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Arranjo Produtivo Local – Polo de Moda da Serra Gaúcha
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS
Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento
Centro Nacional de Tecnologias Limpas – SENAI
Porto Alegre, dezembro de 2014.
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Sumário
1. CONSIDERAÇÔES INICIAIS ................................................................................................... 5
2. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5
3. DADOS GERAIS ...................................................................................................................... 5
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................... 5
3.2. EXECUÇÃO...................................................................................................................... 6
3.2.1. EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO ............................................................................. 6
3.2.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO ............................................................ 6
4. DESCRIÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL – APL ...................................................... 6
4.1. LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................. 6
4.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................................... 7
4.3. FLUXOGRAMA GLOBAL DAS INDÚSTRIAS DO APL POLO DE MODA DA SERRA
GAÚCHA ..................................................................................................................................... 8
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES .................................................................................................. 9
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ....................................................................................... 12
6.1. LEGISLAÇÃO ................................................................................................................. 12
6.2. NORMAS TÉCNICAS ..................................................................................................... 14
7. DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 14
7.1. IDENTIFICAÇÃO, ORIGEM, CARACTERIZAÇÃO E VOLUME ...................................... 15
7.2. PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS ...................................... 24
8. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................ 25
9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................................... 25
9.1. PROGRAMA DE REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS ........................................ 26
9.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................................. 28
9.3. SEGREGAÇÃO, COLETA SELETIVA E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS
GERADOS ................................................................................................................................ 28
9.4. QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS ............................................................ 32
9.5. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E CENTRAL DE
RESÍDUOS ............................................................................................................................... 33
9.6. TRANSPORTE DOS RESÍDUOS ................................................................................... 34
9.6.1. TRANSPORTE INTERNO ........................................................................................... 34
9.6.2. TRANSPORTE EXTERNO .......................................................................................... 34
9.7. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS ......................................................................... 36
9.8. PREVENÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ..................................................... 37
9.9. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÂO ....................................................................... 38
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9.10. REVISÃO DO PGRS ................................................................................................... 39
9.11. PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ................................................... 39
10. SOLUÇÕES CONSORCIADAS .......................................................................................... 44
11. RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA ........................................................................ 44
12. MEDIDAS SANEADORAS DE PASSIVOS AMBIENTAIS .................................................. 45
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 45
14. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 47
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Lista de Quadros
Quadro 1: Atividades industriais ...................................................................................................... 8
Quadro 2: Diagnóstico de resíduos gerados APL Polo de Moda da Serra Gaúcha ....................... 18
Quadro 3: Responsabilidades do PGRS ....................................................................................... 25
Quadro 4: Padrão de cores para coleta seletiva ............................................................................ 29
Quadro 5: Códigos de Acondicionamento estabelecidos pela FEPAM .......................................... 30
Quadro 6: Modelo de Registro de Resíduos Sólidos ..................................................................... 32
Quadro 7: Código de Destinação (CODEST) ................................................................................ 37
Quadro 8: Gerenciamento de Resíduos Sólidos ........................................................................... 43
Lista de Fotos
Foto 1: Resíduo de rebarba de tecido ........................................................................................... 19
Foto 2: Resíduo plástico (carretel de linha) ................................................................................... 19
Foto 3: Resíduo de papelão, papel pardo e plástico ..................................................................... 19
Foto 4: Resíduo de retalho de lã acrílica ....................................................................................... 19
Foto 5: Resíduos de retalhos de tecidos, cones de papelão e sacos plásticos ............................. 20
Foto 6: Coletores para coleta seletiva ........................................................................................... 20
Foto 7: Resíduo de retalhos de tecidos diversos ........................................................................... 20
Foto 8: Resíduos de papelão, plásticos e metálicos ...................................................................... 20
Foto 9: Resíduo de cones plásticos .............................................................................................. 20
Foto 10: Resíduo de agulhas de máquina de costura ................................................................... 20
Foto 11: Resíduo de espuma ........................................................................................................ 21
Foto 12: Resíduo de papelão e plástico ........................................................................................ 21
Foto 13: Resíduo de retalhos de tecidos (1) .................................................................................. 21
Foto 14: Resíduo de fio de malharia ............................................................................................. 21
Foto 15: Resíduo de retalhos de tecido (2) ................................................................................... 21
Foto 16: Resíduos de papel pardo e sacos plásticos .................................................................... 21
Foto 17: Resíduo de retalhos de tecidos diversos (2).................................................................... 22
Foto 18: Resíduo de tubetes em papelão...................................................................................... 22
Foto 19: Resíduo de embalagens de produtos .............................................................................. 22
Foto 20: Resíduo de retalhos de tecidos diversos (3).................................................................... 22
Foto 21: Resíduo de retalho de tecido com cola ........................................................................... 23
Foto 22: Resíduo de cones de papelão ......................................................................................... 23
Foto 23: Área temporária de armazenamento de resíduos (1) ...................................................... 23
Foto 24: Área temporária de armazenamento de resíduos (2) ...................................................... 23
Lista de Figuras
Figura 1: Mapa do APL Polo de Moda da Serra Gaúcha ................................................................. 7
Figura 2: Fluxograma global das indústrias do APL polo de moda da Serra Gaúcha ...................... 8
Figura 3: Gráfico da geração de resíduos por classe NBR 10.004/2004 ....................................... 24
Figura 4: Metodologia para redução na geração de resíduos ........................................................ 26
Figura 5: Ferramentas da Ecologia Industrial ................................................................................ 27
Figura 6: Princípios orientadores para o gerenciamento de resíduos ............................................ 28
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Figura 7: Exemplo de etiquetas para coletores de resíduos .......................................................... 29
Figura 8: Exemplos de rótulos de risco para resíduos inflamáveis ou com características de
inflamabilidade .............................................................................................................................. 30
Figura 9: Modelo de caçamba estacionária com tampa ................................................................ 31
Figura 10: Modelo de caixa plástica com rodas............................................................................. 31
Figura 11: Modelo de tambores com tampa fixa 200/100 L ........................................................... 31
Figura 12: Modelo de bombonas com tampa removível 200/100/50/20 L...................................... 31
Figura 13: Modelo de caixa coletora para lâmpadas fluorescentes usadas ................................... 32
Figura 14: Modelo de coletores seletivos ...................................................................................... 32
Figura 15: Modelo de balança de piso para quantificação de resíduos ......................................... 33
Figura 16: Modelo de balança suspensa para quantificação de resíduos...................................... 33
Figura 17: Modelo de balança plataforma bancada para quantificação de resíduos ..................... 33
Figura 18: Modelo de kit proteção ambiental ................................................................................. 38
Figura 19: Modelo de palete de contenção para tambores e bombonas ....................................... 38
Figura 20: Modelo de extintor ........................................................................................................ 38
Figura 21: Modelo de armário corta fogo ....................................................................................... 38
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1. CONSIDERAÇÔES INICIAIS
O Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e
Promoção do Investimento (AGDI) contratou, em dezembro de 2013, o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI/RS), através do Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL)
SENAI, para executar o Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos para os Arranjos Produtivos Locais do RS.
2. APRESENTAÇÃO
O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos estabelece, descreve e sugere as
ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos gerados nas atividades desenvolvidas pelo setor
de beneficiamento e comercialização de pedras, gemas e joias, compreendidas nos limites do
Arranjo Produtivo Local Polo de Moda da Serra Gaúchas, cidade Polo Caxias do Sul/RS. Este
documento abrange os procedimentos necessários e responsabilidades para a coleta, a
segregação, a classificação, o armazenamento temporário na área do empreendimento, o
transporte e a destinação final dos resíduos sólidos gerados e visa atender as exigências
previstas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de
2010 e Politica Estadual de Resíduos Sólidos - Lei Estadual n° 14.528, de 16 abril de 2014,
atendendo aos requisitos legais aplicáveis, do estado do Rio Grande do Sul.
3. DADOS GERAIS
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão Social: Associação Polo de Moda da Serra Gaúcha.
Nome Fantasia: APL Polo de Moda da Serra Gaúcha.
CNPJ: 09.269.928/0001-40
Tipo de Atividade: Conforme exibido no Quadro 1, Atividades Industriais.
Representante Legal: Gilda Eluiza de Ross
Endereço Completo: Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 – Caxias do Sul/RS.
