11
META 3: Obter, no mínimo, nota 5, na avaliação de cursos "in loco".
Ações Quantificador
Ação 1 Reforma e ampliação da estrutura física 2
Ação 2 Acervo da biblioteca 500
Ação 3 Estimular a qualificação docente 2
Ação 4 Melhoria estrutura de laboratórios 11
Ação 5 Contratação de novos docentes 15
Objetivo estratégico 02: Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na lei 11.892/2008 (criação dos Institutos Federais) e no decreto
5.840/2006 (Instituição do PROEJA)
Quadro 38 – Ações – Objetivo Estratégico 2
META 1: Ampliar um total de (?) cursos técnicos até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Abertura do curso técnico em Mineração Concomitante 1
Objetivo estratégico 03: Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na lei 11.892/2008 (criação dos Institutos Federais)
e no decreto 5.840/2006 (Instituição do PROEJA)
Quadro 39 – Ações – Objetivo Estratégico 3
META 1: Ampliar um total de (?) vagas em cursos técnicos até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Ofertar o curso técnico em Mineração (concomitante) 30
Ação 2
Objetivo estratégico 04: Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos.
Quadro 40 – Ações – Objetivo Estratégico 4
META 1: Reduzir o nível de evasão para (?)% até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Levantamento nominal dos alunos evadidos em cada curso presencial oferecido pelo IFTM 1
Ação 2 Aplicar questionário aos alunos evadidos 1
Ação 3 Análise dos dados 1
Ação 4 Socialização dos dados obtidos com professores do IFTM 1
Ação 5 Relatório Final encaminhado à PROEN – Pró Reitoria de Ensino do IFTM 1
Ação 6 Acolhimento dos alunos ingressantes 1
Ação 7 Ações para beneficiar a permanência do estudante trabalhador 1
META 2: Atingir taxa de retenção máxima de (?)% em cada componente curricular, até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Atendimento diferenciado aos alunos com deficiência de conteúdo 1
Ação 2 Programas de Monitorias 1
Ação 3 Aplicação de avaliações diagnósticas 1
Ação 4 Atendimento Individual 1
Ação 5 Oficinas de Ensino 1
Ação 6 Realizar visitas técnicas 1
META 3: Atingir índice de eficácia institucional de 80%.
Ações Quantificador
Ação 1 Ações de combate à evasão 1
Ação 2 Ações de combate à retenção 1
Ação 3 Divulgação, estudo e aplicação de nossa missão 1
Objetivo estratégico 05: Ampliar as atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão socialmente relevantes.
Quadro 41 – Ações – Objetivo Estratégico 5
META 1: Atingir percentual de (?)% de alunos participando de projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Criação do Cargo de Coordenação de Extensão 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Fomento de Parcerias 1
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Ações de extensão junto a comunidade 1
Ação 6 Criação Cargo de Coordenação de Pesquisa 1
Objetivo estratégico 06: Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à democratização do ensino.
Quadro 42 – Ações – Objetivo Estratégico 6
META 1: Atender plenamente, até 2018, 100% dos estudantes com especificidades e/ou desigualdades educacionais.
Ações Quantificador
Ação 1 Criação do NAPNE (Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas) 1
Ação 2 Identificar alunos com necessidades educacionais específicas 1
Ação 3 Identificar as necessidades educacionais específicas dos alunos 1
Ação 4 Implantar ações para atender às necessidade educacionais específicas dos alunos 1
Objetivo estratégico 07: Promover o intercâmbio discente em nível internacional.
Quadro 43 – Ações – Objetivo Estratégico 7
META 1: Enviar ao exterior um total de 200 discentes até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar o Centro de Idiomas no Campus Patos de Minas 1
Ação 2 Estabelecer parcerias para intercabismo entre discentes com Instituição de Ensino (IE) internacional 1
META 2: Receber do exterior um total de 200 discentes até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar o Centro de Idiomas no Campus Patos de Minas 1
Ação 2 Estabelecer parcerias para intercabismo entre discentes com Instituição de Ensino (IE) internacional 1
Objetivo estratégico 08: Consolidar e ampliar as atividades do centro de idiomas
Quadro 44 – Ações – Objetivo Estratégico 8
META 1: Ampliar em (?)% o número de vagas ofertados para o centro de idiomas
Ações Quantificador
Ação 1 Contratação de professores EBTT e/ou temporários da área de línguas 2
Ação 2 Criar o Centro de Idiomas no Campus Patos de Minas 1
Ação 3 Criar a Coordenação do Centro de Idiomas 1
Ação 4 Oferta de novas turmas 1
Ação 5 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
Ação 6 Divulgar junto a comunidade os programas ofertados pelo nosso campus 1
Objetivo estratégico 09: Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão
Quadro 45 – Ações – Objetivo Estratégico 9
META 1: Ampliar em 4% ao ano as atividades de extensão no âmbito do IFTM.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar a coordenação de extensão 1
META 2: Criar publicações para divulgação dos programas, projetos e atividades de extensão
Ações Quantificador
Ação 1 Criar a área de comunicação no campus 1
Ação 2 Criar informativo digital do campus 1
Ação 3 Publicar o informativo, bimestralmente, ou sempre que necessário em nossa página e nas redes sociais 6
Ação 4 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
META 3: Realizar 01 encontro de egressos em cada campus a cada dois anos
Ações Quantificador
Ação 1 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
META 6: Ampliar a relação com empresas e instituições, estabelecendo parcerias, em 65% , para viabilizar as oportunidades de
estágios, emprego, programas,
projetos e outras atividades de extensão
Ações Quantificador
Ação 1 Criar a coordenação de Estágio 1
Ação 2 Ampliar as parcerias em 10% ao ano com as associações de classe e sindicatos e empresas 10
Objetivo estratégico 10: Fortalecer, ampliar e apoiar os programas de extensão.
