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ferroviários e rodoviários (Revogadas as disposições que tratam de resíduos
sólidos oriundos de serviços de saúde pela Resolução n° 358/05)”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 6, de 19 de setembro de 1991:“Desobriga a
incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos
provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e Aeroportos, ressalvados
os casos previstos em lei e acordos internacionais”
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 23, de 12 de dezembro de 1996:"Estabelece
critérios para importação/exportação de resíduos sólidos, estabelecendo ainda
a classificação desses resíduos."
RESOLUÇÃO CONAMA nº 275 de 25 de abril de 2001: “Estabelece o
código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na
identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para a coleta seletiva.”
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 258, de 26 de agosto de 1999: "Obriga as
empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos a coletar e dar
destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no
território nacional, na proporção definida nesta Resolução relativamente às
quantidades fabricadas e/ou importadas.”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2002: “Estabelece
diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção
civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os impactos
ambientais”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002:“Dispõe sobre
procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento
térmico de resíduos.”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 358 de 29 de abril de 2005: “Dispõe sobre o
tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências.”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 362, de 23 de junho de 2005: “Dispõe sobre o
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou
contaminado.”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 401, de 4 de novembro de 2008:“Estabelece os
limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias
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comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu
gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.”
RESOLUÇÃO CONAMA nº 416, de 30 de setembro de 2009: “Dispõe sobre
a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua
destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências.”
4.5 Resoluções da ANVISA RDC N.º 02, de 08 de janeiro de 2003 : “Regulamento Técnico para
Fiscalização e Controle Sanitário em Aeroportos e Aeronaves”.
RDC N.º 306, de 07 de dezembro de 2004: “Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.”
RDC N.º 56, de 06 de agosto de 2008:“Dispõe sobre o Regulamento Técnico
de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de
Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados.”
RDC N.º 345, de 16 de dezembro de 2002: “Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para a Autorização de Funcionamento de empresas interessadas em
prestar serviços de interesse da saúde pública em veículos terrestres que
operem transportes coletivos internacional de passageiros, embarcações,
aeronaves, terminais aquaviários, portos organizados, Aeroportos, postos de
fronteira e recintos alfandegados.”
RDC Nº 346, de 16 de dezembro de 2002:“Aprova o Regulamento Técnico
para a Autorização de Funcionamento e Autorização Especial de
Funcionamento de Empresas interessadas em operar a atividade de armazenar
mercadorias sob vigilância sanitária em Terminais Aquaviários, Portos
Organizados, Aeroportos, Postos de Fronteira e Recintos Alfandegados.”
4.6 Outras resoluções aplicáveis RESOLUÇÃO ANAC Nº 116 de 20 de outubro de 2009: “Dispõe sobre os
serviços auxiliares ao transporte aéreo.”
PORTARIA ANP Nº 125, de 30 de julho de 1999: “Regulamenta a atividade
de recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou
contaminado.”
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4.7 Normas técnicas e instruções normativas NBR 8.843 de 30 de agosto de 1996: Aeroportos – Gerenciamento de Resíduos
Sólidos.
NBR 10.004 de 30 de novembro de 2004: Resíduos Sólidos – Classificação.
NBR 13.221 de 31 de julho de 2005: Transporte terrestre de resíduos.
INSTRUÇÃO NORMATIVA do MAPA Nº 36, de 10 de novembro de 2006 -
Dispõe sobre a aprovação do Manual de Procedimentos Operacionais da
Vigilância Agropecuária Internacional, a ser utilizado pelos Fiscais Federais
Agropecuários na inspeção e fiscalização do trânsito internacional de animais,
vegetais, seus produtos e subprodutos, derivados e partes, resíduos de valor
econômico e insumos agropecuários, nos Portos Organizados, Aeroportos
Internacionais, Postos de Fronteira e Aduanas Especiais.
INSTRUÇÃO NORMATIVA DO IBAMA Nº 31, de 03 de dezembro de
2009 – Registro no Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa
Ambiental e de atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
Recursos ambientais.