Telefone: (54) 3027.4422
Pessoa de contato: Andrea Balbinot
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com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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3.2. EXECUÇÃO
Identificação: Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI/UNIDO/UNEP
Endereço: Avenida Assis Brasil, 8450 – Sarandi. CEP: 91140 001 – Porto Alegre/RS
Telefone: (51) 3347.8400
E-mail: <[email protected]>
Site: <www.senairs.org.br/cntl>
3.2.1. EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO
Felipe Francisco Saviczki - Engenheiro Ambiental
Gabriela Malgarin de Lima - Tecnóloga em Gestão Ambiental
Joseane Machado de Oliveira - Engenheira Química
Lara de Oliveira Bierei - Engenheira Ambiental
Paula Teixeira de Teixeira - Tecnóloga em Gestão Ambiental
3.2.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO
________________________
Felipe Francisco Saviczki
CREA/RS: 159606
ART:
Nota: A responsabilidade técnica deste profissional se limita a elaboração do plano de gerenciamento de
resíduos sólidos, sendo a implementação e a manutenção de responsabilidade das empresas participantes
do APL.
4. DESCRIÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL – APL
4.1. LOCALIZAÇÃO
O APL Polo de Moda da Serra Gaúcha é um conjunto de empresas dos diversos segmentos do
setor da moda têxtil, suas ações são concentradas em 24 municípios (Antônio Prado, Bento
Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Cotiporã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da
Cunha, Ipê, Garibaldi, Guabiju, Guaporé, Monte Belo do Sul, Nova Pádua, Nova Prata, Nova
7 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Roma do Sul, Protásio Alves, Santa Tereza, São Jorge, São Marcos, Veranópolis, Vale Real Vila
Flores, Vista Alegre do Prata). A Figura 1 apresenta o mapa do APL Polo de Moda da Serra
Gaúcha.
Figura 1: Mapa do APL Polo de Moda da Serra Gaúcha
4.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAES 2.0) citadas no Quadro 1, abrangem
o APL do setor da Moda da Serra Gaúcha, estas envolvem diversos processos produtivos da
indústria de transformação.
CNAE 2.0 Denominação
1313-8 Fiação de fibras artificiais e sintéticas.
1330-8 Fabricação de tecidos de malha.
8 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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CNAE 2.0 Denominação
1340-5 Acabamentos em fios, tecidos e artefatos têxteis.
1351-1 Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico.
1354-5 Fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos.
1359-6 Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente.
1411-8 Confecção de roupas íntimas.
1412-6 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas.
1413-4 Confecção de roupas profissionais.
1414-2 Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção.
1422-3 Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias.
Quadro 1: Atividades industriais Fonte: (AGDI, 2014)
4.3. FLUXOGRAMA GLOBAL DAS INDÚSTRIAS DO APL POLO DE MODA DA SERRA GAÚCHA
Analisando a multiplicidade de atividades desenvolvidas no ramo moda têxtil, os fluxogramas por
processos específicos deste setor, abrangem particularidades que devem ser consideradas para a
excelência da gestão ambiental na microrregião. A Figura 2 elucida um fluxograma dos recursos
envolvidos, de forma global, para o APL.
Figura 2: Fluxograma global das indústrias do APL polo de moda da Serra Gaúcha
INSUMOS E
MATÉRIAS-PRIMAS
INDÚSTRIA DE
TRANSFORMAÇÃO
MODA TÊXTIL
PRODUTOS E
RESÍDUOS
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5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Documento que contempla um conjunto
de procedimentos a serem usados visando a minimização de geração, a reutilização e reciclagem,
o acondicionamento, o armazenamento temporário, o transporte, o tratamento e a destinação final
adequada dos resíduos sólidos, observando os requisitos legais ambientais aplicáveis.
Resíduos Sólidos - Resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da
empresa. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento em redes de esgotos
ou corpos de água.
Resíduo Sólido Reciclável - É todo o resíduo que pode retornar ao ciclo de produção como
matéria-prima para fabricação de produtos pela própria empresa, ou por terceiros.
Resíduos Sólidos Classe I - De acordo com a norma NBR 10.004 são resíduos PERIGOSOS,
que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas pode representar
riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Também são classificados como perigosos os
resíduos constantes nos Anexos A ou B da NBR 10.004, ou que apresentam uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade.
Resíduos Sólidos Classe II A - São os resíduos NÃO PERIGOSOS e NÃO INERTES. De acordo
com a norma NBR 10.004, são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos
classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – inertes. Podem ter propriedades como
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Sólidos Classe II B - De acordo com a NBR 10.004 são os resíduos NÃO
PERIGOSOS e INERTES. Ficam enquadrados os resíduos que submetidos à solubilização com
água, conforme a norma NBR 10.006, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor,
turbidez, dureza e sabor, como também não proporcionam combustibilidade.
Resíduos da Construção Civil - De acordo com a resolução CONAMA nº 307/2002 são os
resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção
civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos; blocos
cerâmicos; concreto em geral; solos; rochas; metais; resinas; colas; tintas; madeiras e
compensados; forros; argamassa; gesso; telhas; pavimento asfáltico; vidros; plásticos; tubulações;
fiação elétrica e etc.; comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.
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Resíduos da Construção Civil Classe A - De acordo com a resolução CONAMA nº 307/2002
são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, como por exemplo: os resíduos de
origem de construção, demolição, reformas e reparos de edificações (componentes cerâmicos
(tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento e etc.), argamassa e concreto) e/ou, os resíduos de
origem de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos,
tubos, meio-fio e etc.) produzidas nos canteiros de obras.
Resíduos da construção Civil Classe B - De acordo com a resolução CONAMA nº 431/2011
são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais,
vidros, madeiras e gesso.
Resíduos da construção Civil Classe C - De acordo com a resolução CONAMA nº 431/2011
são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação.
Resíduos da Construção Civil Classe D - De acordo com a resolução CONAMA n° 348/2004
são os resíduos perigosos, por exemplo, as tintas, solventes, óleos e/ou aqueles contaminados e
prejudicais ou nocivos à saúde.
Rejeitos - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 são os resíduos sólidos que
depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não
a disposição final ambientalmente adequada.
Coleta Seletiva de Resíduos - Sistema de recolhimento dos resíduos segregados na fonte
geradora.
Destinação final ambientalmente adequada - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de
2010 é a destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a
recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos.
Ciclo de vida do produto - Segundo a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é a série de etapas
que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de materiais primas e insumos, o
processo produtivo, o consumo e a disposição final.
11 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
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Disposição final ambientalmente adequada - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de
2010 é a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
impactos ambientais adversos.
Logística reversa - Segundo a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é o instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e
meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada,
Gerenciamento de resíduos sólidos - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é o
conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na
forma desta Lei.
Licença de Operação - Documento expedido pelo órgão ambiental estadual ou municipal
autorizando o funcionamento das atividades.
Passivo Ambiental - De acordo com Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz
Roessler – RS, é o resíduo armazenado na área da empresa, sem destinação definida.
Compostagem - Processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos não
patogênicos ou contaminados, de origem animal e vegetal, pela ação de micro-organismos.
Central de Resíduos - Local destinado ao armazenamento temporário de resíduos sólidos.
Destinatário - Pessoa física ou jurídica responsável pelo tratamento e/ou destinação final dos
resíduos gerados na empresa.
APL - Arranjo Produtivo Local.
CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.
CONSEMA - Conselho Estadual de Meio Ambiente.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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ARIPE - Aterro de Resíduos Industriais Perigosos.
MTR - Manifesto de Transporte de Resíduos.
FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS.
SEMA - Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul
CODACOND - Código de Acondicionamento do Resíduo.
CODRES - Código do Resíduo.
CODEST - Código do Destino do Resíduo.
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6.1. LEGISLAÇÃO
Lei Federal n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 que Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS).
Lei Federal n° 6.938, de 02 de setembro de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e outras providências.
Lei Federal n° 10.357, de 27 de dezembro de 2001 - Estabelece normas de controle e
fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem
dependência física ou psíquica.
Lei Federal n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Lei Estadual n° 14.528, de 16 abril de 2014, que institui a Política Estadual de Resíduos
Sólidos.