Quadro 46 – Ações – Objetivo Estratégico 10
META 1: Aprimorar e ampliar em (?)% o número de estudantes beneficiados pelo programa de assistência estudantil.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar o CAE (Coordenação de Apoio ao Estudante) 1
Ação 2 Ofertar, através de edital, X benefícios aos estudantes através do programa de assistência estudantil 63
Ação 3 Buscar recursos junto a ProExt (Pró-reitoria de extensão ) para cumprir as metas 1
Ação 4 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
META 2: Ampliar em 50% o número de vagas oferecidas pelo Pronatec.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar a coordenação Pronatec 1
Ação 2 Levantar junto à comunidade as necessidades relativas ao Pronatec 1
Ação 3 Ofertar X vagas por ano de cursos Pronatec 30
Ação 4 Disponibilizar estrutura necessária para a oferta dos cursos 1
Ação 5 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
Ação 6 Criar a coordenação Pronatec 1
META 3: Ampliar em 10% o número de beneficiados pelos programas Mulheres mil e Rede Certific.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar comissão para programas Mulheres mil e Rede Certific 1
Ação 2 Levantar junto à comunidade as necessidades para dos programas Mulheres mil e Rede Certific 1
Ação 3 Levantar a estrutura necessária para oferta programas Mulheres mil e Rede Certific 1
Ação 4 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
META 4: Instituir o Programa de Bolsa Permanência no IFTM.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar o CAE (Coordenação de Apoio ao Estudante) 1
Ação 2 Criar a comissão para o Programa Bolsa Permanência 1
Ação 3 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
Objetivo estratégico 11: Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão.
Quadro 47 – Ações – Objetivo Estratégico 11
META 1: Ampliar em (?)% ao ano os projetos de extensão desenvolvidos no IFTM.
Ações Quantificador
Ação 1 Criação do Cargo de Coordenação de Extensão 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Fomento de Parcerias 1
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Ações de extensão junto a comunidade 1
Ação 6 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
META 2: Ampliar em (?)% o número de estudantes beneficiados com bolsas acadêmicas.
Ações Quantificador
Ação 1 Criação do Cargo de Coordenação de Extensão 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Fomento de Parcerias 1
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Ações de extensão junto a comunidade 1
Ação 6 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
Objetivo estratégico 12: Expansão na oferta da Educação a Distância.
Quadro 48 – Ações – Objetivo Estratégico 12
META 1: Ampliar em (?)% no total de vagas ofertadas nos cursos de EAD.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar Comissão de EaD 1
Ação 2 Levantar demandas de cursos junto a sociedade 1
Ação 3 Criar PPC dos cursos a serem oferecidos 1
Ação 4 Implantar os cursos 1
Ação 5 Criar Comissão de Comunicação do campus 1
Ação 6 Divulgar junto a comunidade os cursos ofertados pelo nosso campus 1
META 2: Reduzir o nível de evasão em (?)% até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Atuar junto aos alunos aspectos motivacionais para a permanência dos cursos 1
Ação 2 Criar grupos de estudos em EaD e Heutagogia 1
Ação 3 Criar grupos de estudos em evasão escolar 1
Objetivo estratégico 13: Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica.
Quadro 49 – Ações – Objetivo Estratégico 13
META 1: Aumentar 171 bolsas de iniciação científica e tecnológica até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Criação Cargo de Coordenação de Pesquisa 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Fomento de Parcerias 1
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Pesquisa sob demanda após ouvida as necessidades da comunidade e empresas 1
Ação 6 Definição do incremento anual de bolsas de iniciação científica e tecnológica com recursos do Campus 0
META 3: Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas institucionais, no mínimo, 426 artigos publicados em periódicos
com conselho editorial
até 2018. Ações Quantificador
Ação 1 Criação Cargo de Coordenação de Pesquisa 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Fomento de Parcerias 1
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Pesquisa sob demanda após ouvida as necessidades da comunidade e empresas 1
Ação 6 Previsão de incremento anual de artigos 0
META 4: Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas institucionais, no mínimo, 1190 em anais de eventos científicos e
tecnológicos até 2018.
até 2018. Ações Quantificador
Ação 1 Criação Cargo de Coordenação de Pesquisa 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Fomento de Parcerias 1
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Pesquisa sob demanda após ouvida as necessidades da comunidade e empresas 1
Ação 6 Previsão de incremento anual de resumos em anais 0
META 5: Destinar percentual do orçamento anual dos campus para as atividades de pesquisa
Ações Quantificador
Ação 1 Criação Cargo de Coordenação de Pesquisa 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Definição de percentual do orçamento anual dos câmpus para as atividades de pesquisa 5
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Pesquisa sob demanda após ouvida as necessidades da comunidade e empresas 1
Ação 6 Busca de fomentos em órgãos externos de fomento como Fapemig e outros 1
Objetivo estratégico 15: Promover e incentivar o programa institucional de inovação.