INSTRUÇÃO NORMATIVA DO IBAMA Nº 06, de 15 de março de 2013 –
Regulamenta o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente
Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais - CTF/APP e revoga os arts.
2º, 7º, 8º, 9º, 11, 12, 14, 17 e 18, e os ANEXOS II e III, todos da Instrução
Normativa nº 31, de 3 de dezembro de 2009; Revoga a Instrução Normativa nº
10, de 6 de outubro de 2010, a Instrução Normativa nº 7, de 7 de julho de 2011 e
o Anexo II da Instrução Normativa nº 8, de 3 de setembro de 2012.
NORMA DA INFRAERO (NI) 14.06 (EGA) de 2000 – Elaboração e
implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
5 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos sólidos são classificados na Tabela abaixo, de acordo com a
Legislação incidente. Os RS estão agrupados de acordo com suas características.
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Tabela 5: Classificação de RS em função da Legislação e características.
Classificação dos resíduos
de acordo com a legislação e
características
Infectantes Químicos Radioativos Comuns Perfucortantes
Resolução CONAMA
Nº05/1993 Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo A
Resolução CONAMA
Nº358/2005
Grupo A
(A1, A2,
A4)
Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
ABNT NBR 8.843/1996 Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo A
ABNT NBR 10.004/2004 Classe I Classe I - Classe II
A e II B Classe I
Lei Federal Nº 12.305/2010 Classe II A Classe II A -
Classe I
alíneas
"b" e "j"
Classe II A e
Classe I alínea
"g"
RDC ANVISA Nº 56/2008 Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
RDC ANVISA Nº306/2004 Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
No que se refere ao gerenciamento dos resíduos sólidos deste PGRS, será
adotada a classificação da RDC ANVISA Nº 56/2008.
6 DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
O diagnóstico da situação envolve todas as etapas de gerenciamento dos resíduos
sólidos, desde a sua geração até a disposição final. Todavia, conforme a Lei Federal Nº
12.305/2010, Art 9o, na gestão dos RS devem ser priorizadas medidas como a não
geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
É importante ressaltar que as etapas de geração, identificação e quantificação do
resíduo gerado no SBSL são primordiais para as demais etapas de gerenciamento.
6.1 Geração e identificação de RS A geração dos resíduos sólidos no SBSL decorre das atividades exercidas nas
suas instalações. A Tabela abaixo apresenta, de maneira sucinta, os resíduos gerados por
cada área no Aeroporto.
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Tabela 6: Geração e identificação dos resíduos gerados nas dependências do SBSL, de
acordo com a Legislação adotada neste PGRS.
Área de
Geração
Atividade/
Definição Resíduo gerado
Classificação
de acordo com
a RDC Nº
56/2008
A B C D E
TPS Administração
Lâmpadas fluorescentes, resíduos
recicláveis, cartuchos de tinta e
tonners, pilhas.
x
x
TPS Praça de
Alimentação
Lâmpadas fluorescentes, resíduos
recicláveis, resíduos orgânicos, rejeitos x
x
TPS Concessionários
Lâmpadas fluorescentes, resíduos
recicláveis, resíduos orgânicos,
cartuchos de tinta e tonners,
embalagens de produtos químicos
provenientes do lava-jato a seco.
x
x
TPS Banheiros e
fraldários Rejeitos
x
Raio-X Inspeção de
bagagem Perfurocortantes, metais, inseticidas
x
x x
Posto de
Atendimento
Pré-
Hospitalar
(PAPH)
Atendimento
médico
Perfurocortantes, resíduos infectantes,
farmacêuticos, lâmpadas fluorescentes,
papel toalha das camas, embalagens de
materiais, resíduos orgânicos.
x x x x
Manutenção
Manutenção de
máquinas,
veículos,
elevadores,
escadas
Lâmpadas fluorescentes, baterias,
pilhas, embalagens de tinta e solventes,
embalagens de óleo lubrificante, óleo
usado e contaminado, baterias de rádio-
comunicação, pneus, resíduos
recicláveis, rejeitos.