Lei Estadual n° 9.921, de 27 de julho de 1993, que no seu artigo 3º diz “Os sistemas de
gerenciamento de resíduos sólidos terão como instrumentos básicos planos e projetos
específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação final a serem
licenciados pelo órgão ambiental do Estado, tendo como metas a redução da quantidade
de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
13 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
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Lei Estadual n° 9.493, de 07 de janeiro de 1992 – Considera, no estado do Rio Grande do
Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como atividades ecológicas, de relevância
social e de interesse público.
Lei Estadual n° 11.019, de 24 de setembro de 1997 – Dispõe sobre o descarte e
destinação final de pilhas que contenham mercúrio metálico, lâmpadas fluorescentes,
baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham metais pesados no Estado
do Rio Grande do Sul.
Decreto Estadual n° 38.356, de 02 de abril de 1998, que no seu artigo 4º diz “Os sistemas
de gerenciamento de resíduos sólidos de qualquer natureza terão como instrumentos
básicos planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e
destinação final, a serem licenciados pela FEPAM, tendo como metas a redução da
quantidade de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
Resolução CONAMA n° 275, de 19 de junho de 2001 – Estabelece código de cores para
os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Resolução CONAMA n° 362, de 23 de junho de 2005 – Estabelece novas diretrizes para o
recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado e sua respectiva
alteração, a resolução de n° 450/2012.
Resolução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para gestão de resíduos da construção civil e suas respectivas alterações,
as resoluções de n° 348/2004; 431/2011; 448/2012.
Resolução CONAMA n° 257, de 22 de julho de 1999 – Dispõe sobre o descarte e o
gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à
coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final.
Resolução CONAMA n° 420, de 30 de dezembro de 2009 - Dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e
estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas
substâncias em decorrência de atividades antrópicas e sua respectiva correlação com a
resolução de n° 460/2013.
Resolução CONSEMA n° 73, de 26 de agosto de 2004 – Dispõe sobre a co-disposição de
resíduos sólidos industriais em aterros de resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio
Grande do Sul.
Portaria FEPAM n° 93, de 26 de outubro de 2011 que prorroga pelo período de 09 (nove)
meses, a partir o prazo fixado no Art. 1.º da Portaria nº 016/2010 - FEPAM de 20 de abril
de 2010.
14 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Portaria FEPAM n° 016, de 20 de abril de 2010 que Dispõe sobre o controle da disposição
final de resíduos classe I com características de inflamabilidade no solo, em sistemas de
destinação final de resíduos denominados “aterro de resíduos classe I” e “central de
recebimento e destinação de resíduos classe I”, no âmbito do Estado do Rio Grande do
Sul.
Portaria FEPAM n° 009, de 08 de fevereiro de 2012 que Dispõe sobre o regramento para o
uso de derivados de madeira, em especial MDP e MDF (Medium Density Fiberboard e
Medium Density Particleboard), não contaminados, como combustível alternativo/principal.
Portaria FEPAM n° 034, de 03 de agosto de 2009 - Aprova o MANIFESTO DE
TRANSPORTE DE RESÍDUOS – MTR e dá outras providências.
Portaria MINTER 53, de 1º de março de 1979 – Estabelece normas aos projetos
específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de
sua implantação, operação e manutenção.
6.2. NORMAS TÉCNICAS
Norma ABNT - NBR 10.004:2004 – Resíduos sólidos - Classificação.
Norma ABNT – NBR 10.005:2004 – Lixiviação de Resíduos – Procedimentos.
Norma ABNT - NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e
III – inertes.
Norma ABNT - NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
Norma ABNT - NBR 13.221:2005 – Transporte terrestre de resíduos.
Norma ABNT - NBR 7.503:2005 – Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento.
Norma ABNT – NBR 17.505:2006 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis.
Norma ABNT – NBR 15.114 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem
– Diretrizes para projeto, implantação e operação.
Norma ABNT – NBR 16.725 – Ficha com dados de segurança de resíduos químicos.
7. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico representa a situação atual da geração de resíduos nas empresas integrantes do
APL Polo de Moda da Serra Gaúcha, antes da implementação de um Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos. Este documento foi formulado com base nas informações cedidas pelas
15 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
empresas visitadas, compreendidas no APL, e as constatações registradas nas áreas industriais
destas.
7.1. IDENTIFICAÇÃO, ORIGEM, CARACTERIZAÇÃO E VOLUME
Os resíduos foram mapeados conforme as atividades exercidas nas dependências das empresas
visitadas, sendo uma amostragem mínima de 40 empreendimentos, pertencentes ao APL Polo de
Moda da Serra Gaúcha, levando em consideração os seguintes aspectos:
Resíduo Gerado;
Caracterização;
Classificação (NBR ABNT 10.004);
Origem;
Volume.
O resultado desta identificação e caracterização, realizado através de visitas técnicas e consulta a
documentos internos das empresas, pode ser verificado no Quadro 2 e está ilustrado no
inventário fotográfico (Fotos 1 a 24).
Os resíduos apresentados a seguir foram enquadrados conforme os códigos e títulos
estabelecidos pelo órgão ambiental estadual, a FEPAM, bem como classificados segundo a NBR
10.004:2004.
16 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio
Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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ORIGEM (CNAE) VOLUME ANUAL
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A0010 Resíduo de restaurante (restos de alimentos) Resíduo orgânico, restos de alimentos, resíduos do sanitário Sólido II A 1220-4/99, 1521-1/00 0,016 m³
A0030 Resíduo de varrição não perigoso.Especificar: Varrição com restos de linhas e rebarbas Sólido II A 1411-8/01, 1413-4/01, 1413-4/02
425,6 m³
A0040 Sucata de metais ferrosos Agulhas de máquinas de costura, alfinetes Sólido II A 1220-4/99, 1351-1/00, 1412-6/01, 1521-1/00
0,068 T
A0060 Resíduo de papel e papelão Papel, cones de papelão, bobinas de papelão, rolo de papelão, tubetes de papelão, papel encerado (linner), caixas, papel pardo, papelão corrugado, papel branco usado, papel perfurado.
Sólido II A
1220-4/99, 1340-5/01, 1351-1/00, 1411-8/01, 1412-6/01, 1413-4/01, 1413-4/02, 1521-1/00
27,06 T
A0070 Resíduo plástico (bombonas) Embalagens silicone, embalagens de tinta a base dágua. Sólido II A 1220-4/99 144 un.
A0071 Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens)
Carretéis, cones, tubetes plásticos (de linha e ou tecido), rolo plástico, sacos de tecidos, sacos de ráfia, plástico filme, miçangas, bobinas de plástico.
Sólido II A
1220-4/99, 1351-1/00, 1411-8/01, 1412-6/01, 1413-4/01, 1413-4/02, 1414-2/00, 1521-1/00
8,656 T
A0080 Resíduo de borracha Pedaços e rebarbas de borracha microporosa (chinelos) Sólido II A 1220-4/99 4 m³
A0083 Resíduo de espumas Espuma Sólido II A 1414-2/00 Não mensurado pelas empresas
m³
A0090 Resíduo de madeira (restos de embalagens,pallets)
Bobinas Sólido II A 1414-2/00 0,0384 T
17 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio
Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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ORIGEM (CNAE) VOLUME ANUAL
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A0100 Resíduo de material têxtil (tecidos, panos não contaminados)
Retalhos de corte de tecido com papel pardo e branco, retalhos e rebarbas de (poliester com algodão, 100% poliester, 100% algodão, 100% poliamida, viscose, viscose com algodão, viscolycra, TNT branco, microfibra, moleton, suplex, malha, lã, 100% acrílico (fibra sintética), poliamida com elastano, soft, EVA, forro autocolante, tecido termocolante, jeans, tactel), Restos de linhas da máquina de costura, fibra para estofamento de jaqueta, malha tricô, fibra de edredom e estofados, fibra mista, fibra limpa, tecido tingido, fios de malharia, entretela e bordado
Sólido II A
1220-4/99, 1340-5/01, 1351-1/00, 1411-8/01, 1412-6/01, 1413-4/01, 1413-4/02, 1414-2/00, 1521-1/00, 8800-6/00
104,8 T
A0990 Outros resíduos não perigosos.Especificar: Resíduos misturados ( papel, plástico, cones, agulhas, embalagens de óleo, retalho de couro acabado, tecido, forro autocolante, botões).