Quadro 50 – Ações – Objetivo Estratégico 15
META 4: Destinar percentual dos recursos anuais dos campus para as atividades de inovação
Ações Quantificador
Ação 1 Criação dos Cargos de Coordenação de Pesquisa e Coordenação de Extensão 1
Ação 2 Fortalecimento das ações de extensão, ensino e pesquisa 1
Ação 3 Fomento de Parcerias 1
Ação 4 Flexibilização dos editais de pesquisa, ensino e extensão para graduados e especialistas 1
Ação 5 Pesquisa e Extensão sob demanda após ouvida as necessidades da comunidade e empresas 1
Objetivo estratégico 16: Ampliação do nº de servidores do IFTM.
Quadro 51 – Ações – Objetivo Estratégico 16
META 1: Ampliar em (?) servidores da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
Ações Quantificador
Ação 1 Edital para contratação de novos servidores Professores 15
META 2: Ampliar em (?) servidores da Carreira de Técnico-Administrativo em Educação.
Ações Quantificador
Ação 1 Edital para contratação de novos servidores TAE 4
Objetivo estratégico 17: Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no ambiente de trabalho.
Quadro 52 – Ações – Objetivo Estratégico 17
META 1: Realizar (?) exames periódicos com os servidores.
Ações Quantificador
Ação 1 Viabilizar e incentivar o exame periódico com Servidores, semestralmente 60%
META 2: Implantar / Desenvolver "n" programas de Qualidade de Vida.
Ações Quantificador
Ação 1 Sensibilização 1
META 3: Promover "n" atividades desportivas, culturais e educativas.
Ações Quantificador
Ação 1 Reforma do Campo de Futebol 1
Ação 2 Ampliação das áreas de laser 1
Objetivo estratégico 18: Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos servidores do quadro do IFTM para o
exercício das atividades do cargo
Quadro 53 – Ações – Objetivo Estratégico 18
META 1: Propiciar a qualificação de (?) servidores em curso superior.
Ações Quantificador
Ação 1 Incentivar a participação em programas de cursos superiores modalidade EAD 1
Ação 2 Incentivar e apoiar a participação em programas de pós graduação 1
META 2: Proporcionar capacitação e aperfeiçoamento para (?) servidores.
Ações Quantificador
Ação 1 Incentivar a participação em cursos de capacitações 1
Ação 2 Incentivar e apoiar a participação em cursos de aperfeiçoamento 1
META 3: Ofertar (?) bolsas de estudos/ressarcimento de mensalidades.
Ações Quantificador
Ação 1 Aumentar gradativamente o recurso de bolsas de estudo/ressarcimento de mensalidade para realizar capacitação 2
META 5: Ofertar (?) cursos de formação continuada aos docentes até 2018.
Ações Quantificador
Ação 1 Realizar levantamento junto ao corpo docente, carga horária, materiais necessários para oferecer cursos de
formação continuada
1
Objetivo estratégico 21: Promover a expansão e modernização da infraestrutura física.
Quadro 54 – Ações – Objetivo Estratégico 21
META 2: Aumentar em (?) o número de laboratórios temáticos
Ações Quantificador
Ação 1 Criar e disponibilizar laboratório de práticas logísticas x
Ação 2 Construção de 2 laboratórios temáticos x
META 3: Aumentar em (?) o número de edificações de apoio
Ações Quantificador
Ação 1 Construção de 2 ginásios x
Ação 2 Construção de 1 auditório x
Ação 3 Construção do Bloco Administrativo x
Ação 4 Construção de 1 Portaria x
Ação 5 Construção de 1 Refeitório x
Objetivo estratégico 24: Fortalecer a imagem institucional junto à comunidade interna e externa.
Quadro 55 – Ações – Objetivo Estratégico 24
META 1: Criar (?) instrumentos para o fortalecimento da imagem institucional junto à comunidade interna e externa.
Ações Quantificador
Ação 1 Criar comissão de comunicação 1
Ação 2 Confeccionar banner com Mapa Estratégico - PDI 2014-2018 em lona 1
Ação 3 Criar Jornal/informativo trimestral do Campus 4
Ação 4 Estabelecer parcerias com a mídia local 8
Ação 5 Estabelecer parcerias com outras entidades/empresas 6
Objetivo estratégico 27: Aperfeiçoar os processos de Avaliação Institucional
Quadro 56 – Ações – Objetivo Estratégico 27
META 1: Ampliar mecanismos para aperfeiçoar a gestão por meio da avaliação institucional
Ações Quantificador
Ação 1 Uso de programas colaborativos (como o Google Box) para criar soluções e gerir demandas pelos servidores
envolvidos 1
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