x
x
SCI Seção Contra
Incêndio
Lâmpadas fluorescentes, embalagens
de óleo lubrificante, resíduos
recicláveis, rejeitos, resíduos orgânicos
x
x
TECA
Terminal de
Cargas Nacional
e Internacional
Cargas perigosas, resíduos
zoossanitários e fitossanitários,
lâmpadas fluorescentes, resíduos
recicláveis, cargas em perdimento pela
Receita Federal.
x x
x
ESATAs
Empresas
Auxiliares no
transporte aéreo
Lâmpadas fluorescentes, resíduos
orgânicos, resíduos recicláveis. x
x
Empresas
Aéreas Transporte aéreo
Resíduos infectantes, recicláveis,
rejeitos, lâmpadas fluorescentes,
cartuchos de tinta e tonners, resíduos
orgânicos de importância zoossanitária
e fitossanitária, resíduos líquidos dos
banheiros de aeronaves, resíduos
provenientes de áreas administrativas.
x x
x
Locadora de
veículos
Locadora de
veículos
Lâmpadas fluorescentes, resíduos
orgânicos, resíduos recicláveis, x x
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resíduos contaminados com óleo.
Arruamento
público dos
hangares
Instalação de
Órgãos Públicos
e
concessionários
Resíduos recicláveis, resíduos
provenientes de áreas administrativas,
resíduos de varrição e podas, rejeitos,
resíduos orgânicos e recicláveis.
x
PAA
Parque de
Abastecimento
da Aeronave
Recicláveis, elementos filtrantes,
mangueiras, trapos de oficina, mantas
absorventes, latas de tinta, luvas, botas
e uniformes, óleo usado, orgânico,
rejeitos, resíduo de querosene.
x
x
Cooperativas
de táxi
Transporte de
pessoas Resíduos orgânicos e recicláveis.
x
6.2 Quantificação dos RS gerados
A tabela a seguir consolida a quantidade de resíduos dos grupos A, B e D
gerados no aeroporto anualmente (referência 2016).
Tabela 7: Quantitativo de Resíduos Sólidos SBSL.
Quantitativo de Resíduos Sólidos
Resíduos infectantes – Grupo A 9m³/mês
Resíduos perigosos – Grupo B (químicos) 1,5 m³/mês
Resíduos perigosos – Grupo B (lâmpadas) 100 unidades/mês
Resíduos perigosos – Grupo B (Baterias) 40 unidades/ano
Resíduos perigosos – Grupo D (pneus) 28 unidades/ano
Resíduos comuns – Grupo D 300m³/mês
6.3 Áreas de resíduos
O aeroporto possui uma central de resíduos (CRS) de 250m² dividido em
resíduos comuns e infectantes. Possui grade de proteção para animais. O piso é de
qorodur (cimento liso). Possui um portão para o lado terra e outro para o lado ar, que
possui fechadura para acesso somente de pessoas autorizadas. A área é provida de
contentores de 1000 litros para resíduos comuns e bombonas de 200 litros para os
resíduos infectantes e perigosos. As paredes são revestidas com material cerâmico
(azulejo). A área possui drenagem por canaletas interligadas a rede de esgoto sanitário.
Foram disponibilizados contentores de 1000 litros para resíduos comuns
próximo ao TPS para armazenamento temporário dos resíduos gerados naquele local.
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6.4 Equipamentos envolvidos
Tabela 8: Descrição dos recipientes de armazenamento temporário, com capacidade,
quantidade e a localização.
Grupo
do
Resíduo
Tipo de
recipiente Capacidade Quantidade Localização
A Bombona 200L 8 CRS
A Decarpack 1L 01 PAPH
B Bombona 200L 10 Hangares e
oficinas
D Contentor 1000L 14 CRS
D Contentor 1000L 06 Área temporária
TPS
D Contentor 200L 25 Todo aeroporto
B Caixas de
madeira 80 unidades 20
Depósito da
manutenção
7 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
O correto gerenciamento dos resíduos sólidos gerados envolve etapas de:
Geração/Segregação;
Acondicionamento/Identificação;
Coleta e transporte;
Armazenamento temporário;
Coleta e transporte externo;
Tratamento e disposição final.