Sólido II A 1220-4/99, 1521-1/00 0,004 T
A0993 Aparas, retalhos de couro atanado Retalhos de couro acabado. Sólido II A 1521-1/00 0,04 m³
F0030 Óleo lubrificante usado Óleo lubrificante (singer), graxa para máquinas. Sólido I 1220-4/99 0,01 m³
F0050 Outros resíduos perigosos.Especificar: Pincéis usados contaminados com solvente, papel contaminado com tinta, solvente usado
Sólido I 1220-4/99, 1521-1/00 0,024 m³
K0072 Acumuladores de energia (baterias, pilhas, assemelhados)
Pilhas. Sólido I 1413-4/02 4 un.
K0106 Lâmpadas fluorescentes (vapor de mercúrio ou sódio)
Lâmpadas fluorescentes. Sólido I
1220-4/99, 1340-5/01, 1351-1/00, 1411-8/01, 1412-6/01, 1413-4/01, 1413-4/02, 1414-2/00,
1521-1/00
346 un.
K0212 Embalagens vazias contaminadas Embalagem de lubrificante e ou tinta de impressão, embalagem de spray de cola e ou adesivo, lata de cola para couro (á base dágua) embalagem de tinta (á base dágua).
Sólido I 1220-4/99, 1412-6/01,
1521-1/00 0,08 T
18 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio
Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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ORIGEM (CNAE) VOLUME ANUAL
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X014 Equipamentos De Protecao Individual - Epi Protetor auricular. Sólido II A 1412-6/01 2 m³
X025 Residuo De Plastico Contaminado Embalagens de óleo de lubrificante para máquina de costura. Sólido I 1414-2/00 0,004 T
X032 Papel Higienico Papel higiênico. Sólido II A 1220-4/99 0,72 T
X038 Residuos Eletronicos Reator de lâmpadas fluorescentes. Sólido I 1220-4/99, 1412-6/01,
1414-2/00 0,012 T
Quadro 2: Diagnóstico de resíduos gerados APL Polo de Moda da Serra Gaúcha
LEGENDA: ORIGEM (CNAE 2.0)
1220-4/99 Fabricação de produtos têxteis
1340-5/01 Estamparia e texturização em fios
1351-1/00 Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico
1411-8/01 Confecção de roupas íntimas
1412-6/01 Confecção de peças do vestuário
1413-4/01 Confecção de roupas profissionais
1413-4/02 Confecção
1414-2/00 Fabricação de acessórios do vestuário
1521-1/00 Fabricação de artigos para viagem
4641-9/02 Comércio atacadista de artigos de cama
4685-1/00 Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos
4755-5/01 Comércio varejista de tecidos
8800-6/00 Serviços de assistência social sem alojamento
19 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Durante as visitas, foi realizada a constatação física dos resíduos gerados pelas empresas em
suas atividades produtivas. O inventário fotográfico (Fotos 1 a 24) evidencia, de forma amostral,
os tipos de resíduos gerados, assim como, as práticas para o acondicionamento e/ou
armazenamento temporário, realizadas pelas empresas atualmente.
Foto 1: Resíduo de rebarba de tecido
Foto 2: Resíduo plástico (carretel de linha)
Foto 3: Resíduo de papelão, papel pardo e plástico
Foto 4: Resíduo de retalho de lã acrílica
20 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Foto 5: Resíduos de retalhos de tecidos, cones de papelão e sacos plásticos
Foto 6: Coletores para coleta seletiva
Foto 7: Resíduo de retalhos de tecidos diversos
Foto 8: Resíduos de papelão, plásticos e metálicos
Foto 9: Resíduo de cones plásticos
Foto 10: Resíduo de agulhas de máquina de costura
21 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Foto 11: Resíduo de espuma
Foto 12: Resíduo de papelão e plástico
Foto 13: Resíduo de retalhos de tecidos (1)
Foto 14: Resíduo de fio de malharia
Foto 15: Resíduo de retalhos de tecido (2)
Foto 16: Resíduos de papel pardo e sacos plásticos
22 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Foto 17: Resíduo de retalhos de tecidos diversos (2)
Foto 18: Resíduo de tubetes em papelão
Foto 19: Resíduo de embalagens de produtos
Foto 20: Resíduo de retalhos de tecidos diversos (3)
23 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Na figura 3 (gráfico) é possível identificar que 75% dos resíduos gerados pelo APL Moda são
resíduos do tipo classe II A, conforme a classificação da NBR 10.004/2004, e os demais são
resíduos perigosos (classe I).
Foto 21: Resíduo de retalho de tecido com cola
Foto 22: Resíduo de cones de papelão
Foto 23: Área temporária de armazenamento de resíduos (1)
Foto 24: Área temporária de armazenamento de resíduos (2)
24 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Figura 3: Gráfico da geração de resíduos por classe NBR 10.004/2004
A maioria das empresas não possui licença de operação, estocam seus resíduos de tecido nas
dependências das empresas, e os demais resíduos (recicláveis e não perigosos) são coletados
pelo serviço de coleta do município.
7.2. PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS
Os passivos ambientais se referem aos resíduos que estão temporariamente armazenados nos
empreendimentos que ainda não possuem destinação final definida. Nas empresas visitadas, os
resíduos gerados são, somente, armazenados temporariamente. No entanto foram identificados
determinados resíduos sem destinação final definida (contratada), como por exemplo: retalhos e
rebarbas de tecidos de diversas composições, retalhos de tecido com cola, fios de linhas e lãs. As
dificuldades de destinação final, dos resíduos citados, se replicam para todas as empresas e
também para todas as composições de tecidos e lãs.
Nota: Este plano não abrange a investigação de passivos ambientais, capaz de determinar a ocorrência de
contaminação de solo e ou água subterrânea, relacionada aos resíduos gerados.
25 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
8. RESPONSABILIDADES
De acordo com o Art. 8º da Lei Estadual 9.921/93 – Decreto 35.356/98, a coleta, o transporte, o
tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos
industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da
fonte geradora.
Em caso de contratação de terceiros, de direito público ou privado, para execução de uma ou
mais das atividades, configurar-se-á responsabilidade solidária. Os executores das atividades
mencionadas, inclusive quando se tratar de municípios, deverão estar licenciados junto à FEPAM.
Nos limites da empresa as responsabilidades, quanto ao PGRS, podem ser distribuídas conforme
apresenta o Quadro 3.
RESPONSÁVEL RESPONSABILIDADES
Direção Assegurar que os resíduos sólidos sejam manuseados de forma a garantir a segurança do pessoal envolvido e do meio ambiente.
Responsável técnico pela elaboração do PGRS
Elaborar o PGRS e orientar os responsáveis pela implementação.
Responsável pela área de meio ambiente
Implementar e assegurar a manutenção do PGRS e a aplicação das normas de segurança e legislação específica e do meio ambiente. Elaborar medidas de controle, como: procedimentos de coleta, segregação, classificação, armazenamento, transporte e destinação final de todos os resíduos sólidos gerados de acordo com o PGRS.
Coordenação e Supervisão Garantir a execução do PGRS e das normas de manejo interno de resíduos.
Todos os colaboradores Cumprir as recomendações do PGRS e atender aos procedimentos internos; orientar prestadores de serviços quanto ao cumprimento deste.
Quadro 3: Responsabilidades do PGRS
9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
O PGRS tem como prioridade a prevenção e minimização da geração de resíduos. O
comprometimento das empresas para a redução da geração de resíduos deverá ser prioridade,
incentivando sempre para que todos os colaboradores estejam engajados com esta atitude.
26 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
9.1. PROGRAMA DE REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
As ações a serem adotadas pelas empresas devem contemplar:
Difusão da conscientização ambiental na empresa;
Campanhas educativas;
Medidas de controle;
Definição de metas de redução da geração;
Medidas para reduzir a quantidade e a periculosidade dos resíduos gerados.
A Figura 4 exemplifica uma metodologia a ser aplicada para identificação de metas coerentes
e com resultados eficazes.
Figura 4: Metodologia para redução na geração de resíduos
Considerando medidas preventivas, visando à eliminação e ou redução na fonte de geração, é
possível fazer-se uso do conceito de Ecologia Industrial e suas ferramentas. A Ecologia
Industrial é uma tentativa de aproximar os sistemas industriais da lógica dos sistemas naturais,
isto é, fechamento de ciclos produtivos. A Figura 5 explica as ferramentas da ecologia industrial.
27 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
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Figura 5: Ferramentas da Ecologia Industrial Fonte: (Adaptado de CNTL/SENAI)
A Simbiose Industrial é uma das áreas de estudo da Ecologia Industrial e prevê a troca de
recursos (resíduos, área física, energia, logística, etc.) entre empresas, de forma que possibilite
ganhos para ambas.
A Produção mais Limpa (P+L), que é a aplicação de uma estratégia TÉCNICA, ECONÔMICA e
AMBIENTAL de um processo e a posterior identificação de oportunidades que possibilitem sua
maior eficiência no uso das matérias-primas, água e energia, focando a não geração,
minimização ou reciclagem de resíduos gerados, apoiando a sustentabilidade do negócio.
Os princípios dos 3Rs são redução, reutilização e reciclagem. A aplicação destes princípios nas
diferentes áreas e etapas do processo permite diminuir a produção de resíduos, reduzindo custos
com a destinação e evitando a formação de passivos ambientais. Os princípios orientadores do
gerenciamento dos resíduos (Figura 6) constituem, por ordem de prioridade, a política dos 3Rs,
onde:
DENTRO DA
EMPRESA
• Prevenção da poluição;
• Produção mais Limpa;
• Projeto para o meio ambiente;
• Contabilidade verde;
• Química verde.
ENTRE EMPRESAS
• Análise de Ciclo de Vida;
• Simbiose Industrial;
• Eco Parque Industrial.
REGIONAL / GLOBAL
• Análise de fluxo de substância;
• Análise de fluxo de energia;
• Planejamento estratégico;
• Plano de desenvolvimento regional.
ECOLOGIA
INDUSTRIAL
28 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
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Figura 6: Princípios orientadores para o gerenciamento de resíduos Fonte: (Adaptado de CNTL/SENAI)
9.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos sólidos gerados são classificados quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública, de acordo com a norma NBR 10.004. São separados em duas
classes distintas:
Classe I – perigosos;
Classe II A – não perigosos, não inertes;
Classe II B – não perigosos, inertes.
No documento, planilha de gerenciamento de resíduos (Quadro 8), consta a classificação de cada
resíduo gerado, que foi considerada para a definição de todas as etapas do gerenciamento. Se
houver a geração de algum resíduo não previsto neste PGRS, este deverá ser submetido à
classificação de acordo com a norma supracitada.
9.3. SEGREGAÇÃO, COLETA SELETIVA E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS
GERADOS
Os resíduos gerados em todas as áreas dos empreendimentos sejam estas industriais,
administrativas ou outras devem ser segregados na fonte, no momento do descarte, e permanecer
desta forma até a sua destinação final.
Para a segregação e o acondicionamento dos resíduos devem ser disponibilizados coletores
adequados ao volume e tipo de resíduo, identificados de acordo com as cores estabelecidas pela
Resolução CONAMA 275/2001, conforme exibe o Quadro 4.
NÃO GERAÇÃO
REDUZIR
REUTILIZAR
RECICLAR
Desenvolver alternativas para a não
geração do resíduo.
Consiste em evitar o consumo desnecessário de produtos a fim
de diminuir a quantidade de resíduos gerados pela empresa.
Consiste em dar nova utilidade a materiais que na maioria das
vezes são considerados inúteis e jogados no lixo.
Consiste em recuperar matéria-prima a partir do resíduo para
fabricar novos produtos.
29 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
COR RESÍDUO
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos de serviços de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduos não recicláveis
Quadro 4: Padrão de cores para coleta seletiva Fonte: (CONAMA 275/2001)
A identificação dos coletores pode ser realizada por meio de etiquetas, com cor e a descrição dos
resíduos, conforme o exemplo da Figura 7.
Figura 7: Exemplo de etiquetas para coletores de resíduos
Fonte: (FIERGS/SENAI)
Os resíduos inflamáveis e resíduos sólidos com características de inflamabilidade, devem
adicionalmente receber um rótulo de risco, conforme exemplo na Figura 8.
30 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Figura 8: Exemplos de rótulos de risco para resíduos inflamáveis ou com características de inflamabilidade Fonte: (SETON, 2014)
Na planilha de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Quadro 8), consta o detalhamento para o
acondicionamento de cada tipo de resíduo gerado. Cada resíduo gerado é identificado com o
código do Resíduo, CODRES, e a forma de Acondicionamento com seu respectivo Código de
Acondicionamento, CODACOND. Estes códigos são estabelecidos pelo órgão ambiental estadual,
a FEPAM e estão disponíveis no endereço eletrônico: <www.fepam.rs.org.br>.
No Quadro 5 podem ser consultados os Códigos de Acondicionamento estabelecidos pela
FEPAM.
CÓDIGO DO ACONDICIONAMENTO
FORMA DE ACONDICIONAMENTO
E01 Tambores de 200 l
E02 A granel
E03 Caçamba (contêiner)
E04 Tanque
E05 Tambores de outros tamanhos e bombonas
E06 Fardos
E07 Sacos plásticos
E08 Cestos
E09 Silos
E10 Sacos de algodão
E11 Caixas
Quadro 5: Códigos de Acondicionamento estabelecidos pela FEPAM Fonte: (FEPAM, 2014)
Os recipientes para acondicionamento de resíduos devem atender as demandas quantitativas e
qualitativas dos resíduos gerados pelos empreendimentos, ou seja, volume e tipo de resíduo. Na
sequencia de Figuras 9, 10, 11, 12, 13 e 14 estão exemplificados diferentes tipos de recipientes e
31 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
coletores que visam garantir a integridade da central de resíduos e operadores, quanto à
segurança e a proteção do meio ambiente.
Figura 11: Modelo de tambores com tampa fixa 200/100 L
Fonte: (BRESSAN TAMBOR, 2014)
Figura 12: Modelo de bombonas com tampa
removível 200/100/50/20 L Fonte: (BRESSANTAMBOR, 2014)
Figura 9: Modelo de caçamba estacionária com tampa
Fonte: (AÇONOBRE, 2014)
Figura 10: Modelo de caixa plástica com rodas Fonte: (PLASKINI, 2014)
32 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Figura 13: Modelo de caixa coletora para lâmpadas fluorescentes usadas
Fonte: (SOLUWAN, 2014)
9.4. QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS
O controle da quantidade e periodicidade da geração dos resíduos é fundamental para o efetivo
funcionamento da gestão de resíduos nos empreendimentos. É preciso acatar as unidades de
medida estabelecidas pelo órgão licenciador.
A quantificação dos resíduos gerados ocorre no momento da sua entrada na central de resíduos e
ou área de armazenamento temporário e deve ser registrada na planilha sugerida conforme o
Quadro 6.
Quadro 6: Modelo de Registro de Resíduos Sólidos
Registro de Resíduos Sólidos
Empresa: ____________________________________________ Ano: ______________
Data Tipo de Resíduo
Classe NBR
10.004
Entrada de Resíduos na Central Saída de Resíduos da
Empresa
Quantidade Unidade
de medida Armazenamento
Temporário Quantidade
Destinação / N° LO
Figura 14: Modelo de coletores seletivos Fonte: (COMERCIAL JVD, 2014)
33 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
A quantificação dos resíduos gerados deve ser realizada por meio de instrumentos de medição
devidamente calibrados, adequados ao volume e ao tipo de resíduo gerado, garantindo a
confiabilidade dos dados de geração.
Sugere-se que as empresas adquiram uma balança para a medição dos resíduos sólidos. As
Figuras 15, 16 e 17 apresentam exemplos destes equipamentos que atendem a grandes
gerações.
9.5. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E CENTRAL DE
RESÍDUOS
Os resíduos devem ser armazenados de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente, de
acordo com os riscos potenciais que apresentam, até que sejam encaminhados para reciclagem,
recuperação, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. E também de maneira a
não possibilitar a alteração de sua classificação; é preciso armazenar separadamente os resíduos
classificados como II A e ou II B dos resíduos classificados como classe I, atentar para a
incompatibilidade entre os resíduos classe I, que necessitam de armazenamento seguro entre
eles, minimizando os riscos ambientais.
Os recipientes com os resíduos sejam contêineres, caçambas, caixas, tambores, bombonas,
sacos plásticos ou outros, devem ser armazenados em áreas com identificação, cobertas, bem
ventiladas e sobre piso impermeabilizado. Para possibilitar rápida identificação dos resíduos os
recipientes devem permanecer devidamente rotulados ou identificados com placas/etiquetas fixas.