Salientamos que as Empresas que prestam serviço de segregação, coleta,
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final de
resíduos sólidos resultante de aeronaves, Aeroportos e recintos alfandegados, devem
dispor de Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), de acordo com a RDC
ANVISA Nº 345/02.
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7.1 Resíduos Grupo A
São resíduos que apresentam risco potencial ou efetivo à saúde pública e ao
meio ambiente, devido à presença de agentes biológicos, consideradas suas
características de virulência, patogenicidade ou concentração.
7.1.1 Geração/Segregação
Os resíduos sólidos do grupo A são provenientes de:
Posto de Atendimento Pré-Hospitalar (PAPH): aqueles resíduos que entraram
em contato com sangue e secreções, decorrentes do serviço de atendimento médico.
Destaca-se: seringas, algodão com sangue, gazes, papel toalha das camas, entre outros.
Terminal de cargas: são resíduos provenientes das cargas em perdimento.
Destaca-se: alimentos vencidos.
A bordo de aeronaves: Resíduos provenientes dos procedimentos de limpeza e
desinfecção dos sanitários das aeronaves, incluindo os resíduos coletados durante este
procedimento. Também são considerados aqueles provenientes de áreas afetadas por
doenças transmissíveis ou por outros agravos de interesse de saúde pública que possam
ser veiculados pro resíduos sólidos, e de alguma ocorrência (óbito)/anormalidade de
saúde, representando, desta forma, risco sanitário. Destaca-se: papel higiênico, fraldas,
entre outros.
Resíduos de animais mortos na pista: São resíduos provenientes de colisões
com aeronaves e/ou atropelamentos. Destaca-se: sangue, restos de animais, tecidos,
carcaças, vísceras, entre outros.
Importante salientar que os resíduos do Grupo A deverão ser segregados dos
demais resíduos, não podendo ser misturados com resíduos do Grupo D. Quando
misturados, todos serão considerados do Grupo A.
7.1.2 Acondicionamento/Identificação
Os resíduos serão acondicionados em sacos plásticos, de cor branca leitosa,
impermeável e resistente a ruptura. Os sacos acondicionadores deverão ser lacrados ao
atingirem 2/3 da capacidade de preenchimento ou pelo menos 1 (uma) vez ao dia. Deve-
se eliminar o excesso de ar do saco, de maneira segura, de forma a evitar inalação do ar
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pelo profissional ou provocar fluxo para o ambiente externo. É proibido o esvaziamento
e reaproveitamento do saco. Quanto à identificação, os sacos deverão conter
nomenclatura e simbologia de “Substância Infectante”, conforme Figura a seguir.
Figura 1: Exemplo de saco acondicionador com identificação de “Substância
Infectante”
Os recipientes de acondicionamento devem ser impermeáveis, de material
lavável, resistentes à punctura, à ruptura, e devem permanecer tampados. Os recipientes
deverão conter nomenclatura e simbologia de “Substância Infectante”.
7.1.3 Coleta, transporte e armazenamento interno
A coleta dos resíduos a bordo de aeronaves deverá ser realizada através de carros
coletores móveis de Empresas de Serviços Auxiliares no Transporte Aéreo ou Empresas
Aéreas, as quais, após coletar os RS, deverão armazenar os mesmos no local de
acondicionamento dos resíduos infectantes do carro transportador. Os carros coletores
móveis deverão estar identificados, com simbologia e nomenclatura de “Substância
Infectante”.
As ESATAs ou Empresas Aéreas deverão realizar o transporte desses resíduos
para a Central de Resíduos Sólidos, através de carro específico, dispondo os sacos nas
bombonas plásticas disponibilizadas na Central. Não será permitida a disposição dos
sacos no piso, mesmo que de forma temporária.