Figura 17: Modelo de balança plataforma bancada para quantificação de resíduos Fonte: (DIGI-TRON, 2014)
Figura 15: Modelo de balança de piso para quantificação de resíduos Fonte: (METLER TOLEDO, 2014)
Figura 16: Modelo de balança suspensa para quantificação de
resíduos Fonte: (DIGI-TRON, 2014)
34 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
As Centrais de Resíduos ou outros locais onde ocorra o armazenamento temporário dos resíduos
devem atender as normas NBR 12.235, para os resíduos perigosos (CLASSE I) e NBR 11.174,
para os resíduos não perigosos (CLASSE II A e II B), e devem ser dotados dos seguintes
recursos:
Sistema de isolamento que impede o acesso de pessoas estranhas;
Sinalização de segurança para os riscos de acesso ao local;
Áreas definidas e sinalizadas para o armazenamento dos diferentes tipos de resíduos;
Sistema de drenagem e captação de líquidos se houver geração, para posterior
tratamento;
Iluminação, inclusive para situações de emergência;
Kit de emergência;
Equipamentos de combate ao incêndio, onde houver a possiblidade de fogo.
Nota: se houver a necessidade de armazenar algum resíduo fora das áreas supracitadas, isto somente
poderá ser feito em contêiner fechado ou coberto e sobre o piso impermeabilizado.
9.6. TRANSPORTE DOS RESÍDUOS
9.6.1. TRANSPORTE INTERNO
A movimentação interna adequada dos resíduos deve atender algumas ações, como:
Verificar peso e forma dos resíduos a serem manuseados;
Determinar rotas de movimentação dos resíduos;
Utilizar equipamentos compatíveis com o volume;
Familiarizar os colaboradores com equipamentos e riscos ambientais;
Determinar áreas de riscos para equipamentos especiais;
Utilizar EPI´s apropriados para a atividade.
9.6.2. TRANSPORTE EXTERNO
O transporte dos resíduos é de responsabilidade do empreendedor mesmo quando praticado por
terceiros, o que somente poderá ser realizado por empresas devidamente licenciadas de acordo
com a legislação vigente.
35 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Para a execução do transporte dos resíduos sólidos para fora das instalações das empresas,
devem ser contratadas empresas especializadas que possuam veículos devidamente licenciados
para tal atividade de acordo com o estabelecido na legislação específica.
O transporte deve ser feito de modo a prevenir e evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública
observando, que:
O equipamento de transporte seja adequado ao tipo de resíduo e às regulamentações
pertinentes;
O estado de conservação do equipamento de transporte não permita derramamentos ou
vazamentos durante o trajeto;
Durante o transporte os resíduos estejam devidamente acondicionados e protegidos de
intempéries;
Os resíduos não sejam transportados juntamente com alimentos, medicamentos ou
objetos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal, ou com embalagens
destinadas a este fim.
Além dos documentos fiscais exigidos pela legislação os resíduos transportados devem ser
acompanhados do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR.
O MTR deve ser preenchido em 3 vias, assim sendo:
1ª via acompanha o resíduo até a destinação final e após ser assinada pelo destinatário e
transportador, deve permanecer arquivada no destino final;
2ª via acompanha o resíduo até a destinação final e, após ser assinada pelo destinatário,
deve permanecer arquivada com o transportador;
3ª via contendo as assinaturas do gerador e do transportador, fica retida no gerador no
momento do envio dos resíduos.
Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à
disposição da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos.
No caso do transporte de resíduos perigosos, os resíduos devem ser acompanhados da Ficha de
Emergência e Envelope para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, conforme
36 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
estabelecido na norma NBR 7.503 e NBR 14.619 que trata do transporte terrestre de produtos
perigosos e incompatibilidade química, assim como, devem estar devidamente rotulados conforme
a norma NBR 16.725 que aborda sobre resíduo químico e informações sobre segurança, saúde e
meio ambiente, ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem.
Conforme Art. 4º da PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009, a empresa GERADORA
de Resíduos sólidos classe I, e os de classe II que produzam mais de 12 (doze) m³/ano de
resíduos, considerando a média dos últimos três anos, ficam obrigados a solicitar autorização a
FEPAM para emissão de talonário de MTR.
9.7. DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS
Os resíduos sólidos gerados podem ser destinados para diferentes fins, tais como
reprocessamento, reciclagem, reutilização, tratamento, coprocessamento ou outros. No momento
do envio dos resíduos para sua destinação final, deve ser registrada a quantidade e a destinação
final adotada, na planilha “Registro de Resíduos Sólidos” (Quadro 6). O Código de Destinação –
CODEST dos resíduos é estabelecido pela FEPAM, conforme o Quadro 7.
CÓDIGO DO DESTINO
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO
B01 Destinação em solo agrícola
B02 Aterro industrial próprio licenciado pela FEPAM
B03 Aterro industrial próprio
B04 Aterro industrial de terceiros licenciado pela FEPAM
B05 Lixo da prefeitura
B06 Lixo particular
B20 Outras formas de disposição. Especificar.
C00 Central licenciada pela FEPAM
S05 Estocagem em área aberta
S06 Estocagem em galpões/armazéns
S08 Estocagem em outros sistemas
S09 Estocagem em lagoas
S10 Armazenamento provisório em valas aguardando licenciamento
T01 Queima em incinerador
T02 Queima em incinerador de câmara
T03 Queima em fornos industriais T04 Queima em caldeira T05 Queima a céu aberto
T06 Detonação
T07 Oxidação de cianetos T08 Encapsulamento, fixação química/solidificação
T09 Oxidação química
T10 Precipitação
T11 Queima em fogão doméstico
T12 Neutralização
T13 Adsorção
37 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
CÓDIGO DO DESTINO
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO
T14 Reprocessamento/reciclagem externos
T15 Tratamento biológico
T16 Compostagem
T17 Secagem
T18 Fertirrigação/landfarming
T19 Vermicompostagem
T20 Reprocessamento/reciclagem internos
T21 Tratamento em outros estados
T22 Desmanche termoquímico
T23 Alimentação de animais
T24 Tratamento em outros países
T25 Devolvido ao fornecedor
Quadro 7: Código de Destinação (CODEST) Fonte: FEPAM, 2014
A destinação final dos resíduos está condicionada ao licenciamento ambiental das empresas ou
instituições identificadas como receptoras. Periodicamente deve ser verificado o licenciamento
ambiental dos destinatários dos resíduos observando o cumprimento das condições e restrições
estabelecidas. Deve ser mantida cópia atualizada da licença ambiental dos receptores dos
resíduos sólidos.
O envio de resíduos para destinação final fora do estado do Rio Grande do Sul está condicionado
à autorização prévia da FEPAM, através de solicitação de Autorização para encaminhamento de
resíduos para fora do estado do Rio Grande do Sul.
9.8. PREVENÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
Os resíduos devem ser manuseados de forma a minimizar a possibilidade de fogo, explosão,
derramamento e vazamento para corpos d’água, solo ou ar.
Com o objetivo de evitar efeitos indesejáveis, os resíduos devem ser mantidos segregados e em
locais específicos. O armazenamento de tais resíduos deve considerar as questões de
compatibilidade química.
Todas as pessoas envolvidas no manuseio dos resíduos devem fazer uso do Equipamento de
Proteção Individual (EPI) definido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) das
empresas. As Figuras 18, 19, 20 e 21 ilustram equipamentos para prevenção e atendimento às
emergências.
38 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Figura 20: Modelo de extintor Fonte: (FREXTINTORES, 2014)
Figura 21: Modelo de armário corta fogo Fonte: (ACDAMBIENTAL, 2014)
9.9. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÂO
O correto gerenciamento dos resíduos é fundamental para a minimização da geração dos
resíduos através da aplicação dos princípios NÃO GERAR, REDUZIR, REUTILIZAR e
RECICLAR, bem como para a prevenção da geração de possíveis efeitos danosos no meio
ambiente. Assim, a capacitação dos colaboradores do PGRS é um fator primordial, e envolve:
A forma de operação da Área Temporária de Resíduos;
A forma de utilização e preenchimento do Manifesto de Transporte de Resíduos;
Preenchimento do Registro de Resíduos Sólidos;
Emissão da Planilha de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
Atendimento a situações de emergência;
Uso correto do EPI;
Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento
incorreto ou acidentes.
Figura 18: Modelo de kit proteção ambiental Fonte: (MANTAS BRASIL, 2014)
Figura 19: Modelo de palete de contenção para tambores e bombonas
Fonte: (TECNOTRI, 2014)
39 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
9.10. REVISÃO DO PGRS
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá estar atualizado, sendo obrigatória a
adição de qualquer novo procedimento adotado pelos empreendimentos quando estes forem
submetidos á reformas ou mudanças nos processos, atividades ou serviços, ampliações físicas e
mudança de endereço.
A revisão do PGRS deverá ocorrer, no mínimo, a cada quatro anos, mesmo prazo vigente para
revisão dos planos Nacional e Estadual estabelecido pelo Decreto Federal nº 7.404/10, ao final da
vigência da Licença de Operação ou conforme determinação do órgão ambiental competente.
IMPORTANTE: A responsabilidade técnica do presente documento restringe-se, exclusivamente,
a elaboração do presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, estando de inteira
responsabilidade dos Empreendimentos sua implementação e a operacionalização.
9.11. PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
A planilha de gerenciamento de resíduos, conforme o Quadro 8, elucida a operação dos resíduos
gerados pelo APL Polo de Moda da Serra Gaúcha . Contempla a classificação conforme a norma
NBR 10.004, os métodos de acondicionamento temporário e a destinação final dos resíduos,
respeitando os códigos definidos pelo órgão ambiental competente.
40
GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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A0010 Resíduo de restaurante (restos de alimentos)
Resíduo orgânico, restos de alimentos, resíduos do sanitário.
IIA - Saco plástico
acondicionado em tambor identificado como orgânico
E07 E05
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Coleta seletiva municipal / Compostagem / Alimentação
de animais
B05 T16 T23
A0030 Resíduo de varrição não perigoso.Especificar:
Varrição com restos de linhas e rebarbas. IIA -
Saco plástico acondicionado em tambor identificado como resíduo
de varrição classe II
E07 E05
m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Coleta seletiva municipal / Aterro industrial classe II licenciado pela FEPAM
B05 B02
A0040 Sucata de metais ferrosos Agulhas de máquinas de costura, alfinetes. IIA -
Caixa descarpack ou bombona identificado agulhas de costura
usadas
E11 E05
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reprocessamento/reciclagem externa
T14
A0041 Embalagens metálicas (latas vazias não contaminadas)
Bombonas metálicas 25kg. IIA -
A granel (preservando a integridade do material) ou
caçamba identificados como resíduo classe II
latas metálicas
E02 E03
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reprocessamento/reciclagem externos / Devolvido ao
fornecedor
T14 T25
A0060 Resíduo de papel e papelão
Papel, cones de papelão, bobinas de papelão, rolo de papelão, tubetes de papelão, papel encerado (linner), caixas, papel pardo, papelão corrugado, papel branco usado, papel perfurado.
IIA - Tambor identificado como
papel/papelão E05 T
Área temporária de resíduos da
empresa geradora
Coleta seletiva municipal / Reciclagem externa
B05 T14
A0070 Resíduo plástico (bombonas)
Embalagens silicone, embalagens de tinta a base dágua.
IIA -
Saco plástico acondicionado em tambor identificado como resíduo
classe II Bombonas
E07 E05
un. Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Devolvido ao fornecedor / Central licenciada pela
FEPAM / Descontaminação / Reciclagem externa
T25 C00 B20 T14
A0071 Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens)
Carretéis, cones, tubetes plásticos (de linha e ou tecido), rolo plástico, sacos de tecidos, sacos de ráfia, plástico filme, miçangas, bobinas de plástico.
IIA -
Saco plástico acondicionado em tambor e ou caçamba identificado
como plástico
E07 E05 E03
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Coleta seletiva municipal / Reciclagem externa
B05 T14
41 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio
Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS C
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ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
DESTINAÇÃO FINAL
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A0080 Resíduo de borracha Pedaços e rebarbas de borracha microporosa (chinelos).
IIA - Caçamba ou tambor identificados como
borracha
E03 E01
m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reciclagem externa / coleta seletiva municipal / aterro
industrial classe II licenciado pela FEPAM
T14 B05 B04
A0081 Resíduo de EVA EVA. IIA -
Saco plástico acondicionado em cestos identificado como resíduo
de EVA
E07 E08
m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Beneficiamento e reciclagem externa / Aterro industrial classe II licenciado pela
FEPAM
B20 T14 B04
A0083 Resíduo de espumas Espuma. IIA - Caçamba ou tambor identificados como
espuma
E03 E01
m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reciclagem externa / aterro industrial classe II licenciado
pela FEPAM
T14 B04
A0090 Resíduo de madeira (restos de embalagens, pallets)
Bobinas. IIA - Caçamba, tambor ou
caixa identificados como madeira
E03 E01 E11
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reciclagem externa T14
A0100 Resíduo de material têxtil (tecidos, panos não contaminados)
Retalhos de corte de tecido com papel pardo e branco, retalhos e rebarbas de (poliester com algodão, 100% poliester, 100% algodão, 100% poliamida, viscose, viscose com algodão, viscolycra, TNT branco, microfibra, moleton, suplex, malha, lã, 100% acrílico (fibra sintética), poliamida com elastano, soft, forro autocolante, tecido termocolante, jeans, tactel), Restos de linhas da máquina de costura, fibra para estofamento de jaqueta, malha tricô, fibra de edredom e estofados, fibra mista, fibra limpa, tecido tingido, fios de malharia, entretela e bordado.
IIA -
Saco plástico acondicionado em cesto ou tambor identificado
como resíduo têxtil de cor e composição especifica
do próprio
E07 E08 E05
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reprocessamento/reciclagem externa ou interna / Aterro industrial classe II licenciado
pela FEPAM
T14 T20 B04
A0993 Aparas, retalhos de couro atanado
Retalhos de couro acabado. IIA -
Saco plástico acondicionado em cesto ou tambor identificado como resíduo de couro
acabado classe II
E07 E08 E05
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reprocessamento/reciclagem externa ou interna / Aterro industrial classe II licenciado
pela FEPAM
T14 T20 B04
42 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio
Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS C
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RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
CARACTERIZAÇÃO
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A0999 Resíduo Vegetal (engaço, Bagaço, Mosto, Casca)
Retalhos de palha. IIA -
Saco plástico acondicionado em cesto ou tambor identificados como resíduo vegetal
E07 E08 E05
m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Compostagem / Reciclagem externa e ou interna /
Biomassa
T16 T14 T04
F0030 Óleo lubrificante usado Óleo lubrificante (singer), graxa para máquinas.
I 3082
Tambor sobre piso impermeabilizado, bacia e
ou pallet de contenção identificado como óleo
lubrificante usado classe I
E05 m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reprocessamento/reciclagem externa
T14
F0050 Outros resíduos perigosos. Especificar
Pincéis usados contaminados com solvente, papel contaminado com tinta, solvente usado.
I 3077
Caçamba ou tambor sobre piso impermeabilizado e ou bacia de contenção
identificados como resíduo perigosos classe I
E03 E05
m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Coprocessamento / Aterro industrial classe I licenciado
pela FEPAM
B20 B04
K0072 Acumuladores de energia (baterias, pilhas, assemelhados)
Pilhas. I 3077 Tambor identificado como resíduo classe I pilhas e
baterias
E01 E05
un. Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Devolvido ao fornecedor / Central licenciada e aterro
industrial classe I licenciado pela FEPAM / Tratamento
em outros estados
T25 C00 B04 T21
K0106 Lâmpadas fluorescentes (vapor de mercúrio ou sódio)
Lâmpadas fluorescentes. I 3077
Própria embalagem disposta em caixa coletora identificada como resíduo
Classe I lâmpadas
E11 un. Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Devolvido ao fornecedor / Central licenciada pela
FEPAM e tratamento em outros estados
T25 C00 T21
K0212 Embalagens vazias contaminadas
Embalagem de lubrificante e ou tinta de impressão, embalagem de spray de cola e ou adesivo, lata de cola para couro (á base d’água) embalagem de tinta (á base d’água).