7.1.4 Armazenamento temporário
Os resíduos deverão ser armazenados nas bombonas plásticas disponibilizadas
pela Empresa Contratada. Os resíduos provenientes dos sanitários das aeronaves,
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incluindo os resíduos coletados durante os procedimentos de limpeza e desinfecção
também devem ser armazenados nestas bombonas.
No aeroporto há necessidade de armazenamento de materiais resultantes de
colisões (animais ou restos de animais), os quais serão destinados como resíduos Grupo
A. Estes materiais são encaminhados para a Central de Resíduos Sólidos e dispostos em
bombonas para infectantes.
7.1.5 Coleta e Transporte
As bombonas plásticas deverão ser coletadas na central de resíduos pela
Empresa Contratada e o transporte também deverá ser realizado pela mesma Empresa.
A coleta e transporte dos sacos e recipientes acondicionadores será realizada de
forma a evitar rompimento dos mesmos.
O transporte dos resíduos pela Empresa Contratada será realizado através de
caminhão tipo baú.
7.1.6 Tratamento e disposição final
Os resíduos serão incinerados ou autoclavados por empresa contratada e os
resíduos provenientes deste tratamento deverão ser encaminhadas para o aterro
sanitário. Neste caso, o aterro de destino será o aterro Titara Central de Gerenciamento
Ambiental, no município de Rosário, há 45Km de São Luis, e 52Km do aeroporto.
O transporte dos resíduos ao aterro deverá ser realizado através de caminhão tipo
baú, hermeticamente fechado e vedado, apropriado para transporte de produtos
perigosos de carga fracionada, através de bombonas de polietileno de alta densidade.
7.2 Resíduos Grupo B São resíduos que contém substâncias químicas, podendo apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente.
7.2.1 Geração
Os resíduos sólidos do Grupo B são provenientes de:
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Manutenção: são aqueles gerados nas oficinas, principalmente na elétrica e
mecânica. Destaca-se: trapos, resíduos de embalagens de óleo lubrificante, tintas e
solventes, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, entre outros.
Terminal de passageiros: são aqueles por manutenção de utilidades do
aeroporto. Destaca-se: Lâmpadas fluorescentes, pilhas, entre outros.
Terminal de cargas: são aqueles gerados por cargas em perdimento pela
Receita Federal e retidos pela ANVISA. Destaca-se: medicamentos vencidos, material
para exame laboratorial vencido, preservativo masculino, entre outros.
Oficinas de ESATAs: São resíduos provenientes da manutenção de
equipamentos de rampa e manutenção das aeronaves. Destaca-se: embalagens de óleos
lubrificantes, trapos, bucha, entre outros.
Canais de inspeção: São resíduos provenientes da inspeção de bagagens.
Destaca-se: perfumes, inseticidas, spray para cabelos, entre outros.
7.2.2 Acondicionamento/Identificação Os resíduos da manutenção deverão permanecer acondicionados nas bombonas
plásticas, contendo sacos plásticos, disponibilizadas próximas às oficinas
correspondentes aos locais de geração.
As lâmpadas fluorescentes inservíveis deverão ser acondicionadas em caixotes
de madeira, de maneira segura e segregada dos demais resíduos.
As embalagens e materiais contendo óleo lubrificante serão acondicionadas
diretamente nas bombonas plásticas disponibilizadas pela Empresa Contratada.
No Terminal de Cargas, as cargas em perdimento deverão permanecer em
recipientes próprios acondicionados de acordo com a sua especificação, por exemplo
em: isopor, caixas de papelão, câmara frigorífica.
Nos hangares, os resíduos deverão ser acondicionados nas bombonas plásticas
disponibilizadas pela Empresa Contratada.
Os resíduos provenientes dos canais de inspeção deverão ser acondicionados em
recipientes de material resistente a impactos.
Importante ressaltar que os recipientes de acondicionamento deverão ter
capacidade compatível com o volume de resíduo gerado.