I 3077
A granel disposto sobre bacia ou pallet de contenção ou saco
plástico acondicionado em cesto identificados como
resíduo classe I
E02 E07 E08
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Devolvido ao fornecedor / Central licenciada pela
FEPAM / Descontaminação / Reciclagem externa
T25 C00 B20 T14
X014 Equipamentos De Proteção Individual - EPI
Protetor auricular. IIA - Tambor e ou caçamba identificado como EPI
usado classe II
E05 E03
m³ Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Reciclagem externa / Aterro industrial classe II licenciado
pela FEPAM
T14B04
43 A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio
Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS C
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RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
CARACTERIZAÇÃO
CL
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ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
DESTINAÇÃO FINAL
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X025 Resíduo de Plástico Contaminado
Embalagens de óleo de lubrificante para máquina de costura.
I 3077
Saco plástico acondicionado em tambor e ou caçamba sobre piso
impermeabilizado ou bacia de contenção identificado
como resíduo perigoso classe I
E07 E05 E03
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Devolvido ao fornecedor / Central licenciada pela
FEPAM / Descontaminação / Reciclagem externa
T25 C00 B20 T14
X032 Papel Higiênico Papel higiênico. IIA -
Saco plástico acondicionado em tambor e ou caçamba identificado
como resíduo sanitário
E07 E05 E03
T Área temporária de
resíduos da empresa geradora
Coleta seletiva municipal / Aterro industrial classe II licenciado pela FEPAM
B05 B04
X038 Resíduo eletrônico Reator de lâmpadas fluorescentes. I 3077
Própria embalagem e ou caixa identificado com
nome próprio e ou resíduo eletrônico
E11 T
Área temporária de resíduos e ou sala de materiais em
desuso da empresa geradora
Beneficiamento / reprocessamento
B20 T14
Quadro 8: Gerenciamento de Resíduos Sólidos
44
10. SOLUÇÕES CONSORCIADAS
Considerando a qualidade e principalmente a quantidade dos resíduos gerados pelas empresas
do APL Polo de Moda da Serra Gaúcha, é possível unificar volumes de alguns resíduos que em
sua geração apresentam-se em proporções reduzidas perante aos demais, em uma área
denominada como “central agregadora”. Esta viabilizaria a reciclagem e a destinação final
ambientalmente adequada, proporcionaria menores custos em transportes, um controle efetivo da
destinação final dos resíduos, não somente para os considerados perigosos, mas também para os
resíduos recicláveis, destas empresas compreendidas pelo APL de Moda.
Notou-se que existem boas práticas ambientais, que devem ser disseminadas a todas as
empresas, como por exemplo, a reutilização de agulhas da máquina de costura usadas como
pregos, utilização de software para corte de tecido obtendo um melhor aproveitamento da matéria
prima e entre outras.
11. RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
Segundo a PNRS 12.305 de 2010, no Art. 30 fica instituído a responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada,
abrangendo os fabricantes, os importadores, os distribuidores, os comerciantes, os consumidores,
os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.
O objetivo da responsabilidade compartilhada pelo ciclo vida dos produtos visa:
Interagir os interesses econômicos e sociais, como também a gestão empresarial e
ambiental;
Promover o aproveitamento dos resíduos sólidos em sua própria cadeia produtiva e ou
demais cadeias;
Reduzir a geração de resíduos sólidos, desperdício de matérias-primas, materiais e a
poluição ambiental;
Utilizar insumos e matérias-primas de menor agressividade ao meio ambiente e de maior
sustentabilidade;
Desenvolver o mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais
reciclados e recicláveis;
Promover o alcance da eficiência e da sustentabilidade na produção;
Realizar a responsabilidade socioambiental.
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com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Desta forma, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes possuem a
responsabilidade de investir e desenvolver produtos e embalagens com menor impacto ambiental.
Ainda com a Lei 12.305/2010 o Art. 33 explica que os resíduos de embalagens e rejeitos de
agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus usados, embalagens de óleo lubrificante, lâmpadas tubulares
e componentes e ou produtos eletroeletrônicos são compreendidos pela cadeia de produtos com
recolhimento obrigatório pelo sistema de logística reversa. Este sistema pode ainda ser expandido
para produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas e ou vidro, e demais produtos,
considerando o grau de impacto à saúde pública e ao meio ambiente.
12. MEDIDAS SANEADORAS DE PASSIVOS AMBIENTAIS
Caso tenha sido identificado algum Passivo Ambiental relacionado aos resíduos sólidos, sugere-
se as seguintes ações, que devem ser informadas ao órgão ambiental:
Avaliação preliminar (identificação de potenciais passivos ambientais);
Investigação confirmatória (confirmação, por meio de laudos analíticos, da existência de
alguma contaminação no solo e/ou água);
Investigação detalhada;
Análise de riscos à saúde humana;
Plano de monitoramento;
Plano de intervenção;
Plano de remediação;
Cronograma de execução;
Plano de Remediação de área contaminada, para detalhamento das informações, quando
houver contaminação;
As ações adotadas, no caso de ocorrência de contaminação, devem estar informadas no
plano de gerenciamento de resíduos sólidos, em conformidade com a legislação aplicável.
Observar a Resolução CONAMA n° 420/2009.
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O resultado das visitas técnicas nas empresas compreendidas pelo Arranjo Produtivo Local Polo
de Moda da Serra Gaúcha, esclarece que o porte dos empreendimentos, em sua maioria, é de
micro á médio, conduzindo a dificuldades com a destinação final de resíduos sólidos. A causa é
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por conta do volume de geração mensal, que não atende as necessidades dos recicladores para o
transporte e a geração de matéria-prima, considerando os custos com esta clientela.
Observou-se que a maioria das empresas realiza a destinação final dos seus resíduos (tecidos)
para o mesmo receptor, arcam com os custos para destinação final, o que muitas vezes, impede
investimentos em tecnologias de menor impacto ambiental e saúde ocupacional, bem como fazer
o uso de produtos mais “verdes”, já disponíveis no mercado, em seus processos.
Considerando a tipologia de resíduos gerados, e o mercado de reciclagem, alguns segmentos
apresentam-se solidificados, como por exemplo, a reciclagem de materiais metálicos, plásticos,
papel e papelão e também óleos lubrificantes. No entanto é perceptível que estes materiais ainda
poderiam receber maiores cuidados pelas empresas geradoras, para que assim atendam aos
critérios dos processos de reciclagem, viabilizando qualidade para estas novas matérias-primas.
Em sua maioria, significa apenas uma atitude de separar tipologias de plásticos ou separar no
momento do descarte o papel do plástico no processo de corte do tecido, segregar os tecidos por
cor e ou composições e etc.
Um ponto marcante das visitas é a atividade realizada pelos catadores informais/intermediários.
Este trabalho facilita o encaminhamento dos resíduos para reciclagem, gera renda em dois
públicos (catadores informais e empresas de reciclagem), mas não é possível registrar essa
destinação, devido à ausência de documentação legal, o que prejudica a empresa perante o órgão
ambiental pela falta de rastreabilidade dos resíduos gerados.
Alguns processos poderiam ser melhorados, visando à minimização de resíduos, bem como
atitudes comportamentais das equipes. A disseminação de boas práticas ambientais, vistas em
empresas, e também, o incentivo de tecnologias e produtos de menor impacto ambiental, são
atitudes que contribuiriam para o encontro da excelência ambiental no APL Polo de Moda da
Serra Gaúcha.
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C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
14. REFERÊNCIAS
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<http://www.acdambiental.com.br/armario-corta-fogo-standard.asp>. Acesso em: 10 out. 2014.
AÇO NOBRE. Caçamba estacionária 2. Disponível em:
<https://aconobre.files.wordpress.com/2011/03/cac3a7amba-estacionc3a1ria-2.jpg>. Acesso em:
10 out. 2014.
BRASIL. Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS). Diário Oficial da União, Brasília 03 ago. 2010.
______. Resolução CONAMA n.275, de 25 de abril 2001. Estabelece o código de cores para os
diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem
como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Diário Oficial da União, n. 117-E, p. 80,
19 jun. 2001. Seção 1.
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<http://www.bressantambor.com.br>. Acesso em: 10 out. 2014.
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______. Tipos de acondicionamentos. Disponível em:
<http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/LinkTipos.asp?tipo=2>. Acesso em: 10 out. 2014b.
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. SENAI-RS. Centro Nacional de
Tecnologias Limpas - CNTL. Curso plano de gerenciamento de resíduos: outubro 2014. Porto
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Laranja/Preto 2 tambores, 255 L>. Acesso em: 10 out. 2014.