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7.2.3 Armazenamento temporário
Os resíduos deverão ser armazenados em locais seguros impedindo o acesso de
pessoas não autorizadas e compatíveis com suas características. As lâmpadas, pilhas e
baterias são armazenadas no depósito da Manutenção, de forma a ter o controle da
quantidade e armazenamento. O óleo e resíduos contaminados com óleo, graxas e
solventes são armazenados em bombona na área da oficina de manutenção até que seja
destinado.
Os resíduos do canal de inspeção são acumulados no recipiente próximo a
inspeção de onde é coletado para transporte externo.
Outros resíduos grupo B terão sua condição avaliada e armazenados nas
condições requeridas de segurança.
Figura 2: Contentor para armazenamento de lâmpadas e demais resíduos perigosos.
Figura 3: Contentor para armazenamento de óleo.
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7.2.4 Coleta e Transporte
Os resíduos do Grupo B são transportados de acordo com suas características.
Lâmpadas são transportadas em caminhões baú e são tratados em empresa licenciada
para esta finalidade.
Os demais resíduos são transportados em bombonas e veículos apropriados até o
destino final.
7.2.5 Tratamento e disposição final
As lâmpadas são destinadas através de processo de dispensa de licitação sempre
que há uma quantidade mínima atrativa para os prestadores de serviço de destinação.
O óleo usado é coletado e destinado pela empresa que fornece o óleo novo,
praticando a logística reversa.
As estopas contaminadas, pilhas e baterias, entre outros, são destinados à
incineração.
7.3 Resíduos Grupo C São os rejeitos radioativos.
7.3.1 Gerenciamento Os resíduos sólidos do Grupo C devem ser gerenciados, conforme os critérios e
requisitos estabelecidos e definidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN.
Em caso de ocorrência de algum evento relacionado a esse tipo de resíduo, a
autoridade sanitária deverá, após o isolamento físico da área, comunicar imediatamente
à representação da CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear, no seu âmbito de
atuação.
Contatos: [email protected]
Telefone: (81) 3797-8012.
http://www.crcn.gov.br/ptbr/rejeitos.php
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7.4 Resíduos Grupo D São os resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiativo à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
7.4.1 Geração Os resíduos sólidos do Grupo D são provenientes de:
TPS: São resíduos provenientes da administração, banheiros do Terminal, Praça
de alimentação, Órgão Públicos, concessionários. Destaca-se: recicláveis, rejeitos,
orgânicos, entre outros.
Manutenção: são os resíduos provenientes da administração, banheiros,
oficinas. Destaca-se: recicláveis, rejeitos, orgânicos, entre outros.
Vias de serviço: São resíduos provenientes do “Lado Ar”, os quais também
podem ser incluídos os resíduos dos coletores de “F.O.D”.
Terminal de Cargas: São resíduos provenientes da administração do Terminal
e das cargas em perdimento pela Receita Federal e retidas pela ANVISA. Destaca-se:
recicláveis, orgânicos, materiais em perdimento, entre outros.
Escritórios: São resíduos provenientes da administração de concessionários.
Destaca-se: recicláveis, orgânicos, rejeitos, entre outros.
Arruamento: São resíduos provenientes das podas das árvores e serviços de
varrição. Destaca-se: rejeitos e orgânicos.
A bordo de aeronaves: São resíduos provenientes da alimentação ofertada a
bordo, exceto quando tiver outra previsão pelos demais órgãos de fiscalização. Destaca-
se: copos plásticos, latas de refrigerante, guardanapos, entre outros.
7.4.2 Acondicionamento/identificação
Os resíduos deverão ser acondicionados em sacos plásticos, de material
resistente a ruptura e vazamento, respeitando o limite de capacidade. Para o correto
acondicionamento, deverão ser preenchidos somente 2/3 do volume do saco. O saco
deve ser fechado de maneira a impedir o contato externo. E poderão ser reaproveitados
quando o saco não for utilizado para acondicionamento de resíduos orgânicos.